O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 18 - Nº 03 MAR/08 ENGANAÇÕES DA ASTROLOGIA E DOS HORÓSCOPOS “Uma estrela caída, uma vontade cumprida”, recitou um jovem amigo, quando contemplávamos o céu de verão salpicado de estrelas. “Faça um pedido à primeira estrela que você enxergar no céu, e ele será realizado!”, recomendou o amigo. No restaurante, enquanto tomavam o café da manhã, um grupo de crentes conversava sobre seus horóscopos, publicados no jornal. Alguns confessaram que não tinham lido a Bíblia naquela manhã, porém estavam envolvidos nas “previsões água-com-açúcar” da astrologia. Nos Estados Unidos, 53% da população acredita em algum tipo de astrologia. Mais de dois mil jornais de diferentes editoras publicam previsões que alimentam gente faminta por informações astrológicas. Os astrólogos fazem suas previsões com base numa visão geocêntrica do universo. Para determinar o horóscopo de alguém, é preciso coordenar o local geográfico de seu nascimento com a data e hora do parto. As conjunções e posicões relativas no espaço de todos os corpos celestes são estudados de acordo com os ângulos que formam, uns com os outros, na hora do nascimento da pessoa. Com essas informações, o horóscopo é computado. A Astrologia se baseia em premissas. O espaço celeste não havia sido totalmente estudado quando o estudo da astrologia começou a ser desenvolvido. Hoje sabemos que existem catorze constelações, e não doze. As previsões dos signos do horóscopo são imprecisas por uma diferença de trinta dias, já que houve uma mudança no zodíaco. A astrologia é uma prática universal do paganismo. Não existem duas religiões falsas que estejam de acordo quanto aos atributos de cada signo. As características infundadas designadas às constelações são inconsistentes. Se as previsões dos astrólogos fossem conferidas para determinarmos seus graus de acertos, os astrólogos seriam desacreditados. Nostradamus profetizou com uma latitude tão grande de espaço e tempo que suas previsões, com toda certeza, acabam se cumprindo em algum lugar, em alguma data e dentro de alguns séculos. Nas previsões em que determinou datas específicas, Nostradamus “pisou na bola”. Igual a Nostradamus, vários astrólogos previram que o estado da Califórnia deslizaria para o mar em 1969. Daniel Lohan, conhecido como “o profeta relutante”, previu que a guerra do Vietnam duratia de 1965 a 1985, e que os Estados Unidos e a Rússia se aliariam contra a China antes de 1980. Como é de conhecimento geral, Lohan “deu um fora”. Astrólogos previram que o governo da China cairia em 1970. Magos e videntes profetizaram a reeleição de Kennedy à presidência dos Estados Unidos, e não sua morte em Dalas. Astrólogos garantiram que a Inglaterra não se envolveria na Segunda Guerra Mundial. A Bíblia afirma que até Jesus voltar, as pessoas darão ouvidos a sedutores espertos e ensinos diabólicos. “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4:1-2). Na Tribulação, as pessoas crerão em mentiras, deixando de lado a verdade, e se alegrarão com a injustiça. Apocalipse 9.21 avisa que o julgamento aplicado aos adivinhadores não produzirá resultado: “Nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos”, e que enganarão as nações: “...porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria” (18:23). A astrologia é tão antiga quanto a Torre de Babel, de onde os caldeus consultavam as estrelas (Gênesis 11). Ao entrar em Canaã, o povo de Deus seria tentado à prática da astrologia. Deus fez um aviso específico contra a astrologia, chamando-a de abominação. “Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus” (Deuteronômio 18:9-13). Israel caiu na armadilha da astrologia, e sua ruína esteve diretamente ligada à adoração prestada aos astros. “Desprezaram todos os mandamentos do SENHOR, seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição, dois bezerros; fizeram um poste-ídolo, e adoraram todo o exército do céu, e serviram a Baal. Também queimaram a seus filhos e a suas filhas como sacrifício, deram-se à prática de adivinhações e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocarem à ira. Pelo que o SENHOR rejeitou a toda a descendência de Israel, e os afligiu, e os entregou nas mãos dos despojadores, até que os expulsou da sua presença” (2 Reis 17. 16-17, 20). Jeremias condenou a adoração prestada à “rainha do céu”—a lua. “Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.....antes, certamente, toda a palavra que saiu da nossa boca, isto é, queimaremos incenso à Rainha dos Céus e lhe ofereceremos libações, como nós, nossos pais, nossos reis e nossos príncipes temos feito, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; tínhamos fartura de pão, prosperávamos e não víamos mal algum....Então, disse Continuação na página 3 O AMIGÃO do Pastor Página 2 O HELICÓPTERO E OS URSOS Dr. Hugh Pyle Editorial Prezado leitor, Não é sem razão que os chamados “homens de DEUS” são assim reconhecidos. Pois suas vidas realmente tinham um diferencial no que diz respeito à relação deles com DEUS. Spurgeon é um exemplo de um homem de DEUS. Homem de DEUS é aquele que DEUS usa e realiza seus propósitos através dele. Esse grande pregador realmente acreditava no poder da Palavra que pregava e vivia o que pregava. Esse é o exemplo que nós pregadores devemos seguir; o SENHOR JESUS CRISTO é o supremo exemplo de prática do seu ensino. A Palavra de DEUS diz que, a autoridade de JESUS se concentrava justamente nisso. Não teremos poder em nossas pregações quando não pregamos com plena convicção de que o que estamos ensinando ao povo de DEUS realmente funciona; Os homens de DEUS como Spurgeon “assinavam em baixo” daquilo que pregavam. Nossas vidas devem mostrar ao povo que o que lhes pregamos, é uma realidade em nossas vidas. Só assim DEUS nos dará o Seu poder. Pr. Cleber Rodarte Neves Os ursos pardos estavam se aproximando da mulher que se machucara ao cair num terreno acidentado. Um osso exposto causava hemorragia. O helicóptero de resgate teve de espantar os ursos antes de salvar a mulher. Como ela ficou feliz com a ajuda que veio dos ares! A equipe explicou que somente um helicóptero poderia ter afastado os animais. Nem sempre temos um helicóptero à disposição. Os cristãos, no entanto, sempre recebem socorro de cima “em ocasião oportuna” (Hebreus 4.16). Cristo nos ajuda a suportar praticamente qualquer coisa (1Coríntios 10.13). (Sword of the Lord) COMECE POR VOCÊ O texto abaixo foi escrito no túmulo de um bispo anglicano nas criptas da Abadia de Westminister: Quando era jovem e despreocupado, e minha imaginação não conhecia limites,eu sonhava em transformar o mundo. À medida que envelhecia e ficava mais sábio, descobri que o mundo não mudaria; assim, encurtei minha visão de algum modo e decidi transformar apenas o meu país. Mas ele, também, parecia imutável. Ao chegar no crepúsculo da vida, numa última tentativa desesperada, conformei-me em mudar apenas minha família, as pessoas mais chegadas a mim. Mas elas também não quiseram saber de MAR/08 mudanças. Agora, em meu leito de morte, entendi uma coisa: se eu tão-somente tivesse mudado a mim primeiro, então, pelo exemplo, poderia ter transformado minha família. Pela influência e encorajamento dela,, teria melhorado meu país e, quem sabe, até mesmo transformado o mundo”. (Autor desconhecido) SEM ESCURIDÃO NENHUMA Moody afirmou: “Creio que o Salmo 23 é o texto mais mal interpretado da Bíblia. Já ouvi pessoas falarem sobre o vale escuro, em referência ao salmo, mas a palavra “escuro” não faz parte do texto. O Salmo 23 diz: ‘Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte’. É possível existir sombra na escuridão? Se você entrar num quarto bem escuro, sem luz nenhuma, não vai ver sombra nenhuma. A morte só consegue jogar sombras, pois Cristo, a Luz, está presente. Sombras não machucam ninguém. Não temos o que temer”. (Sword of the Lord) QUEM DEVE LER A BÍBLIA? Os jovens, para aprenderem a viver. Os velhos, para aprenderem a morrer. Os ignorantes, para adquirirem sabedoria. Os sábios, para aprenderem a ser humildes. Os ricos, como advertência. Os pobres, para enriquecerem. A Bíblia é o livro para todos os tipos e condições humanas. (Anônimo - Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704. Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata. MAR/08 “astrologia” (da página 1) Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, a todo o povo que lhe tinha dado esta resposta, dizendo: Quanto ao incenso que queimastes nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, vós e vossos pais, os vossos reis e os vossos príncipes e o povo da terra, acaso, não se lembrou disso o SENHOR, nem lhe andou isso pela mente? O SENHOR já não podia por mais tempo sofrer a maldade das vossas obras, as abominações que cometestes; pelo que a vossa terra se tornou deserta, um objeto de espanto e de desprezo e desabitada, como hoje se vê” (Jeremias 7.18; 44:17, 2022). Ezequiel condenou o culto ao sol: “Levou-me à entrada da porta da Casa do SENHOR, que está no lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz. Disse-me: Vês isto, filho do homem? Verás ainda abominações maiores do que estas. Levou-me para o átrio de dentro da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; adoravam o sol, virados para o oriente” (8:14-16). Isaías ridicularizou de modo especial os astrólogos: “Pelo que sobre ti virá o mal que por encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por expiação não te poderás livrar; porque sobre ti, de repente, virá tamanha desolação, como não imaginavas. Deixate estar com os teus encantamentos e com a multidão das tuas feitiçarias em que te fatigaste desde a tua mocidade; talvez possas tirar proveito, talvez, com isso, inspirar terror. Já estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se, pois, agora, os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo, para que diante dele se assentem” (Isaías 47:11-14). Os primeiros cristãos foram incentivados a queimar toda a parafernália astrológica que possuíam: “Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras. Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinqüenta mil denários” (Atos 19:18-19). O sínodo de Laodicéia proibiu a prática O AMIGÃO do Pastor da astrologia, e os astrólogos foram banidos do clero. A história mundial prova que a astrologia floresce mais ainda em meio ao declínio religioso e secularização do cristianismo. A astrologia é um instrumento que Satanás usa para incitar os homens a não confiar em Deus. O objetivo da astrologia é tirar do homem a responsabilidade que ele tem perante o Senhor. O propósito das estrelas é declarar a glória de Deus (Salmo 19.1), e não os afazeres das criaturas humanas. Os discípulos de Cristo confiam na liderança do Espírito Santo. O ser humano não é brinquedo de estrelas. Fomos criados para a glória de Deus, para que ele se comunique conosco e mostre o quanto nos ama. Não existe lugar para astrologia na vida do crente no Senhor Jesus, O destino eterno de cada pessoa é determinado por escolhas voluntárias, e não pela conjunção fatlista dos corpos celestes. (Sword of the Lord) A MANSÃO DE UM PAUPÉRRIMO “A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12:15) O segredo do contentamento é nos sentirmos satisfeitos onde estamos e com o que temos. A riqueza em si não traz felicidade. Tiago afirma que Deus “escolheu pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam” (Tiago 2:5). Paulo era um homem feliz porque aprendera a viver contente em todas as situações (Filipenses 4.11). Ele diz: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1 Timóteo 6:8). Hebreus 13.5 encoraja: “Contentai-vos com as coisas que tendes”. Certa vez eu estava dirigindo devagar por uma cidadezinha do sul dos Estados Unidos. Ao passar por um caminho arenoso daquele “fim de mundo”, depareime com uma cabana de um cômodo só, mobiliada com algumas peças rústicas; um casal morava no lugar. Não havia cortinas nem venezianas nas janelas e a porta se soltara das dobradiças. Um homem idoso estava sentado na frente da casa lendo a sua Bíblia. Parei o carro, desci e perguntei: “O que Página 3 o senhor está lendo?” Ele respondeu: “O Livro Santo”. Quando lhe perguntei o que estava lendo no “Livro Santo”, o rosto do homem se iluminou e seus olhos brilharam quando ele respondeu: “Estou lendo sobre minha casa novinha que está sendo construída no Céu. O Senhor está preparando uma mansão para mim na maravilhosa Cidade da Nova Jerusalém”. Colocando as mãos na velha e bem usada Bíblia, manchada e encardida pelo manuseio, ele acrescentou: “Cavalheiro, minha casa vai ser espetacular!” Uma expressão sonhadora em seus olhos parecia dizer: “Não me importo em passar alguns anos morando neste casebre, pois minha mansão está sendo construída lá no Alto”. Que sermão maravilhoso sobre contentamento! Entreguei-lhe alguns folhetos e fui embora envergonhado e humilhado—invejando o velho desdentado à porta de uma cabana no estado da Flórida. Eu nunca havia ouvido um sermão tão incisivo. Encontro você no céu, meu irmão! Deus o abençoe! (M. R. DeHaan Sword of the Lord) “VOCÊ ME CHAMOU DE IRMÃO!” Assim que um famoso escritor entrou na catedral, um mendigo lhe pediu esmola. Depois de revirar os bolsos e não achar nada, o escritor se desculpou: “Desculpe, irmão, mas não tenho dinheiro nenhum.” O mendigo respondeu: “Muito obrigado”. “Mas eu disse que não tenho nada para lhe dar!” “Ah, o senhor me deu algo muito mais valioso que qualquer quantia de dinheiro. O senhor me chamou de irmão!” (Sword of the Lord) Para estarmos na lembrança de nossos filhos amanhã, temos de fazer parte da vida deles hoje. (Old Union Reminder) O AMIGÃO do Pastor Página 4 O PRÍNCIPE DOS PREGADORES Paul B. Hunter Charles Spurgeon talvez tenha sido o maior pregador Batista de todos os tempos. Ele foi intitulado de “Príncipe dos Pregadores”, e com toda razão. Era imbatível no estilo eloqüente e comando da língua inglesa. Todos os domingos de manhã e à noite, o Tabernáculo Metropolitano, que acomodava aproximadamente seis mil pessoas sentadas, ficava lotado. Onde quer que pregasse ao ar livre nas Ilhas Britânicas, Spurgeon atraía um auditório de mais de dez mil pessoas. Em 7 de outubro de 1857, ele pregou para o maior auditório de toda a sua vida. Quase 25 mil pessoas se reuniram no imenso Palácio de Cristal para um dia nacional de jejum e oração. Levou igual multidão ao Surrey Music Hall e outras casas do mesmo porte. Spurgeon falou à realeza e ao Parlamento. Ele era, literalmente, um nome conhecido em todos os lares da Inglaterra. Os carroceiros de Londres anunciavam pela cidade: “Venham ouvir Charlie pregar!” Nenhum outro homem causou tanto impacto no Império Britânico naquela época. O ministério de Spurgeon foi profundo, e sustentou quase 150 colportores no Reino Unido. Esses homens se dirigiam a áreas reclusas e ali realizavam cultos e vendiam literatura evangélica. (Spurgeon se recusava a doar livros, e explicava: “Ninguém valoriza o que não lhe custa nada”.) Sua igreja sustentava missionários na Inglaterra e em vários outros países. Tinha também um orfanato que abrigava centenas de crianças, e uma faculdade teológica que formou quase mil pastores enquanto Spurgeon ainda vivia. Porém, mais que tudo, Deus usou poderosamente suas pregações. Algumas vezes, enquanto Spurgeon pregava, os ouvintes se levantavam e permaneciam em pé até o fim da mensagem, tal era o mover de suas grandiosas declarações a respeito de Jesus, a quem ele tanto amava. Spurgeon