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PU pesais B •CC^klrB ^iS Sr ¦^.«ViV.Viv.v.v.vív.v.v.v^.\-.n .'v^/^.c:. ã ãS52S ^TZX h . n,. <-.v«y.v.\^-i^v ãSãSS SS5^^^3SZSS^55Z5^^^S O NOVO Cordoalha E Manilha de OUTRAS EM Lloba regular do Paquetot Veleiros GERAL. lia WALL STRBET, LN ID >V KNTKK V O I* K. n tl«»H lllltlllli >^JavJ ~ % - Coinpagtrie •3--. rf^^-^rfí-^-T^^^Ps^r HjV J38!iSílfi " =•= 'v;..;r(!?W^Í..-^- BONDS, D04 f|tU»64 in DE "STREET-CARS," OU tnilii m • I* li - ri arhniu èotnbilifidot The United "ft UUtTOOfl No. Beaver 80 O (íKANDK RtíDUCÇÂO DE PPÇÒS! 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Tratam lambem da construcção de pontes do ferro, vapores para a navegação fluvial e marítima tllumlnaçSo <• iraz do cidades ou fazenda.», etc ele. • Iflerecem-se a mandar a quem pe<lir, catálogos, preços correntes, revista» do mercado, estatísticas, plasos, desenhos, riscos, orçamentos etc. etc, •¦infim indo quanto pos«#con'ribt.lr a facilitar «s seus correspondentes a formularem seus pedidos e òncommendas, Também recebem e vendem q.mesq.ior generesbu pToductos brazilciros que lhes forem romottidos 6 consignaeâu, eom» sejam café. iHirTaclm, couro*, lacurnmla oto. etr., sobre os quaes autorizam saques sobro elles bit sobre Londres, t.E SC O V LI I i j I | I L. Oi.ko ELBCTKICO denominado /«vi da l),ir, 6 o único medicamento no mundo qne, seguramente e sem risco algum sob qualquer clronmsUsncia, cura as dlrTerentes moléstias que se acham relatadas nas direcções que aeeoin|ianlia.n cn.la frasco. 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OBJECTOS DE ELECTEO-FEATA O. I<. Vim Aiimlt. Vlce—Prea. e Administrador. '1'lico. II. í'i-c«-Iiiii«I Secretario <-••*•. II. MtiiyiK-r, Thotiouroiro. USANDO na Exposição Universal de Philnclelphia, 1876. Toem sempre ú mão grande variedade do Appnrelhos de Jtintor o Chá, .Turras (Pugna, Cestas para Flores o Pão dc ló, Colhcres o Garfos, Vasos <• Peças puni centro das mesas. Casas DA EXTRACTO DOS llKbATOllllls uns .11 17..OS: I (||;intailelou5a,ile|Jatentc, EMP1VEQADA SOS podem imprimir: Boletins, POR AIIh-i-í il. Geotln II. Presidente, Protegei Vossas por- meio das quaes os COMMERCIANTES, PHARMACEUTICOS, ETC. KSTAOOS UNIDOS HA MAIS DE 10 ANKOS, E JÁ TEMPERADA 1'AKA o USO. E' dwedouro, embeüeza as casas, é economica e resiste á agita e ao fogo. 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E' de muito trabalho, epte se recoiiinicnda logo á primeiro visto, de louvável excellencia não bo no desenho como na execução." •Fabrica, TAUNTON, Mass., E.U. A. Deposito, 686 Broadway, NEW YORK. THE MERIDEN CUTLERY Custo de renovação. Tombem pnrtt Coíba de Flntulres. zinco ou forro é ex cellento, pois esta tinta nunca so raelin depois do secca itapa {COMPANHIA DE CUTELAR1A COMPANY DK MEIIWEN) Telhados leitos de feltro com uleatrão si forem pintado.» com a Tinta de Lonsu dtiriiin seis vezes mais. Kstn tin- CUTELARIA DE to 6 Extremamente barata. Um galão cheira para cobrir cem pós quadrados de su perllcie lisa e posto que a tinta seja grossa sim nppllcn ção com uma brocho eomtniim é Incilliiun Nesta composição Não entra Alcalrão o portanto não racha no inverno nem se derrete no verão. "iuusi todas ns tintas prelos conteem algum aleatrão. 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" õ " ...... 10 em barrilele 2(J ' em meio Imrril .... •lo ern liiil barril 10 lli do cimento para grandes tendas OU Tamboio temo.-, sempre „ mão grande quantidade de gêneros para forros de telhados de Borracha, a M eentao pé quadrado, e de feltro de Atrairão, e de Tinta </. Rtmulti.— Endereço : York. fclUÕO.. gUUIUU tíAjiri irncm IlUQl-U Ituiiu >¦ »-i uuiia oppwniiiinmnrn 'JIU- temos de escolherunlmáes desangiip b raça mnls pura daItizendade orlaçúolle Mr. U. II. Ar n. nos tiuotorizn a garantir a maior satistação na execução de eneommeudns. Mandaremos cataliuros aos quo nol-òs pedirem: oomo estes, poréin, eslão sempib ooiiitq modificados sotin melhor que inunilein do lirii7.il suas ordens sem correspondência preliminar, limitando apenas o preço máximo a vão de 100 a 15(1 dollars. que querem chegar, pois nosso gndo é do mesmo preço para todos. Os preços de novilhos dollars e ainda melhor nos parece, não mandarem buscarb gado que custo menos dc 200 a !)00 Mas éconveniente, r>üO dollars. pois os gastos do transporte ir ração sendo os mesmos o animal carosap lio lim mais ¦.criam os de :il>(l a barato. Ksses preços são para aniinaes de raçii pura, cuja iretien logia (-bem conhecida e que forneceremos em todo o caso ao comprador. Aniuinos bons o finos mas de raça menos paru custam muito mais baratos. Temos Carneiros de raça superior de 30 il ?õ dollars endo um. As ovelhas custam 10 por cento menos. Preferimos oóirespoiidencln por intermedie de pessoas aqui estabelecidas cm New York. Mas em caso de difflctlldade a correspondência poderá ser direetaa ¦¦ li , .. u Dirijam-se em cpialquer lingua ¦i-., R. H. Allen & Co. N. Y, SL/)TE PAJNT C0MP/)NY, /Vem FABKIOA, fyi'odoin as encomraoudtis vir por Intermédio dr» .Sr. II. O. FtTiutmio liimc. W'% %%---Mi preferimos Bempro u tinta encarnada que é tão durável como cinco mãos do outras tintas boas. Para Aíaiden Lane, _J/\v S I I OI - r-1IORN] Folha ile Plandres f02 e io., MURRAYSTREET, -"-rtjflp-wgjK Miutitu.s Cl TI.KIÍY COMfAXV. (|iititido ó primeiro applieaclo e que SÓ depois de um me/, muda essa CÔ8 para a que conserva dahi por diante,—a de lonsu,—ficando realmente sendo lis» como ti lottsn -e como ella impermeável íi agita. Para ninas de guião, latn e caixa Typographia No. 250$ —Prelo imprimindo formo de 13 por 19 polearadas, 100§; s jo<íos de typo de fontosia, iíiÇõOO; 2Õ libras de typo pitico, '_õS00ü; 2U o cailibras de petil-romiiin àuplo 25$000; \us, L2Ç500; tinto e pedra, SS000; '_ coinponidores, 7SOO0; interlinhas e regretns/ 7$000; 2 rolos. 8S500; nelornos e vinhetas, (iSütiO; giuirnição, 5$.000; rnina, 3§; galera, l!?õ()U. 180$ Typographia No, •Prelo imprimindo fôrma do tamanho de 11 por 13 polegadas o typo e material em proporção. 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A Sellxer •iperitiro Efíerresrenie de Tarrant Quem aoffrer de dygpopsla ou fíli aubjelto a attaque» blHoaoa ou fôr de nervo» facilmente exoltavela, deve lançar mão dento oorrootlvo anlinu, aobretudo no tempo quente. Não só 6 preventivo como remédio excellente A' venda em todas as pharmu.-ia» e drogaria». A venda uas principaes droiruerias e pliannacias do Krmil. CÜLMEB BPRING COMPANY Fabricánles de MOLAS 1'AltA ^ E>^]*t^?iQ p)' Carros de Vias férreas, Fabrica e Escriptorio, Liberty òc 'Jíitli Streete, PlTTSBURGH, (V&m.-*^. *^^^^?^ Pcnii. IIknkv A. I'»rki;d, G-ereoto o Tbe; ourem do < Ihilo Eamapo Wheel & Founary Co. COMPANHIA DE FUNDIÇÃO E DE RODAS." nu bxposiçíio Internacional I-Mnce, IVK1V I tindencina « onminicionne»,-Da oonatltulçao o temperamento doe inilividiio» dependem as dllTerenoaí «jue se notam nas causa» da» sua» molí»tiu». A Iguna, por exemplo nV. Inollnadoa a febre», outro» a attii(|iie» bilioao» Km todoa OB ca*os cm que exinte muita «u»cep•lumí0? 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U Medalhns do < hiro do Duryea "Mui excellente como alimento." camas filiabs: 767 â 789, BROADWAY, NEW YORK. 13-16.TREM0NT ROWJBOSTON. 14 4 16. EAST MADISON STREET, CHICAGO :^ oystono í (píÍhS jX^IS1 )|[Í S-"';y»":' a l Ir""''"^w/J VvwS:iiiiúr'JjV/'.\. \\\*Bi*Sli.l' / .v.-, iv / o / AH'VlC'(). DF; AI.I.MKNTA(;ÂO MAIS DBUCADO E IIYOIF.NICO que hh ,^lo Hrbar entre ES!V" li KkImm lubitanoitu farinaola*. Pôde-ae nsal-o para os fina em qt mpreira-ae a Ararnta.a Malasona, porim Betiüo pralorlvel poríer mala !-vf. A Mai/.i.na hk Dubvba RBCRBBU km PRBMIO iIuan Medalhas, pelo. n.r.y.H 3 e 4 «I» <«PMtçfo) Intornaolonal de Undrei d.. 1862, sendo eatea ot untooi pramloi conferidod a nil.stanoiae denta onletn, A16m dUto, o Relatório dn expoiloao elogiou a preparação dizendo qae era Chestnut Street, comer of 12th., Philadelphia. éi, / s"ri'JÜi ,'/J V>s,'/"''i's-<!'rA Ns^r—3^/^ Eamapo, New York, E. U. A, ISCi ; í/fi^^M!É-í''' \':ir\-/.. 1SU7, '3* —• ' \ricnna. LS73. / // lâr 0,000 DESTAS ilACHINAS RSTlü AGORA TIlABALflAlíDO -eysa TAMANHOS li PliECOS. Sr» yixrW cent.m. Interior dn mnu ltJxM apparnto para car.õe» e üntelro 1250. Encalxoiamento $ 6 00 +n— .¦ux.v aix32com tinteiro t>>wi .. ,-',>,, Ü5x:i8 " :i - '• 29X4U .. í?' • 33,38 u ., • 37x33 s J™. 7.50 Appumlo para o tnbo do vapor .« «u.uu Cltmi«a* Mt,ChinJ' Tft° 'r'" ltn'"n' d"n' ^X™ d0 "•'''"*¦ um M°W«i Pnra eitoV, «m Rolo de m8o o duas Oha'[-V ¦ Vario» ínlMtU-adure, em paitea «Irangrim trotam de Imitar a» nos»a« fabricando maohlnw ordina prensa», I odaa as n.^a* Machina» estão mareada, no eixo com ria», quo vtwdmn por baixo preoo. o nome dVoonâfirma No. ->o. No. No. Prensas "American " de imprimir, para amadores, negociantes, escholas e famílias. TA MAN....S e 1.KK(.usjA«-ri''i"í1A"ri-1",rri--1--' ^%"'nUm '* .- í 8 ^*S . «I50í) P"° para 'pa™ Netos ,«,.,. ao incluem 1 IUn«. I Ohavè Inglcw e 3 Roloa do oompoa^To, tudo'prompío i.upritni/cn-' GaixoiaciQ f cm ha rendo. 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VIL NEW YORK, FEVEREIRO DE 1877. • Bv^k^'^^vbV- b1 ^| Bfl BBk ^Bà^-'-'' ¦MB-*'- B BvT'--. ^'fl^flfll&f'- li' "¦'¦!^a*?tSB-B -^átaM^l BW'*^^L.ãaT.ah-^ bbÍbI ^l*flflflfl BI BBl ^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbII -''-''-''':'-:"Jí^b1 ¦-..-'¦*'BBfv'BBBh ¦ ;,-flfl ¦ yat--'iBBBr"" ¦'*.•¦": ¦ 4 -BLV : -'íI«v.^BBhBL - 'rfl Bi BB | HBJ _.—g^H -«^ SfelM I ''^1 Bt' »H ^B lfc! - -,J^ BBtl BflEfll BrW H2HO B*aj II I ^11 - £fll ByjBB I B^r/flB BrtjíBB B 'BBJBJFv jjfflJBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBI ,• - jjj Sff'lB »8fcaS<íV?=s5 ¦'"~/j$M ItyuflHaiS0K&iilt^l WmJS tf-'^}m^'-W>$mÊmm*ij3^B-¦' ¦ B I B " ^/^/ÉP^^^BBHBHBHbBbHbI .PlS PlP:k E^l «Soa jãâÉí^jSlife^ Er*SIl I aWWBlJBgíeMa^ PlBkaf^y jCig 1^ ^ -"^4b1 I I I Laliir^iSI ll^n' Br- - Bagv jBft^ *' iTflBVflflf^QIlBlfiffBBPP-«tf v&ÁWJ^m m fll -: •*? 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'.dOl JUDITH. fll ^'ff^ll!ür!^»Slwl B I BBW3» ¦•¦-.;,' PSP«í ¦¦»¦ H ^fll^^^^^^^BB I B!^"-(i*P»'Mp5w«m ^lis«ilwB BBBJffflfl I Ml I M&&ÊÊ WÊÊÈ aESBll mÊÊBÊ y^^BM ^Bd''^sflr»^^A^*-B*S mEJetlÉa H£«£&9 BB BcB I^^^^^^BBP13***íb|Mk HflH Bi ^S I N° 74. ra Bfc O NOVO .MUNDO. 26 •^"•¦^..O-OfW^^^T-*- — Nkw York, Fkvkreiro, 1S77. ./ ULTIMA ELEIÇÃO, AOMO ponderámos ha dous nume\j ros, o Governo dos Estados Unidos estava atravessando ultimamente Uma das crises mais sérias da sua historia. Estatuída n'uma epocha em o paiz contava apenas pequena que população e acanhados recursos,"a Constituição não previra grafissimas complicações que poderiam oceorrer durante .1 eleição do primeiro magisO legislador trado da Republica. constituinte, na verdade, reconheceu que era esse o poneto mais delicado desse bello organismo que creou e a prova disso está na longa discussão que ventilou acerca do melhor modo da esi olha do Presidente. Estabele( endo, porém, o cOllegio eleitoral, independente, e reservando a rada Estado o direito de regular o modo da eleição, creu O legislador afastar de Washington o perigo das dissenções intestinas que por ventura poderia produzir 0 desejo da posse desta baliza de todos os partidos,—a presidemcia. Como já dissemos anteriormente, os votos dos eleitores, devidamente authenticados, deviam ser transrh.it.tidos a Washington e ahi, em presença do ('ongresso, abertos pelo Presideiüe do Senado e então contados, na linguaPagem mesma da lei fundamental. receria que na sua admirável simplicidade. a Constituição tomara todas as A presente criprecauções humanas. se veio provar a existência de uma grande lacuna, tamanha, na verdade. que em outro qualquer paiz teria arrastado a revolução e causado muitos horrores. Dous poderosos partidos, os suffragios de do/e receberam que milhões de cidadãos do mais livre e intelligente paiz do mundo, ambos rcclamam para seus dous candidatos o direito de serem considerados tomo ,, Presidente eleito, e ambos sustentam suas reclamações cm razões piausiveis e até legaes. No meio desta crise, cada partido procurava interpretar a Constituição a seu talantc. Como ella diz que o Presidente do Senado abrirá os votos, e estes serão então contados, os extremistas do lado republicano sustentavam que esse funcciOnario (Republicano) era o único competente para contar os votos ; que contaria os que bem lhe parecessem legítimos c que as auetoridades deviam respeitar sua decisão. O actual Presidente reuniu em VVashington uns novecentos soldados e este fado, aqui extraordinário, emprestou ainda mais importância a essa doçtrina ousada, pois diziam que essa força era alli concentrada para 'sustentar a decisão do Presidente do Senado. Era debaldc que os Democratas e os Republicanos moderados mostravam que, tomando na sua integra, a praxe constitiu ional conferia ém ambos os casos ao Congresso o direito de que agora queriam investir o Presidente do Senado: os extremistas não se mostraram dispostos a cederem de suas pretenções que IIavf.s fora indübitavelmente eleito. Do outro lado, os Democratas, mantendo sempre (pie o Congresso tinha odir. ito de investigar si os eleitores, cujos votos deveria contar, foram legalmente eleitos, declaravam que si o Presidente do Senado presumisse tanto de sua auetoridade que procedesse a contar os votos sem attender a reclamações dftS câmaras reunidas, ches retirar-sc-hiam da sessão mixta c procederiam como si não tivesse havido eleição, e então na forma da Constituição»passariam a eleger um Presidente dos Estados Unidos, Assim estávamos que seria Tii.dkn. to com essa lei prova o espirito de justiça e moderação que naturalmente é nutrido no seio das instituições republicanas. aqui ameaçados de uma mexieanisação federal : o Senado, republicano, declararia que Havks fora eleito, e a Camara, democrática, elegeria a Tii.df.n. A Conseqüência, está visto, seria talvez a guerra civil, e pelo menos um Presidente que sqmpre poderia ser acoimado de usurpador e que por isso mesmo não poderia administrar efficazmente os delicados negócios da Re- LI HERDADE DE CABOTAGEM. publica. Entretanto, graças á sabedoria e prudência deste povo, prevaleceu no Congresso o desejo de justiça, a modçração, que a opinião publica tem reclamado na decisão desta difficuldade. Os homens*commedjdos de ambos os partidos no Congresso se uniram e, para solvera actual complicação, divisaram uma medida admirável para preenchera actual lacuna constitucional e remediar temporariamente o immenso perigo de revolução a que o Essa medipaiz tem estado subjeito. da, que foi approvada por mais de dous terços dos votos de cada uma das camaras e que recebeu logo a cordial saneção de Presidente, ficará sendo um dos mais conspicuos padrões do saber govemar-se deste grande povo. Dizem (pie na America não ha estaDe certo faltam aqui os graudistas. des cradores que enchem os parlamentos europeus com suft eloqüência tão magestosa na fôrma como vàn ou meramente theorica no fundo. Faltam aqui esses diplomatas amestrados (pie trazem commovidas nações inteiras com a sua política dc refolho e duplicidade. Quando, porém, apparecem verdadeiras difficuldades ( e essas se teem multiplicado ultimamente), ps estadistas deste paiz não se teem mosirado inferiores á tarefa de dar-lhes prompto e efficaz remédio. A reconstrucçãrj dos Estados do Sul, apezar de seus innumeros defeitos, desafia a sabedoria do mais traquejado governo europeu. O modo por que os Estados Unidos manejaram suas finanças e suas relações com a Grau- Bretanha, depois da guerra, excitam a admiração do mundo civilisado. Nesta presente cònjunctura,seus estadistas livraram o paiz de um supremo perigo, e a sua habilidade em divisarem o meio «pie propu/eram é só egual á unanime requisição, feita pelo paiz, de uma me(lida, como essa, que é constitucional, justa e moderada. São estes os principaes ponetos da nova lei especial : Todas as questões relativas|ásduplicatas de eleitores serão referidas e decididas por uma Còrnmissão composta de cinco membros do Senado, de cinco membros da Câmara dos Representantes e de cinco ministros do Supremo Tribunal cie Justiça. Os votos jleitoraes serão abertos e contados por quatro escrutadores/dous de cada uma das câmaras. Quando houver objecção, será apresentada por escripto concisamente e sem argumento. e então as duas câmaras retirar-sehão e discutirão a objecção, a discussão não podendo durar mais de duas horas para cada Estado dúbio. Quando houver duplicatas, estas serão decididas pela Commissâo, c suas decisões so poderão ser revogadas pelo voto concomiltante das duas câmaras. Uma destas sendo republicana e a outra democrática, elegeram cinco membros de cada partido, o Senado trez republicanos e dous democratas, e a Camara dous republicanos e trez democratas. Os membros do supremo Trinão teem muitas sympathias pobunal liticas : dos cinco, quatro foram escolhidos segundo o districto judiciário que representam e o quinto é escolhido pelos quatro. Tal foi 0 modo extremamente practico por que o povo deste paiz evitou a temível crise que lhe sobreveio. Quem (píer que seja agora declarado Presidente poderá exercer esse encargo sem receiar suspeita que seja usurpador. Qüe depois de uma eleição renhidissima o paiz se mostre eatisfei- [Fevereiro, 1877. i | [ I ! ¦ ha dias, um pONSll.TCC-NOS. l_; amigo si os estrangeiros podiam ter navios no Brazil, e fazer livremente' o serviço de cabotagem. Tínhamos, nessa oceasião. sobre a mesa, o livro: O Império do Brazil na Exposição Universai de iSj6 em Thiladelphia ; procuramos no artigo " Estrangeiros," onde se acham reunidos os favores que elles gozam no Império, e ficamos surpresos que ahi não se fizesse menção da liRecorremos herdade de cabotagem. á Legislação do Brazil para certificarnos; effectivamente encontramos a Lei de 9 de Septembro de 1862, permittihdo que. em certos casos, o Governo consentisse aos navios estrangeiros fazero yrviço de cabotagem ; o Deereto X 3631 de 27 de Março de 1866, fazendo essa concessão até 31- de Dezembro de 1S97 ; outros prorogando essa concessão, de anno em anno, até 1S72 : a Lei de 25 de Agosto de 1873, permittindo a Liberdade de Cabotagem por tempo indeterminado ; e, afinal, o Decreto N" 5585 de 1 1 de Abril de 1S74, regulando definitivameute o modo practica de concedei aos navios estrangeiros a liberdade de cabotagem nas costas do Brazil. Ficamos, pois, satisfeitíssimos é respondemos ao amigo :—"O Brazil, desde 1874, gosa da Liberdade de Cabotagein." Ainda guardávamos a sensação de prazer, (pie causou-nos a certeza de ter nossa pátria reaiisado uma reforma, qüe, só em 1850, conseguiu a Inglaterra, e pela qual ainda anhelam muitos povos da Europa, quando chegou-nos ''Conás mãos um volume das celebres " da Gloria, e ahi ferericias Populares lemos uni discurso, pedindo o anachronico monopólio nacional de cabotagein. Decidimos, pois, passar para 0 Novo Mundo estas notas, e uma siimmaria refutação dos já muito refutados argumentos, com os quaes se quer escorar esses cádücós baluartes de um patriotismo cego e afosoleto ! Todos os argumentos em defesa da " Cabotagem Nacional," da " Industria " Trabalho Nacional," Nacional." do etc, etc, se fundam em uma velha e barbara interpretação dos adjectivos nacional e estrangeiro. Nos nefandps tempos de espoliação " estrangeiro " e conquista, queria dizer um ente para ser escravisado e expiorado sem piedade. 0 povo romano que horrorisoti a humanidade pelos excessos do seu egoísmo nacional, cha"barbari," e reinava aos estrangeiros sumia a sommà dos privilégios e monopolios nacionaes na celebre phrasc : " Civis RonianusSum." Hoje, graças á sublima doutrina de Egualdade e de Fraternidade de 1 esus, estas idéas estão muito modificadas ; no entanto ainda um grande numero de pessoas julga que devem ser conservados os monopólios nacionaes de navegação e de industria. Quando a alcançado Um mais tiver humanidade " esa alto grau de civilisaçáo palavra " significará, em todas as trangeiro línguas, um irmão, nascido, por acaso, de outro lado* do mar, do rio, ou da montanha. •_• não mais um inimigo, um rival, um concurrente perigoso, ou um ente para ser explorado e esmagado fupelos monopólios nacionaes. Nesse turo reinará uma virtude nova, "Choritas generis hutnani"—a Charidade do gênero humano, a mais elevada manifestaçãó da saneta Doctrina do Evangelho ! No Brazil, como em toda a America, o interesse máximo é a immigração. Nossa pátria contém hoje apenas uns dez milhões de habitantes ; basta «pie o "bem estar" e a immigração elevem I ; ; ; sua população á densidade da de Portugal para que seja o Brazil uma nação de 360 milhões de habitantes. Entretanto é a immigração em larga escala, são os " estrangeiros." que teem de fazer á nossa pátria esse inimenso bineficio de cónstitúil-a uma potência, como jamais houve egual no mundo. Já se vê, pois, que repeljir os estrangeiros, além de ser uma falta grave contra todo o ensino Christão, é um acto de mau patriotismo, uma offensa directa aos grandes interesses da nossa terra. Vós vedes bem que o monopólio theocratico, que esse infeliz artigo, que constituiu " Religião do Estado,'-' a mais monopolisadora das religiões, é hoje o maior obstáculo, que encontra a immigração no Império,—como àinda (pierer aggravar o mal com odiosos e futeis monopólios de cabotagem, ou de navegação na costa do Império? O argumento predilecto dos defensores do monopólio da cabotagem é : —"A marinha mercante nacional do nucleo da marinha de guerra." Ora esse argumento não tem valor algum patriótico. Para que a marinha mercante seja realmente núcleo da marinha de guerra e necessário estabelecer o systema francez da"Inscripção Marítima," que, mesmo em França, é reputado mais bárbaro e funesto ás populações do (pie a conscripção. Bastava que se legislasse no Imperio (pie toda a gente da marinha mercante devia inscrever-se nos registros militares, e estar prompta para o .serviço da armada, para que, no dia següinté, a marinha meu ante nacional Tal é, morresse á mingua de pessoal. felizmente, a aversão que em nossa pátria se tem ao serviço de guerra ! Foi por isso (pie, muito sabiameate, a Lei N" 2348 de 25 de Agosto de 1873 e o Decreto N" 5585 de 1 1 de Abril de 1874 dispensaram do recrutamento militar os brazileiros, empregados na tripolaçãd da marinha mercante nacional, assegurando-lhes, (pie, só em caso de guerra poderão ser obrigados a servir na marinha do Estado. Além disso é inteiramente absurdo e extemporâneo esse argumento de guerra em quertòes de commercio e de industria. Quando uma nação tem a desgraça de estar em guerra, subjeitase a todos os sacrifícios, que impõe esse misero estado; mas é loucura rematada viver eternamente sob o peso desses sacrifícios só porque se pôde realisar a triste hypothese da guerra. E' o caso dos doentes imaginários, que martyrisam-se com dieta e com os mais amargos remédios, so para previnir a hypothese de moléstia. O emprego, cada vez mais extenso, doferro nas còhstrucções havaes, e os progressos, que tem ultimamente feito a industria naval, em todos os seus ramos, sobretudo nos navios a vapor, fizeram concentrar em muito poucos paizes os estaleiros de construcção, e até a própria França queixa se, neste momento, que a sua construcção naval está em decadência ; e também seus monopolistas gritam por mais privilegios em favor da bandeira nacional. No Brazil o phenómeno do decrescimento é ainda mais rápido porque, muito menos do que os Krancçzes, podem nossos construetores concorrer com os paizes, ricos em ferro e em carvão de pedra,os elementos actuaes de toda a grande industriade transporte. Até 1830, estávamos mais ou menos aptos para construir um brigue ou uma barca em condições de irá Costa d'África levar fumo e aguardente, e trazer em retorno a nefanda mercadoHoje não nos ria de carne humana. é possível construir "clippers" para trazer aqui em New York, ou levar para o Uavre, o café e o assucar; e.muito menos vapores, capazes de transportar para Liverpool e para Glasgow os nossos productos e conduzir em retorno, as mercadorias européas, que possuímos. E' pois, errado suppór que retrogradamos de 1830 para cá; me- O NOVO MUNDO. FBVERXIBO, 1877.] lhor seria si o Brazil produzisse ferro, carvão de pedra e machinas ;i vapor, como a Inglaterra e os Estados Unidos; mas essas cousas não se improvisam, principalmente em povos de raça latina, eivados de militarismo, esmagados pelo governainentismo, sem iniciati vá 'individual e sem espirito de associaçitò. Nem é também com leis barodiosas contra òs estrangeiros, baras é tpie nos podem daro concurso de seus capitães e de sua experiência, que se ha dè fazer o milagre de crear instant.ineamente marinha mercante nacionál. Sol) o poneto de vista commercial, que, rigorosamente, é o único debaixo do qual deve ser estudada esta questão, toda essa aspiração dè marinha mercante nacional se reduz á pueril vaidade de vér muitos navios com o pavilhào auriyerde. Mas, para tpie marinha mercante nacional ? Para transportar nossos productos rapidamente e por preços mínimos ? Ora está practicamente demonstrado, ;i ultima evidencia, que â Liberdade de Cabotagem nos dá melhores navios e fretes mais baratos cio que o monopólio nacional: seria, portanto, rematada loucura obrigar todos os produetores do Brazil a pagar fretes exagerados, e a esperar navios para conduzir seus productos, só para ter a vangloria tle vel-os á sombra da bandeira nacional. Reservemos o saneto sentimento do patriotismo para assumptos mais sérios. Não temamos o fantasiado munopolio dos estrangeiros, por que elles vêem de todas as nações da Europa e dos Estados Unidos, o que toma realmente impossível um conchavo.; Além disso, está hoje demonstrado irrecusavelmenle, todo e qualquer monopólio, quê não assenta em Lei, ou que não é sustentado pela força do Governo, cahe logo sob á acçãò benéfica da concurrencià universal, que é a Lei Suprema nó século do tèlégrapho e cio vapor. Erram grosseiramente as pessoas, que suppõem que o commercio de cabotágem tem diminuído no Brazil. Não àtteridém que a mor parte desse trafego é hoje feito por vapores. Já é raro o porto do Império, que não é visitado semanalmente por um vapor. Entre os portos do Rio de Janeiro, Bahia, e Pernambuco, os vapores brazileiros, inglezes, franeezes, allemães e italianos estabelecem communicaçoes qüasi diárias. . Imaginem a quantidade de navios de vela, que seria necessária para fazer, só o serviço iníerpíovincial desses vaporés; e tereis a razão por que nos quadrós estatisticos não figuram tantos navios e por que na barra do Rio de tantas velas, lanciro não alvejam mais"Conferências como disse o orador das Populares." Mas pôde demonstrar-se o rápido desenvolvimento do commercio de cabotagem, graças á Liberdade, com aigarismos positivos; Basta abrir a Estatística do Com/nercio Marítimo do Brazil, organizada pelo incansável Dr. SeijastiÃo Ferreira Soares, para se ler: COMMERCIO DE INTER-PR0VINC1AI. CABOTAGEM. Valor OJjicial das Dnport. e Exportações: Exerciciode 1S70-75 152,223,4063788 103,984,0003000 Media de 1S64-69 Augmento Fiscal, 48,339,4063788 Um acerescimo superior a 48 mil contos de réis sobre a media do quinquennio anterior! Bem se vê : tal argumento não tem resposta ! Concluamos :—a abolição do monopolio nacional de cabotagem foi vantajosa ao Brazil sob todos os ponetos de vista. Assim sejam também quanto antes abolido todos os monopólios theoocraticos, sociáes e políticos, que ainda impedem o engrandécimento e a prosperidade de nossa bella Pátria ! 27 E' também por isso quo DO COMMERCIO stituiçaodeste paiz estatuiu que o Prosi- uma nação, os Senadores são eleitos pelas legislai 11longe esta eleitores eleito dento fosse por DO TRIGO E DO Cl DD. do ser u mesma por que no Brazil que- rus dos respectivos Estados ao passo rem tornar directa a eleição, ou cortsor- • pie os membros da outra Câmara são l\ o oxomplo não podo eleitos pelo povo por dislrietos, A or' ' ÜRA/.IL importa dos listados val-a indiroctu. Unidos trigo no valor ofliçial ser invocado Sentido do outros os Estados nolll U1ÍS ganisação protege por por de réis 2,277,8833000, conforme a ulas razoes tio legislador pequenos contra invasões dos maiores, posarem quando tinia Estatística do Ministério da Fa- norto-umericano conservando iodos elles eoino membros quo procuraremos dezenda. eo-eguaos da União. A organização da ol\ cr neste artigo. Bom As alfândegas brazileiras cobram : <).« fundadores da llcpublic" tios Es- Câmara assegura ivp povo dos Estados 10 p. c. de direitos 227,7883300 tados Unidos não tiveram absolutamon- Unidos todos os seus direitos inaterittes 102,304,3735 15 p. c. de addiciònáés to em mini (pie o Presidente fosso o oi- segundo o bel-prazer do mesmo povo. massa tio povo De sorte que este eharacter duplo prodadão mais votado Somina 33°i293$°35 da União, fosso umpoli) togo ao mesmo tempo á minoria e os produeto direefo, direitos da maioria. E' um belloequiA importação do café, em 1875, pa- representante da vontade, dessa massa. libro entre os Estados e o do de nossos a muitos podores Talvez novo seja ra os Estados Unidos foi (estatística Povo, um represando os abusos do outro. Presidentes tpie leitores dÒS dozÓitO quo de Phipps Brothers & Co.*): a Ora Constituição também estendeu sitio nada monos eleitos, Do Rio de Janeiro. 1,987,191 saccas até agora toem ao este collegio eleitoral feeharacter " tpie seis, ou ti torça parlo, deixaram de De Santos, 125,340 dcral. Para a formação desse corpo receber, tio monos uma voz, a maioria do Em seis de vinte o. cada um dos Estados vota como moiiivoto popular. Somma. 2,11 2,531 saccas bro da União ; o entretanto o seu voto quatro eleições pára Presidente, foram é regulado polo numero de seus habitai!Sejam 2,000,000 de saccas a expor- escolhidos para este cargo cidadãos quo, tos O collegio eleitoral compõe-se tle tendo rcutlido a maioria do collegio tução normal. tantos eleitores quantos são os membros ( > valor médio da sacea de 60 kilos eleitoral, não obtiveram todavia a da Senado do o da Câmara; Cada Estado massa dos votantes. Tal aconteceu com é de 363000 réis. • t.-inios eleitores quantos são os BeEsse.s 2,000,000 de saccas valem rs. John Qjjincy Aiums, Andhew Jackso.v, elogo de seus districtòs na Cama.Iamks Poi.k, f.wi.ou. preseiitautes K. James Zaohaky 72,000,000,3000. o ra disso dons eleitores geraes, alem com o e mesmo A. \.\l liiiahnciile Breu IN A alfândega cobra 9 p. c. de direitos eleclórs ai lavfje, No sua que correspondem aos na LlNCOLN na exportação ou 6,480,000,3000 réis. primeira eleição Senadores dons a E que tom direito. Assim, pois. em números redondos, oíiso de BUCHANÀSI teve esto apenas são de todos Estados os os eleitores 1,838,(l(K) votos (punido o sou derrotado qUe as alfândegas do Brazil ganham : formam o collegio eleitoral; A sobora3.)2,0003000 rs. em direito do trigo e rival, o General LTremont reunira 2,215,nia do Estado individual ó representa6,480,000,3000 rs. em direitos do café. 000. da na legislatura nacional pelos seus Parece, pois, evidente (pie seria da F. contra o.->to systema tpie apparentoSenadores, o estes são eleitos pelo dons maior vantagem um tractado de com- monto malbarata o voto popular não so voto reunido das duas Câmaras tia Asmercio com os Estados Unidos, pelo toem opposto os partidos políticos. \ crsenihléii legislativa do Estado. A. C011qual elles se obrigassem a conservar a dado c (pie no Congresso tom do quando stiiuição quiz que o Presidente fosse entrada livre do café, e o Brazil: 0111 (punido npparocido alguma voz pe(deito não pela massa do povo directa1"-—A entrada livre ao trigo dos (lindo a reforma da Constituição nosso mas moiile, por intermédio do um corpo Estados Unidos; poneto ; mas não tom reõçhoado no especial organizado á mesma imagem 2"—A conservar os direitos actupcs paiz : ao contrario, o sonso ooininuni legislatura nacional Ella não quiz da sobre o café ; estu de accòrdo quo a eleição devo de Presidente elegesse o esta por va3"—A conservar livre a entrada de ser feita como até agora, por meio tio que (pioremos (pio nao agora motivos rios machinas locomotivas e agrícolas, tri- um collegio eleitoral, 0 ainda agora, é dellcs, examinar, o principal por.mu, lhos para caminhos de ferro, ferro em certo quo quando Mr. Tii.hkn obteve sondo organização consorvadoró do Se-10(1,000 .Mr. mais do votos cerca etc. de e em barra, carvão de gusa que pedra, As vantagens para o Brazil de tal LEayès, não vemos os amigos do primei- nado que só é renovado pela torça partio Presidente. tractado de commercio são obvias : ro insistirem muito na reforma do pro- to na-epoeha da eleição eleição indirecta desta A. razão, pois, perdemos 3.12 contos e asseguramos o cesso constitucional da eleição. tle o systese combinar é a necessidade A razão disto vnmol-a encontrar na progresso do consumo do nosso café o (pio o distinetié federal Pasta um ac- própria natüVesa tia União americana. ma nacional nos Estados Unidos. crescimo de 10 p. c. na importação do Esta Republica é simultaneamente uma vo charactòristica da estruetura política nosso café nos Estados Unidos para Nação e uma Confederação : para cor- deste pa^z, deixando governar a vontade do povo e todavia limitando o seu que ganhemos mais rs. 648,000,3000, tos fins união de Estados soberanos que medidas conservadoras. Si isto é, quasi o duplo do que suppomos cederam absolutamente (dizemos absolu- poder com tios Estados tivesse a mesma um cada tamente pois foi assim decidido na ultiperder em direitos de trigo. os outros, então essa reNo estado actual das cousas o com- ma guerra civil) cortas prerogativas da população que não importaria muiconservadora mercio do café passa por uma crise soberania ao Governo nacional, segundo pressa havendo, to ; porem, grande disparidatodas as vezes que se abre o Congres- a Constituição eoininuin. Em tudo o tpie vai sempre augde,—disparidade so dos Estados Unidos. mais, esses Estados são independentes e mais, ella é de inimais mentãndo-Se Essa crise significa uma baixa do do Governo federal, podem contrabir vital para a conservação da café, na qual perdem todos e a alfan- dividas e até repudial-as, como tem pnrtaneia União. dega, com certeza, mais do que os acontecido, sem que nisso so envolva o Está claro, pois, que no Brazil não rs. 342,000,3000 que cobra pela impor- Governo de Washington. Mies so uniexistem absolutamente as mesmas ratação do trigo. ram, como o expressa a própria. .Consiizões, Talvez a eleição indirecta ali seja " Esse inconveniente cessará pela se- tuição, para formarem uma união preferível ã directa,—não discutimos gurança de um Tractado de Commer- mais perfeita, estabelecerem justiça, as- agora este poneto ; mas em sou favor cio. segurarem traüquillidadc interna, proninguém poderá invocar com acerto o E' ocioso encarecer os benefícios, vitlcueiareiii para a defesa coininuiu, dos Estados Unidos; ao eonexemplo <pie aos brazileiros trará a importação promoverem n bem-estar geral, e proas outras eleições loçaes trario,—todas livre do trigo, reforma, iniciada já pe- curarem u realisaÇãõ das beuçams da a de Presidente c Yiexeopto o geraes, Donde se vô epie neste Io Visconde de Itàborahy, dè saudo- liberdade.'' feitas pelo voto posão ce-Bresidente, sa memória, na Tarifa da Alfândega, grande compacto nacional os Estados dirocto. pular approvada'pelo Decreto N" 4313 de são as partes coutractantes. 22 de Março de 1869, que permittiu a Agora os listados todos formam uma entrada livre do trigo em grão. Vau ser rei tu pressa om Pariz a celebre ci)iii'e,dera<;ãu, não pela maioria do seu Msloirc ães Grusades, de Miciiauü, profusanacional, sob um Governo nnido povo ilhistr.ula inentu por DònÉ. mas, como o diz a Constituição pela PORQUE E' 1NDIKKCTA A ELEIÇÃO consentimento unanime dos Estados quo —Em 1875 viram a luz na AUemauhn 12,516 Esta dualidade «Io obras d9 todos os geuuros, contra 12,070 uo compõem a União. DO PRESIDENTE ? Governo é a pedra fundamental da Be- auno anterior. —Partiu para a Assyria, passando por Conspublica, e O legislador constitucional os ramos em todos discutiu conservou no se ultimamente principaos tautinopla, o celebre explorador Mr. Bassam, Govorno esto eharacter dual da com o tim do coutlnuar os trabalhos começamelhor fôrma do da Brazil a questão QUANDO da eleição, directa ou indirecta, muitos União .federal. O Congresso federal ro- dos pelo não menos acreditado explorador G. Cada Estado, Sm ira, cpte acaba du tallecer. dos (pio insistiam que esta ultima 6 a presenta esse elemento. —A assaz conhecida eseriptora americana, mais vantajosa invocaram o exemplo grande ou pequeno,—New York ou Codos Estados Unidos que elegem o seu lorado,—tem dons Senadores, represou- 11. BuEcutiu Stowe, acha-se publicando um Presidente pela eleição cm dons graus. tandó à soberania do Estado, ao passo novo romauce que intitulará : Foolskps àf the Áo contrario alguns dos defensores da que na Câmara dos Representantes ca- Afastei-, —À casa editora de Baii.mkkk, de Pariz. aneleição directa a sustentavam com esse da Estado tem voz segundo a sua pomesmo exemplo da União, mostrando pulnção relativa. E ó por isso que esta inmeia a publicação dosXegíslès d leur ihfluence que a eleição é virtualmente directa, Câmara tem a iniciativa do orçamento dans Ia Sóóiétê Française, por M. Bardoox, e que é costumo invariável coiisidorar-so o das leis militares quando ao Senado L't Franca Pólüiquú d Sociiüe, por A. Laxge. o mandato de eleitor como imperativo o competem exclusivamente approvar Ira- Ambas são esperadas com ansiedade. —O humorista americano, aI.-vrk. Twain, ocque nunca houve exemplo do contrario. ctados, e nomeações do empregados pucrimes dos úv Ora não nos parece que nenhum dellcs blicos federaes, julgar i cupa-se iiresentemeute em escrever tuna obra invocou a propósito o exemplo dos Es- responsabilidade dos elevados funecio- ! que hititular-se-lia : "O Tolo Norte e por quo tados Unidos. A razão porque a C011- narios públicos e outras prerogativas de 1 não chegamos a elle." L1REIWADE 28 I O NOVO MUNDO. JIBBbL)» ' ^T ' /^sBT ' X * ** ' /'- ' ^TéBE **«* *^B«BS* i"i>'.y '£/•'?:. 'ú -,/^wfiBL"' "' ^y. ^ ; ¦ fjtWj"if jw \is.m-»^"sfr -¦¦''¦ BSBBBBS^V^ Y*BUlB*> < ' \VMuSB BBBBibI jSSêIbV. t3£i*tí ¦ MfeaB Kl ¦ T**s 1877. [Fkveiikiho, ' [bB * * *Mb '" *~ *ffT "ffOl ' ' ' ^^ JsSSSsfSUt^SSSSSsE * ií*»^*^!^ B*BsVV.. ^^OA'' S-jBüMsO. \ ÀJtJ^-C tVL ' *í . fL .-,/«P^4 {gB*?*^*-¦HVjYQdHiit^«í'''• Vy \ r' B? J bY.*S*T^^^^ ^i^sW^^W ^"'' V *BbC» ' *•":'.*¦) ^W»sl^»i »f //^| HlBL cV "^^ >•-•'•'. ^-t^' ^¦HL ¦ *» -^ *{* u *,J-*W''J Bau -1*1 • .* /"' Ht 1 •'''¦.' V ^l ' - ífl ' v.\*«al '**p -\ •''"¦r'^^É.B6*" Asi\ íUI'^ ~'4m _l"fn-, sTJ B "'"" BV^% wJbB*^^" ' wüa '' I^J^smW H ^\ '>Y' ^ ¦ J. Br. JL« /Bi II afi'-* \ /»^*'<» **¦ sa» ^ ^^'iÍ>A lí/í ^\WuVJO sflí ^a*!niVaflaL]n 1* * • fir) V^lll ^urVt^LihH bBljEx -ai »lsIIvWa?M iflBrv.vl ''' i ¦ ü^" -'if B^ 'C:A^~SVyi - tt^^^^mÊsM^ÊÊsWtswSK B^'/-"-l-.B ss*'"'"^;4ssl ¦'-' B^^aiM Ml II BB P^í*5^3 ^{nll!' * *>:' \ M Pr '^--. -.{V Mf>> »í-*;y*.' JsH .' jB . ^ê\'j. sssBBB '^3 'i\lflll 7 JliBisfl ' sBM ¦.T./'*yB BTí8ffl'^'.B Éfc*\. ^^^sa ^*B ¦ *'Vv^l j| ^ Hr^ ./^H ssssssw''^B ^SD"*V Ikj_J*írÍj«TSBssa' *ÉsKy Vj ¦. ^•«?áfc^S^Ér'^ 9B& wf '• bsSbboiiC^bbbbbbbbbb^bsbbbbi Ssssbbbl • lB Bi v HM ' •'^^¦-.^j/' ^HHl * ^^¦kjssàv' 1 ^B i • *^3- '^^'~''ÍmB sTsf-' i'*3"^ \ ''¦'^ffliP^^ÊÊ 1^ y ¦ l^lvwElW'"Í^SílBnBB ¦ 9f-\^'^SMr^^^}^vuÊ^^'' '~\,—.»AiJSidB BF'^A.í;\^'J^Bw^fi!^w6ÍfflB^ : ^X!wHUst:'lw nfeaWr'1 ^mrfflMfí 'S ^H B^bsbV' bsk Wssb .*y^ bsbbbbh ^^bsbbI * ¦jhbsbsL.' f'Jt~- JêTUH^sbbbb! 'JB l«>5j>H ssrB ÍL' ^ t ™i' ft^' .^b, fl <G *" Mssa^ll BSBssfl ss^\m ssk^'rniir I*? VB bsbbbbi ' '^\ I ' V jq " \i r^'\iff&^¦V'' U* í\ Gssus^w*^ vGÍSlLSfMft!^ÊKi (UbTtiiMisBWJ Js^^\\j"l^yyl*Js>y^SMftViB ^r^^^f^fffi^wTi liQ^^^s^fi/ÍSyr^í^JíwMHB^I tM^$s?ÍP^ÍttWJft*m? '-'. .>BVk>V^ Bf >BBsM.MsslÍf^*sr jBBssCTiiImCMssssssssssssssssss^^^íssssssssmsssB <* ¦* ^'ÍV^âaiBsaf • «vlv' A^w^^BBsaVP^Bal 'V^^B/^T»L-Í^B'. *«^i,'' ' "sBBBf*- ****B^ J^XÍ .TBBáBsÉBK \' sB^BL/^aCH. IM K Js\\W . t 'i^-as^^ss^a^BBBsl» A} j^* >«sBi "^ - Br^Bsassm i ^bsbI' A^T-H^J # KsBHBsBk ssBT ' sattssBsal * 'i*B *V^BM|IbbW ¦ BbBB ^T^^JrT*^lBBsaà*B¦ bBbBbb 4-«sarL\i *A A& * js^H i^*Íl.« V^ /wBO. ' ^r: _^^*Bsr «NA BB íí ¦!; f^Bl HWn^Css! K''ÍLB.''II Pi ^B^tf^Ti?T^ i'"^*ir^^^TBsi flfÉBflM0%KBBl B Bf Bst '¦ SPnr''.-^ .^.. TJHKTSKiisWwSBnB flR-A-nHsmVWjBlkBiBi "' V^wLv **^BBB" ** ™íllla^B 'j'*aBfJ ^IB^ssd * Bb^bbViH Brí^fl m l^tBflifVv ssElB''^ssl U V Iv^Im' ÍjH saBsPfl "MfttftlZisBBMs^B ffl BBsWllHS*V^B^' ^L*BlBP.-fJTmJBsPi>i**C PTs^bI bHI VH BBsl sBsBSMawAi>•.^¦% tITsWWT JflCTffjBBaWjWBisBMBMtBBBiBiBBlB E «BsBBB *o^BB •• «A <MiVlssTt ¦ BsBI ssssBSttrAJat ¦inflBBrSV3*iâBBBBsMsBBBBBVIIi JC^^BsssBissBBr^^JsnjVt^Bsr. bsbbbbbVl4U<*bbB> , r^*^Bk bsbssbt «BbBII ^ *¦ llfjifiKtiiWaBwSBBl bBbB BjB^Wf^'» J- íi "1W'tSSF^C^^H0CViBr W^fl lil '91*1) BBbtV'. * ^lnT .^Bs* iffii^U ¦Rf^(jHic'*B sBW^a^T^^ sBrf iJ^Uflsi H* JoWt '*vBb1 aawmLBsryosBBBK-BI .^'.yiiBBBWa Iv>}:'«>.vl'. P?i"'' *tJBl •' ¦ il ¦ jBItj^/^^BÉiBBfsf^pylBF^rfti^^ BryiBRBKvüBI '^Mi* ** B^TiffissssrVr fV\ ^ s¥' Br' t^Tsai IHffi^W^. ^7 \ ^ s|K n «JT3 EV dl BB^SãPr^Bsl sBh il Hll ^Bl HWP«1 sBíIIH ffnlssBBBM^*BMJSBBBBBl ¦II'ÍHbI PJÉ/^sBl • bBSbh?BBÍ ''^ VBBgÉBMBBBsFuíf,ttHPP'- Vj ' ^BB^B ^'Bfi BBk * saiV*a/*BBBV^ IHu^HHb BB^^b! HrVa HlltW»^M ¦¦SjSIiflL *al HMibbRI ^IbB v'*"' H^TTsBssVjiBBrAlSHsifa^H VBf"H BLS Kt^Vkw^TviUssVni • B^i^aal ''^^B Ur'"/>. 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B^BBsM 4 2jBBB1' 5 Ts LsVBBBaJi Bj^Btj^gB jy^^^PÍ^^ ^y'' ^' ^^e^Jn*»^l*j*ris»sifflTfiiPP^v^i^yW Bs! Ss<^B awSgfe^rnl aBJs**tT*tT7Jaw4^CTP"X^*:^S^5g3l^aSS*3s6TJsBM "^2^"*^^^fV ' BsB * BBBiiSBBBaVBKf^BksaiiiZ^B BssBsff IMiBjBBBKBBsss^BBssBssBsiBssMBssaB Wr^^S^iirf-Sfuil^fí BsyP*^Sl»pS**»*sasr^^>^**.'£''1t1^»B «*ll^ÍaV^BBJ BBbsbbBB BaFsBB JAVAI.1S NA FLORESTA :—[Ar.UA-ioKiK JBJiaiB p^^^HéW^t i>ow bõdmer.] i bBL^BBBbsVsB^b^bBb! bbB^HbbLBiI ^»*»s»sB3Ií^|ssB*BB^BbC*ii3 OS B B * 0 NOVO MUNDO. PcVKBKIHO, 1877.] 29 "horse-car" (bond) no brazil. O SR. C. B. GREENOUGH, o primeiro introductor do MR. 0, B. GREENOÜGn, E' impossível encarecer demasiadamente os serviços que ao Brazil, e mais directamente á Bua capital, prestou o honrado cavalheiro quo é assumpto do retracto desta pagino, Dizer que o horse-car ou, como lá chamamos, o bond, alem de ter sido um grande beneficio para a locomoção geral das prineipaes cidades do Brazil, operou uma pequena revolução social, facilitando õs senhoras o passeio á rua,—ellas á vida do inque no Brazil tanto se escravisom terior—é por si só assignalar a verdadeira benintroductor do çam que devemos ao primeiro bond no Brazil, Mr. C B. Grekíoüoh. A sua Botanical Gardcns Company é hoje a mais imamericana, no portanto empreza, puramente nos merece fundador seu Brazil, o como tal o * noticia circumstanciada. Antes de ir para o Brazil, acerca de dez annos, Mr. Gbknotjgh estivem envolvido profundamente em gerencia de caminhos de ferro. Por muito tempo fora aqui uma das auetoridades da estrada da Erie e depois servira de agento da Iludson llivcr e New York Central,—então as mais importantes companhias de vias férreas do paiz. A'corca do dez annos, Mr. Greenough o outros Americanos procuraram obter do législotu. ro do Estado de New York o privilegio para urao linha de bonds nesta cidade: o projecto do lei não passou no segundo comam em razão de grande combinação de outras linhas contra elle. Longe de ficar com isto desanimado, Mr. Gbeenotjqh procurou ir para alguma cidade do estrangeiro onde houvesse probabilidade de so estabelecer uma linha que desse bom resultado. Procurando um Atlas de Colton viu quo o Rio de Janeiro era a maior cidade da America do Sul e que não havia ali horse-cars. No dia seguinte entabolou correspondência sobre sua ida para nossa capital o depois de ali chegado começou a sustentar uma grande guerra preparatoria, que lhe custou dezenas do contos de réis, Desejava que fosse devida—guerra em quo representou do protogonista ro americanas. oceosiõo um dos nossos nesta lembrado mente Governo, Imperial nosso o do lado contrario neste assumpto tem ausente, a e compatriotas, immigração o que deseja que (theoricamento) industria ! prestado ao Brazil incalculáveis serviços. Não necessito mencionar o nome de quem Por oceasião do se com memorar ha mezes no Rio de Janeiro o onniverBorio centeunario tão conhecido é nesta capital, onde os seus serda Independência dos Estados Unidos, o Sr. viços tem sido devida e geralmente apreciados. Major James propôz um brindo a Mr. Green- MaB quando nos recordamos das difficnldades de ough o do relatório desse banquete extrahi- com que esse Hercules da industria teve enopposiçõo da empreza da começo assim no bem luetar e suas mos as seguintes palavras contrada e conquistada, quando finalmente nos a resposta do estimavel Mr. Shannon. lembramos de que o nosso compatriota foi o obreiro desta classe de O Major James levantou-se ainda mais uma iniciadore principal só no Brazil, mas em toda a vez e alludindo a varias emprezas nas quaes a empresas, não desse energia do Americano não tem rival, disse que America do Sul, podemo-nos [orgulhar congratulare século, deste devemas considerar o homem que inventa uma notável progresso e credito a que elle elevou o nova industria e por conseguinte abre novos mo-nos pela honra americano. (Prolongadas vivas ao Sr. horizontes ao trabalho, nada menoB do quo um nome bemfeitor da humanidade. Hoje, disse o ora- Greenough). Portanto, senhores, proponho, em referencia dor, ha uma industria introduzida no Brazil ao que acabo de expressar um brinde á—Emque com orgulho podemos chamar inteiramenno BraziL te nossa. Refiro-me as linhas de carris de fer- presa Americana 30 O NOVO MUNDO. [Fkvkkiiio. 1877. O.Sr. Kiunnu.n, representante da eoii.|m..hia •Julgavamosdcfiiiitivninente resoh ida por basofla, tivesse querido imitar a nar o Brazil a «ó ter por muitos annos da niiHoocin do Hr. G&BBMOuon oorreRpondoD* no Brasil a questão das bitolas com a Erança e a Inglaterra ?! Na Provin- oa míseras picadas dos tempos coloniacs. do a <**«• brinde, i1ímm<* • sábia resolução do Governo Imperial do cia das Alagoas a "SI um cumpre retribuir uh Não é por haver adoptado a bitcla primeira linha iniexpreMStt que adoptar a bitola do um uiotro para o ciada continua & lunccioiiar como iram." estreita acabo do ouvir, 6 unicamente oorno temporário para as estradas de lerro que dos caminhos de ferro da vnij de subúrbio prolongamento apesar da fiança da e...preza de devo ser ; accusado o Governo Imperial; fundada \»-U pessoa a gerente Bahia o do Pernambuco, e mesmo parn garantia do juros do (ioverno Imperial, é sim pela miserável antitliesc que; fez quiu. o orador ooru tanta bondado e justiça a. rode do Mio Grande do Sul .-.pesar ainda não foi aeaba de ho referir. possível levantar, nem entre a estreita bitola das vias férreas e umas auachronicas velloidades ostra- i mesmo no inglaterra, do Do bom exilo desta e.nprezae do predito capital para seu as lar<.Mtissiinas dimensões dos oncouraqne ganlmu o nome americano, peroüttauvine fal- tegicas ; reputávamos esse uni dos prolongamento até Imperatriz. No I çados-tranens; é sim por haver consuinaio.es serviços, p estadolar com toda n franqueza desde que em lal sue ! cintai.to Dr. é lambem modesta pelo linha de bi- lilido cm uina^stiipida e inútil arma de cep credito, bou absolutamente parte deain- Bt.utotK de Macedo, o incansável I>i- tola estreita, como convém .-. uma Pmguerra o capital de muitas milhas de toreesada. rector do Ministério das Obras Pul.li- viucia não possiíc siquer uira pstra- caminhos dt. ferro econômicos ! que rum das mais Importantes sinfio a mais im- cas ; ficámos, pois, muito surprcliendi- da de rodagem, digna desse nome ! portanto tias empresas puramente amarioaihu dos (pmndo vimos ressuscitar esta quOf; ! Em Pernambuco temos estrada inclono Jtrazil oonsideradn quer sob o ponto do vis- to» nas ultimas recebidas do za com a exagerado bitola de li...(i(), lOMMERÒIO MARÍTIMO DO BRAZIL, ta de resultados fumncciros ou. o qne aluda Rio de Janeiro ! gazelas, . . . aqui nos j ou f) pés o trez policiadas, com t. Que gamelhor •', pélòa grandes o Importantes serviços Estados Unidos c na Europa, se discu- ¦ rantia de juros ,|,. 7 p, (. ,|n Governo que tem prestado o continua a prestar á popu- ta e se façam experiências sobro Recebemos a Primeira Parte da Estatística as Imperial, dando apenas dividendos de laçao desta capital, snggere naturalmente á '/" Commercio MarÜlmo do Brazil, nó exercivantagens relativas das bitolas estreita • ' p. c. a (i p. (í. pergunta de como s« ottingiu a taes resultados? o larga-, comprchende-se: cio financeiro de 1870V71, organisodá im pela Passou quasi vinte ainios, parada em população, Em minha opinião o problema nfto é de difCotnmisaílo, dirigida pelo laborioso Dr. Skiuso, principalmente, lia capitães Una; agora vai 6 ser flcil solução : para ' que prolongada t.Ão Fkkkkiha SOABBS, Forma uni grosso voConsiderando que aquella ompreza sempre construir caminhos de ferro de qualquer Cm direcção a S. Francisco, fazendo o lume de 495 paginas, bem regularmente imbitola ; mas nesse Império, onde nem Governo Imperial as obras a sua custa. pressas, e OttlTnelhor pautou a soa marcha pelos qualidades pessoaes papel do que os volumes do seu fundador, praetico senso commum, sa- ha capital para <«instruir caminhos de Todas as outras estradas de ferro de anteriores. • gnoidáde, firmeza, probidade, om orna palavra ferro da espécie mais econômica, quo se Pernambuco estão em projecto sem ex Nn Introdueção demonstra o digno Director eKMi* virtudes que oonstitueni ama honrosa ro- ! possa imaginar, estabelecer tal discus- ceptuar a do Limoeiro, apesar dos es- us diíticulclades, com que ainda lueta para orputnçaO—nfio ho poderia insistir que, cailerís «áo »'¦ da mesma vantagem practica e forçps, feitos om Londres para levantar gauisar um trabalho, cuja utilidade não ú posjMiribus, «fio estai os meios nfto só nattiraes co- real, como discutir «i ó preferível ao capital com a de juros de tp.c., si vel encarecer, garantia mo esBenoines para obter u... bom exilo em Rio do Janeiro um calçamento em Parece que ainda 08 nossos políticos estão em gra- por .'50 ainios. do (ioverno Imperial. qualquer parto que sejo? E nfto poderei dizer nito ou cm crystal de rocha ! I odos sabem as misérias da estrada duvida sobre a necessidade e as vantagens da à prúpós em perfeito accordo com i> motivo A quest Jo ahi nfio é do melhor ; é de ferro da Bahia, traçada Hstatisticu. De outro modo não se explica por políticos, desta reunião, recordando vos qrjo taes eram os tão somente do nesse Império, deburocracia a de papelaria, que é possível. pidas praias, para servir seus engenhos. que, virtudes que caractorisaram os nossos antepusainda não haja repartição regular e serviço Ficasse mesmo perfeitamente estabe- Ainda hoje com metem o erro de mauwiilos e os habilitou a levar a lira feliz resulta- lecida bem montado para os trabalhos do estatística a preferencia da bitola larga ; dal-a prolongar atrave/. da zona mais do essa memorável Deolaracilo que boje comcorumeroial e aduaneira!.... Foi assim que do que serviria? Si nfto ha capital para estéril que existe; nfto sú nessa Provinmemoramos, esse sublime manifesto pelo qual muitos annos sem que o Ministepassara...-se ' 11-s empciibi.min vida, fortuna o honra? Não construir caminhos do ferro de bitola cia, como talvez om todo o Brazil. No rio da Fazenda »i estrela ; publicasse Estatística algnma, rjfio lia mesmo para simples entanto o caminho de ferro de Para- •salvo si preciso recordar h tão d.stincta reunião a intidar esso nome a um acervo quizorinos ma relação existente, especialmente em nossos I>lnnle roads ruraes : essa prova sú ser- guassii, hoje Estrada de Ferro Central, de algarismos, acciunulados nas ultimas pugidia.", entre Sciencia e Industria, nem quanto viria parn augmentar o desanimo e a traçada pela mais auspiciosa zona da nus dos Relatórios parlamentares. muitasemprezas indnstriaes estão dependentes descrença, que reinam nesse paiz em Provincia da Bahia, lueta com difficulFoi, depois de um longo período de esterilitodoassumpt os a de progresso e ái' dados insuperáveis de resultados quu sio os fruetos do uma invéspara obter capital. dade absoluta, que, graças aos esforços, quasi tiguçfto roctu o Boientiflca. Sabeis, senhores, futuro ! No Kio de Jàuetro ha o caminho de isolados, do Dr. Skhaktião Feubeiíu Soaiíks, Não ('• com a estrada de ferro de bito- ferro de D. Pedro II, erradamente quanto sempre foi apreciada pelos Boientificos cons- se publicou a Estatística ('omuiereial de ISCOuma campina no Brazil e, com perdoavel or- Ia larga •• i sumptuosos Ralace-Cars', tniido e (ioverno Imperial ; 70. Apesar dessa prova praoticu da excellengerido pilo orgulho, podemos ter ú pretençfto de que neste que no Brazil se deve compara.' ai e os caminhos de ferro de Valença, de cia de taes trabalhos, ainda foram necessários campo us obrelros americanos sempre tiveram bitola estreita ; é com as ruins picadas I Friburgo e de Macahé u. Campos, todos novos esforços de catechese e propaganda para a sua parto... com os burros de caiigaHias, se organisar e imprimir os dados, relativos ao que são em crise por apuros financeiros ! ainda, por desgraça; os únicos meios de Mesmo na heróica Provincia de São exercício de 1S70-71. .comoção E' preciso que os governantas desse Império e de transporte, conhecidos Paulo, nessa abençoada região, onde CAMINHOS DK FKKINl. venham cá, aos Estados Unidos, vêr como si ua mor parte de suas Provincia: parece concentrar-se toda a iniciativa acham montados os serviços Ainda a GlieiTll d;i> Bitolas. de Estatística, ad. do Continente Sul Americano, estão mirar os bellissimos trabalhos numéricos e quasi paradas as grandes obras das graphieos que se imprimem não só sobre o Tem o Império vinte Provineias e Companhias Paulista, Os defensores dn bitoln estreita do- j Mogyana, Soro- Oommercio, como também sobre a Agricultura, v.in estar muito .-a tis leitos com OS re- ainda doze não viram uma locomotiva ! cabana e Ituanu. a Industria o todos os ramos du actividade huBiiltados, obtidos em uma prova praçti- Provineias, vastas e ricas de prodllctOS —O seria da Companhia do Ca- mana. que eu. n i|iio foram subinuttido.-, os dous sys- natiirae.s, como o Amazonas, Para, iiiinho de ferro •lá foi dito : "Si os números mio de São Paulo ao Rio de governam a Maranhão, Piaul.v, Rio Grande do •Janeiro, si o Conselheiro temas aqui nos Estados Unidos. Homem de murião, mostram «o menos como cite é goverA experiência foi feita Bobrc dons Norte, Parahyba, Sergipe, Espirito M ki.t.o não tivesse tido a sabedoria de nade." Santo, Paraná, Santa Catharina, Oroyaz resistir ás sugestões caminhos de ferro, quo percorrem 0 desgoverno desse Império é conseqüência quasi da vaidade e da Indo a lado o mesmo terreno : o Easiern e Mal to-Grosso esperam ainda por vias rotina, e de adoptar a bitola estreita ? ! immediata da falta do dados estatísticos. A iiail Road do bitola larga, que aqui férreas, que abram seus fertilissimos Estariam hoje paradas as suas obras mór parto dos absurdos impostos de importachamam standard gauge,com i pés e 8iJ sertões ao commercio o a immigraçáo. ção, que viciam a Tarifa das Alfândegas, é depor falta de capital, e adiado para me vida á falta de estatísticas sobre a Agricultura Supponhamos, por um momento, que lliores tempos o pollogadas ou lm,480; eo Boston, Begeneroso commettimen- e sobre a Industria. (ioven.o vere Tieàchand Lgnn Baxlroad, do bito- o Esses impostos são latiimperial dispuzesse de re- to de ligar a capital do Império á terra cursos para dar ao Rio Grande do Sul do ^ ás cegas ; ferem a quem 'desejam protelg ostreita, com trez pés ou çados um quasi piranga! estradas de ferro de bitola larga ;—nfto metro. A Provincia de Minas Geraes abtin- ger; protegem a quem desejam ferir ! 0 miserável do primeiro ensaio de 0 trem da bitola larga compunhã-so seria injusto e iníquo dar a essa Provin- da em de vias férreas ; mas impostos directosfiasco projectos foi ainda devido á falta de de uma locomotiva, um carro de bar/a- cia o melhor systemn de viaçâo coube- só tem uma rcalisada—a Estrada de dados estatísticos. gom, um carro-palacio ou carro Pull- cido, o deixar suas irmana na miséria ferro de Luopoldina — construída á eusE' por temor do trabalho da Estatística iiiaii, o quatro carros do passageiros ; o dos tempos^coloniaes?—Não seria ain- ta dos maiores sacrifícios de seus aeeio- territorial ou do Cadastro do Império, "roque trem da bitola estreita comprehendia ila aggravttr mais a sorte dessas Pr nistas e de seu incansável Director o ainda não temos imposto territorial; as que tão sómonto a locomotiva v seis carros vincias, desprotegidas ora pelo clima, Engenheiro Mkllo-Barretq Províncias, por falta de matéria tributaria, latido passageiros. Golloçando os resulta- ora por falta de influencia.- políticas? Nessa mesma Provincia do Rio çaram-se escandalosameuto sobre os impostos Não e .sob o ponto de vista exclusivo Grande do Sul, onde dos desta experiência em quadro svnopos defensores da de importação contra disposição expressa do da perfeição tcchniça, mas sim aliran- bitola larga tico comparativo, teremos : esperavpm vencer, apoia: Acto Addicional, contra todas as Leis econotodas essas questões sociaos, eco- dos em uns semi—bárbaros gendo argumentos micas, e em detrimeuto da União da família N'.*il* 1'iui-i IV».. t„ml Cintado nomícas financeiras, e se deve brazileira. — estudi>tr"'iii tri-m Wgelro». I de estratégia, o que vemos? que * Ainda não houvo llitoln Urgs o problema das vias férreas no Bra3301138 lotiftliwln». jjtíl 000 » dar I 111 território vastíssimo, nas melho118.000 quem tivesse a capacidade Dltol» iMtr»it» 272158 J zil. de mandar discriminar as terras nacionaes das ros condições de clima para immigração: <2| 60 Mr..oõõ •§ Ela uesso problema alguma cousa !Z!!l!!rir!£!^Em L842 o Senador Cândido plano e cariado de rios que estão ensi- particulares! B.utista escrevia em sou Systema Financial do mais importante do que a economia do liando o traçado das estradas de ferro j [nnegavel á que p carro-palacio, ou Brazil estas palavras, que ainda são verdadeitrafego C da construcção : é a unidade e no imitai.to apenas com ;"»8 kilometros ras hoje, 3ã annos carro Pullman, e o wngon de bagagens depois : e a boa harmonia da família brazileira. om trafego ! COllòcaram O trem da estrada do (erro "0 Brazil apresenta hoje Queriam que o Governo (18-12) o singular imperial adoptasse a bitola larga e de bitola larga em posição desvautajosn; que phenomeuo de um vastíssimo território, quasi ficasse a estrada de feiro vinte annos, todo nominalmente mas os algarismos do diffbrença são tão Não é também tão prospera a condipossuído, e apenas Aproveicomo as da Bahia e de Pernambuco, à tado em mui diminuta consideráveis que deixam larga margem1 parte." dos caminhos de ferro nas oito Pro- 60 milhas ção da estação inicial ! para qualquer roducçâo oquitativa cm vincias, immigraçáo Ora é essencial saber quaos os para que possuem, para que ja se favor da bitola larga, ficando sempre a os terrenos e em particulares quaos os nacionaes, dar-lhes os últimos requintes pense victoria, sob o ponto de vista econômico, ila que podem ser distribuídos ou vendidos aos sciencia da Europa e dos Estados Conciliamos : immigrautes. E' preciso proceder'á Estatistipara a bitola estreita. Unidos. Um paiz vastíssimo como o Brazil Territorial e sauccional-a pelo impoito terriTambém todas as pessoas de bom ca ; No Ceara, a primeira Provincia do com rara e escasso torial, capital, senso, todos os que não se acham dos- j Norte, população que constituirá cada proprietário um .pie iniciou caminhos de ferro, a deve limitar-se aos I systemas interessado ua perfeição do Cadastro, e quo de viaçáo va irados pelo furor da controvérsia, só auspiciosa linha da Capital a BatuHtÓ mais econômicos:—aos abolir os ubsurdos impostos de imcaminhos combatem pela bitola estreita no terreno esta em de Vermittirú termos de .suspender suas obras ferro de bitola i e de exportação estreita; aos portaçáo das finanças e da economia. provineiaes ! plirniroads; Mas ahi por falta de capital. Apesar de ter e, • á navegação de seus também a victoria ó infallivol : inquesprincipalmente; prudentemente adopUido a bitola estrei- rios pelos tionavelmente a bitola estreita é a mais ¦ ta, e de ter processos primitivos, empre0 Quadro N9 1 da Estatística, que ora esturealisado prodígios de ecogados nos Estados Unidos nos seus pri- damos, tem econômica, e a que mais convém a pai- nomia, falta-lhe capital para chegar ao meiros tempos. por titulo SyhUicse da Commerciç Z03 UOVOS de pouca população e escassos termo ! Marítimo de Longa Curso n de Cabotaoeni do ImPersistir no erro de só capitães, como o Brazil. querer o opti- peria do Iirazil— 1870-71— e demonstra estes —Em I que apuros não se acharia, si mo, o sublime, e o perfeito, é condem- algarismos: Importação (jt.rnl du Paizes Béis. Estrangeiros 144,76Ò,800$618 Exportação Gemi pnni Pnizes Estrangeiros L6G, 040;2Ò3$490 Som ma totnl do Movimento Coinnit-reiiil Externo... 311,700,10Ò$003 A importação geral de pnlzos estrangeiros se decompõe assim: Importação Bubjeitá a direiHeis. tos 137,2G3,905$90-1 Importação livre de dir«-itos# 7,486,330$G09 Somnin L44i760,806$513 Essu importação, livre de direitos, «'• n desliii.id.i no Governo Iinperinl, no Culto Divino, Corpo diplomático, etc. Orn os direitos, urrecndndoH dos gêneros importados, subiram n 52,811.8:) ($27(5 réis sobre um valor oflicial de 137,2G3,0(15$D03 rs.; o qne significa umn tnxu de mais de 1)8 p. 0, ! Mnis de .'18 por cento! Pnrn oornprehender n exngernçno de nossa tarifa aduaneira é preciso ter bem presente (pia iiiii.i taxa de 38 p. o. significa um imposto 3$800 rs. sobro cada 10$000 rs. de merendo| de rin estrangeira, que se consome ; de 38S000 rs. sobre cada 100$000 rs., de 380S00Ò rs. sobre cada .conto de réis! Assim «piando coni]iruis uni ]»nr de botinas, francezas on inglezas, por 10$000 rs. pngais de imposto 3S8Ü0 réis! O mesmo imposto, sinào ninior, pngnis quando a botina «5 nacional! Quando comprais um fato de roupa franceza por 100$000 rs. pngnis de imposto 38S000 róis ! Mttior imposto ainda pngnis quando a roupa é feita por alfaiates nacionaes, que tiveram de pagar antes de nós 38 p. 0. sobre a easiiiiira, sobre os botões, sobre as linhas o até sobre as agulhas ! E' preciso descer á essa nnalyse minuciosa do nosso nefando systema aduaneiro para compreheudcr «pianto 6 bárbaro e iníquo em sua exngoraçFio fiscal com pretensões protecciohistas! Argumentamos com a taxa média de 38 p. o.: mas para o calçado e para a roupa a taxa effectivn, não só em 1870-71, como ainda actualmente, é muito maior. