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XXIII-SNPTEE
SEMINÁRIO NACIONAL
DE PRODUÇÃO E
TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
16 a 21 de Outubro de 2015
Grupo de Estudo de Sistemas de Informação e Telecomunicação Para Sistemas Elétricos
(GTL)
RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO
Marcelo Costa De Araujo - ELN
Rodrigo Leal - CHESF
Nagib Bechara Pardauil - ELETRONORTE
1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Foram apresentados informes que tratam do tema das smart grids e a migração para o padrão IEC61580, discorrendo tanto sobre tecnologias que viabilizam a rede
inteligente (PLC e redes sem fio), bem como normas, novos protocolos para redes críticas e testes nos meios de comunicação.
Foi percebido que as empresas do setor estão se planejando para futura migração dos serviços prestados por sistemas TDM para redes IP, por meio de roadmaps e
planos diretores, além de estarem implantando redes ópticas de maior capacidade.
Constatou-se o desenvolvimento de sistemas de TI para integração e supervisão das redes de telecomunicações e apoio às atividades do setor elétrico.
2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORM ES TÉCNICOS
A seguir são listados os informes técnicos, classificados pelos temas preferenciais.
2.1 261Soluções de comunicação para suporte às equipes de campo
121 - COMUNICAÇÃO CONVERGENTE PARA EQUIPES DE MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÕES E USINAS.
125 - AUTOMAÇÃO DA INSPEÇÃO DIÁRIA DO OPERADOR COM USO DE EDAS PARA REDUZIR O TEMPO, ANALISAR OS DADOS E GERAR GRÁFICOS DE
TENDÊNCIAS DAS UNIDADES GERADORAS DAS USINAS TUCURUÍ, SAMUEL E CURUÁ-UNA
480 - COMUNICAÇÕES ETHERNET PARA SUPORTE ÀS EQUIPES DE CAMPO
481 - REDE WIRELESS LAN INTEGRADA À REDE DE TELECOMUNICAÇÕES PARA USO OPERACIONAL E ADMINISTRATIVO
2.2 263Convergência Tecnológica e Aplicações IP para telecomunicações, informática e automação
83 - PRIMEIRA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE DE TRANSPORTE OPTICO (OTN) NO SETOR ELÉTRICO DA AMÉRICA-LATINA
153 - MPLS-TP - UMA TECNOLOGIA SÓLIDA ORIENTADA ÀS NECESSIDADES DO SETOR ELÉTRICO
337 - SISTEMA VOIP PARA SERVIÇOS DE TELEFONIA DIRETA E COMUTADA UTILIZANDO SOFTWARE LIVRE
352 - COMUNICAÇÕES PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO: UMA VISÃO PANORAMICA DAS TECNOLOGIAS, APLICAÇÕES E DESAFIOS
2.3 264Aplicações de novas tecnologias e soluções nos sistemas de informação e telecomunicações
8 - LEVANTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DAS REDES DE ENERGIA ELÉTRICA PARA O USO DE SISTEMAS POWER LINE COMMUNICATION: SURVEY
PLC
9 - ANÁLISE DE SOLUÇÕES EM TELECOMUNICAÇÕES PARA HAN, LAN E WAN DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES – SMART GRIDS
40 - SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÃO ONLINE PARA MICROGERAÇÃO ELÉTRICA VIA MODEM WIFI EMBARCADO
54 - UTILIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE REDUNDÂNCIA HSR E PRP EM REDES COM REQUISITOS DE ALTA DISPONIBILIDADE
57 - INTEGRANDO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO ATRAVÉS DE SENSIBILIDADE A CONTEXTO
82 - REDE DE FIBRA ÓTICA INOVADORA PARA SISTEMA DE ENERGIA EFICIENTE
182 - MONITORAMENTO EM TEMPO REAL DOS DADOS DA REDE SISMOLÓGICA DA ELETRONORTE, UMA FORMA VIÁVEL DE MONITORAR OS ABALOS
SÍSMICOS DA REGIÃO PRÓXIMA ÀS USINAS HIDRELÉTRICAS.
192 - VIRTUALIZAÇÃO DE SISTEMAS SUPERVISÓRIOS (SCADA) VISANDO CONFIABILIDADE E ALTA DISPONIBILIDADE.
206 - SISTEMA INTEGRADO DE SUPERVISÃO DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
251 - DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE EM MATAB PARA PROJETOS DE FIBRAS ÓPTICAS DE ALTAS TAXAS DE TRANSMISSÃO E LONGA
DISTÂNCIA.
308 - ADEQUAÇÃO DOS SISTEMAS DE TELEPROTEÇÃO À MODERNIZAÇÃO DAS PROTEÇÕES DE LT’S DO PMIS – PLANO DE MODERNIZAÇÃO DE
INTERESSE SISTÊMICO
388 - BENEFÍCIOS DA OTIMIZAÇÃO DA EFICIÊNCIA ESPECTRAL COM A UTILIZAÇÃO DE REDES ÓPTICAS ELÁSTICAS.
402 - USO DE LINHAS ARTIFICIAIS PARA AVALIAR O DESEMPENHO DE TRANSCEPTORES PLC
404 - REQUISITOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES PARA AS FUNCIONALIDADES DO SMART GRID
483 - COMUNICAÇÃO EM REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES
511 - UTILIZAÇÃO DE ROADMAP TECNOLÓGICO COMO FERRAMENTA PARA ESTABELECER CRITÉRIOS PARA ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE
SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES APLICADOS À GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.
546 - O PROTOCOLO DE SINCRONISMO TEMPORAL PTP (IEEE 1588) EM SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
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2.4 265Segurança dos sistemas de Telecomunicações e Sistemas de Informação
65 - CONTROLE DE ACESSO EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
219 - TRANSFERÊNCIA DO CENTRO DE OPERAÇÃO SUDESTE INCLUINDO O SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE E CANAIS DE VOZ “HOTLINES”
SEM INDISPONIBILIDADE
405 - REDES CRÍTICAS DE TELECOMUNICAÇÕES: O CASO ELETROBRAS ELETRONORTE
2.5 266Negócios de telecomunicações e terceirização de serviços
165 - SISTEMA DE GESTÃO DE REDES E NEGÓCIOS DE TELECOMUNICAÇÕES
389 - IMPLANTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CABOS OPGW PARA ATENDER AOS OBJETIVOS DO PNBL.
2.6 267Aspectos de inovação na manutenção e operação dos sistemas de informação e telecomunicações.
152 - SOLUÇÃO DE ROTEAMENTO DINÂMICO NA INTERLIGAÇÃO DA REDE DOS AGENTES AO SSC DO ONS
500 - SISTEMA DE AQUISIÇÃO AUTOMÁTICA DE DADOS PARA A SEGURANÇA E MONITORAMENTO DA BARRAGEM DA USINA DE ITAIPU
525 - NOVA METODOLOGIA PROPOSTA PARA ENSAIOS DE FLUÊNCIA EM CABOS ÓPTICOS OPGW
3.0 RELATÓRIO SOBRE OS INFORM ES TÉCNICOS
3.1 - COMUNICAÇÃO CONVERGENTE PARA EQUIPES DE M ANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÕES E USINAS.
CABRAL, M.L.D.A.(1); - FURNAS(1);
O trabalho realizado pelas equipes de manutenção em subestações e linhas de transmissão, face a necessidade de equipes enxutas que cubram áreas cada vez
maiores, faz com que haja a necessidade de um sistema de comunicação que disponibilize voz e dados em áreas extensas e sob uma infraestrutura reduzida. A
atividade exercida em áreas remotas, torna imperativo o uso de sistemas VHF/UHF ou sistemas celulares e satelitais sujeitos a indisponibilidade. A proposta deste
documento é a concepção de uma rede de comunicação modular, integrada a uma rede SLP capaz de prover, voz e dados, com serviços definidos, ao mínimo custo
possível.
Perguntas e respostas:
A) Qual o tempo de ROI para esta solução VHF convergente com relação a telefonia satelital e celular?
O retorno de investimento foi calculado em 03/2014 e previa a amortizao total, por meio do estorno de receitas alocadas em outras solues, em 05 anos, em comparao a
telefonia celular.
B) Considerando que a rede projetada prevê a utilização de infraestrutura própria e de terceiros e considerando ainda os custos inerentes, apresentar um quadro
comparativo entre a solução proposta e a solução utilizando-se sistemas via satélite.
Os custos inerentes ao uso de sites locados foram comparados ao custo de manuteno de estaes de telecomunicaes (HH, insumos, custos fixos e mdia de custos
eventuais), cuja planta de Furnas se estende ao longo de quase toda a rea de concesso. O quadro comparativo est defasado, visto que alguns custos foram calculados
em dlar, ref. 03/14.
C) Qual a opinião do autor em relação ao aproveitamento das torres de transmissão de energia elétrica como infraestrutura para a rede projetada, que poderão implicar
na redução dos custos em relação à infraestrutura convencional ou compartilhada com terceiros?
Com relao a minha opinio pessoal, considero interessante e vivel, contudo, houveram algumas tentativas de uso, por Furnas, e ocorreram sucessivas perdas de
transmissores devido a problemas no aterramento da torre e induo elevada, associado ao problema do peso da estao comprometer algumas torres, quanto a estaios e
AEV, o que motivou a retirada das estaes destas torres. Existem algumas solues em estudo que pretendem resolver estas questes. Portanto, Caso seja possvel resolver
estas questes e em condies de confiabilidade linha de transmisso envolvida, considero possvel e recomendvel.
3.2 - AUTOM AÇÃO DA INSPEÇÃO DIÁRIA DO OPERADOR COM USO DE EDAS PARA REDUZIR O TEMPO, ANALISAR OS DADOS E GERAR GRÁFICOS DE TENDÊNCIAS DAS
UNIDADES GERADORAS DAS USINAS TUCURUÍ, SAM UEL E CURUÁ-UNA
COSTA, H.M.(1);VILHENA, H.D.S.(1); - ELETRONORTE(1);
Este projeto consiste de um conjunto de ações implementadas para dar mais mobilidade e autonomia ao operador para analisar todos os dados inspecionados na
instalação. Isso tudo devido a um trabalho conjunto de engenharia, tecnologia da informação e a experiência operacional da instalação. Este conjunto formou o que
conhecemos hoje como “Sequitur”. Implantado nas Usinas Hidrelétricas Tucuruí, Samuel e Curuá-Una, o Sequitur consiste dos seguintes itens: Um software para
computadores de mesa, um banco de dados, EDAs (Assistentes Empresariais Digitais) e um software desenvolvido pela própria Eletronorte para funcionar nos EDAs.
Perguntas e respostas:
A) Qual a correlação entre a redução de perdas por defeitos anuais com a implantação do software ? Qual foi a metodologia e base de dados utilizada para constatar
isto ?
Aps a implantao do sistema houve uma sistemtica intensa de criao de notas (pedidos de servios) sobre todos os possveis defeitos que tenderiam a acontecer
obedecendo uma faixa de operao nos equipamentos monitorados pela operao em tempo real durante as inspees. Com isso foi possvel visualizar a reduo dessas perdas
por defeitos, pois antes mesmo da implantao deste sistema, todas as perdas por defeitos j eram monitoradas pelos sistemas SAP ECC e Info_OPR j utilizados pela
Operao e Manuteno das usinas da Eletrobras Eletronorte.
B) Os servidores operam com alta disponibilidade, com uma estação principal e outra backup?
Os servidores operam num datacenter novo com mquinas virtualizadas e regime de backup dirio, redundncia de fontes de alimentao e armazenamento.
C) Detalhar melhor o que levou o sistema ser projetado para operar a maior parte do tempo desconectado da rede operativa. A utilização da rede DECT, presente em
toda a UHE Tucuruí poderia ser utilizada como suporte às EDAs ?
O sistema foi projetado visando aumentar a qualidade das inspees da operao, alta disponibilidade das informaes, mas tudo isso sem encarecer o projeto. O sistema
DECT est presente na usina e hoje ainda usado somente para comunicao em telefones mveis, no entanto, os equipamentos que adquirimos conhecidos como EDAs tem
um bom desempenho como computador mvel, mas no tem uma boa qualidade na recepo de sinal sem fio num ambiente com muitos obstculos tais como pilares de
concreto da estrutura da barragem e escadas para acessar outras cotas da usina onde ficam os demais equipamentos. Precisvamos tornar o sistema simples, gil e
independente de interferncias na rota do operador, pois o no cumprimento destes requisitos poderia colocar em descrdito a implantao de algo novo na rotina dos
operadores quando estivessem fora da sala e submetidos a altas ou baixas temperaturas.
3.3 - COMUNICAÇÕES ETHERNET PARA SUPORTE ÀS EQUIPES DE CAM PO
MOREIRA, R.M.(1); - ABB(1);
Neste informe técnico abordamos a crescente atualização dos sistemas de comunicação para suporte as equipes de campo, assim como integração dos sistemas de
comunicação existentes as novas comunicações baseadas em ethernet, devido aos diversos sistemas fixos existentes e a possibilidade de integração dos mesmos com
sistemas wireless. Conforme os diversos tipos de serviços que podem ser integrados, desde notebooks, PDAs, VOIP, smartphones e tablets, assim como equipamentos,
medidores, religadores entre outros dispositivos, estudamos nessas aplicações, as questões de mobilidade e cobertura, que geralmente são estudadas de acordo e em
conjunto com a facilidade a ser implantada.
Perguntas e respostas:
A) Como resolve a questão da latência para a comunicação de dispositivos com mensagens GOOSE, através de uma rede wireless?
Essa uma das questes que temos verificado cada vez mais, visto que atualmente estamos integrando mais dispositivos em redes diversas. Com isso, para o caso
especifico de mensagens GOOSE (IEC61850) os dispositivos que fornecem a estrutura da rede wireless tem de trabalhar em uma rede L2, visto que mensagens
GOOSE no podem trabalhar em redes com alta latncia. Isso para os dispositivos como switch j usual e temos diversos equipamentos no mercado que do esse suporte. J
em dispositivos wireless a rede deve permitir que se trabalhe em L2 com suporte a mensagem GOOSE ou L3 com emulao de rede L2 ou priorizao desses pacotes. Nos
equipamentos que trabalho e preparamos esse tipo de rede, temos como configurar redes do tipo multicast onde os pacotes L2 so encaminhados na integra, permitindo
que mensagens GOOSE cheguem ao ponto de acesso e se direcionem mais rapidamente ao destino, evitando maiores latncias no meio.
B) Que tipo de ações podem ser adotadas para assegurar a segurança física ou cibernética da rede mesh, quando aplicada ao longo de linhas de distribuição e qual a
vantagem da rede mesh para aplicações de mediçao automática de energia em relação à tecnologia PLC?
Quanto a questo de segurana, temos como embutir diversos nveis de segurana, como por exemplo: ACL, Black List / White List para controlar os MAC address que
acessam o sistema, Deteco de DoS, SSL, SNMP V3, entre outros, que garantem que o sistema no ser acessado indevidamente. Se ainda assim, tentarem acessar o
ponto de acesso diretamente, podemos embutir uma deteco de adulterao, isolando deste modo, o elemento que foi acessado localmente por pessoal no autorizado.
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Sobre a questo de medio automtica de energia, os dispositivos PLC, se utilizam da prpria rede para transmitir os dados porm, tem uma menor capacidade de trfego,
visto que somente necessitam transmitir esses dados de medio, assim como, as distancias que podem alcanar, so menores, devido a diversas interferncias que existem
nesse meio. Alm disso, necessitam de um concentrador, que adquire as informaes de diversos medidores, para ento conectar rede, para a transmisso desses dados. No
caso da rede wireless, essas informaes no dependem de um concentrador e podem ir diretamente ao centro de controle que coleta esses dados. As distncias que
podem ser alcanadas so maiores assim como todos os elementos podem ser repetidores, aumentando assim a malha de cobertura. Fora esse fato pode-se ter diversos
servios trabalhando em conjunto com o sistema.
C) A implantação de sistemas móveis para atendimento às equipes de campo, seja em uma subestação, usina ou na linha, tem como premissa uma infraestrutura física
que atenda a diversos requisitos de engenharia (área de cobertura, taxa de transmissão, latência, dentre outros). Como implantar uma rede móvel sob a óptica da
premissa mencionada? Quais os custos envolvidos?
Toda infraestrutura depende dos servios que sero integrados e disponibilizados via wireless. Podemos pensar em alguns exemplos para refletir sobre qual a
infraestrutura fsica necessria para permitir a comunicao dessa rede wireless. No caso de uma usina ou subestao, a rede wireless pode ofertar servios como VOIP,
abertura de OS, acesso remoto aos sistemas de superviso, entre outros servios. Se fossemos pensar em como fazer isso tudo atravs de cabeamento estruturado,
necessitaramos toda uma rede de switchs e rotadores para permitir esse acesso. Com a rede wireless, podemos diminuir uma parte desses equipamentos assim como
substitui-los por sistemas wireless, onde podemos manter a conectividade do sistema existente e ampliar a rede, garantindo uma expanso da rea de atuao e dando uma
mobilidade aos usurios. Dependendo da soluo escolhida, existe a necessidade de uma grande infra-estrutura, algo que normalmente empresas que trabalham no ramo
de telecomunicaes pblicas, esto mais direcionadas, devido o foco do mercado. Como sistemas em Utilities (subestaes, usinas, etc.) so mais enxutos, com uma melhor
performance, visando segurana e disponibilidade, os sistemas wireless tem de acompanhar essa filosofia e no podem necessitar uma grande infraestrutura para
garantir o seu funcionamento. Portanto quanto ao custo envolvido nesse processo, no existe um aumento significativo, visto que diminui-se uma parte dos equipamentos
de conexo que por ventura so necessrios, tento praticamente somente o custo do prprio sistema wireless, pois este ser integrado a rede ethernet existente.
