II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA

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II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
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Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC
Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo – IESA
Curso de Ciências Contábeis
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de
Contabilidade
ANAIS
Organizadores Anais :
Prof. Marise Schadeck
Prof. Zélia Maria Mirek
Prof. Rosemary Gelatti
Prof. Milena Pizzolotto de Conti Meneghini
Arte – Capa:
Assessoria de Comunicação e Marketing
M915
Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade (II: 2013: Santo Ângelo).
Anais da II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade. Instituto Cenecista de
Educação Superior de Santo Ângelo / Marise Schadeck...[et al.]. (Organizadoras). Santo
Ângelo: Instituto Cenecista de Educação Superior de Santo Ângelo/IESA, 2013.
63p.;
1. Mostra de Trabalhos Acadêmicos. 2. Ciências Contábeis. I. Instituto Cenecista de
Educação Superior de Santo Ângelo. II. Schadeck, Marise. III Título.
CDU: 657
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Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC
Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo – IESA
Curso de Ciências Contábeis
Diretoria Geral
Diretor Presidente: Deputado Federal Alexandre José Dos Santos
Diretor Vice-Presidente: Doutor Juarez De Magalhães Rigon
Diretora Secretária: Profª Anita Ortiz Corrêa
Diretor Conselheiro: Irapuan Diniz de Aguiar
Diretor Conselheiro: José Lima Santana
Diretor Conselheiro: Rogério Auto Teófilo
Diretor Conselheiro: Sérgio Feltrin Corrêa
Conselho Fiscal e de Assuntos Econômicos
Conselheiro Presidente: Edinalvo Dantas
Conselheiro Secretário: Júlio César Souza Baltharejo
Conselheiro: Laércio Segundo de Oliveira
Primeiro Conselheiro Suplente: Ernani Soares Maia
Segundo Conselheiro Suplente: Maria da Guia Lima Cruz
Diretor: Profº Júlio César Lindemann
Coordenadora de Ciências Contábeis: Zélia Maria Mirek
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EDITORIAL
Pesquisar é uma viagem
Sim, pesquisar é uma viagem. De ida e de volta. Nós lhes asseguramos
disso!!! Permite que saiamos do ambiente comum para um universo diferente
daquele que sempre estivemos. E que a volta sempre é renovada dos mais diversos
conhecimentos.
Dessa maneira, a pesquisa científica, de acordo com a professora Roseleia e
a acadêmica de contábeis Vanderleia é uma atividade humana, cuja finalidade é
conhecer e explicar os fenômenos, fornecendo respostas às questões significativas
para a compreensão da natureza.
A pesquisa nos faz ir de uma simples descoberta a um grande estudo como
aquele da nossa moeda que um dia chamou-se MIL REIS, CRUZEIRO, CRUZADO,
REAL. Descoberta feita pelas acadêmicas de contábeis Aline e Marilice orientadas
pela professora Zélia
Viajamos quando os professores Gláucia, Gilmar, Alexandre e Marise
escreveram que a calculadora, quando utilizada de forma correta, não só nos
ajudará a encontrarmos o caminho, como também estará desenvolvendo habilidades
e competências que estão ligadas ao cálculo mental.
Viajamos pelas escritas da professora Zélia e da egressa de contábeis Leticia
que nos disseram que a contabilidade no terceiro setor, por ser um assunto amplo e
muito relevante acarreta em inúmeras possibilidades de pesquisa, sendo que se
abrem caminhos para novos trabalhos na área considerando as mais diversas
organizações pertencentes ao setor.
Sobre a leitura, viajaram as professoras Roseleia, Amabilia e Marise dizendo
“À medida que se lê, um mundo de magia e conhecimento, de informações e ritmos,
de certezas e possibilidades se revela àquele que tem a tarefa de produzir algo que
possa ser entendido por terceiros”.
Esclarecemos ao ler o texto das acadêmicas de contábeis Fabiana, Naira e
Vanessa, orientadas pela professora Cibele que o perfil da mulher trabalhadora hoje
é muito diferente do que alguns anos atrás. Isso por que ela esta cada vez mais
ocupando o seu lugar no mercado de trabalho e lutando por melhores condições no
emprego. Merecemos!!!!
Já os professores Gilmar, Marise, Glaucia e Zélia disseram que os homens
buscam ser mais objetivos no momento da compra. Que viagem!!! As mulheres é
que entendem de compras. A pesquisa também apontou isso.
A professora Rosemary e a egressa de contábeis Mariane, complementaram
a nossa bagagem de conhecimentos nessa viagem dizendo que a formação do
preço de venda se constitui em ferramenta indispensável à permanência e
desenvolvimento das empresas no mercado.
A Paloma e a Lara, acadêmicas de administração, em conjunto com as
professoras Juliane e Marise pesquisaram e concluíram que a inclusão escolar,
mesmo com suas dificuldades e barreiras deve ser vista como uma realidade futura
e sua concretização dependem das atitudes tomadas no presente. Não bastam
somente palavras é preciso ação, comprometimento, envolvimento e dedicação para
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concretizar a inclusão escolar nas escolas de ensino regular fazendo parte da
formação de pessoas conscientes e responsáveis perante as diferenças. Na gíria,
isso não é uma viagem!!!!
Com a professora Tania e o Douglas, egresso de contábeis vimos que é
possível empreender e que a capacidade de empreender está relacionada às
características do indivíduo, aos seus valores e modo de pensar e agir.
Fomos provocados, para muita além das postagens de mensagens no
facebook a viajar e refletir sobre o sujeito e suas relações com a ética no sistema
capitalista a partir do filme Rede social no texto das professoras Cláudia, Juliane,
Tania e Marise.
Pelas palavras das professoras Ana Iara e Roseléia viajamos pelas telas mais
lindas quando elas disseram que com a arte é possível vislumbrar outros valores
importantes para a vida humana e para a cultura, porque a arte torna a vida humana
possível no mundo e nos convida a buscar respostas para as necessidades e
desejos simbólicos.
Ah... a pesquisa e o conhecimento como bem disseram as professoras
Juliane e Roseleia “O aprendizado no decorrer desta caminhada e os desafios,
exemplificam a própria trajetória, e é essa experiência que se quer compartilhar.”
Com a mestranda em Desenvolvimento Regional da Unijui Rúbia em seu
texto descobrimos que frases como, “100% natural”, “Qualidade verde”, colaboram
com a ideia de um planeta sustentável, no entanto, violam o direito da veracidade,
da transparência, a objetividade e a clareza das informações. Cuidado com essa
viagem.!!!!
Entendemos mais um pouco sobre o papel do líder no ambiente das
organizações com a pesquisa dos acadêmicos de administração Maicon, Roberson,
Mauri e da professora Marise. Liderar é ter seguidores.
E para refletir um pouco mais as acadêmicas de contábeis Hellen e Karise
com a orientação da professora Cibele disseram que o grande sonho da maioria da
população é estabelecer-se profissionalmente, porém a ética deve ser à base da
construção da vida de qualquer profissional. Toda e qualquer profissão deve ser
exercida com amor, dedicação, ética e zelo.
A administração da cadeia de abastecimento exige a compreensão dos
impactos que serão causados nas organizações, em seus processos e na
sociedade. Entender a Administração da Cadeia de Abastecimento não se limita, a
saber, que a demanda afeta todo o processo e que, portanto, estimativas e pedidos
devem ser bem elaborados para satisfazer as necessidades de clientes e
consumidores.
Obrigada Daniel Saragozo, Daniel de Mamann, acadêmicos de
administração e os professores Alceu e Marise, descobrimos isso viajando no texto
de vocês.
Para finalizar o Robson, mestrando em desenvolvimento da Unijuí e seu
orientador professor Davi que disseram que há uma complexidade em alguns
estudos, atrevemo-nos a complementar dizendo e que graça teria se não fosse
complexo, apaixonante, viajante, viajado. A pesquisa é uma viagem maravilhosa,
contagiante.
Professora Marise Schadeck
Professora Zélia Maria Mirek
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II MOSTRA DE TRABALHOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS-IESA
A II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade realizou-se nos dias
13,14 e 15 de março e 2013 durante o XIV Simpósio de Contabilidade das Missões
2013.
A mostra teve a apresentação de 20 trabalhos resultados de pesquisas
realizadas pelos alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis e
Administração do IESA.
Esta II Mostra de trabalhos é coordenada pela professora Marise Schadeck e
Zélia Maria Mirek e teve por objetivo principal apresentar as atividades científicas
realizadas pelos alunos do IESA, professores, egressos e público em geral.
Os trabalhos ficaram expostos no hall do auditório do IESA das 19 horas às
22h30min.
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Contabilidade
ANAIS
TRABALHOS SELECIONADOS
TÍTULO
Resgate Histórico da Contabilidade – A
moeda do brasileira
Análise Mercadológica, Gestão
Estratégica do Ponto de Venda: estudo
caso em uma empresa têxtil
O uso da calculadora em sala de aula
Prática Aplicada ao Diretório Acadêmico
do Curso de Direito
Análise Mercadológica: estudo de um
caso em uma empresa calçadista
A Pesquisa Científica no Curso de
Ciências Contábeis
Direitos Protetivos à Mulher na
Legislação Trabalhista
Formação de Preços de Venda em uma
Empresa Comercial Varejista
Inclusão Escolar
AUTORES
Aline Kowalski
Marilice F.P. Forgiarini
Zélia Maria Mirek
Marise Schadeck
Marise Schadeck
Gilmar Graniel
Gláucia Medeiros
Alexandre Novicki
Marise Schadeck
Gilmar Graniel
Gláucia Medeiros
Alexandre Novicki
Zélia Maria Mirek
Leticia Morais
Marise Schadeck
Gilmar Graniel
Gláucia Medeiros
Zélia Maria Mirek
Vanderléia Santos
Roseléia Schneider
Fabiana Schons
Naira Fenner
Vanessa Werle
Cibele Franco Bonoto
Schafer
Mariane Ritter de Souza
Rosemary Gellati
Juliane Colpo
Lara Gelatti Fonseca
Marise Schadeck
Paloma Ataídes Marques
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Fatores Determinantes para o Sucesso
em Novos Empreendimentos
Tania Tybusch
Douglas Schmidt
Projeto transdisciplinar: lendo e
escrevendo resenhas – Curso de
Ciências Contábeis
Amabilia Arenhart
Marise Schadeck
Roseleia Scheneider
Arte & Cultura: materialização dos
sentimentos da humanidade
Roseleia Scheneider
Ana Iara Silva de Deus
Cláudia Ilgenfritz Toso
Juliane Colpo
Marise Schadeck
Tânia Tybusch
Daniel Saragozo Reschke
Daniel de Mamann
Alceu de Oliveira Lopes
Marise Schadeck
O Sujeito e suas Relações com a Ética
no Sistema Capitalista: uma reflexão a
partir do filme “rede social”
Estudo e Análise do Custo da
Manutenção dos Estoques no
Departamento de Pneus e Elaboração de
Controles Internos de uma Organização
Realidade Contabilizada: realismo crítico
e complexidade no desenvolvimento de
um tumor cancerígeno
O Greenwashing e o Falso Marketing
Verde Organizacional
NAD: Núcleo de Apoio ao Discente do
Instituto Cenecista de Ensino
Superior/IESA: locus de reflexões no
ensino superior sobre o mal- estar na
educação
Um Estudo de Caso sobre Liderança em
uma Empresa de Bebidas
Ética Empresarial
Educação e Tecnologia: uma aliança que
deu certo
David Basso
Robson Weiss Machado
Rubia Adriana Zwick
Juliane Colpo
Roseléia Schneider
Maicon de Ávila
Mauri Dapieve
Roberson Greinert
Marise Schadeck
Hellen Cardoso
Karise Siveris
Cibele Franco Bonoto
Schafer
Bruna Silva
Franciele Menegon
Graziela Julize Nowaczyk
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RESGATE HISTÓRICO DA CONTABILIDADE – A MOEDA DO BRASILEIRA
Aline M. Kowalski1
Marilice F.P. Forgiarini2
Zélia M. Mirek3
Marise Schadeck4
1 INTRODUÇÃO
Os primeiros indícios de contabilidade, ainda de forma rudimentar ocorreram
por volta de 4.000 anos a. C, com a utilização das fichas de barro. Com o passar dos
anos as pessoas começaram a trocar suas mercadorias, umas com as outras. O
surgimento da moeda foi um marco na contabilidade e possibilitou quantificar e
valorizar as riquezas existentes.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Demonstrar o processo evolutivo da história da contabilidade, destacando a
importância da moeda para a sociedade.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Apresentar os antecedentes sociais, culturais, e tecnológicos da
evolução da contabilidade;
b) Relacionar os avanços da contabilidade ao progresso da sociedade,
apontando a importância da moeda na história.
3 METODOLOGIA
Este trabalho utilizou como método a pesquisa bibliográfica e documental. A
coleta dos dados deu-se de forma direta, através de consultas a livros, revistas e
sites com a finalidade de buscar informações sobre a evolução da contabilidade e da
moeda brasileira.
4 A CONTABILIDADE E A IMPORTÂNCIA DA MOEDA
Desde a sua existência, a contabilidade passou por revolução na sua história.
Santos (2011) aponta que as primeiras comunidades utilizavam materiais que
caracterizaram um sistema contábil, o qual era constituído de “pequenas fichas de
barro, em forma de esferas, discos, cilindros, ovoides, triângulos, retângulos” (2011,
p.3).
Na versão mais sofisticada, o autor explica que: “as ficha e envelopes de barro
representavam a realidade social da transação, ou seja, o direito do proprietário em
1
Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis - IESA.
Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis - IESA.
3
Professora do Curso de Ciências Contábeis - IESA.
4
Professora do Curso de Ciências Contábeis - IESA.
2
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relação ao ativo transacional, a sua colocação dentro do envelope representava a
realidade física e o registro da movimentação da mercadoria” (2011, p.6). Na
Babilônia, a troca de bens e serviços era seguida de registros ou relatórios sobre o
fato e as cobranças de impostos se faziam com escritas, embora rudimentares.
(Portal da Contabilidade, 2012).
Com a necessidade de adequar o sistema monetário à realidade da economia,
surgem as primeiras moedas ainda com formato irregular. Com o uso da moeda e da
medida de valor, foi possível determinar as contas contábeis representantes do
patrimônio e seus respectivos valores, surgindo então o sistema contábil (SANTOS,
2011).
4.1 A CONTABILIDADE
Um marco importante para a evolução contábil foram as partidas dobradas e o
primeiro modelo impresso, foi apresentado pelo Frei Luca Pacioli e ressaltava que
todo comerciante deveria ser um bom conhecedor de registros contábeis com noção
exata de suas transações (Santos, 2011). E “a partir daí a ciência contábil deu um
salto tanto científico, quanto em suas práticas, tornando-se mais dinâmica e precisa
sua rotina e escrituração” (Favero, 2011.p.28).
4.2 AS MOEDAS DO BRASIL
Diversas foram as mudanças de denominação e valores na história da moeda
brasileira (Tathy, 2009). No início da colonização o REAL foi o nome da moeda,
seguido pelo MIL REIS. O CRUZEIRO foi criado no governo de Getúlio Vargas e
realizou o corte de zeros, estabelecendo que cada Cruzeiro equivaleria a mil réis. O
CRUZEIRO NOVO reflexo do regime militar, perdeu três zeros durante a sua
implantação. O CRUZEIRO voltou sem corte de zeros. O CRUZADO surgiu no Plano
Cruzado do governo de José Sarney, com o corte de três zeros em relação ao
Cruzeiro. O CRUZADO NOVO, em função da inflação elevada, teve corte de três
zeros em relação a moeda anterior. O CRUZEIRO, moeda do Governo de Fernando
Collor retornou sem o corte de zeros. O CRUZEIRO REAL do governo de Itamar
Franco efetivou novo corte de três zeros. O REAL proveniente do Plano Real, de
Itamar Franco, fez os brasileiros trocar a moeda antiga pela nova, na conversão de
2.750 Cruzeiros Reais por 1 Real.
O Quadro 01 apresenta a evolução do sistema monetário brasileiro.
