Terceiro trimestre
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30 de Setembro de 2011 Sumário: Os mercados estão observando ansiosamente enquanto os políticos europeus, a contragosto, tratam das falhas na zona do euro. Os bancos europeus estão sendo pressionados a aumentar o seu capital para absorver eventuais perdas de dívidas soberanas e outros empréstimos relacionados. As disputas entre os partidos políticos americanos levantam preocupações sobre a improbabilidade de um impasse durável tornar as coisas melhores para as finanças do governo. Memórias da crise financeira de 2008 e suas conseqüências ainda estão frescas, espalhando a dúvida e a confusão. Nossa pesquisa indica que não estamos caminhando para uma recessão, nem para uma crise de grandes proporções. Pelo contrário, as condições para uma recuperação gradual (mesmo que irregular) ainda estão no lugar. Déjà vu? Três anos após a crise financeira de 2008, o mundo confronta um conjunto de problemas que, se não forem resolvidos, pode levar a conseqüências imprevisíveis. Antes de expor o que pode acontecer, vamos rever o que mudou desde 2008. Em primeiro lugar, o epicentro da crise de 2008 foram os bancos americanos. Embora os bancos dos EUA ainda tenham uma grande quantidade de problemas, principalmente relacionados ao setor imobiliário, eles passaram por uma verdadeira transformação. Regulamentos obrigaram os maiores bancos dos EUA a levantar mais de US $ 800 bilhões em capital do setor privado. Os novos empréstimos feitos de 2008 a 2011 são muito mais seguros e rentáveis do que aqueles feitos entre 2003 e 2007. Os clientes têm depositado tanto dinheiro que agora os bancos dos EUA estão inundados com excesso de liquidez. Em outras palavras, eles estão em forma, muito, muito melhor financeiramente do que antes da crise de 2007. Em segundo lugar, as empresas ao redor do mundo ficaram chocadas com estes dois aspectos da crise financeira, em outubro e novembro de 2008: a velocidade com que o comércio caiu, e também, como o financiamento bancário, vital para operações do dia a dia, simplesmente desapareceu. Empresas tiveram de agir rapidamente, reduzindo estoques e cortando custos onde quer que fosse possível. Elas também demitiram funcionários e levantaram capital dos acionistas. Com o comércio estabilizando-se nos anos seguintes, a maioria das empresas adotou uma atitude muito conservadora, mantendo grandes quantidades de dinheiro na mão, enquanto resistiram à necessidade de contratar novos trabalhadores, especialmente nos EUA e na Europa. O aumento da produtividade combinado com a atividade econômica positiva em todo o mundo resultou em lucros (e fluxos de caixa) particularmente altos, seguido por uma forte recuperação dos mercados de ações. O modelo do capitalismo, flexível (como amor renitente), tem dado duro no trabalho. No entanto, o que realmente salvou a situação há três anos, foi o socialismo, a mão pesada do governo. Economistas guardando os caixas dos bancos centrais na Europa e nos EUA agiram com ousadia, usando as lições aprendidas de erros cometidos por dirigentes durante a Grande Depressão dos anos 1930. O consenso foi de que os governos deviam gastar pesado, fazer tudo e qualquer coisa para bombear liquidez no sistema, para estabilizar o paciente. Governantes em todo o mundo usaram uma ampla gama de medidas coordenadas para prevenir um colapso completo em seus respectivos países. Para não ficar atrás, a China pisou no acelerador, injetando quantidades maciças de gastos em estímulos para contrabalançar a sua economia crepitante baseada em exportação. Na época, um grupo atuante expressou preocupação de que o conjunto de todos estes esforços não iria funcionar e que estávamos condenados a entrar numa depressão. Felizmente, as medidas incomuns conseguiram evitar o pior. Dito isto, entendeu-se que os nossos problemas foram resolvidos com soluções problemáticas, as quais, eventualmente, precisariam ser igualmente tratadas. Para a Europa continental, especialmente para os 17 membros da zona do euro, a hora