3.4 - REDE WIRELESS LAN INTEGRADA À REDE DE TELECOM UNICAÇÕES PARA USO OPERACIONAL E ADMINISTRATIVO
LIRA, A.W.D.D.(1);JUNIOR, M.A.D.S.(2); - CHESF(1);UNIFY(2);
A combinação adequada dos vários recursos convergentes para mobilidade da comunicação, em um ambiente administrativo ou operacional, de uma usina ou
subestação de energia elétrica, permite tornar mais eficientes diversos processos de operação e manutenção que ocorrem em áreas de grande perímetro, além de
prover conectividade a aplicações de pátio que demandariam extensões de redes locais cabeadas com elevado investimento. Neste quadro, surge a oportunidade da
implantação de uma rede integrada de comunicação sem fio, atendendo os requisitos de confiabilidade, redundância e segurança que a operação elétrica exige. O
planejamento, projeto e a implantação desta rede são objetos deste trabalho.
Perguntas e respostas:
A) A latência está no limite para o VOIP, a CHESF está tendo algum problema ? Qual a confiabilidade do survey via software e o teste final de campo? Qual a
experiência da CHESF ?
A referncia para adoo dos limiares dos nveis de potncia e de sinal-rudo para o novo sistema de rede sem fio implantado foi mesmo a aplicao VoIP, mais sensvel s
variaes de latncia, jitter e perda de pacotes. A predio de RF em escritrio serviu bem para definio dos pontos de acesso nas aplicaes indoor. J para as aplicaes Outdoor,
em virtude da complexidade para se estabelecer os parmetros de atenuao proporcionados pelos diversos tipos de materiais e dispositivos, notadamente os presentes
nos ptios das SE (Paredes Corta-Fogo, Disjuntores, Prticos, Postes, Barramentos, Trafos, etc.), a predio de RF em escritrio no atendeu s expectativas, sendo necessrio
complementar com o Survey de Campo para definio adequada do posicionamento dos pontos de acesso Outdoor. Em alguns casos foi necessrio reposicionar os
equipamentos em relao ao orientado pelo trabalho em escritrio.
B) Na implantação de access points alimentados via PoE nos pátios de subestaçao, houve problemas devido a interferência eletromagnética? Se houve, como isso foi
contornado?
No foram detectados problemas relativos a interferncia eletromagntica durante a fase de implantao do sistema.
C) Como esta rede wireless poderá ser ampliada para atendimento às equipes de campo que utilizam veículos para realização das atividades?
Este projeto inicial da CHESF contemplou 27 instalaes, entre subestaes e usinas. Os ptios destas SE atendidas, onde os veculos das equipes de manuteno tambm
trafegam, j possibilitam o uso das aplicaes de dados, voz e video para os mais diversos fins. Projetos futuros com este tipo de soluo viabilizaro o atendimento das
demais SE e usinas da CHESF. J para o atendimento da comunicao sem fio visando os veculos e as equipes de manuteno ao longo das faixas de servido de LT, o
sistema WLAN objeto deste trabalho no se mostra uma soluo competitiva do ponto de tcnico, notadamente em relao ao alcance da cobertura de RF por clula, o que,
consequentemente, exige um alto custo de investimento. Para este tipo de atendimento, solues baseadas em Rdio VHF, Telefonia Satelital e at mesmo contratao dos
servios de telefonia celular das operadoras se mostram como mais eficazes.
3.5 - PRIMEIRA IM PLEM ENTAÇÃO DE UMA REDE DE TRANSPORTE OPTICO (OTN) NO SETOR ELÉTRICO DA AM ÉRICA-LATINA
SIQUEIRA, R.L.D.(1);MENEGUIM, V.(2);Neves, M.M.O.(3); - CHESF(1);Alstom Grid(2);ALSTOM GRID ENERGIA LTDA(3);
No último biênio a CHESF finalizou o desenvolvimento do Plano Diretor de Telecomunicacões e a primeira etapa do planejamento consiste na implementação da
Camada de Transporte, o arcabouço para transporte confiável de todas as demais redes de serviço. Este artigo apresentará o projeto da camada de transporte
definido pelo Plano Diretor incluindo alguns resultados práticos obtidos até a implantação do sistema piloto, contemplando tráfego de serviços administrativos e
operacionais em operação na empresa, e novas tecnologias pelo barramento IP fornecido pela nova camada, como teleproteção, SCADA e aplicações em tempo real.
Perguntas e respostas:
A) Um estudo de caracterização das fibras ópticas da empresa deve ter sido feito para se verificar a viabilidade de se implantar redes de 10 Gbps. Todas as fibras
lançadas se mostraram adequadas ou houve necessidade de substituição em algum trecho?
Anteriormente ao contrato deste projeto, foram realizados pela TELEBRÁS, testes de caracterização de alguns trechos dos nossos cabos OPGWs, e assim foram
utilizados estes resultados na própria Especificação Técnica. A solução dos equipamentos, neste caso, já considerou as limitações que alguns trechos apresentaram,
não tendo impacto na capacidade pretendida de 10Gbps. No entanto, o trecho que compreende a rota entre Paulo Afonso a Fortaleza, não foi contemplado. Por
conseguinte, foi incluído o estudo de caracterização neste trecho de fibra óptica que utiliza fibras G.653 (DSF ?Dispersion Shifted Fibers), as quais possuem coeficiente
de dispersão cromática muito baixo, próximo a zero conforme medições realizadas em campo e que intensificam os efeitos não-lineares de FWM (Four Wave Mixing),
contudo os cálculos ópticos do projeto sistêmico foram refeitos considerando os valores reais coletados durante a caracterização da fibra e de forma geral todos os
enlaces do trecho suportam o tráfego de canais 10Gbps, apresentando valores de OSNR resultantes acima dos limiares requeridos dos equipamentos a serem
implantados.
B) Por que se optou pela tecnologia carrier ethernet em detrimento de MPLS-TP ou MPLS?
Na realidade a CHESF utilizará as duas tecnologias na rede que está sendo implantada. Na camada de transporte está sendo implantado equipamentos OTN com
capacidade de 10Gbps e equipamentos NG-SDH possibilitando uso de ethernet sobre SDH. Esse backbone de transmissão fornecerá o túnel de transporte para a rede
de longa distância (WAN) projetada para suportar as novas aplicações e serviços em tempo real e de controle industrial, com uso de tecnologia Metro Ethernet, que,
quando comparada com as tecnologias tradicionais, apresenta características de maior largura de banda, habilidade de provisionar essa largura de banda em
incrementos flexíveis, e um melhor suporte para convergência de voz, vídeo e dados, aliados à recursos avançados de qualidade de serviço (QoS), proteção e
segurança. A arquitetura da rede WAN se divide em três camadas funcionais: ? Camada de Serviços ? Camada de Distribuição (P) ? Camada de Acesso (PE) Os
equipamentos PE (Provider Edge) representam os switches do backbone da rede WAN. Os equipamentos P (Provider) referem-se aos roteadores de núcleo da rede
WAN A rede projetada pretende estender o padrão Ethernet para redes metropolitanas de longo alcance, utilizando uma topologia de rede mais plana, com uso mais
intenso de redes nível 2 (Bridged Ethernet), o que reduz a latência e os custos. Esta rede consiste de uma Plataforma Multisserviços baseada em tecnologia Metro
Ethernet em conjunto com IP/MPLS com TE (engenharia de tráfego), dividida em 3 camadas (Agregação, Distribuição e Acesso). Na camada de distribuição será
utilizado a tecnologia MPLS (Multi Protocol Label Switching) visando maiores recursos de proteção, QoS e provisionamento de serviços, entre outras facilidades. A
camada de acesso é composta pelas subestações, usinas, prédios administrativos e escritórios, o qual propõem-se a criação de anéis de acesso baseados em camada
2 oferecendo recursos avançados de QoS e convergência em caso de falhas. Através da topologia estrela obtêm-se a possibilidade da utilização de protocolos de
convergências mais eficazes que o RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol), como por exemplo protocolos baseados na RFC 3619 que atingem tempos de restauração
similares ao das redes determinísticas. Camada de Distribuição A Camada de Distribuição encontra-se entre a camada de acesso e a camada de serviços e é
responsável pela interconexão dos dispositivos da camada de acesso, através da terminação do tráfego originado nos anéis de acesso e encaminhamento através do
núcleo da rede. O propósito desta camada é proporcionar uma definição de limite dentro do qual pode ocorrer a manipulação de pacotes. Diretivas podem ser aplicadas
e listas de controle de acesso podem filtrar os pacotes. A camada de distribuição também isola problemas com a rede para os grupos de trabalho nos quais ocorrem,
impedindo que tais problemas afetem a camada de serviços. Esta camada é constituída por roteadores (P) de alto desempenho, para lidar com um alto volume de
tráfego, alta disponibilidade, através de características construtivas redundantes e de rotas alternativas para interconexão e segurança. As funcionalidades principais
dos equipamentos dessa camada são: ? Interconexão dos dispositivos de acesso aos servidores e sistemas de controle dos serviços disponibilizados nas gerências
regionais e na Sede; ? Controlar o acesso aos recursos disponíveis na rede (segurança); ? Controlar o tráfego que deve cruzar a rede (desempenho); ? Delimitação de
domínios de Broadcast; ? Realização do roteamento entre as VLAN?s de serviços; ? Aplicação de QoS para os diferentes tipos de tráfego; ? Segmentação lógica da
rede em diferentes subredes IP; ? Implementação de recursos de segurança e resiliência; ? Encaminhamento de todo o tráfego IP através da rede WAN. Camada de
Acesso A Camada de Acesso é constituída pelos switches de acesso (PE) localizados nas subestações, usinas, prédios administrativos, escritórios e demais localidades
da Chesf. Os switches desta camada são responsáveis pela interconexão dos switches das redes locais (CE) ao backbone da rede WAN. As funcionalidades principais
dos equipamentos da camada de acesso são: ? Interconexão da rede WAN às redes locais; ? Segmentação das redes de serviços em diferentes VLAN?s; ? Aplicação
de QoS para os diferentes tipos de tráfego; ? Implementação de recursos de segurança e resiliência; ? Encaminhamento do tráfego através da rede WAN..
C) Outras empresas do setor elétrico nacional já utilizam redes DWDM para tráfego de sistemas operativos, porém, o tráfego da teleproteção utiliza a rede SDH que
trafega em um canal óptico DWDM . O informe menciona que a teleproteção trafegará pelas redes Ethernet e SDH. Haverá tráfego simultâneo pelas redes ou haverá
uma priorização? Em caso de haver simultaneidade, como evitar o recebimento de mensagens em tempos distintos? As redes Ethernet e SDH trafegarão em canais
ópticos separados?
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Nesta primeira fase, o serviço de teleproteção continuará sendo transmitido via rede SDH que utilizará um canal óptico do sistema OTN como meio de transmissão.
Pouco a pouco e, a medida que os equipamentos de teleproteção migrarem para o mundo IP com suporte ao 61850, essas novas teleproteções devem ser testadas e
conectadas diretamente na rede Carrier Ethernet, ou seja, a rede OTN será utilizada para a transmissão de ambas as redes SDH e Carrier Ethernet. O envio do tráfego
via SDH (canal principal) deve ser priorizado com relação ao envio via Carrier Ethernet (canal de proteção). No futuro, com a obsolescencia da tecnologia SDH, ambos
os canais da teleproteção (principal e proteção) deverão ser transmitidos via Ethernet utilizando alguns protocolos como qualidade de serviço (QoS), classe de serviço
(CoS), MPLS-TE, FRR, G.8032, etc para garantir a prioridade, segurança, tempo de transmissão e proteção de caminho para este serviço crítico.
3.6 - MPLS-TP - UM A TECNOLOGIA SÓLIDA ORIENTADA ÀS NECESSIDADES DO SETOR ELÉTRICO
LANGRAFE, E.C.(1);FERRAZ, C.H.(1);FERREIRA, E.V.L.(1); - NETCON(1);
A consolidação das tecnologias IP e Ethernet para comunicação das aplicações modernas, endossada inclusive pelo padrão IEC 61.850 para o desenho de redes em
subestações elétricas, demanda uma adequação das redes tradicionais para oferecer maior eficiência no transporte de pacotes. Esta modernização dos sistemas traz
diversos desafios para as empresas elétricas, devido aos requisitos de proteção e resiliência demandados pelas aplicações no âmbito operacional nem sempre serem
atendidos pelas tecnologias disponíveis. Este artigo apresenta como o MPLS-TP tornou-se uma solução tecnológica adequada para as necessidades das empresas
elétricas e as vantagens de sua aplicação em substituição aos sistemas legados SDH.
Perguntas e respostas:
A) Qual a opinião dos autores sobre o uso da tecnologia MPLS-IP no CORE da rede em conjunto com Carrier Ethernet nas bordas (subestações), em comparação com
a tecnologia MPLS-TP?
A tecnologia MPLS-TP foi desenvolvida com o objetivo específico de atender aos requisitos de telecomunicações em redes de missão crítica, baseando-se no IP/MPLS
tradicional, porém customizando elementos chaves desta tecnologia para compatibilizá-la com o método de transporte determinístico apresentado por redes SDH.
Alguns aspectos desta customização incluem o estabelecimento de caminhos bidirecionais para comunicação, fundamental para gerenciamento e sinalização de falhas,
simplificação das funções de OAM, tornando a operação do MPLS-TP mais próxima das redes SDH, e eliminação de funções nativas do IP/MPLS, como Equal Cost Multi
Path, Penultimate Hop Popping e Label Merge, as quais eliminam o determinismo da tecnologia. Por outro lado, as tecnologias IP/MPLS e Carrier Ethernet foram
concebidas para operar em redes de transporte baseadas em comutação de pacotes, com metodologia estatística de multiplexação. Implementações e customizações
posteriores realizadas pelo IEEE e Metro Ethernet Forum sobre a tecnologia Carrier Ethernet, como por exemplo o padrão Carrier Ethernet 2.0, vêm tornando a
tecnologia mais robusta e adequada para aplicação em redes de missão crítica. Entretanto, a aplicação de Carrier Ethernet e IP/MPLS para transporte de informações
de controle vitais à operação dos sistemas elétricos deve ser estudada e testada criteriosamente.
B) A migração das redes TDM para as de pacotes é irreversível? Sistemas SDHs com GFP, VCAT e LCAS não podem atender o tráfego crítico de empresas de energia?
Entendemos que sim, a tendência de migração das redes TDM para redes de transporte baseadas em pacotes é irreversível, levando-se em consideração alguns
aspectos mencionados no trabalho: a) A norma IEC 61850, empregada no desenho de novas redes de automação de subestações elétricas, recomenda a ampla
utilização das tecnologias IP e Ethernet. Como consequência, os novos sistemas de unidades terminais remotas (UTRs) e dispositivos eletrônicos inteligentes (IEDs) são
desenvolvidos para o ambiente de rede Ethernet. b) Os equipamentos SDH estão rapidamente se tornando obsoletos. Alguns fornecedores anunciaram que seus
produtos legados SDH chegaram ao fim da linha, e, consequentemente, as peças de reposição e serviços de suporte para estes produtos estão se tornando um
problema cada vez mais constante. c) As implicações imediatas para as instalações que continuam dependendo da tecnologia SDH são muitas. Encontrar profissionais
capacitados e experientes em tecnologia SDH é cada vez mais difícil, uma vez que os profissionais atuais têm procurado especializações em tecnologias mais recentes,
baseadas nas novas redes de comutação de pacotes (PSNs). As dificuldades para a manutenção de uma infraestrutura SDH tendem a se tornar cada vez mais críticas.
C) Algumas empresas de energia elétrica estão ampliando a rede de telecomunicações com a implantação de redes DWDM, nas quais há canais ópticos dedicados ao
tráfego de redes críticas, uma das quais é o SDH e outra é o MPLS. De outra forma, a rede crítica é o sistema DWDM e não o MPLS-TP. Diante deste fato, o MPLS-TP
também irá substituir as redes ópticas DWDM, OTN, etc., ou será mais um usuários destas redes?
A implantanção de sistemas DWDM em empresas do setor elétrico visa atender a objetivos como: (a) a entrada da empresa no negócio de telecomunicações, uma vez
que a tecnologia DWDM amplia significativamente as capacidades ao longo das linhas de transmissão e, consequentemente, permite a oferta de serviços de transporte
para o mercado e (b) ampliação de capacidades em trechos específicos nos quais existem escassez de fibras ópticas. A tecnologia MPLS-TP não tem como objetivo
substituir as tecnologias DWDM /OTN, e está voltada para substituição da tecnologia SDH, desta forma, será um serviço cliente de redes DWDM e OTN.