desdenhava a idéia de que as pessoas compareciam só para ouvi-lo, e explicava rapidamente que ele não passava de um simples instrumento que indicava a cruz. Como dizem, “O líder que aceita bajulações dá sinais de fraqueza”. Spurgeon se protegia das adulações excessivas. Na média, suas mensagens não duravam mais que meia hora. Pastores e missionários agendavam reuniões anuais com Spurgeon, pois queria passar tempo em sua companhia. Certa vez um visitante declarou: “Ele é embalado pelo Espírito Santo”. Todos passavam pelo reavivamento. Spurgeon era um pregador persuasivo (ele criava imagens com as palavras) e defendia vigorosamente seu ponto de vista em assuntos controversos. No início de seu ministério, Spurgeon admitiu ser calvinista. Muitos de seus primeiros escritos testemunham seu grande apreço pelos ensinos de Calvino. Os calvinistas que gostam de afirmar que Spurgeon foi um deles, freqüentemente citam suas palavras desse estágio inicial de pastorado. Com o passar do tempo, sua posição mudou. Um escritor da época acusou Spurgeon de ficar na linha de fogo entre o Calvinismo e o Arminianismo. O jornal World publicou: “O senhor Spurgeon é parcialmente calvinista”. Ele acabou sendo rejeitado por muitas igrejas calvinistas da Inglaterra. Por exemplo, havia um pastor que dedicava muito tempo, nos cultos de domingo, criticando o sermão que Spurgeon havia pregado na semana anterior, porque era arminiano. Talvez tenha sido questão de mais idade e sabedoria, mas a teologia de Spurgeon tornou-se radicalmente bíblica, e não era nem calvinista nem arminiana. Spurgeon expressou de modo direto sua abordagem num sermão sobre eleição (número 303): “Desde que comecei a pregar a Palavra, tenho sido diligente em nunca omitir nenhuma doutrina que acredito ser ensinada pela Bíblia. Já passou da hora de acabarmos com o velho e enferrujado sistema que tem, por muito tempo, impedido a liberdade de expressão religiosa. Os arminianos morrem de medo de se afastar um centímetro de Armínio ou Wesley, e muitos calvinistas consideram John Gill ou João Calvino a autoridade máxima. Já é hora de destruir o sistema; é hora de nossos corações se encherem de graça para acreditarmos em todos os ensinos da Palavra de Deus, sejam eles ensinados por esses homens ou não...Se Deus ensina, é o suficiente. Se não estiver na Bíblia, joguem fora! Joguem fora!” Amém. Quando pediram a Spurgeon que reconciliasse a diferença entre o Calvinismo e o Arminianismo, ele respondeu: “Eu nem mesmo tentaria. Eu nunca reconcilio amigos”. Spurgeon descreveu assim os portais do Céu: “A frase ‘Para Quem Quiser’, está MAR/08 escrita no umbral externo, e ‘Para os Eleitos’, encontra-se no lado interno, depois da passagem”. Spurgeon sentia repulsa pela doutrina da Expiação Parcial. “Constranja-os a Entrar”, talvez sua mensagem mais famosa, foi taxada pelos reformistas como arminiana. A oração de Spurgeon era: “Senhor, apresse-se a trazer todos os seus escolhidos—e depois escolha mais alguns”. Em minha opinião, Spurgeon não era nem calvinista nem arminiano; era mesmo bíblico. Spurgeon não trocou de lado apenas nessa área. Por exemplo, mudou seu ponto de vista sobre Escatologia. Ele passou de pós-milenista a pré-milenista entusiasmado. A terceira mudança “de camisa” de Spurgeon foi no campo do criticismo bíblico. De início, ele evitava o assunto, mas já no final de seu ministério, defendeu com unhas e dentes a infalibilidade da Bíblia. Ele atacou o criticismo textual nascido na Alemanha e que se espalhava pelo mundo. Spurgeon também “flertou” com a política. “O Formidável Velho” da política britânica, W. E. Gladstone, quatro vezes primeiro-ministro, era seu herói político. Os dois tinham muito em comum; ambos eram profundamente religiosos e fervorosos defensores dos princípios éticos e morais. Entre 1860 e 1880, se Spurgeon não chegou a mandar sua igreja votar no partido de Gladstone, chegou perto de fazê-lo. Ele denunciou Disraeli (oponente de Gladstone) em suas mensagens e distribuiu Será que estamos crescendo como devemos? “… crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…” (2 Pe. 3:18) O AMIGÃO do Pastor MAR/08 Página 5 APRENDA A CONFIAR EM DEUS John R. Rice BARREIRAS Em um aquário oceanográfico, uma barracuda tentava atacar uma cavala, mas era impedida pelo vidro que as separava. Depois de bater o nariz repetidas vezes no vidro, a barracuda finalmente desistiu da caçada. Mais tarde a divisão foi retirada, porém a barracuda nadava até onde a barreira costumava estar e parava, achando que a divisão ainda permanecia lá. É assim que muita gente age. Caminham até alcançarem uma barreira imaginária e param, por causa da limitação que impuseram a si mesmos. (De “20.000 Ilustrações Bíblicas via a Bíblia e-sword”) “príncipe dos pregadores” (da página 4) panfletos e cartazes. Gladstone freqüentava os cultos do Tabernáculo, e Spurgeon costumava jantar na casa do primeiroministro. Porém a amizade feneceu quando o governo britânico convenceu-se de que a Irlanda deveria governar a si mesma. Gladstone dividiu o partido e perdeu o apoio do grande pregador. Para Spurgeon, a Irlanda governar a si mesma significava ser governada por Roma, situação à qual ele se opunha e que, em seu entender, minava os interesses maiores do Império Britânico. Spurgeon era um patriota, como é o caso dos grandes homens. É possível que a questão mais controvertida do ministério de Spurgeon tenha “estourado” em março de 1887. Spurgeon publicou em sua revista mensal The Sword and the Trowel (A Espada e a Colher de Pedreiro) um artigo intitulado “O Declínio”. O artigo, publicado como sendo de autor anônimo, havia sido escrito por Robert Shindler, amigo de Spurgeon, e afirmava que alguns pastores “negavam a divindade particular do Filho de Deus, e renunciavam a crença em sua morte expiatória...”. Shindler afirmou que esses pastores estavam escorregando vertiginosamente, ou num “Declínio” que os distanciava das doutrinas bíblicas. Nessa altura, o ministério de Spurgeon estava sob os auspícios da União Batista da Inglaterra. Já àquela época, o modernismo e a apostasia esgueiravam-se para dentro da União Batista. As linhas de batalhas estavam traçadas; quando Spurgeon tomou conhecimento dessa tendência assustadora, ele começou a se protestar. No mês seguinte, ele publicou em sua revista, acima mencionada: “Alegra-nos saber que o artigo “O Declínio” tenha despertado interesse...Nossa luta é contra os que negam o sacrifício expiatório, a inspiração das Sagradas Escrituras e desprezam a justificação pela fé”. Naquela mesma época, Spurgeon escreveu mais sobre o tema de Shindler. As controvérsias brotaram, e Spurgeon tornou-se o ponto central das acusações; a União Batista, que amargurou uma divisão por causa do assunto, decidiu repreendê-lo. Logo depois, Spurgeon, juntamente com sua igreja, afastou-se da União Batista. Nos últimos quatro anos de seu ministério, ele pastoreou a maior igreja batista independente do mundo inteiro. Como resultado da controvérsia e do estresse causado por ela, Spurgeon morreu prematuramente, aos 57 anos, em 1892. Spurgeon havia profetizado que a União Batista enfraqueceria por causa de sua recusa em se posicionar a favor da Palavra de Deus. Um líder da União, comentando sobre isso, afirmou que, obviamente, o irmão Spurgeon não era profeta coisa nenhuma, pois a União possuía agora 500 igrejas a mais do que nos dias do famoso pregador. Alguém corrigiu o líder, esclarecendo que, embora tivesse mesmo um número maior de igrejas, a União possuía agora vinte mil membros a menos do que nos tempos de Spurgeon! Nenhum autor evangélico escreveu tanto quanto Spurgeon. Suas mensagens foram publicadas em diversas línguas do mundo todo, e milhares de pessoas se converteram por