havia chegado. O sucesso tem um custo Medidas de emergência aumentaram o déficit em países, alguns dos quais já os tinham distendidos. Os déficits públicos foram financiados pela emissão de dívida adicional por países já sobrecarregados, especialmente nas grandes economias industrializadas. Portanto, não era segredo que alguns países estavam ficando mais perto do beco sem saída. A primeira flecha disparada pelo arco veio da agencia Standard and Poors (S & P) quando rebaixou a classificação de crédito dos EUA para AA + em 05 de agosto de 2011 (as outras duas agências mantiveram os EUA em AAA). Esse movimento era amplamente esperado desde que a S & P divulgou publicamente que, a menos que os partidos políticos concordassem com uma "grande barganha" e começassem a reduzir seriamente as obrigações futuras dos EUA, a classificação dos EUA seria rebaixada. Aparentemente, o detonador foi um reconhecimento pela S & P, compartilhado por observadores pragmáticos, que, devido à postura política extrema, qualquer esperança de uma melhoria substancial nas finanças do governo não estaria no horizonte atual. O passivo dos EUA, principalmente de saúde, segurança social, com gastos de defesa e obrigações de dívida, é, sem dúvida, de grande porte. No entanto, os EUA podem aumentar os impostos na ainda maior economia do mundo, e podem imprimir dólares para pagar suas dívidas. Mesmo que esses dólares venham a se desvalorizar ao longo do tempo, os EUA podem pagar. Portanto, a classificação de crédito AAA dos EUA permanece aos olhos dos mercados. (Como prova, após o rebaixamento do S & P, os títulos dos EUA tiveram significativa oscilação de valor, para cima e não para baixo). Por outro lado, o doce balançar dos políticos da Europa nos últimos dois anos, os têm engessado na prática. Não é uma diabólica força de mercado criando um problema, mas sim uma dívida real e problemas de déficit criando sincopes no mercado. Guerra e Paz Embora as ações emergenciais de 2008-2009 tenham empurrado as questões européias para mais tarde, estas estavam supurando desde a criação da moeda Euro. O Euro nasceu em 01 janeiro de 1999 com os países que formaram uma união econômica e monetária, a zona do euro. O novo grupo foi criado com uma notória fraqueza mortal, nenhuma união fiscal. Em outras palavras, uma nova família estava sendo criada, sendo que a mãe (o Euro) e o pai (o Banco Central Europeu), tinham agora 17 filhotes (membros da zona euro), sem uma supervisão de adultos, ou seja, uma fórmula para um desastre. Em 1998, poucos meses antes de 11 países adotarem o Euro, George P. Shultz foi a uma reunião de economistas em Berlim. Ele mesmo economista por formação, Shultz serviu como Secretário de Estado de Ronald Reagan. Na época, Helmut Kohl (ex-chanceler da Alemanha) estava terminando o último de seus 16 anos no cargo de chanceler. Os dois eram amigos desde a Guerra Fria, e Kohl chegou à reunião. Os economistas estavam preocupados, a Europa estava entrando em uma união monetária antes de construir as instituições políticas e fiscais para sustentá-la. "[Kohl] ouviu isso por um tempo", contou Shultz, em entrevista à Bloomberg News em 19 de setembro", e disse: 'A decisão foi tomada. É uma questão de guerra e paz. Cabe a vocês financistas e economistas fazer com que ela funcione." E ele recolheu sua massa considerável e saiu" -- Businessweek, 22 de setembro de 2011 Agora, doze anos mais tarde, a hora chegou. A Europa deve começar a tomar medidas sérias e eficazes para fazer bem as coisas. Os mercados estão pressionando os países para agir, não para comentar. Calcanhar de Aquiles A Grécia é uma demonstração irônica da fraqueza da zona do euro. Durante dez anos, os sucessivos governos expandiram seu papel na sociedade, aumentaram os gastos, e engordaram uma burocracia esclerosada, enquanto escondiam o crescente déficit com truques financeiros. Este mundo de fantasia foi facilitado pelo apetite cego dos bancos europeus que compravam instrumentos de dívida dos governos, denominados em euros e supostamente seguros, tratando