Revista site.cdr - Fundação CEEE de Previdência Privada
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Fundação CEEE Nº 09 - DEZEMBRO 2010 em revista Chegou o plano para seus familiares Editorial Educação previdenciária se faz com informação Concluímos o ano de 2010 com mais uma conquista. O plano Família Previdência chegou para atender a uma demanda de nossos participantes que desejam estender a cobertura previdenciária para seus familiares. Essa ideia surgiu no Programa PREVenir, fruto da participação daquelas pessoas que sabem que a Fundação CEEE faz parte de suas vidas. Sabem que a entidade, se mantendo forte e perene será a fonte de segurança e tranquilidade necessárias na sua aposentadoria e na aposentadoria de seus familiares. Saudamos a AFCEEE, instituidora do plano Família Previdência que está oferecendo a seus associados o que há de mais moderno no segmento de previdência complementar. Agregamos mais um plano, abrindo espaço para a adesão de pessoas muito especiais: seus filhos, seus netos, seu cônjuge. Você já conhece as vantagens da previdência complementar, agora é o momento de ampliar essa rede de proteção para as pessoas que você mais ama. O Família Previdência foi lançado em um momento muito oportuno, quando os fundos de pensão passaram a investir com maior ênfase em programas de educação previdenciária. É importante começar desde cedo a formar reservas para os anos vindouros. Como diz o economista Eduardo Giannetti, o ser humano vive fazendo escolhas intertemporais: aproveitar agora e pagar depois; ou pagar agora e usufruir no futuro. Qual o ponto de equilíbrio entre essas duas posições? Não há receita, nem fórmula mágica, mas as pesquisas informam que estamos vivendo mais tempo e, por isso, precisamos ser mais previdentes. Guardar uma parte dos nossos rendimentos para utilizar depois é um dos caminhos mais sensatos para termos uma aposentadoria mais digna e sem percalços. E essa ideia pode ser transmitida e agora oferecida para nossos filhos e netos. Desejamos um ótimo 2011 para todos os participantes e seus familiares. Missão Expediente “Oferecer, desenvolver e administrar soluções de previdência complementar, com transparência, presteza e segurança, apoiando a política de recursos humanos das empresas e garantindo qualidade de vida aos empregados e dependentes.” 02 Fundação CEEE em Revista é uma publicação da Fundação CEEE de Seguridade Social - ELETROCEEE Rua dos Andradas, 702 Porto Alegre - RS CEP 90020 004 Telefone: (51) 3027 3100 Fax: (51) 3228 5325 www.fundacaoceee.com.br Diretoria Executiva Presidente Claudio Henrique Mendes Ceresér Diretor Financeiro Josué Fernando Kern Diretor de Seguridade Edson Luiz de Oliveira Diretor Administrativo Manuel Antônio Ribeiro Valente Conselho Deliberativo Titulares: Luis Carlos Saciloto Tadiello (Presidente), Paulo de Tarso Dutra Lima, João Carlos Lindau, Gerson Gonçalves da Silva, Jorge Eduardo Bastos, Antônio de Pádua Barbedo Suplentes: Carlos Carpena de Coitinho, Eduardo Zimmermann, Antônio Carlos Stavie, Jorge Luiz da Silva Sinott, Clarita Maria M. Coutinho, Evanir Julio de Freitas Coordenação: Magdarlise Dal Fiume Germany Conselho Fiscal Titulares: João Roberto de Azevedo (Presidente), Cláudio Canalis Goulart, Antônio da Silva Andrade, José Luiz Ceratti Suplentes: Darlan da Silva Oliveira, Rosmary Baldi Marques Liska, Clarita Maria M. Coutinho, Carlos Rocha, Maria Cristina Soares Magalhães Redação: Carlos Salamoni, Daniele Mascherin Pastore Jornalista Responsável: Carlos Salamoni (9060 DRT / RS) Impressão: Ideograf Tiragem: 15.000 exemplares. Gestão Fundação tem novos dirigentes A Fundação CEEE está começando o ano de 2011 com novos dirigentes. Tomaram posse, no dia 13 de dezembro, os novos membros da diretoria executiva, conselho deliberativo e conselho fiscal indicados pelo Grupo CEEE, patrocinadora de origem. Claudio Henrique Mendes Ceresér é o novo presidente da entidade. A diretoria de seguridade passa a ser ocupada por Edson Luiz de Oliveira e a diretoria financeira fica a cargo de Josué Fernando Kern. Permanece na diretoria administrativa Manuel Antônio Ribeiro Valente, eleito pelos participantes em junho de 2010. No conselho deliberativo, tomaram posse João Carlos Lindau, como titular e Antônio Carlos Stavie, como suplente. No conselho fiscal assumiram José Luiz Ceratti, como titular e Maria Cristina Soares Magalhães, como suplente. Claudio Henrique Mendes Ceresér O novo presidente Claudio Henrique Mendes Ceresér está há mais de 25 anos no Grupo CEEE, onde foi chefe da Divisão de Recursos Florestais e Ambientais. Formado em engenharia química, é especialista em gestão empresarial e engenharia de segurança no trabalho. Ceresér também se especializou em estudos de política e estratégia de governo na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra e é auditor líder de sistemas de qualidade ISO 9000. Seu trabalho gerou ótimos resultados para a companhia que culminaram no reconhecimento através dos prêmios Top Ecologia Nacional da ADVB, o Prêmio latino-americano ESARH 30 anos e o Prêmio Expressão de Ecologia (Região Sul). Aos 53 anos, casado e pai de dois filhos, Ceresér comemorou, no dia de sua posse na Fundação, o nascimento de seu primeiro neto. Metas e propostas Ceresér disse que sua gestão, ao lado dos demais diretores da Fundação, será primordialmente técnica e que dará continuidade ao PREVenir, programa de gestão de riscos da entidade. Um dos objetivos é ampliar a cultura previdenciária dos participantes, caminho para evitar o crescimento das ações judiciais conjugado a um trabalho de aculturamento do judiciário e da criação de meios para mediação de conflitos. “A educação previdenciária permitirá à entidade, em longo e médio prazos, conscientizar os participantes sobre seus direitos e suas obrigações”, afirma. Na gestão de investimentos, o novo presidente vê a necessidade de “ampliar a política de transparência e de qualidade na gestão dos ativos, aplicando os recursos em segmentos que buscam alavancar a maior rentabilidade possível”. Em relação à gestão de pessoas, o presidente salienta que vai adotar uma gestão administrativa sustentável suportada em três pilares “a potencialização da essência humana e organizacional, a liderança capaz de alinhar pessoas e estratégias e a responsabilidade social”. Josué Fernando Kern O novo diretor financeiro acumula mais de 30 anos de experiência na área financeira do Grupo CEEE. Foi, por mais de 10 anos, assessor desta diretoria, intercalado por uma passagem de quatro anos na assessoria da presidência da companhia. Casado e com duas filhas, Josué Kern é técnico contábil e também possui graduação superior. Antes de ingressar no Grupo CEEE trabalhou no BRDE e como agente autônomo de investimentos. Edson Luiz de Oliveira Formado em administração de empresas e com especialização em recursos humanos e gestão empresarial, Edson Luiz de Oliveira é casado e tem dois filhos. Está há mais de 20 anos no Grupo CEEE onde foi assistente executivo da diretoria de transmissão (1996-1998) e assistente executivo da diretoria administrativa, cargo que ocupava desde 2004 quando foi convidado a assumir a diretoria de seguridade da Fundação CEEE. 03 Planos Como é calculado o benefício nos planos únicos A composição de benefícios em um plano de previdência complementar é diferente da utilizada pela Previdência Social (INSS). Na Previdência Social existe um pacto de gerações. Os trabalhadores da ativa financiam os benefícios dos aposentados e assim por diante. Ou seja, o dinheiro descontado todo mês no contracheque vai direto para bolso dos aposentados. Diferente do INSS, a previdência complementar funciona com o regime de capitalização. O participante e a patrocinadora contribuem para um fundo que rentabilizará ao longo do tempo para gerar benefícios no futuro. Os planos únicos (CEEE, CGTEE, AES SUL e RGE), por exemplo, foram projetados para rentabilizarem, no mínimo, com uma taxa de juros de 6% acima da inflação, percentual de crescimento suficiente para cobrir os compromissos ao longo do tempo. Caso algum fator faça faltar dinheiro nesses planos (déficit), eles precisarão de contribuições mais altas para que possam atender os compromissos com todos os participantes. 