Responsabilidades em questão:

Transcrição

Responsabilidades em questão:
Página •
TÜV Rheinland Notícias | nº IV • novembro-dezembro/2007
3
TÜV Rheinland no seu Dia-a-Dia
Página •
6
TÜV Rheinland Notícias | nº IV • novembro-dezembro/2007
Novidades TÜV Rheinland
Desenvolvimento da telefonia
reduz distâncias e torna a vida melhor
Notícias
| nº IV • novembro-dezembro/2007
O QUE É
O Sistema Anhangüera/ Bandeirantes
acessa a cidade de São Paulo através
Discar e aguardar que atendam é tudo o que você tem a
fazer para conversar com alguém, em qualquer parte do
mundo, mas até que se ouça
o “alô” do outro lado da linha,
sua ligação percorre um longo caminho. Graças à tecnologia e à qualidade de serviços e produtos certificados,
essa longa jornada é realizada em poucos segundos, mesmo que a ligação seja do Brasil para o Japão.
Desde Graham Bell, que inventou o telefone em 1876,
muitas coisas mudaram, uma
grande revolução na comunicação aconteceu e hoje é impossível pensar na vida sem
telefone, celular, internet. Essas inovações afetaram diretamente o comportamento e
as relações interpessoais e os
aparelhos inventados para
aproximar e encurtar distâncias têm desempenhado cada
vez melhor esse papel. Em
2006 o Brasil ultrapassou a
barreira dos 138 milhões de
telefones, segundo dados da
Anatel - Agência Nacional de
Telecomunicações.
O Eng. Cláudio Francisco,
Coor denador de Certificação de Telecomunicações da
TÜV Rheinland do Brasil, assegura que “a certificação na área
de telecomunicações é muito
importante por vários aspectos: defender o consumidor,
desenvolver o setor tecnológi-
das pistas da Marginal do Rio Tietê,
por onde trafegam diariamente mais de
um milhão de veículos, com registros
de enormes congestionamentos a
qualquer hora do dia, especialmente
nas aproximações dos acessos para as
rodovias. Um dos pontos mais críticos
é a intersecção da Marginal com a
Via Anhangüera, e por essa razão o
Governo do Estado decidiu fazer neste
Ductor gerencia grande complexo
de obras em São Paulo
co nacional e viabilizar para
o país o contato com tecnologias de ponta”. As certificações para telefonia têm
por objetivo controlar o funcionamento de três pilares
básicos: interferência eletromagnética (IEM), conectividade e segurança.
As normas para o setor asseguram que os produtos não
causarão problemas, como
descargas elétricas durante
o uso de telefones fixos ou
baterias de celulares que explodem enquanto o aparelho
é carregado. Inclusive por
conta de casos recentes deste tipo de explosão, amplamente divulgados pelos meios
de comunicação, foi criada a
Resolução 481, que aprova a
Norma para Certificação e
Homologação de Baterias de
Lítio e Carregadores Utiliza-
dos em Telefones Celulares.
A conformidade com esta
e outras normas é garantia
de segurança e bons serviços
ao consumidor e de melhores negócios para as empresas ligadas à telefonia.
“A TÜV Rheinland do Brasil
é como um braço da Anatel
para os assuntos técnicos”,
completa Cláudio Francisco.
A TÜV Rheinland do Brasil
foi a primeira certificadora
designada pela Anatel e está
legalmente autorizada a conduzir processos de avaliação
da conformidade de produtos para telecomunicações,
no âmbito da certificação
compulsória, e a expedir os
certificados correspondentes,
que constituem pré-requisito
para a comercialização e a
utilização legais destes produtos no país.
Gerenciar projetos e prestar
serviços de consultoria em engenharia são especialidades da
Ductor, uma empresa do Grupo
TÜV Rheinland, e que atualmente é a responsável pelo suporte técnico para obras em rodovias no Estado de São Paulo.
O Governo do Estado, em
1997, implementou um amplo
Programa de Concessões de
Rodovias, passando para a iniciativa privada a responsabilidade pela recuperação e manutenção das principais rodovias
do estado. Dentre os sistemas
rodoviários concessionados,
um dos mais importantes é o
constituído pelas rodovias Bandeirantes e Anhangüera, que
liga a região metropolitana de
São Paulo ao norte do estado,
dando acesso também ao norte do país. Esta concessão é de
responsabilidade da empresa
Autoban, que há mais de oito
anos contratou a Ductor para
gerenciar suas obras.
O novo desafio é o Complexo Anhangüera. Serão investidos cerca de R$ 270 milhões
na construção de viadutos,
pontes, faixas adicionais, pistas marginais à rodovia, passarelas e postos de atendimen-
“A implantação do Complexo
Anhangüera é mais um grande
desafio para a Ductor e nossas
equipes técnicas têm experiência
nesse tipo de obra, tendo
inclusive trabalhado com a própria
concessionária Autoban”
Álvaro Luiz Rossetto de Souza,
Diretor Executivo de Produção da Ductor.
to aos usuários. O destaque
são as três novas pontes sobre o Rio Tietê, novas alças de
acesso, dois novos viadutos
junto à Marginal, quatorze quilômetros de marginais ao longo da Anhangüera, novos viadutos na ligação da Avenida
ponto uma das maiores intervenções
viárias já efetivadas em São Paulo e,
provavelmente, no Brasil, o chamado
Complexo Anhangüera.
Mutinga, remodelação do Trevo do Jaraguá, com demolição
dos dois viadutos existentes
e construção de quatro novos,
além de seis passarelas para
pedestres. Por se tratar de uma
área urbana com densa ocupação, há outras implicações
a serem consideradas para a
conclusão bem sucedida deste projeto, como é o caso da
remoção de uma favela nas
proximidades.
A Ductor tem ampla expertise na elaboração de planos
diretores, controle de custos,
seleção e contratação de serviços e profissionais, além de
supervisionar e coordenar projetos e obras, entre muitos
outros serviços em diversos
ramos da engenharia, inclusive organização, implantação
e operação de eventos.