todos por igual sob a luz do sol. Dirigentes europeus encorajaram ativamente os bancos europeus a comprar dívida soberana. E os bancos europeus buscaram mais dinheiro emprestado, para obter os lucros suplementares que deveriam ser entregues pelo aumento da alavancagem. Em essência, eles criaram os seus próprios empréstimos "sub-prime", um comportamento estranhamente similar às ações irresponsáveis de suas contrapartes americanas nos anos pré-2008. Políticos europeus, atuando para eleitores angustiados, ganharam tempo com um band-aid após o outro. Primeiro a Grécia, em seguida a Irlanda, e depois Portugal. Os próximos dominós com potencial de queda são grandes demais para fracassar, a Espanha e a Itália. As sete irmãs A Grécia não consegue pagar toda a sua dívida. Pode não acontecer na próxima semana ou no próximo trimestre, mas eventualmente os seus credores poderão ter de aceitar a perder até 50 ¢ de cada euro. Isso, combinado com reformas dolorosas, poderia levar a uma Grécia mais competitiva, com um crescimento suficiente para pagar sua reduzida dívida (e com preço mais em conta). Portugal tem feito alguns progressos, no entanto, deve cedo fazer muito mais se quiser evitar o destino da Grécia. A Irlanda fez escolhas muito difíceis, tem uma força de trabalho jovem e educada, um povo resistente que (ainda) não se amotinou nas ruas, uma economia competitiva a ponto de reagir. O futuro da Irlanda deverá ser acidentado, mas brilhante. A Espanha, a qual se julgava estar em pior forma do que a Itália, tem realmente feito avanços importantes na mudança de algumas leis rígidas, mesmo sem buscar a aprovação dos eleitores em um referendo. No entanto, seu modelo econômico precisa de muito mais reforma. A Itália é ambígua, é a terra do paradoxo. É a terra de Tácito, que disse: "Quanto mais corrupto o Estado, mais numerosas as leis". A Itália tem uma tarefa menos difícil do que a Espanha, mas está em um caminho perigoso, se esforçando para manter o status quo. A França está em boa forma, mesmo que ela também enfrente escolhas difíceis. Por exemplo, a competitividade francesa foi atingida pela semana de trabalho de 35 horas, uma fonte ímpar de orgulho para os esquerdistas. A França deve ficar bem. Alemanha escolheu a estrada mais difícil há alguns anos, indo para o lado oposto da França através da implementação de práticas de trabalho mais flexíveis, aumentando assim a sua competitividade. Engenharia alemã, sacrifício alemão, sucesso alemão. N.B.: Deve ser dito que, embora Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália têm explorado a fraqueza da zona euro (curiosamente, para o seu próprio enterro), todos aprenderam com suas irmãs maiores. A França e a Alemanha foram os primeiros a violar as regras sobre máximos déficits na zona do euro durante os primeiros anos do euro. O que vai, volta. "O problema com o socialismo é que, eventualmente, você pode ficar sem o dinheiro dos outros" - Margaret Thatcher. Em resumo, a Europa vem procurando ganhar tempo, com anacrônicos modelos econômicos. Vem lentamente gravitando em direção a um modelo mais flexível, não necessariamente indo na direção Anglo-Saxônica do capitalismo total, mas o ritmo deve acelerar. Ao longo dos próximos anos, ou eles tampam a brecha fiscal ameaçando a zona do euro, ou a moeda euro pode desaparecer. No final das contas, eu acredito que o euro deve sobreviver, talvez com algumas modificações no número de membros da zona do euro. N.B.: Mesmo os Estados Unidos da América, bastião do capitalismo anglo-saxão, tornouse apenas um libertino desde 2000, como qualquer governo na Europa, mas sem os benefícios sociais. Talvez eu tenha pintado um retrato pouco lisonjeiro da velha-escola do socialismo, e para aqueles que aspiram a esse modelo econômico, não se desesperem, nem tudo está perdido. Quase todo mundo sabe que os mercados acionários ao redor do mundo têm tomado soco no queixo até agora em 2011. Com exceção de um, o da República Bolivariana da Venezuela, 52% para cima! Quem é o próximo? O cocktail Molotov resultante do