3.7 - SISTEMA VOIP PARA SERVIÇOS DE TELEFONIA DIRETA E COM UTADA UTILIZANDO SOFTWARE LIVRE
FRAGA, A.L.S.(1);SILVA, S.D.S.(1);TATSCH, F.(1); - CEEE-GT(1);
O presente trabalho visa apresentar o sistema de comunicação de voz que está sendo implementado no Centro de Operação do Sistema Elétrico da CEEE-GT. Tendo
em vista as exigências previstas no Procedimento de Rede ANEEL, bem como, o fim da vida útil do sistema utilizado até então, fez-se necessária a substituição do
mesmo. As soluções encontradas no mercado se mostraram eficientes no que diz respeito a comunicação de voz, mas, não dispunham de ferramenta para
monitoramento da disponibilidade dos ramais. Diante disso, buscou-se alternativas que pudessem atender a essas necessidades de forma qualificada e eficiente, mas,
com baixo custo.
Perguntas e respostas:
A) Quais principais Vantagens e Desvantagens entre este sistema e um sistema proprietário de mercado ? No caso de algum problema no sistema quem fornecerá
garantia e assistência ?
As principais vantagens de um sistema VoIP a no dependncia de um nico fabricante que normalmente possui uma pequena rede credenciada para a manuteno de
centrais telefnica, o que geralmente acarreta em altos custos e burocracias principalmente quando a empresa contratante de economia mista, por ser regida pela lei de
licitaes. O mercado de software livre est cada vez mais forte mundialmente com grandes e qualificadas equipes de manuteno do sistema, fazendo com que, quando
encontrado um problema, rapidamente se consiga chegar a uma soluo em conjunto com desenvolvedores do mundo inteiro. O foco dos grupos e empresas
mantenedoras destes sistemas so a prestao de servios, suporte e treinamento para os mesmos, sendo assim, cada vez mais esto surgindo empresas qualificadas na
prestao de servios para este mercado. Na CEEE-GT, optou-se por realizar a manuteno da central com equipe prpria e apenas em casos mais complicados chamar
suporte externo. Apesar da desvantagem de no ter uma rede credenciada por uma marca bem conceituada no mercado dando suporte, entendemos que todas as
necessidades esto sendo supridas at o momento inclusive com atendimento melhor do que em algumas redes credenciadas. As garantias nos hardwares so dadas
pelos fornecedores destes, que normalmente vinculam as verses de software para as quais esta garantia de funcionamento pleno formalizada. O software apesar de no
ter uma garantia oficial, normalmente o mesmo que utilizado como base para os produtos de proprietrios de mercado que tambm esto sujeitos a problemas e nem
sempre estes problemas so resolvidos de forma satisfatria pela equipe do fabricante.
B) Como foi desenvolvido o estudo de tráfego de forma a permitir um bom desempenho para a aplicação do sistema VoIp na rede?
Utilizando os dados do PABX digital legado foi verificado que a mdia de ligaes simultneas no eram superiores a 30, utilizado os valores de 64kbps para cada canal
(protocolo G.711A e G.711u) chegamos a valores de 2Mbps. A central VoIP possui outros protocolos com valores de banda menores (GSM=13kbps, Opus=18kbps,
G.726=32kbps), mas para garantir a qualidade, foi optado por manter os 2Mbps mesmo utilizando protocolos mais compactos. A CEEE-GT dispe de redes operativas de
1Gbps, divididas por VLANs, o que permite boa gerncia de todo o trafego, mantendo os 2Mbps para o sistema VoIP.
C) Infere-se pelo informe que a CEEE-GT deixará de adquirir centrais telefônicas, optando pelo sistema VoIp.Qual o hardware escolhido para o usuário do sistema?
Está também previsto a implantação de mobilidade VoIP?
O projeto nasceu como uma soluo para rede operativa, optando por hardwares especficos para telefonia IP, aparelhos telefnicos VoIP homologados para a central
implementada, o que no exige mobilidade. Entretanto, durante a evoluo da ideia, contemplamos colaboradores das reas de manuteno, que esto utilizando softphones
em seus notbooks e/ou computadores, software que no requer um hardware especfico, e junto com headsets (fones de ouvido com microfone), permitindo assim a
mobilidade dentro da rede coorporativa da empresa. A curto e mdio prazo no est sendo projetado a mobilidade extrarede coorporativa, apesar do sistema VoIP permitir
acessos via internet.
3.8 - COMUNICAÇÕES PARA LINHAS DE TRANSM ISSÃO: UMA VISÃO PANORAM ICA DAS TECNOLOGIAS, APLICAÇÕES E DESAFIOS
RAMALHO, G.R.(1);RIBEIRO, P.F.(1);NETTO, R..(1); - UNIFEI(1);
As tecnologias de comunicação e informação servem o setor elétrico com informações diversas, em especial teleproteção empregadas nas linhas de transmissão (LT)
que tornam a resposta de equipamentos de proteção mais rápida e funções de operação e controle central em termos de supervisório e telecomandos mais simples,
que via de regra atendem a remotos e dispersos centros consumidores. Com a iminente implantação de formas de geração “limpas”, que apesar de sua disponibilidade
natural, fontes como solar e eólica apresentam grande intermitencia e volatilidade, que aumentam os desafios quanto ao controle do balanço do sistema eletrico.
Perguntas e respostas:
A) Como podem ser avaliadas a segurança das instalações críticas sob a óptica da temática cyber-physical? Mencionar exemplos de situações que envolvam este tipo
de problema.
A integração do sistema elétrico com a utilização de tecnologia de informação e comunicação é algo inevitável e que a cada dia está se tornando maior em todos o
mundo. Porém, são poucas as frentes de estudo voltadas para essa nova temática de Cyber-Physical, o que deixa uma brecha significante neste assunto tão importante
quanto o uso de TIC . Desta forma, operando com soluções baseadas em protocolos proprietários, muitas vezes deixam o sistema exposto pois nem todos os aspectos
de segurança foram levados em consideração no desenvolvimento da solução. Podemos citar por exemplo um estudo feito para monitorar a curva de consumo de
residência, observando o LED indicador de medidores residenciais, podemos citar também a inserção de dados falsos em ataques à medidores, para que induza falso
valores para os estimadores de estado, ou até mesmo ataques de DoS ao sistema de medição, onde a desconexão dos medidores pode causar mais instabilidades
devido à falta de informação.
22/12/2015 11:13
REP
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B) Na opinião do autor, qual tecnologia atende de forma mais satisfatória uma aplicação de mediçao automática de energia, na distribuição?
Mesmo não sendo o foco deste artigo, sabe-se que em telecomunicações existe uma variada gama de tecnologias de acesso dos usuários à serviços multimídias.
Paralelamente, as redes de distribuição de energia se assemelham ao acesso nas teles e portanto não existe uma unica, ou melhor tecnologia e sim um leque de
opções a ser definido pelos usuários conforme conveniência. Certamente a forma mais simples de se implementar uma infraestrutura de medidores inteligentes (AMI) é
o emprego de tecnologias sem fio, como o zigbee, wifi, wimax ou proprietárias,contratando serviços de operadoras de telefonia celular. Entretanto já existe no país, uma
tendência por fibras óticas nas residências e portanto, esta pode ser alternativa para a coleta de dados individuais ou concentrar informações de vários medidores que
empregam outra tecnologia de acesso.
C) Considerando as tendências apresentadas no informe, quais os principais desafios a serem enfrentados pelas empresas de energia elétrica para a implantação das
redes inteligentes?
Um dos principais desafios a serem enfrentados é a falta de padronização e interoperabilidade entre os dispositivos a serem integrados e implantados para o
desenvolvimento das Redes Inteligentes, pois os investimentos são grandes e precisam ser feitos em algo que se torne definitivo, escalável e modular, pois caso
muda-se o padrão, os investimentos se tornam inefetivos. Também devemos ter em mente que é necessário uma mudança de paradigma e acreditar que as mudanças
são necessárias.
3.9 - LEVANTAM ENTO DAS CARACTERÍSTICAS DAS REDES DE ENERGIA ELÉTRICA PARA O USO DE SISTEM AS POWER LINE COMM UNICATION: SURVEY PLC
PICORONE, A.A.M.(1);RIBEIRO, M.V.(2); - Cemig D(1);UFJF(2);
Esse trabalho discute a medição e caracterização das redes de distribuição de energia elétrica de baixa tensão (RDE-BT) e externa (outdoor) como meio de
comunicação de dados para sistemas power line communication (PLC). São apresentados os principais parâmetros que auxiliam nessa caracterização e alguns dos
parâmetros obtidos a partir de uma campanha de medição realizada na RDE-BT da CEMIG. As estratégias e análises apresentadas podem auxiliar na tomada de
decisão quanto ao uso de sistema PLC em redes de energia elétrica (REE) de média e alta tensão, posto que o acoplamento entre o conjunto de medição/REE pode
ser facilmente substituído.
Perguntas e respostas:
A) Qual a capacidade de transmissão dos sistemas PLC em relação as distâncias ? Foi medido o throughput no cenário real?
A capacidade teórica do canal de comunicação PLC diminui com o aumento da distância. Esse resultado foi confirmado nas medições realizadas. O throughput foi
também medido num cenário real, cobrindo uma faixa de frequência aquém da faixa utilizada para medir a capacidade do canal PLC. Com a tecnologia disponível no
mercado e, dada as restrições no campo elétrico, ou seja, potência de transmissão limitada, pode-se verificar que o throughput é bastante inferior à capacidade teórica.
Esse fato representa um gap considerável de oportunidades de melhoramento para se alcançar a capacidade teórica do canal PLC.
B) Com base na caracterização das LTs feita no artigo, é possível afirmar se os equipamentos disponíveis no mercado brasileiro atendem a esses requisitos?
Com base na caracterização das redes de energia elétrica realizada, pode-se afirmar que o desempenho dos equipamentos disponíveis no mercado está aquém do que
poderia ser alcançado, caso se considerasse tais características em seus projetos. Portanto, é evidente que há necessidade de esforço em P
C) Conforme demonstrado no trabalho a viabilidade da implantação de sistema PLC nas redes de energia elétrica, dependem fortemente da caracterização das
mesmas. Pergunta-se: qual a viabilidade de implantação do PLC em redes aéreas e subterrâneas? Para a rede objeto da pesquisa, qual foi a taxa de transmissão
obtida? Foram realizados testes com equipamentos PLC de forma a permitir avaliar se os parâmetros calculados correspondem às expectativas de utilização do PLC
nas redes de energia elétrica
A tecnologia PLC é viável para uso em redes aéreas e subterrâneas desde que a aplicação que se deseja atender tenha seus requisitos contemplados. Existem
acessórios e modificações que são necessários para fazer o sistema PLC operar de forma satisfatória nesses cenários. Usando um protótipo de um sistema PLC,
alcançamos taxas de até 5 Mbps na faixa de frequência entre 1,7 e 50 MHz. Como usamos um protótipo que desenvolvemos, temos total controle sobre todos os
parâmetros e, na nossa avaliação, é necessário avançar muito para fazer a tecnologia PLC funcionar de forma satisfatória na rede de energia elétrica. Também
concluímos que o mais adequado seria projetar a rede de energia elétrica contemplando a transmissão de dados, isso aumentaria de forma significativa o desempenho
do sistema PLC.
3.10 - ANÁLISE DE SOLUÇÕES EM TELECOMUNICAÇÕES PARA HAN, LAN E WAN DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES – SM ART GRIDS
CAMARGO, G.M.(1);PETRI, L.D.P.S.(1);ADAMI, J.F.(1); - UNESP(1);
A maior parte das concessionárias têm dado passos rumo à implantação de Redes Elétricas Inteligentes, buscando serviço de qualidade com eficiência máxima para o
sistema de distribuição de energia elétrica, mas observa-se ainda uma deficiência no setor de Telecomunicações nacional, o que pode dificultar este processo. Este
Informe Técnico trata de analisar as soluções já existentes no mercado brasileiro, ou que por ventura possam ser consolidadas em um futuro próximo, de modo a
realizar uma prospecção das técnicas que mais se adequem a HAN, LAN e WAN do sistema a ser implantado, observando os aspectos técnicos e financeiros.
Perguntas e respostas:
A) Tendo em vista os problemas de Segurança Cibernética ao redor do Mundo, como as distribuidoras estão se preparando para isto ? Principalmente com o acesso
\"pulverizado\" ao longo da rede.
A questo da segurana ciberntica de prioridade mxima, principalmente considerando-se a dimenso que as redes podem tomar (inmeros pontos de acessos de usurios
legtimos que podem ser aproveitados por invasores), alm das possibilidades alarmantes de fraude e roubo, ou ataques aos sistemas de informao, que deveriam passar
a inexistir em Smart Grids. O NIST (National Institute of Standards and Technology) apresenta um programa de trs etapas para desenvolver padres para redes
inteligentes que deve ser seguido pelas concessionrias, ou empresas prestadoras. A CAS Tecnologia e a Accenture so empresas de consultoria na rea que atuam no
Brasil e baseiam a segurana dos padres no gerenciamento de chaves criptografadas. Outras medidas muito teis tambm tomadas neste quesito so tais como o envio de
patchs para garantir a defesa contra DoS (muito til para evitar a utilizao de uma conexo VPN do acesso pulverizado por invasores) e validao de atestados, assinaturas
de comandos.
B) Foi feito um estudo pelos autores da performance de cada tecnologia em um ambiente simulado ou real?
Os estudos realizados pelos autores foram feitos tendo como base a bibliografia tcnica acerca das tecnologias discorridas, bem como a observao dos prottipos de
Redes Inteligentes j desenvolvidos no Brasil, em cidades como Aparecida/SP (projeto InovCity da EDP Bandeirante) e So Luz do Paraintinga/SP (projeto da Elektro);
bem como em pases distintos, representados pelas experincias em Illinois/EUA (projeto do IIT em unio com a Exelon, GEI e S&C Electric), a criao do The Norwegian
Smartgrid Centre (NSGC) e a cidade de vora (projeto InovGrid da EDP), por exemplo. O principal desafio extrapolar os resultados observados nestes projetos,
realizados em regies e cidades relativamente pequenos, tanto do ponto de vista tcnico como financeiro.
C) Considerando os custos envolvidos qual a vantagem em implantar, nas redes HAN, sistema PLC em relação às demais alternativas apresentadas no trabalho
(ZigBee, 6loWPAN, Bluetooth)?
O sistema PLC se mostra mais plausvel para a integrao dos elementos de microgerao e veculos Plug in. Mdulos adaptadores de fabricantes como a Panasonic, por
exemplo, podem ser adquiridos por cerca de R$ 300,00 a dupla, ou por cerca de R$ 150,00 a dupla no caso do modelo TP-LINK TL-PA211KIT. O mdulo end-device o
ZigBee XB24-Z7WIT-004, modo antena fio, pode ser adquirido por cerca de R$ 144,00, enquanto o coordenador ZigBee XB24-Z7SIT-004, modo antena externa, por
aproximadamente R$ 152,00. Ou seja, em uma perspectiva simples, uma malha contendo 1 coordenador e 3 dispositivos end devices demandaria cerca de R$ 300,00
(fabricante TP-LINK) aplicando a tecnologia PLC enquanto empregando ZigBee a mesma rede demandaria R$ 584,00, em verso de valores do dia 24/06/15 de acordo
com a pgina do fabricante TP-LINK e do distribuidor Rogercom.
3.11 - SISTEM A DE TELECOMUNICAÇÃO ONLINE PARA M ICROGERAÇÃO ELÉTRICA VIA M ODEM WIFI EM BARCADO
PEREIRA, R.I.S.(1);JUCÁ, S.C.S.(2);CARVALHO, P.C.M.D.(1); - UFC(1);IFCE(2);
O presente trabalho desenvolvido consiste em um sistema baseado em hardware e software livre para telecomunicação online, utilizando modem WiFi embarcado,
aplicado a uma planta de microgeração elétrica baseada em microgeradores termoelétricos (GTEs). Estes possuem pequena dimensão, zero emissão de carbono,
ausência de partes móveis e ruído, além de produzirem energia elétrica através do reaproveitamento de resíduos de calor. O principal objetivo é analisar variáveis da
planta através de um software de monitoramento online desenvolvido, no intuito de permitir que dados sejam armazenados em um banco online e que o usuário possa
gerar gráficos com possibilidade de acesso remoto.
Perguntas e respostas:
A) No mercado temos sensores, sistema de aquisição de dados com acesso via cabo ou wireless a rede. Sendo assim, qual o benefício deste estudo ? Porque não
utilizar a rede celular para envio dos dados ? É necessário o envio destes dados ao longo de todo o dia ?
No projeto proposto no se utilizou a rede de celular para evitar custos com a concessionria. O sistema embarcado proposto foi idealizado para ser dedicado e de baixo
custo, alm de ser aplicado gerao descentralizada. No mercado, os sistemas comercias so dedicados em sua maioria a sistemas de gerao de grande porte. Como o
sistema embarcado pode ser dedicado a diversas fontes distintas de gerao de energia eltrica, o usurio pode definir atravs de programao, o tempo de aquisio ao longo
do dia e a quantidade de variveis conectadas ao sistema.
B) Quais as perspectivas comerciais de utilização do monitoramento online, mencionado no informe, para outras finalidades que não as apresentadas, como por
exemplo, sistema de vigilância e sistema de energia CC?
