tratores - abolsamia
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tratores - abolsamia
por Francisca Gusmão e João Correia Especial Matrículas Tratores Ligeiro decréscimo das vendas no mercado mundial Fonte: Agrievolution Economic Committee As vendas de tratores atingiram em 2014 a quota de 2,13 milhões de unidades, com uma diminuição de apenas 3% em relação a 2013, um ano recorde para o mercado mundial com 2,2 milhões de unidades. Em termos numéricos, a Índia e a China sozinhas cobrem mais de 50% do mercado, com os EUA a recuperarem com 208 mil veículos registados (+3%). Na Europa, as vendas registaram um decréscimo de 8%. Para 2015, espera-se a continuação de elevados volumes de vendas nos gigantes asiáticos, mas um mercado europeu ainda sem recuperação. 64 março / abril 2015 · ABOLSAMIA O panorama mundial O mercado mundial de tratores fechou 2014 com um ligeiro decréscimo em relação ao ano anterior, com um total de 2,13 milhões de unidades vendidas em comparação com 2,2 milhões em 2013, o que representou o melhor resultado histórico para o setor. Apesar da queda de 3%, todos os níveis de vendas permanecem muito elevados, confirmando como o desenvolvimento da agricultura, especialmente nas economias emergentes resulta no aumento da procura de máquinas. Os dados - recolhidos e publicados pela Agrievolution, não cobrem a totalidade dos tratores vendidos no mundo inteiro, mas representa um indicador fiável das tendências do mercado. Em termos numéricos, a Índia e a China confirmam-se como os mercados mais consistentes, com, respetivamente, 593 mil e 525 mil tratores vendidos, significando uma queda de 4% para a Índia em relação a 2013 e uma estabilização face ao ano anterior para a China. A Índia e a China cobrem sozinhas, em termos numéricos, mais de 50% do volume global de vendas. Também em termos numéricos, o terceiro maior mercado são os Estados Unidos, que fecharam 2014 com 208 mil tratores registados com um aumento de 3%, enquanto a UE registou um decréscimo de 8%, na proporção de 169 mil tratores contra 184.000 no ano anterior. Apesar da queda do mercado interno, a Europa continua a ser um forte produtor de Estatísticas Vendas de tratores novos nos países Agrievolution Evolução 2014/2013 2010 2011 2012 - 3% 2013 2014 % (evol.2014/2013) 22.834 24.117 25.449 27.542 28.144 2 164.894 168.013 185.333 201.851 208.274 3 Brasil 56.420 52.296 55.810 65.089 55.537 -15 Japão (>22kW) 16.363 17.222 19.001 24.721 20.944 -15 China (>18 kW) 320.000 367.000 416.000 524.500 524.600 0 Coreia (>22kW) 15.280 14.291 13.471 12.853 12.000 -7 520.073 612.687 529.956 619.159 592.942 -4 Rússia 21.085 36.997 41.827 40.158 37.500 -7 Turquia 36.072 60.466 50.320 52.285 58.500 12 Canadá EUA Índia 167.517 187.352 184.255 184.335 169.500 -8 França 29.123 35.409 38.754 42.656 33.127 -22 Alemanha 28.587 35.977 36.264 36.248 34.611 -5 Itália 23.323 23.431 19.343 19.018 18.178 -4 UE 14.486 15.217 14.964 13.490 13.526 0 1.700.000 1.900.000 1.950.000 2.200.000 2.130.000 -3 Reino Unido Mundo Fonte: Agrievolution, VDMA tratores, que em grande parte são colocados em mercados estrangeiros: a Europa absorve, em termos de unidades, cerca de 8% do total mundial, enquanto em termos de produção representa, em valor, cerca de 20 a 25%, com um volume de vendas estimado de 8,2 bilhões de euros. O valor médio (nível de faturação para os concessionários) de um trator vendido na UE situou-se em EUR 43,000 - muito superior ao da maioria dos outros mercados, e mais que o dobro da média mundial estimada. O quadro estatístico publicado pela Agrievolution dá uma posição de destaque para o Brasil, que apesar de uma diminuição de 15% em relação ao ano anterior, mantém um número muito elevado de tratores inscritos (55.500 unidades) e para Turquia, que teve um aumento de 12%, com 58.500 tratores, colocando o país na quinta posição a um nível global. Para 2015,a Agrievolution espera que os volume de vendas se mantenham elevados na Índia e também na China, apesar de uma possível queda em relação aos níveis de 2014, e prevê a possibilidade de um ligeiro declínio para os EUA, Brasil e Europa. Em geral, os analistas observam uma tendência de quebra nos tratores de alta potência e um aumento da participação nos segmento de tratores de baixa e média potência, talvez como resultado do desenvolvimento das culturas especializadas nos países ocidentais e de necessidades específicas dos países emergentes requerendo mais máquinas compactas, mas menos onerosas em termos de investimento. Américas Durante 2014, a forte subida do mercado de tratores na América chegou ao fim. Com mais de 235 mil tratores vendidos na América do Norte (EUA e Canadá), os volumes aproximaram-se novamente dos níveis muito elevados do início dos anos 2000. Em ambos os países, o “segmento semiprofissional” abaixo de 40 cv representa cerca de 50% do volume do mercado. Se bem que a procura por essas categorias mais baixas de potência tinha acalmado Importante nota As divergências constantes entre os números apresentados neste quadro e os apresentados nos quadros relativos aos registos de tratores por países devem-se a que, no presente quadro estão contabilizadas todas as categorias de tratores (incluindo tratores para espaços verdes). Por exemplo, concretamente para o caso da França, venderam-se 4221 tratores para espaços verdes, o que, a somar aos 28905 tratores agrícolas, perfaz a soma apresentada neste quadro. ABOLSAMIA · março / abril 2015 65 Estatísticas consideravelmente entre 2009 e 2011, devido à crise financeira, uma clara recuperação pode ser observada nos últimos dois anos, com as vendas a excederem as 100.000 unidades apenas nos EUA. No Canadá, o mercado global de tratores esteve estável. As 28.000 unidades atingidas em 2013 e em 2014, foram claramente acima da média de longo prazo, que se situa, respetivamente, nas 24.500 unidades (5 anos), e 23.500 unidades (10 anos). A previsão para 2015 é cautelosa, uma vez que a necessidade de investimento deverá ser muito menor do que em anos anteriores. O mercado norte-americano mostrou uma clara tendência de quebra para as unidades de alta potência (um total de 32.200 unidades, que representaram -34% em relação a 2013 no segmento de mais de100 cv), mas é um facto que valores tão elevados de vendas nunca foram alcançados antes. O número médio de vendas anuais ao longo da última década, nesta categoria, foi de 25.000 unidades. Uma estimativa realista para todo o mercado norteamericano poderá apontar para uma redução de um quinto em 2015, para os níveis médios anteriores. Os incentivos fiscais são atualmente muito reduzidos nos EUA. O principal obstáculo é o excesso de oferta no mercado, pelo que muito o aumento das vendas este ano dependerá muito de operações no sentido de facilitar o escoamento dos elevados stocks de