Junho.2015 - O Capuchinho

Transcrição

Junho.2015 - O Capuchinho
Ano XVI - nº 155 - Junho.2015
>> Demonstrativo Financeiro - Maio 2015
>> Igreja Matriz
RECEITAS
Nossa Senhora das Mercês
Horários e atendimentos
ENDEREÇO
DA PARÓQUIA E CONVENTO
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 - Curitiba-PR
Tel. Paróquia: (041) 3335.5752
Tel. Convento: (041) 3335.1606
Tel. Catequese: (041) 3336.3982
Dízimo Paroquial .............................................................................. R$
Ofertas ............................................................................................. R$
Espórtulas/Batizados/Casamentos ................................................... R$
TOTAL ............................................................................................... R$
Dizimistas cadastrados
Dizimistas que contribuíram
Novos Dizimistas
DESPESAS
DIMENSÃO RELIGIOSA
EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:
De segunda a sexta-feira
Sábado
Das 8h às 12h e das 13h às 17h50
das 9h às 12h
HORÁRIO DE MISSAS:
MISSAS
Segunda-feira:
Terça, quarta e quinta-feira:
Sexta-feira:
Sábado:
Domingo:
HORÁRIO
6h30
6h30 e 19h
6h30, 15h e 19h
6h30, 17h e 19h
6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
Quinta-feira
9h, 15h e 20h
NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
Sexta-feira
8h30 e 19h
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Sexta-feira
Bênção com o Santíssimo
das 9h às 19h
às 18h30
BÊNÇÃOS
De segunda a sexta-feira:
Sábado:
das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30
das 10h às 11h30 e das 14h às 17h
Salários/Encargos Sociais / Férias ............................................. R$
Côngruas .................................................................................... R$
Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ............................. R$
Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$
Luz / Água / Telefone ................................................................ R$
Conserv. dos Imóveis/ Pinturas ................................................ R$
Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................................ R$
Investimentos ........................................................................... R$
Despesas com Correios (dizimo) .............................................. R$
Serviços de Contabilidade / Taxa Sistema novo....................... R$
Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$
Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguros ............................. R$
Material de Limpeza .................................................................. R$
Material de Expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$
Revistas/Internet/ WebTv/”O Capuchinho” ............................ R$
Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$
Vale Transportes, Vale Alimentação e Fretes .......................... R$
Café do Dízimo .......................................................................... R$
Servopa ...................................................................................... R$
TOTAL .................................................................................... R$
ANIVERSARIANTES
Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de junho, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa
Senhora em suas famílias.
>> Expediente do Boletim
Taxa para Arquidiocese Ref. Abril/15 ....................................... R$
7.903,40
Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$
7.862,50
Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................ R$
4.300,80
Lugares Santos ........................................................................... R$
410,20
TOTAL .................................................................................... R$
20.476,90
DIMENSÃO SOCIAL
Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$
TOTAL .................................................................................... R$
3.000,00
3.000,00
TOTAL GERAL .......................................................................... R$
99.324,96
>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês
Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores,
arrecadamos e distribuímos no mês de fevereiro/15,
os donativos abaixo discriminados:
DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MAIO/2015
O CAPUCHINHO
Pároco: Frei Pedro Cesário Palma
Vigários Paroquiais: Frei Maurício Aparecido Solfa e Frei Davi Nogueira Barboza
Freis do Convento: Frei Hélio de Andrade, Frei Edson Claiton Guedes,
Frei Pedro Brondani e Frei Pedro Paulena Junior
Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859
Coordenação: Izilda de Figueiredo
Capa: Mayra Armentano Silvério
Foto da Capa: Kátia da Silva
Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542
Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280
Tiragem: 5.000 exemplares
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
16.436,55
7.304,00
3.363,00
1.852,00
3.852,50
1.270,02
1.338,37
1.949,00
481,00
292,50
841,30
634,22
962,32
398,40
3.586,85
1.018,71
4.400,53
2.253,68
23.613,11
75.848,06
DIMENSÃO MISSIONÁRIA
Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606
2
66.705,00
11.737,90
1.610,00
80.052,90
1225
805
18
Destinatário
Peças de
Roupas
Pares de
Calçados
Diversos
Total
Alimentos
Kg
N. Sra. da Luz (Vila)
2096
206
363
2665
350
Almirante Tamandaré
1735
194
363
2292
090
Vila Verde
2000
202
622
2824
188
Setor Mercês
0017
002
001
0020
160
TOTAL
5848
604
1349
7801
788
À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00
para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.
Frei Pedro Cesário Palma - Pároco
Junho.2015
>> Mensagem do Pároco
O Mês de Junho
No dia 04 de junho desse ano celebramos a solenidade de Corpus
Christi, presença real de Jesus na Eucaristia. Conforme São Paulo (1Cor
11,23-25), no momento de sua entrega-doação ao Pai e a todos nós, Jesus
tomou o pão e disse: "Isto é meu
corpo, que será entregue por vós".
Elevou o cálice com vinho e disse:
"Este é o cálice de meu sangue, o
sangue da nova e eterna aliança, que
será derramado por vós e por todos
para remissão dos pecados." Este
mistério da fé é realizado constantemente em sua memória! A celebração da Eucaristia é presença viva de
Jesus que nos acompanha em nossa
caminhada de fé, e na procissão de
Corpus Christi.
Celebramos também, no dia 12, o
Sagrado Coração de Jesus. É a solenidade do amor salvador. Assim diz a
Palavra de Deus: "Vede! Eu mesmo
vou procurar minhas ovelhas e tomar
conta delas" (Ez 34,11). "Se um de vós
tem cem ovelhas e perde uma, não
deixa as noventa e nove no deserto
e vai atrás daquela que se perdeu até
encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria e, chegando em casa, reúne os amigos e
vizinhos e diz: 'Alegrai-vos comigo!
Encontrei a ovelha que estava perdida!'" (Lc 15, 4-6).
O mês de junho nos apresenta,
Sacrário,
a Casa do Amor!
Jesus no Sacrário, tem um Coração que
palpita de Amor, tem Olhos que nos olham
com Misericórdia e tem Ouvidos para Ouvir nossas súplicas. Não O deixemos abandonado! Não percamos tantas bênçãos
reservadas aos que O visitam no Santíssimo Sacramento!
Na Hóstia Santa está o maior milagre
do mundo, um milagre que a mente humana não pode compreender, porque é um
"Milagre de Amor que nosso Deus, que é
Amor, preparou para nós e não compreendemos porque é um Mistério da Fé."
Junho.2015
também, a memória preciosa de Santos que marcaram época na história
da Igreja: Santo Antônio de Pádua,
São João Batista, São Pedro e São
Paulo, entre outros.
Santo Antônio de Pádua (dia 13),
um nobre "guerreiro", fez-se pobre
e missionário da paz, a exemplo de
São Francisco de Assis. Foi professor
de teologia e defendeu os pobres e
necessitados da época.
A natividade de São João Batista
(dia 24), destaca a figura do precursor de Jesus, que teve um nascimento especial, marcado pela presença
de Maria e do próprio Jesus, ainda
no seio de sua Mãe. Ele exultou de
alegria pela chegada do Messias. Sua
missão foi mostrá-lo presente no
meio da humanidade: "Eu vi o Espírito descer do céu, como uma pomba,
e pousar sobre Ele. Eu também não o
conhecia. Aquele que me enviou a
batizar com água, foi ele quem me
disse: 'Aquele sobre quem você vir o
Espírito descer e pousar, esse é quem
batiza no Espírito Santo. E eu vi, e dou
testemunho de que este é o Filho de
Deus'" (Jo 1,32-34).
A solenidade de São Pedro e São
Paulo é celebrada no dia 28. Com histórias diferentes, esses dois santos
marcaram o início da Igreja em Roma
e no mundo: Assim diz o prefácio da
Missa de São Pedro e São Paulo:
"Deus, hoje nos concedeis a alegria
de festejar os apóstolos São Pedro e
São Paulo. Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva
sobre a herança de Israel. Paulo,
mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o evangelho da salvação.
Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo".
O mês de junho é marcado, também, pelas festas juninas. Essas são
comemoradas, em muitos lugares,
com quermesses, batatas fritas, pipoca, pinhão, música, bandeirinhas,
jogos populares,... É uma ocasião
para o povo se encontrar, estreitar
laços de amizade e ter uma confraternização alegre.
Um grande abraço e feliz mês de
Junho.
Frei Pedro Cesário Palma,
OFMCap.
