O AMIGÃO do Pastor

Transcrição

O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 18 - Nº 03 MAR/08
ENGANAÇÕES DA
ASTROLOGIA E DOS
HORÓSCOPOS
“Uma estrela caída, uma vontade
cumprida”, recitou um jovem amigo,
quando contemplávamos o céu de verão
salpicado de estrelas. “Faça um pedido à
primeira estrela que você enxergar no céu, e
ele será realizado!”, recomendou o amigo.
No restaurante, enquanto tomavam o
café da manhã, um grupo de crentes
conversava sobre seus horóscopos,
publicados no jornal. Alguns confessaram
que não tinham lido a Bíblia naquela manhã,
porém estavam envolvidos nas “previsões
água-com-açúcar” da astrologia.
Nos Estados Unidos, 53% da
população acredita em algum tipo de
astrologia. Mais de dois mil jornais de
diferentes editoras publicam previsões que
alimentam gente faminta por informações
astrológicas.
Os astrólogos fazem suas previsões
com base numa visão geocêntrica do
universo.
Para determinar o horóscopo de alguém,
é preciso coordenar o local geográfico de
seu nascimento com a data e hora do parto.
As conjunções e posicões relativas no
espaço de todos os corpos celestes são
estudados de acordo com os ângulos que
formam, uns com os outros, na hora do
nascimento da pessoa. Com essas
informações, o horóscopo é computado.
A Astrologia se baseia em premissas. O
espaço celeste não havia sido totalmente
estudado quando o estudo da astrologia
começou a ser desenvolvido. Hoje
sabemos que existem catorze constelações,
e não doze.
As previsões dos signos do horóscopo
são imprecisas por uma diferença de trinta
dias, já que houve uma mudança no
zodíaco.
A astrologia é uma prática universal do
paganismo. Não existem duas religiões
falsas que estejam de acordo quanto aos
atributos de cada signo.
As
características
infundadas
designadas às constelações são
inconsistentes. Se as previsões dos
astrólogos fossem conferidas para
determinarmos seus graus de acertos, os
astrólogos seriam desacreditados.
Nostradamus profetizou com uma
latitude tão grande de espaço e tempo que
suas previsões, com toda certeza, acabam
se cumprindo em algum lugar, em alguma
data e dentro de alguns séculos. Nas
previsões em que determinou datas
específicas, Nostradamus “pisou na bola”.
Igual a Nostradamus, vários astrólogos
previram que o estado da Califórnia
deslizaria para o mar em 1969.
Daniel Lohan, conhecido como “o
profeta relutante”, previu que a guerra do
Vietnam duratia de 1965 a 1985, e que os
Estados Unidos e a Rússia se aliariam
contra a China antes de 1980. Como é de
conhecimento geral, Lohan “deu um fora”.
Astrólogos previram que o governo da
China cairia em 1970.
Magos e videntes profetizaram a
reeleição de Kennedy à presidência dos
Estados Unidos, e não sua morte em Dalas.
Astrólogos garantiram que a Inglaterra
não se envolveria na Segunda Guerra
Mundial.
A Bíblia afirma que até Jesus voltar, as
pessoas darão ouvidos a sedutores
espertos e ensinos diabólicos.
“Ora, o Espírito afirma expressamente
que, nos últimos tempos, alguns
apostatarão da fé, por obedecerem a
espíritos enganadores e a ensinos de
demônios, pela hipocrisia dos que falam
mentiras e que têm cauterizada a própria
consciência” (1 Timóteo 4:1-2).
Na Tribulação, as pessoas crerão em
mentiras, deixando de lado a verdade, e se
alegrarão com a injustiça.
Apocalipse 9.21 avisa que o julgamento
aplicado aos adivinhadores não produzirá
resultado: “Nem ainda se arrependeram
dos seus assassínios, nem das suas
feitiçarias, nem da sua prostituição, nem
dos seus furtos”, e que enganarão as
nações: “...porque todas as nações foram
seduzidas pela tua feitiçaria” (18:23).
A astrologia é tão antiga quanto a Torre
de Babel, de onde os caldeus consultavam
as estrelas (Gênesis 11).
Ao entrar em Canaã, o povo de Deus
seria tentado à prática da astrologia. Deus
fez um aviso específico contra a astrologia,
chamando-a de abominação.
“Quando entrares na terra que o
SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás
a fazer conforme as abominações daqueles
povos. Não se achará entre ti quem faça
passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha,
nem adivinhador, nem prognosticador,
nem agoureiro, nem feiticeiro; nem
encantador, nem necromante, nem mágico,
nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao
SENHOR; e por estas abominações o
SENHOR, teu Deus, os lança de diante de
ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu
Deus” (Deuteronômio 18:9-13).
Israel caiu na armadilha da astrologia, e
sua ruína esteve diretamente ligada à
adoração prestada aos astros.
“Desprezaram todos os mandamentos
do SENHOR, seu Deus, e fizeram para si
imagens de fundição, dois bezerros;
fizeram um poste-ídolo, e adoraram todo o
exército do céu, e serviram a Baal.
Também queimaram a seus filhos e a suas
filhas como sacrifício, deram-se à prática
de adivinhações e criam em agouros; e
venderam-se para fazer o que era mau
perante o SENHOR, para o provocarem à
ira. Pelo que o SENHOR rejeitou a toda a
descendência de Israel, e os afligiu, e os
entregou nas mãos dos despojadores, até
que os expulsou da sua presença” (2 Reis
17. 16-17, 20).
Jeremias condenou a adoração prestada
à “rainha do céu”—a lua.
“Os filhos apanham a lenha, os pais
acendem o fogo, e as mulheres amassam a
farinha, para se fazerem bolos à Rainha
dos Céus; e oferecem libações a outros
deuses, para me provocarem à ira.....antes,
certamente, toda a palavra que saiu da
nossa boca, isto é, queimaremos incenso à
Rainha dos Céus e lhe ofereceremos
libações, como nós, nossos pais, nossos
reis e nossos príncipes temos feito, nas
cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém;
tínhamos fartura de pão, prosperávamos e
não víamos mal algum....Então, disse
Continuação na página 3
O AMIGÃO do Pastor
Página 2
O HELICÓPTERO E OS
URSOS
Dr. Hugh Pyle
Editorial
Prezado leitor,
Não é sem razão que os chamados
“homens de DEUS” são assim
reconhecidos. Pois suas vidas realmente
tinham um diferencial no que diz respeito à
relação deles com DEUS. Spurgeon é um
exemplo de um homem de DEUS. Homem de
DEUS é aquele que DEUS usa e realiza seus
propósitos através dele. Esse grande
pregador realmente acreditava no poder da
Palavra que pregava e vivia o que pregava.
Esse é o exemplo que nós pregadores
devemos seguir; o SENHOR JESUS
CRISTO é o supremo exemplo de prática do
seu ensino. A Palavra de DEUS diz que, a
autoridade de JESUS se concentrava
justamente nisso. Não teremos poder em
nossas pregações quando não pregamos
com plena convicção de que o que estamos
ensinando ao povo de DEUS realmente
funciona; Os homens de DEUS como
Spurgeon “assinavam em baixo” daquilo
que pregavam. Nossas vidas devem
mostrar ao povo que o que lhes pregamos,
é uma realidade em nossas vidas. Só assim
DEUS nos dará o Seu poder.
Pr. Cleber Rodarte Neves
Os ursos pardos estavam se
aproximando da mulher que se machucara
ao cair num terreno acidentado. Um osso
exposto causava hemorragia.
O helicóptero de resgate teve de
espantar os ursos antes de salvar a mulher.
Como ela ficou feliz com a ajuda que veio
dos ares! A equipe explicou que somente
um helicóptero poderia ter afastado os
animais.
Nem sempre temos um helicóptero à
disposição. Os cristãos, no entanto, sempre
recebem socorro de cima “em ocasião
oportuna” (Hebreus 4.16). Cristo nos ajuda
a suportar praticamente qualquer coisa
(1Coríntios 10.13).
(Sword of the Lord)
COMECE POR VOCÊ
O texto abaixo foi escrito no túmulo de
um bispo anglicano nas criptas da Abadia
de Westminister:
Quando era jovem e despreocupado, e
minha imaginação não conhecia
limites,eu sonhava em transformar o
mundo. À medida que envelhecia e ficava
mais sábio, descobri que o mundo não
mudaria; assim, encurtei minha visão de
algum modo e decidi transformar apenas o
meu país. Mas ele, também, parecia
imutável.
Ao chegar no crepúsculo da vida,
numa última tentativa desesperada,
conformei-me em mudar apenas minha
família, as pessoas mais chegadas a mim.
Mas elas também não quiseram saber de
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mudanças.
Agora, em meu leito de morte, entendi
uma coisa: se eu tão-somente tivesse
mudado a mim primeiro, então, pelo
exemplo, poderia ter transformado minha
família.
Pela influência e encorajamento dela,,
teria melhorado meu país e, quem sabe,
até mesmo transformado o mundo”.