Álvaro Luiz Rossetto de Souza:
[email protected]
Responsabilidades em questão:
O papel de todos na busca pela qualidade
Notas & Mercado
TÜV Rheinland no seu Dia-a-Dia
página
2
Três grandes corporações
certificam seus produtos para
exportação
página
Desenvolvimento da
telefonia reduz distâncias
e torna a vida melhor
Novidades TÜV Rheinland
3
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Ductor gerencia
grande complexo de obras
em São Paulo
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Palavra do Presidente
Fator Humano
A
fila para entrar no avião estava longa. Fiquei
parado, observando o trabalho do pessoal
que tirava malas e volumes do porão do avião, e ia
separando entre dois reboques, provavelmente
bagagem de pessoal de conexão e que deveria
acompanhar seu dono. A pessoa que fazia isso, de
vez em quando, notava eu, apertava os olhos para
tentar decifrar o destino daquela bagagem.
Nesse momento, ocorreu-me um pensamento:
hoje já não precisamos falar com mais ninguém
para embarcarmos. A compra da passagem é
pela internet. O check-in é pela internet, assim
como a escolha do assento. Percebi que um dos
significados de modernidade é não depender de
contato humano, não depender de uma pessoa
ter que falar com outra.
Parei para enumerar a quantidade de coisas que
fazemos hoje apenas nos relacionando com uma
máquina: pagamento de contas, saque de
dinheiro, compra de ingresso de cinema, leilão
de objetos e artes. Enfim, se você tiver um computador com internet na sua casa, pode ficar
dias, semanas, meses sem ver a luz do sol, mas
mesmo assim não faltar nada na sua casa.
Supermercados e lanchonetes aceitam e entregam pedidos pela web.
Novamente penso no cidadão apertando os olhos
para decifrar o destino escrito na etiqueta daquela
mala: O FATOR HUMANO.
Nós nos esquecemos que por trás de cada uma
destas máquinas existem enormes exércitos
para suprí-las e fazê-las funcionar. O mundo
não é mágico.
Neste final de ano, quando me pedem uma mensagem para o último número de 2007 de nossa
newsletter, o que me ocorre não é comemorar
nossas conquistas, mas levar a todos uma mensagem singela: olhem à sua volta, onde estiverem
– no escritório, rua, escola, ônibus – e pensem,
somos todos irmãos.
Antonio Carlos Caio da Silva
Presidente da TÜV Rheinland do Brasil
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Notas & Mercado
Notas & Mercado
Três grandes
O papel de todos na
busca pela qualidade
corporações certificam
seus produtos
para exportação
As empresas que procuram valorizar sua marca, agregar valor a seus
produtos e exportar, investem em certificações.
Três grandes corporações encontraram na
TÜV Rheinland do Brasil
o apoio para conquistarem essas e outras
vantagens.
Oferecemos aos clientes processos integrados, uma única proposta comercial que englobe
todas as certificações
desejadas, além de ensaios realizados em laboratórios próprios. É o
que proporcionamos à
Brascabos, fabricante de
redes elétricas e soluções em eletroeletrônicos, cujos produtos agora têm a marcação CE,
para comercialização na
Europa.
Para expandir seus mercados também para a
Comunidade Européia, a
WEG, maior fabricante
de motores elétricos da
América Latina, acaba de
obter sua certificação de
ATEX (Atmosferas Explosivas). A diretiva ATEX
visa à proteção de pessoas e bens materiais
contra explosões e é fun-
Empresas multinacionais
investem em certificações.
damental para alguns
produtos destinados à
Europa.
A CCE, empresa brasileira de produtos eletroeletrônicos, optou por
ter seus certificados emitidos pela TÜV Rheinland
para suas exportações
para a Argentina e deve
buscar em breve certificados para a Rússia e
países da Europa.
Em seu escopo de serviços, a TÜV Rheinland
conta com certificações
nacionais e internacionais para produtos
e serviços dos mais variados ramos de atividade.
Alexandre Soares Kozik
[email protected]
Esta é uma publicação de:
TÜV Rheinland do Brasil
http://www.tuvbrasil.com.br
Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5733
End.: Avenida Paulista, 302 4º andar
01310-000 • São Paulo - SP
Projeto gráfico e editorial:
Art On Line Comunicação
Jornalista responsável:
Isabella César - MTb 50482
Sugestões e comentários:
[email protected]
Na hora de adquirir um produto ou contratar um serviço
o consumidor deve ficar atento. Apesar de existirem órgãos reguladores e normas
sobre qualidade e segurança,
fraudes como a contaminação de alimentos e comercialização de brinquedos cujos
componentes são perigosos
para as crianças continuam
ocorrendo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
a cada ano cerca de 1,8 milhão
de pessoas morrem em todo
o mundo, devido ao consumo
de alimentos e bebidas conta-
minados*. No Brasil recentemente descobriu-se que brinquedos importados vendidos
nos país traziam substâncias
tóxicas em sua composição.
Além disso, uma pequena parte do leite longa vida estava
contaminada com soda cáustica e água oxigenada.
O leite é um alimento cuja
certificação é voluntária e não
compulsória, ou seja, não há
exigências por parte de órgãos
reguladores para que a cadeia
produtiva tenha certificações
de qualidade e segurança. O
mesmo vale para os brinquedos, regulados pelo Inmetro.
A fiscalização do leite e de
seus derivados é de
responsabilidade do
Serviço de Inspeção
Federal do Ministério
da Agricultura e a
Agência Nacional de
Vigilância Sanitária
(Anvisa), que neste
caso especificamente, teve como função
coordenar o Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)
na fiscalização do produto no comércio.
Diversos acusados de envolvimento na fraude foram investigados e o leite contaminado foi retirado do mercado,
deixando o consumidor temeroso de possíveis danos.
De acordo com o advogado
Maximilian Fierro Paschoal,
do escritório Pinheiro Neto,
“problemas como esses não
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5
acontecem somente no Brasil,
tanto que o recall é uma prática mundialmente utilizada
para a retirada e/ou substituição de artigos defeituosos
do mercado, no entanto, cada país tem sua legislação,
sua forma de defender o consumidor”. No Brasil, desde
1990, utilizamos o Código de
Defesa do Consumidor, que
prevê como responsável por
problemas em produtos ou
serviços prestados o fabricante e, solidariamente, outros integrantes da cadeia
produtiva: produtores, fornecedores, distribuidores e,
em alguns casos, até dos revendedores.