máquinas em segunda mão. O Brasil. O último pico deste mercado foi – à semelhança 66 março / abril 2015 · ABOLSAMIA dos EUA para o segmento agrícola profissional - em 2013. Mais de 60 mil tratores foram vendidos, muitos deles de menor potência, devido a um regime de subvenção especial para as pequenas explorações familiares. Em 2014, o mercado voltou aos níveis de 20102012, com cerca de 55.000 unidades, das quais cerca de um terço tem uma potência superior a 100 cv. O mercado brasileiro continua a ser altamente subsidiado (embora apenas para máquinas de fabrico nacional). Em 2015 o mercado deverá mostrar sinais de abrandamento, embora as condições gerais do mercado continuem favoráveis. Apesar de a economia brasileira em geral poder apresentar dificuldades, e de a indústria ter que enfrentar alguns obstáculos, o setor de agricultura vai continuar a crescer. Assim, é esperado um declínio de 5-10% para os tratores. Europa Enquanto nos mercados americanos e asiáticos as vendas subiram surpreendentemente ao longo dos últimos anos, no continente europeu ficaram “aquém” na maioria dos casos. De país para país as circunstâncias que afetam o desempenho dos mercados são variáveis e condicionam os resultados das vendas. No final, e numa perspetiva global, o total de vendas na Europa acusou um declínio de 8% em 2014, face ao ano anterior. Para este ano os analistas não preveem uma quebra mais acentuadas do que a que se fez sentir este ano. Em França, em 2014, o número de vendas de tratores desceu para 33.000 unidades (respetivamente 30.000 unidades acima de 30 cv), o que representa um declínio superior a 20% face a 2013 e uma quebra recorde. Durante todo o período de 2008 a 2013, com exceção de 2010, os agricultores franceses investiram fortemente no seu parque de máquinas com um número médio de vendas de tratores de cerca de 40.000 unidades. Este número dificilmente será alcançado novamente num futuro próximo. Em 2015, será possível um aumento de até 10%, dependendo das tendências gerais do mercado, como os preços das matérias primas, mas também do impacto para o setor agrícola da nova política agrícola. Devido à quebra do mercado ocorrida em França, a Alemanha tornou-se o maior mercado de tratores, na Europa, em 2014. No contexto europeu, aqui a tendência de quebra foi mais suave, com apenas 5% de declínio do mercado que se fez sentir mais acentuadamente no segmento abaixo dos 100 cv. A potência média de um trator novo vendido na Alemanha para fins agrícolas, é atualmente de 155 cv, e um em cada cinco tratores tem mais de 200 cv de potência. De acordo com sondagens a clientes, a procura por novos tratores em 2015 será 10% mais baixa. A associação italiana FederUnacoma mencionou, no seu comunicado de imprensa, que o “valor mais baixo de mecanização em Itália, em toda a história do pós-guerra,” foi alcançado em 2014. A persistência da crise económica e a dificuldade de acesso ao crédito têm desencorajado a aquisição de máquinas novas. Especialmente novembro e dezembro foram meses muito dececionantes, com pouco mais de 1.000 unidades registadas. De facto, o número de 18 mil unidades vendidas no ano inteiro parece ser muito baixo, considerando o elevado número de propriedades agrícolas que existem neste país. A tendência do mercado foi de declínio constante ao longo dos últimos anos, e muitos analistas de mercado perguntam-se qual será a linha de fundo. Em