Quadro 01 – Moeda Brasileira
Denominação
Real (pl: Réis)
Mil Réis
Cruzeiro
Cruzeiro Novo
Cruzeiro
Cruzado
Cruzado Novo
Cruzeiro
Cruzeiro Real
Real (pl: Reais)
Símbo
lo
R
Rs
Cr$
NCr$
Cr$
Cz$
NCz$
Cr$
CR$
R$
Vigência
de 1500 a 7 de Outubro de 1833
8 de Outubro de 1833 a 31 de Outubro de 1942
1 de Novembro de 1942 a 12 de Fevereiro de 1967
13 de Fevereiro de 1967 a 14 de Maio de 1970
15 de Maio 1970 a 27 de Fevereiro de 1986
28 de Fevereiro de 1986 a 15 de Janeiro de 1989
16 de Janeiro de 1989 a 15 de Março 1990
16 de Março de 1990 a 31 de Julho de 1993
1 de Agosto de 1993 a 30 de Junho de 1994
1 de Julho de 1994 até ....
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Fonte: Acadêmicas
5 CONCLUSÃO
Ler e contar a história de um país através da moeda mostra dados reveladores
de conjunturas políticas, de comportamentos, ideologias e da estrutura econômica
das diferentes sociedades.
Com a realização da pesquisa, pode-se destacar os avanços da contabilidade
e a influencia da moeda cotidiano das empresas.
6 REFERÊNCIAS
FAVERO, Hamilton L. et.al. Teoria e Pratica da Contabilidade. 6.ed. SP. Atlas,
2011.
Portal da Contabilidade. História da Contabilidade. Disponível em:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/temáticas/história.ht>. Acesso em: 09 de
Nov. 2012.
SANTOS, José L. Introdução à Contabilidade: atualizada pela Lei nº 11.941/09 e
pelas normas do CPC. 2 ed. SP. Atlas, 2011.
Tathy. Historia da Moeda no Brasil. Disponível em: <http://proftathy.blogspot.com.br/2009/11/dinheiros-moedas-do-brasil.html>. Acesso em: 09
Dez. 2012
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ANÁLISE MERCADOLÓGICA, GESTÃO ESTRATÉGICA DO PONTO DE VENDA:
ESTUDO CASO EM UMA EMPRESA TÊXTIL
Marise Schadeck1
Gilmar Graniel2
Gláucia Medeiros3
Alexandre Novicki4
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa apresenta de maneira sucinta uma análise sobre importância
do eficaz gerenciamento do ponto de venda (PDV). Este estudo tem como objetivo
fazer uma análise das práticas comerciais aplicadas no ambiente (PDV) de uma
empresa têxtil, com base na teoria do livro: Gestão Estratégica do Ponto de Vendas
(ZAMBERLAN, 2010). A empresa analisada para este estudo de caso será
denominada empresa X e está localizada na cidade de Santo Ângelo, no estado do
Rio Grande do Sul. A mesma trabalha com confecções de roupas de linha e lã, de
inverno e verão, para homens, mulheres e crianças.
2 O VENDEDOR SILENCIOSO
Parafraseando a Zamberlan et al, (2010) o vendedor silencioso compreende
itens a serem destacados no ambiente do PDV, afim de estarem de acordo com a
preferência de seus clientes e estimulá-los a comprar.
O PDV é o lugar onde se decide o jogo da venda, no qual a vitória consiste
em o cliente comprar o bem ou serviço ofertado. Por isso, o ambiente do PDV deve
estar organizado de forma a propiciar às vendas.
Foram analisados os itens do ambiente que podem influenciar os clientes a
permanecerem por mais tempo no PDV e compararem uma diversidade maior de
produtos. Tais elementos são: exibição de produtos e arquitetura, layout,
vendedores preparados com plano contingencial de atendimento, ambiente
climatizado, cores no interior do PDV, iluminação, aromas e música, no PDV.
Na empresa analisada, quanto ao gerenciamento do espaço, a empresa conta
com uma ampla e imponente loja de esquina, na qual os produtos estão expostos
em prateleiras de paredes e também em araras no centro da loja, as quais permitem
que os clientes circulem nos corredores entre os produtos e tenham contato com os
mesmos.
O volume e mix de produtos expostos no interior da loja visam atender a
todos os públicos alvos da empresa, bem como, obedecem a um layout na ordem,
do início para o final da loja começando por: feminino, masculino e infantil.
A empresa conta com climatizadores para manter a temperatura agradável
dentro do PDV e, assim, oferecer a seus clientes uma sensação agradável enquanto
dentro do PDV.
1Professora de Língua Portuguesa, Empreendedorismo e Gestão de Pessoas- IESA
2
Professor de ASI e Finanças Corporativas - IESA
3
Professora de Matemática e Matemática Financeira - IESA
4
Professor de Matemática e Estatística - IESA
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A força de vendas – FDV- está preparada com um plano contingencial, para
que em momentos de alto fluxo de clientes, os mesmos sejam levados para os
balcões de atendimento próximos às paredes, assim os corredores podem ficar
livres para os clientes que ainda não foram abordados por algum vendedor, ou
mesmo já ir tendo a experiência com os produtos. O plano contingencial também
prima pela limpeza e organização do PDV, o que deve ocorrer em momentos de
menor fluxo dentro do PDV. O ambiente da empresa apresenta uma iluminação
adequada ao ambiente da loja, no qual as paredes estão pintadas na cor bege,
favorecendo um ambiente claro e iluminado.
Não foram identificadas fragrâncias no ambiente de vendas, somente o aroma
das malhas, o que denota e caracteriza os produtos vendidos.
O PDV conta com música ambiente do gênero clássico, a fim de manter os
clientes por mais tempo no interior da loja.
No PDV estudado, a presença de Merchandising foi quase nula, somente
comunicação individual dos preços dos produtos. Com isto, neste tema foi
evidenciada a oportunidade de desenvolver o Merchandising com o intuito de
alavancar as vendas, pois para Zamberlan et al, (2010) são um importante conjunto
de técnicas que objetivam demonstrar e promover a venda dos produtos.
3 ESCOLHENDO O PONTO DE VENDA
O local da loja é um difusor de variáveis que impacta diretamente no volume
das vendas do PDV, para elucidar melhor tais variáveis, com base no estudo feito
por Parente (2000, apud Zamberlan et al, 2010), é possível dizer que a escolha do
PDV depende de múltiplos fatores relevantes.
Conforme mencionado anteriormente a empresa produz e vende suas
confecções, isso assegura a competitividade de preços para garantir o volume de
vendas aos consumidores de baixo poder aquisitivo que moram no conjunto
habitacional e transitam diariamente em frente à loja.
A empresa analisada está fora das mediações comerciais das principais lojas
de varejo do município, e fora do contexto ideal citado anteriormente.
4 CHEGANDO AO LOCAL
No entendimento de Zamberlan et al, (2010, p. 89): “Os aspectos externos da
apresentação da loja são responsáveis por boa parte da percepção e da imagem
que as pessoas têm sobre a empreendimento como um todo.”
Com esta fachada e ampla vitrine a empresa tem a possibilidade de colocar
mais de oito manequins com roupas diferentes e contar com uma potencial vitrine
para atrair clientes. Neste item, encontram-se mais uma fortaleza competitiva da
empresa, visto que, algumas pessoas saem de suas casas somente para olhar lojas
e vitrines, e que no apelo das vitrines, muitos clientes são abduzidos a entrar no
PDV para efetivar a compra.
Sobre os aspectos infraestruturais das vitrines da empresa estudada, o teto
da vitrine acompanha o teto da loja o que passa uma imagem de amplitude da loja, o
piso da vitrine está um pouco elevado para que os produtos sejam expostos nas
linhas dos olhos dos consumidores que passam pela calçada, as laterais são
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abertas, e assim como o teto, reforçam o aspecto de amplitude da loja, o fundo da
vitrine é aberto, permitindo a visualização do interior da loja, a iluminação está
disposta em cima dos manequins, ressaltando os artigos expostos.
Ainda sobre o item vitrine, além de atrair clientes para dentro da loja, ela tem
a função de passar o conceito da loja para seus clientes-alvo (ZAMBERLAN et al,
2010). Objetivo certamente atingido pela empresa estudada.
Quanto ao mix de produtos a empresa dispõe de uma ampla quantidade e
variedade de modelos, nas categorias de confecções, feminina, masculina e infantil,
disponíveis no PDV.
Quanto à avaliação de artigos a serem excluídos do portfólio de vendas da
loja, esta decisão é tomada de acordo com a rotatividade do produto e das
tendências de consumo apresentadas pelos clientes.
Diante destes aspectos, busca-se o equilíbrio no mix de vendas a fim de
garantir a disponibilidade de produtos de acordo com a demanda e expectativa dos
clientes.
5 ADENTRANDO O AMBIENTE DE VENDAS
Para Zamberlan et al (2010, p. 135): “ Quando chegamos a um ponto de
vendas deparamo-nos com uma serie de estímulos sensoriais que compões o
ambiente da empresa e que comunicam sua identidade por meio da iluminação,
aromas, som, cores e arquitetura.”
Como os elementos do ambiente do PDV são um conjunto harmônico dentro
do PDV, os quais buscam em sua essência estimular as vendas, os principais itens
sobre este assunto foram abordados no capítulo 1- o vendedor silencioso, no qual é
discorrido sobre a infraestrutura atual da empresa estudada nos itens: exibição de
produtos e arquitetura, layout, vendedores preparados com plano contingencial de
atendimento, ambiente climatizado, cores no interior do PDV, iluminação, aromas e
música no PDV, e analisadas com a teoria apresentada no livro: Gestão Estratégica
do Ponto de Vendas (ZAMBERLAN, 2010).
6 MOVIMENTANDO-SE NO PONTO DE VENDA
O ambiente interno do PDV compreende uma grande fortaleza na prospecção
de vendas e diferenciação competitiva. Por isso cresce a importância do layout e das
corretas execuções de merchandising como ferramenta de indução de vendas e
fidelização de clientes.
Ao trazer estes conceitos para dentro da empresa analisada, ficou identificado
que a loja possui um bom dimensionamento da área de vendas e mobiliário de boa
estética. Para expor seus produtos a empresa conta com araras e prateleiras de
parede que auxiliam os vendedores no plano de contingência para período de alto
fluxo de clientes na loja.
De acordo com Parente (2000, apud Zamberlan et al, 2010, p. 202): “Os
equipamentos de exposição, como as prateleiras, mesas araras gôndolas, balcões,
displays exercem forte influencia no ambiente interno da loja”. Diante deste contexto,
a empresa deve buscar explorar todos seus equipamentos de ordem a potencializar
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suas vendas, com técnicas de merchandising e exibitécnica aplicadas em seu
ambiente de vendas.
Sobre os equipamentos da empresa estudada, as araras centrais permitem
que os clientes circulem e toquem os produtos expostos. A ordem de exposição do
layout está implementada com preferência nas roupas de inverno.
Já, as prateleiras que ficam atrás de um balcão de atendimento, são usadas
para dar suporte aos vendedores no momento de fechar a venda com os clientes.
Quanto ao merchandising, a presença é muito pequena no PDV analisado,
pois apenas conta com a precificação e a ordem de exposição dos artigos à venda
que obedece a um padrão que prioriza a exposição de roupas de inverno.
Com isso, foi identificado à oportunidade de desenvolver o merchandising
dentro do PDV, principalmente com peças de anúncios nas vitrines, e também criar
pontos promocionais dentro da loja, visto atender o perfil de clientes da loja.
Outra oportunidade de merchandising identificada dentro do PDV foi a
colocação de pontos de exposição no final dos corredores, a fim de otimizar os
espaços e demonstrar um maior número de mercadorias em uma área potencial
dentro do PDV, decisão embasada nas palavras de Zamberlan et al, (2010, p. 219): “
(...) os pontos mais fortes para a exposição são os que se encontram nos finais das
passagens (pontas de gôndolas) (...)”.
Seguindo pelo âmbito interno da loja, é preciso ter comunicações de fácil
compressão dentro do PDV, com as indicações de preço e tipos de mercadorias
ofertadas, isso encoraja os consumidores à compra. (ZAMBERLAN et al, 2010).
Ainda sobre espaço da área de vendas, é importante destacar a exibição de
produtos de vendas por impulso e produtos com maior margem para a loja, por isso
estes produtos devem estar em área de alto fluxo com fácil visualização pelos
clientes (ZAMBERLAN et al, 2010). No caso da empresa estudada, os produtos por
impulso são os agregados, meias, luvas e tocas, e os produtos de maior margem
para a loja são os casacos femininos de lã, os quais se encontram evidenciados nos
manequins e expositores de parede.
Conforme dito ao longo deste capítulo, gerir corretamente os espaços dentro
do PDV de maneira que a distribuição das mercadorias na loja esteja no momento
correto e da forma correta para o cliente visualizar os produtos, isso traz para a
empresa volume de vendas, receita e satisfação para seus clientes.
7 GERENCIANDO A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE
Buscando isso, a FDV deve apresentar-se com aspecto higiênico e sem
acessórios que tirem a atenção do cliente dos produtos ofertados. Uma FDV com
uniforme enaltece a imagem da loja, e contribui para reforçar o posicionamento que
a loja pretende buscar ou consolidar.
Além de estar bem apresentada no PDV, a FDV deve estar preparada com
conhecimento técnico suficiente para concluir vendas de qualidade a seus clientes.
Conhecimento que deve ser desenvolvido com a prática de treinamentos presenciais
ou via e-learnig, como também através de leituras.
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Todos os tópicos apresentados acima sobre apresentação e desenvolvimento
da FDV, são encontrados na empresa analisada, os quais são tratados em reuniões
semanais.
Uma oportunidade de melhoria encontrada na empresa foi a não existência de
gerenciamento de reclamações, conforme Zamberlan et al, (2010, p. 228):
Para evoluir no tema gerenciamento de reclamações a empresa deve
desenvolver um controle de reclamações, que garanta a resolução das reclamações
de seus clientes e que o mesmo, possibilite atuar com medidas corretivas na
correção dos produtos e também nos gargalos de atendimento.
Diante da evolução competitiva do mercado como um todo, os empresários
do varejo devem buscar qualificar suas ofertas, com o intuito de que seus clientes
sintam-se valorizados e com isso fidelizados à empresa (ZAMBERLAN et al, 2010).
8 CONCLUSÃO
Diante deste estudo ficam as análises teóricas do livro: Gestão Estratégica do
Ponto de Vendas (ZAMBERLAN, 2010), na empresa têxtil de Santo Ângelo – RS.
Análises das quais possibilitaram identificar boas práticas comerciais e sugerir
alterações na forma de organizar o PDV
Por fim, conclui-se que a maior interação com o cliente ocorre dentro do PDV,
por isso a importância de um eficaz gerenciamento da infraestrutura física e humana
do PDV.
A correta gestão destas intempéries dentro do ambiente de vendas traz
consigo o incremento no volume de vendas e a fidelização de seus clientes, bem
como dos colaboradores da organização.
9 REFERÊNCIAS
PARENTE, J. Localização das lojas- um fator fundamental de lucratividade. Superhiper. São Paulo: Associação Brasileira dos Supermercados, ano15, n.5, p.147,
maio 1989.
ZAMBERLAM, et al. Gestão Estratégica do Ponto de Venda: decisões para
qualificar a performance no varejo. Ijuí. Editora UnijuÍ. 2010.
www.prefeituradesantoangelo.com.br. Acesso em julho de 2011.
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O USO DA CALCULADORA EM SALA DE AULA
Gláucia Medeiros Thomas1
Gilmar José Graniel2
Marise Schadeck3
Alexandre Novicki4
1 INTRODUÇÃO
No presente texto buscamos defender o uso da calculadora em sala de aula,
como ferramenta auxiliadora, que pode ser utilizada a favor da construção do
conhecimento do aluno e, também como artefato que possibilita o estudo em grupos,
despertando no discente o trabalho em equipe, que resultará em busca de melhores
resultados, aumentando assim, no futuro, a competitividade das empresas.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Defender o uso desse artefato, que deve ser utilizado como um meio, uma
ferramenta auxiliar no processo ensino-aprendizagem.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Apresentar argumentos que demonstram os benefícios do uso da
calculadora em sala de aula, como ferramenta de apoio para o processo ensinoaprendizagem do aluno.
b) Mostrar que a calculadora quando utilizada de forma correta, não só nos
ajudará a encontrarmos o caminho (resposta), como também estará desenvolvendo
habilidades e competências que estão ligadas ao cálculo mental.