Certificações para produtos e processos auxiliam na
busca pela qualidade. O empresário consciente, através
das certificações, está incluído neste caminho de busca
pela qualidade, aproximando-se do consumidor. Luís
Augusto Spadotto, Diretor
de Operações da TÜV Rheinland
do Brasil, afirma “A certificadora atesta que o produto
está sendo produzido de acordo com a norma e realiza
checagens periódicas, quan-
Managers da região e também
dos Estados Unidos. O Presidente e CEO da TÜV Rheinland
da região Ásia e também responsável pelo Business Stream
– Products Asia Meeting, Ralf
Wilde, destacou a forma de
“motivação e aproximação
junto às indústrias japonesas”
e a competição com outros
organismos de certificação,
além de falar da cooperação
entre as TÜV Rheinland de vários países. O Grupo na Ásia
teve um crescimento entre 16
e 17% em 2007 e Ralf Wilde
acredita que “a empresa será
a maior certificadora do mundo em um futuro próximo”.
Para Marcos Zevzikovas, “a
passagem pela Ásia foi importante para entender como as
TÜV Rheinland naquele continente estão organizadas e estruturadas para competir no
mercado de certificação e a
necessidade de aproximação,
de forma a manter uma cooperação técnica constante com
essas subsidiárias”.
A viagem teve continuidade
nos Estados Unidos, onde foram tratados assuntos estratégicos para cooperação técnica entre as TÜV Rheinland
brasileira e americana, com
foco nas áreas de materiais
e equipamentos médicos, máquinas e inspeções. Segundo
Spadotto, “Foi muito positivo.
Conseguimos alcançar os objetivos técnicos e comerciais
de maior cooperação com
Ásia e Estados Unidos, além
do da renovação dessa certificação. A fiscalização posterior é responsabilidade dos
órgãos reguladores”.
Djalma Luiz Rodrigues, da
Fanem, empresa do setor eletromédico, afirma que “as
empresas têm obrigação de
oferecer produtos seguros e
de qualidade a seus clientes
e só com as certificações o
Brasil poderá ser um produtor que ganha respeito dentro
e fora do país”.
Na Europa, escolher produtos certificados é um hábito comum, e os consumidores brasileiros devem se
espelhar neste exemplo, que
promete perspectivas melhores para a qualidade de nossos produtos.
* Fonte: Agência Estado
Novidades TÜV Rheinland
Viagem à Ásia e Estados Unidos permite
definir estratégias para novos negócios
A TÜV Rheinland do Brasil
esteve presente na China, representada por seu Diretor de
Operações, Luís Augusto Spadotto, e Marcos Zevzikovas,
Superintendente Técnico. Eles
visitaram os laboratórios e escritórios da TÜV Rheinland de
Shenzhen e apresentaram aos
cerca de 20 representantes de
outras localidades chinesas a
TÜV Rheinland do Brasil. Holger Kunz, South China Managing Director e responsável
pelo Business Field Market Access (International Approval),
apresentou a TÜV Rheinland
de Shenzhen e falou sobre a
estrutura e os objetivos de
uma empresa com 2500 colaboradores, em 17 países.
O estreitamento das relações comerciais entre as subsidiárias Brasil e
China é muito importante e estratégico e a TÜV
Rheinland do
Brasil está desenvolvendo uma estrutura que atenda os clientes
chineses que desejam exportar
seus produtos em
conformidade com as normas
e diretivas vigentes no Brasil.
Mais de 60 empresas já se
mostraram interessadas.
Os representantes brasileiros participaram também do
Business Stream – Products
Asia Meeting, ocorrido em
Odawara, no Japão, e se apresentaram a mais de 90 Top
Abaixo:
Zevzikovas,
Kunz
e Spadotto
(esq. para dir. )
da exposição da capacidade
da TÜV Rheinland do Brasil
hoje, nos quesitos técnicos,
comerciais e de atendimento,
possibilitando maior fluxo de
negócios e abertura de novas
oportunidades”, disse, resumindo a viagem.
Luís Augusto [email protected]
Marcos Zevzikovas [email protected]
Laboratório
de ensaios
acústicos
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Novidades TÜV Rheinland
Desenvolvimento da telefonia
reduz distâncias e torna a vida melhor
Notícias
| nº IV • novembro-dezembro/2007
O QUE É
O Sistema Anhangüera/ Bandeirantes
acessa a cidade de São Paulo através
Discar e aguardar que atendam é tudo o que você tem a
fazer para conversar com alguém, em qualquer parte do
mundo, mas até que se ouça
o “alô” do outro lado da linha,
sua ligação percorre um longo caminho. Graças à tecnologia e à qualidade de serviços e produtos certificados,
essa longa jornada é realizada em poucos segundos, mesmo que a ligação seja do Brasil para o Japão.
Desde Graham Bell, que inventou o telefone em 1876,
muitas coisas mudaram, uma
grande revolução na comunicação aconteceu e hoje é impossível pensar na vida sem
telefone, celular, internet. Essas inovações afetaram diretamente o comportamento e
as relações interpessoais e os
aparelhos inventados para
aproximar e encurtar distâncias têm desempenhado cada
vez melhor esse papel. Em
2006 o Brasil ultrapassou a
barreira dos 138 milhões de
telefones, segundo dados da
Anatel - Agência Nacional de
Telecomunicações.
O Eng. Cláudio Francisco,
Coor denador de Certificação de Telecomunicações da
TÜV Rheinland do Brasil, assegura que “a certificação na área
de telecomunicações é muito
importante por vários aspectos: defender o consumidor,
desenvolver o setor tecnológi-
das pistas da Marginal do Rio Tietê,
por onde trafegam diariamente mais de
um milhão de veículos, com registros
de enormes congestionamentos a
qualquer hora do dia, especialmente
nas aproximações dos acessos para as
rodovias. Um dos pontos mais críticos
é a intersecção da Marginal com a
Via Anhangüera, e por essa razão o
Governo do Estado decidiu fazer neste
Ductor gerencia grande complexo
de obras em São Paulo
co nacional e viabilizar para
o país o contato com tecnologias de ponta”. As certificações para telefonia têm
por objetivo controlar o funcionamento de três pilares
básicos: interferência eletromagnética (IEM), conectividade e segurança.
