Apresentação do PowerPoint
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Hogan Research Division 2 Uma liderança competente é crucial para o sucesso de uma empresa. Estudos recentes indicam que empresas com uma liderança forte têm 13 vezes mais chance de ter melhor desempenho que seus concorrentes e três vezes mais chance de reter seus funcionários mais talentosos¹. Mesmo assim, somente 44% dos profissionais de RH relatam contar com processos formais para identificar funcionários com potencial de liderança, e somente 18% relatam possuir em seu quadro profissionais com potencial para satisfazer as futuras necessidades de sua empresa¹. Focar no potencial dos funcionários é um modo comprovado de maximizar o desempenho organizacional². Então por que em tantas empresas falta um plano abrangente para identificar, reter e desenvolver seus funcionários de alto potencial? Como não há melhores práticas estabelecidas para identificar empregados de alto potencial, os processos atuais produzem resultados desiguais e são infestados por preconceitos e política. Mesmo se uma empresa identifica corretamente os candidatos, estudos recentes indicam que 25% dos altos potenciais são desengajados e planejam sair da empresa. As empresas podem melhorar seu desempenho atual e garantir uma vantagem competitiva ao identificar, engajar e desenvolver altos potenciais com avaliações de personalidade bem validadas. 3 4 O desafio que a maioria das empresas enfrenta para desenvolver um programa de identificação de alto potencial é definir o que é um alto potencial. Vinte por cento da força de trabalho é responsável por 80% da produtividade. Estes 20% são os altos potenciais. Os altos potenciais não somente têm melhor desempenho, como também: É fácil e recompensador de se relacionar com eles; São talentosos e aprendem novas tarefas rapidamente; Tomam iniciativas e agem como líderes. Altos potenciais também devem ser bons gestores. Nossa experiência mostra que altos potenciais têm resultados ligeiramente elevados em todas as escalas associadas com desempenho gerencial e possuem resultados mais baixos em escalas associadas com descarrilamento gerencial. Por exemplo, bons gerentes têm comunicação eficaz, tomam boas decisões, agem com integridade e responsabilizam-se por seus erros, respeitam os outros e estabelecem uma visão. 5 6 A maioria das empresas depende de indicações de supervisores e avaliações de desempenho para identificar altos potenciais em seus bancos de talentos. Não identificar altos potenciais corretamente pode aliená-los e fazê-los mudar para a concorrência. Designar os altos potenciais errados também pode inibir a eficácia de uma organização. Métodos tradicionais são problemáticos por uma série de razões. Primeiramente, as organizações tendem a superestimar o desempenho atual como uma forma de predizer um futuro potencial. Na verdade, as pesquisas mostram que somente 30% dos funcionários de alto desempenho no momento são realmente funcionários de alto potencial e que a maioria dos funcionários (mais de 90%) teriam problemas no próximo nível. Em segundo lugar, medidas de desempenho tendem a ser subjetivas e parciais por causa de política. Avaliações de desempenho são uma função de quanto os supervisores gostam de seus funcionários3 e são minimamente relacionadas ao real desempenho no trabalho4. Portanto, funcionários com alto desempenho são frequentemente aqueles que transitam com sucesso pela política organizacional e não necessariamente os que apresentam melhor desempenho. 7 Por fim, medidas tradicionais de potencial tendem a recompensar comportamentos que se tornam contraproducentes nos níveis mais altos de uma organização. O mesmo comportamento arrojado e que chama a atenção, que nós achamos atraente em nossos empregados juniores, torna-se imprudência nos níveis executivos. Após a promoção, estes “arriscadores” podem não ir até o fim dos projetos, podem tornar-se egoístas e defenderem más ideias que levam a perdas operacionais e da organização. O principal problema com as formas tradicionais de identificação de altos potenciais é que elas tendem a ignorar o contexto e confiar em avaliações antigas,” diz Ryan Ross, vicepresidente de alianças globais na Hogan. “Avaliações de personalidade lhe dão uma visão empírica e imparcial do potencial de liderança dos candidatos.” 