3 METODOLOGIA
Através de observações em sala de aula e leitura de textos e livros dos
autores citados.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Apesar de nos encontrarmos em pleno século XXI, ainda há pessoas que
preferem a extinção das calculadoras nas salas de aula. Tal pensamento é usado
como desculpa o fato de que as mesmas não podem ser utilizadas em concursos
públicos ou vestibulares.
Segundo Pucci (2008) outras ferramentas utilizadas na sala de aula também
deveriam ser proibidas, tais como: atlas, dicionários, jogos, compassos,
transferidores, réguas e, inclusive, os livros didáticos, visto que nenhum desses
pode ser consultado em um vestibular. Quando compreendemos o que estamos
1 Professora do Instituto Cenecista de Santo Ângelo - IESA
2 Professor do Instituto Cenecista de Santo Ângelo - IESA
3 Professora do Instituto Cenecista de Santo Ângelo - IESA
4 Professor do Instituto Cenecista de Santo Ângelo - IESA
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buscando diante de um contexto matemático, a calculadora nada mais é do que uma
ferramenta que, quando utilizada de forma correta, não só nos ajudará a
encontrarmos o caminho (resposta), como também estará desenvolvendo
habilidades e competências que estão ligadas ao cálculo mental.
Por outro lado, Guintehr (2009, p. 02) coloca que ao utilizarmos a calculadora
na sala de aula estaremos contribuindo com a [...] formação de indivíduos aptos a
intervirem numa sociedade em que a tecnologia ocupa espaço cada vez maior, uma
vez que nesse cenário ganham espaço indivíduos com formação para a diversidade,
preparados para enfrentar problemas novos, com capacidade de simular, fazer
relações complexas, articular variáveis, elaborar modelos, investigar, codificar e
decodificar, se comunicar, tomar decisões, aprender por si.
A desvantagem somente existirá se o educador (a) não souber explicitar para
o aluno o significado das operações envolvidas e não souber justificá-las,
desconhecendo, portanto, o cálculo que pode ser realizado sem o uso da mesma,
com o intuito de ‘mostrar’ ao aluno de forma clara e consistente o uso de operações
e conceitos que devem ser plenamente justificados.
5 CONCLUSÃO
Com a exploração dessa ferramenta, estaremos também ajudando os
próprios alunos no seu cotidiano, como calcular custos, valor futuro de aplicações,
calcular prestações de financiamentos em longo prazo, tão comuns no dia a dia das
pessoas e das empresas. E, ainda estaremos preparando-os para o mercado de
trabalho, que está cada vez mais exigente quanto ao uso de tecnologias,
Não podemos negar ou deixar de lado o uso de tal instrumento, segundo D’ambrosio
(1993, p. 16), “[...] estaríamos condenando os alunos a uma condição de
subordinação e de subemprego”.
Nesse sentido, um dos maiores desafios do professor de matemática é, como
mediador, intervir e estimular o uso da calculadora na sala de aula, mostrando, ao
mesmo tempo, em que o objetivo de usá-la não significa ‘fazer contas’. Muito mais
que isso, é ‘o fazer matemática’ com compreensão e interpretação, possibilitando,
assim, a produção de significados.
6 REFERÊNCIAS
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas:
Papirus, 1996.
GUINTHER, A. O uso de calculadoras nas aulas de Matemática: concepções de
professores, alunos e mães de alunos. Mestrado Profissional em Ensino de
Matemática da PUC-SP.
PUCCI, Luis Fábio Simões. Educação Politicamente incorreta. Disponível em
< www.geocities.com/instgalileo/politicamente.html> Acesso em 27 de ago. 2010.
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PRÁTICA APLICADA AO DIRETÓRIO ACADÊMICO DO CURSO DE DIREITO
Letícia Morais1
Zélia Maria Mirek2
1 INTRODUÇÃO
O Terceiro Setor movimenta recursos de grandes proporções no PIB mundial.
Entre as causas que proporcionam esse crescimento estão o aumento das
necessidades socioeconômicas, o crescimento populacional, o aumento do
desemprego, da fome e da miséria. A singularidade deste setor reflete-se, da
mesma forma na sua escrituração contábil, que mantém diversas especificidades. O
presente trabalho objetivou organizar a contabilidade de uma associação acadêmica
integrante do terceiro setor a fim de evidenciar quais as informações úteis ao
processo de gestão destas instituições.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Organizar a contabilidade de associação acadêmica servindo de instrumento
para o desenvolvimento e evidenciação das informações úteis à gestão dos
diretórios acadêmicos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a. Adequar à escrituração do diretório acadêmico, aos princípios e às normas
brasileiras de contabilidade;
b. Apontar as obrigações principais e acessórias das associações, considerando
a área contábil, fiscal e tributária;
c. Destacar a importância da correta guarda de documentos e os prazos
estipulados pela legislação.
3 METODOLOGIA
O presente estudo foi realizado juntamente ao Diretório Acadêmico Francisco
Brochado da Rocha, do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo-RS.
No primeiro momento, por meio de pesquisa bibliográfica em livros, revistas,
boletins, jornais e rede eletrônica e de material disponível sobre o assunto, foi
desenvolvida uma pesquisa sobre o terceiro setor e a contabilidade em seu
contexto. Através do levantamento de dados quantitativos e qualitativos junto ao
diretório acadêmico identificou-se a carência da escrituração contábil, objeto de
regularização na atividade prática do estágio curricular supervisionado.
1
2
Bacharela em Ciências Contábeis - IESA.
Professora do Instituto Cenecista de Santo Ângelo - IESA
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4 TERCEIRO SETOR
O Terceiro Setor atua nas áreas da educação, da saúde, da assistência
social, é o desenvolvimento do trabalho visando o interesse público para assegurar a
garantia de direitos sociais do cidadão. Para melhores condições da comunidade,
não almejando a lucratividade, ou seja, não são distribuidoras de lucro, mas em caso
de resultado positivo destina-se a cumprimento de fim social. Com os integrantes
aderindo de forma não obrigatória, com trabalho não remunerado. Conforme o Guia
de Orientação para o Profissional da Contabilidade (2011), as entidades
denominadas de terceiro setor são sem finalidade de lucro e quanto aos recursos,
são oriundos da própria atividade, além de doações, subvenções e financiamentos,
sendo que sua aplicação deve ser integral na atividade para qual foi requerido.
4.1 CONTABILIDADE E NORMA BRASILEIRAS PARA O TERCEIRO SETOR
As Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis ao Terceiro Setor, estão
dispostas na NBCT 10, sendo que a NBCT 2.2 se refere à documentação contábil; a
NBCT 3 à nomenclatura das demonstrações contábeis; a NBC T 2.5 trata das contas
de compensação; a NBC T 4 refere-se à avaliação do patrimônio; a NBC T 6
destaca a importância das informações na divulgação das demonstrações contábeis.
4.2 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As entidades do Terceiro Setor devem seguir a legislação, observando
igualmente as adaptações das Normas Brasileiras de Contabilidade. A NBC T
10.18.1 estabelece critérios e procedimentos para os registros contábeis e da
estruturação das demonstrações contábeis de associações e destaca as principais
demonstrações contábeis exigidas para esse setor, sendo: DRE, DMPL, DLPA,
DOAR e DFC, DFC; DVA, as Demonstrações Comparativas e o Balanço Patrimonial.
Todavia, entre as acima elencadas, as demonstrações contábeis mais importantes e
utilizadas e que merecem maior destaque são: a DRE, a DFC, a DVA e o balanço
patrimonial.
4.3 ISENÇÃO TRIBUTÁRIA
As Associações como organizações do Terceiro Setor são alcançadas pela
isenção tributária conforme a sua configuração e/ou área de atuação. De acordo
com o CRC/RS ( 2011) para as entidades manterem os benefícios da isenção, estão
obrigados a cumprir com diversas obrigações acessórias e principais, como:
4.3.1 Principais Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
a) RAIS
b) CAGED
c) SEFIP e GFIP
4.3.2 Principais Obrigações Fiscais Acessórias
a) DACON
b) DCTF
c) DIPJ
d) DIRF
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e) SICAP
4.3.3 Obrigações Contábeis
a) Livro Diário;
b) Livro Razão;
c) Livro Inventário de Bens;
d) Livro Inventário de Estoque;
e) Livros auxiliares.
5 CONCLUSÃO
O trabalho contribui no esclarecimento do processo global das
demonstrações contábeis das empresas de terceiro setor. Criou-se ao longo de sua
aplicação a discussão a cerca de uma série de fatores envolvidos na contabilidade e
desta forma colocou-se a disposição um material que permite avaliar a riqueza deste
processo e sua repercussão sobre o ambiente organizacional.
A contabilidade no terceiro setor por ser um assunto amplo e muito relevante
acarreta em inúmeras possibilidades de pesquisa, sendo que se abrem caminhos
para novos trabalhos na área considerando as mais diversas organizações
pertencentes ao setor.
6 REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC 838/1999. Aprova,
da NBC T 10 – Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item:
NBC T 10.18 – Entidades Sindicais e Associações de Classe.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE RIO GRANDE DO SUL. Terceiro
setor: Guia de Orientação para o Profissional da Contabilidade. Porto Alegre:
CRCRS, 2011.
__________. Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de
Contabilidade.
Porto
Alegre:
CRCRS,
2011.
Disponível
em
<http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/principiosnormasv1.pdf> Acesso em 10 jul
2012.
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ANÁLISE MERCADOLÓGICA: ESTUDO DE UM CASO EM UMA EMPRESA
CALÇADISTA
Marise Schadeck1
Gilmar Graniel2
Gláucia Medeiros3
Zélia Maria Mirek4
1 INTRODUÇÃO
Um novo conceito já está sendo abordado quando o assunto é cliente e PDV.
As organizações já se deram conta de que o cliente é quem dita às regras do jogo.
Por essa razão, percebe-se que são os clientes leais e não os clientes meramente
satisfeitos que sustentam a liderança de uma empresa no mercado. A empresa
analisada para este estudo de caso será denominada empresa X, está localizada na
cidade de Santo Ângelo, no estado do Rio Grande do Sul. A mesma trabalha com
calçados femininos e masculinos, confecções esportivas, malas e mochilas. Os
produtos principais da empresa são calçados sociais e esportivos, atendendo a
todas as idades e sexos. Esses produtos são apresentados para todos os sexos. A
empresa conta também em seu portfólio de vendas com artigos esportivos como
abrigos, mochilas e malas. É importante que se especifique que se trata de uma
empresa de porte médio que atende a demanda da cidade. E, que neste âmbito,
figura como a empresa que atua com mais força na venda de calçados femininos. A
crescente da empresa é evidente, por se tratar em uma empresa moderna e estar
bem estruturada e bem localizada.Com base nessas premissas, este estudo tem
como objetivo fazer uma análise das práticas comerciais aplicadas no ambiente do
ponto de venda.
2 EM VEZ DE SAMOA, LOJAS: A CIÊNCIA DAS COMPRAS
Compreender o comportamento do consumidor dentro do PDV é entender o
que ele está percebendo e sentindo dentro do PDV, e para compreender tais
estímulos, é preciso ir além de simplesmente preencher um formulário com
perguntas, isso é enfatizado por Underhill (1999, p. 18): “como observar ao mesmo
tempo em que se tomam notas, por exemplo, ou saber se alguém está lendo um
letreiro ou apenas olhando o espelho ao lado”.
Com base nas informações fornecidas pela empresa estudada, foi identificado
que ao entrar no PDV os clientes, na maioria das vezes, percorriam a área da loja no
sentido anti-horário, da direita para a esquerda.
Para se obter um bom nível de assertividade nos dados levantados é
imprescindível que o cliente não perceba que está sendo observado. (UNDERHILL
1999).
A empresa estudada não apresenta nenhuma expertise para compreender o
comportamento de seus clientes dentro do PDV e tão pouco possui um
gerenciamento de dados do comportamento de seus clientes. Isso é muito comum
em empresas brasileiras de pequeno e médio porte, pois nesta grande maioria, os
1Professora de Língua Portuguesa, Empreendedorismo e Gestão de Pessoas. IESA
2
Professor de ASI e Finanças Corporativas-IESA
3
Professora de Matemática e Matemática Financeira- IESA
4
Professora Contabilidade -IESA
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proprietários e gerentes, assumem funções operacionais e não estratégicas na
empresa.
Contudo, para se obter ter um ganho na coleta de dados fornecidos pelos
clientes no ambiente da loja, o autor sugere a realização de vídeos com
interpretação dos movimentos dos clientes pelo PDV.
Com o estudo e análise de filmagens realizadas dentro do PDV, é possível
identificar expressivas oportunidades de melhorias na exposição dos produtos, pois
com este estudo é possível identificar dificuldades que os clientes encontram para
acessar os produtos disponíveis dentro do PDV, UNDERHILL (1999). Ao corrigir tais
dificuldades para os clientes, é possível o PDV incremente seu volume de vendas.
3 O QUE OS VAREJISTAS NÃO SABEM
Tão importante quanto ter um PDV organizado e preparado para atender aos
seus clientes, é conseguir mensurar a quantidade de cliente que entram na loja e
efetivamente compram algo. Neste capítulo o autor trata isso como taxa de
conversão.
Na loja calçadista estudada, não existe um controle sobre a taxa de
conversão de seus clientes, apenas um controle diário do volume de vendas.
Enfatiza Underhill (1999, p. 38): “quanto maior o contato freguês-funcionário,
maior a média de vendas”. Ou seja, quanto mais atendimentos o profissional de
vendas fizer, maior será o resultado de vendas da loja.
Diante desta abordagem teórica, a empresa estudada precisa desenvolver um
método tangível para medir e gerenciar a taxa de conversão de vendas e de
atendimentos de vendedores da loja, com intuito de gerir de forma mais eficiente o
aproveitamento de seus clientes.
Ao cruzar estes estudos com a empresa estudada foi identificado que perto
da porta principal de entrada existe um espaço até que o cliente chegue às
prateleiras e comece a receber os estímulos dos produtos.
Outro ponto de atenção é que a empresa não possui cesta de compras para
seus clientes, e para Underhill (1999), quanto mais às mãos estiverem livres para
tocar os produtos, maior será o resultado nas vendas. Por isso, foi sugerida à
empresa a disponibilização de cestas de compras para os clientes, bem como
preparar a equipe de vendas para oferecer as cestas de compras aos clientes.
Para concluir este capítulo, foi analisada a disponibilidade de assentos para
garantir a comodidade dos clientes dentro do PDV, os assentos estão dispostos no
centro da loja e comportam a demanda de clientes que utilizam os assentos tanto
para experimentar os calçados quanto para os acompanhantes dos clientes
sentarem-se para esperar o final da compra.
4 OS HOMENS SÃO DE SEARS HARDWARE, AS MULHERES SÃO DA
BLOOMINGDALE’S: A DEMOGRAFIA DAS COMPRAS
As mulheres, em um âmbito geral valorizam mais a interação com os
vendedores no PDV. Elas têm necessidade de maiores esclarecimentos, porque
muitas vezes não tem bem formado o objetivo de tal compra. Já os homens buscam
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
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ser mais objetivos ao momento da compra, vislumbram outras possibilidades e
empecilhos e até mesmo a real necessidade de adquirir tal material. Em geral, as
compras têm um predomínio feminino, haja vista que a mulher, muitas vezes é a
responsável pelas compras do dia a dia da família e filhos e até mesmo do marido,
assim acabam for fazê-la de forma prazerosa e confiável (UNDERHILL,1999).
Assim, em uma loja de calçados, em seu PDV, é preciso oferecer ao homem,
no momento da compra a possibilidade de neste instante serem oferecidos outros
itens que lhe poupa tempo e dinheiro, facilitando o aumento das vendas. Como por
exemplo, na empresa estudada, são oferecidos como compras casadas pares de
meias, cintos e lenços que compõe o guarda-roupa masculino.
Na empresa estudada alguns itens são observados para garantir a segurança
e interesse de pessoas que estarão na terceira idade e que são jovens hoje. De um
simples cartaz a escadas rolantes, elevadores e outros tipos de acessos às lojas
estão adequados e deverão estar acomodados com o passar dos tempos para
garantir ao consumidor livre passagem e nada de empecilhos em suas idas aos
estabelecimentos de compras. Algumas mudança se fazem urgente.