As normas para o setor asseguram que os produtos não
causarão problemas, como
descargas elétricas durante
o uso de telefones fixos ou
baterias de celulares que explodem enquanto o aparelho
é carregado. Inclusive por
conta de casos recentes deste tipo de explosão, amplamente divulgados pelos meios
de comunicação, foi criada a
Resolução 481, que aprova a
Norma para Certificação e
Homologação de Baterias de
Lítio e Carregadores Utiliza-
dos em Telefones Celulares.
A conformidade com esta
e outras normas é garantia
de segurança e bons serviços
ao consumidor e de melhores negócios para as empresas ligadas à telefonia.
“A TÜV Rheinland do Brasil
é como um braço da Anatel
para os assuntos técnicos”,
completa Cláudio Francisco.
A TÜV Rheinland do Brasil
foi a primeira certificadora
designada pela Anatel e está
legalmente autorizada a conduzir processos de avaliação
da conformidade de produtos para telecomunicações,
no âmbito da certificação
compulsória, e a expedir os
certificados correspondentes,
que constituem pré-requisito
para a comercialização e a
utilização legais destes produtos no país.
Gerenciar projetos e prestar
serviços de consultoria em engenharia são especialidades da
Ductor, uma empresa do Grupo
TÜV Rheinland, e que atualmente é a responsável pelo suporte técnico para obras em rodovias no Estado de São Paulo.
O Governo do Estado, em
1997, implementou um amplo
Programa de Concessões de
Rodovias, passando para a iniciativa privada a responsabilidade pela recuperação e manutenção das principais rodovias
do estado. Dentre os sistemas
rodoviários concessionados,
um dos mais importantes é o
constituído pelas rodovias Bandeirantes e Anhangüera, que
liga a região metropolitana de
São Paulo ao norte do estado,
dando acesso também ao norte do país. Esta concessão é de
responsabilidade da empresa
Autoban, que há mais de oito
anos contratou a Ductor para
gerenciar suas obras.
O novo desafio é o Complexo Anhangüera. Serão investidos cerca de R$ 270 milhões
na construção de viadutos,
pontes, faixas adicionais, pistas marginais à rodovia, passarelas e postos de atendimen-
“A implantação do Complexo
Anhangüera é mais um grande
desafio para a Ductor e nossas
equipes técnicas têm experiência
nesse tipo de obra, tendo
inclusive trabalhado com a própria
concessionária Autoban”
Álvaro Luiz Rossetto de Souza,
Diretor Executivo de Produção da Ductor.
to aos usuários. O destaque
são as três novas pontes sobre o Rio Tietê, novas alças de
acesso, dois novos viadutos
junto à Marginal, quatorze quilômetros de marginais ao longo da Anhangüera, novos viadutos na ligação da Avenida
ponto uma das maiores intervenções
viárias já efetivadas em São Paulo e,
provavelmente, no Brasil, o chamado
Complexo Anhangüera.
Mutinga, remodelação do Trevo do Jaraguá, com demolição
dos dois viadutos existentes
e construção de quatro novos,
além de seis passarelas para
pedestres. Por se tratar de uma
área urbana com densa ocupação, há outras implicações
a serem consideradas para a
conclusão bem sucedida deste projeto, como é o caso da
remoção de uma favela nas
proximidades.
A Ductor tem ampla expertise na elaboração de planos
diretores, controle de custos,
seleção e contratação de serviços e profissionais, além de
supervisionar e coordenar projetos e obras, entre muitos
outros serviços em diversos
ramos da engenharia, inclusive organização, implantação
e operação de eventos.
Álvaro Luiz Rossetto de Souza:
[email protected]
Responsabilidades em questão:
O papel de todos na busca pela qualidade
Notas & Mercado
TÜV Rheinland no seu Dia-a-Dia
página
2
Três grandes corporações
certificam seus produtos para
exportação
página
Desenvolvimento da
telefonia reduz distâncias
e torna a vida melhor
Novidades TÜV Rheinland
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Ductor gerencia
grande complexo de obras
em São Paulo
6
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Palavra do Presidente
Fator Humano
A
fila para entrar no avião estava longa. Fiquei
parado, observando o trabalho do pessoal
que tirava malas e volumes do porão do avião, e ia
separando entre dois reboques, provavelmente
bagagem de pessoal de conexão e que deveria
acompanhar seu dono. A pessoa que fazia isso, de
vez em quando, notava eu, apertava os olhos para
tentar decifrar o destino daquela bagagem.
Nesse momento, ocorreu-me um pensamento:
hoje já não precisamos falar com mais ninguém
para embarcarmos. A compra da passagem é
pela internet. O check-in é pela internet, assim
como a escolha do assento. Percebi que um dos
significados de modernidade é não depender de
contato humano, não depender de uma pessoa
ter que falar com outra.
Parei para enumerar a quantidade de coisas que
fazemos hoje apenas nos relacionando com uma
máquina: pagamento de contas, saque de
dinheiro, compra de ingresso de cinema, leilão
de objetos e artes. Enfim, se você tiver um computador com internet na sua casa, pode ficar
dias, semanas, meses sem ver a luz do sol, mas
mesmo assim não faltar nada na sua casa.
Supermercados e lanchonetes aceitam e entregam pedidos pela web.
Novamente penso no cidadão apertando os olhos
para decifrar o destino escrito na etiqueta daquela
mala: O FATOR HUMANO.
Nós nos esquecemos que por trás de cada uma
destas máquinas existem enormes exércitos
para suprí-las e fazê-las funcionar. O mundo
não é mágico.
Neste final de ano, quando me pedem uma mensagem para o último número de 2007 de nossa
newsletter, o que me ocorre não é comemorar
nossas conquistas, mas levar a todos uma mensagem singela: olhem à sua volta, onde estiverem
– no escritório, rua, escola, ônibus – e pensem,
somos todos irmãos.
