Revista site.cdr - Fundação CEEE de Previdência Privada

Transcrição

Revista site.cdr - Fundação CEEE de Previdência Privada
Fundação CEEE
Nº 09 - DEZEMBRO 2010
em revista
Chegou o plano para seus familiares
Editorial
Educação previdenciária se faz com informação
Concluímos o ano de 2010 com mais uma
conquista. O plano Família Previdência chegou
para atender a uma demanda de nossos
participantes que desejam estender a cobertura
previdenciária para seus familiares. Essa ideia
surgiu no Programa PREVenir, fruto da
participação daquelas pessoas que sabem que a
Fundação CEEE faz parte de suas vidas. Sabem
que a entidade, se mantendo forte e perene será
a fonte de segurança e tranquilidade necessárias
na sua aposentadoria e na aposentadoria de seus
familiares. Saudamos a AFCEEE, instituidora do
plano Família Previdência que está oferecendo a
seus associados o que há de mais moderno no
segmento de previdência complementar.
Agregamos mais um plano, abrindo espaço para a
adesão de pessoas muito especiais: seus filhos,
seus netos, seu cônjuge. Você já conhece as
vantagens da previdência complementar, agora é
o momento de ampliar essa rede de proteção
para as pessoas que você mais ama.
O Família Previdência foi lançado em um
momento muito oportuno, quando os fundos de
pensão passaram a investir com maior ênfase em
programas de educação previdenciária. É
importante começar desde cedo a formar
reservas para os anos vindouros. Como diz o
economista Eduardo Giannetti, o ser humano vive
fazendo escolhas intertemporais: aproveitar agora
e pagar depois; ou pagar agora e usufruir no
futuro. Qual o ponto de equilíbrio entre essas
duas posições? Não há receita, nem fórmula
mágica, mas as pesquisas informam que estamos
vivendo mais tempo e, por isso, precisamos ser
mais previdentes. Guardar uma parte dos nossos
rendimentos para utilizar depois é um dos
caminhos mais sensatos para termos uma
aposentadoria mais digna e sem percalços. E essa
ideia pode ser transmitida e agora oferecida para
nossos filhos e netos. Desejamos um ótimo 2011
para todos os participantes e seus familiares.
Missão
Expediente
“Oferecer, desenvolver e administrar soluções
de previdência complementar, com transparência,
presteza e segurança, apoiando a política de
recursos humanos das empresas e garantindo
qualidade de vida aos empregados e dependentes.”
02
Fundação CEEE em Revista é uma publicação da
Fundação CEEE de Seguridade Social - ELETROCEEE
Rua dos Andradas, 702 Porto Alegre - RS CEP 90020 004
Telefone: (51) 3027 3100 Fax: (51) 3228 5325
www.fundacaoceee.com.br
Diretoria Executiva
Presidente Claudio Henrique Mendes Ceresér
Diretor Financeiro Josué Fernando Kern
Diretor de Seguridade Edson Luiz de Oliveira
Diretor Administrativo Manuel Antônio Ribeiro Valente
Conselho Deliberativo
Titulares: Luis Carlos Saciloto Tadiello (Presidente), Paulo de
Tarso Dutra Lima, João Carlos Lindau, Gerson Gonçalves da
Silva, Jorge Eduardo Bastos, Antônio de Pádua Barbedo
Suplentes: Carlos Carpena de Coitinho, Eduardo Zimmermann,
Antônio Carlos Stavie, Jorge Luiz da Silva Sinott, Clarita Maria M.
Coutinho, Evanir Julio de Freitas
Coordenação: Magdarlise Dal Fiume Germany
Conselho Fiscal
Titulares: João Roberto de Azevedo (Presidente), Cláudio Canalis
Goulart, Antônio da Silva Andrade, José Luiz Ceratti
Suplentes: Darlan da Silva Oliveira, Rosmary Baldi Marques
Liska, Clarita Maria M. Coutinho, Carlos Rocha, Maria Cristina
Soares Magalhães
Redação: Carlos Salamoni, Daniele Mascherin Pastore
Jornalista Responsável: Carlos Salamoni (9060 DRT / RS)
Impressão: Ideograf
Tiragem: 15.000 exemplares.
Gestão
Fundação tem novos dirigentes
A
Fundação CEEE está começando o ano de
2011 com novos dirigentes. Tomaram posse,
no dia 13 de dezembro, os novos membros da
diretoria executiva, conselho deliberativo e conselho
fiscal indicados pelo Grupo CEEE, patrocinadora de
origem. Claudio Henrique Mendes Ceresér é o novo
presidente da entidade. A diretoria de seguridade
passa a ser ocupada por Edson Luiz de Oliveira e a
diretoria financeira fica a cargo de Josué Fernando
Kern. Permanece na diretoria administrativa Manuel
Antônio Ribeiro Valente, eleito pelos participantes em
junho de 2010. No conselho deliberativo, tomaram
posse João Carlos Lindau, como titular e Antônio
Carlos Stavie, como suplente. No conselho fiscal
assumiram José Luiz Ceratti, como titular e Maria
Cristina Soares Magalhães, como suplente.
Claudio Henrique
Mendes Ceresér
O novo presidente
Claudio Henrique
Mendes Ceresér está
há mais de 25 anos no
Grupo CEEE, onde foi
chefe da Divisão de
Recursos Florestais e
Ambientais. Formado
em engenharia
química, é especialista
em gestão empresarial
e engenharia de segurança no trabalho. Ceresér
também se especializou em estudos de política e
estratégia de governo na Associação dos Diplomados
da Escola Superior de Guerra e é auditor líder de
sistemas de qualidade ISO 9000. Seu trabalho gerou
ótimos resultados para a companhia que culminaram
no reconhecimento através dos prêmios Top Ecologia
Nacional da ADVB, o Prêmio latino-americano ESARH
30 anos e o Prêmio Expressão de Ecologia (Região
Sul). Aos 53 anos, casado e pai de dois filhos, Ceresér
comemorou, no dia de sua posse na Fundação, o
nascimento de seu primeiro neto.
Metas e propostas
Ceresér disse que sua gestão, ao lado dos demais
diretores da Fundação, será primordialmente técnica
e que dará continuidade ao PREVenir, programa de
gestão de riscos da entidade. Um dos objetivos é
ampliar a cultura previdenciária dos participantes,
caminho para evitar o crescimento das ações judiciais
conjugado a um trabalho de aculturamento do
judiciário e da criação de meios para mediação de
conflitos. “A educação previdenciária permitirá à
entidade, em longo e médio prazos, conscientizar os
participantes sobre seus direitos e suas obrigações”,
afirma.
Na gestão de investimentos, o novo presidente vê a
necessidade de “ampliar a política de transparência e
de qualidade na gestão dos ativos, aplicando os
recursos em segmentos que buscam alavancar a maior
rentabilidade possível”.
Em relação à gestão de pessoas, o presidente salienta
que vai adotar uma gestão administrativa sustentável
suportada em três pilares “a potencialização da
essência humana e organizacional, a liderança capaz
de alinhar pessoas e estratégias e a responsabilidade
social”.
Josué Fernando Kern
O novo diretor financeiro
acumula mais de 30 anos de
experiência na área financeira
do Grupo CEEE. Foi, por mais
de 10 anos, assessor desta
diretoria, intercalado por uma
passagem de quatro anos na
assessoria da presidência da
companhia. Casado e com
duas filhas, Josué Kern é
técnico contábil e também
possui graduação superior.
Antes de ingressar no Grupo CEEE trabalhou no BRDE
e como agente autônomo de investimentos.
Edson Luiz de Oliveira
Formado em administração
de empresas e com
especialização em recursos
humanos e gestão
empresarial, Edson Luiz de
Oliveira é casado e tem
dois filhos. Está há mais de
20 anos no Grupo CEEE
onde foi assistente
executivo da diretoria de
transmissão (1996-1998) e
assistente executivo da
diretoria administrativa, cargo que ocupava desde
2004 quando foi convidado a assumir a diretoria de
seguridade da Fundação CEEE.
03
Planos
Como é calculado o benefício
nos planos únicos
A
composição de benefícios em um plano
de previdência complementar é
diferente da utilizada pela Previdência
Social (INSS). Na Previdência Social existe um
pacto de gerações. Os trabalhadores da ativa
financiam os benefícios dos aposentados e
assim por diante. Ou seja, o dinheiro
descontado todo mês no contracheque vai
direto para bolso dos aposentados.
Diferente do INSS, a previdência complementar
funciona com o regime de capitalização. O
participante e a patrocinadora contribuem
para um fundo que rentabilizará ao longo do
tempo para gerar benefícios no futuro.
Os planos únicos (CEEE, CGTEE, AES SUL e
RGE), por exemplo, foram projetados para
rentabilizarem, no mínimo, com uma taxa de
juros de 6% acima da inflação, percentual de
crescimento suficiente para cobrir os
compromissos ao longo do tempo. Caso algum
fator faça faltar dinheiro nesses planos
(déficit), eles precisarão de contribuições mais
altas para que possam atender os
compromissos com todos os participantes.