rebaixamento da classificação de crédito dos EUA (embora em grande parte irrelevante em minha opinião), combinado com os desastrados políticos na Europa, causou grandes preocupações nos mercados de ações e de títulos. Estamos caminhando para uma recessão? Estamos caminhando para outra crise? Minha resposta a ambas é não. As economias estão passando por uma desaceleração geral atualmente, em diferentes graus dependendo do país, uma desaceleração que pode tornarse mais pronunciada, mas uma recessão é improvável. Os governantes podem se mover muito devagar para os mercados e podem estar brincando com fogo, mas no final, ninguém quer ter “eurosangue” em suas mãos. A vontade política para salvar o euro é muito, muito forte. Além disso, os bancos não europeus estão em muito melhor forma do que em 2008, especialmente os grandes bancos americanos, com melhores níveis de capital. Finalmente, não há crise pendente no mundo corporativo, que recebeu genuínos reforços anti-sísmicos. Na verdade, essas duas grandes mudanças, a posição mais forte e a aptidão empresarial aprimorada dos bancos dos EUA, estão sendo negligenciadas devido à incerteza na Europa. Enquanto títulos corporativos e mercados de ações estão em baixa, as empresas têm raramente sido mais resistentes ou vibrantes. Nossa análise revela que as empresas estão indo bem, e a recuperação, apesar de lenta ainda está no caminho certo. Mesmo que ações do governo (ou falta delas) estejam no topo das notícias, o mundo repousa sobre os ombros da recuperação dos negócios em curso. Encorajo-vos a ler nossas cartas trimestrais de novembro de 2008 a dezembro de 2009 (eles estão todos na nossa página web ou posso enviá-las a vocês). Apesar de ações e títulos não serem hoje os negócios de uma vez na vida que eu estava encontrando então, muitos estão extremamente atraentes agora. Raramente você tem uma segunda chance de ficar com a garota dos seus sonhos... Obrigado pela sua paciência. Os melhores cumprimentos, Karim Armand * O desempenho passado não é garantia de resultados futuros. Nossa empresa gerencia carteiras de renda fixa, mistas e carteiras de ações. Este relatório refere-se apenas à parte da carteira de ações dos ativos dos clientes. Carteira Core Equity Composite 3º Trimestre 2011 30 de Setembro de 2011 "Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo que conta pode ser contado." - Albert Einstein As ações do Bank of America caíram 50% este ano. Por quê? Porque os investidores estão preocupados com o contágio europeu. Porque os investidores estão preocupados com maus empréstimos imobiliários e ações judiciais relacionadas. Porque alguns analistas têm previsto que o Bank of America podem precisar levantar de US$50 a US$100 bilhões em capital, o que diluiria a posse de acionistas existentes, se feito a um preço baixo. Permitam-me abordar algumas dessas questões. Se a Europa explode, as conseqüências iriam além dos mercados. A menos que você esteja vivendo em uma fazenda, não tenha necessidade de dinheiro, não dependa de nenhum negócio, não receba aluguel, ninguém seria poupado. Este cenário de armageddon é tema para acalorada discussão, mas não está nas cartas para este momento. Processos levam tempo para ser resolvidos, e o fato de você ser processado, não significa que você vai perder. Além disso, as empresas que perderam ações judiciais gigantescas, como a Exxon após o seu derramamento de óleo no Alasca, ou a Phillip Morris da indústria do tabaco, têm prosperado, são rentáveis, e estão pagando as perdas ao longo de muitos e muitos anos. Sobre as projeções de grandes números: a maioria das grandes previsões ou avisos apocalípticos nunca se materializa. Algumas sim. E as poucas que o fazem, dão crédito às 99% que nunca o fazem. O Bank of America tem hoje US$ 1 trilhão (com T mesmo) em depósitos de clientes e mais de US$ 900 bilhões em empréstimos, 95% dos quais estão pagando juros e principal, tal como acordado. O Bank of America tem US$ 400 bilhões em dinheiro e títulos, na maior parte bônus de governo (os governos não europeus), e