comparação com a Alemanha, onde, em 2014, cerca de 20% dos tratores tinham potência mínima de 200 cv, em Itália esses representavam apenas 4%. No ano passado, o declínio para os segmentos mais elevados de potência foi mesmo acima da tendência total. Mas também as ceifeiras debulhadoras baixaram as vendas em 26% (325 unidades em 2014 contra 443 em 2013). No Reino Unido, depois de uma tendência de queda contrária, em 2013, as vendas de tratores estabilizaram em 2014. A recuperação mais forte no primeiro semestre do ano foi seguida por um desempenho mais fraco no segundo semestre - um efeito que pode ser visto no contexto de queda dos preços das matérias-primas para os agricultores. 17% dos tratores estavam acima dos 200 cv (em comparação com 15% em 2013). Em 2015, o mercado Estatísticas britânico não deverá afastar-se muito da ligeira tendência de queda prevista para a Europa. Alguma recuperação ocorreu no mercado espanhol no ano passado - o limiar das 10.000 unidades foi superado novamente. Na Polónia, o mercado sofreu um novo declínio de 5%, caindo para 14.000 unidades. A Áustria também surpreendeu, com um declínio de 19% para apenas 6.500 novos tratores em 2014. A previsão para 2015 na União Europeia aponta para um declínio de 7%, para 158.000 unidades. A previsão para 2015 na União Europeia aponta para um declínio de 7%, para 158.000 unidades. Na Rússia, as vendas de tratores em 2014 diminuíram em cerca de 6%, para 37.500 unidades. Mas o número total não reflete o desenvolvimento de mercado para a agricultura profissional: especialmente no decurso do segundo semestre do ano, o número de tratores no segmento entre 50 e 100 cv desceu acentuadamente, em mais de 30%, enquanto as vendas de tratores muito pequenos, abaixo de 30 cv, aumentou. Por outro lado, as faixas de potência mais altas não subiram, devido com certeza a uma maior venda de tratores fabricados na Bielorrússia (tipicamente na faixa dos 120 cv). Ásia O boom ocorrido no Japão no setor das máquinas agrícolas e dos tratores durou apenas durante 2013. Após a última temporada de primavera, as vendas de tratores desceram muito acentuadamente. No final, -15% foi o resultado para 2014, mas 40% das vendas anuais foram feitas nos primeiros três meses! Na China, do ponto de vista analítico, os registos de tratores vendidos são difíceis de gerir. Sem dúvida, em 2014 o mercado total de máquinas agrícolas chineses deixou de crescer da forma permanente e sólida da década passada. Especialmente no primeiro semestre do ano, foram reportadas quebras de mais de 10%, com incidência maior nas classes de menor potência. ABOLSAMIA · março / abril 2015 67 Estatísticas O número total de tratores reportado, de 2,2 milhões de unidades (nesta classificação incluem-se motocultivadores e muitas outras máquinas), mostra uma queda de 11% em relação a 2013. Os utilizadores profissionais (cooperativas, prestadores de serviços) estão a conquistar espaço no mercado, mas existem alguns problemas de rentabilidade do setor, por exemplo entre as explorações leiteiras no norte do país, que podem ter um efeito desaceleração no mercado em 2015. Os representantes do mercado indiano de máquinas agrícolas tendem a afirmar com certo orgulho que o seu mercado detém a posição de liderança para tratores em todo o mundo. De facto, os números são sempre impressionantes. No ano civil de 2014, foram vendidos 593 mil unidades de tratores no subcontinente. Depois de um forte primeiro semestre, as vendas desceram de mês para mês, especialmente no último trimestre do ano. Esta tendência foi mais marcada nas categorias de muito baixa potência, que são predominantes no mercado. Prevê-se que o mercado indiano poderá chegar a níveis semelhantes aos de 2015. 68 março / abril 2015 · ABOLSAMIA O mercado europeu Enquanto nos mercados americanos e asiáticos as vendas subiram surpreendentemente ao longo dos últimos anos, no continente europeu ficaram “aquém” na maioria dos casos. De país para país as circunstâncias que afetam o desempenho dos mercados são variáveis e condicionam os resultados das vendas. Matrículas de tratores na Europa (unid.) PAÍS 2014 2013 Variação (%) França 28905 38370 -24,7 Alemanha * 28444 29675 -4,1 Itália 18178 19017 -4,4 Polónia 14556 15038 -3,2 Reino Unido 12433 12498 -0,5 Espanha 10029 8894 12,8 Áustria ** 5434 6945 -21,8 Portugal 4668 4931 -5,3 Suécia 3252 3425 -5,1 Noruega 3136 3807 -17,6 Finlândia *** 3136 3807 -17,6 Holanda 2921 3124 -6,5 Rep. Checa 2453 2304 6,5 Bélgica 2389 2161 10,6 Dinamarca **** 1868 2507 -25,5 Eslovénia 1352 1504 -10,1 Bulgária 1347 - - Lituânia 1259 1867 -32,6 145760 159874 -8,8 TOTAL * Só inclui potências >50 cv ** Não inclui especializados nem minitratores *** Só inclui potências >35 cv **** Só inclui potências >40 cv Importante nota As divergências constantes entre os números apresentados nestas tabelas o e os apresentados na tabela da Agrievolution devem-se a que se, na da Agrievolution se consideraram todas as categorias de tratores (incluindo tratores para espaços verdes). Fontes consultadas 1. Club Landtechnik Austria (Áustria) 2. Loonwerker & landbouwtechniek (Bélgica) 3. Agroglas (Croácia) 4. Maskinbladet (Dinamarca) 5. Kmetovaltec (Eslovénia) 6. Koneviesti (Finlândia) 7. Agro Técnica (Espanha) 8. Materiel Agricole, Axema (França) 9. Trattori (Itália) 10. Mano ūkis (Lituania) 11. Opplyningsrådet for veitrafikken (Noruega) 12. RPT Rolniczy Przeglad Techniczny (Polónia) 13. abolsamia, inquérito junto dos importadores (Portugal) 14. Mechanizace Zemedelstvi (R. Checa) 15. AEA (Reino Unido 16. Stregi Enterprise (Suécia) 17. SLV (Suiça) 18. Anfavea (Brasil) 19. AEM (EUA) 20. Agrievolution Alliance 21. Axema 22. VDMA 23. Frans Vanbaelen Estatísticas - 21,76% ÁUSTRIA - 4,15% ALEMANHA MARCA 2014 2013 ∆ (%) Steyr 1235 1326 -6,86 New Holland 937 1008 -7,04 John Deere 719 1114 -35,46 Lindner 688 774 -11,11 Fendt 348 670 -48,06 Massey Ferguson 343 575 -40,35 -32,23 Deutz-Fahr 328 484 Same 210 233 -9,87 Case IH 134 149 -10,07 Valtra 128 159 -19,50 Claas 123 141 -12,77 73 120 -39,17 168 192 -12,50 MARCA 2014 2013 5434 6945 -21,76 John Deere 262 - - New Holland 162 - - McCormick MARCA 2014 2013 ∆ (%) Outros Fendt 5904 6261 -5,70 TOTAL John Deere 5431 6103 -11,01 Case IH / Steyr 3431 2801 22,49 Deutz-Fahr 3120 3570 -12,61 Não inclui especializados nem minitratores Não inclui tratores vinhateiros, fruteiros e outros compactos BULGÁRIA ∆ (%) Kubota 98 - - Deutz-Fahr 87 - - Claas 2669 2899 -7,93 Case IH 86 - - New Holland 2649 2396 10,56 Lamborghini 74 - - Massey Ferguson 1287 1468 -12,33 Zetor 73 - - Valtra 656 744 -11,83 Same, Lamb, Hurl 567 648 -12,50 Kubota 492 456 7,89 Mercedes-Benz 400 516 -22,48 Lindner 234 243 -3,70 Belarus 202 180 12,22 McCormick 134 198 -32,32 Holder 118 142 -16,90 Kukje 94 70 34,29 Carraro 91 85 7,06 Zetor 