04
Os planos únicos foram desenhados na
modalidade de benefício definido. Isso significa
que eles devem pagar aos aposentados e
pensionistas um valor definido pela fórmula de
cálculo prevista no regulamento (veja o quadro
ao lado). Outra informação importante é que,
em um plano de benefício definido, o fundo
pertence a todos os participantes
(mutualismo) e será repartido conforme o nível
de contribuição de cada um, calculada
conforme o nível salarial. Se sobrar dinheiro
(superávit) todos podem ser beneficiados com
redução de contribuições, mas se faltar
(déficit) todos devem contribuir mais.
Planos de benefício definido são
mutualistas. A sobra ou a falta de
recursos deve ser dividida entre
todos os participantes.
A fórmula nos planos únicos
da CEEE, AES SUL, RGE
Plano
Único
CEEE
Plano
Único
AES SUL
Plano
Único
RGE
Para aposentadoria por tempo de serviço/contribuição e aposentadoria por idade.
Passo 1 - cálculo do SRB: é calculada a média
aritmética simples das últimas 36
remunerações do participante, anteriores ao
início do benefício, sobre as quais é passível
contribuição para o INSS, sem o 13° salário.
Cada parcela é corrigida pelos mesmos índices
de correção adotados pela Previdência Social.
No regulamento desses planos, as
remunerações são chamadas de Salário-Realde-Contribuição (SRC). O resultado obtido por
esse cálculo é o Salário Real de Benefício
(SRB).
Passo 2 - cálculo do INSS para os benefícios
iniciados a partir de janeiro de 2004: é
calculada a média aritmética dos últimos 36
salários-reais-de-contribuição limitados ao
valor de R$ 1.869,34 vigente no mês de junho
de 2003, atualizado pelo INPC nas mesmas
épocas em que, após janeiro de 2004, ocorrer
reajuste no valor dos referidos limites de
contribuição.
Não se aplica o fator previdenciário.
Valor em dezembro/2010: R$ 2.555.59
Cálculo final: o valor do benefício
corresponde à diferença entre o Salário Real
de Benefício (Passo 1) e o INSS calculado pela
Fundação (Passo 2) desde que não seja
inferior a 20% do SRB.
BENEFÍCIO = SRB - INSS
ou 20% do SRB
Mensalmente, o valor do benefício é comparado com o valor do piso mínimo.
A Fundação paga o maior entre o valor do benefício e o piso mínimo vigente naquele mês.
Piso CEEE, AES SUL e RGE = R$ 610,17 em dezembro/2010
(exceto para Benefício Proporcional Diferido e Aposentadoria Proporcional)
A fórmula no plano único da CGTEE
Para aposentadoria por tempo de serviço/contribuição
e aposentadoria por idade.
Passo 1 - cálculo do SRB: é calculada a média
aritmética simples das últimas 36
remunerações do participante, anteriores ao
início do benefício, sobre as quais é passível
contribuição para o INSS, sem o 13° salário.
Cada parcela é corrigida pelos mesmos índices
de correção adotados pela Previdência Social.
No regulamento desses planos, as
remunerações são chamadas de Salário-Realde-Contribuição (SRC). O resultado obtido por
esse cálculo é o Salário Real de Benefício
(SRB).
Passo 2 cálculo do INSS: média aritmética dos
últimos 36 (trinta e seis) salários-reais-de-
Plano
Único
CGTEE
contribuição observados os respectivos limites
de contribuição à Previdência Social,
devidamente atualizados do mesmo modo e
pelos mesmos índices de correção adotados
pela Previdência Social.
Não se aplica o fator previdenciário
Valor em dezembro de 2010: R$ 3.467,40
Cálculo final: o valor do benefício
corresponde à diferença entre o Salário Real
de Benefício (Passo 1) e o INSS calculado pela
Fundação (Passo 2) desde que não seja
inferior a 20% do SRB.
BENEFÍCIO = SRB - INSS
ou 20% do SRB
Mensalmente, o valor do benefício é comparado com o valor do piso mínimo.
A Fundação paga o maior entre o valor do benefício e o piso mínimo vigente naquele mês.
Piso CGTEE = 578,46 em dezembro/2010.
(exceto para Benefício Proporcional Diferido e Aposentadoria Proporcional)
05
Educação Previdenciária
Em busca do equilíbrio
P
lanejamento é a palavra chave de
uma boa saúde financeira a
médio e longo prazo. O
planejamento financeiro é uma tarefa
que deve ser compartilhada por todos
da família, somente assim há chance de
trazer resultados efetivos. Qual o
objetivo familiar de médio e longo
prazo: sair do buraco, férias no
nordeste, educação dos filhos, um novo
carro, um imóvel próprio? Com os
objetivos definidos e priorizados,
planeje e anote todos os gastos do
próximo mês, semestre, ano, sempre
destinando uma sobra mensal que será
reservada para realização dos objetivos
planejados. Anote em uma agenda,
folha avulsa ou, mais sofisticadamente,
em uma planilha de cálculo no
computador. Não importa o quanto
você ganha por mês, seu planejamento
deve ser ajustado aos seus
rendimentos. “Um sonho só tem
possibilidade de se tornar realidade
quando podemos quantificá-lo em um
objetivo real”, afirma o gerente
financeiro da Fundação CEEE, Ricardo
Tortorelli.
Conhecer o fluxo de
caixa mensal de sua família
é o ponto de partida para
fazer os ajustes necessários
e atingir seus objetivos.
06
Como planejar?
A primeira pergunta que deve ser
respondida é: “Para onde está indo o
dinheiro da família?” Para melhor
planejar o futuro temos que ter a real
consciência de que forma estamos
gastando os nossos “tão suados”
rendimentos. Você precisará registrar
de alguma forma todos os rendimentos
líquidos e os gastos familiares de um
determinado mês. “As pessoas se
surpreendem ao tomar consciência do
quanto os pequenos gastos impensados
ou não planejados afetam a saúde
financeira”, comenta Tortorelli. Você
pode utilizar a planilha da Fundação
CEEE, disponível no site, para lançar os
valores. A planilha vai calcular o saldo
mensal, confrontando os rendimentos e
os gastos. Conhecer o fluxo de caixa
mensal de sua família é o ponto de
partida para fazer os ajustes necessários
e atingir seus objetivos.
Não há prosperidade sem esforço
“Não basta planejar, é preciso controlar
os gastos, lançar exatamente todos os
valores, deixar a mão em um local de
fácil acesso um caderno ou algo
parecido para os membros da família
anotarem os gastos diários - a cozinha
geralmente é um bom local”, sugere
Tortorelli. Cada um pode fazer as
anotações individuais como melhor
entender, mas é importante em algum
momento que as informações estejam à
disposição de todos para que tomem
consciência. Agora vem a hora de maior
“tensão”. Pelo menos uma vez, de
preferência na metade do mês deve-se
dedicar um período do dia para que a
família avalie o
andamento dos
gastos mensais.
Nesta fase deve-se
verificar se, neste
ritmo, “todos
chegarão vivos ao final
do mês”, ou seja, os
objetivos serão
alcançados? Caso
positivo, parabéns a todos.
A família está no caminho
certo e provavelmente terá um
final feliz. Caso negativo, algo deve
ser feito imediatamente para reverter
ou minimizar o estrago. “A família deve
avaliar que gastos podem ser
diminuídos ou minimizados e de que
forma cada um pode contribuir para
alcançar o objetivo neste mês”, ressalta
Tortorelli. Esta resposta não é fácil e
muitas vezes dolorosa, alguns sacrifícios
deverão ser feitos.
O passo seguinte
Tente gerar um excedente de, pelo menos, 10% de
sua renda líquida. Como? Pagando-se em primeiro
lugar. Uma espécie de poupança compulsória. Ao
receber sua renda mensal, reserve 10% como
poupança, como disse há algum tempo um exministro de Estado Brasileiro “imexível“. Mas não
vale recorrer ao cheque especial, cartão de crédito
e outras formas de financiamento para cobrir o
valor poupado. A poupança forçada será utilizada,
em primeiro lugar, para constituir uma reserva
para emergências. Posteriormente, continue
poupando para atingir seus objetivos de médio e
longo prazo como aquisição de bens, educação
dos filhos e viagens. Tente, o sucesso financeiro
depende de quanto você consegue poupar, não de
quanto você ganha.
O sucesso financeiro
depende de quanto você
consegue poupar,
não de quanto você ganha.
Como a Fundação pode
ajudar em suas finanças
A Fundação CEEE oferece um
programa personalizado de
consultoria financeira com
profissionais capacitados para
orientá-lo na reorganização de seus
gastos. Agende uma hora e tenha
uma nova atitude em relação ao
seu dinheiro. Ligue 0800 51 2596.
Periodicamente, a Fundação CEEE
realiza o curso de Planejamento
Financeiro e Orçamento Familiar,
oferecendo orientações e dicas
sobre controle de gastos
domésticos. A entidade também
oferece um módulo avançado
sobre mercado de capitais para
quem já tem recursos para investir.
07
Educação Previdenciária
Você também é investidor
V
ocê já aprendeu a controlar suas
finanças, consegue fazer sobrar
dinheiro no fim do mês e investe
as sobras em alguma aplicação. Ótimo.
Você já passou da condição de gastador
para a de investidor. Agora é o
momento de aprimorar seus
conhecimentos sobre o mundo dos
investimentos para aprender um pouco
mais sobre os produtos disponíveis no
mercado e passar a ganhar mais
dinheiro.