5 VEJA-ME, SINTA-ME, TOQUE-ME, COMPRE-ME: A DINÂMICA DAS COMPRAS
Este capítulo traz outra abordagem no que tange aos ambientes varejistas
tornarem-se amigáveis ao usuário. Diz Underhill (1999, p. 143): “É preciso se
adaptar às diferenças comportamentais ente os sexos e idades, senão as lojas, os
restaurantes e bancos serão mais inadequados a um ser humano genérico - sem
sexo, sem idade-inexistente”.
Partindo desta premissa o autor diz que o próximo passo é criar um ambiente
de romance até a sedução. A compra continua sendo o fato de que o cliente busca
uma solução para seus problemas quando vai às compras, então somente os
produtos estarem ao alcance do freguês não adianta, ele precisa querer alcançá-los.
Logo precisa desejar possuí-los, isso se resume no fato de que tudo que faz o varejo
andar é o amor (UNDERHILL, 1999).
Cientes disso, os varejistas em seu PDV, precisam aliar um esforço
combinado de marketing que possibilite atingir o público-alvo (UNDERHILL, 1999).
Sob este aspecto foi identificado que a empresa estudada permite que seus
clientes interajam com os produtos, pois suas prateleiras e expositores permitem
que todos os clientes possam tocar e analisar os produtos expostos no PDV. Ainda
sobre o tema de interação do produto com o cliente no PDV, diz Underhill (1999,
p.153): “[...] os fregueses querem experimentar a mercadoria antes de comprá-la”.
Na empresa estudada fica evidenciado a inter-relação entre os três elementos
citados acima, a mesma possui amplas prateleiras expositoras, espaço para a força
de vendas demonstrarem os produtos permitindo que os clientes experimentem os
calçados, porém nota-se a pouca presença de merchandising no PDV. Na empresa
estudada ainda não foi implementada a modalidade de compra pela Internet.
6 CONCLUSÃO
Para garantir o sucesso de uma loja de varejo é preciso fazer constantes
autoexames das disposições da empresa (UNDERHILL, 1999). Neste autoexame
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
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conclusivo serão revistos os principais pontos para um bom desempenho comercial
de uma loja de varejo. A começar pela parte de fora, a loja é visível a meio
quarteirão? Os clientes atuais sabem onde fica a loja, mas e os novos clientes que
não a conhecem? (UNDERHILL, 1999). Mais próximo ao PDV surgem novas
questões que contribuem para a evolução do autoexame, analisando a vitrine, a
mesma deve estar limpa, visível e oferecer variedades que despertem o interesse
dos clientes entrarem na loja (UNDERHILL, 1999). Ter cestas ou carrinhos na
entrada da loja é fundamental para a que os clientes têm as mãos livres para tocar e
interagir com os produtos. Ao entrar no PDV após alguns metros em que o cliente
comece o momento das compras, os primeiros produtos expostos na ordem do fluxo
devem ser os produtos sazonais e com maior margem para o PDV. Isso ocorre na
empresa estudada. Reparando também na área de caixa/embalagem, os displays
estão colocados antes de o cliente chegar até o caixa e não em áreas que ele passe
após ter efetuado o pagamento. Um simples detalhe de posicionamento deste pode
comprometer toda a funcionalidade do expositor. Dentro do PDV não podem existir
obstáculos para que os clientes consigam chegar até os produtos expostos. Faz-se
necessário dizer que a área do PDV permitir que aos clientes tenham possibilidade
de locomoção até chegar aos produtos. Os produtos por sua vez devem apresentarse de maneira visível para que os clientes sejam estimulados a ter uma interação
direta com o produto. Esses produtos devem ter o preço de forma visível e que sua
própria embalagem contribua para despertar o interesse pelo produto. Estas
características são evidenciadas na empresa estudada. Também para aproveitar o
cliente no ambiente de vendas, os gestores de varejo devem colocar os produtos de
maior demanda no findo da loja, a fim de puxar o fluxo de clientes para o fundo da
loja e com isso aumentar a interação dos clientes com os produtos disponíveis do
PDV. Ao término desta análise é possível dizer que, para uma loja tabular sua
eficiência em vendas, é preciso observar todas as variáveis presentes dentro do
PDV que influenciam o comportamento de compra do consumidor, diante disso é
possível maximizar os resultados comerciais.
7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UNDERHILL, Paco. Vamos às compras: a ciência do consumo. Tradução Ivo
Karytowski. Rio de Janeiro. Campus, 1999.
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A PESQUISA CIENTÍFICA NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Vanderléia Santos1
Roseléia Schneider2
1 INTRODUÇÃO
Este estudo tem a intenção de construir conhecimentos na disciplina de
Metodologia da Pesquisa Científica no Curso de Ciências Contábeis bem como
abordar sobre a importância dessa matéria no desenvolvimento de produções
científicas pelos alunos que ingressam no Ensino Superior e ao longo do curso são
estimulados a desenvolver trabalhos científicos como parte dos requisitos de
avaliação.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver a prática da pesquisa a fim de produzir conhecimento na
disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Apresentar estudo bibliográfico sobre a importância da pesquisa no Curso de
Ciências Contábeis;
b) Constatar sobre a importância da disciplina como desenvolvimento de
produções científicas pelos alunos ao ingressarem no Ensino Superior;
c) Realizar apresentação dos resultados em forma de Comunicação Científica.
3 METODOLOGIA
O trabalho de pesquisa desenvolve-se em forma de pesquisa bibliográfica. É
uma atividade sistemática e metódica que demanda rigor metodológico. Essas fases
podem ser distribuídas em três momentos: o planejamento, a execução e a
apresentação gráfica do texto segundo os padrões indicados pela ABNT.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 A PESQUISA CIENTÍFICA
A pesquisa científica, de acordo com Fachin (2009), é uma atividade humana,
cuja finalidade é conhecer e explicar os fenômenos, fornecendo respostas às
questões significativas para a compreensão da natureza. Para essa tarefa, o
pesquisador utiliza o conhecimento anterior acumulado e maneja cuidadosamente
1
Acadêmica do 5º semestre do Curso de Ciências Contábeis.
Professora da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica do IESA
2
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
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os diferentes métodos e técnicas para obter resultados pertinentes às suas
indagações.
4.2 A INSERÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CURSO DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
No curso de Ciências Contábeis o estudante terá inúmeras oportunidades no
mercado de trabalho, podendo desenvolver pesquisa que exigem a exatidão dos
procedimentos contábeis. Em qualquer área que o contador irá atuar, a pesquisa
será necessária em função da sua real importância. Segundo Santos (2010) a
pesquisa cientifica pode ser classificada em diversos tipos, quanto à forma de
abordagem, por exemplo. Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente
como fonte direta dos dados. Na análise dos dados coletados não há preocupação
em comprovar hipóteses previamente estabelecidas, porém não eliminam a
existência de um quadro teórico que direcione a coleta, a análise e interpretação dos
dados. Na forma quantitativa, a abordagem está relacionada ao emprego de
recursos e técnicas estatísticas que visem quantificar os dados coletados. No
desenvolvimento da pesquisa de natureza quantitativa devem-se formular hipóteses
e classificar a relação entre as variáveis para garantir a precisão dos resultados,
evitando contradições no processo de análise e interpretação.
4.3 FASES DA PESQUISA
Segundo Santos (2010), as fases podem ser classificadas:
a) Planejamento: É no planejamento que se delineia um pré-projeto e um
projeto para a pesquisa. O pré-projeto tem como função principal transformar um
tema em uma hipótese. A hipótese pode ser caracterizada como a solução possível
para um problema. O projeto de pesquisa vai definir o caminho intelectual inicial do
processo posterior. A montagem do projeto parte da hipótese levantada no préprojeto, e planejam-se cinco itens essenciais: tema específico (será o título do futuro
texto), objetivo geral (expressa o que o investigador pretende conseguir como
resultado de sua investigação), objetivos específicos (e variáveis, quando se trata de
projeto de relatório) procedimento de coleta de dados e recursos. Deve-se também
agregar algumas informações adicionais como: área de pesquisa (definição da
ciência), tema geral, justificativa (bons motivos para o desenvolvimento da
pesquisa), fontes (origem das informações que se pretende obter) e cronograma
(relacionar as atividades ao tempo disponível).
b) Execução: É na execução que se realiza a coleta de dados necessários ao
desenvolvimento dos raciocínios previstos nos objetivos do projeto. No caso de uma
monografia, a referência para a coleta são objetivos específicos, se for um relatório,
é o objetivo geral e as variáveis desejadas para testar a hipótese nele contida. A
coleta de dados consistirá em pôr em andamento os procedimentos planejados no
projeto, obedecendo ao cronograma. Na coleta de pesquisas de campo e laboratório
os dados são coletados através da montagem e observações de situações físicas ou
materiais. A coleta de dados em pesquisas bibliográficas merece tratamento
destacado, porque está sempre presente em qualquer pesquisa e também pela
simplicidade já que dispensa todo trabalho de montagem, escolha, testagens etc.
Exige-se muita habilidade de leitura.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
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5 CONCLUSÃO
Este texto não esgota a discussão, no entanto, por meio dele ficou mais fácil
entender a disciplina e a sua importância na inserção do estudante no mundo
acadêmico-científico, desenvolvendo hábitos que o acompanharão por toda a sua
vida, como o gosto pela leitura e o espírito crítico. Os dados coletados nessas
pesquisas são descritivos, retratando o maior número possível de elementos
existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito mais com o processo do que
com o produto.
6 REFERÊNCIAS
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica – a construção do
conhecimento. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A. 2010.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico.
Explicitação das Normas da ABNT. Porto Alegre, 2006.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
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DIREITOS PROTETIVOS À MULHER NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Fabiana Schons1
Naira Fenner2
Vanessa Werle3
Cibele Franco Bonoto Schafer4
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo teve por objetivo realizar um estudo sobre a mulher e sua
inserção no mercado de trabalho, destacando a importância da mulher através de
seu conhecimento e do seu reconhecimento. Com o passar do tempo, as mulheres
conquistaram algumas leis que as beneficiam no ambiente de trabalho, que devem
ser cumpridas e respeitadas, foram conquistando espaço e direitos peculiares a sua
condição de gênero. Mesmo assim, continua existindo a exploração, a discriminação
das mulheres e a desigualdade salarial entre homens e mulheres. No presente
artigo, pretendeu-se evidenciar as condições de trabalho que dão proteção à mulher
e, em especial, condições que a gestante possui durante o período de gestação e
após o nascimento da criança.
2 A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Inicialmente, a função da mulher restringia-se ao trabalho doméstico e a
educação das crianças, o seu papel era só no lar, enquanto ao homem cabia ir
trabalhar fora de casa para sustentar a família. Com o tempo as mulheres sentiram a
necessidade de mudar isso. Começaram a trabalhar fora de casa e conquistar a sua
independência financeira, mas havia discriminação e recebiam salários menores que
os homens. Muitas vezes eram exploradas, trabalhando várias horas por dia,
jornadas exaustivas, sob condições prejudiciais para a sua saúde, realizando
trabalhos com muito peso, sem receber a remuneração como deveriam.
Dependendo da atividade desenvolvida, eram consideradas como aprendizes.
Devido à exploração das mulheres, surgiram medidas para intervir no modo
como eram tratadas no trabalho. As medidas para a proteção das mulheres constam
na Constituição Federal e na CLT, e fizeram com que as empregadas tivessem
direitos reconhecidos e que não fossem diferenciadas no ambiente de trabalho. O
art. 461 da CLT é um exemplo e diz que: “Sendo idêntica a função, a todo trabalho
de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade,
corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”.
3 A MULHER E O DIREITO DO TRABALHO
O direito do trabalho da mulher passou de uma fase de ausência de proteção
à trabalhadora até chegar ao seu outro extremo, um período marcadamente
protetivo. O direito do trabalho, atualmente, fomenta a isonomia entre os gêneros e a
igualdade de condições de trabalho.
1
Acadêmica de Ciências Contábeis, 5º período - IESA.
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º período - IESA.
3
Acadêmico de Ciências Contábeis, 5º período - IESA.
4
Professora orientadora-IESA.
2
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 28
Assim, há previsão legal considerando que o salário deve ser o mesmo entre
homens e mulheres, pois a adoção de medidas de proteção ao trabalho da mulher é
tida de ordem pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário
(art. 377, CLT). Quanto a jornada de trabalho, é de oito horas diárias, exceto nos
casos para os quais for fixada uma duração inferior (art. 373, CLT). No caso de
prorrogação do horário normal, é obrigatório o descanso de quinze minutos antes do
início do período extraordinário de trabalho (art.384, CLT).
Outra condição prevista na CLT (art.389) prevê um conjunto de fatores que
garantem o bem estar da mulher. Como é obrigatório para as empresas adotarem
medidas concernentes à higienização, como ventilação, iluminação, disporem de
assentos e vestiários com armários individuais, bebedouros, aparelhos sanitários,
próprios ao uso das empregadas mulheres. Ao empregador é vedado exigir da
empregada mulher a realização de trabalho que demande força muscular maior de
20 kg em trabalho contínuo ou 25 kg para o trabalho ocasional (art. 390, CLT).
Mas, dentre os muitos direitos reconhecidos à mulher trabalhadora, tem
especial relevância o disposto no art. 391, § único, da CLT que dispõe que “Não é
permitido em nenhum regulamento de empresa, convenção coletiva ou contrato
individual de trabalho, qualquer restrição ao direito da mulher ao emprego por motivo
de casamento ou gravidez”.
4 DA PROTEÇÃO À MATERNIDADE
A mulher recebe da legislação uma proteção especial quando do período
maternidade, pois necessitam de cuidados especiais, ficam mais sensíveis e
precisam de condições para amamentar.
Consta na Constituição Federal regras que protegem a mulher em seu
emprego durante a gravidez, desde que esta se confirma e até cinco meses depois
que o bebê nasce. Ainda, toda empregada que confirme a gravidez tem direito de
sair para fazer seus exames de rotina sem que interfira no seu salário e, ainda, para
a realização de, no mínimo, seis consultas médicas. O empregador não pode
descontar no final do mês pelas vezes que ela faltou por necessidade de consultas
médicas e exames para garantir que sua gestação está seguindo da melhor maneira
possível e sem nenhuma interferência.
A empregada também pode ser beneficiada por sua transferência de função
quando for concluído que a sua função atual pode prejudicar sua gestação. Ainda
terá direito a licença-maternidade de, no mínimo, 120 dias e a dois descansos
especiais, de meia hora cada um, durante a jornada, para amamentar seu filho.
5 CONCLUSÃO
O perfil da mulher trabalhadora hoje é muito diferente do que alguns anos
atrás. Isso por que ela esta cada vez mais ocupando o seu lugar no mercado de
trabalho e lutando por melhores condições no emprego.
6 REFERÊNCIAS
ALVES, Bruno Franco; GUIMARÃES, Marina Oliveira. A inserção da mulher no
mercado de trabalho brasileiro: direitos, desigualdades e perspectivas. Revista
Augustus. Rio de Janeiro, v.14, n. 28, ago. 2009.
SAAD, Eduardo Gabriel. CLT Comentada. 27ª ed. São Paulo: LTr, 1993.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 29
FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA EM UMA EMPRESA COMERCIAL
VAREJISTA
Mariane Ritter de Souza 1
Rosemary Gellati 2
1 INTRODUÇÃO
A formação do preço de venda se constitui em ferramenta indispensável à
permanência e desenvolvimento das empresas no mercado. Este estudo se qualifica
como uma pesquisa exploratória, realizada através de um estudo de caso, efetuado
em uma empresa comercial varejista, tendo por objetivo aplicar um método de
formação de preços, de modo que a contribuir com a otimização do resultado
organizacional. O artigo aborda uma pesquisa bibliográfica, contendo conceitos da
Contabilidade de Custos, terminologia, métodos de custeio e métodos de formação
de preços. Na sequencia apresenta-se o estudo de caso, constituindo-se pela
identificação da prática da empresa quanto à formação de preços, aplicação do
método de formação de preços, comparativo com o preço praticado e, por fim,
apresentam-se as considerações finais.
2 OBJETIVO GERAL
Aplicar um método de formação de preços, de modo que a metodologia
contribua com a otimização do resultado organizacional.