84 52 61,54 Landini 75 117 -35,90 Reform 59 67 -11,94 Daedong / Kioti 42 2 2000,00 Aebi 37 41 -9,76 668 616 8,44 28444 29675 - 4,15 Outros TOTAL Só inclui potências >50 cv 10,55% BÉLGICA MARCA 2014 2013 ∆ (%) New Holland 660 559 18,07 John Deere 386 440 -12,27 Deutz-Fahr 313 249 25,70 Fendt 245 207 18,36 Case IH 217 207 4,83 Massey Ferguson 188 170 10,59 Claas 111 93 19,35 Steyr 70 36 94,44 Valtra 56 43 30,23 Kubota 43 31 38,71 McCormick 29 10 190,00 Same 22 24 -8,33 Lamborghini 10 24 -58,33 Zetor 11 11 0,00 8 20 -60,00 20 37 -45,95 2389 2161 10,55 Landini Outros TOTAL Landini 53 - - Fendt 50 - - Hattat 46 - - Kntanckn 44 - - MT3 40 - - Steyr 39 - - Massey Ferguson 37 - - Claas 34 - - Valtra 23 - - Kioti 21 - - Armatrac 14 - - McCormick 10 - - 8 - - JCB 7 - - 79 - - 1347 - - Same Outros TOTAL Dados de 2013 não disponíveis. ABOLSAMIA · março / abril 2015 69 Estatísticas Matrículas de tratores em 2014 6,47% REP. CHECA MARCA 2014 2013 ∆ (%) Zetor 558 495 12,73 New Holland 430 404 6,44 John Deere 381 420 - 24,79% FRANÇA MARCA 2014 2013 ∆ (%) -9,29 John Deere 5239 7648 -31,50 Case IH, Steyr 247 224 10,27 New Holland 4784 6474 -26,10 Massey Ferguson 162 124 30,65 Massey Ferguson 3189 4164 -23,41 Fendt 161 141 14,18 Claas 3104 4770 -34,93 Claas 112 104 7,69 Fendt 3075 3710 -17,12 -30,02 Same, Lambor. 103 102 0,98 Case IH 2676 3824 Deutz-Fahr 101 101 0,00 Kubota 1851 1401 32,12 Valtra 50 57 -12,28 Valtra 1566 1893 -17,27 Kubota 38 59 -35,59 Deutz-Fahr -21,85 Outras 110 73 50,68 2453 2304 6,47 Total 1509 1931 Same 683 719 -5,01 McCormick 342 606 -43,56 256 379 -32,45 199 340 -41,47 MARCA 2014 2013 -24,79 John Deere 2590 2564 1,01 New Holland 1935 1611 20,11 28473 37859 - 25,49% DINAMARCA New Holland 2014 2013 ∆ (%) 366 550 -33,45 ESPANHA Landini Outros TOTAL MARCA 12,76% - 18,04% FINLÂNDIA Case IH 764 653 17,00 Kubota 702 556 26,26 11,11 Fendt 550 495 Massey Ferguson 550 508 8,27 Same 494 392 26,02 -4,24 Deutz-Fahr 429 448 Landini 392 378 3,70 Lamborghini 274 174 57,47 John Deere 314 502 -37,45 Case IH 284 372 -23,66 MARCA 2014 2013 ∆ (%) Massey Ferguson 247 330 -25,15 Valtra 900 1119 -19,57 Antonio Carraro Valtra 189 187 1,07 John Deere 275 403 -31,76 Pasquali Claas 163 102 59,80 New Holland 265 297 -10,77 Ferrari 100 Fendt Kioti 158 247 -36,03 Massey Ferguson 217 259 -16,22 Deutz-Fahr 72 92 -21,74 Case IH 122 135 -9,63 Zetor 20 34 -41,18 Fendt 91 103 -11,65 ∆ (%) Claas 231 227 1,76 Valtra 182 146 24,66 159 141 12,77 104 109 -4,59 74 35,14 100 94 6,38 McCormick 94 98 -4,08 Agria 73 53 37,74 73,53 Same 13 5 160,00 Zetor 37 32 15,63 BCS 59 34 Landini 10 4 150,00 Deutz-Fahr 14 40 -65,00 Iseki 23 25 -8,00 Outros 32 82 -60,98 Outros 174 168 3,57 224 114 96,49 1868 2507 -25,49 TOTAL 2095 2556 -18,04 10029 8894 12,76 TOTAL Só inclui potências >40 cv 70 março / abril 2015 · ABOLSAMIA Tratores >35 kW (51 cv) Outros TOTAL Estatísticas - 4,41% ITÁLIA -10,11% ESLOVÉNIA MARCA 2014 2013 ∆ (%) New Holland 232 251 -7,57 John Deere 120 228 -47,37 Steyr 101 86 17,44 Deutz-Fahr 93 99 -6,06 Same 83 84 -1,19 - 6,50% HOLANDA ∆ (%) MARCA 2014 2013 New Holland 4560 4422 3,12 Landini 1738 1678 3,58 Same 1688 1825 -7,51 John Deere 1528 1970 -22,44 Antonio Carraro 1314 1550 -15,23 Goldoni 1065 1050 1,43 826 850 -2,82 -5,41 Lamb, Hurl Dong Feng 72 61 18,03 2014 2013 ∆ (%) Fendt 752 795 Antonio Carraro 64 76 -15,79 New Holland - 662 - Deutz-Fahr 674 647 4,17 Goldoni 60 69 -13,04 