Colocar os ovos em mais de uma cesta é
a regra número um do investidor. Seja
conservador, moderado ou arrojado é
sempre bom aplicar seus ativos em
diferentes segmentos (renda fixa, renda
variável, imóveis, ouro, moedas). Se
você tende a ser mais conservador, vai
preferir investir a maior parte de seus
recursos em ativos de renda fixa, se for
mais arrojado, ficará mais na renda
variável. Distribuir o dinheiro entre duas
ou mais aplicações visa atender
objetivos diferentes, manter um bom
nível de liquidez (capacidade de
08
transformar o ativo em dinheiro vivo) e
reduzir riscos. Quem aposta em ações
de apenas uma empresa, por exemplo,
pode ficar muito tempo sem ver a cor
do dinheiro, caso a companhia
apresente desempenho ruim por alguns
anos. Vender as ações é realizar
prejuízo e a mesma empresa poderá se
recuperar no futuro, atraindo
investidores e fazendo as ações
subirem. A solução, nesse caso, é
esperar. Por outro lado, quem aplica
somente no segmento de imóveis
enfrenta a falta de liquidez que pode
inviabilizar uma necessidade
emergencial de recursos. A opção pela
renda fixa, por sua vez, garante o
rendimento, mas com performances
mais modestas. Portanto, ter seu
dinheiro aplicado em cestas diferentes
contribui para que você possa dispor do
dinheiro quando for necessário e ainda
ter condições de fazê-lo render mais no
longo prazo. Com tempo, disciplina e
diversificação você atinge seus
objetivos.
O tripé dos investimentos
Rentabilidade: quanto dinheiro o
investidor ganha com a aplicação.
Risco: incerteza quanto à
rentabilidade do investimento.
Prazo: tempo de espera necessário
para que o dinheiro renda.
Quanto maior o risco, maior a
possibilidade de retorno dos
investimentos e vice-versa.
Quanto maior o prazo, maior o
retorno dos investimentos e viceversa.
Se você investir em aplicações de
maior risco, a tendência é receber
mais no longo prazo.
Tipos de risco
Risco de mercado: são as oscilações do valor
do mercado em que você investiu (títulos,
ações, imóveis). Por exemplo, você possui
uma carteira de ações com preços que
podem subir ou descer conforme o
desempenho das empresas que compõem
essa carteira.
Risco de crédito: é a probabilidade de um
investimento ser honrado ou não. Por
exemplo, nos títulos estão embutidos os
compromissos de seu emissor pagar os
investidores um valor em data futura.
Risco de liquidez: é a incapacidade de
transformar seus investimentos em dinheiro
rapidamente. Por exemplo: imóveis são
considerados investimentos de baixa
liquidez porque há muita incerteza quanto
ao tempo que você levará para vendê-lo.
Afinal, o que são ativos?
Ativos é o conjunto de bens, valores e créditos
que formam o patrimônio de uma empresa ou
de uma pessoa, que pode ser convertido em
dinheiro. Existem ativos financeiros (títulos,
ações) e ativos reais (imóveis, commodities).
Ativos de renda fixa: o valor do rendimento
pode ser previsto no momento da aplicação. Os
títulos de renda fixa prefixados definem, no
momento da aplicação, o seu valor de resgate e
sua rentabilidade. Os títulos pós-fixados são
remunerados por algum indexador, contratado
no momento da aplicação, mais uma taxa de
juros. O valor de resgate será conhecido
quando ocorrer seu vencimento. Os ativos de
renda fixa têm menor risco e menor
rentabilidade. Exemplos: títulos públicos,
títulos privados, caderneta de poupança.
Agende sua
Consultoria Financeira
Ativos de renda variável: o valor de seu
rendimento é incerto e imprevisível, pois
depende do comportamento do mercado. Os
ativos de renda variável têm maior risco e
maior rentabilidade no longo prazo.
Exemplo: ações em bolsa de valores,
commodities (produtos agrícolas ou minerais).
09
Crescimento dependerá de reformas
Para os painelistas presentes no evento, apesar do
surprendente crescimento de 7,5% do PIB brasileiro em
2010, a médio e longo prazo a conta vai chegar e o país
precisará fazer as reformas estruturais necessárias.
M
anter a estabilidade da economia brasileira
em 2011 é o grande desafio do governo
Dilma Rousseff, segundo dois economistas e
um cientista político que participaram do 12º
Seminário Econômico da Fundação CEEE realizado dia
23 de novembro, em Porto Alegre. No concorrido
evento que lotou o teatro da PUC, os economistas
Arthur Carvalho e Eduardo Giannetti em conjunto com
o cientista político Fernando Schüler apontaram os
diferentes cenários macroecômicos e políticos para o
primeiro ano de governo da presidente eleita. “Em
2011 a inflação pode chegar a 5,5% e os juros a 12% ao
ano; mas baixar juros para 2% no final de 2014, é
muito difícil”, destacou o economista-chefe da Ativa
Corretora, Arthur Carvalho. Para o economista Eduardo
Giannetti, professor do Instituto Brasileiro de Mercado
de Capitais-IBMEC - São Paulo, o maior desafio está no
fato que, dos 38% da renda obtida com tributos pelo
setor público brasileiro, apenas 2,1% retornam como
investimentos em benefício do contribuinte; o restante
é gasto em despesas correntes. Já o cientista político
Fernando Schüler, titular da Secretaria da Justiça e do
Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, alertou
que o aumento das contratações de funcionários para
o setor público não é sustentável no médio e longo
prazo. Na abertura do evento, o então Diretor
Financeiro da Fundação CEEE, Gerson Carrion
agradeceu a presença de todos e falou do “orgulho de
abrir um Seminário que já é tradição no Rio Grande do
Sul”. Lembrou que o maior desafio para os
economistas é colocar a questão dos aposentados não
como um passivo, pelo fato de as pessoas estarem
vivendo mais, mas focar na questão da qualidade de
vida e da interação com as novas gerações. O
Seminário teve como mediador o jornalista Sidney
Rezende, apresentador da GloboNews.
10
Gerson Carrion
Situação global – Como primeiro painelista,
Arthur Carvalho focou a crise global em três
pontos: 1) a recuperação norte-americana – a
partir da crise de 2008 – e esforço do governo
Obama de injetar US$ 600 bilhões na economia
par incentivar o consumo; 2) a questão da
China, “um país complicado de entender” e sua
capacidade de reinvenção; 3) no Brasil o desafio
é saber qual a política econômica a ser
adotada: se uma política restritiva como nos
dois primeiros anos do governo Lula, ou uma
política expansiva dos seis anos seguintes.
Críticas ao sistema – Como segundo painelista,
Fernando Schüler preferiu focar sua palestra na
estrutura do estado brasileiro, que continua a
mesma dos anos 70 e carece de reformas. Citou
entre os principais pecados, a estabilidade no
emprego público, a alta rigidez burocrática e
uma gestão que não leva em conta a
meritocracia. Por isso, pregou uma agenda que
preserve a estabilidade econômica, melhore a
infraestrutura do país e reduza a carga
tributária. A questão previdenciária é outra
área que precisa reformas, considerando que
em 2040 haverá mais idosos do que jovens na
sociedade brasileira.
Trocas intertemporais – O economista e
cientista social Eduardo Giannetti foi didático
na sua apresentação, explicando como se
formam nossas preferências em relação ao
tempo. Dissertando sobre o que denomina
trocas intertemporais, explicou que há duas
posições econômicas tanto para indivíduos
como para países: 1) a posição credora em que
é feito um sacrifício presente para um benefício
futuro e 2) a
posição devedora
em que se antecipa
o benefício para
pagar a conta
depois. Jogando
esse conceito para
o terreno da
economia,
Giannetti explicou a
tendência do
brasileiro
impaciente é
Eduardo Giannetti
querer sempre antecipar o benefício pagando
caro por essa opção. Neste caso, justificou, os
juros não são uma invenção do mercado: é o
preço por querer o benefício antecipado.
“Queremos tudo ao mesmo tempo, mas temos
poupança para isso? O grande risco é
envelhecermos antes de enriquecermos”, disse
Giannetti.
O evento contou com os seguintes
patrocinadores: Icatu Vida e Previdência,
Amauri Bueno Seguros, Banco Modal, Itaú,
Bradesco, Sul América, BTG Pactual, Geração
Futuro, BES Securities, Planner Corretora,
Santander, Banco Safra e BNP Paribas.
Segundo especialistas,
o crescimento sustentado
dependerá de controle de
gastos e da volta do rigor
fiscal. O tripé superávit
primário, metas de inflação e
câmbio flutuante está frouxo.
Arthur Carvalho
Fernando Schüler
11
Programa PREVenir
Rumo a 15 mil participantes
Se continuar nesse ritmo, A Fundação
CEEE ultrapassará em 2011 a marca de 15
mil participantes. O lançamento de novos
planos, melhorias no CeeePrev e
campanhas de adesão estimularam o
ingresso de empregados das
patrocinadoras e associados de
instituidores. Sugestões enviadas para o
Programa PREVenir contribuiram para a
Fundação definir as ações que vem
implementando para oxigenar os planos
com novos participantes. Com o plano
Família Previdência, aumentam as
chances de crescimento já que o plano
ficará disponível para adesão dos
familiares de atuais participantes,
associados da AFCEEE.