3 METODOLOGIA
Estudo de caso - empresa comercial varejista de brinquedos, roupas,
calçados e acessórios para criança de 0 a 16 anos, localizada em Santo Ângelo
(RS).
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 CONTABILIDADE DE CUSTOS
Para Bruni e Famá (2009), a contabilidade de custos é um processo ordenado
de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de
um negócio, objetivando alcançar uma operação racional, eficiente e lucrativa.
4. 1 MÉTODOS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
Santos (2005) apresenta os seguintes métodos de formação de preços: (1)
Método baseado no custo da mercadoria; (2) Método baseado nas decisões das
empresas concorrentes; (3) Método baseado nas características do mercado; (4)
Método misto.
No método de baseado no custo da mercadoria a receita deve cobrir os
custos operacionais e gerar lucro. O Método baseado nas decisões das empresas
1
Bacharel em Ciências Contábeis. Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo – IESA
2 Mestrado em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Professora do IESA
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 30
concorrentes exige que o preço formulado seja comparado àquele praticado pelo
mercado. O método misto é mais completo por considerar uma combinação dos três
métodos anteriores e o método baseado nas características do mercado vincula o
preço ao perfil do consumidor desejado.
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
O método de formação de preços aplicado na empresa foi o método baseado
em custos, com a adoção do custeio pleno, no qual todos os gastos da empresa,
custos e despesas, são apropriados à mercadoria.
Por tratar-se de uma empresa comercial, o custo direto é composto pelo
preço de compra de mercadorias, as despesas variáveis abrangem a comissão dos
vendedores e o imposto sobre a venda. Para os demais gastos, caracterizados por
despesas fixas, pela dificuldade de alocação objetiva à mercadoria, se identificou a
proporção média em relação à receita bruta no período de seis meses. Deste modo,
se apresenta no Quadro 1 a composição do preço de venda.
Quadro 1 - Formulação do Preço de Venda
1- Pano de boca zip toys
Custo da mercadoria
14,45
58,00%
Simples Nacional
3,61%
Comissões s/ vendas
1,31%
% para cobertura de despesas fixas
27,08%
Margem de lucro
10,00%
Preço de venda
24,91
100,00%
Fonte: Acadêmica
O Quadro 2 demonstra o preço praticado pela empresa e o preço formulado
neste estudo.
Quadro 2 - Preço Praticado x Preço Formulado
Item
Preço Praticado
Preço Formulado
1 Pano de boca Zip Toys
25,00
24,91
2 Kit p/berço 9 peças
175,5
158,34
Fonte: Acadêmica
Evidencia-se diferença muito insignificativa entre o primeiro produto e mais
relevante para o segundo produto. A prática de formulação da empresa se resume à
aplicação de determinada margem de lucro sobre o preço de compra da mercadoria,
metodologia que não assegura ao gestor a informação de que o preço seja
suficiente para cobrir os gastos organizacionais.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 31
6 CONCLUSÃO
O estudo teve por objetivo aplicar um método de formação de preços, de
modo a contribuir para a otimização dos resultados, sendo realizado através de um
estudo de caso em uma empresa comercial varejista. Aplicou-se o método baseado
nos custos plenos, de modo a constituir um preço de venda capaz de cobrir todos os
gastos organizacionais e proporcionar maior segurança ao gestor. Em seguida,
comparou-se o preço de venda constituído pela aplicação do método com o preço
praticado pela empresa, evidenciando-se as diferenças entre os mesmos. A principal
utilidade da metodologia formal de formulação e preços é o fato de proporcionar
base segura para o gestor na tomada de decisão e na mensuração do resultado.
7 REFERÊNCIAS
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços:
com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 5ed. 2 reimpr. São Paulo: Atlas,
2009.
SANTOS, Joel J. Fundamentos de Custos para Formação do Preço e do Lucro.
São Paulo: Atlas, 2005.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 32
INCLUSÃO ESCOLAR
Juliane Colpo1
Lara Gelatti Fonseca2
Marise Schadeck3
Paloma Ataídes Marques4
1 INTRODUÇÃO
A discussão em torno das possibilidades e impossibilidades da inclusão de
alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular é o tema em
questão. Primeiramente, pretende-se tratar questões legais garantidoras das
possibilidades de ensino com qualidade para aqueles com dificuldades de
aprendizado. Também será apresentado as principais barreiras para execução deste
mesmo ensino e por fim, visa-se propor possíveis melhorias para que cada vez mais
o ensino se qualifique e consiga atender as demandas impostas pela sociedade.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Investigar as possibilidades e (im)possibilidades no que se diz respeito à
educação inclusiva no ensino regular.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Apresentar aspectos legais sobre a legislação inclusiva;
b) Esclarecer (im)possibilidades a cerca desse processo no âmbito da escola
regular;
c) Analisar as possibilidades encaminhando para possíveis transformações.
3 METODOLOGIA
O Método de abordagem utilizado é o dialético pois, segundo Auro de Jesus
Rodrigues (2006) a dialética consiste na argumentação dialogada, no conflito dos
contrários, e procura contestar uma realidade posta, enfatizando suas contradições.
Quanto aos fins é pesquisa explicativa que apresenta situações de estudo já
existentes na sociedade e busca uma possível melhoria. Quanto aos meios é
pesquisa bibliográfica porque, baseia-se em fundamentos já publicados em livros e
também nas leis, decretos e portarias disponíveis no site do Ministério da Educação.
1
Professora orientadora - IESA
Acadêmica de Administração, 3º período - IESA.
Professora co-orientadora - IESA
4
Acadêmica de Administração, 3º período - IESA
2
3
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 33
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 REFLEXÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO INCLUSIVA BRASILEIRA
As leis, portarias e decretos são as principais ferramentas que dão suporte
legal para que realmente exista a implementação de um sistema inclusivo em todas
as escolas de ensino regular no Brasil.
O direito de inclusão é abrangido pela lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 que
dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. O Decreto nº 3.956, de 8 de
outubro de 2001- Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de
Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência traz em seu art. III que é dever dos Estados tomar as medidas de caráter legislativo,
social, educacional, trabalhista, ou de qualquer outra natureza, que sejam
necessárias para eliminar a discriminação contra as pessoas portadoras de
deficiência e proporcionar a sua plena integração à sociedade.
No Decreto nº 7.611 de 17 de novembro de 2011, na resolução nº 4 de 2009
(CNE/CEB) e na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva de 2008 possuem diversos textos que ressaltam a importância
do AEE (Atendimento Educacional Especializado) para auxiliar as escolas que
possuem o desejo de implantar o ensino inclusivo.
4.2 REFLEXÕES
INCLUSIVA
A
CERCA
DAS
(IM)POSSIBILIDADES
DA
EDUCAÇÃO
Falta de conhecimento legal, aceitação, profissionalização, estrutura
arquitetônica e financeira são considerados os mais aparentes problemas da
tentativa de incluir as pessoas deficientes nas escolas de ensino regular.
Outra barreira encontra-se na estrutura física inadequada das escolas e a
falta de recursos financeiros disponíveis para melhoria dessa situação. É preciso
que o governo cumpra com suas obrigações para que a escola consiga reformular
seu ambiente escolar como por exemplo, rampas de acesso, banheiros, elevadores,
livros em braile, capacitação dos educadores, entre outros.
4.3 POSSIVEIS MELHORIAS PARA O ENSINO INCLUSIVO
Incorporar as leis no seu cotidiano, qualificar os educadores, reformular a
estrutura e a proposta pedagógica, sensibilizar os pais e alunos, são alguns
aspectos que encaminham uma melhoria no ensino. Levando em consideração que
“[...] todos somos absolutamente diferentes uns dos outros e de nós mesmos, à
medida que crescemos e nos desenvolvemos. Somos todos especiais.”
(CARVALHO, 2009, p. 19)
5 CONCLUSÃO
Conclui-se que a inclusão escolar, mesmo com suas dificuldades e barreiras
deve ser vista como uma realidade futura e sua concretização dependem das
atitudes tomadas no presente. Não bastam somente palavras é preciso ação,
comprometimento, envolvimento e dedicação para concretizar a inclusão escolar nas
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 34
escolas de ensino regular fazendo parte da formação de pessoas conscientes e
responsáveis perante as diferenças.
6 REFERÊNCIAS
ARANTES,V. A.; MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G.. Inclusão escolar: pontos e
contrapontos. São Paulo, 2006.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação
inclusiva 8ª ed. Porto Alegre. 2009.
BAPTISTA, Cláudio Roberto. et al. Inclusão
perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006.
e
escolarização:
múltiplas
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como
Fazer? 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.
Portal
do
MEC,
legislação
disponível
em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17009&Itemid=91
3 >Acesso em: 20 e 28 outubro 2012.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 35
FATORES DETERIMANTES PARA O SUCESSO EM NOVOS
EMPREENDIMENTOS
Douglas Schmidt1
Tania Marques Tybusch2
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho propõe uma reflexão acerca do empreendedorismo, às
características do empreendedor, os desafios abrangendo a abertura de um novo
negócio e as qualidades que o empreendedor necessita. Aborda sobre o
Empreendedor Social, seu diferente tipo de empreendimento, além de trazer um
estudo de caso envolvendo uma empresa que tem por objetivo a ampliação de seus
trabalhos através de uma nova sede, para atingir seu propósito de crescimento,
através da fundação de um novo local, sem se desfazer do anterior. Para isso o
presente trabalho propõe-se a responder questões sobre a consolidação de uma
empresa em apenas um ramo de negócios, em termos de determinância para o
sucesso do novo empreendimento e se o estabelecimento de uma nova sede
atenderá a grande demanda dos clientes.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Identificar as características do empreendedor, como deve apresentar-se
perante aos desafios do dia-a-dia, as qualidades necessárias para obtenção do
sucesso, por meio de uma reflexão acerca do empreendedorismo.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Verificar o quanto estar consolidado em um ramo de negócios é suficiente
para o sucesso do novo empreendimento;
b) Observar se a grande demanda garante que uma nova sede suprirá todas as
necessidades dos clientes; e
c) Identificar até que ponto o fato de conhecer o ramo de atuação pode ser um
fator de acomodação para o empreendedor
3 METODOLOGIA
A organização objeto de análise neste trabalho é uma empresa de fins
religiosos a qual possui Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e dispõe de
uma biblioteca para realização de movimentações comerciais. O estudo se
caracterizou como estudo de caso.
1
2
Bacharel em Ciência Contábeis - IESA.
Professora orientadora - IESA.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 36
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREENDEDOR
A capacidade de empreender está relacionada às características do indivíduo,
aos seus valores e modo de pensar e agir. Campelli et al(2011, p.134). diz que “o
empreendedor é aquele que visualiza oportunidade em que poucos a enxergam,
antecipando-se aos sinais de novas tendências. É o individuo que destrói a ordem
econômica existente ao criar novas formas de organização, ao explorar novos
recursos materiais ou ao introduzir novos produtos e serviços”.
4.2 EMPREENDEDOR SOCIAL
Empreendedores sociais são executivos do setor sem fins lucrativos que
prestam maior atenção às forças do mercado sem perder de vista sua missão
(social) e são orientados por um duplo propósito: empreender programas que
funcionem e estejam disponíveis à pessoas (empreendedorismo social é base nas
competências da organização), tornando-as menos dependentes de governo e
caridade (OLIVEIRA; 2004).
4.3 COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA
Armond e Nassif (2009) abordam comportamentos orientados para a tarefa no
sentido de planejar atividades em curto prazo, expectativas de cada papel, operação
e performance. Traz comportamento orientado ao relacionamento como oferecer
suporte e encorajamento, desenvolver habilidades e confiança destes, os consultar
sobre decisões. Ainda, a mudança através do monitoramento do ambiente externo,
propõem estratégias inovadoras e/ou novas visões e corre riscos ao promover
mudanças necessárias.
5 CONCLUSÃO
A busca de resposta às indagações propostas permitiu algumas
constatações. No caso de se estar consolidado em um ramo de negócio ser
suficiente para o sucesso chegou-se a conclusão que embora não seja suficiente,
tem grande influência para tal, já que a empresa apresenta reconhecimento por
parte dos clientes. No que diz respeito à relação entre demanda e garantia que uma
nova sede suprirá todas as necessidades dos clientes chegou-se a seguinte
resposta: suprirá as expectativas de momento dos clientes, pois estes esperam um
espaço físico maior tanto para palestras públicas quanto para salas de estudos, o
qual depende da conclusão do projeto de ampliação. No que diz respeito ao fato do
empreendedor conhecer o ramo de atuação levar a certa acomodação do mesmo
pode-se perceber que esses fatos não têm uma relação direta, pois a própria
situação exige dinamismo por parte do administrador. Concluiu-se que a empresa
abordada apresenta grandes possibilidades de obtenção de sucesso, as quais
somente serão comprovadas com a concretização dos projetos existentes.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 37
6 REFERÊNCIAS
ARMOND, Álvaro Cardoso; NASSIF, Vânia Maira Jorge. A Liderança Como
Elemento do Comportamento Empreendedor. RAM - Revista de Administração
Makenzie. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ram/v10n5/v10n5a05.pdf >.
Acesso em: 17 nov. 2012.
CAMPELLI, Magali Geovana Ramlow; et al. Empreendedorismo no Brasil: situação e
tendências. Revista de Ciências da Administração. Disponível em:
<http://www.periodicos.ufsc.br/index.php. Acesso em: 28 ago. 2011.
OLIVEIRA, Edson Marques: Empreendedorismo Social no Brasil: atual configuração,
perspectivas e desafios – notas introdutórias. Revista FAE (Centro Universitário
Franciscano
do
Paraná).
Disponível
em:
<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae>. Acesso em: 28 dez 2012.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 38
PROJETO TRANSDISCIPLINAR: LENDO E ESCREVENDO RESENHAS – CURSO
DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Amabilia Arenhart1
Marise Schadeck2
Roseleia Scheneider3
1 INTRODUÇÃO
Esta atividade tem como propósito despertar no acadêmico o gosto pela
leitura e, consequentemente, pela escrita. A leitura é a base para a escrita. Só sabe
escrever quem lê. E isto não é tarefa simples. É necessário desejo e trabalho, ou
seja, é preciso querer e investir na leitura. Este é o início de uma boa escrita. Depois
que a leitura é realizada, o aluno organiza as ideias e começa a esboçar o texto.
Sem a prática da leitura, a escrita pode não apresentar argumentos palpáveis, não
fornecendo as ideias necessárias para o receptor do texto elaborado.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS
Despertar no acadêmico o gosto pela leitura e escrita, além de proporcionar
maior conhecimento nas disciplinas de Língua Portuguesa I, Comunicação e
Expressão, Filosofia, Metodologia Científica e Sociologia.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Situar o aluno nas temáticas do curso, promovendo a reflexão num conjunto
de problemáticas presentes nas organizações contemporâneas;
b) Desenvolver no acadêmico a prática da leitura e da produção escrita;
c) Apresentar para os alunos, temáticas atuais, regionais ou globalizadas, de
fatos e situações que tenham implicação com a comunidade e com a
sociedade, na busca por cidadania.
3 METODOLOGIA
Leitura de textos previamente selecionados para a escrita de uma resenha.
Atividade orientada em duplas com acompanhamento dos professores responsáveis
pelo projeto, culminando em um seminário de apresentação final.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A importância da leitura, no ensino superior, não termina com o ato de ler, ela
propõe a produção de conhecimento que poderá culminar em uma produção textual
(LIBÂNEO, 1992).
1
Professora coordenadora do projeto – ESA.
Professora coordenadora do projeto – IESA.
3
Professora coordenadora do projeto – IESA.
2
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 39
Destaca-se que o conhecimento não é produzido de forma solitária. Ele é
construído na relação e interação com o outro/outros, fortalecendo a diversidade e a
pluralidade. À medida que se lê, um mundo de magia e conhecimento, de
informações e ritmos, de certezas e possibilidades se revela àquele que tem a tarefa
de produzir algo que possa ser entendido por terceiros. Como diz Othon Moacir
Garcia (1997, p. 291) “aprender a escrever é aprender a pensar – quando o
estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expressão
geralmente é satisfatória”
5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
O resultado deste trabalho culminou com textos de ótima qualidade e a
apresentação em um seminário interdisciplinar, com a participação de dezesseis
grupos, onde foi avaliada a escrita e a apresentação oral dos trabalhos.