meio de seus livros e artigos. Muito mais poderia ser dito sobre esse homem—é difícil fazer-lhe justiça em espaço tão curto—mas ele foi instrumental em lançar as bases para o fundamentalismo de hoje. Se ainda fosse vivo, certamente seria contado entre nós que defendemos a fé. (Sword of the Lord) Eu estava fazendo uma séria de conferências numa comunidade rural do estado do Texas. Num culto diurno, eu falava às pessoas que se reuniram embaixo de uma árvore frondosa e dizia-lhes que Deus exigia o primeiro lugar em tudo, e que ele queria dízimos e ofertas vindos dos corações amorosos de seus filhos. Um querido irmão, chamado Kuykendal, estava presente ao culto. Há muito que ele fazia trabalho missionário pelo interior do estado, pregando em cidades desprovidas do evangelho, fortalecendo igrejas e vendendo e doando Bíblias. Kuykendal perguntou se poderia dar um testemunho de como Deus havia lidado com ele na questão de dízimos e ofertas. Recebendo permissão, levantou-se e contou sua história. Quando eu era missionário na área rural desta região, o famoso negociante batista H. Z. Duke (fundador de duas empresas famosas), apareceu por aqui e, na qualidade de pregador leigo, incentivou homens e mulheres a provar a Deus e ver se ele cumpriria ou não suas promessas de os abençoar com coisas materiais, se fossem fiéis nos dízimos e ofertas para Sua causa. Depois de ter falado em uma comunidade, o senhor Duque levou-me em sua charrete para outra cidadezinha. No caminho, ele me perguntou: “Irmão Kuykendal, o senhor é a favor dos dízimos e ofertas?” “Sou, e prego sobre o assunto”, respondi-lhe. “Mas, irmão, você é fiel em dar o dízimo?” Infelizmente tive de responder: “Aceito inteiramente a doutrina do dízimo, mas não posso praticá-la. Tenho treze filhos e meu salário é de apenas 125 dólares por mês, o que dá 1.500 dólares por ano. Tenho de pagar do próprio bolso as despesas de minhas constantes viagens. É praticamente impossível cuidar das necessidades mensais de quinze pessoas, quando ganho apenas 125 dólares; não sobra nada para o dízimo. Acredito, sim, que o dízimo é uma doutrina bíblica, mas não tenho como praticá-la”. O senhor Duque, a gentileza em pessoa, continuou: “Irmão Kuykendal, você seria dizimista se eu o ajudasse financeiramente, assegurando-lhe que não Continuação na próxima página Página 6 “aprenda a confiar” (da página 5) passaria necessidade nenhuma?” “Nada me deixaria mais feliz”, respondi. O senhor Duque fez-me a seguinte proposta: “Quero que você entregue a Deus pelo menos 12.50 dólares todos os meses. Se sentir no coração, entregue mais que isso. Se você precisar de ajuda, é só me escrever dizendo: ‘Irmão Duque, estou entregando o dízimo, mas minha família está em necessidade. Já entreguei tanto de dízimo neste ano’. Prometo lhe mandar um cheque imediatamente, cobrindo toda a quantia entregue. Você topa dar o dízimo nessas condições?” Hesitei um instante, tomado pela emoção, e o irmão Duque explicou: “Tenho 32 lojas e muito dinheiro; posso cumprir minha palavra. Você passará a ser dizimista, confiando em minha promessa de cobrir qualquer quantia que der de dízimo, a qualquer instante que necessitar dela para suas despesas?” Aceitei a proposta na hora. Comecei a dar o dízimo, pela primeira vez na vida. Todos os meses, antes de pagar qualquer despesa, eu separava dez por cento do salário e entregava-o à obra de Deus. Conforme a orientação divina, eu dava mais. O seguinte pensamento estava sempre em minha cabeça: ‘O senhor Duque prometeu suprir minhas necessidades a qualquer momento. Ele me enviará o dinheiro, é só eu pedir”. No entanto, algo estranho aconteceu. Parece que nosso salário esticou. Eu pregava em alguma comunidade, e alguém amarrava um engradado com galinhas na minha charrete; outra pessoa colocava um pedaço de lombo embaixo do assento; uma crente fiel entregava algumas compotas de fruta. Um lavrador vizinho me procurou: “Irmão Kuykendal, Deus me abençoou tanto que não tenho lugar para estocar todo o milho colhido. Não sei o que fazer com uma carga inteira. Você precisa de milho para alimentar seu cavalo?” Outro vizinho me presenteou com uma carroça cheia de feno para a vaca. Muito interessante, mas naquele ano, não gastei nada com médico. Parece que as roupas das crianças estavam durando mais tempo. Foi uma época muito, muito feliz! Nunca tive de apelar ao irmão H. Z. Duque e pedir-lhe que cobrisse o dízimo que entreguei a Deus. Quando aquele primeiro ano estava para terminar, e o teste chegava ao fim, percebi envergonhado que havia O AMIGÃO do Pastor acreditado na promessa do senhor Duque—de prover o que faltasse por causa do dízimo. No entanto, meu Pai Celeste havia prometido a mesma coisa, e não acreditei nele! Confiei na promessa de um homem, mas não na de Deus! Agora eu vivo as promessas de Deus e descobri que ele cuida de mim e de minha grande família, usando um salário pequeno. Provei que com Deus, 112,50 dólares por mês são mais suficientes para nós do que 125,00 sem a abençoada aliança que o Senhor fez com aqueles que buscam primeiro seu reino e dão o dízimo. Aquele fiel pregador rural continuou em frente do auditório e, profundamente emocionado, terminou: Sou dizimista há muito tempo. Meu salário aumenta todos os anos. Temos tudo o que precisamos. A maior bênção espiritual de minha vida, além da salvação, tem sido confiar que Deus suprirá as necessidades diárias de meu lar e de minha família numerosa. Você também pode descobrir a alegria de ser dizimista. (Sword of the Lord) OS PAIS SÃO CULPADOS? Embora educadores lamentem o declínio moral dos estudantes, certamente a culpa não se restringe aos professores. Uma amiga decoradora recentemente organizou um casamento num hotel na praia. A cerimônia aconteceu no mesmo dia do baile de formatura do colegial da cidade. Ela ficou espantada ao ver o tipo de roupa das meninas—e algumas eram travestis! Minha amiga disse que apenas uma formanda estava usando um vestido que ela deixaria sua filha usar em público. Por onde será que os pais daquelas jovens andavam? Será que as mães ficariam completamente chocadas se as filhas fossem assediadas ou violentadas? E o que dizer dos pais das meninas? Parece que poucos homens andam protegendo seus castelos hoje em dia! A maioria dos pais de adolescentes de hoje cresceram ao som do rock and roll. Eles sabem o que esse tipo de música faz com os jovens. Concordariam prontamente com o roqueiro da década de sessenta que proclamou: “Rock and roll é puro sexo, e vamos esfregá-lo na cara dessa galera!” Eles sabem que essa dança é “adultério em forma de música”. Quando os pais não monitoram cuidadosamente o aparelho de TV nem estabelecem restrições, será que podem MAR/08 culpar alguém mais a não ser eles mesmos? A maioria dos filmes e programas da televisão apelam à carne, à sordidez e à sensualidade. Os pais da atualidade devem começar a instruir seus filhos a respeito do mundo e do Diabo logo cedo na infância. Ainda criancinhas, devem ser admoestados sobre a fraudulência da carne; ainda pequenos devem ser ensinados a apreciar a boa música e literatura sadia. É assim que os pastores devem ensinar e guiar seus rebanhos. (Claro que não poderão agir assim se permitem o ritmo bestial em suas igrejas!) Um missionário fiel me contou recentemente que a música cristã contemporânea perturba os nativos da Nova Guiné, porque tem “o mesmo ritmo que usam para invocar os espíritos demoníacos!” (Dr. Hugh Pyle - Sword of the Lord) OTIMISMO IMBATÍVEL Jesus foi mal interpretado, sofreu ingratidão e rejeição, mas nunca se tornou um amargurado. Para ele, cada obstáculo era uma oportunidade de boa ação. Sofrimento e mágoas? Oportunidade para consolar. Ódio? Oportunidade para amar. Tentação? Oportunidade para vencer. Pecado? Oportunidade para perdoar. Jesus sempre transformou as provações em triunfos. Você pode fazer a mesma coisa, se Jesus fizer parte de sua vida. Não choramingue: “Não posso”. Receba-o como Salvador, e você exclamará com segurança: “Posso todas as coisas Naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13). (Michael Guido - Sword of the Lord) A SABEDORIA DE SALOMÃO “O que se dá à cobiça perturba a sua casa, mas o que aborrece as dádivas viverá.” PV. 15:27 MAR/08 O AMIGÃO do Pastor Página 7 ADORADORES OU ARTISTAS GOSPEL? 1. Introdução: Vivemos dias difíceis dentro de nossas igrejas, onde pessoas pensam que estamos passando por um grande avivamento. Na verdade, muitos confundem avivamento com “movimento”, ou seja, pensam que por termos igrejas com muitos membros significa um grande e poderoso avivamento! 2. A origem da música Gospel: Desde que surgiu nos Estados Unidos, décadas atrás, através dos negros americanos convertidos ao evangelho de Cristo, a música gospel vem passando por uma grande transformação rítmica e tecnológica; Música gospel é um negócio secular90% das músicas cantadas em nossas igrejas e gravadas por artistas religiosos são patrimônio das cinco grandes industrías da música: AOL, Time Warner, Mk Publicitá, Line Records e Sony; Conteúdo das músicas gospel- A cada novo lançamento gospel o nome de Jesus ou Deus foi desaparecendo (Rm 10.17); cada vez mais os elementos musicais se aproximam dos artistas seculares; Cada vez mais compositores do mundo secular escrevem e compõem músicas gospel; a mensagem evangélica é apresentada num estilo romântico. A estruturas dos “shows”- O púlpito é cada vez mais um palco de shows. “Bandas” cada vez mais sofisticadas chamam muito mais a atenção para o público ensandecido por espetáculo do que por Deus. Muitas vezes não é possível identificar se o que há em alguns templos é culto ou show; hoje o cantor evangélico ganha Disco de Ouro e participa de grandes festivais. Em muitos casos há cobrança de ingressos; os cachês de alguns desses irmãos cantores “pop stars” são excessivamente elevados, e muitos não cantam se não houver cachê (Cl 3.5). 3.As aberrações dos shows: É triste ir a uma apresentação de um cantor ou banda gospel e presenciar o público exaltar os mesmos com gritos do tipo “Ô ZZZ Cadê você, eu vim aqui só pra te ver” (Ap 7.12). Mau comportamento do público, não dando nenhum exemplo para quem está próximo (brigas, treizinhos, vestimentas bizarras). Presença de pessoas tão denscontroladas que se chega ao ponto de se contratar seguranças para manter a ordem contra os exaltados. Pessoas que fazem manifestações CONCLUSÕES APRESSADAS Uma senhora estava preparando carne assada e purê de batata para o jantar que ofereceria a alguns amigos. Ao começar a fazer o purê, ela percebeu uma espuma muito leve sob a casca de algumas batatas. Como os hóspedes estavam para chegar, ela disse à empregada: “Dê uns pedaços de batata para o cachorro. Se ele comer, então acho que não há problema nenhum”. O cachorro comeu e quis mais; assim, o jantar ficou pronto e foi servido. Pouco antes da sobremesa, a empregada entrou na sala e sussurrou aos ouvidos da mulher: “Patroa, o cachorro morreu”. Não havia tempo a perder, e somente uma coisa a ser feita. Depois da lavagem estomacal, os hóspedes descansavam na sala de estar. A dona da casa perguntou à empregada: “Cadê o cachorro?” “Lá fora, patroa, exatamente onde ficou depois que foi atropelado pelo caminhão.” Moral da história: É sempre bom investigar os rumores e declarações antes de tirar conclusões, que podem ser totalmente erradas, não é mesmo? (World Evangelist) explícitas de idolatria (pedindo lenço, peças de roupas dos artistas, dando gritos histéricos); É visível a “tietagem” aos “artistas”. (At 14.8-18); já existe Fã clubes para evangélicos (fã, redução de fanático, do latim fanus, templo, em referência aos adoradores da deusa Cibele) bloco carnavalesco evangélico. 4.Os perigos das aberrações: Orgulhoé o elevado conceito que alguém faz de si próprio ou amor-próprio exagerado. Dentro do ambiente da música evangélica, por exemplo, é muito fácil encontrar cristãos envaidecidos pelo conhecimento de louvor, espiritualidade, experiência músical ou por qualquer outra qualidade que possuam (Gl 5.25-26). Idolatria: idolatrar é prestar culto a algum deus ou ídolo. Porém, este deus ou ídolo não precisa necessariamente ter a forma de uma pessoa ou uma divindade. 5.”Adoração”... O Pai está à procura de verdadeiros adoradores! (João 4.23). Adoração é render culto, reverenciar, venerar, amar extremosamente... Reverenciar é tratar com reverência, honrar, obdecer, atacar, respeitar... Reverência é respeito marcado pelo temor ao que é sagrado. É um sentimento profundo da grandeza, magestade e santidade de Deus, em contraste com a nossa finitude e pecaminosidade. Em espírito é mentalmente, em idéia, em pensamento, sem participação do corpo. Em verdade é uma perfeita comformidade com o que se sente, certamente, realmente. Conclusões: Não é a música, os instrumentos, os acordes, os arranjos, as Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor Página 8 PROCESSAR O PASTOR? Em muitos círculos profissionais de hoje, processos por responsabilidade é o assunto da hora. Alguns médicos já estão deixando de tratar pacientes, a não ser que os riscos de processo sejam diminuídos. Professores fazem longas reuniões para descobrir meios de lidar com essa questão. Parece que os pais resolveram culpar os professores quando seus filhos não vão bem na escola. Nos Estados Unidos, alguns procuram resolver a questão na justiça. Sabedores de que a tendência recente dos tribunais é manter os direitos das minorias, esquecendo-se dos da maioria, os professores estão preocupados, e com razão. Se cada vez que prestamos um serviço público corremos o risco de ser processados por algum tipo de erro, muitos de nós nos sentimos pouco à vontade em ajudar o próximo. Quando minha esposa retornou de uma reunião onde esse assunto foi discutido, pensei: “Ainda bem que não sou professor”. Dificilmente alguém irá processar o pastor porque o filho não aprendeu o versículo bíblico ensinado na escola dominical. As pessoas que assistem aos cultos, provavelmente não irão me processar por não resolver todos os seus problemas espirituais. Contudo, ouvi de um sujeito que começou a dar o dízimo de tudo, mas ao perceber que não estava recebendo os benefícios que o pastor havia prometido, o fulano processou o pastor. Enquanto meditava sossegadamente nessas coisas, de repente meus pensamentos foram levados a um versículo muito conhecido. Referindo-se aos pastores, Hebreus 13.17 afirma: “...pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas”. Ulalá! Alguns pastores estão mais encrencados que médicos e professores. Teremos de responder não a juízes terrenos, e sim ao Deus Poderoso. Que eu saiba, não existe seguro que me proteja, se eu fizer meu trabalho relaxadamente. Tenho de ser fiel ao entregar a mensagem do evangelho de modo claro e acurado, pois minha responsabilidade é para com o próprio Deus. As pessoas com as quais fracassei por não lhes pregar o evangelho, talvez nunca me processem por irresponsabilidade, pois morreram antes de saber o que estavam perdendo. Contudo, um dia, o Deus dos Céus irá revisar meu arquivo de tarefas. Eu detestaria ser culpado de ter oferecido placebos espirituais—ou pior ainda—o veneno das falsas doutrinas, em vez de entregar o remédio que salva, a mensagem de salvação por meio da fé em Jesus Cristo, e que garante morada nos Céus. Meu serviço é o de alguém que presta contas. Aqueles que não podem enfrentar a prestação de contas estão desistindo. De minha parte, prefiro depender das orações dos irmãos. (Wendell E. Kent - Sword of the Lord) “artistas gospel?” (da página 7) combinações musicais, mas sim os músicos que fazem a diferença. Temos que transformar a música da nossa igreja em um verdadeiro ministério. A Bíblia, à princípio, fornece princípios gerais, que devem ser aplicados nesta questão tão polêmica e que, por esta razão, este assunto não pode ser considerado um assunto somente técnico, do ponto de vista musical, mas uma questão teológica. As seguintes referencias servem para nos nortear, neste assunto: (Mt 15.8; Co 10.31; Cl 3.23-24; Rm 14.23; Ijoão 2.5-6; Fp 4.5; Cl 4.6; Fp 4.8; Rm 12.1-2;, 1 Co 14.15). (Boletim da I.B.Regular da fé em Mossoró) MEDO DE OFERTAR Era domingo de manhã numa igreja bem pequena do interior. O pastor estava quase terminando os avisos quando um homem entrou e sentou bem quieto no banco de trás. Sua aparência criou um certo alvoroço. Os cabelos compridos estavam despenteados, a barba estava por fazer e pelo jeito o último banho fora há muito tempo. Além do mais, parecia haver alguns parafusos soltos na cachola. Enquanto o pastor entregava a mensagem, o homem começou a dar gargalhadas, embora nada do que estava MAR/08 sendo dito fosse engraçado. O barulho estava incomodando o pastor, e gentilmente ele pediu que houvesse silêncio. O homem, porém, continuou rindo durante a mensagem. O pastor interrompeu o sermão, desceu do púlpito e foi até o homem: “Cavalheiro, caso o senhor não se quiete, terei de pedir que se retire”. O homem dirigiu o olhar embaçado ao pastor, e riu na cara dele. O pastor se lembrou do endemoninhado de Lucas 8.26 e achou que o caso era o mesmo. Imediatamento o pastor exclamou: “Satanás, eu o repreendo em nome de Jesus!” O homem desabou numa gargalhada estrondosa. O pastor ficou de queixo caído. Foi então que a idéia lhe ocorreu. Voltando imediatamente para o púlpito, ele pegou um dos pratos de dízimos e ofertas e colocou-o bem debaixo do nariz do homem. O fulano se encolheu totalmente apavorado e, levantando-se de uma vez, saiu correndo do templo. Ele achou que dar uma oferta era demais para ele! Será que nós também não temos a mesma atitude em relação aos dízimos e ofertas? (Jovito A. Mayor Jr. - Pulpit Helps) MISSIONÁRIOS LEVAM OS SEQÜESTRADORES A JESUS Um grupo de missionários do Nepal foi seqüestrado por insurgentes maoístas (seguidores de Mao-Tse Tung). A história foi publicada por uma revista evangélica americana (Missions Insider). Os missionários ficaram em cativeiro durante uma semana até que, por milagre, os seqüestradores os libertaram. Uma organização evangélica chamada Chiristian Aid recebeu do líder dos missionários um relatório sobre o acontecimento. O poder salvador de Jesus Cristo, que não pode ser contido mesmo diante das piores circunstâncias, é soberbamente descrito nas palavras do líder: Agradeço a todos pelas orações e apoio dedicados a mim e a meus colegas. Louvamos a Deus por vocês, e com vocês nós exultamos pelo milagre de nossa libertação! Gostaria de lhes contar nossa experiência. No dia 17 de setembro, havíamos saído para realizar um programa de evangelismo numa vila nas montanhas. O Senhor abençoou nosso trabalho naquele lugar. O Continuação na próxima página MAR/08 O AMIGÃO do Pastor Página 9 “seqüestradores” (da página 8) local de cultos ficou abarrotado, e muita gente aceitou a Jesus. Saímos dali no dia 22 e fomos de jipe para outro lugar. Enquanto viajávamos, não prestamos atenção a um grupo de rebeldes que nos seguia o tempo todo. Já fazia algum tempo que eles estavam de olho em nós. Ao chegarmos a um lugar onde a estrada era tão íngreme que o jipe não podia continuar, descemos e nos preparamos para a longa caminhada. Foi aí que os insurgentes apareceram. O chefe se aproximou de mim e perguntou se eu era o líder do grupo. O homem parecia um Golias, de tão alto e aterrador que era. Ele queria conversar e levou-me a uma certa distância do grupo. Meu coração disparou. Tínhamos ouvido que era assim que os maoístas torturam as pessoas. Eles as levam para longe, para “conversar” e quebram suas mãos e pernas tentando obter informações. A maioria das pessoas morre. Meus colegas nada podiam fazer, a não ser olhar, enquanto eram vigiados por rebeldes armados até os dentes. O cabeça dos insurgentes começou a fazer perguntas sobre meu trabalho. Achei que minha hora tinha chegado, porém, felizmente, o homem não colocou as mãos em mim. Eu e meu grupo fomos levados a um lugar totalmente desconhecido. Orávamos incessantemente a Deus por graça e proteção. Sabíamos que ninguém retornava de uma dessas excursões. Sentíamo-nos como Jonas no ventre do peixe, porém jamais deixamos de sentir a presença viva do Espírito Santo e sua paz. Os maoístas surpreenderam-se com nossa calma e tranqüilidade. Graças a Deus, ninguém tocou em nós. Deus tinha um plano muito maior. Todo o material de evangelização estava conosco, e foi encontrado pelos rebeldes quando vasculharam nossas mochilas. Alguns dos homens mostraram grande interesse no evangelho. Falamos a eles sobre as maravilhas da salvação, e vários aceitaram a Cristo! Eles pediram uma Bíblia. Que milagre Deus realizou! Deus trabalhou no coração de nossos seqüestradores, e eles decidiram nos libertar. No entanto, alguns haviam retirado informações sobre nosso trabalho missionário. Agora não podemos nos descuidar e temos de trabalhar em surdina, uma vez que seus aliados podem sair à nossa procura. Continuem a orar por nós. Orem pelos insurgentes que ouviram o evangelho, para que se mantenham firmes na Palavra de Hb .9 :27 COMPROU A MORTE DA FILHA Uma adolescente foi eleita rainha da escola. Depois da coroação, ela e o namorado saíram a comemorar. No meio da noite, o pai foi acordado e levado à cena de um acidente. Numa valeta, viu o corpo de sua linda filha; preso às ferragens, estava o corpo do rapaz. No asfalto, observou uma garrafa de bebida, toda espatifada. Retorcendo a mão em desespero, o pai desabafou: “Como eu gostaria de torcer o pescoço do criminoso que lhes vendeu essa garrafa!” O pai voltou para casa e resolveu tomar um “gole” para acalmar os nervos. Ao abrir a prateleira onde guardava seu “calmante”, o homem não encontrou nada, a não ser um bilhete explicando: “Papai, saímos para celebrar, e pegamos sua garrafa. O senhor não se importa em nos emprestá-la, não é?” Esse pai teve o duvidoso privilégio de comprar a morte engarrafada de sua própria filha. Os comerciais de bebidas não mostram a verdadeira e dura realidade de seus produtos, mostram? (Sword of the Lord) Deus. Orem para que os crentes do Nepal sejam protegidos, e para que o evangelho se espalhe nesse país. (Pulpit Helps) ATUALIZE SUA EXPERIÊNCIA! Um cavalheiro idoso e simpático teve uma experiência maravilhosa. Aquilo o marcou tanto, que ele escreveu tudo num papel e chamou a circunstância de “Abençoada Experiência”. Sempre que recebia uma visita, o gentil cavalheiro buscava o papel e lia o acontecimento maravilhoso que ocorrera há vinte anos. Certo dia um amigo apareceu, e o velho pediu à esposa: “Querida, dê uma corridinha lá no quarto e pegue minha “Experiência Abençoada” que está na gaveta da cômoda”. A esposa foi, voltou e explicou: “Sinto muito, meu bem, mas os ratos entraram na gaveta e roeram sua ‘Abençoada Experiência’!” E foi uma coisa boa! Se a última bênção que você recebeu foi há vinte anos, é melhor se esquecer dela e sair atrás de outra. (A. Lindsay Glegg - Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Página 10 O QUE OS PERDIDOS JAMAIS VERÃO D. L. Moody “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João 3:3) Você pode conhecer muitos países do mundo. Mas existe um país—a terra de Beula, que apareceu em visão a John Bunyan, autor de O Peregrino—que você nunca conhecerá, a não ser que nasça de novo. Você