ANO
2006
2007
2008
2009
2010
PARTICIPANTES
13.399
13.332
13.602
13.999
14.566 - até novembro
O ingresso de participantes
dilui o custo administrativo e
aumenta a receita para novos
investimentos.
Ações judiciais reduzem superávit
Ações judiciais preocupam porque a
Fundação precisa manter reservado
parte do patrimônio para cobrir as
despesas para pagamento de
sentenças. Se a entidade não tivesse
ações em seus planos de benefício
definido (planos únicos das
patrocinadoras CEEE, CGTEE, AES
SUL e RGE), o dinheiro poderia ser
usado para aumentar o superávit e
reduzir o valor das contribuições. O
valor total atualizado em 30 de
novembro/2010 de provisionamento
para pagamento de ações judiciais é
de R$ 424,2 milhões.
Para onde vai o dinheiro
das sentenças
R$ 146 milhões
é o superávit da Fundação
registrado em novembro de 2010.
R$ 513 milhões
poderia ser o superávit, caso não
houvesse o provisionamento
para pagar ações judiciais.
20%
honorários
advocatícios
52,5%
participante
27,5%
imposto
de renda
Fundo Previdencial mais contingências
Plano
R$
Plano Único CEEE
279.479.293,47
Plano Único RGE
32.587.303,38
Plano Único AES SUL
37.399.760,34
Plano Único CGTEE
18.311.288,20
CeeePrev
56.485.921,26
TOTAL
424.263.566,65
Novembro 2010
Problema afeta outros fundos de pensão
As ações judiciais não são exclusividade da Fundação CEEE,
trata-se de um problema que afeta vários fundos de pensão. O
assunto é tão importante que a ABRAPP, entidade que
congrega as entidades fechadas de previdência complementar
do país, criou um centro de estudos com foco de esclarecer o
poder judiciário em relação a demandas que envolvem o
contrato previdenciário. O tema também foi amplamente
debatido no último congresso anual organizado pela ABRAPP,
em novembro deste ano e foi um dos principais assuntos na
edição de novembro da Revista dos Fundos de Pensão.
13
Lançamento
Chegou a vez
Novo plano dirigido aos
associados da AFCEEE abre
espaço para o ingresso dos
familiares dos atuais
participantes da Fundação.
A
gora sua família também pode
ingressar na Fundação CEEE e
aproveitar as vantagens dos
planos previdenciários que ela oferece a
seus participantes. O lançamento do
Plano Família Previdência abre as portas
para a entrada de cônjuges, filhos,
netos, enfim qualquer familiar dos
associados da AFCEEE - Associação dos
Funcionários das Companhias e
Empresas de Energia Elétrica do Rio
Grande do Sul, nova entidade a instituir
um plano na Fundação. Mesmo quem já
tem plano administrado pela Fundação
e é sócio da AFCEEE pode fazê-lo para
colocar seus familiares como titulares,
basta que eles também sejam sócios da
AFCEEE. O plano atende um desejo dos
atuais participantes de estenderem a
proteção previdenciária para suas
famílias, manifestada nas sugestões
recebidas no Programa PREVenir para
ampliar o número de participantes.
Quem pode aderir
Segurança para quem você ama.
14
Associados da AFCEEE. Familiares de
associados também podem ser
associados da AFCEEE e entrar no
Família Previdência como participantes
titulares. A anuidade para familiares é
de R$ 12,00.
do Família Previdência
O que o novo plano oferece
Vantagens
Aposentadoria Normal: benefício de
renda mensal. Para usufruí-lo basta
efetuar 60 contribuições ao plano e ter
50 anos de idade.
Reversão da totalidade da
rentabilidade obtida, com uma das
mais baixas taxas de administração do
mercado. Você faz o plano para seu
familiar começar a pensar em investir
no futuro.
Pecúlio por invalidez: é o pagamento, à
vista, do valor do saldo de conta
acumulado no plano ao participante
que comprovar o recebimento de
aposentadoria por invalidez na
Previdência Social. Nesse benefício não
há tributação de imposto de renda.
Benefício por morte: é o pagamento à
vista ou na forma de renda mensal aos
beneficiários do participante que vier a
falecer.
Abono anual: 13º benefício pago no
mês de dezembro aos assistidos do
plano.
Benefício fiscal: as contribuições são
dedutíveis no IR, com limite de até 12%
da renda bruta.
Flexibilidade: o participante pode
alterar a qualquer tempo o valor da
contribuição e fazer contribuições
adicionais.
Portabilidade: o participante pode
trazer recursos de outro plano para o
Família Previdência.
Contribuições
Previdenciária mínima: R$ 50,00. O
participante pode alterar o valor da
contribuição a qualquer tempo.
Administrativa: percentual decrescente
(de 4% a 2%) da contribuição
previdenciária. Quanto mais o
participante contribui, menor é o
percentual da contribuição
administrativa até o limite de 2% sobre
R$ 450,00.
www.familiaprevidencia.com.br
15
Lançamento
O segredo é começar cedo
Quanto mais cedo começar a poupança
previdenciária de seus familiares, menor será o
esforço para atingir seus objetivos. As simulações
abaixo mostram o impacto da rentabilidade ao longo
do tempo e com valores diferentes de contribuição.
Com uma contribuição mensal de R$ 150,00, por
exemplo, você terá acumulado, em 10 anos, valor
equivalente a metade do custo da faculdade de seu
filho. Acesse o site do plano Família Previdência e
faça outras simulações e veja como é fácil
proporcionar segurança para quem você ama.
Quanto você pode acumular para seu
filho com uma rentabilidade de 9% ao ano
Tempo de
acumulação
Contribuição
R$ 50,00 mensais
Contribuição
R$ 100,00 mensais
Contribuição
R$ 150,00 mensais
Em 5 anos
R$ 3.736,64
R$ 7.473,29
R$ 11.209,93
Em 10 anos
R$ 9.485,93
R$ 18.971,86
R$ 28.457,80
Como poupar R$ 50, dar bons
exemplos e investir com inteligência
Deixar de beber uma lata de refrigerante por dia.
Falar menos no celular
Comprar na frutaria da esquina e não no
supermercado.
Assistir a partida de futebol em casa ao invés de
comprar ingresso para toda família.
Olhar mais DVD e reduzir as idas ao cinema.
Almoçar mais em casa ao invés de ir ao
restaurante.
16
Teste seus conhecimentos sobre o Família Previdência e
aprenda mais sobre o novo plano da Fundação CEEE
2. Quem pode ser participante do
Família Previdência?
a. Qualquer pessoa.
b. Somente atuais participantes da
Fundação CEEE.
c. Associados da AFCEEE.
3. Quem pode ser beneficiário no
Família Previdência?
a. Qualquer pessoa designada pelo
participante.
b. Somente familiares do participante
que vier a falecer.
c. Ninguém.
4. Qual o prazo para recebimento de
benefícios no Família Previdência?
a. O prazo que o participante definir.
b. Mínimo de cinco anos, desde que o
valor do benefícios seja igual ou
superior a uma unidade referencial do
plano.
c. Mínimo de 10 anos.
5. Empresas empregadoras de
participantes do Família Previdência
podem contribuir para o plano?
a. Sim, desde que para todos os
empregados vinculados ao plano.
b. Sim, somente para os empregados a
quem ela desejar contribuir.
c. Não.
Confira as respostas corretas:
1.b - 2.c - 3.a - 4.b - 5.a
1. Que tipo de plano é o Família
Previdência?
a. É um plano de benefício definido.
b. É um plano de contribuição definida.
c. É um plano de contribuição variável.
Lançamento do Plano no CAENMF
Entre os dias 15 e 17 de dezembro a
Fundação CEEE promoveu a Semana
Família Previdência na sede do Grupo
CEEE, em Porto Alegre. O objetivo foi
apresentar o plano para a adesão dos
associados da AFCEEE. Nos três dias,
especialistas atenderam os
colaboradores da patrocinadora
interessados no plano. Quem aderiu
nesse período concorreu a um netbook
que foi sorteado no dia 17 de
dezembro, data de aniversário da
Fundação. A ganhadora foi Carla Leitão
Moura. Ela já é participante do CeeePrev
e aderiu ao Família Previdência para
aumentar sua poupança previdenciária e
ainda ter uma margem maior para
dedução no imposto de renda.
17
Investimentos
Como a Fundação
cuida de seu dinheiro
C
uidar de um patrimônio de R$
4,3 bilhões é tarefa que exige
muita responsabilidade,
profissionalismo, atenção às
oportunidades e dinamismo na hora de
definir as estratégias e táticas para
aplicação dos ativos. Em um fundo de
pensão como a Fundação CEEE, essas
decisões devem ser consensada em
diversas instâncias da entidade. A
Fundação CEEE tem uma política
criteriosa de planejamento de
investimentos, envolvendo técnicos,
diretoria executiva e conselheiros. O
processo inicia com a análise dos
cenários macroeconômicos, na qual a
gerência de investimentos avalia o
comportamento do mercado financeiro,
política econômica e possíveis
tendências de crescimento ou retração
da economia. Com as informações,
consensadas junto à Diretoria
Financeira, a área de investimentos
elabora a proposta de alocação de
recursos e de meta de rentabilidade. A
partir daí, a proposta passa por uma
série de instâncias na Fundação (Comitê
Consultivo de Investimentos, Diretoria
Executiva e Conselho Deliberativo) que
analisam, aprovam ou recomendam
ajustes na proposta de alocação de
recursos.