"Jesus Eucaristia é o coração palpitante da Igreja. Por isso, ir
todos os dias ao sacrário é como ir
a um mundo de infinitas maravilhas,
pois te encontrará com Jesus, o
Deus Amor, o Deus das Maravilhas
e das Divinas Surpresas. A cada dia
terá um presente especial para ti,
ainda que não te dês conta de qual
é. Mas, sem dúvida alguma, a cada
dia receberás imensas bênçãos, desta tua visita a Jesus."
(São João Paulo II)
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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O Sagrado Coração de Maria
O Sagrado Coração de Maria passa a ter devotos
em resposta ao sofrimento de Maria aos pés da Cruz
de Jesus. Acontecimento este que já tinha sido profetizado pelo velho Simeão no templo, dizendo que
o Coração de Maria seria, transpassado pela espada. Outra origem dessa devoção está no Evangelho
de São Lucas que diz: Maria guardava todas as palavras de Jesus, em seu Coração. A vida interior de
Nossa Senhora, suas alegrias e tristezas, virtudes e
perfeições ocultas são ao mesmo tempo modelo
de vida cristã e fonte de alegria.
DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA
Esta devoção é tão antiga quanto a devoção ao
Sagrado Coração de Jesus. Os dois Corações são inseparáveis. Onde está um, ai esta o outro. Maria é a
Mãe, Co-Redentora da humanidade.
A devoção ao Sagrado Coração de Maria é análoga à devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
APARIÇÃO EM FÁTIMA
Quando Nossa Senhora de Fátima apareceu aos
três pastorzinhos, Lucia, Francisco e Jacinta, na cova
da Iria, em Portugal, Maria divulgou e apresentou
meios para essa devoção. Ela solicitou claramente
a Lucia que divulgasse e propagasse a devoção a
SEU SAGRADO CORAÇÃO.
COMEMORAÇÃO AO
SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA
O Papa Pio XII, em 4 de maio de 1944, consagrou
o mundo ao Sagrado Coração de Maria, determinando que sua festa fosse celebrada no oitavo dia
da Assunção, no dia 22 de agosto.
No atual calendário a sua celebração mudou para
um dia após a Igreja realizar a festa do Sagrado Coração de Jesus.
CONSAGRAÇÃO AO
SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA
Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Ao vosso Coração Imaculado nos consagramos, em ato de
entrega total ao Senhor Jesus. Por vós seremos levados à Cristo. Por Ele e com Ele seremos levados
ao Pai. Com Ele queremos levar o amor e a salvação
até os confins do mundo. Sob a proteção de vosso
Coração Imaculado, seremos um só povo com Cristo. Seremos testemunhas de sua ressurreição. Por
ele seremos levados ao Pai, para a gloria da Santíssima Trindade, a quem adoramos, louvamos e bendizemos. Amém.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos à vós, Coração Imaculado de Maria,
sede a nossa salvação.
Fonte: www.cruzterrasanta.com.br
Três motivos para celebrar com Maria
Frei Timóteo de Castelnuovo
No mês de maio temos três motivos para celebrar com Maria: a aparição da Virgem às três crianças em Fátima, no dia 13, a coroação de Nossa Senhora, que muitas igrejas celebram no decorrer do mês e a visita de Nossa Senhora à sua prima
Isabel no dia 31. Em Fátima, Nossa Senhora pediu
aos pastorinhos para rezarem o terço pela paz
no mundo. Hoje, a oração do terço nos aproxima da
Mãe que nos conduz ao Filho, que atende nossas
preces.
Seguindo os apelos do Papa Francisco, para levarmos a Igreja ao encontro das pessoas, a Legião
de Maria e o Movimento das Capelinhas de nossa
Paróquia, convidaram para a reza do terço em praça
pública, todas as terças-feiras do mês.
Contamos com a presença de Legionárias de
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Legião de Maria e Movimento das Capelinhas da Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Maria da nossa Paróquia e também da Igreja São
Vicente de Paula. Mensageiras de Capelinha também lá estiveram e todas oramos e cantamos em
louvor à Santa Mãe de Jesus. O lugar escolhido foi o
Largo Frei Timóteo, uma pequena pracinha perto
de nossa Igreja. Frei Timóteo era capuchinho, nascido em Gênova, na Itália, em 1823.
Em 1855, já no Brasil, fundou aldeamentos indígenas em São Pedro de Alcântara, dedicou-se à catequese dos índios do sertão de Tibagi. Foi bandeirante, médico e higienista e graças a ele, possuímos um dicionário da língua caiúa e outro da língua
dos coroados. Com essa caminhada da reza do terço
nós aprendemos um pouco mais com as pessoas
que nos antecederam e muito fizeram para os que
hoje vivem no Paraná.
Junho.2015
São Francisco de Assis Patrono do Meio Ambiente
Uma das grandes qualidades de São Francisco
de Assis foi compreender a Mãe Natureza.
Já na sua época compreendia como era importante a preservação do meio ambiente, sendo tudo
que está nele são nossos irmãos. Desta forma, quando destruímos, desrespeitamos a natureza, são
ações contra a nossa própria família, como ele mesmo declarava o sol, a lua, as estrelas, a Mãe Terra, e
todas as criaturas e elementos da natureza: “meus
irmãos e minhas irmãs”.
Dependemos dos grãos de terra, das pedras, dos
rochedos, das montanhas, do mar, do vento, da
água, do sol, da lua, dos vegetais, das flores, porque o bom Deus criou tudo isso para que se tornasse possível a vida.
São Francisco tinha admiração até pelos vermes,
pelas abelhas que fornecem o mel, todos os insetos, a tal ponto que os afastava dos caminhos para
não serem esmagados. Tudo ao seu redor tinha
motivo para que ele glorificasse a Deus, e a bendizer toda a criação.
Fez-se pobre para ser fraterno e terno com todas as criaturas. Ele renunciou à posse dos bens
materiais para não ser obrigado a defendê-la com a
violência das armas e assim destruir as relações
pacíficas com os homens e mulheres.
O Pobre de Assis era um homem total, verdadeiro, como Deus criou, não era um sonhador ou
louco como muitos pensavam dele na época, ele
Por isso São Francisco aproximou-se de Jesus
Cristo, e viveu como Ele, em tudo se aproximou
verdadeiramente de Cristo.
Esse grande amor de São Francisco por tudo que
tinha na natureza e seus elementos não podia ser
esquecido pelos ecologistas e todos que se preocupam com o meio ambiente.
Assim, em 1966, Lynn White da “Associação
Americana para o progresso da ciência” propôs que
São Francisco fosse o patrono dos ecologistas, e
logo após em 1979, João Paulo II declarava São Francisco de Assis patrono dos ecologistas.
Fonte: “Cadernos Franciscanos
3”, Vozes e Cefepal do Brasil, Petrópolis, 1991.
apenas via o que realmente somos: criaturas feitas
à imagem e semelhança de Deus e parte integrante
de todos os elos da Criação Universal.
Colaboração: Frei Moacir Antonio Nasato
OFS Regional Paraná
Restaurar a Casa do Mundo
São Francisco, em frente ao Crucifixo de São Damião,
escutou o imperativo: “Reconstrói minha casa”. Pela sua
experiência espiritual e iluminado pela Palavra de Deus,
entende que esta é uma tarefa de anúncio e vivência da
paz. Restaurar a casa é restaurar o coração, a fraternidade e também o mundo. Viver e promover, irradiar a
paz.
Reparar a casa do mundo, segundo frei Antônio Mota,
“é se empenhar para que o mundo seja mundo, ou seja,
uma realidade harmônica, realmente um cosmo e não o
caos. Para isso, a missão franciscana é, antes de tudo, a
promoção daquilo que hoje chamamos a lógica do “cuidado” para com a Casa.”
Cuidado não apenas no sentido ecológico, mas com
todos os aspectos da Casa de Deus. Tem haver, sobretudo, com as relações, pois o mundo se torna mundo quando Deus organiza o caos da criação relacionando harmonicamente os elementos criados, mostrando que a relação é a essência de todas as coisas, na e para a relação.
Para Frei José Carlos Pedroso, “um dos dons que mais
caracterizavam São Francisco foi a sua consciência cósmica. Isto é, além da Terra, ele convidou o Sol, a Lua e as
Estrelas a louvarem o Senhor, seu Criador. Sabia que tudo
isso fazia parte da existência dele e sabia que ele era
parte desse Universo.” São Francisco tinha uma espiritualidade cósmica que está presente num dos seus
mais belos textos, o Cântico do Frei Sol, também conhecido como Cântico das Criaturas. Ele sabe que pertence
a um mundo de diversidades, que é um ser vivo, dinâmico, e que busca um ponto de chegada.