8 9 Personalidade pode ser definida sob duas perspectivas: identidade e reputação. Identidade é a personalidade vista “de dentro” – como você se vê. Como você cria sua identidade e ela frequentemente muda, ela não é útil para predizer desempenho. Como dizia Freud, o “eu” que você conhece quase não vale a pena conhecer. Reputação, por outro lado, é a personalidade vista de fora – como os outros veem você. Reputação é útil para predizer futuro desempenho no trabalho. Hogan mede a reputação com dois instrumentos: Lado luz da personalidade – Medido pelo Inventário Hogan de Personalidade (HPI), o “lado luz”, ou personalidade normal descreve o estilo de liderança, o julgamento e a habilidade dos indivíduos para se relacionarem bem e se destacarem. Lado sombra da personalidade – Medido pelo Inventário Hogan de Desafios (HDS), o “lado sombra”, também chamado de personalidade de descarrilamento, consiste de características que, sob estresse ou complacência, podem tornar-se descarriladores de carreira. 10 Valores – Medidos pelo Inventário de Motivos, Valores e Preferências (MVPI), valores são os motivadores, crenças e interesses que determinam no que as pessoas querem trabalhar e em que tipo de emprego, posição e cultura organizacional eles provavelmente se sentirão mais satisfeitas. Esta abordagem multidimensional da avaliação pinta um quadro abrangente de cada pessoa – seus hábitos de trabalho, tipo ideal de emprego, potencial de liderança e prováveis descarriladores – muito além das informações disponíveis em um processo tradicional. “Estas são características medidas objetivamente, duradouras, estáveis, que não sofrem impacto de política, relacionamentos ou contexto,” diz Ross. “À partir daí, quanto mais dados de desempenho você acrescentar, melhor será o seu processo.” 11 As organizações podem usar estas medidas para identificar indivíduos com as características essenciais para o sucesso nas organizações. Elas incluem: É recompensador lidar com ele/a é uma função do Ajustamento e Sociabilidade do HPI, Hedonismo no MVPI e Melodramático do HDS. Talentoso é uma função do Inquisitivo e Abordagem a Aprendizagem do HPI, Imaginativo do HDS e (baixas) Tradição e Segurança do MVPI Produtivo é uma função de Prudência e Abordagem a Aprendizagem do HPI, Perfeccionista do HDS e Poder e Comercial do MVPI. Age como Líder é uma função do Ajustamento, Prudência e Ambição do HPI e Arrogante e Melodramático do HDS. Diferenças entre empresas ocorrem em valores, medidos pelo MVPI. Valores estabelecidos pela gerência sênior são importantes para avaliar a adequação cultural. As organizações têm mais probabilidade de reter indivíduos que possuem valores culturais congruentes. 12 13 Apesar de que o engajamento é um dos tópicos mais discutidos nos negócios, na mídia e em psicologia, há uma discordância fundamental sobre o que constitui o engajamento de um funcionário. Na melhor das hipóteses, a definição permanece vaga. Para definir e, portanto, medir adequadamente o engajamento, devemos primeiro determinar e eliminar várias coisas que engajamento não é. Engajamento não é uma característica individual: Muitos dizem que o engajamento é uma característica individual – que algumas pessoas são naturalmente mais engajadas que outras. Apesar de ter algum mérito, esta abordagem tira a responsabilidade dos gerentes. Engajamento não é satisfação com o trabalho: medidas de satisfação no trabalho são essencialmente medidas de autoestima. Em outras palavras, pessoas infelizes são infelizes em qualquer emprego. Engajamento não é envolvimento no trabalho: o envolvimento no trabalho refere-se a atitudes em relação a um trabalho ou tarefa específica e é orientado para os resultados da tarefa e não aos resultados organizacionais. As pessoas podem estar envolvidas em uma tarefa sem estarem engajadas em uma organização. 