04 Os planos únicos foram desenhados na modalidade de benefício definido. Isso significa que eles devem pagar aos aposentados e pensionistas um valor definido pela fórmula de cálculo prevista no regulamento (veja o quadro ao lado). Outra informação importante é que, em um plano de benefício definido, o fundo pertence a todos os participantes (mutualismo) e será repartido conforme o nível de contribuição de cada um, calculada conforme o nível salarial. Se sobrar dinheiro (superávit) todos podem ser beneficiados com redução de contribuições, mas se faltar (déficit) todos devem contribuir mais. Planos de benefício definido são mutualistas. A sobra ou a falta de recursos deve ser dividida entre todos os participantes. A fórmula nos planos únicos da CEEE, AES SUL, RGE Plano Único CEEE Plano Único AES SUL Plano Único RGE Para aposentadoria por tempo de serviço/contribuição e aposentadoria por idade. Passo 1 - cálculo do SRB: é calculada a média aritmética simples das últimas 36 remunerações do participante, anteriores ao início do benefício, sobre as quais é passível contribuição para o INSS, sem o 13° salário. Cada parcela é corrigida pelos mesmos índices de correção adotados pela Previdência Social. No regulamento desses planos, as remunerações são chamadas de Salário-Realde-Contribuição (SRC). O resultado obtido por esse cálculo é o Salário Real de Benefício (SRB). Passo 2 - cálculo do INSS para os benefícios iniciados a partir de janeiro de 2004: é calculada a média aritmética dos últimos 36 salários-reais-de-contribuição limitados ao valor de R$ 1.869,34 vigente no mês de junho de 2003, atualizado pelo INPC nas mesmas épocas em que, após janeiro de 2004, ocorrer reajuste no valor dos referidos limites de contribuição. Não se aplica o fator previdenciário. Valor em dezembro/2010: R$ 2.555.59 Cálculo final: o valor do benefício corresponde à diferença entre o Salário Real de Benefício (Passo 1) e o INSS calculado pela Fundação (Passo 2) desde que não seja inferior a 20% do SRB. BENEFÍCIO = SRB - INSS ou 20% do SRB Mensalmente, o valor do benefício é comparado com o valor do piso mínimo. A Fundação paga o maior entre o valor do benefício e o piso mínimo vigente naquele mês. Piso CEEE, AES SUL e RGE = R$ 610,17 em dezembro/2010 (exceto para Benefício Proporcional Diferido e Aposentadoria Proporcional) A fórmula no plano único da CGTEE Para aposentadoria por tempo de serviço/contribuição e aposentadoria por idade. Passo 1 - cálculo do SRB: é calculada a média aritmética simples das últimas 36 remunerações do participante, anteriores ao início do benefício, sobre as quais é passível contribuição para o INSS, sem o 13° salário. Cada parcela é corrigida pelos mesmos índices de correção adotados pela Previdência Social. No regulamento desses planos, as remunerações são chamadas de Salário-Realde-Contribuição (SRC). O resultado obtido por esse cálculo é o Salário Real de Benefício (SRB). Passo 2 cálculo do INSS: média aritmética dos últimos 36 (trinta e seis) salários-reais-de- Plano Único CGTEE contribuição observados os respectivos limites de contribuição à Previdência Social, devidamente atualizados do mesmo modo e pelos mesmos índices de correção adotados pela Previdência Social. Não se aplica o fator previdenciário Valor em dezembro de 2010: R$ 3.467,40 Cálculo final: o valor do benefício corresponde à diferença entre o Salário Real de Benefício (Passo 1) e o INSS calculado pela Fundação (Passo 2) desde que não seja inferior a 20% do SRB. BENEFÍCIO = SRB - INSS ou 20% do SRB Mensalmente, o valor do benefício é comparado com o valor do piso mínimo. A Fundação paga o maior entre o valor do benefício e o piso mínimo vigente naquele mês. Piso CGTEE = 578,46 em dezembro/2010. (exceto para Benefício Proporcional Diferido e Aposentadoria Proporcional) 05 Educação Previdenciária Em busca do equilíbrio P lanejamento é a palavra chave de uma boa saúde financeira a médio e longo prazo. O planejamento financeiro é uma tarefa que deve ser compartilhada por todos da família, somente assim há chance de trazer resultados efetivos. Qual o objetivo familiar de médio e longo prazo: sair do buraco, férias no nordeste, educação dos filhos, um novo carro, um imóvel próprio? Com os objetivos definidos e priorizados, planeje e anote todos os gastos do próximo mês, semestre, ano, sempre destinando uma sobra mensal que será reservada para realização dos objetivos planejados. Anote em uma agenda, folha avulsa ou, mais sofisticadamente, em uma planilha de cálculo no computador. Não importa o quanto você ganha por mês, seu planejamento deve ser ajustado aos seus rendimentos. “Um sonho só tem possibilidade de se tornar realidade quando podemos quantificá-lo em um objetivo real”, afirma o gerente financeiro da Fundação CEEE, Ricardo Tortorelli. Conhecer o fluxo de caixa mensal de sua família é o ponto de partida para fazer os ajustes necessários e atingir seus objetivos. 06 Como planejar? A primeira pergunta que deve ser respondida é: “Para onde está indo o dinheiro da família?” Para melhor planejar o futuro temos que ter a real consciência de que forma estamos gastando os nossos “tão suados” rendimentos. Você precisará registrar de alguma forma todos os rendimentos líquidos e os gastos familiares de um determinado mês. “As pessoas se surpreendem ao tomar consciência do quanto os pequenos gastos impensados ou não planejados afetam a saúde financeira”, comenta Tortorelli. Você pode utilizar a planilha da Fundação CEEE, disponível no site, para lançar os valores. A planilha vai calcular o saldo mensal, confrontando os rendimentos e os gastos. Conhecer o fluxo de caixa mensal de sua família é o ponto de partida para fazer os ajustes necessários e atingir seus objetivos. Não há prosperidade sem esforço “Não basta planejar, é preciso controlar os gastos, lançar exatamente todos os valores, deixar a mão em um local de fácil acesso um caderno ou algo parecido para os membros da família anotarem os gastos diários - a cozinha geralmente é um bom local”, sugere Tortorelli. Cada um pode fazer as anotações individuais como melhor entender, mas é importante em algum momento que as informações estejam à disposição de todos para que tomem consciência. Agora vem a hora de maior “tensão”. Pelo menos uma vez, de preferência na metade do mês deve-se dedicar um período do dia para que a família avalie o andamento dos gastos mensais. Nesta fase deve-se verificar se, neste ritmo, “todos chegarão vivos ao final do mês”, ou seja, os objetivos serão alcançados? Caso positivo, parabéns a todos. A família está no caminho certo e provavelmente terá um final feliz. Caso negativo, algo deve ser feito imediatamente para reverter ou minimizar o estrago. “A família deve avaliar que gastos podem ser diminuídos ou minimizados e de que forma cada um pode contribuir para alcançar o objetivo neste mês”, ressalta Tortorelli. Esta resposta não é fácil e muitas vezes dolorosa, alguns sacrifícios deverão ser feitos. O passo seguinte Tente gerar um excedente de, pelo menos, 10% de sua renda líquida. Como? Pagando-se em primeiro lugar. Uma espécie de poupança compulsória. Ao receber sua renda mensal, reserve 10% como poupança, como disse há algum tempo um exministro de Estado Brasileiro “imexível“. Mas não vale recorrer ao cheque especial, cartão de crédito e outras formas de financiamento para cobrir o valor poupado. A poupança forçada será utilizada, em primeiro lugar, para constituir uma reserva para emergências. Posteriormente, continue poupando para atingir seus objetivos de médio e longo prazo como aquisição de bens, educação dos filhos e viagens. Tente, o sucesso financeiro depende de quanto você consegue poupar, não de quanto você ganha. O sucesso financeiro depende de quanto você consegue poupar, não de quanto você ganha. Como a Fundação pode ajudar em suas finanças A Fundação CEEE oferece um programa personalizado de consultoria financeira com profissionais capacitados para orientá-lo na reorganização de seus gastos. Agende uma hora e tenha uma nova atitude em relação ao seu dinheiro. Ligue 0800 51 2596. Periodicamente, a Fundação CEEE realiza o curso de Planejamento Financeiro e Orçamento Familiar, oferecendo orientações e dicas sobre controle de gastos domésticos. A entidade também oferece um módulo avançado sobre mercado de capitais para quem já tem recursos para investir. 