O Crucifixo de São Damião, com seus grandes olhos,
vê um Reino de paz acontecendo no mundo, mas também vê muito caos. Vê uma cultura pós moderna violenta, muitas vezes injusta, individualista, materialista e em
crise. O humano moderno se encontra perdido numa floresta e, segundo um cineasta brasileiro, cujo nome não
me lembro, o “Franciscanismo é o manual de sobrevivência nesta selva e o mapa para sair dela.”
O movimento franciscano nasceu numa época marcada pela guerra, em todos os sentidos. E assume o anúncio da paz como missão prioritária. No tempo em que a
Junho.2015
A conversão de Francisco não foi apenas mudança de
mentalidade; ele mudou de classe social para criar uma
nova sociedade: simples, pacífica, onde todos sejam irmãos; não dominados e dominadores, onde poucos mandam e a maioria obedece cegamente. Não o fez como
revolucionário social, mas como seguidor das pegadas
de Jesus Cristo.
Segundo a espiritualidade franciscana, paz não é um
bem em si, mas conquista, um bem que se constrói com
o bem. Não é uma árvore isolada para ser cuidada diretamente, mas, essencialmente, é o cuidado para com a
harmonia da floresta.
Às vezes, somos violentos porque queremos ser deuses de tudo, é o predomínio do egoísmo. A Paz de Cristo
não é sossego: é amor com espírito criativo. Ela é uma
abertura comunitária. O egoísmo reina quando a pessoa
se fecha ao comunitário. O egoísmo é sustentado pela
violência porque é antinatural.
Francisco e seus companheiros tornaram-se menores
para não oprimirem a ninguém e também para se solidarizarem com os menos favorecidos, para que se sentissem dignificados. Tratavam a todos respeitosamente,
como irmãos, desde os leprosos, hereges até as pessoas
mais elitizadas, e as convidava a exercerem cidadania.
Sem saber, implantaram um regime altamente democrático, onde as decisões eram tomadas comunitariamente. Eis a missão franciscana, extremamente válida
ainda hoje.
Igreja ia para as Cruzadas com violência, Francisco vai ao
sultão para dialogar com ele, respeitando as diferenças
e valorizando o que se tinha de comum: a busca de Deus.
Num tempo em que os leprosos eram invisíveis em Assis,
ele deixa a cidade protegida por muros e vai conviver
com eles, fora dos muros da cidade. Hoje, num mundo
dilacerado por discórdias, se faz necessário evocar a tolerância, a acolhida do outro na sua diversidade para
uma convivência pacífica.
Leia mais reflexões,
poesias e o livro
“Felicidade não se acha
se conquista” no
meu blog: https://
msolfa.wordpress.com
Frei Maurício
Aparecido Solfa
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
5
Conhecendo um pouco mais a Jesus Cristo
Jesus assume a condição humana com suas limitações
e possibilidades “igual a nós em tudo menos no pecado” (Hb 4,15)
Cada um de nós, pelo simples
fato de nascer neste mundo, nasce
condicionado de muitas maneiras.
Condicionamentos que ninguém escolhe, mas que afetam a vida de alto
a baixo: lugar onde nasce: país, região, cidade, interior, periferia; tempo em que nasce: época, século,
guerra, paz, mudança; cultura que
recebe: língua, sotaque, mentalidade, história; família que acolhe: pais,
irmãos, parentes, vizinhos; caráter
ou índole: tímido, expansivo, introvertido; cor ou raça: branca, negra,
morena, amarela, mestiça; sexo:
mulher ou homem. classe: pobre,
rico, remediado. físico: bonito,
feio, forte, pequeno, frágil, paralítico.
Estes condicionamentos são inerentes à condição humana, anteriores a nós mesmos.
Ponto de partida para qualquer
coisa que se queira fazer na vida.
São a encarnação, a inserção básica, por onde cada um de nós se insere na convivência humana. Não
são iguais para todos, para uns,
pesam muito; para outros, pouco. Para uns, são verdadeiras limitações; para outros, uma oportunidade de escolha.
Para muitos todos estes condicionamentos são a dor permanente de sua vida.
A algumas pessoas eles até fazem perder a vontade de viver. Para
uns, são motivo de revolta; para ou-
tros, motivo de conformismo: “Paciência! Deus quer assim!” E para
Jesus? Como foi que Ele fez? Jesus
assumiu estes condicionamentos e
os assumiu onde pesam mais, isto
é, no meio dos pobres. “Sendo de
condição divina, esvaziou-se a si
mesmo e assumiu a condição de
servo, um no meio de muitos” (Fl
2,6-7). “Sendo rico, se fez pobre” (2
Cor 8,9), “filho do carpinteiro” (Mt
13,55).
1. Nascido em Belém da Judéia (Mt
2,1), foi criado em Nazaré da Galiléia (Lc 4,16). Falava o aramaico com sotaque de judeu da Galiléia. Era visto como judeu pela
samaritana (Jo 4,9) e como galileu pelos judeus da Judéia (Mt
26,69). Seria como um mineiro
criado no Rio que agora vive em
Rondônia.
2. Foi criado no interior, na roça,
onde a exploração pelos grandes
era mais pesada. Não teve oportunidade de estudar como Paulo. Teve de trabalhar. Não era
doutor da lei, nem pertencia
aos grupos dos fariseus ou essênios. Para você conhecer a
vida do Filho de Deus durante
30 anos, é só analisar a vida
de qualquer nazareno da época, ver como eles viviam, da manhã até a noite, mudar o nome,
colocar Jesus, e terá a biografia
Dele!
3. A família de Jesus não é sacerdotal. Jesus não nasce sacerdote nem filho de sacerdote. Nasce leigo, pobre, sem a proteção
de uma classe. A família de José
talvez tenha migrado de Belém
da Judéia (Lc 2,4), no tempo dos
Hasmoneus (142-63 a.C.), para
viver e trabalhar na Galiléia.
Como todo judeu do interior, Jesus trabalhava como agricultor.
Além disso, aprendeu a profissão
de seu pai (Mt 13,55) e servia ao
povo como carpinteiro (Mc 6,3).
Os parentes não o entendem e,
por vezes, o atrapalham: às vezes, querem levá-lo para casa por
achar que está sem juízo (Mc
3,21); outras querem que ele se
manifeste ao povo, lá em Jerusalém, na capital (Jo 7,3-8).
4. Antes de nascer, Jesus já era vítima do sistema. O Imperador de
Roma mandou fazer um recenseamento em vista da cobrança dos impostos, e todos iam para
a sua cidade natal, a fim de alistar-se. Assim, José também foi da
cidade de Nazaré da Galileia para
a Judeia, para Belém, cidade de
Davi, porque pertencia à casa e
à linhagem de Davi. Ele foi a fim
de alistar-se, com Maria, que lhe
estava prometida em casamento e esperava um filho. Por isso,
Jesus nasceu fora de casa (Lc
2,1-7). Logo depois de nascido
foi perseguido pela tirania do rei
Herodes (Mt 2,13). Teve infância
marcada pela violência. Os doze
primeiros anos de vida de Jesus
foram um dos períodos mais violentos da história da Palestina.
5. Passou trinta anos no anonimato, em Nazaré, cidade sem importância (Jo 1,46), onde viveu
aprendendo em casa, com a família, e na comunidade, com o
povo. Foi a escola de Jesus. Veio
salvar a humanidade inteira, e
não saiu da Palestina! Veio salvar a história toda, e viveu só trinta e três anos.
“Ele foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado...
Durante a sua vida aqui na terra,
apresentou pedidos e súplicas, com
veemente clamor e lágrimas, ao
Deus que podia salvá-lo da morte.
E Deus o escutou, porque ele foi
submisso. Embora sendo Filho de
Deus, aprendeu a ser obediente
através de seus sofrimentos” (Hb
4,15; 5,7-8). Jesus que viveu na Palestina, que se inseriu no meio do
seu povo, que acolhia os pobres do
seu tempo e era para eles a revelação do Pai, este mesmo Jesus continua vivo hoje no meio de nós, nas
nossas comunidades, para continuar, através de nós, a mesma
missão que realizou naquele tempo.
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem,
hoje e sempre” (Hb 13,8).
Fonte: Bíblia Sagrada
Coleção Tua Palavra é Vida – Volume 5
Dízimo: o milagre do pão partilhado
Jesus não nos mandou multiplicar o pão – Isso Ele fez – mandou-nos reparti-lo,
Dízimo é uma forma carinhosa e justa de gratidão a Deus, presente no irmão.