6 CONCLUSÃO
Desde o início, os professores das disciplinas integrantes do projeto tinham
uma grande expectativa em relação a construção teórica dos alunos. Com o
desenvolvimento das atividades e a solicitação destes, para que fossem
acompanhados nas discussões e elaborações, foi possível perceber que os alunos
precisam de estímulos e acompanhamento para sentirem-se autorizados a fazer
uma escrita própria. Para a sustentação teórica das resenhas, as leituras realizadas
e o acompanhamento dos professores foram imprescindíveis. Assim, obtivemos
resenhas de boa qualidade e uma ótima participação dos alunos no seminário de
conclusão do projeto.
7 REFERÊNCIAS
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de janeiro:
fundação Getúlio Vargas, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. O Professor e a Leitura Crítica. In: Anais do 8. COLE,
Campinas, SP, 1992.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 40
ARTE & CULTURA: MATERIALIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS DA HUMANIDADE
Ana Iara Silva de Deus1
Roseléia Schneider2
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho serviu de base para que os acadêmicos do curso de Ciências
Contábeis refletissem sobre a arte como manifestação do intelecto humano, bem
como compreendessem que a cultura é ampla e engloba tudo que está ao nosso
redor como: a língua que falamos, as ideias de um grupo, as crenças, os costumes,
os códigos, as instituições, as ferramentas, a arte, a religião, a ciência, enfim, toda
as esferas da atividade humana.
Assim, com a intenção de respaldar os acadêmicos sobre essa temática, as
professoras da disciplina de Arte e Filosofia do IESA, realizaram este trabalho
interdisciplinar para que os alunos entrassem em contato com os conhecimentos
teóricos dessas disciplinas e se preparassem para as provas do ENADE.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis conhecimentos
específicos da área de artes e filosofia inter-relacionadas com o contexto cultural,
visando o aprimoramento acadêmico e as provas do ENADE.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Apresentar respaldo bibliográfico para a compreensão da arte e da cultura;
b) Enfatizar que a arte permite à oportunidade de vivenciar o que, é impossível
experienciar na vida cotidiana;
c) Realizar uma análise crítica do papel da arte para a sociedade;
d) Possibilitar uma retrospectiva histórica da arte do período paleolítico a
contemporaneidade;
e) Avaliar os conhecimentos específicos da área de arte, por meio de uma prova
simulada do ENADE.
3 METODOLOGIA
O trabalho desenvolve-se em forma de pesquisa bibliográfica e teve como
culminância uma palestra ministrada pela professora Ana Iara Silva de Deus.
Posteriormente os alunos foram confrontados sobre os conceitos teóricos
apreendidos, por meio de um simulado.
1
Professora titular da disciplina de Fundamentos e Metodologia do Ensino da Arte- IESA.
Professora da disciplina de Filosofia no Curso de Ciências Contábeis- IESA.
2
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 41
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Arte é um produto do intelecto humano que, utiliza conhecimentos, técnicas e
um estilo pessoal resultando numa experiência de vida ou visão particular do mundo.
Assim, a arte provoca sensações estéticas em quem lê. A LDB 9.394/96 em seu
artigo 26, parágrafo 2º assegura que: "a arte é um patrimonio cultural da
humanidade, e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber". Desse modo,
o ensino da arte torna-se imprescendivel a todas, pois proporciona uma ampliação
dos horizontes culturais, permite compartilhar experiências estéticas, bem como
produz uma relação entre o imaginário e o real, por meio da expressividade.
Um trabalho artístico nos traz um novo conhecimento de mundo. Esse
conhecimento não é lógico e racional, mas intuitivo, concreto e imediato, na medida
em que nos faz compreender um sentimento de mundo.
Portanto, com a Arte, é possível vislumbrar outros valores importantes para a
vida humana e para a cultura, porque a arte torna a vida humana possível no mundo
e nos convida a buscar respostas para as necessidades e desejos simbólicos.
Dessa maneira, pela arte materializamos esses sentimentos: para que os
apreendamos, para que os percebamos concretizados em formas, cores e texturas.
5 CONCLUSÃO
O resultado do trabalho interdisciplinar realizado com os acadêmicos do
Curso de Contábeis foi possível ser avaliado pelo interesse apresentado pelos
alunos e posteriormente com o resultado da prova objetiva e descritiva sobre a arte
em diferentes períodos culturais.
Compreendemos que a organização de eventos culturais interligando outras
áreas do conhecimento é muito importante, pois além de permitir uma visão ampla
do conhecimento especifico, permite que os alunos iniciem os ensaios de avaliação
para o ENADE ainda em formação.
6 REFERÊNCIAS
ARNOLD, Dana. Introdução à História Arte. São Paulo. Ed. Àtica, 2008.
DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. Fundamentos estéticos da educação. 9ª
Edição – Campinas, SP: Papirus, 2007.
DUARTE JÚNIOR, João-Francisco. O sentido dos sentidos. Campinas, Curitiba,
PR: Criar Edições, 2001.
LOWENFELD, Víktor; BRITTAIN, W. Lambert. CABRAL, Álvaro (tradução).
Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1977.
JUNG, Carl. G. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1964.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora àtica, 2009.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 42
O SUJEITO E SUAS RELAÇÕES COM A ÉTICA NO SISTEMA CAPITALISTA:
UMA REFLEXÃO A PARTIR DO FILME “REDE SOCIAL”
Cláudia Eliane Ilgenfritz Toso1
Juliane Colpo2
Marise Schadeck3
Tânia Marlene Marques Tybusch4
1 INTRODUÇÃO
Este projeto teve como foco refletir sobre o sujeito e suas relações com a
ética na contemporaneidade. Buscou-se provocar os acadêmicos, do Curso de
Administração, a estabelecer relações entre as diferentes áreas do conhecimento,
articulando com questões do cotidiano e da profissão. O trabalho foi realizado por
acadêmicos do 1º Período de Administração e teve como suporte o filme “Rede
Social”. Os elementos provocativos para discussão e posterior construção da escrita
foram: saberes virtuais; relações interpessoais; relações sociais e relações virtuais;
conceitos: socialização, capitalismo, globalização e ética; gestão capitalista; ética do
sistema capitalista (concorrência desleal, propaganda enganosa, ganância nas
relações de trabalho, entre outros); cibercultura, ciberespaço e realidade virtual
(administração na era digital).
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os conceitos numa perspectiva interdisciplinar entre Filosofia,
Sociologia e Antropologia, Língua Portuguesa I e Teoria da Administração.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Oportunizar debates e discussões sobre problemas políticos e econômicos
contemporâneos, decorrentes da expansão capitalista de produção e a sua
inserção no contexto das organizações.
b) Expressar-se de forma autônoma, crítica e criativa na linguagem escrita e
oral.
c) Posicionar-se de forma crítica frente à sociedade capitalista e as relações
interpessoais a partir da virtualização dos saberes.
d) Possibilitar aos acadêmicos discutir temáticas relevantes de diferentes áreas
de formação, com a intenção de auxiliar, inclusive, na preparação para o
Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE).
e) Compreender elementos filosóficos e sociológicos que sustentam uma
reflexão sobre a Ética no sistema capitalista, bem como as novas
1
Professora Titular do IESA – Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo
Professora Titular do IESA – Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo
3
Professora Titular do IESA – Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo
4
Professora Titular do IESA – Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo
2
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 43
modalidades de gestão, conectadas com as redes sociais e com as
problemáticas geradas pelo Capitalismo.
f) Desenvolver no acadêmico a prática da produção escrita e leitura;
g) Organizar e estruturar a escrita acadêmica produzindo um texto, visando a
interdisciplinaridade.
3 METODOLOGIA
Apresentação da temática norteadora e da proposta de trabalho. Indicação da
Bibliografia Básica das disciplinas envolvidas. Visita a Biblioteca para conhecer acervo
e pesquisar obras. Articulação com textos teóricos e discussão nas disciplinas de
Filosofia; Sociologia e Antropologia, Língua Portuguesa I e Teoria da Administração.
Sistematização dos estudos e discussões: Escrita da produção textual e Seminário de
socialização.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vive-se um momento de completa superação da sociedade industrial, agora
globalizada e extremamente complexa. Deixamos de ser produtores para nos tornar
consumidores. O mundo mudou e o espaço acadêmico de formação de
profissionais, das mais diversas áreas, precisa redimensionar seu trabalho. A
realização de práticas interdisciplinares faz-se mais necessário nesse contexto. A
discussão atual passa por pensar em “preparar as novas gerações para conviver,
partilhar e cooperar no seio das sociedades democráticas e solidárias obriga a
planejar e desenvolver propostas curriculares que contribuam para reforçar esse
modelo de sociedade” (Santomé, 1998, p. 7). Para discutir sobre isso se precisa
analisar o processo necessário para realmente efetivar uma prática interdisciplinar.
Ela só pode existir por que primeiramente existem as disciplinas, cada uma com sua
especificidade. A interdisciplinaridade não pressupõe o fim das disciplinas. Ao
contrário, não existe possibilidade de existir um campo que dê conta de todos os
outros juntos.
5 CONCLUSÃO
No final de semestre ocorreu seminário de socialização das produções
escritas sobre a temática o sujeito e suas relações com a ética no sistema
capitalista: uma reflexão a partir do filme “Rede Social”. Os acadêmicos construíram
conhecimentos nas diferentes áreas, realizando significativas relações entre eles,
seus conceitos e dos elementos provocativos.
6 REFERÊNCIAS
BAUMANN, Zygmunt. Capitalismo parasitário: e outros temas contemporâneos.
Tradução Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2010.
__________. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editora, 1999.
CARMO, Paulo Sérgio do. Sociologia e sociedade pós-industrial: uma introdução.
São Paulo: Paulus, 2007.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 44
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6. Edição.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro:
fundação Getúlio Vargas, 1997.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MATTAR NETO, João Augusto. Filosofia e Ética na Administração. São Paulo:
Saraiva, 2004. p. 311- 329.
NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2006. p. 23- 237 - 245.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo
integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 45
ESTUDO E ANÁLISE DO CUSTO DA MANUTENÇÃO DOS ESTOQUES NO
DEPARTAMENTO DE PNEUS E ELABORAÇÃO DE CONTROLES INTERNOS DE
UMA ORGANIZAÇÃO
Daniel Saragozo Reschke1
Daniel de Mamann2
Alceu de Oliveira Lopes3
Marise Schadeck4
1 INTRODUÇÃO
Este estudo, resultante do relatório de atividades, tem como propósito buscar
conhecimentos teóricos, analisando o controle de estoque, utilizando o Supply Chain
Management como instrumento de ajuste no controle, identificando os pontos fracos,
podendo assim resolver ou amenizar problemas como falta e excesso de
mercadorias. Para tanto, apoiou-se como referencial teórico a abordagens de
autores como, Ching (2010), Gusmão (2002), Bertaglia (2003), dentre outros, como
forma de qualificar a gestão de estoques. O estudo mostrará qual a estratégia usada
pela empresa para a distribuição dos produtos na venda ao atacado e quais são os
critérios utilizados para a contratação das transportadoras, quais as tecnologias
utilizadas para o controle dos processos? A empresa utiliza a logística reversa onde
os pneus com defeitos são devolvidos aos fabricantes e os pneus que não tem mais
utilização são recolhidos e encaminhados ao DEMAN. E por fim algumas sugestões
serão dadas para a melhoria da empresa.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a gestão do controle estoques e de compras, identificando melhorias
que possam ajudar na redução de custos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Realizar um estudo sobre o estoque atual, analisando qual o estoque mínimo
necessário;
b) Identificar e gerenciar o ponto de pedido, para evitar a falta ou excessos de
produtos.
3 METODOLOGIA
Neste trabalho foi realizado um estudo sobre o estoque atual analisando qual
o estoque mínimo necessário, identificando e gerenciando o ponto de pedido
evitando a falta ou o excesso de estoque, gerenciando assim informações seguras e
eficazes para a tomada de decisões, oferecendo a empresa sugestões de melhorias
nas negociações de compra e na gestão de estoques.
1
Acadêmico do 8º Período – IESA
Acadêmico do 8º Período - IESA
3
Professor Orientador - IESA
4
Professora Orientadora - IESA
2
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 46
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 GESTÃO DE ESTOQUES
Quando a gestão de estoques foi criada, era vista como um meio de reduzir
os custos totais associados com a aquisição e a gestão de materiais. Se a gestão de
estoques não for colocada em um conceito integrado, os diferentes estágios são
gerenciados geralmente por departamentos diferentes. Conforme cita Ching (2010,
p. 18) “cada ligação de uma cadeia de suprimentos é gerenciada e controlada de
forma independente de qualquer outra parte. Cada elo da cadeia está ciente apenas
da demanda do próximo elo”. Tradicionalmente, os enfoques de controle são
reativos respondendo às mudanças como e quando ocorrem olhando para o
passado. Hoje as organizações exigem mais proativas porque passa a ser baseadas
nas necessidades dos clientes.
4.2 ADMINISTRAÇÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
A administração da cadeia de abastecimento exige a compreensão dos
impactos que serão causados nas organizações, em seus processos e na
sociedade. Entender a Administração da Cadeia de Abastecimento não se limita, a
saber, que se limita que a demanda afeta todo o processo e que, portanto,
estimativas e pedidos devem ser bem elaborados para satisfazer as necessidades
de clientes e consumidores. BERTAGLIA (2003).
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Tabela 01 - Estoque mínimo e máximo da loja (varejo).
Produto
Pneu
Pneu
Pneu
Pneu
Pneu
Modelo
175/70R13
165/70R13
205/55R16
195/60R15
645x13
Estoque Mínimo
38
34
32
30
26
Estoque Máximo
60
60
60
60
60
Fonte: acadêmica
Tabela 02 - Estoque mínimo e máximo da loja (atacado).
Produto
Pneu
Pneu
Pneu
Pneu
Pneu
Modelo
175/70R13
165/70R13
205/55R16
195/60R15
645x13
Estoque Mínimo
2500
2200
2000
1850
1800
Estoque Máximo
8000
7500
7350
7000
6850
Fonte: acadêmica
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 47
6 CONCLUSÃO
Na corrida para atender às demandas do mercado, a empresa deve buscar
soluções que a diferencie, aumentando a sua competitividade. Decisões rápidas e
corretas são fundamentais para a empresa alcançar bons resultados. Faz-se
necessário aperfeiçoar o planejamento e execução das atividades, sincronizar a
cadeia de suprimentos e reduzir os custos operacionais para aumentar a satisfação
dos seus clientes e a lucratividade do negócio.
7 REFERÊNCIAS
BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. Administração Construindo Vantagem
Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de
Abastecimento. 1 edição – São Paulo. Saraiva, 2003. CHING, Hong Yuh.
Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada – Suplly Chain / Hong Yuh
Ching. 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GUSMÃO, Sérgio Lessa de. Planejamento e Controle de Estoque. 3 Ed. Porto
Alegre: SEBRAE/RS, 2002.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 48
REALIDADE CONTABILIZADA: REALISMO CRÍTICO E COMPLEXIDADE NO
DESENVOLVIMENTO DE UM TUMOR CANCERÍGENO
David Basso 1
Robson Weiss Machado 2
1 INTRODUÇÃO
Diante da instabilidade e falta de certezas somos remetidos ao mundo real e
contraditório das incertezas e do caos. Neste ambiente, como seres humanos
sentimos medo e desconsideramos que a maior parte da dimensão do medo é
formulada em pensamentos que permanecem na inconsciência. No entanto, quando
observamos a dimensão do oceano ou das estrelas, a expressão do medo pode
tornar-se consciente, ao sentirmos a vastidão do universo em que levitamos e que,
diante de nossa ignorância, pouco conhecemos. Um beijo de três minutos é na
verdade um beijo de 5.500 Km (velocidade de rotação da terra), um momento
estúpido não é apenas um momento estúpido, o tempo dele está ligado a uma
dimensão enorme com o poder de magnificar a aparentemente pequena estupidez.