O sistema de monitoramento online proposto foi desenvolvido para ser dedicado a plantas descentralizadas de gerao de energia eltrica, porm possvel adapt-lo atravs
de programao a outros sistemas de monitoramento.
22/12/2015 11:13
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http://www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiii/adm/gerarRep.php
C) Na opinião dos autores qual é a viabilidade da utilização de microgeradores termoelétricos em estações repetidoras de telecomunicações ?
A viabilidade da utilizao do microgerador termoeltrico apresentado no trabalho depende do gradiente trmico (a partir de 100C) entre as superfcies quente e fria do
mdulo termoeltrico.
3.12 - UTILIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE REDUNDÂNCIA HSR E PRP EM REDES COM REQUISITOS DE ALTA DISPONIBILIDADE
SANTOS, C.R.R.D.(1);KIEFER, A.(1);JUNIOR, P.R.A.D.S.(1);HOKAMA, W.(2);FAVARO, D.(3); - SIEMENS(1);CPFL(2);ENTE(3);
Mecanismos responsáveis pela reconfiguração de Redes Ethernet durante falhas de comunicação são largamente utilizados atualmente. É o caso dos protocolos de
Redundância Rapid Spanning Tree Protocol e Media Redundancy Protocol. Todavia, para algumas aplicações críticas, previstas e detalhadas na norma IEC61850, o
tempo de reconfiguração oferecido por tais protocolos aos sistemas de Automação compromete a funcionalidade das aplicações que dependem da Rede Ethernet para
operação. Neste cenário, dois protocolos descritos na norma IEC62439-3 e que garantem a alta disponibilidade da Rede Ethernet sem tempo de reconfiguração surgem
como opção: HSR (High Availability Seamless Redundancy) e PRP (Parallel Redundancy Protocol).
Perguntas e respostas:
A) Onde a Siemens possui aplicado estas soluções PRP, HSR e em conjunto?
No Brasil a Siemens forneceu subestaes da Abengoa (HSR) e da Chesf (PRP) utilizando tais tecnologias. Na Europa h tanto combinaes de tais tecnologias como tambm
seus usos separados.
B) É possível uma rede multifabricante ter o desempenho esperado na norma IEC 62439-1? Em outras palavras, há interoperabilidade entre equipamentos de
diferentes fabricantes?
C) O artigo menciona que funções como o diparos de proteção podem ser efetuados pela rede Ethernet. Diante desta afirmação, pergunta-se: há sistemas de proteção
atualmente em operação e que utilizem a rede Ethernet para funções de trip? Efetuar breve comparação, em termos de confiabilidade, com a utilização das funções de
proteção via rede Ethernet, utilizando os protoclos HSR e PRP, e utilizando redes legadas de teleproteção.
3.13 - INTEGRANDO SISTEM AS DE INFORM AÇÃO NO SETOR ELÉTRICO ATRAVÉS DE SENSIBILIDADE A CONTEXTO
SGOTTI, V.A.C.(1);QUINTINO, J.P.(2);FERRAZ, C.A.G.(3);BERTINOTTI, M.(4); - IN FORMA(1);FADE-UFPE(2);UFPE(3);CTEEP(4);
O monitoramento de desempenho da rede elétrica frequentemente envolve a integração de vários sistemas e é tarefa rotineira dos operadores dos centros de controle.
Entretanto, em geral, esta integração não é automática, exigindo a visualização de informações em diferentes telas de sistemas distintos, o entendimento do contexto
sobre o estado operativo de equipamentos, e a redigitação de dados em comum entre os sistemas. Este trabalho apresenta uma plataforma de software capaz de inferir
contexto e integrar sistemas. Um protótipo funcional foi implementado e os resultados preliminares apontam para uma maior eficiência na operação de um centro de
controle.
Perguntas e respostas:
A) Temos aplicação comercial no Brasil de algum sistema similar a este ? Se sim, em quais companhias e qual sistema ?
Não temos conhecimento de nenhum trabalho simiilar até o presente momento. Existem middleware para integração de sistemas, mas o diferencial do produto deste
trabalho é a sensibilidade a contexto
B) Os logs de eventos são fornecidos de modo manual ou são transferidos dos servidores de origem para o servidor da solução de modo automático, periodicamente?
Os logs são transferidos automaticamente, com um delay de alguns segundos.
C) Na operação de sistemas de telecomunicações, é muito comum haver uma diversidade de sistemas de gerência associados a seus respectivos equipamentos. Neste
cenário, solicita-se aos autores exemplificar a integração destes sistemas utilizando-se da ferramenta apresentada no informa técnico.
Uma diferença deste produto é que os sistemas que estão integrados não precisam se \"conhecer\", basta apenas conhecer que informações o middleware disponibiliza
e como recebê-las. Para isso, no caso de sistemas já existentes, os chamados \'sistemas legados\", é preciso desenvolver um \"conector\" que conheça a interface com
o middleware para obter a informação de que necessita. Novos sistemas que forem desenvolvidos já implementando esta interface, não precisam deste \"conector\".
Suponha que um sistema A precise do período planejado para intervenção em um determinado equipamento, e que normalmente esta informação é digitada
manualmente. Considerando que o middleware consegue obter esta informação do sistema B que planeja as intervenções, basta chamar o procedimento do middleware
que retorna esta informação e tratá-la no sistema. Não é preciso o sistema A saber que a informação original vem do sistema B e nem saber como obter esta
informação diretamente do sistema B. Da mesma forma, qualquer outro sistema que precise da mesma informação a obtém através do middleware, sem precisar
acessar diretamente o sistema de origem deste dado.
3.14 - REDE DE FIBRA ÓTICA INOVADORA PARA SISTEMA DE ENERGIA EFICIENTE
STREMEL, G.R.(1);OLEINIK, D.A.(1);BRESSAM, W.C.(1);MATSUMOTO, T.(1); - FURUKAWA(1);
A penetração de energia renovável através da utilização de painéis solares, pequenas células de geração de energia, como as que utilizam gás por exemplo, a
mudança do estilo de vida da população, a utilização de veículos elétricos e etc. irá mudar no futuro o sistema de distribuição de energia de um sistema concentrado
para um modelo de sistema distribuído. Smart Grid significa que a energia é gerenciada, otimizada e economizada através da utilização de informações inteligentes.
Nesse sentido, companhias elétricas precisam ter uma visão a longo prazo direcionada para inovação do estilo de vida no futuro. Nossa conclusão é que as companhias
de energia elétrica precisarão ter seus próprios métodos de aquisição de informação gerando suas próprias redes de informações. Neste documento, nós
apresentamos alguns tipos de sistemas de rede que foram desenvolvidos e testados por várias companhias de energia elétrica no mundo. Além disso nós enumeramos
as fraquezas que esses sistemas podem apresentar no futuro, e finalmente, nós propomos um novo sistema de rede inteligente otimizado para sistemas reais de Smart
Grid previstos para os próximos 10 ou 20 anos.
Perguntas e respostas:
A) Considerando o informe técnico, entende-se que a diminuição do tempo de reestabelecimento de energia indicado nas Fig. 13 e 14 são relativos ao uso da
automação do sistema com operação remota. Independente do sistema de comunicação utilizado, o tempo de restabelecimento ainda permaneceria o mesmo nos dois
casos?
O tempo será o mesmo para qualquer tecnologia se esta comunicação entre os equipamentos for suficientemente rápida (todo o processo de comunicação em até 20
ms da geração do evento). Sistemas de comunicação baseados em FiberMesh permitem além do funcionamento pleno da automação, inclusive o Self-Healing, uma
precisão maior da localização do ponto de falha seja por SNMP ou sensoriamento direto da fibra óptica.
B) Considerando os custos envolvidos e as aplicações voltadas para as redes inteligentes, efetuar comparativo entre a utiização de sistema PLC e \"FiberMesh\".
Enquanto o PLC narrow band é uma alternativa comparativa ao GPRS para interligar os equipamentos terminais à rede de comunicação, consideramos o FiberMesh
como solução eficiente para backhaul interligando o núcleo da rede às suas redes periféricas com elevada largura de banda para as demandas atuais e futuras e
disponibilidade de até 99,9999% para serviços críticos. Importante destacar que uma vez a rede óptica pronta, a quantidade de serviços a ser explorado na rede é
gigantesca, esta rede tem uma vida de 20 anos, a quantidade de informação necessária para daqui a 20 anos é enorme. O investimento será feito uma só vez, apenas
em FiberMesh.
C) Um dos problemas advindos a implantação de uma rede \"FiberMesh\" é a necessidade de preparar a infraestrutura de suporte desta rede. Como solucionar esta
questão quando os postes da rede de distribuiçãod e energia elétrica já estão sobrecarregados por diversas outras redes e quais os custos envolvidos?
Os postes são e continuarão sendo a infraestrutura mais visada para a construção de redes de comunicação em centros urbanos. A alternativa é incorporar a fibra
óptica em soluções criativas que sejam compactas e de fácil instalação ou ainda explorando novos espaços de instalação no poste. Encontra-se em desenvolvimento na
Furukawa uma nova família de produtos que viabilizará o cabo neutro, fase ou mesmo a cordoalha de sustentação de redes compactas como suporte também à
comunicação óptica - OPDC Optical Power Distribution Cables. A Furukawa enxerga a opticalização das redes não como um problema adicional ao carregamento da
infraestrutura, mas pelo contrário, uma forma de aliviar esse sobre carregamento através da substituição de meios físicos convencionais (cabos de pares metálicos,
cabos coaxiais) por cabos ópticos muito mais leves, compactos e eficientes em termos de transmissão.
3.15 - M ONITORAMENTO EM TEM PO REAL DOS DADOS DA REDE SISM OLÓGICA DA ELETRONORTE, UM A FORMA VIÁVEL DE M ONITORAR OS ABALOS SÍSMICOS DA REGIÃO
PRÓXIM A ÀS USINAS HIDRELÉTRICAS.
SILVA, R.L.(1); - Eletronorte(1);
Este trabalho relata os estudos de viabilidade, confiabilidade e disponibilidade das informações oriundas dos equipamentos de sismologia instalados nas regiões das
Usinas Hidroelétricas do Norte do Brasil e disponibilizado, quando possivel na Rede Convergente da Eletronorte. Segundo estudiosos, a distribuição mundial dos
terremotos mostra que o Brasil é uma região relativamente estável e nossa história confirma a inexistência de qualquer terremoto catastrófico. Somos um dos países
com o menor índice proporcional de sismicidade em toda a América Latina. Dentre as várias categorias de terremotos antropogênicos, causada pelas atividades
humanas, a induzida ou desencadeada pela ação do homem através de obras de engenharia de grande porte, salienta os tremores induzidos por reservatórios
artificiais. A Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A – Eletronorte, hoje possui cinco Usinas Hidrelétricas: a Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, localizada no rio Araguari,
no Estado do Amapá, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, localizada no Rio Tocantins no Estado do Pará, a Usina Hidrelétrica Curua-Una, localizada no rio Curua-Una, no
Estado do Pará e a Usina Hidrelétrica Samuel, localizada no rio Jamari, no Estado de Rondônia e participa da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada
no Rio Xingú no Estado do Pará. A Eletronorte nesse período investiu R$ 1.000.000,00 em equipamentos de sismologia para reduzir efeitos de acidentes e em 2013 a
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Eletronorte criou a primeira rede sismológica da empresa com uma estação sismológica de Tucuruí interligada à rede corporativa local e os dados disponibilizados na
página da internet e por canal satelital com o acesso exclusivo do observatório da UNB, obtendo:
Facilidade de acesso aos equipamentos;
Obtenção
de respostas adequadas para a sociedade em tempo real;
Resoluções de possíveis problemas de setup ou software apenas com um acesso remoto, sem a
necessidade de enviar um técnico ao campo;
Monitoramento do funcionamento da estação em tempo real;
Suprimir a operação rotineira, o
homem/hora empregado é muito menor comparativamente à operação que envolve a coleta de dados in loco;
Evitar possíveis falhas humanas e/ou
indisponibilidade de pessoal para a realização dessas coletas locais;
Possibilidade de integrar banco de dados sísmicos visando a determinação de
parâmetros sísmicos (magnitude, profundidade, epicentro) de forma automatizada;
Interação facilitada do analista/sismólogo com os parâmetros de
funcionamento da estação, de forma a poder modificá-los quando necessário. É com esta visão estratégica que a Eletronorte, por meio da Gerência de Projetos e
Implantação de Telecomunicações, estará ampliando a rede sismológica em tempo real, ainda em 2014, com a implantação de enlaces de mais duas estações
sismográficas e um acelerômetro na Usina Hidrelétrica de Tucuruí, uma estação sismográfica na Usina Hidrelétrica de Coaracy Nunes e uma estação sismográfica na
Usina Hidrelétrica de Curuá-Una.
Perguntas e respostas:
A) A implantação de soluções próprias de comunicação ( via Rede celular, Rádio SSB, Rádio VHF, Rádio UHF, entre outros) seria viável do ponto de vista técnico e
economico ? Nesta situação, quais os custos envolvidos?
Seria viável, pois a segurança e confiabilidade seria da própria equipe. Do ponto de vista econômico a falta das informações poderá ocorrer um acidente com
dimensões catastróficas.
B) O autor tem informação de quantidade de interrupção de máquinas de usinas provocadas por abalos sísmicos de reservatórios?
Sim.
C) O informe menciona a ampliação do monitoramento remoto para outras UHEs operadas e mantidas pela Eletronorte. Desde o início do monitoramento em tempo real
quais os resultados obtidos, do ponto de vista operacional e técnico? Foram verificadas ocorrências de SIR siginificativo nas UHEs monitoradas neste período?
Estão sendo ampliado o monitoramento para UHE Coaracy Nunes e UHE Curuá-Una. Infelizmente os resultados foram poucos devidos a falhas na comunicação
terceirizada. Foram observados abalos sísmicos na UHE Tucuruí no período que estivemos monitorando.
3.16 - VIRTUALIZAÇÃO DE SISTEM AS SUPERVISÓRIOS (SCADA) VISANDO CONFIABILIDADE E ALTA DISPONIBILIDADE.
KALEGARI, D.H.(1);KIEFER, A.(1); - Siemens (1);
Uma arquitetura clássica para sistemas de missão crítica tipo SCADA/EMS emprega o modelo Cliente/Servidor, com requisitos de redundância e confiabilidade,
facilidade no controle e gerenciamento das informações, garantindo a operação dos sistemas. Historicamente o conceito de downsizing apregoa o one/to/one (um
sistema para uma maquina servidor/cliente) que persiste nesse tipo de sistema, devido a dúvidas quanto ao seu desempenho em um ambiente virtualizado. O foco
desse trabalho é quebrar o paradigma de que virtualização de sistemas de missão critica não atendem o desempenho, apresentando uma solução de um sistema
SCADA/EMS virtualizado dentro do contexto das necessidades das concessionárias de energia elétrica brasileira conferindo ao mesmo tempo escalabilidade, alta
disponibilidade, redução dos custos operacionais visando à consolidação e eficiência dos serviços
Perguntas e respostas:
A) Qual a grande restrição para implementação desta solução nas Utilities ? A virtualizaçao dos demais servidores, como o de banco de dados e o banco web, também
será aplicada?
A virtualização dos demais servidores que compõe o sistema SCADA é perfeitamente possível assim como a do servidor Web. A arquitetura atual do sistema também
possibilita a virtualização do servidor de banco de dados, porém devido a sua arquitetura, políticas de backup e modelo de redundância esses servidores podem
continuar utilizando a arquitetura clássica.
B) É viável propor esta mudança num sistema atualmente implantado e em operação?
Existem ferramentas que auxiliam a obtenção de imagens dos servidores físicos para que os mesmos sejam implantandos em um sistema virtualizado. Essa solução foi
aplicada na virtualização dos servidores de comunicação de um dos centros de controle do estudo de caso apresentado neste trabalho.
C) O informe apresenta que a virtualização proporcionou a redução do número de servidores na proporção de 3 para 1. Isto implica que quando da implantação de
novos bays ou equipamentos, as atividades relacionadas a ambientes não críticos serão paralizadas para a atualização do mesmo quando houver falhas no servidor
único. Para ambientes críticos, a implantação de novos bays ou equipamentos levará, com o tempo, à necessidade de ampliar os servidores aumentando os custos
operacionais e de manutenção. Como contornar estes problemas na visão dos autores?
No trabalho apresentado o objetivo foi à redução dos custos operacionais empregando um hardware único com características de redundância e confiabilidade, que
inclui por exemplo o uso de fontes redundantes, configuração de hot swap, disco espelhamento (RAID 1) tal configuração mitiga os riscos de parada total do servidor.
Além disso é possível implementar arquiteturas ainda mais robustas em termos de redundância, como a configuração de servidores que funcionam como hot standby,
geo redundantes, em cluster utilizando um storage, etc, porém quanto maior o nível de redundância maior serão os custos com equipamentos
3.17 - SISTEMA INTEGRADO DE SUPERVISÃO DO SISTEM A DE TELECOMUNICAÇÕES
TATSCH, F.(1);FAGUNDES, I.F.(1); - CEEE-GT(1);
Este trabalho propõe uma solução para o monitoramento eficiente de sistemas de telecomunicações em empresas de transmissão de energia elétrica. Existem diversos
softwares e sistemas de monitoramento no mercado, porém praticamente todos são soluções proprietárias que possuem restrições quanto a tipos e modelos de
equipamentos, ou então são softwares genéricos, mas com restrições quanto aos protocolos de comunicação. Este trabalho apresenta como solução a implementação
de um sistema baseado no Nagios®, um software de código aberto com uma grande flexibilidade que possibilita monitorar praticamente todos os equipamentos da
planta de uma forma integrada e bastante eficiente.
Perguntas e respostas:
A) O sistema monitora elementos de rede que não são SNMP ? Se sim, como ? Quais elementos o Nagios monitora atualmente ? O software conversa com os elementos
de rede ou com as plataformas de gerências dos fabricantes ?
O sistema monitora elementos de rede que no so SNMP. O Nagios para monitorar os elementos acessa ferramentas externas ele. Sendo assim, podem ser instalados
recursos no Linux para a criao de scripts robs que, alm de SNMP fazem acesso telnet, ssh, modbus, serial e qualquer outro protocolo que tenha suporte ou que possa
ser implementado em Linux. O Nagios monitora atualmente alarmes e potncias de transceptores pticos de equipamentos multiplexadores FOX 515 ABB, que no tem
suporte SNMP, sendo o acesso feito via telnet, multiplexadores Datacom e Digitel, Switchs Extreme, com acesso SNMP para verificao de status e telnet para backup dirio
das configuraes dos elementos, ATA (Adaptadore de Telefone Analgico), roteadores Cisco e servidores de virtualizao. O software acessa diretamente os equipamentos
da rede, de forma totalmente independente das plataformas de gerncias dos fabricantes.
B) Pelo artigo, se entende que o Nagios vem sendo utilizado na CEEE-GT inclusive para monitorar equipamentos SDH. Ainda que eles possuam o protocolo SNMP, a
princípio, suas MIBs seriam necessárias para que os alarmes fossem interpretados corretamente. A CEEE teve acesso a essas MIBs junto aos fabricantes? Como se
deu esse processo? As MIBs foram cedidas ou adquiridas?
A CEEE tem exigido em editais as MIBs dos equipamentos fornecidos. Para equipamentos que no temos as MIBs e no possvel encontrar as mesmas na internet, so
utilizadas ferramentas que fazem varreduras SNMP nos equipamentos coletando cdigos SNMP de onde normalmente possvel obter as informaes necessrias. Quando
isso no possvel ou o equipamento no tem suporte SNMP, a configurao do script rob de outro protocolo feita com aquisio de informaes com a utilizao de sniffers de rede
quando a plataforma do fabricante est adquirindo as informaes dos elementos. Com estas informaes possvel a criao de um script rob que se comunica da mesma forma
e adquire os dados desejados. Vale lembrar que o sistema no tem o objetivo de obter todas as informaes dos elementos, o objetivo apenas coletar informaes que no so
tratadas pelas plataformas dos fabricantes e informaes bsicas para se ter um diagnstico preliminar de algum problema que esteja acontecendo na rede de
telecomunicaes.
C) Quais os procedimentos de segurança adotados para evitar acesso não autorizado ao sistema de gerenciamento implantado?
O servidor onde o Nagios implementado tem acesso limitado por firewall e segmentao de rede em layer 2 ,o que viabiliza a segurana necessria a acessos no autorizados
s redes internas de operao.
3.18 - DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE EM M ATAB PARA PROJETOS DE FIBRAS ÓPTICAS DE ALTAS TAXAS DE TRANSM ISSÃO E LONGA DISTÂNCIA.
SANTOS, R.B.D.(1);ADAMI, J.F.(1); - UNESP(1);
Atualmente os sistemas de Telecomunicações são indispensáveis para a sociedade. Desta forma este trabalho aborda sobre o projeto de sistema de comunicações
ópticas .O uso de softwares associados a telecomunicações melhora a eficiência dos projetos garantindo um melhor desempenho na velocidade com que os projetos
possam ser implementados. Tal proposta se justifica ainda devido ao grande número de variáveis de entrada que são encontrados nas implementações de enlaces de
fibra ópticas. O que torna a resposta final sujeita a erros que não são facilmente identificados . Desta forma o presente trabalho apresenta a elaboração de interfaces
gráficas implementadas com o software MATLAB destinados a fornecer de forma simples e prática os resultados do projeto de um enlace óptico.Em enlaces de fibras
ópticas deve-se garantir que o sinal possa ser transmitido e recebido com uma taxa de erro aceitável. Para isto, deve ser avaliada a atenuação e a dispersão total do
sistema. Um sistema óptico entre duas localidades é composto de: transmissor óptico (Tx), fibra óptica, receptor óptico (Rx), distribuidor intermediário óptico (DIO),
bastidor de emendas ópticas (BEO). Na metodologia de projeto utilizado para elaboração do programa foram consideradas as seguintes variáveis características de
cada equipamento que compõe um sistema de enlace óptico: Mínima e Máxima potência de transmissão, Mínima e máxima potência de recepção, Dispersão cromática
tolerada, Atenuação, Dispersão da fibra, Comprimento do cabo em uma bobina. O software desenvolvido permite valiar os sistemas ópticos baseado nas informações
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desses equipamentos constituintes do enlace. Apresentando alguns valores intermediários como distância do enlace proposto, atenuação total da fibra óptica,
atenuação total do DIOs, etc; e por fim a avaliação final, ou seja, se o sistema atende ou não as especificações de máxima e mínima potencia de recepção e dispersão
cromática. Para comprovar a eficiência do programa foi feito a análise de um enlace óptico real, realizando a comparação entre os valores obtidos com a utilização do
programa e dos resultados do projeto realizado. Assim demonstrou-se que o programa fornece praticidade, confiabilidade e facilidade em alterar a variáveis do sistema.
Além do projeto real, para teste do programa foi realizado outro exemplo que dispunham de amplificadores entre os Receptor e o Transmissor, e novamente o programa
mostrou-se muito prático e eficiente na apresentação dos resultados, que doutra forma seriam demorados de serem realizados. Sendo assim programa desenvolvido
atende satisfatoriamente a mais variadas topologias presentes na implementação de enlaces ópticos.
Perguntas e respostas:
A) O software apresentado leva em consideração o uso de pré amplificadores Raman em seus cálculos? Ou considera apenas pré-amplificadores EDFA? Em aplicações
DWDM, os 2 tipos podem ser necessários para alinhar o enlace.
O software permite a inclusão de um amplificador de potência, N amplificadores de linha e um pré amplificador com seus respectivos ganhos, independe do tipo de
amplificador. Inicialmente o software não foi previsto para aplicações DWDM, futuramente pode ser adequado para este tipo de aplicação.
B) O software apresentado considera o uso de redes DWDM ou apenas sistemas monocanais?
O programa desenvolvido foi previsto para sistemas monocanais, mas futuramente deve ser aprimorado para utilizar em redes DWDM.
C) Refazer os cálculos apresentados considerando o valor da dispersão cromática para fibra óptica monomodo, 1550 nm, de 17 ps/nm.km (ITU-T G652-D). Neste caso
o software prevê a situação de serem necessárias a adoção de medidas para compensar a dispersão cromática? Como desenvolver o software para o cálculo do PMD e
para utilização das janelas de operação do DWDM?
Ao refazer os cálculos considerando um novo valor de dispersão da fibra de 17 ns.nm/km ao invés de 3,5 ns.nm/km a dispersão total será igual 5100 ps.nm
(17x300=5100 ps.nm) o valor máximo permitido é 1400 nm.km, desta forma o software informa que o sistema não atende em termos de dispersão. Então deve ser
trocada a fibra que apresente dispersão menor. Não esta ainda prevista a inclusão de dispositivo de compensação de dispersão. Por este questionamento foi
desenvolvido em MATLAB o cálculo do PMD , futuramente será feito GUIDE.Não foi previsto inicialmente para esta aplicação, futuramente será adequado para esta
aplicação.
3.19 - ADEQUAÇÃO DOS SISTEM AS DE TELEPROTEÇÃO À M ODERNIZAÇÃO DAS PROTEÇÕES DE LT’S DO PM IS – PLANO DE M ODERNIZAÇÃO DE INTERESSE SISTÊMICO
CORRÊA, V.R.(1); - FURNAS(1);
A partir das Resoluções Autorizativas da ANEEL 758/2006, de 07/12/2006 e 2040/2009, de 11/08/2009, e após entendimentos de FURNAS com o Ministério das Minas e
Energia, foi estabelecido que a modernização dos sistemas de proteção de 47 linhas de transmissão teria como prazo limite de implantação o mês de maio de 2014.
Como os sistemas de proteção de diversas destas linhas encontrava-se obsoleto e precisaria ser adequado aos Procedimentos de Rede do ONS, constatou-se a
necessidade de aquisição de novos equipamentos por FURNAS para 35 linhas de transmissão e outras 2 pela CEMIG. FURNAS deu início às atividades em agosto de
2011, tendo assumido desta forma o compromisso de realizar a modernização de todas as linhas de transmissão envolvidas em menos de três anos. O fornecimento de
bens iniciou-se em março de 2013 e até o dia 01/06/2014, foram modernizadas 29 linhas de transmissão, o que totalizou 61,7% da meta desejada, percentual que
poderia ter sido ainda maior caso alguns desligamentos não fossem indeferidos pelo ONS por restrições do Sistema Elétrico.
Perguntas e respostas:
A) Tendo em vista o percentual realizado até o momento da modernização de 61.7% , o qual precisa estar 100% realizado, qual o impacto para Furnas ? Deste
percentual não realizado quais são de responsabilidade da ONS ou outro fator?
O impacto imediato para Furnas a necessidade de extenso dos contratos dos servios associados (instaladores e equipes de comissionamento). Alm dos custos
adicionais inerentes, existe a dificuldade interna de aprovao dos pleitos de desequilbrio econmico-financeiros, que podem inclusive inviabilizar a extenso destes
contratos. Neste caso, necessrio que seja feita uma nova contratao destes servios. Alm deste impacto, os atrasos implicam numa demora no ressarcimento dos
investimentos realizados. E, por fim, estes atrasos implicam ainda em riscos ao SIN - Sistema Interligado Nacional, devido confiabilidade j comprometida dos esquemas
de proteo das linhas no modernizadas. Atualmente, o percentual de realizao j atingiu 75,5% do total das linhas de transmisso previstas (ou 37 de 49 linhas). Das 12
linhas restantes, que correspondem a 24,5% do total, 16,3% ainda no foram modernizadas devido a indeferimentos do ONS, totalizando 8 linhas. As 4 restantes so
pendncias de outros agentes de transmisso.
B) O que motivou a desativação dos sistemas de ondas portadoras nas LTs 765 kV e a sua substituição por enlaces mistos (rádio e óptico), incluindo aluguel de
circuitos de terceiros? Esta solução é mais segura quando comparada aos sistemas Oplat?
Aps ocorrncia em 10.11.2009 que ocasionou a abertura simultnea das LT's Itaber - Tijuco Preto 765kV (circuitos 1, 2 e 3), devido a chuva intensa, foram definidas, entre
as "Aes de melhoria de desempenho da SE Itaber frente a descargas atmosfricas sob condies de chuva intensa" a retirada das bobinas de bloqueio de todas as LT's
765kV e instalao de "buster sheds" nesta SE. Estas aes foram solicitadas pelos Ministrio das Minas e Energia - MME e Comit de Monitoramento do Setor Eltrico - CMSE.
Constatou-se, no entanto, que os nveis de confiabilidade e segurana ficaram comprometidos com a desativao dos Sistemas de Ondas Portadoras dedicados por linha,
haja vista que a implantao de cabo OPGW foi feita somente no circuito 3, sendo o meio alternativo independente apenas o Sistema Rdio Digital. A incluso de aluguel de
circuitos de terceiros teve por objetivo garantir nveis de confiabilidade e segurana similares aos que existiam com Sistemas de Ondas Portadoras dedicados.
C) O informe menciona a modernização de Lts de 138 kV. Considerando que estas LTs não fazem parte da rede básica, o investimento efetuado por Furnas será
ressarcido pela empresa que herdará estas linhas?
Esse tema ainda no est esclarecido, mas encontra-se em andamento. Dentro da Audincia Pblica 041/2015, que trata da transferncia das Demais Instalaes de
Transmisso - DIT para as distribuidoras, existe um laudo de indenizao dos investimentos realizados, que ser avaliado. No momento, Furnas aguarda o resultado desta
Audincia Pblica 041/2015.
3.20 - BENEFÍCIOS DA OTIM IZAÇÃO DA EFICIÊNCIA ESPECTRAL COM A UTILIZAÇÃO DE REDES ÓPTICAS ELÁSTICAS.
FIGUEIRÔA, E.D.O.(1);FERREIRA, E.V.L.(1);LANGRAFE, E.C.(1); - NETCON(1);
Nos últimos anos, as redes ópticas foram impulsionadas pelo rápido crescimento da Internet e de aplicações em tempo real, como os sistemas de segurança eletrônica,
que demandam altas taxas de transmissão de dados. A tecnologia óptica passou por mudanças significativas quanto às formas de transmissão, desenvolvimento de
ativos, multiplexação, modulação e codificação de sinais nos ativos de rede. Baseado na técnica de OFDM - Orthogonal frequency-division multiplexing, as redes ópticas
elásticas objetivam fornecer um melhor aproveitamento dos recursos da rede através de flexibilidade e escalabilidade na atribuição de espectro óptico no canal de
transmissão, através do roteamento de comprimento de onda em grades variáveis.
Perguntas e respostas:
A) As redes WDM atualmente possuem uma grande capacidade e podemos utilizar várias fibras aumentando ainda mais a capacidade. Então qual a previsão de termos
uma limitação da rede WDM? Qual a previsão de termos esta nova tecnologia em testes e em implantação ?
B) As redes ópticas elásticas já possuem aplicaçoes práticas ou se encontram em fase de experimentação? Como esses sistemas compensam efeitos não-lineares?
Qual seria a banda de transmissão máxima teórica para uma rede optica elástica?
C) Quando da implantação das redes DWDM alguns problemas foram enfrentados como a necessidade de repetidoras, utilização de amplificação óptica passiva, dentre
outros. Com a implantação das redes ópticas elásticas, estes problemas também serão vivenciados. Como solucioná-los, sem haver a necessidade de novas estações
repetidoras? Qual seria o atrativo para que empresas de energia elétrica migrassem seus sistemas para estas novas redes?
3.21 - USO DE LINHAS ARTIFICIAIS PARA AVALIAR O DESEM PENHO DE TRANSCEPTORES PLC
BARBOSA, C.F.(1);COSTA, E.F.D.(1);NALLIN, F.E.(1); - CPqD(1);
Esse artigo apresenta o desenvolvimento de linhas artificiais para simular uma rede elétrica de baixa tensão como meio de propagação de sinais de comunicação
através de ondas portadoras (PLC). Inicialmente são calculados os parâmetros da linha artificial e definidos os critérios para representar as cargas. Em seguida é
descrita a implementação das células de linha artificial, as quais visam representar as configurações usuais de rede de baixa tensão. Finalmente, são apresentados os
resultados de testes com transceptores baseados no chip ST 7590, demonstrando o potencial da utilização de linhas artificiais na avaliação do desempenho dos
transceptores PLC.
Perguntas e respostas:
A) Os testes citados no artigo foram feitos considerando-se o uso de PLC de banda estreita. Foram feitos testes para o caso de PLC de banda larga? Se sim, qual foi o
resultado obtido?
Não, os testes realizados foram direcionados para o transceptor PLC utilizado no projeto (ST7590), que opera na faixa de frequências de 42 a 89 kHz. Além disso, as
linhas artificiais desenvolvidas podem trabalhar até 600 kHz, o que abrange os transceptores de banda estreita, mas não os de banda larga. No entanto, é possível
construir linhas artificiais para banda larga segundo a mesma teoria apresentada, desde que as suas células sejam adequadamente dimensionadas.
B) Observa-se que em diversas redes de distribuição de energia elétrica, a configuração dos cabos condutores é trançada (também conhecida como multiplexagem dos
cabos elétricos). Neste caso a linha artificial apresentada no informe ainda seria válida, ou seriam necessárias quais modificações?
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A linha artificial utilizada nos testes apresentados foi desenvolvida para a configuração de condutores nus paralelos. Conforme comentado no artigo, variações no
diâmetro dos condutores têm um impacto pequeno nos parâmetros da linha artificial PLC. No entanto, para o caso de condutores multiplexados, tem-se um aumento
significativo da capacitância entre os condutores (pela maior proximidade e pelo uso do dielétrico), assim como uma redução da indutância. Dessa forma, os parâmetros
da linha artificial devem ser re-calculados para o caso de condutores multiplexados, e uma nova linha artificial deve ser construída.
C) A linha artifical foi desenvolvida com transceptores PLC baseados no chip ST7590. A linha artifical também se aplica a outros tipos de transceptores PLC, ou seria
necessário desenvolver uma linha artifical para cada tipo de transceptor?
O único parâmetro relevante do transceptor PLC, no que diz respeito ao uso da linha artificial, é sua banda de frequência. No caso do ST7590, ela vai de 42 a 89 kHz,
ficando dentro da faixa de trabalho da linha artificial desenvolvida (0 a 600 kHz). De fato, as normas existentes limitam a comunicação PLC de banda estreita em cerca
de 500 kHz, de forma que a linha artificial pode ser utilizada para avaliar qualquer transceptor PLC de banda estreita.