A partilha deve ser uma descoberta de valor na vida cristã. O cristão precisa ter paixão pela fé e
acreditar como ninguém naquilo
que faz. Ninguém nasce sabendo
partilhar, aprendemos vendo e experimentando. Esse é um caminho
de aprendizagem, só oferta quem
aprende a gostar de partilhar, caso
contrário, dá-se aquelas moedas
que sobram e é isso que vemos na
maioria das vezes. Ninguém ensinou que devemos aprender a gostar de ajudar, colaborar, partilhar,
doar...
6
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Essas atitudes são difíceis, pois
exigem certa virtude humana, somos mais para os vícios que para a
virtude. Quem não é inteiro na fé,
não divide com o outro aquilo que
possui, Mário Quintana dizia:
“As pessoas não se precisam, elas
se completam.... não por serem
metades, mas por serem inteiras,
dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.” Assim são
todos os gestos de amor. Amor não
se divide; se completa.
Sebastião Marcos de
Figueiredo – Pastoral do Dízimo
Junho.2015
Um coração transbordante de amor
Estamos no mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. A devoção
ao Sagrado Coração de Jesus existia sem nenhuma expressão, até que
no ano de 1673, a irmã Maria Margarida Alacoque, freira do convento
da Ordem da Visitação teve a primeira revelação de Nosso Senhor
Jesus.
Ele apareceu-lhe por numerosas
vezes e deu a conhecer que seria ela
o instrumento para arrebanhar o
maior número de pessoas ao Amor
de Seu Coração. Deste colóquio distinguem-se classicamente as 12
promessas do Sagrado Coração.
O Papa Pio XII salienta que é o
próprio Jesus que toma a iniciativa
de nos apresentar o Seu Coração
como fonte de restauração e de paz
ao afirmar: “Vinde a mim todos vós
que estais cansados e oprimidos, e
eu os aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para
o vosso espírito. Pois o meu jugo é
suave e o meu fardo é leve” (Mt
11,28-30).
Então, se o Coração de Jesus é
manso e humilde, o nosso também
deve ser. Imitá-lo é a grande finalidade da devoção ao Sagrado Coração. Busquemos viver como Ele,
pautando nossa vida nos Seus valo-
res, ensinados no Evangelho. É deixar-nos modelar por Jesus, é percebermos se os nossos sentimentos e
ações são próprios de quem tem um
coração manso e humilde, tal qual
o de Jesus. É uma meta a ser buscada durante a vida toda. Em nosso
coração, pode ser gerado e nutrido
o bem divino que é o melhor que há
em nós, como o pior daquilo que
podemos nos tornar.
Esforcemo-nos para aprender e
viver a mansidão e a humildade do
Coração de Jesus Cristo. Essa humil-
dade que é uma virtude moral, podemos nascer com ela, mas ela
pode ser trabalhada, buscada, aperfeiçoada.
Segundo Santa Teresa D’Avila,
ser humilde é andar com a verdade.
Deus é a verdade, então humildade
é a busca da verdade, é andar na
presença de Deus.
A humildade nos coloca a serviço, numa atitude de alegria, e, não
em busca de honras, mas também
não nos deixa afetar pelas desonras. Não nos deixa afetar pela calúnia. Não nos coloca como merecedor de nada.
Se não buscamos a humilde, nos
tornamos soberbos, e a soberba torna a alma mesquinha, apegada a
coisas mesquinhas e nos leva a nos
achar autossuficientes, a julgar tudo
como mérito próprio e negar que
somos necessitados de Deus.
Temos que ter a humilde consciência de que em tudo dependemos de Deus. Negar a ação de
Deus em nossa vida e se opor a Deus
é soberba, orgulho.
Coloquemos nossas esperanças
e confiança no Sagrado Coração de
Jesus, que é fonte de misericórdia
sem fim.
Jesus Manso e humilde de coração fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!
Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacional que
objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em
Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milhares
de emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/
padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti | Instagram: @padremanzotti
Junho.2015
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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São Francisco de Assis e
a devoção ao Santíssimo Sacramento
A Festa do “Corpus Christi”, ou do Corpo de Cristo, foi instituída no século XIII pelo Papa Urbano IV,
primeiro na Bélgica, depois em toda Europa passando para a Igreja como festa da Eucaristia. No
entanto, décadas antes, Francisco de Assis já demonstrava esta profunda adoração à hóstia consagrada, que segundo sua concepção, era tudo o que
podíamos ver de Cristo na Terra. Ele mesmo escreveu: “ Quero honrar e venerar, antes de tudo, o Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor. Pois eu não vejo,
outra coisa neste mundo, que mostre a mim fisicamente o meu Senhor”. Este seu apreço pela Eucaristia, e por extensão ao ministério ordenado do
presbítero, levou-o a ter em alto grau a vocação a
vida consagrada do presbítero (padre), uma vez que
somente ele poderia transformar o pão simples em
corpo e Sangue de Cristo.
Os Franciscanos durante os séculos posteriores
levaram adiante este profundo respeito e adoração de São Francisco de Assis pela Eucaristia, seja
através da profunda reverência ao sacrário sempre
em destaque em suas igrejas e comunidades religiosas, seja pelo cuidado com as celebrações Eucarísticas e o zelo pelos objetos de culto nos quais a
Eucaristia é celebrada, como o corporal, o sanguíneo, o cálice, patena, etc. São Francisco sempre
pediu aos seus frades que cada um destes objetos,
fossem o mais digno possível, limpo, porque conteriam o próprio criador do universo.
Esta demonstração de respeito de São Francisco
pela Eucaristia e tudo aquilo que a ela se referia,
vinha também de seu amor por Cristo que se fez
pobre com os pobres. Dizia ele que na Eucaristia
Jesus ia além da encarnação, pois se fazia ver na
humilde aparência de pão para o nosso bem. Era
este desapego total de Cristo que fazia Francisco
um homem eucarístico no sentido mais profundo
da palavra Eucaristia (ação de graças). Ele reconhecia o grande amor de Deus por cada pessoa, um Deus
que deseja estar presente com os seus, ainda que
se humilhando em algo tão simples como um peda-
ço de pão. Vindo de Cristo, isso não podia ser diferente: durante toda sua vida ele foi pobre, se fez
pobre com os pobres, se identificou com aqueles
que de algum modo estavam em estado de carência. Francisco de Assis buscou o mesmo caminho de
Cristo ao se identificar com os pobres de seu tempo, buscando através deles chamar a atenção para a
grande parcela do povo esquecido. Na eucaristia
ele via este sinal de forma mais emblemática possível, o grande mistério da fé, realizado todo dia em
cada grande catedral ou pequena capela de todo
mundo pelas mãos do sacerdote. Era um sinal evidente, para São Francisco, que Cristo continuava sua
missão entre os pobres, porque se fazia presente
em um pobre pedaço de pão. Assim, cada vez que
recebemos o Corpo de Cristo, sejamos um pouco
franciscanos ao nos perceber fazendo uma opção, a
opção que Cristo e São Francisco de Assis fizeram
no seu tempo, a opção por aqueles mais empobrecidos, pelas periferias humanas e geográficas, com
tem nos alertado o Santo Padre, o papa Francisco.
Paz e bem!
"É o espírito do Senhor que habita nos seus fieis
que recebe o Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor... Eis que Ele se humilha todos os dias; tal
como na hora em que, "descendo do seu trono
real" para o seio da Virgem, vem diariamente a
nós sob aparência humilde; todos os dias desce
do seio do Pai sobre o altar, nas mãos do sacerdote. E como apareceu aos santos apóstolos em
verdadeira carne, também a nós se nos mostra
hoje no pão sagrado".
(Das Exortações de São Francisco)
Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap
Frei Gabrielangelo Caramore, um Frei Capuchinho
a serviço da comunicação...
Faleceu dia 13 de junho de 2015, o fundador
da rádio Bom Jesus, de Siqueira Campos, o Frei
Gabrielangelo Caramore.
Ele morava na Itália, e tinha sido internado, em
caráter de urgência, no hospital de Conegliano, também na Itália, e submetido à cirurgia no intestino.
O funeral foi realizado no domingo, dia 14 de
junho de 2015.
José Caramone (nome de batismo de Frei Gabriel) nasceu em Rovigo, na Itália, em 27 de agosto de 1923. Em 1936 iniciou os estudos no seminário. Três anos depois recebe as vestes sacerdotais e adota o nome de Gabriel Ângelo de Rovigo.
Frei Gabrielangelo chegou ao Brasil em 1948, na
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Província dos Freis Capuchinhos do Paraná e Santa
Catarina, sendo transferido para Siqueira Campos
dez anos após. Engenheiro e artista plástico autodidata, desenhou e construiu a capela do Senhor Bom
Jesus da Cana Verde. Criou a Santa Casa, o Núcleo
dos Voluntariados e implantou as cooperativas agropecuária e de cafeicultores. Em junho de 1964 fundou a Rádio Bom Jesus da Cana Verde, da qual foi
diretor. Entre 1957 e 1967 produziu e dirigiu o filme
Senhor Bom Jesus da Cana Verde, primeiro longametragem rodado no Paraná. Em 1969, atendendo
a ordens superiores, frei Gabriel retornou ao seu
país, a Itália.
Fonte: Site www.radiobomjesus.com.br
Junho.2015
Missa: jantar festivo
Padre “Lourenço Kearns” em seu livro “Oração Cristã” faz uma bela comparação da Celebração Eucarística com um jantar festivo. Vou sintetizar nestas
linhas as suas ideias.
Primeiramente ele diz que o maior problema de
qualquer espiritualidade é a rotina. Ela mata a possibilidade de celebrar qualquer coisa na vida, pois mata
o espírito. Rotina é fazer coisas sem amor. “Lourenço”
diz que a missa tem um cenário básico de um jantar
festivo da família de Deus na casa do Pai. Neste
ambiente festivo acontece a intimidade de Deus Pai
com seus filhos e filhas. É Ele quem nos convida para
esta festa. Para comer e beber.
O altar é uma mesa de jantar bem enfeitada. Quando vamos à missa, nosso sentimento deve ser de alegria, pois estamos indo para uma festa na casa do Pai
que nos ama e nos convida a estarmos com ele. Para
celebrarmos devemos chegar mais cedo, nos concentrarmos, entrarmos em sintonia com o ambiente e preparar-nos para a festa.
Na saudação inicial da celebração o Pai acolhe todos os filhos e filhas à porta de entrada. O Pai convida
os filhos a entrarem em sua casa. Mas como acontece
quando chegamos à casa de qualquer pessoa, principalmente da família, nós limpamos os pés, tiramos
nem que seja somente uma poeirinha. Pois isto é o
que fazemos no ato penitencial, tiramos as sujeiras
do nosso coração, pedimos perdão ao Pai para celebrarmos dignamente. Neste momento sentimos um
pouco de tristeza pelas nossas infidelidades. Mas também não podemos chorar somente pelos nossos pecados, mas com toda a humanidade, pedir perdão ao Pai
pela infidelidade do mundo inteiro. Por isso, nosso
sentimento, também, deve ser de alegria pelo perdão
a nós concedido.
Temos então a oração inicial. Momento em que o
Pai concede que seus filhos lhe façam um pedido especial. Importante esclarecer que a Missa está toda
dirigida a Deus Pai e não a Cristo. Todas as orações
começam “Ó Deus” (Pai) e terminam “por Cristo, na
unidade do Espírito Santo”.
A terceira parte da Missa (nosso jantar festivo) é a
Liturgia da Palavra. O Pai nos convida a entrarmos na
sala de estar. Até agora somente nós falamos, mas o
Pai, então, pede nosso silêncio e nossa atenção para
escutá-lo. É importante uma escuta respeitosa, pois
neste momento o Pai está educando seu s f i l h o s ,
o r i e n t a n d o s e u s f i l hos para que caminhem pelos caminhos que conduzem ao seu Reino. Devemos também deixar as palavras tocarem o nosso coração. Às vezes, o Pai nos corrige, também, com suas
palavras porque ele quer o nosso bem. É o momento
para termos a atitude de Maria que ficou aos pés de
Jesus escutando. Muitas vezes nos distraímos neste
momento, não prestamos atenção e saímos da Igreja
sem nenhuma mensagem no coração.
O ofertório é outra parte importante do jantar festivo. É o momento de preparar a mesa para o jantar.
Momento em que toda a comunidade participa. Pensemos num jantar comunitário onde as pessoas levam
Junho.2015
seus pratos, suas comidas, doces e salgadas. Isso é o
ofertório. Nós vamos oferecer o nosso prato à mesa.
Nossos pratos salgados são as coisas não boas de
nossas vidas, as dificuldades, as tentações, as brigas,
as desilusões, as doenças. Isso tudo deve ser oferecido com muito amor e carinho. Os pratos doces significam as coisas boas que acontecem conosco. O bonito
é que colocamos todos os pratos em comum.
A consagração é a parte mais importante e solene
nesta celebração. Os pratos colocados no ofertório já
estão na mesa. O Pai, então, nesse momento nos convida para a sala de jantar, mas falta o prato principal.
Então o Pai coloca seu prato, seu Filho, o cordeiro de
Deus imolado. No momento da consagração, Cristo
como sumo sacerdote, acolhe todos os pratos que estão no altar e oferece tudo ao seu, ao nosso Pai. É um
momento sagrado, momento de amor mútuo. É momento de renovação da aliança do batismo. O Pai renova seu amor por nós. Nosso sentimento deve ser
profunda gratidão.
Depois da consagração, há um momento de lembranças. Lembramos da Igreja no mundo inteiro. Lembramos das almas no purgatório, de nossos falecidos.
Lembramos dos santos e santas na Igreja triunfante. E
neste jantar não poderia faltar um brinde. Então o sacerdote, por meio de Cristo, convida todos a olharem
para a cabeceira da mesa onde está o Pai, estende
seus braços para o Pai e diz: “Por Cristo, com Cristo, em
Cristo, na Unidade do Espírito Santo, toda a honra e
toda a glória a ti, Pai”. Momento de profunda intimidade e alegria.
A comunhão é o momento da santa refeição. Antes,
ainda, manifestamos nosso carinho ao Pai, rezando a
oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso. Damos o
abraço da paz e, finalmente chega o momento da refeição. O Pai apresenta de novo seu Prato, o Cordeiro
que tira o pecado do mundo. O Pai nos dá o que tem de
melhor, seu próprio Filho. Dá o que mais ama, seu
Filho, porque nos ama também. Ainda queremos
maior sinal de amor?
Como em qualquer encontro familiar, chega o momento dos avisos os avisos. A oração final pedindo a
perseverança no cumprimento da aliança que foi renovada e a bênção final. O Pai não quer que voltemos
para as nossas casas sem sua bênção, ele sabe que
precisamos de sua força extra. Antigamente os filhos
não saiam da casa dos pais sem antes pedir-lhes a
bênção; pena que muitos já perderam esse costume.
Toda esta comparação feita brilhantemente pelo
Padre Lourenço nos leva a refletirmos um pouco mais a respeito do bem maior que é a Eucaristia, o ápice da vida cristã. Nos
ajuda a participarmos da Ceia
Eucarística com mais amor compreendendo a dimensão deste
momento sagrado, ligando-o
com nossa vida.
Frei Maurício
Aparecido Solfa
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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Santo Antonio de Pádua
O grande Santo de Pádua – ou de Lisboa, sua cidade natal – embora com uma curta existência terrena, tornou-se um dos santos mais populares do
mundo, sendo venerado tanto no Oriente quanto
no Ocidente.
Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa. ”Doutor
da Igreja”, “Martelo dos Hereges”, “Doutor Evangélico”, “Arca do Testamento”, “Santo de todo o mundo” – estes são alguns dos títulos com que os Soberanos Pontífices honraram aquele cuja vida foi, no
dizer de um de seus biógrafos, um milagre contínuo.
É o santo dos milagres, tal a quantidade de fatos
extraordinários e sobrenaturais, obtidos através de
sua oração, que acompanhavam a sua pregação. Sua
língua está miraculosamente conservada em Pádua,
há 775 anos. A sua devoção no Brasil foi uma rica
herança dos portugueses.
Natural de Lisboa onde nasceu em 15 de agosto
1195. Ele era o filho único herdeiro dos nobres Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, o futuro santo
recebeu no batismo o nome de Fernando. De boa
índole, inclinado à piedade e às coisas santas, sua
formação espiritual e intelectual foi confiada aos
cônegos da Catedral de Lisboa por seu pai, oficial
no exército de D. Afonso. Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas.
Segundo alguns de seus biógrafos, na adolescência Fernando quis entrar para o mosteiro de São Vicente de Fora, dos Clérigos Regulares de Santo Agostinho, nos arredores da capital portuguesa. Foi ordenado sacerdote em 1220. Frei Fernando, entre-
se para o eremitério franciscano, onde se tornou
um filho de São Francisco de Assis.
Frei Fernando mudou então seu nome para o
do onomástico do eremitério, Antonio, que ele
imortalizaria. Conforme o combinado, Frei Antonio foi enviado no fim desse mesmo ano à África.
Entretanto não estava nos planos da Providência
que ele ilustrasse a Igreja como mártir, mas com
suas pregações e santa vida. Assim, chegando ao
continente africano, foi atacado de terrível doença, que o reteve no leito por longo período. Os
superiores decidiram que, para curar-se, Frei Antonio deveria voltar a Portugal.
tanto, almejava abraçar um gênero de vida mais
perfeito e mais de acordo com suas íntimas aspirações.
TRANSFERÊNCIA PARA A ORDEM FRANCISCANA
Quando chegaram a Coimbra os restos mortais
dos cinco protomártires franciscanos, que deram
sua vida pela Fé no Marrocos, Frei Fernando sentiu
imenso desejo de imitá-los, vertendo também seu
sangue por Cristo. Um dia, no verão de 1220, quando dois franciscanos foram ao seu mosteiro pedir
esmola, Frei Fernando perguntou-lhes se passando para Ordem Franciscana, o enviariam à terra dos
mouros para lá sofrer o martírio. Eles deram resposta afirmativa. No dia seguinte, depois de obter,
a duras penas, autorização de seu Superior, mudou-
GUIADO PELA MÃO DA DIVINA PROVIDÊNCIA
A mão da Providência, no entanto, desejava-o
em outro campo de luta. O navio em que estava o
convalescente, levado pela tempestade, foi parar
nas costas da Itália, onde o santo encontrou abrigo
em Messina, na Sicília. Lá soube que o seráfico São
Francisco havia convocado um Capítulo em Assis,
para maio de 1221. Antonio poderia, enfim, ver o
pai e fundador dos franciscanos e contemplar sua
angélica virtude.
A CANONIZAÇÃO DE SANTO ANTÔNIO
Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos
os milagres, que, onze meses após sua morte, foi
canonizado pelo Papa Gregório IX em 1232. Foi o
processo mais rápido da história da Igreja. Em 1263,
quando seu corpo foi exumado, sua língua estava
intacta e continua intacta até hoje, numa redoma
de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua,
onde estão seus restos mortais. Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor Evangélico da Igreja por
Pio XII.
Frei Hélio de Andrade – OFMCap
São João Batista, o precursor de Jesus Cristo
São João Batista, primo da Virgem Maria, teve
como pai o sacerdote Zacarias, para quem o Anjo
Gabriel apareceu anunciando-lhe que sua esposa
Isabel, já idosa, teria um filho, e que o menino seria
precursor de Jesus Cristo. João preparou-se para a
missão que lhe havia sido confiada passando sua
juventude no deserto, e lá se dedicando ao jejum e
às orações. Até que por volta do ano 25, ele finalmente iniciou sua vida de pregador às margens do
rio Jordão, proclamando a chegada de Jesus como o
Cordeiro de Deus que daria o batismo à humanidade.
João também pregou na corte de Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, condenando a vida escandalosa do homem que tomara para mulher a esposa de seu irmão, chamada Herodíades. Por isso foi
preso e encarcerado, só não sendo condenado à
morte porque o governador conhecia a popularidade do pregador e temia a reação do povo diante
dessa medida extrema. Porém, durante as comemorações pelo aniversário de Herodes, a filha de
Herodíades, chamada Salomé, dançou entre os convidados, agradando tanto ao aniversariante que este
10
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
prometeu atender a qualquer pedido feito pela
moça. E esta, instigada pela mãe, exigiu a cabeça de
João Batista, que lhe foi trazida numa bandeja.
São João é chamado Batista pela importância que
dava ao batismo, um ritual de purificação corporal
onde a imersão na água simbolizava a mudança interior de vida. E de Precursor porque iniciou sua
pregação antes de Jesus, anunciando Sua chegada.
A festa de São João Batista é comemorada em 24 de
junho, data considerada pela Igreja Católica como
sendo a do seu nascimento.
Frei Hélio de Andrade – OFMCap
Junho.2015
Festas Juninas e seus padroeiros
Canjica, arroz-doce, quentão... Toda
festa junina é uma delícia e, além de
comidas e brincadeiras típicas, a comemoração é uma tradição católica em que
são celebrados os dias de São João, Santo Antônio e São Pedro.
CONHEÇA MAIS SOBRE OS SANTOS DE JUNHO
Santo Antônio, o casamenteiro: Nasceu em Lisboa, em 1195, e foi batizado
com o nome Fernando de Bulhões. Em
1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Padroeiro
dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado para achar
objetos perdidos.
· São João Batista, protetor dos doentes:
Diz a Bíblia que foi ele quem batizou Jesus.
É o mais famoso dos três santos de junho,
tanto que as festas juninas são conhecidas como festas joaninas ou festas de
São João. É protetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor de cabeça
e de garganta.
· São Pedro, dono da chuva: Nascido com o nome
de Simão, foi chamado de Cefas (pedra, em aramaico) por Jesus, por sua liderança. É visto como o primeiro papa da Igreja, e, segundo a tradição católica,
foi nomeado chaveiro do céu. É atribuída a ele a responsabilidade de fazer chover e mudar o clima.
FESTA JUNINA:
ORIGEM E TRADIÇÃO
Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo.
Antes do nascimento de Jesus, os povos
pagãos do hemisfério norte celebravam o
solstício de verão, o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que, lá, acontece em
junho.
As festas ocorriam para pedir aos deuses a fertilidade da terra e garantir boas colheitas nos meses
seguintes.
Com o avanço do Cristianismo, a Igreja incorporou a tradição e, no século 6, os ritos da festa do dia
do solstício, em 21 de junho, passaram para o dia do
nascimento de São João Batista, em 24 de junho. Mais
tarde, no século 13, foram incluídas no calendário
litúrgico as datas comemorativas de Santo Antônio
(dia 13) e São Pedro (dia 29).
É por isso que esses três santos são os padroeiros
das festas juninas!
VOCÊ SABIA?
O pão de Santo Antônio, que a Igreja Católica
oferece no dia 13 de junho, deve ficar guardado
com os outros mantimentos na cozinha para que
nunca falte comida em casa.
Apóstolos Pedro e Paulo
Os dois eram diferentes.
Pedro era humilde.
Paulo era importante.
Pedro era ignorante.
Paulo era doutor.
Pedro era cheio de boa vontade.
Paulo era cheio de soberba.
Pedro era pobre.
Paulo era da elite.
Pedro era dócil.
Paulo era indomável.
Pedro era tímido.
Paulo era valente.
Pedro era imprevisível.
Paulo era decidido.
Fisicamente os dois também eram diferentes.
Mas todas essas diferenças não pesaram na balança
de Deus. Tudo isso são coisas que até hoje aos olhos
de Deus são nada. A graça os tocou e fez com que os
dois se tornassem colunas bases das primeiras comunidades dos cristãos. Eles não são os únicos, mas
Junho.2015
foram os que mais se distinguiram em falar do amor
do Pai por toda a humanidade na pessoa de Cristo.
Dos Atos dos Apóstolos sabemos que foi só depois de Pentecostes que Pedro passou a ser, de fato
pedra e Paulo passou a ser, de fato, apóstolo.
O Espírito Santo os transformou e, não obstante,
as diferenças os fez serem iguais no amor.
Foi por amar que os dois testemunharam. Foi
por testemunhar que os dois morreram.
De fato, não há nada que Deus não possa mudar.
Até os homens mais duros de coração podem tornar-se cordeiros. Só Deus conhece o que se passa
no coração de cada ser humano. Bendito quem se
deixa tocar pela graça. Por isso só a Ele cabe julgar.
Não sabemos as razões porque Deus age desta forma. Ele aguarda o tempo de agir. É Ele que, a seu
modo, escolhe, chama e envia. O Espírito faz com que
a Palavra não seja vã.
Paulo dizia: "Já não sou eu que vivo, é Cristo
que vive em mim. Minha vida presente na carne eu
a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se
entregou por mim" (Gl 2,20).
E nesse sentido, Pedro e Paulo foram dois apaixonados por Cristo.
Fonte: Bíblia Sagrada
Pe: Orlando Gambi Missionário Redentorista
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA
Como vai a sua auto estima?
Nas edições anteriores desse jornal,
mostramos o poder do pensamento positivo e a prática da meditação, como caminhos seguros para melhorar a qualidade
de vida. Neste mês, queremos levar a você,
caro leitor, a importância de cultivar uma
boa auto estima, para, realizar seus sonhos, ter sucesso em tudo e ser feliz.
Todo ser humano já nasce com uma
força interior que o impulsiona a buscar a
realização pessoal, a felicidade, o sucesso... Todos nós queremos crescer com perfeita saúde e melhorar cada vez mais a
qualidade de vida.
É importante ter em mente, que qualidade de vida, depende em grande parte do
grau de
auto estima – ou seja, da imagem que
tenho de mim mesmo Por isso, quero compartilhar
com você leitor, alguns passos importantes para cultivar uma boa auto estima.
Em 1º. lugar, é preciso tomar consciência de que a felicidade é um estado mental. “SOMOS O QUE PENSAMOS” ou ainda: “O MUNDO EM QUE VIVEMOS É REFLEXO DA NOSSA MENTE.”
Então, fica claro que, se você tem uma
boa auto estima, você certamente tem todos os canais abertos para atrair prosperidade e todas as coisas boas, que abençoam e constroem uma vida harmoniosa e
feliz. Tudo está relacionado com a imagem mental que temos de nós mesmos; o
que pensamos e sentimos a nosso respeito. Portanto, cultivar a auto estima, construir uma imagem positiva de si mesmo, é
seguramente o 1º. passo para as grandes
12
e principais conquistas, tanto afetivas,
quanto profissionais e financeiras. Ninguém conquista nada, caso não acredite
em si mesmo, ou não goste de si mesmo,
pois não se sente merecedor de receber ou
alcançar a realização de seus desejos.
O QUE DIZEM OS TERAPEUTAS?
Grandes terapeutas, como a escritora
americana Louise Hay, Marcelo de Almeida, o escritor e conferencista Lauro Trevisan , são unânimes em afirmar que: aprender a se amar é o passo mais importante
na vida, pois só assim é que podemos alcançar o sucesso, a felicidade, os bons relacionamentos e a paz interior. A saúde
também depende do quanto você se ama,
uma vez que as células recebem informações e influências através de tudo o que
você pensa e sente. Bons pensamentos e
sentimentos geram um sistema imunológico resistente, mas atitudes mentais negativas e baixa auto estima podem enfraquecer o seu corpo e as suas defesas naturais.
QUE DEVO FAZER PARA
MELHORAR MINHA AUTO ESTIMA?
Em 1º. lugar, cuide do seu corpo. O corpo é a casa onde você mora. É o templo do
Espírito Santo. Descubra o que você pode
fazer para que seu corpo seja saudável,
belo e elegante. Os cuidados com o corpo
incluem alimentação saudável, tempo suficiente de sono, horas de lazer e descanso, roupas adequadas. Pratique algum
exercício físico (caminhar, dançar, nadar...) Os exercícios estimulam o fluxo da
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
energia, gerando ótima sensação de bem
estar físico e mental.
- Preste mais atenção em você; observe
suas atitudes; tome consciência do que
você pensa com freqüência e não permita
que nenhum pensamento negativo exerça
influência sobre você.
- Faça uma lista de qualidades, de dons
que Deus lhe deu e seja grato. Sinta-se útil,
colocando seus dons a serviço da comunidade onde você vive. O serviço voluntário é remédio certo para melhorar a auto
estima.
Eu acredito que só se consegue amar o
próximo, a partir do grau de amor que temos por nós mesmos.
- Logo ao levantar-se, fique um minuto
diante do espelho e faça afirmações positivas a seu respeito. Olhe-se nos olhos e
diga: “eu te amo!” “Eu te amo de verdade!”
Quando fazemos afirmações positivas
a nosso respeito, estamos abrindo espaço
para as energias do Universo fluírem através de nós.
- Não se critique! As críticas tais como
são feitas, não transformam ninguém. São
acusações que geram culpa e não provocam nenhuma mudança.
- Apoie-se! Amar-se é apoiar-se! Elogie-se! Enquanto a crítica destrói a auto
estima, o elogio a levanta. Não tenha medo
de pedir ajuda, se necessário.
- Goste de você assim como você é. Deus
não fez ninguém feio. A beleza está no interior de cada um.
- Cultive sentimentos de carinho, de
compreensão de acolhida... seja amável e
gentil com você mesmo. Sempre que lembrar, durante o dia, repita mentalmente:
EU QUERO APRENDER A ME AMAR MAIS. A
única coisa que levaremos quando deixarmos esse mundo, é a nossa capacidade de
amar. Então vale a pena investir para crescer no amor a nós mesmos e a todas as
criaturas do Universo.
- Cultive boas amizades – Um bom livro é sempre um ótimo companheiro.
- Medite todos os dias alguns minutos.
A meditação é a medicina alternativa do
corpo e da mente. Pequenos momentos de
silêncio durante o dia, podem fazer a grande diferença em nossa qualidade de vida.
- Converse com Deus. Estar em contato
consigo mesmo, conhecer-se é conhecer
Deus. Ele está dentro de cada um e toda
vez que buscamos crescer, melhorar a auto
estima, estamos no caminho que nos aproxima Dele.
Nelly Kirsten
Terapeuta,Parapsicóloga e Hipnóloga
[email protected]
Fone: 3024-8513 / 9706-1086
Junho.2015
SOS Família Mercês
O SOS FAMÍLIA MERCÊS
é um movimento da Igreja
que procura auxiliar manter
as pessoas e as famílias
em seu perfeito equilíbrio,
para viverem a verdadeira
paz dentro de uma convivência harmônica.
É um trabalho de escuta
formado por pessoas verdadeiramente comprometidas com a construção de
um mundo melhor, mais solidário e fraterno, para ajudar as pessoas.
A maioria dos que buscam auxílio no SOS FAMÍLIA
MERCÊS se encontram em
meio à depressão, problemas no matrimônio, com filhos, separação, bem como
outras causas que afetam
a paz e a convivência familiar. Assim o SOS FAMÍLIA
MERCÊS está sempre disposto a ajudar pessoas, famílias a encontrar soluções
para suas dificuldades, indicando caminhos ou pistas, ouvindo, orientando e
encaminhando os que estão com problemas.
O espírito de equipe da
família SOS FAMÍLIA MERCÊS, aliado a atitude fraterna de acolhimento, fundamentação, humildade, compreensão, aceitação e respeito do próximo como irmão, vem se firmando, cada
vez mais, como um importante instrumento para ajudar os nossos irmãos a se
DEPOIMENTOS
Cheguei ao SOS FAMÍLIA MERCÊS desesperada porque o meu filho não queria sair
do computador e estava correndo risco de
reprovar, matava aula e tirava notas baixas.
Aconselhada levei o meu filho em um acolhimento e a partir daí as coisas começaram, com a graça de Deus, a mudar. Após
um tempo de frequentarmos lá ele fez questão de levar o boletim onde com alegria
mostrou que tirara todas as notas acima da
média.
fortalecerem como cristãos
e pessoas.
O resultado deste trabalho voluntariado já apresenta resultados concretos, no
ano de 2014 o SOS FAMÍLIA
MERCÊS teve 1.628 acolhimentos totalizando a marca de 1.184 horas de atendimento contínuo de doação ao nosso irmão necessitado. Quando lembramos
que um mês de trabalho, em
uma empresa qualquer, representa 220 horas trabalhadas, vemos que foi dedicado, voluntariamente, o
equivalente a cincos meses
normais de trabalho.
O SOS FAMÍLIA MERCÊS,
Junho.2015
já acolheu pessoas residentes em mais de 70 bairros
diferentes da cidade de Curitiba; pessoas residentes
em 46 cidades diferentes;
pessoas residentes em 08
estados brasileiros e inclusive pessoas residentes
nos Estados Unidos, Espanha, Peru e Paraguai.
Nas causas diversas de
atendimento do SOS FAMÍLIA MERCÊS em 2014, destacamos matrimônio, depressão e família, como as
principais causas que afetam a paz e tranquilidade
para uma convivência harmônica.
José Tizzot
Havia expulsado a minha filha de casa,
pois não aguentava mais a sua vida desregrada e as companhias com que andava.
Estava sofrendo muito e não tinha com
quem desabafar ou pedir um conselho.
Deus me iluminou e me levou ao SOS FAMÍLIA MERCÊS onde fui atendida com amor,
respeito e carinho e onde pude ver da necessidade de ajudar e mostrar amor a minha filha na fase em que se encontrava.
Tomei coragem e a trouxe de volta e hoje
vivemos em paz como duas amigas que se
respeitam. Obrigado por devolverem a minha vida.
Fui vítima de diversos insultos e humilhações por parte de minha ex-esposa, sofri muito, me senti a última das pessoas,
mas ao vir para o SOS FAMÍLIA MERCÊS, a
cada atendimento sinto que saio com minha autoestima elevada, melhorando meu
humor e com forças para enfrentar os problemas do meu cotidiano.
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
13
>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 77
Como transformar o Sofrimento em Paz?