US$ 175 bilhões em capital tangível. Sua capitalização de mercado é de apenas US$ 64 bilhões (a US$ 6,35 por ação), por isso é vendido a menos de 40 ¢ por dólar. Além disso, gera de US$ 35 a US$ 40 bilhões em caixa, pré-provisão, pré-imposto, por ano. Portanto, mesmo que o Bank of America possa precisar de, na pior das hipóteses, US$ 100 bilhões em capital ao longo dos próximos três anos, ele irá gerar esse tanto em lucros. Isto sem levar em conta qualquer ativo que poderiam decidir vender para gerar caixa, partindo dos US$ 2 trilhões em ativos em seu balanço. O Bank of America tem um grande negócio, embora com grandes desafios pela frente. Nos níveis atuais, o Bank of America representa uma oportunidade de compra extraordinária. Volatilidade é o mesmo que risco? Há algo muito estranho sobre a volatilidade do mercado e a percepção de risco. Pergunte a si mesmo, se uma das ações cai em 50%, ela torna-se mais arriscada do que era antes da queda de preço? E se uma ação subir 50%, ela vem a ser um investimento melhor do que aquela que teve queda de 50%? É perfeitamente natural preferir a que está subindo, em vez da que está abaixando. O cérebro humano está condicionado a reconhecer que um ativo em apreciação é certamente melhor que outro em depreciação. John Coates, um neuro-cientista da Universidade de Cambridge e um ex-trader de derivativos... Sugere que os hormônios impulsionam decisões sobre investimento a uma extensão muito maior do que os economistas ou executivos de bancos percebem. Quando os traders estão passando por uma maré de vitórias, seus níveis de testosterona aumentam, provocando euforia de tal forma que eles subestimam riscos. Quando eles sofrem estresse agudo, o córtex adrenal produz uma inundação de cortisol, um hormônio que pode torná-los excessivamente temerosos e avessos ao risco. Notavelmente, o cortisol aumentou em correlação direta com a volatilidade implícita, uma medida de variância futura esperada nos preços dos ativos. "A incerteza é quase pior do que o choque em si", diz Coates. "É sempre muito pior não saber onde está o maldito monstro." O cortisol prepara o homem para o perigo, em parte ajudando o cérebro a recuperar memórias importantes. Este sistema de alerta precoce é de valor inestimável na selva. Mas os hormônios em fúria podem, eventualmente, destruir a capacidade dos investidores de pensar racionalmente. O estresse crônico, ao longo de semanas ou meses, pode produzir tanto cortisol que o cérebro se concentraria excessivamente sobre as memórias negativas e perceberia ameaças onde elas não existem. Esta perda de julgamento é agravada por outros sintomas de stress, tais como privação do sono. - The Economist, 24 de setembro de 2011 E se o seu vizinho oferece sua casa a você, 50% abaixo do valor de mercado? E se ele pedir 50% acima do mercado? Ninguém, em sã consciência e conhecendo bem o seu bairro, deixaria de comprar por 50% a menos, e qualquer um recusaria pagar 50% a mais. No entanto, se as ações da Berkshire Hathaway baixarem 20% neste trimestre, ficaremos com medo. E se a Berkshire Hathaway subir 20% no próximo trimestre, poderemos pensar em comprar mais. Isso não é estranho? E se você tivesse conhecimento de que nada havia mudado que justificasse uma queda de 20%; será que você se preocuparia tanto? Nós não seguimos centenas de títulos, somente aqueles cujos ativos ou negócios compreendemos bem. Portanto, se as ações da Berkshire Hathaway caírem 20%, sendo que nós entendemos por que elas foram nessa direção, nós não venderemos, e poderemos até comprar mais. Warren Buffett, o presidente da Berkshire Hathaway, conhece o seu negócio melhor do que ninguém. E ele disse na semana passada que sua empresa começou a comprar suas próprias ações, pois, elas estão com preços muito abaixo do seu valor intrínseco. Esta é a primeira vez em 40 anos que o Sr. Buffett está comprando as ações de sua própria empresa. A primeira vez em sua história. Enquanto a volatilidade do dia-a-dia causa enjôo, e é sentida como se fosse risco, não necessariamente representa