3.22 - REQUISITOS DOS SISTEM AS DE INFORMAÇÃO E TELECOM UNICAÇÕES PARA AS FUNCIONALIDADES DO SMART GRID
JUNIOR, R.A.(1); - UFABC(1);
Nos últimos anos o conceito das redes inteligentes, ou smart grids, vem sendo desenvolvido com foco nas potencialidades advindas da modernização do sistema de
energia elétrica. As motivações para essa modernização e as potenciais funcionalidades da integração das tecnologias de informação e telecomunicação com a rede
elétrica são apresentadas neste informe técnico, como uma introdução aos desafios de tal integração. O informe ainda aborda as funcionalidades mais promissoras das
redes inteligentes, obtidas em exemplos da literatura, bem com as considerações sobre a infraestrutura de telecomunicações e, finalmente, os requisitos de
desempenho necessários para que essa infraestrutura suporte a implantação e expansão das redes inteligentes.
Perguntas e respostas:
A) Qual o grande desafio do Smart Grid no Brasil ? E qual a perspectiva das Operadoras e Provedores para fornecer o acesso a todos estes novos pontos de
comunicação?
A Smart Grid uma tendncia com desafios para o Brasil como para todo o mundo, todavia com iguais benefcios. O uso consciente de energia proporcionado por um
sistema de informaes mais eficiente beneficia todo o sistema, da produo, at a transmisso e distribuio. Alm da melhoria dos indicadores de qualidade de distribuio,
oferecer capacidade de comunicao bidirecional que permita aos usurios o acompanhamento e o controle sobre o uso de energia pode ser traduzido em menor
necessidade de capacidade instalada de gerao e transmisso. Mas antes que o smart possa avanar, preciso que o grid de distribuio esteja preparado e o investimento
para isso, apenas do ponto de vista exclusivamente da distribuidora, aparentemente oferece pouca atratividade econmica. Alm da integrao vertical, a integrao com
outros servios de utilidades como gua, luz ou at mesmo os servios de telecomunicao (telefone, internet ou tv a cabo) podem contribuir para a viabilidade desta
aparelhagem da infraestrutura da rede.
B) O que poderia ser melhorado no ambiente regulatório para se estimular a implantação de smart grids?
O atual ambiente regulatrio oferece limitado incentivo para a implantao das redes inteligentes. Num setor muito mais dinmico que o de energia eltrica, onde novas
tecnologias so integradas e outras se tornam obsoletas em menos de uma dcada, no se pode esperar que todos os equipamentos digitais tenham a mesma
durabilidade e se amorteam como um transformador, por exemplo. Para a prpria dinmica do setor e disseminao gradual das potencialidades das redes inteligentes
importante que os equipamentos possam ser amortizados rapidamente. A regulao tambm desestimula o investimento em redes inteligentes integradas com outros
servios pelas distribuidoras quando a esta no lhe for permitido desfrutar dos eventuais benefcios extrados destes servios adicionais. Do ponto de vista da padronizao,
estudos de casos abrangentes de uma gama representativa de funcionalidades e topologias poderiam subsidiar a eleio de sistemas de telecomunicao e protocolos
preferenciais para cada nicho, buscando reduzir as incertezas tecnolgicas em prol da interoperabilidade e escalabilidade na expanso das redes inteligentes.
C) Descrever quais sistemas de telecomunicações atendem aos requisitos previstos para as redes inteligentes no que se refere a taxa de transmissão, latência e
investimentos em equipamentos.
Vrios sistemas de telecomunicao podem atender aos requisitos de determinada aplicao das redes inteligentes e ao mesmo tempo nenhum deles o timo em qualquer
situao, principalmente quando o investimento limitado. Dependendo do local de aplicao, nmero de usurios e funcionalidades desejadas e recursos disponveis, um
determinado sistema de telecomunicaes ter vantagens sobre outro. O artigo apresenta indicativos de taxa de transmisso possveis com alguns sistemas de
telecomunicao e requisitos para algumas das funcionalidades. A latncia de um determinado sistema depender ainda do nmero de usurios e topologia especfica.
Conhecendo-se a abrangncia e as funcionalidades pretendidas, seria possvel executar simulaes visando obter as caractersticas de desempenho (taxa de transmisso
efetiva, taxa de erros, latncia, etc.) com diferentes sistemas de telecomunicao para selecionar a opo mais adequada para cada caso.
3.23 - COMUNICAÇÃO EM REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES
FERRAZ, C.H.(1);FERRAZ, L.H.G.(2);LANGRAFE, A.C.(1); - NETCON(1);UFRJ(2);
O conceito de redes elétricas inteligentes foi criado para padronizar as comunicações entre dispositivos e permitir o controle distribuído e inteligente das redes elétricas.
A coleta e a transmissão dos dados em tempo real permitem um processamento imediato, inserido no contexto da operação automática e autônoma das redes, para
uma maior confiabilidade, maior eficiência energética, maior qualidade e maior disponibilidade do sistema. O modelo exige redes de comunicações de suporte de alta
disponibilidade e alta confiabilidade. O objetivo deste Informe Técnico é abordar os elementos básicos das redes elétricas inteligentes, com foco nos projetos das redes
de comunicações de suporte.
Perguntas e respostas:
A) Qual o tráfego gerado por um PMU na rede de transmissão ? E qual o reflexo disto numa rede de uma concessionária de transmissão de energia elétrica?
A frmula para o clculo dos dados gerados por uma PMU leva em conta o nmero de fasores gerados ppr cada PMU (presumem-se 8 fasores por PMU), o nmero de bytes
de cada amostra fasorial (4 bytes), o nmero de amostras por segundo (por exemplo 30), e o nmero de bits por byte (8), o que resulta em 8 x 4 x 30 = 960 bytes por
segundo, ou seja 960 x 86400 bytes por dia a serem tratados (82,944 MB/dia). A banda requerida para a transmisso desses dados seria de 960 x 8 = 7,68 kbit/s por
PMU, sem considerar o overhead. Entretanto, com o overhead, sobe muito: supondo, alm dos 8 fasores, tambm 2 palavras digitais e 6 valores analgicos, e 30 quadros
por segundo, a banda necessria por PMU pode subir para cerca de 40 kbit/s. A banda necessria, caso todos os dados fossem transmitidos para centros de controle,
seria considervel, embora o principal fator limitante na rede seja a latncia. Caso o nmero de amostras por segundo seja duplicado (60 em lugar de 30), a banda e o
volume de dados tambm se duplicam. Se imaginarmos uma quantidade de 30 mil PMUs para cobrir a rede do Brasil inteiro, seria preciso prever um volume de 2,5
terabytes de dados a serem armazenados e tratados por dia. O reflexo disso que ser necessrio prever que as redes de telecomunicaes suportem esse volume adicional
de dados com baixa latncia, e que redes de rea de campo devem ser instaladas para suporte s comunicaes locais.
B) Qual a perspectiva de termos efetivamente o Smart Grid generalizado no Brasil na área deTransmissão e Distribuição ? A indústria está preparada para atender a
demanda a ser gerada?
A indstria est preparada. Desde h algum tempo, os dispositivos de muitos fabricantes j trazem embutida a funcionalidade de medio fasorial, por exemplo, embora disso
nem sempre se faa alarde. Para usar as novas funcionalidades, seria preciso adquirir as respectivas licenas e instalar o suporte de rede e os aplicativos. Segundo
nossa viso, os dispositivos que implementam os conceitos de Smart Grid j esto disponveis, e sero gradualmente introduzidos com a modernizao dos sistemas de medio,
proteo, e controle. Depois disso, ser um conjunto de estmulos econmicos o que ir propiciar a adoo de mecanismos de resposta demanda, de eficincia energtica, de
automao da infraestrutura de medidores, entre outros. Esses estmulos incluem reduo de impostos, aumento da receita permitida, financiamentos e outros. O prprio
aumento do preo da energia fator suficiente para que as transmissoras e distribuidoras busquem reduzir suas perdas e aumentar sua eficincia energtica. Enquanto no
houver incentivos econmicos, e no compense economicamente reduzir a ineficincia energtica, no haver razo para investir em Smart Grids. Acreditamos que premiar a
eficincia melhor que punir a no aderncia a normas de eficincia energtica. Acreditamos que o prprio mercado e a forma de remunerao da transmisso e da distribuio em
um ambiente de mercado livre de energia poder viabilizar a Smart Grid, primeiramente na rea de transmisso, mas tambm na rea de distribuio.
C) Qual seria o impacto nas redes de telecomunicações para suporte às redes inteligentes, considerando latência, taxa de transmissão, confiabilidade, etc.,a aplicação
do princípio de \"levar as aplicações até os dados e não o contrário\"? Haveria redução nos custos de implantação das redes de telecomunicações?
Os principais desafios foram enumerados na prpria pergunta: manter a latncia abaixo do valor mnimo exigido, garantir a alta disponibilidade e garantir a banda. Vencer
esses desafios vital. Nem sempre haver redes pblicas baseadas em mtodos estatsticos de compartilhamento do acesso e da banda, que iro garantir os valores
requeridos pelas aplicaes. Para amenizar esses requerimentos, tanto em termos de banda e latncia quanto em poder de processamento, aplicaes crticas em termos de
tempo, como, por exemplo, o tratamento oportuno do imenso volume de dados captados pelas PMUs, adota-se o enfoque citado na pergunta. Aplicaes tais como, por
exemplo, a previso de falhas iminentes com base nos dados de sincrofasores podem tratar os dados localmente em clusters de sensores onde tambm se encontra a
necessria capacidade computacional. A comunicao local entre os sensores e os processadores distribudos baseada em redes de rea de campo (FANs), com fio ou sem
fio, de alta capacidade e baixa latncia, permite o tratamento local de enormes quantidades de dados e a previso oportuna de falhas iminentes que poder ser usada para
automaticamente intervir nos mecanismos de proteo eltrica antes da existncia da falha (e de sua propagao). Alm disso, esse enfoque reduz a quantidade total de dados
transmitidos distncia, uma vez que o pr-processamento aglutina e resume as informaes a serem enviadas aos centros de controle. Em todos casos, preciso dar especial
ateno aos requerimentos das aplicaes e contratar servios com SLAs que suportem esses requerimentos. No caso de no haver redes pblicas que os atendam, a prpria
empresa eltrica poder converter-se em uma operadora de telecomunicaes, buscando, segundo o caso, at mesmo montar uma operao comercial para ajudar a suportar
os investimentos necessrios.
3.24 - UTILIZAÇÃO DE ROADM AP TECNOLÓGICO COM O FERRAM ENTA PARA ESTABELECER CRITÉRIOS PARA ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE SISTEMAS DE
TELECOM UNICAÇÕES APLICADOS À GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.
CARRIJO, A.D.S.(1);FONTES, B.M.(1);GARCIA, P.P.G.F.(1); - ITAIPU(1);
O Roadmap é uma ferramenta de planejamento que permite mapear os aspectos mais relevantes de uma determinada tecnologia, fornecendo uma visão estruturada do
passado, presente e direcionamentos futuros, sempre alinhados com o negócio principal da empresa. Associado a estudos complementares como benchmarking do
setor, por exemplo, é possível estabelecer metas e planos coerentes de evolução, fornecendo informações para a tomada das decisões que visam otimizar
investimentos em equipamentos, identificar os pontos fracos e fortes, as lacunas tecnológicas, e o ciclo de vida dos sistemas. Inicialmente, avaliamos tecnologias
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tipicamente presentes em sistemas de comunicação da usina de ITAIPU. Em seguida, apresentamos o primeiro ciclo de atualização que se deu há cerca de dez anos,
motivado principalmente pela falta de peças sobressalentes e mão de obra especializa no mercado. Por fim, objetivamos planejar de forma coerente os próximos ciclos
evolutivos dos sistemas, avaliando aspectos relevantes do processo como o ponto de maturidade das tecnologias, obsolescência, diversidade de fabricantes, custos de
investimento e operação (CAPEX e OPEX) além da necessidade de desenvolvimento dos recursos humanos, migrando de um processo reativo e pontual praticado
atualmente para um processo proativo, global e estruturado.
Perguntas e respostas:
A) Tendo em vista a migração para uma rede full IP como Itaipu está planejando a segurança da rede e qual a capacidade projetada para o novo sistema ?
A ITAIPU possui um grupo de segurança em tecnologia da automação responsável por elaborar normas, intruções de procedimento e instruções de serviço . No ano de
2013, a ITAIPU aprovou um conjunto de normas de segurança pra ambiente de tecnologia da automação e, desde então, o grupo de segurança vem elaborando as
intruções de procedimento vinculadas a cada uma das normas aprovadas; Alem das normas e procedimentos, a ITAIPU planeja a utilizar ferramentas e conceitos atuais
de segurança, tais como arquiteturas de referencia da ISA 99, técnica de zonas e conduítes proposto pela ISA 99, defesa em camadas, ferramentas de patch virtual,
firewall SCADA protocol aware, Firewall unidirecional \"Diodo\", whitelist, criação de NOC para ambiente de TA, entre outras; Sobre a capacidade da rede full ip proposta,
esta deverá suportar todos os sistemas industriais não críticos, tais como: hihrometeorologia; segurança de barragem; ambiente de desenvolvimento e homologação de
softwares para uso industrial; PIMS; sismologia; acelerografia; conditioning monitoring; telefonia IP; CFTV; plataforma de colaboração, entre outros.
B) O informe menciona a substituição do sistema de telefonia baseado em TDM/DECT para um sistema totalmente IP. Quais as vantagens desta subsituição? Quais os
custos envolvidos? A rede está projetada para o aumento do tráfego previsto?
É importante entender o contexto da substituição proposta. Trocar simplesmente uma rede (TDM/DECT) por outra (IP) não acarreta em benefícios. A ITAIPU tem como
proposta migração para uma rede full IP, baseada no conceito de serviços convergentes, ou seja, uma mesma infraestruturta compartilhada entre multiplos serviços.
Neste contexto, de infra compartilhada, a substituição de TDM/DECT para IP faz sentido e é benéfica, tanto do ponto de vista operacional quanto financeiro . Quanto
aos custos envolvidos, podemos elencar como os mais significantes: Expandão da infraestrutura de rede IP para cobertura identica a da rede DECT/TDM; Aquisição de
servidor de VoIP e licenças; aquisição de dispositivos de rede para VoIP (controladores, swtches, APs), aquisição de aparelhos. A rede full IP propsota por ITAIPU,
primeiramente nascerá para atender aos sistemas industriais, sendo já preparada para a futura incorporação (rede escalavel e aprova de futuro) dos serviços de
telefonia ip e de demais serviços. Isso significa dizer que a inserção de novos serviços deverá acarretar apenas na implantação dos devidos servidores, permitindo
incorporação suave.
C) A substituição do sistema DECT implicará na implantação de nova rede para suporte ao IP móvel? Com a substituição do sistema DECT, cujos equipamentos são
específicos e padronizados pelos fabricantes, ocorrerá uma proliferação de equipamentos de fabricantes distintos na mesma planta, o que dificultará a manutenção e
gerenciamento dos mesmos. Como a Itaipu está estudando esta situação problema?
Dentro da proposta da ITAIPU, será criada uma rede full ip multiserviços. O serviço de telefonia utilizará a mesma infraestrututra de rede compartilhando-a com os
demais serviços (dados, video, etc). O serviço de IP Móvel demanda, no mínimo, hardware e software especifico para servidores e acesso (AP, antenas, etc); Dentro
deste contexto, podemos dizer que um novo serviço será implantado, e não uma nova REDE. A proliferação de fabricantes distintos não é necessariamente um cenário
futuro. A ITAIPU, assim como muitas empresas do mercado, busca especificar equipamentos e dispositivos cuja compatibilidade e integração com os sistemas atuais
sejam mantidos, bem como a obrigação ao fornecimento e uso de protocolos abertos. Quanto ao gerenciamento, a proposta é o uso de sistemas de gestão
centralizados, capazes de gerenciar equipamentos e dispositivos multivendor. Fazendo a análise reversa, a pluralidade de fabricantes, desde que respeitados os
requisitos técnicos mínimos, pode ser encarada como um benefício para a empresa uma vez que elimina a dependência direta de um único fabricante.
3.25 - O PROTOCOLO DE SINCRONISM O TEM PORAL PTP (IEEE 1588) EM SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
DUTRA, C.A.(1);RACHADEL, H.(1);OLIVEIRA, L.(1);DALMAS, M.(1);ZIMATH, S.(1);CRUZ, I.(1); - REASON(1);
Com a adoção intensa de redes de comunicação Ethernet dentro das subestações de energia elétrica por conta da implantação da norma IEC 61850, naturalmente há
uma busca por integrar protocolos que permitam obter a sincronização temporal utilizando este meio físico, tornando desnecessária a separação entre uma rede de
comunicação de dados e de sincronismo. O protocolo descrito na IEEE 1588 torna viável este conceito, entretanto devem ser observados aspectos relacionados com a
segurança, topologia da rede bem como a garantia de exatidão requeridos para aplicações de tempo crítico como é o caso do barramento de processo.