pode olhar ao redor e ver muitas árvores bonitas, mas a árvore da vida, você apenas verá se seus olhos forem abertos pela fé no Salvador. Você pode contemplar os maravilhosos rios da terra e por eles navegar, mas tenha em mente que seus olhos jamais repousarão no rio que emana do trono de Deus e corre pelo reino altíssimo, a não ser que nasça de novo. Você pode conhecer reis e autoridades na terra, porém o Rei dos reis, você apenas verá se nascer de novo. Se visitar Londres, você pode ir à Torre e ver a coroa da Inglaterra, que vale milhões de dólares, mas tenha certeza de que jamais contemplará a coroa da vida, a não ser que você nasça de novo. Você pode ouvir as canções de Sião, mas uma canção—a de Moisés e do Cordeiro—os ouvidos incircuncisos jamais ouvirão; sua melodia só alegrará os ouvidos daqueles que nasceram de novo. Você pode se encantar com as grandiosas mansões da terra, mas saiba de uma coisa: nas mansões que Cristo foi preparar, você não habitará, a não ser que nasça de novo. É isso que Deus afirma. Você pode apreciar milhares e milhares de coisas lindas neste mundo, mas a cidade que Abraão vislumbrou—e, então, tornouse um peregrino na terra—você nunca verá, a não ser que nasça de novo (Hebreus 11.8; 10-16). Talvez você seja convidado para muitas festas de casamento, porém jamais participará das bodas do Cordeiro, se não nascer de novo. É isso que Deus afirma. (Sword of the Lord) SE NÃO EU, QUEM ENTÃO? Sou crente. Se eu não ensinar ao perdido como evitar a eternidade no Inferno, quem ensinará? Se eu não o avisar que o pecado é mau e destrói nossas vidas e as das pessoas ao nosso redor, quem avisará? Se eu não lhe explicar o que é pecado aos olhos de Deus, quem explicará? Se eu não lhe deixar claro que aborto é contra as leis de Deus, quem deixará? Se eu não lhe disser que homossexualismo é um estilo de vida pecaminoso que enfurece a Deus, quem dirá? Se eu não lhe anunciar que o caminho de Deus é o correto e todos os outros são incorretos, quem anunciará? Se eu não o informar que Deus planejou que o homem tenha uma só mulher e que marido e mulher devem ser fiéis um ao outro até que a morte os separe, quem informará? Se eu não lhe falar que Deus registrou Sua vontade e direção na Bíblia para que saibamos exatamente o que ele quer que saibamos, quem falará? Se eu não o avisar que nem tudo que leva o nome de “cristão” é de Deus, quem avisará? Se eu não o advertir de que o Diabo existe mesmo e que ele quer nos impedir de conhecer a vontade de Deus, quem advertirá? Se eu não o prevenir de que esse mesmo Diabo tenta, confunde e engana com o objetivo de nos impedir de conhecer a vontade de Deus e obedecer-lhe, quem prevenirá? Se eu não mostrar ao mundo que existe um estilo de vida apropriado, recompensador e do agrado de Deus, quem mostrará? Se os perdidos não perceberem que sou diferente deles, quem lhes mostrará que existe diferença entre os que estão a caminho do Céu e os que estão a caminho do Inferno? Se minha vida não exemplificar o quanto Deus é bom e não testemunhar que Ele está vivo e continua trabalhando em seus filhos, a vida de quem fará isto? Se eu não tiver “garra” suficiente para defender minha crença e os ensinos da Bíblia, quem terá? (Bill Brinkworth) FLORES ARTIFICIAIS Meu pai é um homem interessante. Está com 86 anos e gosta de mexer com plantas; ele tem uma pequena horta e canteiros de flores no quintal. Porém um pequeno arbusto na entrada da casa chama a atenção das pessoas. A árvore tem flores amarelas, vermelhas, azuis, liláses e verdes. Papai amarrou flores de seda e plástico junto às verdadeiras. Eu disse que ele era MAR/08 Um senhor recebeu a fatura de uma empresa com a qual negociava. A fatura, preparada pelo computador, mostrava que o negociante devia R$ 0.000,00. Ele sublinhou os zeros e devolveu a fatura. No mês seguinte, aconteceu o mesmo, com a conhecida mensagem ao pé da página: “Prazo vencido. Por favor, efetue o pagamento”. O homem fez um cheque no valor de R$0.000,00 e enviou-o ao credor. Nunca mais o computador lhe fez qualquer cobrança! Por mais estranho que pareça, muitos crentes fazem a mesma coisa com Deus todos os domingos. Não, não fazem um cheque cheio de zeros, mas se justificam: “Não devo nada”, e não dão nada ao Senhor. (Sword of the Lord) uma figura! Ensino aos meus alunos da escola da dominical que um dos sinais da maturidade é sabermos distingüir entre o que é verdadeiro e o que não é. Muitos adultos têm problema nesta área. Passam a vida correndo atrás do que é artificial e imaginário como se fossem coisas de verdade. Deus falou com o jovem Jeremias: “Se apartares o precioso do vil, serás a minha boca” (Jeremias 15:19), ou seja, meu profeta. A habilidade de discernir as coisas envolve três aspectos. Primeiro, saber a diferença entre o que é valioso e o que é porcaria. Segundo, deixar de lado o que não presta. Terceiro, selecionar o que tem valor. Tudo se resume às escolhas diárias. Como usamos nosso tempo (vamos assistir a TV ou ajudar o próximo). Nossa escolha de leitura (porcaria ou edificante). Como gastamos nosso dinheiro (comprar por impulso ou o que necessitamos). Escolhemos os amigos, o alimento, escola, carreira e tomamos decisões que afetam nossa vida para sempre. (Joe McKeever - Pulpit Helps) Certo pastor tornou-se parte de uma organização comunitária da cidade. Os membros mais antigos decidiram se divertir um pouco às suas custas. Embaixo de seu nome, no crachá, alguém escreveu “Apascentador de Porcos”. A resposta do pastor: “Bom, geralmente sou chamado de pastor de ovelhas, mas vocês conhecem sua turma melhor que eu”. (Pulpit Helps) MAR/08 VIDA CORRETA EM DIAS MAUS. É POSSÍVEL? “Porém Noé achou graça diante do SENHOR.” Gênesis 6:8 Nos dias de Noé, o mundo era corrompido, uma poça de sujeira fétida. A maldade dos homens não tinha tamanho, e a mente humana estava constantemente povoada de maldades—e nada mais. Um momento! Nem todo mundo era assim. Havia um homem, apenas um entre todos os habitantes da terra, que continuava a viver retamente diante de Deus. Seu nome era Noé. Leiam o poderoso sexto capítulo de Gênesis. Deixe que ele fale a seu coração. A graça existia mesmo naqueles dias maus, e Noé a encontrou. Graça que está disponível em meio às piores maldades. Noé encontrou graça mesmo em dias dominados pelo pecado. Ninguém é forçado a se deixar tragar com a multidão. Existe graça para quem quer ficar de fora. Vamos observar a situação de Noé. Ele não tinha uma Bíblia para ler. Ela ainda não havia sido escrita. Ele não participava de uma igreja. Fora de sua família, não existia mais ninguém com quem ele pudesse repartir o fardo. Nenhum amigo a lhe segurar as mãos, a lhe dar um tapinha de encorajamento nas costas. Nenhum irmão com que orar. Durante muitos anos, seus familiares foram as únicas pessoas da terra que acreditavam na oração. Mesmo assim, Noé era justo. Foi isso que Deus afirmou. Ele se destaca como uma figura solitária daqueles dias, provando que tudo o que alguém realmente precisa ter é Deus. Noé pregou, mas somente a família acreditou nele. O mundo lhe fechou os ouvidos, porém sua esposa, filhos e noras acreditaram no cavalheiro gentil e aceitaram sua mensagem. Isso prova que eles confiavam em sua religião. Qual era o segredo do sucesso de Noé? Leiam o versículo 22. Quando Deus deu a ordem a seu fiel e velho servo—a ordem mais extraordinária que alguém poderia O AMIGÃO do Pastor receber—o que Noé fez? “Assim fez Noé.” Noé obedeceu a Deus. Perante uma depressão longa e fatigante, diante de um mundo zombador, Noé obedeceu. Há poder imenso na obediência. Obedeça a uma ordem de Deus, e você terá fé para obedecer à segunda. Obedeça a essa, e a fé crescerá. Ponha Deus à prova. Obedeça a ele. Testemunhe sua fé aumentar. E