07 Educação Previdenciária Você também é investidor V ocê já aprendeu a controlar suas finanças, consegue fazer sobrar dinheiro no fim do mês e investe as sobras em alguma aplicação. Ótimo. Você já passou da condição de gastador para a de investidor. Agora é o momento de aprimorar seus conhecimentos sobre o mundo dos investimentos para aprender um pouco mais sobre os produtos disponíveis no mercado e passar a ganhar mais dinheiro. Colocar os ovos em mais de uma cesta é a regra número um do investidor. Seja conservador, moderado ou arrojado é sempre bom aplicar seus ativos em diferentes segmentos (renda fixa, renda variável, imóveis, ouro, moedas). Se você tende a ser mais conservador, vai preferir investir a maior parte de seus recursos em ativos de renda fixa, se for mais arrojado, ficará mais na renda variável. Distribuir o dinheiro entre duas ou mais aplicações visa atender objetivos diferentes, manter um bom nível de liquidez (capacidade de 08 transformar o ativo em dinheiro vivo) e reduzir riscos. Quem aposta em ações de apenas uma empresa, por exemplo, pode ficar muito tempo sem ver a cor do dinheiro, caso a companhia apresente desempenho ruim por alguns anos. Vender as ações é realizar prejuízo e a mesma empresa poderá se recuperar no futuro, atraindo investidores e fazendo as ações subirem. A solução, nesse caso, é esperar. Por outro lado, quem aplica somente no segmento de imóveis enfrenta a falta de liquidez que pode inviabilizar uma necessidade emergencial de recursos. A opção pela renda fixa, por sua vez, garante o rendimento, mas com performances mais modestas. Portanto, ter seu dinheiro aplicado em cestas diferentes contribui para que você possa dispor do dinheiro quando for necessário e ainda ter condições de fazê-lo render mais no longo prazo. Com tempo, disciplina e diversificação você atinge seus objetivos. O tripé dos investimentos Rentabilidade: quanto dinheiro o investidor ganha com a aplicação. Risco: incerteza quanto à rentabilidade do investimento. Prazo: tempo de espera necessário para que o dinheiro renda. Quanto maior o risco, maior a possibilidade de retorno dos investimentos e vice-versa. Quanto maior o prazo, maior o retorno dos investimentos e viceversa. Se você investir em aplicações de maior risco, a tendência é receber mais no longo prazo. Tipos de risco Risco de mercado: são as oscilações do valor do mercado em que você investiu (títulos, ações, imóveis). Por exemplo, você possui uma carteira de ações com preços que podem subir ou descer conforme o desempenho das empresas que compõem essa carteira. Risco de crédito: é a probabilidade de um investimento ser honrado ou não. Por exemplo, nos títulos estão embutidos os compromissos de seu emissor pagar os investidores um valor em data futura. Risco de liquidez: é a incapacidade de transformar seus investimentos em dinheiro rapidamente. Por exemplo: imóveis são considerados investimentos de baixa liquidez porque há muita incerteza quanto ao tempo que você levará para vendê-lo. Afinal, o que são ativos? Ativos é o conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa, que pode ser convertido em dinheiro. Existem ativos financeiros (títulos, ações) e ativos reais (imóveis, commodities). Ativos de renda fixa: o valor do rendimento pode ser previsto no momento da aplicação. Os títulos de renda fixa prefixados definem, no momento da aplicação, o seu valor de resgate e sua rentabilidade. Os títulos pós-fixados são remunerados por algum indexador, contratado no momento da aplicação, mais uma taxa de juros. O valor de resgate será conhecido quando ocorrer seu vencimento. Os ativos de renda fixa têm menor risco e menor rentabilidade. Exemplos: títulos públicos, títulos privados, caderneta de poupança. Agende sua Consultoria Financeira Ativos de renda variável: o valor de seu rendimento é incerto e imprevisível, pois depende do comportamento do mercado. Os ativos de renda variável têm maior risco e maior rentabilidade no longo prazo. Exemplo: ações em bolsa de valores, commodities (produtos agrícolas ou minerais). 09 Crescimento dependerá de reformas Para os painelistas presentes no evento, apesar do surprendente crescimento de 7,5% do PIB brasileiro em 2010, a médio e longo prazo a conta vai chegar e o país precisará fazer as reformas estruturais necessárias. M anter a estabilidade da economia brasileira em 2011 é o grande desafio do governo Dilma Rousseff, segundo dois economistas e um cientista político que participaram do 12º Seminário Econômico da Fundação CEEE realizado dia 23 de novembro, em Porto Alegre. No concorrido evento que lotou o teatro da PUC, os economistas Arthur Carvalho e Eduardo Giannetti em conjunto com o cientista político Fernando Schüler apontaram os diferentes cenários macroecômicos e políticos para o primeiro ano de governo da presidente eleita. “Em 2011 a inflação pode chegar a 5,5% e os juros a 12% ao ano; mas baixar juros para 2% no final de 2014, é muito difícil”, destacou o economista-chefe da Ativa Corretora, Arthur Carvalho. Para o economista Eduardo Giannetti, professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais-IBMEC - São Paulo, o maior desafio está no fato que, dos 38% da renda obtida com tributos pelo setor público brasileiro, apenas 2,1% retornam como investimentos em benefício do contribuinte; o restante é gasto em despesas correntes. Já o cientista político Fernando Schüler, titular da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, alertou que o aumento das contratações de funcionários para o setor público não é sustentável no médio e longo prazo. Na abertura do evento, o então Diretor Financeiro da Fundação CEEE, Gerson Carrion agradeceu a presença de todos e falou do “orgulho de abrir um Seminário que já é tradição no Rio Grande do Sul”. Lembrou que o maior desafio para os economistas é colocar a questão dos aposentados não como um passivo, pelo fato de as pessoas estarem vivendo mais, mas focar na questão da qualidade de vida e da interação com as novas gerações. O Seminário teve como mediador o jornalista Sidney Rezende, apresentador da GloboNews. 10 Gerson Carrion Situação global – Como primeiro painelista, Arthur Carvalho focou a crise global em três pontos: 1) a recuperação norte-americana – a partir da crise de 2008 – e esforço do governo Obama de injetar US$ 600 bilhões na economia par incentivar o consumo; 2) a questão da China, “um país complicado de entender” e sua capacidade de reinvenção; 3) no Brasil o desafio é saber qual a política econômica a ser adotada: se uma política restritiva como nos dois primeiros anos do governo Lula, ou uma política expansiva dos seis anos seguintes. Críticas ao sistema – Como segundo painelista, Fernando Schüler preferiu focar sua palestra na estrutura do estado brasileiro, que continua a mesma dos anos 70 e carece de reformas. Citou entre os principais pecados, a estabilidade no emprego público, a alta rigidez burocrática e uma gestão que não leva em conta a meritocracia. Por isso, pregou uma agenda que preserve a estabilidade econômica, melhore a infraestrutura do país e reduza a carga tributária. A questão previdenciária é outra área que precisa reformas, considerando que em 2040 haverá mais idosos do que jovens na sociedade brasileira. Trocas intertemporais – O economista e cientista social Eduardo Giannetti foi didático na sua apresentação, explicando como se formam nossas preferências em relação ao tempo. Dissertando sobre o que denomina trocas intertemporais, explicou que há duas posições econômicas tanto para indivíduos como para países: 1) a posição credora em que é feito um sacrifício presente para um benefício futuro e 2) a posição devedora em que se antecipa o benefício para pagar a conta depois. Jogando esse conceito para o terreno da economia, Giannetti explicou a tendência do brasileiro impaciente é Eduardo Giannetti querer sempre antecipar o benefício pagando caro por essa opção. Neste caso, justificou, os juros não são uma invenção do mercado: é o preço por querer o benefício antecipado. “Queremos tudo ao mesmo tempo, mas temos poupança para isso? O grande risco é envelhecermos antes de enriquecermos”, disse Giannetti. O evento contou com os seguintes patrocinadores: Icatu Vida e Previdência, Amauri Bueno Seguros, Banco Modal, Itaú, Bradesco, Sul América, BTG Pactual, Geração Futuro, BES Securities, Planner Corretora, Santander, Banco Safra e BNP Paribas. Segundo especialistas, o crescimento sustentado dependerá de controle de gastos e da volta do rigor fiscal. O tripé superávit primário, metas de inflação e câmbio flutuante está frouxo. Arthur