Perguntas e respostas:
A) Na visão dos autores qual o horizonte para termos as subestações no Brasil operando com a necessidade do uso do protocolo IEEE 1588 ?
Com o incremento do uso de redes baseadas em IEC61850 natural que o sistema de sincronizao tambm acompanhe a tendncia de uso da rede para interconectar os
equipamentos. Para novos empreendimentos e modernizaes de subestaes j est sendo considerado o sincronismo por IEEE1588.
B) Com os recursos oferecidos pelo PTP, é possível usar uma única fonte de clock para aplicações de telecomunicações e proteção. Na visão dos autores, qual área
ficaria responsável pela manutenção do sistema de sincronismo (telecom, TI ou automação)? Isto implicaria em uma mudança cultural, ou seja, as 03 áreas estariam
integradas?
C) Como ficaria a arquitetura de um sistema de sincronismo baseado no protocolo PTP, considerando a necessidade de prover sinal de relógio com confiabilidade e
segurança para equipamentos da rede de telecomunicações, automação e TI?
3.26 - CONTROLE DE ACESSO EM SISTEM AS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
ABBOUD, R.(1);CERNEV, R.A.(1); - SEL(1);
Os sistemas de automação têm contribuído para uma maior visibilidade, melhorias na operação e confiabilidade do sistema elétrico de potência. Esse contexto tem
criado as bases para as chamadas redes inteligentes. Aliado a esses avanços nos recursos operativos é igualmente importante que o sistema seja seguro contra
ataques e uso mal intencionado dos seus recursos. Neste contexto, o controle de acesso aos equipamentos e a utilização de protocolos de comunicação seguros
cumprem um papel importante na segurança do sistema.
Perguntas e respostas:
A) O uso de VLAN\'s em conjunto com autenticação tipo RADIUS proporcionaria um controle de acesso similar ao Gateway de Segurança?
No, pois o usurio poderia contornar essa autenticao acessando diretamente os IEDs atravs de cabos de comunicao direta e/ou acesso pelo display frontal. O
interessante do Gateway de Segurana que ele altera as senhas dos IEDs para senhas "fortes", difceis de quebrar, e todo acesso ao IED deve ser realizado atravs dele.
B) Na opinião do autor, o uso das técnicas apresentadas garante o nível de segurança necessário para se utilizar uma única rede para serviços corporativos e
operativos? Ou seria preferível manter 2 redes distintas?
Caso o Gateway de Segurana empregado possua a capacidade de roteamento de subredes, pode-se utiliz-lo como ferramenta de separao entre os servios corporativos
e operativos. Aliado ao uso de VLANs e priorizao de pacotes, pode-se controlar o trfego da subestao e utilizar apenas uma nica rede corporativa e operativa.
C) As ações abordadas visam proteger o sistema de uma invasão externa. Quais as recomendações para minimizar os riscos de uma \"invasão interna\"
O controle de senhas do Gateway de Segurana impede o acesso direto (mesmo que interno) aos IEDs, alm disso deve-se sempre empregar a segurana em camadas
com polticas e procedimentos adequados para minimizar o acesso fsico no autorizado.
3.27 - TRANSFERÊNCIA DO CENTRO DE OPERAÇÃO SUDESTE INCLUINDO O SISTEM A DE SUPERVISÃO E CONTROLE E CANAIS DE VOZ “HOTLINES” SEM INDISPONIBILIDADE
COUTINHO, M.P.(1);FILHO, A.J.A.(1);ISAIAS, D.S.(1);SILVA, D.M.D.(1);CARDOSO, M.C.(1);NETTO, R.D.F.B.(1); - ONS(1);
Este trabalho descreve as fases e os desafios enfrentados pela Equipe de Infraestrutura e SSC do Centro de Operação Regional Sudeste do ONS para transferir o
Centro de Operação para suas novas instalações. A premissa básica utilizada foi realizar uma transferência sem interrupções na supervisão de dados do SSC e
também nas comunicações de voz com os Agentes e demais centros de operação do ONS. Neste sentido, foi criado um ambiente próprio para a transferência, composto
por equipamentos e rede de comunicação, além de se utilizar funções de contingenciamento previstos no SSC e Central Telefônica. Para garantir o sucesso da
transferência, vários sistemas e equipamentos foram testados e comissionados previamente, como o acesso remoto e contingenciamento do SSC, o redirecionamento
dos canais de comunicação com os Agentes e os sistemas de suprimento de energia (grupo geradores, chaves de transferência, UPS/no-break). A arquitetura
planejada foi desenvolvida considerando o retorno imediato para a sala de controle antiga no caso de falha de recursos na nova sede, além da operação paralela entre
as salas de controle durante um período da mudança.
Perguntas e respostas:
A) No item 3.2 informa que com o SSC REGER do Centro Sudeste do ONS desativado e sendo operado já na sala de controle nova, acessando remotamente o SSC de
Brasília, todos os equipamentos foram desmontados, transportados para as novas instalações e montados no novo prédio. Que equipamentos foram desmontados ?
Detalhar melhor esta adequação, reuso e desativação de equipamentos.
A aquisição de dados do sistema REGER do ONS é realizada através de dois sistemas de aquisição de Dados e Voz em áreas metropolitanas distintas, denominados
SAL (Sistema Local de Aquisição de Dados) e SAR (Sistema Remoto de Aquisição de Dados). Esta rede foi assim projetada, para permitir que a operação de um Centro
de Operação do ONS possa ser assumida plenamente por outro Centro em caso de sinistro do Centro Principal. Este foi o conceito utilizado no processo de mudança
para o novo prédio. No prédio antigo tínhamos funcionando simultaneamente o SAL e o SAR e no processo de mudança, todos os equipamentos do SAL foram
desligados e transportados, ficando neste momento a aquisição de dados sendo roteada para o Centro de Operação do ONS em Brasília e acessado remotamente pelo
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nova sala de controle no Rio de Janeiro. Foram desmontados os equipamentos do sistema principal do REGER no SAL que é composto pelos seguintes ambientes: RTN (Real Time Nucleus): Núcleo do Sistema de Tempo Real onde ficam os servidores SCADA/EMS - NAD (Data Acquisition Nodes): Frontends de aquisição de dados
dos Agentes - OTS (Operator Training Simulator) -> Rede de Simulação para Treinamento - CEUS (Corporate/External User Support System) -> Rede para suporte a
usuários externos e corporativos - QADS (Quality Assurance and Development System) -> Ambiente de Desenvolvimento e Homologação - IS
B) Qual foi a maior dificuldade encontrada durante a migração para o novo local?
Preparar e testar todo o novo ambiente para permitir uma operação inicialmente em paralelo e remotamente em um segundo momento através do SSC de Brasília. Este
trabalho foi exaustivamente pensado e testado de forma a permitir uma transição sem interrupções, através do término de um turno de Operadores no prédio antigo e
início do próximo turno no novo prédio.
C) A rede Reger, pelo apresentado no informe, é bastante robusta, porém, em caso de ocorrência com falha dupla, como esta rede irá operar? Há algum plano de
contingência para esta situação?
A Rede REGER foi concebida para permitir a máxima confiabilidade possível e uma flexibilidade de contigenciamento em casos de falhas graves. Cada localidade que
abriga um Centro de Operação do ONS, possui dois Sistemas de Aquisição de Dados e Voz em áreas metropolitanas distintas, denominados SAL (Sistema Local de
Aquisição de Dados) e SAR (Sistema Remoto de Aquisição de Dados). O Sistema do SAR é o principal e fica no próprio prédio que abriga o Centro de Controla e é
totalmente redundante, imune a falhas simples em todos os seus componentes e com a capacidade de assumir 100% da carga do ambiente individualmente. Caso
tenhamos uma falha dupla no SAL que deixe o mesmo indisponível, o ONS irá contingenciar o Centro de Operação para o SAL de outra localidade utilizando um
redirecionamento dos dados que continuam sendo aquisitados pelo SAR para esta outra localidade. Para orientar esta situação extrema e outras mais simples, existe
um Plano de Preservação dos Serviços Prioritários (PPSP) que descreve as ações a serem tomadas em todos os cenários de indisponibilidade previstos.
3.28 - REDES CRÍTICAS DE TELECOMUNICAÇÕES: O CASO ELETROBRAS ELETRONORTE
ARAUJO, M.C.D.(1); - Eletrobras Eletronorte(1);
O artigo trata da necessidade de se conhecer os sites de telecomunicações mais críticos de uma empresa de geração e transmissão de energia, visto sua
interdependência com a operação do sistema elétrico e o modo como falhas em uma rede de infraestrutura crítica podem ter reflexos na outra. É apresentada uma
metodologia desenvolvida pela Anatel e CPQD para identificação de estações críticas. Em seguida, é feita uma adaptação do método para sistemas de transporte que
atendem ao setor elétrico, usando uma rede da Eletrobras Eletronorte como exemplo. Os sites são ordenados conforme seus níveis de criticidade e na conclusão, são
citados possíveis trabalhos futuros.
Perguntas e respostas:
A) Tendo em vista os resultados apresentados qual a ação que a Eletronorte está tomando em relação ao sistema de telecom ?
O estudo precisa ser estendido para os demais sistemas da Eletronorte. Esse sistema específico, porém, já possui uma rede SDH redundante, e circuitos de
contingência podem ser configurados e mantidos nela.
B) Os critérios de criticidade de uma instalação de telecomunicações, para o caso apresentado, devem levar em consideração o número de linhas de transmissão, a
posição eletrogeografica da subestação, atendimento da região por outras fontes e o tempo de recomposição do sitema, por exemplo. Nesta situação como ficaria a a
ordem de criticidade das estações estudadas?
O estudo considerou apenas o tráfego de serviços críticos em redes de telecomunicações. Porém, os elementos citados também são importantes para uma análise mais
aprofundada, ao se considerar os impactos de uma invasão das redes por onde trafegam serviços críticos para o setor elétrico, que representam uma etapa posterior
na análise.
C) Foi analisada a criticidade de redes de telecomunicações do setor elétrico que utilizam estações de terceiros ou que compartilham infraestrutura de terceiros, para
prover os diversos serviços mencionados no informe? Qual seria o impacto no nível de criticidade nestes casos?
Não foi feito esse tipo de análise nesse primeiro momento, porém, analisar o impacto de infraestrutura de terceiros na criticidade de estações de telecomunicações
representa um ponto de melhoria para o modelo.
3.29 - SISTEMA DE GESTÃO DE REDES E NEGÓCIOS DE TELECOMUNICAÇÕES
ANTONIO, F.R.(1); - ELN(1);
A integração de diferentes sistemas de gerenciamento de equipamentos de redes de telecomunicações sempre foi um anseio das empresas e dos profissionais que
trabalham com telecomunicações, de forma que a busca por mecanismos de integração que pudessem agrupar em um único sistema de gerência os diversos
equipamentos de diferentes fabricantes tem sido uma ação contínua na Eletronorte. Nessa busca, identificamos os equipamentos como, roteadores, switches,
dispositivos wireless e servidores que fazem uso do protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) em sua camada de aplicação. Na Eletrobras Eletronorte em
especial em suas redes de atendimento a clientes externa, normalmente chamada de rede de negócios temos o protocolo SNMP implementados em todos os elementos
de rede de forma que se torna possível a implementação de um sistema de gerenciamento único para toda a rede.
Perguntas e respostas:
A) A solução dos ativos de rede será realizada de maneira on-line ? Ou seja, os sistemas de cada fabricante estarão interligados com este sistema via interfaces
Northbound ?
Sim o sistema é modular e um dos módulos é exatamente o de inventário com função de auto-discovery
B) O autor afirma que o controle de configuração será feito de modo manual. Considerando que os eqptos monitorados usam o protocolo SNMP e que, para a
integração, se supõe que o sistema terá acesso a suas MIBs, não seria possível que esse processo fosse automatizado? Assim ele ficaria menos sujeito a possíveis
esquecimentos por parte da equipe responsável.
Como respondido anteriormente, o sistema é modular e pode executar a atividade de configuração de forma automática através do protocolo SNMP. Habilitar essa
funcionalidade ira com certeza eliminar os riscos de esquecimento, porem existem outras formas de prevenir o esquecimento. Sendo o sistema todo integrado, existe
uma funcionalidade de transferncia de atividade através de Ordem de Serviço que é direcionada para área de execução.
C) O informe menciona que a área de negócios de telecomunicações da Eletronorte desenvolve atividades de caráter comercial, além das atividades de engenharia
(planejamento, projeto e implantação das redes) e também irá operar e manter a rede de negócios de telecomunicações. Considerando que no organograma da
Eletronorte há áreas específicas para realizar atividades de engenharia e de O&M, pergunta-se: a área de negócios irá planejar, projetar, operar e manter a rede? Não
haverá superposição de atribuições e o consequente aumento de custos? Como irá ocorrer a gerência integrada das redes de telecomunicações, considerando que os
traps SNMP não permitem configurar determinados equipamentos? Estas atividades serão terceirizadas ?
Na Eletronorte, possuímos redes diferentes, ou seja para atender as necessidades corporativas (operacionais e administrativas) utilizamos um conjunto de
equipamentos, para atender a clientes externos utilizamos outro conjunto de equipamentos separados inclusive fisicamente (são instalados em containers). A operação
no regime de 24 x 7 é uma obrigação regulatoria da ANATEL e nçao necessidade do setor elétrico, logo deve existir somente um CGRT. A manutenção usa o conceito
de intervenção de nivel 1, 2 e 3 sendo as de nivel 1 e 2 realizadas via gerencia atraves de |SNMP e somente a de nível 3feita localmente que representa menos de 5 %
do total de manuatenção
3.30 - IM PLANTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CABOS OPGW PARA ATENDER AOS OBJETIVOS DO PNBL.
FIGUEIRÔA, E.D.O.(1);FERREIRA, E.V.L.(1);FERRAZ, C.H.(1); - NETCON(1);
O Programa Nacional de Banda Larga – PNBL foi instituído pelo Governo Federal em Maio de 2010 com o objetivo de expandir a infraestrutura e os serviços de
telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. Este artigo terá como objetivo realizar
uma análise das metas alcançadas pelo PNBL, avaliar as atuais práticas utilizadas na comercialização de cabos OPGW, compartilhamento de infraestrutura,
identificação das oportunidades e entraves nesse mercado, e apresentar soluções que promovam a melhoria e difusão desses serviços pelas operadoras de
telecomunicações e concessionárias de energia, alcançando os objetivos do PNBL.
Perguntas e respostas:
A) A modicidade tarifaria reflete nos techos que tiveram OPGW implantado por investimento e não por ordem do leilão ou concessão ? Na visão dos autores como seria
um modelo em benefício das empresas de energia, do governo (ANEEL) e do consumidor ?
Em direito, o princpio da modicidade significa prestar um servio pblico da forma mais barata possvel, de acordo com a tarifa mnima. Portanto, todos os trechos de
OPGW que estiverem submetidos ao regime pblico para fornecimento de energia sejam estes pertencentes a empresas pblicas ou no, devero operar obedecendo
modicidade tarifria, conforme Leis n 10.847 e 10.848, de 15 de maro de 2004, e pelo Decreto n 5.163, de 30 de julho de 2004. A modicidade tarifria, em benefcio dos
consumidores, acaba por gerar dificuldades no aproveitamento das complementaridades entre os setores eltrico e de telecomunicaes. Como as prestadoras do setor
eltrico precisam reverter a maior parte das receitas recebidas pelo aluguel de infraestrutura, a includo a cesso e o uso das fibras pticas, em favor dos consumidores, as
empresas tm pouco ou nenhum benefcio em compartilhar sua infraestrutura com prestadoras de telecomunicaes ou, ainda, realizar investimentos em redes de
telecomunicaes para uso comercial. Um modelo que possibilite as empresas pblicas do setor eltrico a obter maior percentual para investimentos e no para reduo de
tarifas, poder ampliar a relao entre empresas do setor eltrico e prestadores de servios de telecomunicaes. Nesse modelo, embora o consumidor final no receba um
benefcio direto da reduo na tarifa de energia, existir a possibilidade de uma maior difuso e concorrncia nos servios de banda larga em locais que j so atendidos por
provedores locais e promover uma maior capilaridade da rede de telecomunicaes expandindo a banda larga para locais em que ainda no existe a oferta. A concorrncia
da cadeia final do servio, ou seja, na ofertada da banda larga poder diminuir o preo do servio e justificar a diminuio da modicidade tarifria para o consumidor final no
primeiro momento. Alm disso, a gerao de empregos na expanso das redes pticas movimentar toda a cadeia produtiva, principalmente nas rea mais afastadas dos
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grande centro urbanos e que so as mais carentes de investimentos, sejam pblicos ou privados.
B) Considerando que o aluguel de fibras escuras tem valor muito reduzido quando comparado ao aluguel de circuitos, hája vista que empresas de energia elétrica
praticamente doaram fibras para a Telebras, e considerando ainda a modicidade tarifária mesmo que reduzida para 30%, qual seria o atrativo para que as empresas
deixassem de investir em redes para prestação de serviços e passassem a alugar fibras?