Antonio Carlos Caio da Silva
Presidente da TÜV Rheinland do Brasil
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Notas & Mercado
Notas & Mercado
Três grandes
O papel de todos na
busca pela qualidade
corporações certificam
seus produtos
para exportação
As empresas que procuram valorizar sua marca, agregar valor a seus
produtos e exportar, investem em certificações.
Três grandes corporações encontraram na
TÜV Rheinland do Brasil
o apoio para conquistarem essas e outras
vantagens.
Oferecemos aos clientes processos integrados, uma única proposta comercial que englobe
todas as certificações
desejadas, além de ensaios realizados em laboratórios próprios. É o
que proporcionamos à
Brascabos, fabricante de
redes elétricas e soluções em eletroeletrônicos, cujos produtos agora têm a marcação CE,
para comercialização na
Europa.
Para expandir seus mercados também para a
Comunidade Européia, a
WEG, maior fabricante
de motores elétricos da
América Latina, acaba de
obter sua certificação de
ATEX (Atmosferas Explosivas). A diretiva ATEX
visa à proteção de pessoas e bens materiais
contra explosões e é fun-
Empresas multinacionais
investem em certificações.
damental para alguns
produtos destinados à
Europa.
A CCE, empresa brasileira de produtos eletroeletrônicos, optou por
ter seus certificados emitidos pela TÜV Rheinland
para suas exportações
para a Argentina e deve
buscar em breve certificados para a Rússia e
países da Europa.
Em seu escopo de serviços, a TÜV Rheinland
conta com certificações
nacionais e internacionais para produtos
e serviços dos mais variados ramos de atividade.
Alexandre Soares Kozik
[email protected]
Esta é uma publicação de:
TÜV Rheinland do Brasil
http://www.tuvbrasil.com.br
Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5733
End.: Avenida Paulista, 302 4º andar
01310-000 • São Paulo - SP
Projeto gráfico e editorial:
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Jornalista responsável:
Isabella César - MTb 50482
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Na hora de adquirir um produto ou contratar um serviço
o consumidor deve ficar atento. Apesar de existirem órgãos reguladores e normas
sobre qualidade e segurança,
fraudes como a contaminação de alimentos e comercialização de brinquedos cujos
componentes são perigosos
para as crianças continuam
ocorrendo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
a cada ano cerca de 1,8 milhão
de pessoas morrem em todo
o mundo, devido ao consumo
de alimentos e bebidas conta-
minados*. No Brasil recentemente descobriu-se que brinquedos importados vendidos
nos país traziam substâncias
tóxicas em sua composição.
Além disso, uma pequena parte do leite longa vida estava
contaminada com soda cáustica e água oxigenada.
O leite é um alimento cuja
certificação é voluntária e não
compulsória, ou seja, não há
exigências por parte de órgãos
reguladores para que a cadeia
produtiva tenha certificações
de qualidade e segurança. O
mesmo vale para os brinquedos, regulados pelo Inmetro.
A fiscalização do leite e de
seus derivados é de
responsabilidade do
Serviço de Inspeção
Federal do Ministério
da Agricultura e a
Agência Nacional de
Vigilância Sanitária
(Anvisa), que neste
caso especificamente, teve como função
coordenar o Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)
na fiscalização do produto no comércio.
Diversos acusados de envolvimento na fraude foram investigados e o leite contaminado foi retirado do mercado,
deixando o consumidor temeroso de possíveis danos.
De acordo com o advogado
Maximilian Fierro Paschoal,
do escritório Pinheiro Neto,
“problemas como esses não
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acontecem somente no Brasil,
tanto que o recall é uma prática mundialmente utilizada
para a retirada e/ou substituição de artigos defeituosos
do mercado, no entanto, cada país tem sua legislação,
sua forma de defender o consumidor”. No Brasil, desde
1990, utilizamos o Código de
Defesa do Consumidor, que
prevê como responsável por
problemas em produtos ou
serviços prestados o fabricante e, solidariamente, outros integrantes da cadeia
produtiva: produtores, fornecedores, distribuidores e,
em alguns casos, até dos revendedores.
Certificações para produtos e processos auxiliam na
busca pela qualidade. O empresário consciente, através
das certificações, está incluído neste caminho de busca
pela qualidade, aproximando-se do consumidor. Luís
Augusto Spadotto, Diretor
de Operações da TÜV Rheinland
do Brasil, afirma “A certificadora atesta que o produto
está sendo produzido de acordo com a norma e realiza
checagens periódicas, quan-
Managers da região e também
dos Estados Unidos. O Presidente e CEO da TÜV Rheinland
da região Ásia e também responsável pelo Business Stream
– Products Asia Meeting, Ralf
Wilde, destacou a forma de
“motivação e aproximação
junto às indústrias japonesas”
e a competição com outros
organismos de certificação,
além de falar da cooperação
entre as TÜV Rheinland de vários países. O Grupo na Ásia
teve um crescimento entre 16
e 17% em 2007 e Ralf Wilde
acredita que “a empresa será
a maior certificadora do mundo em um futuro próximo”.
Para Marcos Zevzikovas, “a
passagem pela Ásia foi importante para entender como as
TÜV Rheinland naquele continente estão organizadas e estruturadas para competir no
mercado de certificação e a
necessidade de aproximação,
de forma a manter uma cooperação técnica constante com
essas subsidiárias”.
A viagem teve continuidade
nos Estados Unidos, onde foram tratados assuntos estratégicos para cooperação técnica entre as TÜV Rheinland
brasileira e americana, com
foco nas áreas de materiais
e equipamentos médicos, máquinas e inspeções. Segundo
Spadotto, “Foi muito positivo.
Conseguimos alcançar os objetivos técnicos e comerciais
de maior cooperação com
Ásia e Estados Unidos, além
do da renovação dessa certificação. A fiscalização posterior é responsabilidade dos
órgãos reguladores”.
Djalma Luiz Rodrigues, da
Fanem, empresa do setor eletromédico, afirma que “as
empresas têm obrigação de
oferecer produtos seguros e
de qualidade a seus clientes
e só com as certificações o
Brasil poderá ser um produtor que ganha respeito dentro
e fora do país”.
Na Europa, escolher produtos certificados é um hábito comum, e os consumidores brasileiros devem se
espelhar neste exemplo, que
promete perspectivas melhores para a qualidade de nossos produtos.