Carvalho Fernando Schüler 11 Programa PREVenir Rumo a 15 mil participantes Se continuar nesse ritmo, A Fundação CEEE ultrapassará em 2011 a marca de 15 mil participantes. O lançamento de novos planos, melhorias no CeeePrev e campanhas de adesão estimularam o ingresso de empregados das patrocinadoras e associados de instituidores. Sugestões enviadas para o Programa PREVenir contribuiram para a Fundação definir as ações que vem implementando para oxigenar os planos com novos participantes. Com o plano Família Previdência, aumentam as chances de crescimento já que o plano ficará disponível para adesão dos familiares de atuais participantes, associados da AFCEEE. ANO 2006 2007 2008 2009 2010 PARTICIPANTES 13.399 13.332 13.602 13.999 14.566 - até novembro O ingresso de participantes dilui o custo administrativo e aumenta a receita para novos investimentos. Ações judiciais reduzem superávit Ações judiciais preocupam porque a Fundação precisa manter reservado parte do patrimônio para cobrir as despesas para pagamento de sentenças. Se a entidade não tivesse ações em seus planos de benefício definido (planos únicos das patrocinadoras CEEE, CGTEE, AES SUL e RGE), o dinheiro poderia ser usado para aumentar o superávit e reduzir o valor das contribuições. O valor total atualizado em 30 de novembro/2010 de provisionamento para pagamento de ações judiciais é de R$ 424,2 milhões. Para onde vai o dinheiro das sentenças R$ 146 milhões é o superávit da Fundação registrado em novembro de 2010. R$ 513 milhões poderia ser o superávit, caso não houvesse o provisionamento para pagar ações judiciais. 20% honorários advocatícios 52,5% participante 27,5% imposto de renda Fundo Previdencial mais contingências Plano R$ Plano Único CEEE 279.479.293,47 Plano Único RGE 32.587.303,38 Plano Único AES SUL 37.399.760,34 Plano Único CGTEE 18.311.288,20 CeeePrev 56.485.921,26 TOTAL 424.263.566,65 Novembro 2010 Problema afeta outros fundos de pensão As ações judiciais não são exclusividade da Fundação CEEE, trata-se de um problema que afeta vários fundos de pensão. O assunto é tão importante que a ABRAPP, entidade que congrega as entidades fechadas de previdência complementar do país, criou um centro de estudos com foco de esclarecer o poder judiciário em relação a demandas que envolvem o contrato previdenciário. O tema também foi amplamente debatido no último congresso anual organizado pela ABRAPP, em novembro deste ano e foi um dos principais assuntos na edição de novembro da Revista dos Fundos de Pensão. 13 Lançamento Chegou a vez Novo plano dirigido aos associados da AFCEEE abre espaço para o ingresso dos familiares dos atuais participantes da Fundação. A gora sua família também pode ingressar na Fundação CEEE e aproveitar as vantagens dos planos previdenciários que ela oferece a seus participantes. O lançamento do Plano Família Previdência abre as portas para a entrada de cônjuges, filhos, netos, enfim qualquer familiar dos associados da AFCEEE - Associação dos Funcionários das Companhias e Empresas de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, nova entidade a instituir um plano na Fundação. Mesmo quem já tem plano administrado pela Fundação e é sócio da AFCEEE pode fazê-lo para colocar seus familiares como titulares, basta que eles também sejam sócios da AFCEEE. O plano atende um desejo dos atuais participantes de estenderem a proteção previdenciária para suas famílias, manifestada nas sugestões recebidas no Programa PREVenir para ampliar o número de participantes. Quem pode aderir Segurança para quem você ama. 14 Associados da AFCEEE. Familiares de associados também podem ser associados da AFCEEE e entrar no Família Previdência como participantes titulares. A anuidade para familiares é de R$ 12,00. do Família Previdência O que o novo plano oferece Vantagens Aposentadoria Normal: benefício de renda mensal. Para usufruí-lo basta efetuar 60 contribuições ao plano e ter 50 anos de idade. Reversão da totalidade da rentabilidade obtida, com uma das mais baixas taxas de administração do mercado. Você faz o plano para seu familiar começar a pensar em investir no futuro. Pecúlio por invalidez: é o pagamento, à vista, do valor do saldo de conta acumulado no plano ao participante que comprovar o recebimento de aposentadoria por invalidez na Previdência Social. Nesse benefício não há tributação de imposto de renda. Benefício por morte: é o pagamento à vista ou na forma de renda mensal aos beneficiários do participante que vier a falecer. Abono anual: 13º benefício pago no mês de dezembro aos assistidos do plano. Benefício fiscal: as contribuições são dedutíveis no IR, com limite de até 12% da renda bruta. Flexibilidade: o participante pode alterar a qualquer tempo o valor da contribuição e fazer contribuições adicionais. Portabilidade: o participante pode trazer recursos de outro plano para o Família Previdência. Contribuições Previdenciária mínima: R$ 50,00. O participante pode alterar o valor da contribuição a qualquer tempo. Administrativa: percentual decrescente (de 4% a 2%) da contribuição previdenciária. Quanto mais o participante contribui, menor é o percentual da contribuição administrativa até o limite de 2% sobre R$ 450,00. www.familiaprevidencia.com.br 15 Lançamento O segredo é começar cedo Quanto mais cedo começar a poupança previdenciária de seus familiares, menor será o esforço para atingir seus objetivos. As simulações abaixo mostram o impacto da rentabilidade ao longo do tempo e com valores diferentes de contribuição. Com uma contribuição mensal de R$ 150,00, por exemplo, você terá acumulado, em 10 anos, valor equivalente a metade do custo da faculdade de seu filho. Acesse o site do plano Família Previdência e faça outras simulações e veja como é fácil proporcionar segurança para quem você ama. Quanto você pode acumular para seu filho com uma rentabilidade de 9% ao ano Tempo de acumulação Contribuição R$ 50,00 mensais Contribuição R$ 100,00 mensais Contribuição R$ 150,00 mensais Em 5 anos R$ 3.736,64 R$ 7.473,29 R$ 11.209,93 Em 10 anos R$ 9.485,93 R$ 18.971,86 R$ 28.457,80 Como poupar R$ 50, dar bons exemplos e investir com inteligência Deixar de beber uma lata de refrigerante por dia. Falar menos no celular Comprar na frutaria da esquina e não no supermercado. Assistir a partida de futebol em casa ao invés de comprar ingresso para toda família. Olhar mais DVD e reduzir as idas ao cinema. Almoçar mais em casa ao invés de ir ao restaurante. 16 Teste seus conhecimentos sobre o Família Previdência e aprenda mais sobre o novo plano da Fundação CEEE 2. Quem pode ser participante do Família Previdência? a. Qualquer pessoa. b. Somente atuais participantes da Fundação CEEE. c. Associados da AFCEEE. 3. Quem pode ser beneficiário no Família Previdência? a. Qualquer pessoa designada pelo participante. b. Somente familiares do participante que vier a falecer. c. Ninguém. 4. Qual o prazo para recebimento de benefícios no Família Previdência? a. O prazo que o participante definir. b. Mínimo de cinco anos, desde que o valor do benefícios seja igual ou superior a uma unidade referencial do plano. c. Mínimo de 10 anos. 5. Empresas empregadoras de participantes do Família Previdência podem contribuir para o plano? a. Sim, desde que para todos os empregados vinculados ao plano. b. Sim, somente para os empregados a quem ela desejar contribuir. c. Não. Confira as respostas corretas: 1.b - 2.c - 3.a - 4.b - 5.a 1. Que tipo de plano é o Família Previdência? a. É um plano de benefício definido. b. É um plano de contribuição definida. c. É um plano de contribuição variável. Lançamento do Plano no CAENMF Entre os dias 15 e 17 de dezembro a Fundação CEEE promoveu a Semana Família Previdência na sede do Grupo CEEE, em Porto Alegre. O objetivo foi apresentar o plano para a adesão dos associados da AFCEEE. Nos três dias, especialistas atenderam os colaboradores da patrocinadora interessados no plano. Quem aderiu nesse período concorreu a um netbook que foi sorteado no dia 17 de dezembro, data de aniversário da Fundação. A ganhadora foi Carla Leitão Moura. Ela já é participante do CeeePrev e aderiu ao Família Previdência para aumentar sua poupança previdenciária e ainda ter uma margem maior para dedução no imposto de renda. 17 Investimentos Como a Fundação cuida de seu dinheiro C uidar de um patrimônio de R$ 4,3 bilhões é tarefa que exige muita responsabilidade, profissionalismo, atenção às oportunidades e dinamismo na hora de definir as estratégias e táticas para aplicação dos ativos. Em um fundo de pensão como a Fundação CEEE, essas decisões devem ser consensada em diversas instâncias da entidade. A Fundação CEEE tem uma política criteriosa de planejamento de investimentos, envolvendo técnicos, diretoria executiva e conselheiros. O processo inicia com a análise dos cenários macroeconômicos, na qual a gerência de investimentos avalia o comportamento do mercado financeiro, política econômica e possíveis tendências de crescimento ou retração da economia. Com as informações, consensadas junto à Diretoria Financeira, a área de investimentos elabora a proposta de alocação de recursos e de meta de rentabilidade. A partir daí, a proposta passa por uma série de instâncias na Fundação (Comitê Consultivo de Investimentos, Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo) que analisam, aprovam ou recomendam ajustes na proposta de alocação de recursos. Metas de Rentabilidade por Segmento Rentabilidade nominal Segmento 12,89 % Renda Fixa 16,77 % Renda Variável 13,28 % Estruturados 11,14% Imóveis 12,25% Empréstimos Política de Investimentos 2011-2015 18 O documento final com a Política de Investimentos está disponível no site da Fundação CEEE. Nele constam as metas, percentuais de alocação de recursos, cenários macroeconômicos, critérios de investimentos e contratação de serviços, avaliação de riscos e parâmetros de comparação com o mercado. A alocação estratégica da Fundação CEEE define limites de 63% em renda fixa e 22,5% em renda variável com possibilidade de rebalanceamentos pontuais, de acordo com a conjuntura econômica. Ou seja, esses valores podem oscilar um pouco, conforme o momento da economia. Onde a Fundação investe Renda Fixa: títulos públicos e privados, cotas de fundos de investimento em direito creditório (FIDC) e outros ativos. Renda Variável: ações em bolsa de valores principalmente nos setores financeiro, siderurgia e metalurgia; petróleo e gás; mineração e energia elétrica. Investimentos estruturados: cotas de Fundos de Investimentos em Participações – FIP. Imóveis: aluguéis e fundos de investimento imobiliário. Empréstimos a participantes Operações com patrocinadoras: contratos de confissão de dívida do Grupo CEEE, AES SUL e RGE. Composição da Carteira de Ações - novembro 2010 Transporte 5,99% * 14,55% Água e Saneamento Comércio Varejista Construção e Engenharia Energia Elétrica, Shopping Centers. Alimentos 5,52% 14,55% * Siderurgia Metalurgia 15,32% Petróleo e Gás 18,33% Financeiro 29,85% Mineração 8,81% Resultados no longo prazo superam concorrência período. O motivo é muito simples, a Fundação CEEE é uma entidade sem fins lucrativos, repassando o total da rentabilidade obtida nos planos previdenciários para o fundo de seus participantes. Compare o desempenho da Fundação com a concorrência e outros indicadores econômicos. Você tem plano previdenciário em outra instituição? Faça uma portabilidade, para suas economias renderem mais nos planos da Fundação CEEE. Comparando o desempenho de um fundo de pensão com os planos previdenciários oferecidos por bancos é possível ver o quanto é vantajoso para o participante fazer parte de uma entidade fechada de previdência complementar. De janeiro de 2001 a junho de 2010, a Fundação CEEE superou sua expectativa de rentabilidade de 232,87%, alcançando 356,72%, superando a performance da concorrência que foi de 262% no mesmo 400 Comparativo Janeiro/2001 a Junho/2010. 356,72% 300 262% Mínimo atuarial (INPC + 6%) 232,87% 200 91,47% 100 0 Rentabilidade Fundação CEEE INPC 118,31% 115,95% IGPM Poupança Concorrência* *Melhor performance da concorrência de janeiro/2001 a junho/2010. Fonte: Zero Hora, 15 de agosto 2010. 19 Fundação CEEE em números Patrimônio Social R$ mil Novembro 2010 RGE CGTEE CRM AES SUL 313.947 245.417 188.087 11.290 CEEE CEEE CeeePrev Plano Único 1.846.561 1.703.619 Total: 4.371.793 (Reservas Técnicas + Plano Gestão Adm.) SENGE 1.039 SINPRO Gestão Adm. 994 60.839 Balanço Patrimonial - Novembro 2010 R$ mil Ativo DISPONÍVEL REALIZÁVEL Gestão Previdencial Contribuições Normais Contribuições Contratadas Gestão Administrativa Investimentos Títulos Públicos Créditos Privados e Depósitos Ações Fundos de Investimentos Investimentos Imobiliários Empréstimos PERMANENTE Imobilizado TOTAL DO ATIVO Passivo EXIGÍVEL OPERACIONAL Gestão Previdencial Gestão Administrativa Investimentos EXIGÍVEL CONTINGENCIAL Gestão Previdencial Gestão Administrativa Investimentos PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio de Cobertura do Plano Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder (-) Provisões Matemáticas a Constituir Equilíbrio Técnico Resultados Realizados Superávit Técnico Acumulado Reserva Contingência Reserva Especial Revisão de Plano Fundos Fundo Previdencial Fundo Administrativo Fundo Investimento TOTAL DO PASSIVO Dezembro 2009 6.152 4.240.526 269.321 14.050 255.270 513 3.970.692 1.714.768 291.906 697.871 1.117.682 46.413 102.054 718 718 4.247.396 Novembro 2010 7.657 4.486.537 249.366 14.878 234.488 165 4.237.007 1.538.145 573.017 752.267 1.199.618 41.734 132.226 907 907 4.495.101 % 24,46 5,80 (7,41) 5,89 (8,14) (67,93) 6,71 (10,30) 96,30 7,79 7,33 (10,08) 29,56 26,34 26,34 5,83 Dezembro 2009 10.288 6.901 1.905 1.482 50.854 32.356 102 18.396 4.186.254 3.883.245 3.572.807 2.734.210 1.127.045 (288.448) 310.438 310.438 310.438 284.218 26.220 303.009 247.225 52.863 2.922 4.247.396 Novembro 2010 47.314 24.600 9.378 13.336 75.994 56.645 56 19.294 4.371.793 3.940.781 3.794.562 2.973.252 1.107.873 (286.564) 146.219 146.219 146.219 146.219 14.501 431.013 367.619 60.839 2.555 4.495.101 % 3359,89 256,45 392,35 799,78 49,44 75,07 (45,60) 4,88 4,43 1,48 6,21 8,74 (1,70) (0,65) (52,90) (52,90) (52,90) (48,55) (44,69) 42,24 48,70 15,09 (12,56) 5,83 Descrição Rentabilidade e Indicadores novembro 2010 20 Novembro 2010 (%) Acumulado novembro 2010 (%) -0,27 8,29 Benchmark Carteira Investimentos 0,06 9,98 CDI 0,81 8,74 INPC 1,03 5,83 Mínimo atuarial (INPC + 6% ao ano) 1,52 11,64 Rentabilidade Nominal (líquida) Composição (Investimentos + Operações com Patrocinadoras - Novembro 2010) Renda Fixa 59,41% Renda Variável 23,09% Imóveis Oper. Participantes Invest. Estruturados 0,17% 5,27% 2,97% 8,58% 0,94% Oper. Patrocinadoras Exigível Contingencial de Investimentos: - 0,43% Disponível Demonstrativo de Investimentos - Novembro 2010 FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL - ELETROCEEE E-mail: [email protected] Instruções Normativas n° 14, de 18/01/07 e nº 21, de 07/04/08 da Secretaria de Previdência Complementar. Auditores: Russel Bedford Audit. Indep. Aplicados por segmentos em milhões de reais Percentuais por segmentos Novembro 2010 4.212,03 1.199,62 384,37 192,31 192,06 145,97 95,53 8,63 23,88 17,93 287,67 76,88 76,81 79,16 54,82 381,61 0,33 20,14 353,64 7,50 3.031,71 7,61 1.538,15 78,88 9,11 1.450,16 573,02 90,00 1,13 53,03 135,01 273,81 20,03 739,02 637,80 101,23 41,73 2,31 3,25 11,48 24,70 132,18 132,18 -19,29 Novembro 2010 100,00% 28,48% 9,13% 4,57% 4,56% 3,47% 2,27% 0,20% 0,57% 0,43% 6,83% 1,83% 1,82% 1,88% 1,30% 9,06% 0,01% 0,48% 8,40% 0,18% 71,98% 0,18% 36,52% 1,87% 0,22% 34,43% 13,60% 2,14% 0,03% 1,26% 3,21% 6,50% 0,48% 17,55% 15,14% 2,40% 0,99% 0,05% 0,08% 0,27% 0,59% 3,14% 3,14% -0,46% Controle de Risco: Banco Itaú S/A TOTAL DOS INVESTIMENTOS GESTÃO TERCEIRIZADA Fundos Exclusivos de Renda Fixa Bradesco Crédito Privado Sul Energia Sul América Sul Enegia Crédito Privado Cotas de Fundos - Renda Fixa UBS Pactual Emissões Primárias RF FIDC CEEE II FIDC CEEE III FIDC CEEE IV Fundos Exclusivos de Renda Variável BNP Paribas Sul Energia Bradesco Sul Energia Santander Sul Energia Sul América Tarpon Sul Energia Cotas de Fundos - Investimentos Estruturados Investidores Institucionais FIP Caixa Óleo & Gás FIP Coliseu FIP Rio Bravo Energia I GESTÃO PRÓPRIA Disponível Títulos Públicos - Renda Fixa Letras Financeiras do Tesouro Nacional Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Créditos Privados - Renda Fixa Cédulas de Crédito Bancário - CCB Certificado de Depósito Bancário - CDB Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Dep. Prazo c/ Garantia Especial - DPGE Debêntures Letras Financeiras Ações Carteira de Ações Opções Imóveis Uso Próprio Locados a Patrocinadora Locados a Terceiros Alienações/Termo de Confissão de Dívida Empréstimos e Financiamentos Pessoal a Participantes Exigível Contingencial de Investimentos 21 Especial Manifestação Conselho Fiscal Controles Internos Posição: 30 de junho 2010 Em atendimento a Resolução CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009 e artigos 19 e 20 da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de 2004, este Conselho Fiscal, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação CEEE de Seguridade Social – ELETROCEEE, para avaliação dos controles internos relativos ao primeiro semestre de 2010 e apresentou a seguinte manifestação sobre os pontos verificados. INTRODUÇÃO O Conselho Fiscal da Fundação CEEE, com o objetivo de cumprir os preceitos legais e normativos que regem as Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, desenvolveu seus trabalhos no primeiro semestre de 2010 em seis reuniões mensais de caráter ordinário e uma de caráter extraordinário, onde foram analisados os demonstrativos financeiros, contábeis, aderências às políticas de investimento e atuarial e indicadores gerenciais. 