O aluguel de fibras escuras dos cabos OPGW torna-se mais barato que o aluguel dos circuitos, devido ao fato que toda a montagem do sistema de telecomunicaes,
incluindo a os equipamentos de transmisso, amplificao e gerenciamento, dever ser providenciada pela empresa que contrata a fibra escura. Nesse sentido, no h um
aproveitamento da rede lgica do sistema de telecomunicaes e sim apenas da rede fsica. Para as empresas do setor eltrico o aluguel trs maior segurana para o seu
sistema, devido a independncia lgica na rede. Em contrapartida os valores obtidos com o aluguel das fibras so menores que os do circuito como todo. Devido aos
elevados custos para a implantao de sistema de telecomunicaes, o aluguel em curto prazo a forma mais rpida de obteno de receita para as empresas do setor eltrico. A
modicidade tarifria atualmente implantada no permite que investimentos significativos sejam realizados para a ampliao dos atuais circuitos ou implantao de novos
circuitos para a atual infraestrutura fsica. A partir do momento em que a modicidade tarifria for repensada, o modelo para compartilhamento da infraestrutura poder ser
pensado para aluguel de circuitos.
C) A Telebras foi reativada com o objetivo de implantar o PNBL, entretanto observa-se, da leitura do portfólio de produtos que o atual objetivo da Telebras é prestar os
mesmos serviços que as demais operadoras de telecomunicações, ou seja, é mais uma operadora no mercado. Diante deste fato, como convencer às empresas
detentoras de cabos ópticos alugarem fibras apagadas para beneficiar o PNBL, quando estarão de fato privilegiando uma empresa em detrimento das demais, inclusive
a própria empresa dona das redes?
Conforme estimativas de especialistas, a demanda de investimentos para universalizar a banda larga no Brasil varia entre R$ 300 bilhes e R$ 600 bilhes, de acordo com
a qualidade do servio a ser oferecido populao. Para concretizar tais investimentos, seriam necessrios de dez a vinte anos, com recursos anuais da ordem de R$ 30
bilhes. O volume de recursos to elevado que no seria possvel ao Estado efetuar os investimentos necessrios de forma isolada. A ttulo de comparao, o valor de mercado
dos quatro maiores grupos que atualmente detm a infraestrutura de telecomunicaes no pas variou entre R$ 100 bilhes e R$ 140 bilhes, entre 2007 e 2014. Em outras
palavras, o valor que precisa ser investido em infraestrutura de telecomunicaes para universalizar a banda larga cinco vezes maior do que o valor de mercado das
empresas do setor e duas vezes maior do que tudo o que j foi investido desde a privatizao do sistema Telebrs. De fato, a Telebrs no mais uma operadora no mercado.
De acordo com o Decreto 7.175/2010 cabe Telebras: Implementar a rede privativa de comunicao da administrao pblica federal; apoiar e suportar polticas pblicas em
banda larga; prover infraestrutura e redes de telecomunicaes prestados por empresas privadas e governo; e prestao servio de conexo Internet em banda larga para
usurios finais, apenas e to somente em localidades onde inexista oferta. O aluguel da fibra das empresas detentoras de cabos pticos pode ser encarado como uma
fonte a mais de receita, pois usa um recurso subutilizado e que j est implantado. Atualmente, verifica-se que o maior custo na implantao das redes pticas. Os custos com
a construo infraestrutura muito maior que o cabeamento. A utilizao das fibras por outras empresas pode significar lucros para a quem aluga a rede caso os contratantes
e contratados no sejam concorrentes em seus segmentos de atuao no mercado.
3.31 - SOLUÇÃO DE ROTEAM ENTO DINÂMICO NA INTERLIGAÇÃO DA REDE DOS AGENTES AO SSC DO ONS
SILVA, D.M.D.(1);RIBEIRO, G.P.(1);KOGACHI, C.T.(1);FILHO, A.J.A.(1);SILVA, G.F.D.(1);SANTIAGO, R.M.D.M.(1); - ONS(1);
A solução de Roteamento Dinâmico na Interligação da Rede dos Agentes aos SSC do ONS foi concebida para preservar a supervisão dos agentes, em caso de falha
em um dos links de comunicação de forma rápida, automática e transparente. Alem disso, essa solução foi projetada para também atender aos requisitos de
contingenciamento de um Centro de Operação Principal por um Centro de Operação Backup. Posto isto, tornou-se necessário que as redes de telecomunicações
envolvidas no processo de aquisição de dados dos Agentes alterassem as rotas dos fluxos de dados e voz, a partir da utilização de protocolos de roteamento dinâmico
e de contingenciamento automático que preservassem a supervisão elétrica dos Agentes, tanto pelo Centro de Operação Principal como também através do Centro de
Operação Backup. Além do aspecto de contingenciamento e disponibilidade, a solução levou em consideração também todos os requisitos de segurança cibernética,
isolamento do tráfego através de VLAN, filtros de rotas e controles de acesso, de forma a garantir que as comunicações do ONS com um determinado Agente não
fossem afetadas pela comunicação com um outro e nem que um Agente pudesse acessar outro através da rede do ONS.
Perguntas e respostas:
A) Qual foi o aumento da disponibilidade medida com a implantação de SAL e SAR em localização distintas?
O objetivo da implantação do SAL e SAR em localidades distintas foi principalmente o de confiabilidade e facilidade de contingenciamento. Após esta implantação, a
comunicação com os Agentes passou a ser realizada obrigatoriamente através de equipamentos e rotas distintas e em prédios também distintos, aumentando assim a
confiabilidade e disponibilidade mesmo em situações de Disaster/Recovery. Com isto, o ONS foi capaz de criar uma estrutura de contingência onde um Centro de
Operação Regional do ONS consegue assumir a Supervisão de Dados e Voz de um outro Centro de Operação Regional no caso de um sinistro indisponibilizá-lo.
Entretanto, após a implantação do SAL e SAR, passamos a ter duas rotas distintas entre um Centro de Operação do ONS e o ponto de aquisição na Instalação do
Agente (Subestação ou Concentrador de Dados). Inicialmente, passamos a utilizar rotas estáticas para aquisitar os dados e o chaveamento entre estas rotas era feito
através da aplicação, a qual detectava uma falha na aquisição e fazia o \"failover\" entre os canais. Este processo, acarretava em uma perda momentânea da aquisição.
Com a implantação do roteamento dinâmico, o processo de detecção de falha de um canal ficou no nível de rede e os próprios roteadores fazem o \"failover\" de rotas
ficando transparente para a aplicação e evitando uma nova conexão. Esta configuração de roteamento dinâmico, proporcionou um aumento da disponibilidade em
relação ao roteamento estático e também em relação a antiga estrutura onde os dois links eram entregues no mesmo prédio. Mesmo levando em consideração os
benefícios apresentados acima, cabe ressaltar que a disponibilidade exigida pelo Procedimento de Rede Submódulo 13.2, continua a mesma de 99,98% com base
anual. Só teremos um aumento da disponibilidade medida comprovada com a Implantação do SAL e SAR em localidades distintas na ocorrência de sinistros que
indisponibilizem um Centro de Operação. Como exemplo temos o caso onde o CNOS teve um sinistro de disparo indevido de CO2 com evacuação predial e a Operação
do Sistema Elétrico foi preservada através da assunção deste Centro pelo Centro Backup localizado no Rio de Janeiro.
B) Como está sendo resolvido a questão de ter que utilizar equipamentos de rede monitoráveis, no caso que temos vários agentes com plantas de telefonia TDM
Através do Ofício 0022/12-SFE/ANEEL, a Agência Reguladora determinou que todos os canais de de dados e voz fossem monitorados. Para isto, o ONS preparou um
plano de adequação em conjunto com os Agentes para atender esta solicitação. Este plano prevê a monitoração dos canais de comunicação até o roteador do lado da
instalação do Agente. Com relação à telefonia, normalmente são nestes roteadores que são instalados interfaces FXS ou EM. A monitoração portanto é feita através
dos protocolos SNMP (Simple Network Management Protocol) e ICMP (Internet Control Message Protocol) nestes roteadores do lado do Agente.
C) O artigo menciona que a substituição da rede RAOP, utilizando a nova modelagem, elevou a disponibilidade sem nenhum encargo finaceiro para o ONS, porém, não
é computado os custos das redes dos Agentes. Solicita-se aos autores: quantificar os custos inerentes às redes dos Agentes; demonstrar d forma simplificada como
chegou-se ao valor de 99,98% de disponibilidade da nova rede.
A rede RAOP era utilizada principalmente para atender a aquisição de medições de frequência em HZ em barramentos selecionados da rede básica com altas taxas de
aquisição para detecção de ilhamento. Historicamente, estes dados eram aquisitados por uma rede independente da Eletrobrás (CNOS) através da Embratel utilizando
o protocolo Frame Relay. Esta rede e o Sistema de Detecção de Ilhamento foram absorvidos pelo ONS no início de suas atividades. Com a obsolescência da tecnologia
Frame Relay, esta rede foi modernizada e passou a utilizar transdutores de frequência TCP/IP. O Submódulo 13.2 dos Procedimentos de Rede no seu ítem 4.3.3.1.b.1
prevê a instalação de serviços Classe B para a detecção de ilhamento e na sua última alteração atribui aos Agentes a responsabilidade destas comunicações.
Entretanto, a mesma revisão do Procedimento de Rede 13.2 prevê que os serviços de voz e de dados e devem ser prestados com recursos independentes
disponibilizados por meio de duas rotas independentes e entregues em localidades distintas, sendo uma para o Sistema Local de Aquisição de dados (SAL) e a outra
para o Sistema Remoto de Aquisição de dados (SAR), sendo estes serviços de Classe A e os mesmos devem apresentar uma disponibilidade total de 99,98%. Este
valor de 99,98, também definido no Procedimento de Rede 13.2 e o mesmo afirma ainda que o Serviço Classe A é um serviço prestado com recursos de
telecomunicações disponibilizados através de duas rotas, que permitam monitoração de disponibilidade e apresentem, cada uma, uma disponibilidade de pelo menos
99%. No final da resposta iremos mostrar o cálculo da indisponibilidade conforme apresentado no seguinte artigo: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialqos
/pagina_3.asp Após vários testes e estudos para substituição da RAOP, concluímos que os dados necessários para a detecção de ilhamento poderiam ser aquisitados
diretamente pela própria rede de aquisição de voz e dados que possui uma disponibilidade maior e não seriam necessários novos investimentos nem aumento de
largura de banda para trafegar estes dados. Portanto, ao utilizarmos a Rede de Aquisição dos pontos de Supervisão e Controle (SCADA) para aquisitar os pontos de
frequência, conseguimos eliminar a RAOP sem aumentar custos para os Agentes e para o ONS. Conforme mostrado no artigo citado acima, a disponibilidade de
configuração de circuitos de telecomunicações com configuração paralela é calculada da seguinte forma: D = 1 - U em que U = (1 -d) elevado a n Legenda: D=
Disponibilidade U = Indisponibilidade d = disponibilidade individual de cada circuito n = número de circuitos de telecomunicações em paralelo Posto isso e levando em
consideração que o serviço classificado como Classe A deverá disponibilizar circuitos com disponibilidade de pelos menos 99% ( disponibilidade Classe B - 99% circuito singelo) temos que: U = (1 - d)² U= (1- 0,99)² U= 0,0001 D = 1 - U D = 1 - 0,0001 D = 0,9999 = 99,99%
3.32 - SISTEMA DE AQUISIÇÃO AUTOM ÁTICA DE DADOS PARA A SEGURANÇA E MONITORAM ENTO DA BARRAGEM DA USINA DE ITAIPU
MENON, M.(1); - ITAIPU(1);
O artigo é um survey o qual apresenta o sistema que monitora as condições da barragem, fundações e vertedouro para a segurança na geração de energia e da
população à jusante da represa. O perfeito entendimento das características e dos equipamentos empregados são de extrema importância para a manutenção,
ampliação e atualização do sistema de aquisição automática de dados para a segurança e monitoramento da barragem da Itaipu Binacional, chamado ADAS (Automatic
Data Acquisition System). O trabalho traz informações sobre sensores utilizados na área de auscultação, diferentes dos empregados usualmente em automação
industrial além de detalhes do sistema de comunicação. Embora o sistema funcione de forma adequada, o tempo tornou vários componentes do sistema obsoletos, com
o software e hardware defasados. O artigo busca informar o funcionamento do sistema atual para embasar trabalhos futuros dedicados a mudança ou atualização de
tecnologias empregadas.
Perguntas e respostas:
A) Qual a ação que está sendo tomada para modernização do sistema ? Qual o risco do sistema entrar em colapso e qual o impacto deste colapso na operação da
usina?
O sistema foi desenvolvido para aumentar a facilidade de análise das informações, assim como a confiabilidade, sem substituir completamente as medições manuais.
Portanto, existem medições manuais (intervalos maiores) e automáticas (feitas de 30 em 30 minutos). Portanto, o colapso do sistema não teria impacto na segurança da
usina, mas sim na análise e confiabilidade dos dados. Trata-se de um sistema com hardware obsoleto que, mesmo com as melhores práticas de manutenção, esbarra
em limitações graves como falta de sobressalentes.
22/12/2015 11:13
REP
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http://www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiii/adm/gerarRep.php
B) Quais desafios deverão ser suplantados na atualização do sistema ADAS? Quais sensores serão objeto de substituição? Quais os custos e o prazo estimados nesta
atualização?
Em um primeiro passo, já em andamento, estão sendo adquiridos equipamentos compatíveis com os antigos, como sobressalentes. A médio prazo o grande desafio é a
decisão em relação ao meio de transmissão: o meio atual com um cabo telefônico ruidoso, transmissão sem fio sem linha de visada (LOS) ou utilização de fibras ópticas
(praticamente inviável devido à localização dos sensores). A atualização tem como objetivo substituir/atualizar o \"concentrador\" próximo aos sensores, meio de
transmissão e servidores. Um objetivo secundário é o aumento do número de sensores. O prazo estimado é de 2-4 anos.
C) Qual infraestrutura de telecomunicações será utllizada no processo de modernização do sistema de monitoramento? Neste processo está previsto a implantação de
monitoramento de sismo induzido por reservatório (SIR)?
Toda a estrutura de comunicação deve ser modificada, a médio e longo prazo. O sistema atual baseia-se em modems obsoletos, analógicos, que devem ser
substituídos por equipamentos capazes de codificar e utilizar códigos corretores de erro adequados para o ruído e meios de transmissão existentes. No momento não
há rpevisão de inclusão do SIR.
3.33 - NOVA M ETODOLOGIA PROPOSTA PARA ENSAIOS DE FLUÊNCIA EM CABOS ÓPTICOS OPGW
MANNALA, M.J.(1);AMARAL, G.R.D.(1);MATTOS, C.E.L.(1);MASUDA, M.(2);OBARA, L.S.(2); - LACTEC(1);FURUKAWA(2);
Este artigo visa através de ensaios de laboratório conceber uma ferramenta sistêmica para o aperfeiçoamento do método de determinação da fluência em cabos
condutores de energia e OPGW (Optical Ground Wire), que tem sido utilizada no Brasil durante os últimos 30 anos. Desta forma, proporcionar ganhos de confiabilidade
ao sistema de transmissão de energia elétrica, pois o projeto, a construção, a operação e a manutenção de linhas de transmissão dependem de parâmetros de
desempenho mecânico dos cabos. Conclui-se que a metodologia de ensaio proposta proporciona resultados finais mais confiáveis quando comparado com o atual
procedimento normatizado utilizado no Brasil, e sua utilização em projetos de linha aéreas de transmissão de energia podem reduzir custos de construção, aumentar a
ampacidade das linhas já existentes.
Perguntas e respostas:
A) Qual a ação tomada junto a ABNT referente a norma NBR 7303 publicada em Abril de 1982 , tendo em vista os resultados apresentados ?
O projeto de P&D realizado, com patrocnio da Furukawa Industrial S.A Produtos Eltricos e executado pelo Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento LACTEC, j um
trabalho em conjunta para levantar subsdios para propor mudanas na norma NBR 7303:1982 e 13516:2010 junto as pessoas interessadas, como foi feito com as
comisses CE 86.01 e CE 86.02.
B) Foi levado em consideração o efeito dos ventos nos ensaios?
No foi levado em considerao os ventos durante os ensaios de laboratrio. Sem dvida seria interessante simular as condies de vento atravs da excitao por vibrador
eletromecnico em laboratrio, pois alm do tracionamento do cabo ser maior existe tambm a influencia da vibrao.
C) Um dos problemas vivenciados em cabos OPGW, trata-se do deslocamento, ou escorregamento, das fibras ópticas quer seja em direção à caixa de emendas quer
seja em direção ao centro do cabo. Considerando este problema e considerando a inexistência de norma para tratar do assunto, até que ponto a metodologia proposta
para ensaios de fluência pode contribuir com o estudo e a solução para o escorregamento da fibra? Como poderiam ser realizados ensaios para buscar soluções para
o problema mencionado?
O projeto para o desenvolvimento da nova metodologia de fluncia no contemplou o acompanhamento do comportamento mecnico das fibras pticas dos cabos OPGW
analisados, somente foi analisado o alongamento dos fios que compe os fios.
4.0 TÓPICOS PARA DEBATE
Dentre os tópicos abordados nos trabalhos espera-se que os debates se concentrem nos seguintes pontos:
1 - O futuro das redes de telecomunicações nas empresas de energia elétrica: redes ópticas, migração do TDM, redes de pacotes e a integração das áreas de
telecomunicações, informática e automação.
22/12/2015 11:13