Metas de Rentabilidade por Segmento
Rentabilidade nominal
Segmento
12,89 %
Renda Fixa
16,77 %
Renda Variável
13,28 %
Estruturados
11,14%
Imóveis
12,25%
Empréstimos
Política de Investimentos 2011-2015
18
O documento final com a Política de
Investimentos está disponível no site da
Fundação CEEE. Nele constam as metas,
percentuais de alocação de recursos,
cenários macroeconômicos, critérios de
investimentos e contratação de serviços,
avaliação de riscos e parâmetros de
comparação com o mercado.
A alocação estratégica da Fundação
CEEE define limites de 63% em renda
fixa e 22,5% em renda variável com
possibilidade de rebalanceamentos
pontuais, de acordo com a conjuntura
econômica. Ou seja, esses valores
podem oscilar um pouco, conforme o
momento da economia.
Onde a Fundação investe
Renda Fixa: títulos públicos e privados,
cotas de fundos de investimento em
direito creditório (FIDC) e outros ativos.
Renda Variável: ações em bolsa de
valores principalmente nos setores
financeiro, siderurgia e metalurgia;
petróleo e gás; mineração e energia
elétrica.
Investimentos estruturados: cotas de
Fundos de Investimentos em
Participações – FIP.
Imóveis: aluguéis e fundos de
investimento imobiliário.
Empréstimos a participantes
Operações com patrocinadoras:
contratos de confissão de dívida do
Grupo CEEE, AES SUL e RGE.
Composição da Carteira de Ações - novembro 2010
Transporte
5,99%
* 14,55%
Água e Saneamento
Comércio Varejista
Construção e Engenharia
Energia Elétrica,
Shopping Centers.
Alimentos
5,52%
14,55% *
Siderurgia
Metalurgia
15,32%
Petróleo e Gás
18,33%
Financeiro
29,85%
Mineração
8,81%
Resultados no longo prazo superam concorrência
período. O motivo é muito simples, a
Fundação CEEE é uma entidade sem fins
lucrativos, repassando o total da
rentabilidade obtida nos planos
previdenciários para o fundo de seus
participantes. Compare o desempenho
da Fundação com a concorrência e
outros indicadores econômicos. Você
tem plano previdenciário em outra
instituição? Faça uma portabilidade,
para suas economias renderem mais
nos planos da Fundação CEEE.
Comparando o desempenho de um
fundo de pensão com os planos
previdenciários oferecidos por bancos é
possível ver o quanto é vantajoso para o
participante fazer parte de uma
entidade fechada de previdência
complementar. De janeiro de 2001 a
junho de 2010, a Fundação CEEE
superou sua expectativa de
rentabilidade de 232,87%, alcançando
356,72%, superando a performance da
concorrência que foi de 262% no mesmo
400
Comparativo Janeiro/2001 a Junho/2010.
356,72%
300
262%
Mínimo atuarial
(INPC + 6%)
232,87%
200
91,47%
100
0
Rentabilidade
Fundação CEEE
INPC
118,31%
115,95%
IGPM
Poupança
Concorrência*
*Melhor performance da concorrência de janeiro/2001 a junho/2010. Fonte: Zero Hora, 15 de agosto 2010.
19
Fundação CEEE em números
Patrimônio Social
R$ mil
Novembro 2010
RGE
CGTEE CRM
AES SUL
313.947 245.417 188.087 11.290
CEEE
CEEE
CeeePrev Plano Único
1.846.561 1.703.619
Total: 4.371.793
(Reservas Técnicas + Plano Gestão Adm.)
SENGE
1.039
SINPRO Gestão Adm.
994
60.839
Balanço Patrimonial - Novembro 2010
R$ mil
Ativo
DISPONÍVEL
REALIZÁVEL
Gestão Previdencial
Contribuições Normais
Contribuições Contratadas
Gestão Administrativa
Investimentos
Títulos Públicos
Créditos Privados e Depósitos
Ações
Fundos de Investimentos
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
PERMANENTE
Imobilizado
TOTAL DO ATIVO
Passivo
EXIGÍVEL OPERACIONAL
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
PATRIMÔNIO SOCIAL
Patrimônio de Cobertura do Plano
Provisões Matemáticas
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
(-) Provisões Matemáticas a Constituir
Equilíbrio Técnico
Resultados Realizados
Superávit Técnico Acumulado
Reserva Contingência
Reserva Especial Revisão de Plano
Fundos
Fundo Previdencial
Fundo Administrativo
Fundo Investimento
TOTAL DO PASSIVO
Dezembro 2009
6.152
4.240.526
269.321
14.050
255.270
513
3.970.692
1.714.768
291.906
697.871
1.117.682
46.413
102.054
718
718
4.247.396
Novembro 2010
7.657
4.486.537
249.366
14.878
234.488
165
4.237.007
1.538.145
573.017
752.267
1.199.618
41.734
132.226
907
907
4.495.101
%
24,46
5,80
(7,41)
5,89
(8,14)
(67,93)
6,71
(10,30)
96,30
7,79
7,33
(10,08)
29,56
26,34
26,34
5,83
Dezembro 2009
10.288
6.901
1.905
1.482
50.854
32.356
102
18.396
4.186.254
3.883.245
3.572.807
2.734.210
1.127.045
(288.448)
310.438
310.438
310.438
284.218
26.220
303.009
247.225
52.863
2.922
4.247.396
Novembro 2010
47.314
24.600
9.378
13.336
75.994
56.645
56
19.294
4.371.793
3.940.781
3.794.562
2.973.252
1.107.873
(286.564)
146.219
146.219
146.219
146.219
14.501
431.013
367.619
60.839
2.555
4.495.101
%
3359,89
256,45
392,35
799,78
49,44
75,07
(45,60)
4,88
4,43
1,48
6,21
8,74
(1,70)
(0,65)
(52,90)
(52,90)
(52,90)
(48,55)
(44,69)
42,24
48,70
15,09
(12,56)
5,83
Descrição
Rentabilidade
e Indicadores
novembro 2010
20
Novembro 2010 (%)
Acumulado novembro 2010 (%)
-0,27
8,29
Benchmark Carteira Investimentos
0,06
9,98
CDI
0,81
8,74
INPC
1,03
5,83
Mínimo atuarial (INPC + 6% ao ano)
1,52
11,64
Rentabilidade Nominal (líquida)
Composição (Investimentos + Operações com Patrocinadoras - Novembro 2010)
Renda Fixa
59,41%
Renda Variável
23,09%
Imóveis
Oper. Participantes
Invest. Estruturados
0,17%
5,27%
2,97% 8,58%
0,94%
Oper. Patrocinadoras
Exigível Contingencial de Investimentos: - 0,43%
Disponível
Demonstrativo de Investimentos - Novembro 2010
FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL - ELETROCEEE E-mail: [email protected]
Instruções Normativas n° 14, de 18/01/07 e nº 21, de 07/04/08 da Secretaria de Previdência Complementar.
Auditores: Russel Bedford Audit. Indep.
Aplicados por segmentos
em milhões de reais
Percentuais
por segmentos
Novembro 2010
4.212,03
1.199,62
384,37
192,31
192,06
145,97
95,53
8,63
23,88
17,93
287,67
76,88
76,81
79,16
54,82
381,61
0,33
20,14
353,64
7,50
3.031,71
7,61
1.538,15
78,88
9,11
1.450,16
573,02
90,00
1,13
53,03
135,01
273,81
20,03
739,02
637,80
101,23
41,73
2,31
3,25
11,48
24,70
132,18
132,18
-19,29
Novembro 2010
100,00%
28,48%
9,13%
4,57%
4,56%
3,47%
2,27%
0,20%
0,57%
0,43%
6,83%
1,83%
1,82%
1,88%
1,30%
9,06%
0,01%
0,48%
8,40%
0,18%
71,98%
0,18%
36,52%
1,87%
0,22%
34,43%
13,60%
2,14%
0,03%
1,26%
3,21%
6,50%
0,48%
17,55%
15,14%
2,40%
0,99%
0,05%
0,08%
0,27%
0,59%
3,14%
3,14%
-0,46%
Controle de Risco: Banco Itaú S/A
TOTAL DOS INVESTIMENTOS
GESTÃO TERCEIRIZADA
Fundos Exclusivos de Renda Fixa
Bradesco Crédito Privado Sul Energia
Sul América Sul Enegia Crédito Privado
Cotas de Fundos - Renda Fixa
UBS Pactual Emissões Primárias RF
FIDC CEEE II
FIDC CEEE III
FIDC CEEE IV
Fundos Exclusivos de Renda Variável
BNP Paribas Sul Energia
Bradesco Sul Energia
Santander Sul Energia
Sul América Tarpon Sul Energia
Cotas de Fundos - Investimentos Estruturados
Investidores Institucionais
FIP Caixa Óleo & Gás
FIP Coliseu
FIP Rio Bravo Energia I
GESTÃO PRÓPRIA
Disponível
Títulos Públicos - Renda Fixa
Letras Financeiras do Tesouro Nacional
Letras do Tesouro Nacional
Notas do Tesouro Nacional
Créditos Privados - Renda Fixa
Cédulas de Crédito Bancário - CCB
Certificado de Depósito Bancário - CDB
Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI
Dep. Prazo c/ Garantia Especial - DPGE
Debêntures
Letras Financeiras
Ações
Carteira de Ações
Opções
Imóveis
Uso Próprio
Locados a Patrocinadora
Locados a Terceiros
Alienações/Termo de Confissão de Dívida
Empréstimos e Financiamentos
Pessoal a Participantes
Exigível Contingencial de Investimentos
21
Especial
Manifestação Conselho Fiscal
Controles Internos
Posição: 30 de junho 2010
Em atendimento a Resolução CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009 e artigos 19 e 20 da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de
2004, este Conselho Fiscal, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação CEEE de Seguridade Social – ELETROCEEE, para
avaliação dos controles internos relativos ao primeiro semestre de 2010 e apresentou a seguinte manifestação sobre os pontos verificados.