1 - Limites de Participação dos Investimentos Em 21 de janeiro de 2010, foi encaminhada à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, do Ministério da Previdência Social, a Política de Investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fundação Rentabilidade CEEE, proposta pelo Comitê Consultivo de Benchmark Segmento Nominal Investimentos, homologada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo em 23 de Renda Fixa 9,50% 55% IMA-B 5+ E 45% IMA-S dezembro de 2009, conforme registrado na Ata nº 527. (1) Na Política de Investimentos ficaram estabelecidas as Rentabilidades Esperadas por segmento, bem como seus respectivos benchmarks, conforme tabela ao lado: Renda Variável Investimentos Estruturados Imóveis Empréstimos 17,00% 12,30% 10,60% 11,70% IBrX IPCA + 8% aa INPC + 6% aa INPC + 6% aa Com base na documentação disponibilizada, verificou-se que a entidade está buscando manter a gestão dos investimentos de acordo com as diretrizes da Política de Investimentos, dos atos normativos do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e da PREVIC. Constatamos que o enquadramento das carteiras de investimento está de acordo com a Resolução CMN nº 3.792, de 28 de setembro de 2009, conforme tabela 1, abaixo, que apresenta a composição dos mesmos ao final do primeiro semestre de 2010. Tabela 1 – Limites legais e composição da carteira de investimentos da Fundação CEEE em junho de 2010: Carteira de Investimentos Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Imóveis Operações com Participantes Caixa Exigível Contingencial Investimentos TOTAL Limite de Participação Legal Limite de Participação da Política de Investimentos 100%(1) 70%(2) 20% 8% 15% _______ _______ 80% 30% 20% 5% 15% _______ _______ Participação Real 64,92% 22,02% 9,18% 1,12% 3,07% 0,17% -0,48% 100% Notas: as contribuições contratadas com as Patrocinadoras (Grupo CEEE, AES SUL e RGE) não compõem os limites de investimentos; (1) excluindo-se as aplicações em títulos públicos federais, este limite reduz-se para 80%, de acordo com o art. 35, inciso II, da Res. CMN 3792/2009; (2) Conforme art. 36, da Res. CMN 3792, o limite de 70% aplica-se apenas a ações do Novo Mercado; excluindo-se as mesmas, os limites são: a) 60% Nível 2; b) 50% Bovespa Mais; c) 45% Nível 1; e d) 35% as demais. 2 - Rentabilidades Esperadas X Rentabilidades Realizadas: A tabela 2, a seguir, apresenta o INPC projetado para o primeiro semestre de 2010 e o efetivamente realizado no período, o mínimo atuarial projetado e o realizado, bem como o Benchmark da Carteira de Investimentos, calculado de acordo com os benchmark por segmento e seus respectivos pesos, conforme a alocação estratégica estipulada na Política de Investimentos 2010 - 2014. Tabela 2 – Projeção e realização do INPC, mínimo atuarial e benchmark da Carteira de Investimentos, em junho de 2010: Descrição Projetado Realizado INPC Mínimo Atuarial (INPC + 6% ao ano)* Benchmark da Carteira de Investimentos 2,13% 5,15% _______ 3,38% 6,44% 1,41% * Obs.: é a rentabilidade mínima que o ativo líquido deve apresentar, de forma a garantir os compromissos do plano de benefícios e custeio. 22 Especial Manifestação Conselho Fiscal A rentabilidade auferida na Carteira de Investimentos no primeiro semestre de 2010, comparada com o seu respectivo Benchmark e o Mínimo Atuarial realizados no período, podem ser visualizados na tabela 3. Tabela 3 – Tabela 3 – Rentabilidades efetivas x Benchmark e Mínimo Atuarial, em junho de 2010: Mínimo Atuarial Meta de Rentabilidade Rentabilidade Auferida 6,44% 1,41% 2,39% Considerando o INPC realizado até junho de 2010, de 3,38%, o quadro comparativo entre as Rentabilidades Esperadas e as Auferidas por Segmento da Carteira de Investimentos, assim como os valores alocados, estão apresentados na tabela 4. Tabela 4 – Rentabilidades auferidas e valores investidos por segmento em junho de 2010: Segmento Renda Fixa Rentabilidade realizada Rentabilidade Esperada Benchmark Valor Alocado (R$ mil) 5,88% 4,64% 6,03% 2.598.652 -11,08% 8,17% -12,08% 881.213 Investimentos Estruturados 6,80% 5,97% 7,13% 367.602 Imóveis 7,42% 5,17% 6,44% 44.746 Empréstimos 7,41% 5,69% 6,44% 122.885 Contribuições Contratadas 8,31% 7,94% 7,94% 246.750 Renda Variável De acordo com os dados contidos na tabela 4, constata-se que apenas a carteira de Renda Variável apresenta resultado inferior às Rentabilidades Esperadas para o primeiro semestre de 2010. Esse resultado reflete as condições do mercado de ações, que no período apresentou um resultado do IBrX de -12,08%. Por outro lado, comparando-se as rentabilidades auferidas com os respectivos benchmarks, apenas os segmentos de Renda Fixa e de Investimentos Estruturados tiveram resultados negativos. Com relação à Renda Fixa, o resultado reflete uma alocação levemente diferente da composição do benchmark (55% IMA-B 5+ e 45% IMA-S), enquanto que os resultados dos Investimentos Estruturados refletem o período de investimentos dos Fundos de Participações nos quais a Entidade subscreveu cotas no período (FIP Coliseu e FIP Óleo & Gás). Observou-se que a rentabilidade nominal de toda a composição dos investimentos atingiu 2,39% no primeiro semestre de 2010. Comparando essa rentabilidade auferida ao Benchmark da Carteira de Investimentos, de 1,41% no período, verifica-se um resultado dos investimentos 69,79% superior ao índice de referência. Valores R$ mil 3 - Custos de Gestão Os custos decorrentes da gestão dos investimentos, conforme tabela abaixo, apresentaram um crescimento significativo em relação ao 1º semestre de 2009 nos gastos com Consultoria e Corretagem da Gestão Interna. Com relação ao crescimento do dispêndio com Consultorias, merece destaque o aumento das despesas com consultoria jurídica, com acréscimo relativo de 30,35% (R$ 164 mil), enquanto que o aumento do dispêndio com Corretagens decorre da retomada das operações na carteira de opções, tendo as mesmas iniciado apenas no segundo semestre de 2009. Cabe salientar que, no que tange às operações na carteira de opções, no 1º semestre de 2010 foi recebido R$ 17.988 mil em prêmio, com um dispêndio de corretagens e taxas no montante de R$ 1.209 mil, ou seja, 72,75% do total gasto com corretagens no primeiro semestre. Além desses dois pontos, consultorias e corretagens, cabe destacar que houve um aumento da participação dos investimentos na tabela de rateio administrativo, definido no orçamento de 2010. Por outro lado, na Gestão Externa, em função da reestruturação dos investimentos prevista na revisão da Política de Investimentos, em agosto/2009, houve uma redução dos gastos com taxa de administração e outras despesas, em função da extinção de 4 (quatro) fundos de investimento de Renda Fixa, com a transferência dos títulos para as carteiras próprias. Gestão Interna Junho 2010 Junho 2009 a) Custo b) Auditoria c) Consultoria1 d) Custódia e) Corretagem2 f) Outras3 Sub-total 3.199 18 546 91 1.661 178 5.693 2.930 17 351 105 258 253 3.913 341 123 464 1.162 518 1.680 6.157 5.592 Gestão Externa g) Taxa Adm. h) Outras4 Sub-total Total (1) Consultoria Jurídica, Atuarial e Financeira; (2) Corretagem das Carteiras Próprias de ações À Vista e de Opções; (3) Taxa de Risco, Controladoria, CETIP, SELIC, CBLC, administração de imóveis e taxa de consignação de empréstimos; (4) Taxa de Risco, Custódia, Controladoria, CETIP, SELIC, CBLC Considerando um patrimônio da Carteira de Investimentos, de R$ 4.002.678 mil, em 30 de junho de 2010, podemos concluir que o custo acima representou, aproximadamente, 0,15% do montante dos recursos aplicados. 4. Controle de Riscos O acompanhamento dos riscos, estipulados na Política de Investimentos e nos instrumentos normativos do CMN, CNPC e PREVIC, são satisfatórios. As avaliações de risco de crédito, mercado e liquidez são efetuadas pela área técnica, auxiliadas pelos cálculos diários fornecidos pelo agente custodiante, que contemplam as medidas de Value At Risk - VAR e Stress das carteiras custodiadas. Com o objetivo de aprimorar o acompanhamento do enquadramento dos investimentos da Entidade à Política de Investimentos e à legislação vigente, foi implantado junto ao agente custodiante um sistema de bloqueio on-line de boletagens restringidas pelas normativas, tanto de operações efetuadas pelos gestores internos quanto os tercerizados. 23 Especial Manifestação Conselho Fiscal Como medida de monitoramento do risco de mercado, em substituição ao cálculo da Divergência Não Planejada – DNP, foi elaborado um modelo próprio de acompanhamento, proposto na Política de Investimentos. Tal modelo consiste no cálculo da performance da cota em relação ao benchmark da Carteira de Investimentos no ano e nos últimos 12 meses, bem como no tracking error da performance sobre o benchmark (volatilidade) e média histórica, ambos em bases mensais. Tais indicadores servem de base para a explicação do retorno alcançado pela Entidade, podendo este decorrer da performance de cada segmento em relação ao seu benchmark, assim como do sucesso ou não das apostas táticas de macro-alocação da entidade em relação à sua alocação estratégica. De acordo com o modelo descrito anteriormente, ao final do primeiro semestre de 2010 a performance da Carteira de Investimentos no acumulado do ano foi de 169,80% de seu benchmark, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses esse percentual foi de 106,36%. Já o tracking error em junho foi de 0,48% e a média histórica de -0,09%. Este último indicador apresentou uma tendência de redução ao longo do semestre. Em função da implementação do descrito anteriormente, a Entidade fica dispensada de calcular a Divergência Não Planejada – DNP, de acordo com o art. 13 § único, da Resolução CMN nº 3.792/2009. Diante da análise efetuada, manifestamos que a entidade vem mantendo a gestão de recursos do(s) plano(s) atendendo a Política de Investimentos e em consonância com a Resolução CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009, a Resolução n.º 13, de 01 de outubro de 2004, e normas emitidas pelo CNPC e PREVIC. 5 - Controle Orçamentário e Indicadores de Gestão 5.1 - Controle Orçamentário 5.1.1 - Investimentos A variação orçamentária da carteira de investimentos no primeiro semestre de 2010 foi de 53,90% abaixo do previsto, principalmente em função da rentabilidade auferida no segmento de Renda Variável. 5.1.2 - Gestão Previdenciária Os recursos coletados foram realizados acima do orçado em 21,94%, em função da alteração das taxas suplementares dos Planos Únicos das Patrocinadoras CEEE, RGE, AES Sul e CGTEE a partir do mês de fevereiro/2010, dos reajustes concedidos pelas Patrocinadoras CEEE e AES Sul nos SRCs/SPs e de contribuições referentes a ações judiciais. Os recursos utilizados foram realizados acima do orçado em 14,49%, considerando neste total os valores relativos às contingências. 5.1.3 - Gestão Administrativa De forma geral, os valores realizados atenderam aos montantes orçados, realizando-se 90,82% do orçamento para o semestre. 5.2 - Indicadores de Gestão Em atenção ao Artigo 12 da Resolução CGPC nº 29 de 31 de agosto de 2009, divulgada em 10 de setembro de 2009 no Diário Oficial da União e ao Artigo 38 do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa, constatamos que o Índice Geral de Performance - IGP atingiu na média do semestre de 2010 o patamar de 89,15% das metas estabelecidas para o período, e considerando a média móvel dos últimos 12 meses foi alcançado 91,05% das metas propostas. O IGP é composto por 13 indicadores, conforme estabelece o Regulamento do Plano de Gestão Administrativo, que tem por objetivo medir a gestão da entidade. Os indicadores que impactaram para este desempenho abaixo das metas foram, a rentabilidade ponderada do patrimônio, equilíbrio atuarial, reclamações de participantes e hora/colaborador em treinamento. 6 - Plano de Benefícios 6.1 - Equilíbrio Atuarial Conforme tabela 5, os Planos Únicos apresentaram superávit técnico em Junho de 2010, correspondendo aos seguintes percentuais em relação às reserva matemáticas: da CEEE 6,3%, da RGE 32,38%, da AES SUL 14,76% e da CGTEE 7,98%. Com relação ao plano CEEEPREV, que apresentou em Junho de 2010 um déficit correspondente 3,86% das Provisões Matemáticas, em Novembro será recalculada a prestação da Provisão a Constituir pelo valor ajustado dessa provisão, conforme o resultado do Plano em 31/10/2010. Em dezembro de 2010 também será incorporado o resultado do plano, conforme critérios vigentes. Os planos CRMPREV, SENGE Previdência e SINPRORS Previdência estão em equilíbrio pela sua estrutura ser de Contribuição Definida. Tabela 5 – Equilíbrio Atuarial Reavaliação Atuarial Plano Único Plano Único Plano Único Plano Único CeeePrev CRMPrev CEEE RGE CGTEE AES SUL Junho 2010 211.173 270.568 165.393 1.728.556 9.939 Ativo Líquido do Plano 1.449.761 9.939 Provisões Matemáticas 1.363.811 159.520 235.772 153.169 1.797.877 85.949 51.645 12.223 (69.321) 0 34.796 Superávit/Déficit 85.949 12.223 0 39.880 0 34.796 Reserva de Contingência 0 0 0 11.774 0 0 Reserva para Revisão Valores em R$ Mil SENGE SINPRORS Previdência Previdência 939 740 939 740 0 0 0 0 0 0 6.2 - Fundo Previdencial A Fundação CEEE possui um Fundo Previdencial que tem por objetivo resguardar o patrimônio dos planos de benefícios frente ao nível de demandas judiciais dos participantes, que poderão ter impacto nos compromissos futuros dos planos, constituído pelo valor necessário à garantia de pagamento do acréscimo do benefício, ou seja, o compromisso passado como também o reflexo dessa diferença no cálculo das reservas matemáticas de benefícios concedidos. A seguir, na tabela 6, expomos a composição do Fundo Previdencial em Junho de 2010. 24 Especial Manifestação Conselho Fiscal Tabela 6 – Fundo Previdencial em Junho de 2010 Plano Compromisso Passado Compromisso Futuro 51.265 3.901 4.687 2.015 36.334 98.202 151.786 18.450 23.575 10.303 0 204.114 Único CEEE Único RGE Único AES SUL Único CGTEE CEEEPREV Total Geral 6.3 - Premissas Biométricas: Estudo da repercussão da Taxa de Juros Atuariais Na reavaliação atuarial, ocorrida com base em abril de 2010 e fechamento em maio de 2010, foi atualizado estudo referente à alteração da taxa de juros atuariais, o qual apresentou o seguinte resultado: Plano Único CEEE Único RGE Único AES SUL Único CGTEE CEEEPREV Variação de 6% para 5,5% 69.797 11.203 19.037 12.877 103.430 5,12% 5,10% 8,11% 8,47% 5,79% Valores em R$ Mil Fundo Previdencial 203.051 22.351 28.262 12.318 36.334 302.316 Valores em R$ Mil Variação de 6% para 5% 145.692 23.566 40.598 27.240 216.766 10,70% 10,68% 17,30% 17,92% 12,13% 6.4 - Fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC 6.4.1 - CeeePrev A PREVIC comunicou o encaminhamento ao Departamento de Análise Técnica, para avaliação sobre os ítens referente ao Custeio contribuições amortizantes e Apuração do resultado, sendo encerrada a fiscalização sobre os demais pontos. O referido Departamento de Análise Técnica solicitou dados que comprovem o cumprimento da paridade contributiva entre participantes e patrocinadora. A Fundação CEEE respondeu em junho de 2009 e até o presente momento não houve nova manifestação da SPC. 6.4.2 - Plano Único da AES SUL Foi comunicado pela PREVIC o encerramento da fiscalização no Plano Único da AES Sul, através do Oficio nº 079/ERRS/PREVIC, de 28 de maio de 2010, com exigência de apresentação dos pontos acordados com o Patrocinador e a situação atualizada da recomposição da Provisão a Constituir. Tal exigência foi atendida através da correspondência FUNDAÇÃOCEEE/PRES/236-10, de 17 de junho de 2010, informando que os ajustes foram realizados na reavaliação atuarial anual de dezembro de 2008, conforme DRAA e demais demonstrativos que anexamos à referida correspondência. 