risco. Em parte os mercados consistem de expectativas razoáveis e, em outra parte, de reações emocionais. Ao concentrar os nossos esforços de pesquisa sobre valor intrínseco, não conseguimos evitar períodos desagradáveis devidos à volatilidade do mercado. Mas nosso objetivo é nos beneficiar, quando a dúvida, confusão, ou incerteza, paralisa os outros. O desempenho de nossa carteira Core Equity Composite foi de -19.68% (líquido), enquanto o do índice S&P 500, incluindo dividendos, foi de -8.68% (valor bruto). Índice S&P 500 Core Equity Composite -8.68% -19.28% 1.14% -9.23% 20.77% 27.87% 9 Meses 12 Meses Total acumulado desde o inicio (17 de dezembro de 2001) ALTERAÇÕES EFETUADAS DURANTE O 3° TRIMESTRE DE 2011 Aumentos em posições existentes: Reduções em posições existentes: ATP Oil & Gas Liberty Capital WellCare Health Plans 9 MESES 2011 Maiores contribuintes ao desempenho WellCare Health Plans (reduzida) Liberty Capital (reduzida) SandRidge Energy DISH Network AIA Group Maiores detratores ao desempenho BYD Company (incrementada) RHJ International Bank of America Goldman Sachs Regions Financial AS 10 MAIORES POSIÇÕES EM CAPITAL (55,58% DO TOTAL) Numerário, Sears Holdings, AIA Group, DISH Network, RHJ International, CNO Financial, Liberty Capital, Omnicare, Leucadia National, Liberty Global, Liberty Interactive. Numerário Estamos preparados para a oportunidade certa. Sears Holdings (SHLD) Terceira maior varejista nos Estados Unidos, incluindo marcas como DieHard, Craftsman, Kenmore e Lands End'. Maior empresa de peças de reposição de eletrodomésticos (PartsDirect.com). Crescendo, rentável em sua presença na internet (Sears.com, Landsend.com e PartsDirect.com). Investimentos imobiliários substanciais em locais classe A em sua maior parte, os quais eu estimo valerem mais de $70 por ação no ambiente deprimido de hoje, somente para o seu valor de mercado imobiliário. Fortes fluxos de caixa, excelentes donos/gestores. Nosso custo médio é de $76,38. Preço por ação em 31/12/2010: $73,75 Preço por ação em 30/09/2011: $57,52 AIA Group (AAIGF ou 1299HK) A antiga “jóia da coroa” da AIG (American International Group) tornou-se uma empresa de capital aberto em outubro de 2010 em Hong Kong. A companhia vende seguros para pessoas físicas e jurídicas no mercado asiático em rápido crescimento. Nosso custo médio é de $2,96. Preço por ação em 31/12/2010: $2,88 Preço por ação em 30/09/2011: $2,28 DISH Network (DISH) Charles Ergen é um ex-jogador de poker profissional, um ex-distribuidor da DirecTV, e é o fundador e maior acionista de DISH Network. DISH passou os últimos três anos tentando descobrir a estratégia certa para o mundo – em evolução - de vídeo e comunicações, conservando o seu dinheiro (e fluxos de caixa) durante esse período todo. Eles tornaram-se agressivos em 2011, adquirindo DBSD, Blockbuster e TerreStar, com objetivos de vir a ser uma das três maiores empresas de banda larga e sem fio nos EUA. Concorrentes, cuidado. Nosso custo médio é de $18.15. Preço por ação em 31/12/2010: $19,66 Preço por ação em 30/09/2011: $25,05 RHJ International (RHJIF) Seus executivos e gestores têm um histórico excelente. Em 2010 a RHJI comprou Kleinwort Benson, um eminente banco privado britânico com 200 anos de história, do Commerzbank da Alemanha, em uma venda forçada, como parte de uma ajuda do governo após as perdas durante a crise financeira. No meio de transformação para os serviços financeiros, a empresa busca desfazer-se dos seus outros investimentos (57% do total de ativos) e oportunistamente investir em ativos financeiros europeus (bancos, gestores de ativos). Seu valor contábil por ação, estimado conservadoramente, é de $14, enquanto o custo médio é de $10,91. Preço por ação em 31/12/2010: $8,32 Preço por ação em 30/09/2011: $5.20 CNO Financial (CNO) A CNO (anteriormente conhecida como Conseco) é uma companhia de seguros que vende seguros de vida, e anuidades (apólices de seguro resgatáveis em vida) de renda fixa e variável (Bankers Life, Washington National, Colonial Penn, etc.). Ela sobreviveu