* Fonte: Agência Estado
Novidades TÜV Rheinland
Viagem à Ásia e Estados Unidos permite
definir estratégias para novos negócios
A TÜV Rheinland do Brasil
esteve presente na China, representada por seu Diretor de
Operações, Luís Augusto Spadotto, e Marcos Zevzikovas,
Superintendente Técnico. Eles
visitaram os laboratórios e escritórios da TÜV Rheinland de
Shenzhen e apresentaram aos
cerca de 20 representantes de
outras localidades chinesas a
TÜV Rheinland do Brasil. Holger Kunz, South China Managing Director e responsável
pelo Business Field Market Access (International Approval),
apresentou a TÜV Rheinland
de Shenzhen e falou sobre a
estrutura e os objetivos de
uma empresa com 2500 colaboradores, em 17 países.
O estreitamento das relações comerciais entre as subsidiárias Brasil e
China é muito importante e estratégico e a TÜV
Rheinland do
Brasil está desenvolvendo uma estrutura que atenda os clientes
chineses que desejam exportar
seus produtos em
conformidade com as normas
e diretivas vigentes no Brasil.
Mais de 60 empresas já se
mostraram interessadas.
Os representantes brasileiros participaram também do
Business Stream – Products
Asia Meeting, ocorrido em
Odawara, no Japão, e se apresentaram a mais de 90 Top
Abaixo:
Zevzikovas,
Kunz
e Spadotto
(esq. para dir. )
da exposição da capacidade
da TÜV Rheinland do Brasil
hoje, nos quesitos técnicos,
comerciais e de atendimento,
possibilitando maior fluxo de
negócios e abertura de novas
oportunidades”, disse, resumindo a viagem.
Luís Augusto [email protected]
Marcos Zevzikovas [email protected]
Laboratório
de ensaios
acústicos
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TÜV Rheinland Notícias | nº IV • novembro-dezembro/2007
2
Palavra do Presidente
Fator Humano
A
fila para entrar no avião estava longa. Fiquei
parado, observando o trabalho do pessoal
que tirava malas e volumes do porão do avião, e ia
separando entre dois reboques, provavelmente
bagagem de pessoal de conexão e que deveria
acompanhar seu dono. A pessoa que fazia isso, de
vez em quando, notava eu, apertava os olhos para
tentar decifrar o destino daquela bagagem.
Nesse momento, ocorreu-me um pensamento:
hoje já não precisamos falar com mais ninguém
para embarcarmos. A compra da passagem é
pela internet. O check-in é pela internet, assim
como a escolha do assento. Percebi que um dos
significados de modernidade é não depender de
contato humano, não depender de uma pessoa
ter que falar com outra.
Parei para enumerar a quantidade de coisas que
fazemos hoje apenas nos relacionando com uma
máquina: pagamento de contas, saque de
dinheiro, compra de ingresso de cinema, leilão
de objetos e artes. Enfim, se você tiver um computador com internet na sua casa, pode ficar
dias, semanas, meses sem ver a luz do sol, mas
mesmo assim não faltar nada na sua casa.
Supermercados e lanchonetes aceitam e entregam pedidos pela web.
Novamente penso no cidadão apertando os olhos
para decifrar o destino escrito na etiqueta daquela
mala: O FATOR HUMANO.
Nós nos esquecemos que por trás de cada uma
destas máquinas existem enormes exércitos
para suprí-las e fazê-las funcionar. O mundo
não é mágico.
Neste final de ano, quando me pedem uma mensagem para o último número de 2007 de nossa
newsletter, o que me ocorre não é comemorar
nossas conquistas, mas levar a todos uma mensagem singela: olhem à sua volta, onde estiverem
– no escritório, rua, escola, ônibus – e pensem,
somos todos irmãos.
Antonio Carlos Caio da Silva
Presidente da TÜV Rheinland do Brasil
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TÜV Rheinland Notícias | nº IV • novembro-dezembro/2007
4
Notas & Mercado
Notas & Mercado
Três grandes
O papel de todos na
busca pela qualidade
corporações certificam
seus produtos
para exportação
As empresas que procuram valorizar sua marca, agregar valor a seus
produtos e exportar, investem em certificações.
Três grandes corporações encontraram na
TÜV Rheinland do Brasil
o apoio para conquistarem essas e outras
vantagens.
Oferecemos aos clientes processos integrados, uma única proposta comercial que englobe
todas as certificações
desejadas, além de ensaios realizados em laboratórios próprios. É o
que proporcionamos à
Brascabos, fabricante de
redes elétricas e soluções em eletroeletrônicos, cujos produtos agora têm a marcação CE,
para comercialização na
Europa.
Para expandir seus mercados também para a
Comunidade Européia, a
WEG, maior fabricante
de motores elétricos da
América Latina, acaba de
obter sua certificação de
ATEX (Atmosferas Explosivas). A diretiva ATEX
visa à proteção de pessoas e bens materiais
contra explosões e é fun-
Empresas multinacionais
investem em certificações.
damental para alguns
produtos destinados à
Europa.
A CCE, empresa brasileira de produtos eletroeletrônicos, optou por
ter seus certificados emitidos pela TÜV Rheinland
para suas exportações
para a Argentina e deve
buscar em breve certificados para a Rússia e
países da Europa.
Em seu escopo de serviços, a TÜV Rheinland
conta com certificações
nacionais e internacionais para produtos
e serviços dos mais variados ramos de atividade.
Alexandre Soares Kozik
[email protected]
Esta é uma publicação de:
TÜV Rheinland do Brasil
http://www.tuvbrasil.com.br
Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5733
End.: Avenida Paulista, 302 4º andar
01310-000 • São Paulo - SP
Projeto gráfico e editorial:
Art On Line Comunicação
Jornalista responsável:
Isabella César - MTb 50482
Sugestões e comentários:
[email protected]
Na hora de adquirir um produto ou contratar um serviço
o consumidor deve ficar atento. Apesar de existirem órgãos reguladores e normas
sobre qualidade e segurança,
fraudes como a contaminação de alimentos e comercialização de brinquedos cujos
componentes são perigosos
para as crianças continuam
ocorrendo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
a cada ano cerca de 1,8 milhão
de pessoas morrem em todo
o mundo, devido ao consumo
de alimentos e bebidas conta-
minados*. No Brasil recentemente descobriu-se que brinquedos importados vendidos
nos país traziam substâncias
tóxicas em sua composição.