INTRODUÇÃO
O Conselho Fiscal da Fundação CEEE, com o objetivo de cumprir os preceitos legais e normativos que regem as Entidades Fechadas de
Previdência Complementar - EFPC, desenvolveu seus trabalhos no primeiro semestre de 2010 em seis reuniões mensais de caráter
ordinário e uma de caráter extraordinário, onde foram analisados os demonstrativos financeiros, contábeis, aderências às políticas de
investimento e atuarial e indicadores gerenciais.
1 - Limites de Participação dos Investimentos
Em 21 de janeiro de 2010, foi encaminhada à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, do Ministério da
Previdência Social, a Política de Investimentos dos
planos de benefícios administrados pela Fundação
Rentabilidade
CEEE, proposta pelo Comitê Consultivo de
Benchmark
Segmento
Nominal
Investimentos, homologada pela Diretoria Executiva e
aprovada pelo Conselho Deliberativo em 23 de
Renda Fixa
9,50%
55% IMA-B 5+ E 45% IMA-S
dezembro de 2009, conforme registrado na Ata nº 527.
(1)
Na Política de Investimentos ficaram estabelecidas as
Rentabilidades Esperadas por segmento, bem como
seus respectivos benchmarks, conforme tabela ao lado:
Renda Variável
Investimentos Estruturados
Imóveis
Empréstimos
17,00%
12,30%
10,60%
11,70%
IBrX
IPCA + 8% aa
INPC + 6% aa
INPC + 6% aa
Com base na documentação disponibilizada, verificou-se que a entidade está buscando manter a gestão dos investimentos de acordo
com as diretrizes da Política de Investimentos, dos atos normativos do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Conselho Nacional de
Previdência Complementar - CNPC e da PREVIC.
Constatamos que o enquadramento das carteiras de investimento está de acordo com a Resolução CMN nº 3.792, de 28 de setembro
de 2009, conforme tabela 1, abaixo, que apresenta a composição dos mesmos ao final do primeiro semestre de 2010.
Tabela 1 – Limites legais e composição da carteira de investimentos da Fundação CEEE em junho de 2010:
Carteira de Investimentos
Renda Fixa
Renda Variável
Investimentos Estruturados
Imóveis
Operações com Participantes
Caixa
Exigível Contingencial Investimentos
TOTAL
Limite de
Participação Legal
Limite de Participação da
Política de Investimentos
100%(1)
70%(2)
20%
8%
15%
_______
_______
80%
30%
20%
5%
15%
_______
_______
Participação Real
64,92%
22,02%
9,18%
1,12%
3,07%
0,17%
-0,48%
100%
Notas: as contribuições contratadas com as Patrocinadoras (Grupo CEEE, AES SUL e RGE) não compõem os limites de investimentos; (1)
excluindo-se as aplicações em títulos públicos federais, este limite reduz-se para 80%, de acordo com o art. 35, inciso II, da Res. CMN
3792/2009; (2) Conforme art. 36, da Res. CMN 3792, o limite de 70% aplica-se apenas a ações do Novo Mercado; excluindo-se as
mesmas, os limites são: a) 60% Nível 2; b) 50% Bovespa Mais; c) 45% Nível 1; e d) 35% as demais.
2 - Rentabilidades Esperadas X Rentabilidades Realizadas:
A tabela 2, a seguir, apresenta o INPC projetado para o primeiro semestre de 2010 e o efetivamente realizado no período, o mínimo atuarial
projetado e o realizado, bem como o Benchmark da Carteira de Investimentos, calculado de acordo com os benchmark por segmento e
seus respectivos pesos, conforme a alocação estratégica estipulada na Política de Investimentos 2010 - 2014.
Tabela 2 – Projeção e realização do INPC, mínimo atuarial e benchmark da Carteira de Investimentos, em junho de 2010:
Descrição
Projetado
Realizado
INPC
Mínimo Atuarial (INPC + 6% ao ano)*
Benchmark da Carteira de Investimentos
2,13%
5,15%
_______
3,38%
6,44%
1,41%
* Obs.: é a rentabilidade mínima que o ativo líquido deve apresentar, de forma a garantir os compromissos do plano de benefícios e custeio.
22
Especial
Manifestação Conselho Fiscal
A rentabilidade auferida na Carteira de Investimentos no primeiro semestre de 2010, comparada com o seu respectivo Benchmark e o
Mínimo Atuarial realizados no período, podem ser visualizados na tabela 3.
Tabela 3 – Tabela 3 – Rentabilidades efetivas x Benchmark e Mínimo Atuarial, em junho de 2010:
Mínimo Atuarial
Meta de Rentabilidade
Rentabilidade Auferida
6,44%
1,41%
2,39%
Considerando o INPC realizado até junho de 2010, de 3,38%, o quadro comparativo entre as Rentabilidades Esperadas e as Auferidas por
Segmento da Carteira de Investimentos, assim como os valores alocados, estão apresentados na tabela 4.
Tabela 4 – Rentabilidades auferidas e valores investidos por segmento em junho de 2010:
Segmento
Renda Fixa
Rentabilidade realizada
Rentabilidade Esperada
Benchmark
Valor Alocado (R$ mil)
5,88%
4,64%
6,03%
2.598.652
-11,08%
8,17%
-12,08%
881.213
Investimentos Estruturados
6,80%
5,97%
7,13%
367.602
Imóveis
7,42%
5,17%
6,44%
44.746
Empréstimos
7,41%
5,69%
6,44%
122.885
Contribuições Contratadas
8,31%
7,94%
7,94%
246.750
Renda Variável
De acordo com os dados contidos na tabela 4, constata-se que apenas a carteira de Renda Variável apresenta resultado inferior às
Rentabilidades Esperadas para o primeiro semestre de 2010. Esse resultado reflete as condições do mercado de ações, que no período
apresentou um resultado do IBrX de -12,08%. Por outro lado, comparando-se as rentabilidades auferidas com os respectivos benchmarks,
apenas os segmentos de Renda Fixa e de Investimentos Estruturados tiveram resultados negativos. Com relação à Renda Fixa, o
resultado reflete uma alocação levemente diferente da composição do benchmark (55% IMA-B 5+ e 45% IMA-S), enquanto que os
resultados dos Investimentos Estruturados refletem o período de investimentos dos Fundos de Participações nos quais a Entidade
subscreveu cotas no período (FIP Coliseu e FIP Óleo & Gás).
Observou-se que a rentabilidade nominal de toda a composição dos investimentos atingiu 2,39% no primeiro semestre de 2010.
Comparando essa rentabilidade auferida ao Benchmark da Carteira de Investimentos, de 1,41% no período, verifica-se um
resultado dos investimentos 69,79% superior ao índice de referência.
Valores R$ mil
3 - Custos de Gestão
Os custos decorrentes da gestão dos investimentos, conforme tabela abaixo,
apresentaram um crescimento significativo em relação ao 1º semestre de 2009 nos
gastos com Consultoria e Corretagem da Gestão Interna. Com relação ao crescimento
do dispêndio com Consultorias, merece destaque o aumento das despesas com
consultoria jurídica, com acréscimo relativo de 30,35% (R$ 164 mil), enquanto que o
aumento do dispêndio com Corretagens decorre da retomada das operações na
carteira de opções, tendo as mesmas iniciado apenas no segundo semestre de 2009.
Cabe salientar que, no que tange às operações na carteira de opções, no 1º semestre
de 2010 foi recebido R$ 17.988 mil em prêmio, com um dispêndio de corretagens e
taxas no montante de R$ 1.209 mil, ou seja, 72,75% do total gasto com corretagens no
primeiro semestre. Além desses dois pontos, consultorias e corretagens, cabe
destacar que houve um aumento da participação dos investimentos na tabela de rateio
administrativo, definido no orçamento de 2010.
Por outro lado, na Gestão Externa, em função da reestruturação dos investimentos
prevista na revisão da Política de Investimentos, em agosto/2009, houve uma redução
dos gastos com taxa de administração e outras despesas, em função da extinção de 4
(quatro) fundos de investimento de Renda Fixa, com a transferência dos títulos para as
carteiras próprias.