Por que pequenas coisas tem poder de tornar-se enormes? O que determina a real
amplitude e complexidade das coisas? Neste sentido, o presente trabalho procura
trazer reflexões sobre a realidade presente em uma situação de desenvolvimento de
um tumor cancerígeno. A pesquisa teve como linha de tempo a Disciplina de Análise
de Situações de Desenvolvimento, vinculada ao curso de pós-graduação Strictu
Sensu em Desenvolvimento da Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul – UNIJUI.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Estudar as diversas faces do desenvolvimento de um tumor cancerígeno sob
o olhar do realismo crítico e da complexidade.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Apresentar estudo bibliográfico de suporte para análise dos dados;
b) Realizar análise da realidade posta tendo por base o realismo crítico e a
complexidade;
c) Apresentar os resultados da pesquisa.
3 METODOLOGIA
A pesquisa realizada classifica-se como exploratória qualitativa, tendo o
levantamento da literatura sobre os temas realismo crítico e complexidade como os
principais procedimentos técnicos.
1
2
Professor Orientador – UNIJUI
Aluno do Mestrando em Desenvolvimento -UNIJUI.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 49
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 O REALISMO CRÍTICO
Zohar (1990) explica que o pragmatismo constrói a realidade de forma
particular na medida em que ocorre a a construção da realidade, demonstrando que
o processo é mais relevante que o resultado final. Diante do desenvolvimento de um
tumor cancerígeno, o bom andamento do processo de tratamento farmacológico é
decisivo para alcançar o resultado (cura). Para Hamlin (2000) a questão que orienta
o realismo crítico relaciona-se com a visão de mundo. Neste âmbito, a ciência
consegue explicar como se manifesta o tumor, contudo, ainda há dificuldade de
entendimento quanto as suas origens, bem como os resultados finais de sua
atuação no organismo, aja vista que cada caso possui as suas particularidades e a
sua realidade. No entendimento de Wheatley (2006) o realismo crítico traz o ciclo
construção-desconstrução, onde a ordem surge do caos e o caos demonstra a
variabilidade de condições a que estão suscetíveis as pessoas que enfrentam este
tipo de desenvolvimento, resultado de conexões simples que culminam em uma
complexidade maior na evolução tumoral decorrente de uma estrutura simples.
4. 1 COMPLEXIDADE
Wheatley (2006) alerta que a complexidade envolvida no processo
caracteriza-se pela incerteza, onde a multiplicidade de variações resultantes
descarta o determinismo e cálculos exatos, o que mais se pode contar é com as
tendências e probabilidades para alcançarmos e entendermos a realidade em
constante mutação.
5 CONCLUSÃO
As constantes pesquisas no campo da oncologia trazem consigo novas visões
de liberdade e possibilidade. São descrições de “locais” antes despercebidos pela
antiga visão de mundo, onde o caos gera a ordem, a destruição faz-se necessária
para que ocorra a renovação e forças até então invisíveis influenciam de maneira
decisiva a mudança. A partir desta base Prigogine (1996) revela que os processos
longe do equilíbrio aproximam-se mais ainda da realidade em que vivemos: repleta
de flutuações e incertezas.
6 REFERÊNCIAS
HAMLIN, Cynthia L. Realismo Crítico: Um Programa de Pesquisa para as Ciências
Sociais. Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v.43, n. 2, 2000.
Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, ISSN 0011-5258.
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. São
Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996.
WHEATLEY, Margaret J. Liderança e a nova ciência: descobrindo ordem num
mundo caótico. São Paulo: Cultrix, 2006
ZOHAR, Danah. O Ser Quântico: uma visão revolucionária da natureza humana e
da consciência, baseada na nova física. São Paulo: Best Seller, 1990. Disponível em
<
http://www.veterinariosnodiva.com.br/books/DANAHZOHAR-O-SERQUANTICO.pdf > Acesso em 03 mar 2013.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 50
O GREENWASHING E O FALSO MARKETING VERDE ORGANIZACIONAL.
Rubia Adriana Zwick1
1 INTRODUÇÃO
As questões ambientais estão cada vez mais presentes no dia a dia dos
consumidores, seja pela inserção do ensino ambiental nas escolas, seja através da
mídia, em que organizações não governamentais, setores da administração pública
e diversos departamentos da sociedade civil, pregam o consumo responsável e a
preservação do meio ambiente. Desta forma, os consumidores procuram produtos
ditos ecologicamente corretos, a procura por estes vem crescendo nos últimos anos
devido ao aumento da preocupação do consumidor referente aos problemas
ambientais da atualidade. Esta preocupação causou uma demanda maior por
produtos ecologicamente corretos e estimulou empresas a se posicionar
favoravelmente a esta problemática. O marketing verde é uma estratégia adotada
pelas organizações que buscam incorporar valores e processos condizentes com a
sustentabilidade ambiental, com o objetivo de vincularem esses procedimentos a
seus produtos e serviços. As organizações que usam estes apelos, que se
apresentam como falsos ou que induzem o consumidor a falsas conclusões sobre o
produto ou serviço, estão cometendo o fenômeno do “Greenwashing”, também
chamada de “maquiagem verde”. Segundo Market Analysis 2010, “Greenwashing é
um termo utilizado para designar um procedimento de marketing utilizado por uma
organização com o objetivo de prover uma imagem ecologicamente responsável dos
seus produtos ou serviços”.
2 OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo apresentar a forte influência das questões
ambientais, entendida como a necessidade de preservação do meio ambiente no
contexto das organizações.
3 METODOLOGIA
A coleta de dados foi realizada através de pesquisa bibliográfica, a partir de
artigos e textos em periódicos científicos, livros, anais de congressos, teses e
dissertações. A análise dos dados através do confronto com conceitos teóricos são
apresentados na conclusão da pesquisa e as principais considerações sobre o estudo.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A preocupação ambiental não constitui tema recente, mas foi somente nas
últimas três décadas do século XX que ela passou a ser debatida com mais
profundidade (JABBOUR, 2006). O estudo Monitor de Responsabilidade Social
Corporativa 2010, realizado anualmente pelo instituto de pesquisas Market Analysis,
revela que: “os consumidores brasileiros acreditam que uma etiqueta capaz de
certificar que o produto foi produzido de forma responsável é a melhor indicação de
cidadania corporativa”. Para regulamentar essas práticas existe o CONAR Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, que evitar a veiculação de
anúncios e campanhas de conteúdo enganoso, ofensivo, abusivo ou que
desrespeitam, entre outros, a leal concorrência entre anunciantes. A entidade não
tem "poder de polícia", não pode mandar prender, multa, não pode mandar devolver
1
Mestranda em Desenvolvimento. Área Gestão de Organizações e Desenvolvimento - Unijui
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 51
dinheiro ao consumidor ou mandar trocar mercadorias. O foco é a ética na
publicidade e, neste campo, ela pode evitar excessos e corrigir desvios e
deficiências constatadas nos anúncios.
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Como se percebe a preocupação ambiental causou uma demanda maior por
produtos ecologicamente corretos e estimulou empresas a se posicionar
favoravelmente com uma oferta capaz de preencher esta procura. No entanto, esta
nova tendência “verde” do mercado também estimulou organizações oportunistas á
aproveitar o momento para associar seus produtos a atribuições ecológicas
duvidosas. Estas usam critérios ambíguos quanto a suas pretensões ambientais, ou
ainda, usam símbolos e apelos visuais que induzem o consumidor a conclusões
erradas sobre o produto ou serviço que deseja comprar. Sendo assim, cada vez
mais os produtos ecologicamente corretos estão sendo procurados. Uma consultora
de marketing ambiental canadense (Terra Choice) realizou uma pesquisa com o
objetivo de descrever, entender e quantificar o crescimento do Greenwashing Este
estudo teve como propósito desmascarar organizações que usam o Greenwashing
para obter benefícios econômicos, fornecendo ferramentas práticas ao consumidor,
para que estes permaneçam alerta, na hora de escolher produtos e serviços.
6 CONCLUSÃO
Esta maquiagem verde surgiu principalmente devido ao alerta de todo o
mundo sobre a importância do desenvolvimento sustentável e com isso a
necessidade de contribuirmos com o meio ambiente. No entanto, as organizações se
promovem ao usarem a responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade como
bandeira, mesmo que pouco ou nada façam neste sentido. Sendo assim, quando
falamos em maquiagem verde observamos em alguns produtos determinadas
evidencias características, como, por exemplo, frases sugestivas a qualidades
ecológicas que muitas vezes não podem ser comprovadas na prática ou revelam-se
insuficientes para a completa compreensão do consumidor. Frases como, “100%
natural”, “Qualidade verde”, colaboram com a ideia de um planeta sustentável, no
entanto, violam o direito da veracidade, da transparência, a objetividade e a clareza
das informações.
7 REFERÊNCIAS
MARKET ANALYSIS, The seven sins of Greenwashing. Environmental Claims in
Consumer Markets. Summary Report: North America. April 2009. Disponível em:
<http://www.silvaporto.com.br/admin/downloads/RELATORIO_GREENWASHING_2
009.pdf>. Acesso 24, Mai. 2012.
JABBOUR, C. J. C; SANTOS, F. C. A. Evolução da gestão ambiental na empresa:
uma taxonomia integrada à gestão da produção e de recursos humanos. Revista
Gestão & Produção. São Carlos-SP, v. 13. n. 3, set./dez. 2006a, p. 435-448.
Disponível
em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104530X2006000300007&script=sci_arttext> Acesso em 24, mai. 2012.
CONAR Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (CONAR).
Disponível em: http://www.conar.org.br/. Acesso em 11, Jun. 2012.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 52
NAD: NÚCLEO DE APOIO AO DISCENTE DO INSTITUTO CENECISTA DE
ENSINO SUPERIOR/IESA: LOCUS DE REFLEXÕES NO ENSINO SUPERIOR
SOBRE O MAL- ESTAR NA EDUCAÇÃO
Juliane Colpo1
Roseléia Schneider2
1 INTRODUÇÃO
Este estudo tem o propósito de apresentar o NAD - Núcleo de Apoio ao
Discente. O núcleo surgiu com o objetivo de ser um espaço de acolhida,
principalmente a demanda dos estudantes, desenvolvendo competências e
habilidades dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem,
necessidades especiais, através de ações específicas, bem como prestar serviço a
comunidade acadêmica, na busca de soluções de problemas presentes nas relações
concernentes ao processo de ensino-aprendizagem. Busca também garantir a
permanência, integração e participação do acadêmico na Instituição, realizando
intervenções nas relações interpessoais (PROJETO NAD, 2009,sp). Foi fundado no
ano de 2009 a partir de uma proposição feita pela equipe dirigente de que os
acadêmicos precisavam ter um espaço que tivesse a finalidade de apoiar os alunos
da Instituição no desenvolvimento de seus cursos de graduação, buscando a sua
permanência, integração e participação no universo acadêmico. Desde a sua
constituição, o NAD conta com uma equipe de duas profissionais, uma psicóloga e
uma psicopedagoga, ancoradas no viés psicanalítico para a sustentação do seu
trabalho. Inicialmente construiu-se o regimento interno e trabalhou-se com a inserção
gradativa nos espaços e tempos acadêmicos (salas de aulas, encontros de
professores, reuniões de direção e coordenação, espaços dos alunos – diretórios
acadêmicos e cantina). O aprendizado no decorrer desta caminhada e os desafios
institucionais, exemplificam a própria trajetória, e é essa experiência que se quer
compartilhar no presente texto. Nesse sentido, busca-se apresentar a proposta do
NAD, sua construção, desafios encontrados que serviram de reflexão e sustentação
do espaço de escuta no Ensino Superior.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Apoiar os alunos da Instituição no desenvolvimento de seus cursos de
graduação, buscando a sua permanência, integração e participação no universo
acadêmico, buscando a sua permanência, integração e participação no universo
acadêmico.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1
Psicóloga Clínica e Escolar, Especialista em Psicologia nos processos Educacionais, Pós-graduada em Aprendizagens
psicológicas universitárias, Mestre em Educação Nas Ciências, docente universitária (IESA) nos cursos de Pedagogia,
Administração e Ciências Contábeis, psicóloga do NAD.
2
Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia, Mestre em Educação, docente universitária (IESA) nos cursos de Pedagogia,
Ciências Contábeis e psicopedagoga do NAD.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 53
a) Desenvolvendo competências e habilidades dos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, necessidades especiais, através de ações
específicas, bem como prestar serviço a comunidade acadêmica, na busca
de soluções de problemas presentes nas relações concernentes ao processo
de ensino-aprendizagem.
b) Garantir a permanência, integração e participação do acadêmico na
Instituição, realizando intervenções nas relações interpessoais;
c) Buscar a inserção gradativa nos espaços e tempos acadêmicos (salas de
aulas, encontros de professores, reuniões de direção e coordenação,
espaços dos alunos – diretórios acadêmicos e cantina).
3 METODOLOGIA
O trabalho de pesquisa desenvolve-se em forma de pesquisa bibliográfica. É uma
atividade sistemática e metódica que demanda rigor metodológico. A construção textual
foi realizada segundo os padrões indicados pela ABNT.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 O VIÉS TEÓRICO QUE SUSTENTA O TRABALHO
Por que o viés psicanalítico? Se a Psicanálise pode contribuir, de alguma
maneira, com o campo da educação é apontando para a necessidade de uma postura
reflexiva sobre a tarefa educativa, que supõe uma ressignificação, a ser feita pelo
professor, de sua posição junto aos alunos. Pontuar os efeitos das metas idealizadas e
grandiosas que inspiram o ato de educar, pois nelas negam a realidade do desejo e, por
conseguinte, negam também o sujeito. Assinalar, para o educador, que a mediação do
conhecimento e sua possibilidade de significação, pelo aluno, passam pela via da
linguagem e da fala, que é sempre endereçada ao Outro.
Segundo Kupfer (2011) “as dificuldades de aprendizagem e socialização são
sintomas que sinalizam que a constituição subjetiva está encontrando obstáculos”.
(p.129), diante do exposto podemos constatar que se no ensino superior educadores
e educando estão encontrando dificuldades para esses enfrentamentos é na
instituição o lugar onde esses irão também receber essa formação, consideramos
de fundamental importância um espaço de interlocução, no qual possamos entender
o lugar que estes ocupam na instituição, assim como compreender as questões que
são suscitadas na sala de aula.
4.2 NAD - LÓCUS DE REFLEXÕES SOBRE O MALESTAR NA EDUCAÇÃO
Grande parte dos alunos que são acolhidos pelo NAD tem algum
comprometimento no seu desenvolvimento, o que na prática criou a demanda de
interfaces de atendimento externo (profissionais que os acompanham e/ou
encaminhamentos para outros profissionais), mobilizando um trabalho
interdisciplinar. Diante deste panorama, não é raro o contato com pais que, quando
chegam à Instituição, tem dificuldade de narrar a história de seus filhos. Sua fala
está sempre mais centrada no diagnóstico e, por consequência, mostram-se
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 54
excessivamente preocupados com possíveis rótulos que seus filhos venham ter, na
sua concepção alunos de Ensino Superior não devem ter ”problemas de
aprendizagem”, o que acaba por ter uma função dessubjetivante sobre eles.
Esteban Levin (2001) refere que, nestes casos o risco latente para o sujeito seria de
que ele, identificando-se com uma deficiência, faça da deficiência um traço que o
nomeasse”. (p.3). Primeiramente, nesses casos, constrói-se um lugar da “palavra”
aos pais desses sujeitos, construindo uma história com eles sobre seus filhos e
reconhecendo o que esses sujeitos podem construir no universo acadêmico
(Distúrbios de aprendizagens, Deficiência visual, Deficiência auditiva, DGDs).Nas
intervenções realizadas pelo NAD, a subjetividade não fica fora de nenhum trabalho
clínico ou mesmo educativo, sempre aposta-se em um sujeito desejante. Isso
significa supor um saber que não se conhece. É certo que sustentar essa prática é
uma posição arriscada, mesmo assim nada se ouve desse acadêmico acolhido sem
que esse tenha alguma coisa para responder.. Marcelo Pereira (2012) destaca que
em relação ao mal-estar docente que “(...) um problema de indisciplina pode
começar a ser resolvido a partir do momento em que o professor, percebe uma
possível relação sintomática, repetitiva e geradora de desprazer com o aluno”.
(p.120), levando a provocar mudanças na sua maneira de apresentar-se. Cabe
então “fazer falar” docentes e alunos. Destaca-se que o professor é um filtro com
relação ao saber que transmite, bem como ele aprende no grupo a reconhecer que
tipo de filtro constitui. No entanto pode-se perceber no discurso de professores que a
queixa nas suas falas estão presente constantemente, isso segundo Kupfer (1999)
desautoriza a figura do professor por parte dos alunos, inviabilizando a prática
profissional. A queixa representa uma inibição do pensamento, produz uma válvula
de escape que não permite refletir sobre o real problema, e sim apenas permite
visualizar o que está manifesto.