a uma experiência de quase-morte durante a crise financeira devido às carteiras de investimentos deprimidas e dívida substancial, forçando a companhia a levantar capital novo dos acionistas. É vendida por 32% do seu valor patrimonial, enquanto as empresas de seguros são atualmente negociadas em média por 80% desse valor. O negócio é bem gerido e esperamos que as ações da empresa venham a alcançar valor próximo ao seu valor patrimonial dentro de poucos anos. Nosso custo médio é de $5,33. Preço por ação em 31/12/2010: $6,78 Preço por ação em 30/09/2011: $5,41 Liberty Capital (LCAPA) John Malone e Greg Maffei fizeram o investimento da década, emprestando $400 milhões para a então moribunda Sirius XM (SIRI) em março de 2009, quando a maioria das pessoas estava perdendo a cabeça. Em alguns meses, a Sirius pagou $460 milhões, já tendo também compensado a LCAPA com um titulo de $12.500 conversível para 2,6 bilhões de ações da Sirius, agora avaliadas em $6,5 bilhões (em março de 2011). Nós tínhamos dobrado o número de ações da Liberty Capital em dezembro de 2008, no auge da crise financeira, por cerca de $3 por ação (estavam sendo vendidas a $15 antes da falência do Lehman Brothers). Temos vendido ações ao longo do tempo desde então. Nosso custo médio é de $9,54. Preço por ação em 31/12/2010: $62,56 Preço por ação em 30/09/2011: $66,12 Omnicare (OCR) A Omnicare está no ramo de farmácia institucional, executando serviços de farmácia em instituições de longa permanência, cuidados crônicos, pacientes idosos e terminais e outras configurações compreendendo 1.400.000 leitos. Seu CEO anterior levou a empresa de um faturamento de $150 milhões a $6 bilhões em quase 30 anos, sendo que o preço das ações passou de 4 dólares em 1981 para 60 dólares em 2006. A gestão da empresa tropeçou feio na seqüência, com a ação se debatendo entre $20 e $30 nos últimos três anos. A demissão abrupta do CEO pavimentou o caminho para nossa compra deste bom negócio, agora nas mãos de um presidente muito capaz, e de seu recém-contratado CEO, bem respeitado no mercado. Pode levar alguns anos para o negócio voltar ao patamar anterior, mas estamos entusiasmados em possuir-lo a um preço tão razoável em relação ao seu fluxo de caixa temporariamente deprimido. Nosso custo médio é de $20,97. Preço por ação em 31/12/2010: $25,39 Preço por ação em 30/09/2011: $25,43 Leucadia Nacional (LUK) As vezes chamada de mini-Berkshire Hathaway, a Leucadia detém participações em diversas indústrias como mineração de ferro na Austrália, mineração de cobre na Espanha, imóveis e serviços financeiros. Os gestores e proprietário principal compilaram um histórico enriquecedor apesar de não linear. As operações de mineração são grandes vencedoras. Nosso custo médio é de $19,59. Preço por ação em 31/12/2010: $29,19 Preço por ação em 30/09/2011: $22,68 Liberty Global (LBTYA) Embora baseada no Colorado, a Liberty Global tem todos os seus ativos fora dos EUA, e nenhuma de suas receitas é denominada em dólares. A Liberty Global é o provedor dominante de TV a cabo e de banda larga no continente europeu, com operações também no Chile. Nosso custo médio é de $23,11. Preço por ação em 31/12/2010: $35,38 Preço por ação em 30/09/2010: $36,18 Liberty Interactive (LINTA) A Liberty Interactive detém a QVC, o canal global dominante de varejo na TV, (principalmente nos EUA), representando cerca de 75% do valor da LINTA. A LINTA também possui entidades de e-commerce como Provided Commerce e BUY SEASONS, juntamente com grandes participações em empresas de capital aberto como Expedia e Time Warner. Um conjunto muito valioso de ativos em crescimento. Nosso custo médio é $5,81. Preço por ação em 31/12/2010: $15,77 Preço por ação em 30/09/2011: $14,76 AVISOS LEGAIS E OUTRAS INFORMAÇÕES DE CONTEXTO JURÍDICO Esta carta ("Carta"), e todas as informações e pesquisas aqui contidas, não representam recomendações de consultoria de investimento para comprar ou vender valores mobiliários ou qualquer instrumento financeiro, nem são destinadas como um endosso de qualquer título ou investimento. Esta Carta serve apenas para fins informativos e todas as informações nela contidas representam opiniões e pareceres sobre investimentos próprios do redator ou provedor, e não devem ser interpretadas como sendo de conselhos sobre investimento personalizado ou consultoria fiscal. Nada aqui presente é oferta de qualquer serviço que não seja legal para oferecer em qualquer jurisdição particular pelo licenciamento atual (se houver) da Colbert Investment Management Co. 