Gestão Interna Junho 2010 Junho 2009
a) Custo
b) Auditoria
c) Consultoria1
d) Custódia
e) Corretagem2
f) Outras3
Sub-total
3.199
18
546
91
1.661
178
5.693
2.930
17
351
105
258
253
3.913
341
123
464
1.162
518
1.680
6.157
5.592
Gestão Externa
g) Taxa Adm.
h) Outras4
Sub-total
Total
(1) Consultoria Jurídica, Atuarial e Financeira;
(2) Corretagem das Carteiras Próprias de ações À Vista e de Opções;
(3) Taxa de Risco, Controladoria, CETIP, SELIC, CBLC, administração de imóveis e taxa de consignação de empréstimos;
(4) Taxa de Risco, Custódia, Controladoria, CETIP, SELIC, CBLC
Considerando um patrimônio da Carteira de Investimentos, de R$ 4.002.678 mil, em 30 de junho de 2010, podemos concluir que o custo
acima representou, aproximadamente, 0,15% do montante dos recursos aplicados.
4. Controle de Riscos
O acompanhamento dos riscos, estipulados na Política de Investimentos e nos instrumentos normativos do CMN, CNPC e PREVIC, são
satisfatórios. As avaliações de risco de crédito, mercado e liquidez são efetuadas pela área técnica, auxiliadas pelos cálculos diários
fornecidos pelo agente custodiante, que contemplam as medidas de Value At Risk - VAR e Stress das carteiras custodiadas.
Com o objetivo de aprimorar o acompanhamento do enquadramento dos investimentos da Entidade à Política de Investimentos e à
legislação vigente, foi implantado junto ao agente custodiante um sistema de bloqueio on-line de boletagens restringidas pelas normativas,
tanto de operações efetuadas pelos gestores internos quanto os tercerizados.
23
Especial
Manifestação Conselho Fiscal
Como medida de monitoramento do risco de mercado, em substituição ao cálculo da Divergência Não Planejada – DNP, foi elaborado um
modelo próprio de acompanhamento, proposto na Política de Investimentos. Tal modelo consiste no cálculo da performance da cota em
relação ao benchmark da Carteira de Investimentos no ano e nos últimos 12 meses, bem como no tracking error da performance sobre o
benchmark (volatilidade) e média histórica, ambos em bases mensais. Tais indicadores servem de base para a explicação do retorno
alcançado pela Entidade, podendo este decorrer da performance de cada segmento em relação ao seu benchmark, assim como do
sucesso ou não das apostas táticas de macro-alocação da entidade em relação à sua alocação estratégica.
De acordo com o modelo descrito anteriormente, ao final do primeiro semestre de 2010 a performance da Carteira de Investimentos no
acumulado do ano foi de 169,80% de seu benchmark, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses esse percentual foi de 106,36%.
Já o tracking error em junho foi de 0,48% e a média histórica de -0,09%. Este último indicador apresentou uma tendência de redução ao
longo do semestre. Em função da implementação do descrito anteriormente, a Entidade fica dispensada de calcular a Divergência Não
Planejada – DNP, de acordo com o art. 13 § único, da Resolução CMN nº 3.792/2009. Diante da análise efetuada, manifestamos que a
entidade vem mantendo a gestão de recursos do(s) plano(s) atendendo a Política de Investimentos e em consonância com a Resolução
CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009, a Resolução n.º 13, de 01 de outubro de 2004, e normas emitidas pelo CNPC e PREVIC.
5 - Controle Orçamentário e Indicadores de Gestão
5.1 - Controle Orçamentário
5.1.1 - Investimentos
A variação orçamentária da carteira de investimentos no primeiro semestre de 2010 foi de 53,90% abaixo do previsto, principalmente em
função da rentabilidade auferida no segmento de Renda Variável.
5.1.2 - Gestão Previdenciária
Os recursos coletados foram realizados acima do orçado em 21,94%, em função da alteração das taxas suplementares dos Planos Únicos
das Patrocinadoras CEEE, RGE, AES Sul e CGTEE a partir do mês de fevereiro/2010, dos reajustes concedidos pelas Patrocinadoras
CEEE e AES Sul nos SRCs/SPs e de contribuições referentes a ações judiciais. Os recursos utilizados foram realizados acima do orçado
em 14,49%, considerando neste total os valores relativos às contingências.
5.1.3 - Gestão Administrativa
De forma geral, os valores realizados atenderam aos montantes orçados, realizando-se 90,82% do orçamento para o semestre.
5.2 - Indicadores de Gestão
Em atenção ao Artigo 12 da Resolução CGPC nº 29 de 31 de agosto de 2009, divulgada em 10 de setembro de 2009 no Diário Oficial da
União e ao Artigo 38 do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa, constatamos que o Índice Geral de Performance - IGP atingiu na
média do semestre de 2010 o patamar de 89,15% das metas estabelecidas para o período, e considerando a média móvel dos últimos 12
meses foi alcançado 91,05% das metas propostas. O IGP é composto por 13 indicadores, conforme estabelece o Regulamento do Plano
de Gestão Administrativo, que tem por objetivo medir a gestão da entidade. Os indicadores que impactaram para este desempenho abaixo
das metas foram, a rentabilidade ponderada do patrimônio, equilíbrio atuarial, reclamações de participantes e hora/colaborador em
treinamento.
6 - Plano de Benefícios
6.1 - Equilíbrio Atuarial
Conforme tabela 5, os Planos Únicos apresentaram superávit técnico em Junho de 2010, correspondendo aos seguintes percentuais em
relação às reserva matemáticas: da CEEE 6,3%, da RGE 32,38%, da AES SUL 14,76% e da CGTEE 7,98%.
Com relação ao plano CEEEPREV, que apresentou em Junho de 2010 um déficit correspondente 3,86% das Provisões Matemáticas, em
Novembro será recalculada a prestação da Provisão a Constituir pelo valor ajustado dessa provisão, conforme o resultado do Plano em
31/10/2010. Em dezembro de 2010 também será incorporado o resultado do plano, conforme critérios vigentes.
Os planos CRMPREV, SENGE Previdência e SINPRORS Previdência estão em equilíbrio pela sua estrutura ser de Contribuição Definida.
Tabela 5 – Equilíbrio Atuarial
Reavaliação Atuarial Plano Único Plano Único Plano Único Plano Único
CeeePrev CRMPrev
CEEE
RGE
CGTEE
AES SUL
Junho 2010
211.173 270.568 165.393 1.728.556
9.939
Ativo Líquido do Plano 1.449.761
9.939
Provisões Matemáticas 1.363.811 159.520 235.772 153.169 1.797.877
85.949
51.645
12.223 (69.321)
0
34.796
Superávit/Déficit
85.949
12.223
0
39.880
0
34.796
Reserva de Contingência
0
0
0
11.774
0
0
Reserva para Revisão
Valores em R$ Mil
SENGE
SINPRORS
Previdência Previdência
939
740
939
740
0
0
0
0
0
0
6.2 - Fundo Previdencial
A Fundação CEEE possui um Fundo Previdencial que tem por objetivo resguardar o patrimônio dos planos de benefícios frente ao nível de
demandas judiciais dos participantes, que poderão ter impacto nos compromissos futuros dos planos, constituído pelo valor necessário à
garantia de pagamento do acréscimo do benefício, ou seja, o compromisso passado como também o reflexo dessa diferença no cálculo
das reservas matemáticas de benefícios concedidos. A seguir, na tabela 6, expomos a composição do Fundo Previdencial em Junho de
2010.
24
Especial
Manifestação Conselho Fiscal
Tabela 6 – Fundo Previdencial em Junho de 2010
Plano
Compromisso Passado
Compromisso Futuro
51.265
3.901
4.687
2.015
36.334
98.202
151.786
18.450
23.575
10.303
0
204.114
Único CEEE
Único RGE
Único AES SUL
Único CGTEE
CEEEPREV
Total Geral
6.3 - Premissas Biométricas: Estudo da
repercussão da Taxa de Juros Atuariais
Na reavaliação atuarial, ocorrida com base em
abril de 2010 e fechamento em maio de 2010,
foi atualizado estudo referente à alteração da
taxa de juros atuariais, o qual apresentou o
seguinte resultado:
Plano
Único CEEE
Único RGE
Único AES SUL
Único CGTEE
CEEEPREV
Variação de 6% para 5,5%
69.797
11.203
19.037
12.877
103.430
5,12%
5,10%
8,11%
8,47%
5,79%
Valores em R$ Mil
Fundo Previdencial
203.051
22.351
28.262
12.318
36.334
302.316
Valores em R$ Mil
Variação de 6% para 5%
145.692
23.566
40.598
27.240
216.766
10,70%
10,68%
17,30%
17,92%
12,13%
6.4 - Fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC
6.4.1 - CeeePrev
A PREVIC comunicou o encaminhamento ao Departamento de Análise Técnica, para avaliação sobre os ítens referente ao Custeio contribuições amortizantes e Apuração do resultado, sendo encerrada a fiscalização sobre os demais pontos. O referido Departamento de
Análise Técnica solicitou dados que comprovem o cumprimento da paridade contributiva entre participantes e patrocinadora. A Fundação
CEEE respondeu em junho de 2009 e até o presente momento não houve nova manifestação da SPC.
6.4.2 - Plano Único da AES SUL
Foi comunicado pela PREVIC o encerramento da fiscalização no Plano Único da AES Sul, através do Oficio nº 079/ERRS/PREVIC, de 28
de maio de 2010, com exigência de apresentação dos pontos acordados com o Patrocinador e a situação atualizada da recomposição da
Provisão a Constituir. Tal exigência foi atendida através da correspondência FUNDAÇÃOCEEE/PRES/236-10, de 17 de junho de 2010,
informando que os ajustes foram realizados na reavaliação atuarial anual de dezembro de 2008, conforme DRAA e demais demonstrativos
que anexamos à referida correspondência.