O sofrimento que sentimos em algum momento da vida é em grande parte uma forma de não
aceitação, uma forma de resistência inconsciente
ao que aconteceu ou ao que está acontecendo. Na
doença, por exemplo, o problema maior podem não
ser os sintomas, mas o que pensamos e sentimos
quando estamos doentes. O mais comum é nos sentirmos fracassados, revoltados, com raiva da situação. Quando fazemos isso estamos resistindo, nos
debatendo, não querendo aceitar uma situação que
naquele momento é do jeito que é.
ACEITAÇÃO
Sempre que acontecer alguma coisa em sua vida
que o faça sofrer – uma doença, perdas financeiras,
o fim de um relacionamento, a morte de alguém,
ou a proximidade da sua própria morte, a melhor
atitude interior é a aceitação. Diante de uma realidade, diante de um fato consumado de nada
adianta espernear, resistir, não aceitar. Nada vai
mudar aquilo que é.
Aceitar não é acomodar-se, desistir, entregar os
pontos. Ao contrário, é fazer tudo que pode ser feito mas sem criar resistência, negatividade. É aceitar as coisas do jeito que são agora, ao mesmo
tempo em que se faz o possível para resolver uma
situação ou vencer uma doença.
Quando o sofrimento parece insuportável, quando não há nenhum lugar para onde correr, quando
não há o que fazer para escapar da situação, você
ainda tem uma escolha: entregar-se. A entrega não
desfaz aquilo que aconteceu, mas transforma você,
os seus sentimentos. O seu sofrimento se transforma serenidade e paz interior. Essa é a “paz de Deus,
que ultrapassa todo o entendimento” (Fl 4,6-7).
Entregar-se é permitir que o momento atual
exista. Se o que está acontecendo agora não pode
ser desfeito porque já está acontecendo, aceite-o,
ao mesmo tempo em que faz o que tem de ser feito, o que quer que a situação exija. Se você se submeter a esse estado de aceitação deixa de criar
negatividade, sofrimento e passa a viver em um
estado de não-resistência, um estado de graça e de
paz, livre dos conflitos em sua mente.
OS SENTIMENTOS
Quando o sofrimento é profundo o mais comum
é tentarmos escapar dele. É muito normal não querermos sentir o que estamos sentindo. Muitas pessoas tentam fugir do que sentem, bebendo, se drogando, agredindo, demonstrando raiva, comendo
demais, comprando compulsivamente, etc. São fugas que não libertam ninguém do sofrimento. O
sofrimento interior não diminui só porque alguém
tenta fugir dele. Ao contrário, ele aumenta e contamina tudo ao redor. Os outros captam, sentem.
Quando não há como escapar da dor sempre é
possível através da dor nos tornarmos melhores.
Para que isso aconteça não fuja dela, abrace-a, aceite-a plenamente enquanto ela estiver ali e sinta
como essa entrega transforma o sofrimento profundo em uma paz profunda.
Concentre-se totalmente no que você sente,
não nas pessoas ou acontecimentos. Fale do que
sente, se necessário, mas não crie uma história de
sofrimento, não assuma o papel de vítima, não sinta pena de si mesmo, pois isso faz com que você
fique paralisado no sofrimento.
Preste atenção no que você está sentindo, identifique a dor, o medo, o pavor, a solidão, o que for,
mas não se deixe dominar. Fique alerta, fique presente, com todo o seu Ser. Ao entrar nesse estado
de plena consciência você se torna invulnerável. É
como se não existisse mais ninguém ali para ser
ofendido, machucado. A partir desse momento
nada poderá atingi-lo. O sofrimento causado por
uma perda, pela doença, pela morte, já não tem
mais o poder de controlar o seu estado interior.
Nesse estado de aceitação você recupera a força, o
controle. Através dessa rendição você adquire poder espiritual e se torna livre. A situação, seja presente ou passada, já não tem mais poder sobre você.
PRATICAR
Todas as situações da nossa vida podem ser oportunidades para exercitarmos essa aceitação: um
congestionamento de trânsito, uma fila, a chuva, o
frio, uma doença, um imprevisto, o comportamento das pessoas. Podemos aproveitar toda e qualquer situação para escolhermos ficar em paz em
vez de resistir. Devemos sim tomar providências,
agir, sempre que necessário, mas sem perder a paz.
Em muitas situações da nossa vida é impossível
nos sentirmos felizes, mas podemos estar em paz.
Pode até haver tristeza e lágrimas, como em um
velório, mas se houver aceitação conseguiremos
perceber uma profunda serenidade por baixo da
tristeza, uma calma, uma presença sagrada. Essa é
a paz interior que nada pode roubar.
DEUS
Não é possível encontrar Deus no sofrimento,
enquanto o sofrimento for resistência, conflito, luta
interior. No entanto, Deus pode ser sentido na entrega total, na aceitação incondicional daquilo que
é. Quando você faz tudo o que pode ser feito, e ao
mesmo tempo, aceita o que não pode ser mudado,
surge uma grande serenidade dentro de você, uma
imensa sensação de paz. E lá no mais profundo do
seu Ser você pode sentir Deus.
A oração da serenidade, criada em 1937 pelo
pastor protestante Karl Paul Reinhold Niebuhr, resume muito bem toda esta reflexão: “Concedei-me,
Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que eu posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
Flávio Wozniack
Parapsicólogo Terapeuta
(41)3336-5896 / (41) 9926-5464
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Junho.2015
FATOS DA VIDA PAROQUIAL
>> ACONTECEU
Boas vindas aos novos dizimistas
do mês de maio/15
José Wanderlei Resende, Jorge Albino Matzembacher Filho, Rodrigo Linné Neto, Carlo Jerônimo de Souza, Ana da Silva Varago, Guilhermina L. Noviki, Eolália
Artifon Silva, Delse Artifão, Tatiana S. M. Zapelini, Solange Ap. Marques e Escarleth Susin.
ECSU
Realizou-se nos dias 30 e 31 de maio deste ano, aqui
em nossa paróquia, a quarta edição do ECSU (ENCONTRO DE CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO) com o apoio dos
casais do ECC (ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO),
do nosso diretor espiritual Frei Pedro Cesário Palma e
de membros da comunidade das Mercês. Participaram desta edição 31 casais de segunda união, casais
estes que tiveram a oportunidade de obter mais experiência e espiritualidade para enfrentar as dificuldades
da vida a dois.
>> VAI ACONTECER
Missa Sertaneja
e Festa Junina
Dia 28 de junho nos horários das 10h30, 12h, 17h e
19h, será celebrada a Missa Sertaneja preparada pelos
jovens do EJC Mercês, e no Salão Paroquial acontecerá
a Festa Junina a partir das 11h até às 20h30. Venha
fortalecer sua fé nas missas e divertir-se no arraiá da
Paróquia das Mercês!
Junho.2015
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
15
EJC Mercês, na preparação do Tapete de Corpus Christi, dia 04 de junho no Centro Cívico,
para procissão de Jesus Eucarístico, promovida pela Arquidiocese de Curitiba
"Como acontece todos os anos, o Grupo de
Jovens da nossa Paróquia conduziu a elaboração e montagem do Tapete de Corpus Christi,
no trecho de responsabilidade da Paróquia
N.Sra. das Mercês. O trabalho não acontece
apenas no dia da solenidade da Eucaristia, mas
começa bem antes, quando preparamos os desenhos que serão utilizados, pintamos a serragem e providenciamos outros materiais para
deixar o resultado cada ano mais lindo, esperando a passagem majestosa de Jesus Eucarístico.
Este ano, os jovens puderam contar com a
ajuda dos Coroinhas de nossa comunidade no
dia da montagem, por isso agradecemos o apoio
dos coordenadores, André e Sildenise de Assis
e Márcia Regina Janke, que incentivaram as
crianças a participarem de um trabalho tão
belo.
Nossos agradecimentos a todos que puderam ajudar nos preparativos e também no dia,
em especial a nossa jovem, Nathalia Nascimento, que se dedicou à elaboração dos desenhos.
Nosso obrigado também à Madeireira Marcelândia, que nos doou a serragem, e, finalmente,a
todos da comunidade que passaram pelo local,
para prestigiar nosso trabalho e participar desta celebração tão importante e significativa.
"Senhor fazei de mim um instrumento de vossa
Paz"
Gisele Morais - EJC Mercês
MADEIREIRA MARCELÂNDIA - MADEIRAS BENEFICIADAS - AV. MANOEL RIBAS, 7130 - SANTA FELICIDADE - FONE (41) 3014-4147 E (41) 3014-4148 - CURITIBA - PR
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
Junho.2015

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