John Deere - 613 - Kubota 674 676 -0,30 Fendt 57 52 9,62 Fendt - 421 - Massey Ferguson 543 564 -3,72 MARCA Lamborghini 49 54 -9,26 Case IH / Steyr - 390 - Claas 491 473 3,81 Zetor 48 64 -25,00 Massey Ferguson - 286 - Case IH 468 511 -8,41 - Ferrari 339 324 4,63 BCS 321 337 -4,75 McCormick 248 246 0,81 Landini 42 61 -31,15 Deutz-Fahr - 264 Claas 34 46 -26,09 Claas - 218 Kubota 32 25 28,00 Valtra - 131 - Kubota - 49 - Pasquali 235 231 1,73 Zetor - 44 - Valpadana 232 276 -15,94 McCormick - 21 - Valtra 129 128 0,78 Landini - 12 - Steyr 41 44 -6,82 Same - 7 - Challenger 28 34 -17,65 284 386 -26,42 18178 19017 -4,41 Lindner 29 24 20,83 AGT 28 28 0,00 Ursus 27 5 440,00 Kioti 27 26 3,85 McCormick 25 37 -32,43 Outros TOTAL 129 128 0,78 1352 1504 -10,11 Lamborghini TOTAL - 6 - 2921 3124 -6,50 Outros TOTAL Dados de 2014 não disponíveis por marca ABOLSAMIA · março / abril 2015 71 Estatísticas - 5,05% MARCA NORUEGA ∆ (%) 2014 2013 John Deere - 4016 - MARCA New Holland - 2557 - Massey Ferguson Massey Ferguson - 1586 - Case IH - 1248 - Claas - 964 - Fend - 763 - Kubota - 628 - Valtra - 437 - Same Deutz-Fahr - 371 - Deutz-Fahr 148 154 -3,90 McCormick - 269 - Claas 118 148 -20,27 Landini - 129 - McCormick 52 59 zetor - 119 - Zetor 51 68 JCB - 108 - Kubota 42 39 7,69 95 97 -2,06 3136 3807 -17,63 2014 2013 Valtra 794 779 1,93 2013 ∆ (%) John Deere 666 718 -7,24 676 584 15,75 Massey Ferguson 389 476 -18,28 John Deere 590 1071 -44,91 New Holland 386 397 -2,77 New Holland 490 563 -12,97 Fendt 228 198 15,15 Valtra 435 563 -22,74 Case IH 220 291 -24,40 Case IH 241 254 -5,12 Claas 139 165 -15,76 Fendt 198 207 -4,35 Deutz-Fahr 81 73 10,96 - 295 - Outros TOTAL - 13371 - TOTAL março / abril 2015 · ABOLSAMIA ∆ (%) MARCA 2014 Outros 72 SUÉCIA - 17,63% reino Unido Zetor 68 57 19,30 McCormick 12 26 -53,85 -11,86 Lamborghini 12 20 -40,00 -25,00 Challenger 2 5 -60,00 Same 0 1 -100,00 255 219 16,44 3252 3425 -5,05 Outros TOTAL Estatísticas - 5,33% PORTUGAL MARCA ∆ (%) 2014 2013 New Holland 898 832 7,93 Kubota 589 506 16,40 John Deere 450 622 -27,65 Deutz-Fahr 367 347 5,76 Same 274 325 -15,69 Landini 248 329 -24,62 Massey Ferguson 234 233 0,43 - 3,21% - 32,57% POLÓNIA LITUÂNIA MARCA 2014 2013 ∆ (%) Daedong (Kioti) 220 198 11,11 Belarus 273 263 3,80 LS 211 221 -4,52 LS Mtron 271 60 351,67 MARCA 2014 2013 ∆ (%) New Holland 2581 2647 -2,49 John Deere 1881 2452 -23,29 Zetor 1750 2099 -16,63 103,15 Lamborghini 176 188 -6,38 Zetor 110 131 -16,03 Kubota 1227 604 Hurlimann 157 144 9,03 Case IH 99 121 -18,18 Case IH 1150 1123 2,40 McCormick 150 158 -5,06 John Deere 90 287 -68,64 Deutz-Fahr 1002 899 11,46 Iseki 104 101 2,97 28,24 95 84 13,10 Valtra New Holland 70 138 -49,28 Farmtrac 604 471 MTZ 54 468 -88,46 Belarus 522 497 5,03 65 -33,85 Claas 507 615 -17,56 Case IH 86 105 -18,10 Valtra 43 Fendt 60 77 -22,08 Dong Feng 34 45 -24,44 Massey Ferguson 448 479 -6,47 Shibaura 42 57 -26,32 Foton 31 46 -32,61 Valtra 393 337 16,62 Yanmar 38 51 -25,49 Massey Ferguson 26 49 -46,94 McCormick 314 288 9,03 Claas 26 27 -3,70 Fendt 25 37 -32,43 Landini 305 251 21,51 Mitsubishi 10 24 -58,33 Claas 21 28 -25,00 Ursus 299 440 -32,05 Goldoni Outros TOTAL 8 0 - 225 302 -25,50 4668 4931 -5,33 Deutz-Fahr 14 37 -62,16 Outros 98 92 6,52 1259 1867 -32,57 TOTAL Fendt Outros TOTAL 220 180 22,22 1353 1656 -18,30 14556 15038 -3,21 ABOLSAMIA · março / abril 2015 73
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