Além disso, uma pequena parte do leite longa vida estava
contaminada com soda cáustica e água oxigenada.
O leite é um alimento cuja
certificação é voluntária e não
compulsória, ou seja, não há
exigências por parte de órgãos
reguladores para que a cadeia
produtiva tenha certificações
de qualidade e segurança. O
mesmo vale para os brinquedos, regulados pelo Inmetro.
A fiscalização do leite e de
seus derivados é de
responsabilidade do
Serviço de Inspeção
Federal do Ministério
da Agricultura e a
Agência Nacional de
Vigilância Sanitária
(Anvisa), que neste
caso especificamente, teve como função
coordenar o Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)
na fiscalização do produto no comércio.
Diversos acusados de envolvimento na fraude foram investigados e o leite contaminado foi retirado do mercado,
deixando o consumidor temeroso de possíveis danos.
De acordo com o advogado
Maximilian Fierro Paschoal,
do escritório Pinheiro Neto,
“problemas como esses não
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TÜV Rheinland Notícias | nº IV • novembro-dezembro/2007
5
acontecem somente no Brasil,
tanto que o recall é uma prática mundialmente utilizada
para a retirada e/ou substituição de artigos defeituosos
do mercado, no entanto, cada país tem sua legislação,
sua forma de defender o consumidor”. No Brasil, desde
1990, utilizamos o Código de
Defesa do Consumidor, que
prevê como responsável por
problemas em produtos ou
serviços prestados o fabricante e, solidariamente, outros integrantes da cadeia
produtiva: produtores, fornecedores, distribuidores e,
em alguns casos, até dos revendedores.
Certificações para produtos e processos auxiliam na
busca pela qualidade. O empresário consciente, através
das certificações, está incluído neste caminho de busca
pela qualidade, aproximando-se do consumidor. Luís
Augusto Spadotto, Diretor
de Operações da TÜV Rheinland
do Brasil, afirma “A certificadora atesta que o produto
está sendo produzido de acordo com a norma e realiza
checagens periódicas, quan-
Managers da região e também
dos Estados Unidos. O Presidente e CEO da TÜV Rheinland
da região Ásia e também responsável pelo Business Stream
– Products Asia Meeting, Ralf
Wilde, destacou a forma de
“motivação e aproximação
junto às indústrias japonesas”
e a competição com outros
organismos de certificação,
além de falar da cooperação
entre as TÜV Rheinland de vários países. O Grupo na Ásia
teve um crescimento entre 16
e 17% em 2007 e Ralf Wilde
acredita que “a empresa será
a maior certificadora do mundo em um futuro próximo”.
Para Marcos Zevzikovas, “a
passagem pela Ásia foi importante para entender como as
TÜV Rheinland naquele continente estão organizadas e estruturadas para competir no
mercado de certificação e a
necessidade de aproximação,
de forma a manter uma cooperação técnica constante com
essas subsidiárias”.
A viagem teve continuidade
nos Estados Unidos, onde foram tratados assuntos estratégicos para cooperação técnica entre as TÜV Rheinland
brasileira e americana, com
foco nas áreas de materiais
e equipamentos médicos, máquinas e inspeções. Segundo
Spadotto, “Foi muito positivo.
Conseguimos alcançar os objetivos técnicos e comerciais
de maior cooperação com
Ásia e Estados Unidos, além
do da renovação dessa certificação. A fiscalização posterior é responsabilidade dos
órgãos reguladores”.
Djalma Luiz Rodrigues, da
Fanem, empresa do setor eletromédico, afirma que “as
empresas têm obrigação de
oferecer produtos seguros e
de qualidade a seus clientes
e só com as certificações o
Brasil poderá ser um produtor que ganha respeito dentro
e fora do país”.
Na Europa, escolher produtos certificados é um hábito comum, e os consumidores brasileiros devem se
espelhar neste exemplo, que
promete perspectivas melhores para a qualidade de nossos produtos.
* Fonte: Agência Estado
Novidades TÜV Rheinland
Viagem à Ásia e Estados Unidos permite
definir estratégias para novos negócios
A TÜV Rheinland do Brasil
esteve presente na China, representada por seu Diretor de
Operações, Luís Augusto Spadotto, e Marcos Zevzikovas,
Superintendente Técnico. Eles
visitaram os laboratórios e escritórios da TÜV Rheinland de
Shenzhen e apresentaram aos
cerca de 20 representantes de
outras localidades chinesas a
TÜV Rheinland do Brasil. Holger Kunz, South China Managing Director e responsável
pelo Business Field Market Access (International Approval),
apresentou a TÜV Rheinland
de Shenzhen e falou sobre a
estrutura e os objetivos de
uma empresa com 2500 colaboradores, em 17 países.
O estreitamento das relações comerciais entre as subsidiárias Brasil e
China é muito importante e estratégico e a TÜV
Rheinland do
Brasil está desenvolvendo uma estrutura que atenda os clientes
chineses que desejam exportar
seus produtos em
conformidade com as normas
e diretivas vigentes no Brasil.
Mais de 60 empresas já se
mostraram interessadas.
Os representantes brasileiros participaram também do
Business Stream – Products
Asia Meeting, ocorrido em
Odawara, no Japão, e se apresentaram a mais de 90 Top
Abaixo:
Zevzikovas,
Kunz
e Spadotto
(esq. para dir. )
da exposição da capacidade
da TÜV Rheinland do Brasil
hoje, nos quesitos técnicos,
comerciais e de atendimento,
possibilitando maior fluxo de
negócios e abertura de novas
oportunidades”, disse, resumindo a viagem.