5 CONCLUSÃO
Nessa ótica, é necessário problematizar, construir espaços como esse- NAD,
para que não se perca a possibilidade de ampliação do conhecimento. E esse
processo além de oportunizar maior conhecimento, tomando como ponto de partida
o sujeito envolvido no ato de aprender em sua relação com seu semelhante,
consigo mesmo. Leny Magalhães Mrech (2011, p.53) “pode-se pensar inúmeras
consequências para a cultura, a educação. As principais dela afetam os laços
sociais nas instituições educativas. No caso do educador é preciso que ele saia dos
marcos constituídos para o instituinte”. Para tanto, a possibilidade em ação, a partir
da escuta analítica dessas produções discursivas trazidas pelos professores e
alunos, é a possibilidade de que as intervenções atuem na dinâmica que sustenta os
discursos saindo de uma vertente de transmissão do passado para uma nova
posição no presente.
6 REFERÊNCIAS
ALMEIDA. Sandra . KUPFER . Maria C (orgs). A psicanálise e o trabalho com
criança-sujeito: no avesso do especialista. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
________. M.C.M. PINTO. Fernanda S.C.N (orgs). Lugar de vida, vinte anos
depois: Exercícios de educação terapêutica. São Paulo: Escuta/Fapesp, 2010.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
Página 55
LAVILLE, Claudine Blanchard. Os professores entre o prazer e o sofrimento. São
Paulo: Loyola, 2005.
LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 14. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
LEVIN, Esteban. A função do filho: espelhos e labirintos da infância. Petrópolis. Rio
de Janeiro: Vozes, 2001.
PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e
rebeldia. 2ª Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PEREIRA. Marcelo Ricardo (org). A psicanálise escuta a educação: 10 anos
depois. Belo Horizonte. MG: Fino Traço/FAPEMING. 2012.
_________. Marcelo Ricardo. MRECH. Maria LENY (org). Psicanálise,
Transmissão e Formação de Professores. São Paulo: FINO TRAÇO. 2011.
VOLTOLINI, Rinaldo. Educação e psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
II Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Contabilidade – CNEC/IESA
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UM ESTUDO DE CASO SOBRE LIDERANÇA EM UMA EMPRESA DE BEBIDAS
Maicon de Ávila1
Mauri Dapieve2
Roberson Greinert3
Marise Schadeck4
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho avaliou características de liderança em uma empresa do
segmento de bebidas da cidade de Santo Ângelo, sob o ponto de vista dos
colaboradores. Conceituou e identificou características de liderança, apresentou os
tipos de liderança existentes; inclusive as limitações e virtudes do líder sob o ponto
de vista dos colaboradores internos e, com isso, resultantes na elaboração de
sugestões e possíveis soluções para contribuir com a empresa estudada. Alguns
assuntos foram abordados no decorrer do estudo, tais como, administração,
recursos humanos, empresa de forma abrangente a liderança, sua história, teorias,
estilos de liderança, o papel do líder na empresa, subordinação, entre outros.
Tratou-se de um estudo de caso, sendo aplicado um questionário para os
colaboradores da área comercial (vendas) da Empresa Vonpar Refrescos S\A em
Santo Ângelo.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Diagnosticar características de liderança em uma empresa do ramo de
bebidas da cidade de Santo Ângelo (RS) sob a visão dos colaboradores do
departamento comercial.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Conceituar e identificar características de liderança;
b) Apresentar limitações e virtudes do líder sob o ponto de vista dos
colaboradores internos do departamento comercial;
c) Identificar os estilos motivadores de liderança;
d) Levantar as características diferenciadoras dos gerentes e dos líderes.
3 METODOLOGIA
Fizeram parte da pesquisa os 09 funcionários da área comercial (vendas) da
Empresa Vonpar Refrescos S\A. A participação na pesquisa foi voluntária e fazia
parte do estudo responder a um questionário com 16 perguntas.
1
Maicon de Ávila, 8º período- IESA.
Mauri Dapieve, 8º período - IESA.
3
Roberson Greinert, 8º período -IESA.
4
Professora orientadora-IESA.
2
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 LIDERANÇA
Para Torres (2007), uma boa liderança é capaz de estimular o bom
desempenho, a integração, a satisfação do grupo trabalhando a cultura
organizacional para assimilação dos valores da empresa.
Chiavenato (2000) salienta que “A liderança é necessária em todos os tipos
de organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus
departamentos” (p. 134).
4.2 O PAPEL DO LÍDER NA EMPRESA
Para Chiavenato (2003), uma das responsabilidades do líder é a busca pela
excelência, pois, ele mesmo é o principal executivo da organização, e as decisões
quanto ao futuro devem ser por ele tomadas.
6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Sob o ponto de vista dos colaboradores, a liderança exercida pelo líder da
Empresa é a democrática, que permite a maior participação e compartilhamento do
poder com o subordinado.
Gráfico 01 - Liderança dos gestores
Fonte: acadêmica
6 CONCLUSÃO
De maneira geral, foram identificados alguns aspectos e características do
líder, tais como: o contato direto com seus colaboradores; o líder possui um sistema
aberto de trabalho; é facilitador da comunicação; trata com respeito os seus
colaboradores; contribui para a satisfação dos colaboradores dentro da empresa.
7 REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto; CERQUEIRA NETO, Edgard Pedreira de. Administração
Estratégica em Busca do Desempenho Superior: uma Abordagem além do
Balanced Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2003.
TORRES, K. A Importância Estratégica da Liderança. Disponível em:
<http://www.bonde.com.br/colunistas/colunistasd.php?id%20artigo=2961. Acesso em
17 de novembro de 2007>.
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ÉTICA EMPRESARIAL
Hellen Cardoso1
Karise Siveris2
Cibele Franco Bonoto Schafer3
1 INTRODUÇÃO
O grande sonho da maioria da população é estabelecer-se profissionalmente,
porém a ética deve ser à base da construção da vida de qualquer profissional. Toda
e qualquer profissão deve ser exercida com amor, dedicação, ética e zelo. No
entanto, a ética é muito mais do que isso, ela representa a honestidade e o respeito
entre a empresa, funcionários e o consumidor. Sendo de fundamental importância
em todas as áreas e profissões da sociedade.
2 ÉTICA PROFISSIONAL
Tanto na vida pessoal como na vida profissional, a cada dia que passa,
precisamos tomar decisões importantes. Muitas dessas decisões podem definir
nosso caráter, podem moldar nossa identidade e pode ainda, definir se somos
profissionais éticos ou antiéticos. Assumir uma conduta ética pode resultar no
sucesso profissional, pois as empresas sérias, sempre irão procurar um profissional
que tenha como características a ética, honestidade e responsabilidade daquilo que
faz na vida profissional.
Um profissional que optar por atitudes antiéticas e desonestas, pode carregar
essa característica pra sempre. Pois, alguém que é visto dessa forma, não consegue
mudar sua imagem de uma hora para outra. Mesmo que a pessoa realmente esteja
disposta a mudar suas atitudes, não basta apenas ele buscar o que significa ética,
estudar o que é ética, ele precisa querer e mais importante ainda é ele demonstrar
essa mudança em suas atitudes no dia-a-dia. Fazendo da ética, algo normal em
todas as suas atitudes.
Jamais dentro de uma empresa, pode-se permitir que as crenças religiosas,
políticas, o fanatismo, ou qualquer outra particularidade, supere a razão e a ética.
Uma atitude fanática, por exemplo, pode até ter a aceitação de uma parte do
coletivo, e por esses ser considerada moral, mas jamais será uma atitude ética.
Vários líderes empresarias valorizam a ética, somente quando sofrem na
pele, como é difícil, reconstruir uma imagem destruída pela corrupção, como é difícil
reconquistar a confiança dos clientes depois de um escândalo, além de sentirem no
bolso o preço das multas
Ética nos negócios pode ser definida como integridade nos negócios. Uma
descrição geral dessa integridade compreende aos valores da HONESTIDADE, que
representa transparência na hora de representar a empresa, CONFIABILIDADE ao
saber manter em sigilo as informações que são discutidas dentro da empresa e
JUSTIÇA que todos tenham acesso a todos os seus direitos e cumpram todos os
seus deveres. Essas são as três marca da integridade que cobrem uma abundancia
de assuntos éticos dentro do bom senso
1
Acadêmica de Ciências Contábeis, 3º período - IESA.
Acadêmico de Ciências Contábeis, 3º período - IESA.
3
Professora orientadora-IESA.
2
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3 ÉTICA NA PROFISSÃO CONTABIL
Com o passar dos tempos, a profissão contábil teve uma evolução importante
para sociedade, a ponto de ser uma das profissões mais requeridas. Pois qualquer
empresa, instituição ou órgão comercial necessita de seus serviços.
É natural que toda sociedade espere pela transparência das Informações
Contábeis. Essa transparência não se refere apenas ao compromisso de fazer
fechar um balanço, mas sim de exercer a profissão com ética e responsabilidade
social. A atitude de contador de passar uma informação falsa para seus clientes, a
fim de obter lucros de forma imoral, podem ter consequências mais serias do que
muitos imaginam, pode causar uma crise ou até a falência da empresa.
No desempenho de suas funções, o Contabilista, dentro das ações em que é
responsável pela mensuração correta das demonstrações de uma entidade, torna-se
essencial uma conduta dentro dos preceitos morais e éticos como geradores dos
efeitos de responsabilidade e levar em consideração os danos e outros efeitos
nocivos resultantes das ações tomadas. A responsabilidade e a dignidade
profissional deverão caminhar sempre lado a lado em convívio de uma utilidade
ampla, coerente e em comum com os interesses de todos. (NASCIMENTO, 2010)
Na atualidade, com tanto avanço na área tecnológica, esta muito fácil de obter
lucros de forma incorreta. Isso acaba despertando um interesse maléfico em muitos
contadores, por ser uma profissão que lida diretamente com o dinheiro das
empresas. É nessas situações que o profissional que atua na área da contabilidade
precisa manter uma postura ética firme e conservadora, sem deixar que a ganância
prejudique sua imagem profissional.
4 CONCLUSÃO
Durante a realização desse trabalho conclui-se que dentre as características
de um profissional a ética deve prevalecer em todos os momentos e decisões, sendo
primordial para alcançar o sucesso. Mesmo que de forma antiética o sucesso venha
antes, ele não é verdadeiro e provavelmente curto. Enfim, é muito importante que
além de empresários, funcionários, contadores todas as pessoas estejam cientes de
como é importante para a humanidade que todos assumam uma postura honesta e
ética em sua vida.
5 REFERÊNCIAS
COUTO RODRIGUES V. F. M. ; Ética nos Negócios, São Paulo, Textonovo, 2003.
BENNETT C. ; Ética Profissional; São Paulo, Cengage Leearning, 2008.
LOPES de SÁ A. ; Ética Profissional; São Paulo, Editora Atlas, 2000.
CARREL, A. ; O homem perante a vida. Porto: Educação Nacional, 1949.
NASCIMENTO, Gustavo Leite. Ética Profissional Contábil. Publicado em 2010-1210. Disponível em: <http://www.artigos.com/artigos/sociais/contabilidade/eticaprofissional-contabil-14821/artigo/. Acesso em: 28 de outubro de 2012.
NASH L. L. ; Éticas nas Empresas; Guia Pratico para Soluções de Problemas
Éticos nas Empresas; São Paulo, Makron Books; 2001.
NALINI R. J ; Ética Geral e Profissional; Revistados Tribunais; São Paulo; 2006.
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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: UMA ALIANÇA QUE DEU CERTO
Bruna Silva1
Franciele Menegon2
Graziela Julize Nowaczyk3
1 INTRODUÇÃO
O grande desafio das escolas hoje é preparar os alunos para o mercado de
trabalho, por isso, é importante que o educando e o educador aprendam a filtrar as
informações necessárias, pois os meios de comunicação mais utilizados tais como:
o rádio, a televisão e mais recentemente os computadores passam a formar parte da
bagagem disciplinar da chamada Tecnologia Educativa.
Antigamente, eram os livros e jornais que informavam os parques, os circos
divertiam e a escola ensinava. Porém, atualmente, tudo isso está entrelaçado na
forma de representar e adquirir conhecimento.
Partindo desta premissa fica consolidado dentro do mundo educacional, que a
Tecnologia é muito mais que um mero instrumento, ela representa um modo
diferente de efetivar o conhecimento.
2 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E AS LIMITAÇÕES
Na atualidade e a passos largos, são notáveis as evoluções que a
humanidade vem passando. Sendo assim, fica cada vez maior a responsabilidade
do professor em estar preparado para as grandes transformações e desafios deste
século.
A formação continuada auxilia, e muito, o educador a refletir sobre seu
trabalho, ajudando-o a desempenhar sua tarefa com sucesso. Pois o mesmo precisa
estar preparado para trabalhar com um novo tipo de educando: crítico, questionador,
informatizado e que esteja atento aos acontecimentos em sua volta, objetivando
colaborar com a formação de um sujeito, capaz de tomar decisões, construir uma
autonomia intelectual e assim prepará-lo para uma participação social, um
engajamento na luta pela justiça social, por meio de uma formação ética e política.
Dessa forma, o aluno, como sujeito cognoscente, constrói seu mundo de
significados quando age/ transforma sua relação com o mundo real, aprofundandose no mesmo e em seu próprio pensamento.
O professor é mais importante do que nunca nesse processo de inclusão da
internet na educação, pois ele precisa se aprimorar nessa tecnologia para introduzila na sala de aula, no seu cotidiano, da mesma forma que um professor, que um dia,
introduziu o primeiro livro em uma escola e teve de começar a lidar de modo
diferente com o conhecimento. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra,
pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela
1
Acadêmica de Ciências Contábeis, 3º período - IESA.
Acadêmico de Ciências Contábeis, 3º período - IESA.
3
Acadêmica de Ciências Contábeis, 3º período - IESA.
1
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televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela
tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando as nossas vistas.
Essa postura significa uma grande mudança no processo de aprender e ensinar e,
essas transformações não valerão a pena se não houver professores qualificados.
Com essa qualificação os professores poderão desenvolver e capacitar seus alunos
para um melhor aprendizado.
3 A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO ATUAL RUMO AS NOVAS TECNOLOGIAS
A educação está no viver diário e tem uma flexibilidade de pensar e construir o
saber. O conhecimento é a nossa matéria-prima e sem ele teremos poucas chances
de sobrevivência na sociedade. Estamos passando por uma grande revolução
tecnológica, que pode ser compartilhada por todos, pois as tecnologias digitais
podem facilitar nossas vidas. Essas tecnologias estão criando um novo modelo de
organização social.
A infraestrutura de telecomunicações em alguns países não está sendo
priorizada, recebendo pouco investimento dos governantes, enquanto em outros
países está sendo uma área valorizada e priorizada. Em alguns países estão sendo
implantados computadores na rede primária, facilitando o acesso dos alunos às
redes multimídia. Não basta apenas encher a escola de computadores, mas requer
uma visão dos ambientes de aprendizagem que desenvolvam as habilidades dos
alunos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tivemos a oportunidade de perceber que as novas tecnologias não destroem
as antigas, mas vem integrar nos usos sociais através de recursos tecnológicos
adequados. A escrita não destruiu a palavra, o telefone não destruiu a carta. Cada
tecnologia leva à evolução do ecossistema social, relacional ou pedagógico no qual
se insere. Não há aquisição sem perda, porém não existe técnica que não exija a
evolução e a participação do existente.
5 REFERÊNCIAS
Sandholtz, Judith Haymore& Dwyer, David C. &Ringtaff, Cathy. Ensinando com
Tecnologia: Criando Salas de Aula Centradas nos Alunos. Editora Artes Médicas,
1997.
Silva, Marco. Sala de aula interativa, 3º edição, Editora Quartet, 2000.
Tajra, Sanmya Feitosa, Informática na Educação, 5º edição, Editora Erica Ltda,
2004.
Educação em Revista: A Internet mudou o jeito de aprender, nº 92/ano XVI/ Junho
- Julho 2012, Editora Sinepe.
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