(Autor desconhecido)
SEM ESCURIDÃO
NENHUMA
Moody afirmou: “Creio que o Salmo 23
é o texto mais mal interpretado da Bíblia. Já
ouvi pessoas falarem sobre o vale escuro,
em referência ao salmo, mas a palavra
“escuro” não faz parte do texto. O Salmo 23
diz: ‘Ainda que eu ande pelo vale da
sombra da morte’. É possível existir sombra
na escuridão? Se você entrar num quarto
bem escuro, sem luz nenhuma, não vai ver
sombra nenhuma. A morte só consegue
jogar sombras, pois Cristo, a Luz, está
presente. Sombras não machucam
ninguém. Não temos o que temer”.
(Sword of the Lord)
QUEM DEVE LER A
BÍBLIA?
Os jovens, para aprenderem a viver. Os
velhos, para aprenderem a morrer. Os
ignorantes, para adquirirem sabedoria. Os
sábios, para aprenderem a ser humildes. Os
ricos, como advertência. Os pobres, para
enriquecerem.
A Bíblia é o livro para todos os tipos e
condições humanas.
(Anônimo - Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
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“astrologia” (da página 1)
Jeremias a todo o povo, aos homens e às
mulheres, a todo o povo que lhe tinha
dado esta resposta, dizendo: Quanto ao
incenso que queimastes nas cidades de
Judá e nas ruas de Jerusalém, vós e vossos
pais, os vossos reis e os vossos príncipes e
o povo da terra, acaso, não se lembrou
disso o SENHOR, nem lhe andou isso pela
mente? O SENHOR já não podia por mais
tempo sofrer a maldade das vossas obras,
as abominações que cometestes; pelo que
a vossa terra se tornou deserta, um objeto
de espanto e de desprezo e desabitada,
como hoje se vê” (Jeremias 7.18; 44:17, 2022).
Ezequiel condenou o culto ao sol:
“Levou-me à entrada da porta da Casa do
SENHOR, que está no lado norte, e eis que
estavam ali mulheres assentadas
chorando a Tamuz. Disse-me: Vês isto,
filho do homem? Verás ainda
abominações maiores do que estas.
Levou-me para o átrio de dentro da Casa
do SENHOR, e eis que estavam à entrada
do templo do SENHOR, entre o pórtico e o
altar, cerca de vinte e cinco homens, de
costas para o templo do SENHOR e com o
rosto para o oriente; adoravam o sol,
virados para o oriente” (8:14-16).
Isaías ridicularizou de modo especial os
astrólogos: “Pelo que sobre ti virá o mal
que por encantamentos não saberás
conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da
qual por expiação não te poderás livrar;
porque sobre ti, de repente, virá tamanha
desolação, como não imaginavas. Deixate estar com os teus encantamentos e com
a multidão das tuas feitiçarias em que te
fatigaste desde a tua mocidade; talvez
possas tirar proveito, talvez, com isso,
inspirar terror. Já estás cansada com a
multidão das tuas consultas! Levantem-se,
pois, agora, os que dissecam os céus e
fitam os astros, os que em cada lua nova te
predizem o que há de vir sobre ti. Eis que
serão como restolho, o fogo os queimará;
não poderão livrar-se do poder das
chamas; nenhuma brasa restará para se
aquentarem, nem fogo, para que diante
dele se assentem” (Isaías 47:11-14).
Os primeiros cristãos foram
incentivados a queimar toda a parafernália
astrológica que possuíam: “Muitos dos que
creram vieram confessando e denunciando
publicamente as suas próprias obras.
Também muitos dos que haviam praticado
artes mágicas, reunindo os seus livros, os
queimaram diante de todos. Calculados os
seus preços, achou-se que montavam a
cinqüenta mil denários” (Atos 19:18-19).
O sínodo de Laodicéia proibiu a prática
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da astrologia, e os astrólogos foram
banidos do clero.
A história mundial prova que a
astrologia floresce mais ainda em meio ao
declínio religioso e secularização do
cristianismo.
A astrologia é um instrumento que
Satanás usa para incitar os homens a não
confiar em Deus. O objetivo da astrologia é
tirar do homem a responsabilidade que ele
tem perante o Senhor. O propósito das
estrelas é declarar a glória de Deus (Salmo
19.1), e não os afazeres das criaturas
humanas.
Os discípulos de Cristo confiam na
liderança do Espírito Santo. O ser humano
não é brinquedo de estrelas. Fomos criados
para a glória de Deus, para que ele se
comunique conosco e mostre o quanto nos
ama.
Não existe lugar para astrologia na vida
do crente no Senhor Jesus, O destino
eterno de cada pessoa é determinado por
escolhas voluntárias, e não pela conjunção
fatlista dos corpos celestes.
(Sword of the Lord)
A MANSÃO DE UM
PAUPÉRRIMO
“A vida de um homem não consiste na
abundância dos bens que ele possui.”
(Lucas 12:15)
O segredo do contentamento é nos
sentirmos satisfeitos onde estamos e com o
que temos. A riqueza em si não traz
felicidade.
Tiago afirma que Deus “escolheu
pobres, para serem ricos em fé e herdeiros
do reino que ele prometeu aos que o amam”
(Tiago 2:5).
Paulo era um homem feliz porque
aprendera a viver contente em todas as
situações (Filipenses 4.11). Ele diz: “De
fato, grande fonte de lucro é a piedade com
o contentamento” (1 Timóteo 6:8).
Hebreus 13.5 encoraja: “Contentai-vos
com as coisas que tendes”.
Certa vez eu estava dirigindo devagar
por uma cidadezinha do sul dos Estados
Unidos. Ao passar por um caminho
arenoso daquele “fim de mundo”, depareime com uma cabana de um cômodo só,
mobiliada com algumas peças rústicas; um
casal morava no lugar. Não havia cortinas
nem venezianas nas janelas e a porta se
soltara das dobradiças. Um homem idoso
estava sentado na frente da casa lendo a
sua Bíblia.
Parei o carro, desci e perguntei: “O que
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o senhor está lendo?”
Ele respondeu: “O Livro Santo”.
Quando lhe perguntei o que estava
lendo no “Livro Santo”, o rosto do homem
se iluminou e seus olhos brilharam quando
ele respondeu: “Estou lendo sobre minha
casa novinha que está sendo construída no
Céu. O Senhor está preparando uma
mansão para mim na maravilhosa Cidade da
Nova Jerusalém”. Colocando as mãos na
velha e bem usada Bíblia, manchada e
encardida pelo manuseio, ele acrescentou:
“Cavalheiro, minha casa vai ser
espetacular!” Uma expressão sonhadora em
seus olhos parecia dizer: “Não me importo
em passar alguns anos morando neste
casebre, pois minha mansão está sendo
construída lá no Alto”.
Que sermão maravilhoso sobre
contentamento! Entreguei-lhe alguns
folhetos e fui embora envergonhado e
humilhado—invejando o velho desdentado
à porta de uma cabana no estado da
Flórida. Eu nunca havia ouvido um sermão
tão incisivo. Encontro você no céu, meu
irmão! Deus o abençoe!
(M. R. DeHaan Sword of the Lord)
“VOCÊ ME CHAMOU DE
IRMÃO!”
Assim que um famoso escritor entrou
na catedral, um mendigo lhe pediu esmola.
Depois de revirar os bolsos e não achar
nada, o escritor se desculpou:
“Desculpe, irmão, mas não tenho
dinheiro nenhum.”
O mendigo respondeu: “Muito
obrigado”.
“Mas eu disse que não tenho nada para
lhe dar!”
“Ah, o senhor me deu algo muito mais
valioso que qualquer quantia de dinheiro. O
senhor me chamou de irmão!”
(Sword of the Lord)
Para estarmos na lembrança de nossos
filhos amanhã, temos de fazer parte da vida
deles hoje.
(Old Union Reminder)
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O PRÍNCIPE DOS
PREGADORES
Paul B. Hunter
Charles Spurgeon talvez tenha sido o
maior pregador Batista de todos os tempos.
Ele foi intitulado de “Príncipe dos
Pregadores”, e com toda razão. Era
imbatível no estilo eloqüente e comando da
língua inglesa.
Todos os domingos de manhã e à noite,
o Tabernáculo Metropolitano, que
acomodava aproximadamente seis mil
pessoas sentadas, ficava lotado.
Onde quer que pregasse ao ar livre nas
Ilhas Britânicas, Spurgeon atraía um
auditório de mais de dez mil pessoas. Em 7
de outubro de 1857, ele pregou para o maior
auditório de toda a sua vida. Quase 25 mil
pessoas se reuniram no imenso Palácio de
Cristal para um dia nacional de jejum e
oração. Levou igual multidão ao Surrey
Music Hall e outras casas do mesmo porte.
Spurgeon falou à realeza e ao Parlamento.
Ele era, literalmente, um nome conhecido em
todos os lares da Inglaterra.
Os carroceiros de Londres anunciavam
pela cidade: “Venham ouvir Charlie pregar!”
Nenhum outro homem causou tanto
impacto no Império Britânico naquela
época.
O ministério de Spurgeon foi profundo,
e sustentou quase 150 colportores no
Reino Unido. Esses homens se dirigiam a
áreas reclusas e ali realizavam cultos e
vendiam literatura evangélica. (Spurgeon se
recusava a doar livros, e explicava:
“Ninguém valoriza o que não lhe custa
nada”.) Sua igreja sustentava missionários
na Inglaterra e em vários outros países.
Tinha também um orfanato que abrigava
centenas de crianças, e uma faculdade
teológica que formou quase mil pastores
enquanto Spurgeon ainda vivia.
Porém, mais que tudo, Deus usou
poderosamente suas pregações. Algumas
vezes, enquanto Spurgeon pregava, os
ouvintes se levantavam e permaneciam em
pé até o fim da mensagem, tal era o mover
de suas grandiosas declarações a respeito
de Jesus, a quem ele tanto amava.
Spurgeon desdenhava a idéia de que as
pessoas compareciam só para ouvi-lo, e
explicava rapidamente que ele não passava
de um simples instrumento que indicava a
cruz. Como dizem, “O líder que aceita
bajulações dá sinais de fraqueza”.
Spurgeon se protegia das adulações
excessivas.
Na média, suas mensagens não
duravam mais que meia hora.
Pastores e missionários agendavam
reuniões anuais com Spurgeon, pois queria
passar tempo em sua companhia. Certa vez
um visitante declarou: “Ele é embalado pelo
Espírito Santo”. Todos passavam pelo
reavivamento.
Spurgeon era um pregador persuasivo
(ele criava imagens com as palavras) e
defendia vigorosamente seu ponto de vista
em assuntos controversos.
No início de seu ministério, Spurgeon
admitiu ser calvinista. Muitos de seus
primeiros escritos testemunham seu grande
apreço pelos ensinos de Calvino. Os
calvinistas que gostam de afirmar que
Spurgeon foi um deles, freqüentemente
citam suas palavras desse estágio inicial de
pastorado.
Com o passar do tempo, sua posição
mudou. Um escritor da época acusou
Spurgeon de ficar na linha de fogo entre o
Calvinismo e o Arminianismo. O jornal
World publicou: “O senhor Spurgeon é
parcialmente calvinista”. Ele acabou sendo
rejeitado por muitas igrejas calvinistas da
Inglaterra. Por exemplo, havia um pastor
que dedicava muito tempo, nos cultos de
domingo, criticando o sermão que
Spurgeon havia pregado na semana
anterior, porque era arminiano.
Talvez tenha sido questão de mais
idade e sabedoria, mas a teologia de
Spurgeon tornou-se radicalmente bíblica, e
não era nem calvinista nem arminiana.
Spurgeon expressou de modo direto
sua abordagem num sermão sobre eleição
(número 303): “Desde que comecei a pregar
a Palavra, tenho sido diligente em nunca
omitir nenhuma doutrina que acredito ser
ensinada pela Bíblia. Já passou da hora de
acabarmos com o velho e enferrujado
sistema que tem, por muito tempo,
impedido a liberdade de expressão religiosa.
Os arminianos morrem de medo de se
afastar um centímetro de Armínio ou
Wesley, e muitos calvinistas consideram
John Gill ou João Calvino a autoridade
máxima. Já é hora de destruir o sistema; é
hora de nossos corações se encherem de
graça para acreditarmos em todos os
ensinos da Palavra de Deus, sejam eles
ensinados por esses homens ou não...Se
Deus ensina, é o suficiente. Se não estiver
na Bíblia, joguem fora! Joguem fora!”
Amém.
Quando pediram a Spurgeon que
reconciliasse a diferença entre o Calvinismo
e o Arminianismo, ele respondeu: “Eu nem
mesmo tentaria. Eu nunca reconcilio
amigos”.
Spurgeon descreveu assim os portais
do Céu: “A frase ‘Para Quem Quiser’, está
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escrita no umbral externo, e ‘Para os
Eleitos’, encontra-se no lado interno,
depois da passagem”.
Spurgeon sentia repulsa pela doutrina
da Expiação Parcial. “Constranja-os a
Entrar”, talvez sua mensagem mais famosa,
foi taxada pelos reformistas como
arminiana. A oração de Spurgeon era:
“Senhor, apresse-se a trazer todos os seus
escolhidos—e depois escolha mais
alguns”.
Em minha opinião, Spurgeon não era
nem calvinista nem arminiano; era mesmo
bíblico.
Spurgeon não trocou de lado apenas
nessa área. Por exemplo, mudou seu ponto
de vista sobre Escatologia. Ele passou de
pós-milenista a pré-milenista entusiasmado.
A terceira mudança “de camisa” de
Spurgeon foi no campo do criticismo
bíblico. De início, ele evitava o assunto,
mas já no final de seu ministério, defendeu
com unhas e dentes a infalibilidade da
Bíblia. Ele atacou o criticismo textual
nascido na Alemanha e que se espalhava
pelo mundo.
Spurgeon também “flertou” com a
política. “O Formidável Velho” da política
britânica, W. E. Gladstone, quatro vezes
primeiro-ministro, era seu herói político. Os
dois tinham muito em comum; ambos eram
profundamente religiosos e fervorosos
defensores dos princípios éticos e morais.
Entre 1860 e 1880, se Spurgeon não chegou
a mandar sua igreja votar no partido de
Gladstone, chegou perto de fazê-lo. Ele
denunciou Disraeli (oponente de
Gladstone) em suas mensagens e distribuiu
Será que estamos crescendo como
devemos? “… crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo…” (2 Pe. 3:18)
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APRENDA A CONFIAR
EM DEUS
John R. Rice
BARREIRAS
Em um aquário oceanográfico, uma barracuda tentava atacar uma cavala, mas era
impedida pelo vidro que as separava. Depois de bater o nariz repetidas vezes no vidro, a
barracuda finalmente desistiu da caçada. Mais tarde a divisão foi retirada, porém a
barracuda nadava até onde a barreira costumava estar e parava, achando que a divisão
ainda permanecia lá. É assim que muita gente age. Caminham até alcançarem uma barreira
imaginária e param, por causa da limitação que impuseram a si mesmos.
(De “20.000 Ilustrações Bíblicas via a Bíblia e-sword”)
“príncipe dos pregadores” (da página 4)
panfletos e cartazes. Gladstone freqüentava
os cultos do Tabernáculo, e Spurgeon
costumava jantar na casa do primeiroministro.
Porém a amizade feneceu quando o
governo britânico convenceu-se de que a
Irlanda deveria governar a si mesma.
Gladstone dividiu o partido e perdeu o
apoio do grande pregador. Para Spurgeon,
a Irlanda governar a si mesma significava
ser governada por Roma, situação à qual
ele se opunha e que, em seu entender,
minava os interesses maiores do Império
Britânico. Spurgeon era um patriota, como é
o caso dos grandes homens.
É possível que a questão mais
controvertida do ministério de Spurgeon
tenha “estourado” em março de 1887.
Spurgeon publicou em sua revista mensal
The Sword and the Trowel (A Espada e a
Colher de Pedreiro) um artigo intitulado “O
Declínio”. O artigo, publicado como sendo
de autor anônimo, havia sido escrito por
Robert Shindler, amigo de Spurgeon, e
afirmava que alguns pastores “negavam a
divindade particular do Filho de Deus, e
renunciavam a crença em sua morte
expiatória...”. Shindler afirmou que esses
pastores
estavam
escorregando
vertiginosamente, ou num “Declínio” que
os distanciava das doutrinas bíblicas.
Nessa altura, o ministério de Spurgeon
estava sob os auspícios da União Batista
da Inglaterra. Já àquela época, o
modernismo e a apostasia esgueiravam-se
para dentro da União Batista. As linhas de
batalhas estavam traçadas; quando
Spurgeon tomou conhecimento dessa
tendência assustadora, ele começou a se
protestar.
No mês seguinte, ele publicou em sua
revista, acima mencionada: “Alegra-nos
saber que o artigo “O Declínio” tenha
despertado interesse...Nossa luta é contra
os que negam o sacrifício expiatório, a
inspiração das Sagradas Escrituras e
desprezam a justificação pela fé”.
Naquela mesma época, Spurgeon
escreveu mais sobre o tema de Shindler. As
controvérsias brotaram, e Spurgeon
tornou-se o ponto central das acusações; a
União Batista, que amargurou uma divisão
por causa do assunto, decidiu repreendê-lo.
Logo depois, Spurgeon, juntamente
com sua igreja, afastou-se da União Batista.
Nos últimos quatro anos de seu ministério,
ele pastoreou a maior igreja batista
independente do mundo inteiro.
Como resultado da controvérsia e do
estresse causado por ela, Spurgeon morreu
prematuramente, aos 57 anos, em 1892.
Spurgeon havia profetizado que a
União Batista enfraqueceria por causa de
sua recusa em se posicionar a favor da
Palavra de Deus. Um líder da União,
comentando sobre isso, afirmou que,
obviamente, o irmão Spurgeon não era
profeta coisa nenhuma, pois a União
possuía agora 500 igrejas a mais do que nos
dias do famoso pregador. Alguém corrigiu o
líder, esclarecendo que, embora tivesse
mesmo um número maior de igrejas, a União
possuía agora vinte mil membros a menos
do que nos tempos de Spurgeon!
Nenhum autor evangélico escreveu
tanto quanto Spurgeon. Suas mensagens
foram publicadas em diversas línguas do
mundo todo, e milhares de pessoas se
converteram por meio de seus livros e
artigos.
Muito mais poderia ser dito sobre esse
homem—é difícil fazer-lhe justiça em
espaço tão curto—mas ele foi instrumental
em lançar as bases para o fundamentalismo
de hoje. Se ainda fosse vivo, certamente
seria contado entre nós que defendemos a
fé.
(Sword of the Lord)
Eu estava fazendo uma séria de
conferências numa comunidade rural do
estado do Texas. Num culto diurno, eu
falava às pessoas que se reuniram embaixo
de uma árvore frondosa e dizia-lhes que
Deus exigia o primeiro lugar em tudo, e que
ele queria dízimos e ofertas vindos dos
corações amorosos de seus filhos.
Um querido irmão, chamado Kuykendal,
estava presente ao culto. Há muito que ele
fazia trabalho missionário pelo interior do
estado, pregando em cidades desprovidas
do evangelho, fortalecendo igrejas e
vendendo e doando Bíblias. Kuykendal
perguntou se poderia dar um testemunho
de como Deus havia lidado com ele na
questão de dízimos e ofertas. Recebendo
permissão, levantou-se e contou sua
história.
Quando eu era missionário na área
rural desta região, o famoso negociante
batista H. Z. Duke (fundador de duas
empresas famosas), apareceu por aqui e,
na qualidade de pregador leigo,
incentivou homens e mulheres a provar a
Deus e ver se ele cumpriria ou não suas
promessas de os abençoar com coisas
materiais, se fossem fiéis nos dízimos e
ofertas para Sua causa.
Depois de ter falado em uma
comunidade, o senhor Duque levou-me em
sua charrete para outra cidadezinha. No
caminho, ele me perguntou: “Irmão
Kuykendal, o senhor é a favor dos dízimos
e ofertas?”
“Sou, e prego sobre o assunto”,
respondi-lhe.
“Mas, irmão, você é fiel em dar o
dízimo?”
Infelizmente tive de responder: “Aceito
inteiramente a doutrina do dízimo, mas
não posso praticá-la. Tenho treze filhos e
meu salário é de apenas 125 dólares por
mês, o que dá 1.500 dólares por ano.
Tenho de pagar do próprio bolso as
despesas de minhas constantes viagens. É
praticamente impossível cuidar das
necessidades mensais de quinze pessoas,
quando ganho apenas 125 dólares; não
sobra nada para o dízimo. Acredito, sim,
que o dízimo é uma doutrina bíblica, mas
não tenho como praticá-la”.
O senhor Duque, a gentileza em
pessoa, continuou: “Irmão Kuykendal,
você seria dizimista se eu o ajudasse
financeiramente, assegurando-lhe que não
Continuação na próxima página
Página 6
“aprenda a confiar” (da página 5)
passaria necessidade nenhuma?”
“Nada me deixaria mais feliz”,
respondi. O senhor Duque fez-me a
seguinte proposta:
“Quero que você entregue a Deus pelo
menos 12.50 dólares todos os meses. Se
sentir no coração, entregue mais que isso.
Se você precisar de ajuda, é só me escrever
dizendo: ‘Irmão Duque, estou entregando
o dízimo, mas minha família está em
necessidade. Já entreguei tanto de dízimo
neste ano’. Prometo lhe mandar um
cheque imediatamente, cobrindo toda a
quantia entregue. Você topa dar o dízimo
nessas condições?”
Hesitei um instante, tomado pela
emoção, e o irmão Duque explicou:
“Tenho 32 lojas e muito dinheiro; posso
cumprir minha palavra. Você passará a
ser dizimista, confiando em minha
promessa de cobrir qualquer quantia que
der de dízimo, a qualquer instante que
necessitar dela para suas despesas?”
Aceitei a proposta na hora.
Comecei a dar o dízimo, pela primeira
vez na vida. Todos os meses, antes de
pagar qualquer despesa, eu separava dez
por cento do salário e entregava-o à obra
de Deus. Conforme a orientação divina, eu
dava mais. O seguinte pensamento estava
sempre em minha cabeça: ‘O senhor
Duque prometeu suprir minhas
necessidades a qualquer momento. Ele me
enviará o dinheiro, é só eu pedir”.
No entanto, algo estranho aconteceu.
Parece que nosso salário esticou. Eu
pregava em alguma comunidade, e alguém
amarrava um engradado com galinhas na
minha charrete; outra pessoa colocava um
pedaço de lombo embaixo do assento;
uma crente fiel entregava algumas
compotas de fruta.
Um lavrador vizinho me procurou:
“Irmão Kuykendal, Deus me abençoou
tanto que não tenho lugar para estocar
todo o milho colhido. Não sei o que fazer
com uma carga inteira. Você precisa de
milho para alimentar seu cavalo?”
Outro vizinho me presenteou com uma
carroça cheia de feno para a vaca.
Muito interessante, mas naquele ano,
não gastei nada com médico. Parece que
as roupas das crianças estavam durando
mais tempo. Foi uma época muito, muito
feliz! Nunca tive de apelar ao irmão H. Z.
Duque e pedir-lhe que cobrisse o dízimo
que entreguei a Deus.
Quando aquele primeiro ano estava
para terminar, e o teste chegava ao fim,
percebi envergonhado que havia
O AMIGÃO do Pastor
acreditado na promessa do senhor
Duque—de prover o que faltasse por
causa do dízimo. No entanto, meu Pai
Celeste havia prometido a mesma coisa, e
não acreditei nele! Confiei na promessa
de um homem, mas não na de Deus!
Agora eu vivo as promessas de Deus e
descobri que ele cuida de mim e de minha
grande família, usando um salário
pequeno. Provei que com Deus, 112,50
dólares por mês são mais suficientes para
nós do que 125,00 sem a abençoada
aliança que o Senhor fez com aqueles que
buscam primeiro seu reino e dão o dízimo.
Aquele fiel pregador rural continuou em
frente do auditório e, profundamente
emocionado, terminou:
Sou dizimista há muito tempo. Meu
salário aumenta todos os anos. Temos
tudo o que precisamos. A maior bênção
espiritual de minha vida, além da
salvação, tem sido confiar que Deus
suprirá as necessidades diárias de meu lar
e de minha família numerosa.
Você também pode descobrir a alegria
de ser dizimista.
(Sword of the Lord)
OS PAIS SÃO
CULPADOS?
Embora educadores lamentem o declínio
moral dos estudantes, certamente a culpa
não se restringe aos professores. Uma
amiga decoradora recentemente organizou
um casamento num hotel na praia. A
cerimônia aconteceu no mesmo dia do baile
de formatura do colegial da cidade. Ela
ficou espantada ao ver o tipo de roupa das
meninas—e algumas eram travestis! Minha
amiga disse que apenas uma formanda
estava usando um vestido que ela deixaria
sua filha usar em público.
Por onde será que os pais daquelas
jovens andavam? Será que as mães ficariam
completamente chocadas se as filhas
fossem assediadas ou violentadas? E o que
dizer dos pais das meninas? Parece que
poucos homens andam protegendo seus
castelos hoje em dia!
A maioria dos pais de adolescentes de
hoje cresceram ao som do rock and roll.
Eles sabem o que esse tipo de música faz
com os jovens. Concordariam prontamente
com o roqueiro da década de sessenta que
proclamou: “Rock and roll é puro sexo, e
vamos esfregá-lo na cara dessa galera!”
Eles sabem que essa dança é “adultério em
forma de música”.
Quando os pais não monitoram
cuidadosamente o aparelho de TV nem
estabelecem restrições, será que podem
MAR/08
culpar alguém mais a não ser eles mesmos?
A maioria dos filmes e programas da
televisão apelam à carne, à sordidez e à
sensualidade.
Os pais da atualidade devem começar a
instruir seus filhos a respeito do mundo e
do Diabo logo cedo na infância. Ainda
criancinhas, devem ser admoestados sobre
a fraudulência da carne; ainda pequenos
devem ser ensinados a apreciar a boa
música e literatura sadia. É assim que os
pastores devem ensinar e guiar seus
rebanhos. (Claro que não poderão agir
assim se permitem o ritmo bestial em suas
igrejas!)
Um missionário fiel me contou
recentemente que a música cristã
contemporânea perturba os nativos da
Nova Guiné, porque tem “o mesmo ritmo
que usam para invocar os espíritos
demoníacos!”
(Dr. Hugh Pyle - Sword of the Lord)
OTIMISMO IMBATÍVEL
Jesus foi mal interpretado, sofreu
ingratidão e rejeição, mas nunca se tornou
um amargurado. Para ele, cada obstáculo
era uma oportunidade de boa ação.
Sofrimento e mágoas? Oportunidade
para consolar. Ódio? Oportunidade para
amar. Tentação? Oportunidade para vencer.
Pecado? Oportunidade para perdoar.
Jesus sempre transformou as provações
em triunfos. Você pode fazer a mesma coisa,
se Jesus fizer parte de sua vida. Não
choramingue: “Não posso”. Receba-o
como Salvador, e você exclamará com
segurança: “Posso todas as coisas
Naquele que me fortalece” (Filipenses
4.13).
(Michael Guido - Sword of the Lord)
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“O que se dá à cobiça perturba a sua
casa, mas o que aborrece as dádivas
viverá.”
PV. 15:27
MAR/08
O AMIGÃO do Pastor
Página 7
ADORADORES OU
ARTISTAS GOSPEL?
1. Introdução: Vivemos dias difíceis
dentro de nossas igrejas, onde pessoas
pensam que estamos passando por um
grande avivamento. Na verdade, muitos
confundem avivamento com “movimento”,
ou seja, pensam que por termos igrejas com
muitos membros significa um grande e
poderoso avivamento!
2. A origem da música Gospel: Desde
que surgiu nos Estados Unidos, décadas
atrás, através dos negros americanos
convertidos ao evangelho de Cristo, a
música gospel vem passando por uma
grande transformação rítmica e tecnológica;
Música gospel é um negócio secular90% das músicas cantadas em nossas
igrejas e gravadas por artistas religiosos
são patrimônio das cinco grandes
industrías da música: AOL, Time Warner,
Mk Publicitá, Line Records e Sony;
Conteúdo das músicas gospel- A
cada novo lançamento gospel o nome de
Jesus ou Deus foi desaparecendo (Rm
10.17); cada vez mais os elementos musicais
se aproximam dos artistas seculares; Cada
vez mais compositores do mundo secular
escrevem e compõem músicas gospel; a
mensagem evangélica é apresentada num
estilo romântico.
A estruturas dos “shows”- O púlpito
é cada vez mais um palco de shows.
“Bandas” cada vez mais sofisticadas
chamam muito mais a atenção para o
público ensandecido por espetáculo do
que por Deus. Muitas vezes não é possível
identificar se o que há em alguns templos é
culto ou show; hoje o cantor evangélico
ganha Disco de Ouro e participa de
grandes festivais. Em muitos casos há
cobrança de ingressos; os cachês de
alguns desses irmãos cantores “pop stars”
são excessivamente elevados, e muitos não
cantam se não houver cachê (Cl 3.5).
3.As aberrações dos shows: É triste ir a
uma apresentação de um cantor ou banda
gospel e presenciar o público exaltar os
mesmos com gritos do tipo “Ô ZZZ Cadê
você, eu vim aqui só pra te ver” (Ap 7.12).
Mau comportamento do público, não
dando nenhum exemplo para quem está
próximo (brigas, treizinhos, vestimentas
bizarras). Presença de pessoas tão
denscontroladas que se chega ao ponto de
se contratar seguranças para manter a
ordem contra os exaltados.
Pessoas que fazem manifestações
CONCLUSÕES APRESSADAS
Uma senhora estava preparando carne assada e purê de batata para o jantar que
ofereceria a alguns amigos. Ao começar a fazer o purê, ela percebeu uma espuma muito
leve sob a casca de algumas batatas. Como os hóspedes estavam para chegar, ela disse à
empregada: “Dê uns pedaços de batata para o cachorro. Se ele comer, então acho que não
há problema nenhum”.
O cachorro comeu e quis mais; assim, o jantar ficou pronto e foi servido.
Pouco antes da sobremesa, a empregada entrou na sala e sussurrou aos ouvidos da
mulher: “Patroa, o cachorro morreu”.
Não havia tempo a perder, e somente uma coisa a ser feita. Depois da lavagem
estomacal, os hóspedes descansavam na sala de estar.
A dona da casa perguntou à empregada: “Cadê o cachorro?”
“Lá fora, patroa, exatamente onde ficou depois que foi atropelado pelo caminhão.”
Moral da história: É sempre bom investigar os rumores e declarações antes de tirar
conclusões, que podem ser totalmente erradas, não é mesmo?
(World Evangelist)
explícitas de idolatria (pedindo lenço, peças
de roupas dos artistas, dando gritos
histéricos); É visível a “tietagem” aos
“artistas”. (At 14.8-18); já existe Fã clubes
para evangélicos (fã, redução de fanático,
do latim fanus, templo, em referência aos
adoradores da deusa Cibele) bloco
carnavalesco evangélico.
4.Os perigos das aberrações: Orgulhoé o elevado conceito que alguém faz de si
próprio ou amor-próprio exagerado. Dentro
do ambiente da música evangélica, por
exemplo, é muito fácil encontrar cristãos
envaidecidos pelo conhecimento de louvor,
espiritualidade, experiência músical ou por
qualquer outra qualidade que possuam (Gl
5.25-26).
Idolatria: idolatrar é prestar culto a
algum deus ou ídolo. Porém, este deus ou
ídolo não precisa necessariamente ter a
forma de uma pessoa ou uma divindade.
5.”Adoração”... O Pai está à procura de
verdadeiros adoradores! (João 4.23).
Adoração é render culto, reverenciar,
venerar, amar extremosamente... Reverenciar
é tratar com reverência, honrar, obdecer,
atacar, respeitar... Reverência é respeito
marcado pelo temor ao que é sagrado. É um
sentimento profundo da grandeza,
magestade e santidade de Deus, em
contraste com a nossa finitude e
pecaminosidade. Em espírito é
mentalmente, em idéia, em pensamento, sem
participação do corpo. Em verdade é uma
perfeita comformidade com o que se sente,
certamente, realmente.
Conclusões: Não é a música, os
instrumentos, os acordes, os arranjos, as
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
Página 8
PROCESSAR O
PASTOR?
Em muitos círculos profissionais de
hoje, processos por responsabilidade é o
assunto da hora.
Alguns médicos já estão deixando de
tratar pacientes, a não ser que os riscos de
processo sejam diminuídos. Professores
fazem longas reuniões para descobrir
meios de lidar com essa questão. Parece
que os pais resolveram culpar os
professores quando seus filhos não vão
bem na escola. Nos Estados Unidos,
alguns procuram resolver a questão na
justiça.
Sabedores de que a tendência recente
dos tribunais é manter os direitos das
minorias, esquecendo-se dos da maioria,
os professores estão preocupados, e com
razão. Se cada vez que prestamos um
serviço público corremos o risco de ser
processados por algum tipo de erro, muitos
de nós nos sentimos pouco à vontade em
ajudar o próximo.
Quando minha esposa retornou de uma
reunião onde esse assunto foi discutido,
pensei: “Ainda bem que não sou
professor”. Dificilmente alguém irá
processar o pastor porque o filho não
aprendeu o versículo bíblico ensinado na
escola dominical. As pessoas que assistem
aos cultos, provavelmente não irão me
processar por não resolver todos os seus
problemas espirituais. Contudo, ouvi de
um sujeito que começou a dar o dízimo de
tudo, mas ao perceber que não estava
recebendo os benefícios que o pastor
havia prometido, o fulano processou o
pastor.
Enquanto meditava sossegadamente
nessas coisas, de repente meus
pensamentos foram levados a um versículo
muito conhecido. Referindo-se aos
pastores, Hebreus 13.17 afirma: “...pois
velam por vossa alma, como quem deve
prestar contas”.
Ulalá! Alguns pastores estão mais
encrencados que médicos e professores.
Teremos de responder não a juízes
terrenos, e sim ao Deus Poderoso. Que eu
saiba, não existe seguro que me proteja, se
eu fizer meu trabalho relaxadamente. Tenho
de ser fiel ao entregar a mensagem do
evangelho de modo claro e acurado, pois
minha responsabilidade é para com o
próprio Deus.
As pessoas com as quais fracassei por
não lhes pregar o evangelho, talvez nunca
me processem por irresponsabilidade, pois
morreram antes de saber o que estavam
perdendo. Contudo, um dia, o Deus dos
Céus irá revisar meu arquivo de tarefas. Eu
detestaria ser culpado de ter oferecido
placebos espirituais—ou pior ainda—o
veneno das falsas doutrinas, em vez de
entregar o remédio que salva, a mensagem
de salvação por meio da fé em Jesus Cristo,
e que garante morada nos Céus.
Meu serviço é o de alguém que presta
contas. Aqueles que não podem enfrentar a
prestação de contas estão desistindo. De
minha parte, prefiro depender das orações
dos irmãos.
(Wendell E. Kent - Sword of the Lord)
“artistas gospel?” (da página 7)
combinações musicais, mas sim os músicos
que fazem a diferença. Temos que
transformar a música da nossa igreja em um
verdadeiro ministério. A Bíblia, à princípio,
fornece princípios gerais, que devem ser
aplicados nesta questão tão polêmica e que,
por esta razão, este assunto não pode ser
considerado um assunto somente técnico,
do ponto de vista musical, mas uma
questão teológica. As seguintes referencias
servem para nos nortear, neste assunto: (Mt
15.8; Co 10.31; Cl 3.23-24; Rm 14.23; Ijoão
2.5-6; Fp 4.5; Cl 4.6; Fp 4.8; Rm 12.1-2;, 1 Co
14.15).
(Boletim da I.B.Regular da fé em
Mossoró)
MEDO DE OFERTAR
Era domingo de manhã numa igreja bem
pequena do interior. O pastor estava quase
terminando os avisos quando um homem
entrou e sentou bem quieto no banco de
trás. Sua aparência criou um certo alvoroço.
Os cabelos compridos estavam
despenteados, a barba estava por fazer e
pelo jeito o último banho fora há muito
tempo. Além do mais, parecia haver alguns
parafusos soltos na cachola.
Enquanto o pastor entregava a
mensagem, o homem começou a dar
gargalhadas, embora nada do que estava
MAR/08
sendo dito fosse engraçado. O barulho
estava incomodando o pastor, e
gentilmente ele pediu que houvesse
silêncio. O homem, porém, continuou rindo
durante a mensagem. O pastor interrompeu
o sermão, desceu do púlpito e foi até o
homem: “Cavalheiro, caso o senhor não se
quiete, terei de pedir que se retire”.
O homem dirigiu o olhar embaçado ao
pastor, e riu na cara dele. O pastor se
lembrou do endemoninhado de Lucas 8.26
e achou que o caso era o mesmo.
Imediatamento o pastor exclamou:
“Satanás, eu o repreendo em nome de
Jesus!” O homem desabou numa
gargalhada estrondosa. O pastor ficou de
queixo caído. Foi então que a idéia lhe
ocorreu. Voltando imediatamente para o
púlpito, ele pegou um dos pratos de
dízimos e ofertas e colocou-o bem debaixo
do nariz do homem. O fulano se encolheu
totalmente apavorado e, levantando-se de
uma vez, saiu correndo do templo. Ele
achou que dar uma oferta era demais para
ele!
Será que nós também não temos a
mesma atitude em relação aos dízimos e
ofertas?
(Jovito A. Mayor Jr. - Pulpit Helps)
MISSIONÁRIOS LEVAM
OS SEQÜESTRADORES
A JESUS
Um grupo de missionários do Nepal foi
seqüestrado por insurgentes maoístas
(seguidores de Mao-Tse Tung). A história
foi publicada por uma revista evangélica
americana (Missions Insider). Os
missionários ficaram em cativeiro durante
uma semana até que, por milagre, os
seqüestradores os libertaram. Uma
organização evangélica chamada Chiristian
Aid recebeu do líder dos missionários um
relatório sobre o acontecimento. O poder
salvador de Jesus Cristo, que não pode ser
contido mesmo diante das piores
circunstâncias, é soberbamente descrito
nas palavras do líder:
Agradeço a todos pelas orações e
apoio dedicados a mim e a meus colegas.
Louvamos a Deus por vocês, e com vocês
nós exultamos pelo milagre de nossa
libertação! Gostaria de lhes contar nossa
experiência.
No dia 17 de setembro, havíamos saído
para realizar um programa de evangelismo
numa vila nas montanhas. O Senhor
abençoou nosso trabalho naquele lugar. O
Continuação na próxima página
MAR/08
O AMIGÃO do Pastor
Página 9
“seqüestradores” (da página 8)
local de cultos ficou abarrotado, e muita
gente aceitou a Jesus.
Saímos dali no dia 22 e fomos de jipe
para outro lugar. Enquanto viajávamos, não
prestamos atenção a um grupo de rebeldes
que nos seguia o tempo todo. Já fazia
algum tempo que eles estavam de olho em
nós. Ao chegarmos a um lugar onde a
estrada era tão íngreme que o jipe não
podia continuar, descemos e nos
preparamos para a longa caminhada.
Foi aí que os insurgentes apareceram. O
chefe se aproximou de mim e perguntou se
eu era o líder do grupo. O homem parecia
um Golias, de tão alto e aterrador que era.
Ele queria conversar e levou-me a uma certa
distância do grupo. Meu coração disparou.
Tínhamos ouvido que era assim que os
maoístas torturam as pessoas. Eles as
levam para longe, para “conversar” e
quebram suas mãos e pernas tentando
obter informações. A maioria das pessoas
morre. Meus colegas nada podiam fazer, a
não ser olhar, enquanto eram vigiados por
rebeldes armados até os dentes.
O cabeça dos insurgentes começou a
fazer perguntas sobre meu trabalho. Achei
que minha hora tinha chegado, porém,
felizmente, o homem não colocou as mãos
em mim.
Eu e meu grupo fomos levados a um
lugar totalmente desconhecido. Orávamos
incessantemente a Deus por graça e
proteção. Sabíamos que ninguém retornava
de uma dessas excursões. Sentíamo-nos
como Jonas no ventre do peixe, porém
jamais deixamos de sentir a presença viva
do Espírito Santo e sua paz.
Os maoístas surpreenderam-se com
nossa calma e tranqüilidade. Graças a Deus,
ninguém tocou em nós. Deus tinha um
plano muito maior. Todo o material de
evangelização estava conosco, e foi
encontrado pelos rebeldes quando
vasculharam nossas mochilas. Alguns dos
homens mostraram grande interesse no
evangelho. Falamos a eles sobre as
maravilhas da salvação, e vários aceitaram a
Cristo! Eles pediram uma Bíblia. Que milagre
Deus realizou!
Deus trabalhou no coração de nossos
seqüestradores, e eles decidiram nos
libertar. No entanto, alguns haviam retirado
informações sobre nosso trabalho
missionário. Agora não podemos nos
descuidar e temos de trabalhar em surdina,
uma vez que seus aliados podem sair à
nossa procura.
Continuem a orar por nós. Orem pelos
insurgentes que ouviram o evangelho, para
que se mantenham firmes na Palavra de
Hb
.9
:27
COMPROU A MORTE DA FILHA
Uma adolescente foi eleita rainha da escola. Depois da coroação, ela e o namorado
saíram a comemorar.
No meio da noite, o pai foi acordado e levado à cena de um acidente. Numa valeta, viu
o corpo de sua linda filha; preso às ferragens, estava o corpo do rapaz. No asfalto,
observou uma garrafa de bebida, toda espatifada.
Retorcendo a mão em desespero, o pai desabafou: “Como eu gostaria de torcer o
pescoço do criminoso que lhes vendeu essa garrafa!”
O pai voltou para casa e resolveu tomar um “gole” para acalmar os nervos. Ao abrir a
prateleira onde guardava seu “calmante”, o homem não encontrou nada, a não ser um
bilhete explicando: “Papai, saímos para celebrar, e pegamos sua garrafa. O senhor não se
importa em nos emprestá-la, não é?”
Esse pai teve o duvidoso privilégio de comprar a morte engarrafada de sua própria
filha. Os comerciais de bebidas não mostram a verdadeira e dura realidade de seus
produtos, mostram?
(Sword of the Lord)
Deus. Orem para que os crentes do Nepal
sejam protegidos, e para que o evangelho
se espalhe nesse país.
(Pulpit Helps)
ATUALIZE SUA
EXPERIÊNCIA!
Um cavalheiro idoso e simpático teve
uma experiência maravilhosa. Aquilo o
marcou tanto, que ele escreveu tudo num
papel e chamou a circunstância de
“Abençoada Experiência”. Sempre que
recebia uma visita, o gentil cavalheiro
buscava o papel e lia o acontecimento
maravilhoso que ocorrera há vinte anos.
Certo dia um amigo apareceu, e o velho
pediu à esposa: “Querida, dê uma
corridinha lá no quarto e pegue minha
“Experiência Abençoada” que está na
gaveta da cômoda”.
A esposa foi, voltou e explicou: “Sinto
muito, meu bem, mas os ratos entraram na
gaveta e roeram sua ‘Abençoada
Experiência’!”
E foi uma coisa boa! Se a última bênção
que você recebeu foi há vinte anos, é
melhor se esquecer dela e sair atrás de
outra.
(A. Lindsay Glegg - Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Página 10
O QUE OS PERDIDOS
JAMAIS VERÃO
D. L. Moody
“Se alguém não nascer de novo, não pode
ver o reino de Deus”. (João 3:3)
Você pode conhecer muitos países do
mundo. Mas existe um país—a terra de
Beula, que apareceu em visão a John
Bunyan, autor de O Peregrino—que você
nunca conhecerá, a não ser que nasça de
novo.
Você pode olhar ao redor e ver muitas
árvores bonitas, mas a árvore da vida, você
apenas verá se seus olhos forem abertos
pela fé no Salvador.
Você pode contemplar os maravilhosos
rios da terra e por eles navegar, mas tenha
em mente que seus olhos jamais
repousarão no rio que emana do trono de
Deus e corre pelo reino altíssimo, a não ser
que nasça de novo.
Você pode conhecer reis e autoridades
na terra, porém o Rei dos reis, você apenas
verá se nascer de novo.
Se visitar Londres, você pode ir à Torre
e ver a coroa da Inglaterra, que vale milhões
de dólares, mas tenha certeza de que jamais
contemplará a coroa da vida, a não ser que
você nasça de novo.
Você pode ouvir as canções de Sião,
mas uma canção—a de Moisés e do
Cordeiro—os ouvidos incircuncisos jamais
ouvirão; sua melodia só alegrará os
ouvidos daqueles que nasceram de novo.
Você pode se encantar com as
grandiosas mansões da terra, mas saiba de
uma coisa: nas mansões que Cristo foi
preparar, você não habitará, a não ser que
nasça de novo. É isso que Deus afirma.
Você pode apreciar milhares e milhares
de coisas lindas neste mundo, mas a cidade
que Abraão vislumbrou—e, então, tornouse um peregrino na terra—você nunca verá,
a não ser que nasça de novo (Hebreus 11.8;
10-16).
Talvez você seja convidado para muitas
festas de casamento, porém jamais
participará das bodas do Cordeiro, se não
nascer de novo. É isso que Deus afirma.
(Sword of the Lord)
SE NÃO EU, QUEM
ENTÃO?
Sou crente. Se eu não ensinar ao
perdido como evitar a eternidade no
Inferno, quem ensinará?
Se eu não o avisar que o pecado é mau
e destrói nossas vidas e as das pessoas ao
nosso redor, quem avisará?
Se eu não lhe explicar o que é pecado
aos olhos de Deus, quem explicará?
Se eu não lhe deixar claro que aborto é
contra as leis de Deus, quem deixará?
Se eu não lhe disser que
homossexualismo é um estilo de vida
pecaminoso que enfurece a Deus, quem
dirá?
Se eu não lhe anunciar que o caminho
de Deus é o correto e todos os outros são
incorretos, quem anunciará?
Se eu não o informar que Deus planejou
que o homem tenha uma só mulher e que
marido e mulher devem ser fiéis um ao outro
até que a morte os separe, quem informará?
Se eu não lhe falar que Deus registrou
Sua vontade e direção na Bíblia para que
saibamos exatamente o que ele quer que
saibamos, quem falará?
Se eu não o avisar que nem tudo que
leva o nome de “cristão” é de Deus, quem
avisará?
Se eu não o advertir de que o Diabo
existe mesmo e que ele quer nos impedir de
conhecer a vontade de Deus, quem
advertirá?
Se eu não o prevenir de que esse
mesmo Diabo tenta, confunde e engana
com o objetivo de nos impedir de conhecer
a vontade de Deus e obedecer-lhe, quem
prevenirá?
Se eu não mostrar ao mundo que existe
um estilo de vida apropriado,
recompensador e do agrado de Deus, quem
mostrará?
Se os perdidos não perceberem que sou
diferente deles, quem lhes mostrará que
existe diferença entre os que estão a
caminho do Céu e os que estão a caminho
do Inferno?
Se minha vida não exemplificar o quanto
Deus é bom e não testemunhar que Ele está
vivo e continua trabalhando em seus filhos,
a vida de quem fará isto?
Se eu não tiver “garra” suficiente para
defender minha crença e os ensinos da
Bíblia, quem terá?
(Bill Brinkworth)
FLORES ARTIFICIAIS
Meu pai é um homem interessante. Está
com 86 anos e gosta de mexer com plantas;
ele tem uma pequena horta e canteiros de
flores no quintal. Porém um pequeno
arbusto na entrada da casa chama a
atenção das pessoas. A árvore tem flores
amarelas, vermelhas, azuis, liláses e verdes.
Papai amarrou flores de seda e plástico
junto às verdadeiras. Eu disse que ele era
MAR/08
Um senhor recebeu a fatura de uma
empresa com a qual negociava. A fatura,
preparada pelo computador, mostrava que
o negociante devia R$ 0.000,00. Ele
sublinhou os zeros e devolveu a fatura.
No mês seguinte, aconteceu o mesmo,
com a conhecida mensagem ao pé da
página: “Prazo vencido. Por favor, efetue o
pagamento”.
O homem fez um cheque no valor de
R$0.000,00 e enviou-o ao credor. Nunca
mais o computador
lhe fez qualquer cobrança!
Por mais estranho que pareça, muitos
crentes fazem a mesma coisa com Deus
todos os domingos. Não, não fazem um
cheque cheio de zeros, mas se justificam:
“Não devo nada”, e não dão nada ao
Senhor.
(Sword of the Lord)
uma figura!
Ensino aos meus alunos da escola da
dominical que um dos sinais da maturidade
é sabermos distingüir entre o que é
verdadeiro e o que não é. Muitos adultos
têm problema nesta área. Passam a vida
correndo atrás do que é artificial e
imaginário como se fossem coisas de
verdade.
Deus falou com o jovem Jeremias: “Se
apartares o precioso do vil, serás a minha
boca” (Jeremias 15:19), ou seja, meu
profeta. A habilidade de discernir as coisas
envolve três aspectos. Primeiro, saber a
diferença entre o que é valioso e o que é
porcaria. Segundo, deixar de lado o que não
presta. Terceiro, selecionar o que tem valor.
Tudo se resume às escolhas diárias.
Como usamos nosso tempo (vamos assistir
a TV ou ajudar o próximo). Nossa escolha
de leitura (porcaria ou edificante). Como
gastamos nosso dinheiro (comprar por
impulso ou o que necessitamos).
Escolhemos os amigos, o alimento, escola,
carreira e tomamos decisões que afetam
nossa vida para sempre.
(Joe McKeever - Pulpit Helps)
Certo pastor tornou-se parte de uma
organização comunitária da cidade. Os
membros mais antigos decidiram se divertir
um pouco às suas custas. Embaixo de seu
nome, no crachá, alguém escreveu
“Apascentador de Porcos”.
A resposta do pastor: “Bom, geralmente
sou chamado de pastor de ovelhas, mas
vocês conhecem sua turma melhor que eu”.
(Pulpit Helps)
MAR/08
VIDA CORRETA EM DIAS
MAUS. É POSSÍVEL?
“Porém Noé achou graça diante do
SENHOR.” Gênesis 6:8
Nos dias de Noé, o mundo era
corrompido, uma poça de sujeira fétida. A
maldade dos homens não tinha tamanho, e
a mente humana estava constantemente
povoada de maldades—e nada mais.
Um momento! Nem todo mundo era
assim. Havia um homem, apenas um entre
todos os habitantes da terra, que
continuava a viver retamente diante de
Deus. Seu nome era Noé.
Leiam o poderoso sexto capítulo de
Gênesis. Deixe que ele fale a seu coração. A
graça existia mesmo naqueles dias maus, e
Noé a encontrou. Graça que está disponível
em meio às piores maldades. Noé
encontrou graça mesmo em dias dominados
pelo pecado. Ninguém é forçado a se deixar
tragar com a multidão. Existe graça para
quem quer ficar de fora.
Vamos observar a situação de Noé. Ele
não tinha uma Bíblia para ler. Ela ainda não
havia sido escrita. Ele não participava de
uma igreja. Fora de sua família, não existia
mais ninguém com quem ele pudesse
repartir o fardo. Nenhum amigo a lhe
segurar as mãos, a lhe dar um tapinha de
encorajamento nas costas. Nenhum irmão
com que orar. Durante muitos anos, seus
familiares foram as únicas pessoas da terra
que acreditavam na oração.
Mesmo assim, Noé era justo. Foi isso
que Deus afirmou. Ele se destaca como uma
figura solitária daqueles dias, provando que
tudo o que alguém realmente precisa ter é
Deus.
Noé pregou, mas somente a família
acreditou nele. O mundo lhe fechou os
ouvidos, porém sua esposa, filhos e noras
acreditaram no cavalheiro gentil e aceitaram
sua mensagem. Isso prova que eles
confiavam em sua religião.
Qual era o segredo do sucesso de Noé?
Leiam o versículo 22. Quando Deus deu a
ordem a seu fiel e velho servo—a ordem
mais extraordinária que alguém poderia
O AMIGÃO do Pastor
receber—o que Noé fez?
“Assim fez Noé.” Noé obedeceu a
Deus. Perante uma depressão longa e
fatigante, diante de um mundo zombador,
Noé obedeceu.
Há poder imenso na obediência.
Obedeça a uma ordem de Deus, e você terá
fé para obedecer à segunda. Obedeça a
essa, e a fé crescerá. Ponha Deus à prova.
Obedeça a ele. Testemunhe sua fé
aumentar.
E o que aconteceu?
Noé e sua família—entre todos os
habitantes da terra—foram os únicos a
sobreviver à tempestade. Lá no alto, na
segurança da terra seca, a arca da
misericórdia de Deus sobreviveu ao
Dilúvio.
É isso aí. Noé provou, sem sombra de
dúvidas, que é possível ter vida correta em
dias maus.
(John Bunyon Wilder - Sword of the
Lord)
A CONVERSA DAS
PEDRAS
Algumas pedras estavam sentadas no
chão onde viviam há muito tempo. Na
verdade, estavam exatamente no mesmo
lugares onde sempre estiveram. Eram
pedras lisinhas, redondinhas, que não se
moviam há muito, muito tempo; nada faziam
a não ser ficar paradas no mesmo lugar.
Uma pedra cumprimentou a outra: “Oi!
Como vai?”
“Muito bem. Firme como uma rocha.”
“O que você vai fazer hoje? Você não
mudou nenhum pouquinho. Que bom ver
que você está bem. Tem planos para mais
tarde?”
“Não. Hoje vou fazer o mesmo que
ontem, antes de ontem, e antes de antes de
ontem. Ou seja, nada. Como sempre, não
planejei nada.”
“E por que vai ficar nesta inércia
toda?”, a outra quis saber.
“Porque sou uma pedra! Sou uma pedra
e nada mais que uma simples pedrinha.
Nunca fiz nada na vida! É por isso que não
vou fazer nada hoje. Sou uma pedra, deu
para entender?”
Naquela mesma hora um pastorzinho
judeu, de estilingue em mãos, se aproximou.
Ele estava indo lutar contra um gigante!
(John A. Lee - Pulpit Helps)
Página 11
É PERIGOSO ADIAR A
SALVAÇÃO
Carl G. Johnson
Li sobre uma adolescente que se
encontrou com Deus e obteve a “salvação
por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
“Mãe, por favor”, explodiu a garota
escocesa. “Não agüento mais ouvir esse
papo de religião. A senhora e o papai vivem
me aborrecendo com essa conversa. Não
estou interessada!”
E com isto a menina retirou-se, batendo
os pés e a porta.
A mãe afundou-se na cadeira,
totalmente desencorajada. O que mais ela
poderia fazer? Finalmente, decidiu
conversar com o pastor Thomas Chalmers.
Ele a recebeu cordialmente, e ouviu
atentamente enquanto a mulher,
desfazendo-se em lágrimas, relatava sua
tristeza. O pastor Chalmers então
perguntou: “Eu poderia conversar a sós
com a mocinha?”
No dia combinado, o pastor foi à casa
da família. Os pais se retiraram da sala; o
pastor voltou-se para a menina e mostrouse solidário: “Acho muito chato que seus
pais importunem você por causa de
religião”.
A menina, que estava se preparando
para ouvir um sermão, sorriu aliviada. Este,
sim, é meu tipo de pastor. Ele não vai me
incomodar, se perceber que não tenho
interesse em religião.
O pastor continuou: “Tenho uma
sugestão que poderá ajudar. Vou convencer
seus pais e amigos a não lhe falarem sobre
salvação durante um ano inteiro”.
A menina espantou-se: “Acho que não
seria muito seguro esperar um ano inteiro.
Posso morrer antes disso”.
“É verdade”, Chalmers concordou. “Um
ano é muito tempo. Que tal seis meses?”
A garota pensou um pouco, e
respondeu que seis meses também não era
garantia de tempo.
“Bom, o que você acha de três meses?”,
foi a proposta. “Vou dar um jeito para que,
durante três meses, ninguém incomode
você com esse papo de salvação.”
Chalmers levantou-se para sair, mas a
menina o interrompeu.
“Acho que três meses também não é
muito seguro. Na verdade, qualquer
adiamento não é seguro. Por favor, ore por
mim agora mesmo.”
Imediatamente o pastor Chalmers levou
a garota a Jesus.
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Página 12
Em janeiro de 1985, uma mala grande
sem identificação foi encontrada no
Aeroporto Internacional de Los Angeles.
Quando os agentes da alfândega abriram a
mala, encontraram o corpo todo encurvado
de uma jovem não identificada. De acordo
com o médico legista, ela estava morta fazia
alguns dias.
No decorrer das investigações,
descobriu-se que a mulher era esposa de
um jovem iraniano que morava nos Estados
Unidos. Como não havia conseguido visto
para unir-se ao marido, a moça resolveu agir
por conta própria. Ela tentou
contrabandear-se para os Estados Unidos
usando o bagageiro de um avião. Embora a
seus olhos o plano fosse muito simples,
ainda que arriscado, as autoridades
“fritavam os miolos” para entender como
ele poderia ter funcionado. Mesmo que a
jovem tivesse sobrevivido à viagem no
bagageiro do avião, sua presença seria
considerada ilegal, pois teria entrado de
maneira imprópria no país.
Algumas pessoas acreditam que
entrarão no reino de Deus por conta
própria, porque são bons cidadãos ou
freqüentadores assíduos de cultos nas
igrejas. No entanto, nossos projetos de
entrada não apenas são tolices, como
também são fatais.
(Robert T. Wenz)
FALTA DE FIRMEZA
Dr. Hugh Pyle
Muitos pastores de hoje reclamam da
conduta fraca e maria-vai-com-as-outras de
suas ovelhas. O mínimo de perturbação ou
crítica leva muitos a abandonar o navio e
experimentar o cardápio de outras igrejas. A
falta de consagração e compromisso é
evidente. Gente adulta fica toda melindrada
e “semelhante aos meninos que se
assentam nas praças...dizem: Tocamo-vos
flauta, e não dançastes” (Mateus 11:16-17).
Sendo desobedientes à Palavra de
Deus, guardam raiva. A Bíblia avisa os
O AMIGÃO do Pastor
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37270-000 Campo Belo - MG
IMPRESSOS
cristãos a se considerarem “como mortos
para o pecado” (Romanos 6:11). Paulo
afirmou: “Morro diariamente”. É impossível
ferir um homem morto! Ele não tem ego a
ser massageado. As críticas ou os aplausos
escorregam como gema de ovos entre os
dedos. A Bíblia esclarece que é preciso que
as ofensas aconteçam. Não se preocupe
com elas! A ordem de Deus é: “Portanto,
meus amados irmãos, sede firmes e
constantes, sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que o vosso trabalho não
é vão no Senhor” (1 Coríntios 15:58). O que
as pessoas fazem ou dizem não devem nos
impedir de servir ao Mestre!
(Sword of the Lord)
O QUE O MUNDO
PROCURA
L. S. Walker
O mundo procura homens que não se
vendam; homens honestos, idôneos do
começo ao fim, sinceros de todo o coração.
O mundo procura homens de consciência
tão estáveis quanto o ponteiro de uma
bússola; homens que defendam a verdade
ainda que os céus se abalem e a terra trema.
Homens que falem a verdade e encarem o
mundo olho no olho. Homens que não se
arrastem nem fujam; que não esmoreçam
nem vacilem. Homens que sejam corajosos
em silêncio. Homens em quem a intrepidez
da vida eterna corra de maneira tranqüila,
profunda e forte. Homens que conheçam a
mensagem e passam-na adiante. Homens
que reconheçam seus lugares e preencham
suas responsabilidades. Homens que
entendam de seus negócios e cuidem deles.
Homens que não mintam, que não faltem
com o dever nem se esquivem dele.
Homens que não tenham preguiça de
trabalhar nem tenham vergonha de ser
pobres; homens dispostos a comer o que
ganharam com o trabalho e a usar o que
compraram com seu dinheiro. Homens que
não se envergonhem de dizer “não”
MAR/08
enfaticamente e também não se
envergonhem de dizer “Não tenho
condições”.
(Sword of the Lord)
OMISSÃO TRÁGICA
Conta-se que três pessoas foram a uma
igreja em busca de ajuda: um empresário
fracassado que planejava suicídio; um
jovem extravagante que, dono de pouco
dinheiro, planejava roubar o patrão; uma
jovem de conduta e hábitos frívolos, que
havia cedido à tentação de abandonar os
caminhos da decência.
O coro levantou-se e cantou um hino
sobre a construção dos muros de Sião. O
pastor fez uma oração rebuscada e pregou
um sermão sobre: “Há vida em Marte?”
Almas famintas que precisavam de pão
receberam pedras.
O empresário cometeu suicídio, o moço
roubou o patrão e acabou na penitenciária e
a jovem retornou à vida de degradação.
Jesus Cristo, o Filho de Deus, amigo de
pecadores, deve ser o tema de todos os
sermões. Nada mais satisfará as
necessidades humanas nem ministrará aos
corações aflitos.
(Pulpit Helps)
Se injetássemos verdade na política,
acabaríamos com a política.
(Will Rogers - Pulpit Helps)