Luís Augusto [email protected]
Marcos Zevzikovas [email protected]
Laboratório
de ensaios
acústicos
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TÜV Rheinland no seu Dia-a-Dia
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TÜV Rheinland Notícias | nº IV • novembro-dezembro/2007
Novidades TÜV Rheinland
Desenvolvimento da telefonia
reduz distâncias e torna a vida melhor
Notícias
| nº IV • novembro-dezembro/2007
O QUE É
O Sistema Anhangüera/ Bandeirantes
acessa a cidade de São Paulo através
Discar e aguardar que atendam é tudo o que você tem a
fazer para conversar com alguém, em qualquer parte do
mundo, mas até que se ouça
o “alô” do outro lado da linha,
sua ligação percorre um longo caminho. Graças à tecnologia e à qualidade de serviços e produtos certificados,
essa longa jornada é realizada em poucos segundos, mesmo que a ligação seja do Brasil para o Japão.
Desde Graham Bell, que inventou o telefone em 1876,
muitas coisas mudaram, uma
grande revolução na comunicação aconteceu e hoje é impossível pensar na vida sem
telefone, celular, internet. Essas inovações afetaram diretamente o comportamento e
as relações interpessoais e os
aparelhos inventados para
aproximar e encurtar distâncias têm desempenhado cada
vez melhor esse papel. Em
2006 o Brasil ultrapassou a
barreira dos 138 milhões de
telefones, segundo dados da
Anatel - Agência Nacional de
Telecomunicações.
O Eng. Cláudio Francisco,
Coor denador de Certificação de Telecomunicações da
TÜV Rheinland do Brasil, assegura que “a certificação na área
de telecomunicações é muito
importante por vários aspectos: defender o consumidor,
desenvolver o setor tecnológi-
das pistas da Marginal do Rio Tietê,
por onde trafegam diariamente mais de
um milhão de veículos, com registros
de enormes congestionamentos a
qualquer hora do dia, especialmente
nas aproximações dos acessos para as
rodovias. Um dos pontos mais críticos
é a intersecção da Marginal com a
Via Anhangüera, e por essa razão o
Governo do Estado decidiu fazer neste
Ductor gerencia grande complexo
de obras em São Paulo
co nacional e viabilizar para
o país o contato com tecnologias de ponta”. As certificações para telefonia têm
por objetivo controlar o funcionamento de três pilares
básicos: interferência eletromagnética (IEM), conectividade e segurança.
As normas para o setor asseguram que os produtos não
causarão problemas, como
descargas elétricas durante
o uso de telefones fixos ou
baterias de celulares que explodem enquanto o aparelho
é carregado. Inclusive por
conta de casos recentes deste tipo de explosão, amplamente divulgados pelos meios
de comunicação, foi criada a
Resolução 481, que aprova a
Norma para Certificação e
Homologação de Baterias de
Lítio e Carregadores Utiliza-
dos em Telefones Celulares.
A conformidade com esta
e outras normas é garantia
de segurança e bons serviços
ao consumidor e de melhores negócios para as empresas ligadas à telefonia.
“A TÜV Rheinland do Brasil
é como um braço da Anatel
para os assuntos técnicos”,
completa Cláudio Francisco.
A TÜV Rheinland do Brasil
foi a primeira certificadora
designada pela Anatel e está
legalmente autorizada a conduzir processos de avaliação
da conformidade de produtos para telecomunicações,
no âmbito da certificação
compulsória, e a expedir os
certificados correspondentes,
que constituem pré-requisito
para a comercialização e a
utilização legais destes produtos no país.
Gerenciar projetos e prestar
serviços de consultoria em engenharia são especialidades da
Ductor, uma empresa do Grupo
TÜV Rheinland, e que atualmente é a responsável pelo suporte técnico para obras em rodovias no Estado de São Paulo.
O Governo do Estado, em
1997, implementou um amplo
Programa de Concessões de
Rodovias, passando para a iniciativa privada a responsabilidade pela recuperação e manutenção das principais rodovias
do estado. Dentre os sistemas
rodoviários concessionados,
um dos mais importantes é o
constituído pelas rodovias Bandeirantes e Anhangüera, que
liga a região metropolitana de
São Paulo ao norte do estado,
dando acesso também ao norte do país. Esta concessão é de
responsabilidade da empresa
Autoban, que há mais de oito
anos contratou a Ductor para
gerenciar suas obras.
O novo desafio é o Complexo Anhangüera. Serão investidos cerca de R$ 270 milhões
na construção de viadutos,
pontes, faixas adicionais, pistas marginais à rodovia, passarelas e postos de atendimen-
“A implantação do Complexo
Anhangüera é mais um grande
desafio para a Ductor e nossas
equipes técnicas têm experiência
nesse tipo de obra, tendo
inclusive trabalhado com a própria
concessionária Autoban”
Álvaro Luiz Rossetto de Souza,
Diretor Executivo de Produção da Ductor.
to aos usuários. O destaque
são as três novas pontes sobre o Rio Tietê, novas alças de
acesso, dois novos viadutos
junto à Marginal, quatorze quilômetros de marginais ao longo da Anhangüera, novos viadutos na ligação da Avenida
ponto uma das maiores intervenções
viárias já efetivadas em São Paulo e,
provavelmente, no Brasil, o chamado
Complexo Anhangüera.
Mutinga, remodelação do Trevo do Jaraguá, com demolição
dos dois viadutos existentes
e construção de quatro novos,
além de seis passarelas para
pedestres. Por se tratar de uma
área urbana com densa ocupação, há outras implicações
a serem consideradas para a
conclusão bem sucedida deste projeto, como é o caso da
remoção de uma favela nas
proximidades.
A Ductor tem ampla expertise na elaboração de planos
diretores, controle de custos,
seleção e contratação de serviços e profissionais, além de
supervisionar e coordenar projetos e obras, entre muitos
outros serviços em diversos
ramos da engenharia, inclusive organização, implantação
e operação de eventos.
Álvaro Luiz Rossetto de Souza:
[email protected]
Responsabilidades em questão:
O papel de todos na busca pela qualidade
Notas & Mercado
TÜV Rheinland no seu Dia-a-Dia
página
2
Três grandes corporações
certificam seus produtos para
exportação
página
Desenvolvimento da
telefonia reduz distâncias
e torna a vida melhor
Novidades TÜV Rheinland
3
página
Ductor gerencia
grande complexo de obras
em São Paulo
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