6.4.3 - Plano Único da CEEE
A fiscalização no Plano Único da CEEE foi encerrada pelo Ofício nº 089/ERRS/PREVIC, de 16 de junho de 2010. Sem qualquer exigência
adicional.
6.4.4 - Plano Único da RGE
Quanto ao Plano Único da RGE, a PREVIC comunicou a análise conclusiva através do Oficio nº 040/ESRS/PREVIC, datado de 23 de
fevereiro de 2010, no qual considerou que o desconto de 95% concedido nas contribuições suplementares, correspondentes à Provisão a
Constituir, estava em desacordo com o parágrafo 3º do artigo 20 da LC 109/2001, determinando a revisão do processo de desconto.
A Fundação CEEE ratificou o conteúdo das respostas firmadas no relatório de análise das questões levantadas no Relatório de
Fiscalização nº 025/2008/ESRS, através das correspondências FUNDAÇÃOCEEE/PRES/101-10 e FUNDAÇÃOCEEE/PRES/105-10,
ambas datadas de 26 de março de 2010.
Através do Ofício nº 062/ESRS/PREVIC, datado de 15 de abril de 2010, PREVIC voltou a determinar a adoção de medidas para revisão do
processo de desconto.
Revisamos o valor da Provisão a Constituir e a nova taxa suplementar e comunicamos a determinação da PREVIC à Patrocinadora,
através da correspondência FUNDAÇÃOCEEE/DFIN-DSEG/164-10, de 13 de maio de 2010. Na mesma data foi comunicado à
fiscalização do envio da documentação à Patrocinadora. A Fundação CEEE somente efetuará a revisão após a concordância expressa da
RGE, o que foi comunicado tanto à patrocinadora quanto à PREVIC, nas correspondências referidas, mas até o presente momento não
houve manifestação da mesma.
6.5 - Resolução CGPC n.º 26/2008
Quanto ao atendimento da Resolução nº 26, de 29/09/2008, que dispõe sobre as condições e os procedimentos a serem observados pelas
entidades fechadas de previdência complementar na apuração do resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento
de déficit dos planos de benefícios de caráter previdenciário, no resultado dos planos em Junho/2010, os Planos Únicos da CEEE, da
CGTEE e da AES SUL, apresentaram superávits inferiores a 25% das Provisões Matemáticas, sendo totalmente alocados na Reserva de
Contingência.
Com relação ao Plano Único da RGE, que apresentou superávit de 32,38% em relação às Provisões Matemáticas, 25% foi alocado na
Reserva de Contingencia e 7,38% na Reserva para Revisão do Plano. Na reavaliação intermediária de Agosto de 2010 será realizado
estudo para adequação da taxa de juros atuariais para 5% e da tábua de mortalidade para AT-2000.
O CEEEPREV, por outro lado, apresentou déficit de 3,86% das Provisões Matemáticas, o qual, permanecendo até Outubro de 2010, será
compensado na Provisão a Constituir quando da revisão anual da contribuição suplementar.
Já no CRMPREV, no SENGE Previdência e no SINPRORS Previdência, os resultados das reavaliações atuariais de Junho de 2010
apresentaram as Provisões Matemática iguais ao Ativo Líquido.
25
Especial
Manifestação Conselho Fiscal
6.6 - Regularização do fechamento do Plano Único da RGE a novas adesões
Em março de 2009, a Fundação CEEE encaminhou à PREVIC processo para alteração regulamentar no Plano Único da RGE, visando
regularizar o fechamento a novas adesões. A Superintendência devolveu o processo exigindo declaração de concordância do órgão de
supervisão e controle da patrocinadora no estado do Rio Grande do Sul. No entanto, a RGE alega, informalmente, não existir esse órgão a
nível estadual, mas não emitiu até o momento a formalização necessária para andamento do processo.
6.7 - Alterações regulamentares no SENGE PREVIDÊNCIA
Em análise na PREVIC as alterações regulamentares para inclusão dos denominados benefícios de risco, com cobertura através de
contrato firmado com a Mongeral, de acordo com a Resolução CGPC nº 10 de 30 de março de 2004.
6.8 - Novo Plano de Benefícios FAMÍLIA PREVIDÊNCIA
Em análise na PREVIC o Convênio de Adesão e Regulamento do Plano FAMÍLIA PREVIDÊNCIA, a ser instituído pela AFCEEE.
7. Plano de Fiscalização Permanente
Com a implantação do Plano de Fiscalização Permanente, baseado nos ítens de controle da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de
2004, aprovado em junho de 2005, o Conselho Fiscal emitiu e encaminhou à Diretoria Executiva o Relatório de Apontamentos da tabela a
seguir, onde todos os itens observados encontram-se em conformidade.
Item de Controle
1
2e7
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Referente a
Política de Investimentos
Sistema de Risco
Custos de Gestão
Empréstimos e Financiamentos aos Participantes (remuneração)
Empréstimos e Financiamentos a Participantes (inadimplência)
Relatórios de Custódia - códigos ISIN
Cadastro dos Fundos de Investimentos
Derivativos
Operações de compra ou venda realizadas em mercado de balcão
Taxa de Performance
Controle Orçamentário por Plano
Aprovação da Política de Investimentos
Divulgação da Política de Investimentos para a SPC e Participantes
Imóveis: avaliações de aquisição, vendas e reavaliações trienais
Envio do Cadastro de Administradores à SPC
Contratação de Gestores e Administradores de Renda Fixa e Variável
Contratação de Custódia
Segregação de Funções entre Administradores e Custodiante
Relatório de Auditoria de Fiscalização
Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais
Comportamento da demanda de Ações Judiciais contra a Fundação CEEE
Acompanhamento das Operações Passivas Contratadas
Consistência de Dados Cadastrais dos Participantes Ativos
Consistência de Dados Cadastrais dos Participantes Assistidos
Índice de Satisfação dos Participantes
Incorreções no valor de benefícios
Resultados das Reavaliações Atuariais
Atendimento à Norma Legal
Matéria Estatutária - Deliberações do CD: Alteração no Plano de Custeio Previdenciário;
Impactos de alterações regulamentares; Implantação ou Extinção de plano de benefícios;
Admissão ou retirada de Patrociandor ou Instituidor; Metodologia de cálculo de jóia atuarial
Acompanhamento da Resolução CGPC nº 26 - Tratamento do Superávit/Déficit.
Membros do Conselho Fiscal
Titulares
João Roberto de Azevedo (Presidente)
Claúdio Canalis Goulart
Regina Telli
Antônio da Silva Andrade
26
Suplentes
Darlan da Silva Oliveira
Rosmary Baldi Marques Liska
Roberto de Azevedo Ferreira
Carlos Alberto Vogt Rocha
Porto Alegre, 26 de agosto de 2010.
Notas
Foto: Mirian Helfenstein
Arte circense no Encontro Mais Vida
mais
fotos
A 11ª edição do Encontro Mais Vida levou arte
para os participantes da Fundação CEEE. O
espetáculo Tholl, Imagem e Sonho, uma mistura
de cor, emoção, acrobacia e fantasia, reuniu
mais de 500 pessoas que prestigiaram o grupo
circense, no dia 14 de outubro, em Porto Alegre.
Eles mostraram que a vida pode ser mais leve,
tranquila e cheia de energia. Equilibrando-se em
uma bola, balançando em um arco
suspenso ou descendo em cortinas
coloridas, vinte artistas fazem um balé
gracioso, envolvendo a plateia em um
mundo de sonhos e luzes. Todos
retornam à infância, pulando corda,
andando em pernas de pau e
monociclos. Brincam com o público,
convidando as pessoas a fazer parte da
cena e emocionam com uma chuva de
prata sobre o palco. A expressividade do
figurino e da maquiagem marca ainda
mais a atmosfera de sonho e fantasia. Formado
em Pelotas, o Grupo Tholl estreou em 2002 e
hoje é consagrado nacionalmente por sua
performance que une arte circense, teatro,
dança e música. Ao final, todos puderam fazer
fotos com os artistas e comer muita pipoca e
algodão doce, servidos em frente ao Theatro
São Pedro. Um momento inesquecível.
Fundação presente nas mídias sociais
A Fundação CEEE está presente nas mídias
sociais através do Twitter e do Flickr,
disponibilizando novos canais de comunicação
com seus participantes. Os usuários do Twitter
podem seguir a Fundação, se informando sobre
as novidades da empresa, utilizando um canal
bastante rápido e objetivo. No Flickr, a entidade
está publicando fotos de eventos e de suas
atividades, a exemplo do Encontro Mais Vida,
que trouxe o espetáculo Tholl Imagem e Sonho,
http://www.flickr.com/photos/fundacaoceee
conforme na matéria acima. As mídias sociais
estão sendo amplamente utilizadas por
empresas para se aproximar ainda mais de seus
públicos, facilitando o acesso a informações
atualizadas e confiáveis que podem ser lidas
inclusive no telefone celular.
Acesse www.twitter.com, crie sua conta ou
faça o login caso você já possua e pesquise o
perfil: @fundacaoceee para seguir o seu fundo
de pensão. O Flickr não precisa de cadastro.
http://twitter.com/fundacaoceee
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