14 Finalmente, engajamento não é compromisso organizacional: As pessoas podem estar comprometidas com empregos nos quais não estão engajadas. Ao invés disso, engajamento é um estado psicológico ideal, marcado por altos níveis de energia e persistência no trabalho, afeto e envolvimento no trabalho, entusiasmo e orgulho pelo trabalho, uma sensação de empowerment no trabalho e por sentir o trabalho como algo significativo. De acordo com a Forbes, um maior engajamento dos funcionários equivale a um melhor desempenho organizacional5. As empresas com funcionários altamente engajados mostram maior retorno sobre o patrimônio, são mais lucrativas e demonstram quase duas vezes o valor aos seus acionistas, comparando com companhias caracterizadas por um engajamento baixo. Engajamento deveria ser uma meta organizacional e é chave para reter altos potenciais. 15 Hogan perguntou a mais de mil indivíduos sobre as personalidades de seus melhores e piores chefes. Cinquenta e dois por cento dos respondentes identificaram arrogância como uma das piores qualidades de seus maus chefes. Chefes arrogantes tendem a colocar a culpa pelos seus erros nos outros, superestimar sua competência e não possuir um senso de lealdade pela equipe e, por isso, alienam e desengajam seus funcionários. Além disso, 50% dos respondentes indicaram que manipulação era uma das piores características de seus maus chefes. Gerentes manipulativos tendem a ignorar compromissos, distorcer as regras e não dar atenção às preocupações dos outros. Estas tendências minam a confiança gerente-empregado e podem prejudicar o engajamento. Avaliação de personalidade e feedback fornecem uma clara compreensão sobre suas forças e fraquezas, e sobre como estas forças e fraquezas se comparam às dos outros. 16 Para Hogan, engajamento reflete como os empregados são tratados por seu chefe imediato. Assim como uma liderança competente leva ao engajamento do funcionário, uma liderança ineficaz cria desengajamento. A liderança ruim, estimada entre 50 e 70%, não somente aliena os funcionários, mas uma força de trabalho desengajada mina os interesses financeiros de uma organização. Como podemos tornar os líderes mais eficazes? Nós os desenvolvemos através de programas de alto potencial Ainda segundo o especialista, há três passos que as empresas podem seguir para levar ao engajamento: 1. Avaliar o nível atual de engajamento para identificar bolsões de alienação 2. Demitir os gerentes responsáveis pelas unidades alienadas. 3. Treinar o restante dos gerentes. 17 18 Além de fornecer um modo empírico de identificar funcionários de alto potencial, as avaliações de personalidade também fornecem uma base forte para o desenvolvimento de uma força de trabalho de alto potencial. Conforme ilustrado aqui, algumas fortalezas nos níveis mais baixos de gerência podem se tornar destrutivas quando os altos potenciais sobem na carreira. Avaliar os descarrila dores cedo no processo de identificação do alto potencial pode fornecer insights para as oportunidades de desenvolvimento dessas pessoas. Autoconhecimento estratégico é imperativo para o desenvolvimento de altos potenciais. “Avaliações de personalidade e feedback oferecem uma clara compreensão sobre suas fortalezas e fraquezas, e sobre como estas elas se comparam às dos outros,” diz Rodney Warrenfeltz, sócio-gerente da Hogan Assessments. O desenvolvimento mais eficaz para altos potenciais é gerir pessoas. O que os empregadores querem é similar ao que os altos potencias parecem ser. Usando avaliações de personalidade bem validadas para identificar e desenvolver altos potenciais, as organizações podem manter uma vantagem competitiva importante. 19 1. DDI Global Leadership Forecast, 2011 2. Corporate Executive Board, 2010 3. Varma, A. DeNisi, A.S., & Peters, L.H. (1996). Interpersonal affect and performance appraisal: A field study. Personnel Psychology, 49, 341-360. 4. Murphy, K.R. (2008). Explaining the weak relationship between job performance and ratings of job performance. Industrial and Organizational Psychology, 1,148-160. 5. Anderson, E. (2012). Engaged employees = $. Forbes. Retrieved from http://www. forbes.com/sites/erikaanderson/2012/01/20/engaged-employees/.