6.4.3 - Plano Único da CEEE A fiscalização no Plano Único da CEEE foi encerrada pelo Ofício nº 089/ERRS/PREVIC, de 16 de junho de 2010. Sem qualquer exigência adicional. 6.4.4 - Plano Único da RGE Quanto ao Plano Único da RGE, a PREVIC comunicou a análise conclusiva através do Oficio nº 040/ESRS/PREVIC, datado de 23 de fevereiro de 2010, no qual considerou que o desconto de 95% concedido nas contribuições suplementares, correspondentes à Provisão a Constituir, estava em desacordo com o parágrafo 3º do artigo 20 da LC 109/2001, determinando a revisão do processo de desconto. A Fundação CEEE ratificou o conteúdo das respostas firmadas no relatório de análise das questões levantadas no Relatório de Fiscalização nº 025/2008/ESRS, através das correspondências FUNDAÇÃOCEEE/PRES/101-10 e FUNDAÇÃOCEEE/PRES/105-10, ambas datadas de 26 de março de 2010. Através do Ofício nº 062/ESRS/PREVIC, datado de 15 de abril de 2010, PREVIC voltou a determinar a adoção de medidas para revisão do processo de desconto. Revisamos o valor da Provisão a Constituir e a nova taxa suplementar e comunicamos a determinação da PREVIC à Patrocinadora, através da correspondência FUNDAÇÃOCEEE/DFIN-DSEG/164-10, de 13 de maio de 2010. Na mesma data foi comunicado à fiscalização do envio da documentação à Patrocinadora. A Fundação CEEE somente efetuará a revisão após a concordância expressa da RGE, o que foi comunicado tanto à patrocinadora quanto à PREVIC, nas correspondências referidas, mas até o presente momento não houve manifestação da mesma. 6.5 - Resolução CGPC n.º 26/2008 Quanto ao atendimento da Resolução nº 26, de 29/09/2008, que dispõe sobre as condições e os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdência complementar na apuração do resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos planos de benefícios de caráter previdenciário, no resultado dos planos em Junho/2010, os Planos Únicos da CEEE, da CGTEE e da AES SUL, apresentaram superávits inferiores a 25% das Provisões Matemáticas, sendo totalmente alocados na Reserva de Contingência. Com relação ao Plano Único da RGE, que apresentou superávit de 32,38% em relação às Provisões Matemáticas, 25% foi alocado na Reserva de Contingencia e 7,38% na Reserva para Revisão do Plano. Na reavaliação intermediária de Agosto de 2010 será realizado estudo para adequação da taxa de juros atuariais para 5% e da tábua de mortalidade para AT-2000. O CEEEPREV, por outro lado, apresentou déficit de 3,86% das Provisões Matemáticas, o qual, permanecendo até Outubro de 2010, será compensado na Provisão a Constituir quando da revisão anual da contribuição suplementar. Já no CRMPREV, no SENGE Previdência e no SINPRORS Previdência, os resultados das reavaliações atuariais de Junho de 2010 apresentaram as Provisões Matemática iguais ao Ativo Líquido. 25 Especial Manifestação Conselho Fiscal 6.6 - Regularização do fechamento do Plano Único da RGE a novas adesões Em março de 2009, a Fundação CEEE encaminhou à PREVIC processo para alteração regulamentar no Plano Único da RGE, visando regularizar o fechamento a novas adesões. A Superintendência devolveu o processo exigindo declaração de concordância do órgão de supervisão e controle da patrocinadora no estado do Rio Grande do Sul. No entanto, a RGE alega, informalmente, não existir esse órgão a nível estadual, mas não emitiu até o momento a formalização necessária para andamento do processo. 6.7 - Alterações regulamentares no SENGE PREVIDÊNCIA Em análise na PREVIC as alterações regulamentares para inclusão dos denominados benefícios de risco, com cobertura através de contrato firmado com a Mongeral, de acordo com a Resolução CGPC nº 10 de 30 de março de 2004. 6.8 - Novo Plano de Benefícios FAMÍLIA PREVIDÊNCIA Em análise na PREVIC o Convênio de Adesão e Regulamento do Plano FAMÍLIA PREVIDÊNCIA, a ser instituído pela AFCEEE. 7. Plano de Fiscalização Permanente Com a implantação do Plano de Fiscalização Permanente, baseado nos ítens de controle da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de 2004, aprovado em junho de 2005, o Conselho Fiscal emitiu e encaminhou à Diretoria Executiva o Relatório de Apontamentos da tabela a seguir, onde todos os itens observados encontram-se em conformidade. Item de Controle 1 2e7 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Referente a Política de Investimentos Sistema de Risco Custos de Gestão Empréstimos e Financiamentos aos Participantes (remuneração) Empréstimos e Financiamentos a Participantes (inadimplência) Relatórios de Custódia - códigos ISIN Cadastro dos Fundos de Investimentos Derivativos Operações de compra ou venda realizadas em mercado de balcão Taxa de Performance Controle Orçamentário por Plano Aprovação da Política de Investimentos Divulgação da Política de Investimentos para a SPC e Participantes Imóveis: avaliações de aquisição, vendas e reavaliações trienais Envio do Cadastro de Administradores à SPC Contratação de Gestores e Administradores de Renda Fixa e Variável Contratação de Custódia Segregação de Funções entre Administradores e Custodiante Relatório de Auditoria de Fiscalização Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais Comportamento da demanda de Ações Judiciais contra a Fundação CEEE Acompanhamento das Operações Passivas Contratadas Consistência de Dados Cadastrais dos Participantes Ativos Consistência de Dados Cadastrais dos Participantes Assistidos Índice de Satisfação dos Participantes Incorreções no valor de benefícios Resultados das Reavaliações Atuariais Atendimento à Norma Legal Matéria Estatutária - Deliberações do CD: Alteração no Plano de Custeio Previdenciário; Impactos de alterações regulamentares; Implantação ou Extinção de plano de benefícios; Admissão ou retirada de Patrociandor ou Instituidor; Metodologia de cálculo de jóia atuarial Acompanhamento da Resolução CGPC nº 26 - Tratamento do Superávit/Déficit. Membros do Conselho Fiscal Titulares João Roberto de Azevedo (Presidente) Claúdio Canalis Goulart Regina Telli Antônio da Silva Andrade 26 Suplentes Darlan da Silva Oliveira Rosmary Baldi Marques Liska Roberto de Azevedo Ferreira Carlos Alberto Vogt Rocha Porto Alegre, 26 de agosto de 2010. Notas Foto: Mirian Helfenstein Arte circense no Encontro Mais Vida mais fotos A 11ª edição do Encontro Mais Vida levou arte para os participantes da Fundação CEEE. O espetáculo Tholl, Imagem e Sonho, uma mistura de cor, emoção, acrobacia e fantasia, reuniu mais de 500 pessoas que prestigiaram o grupo circense, no dia 14 de outubro, em Porto Alegre. Eles mostraram que a vida pode ser mais leve, tranquila e cheia de energia. Equilibrando-se em uma bola, balançando em um arco suspenso ou descendo em cortinas coloridas, vinte artistas fazem um balé gracioso, envolvendo a plateia em um mundo de sonhos e luzes. Todos retornam à infância, pulando corda, andando em pernas de pau e monociclos. Brincam com o público, convidando as pessoas a fazer parte da cena e emocionam com uma chuva de prata sobre o palco. A expressividade do figurino e da maquiagem marca ainda mais a atmosfera de sonho e fantasia. Formado em Pelotas, o Grupo Tholl estreou em 2002 e hoje é consagrado nacionalmente por sua performance que une arte circense, teatro, dança e música. Ao final, todos puderam fazer fotos com os artistas e comer muita pipoca e algodão doce, servidos em frente ao Theatro São Pedro. Um momento inesquecível. Fundação presente nas mídias sociais A Fundação CEEE está presente nas mídias sociais através do Twitter e do Flickr, disponibilizando novos canais de comunicação com seus participantes. Os usuários do Twitter podem seguir a Fundação, se informando sobre as novidades da empresa, utilizando um canal bastante rápido e objetivo. No Flickr, a entidade está publicando fotos de eventos e de suas atividades, a exemplo do Encontro Mais Vida, que trouxe o espetáculo Tholl Imagem e Sonho, http://www.flickr.com/photos/fundacaoceee conforme na matéria acima. As mídias sociais estão sendo amplamente utilizadas por empresas para se aproximar ainda mais de seus públicos, facilitando o acesso a informações atualizadas e confiáveis que podem ser lidas inclusive no telefone celular. Acesse www.twitter.com, crie sua conta ou faça o login caso você já possua e pesquise o perfil: @fundacaoceee para seguir o seu fundo de pensão. O Flickr não precisa de cadastro. http://twitter.com/fundacaoceee 27
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