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Caso um ou mais desses riscos ou outros riscos ou outras incertezas se materializarem, ou se suposições subjacentes provarem incorretas, os resultados reais podem variar materialmente daqueles descritos na presente carta. Além disso, embora cuidadosamente verificados, os dados expostos não garantem exatidão ou completude. As declarações, opiniões e / ou dados expressos nesta Carta, estão sujeitos a alteração sem aviso prévio com base no mercado e em outras condições. Descrições dos processos e estratégias da CIM são baseadas em práticas comuns e a CIM pode fazer exceções em casos específicos. Esta Carta se baseia nas informações disponíveis até o momento em que foi escrita, fornecida ou comunicada, e a CIM nega qualquer obrigação de atualizar esta Carta e qualquer conteúdo de pesquisa, ou informações nela contidas. Por conseguinte, a CIM não faz nenhuma representação quanto à atualidade de qualquer informação nesta Carta. 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QUALQUER RETORNO DE INVESTIMENTO OU PRINCIPAL IRÁ FLUTUAR COM AS CONDIÇÕES DO MERCADO E VOCÊ PODE TER UM GANHO OU PERDA EM SEUS INVESTIMENTOS. DESSA FORMA, RETORNOS INDIVIDUAIS, PARA QUALQUER CONTA OU ANO, PODEM VARIAR SOBRE QUALQUER DOS RETORNOS RELEVANTES AQUI APRESENTADOS. QUALQUER COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO AO DESEMPENHO DOS ÍNDICES NESTA CARTA PODE NÃO SER UMA COMPARAÇÃO SIGNIFICATIVA. ÍNDICES CITADOS NESTA CARTA NÃO ESTÃO GERALMENTE DISPONÍVEIS PARA O INVESTIMENTO DIRETO E NÃO ESTÃO SUJEITOS ÀS TAXAS COBRADAS PELA CIM. QUALQUER DESEMPENHO REFERENCIADO NESTA CARTA NÃO É NECESSARIAMENTE BASEADO NOS MESMOS TIPOS DE GARANTIAS CONTIDAS EM QUALQUER ÍNDICE MOSTRADO OU REFERENCIADO NESTA CARTA, NEM QUALQUER DESSES INDICES É REPRESENTATIVO DE QUALQUER DESEMPENHO REFERENCIADO NESSA CARTA. FUNDOS HEDGE PODEM USAR POSIÇÕES CURTAS, DERIVATIVOS E ALAVANCAGEM, DIFERENTEMENTE DE ALGUNS COMPONENTES DE ALGUNS ÍNDICES. QUAISQUER ÍNDICES MOSTRADOS NESTA CARTA SÃO APENAS PARA REFLETIR DESEMPENHO COMPARATIVO DE ESTILOS FAMILIARES DE INVESTIMENTO OU OUTROS. NENHUMA REPRESENTAÇÃO ESTÁ SENDO FEITA DE QUE QUAISQUER AÇÕES, CARTEIRA, ÍNDICES, INSTRUMENTOS FINANCEIROS, INVESTIMENTO, OU FUNDO (INCLUINDO O FUNDO) DEVERÁ OU PODERÁ ALCANÇAR LUCROS OU PERDAS SEMELHANTES AOS APRESENTADOS OU DESCRITOS NA PRESENTE CARTA. O DESEMPENHO REAL VARIA DEPENDENDO DE MUITOS FATORES, INCLUINDO, MAS NÃO SE LIMITANDO A, ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTO, IMPOSTOS, CONDIÇÕES DE MERCADO, E TAXAS DE CONSULTORIA E OUTRAS TAXAS E DESPESAS. ** INFORMAÇÕES DE DESEMPENHO E AVISOS LEGAIS RELACIONADOS AO PORTFOLIO CIM CORE EQUITY COMPOSITE. A CIM GERENCIA CARTEIRAS DE RENDA FIXA, DE AÇÕES E MISTAS. MAS AQUI SÓMENTE REPRESENTA DADOS SOBRE A PARTE EM AÇÕES DOS ATIVOS DOS CLIENTES. UMA DISPERSÃO SIGNIFICATIVA PODE OCORRER ENTRE O DESEMPENHO, PARTICIPAÇÕES, PROPORÇÕES E PERCENTAGENS FIXADAS ANTERIORMENTE ENTRE AS CONTAS INDIVIDUAIS DOS CLIENTES GERIDAS PELA CIM. ESTA DISPERSÃO PODE SER DEVIDA A DIFERENÇAS NO TAMANHO DA CONTA, FLUXO DE CAIXA, CALENDÁRIO E DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DAS TRANSAÇÕES, NECESSIDADES INDIVIDUAIS DE CLIENTES, CONDIÇÕES ECONÔMICAS OU DE MERCADO E OUTROS FATORES. O DESEMPENHO DA CARTEIRA CIM CORE EQUITY COMPOSITE É LÍQUIDO DE TAXAS E DESPESAS. O DESEMPENHO É BASEADO EM TODAS AS CONTAS DE ACOES DE CLIENTES ADMINISTRADAS PELA CIM DE MANEIRA SUBSTANCIALMENTE SIMILAR. # 4658362_v2
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