o que aconteceu? Noé e sua família—entre todos os habitantes da terra—foram os únicos a sobreviver à tempestade. Lá no alto, na segurança da terra seca, a arca da misericórdia de Deus sobreviveu ao Dilúvio. É isso aí. Noé provou, sem sombra de dúvidas, que é possível ter vida correta em dias maus. (John Bunyon Wilder - Sword of the Lord) A CONVERSA DAS PEDRAS Algumas pedras estavam sentadas no chão onde viviam há muito tempo. Na verdade, estavam exatamente no mesmo lugares onde sempre estiveram. Eram pedras lisinhas, redondinhas, que não se moviam há muito, muito tempo; nada faziam a não ser ficar paradas no mesmo lugar. Uma pedra cumprimentou a outra: “Oi! Como vai?” “Muito bem. Firme como uma rocha.” “O que você vai fazer hoje? Você não mudou nenhum pouquinho. Que bom ver que você está bem. Tem planos para mais tarde?” “Não. Hoje vou fazer o mesmo que ontem, antes de ontem, e antes de antes de ontem. Ou seja, nada. Como sempre, não planejei nada.” “E por que vai ficar nesta inércia toda?”, a outra quis saber. “Porque sou uma pedra! Sou uma pedra e nada mais que uma simples pedrinha. Nunca fiz nada na vida! É por isso que não vou fazer nada hoje. Sou uma pedra, deu para entender?” Naquela mesma hora um pastorzinho judeu, de estilingue em mãos, se aproximou. Ele estava indo lutar contra um gigante! (John A. Lee - Pulpit Helps) Página 11 É PERIGOSO ADIAR A SALVAÇÃO Carl G. Johnson Li sobre uma adolescente que se encontrou com Deus e obteve a “salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. “Mãe, por favor”, explodiu a garota escocesa. “Não agüento mais ouvir esse papo de religião. A senhora e o papai vivem me aborrecendo com essa conversa. Não estou interessada!” E com isto a menina retirou-se, batendo os pés e a porta. A mãe afundou-se na cadeira, totalmente desencorajada. O que mais ela poderia fazer? Finalmente, decidiu conversar com o pastor Thomas Chalmers. Ele a recebeu cordialmente, e ouviu atentamente enquanto a mulher, desfazendo-se em lágrimas, relatava sua tristeza. O pastor Chalmers então perguntou: “Eu poderia conversar a sós com a mocinha?” No dia combinado, o pastor foi à casa da família. Os pais se retiraram da sala; o pastor voltou-se para a menina e mostrouse solidário: “Acho muito chato que seus pais importunem você por causa de religião”. A menina, que estava se preparando para ouvir um sermão, sorriu aliviada. Este, sim, é meu tipo de pastor. Ele não vai me incomodar, se perceber que não tenho interesse em religião. O pastor continuou: “Tenho uma sugestão que poderá ajudar. Vou convencer seus pais e amigos a não lhe falarem sobre salvação durante um ano inteiro”. A menina espantou-se: “Acho que não seria muito seguro esperar um ano inteiro. Posso morrer antes disso”. “É verdade”, Chalmers concordou. “Um ano é muito tempo. Que tal seis meses?” A garota pensou um pouco, e respondeu que seis meses também não era garantia de tempo. “Bom, o que você acha de três meses?”, foi a proposta. “Vou dar um jeito para que, durante três meses, ninguém incomode você com esse papo de salvação.” Chalmers levantou-se para sair, mas a menina o interrompeu. “Acho que três meses também não é muito seguro. Na verdade, qualquer adiamento não é seguro. Por favor, ore por mim agora mesmo.” Imediatamente o pastor Chalmers levou a garota a Jesus. (Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Página 12 Em janeiro de 1985, uma mala grande sem identificação foi encontrada no Aeroporto Internacional de Los Angeles. Quando os agentes da alfândega abriram a mala, encontraram o corpo todo encurvado de uma jovem não identificada. De acordo com o médico legista, ela estava morta fazia alguns dias. No decorrer das investigações, descobriu-se que a mulher era esposa de um jovem iraniano que morava nos Estados Unidos. Como não havia conseguido visto para unir-se ao marido, a moça resolveu agir por conta própria. Ela tentou contrabandear-se para os Estados Unidos usando o bagageiro de um avião. Embora a seus olhos o plano fosse muito simples, ainda que arriscado, as autoridades “fritavam os miolos” para entender como ele poderia ter funcionado. Mesmo que a jovem tivesse sobrevivido à viagem no bagageiro do avião, sua presença seria considerada ilegal, pois teria entrado de maneira imprópria no país. Algumas pessoas acreditam que entrarão no reino de Deus por conta própria, porque são bons cidadãos ou freqüentadores assíduos de cultos nas igrejas. No entanto, nossos projetos de entrada não apenas são tolices, como também são fatais. (Robert T. Wenz) FALTA DE FIRMEZA Dr. Hugh Pyle Muitos pastores de hoje reclamam da conduta fraca e maria-vai-com-as-outras de suas ovelhas. O mínimo de perturbação ou crítica leva muitos a abandonar o navio e experimentar o cardápio de outras igrejas. A falta de consagração e compromisso é evidente. Gente adulta fica toda melindrada e “semelhante aos meninos que se assentam nas praças...dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes” (Mateus 11:16-17). Sendo desobedientes à Palavra de Deus, guardam raiva. A Bíblia avisa os O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG IMPRESSOS cristãos a se considerarem “como mortos para o pecado” (Romanos 6:11). Paulo afirmou: “Morro diariamente”. É impossível ferir um homem morto! Ele não tem ego a ser massageado. As críticas ou os aplausos escorregam como gema de ovos entre os dedos. A Bíblia esclarece que é preciso que as ofensas aconteçam. Não se preocupe com elas! A ordem de Deus é: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15:58). O que as pessoas fazem ou dizem não devem nos impedir de servir ao Mestre! (Sword of the Lord) O QUE O MUNDO PROCURA L. S. Walker O mundo procura homens que não se vendam; homens honestos, idôneos do começo ao fim, sinceros de todo o coração. O mundo procura homens de consciência tão estáveis quanto o ponteiro de uma bússola; homens que defendam a verdade ainda que os céus se abalem e a terra trema. Homens que falem a verdade e encarem o mundo olho no olho. Homens que não se arrastem nem fujam; que não esmoreçam nem vacilem. Homens que sejam corajosos em silêncio. Homens em quem a intrepidez da vida eterna corra de maneira tranqüila, profunda e forte. Homens que conheçam a mensagem e passam-na adiante. Homens que reconheçam seus lugares e preencham suas responsabilidades. Homens que entendam de seus negócios e cuidem deles. Homens que não mintam, que não faltem com o dever nem se esquivem dele. Homens que não tenham preguiça de trabalhar nem tenham vergonha de ser pobres; homens dispostos a comer o que ganharam com o trabalho e a usar o que compraram com seu dinheiro. Homens que não se envergonhem de dizer “não” MAR/08 enfaticamente e também não se envergonhem de dizer “Não tenho condições”. (Sword of the Lord) OMISSÃO TRÁGICA Conta-se que três pessoas foram a uma igreja em busca de ajuda: um empresário fracassado que planejava suicídio; um jovem extravagante que, dono de pouco dinheiro, planejava roubar o patrão; uma jovem de conduta e hábitos frívolos, que havia cedido à tentação de abandonar os caminhos da decência. O coro levantou-se e cantou um hino sobre a construção dos muros de Sião. O pastor fez uma oração rebuscada e pregou um sermão sobre: “Há vida em Marte?” Almas famintas que precisavam de pão receberam pedras. O empresário cometeu suicídio, o moço roubou o patrão e acabou na penitenciária e a jovem retornou à vida de degradação. Jesus Cristo, o Filho de Deus, amigo de pecadores, deve ser o tema de todos os sermões. Nada mais satisfará as necessidades humanas nem ministrará aos corações aflitos. (Pulpit Helps) Se injetássemos verdade na política, acabaríamos com a política. (Will Rogers - Pulpit Helps)
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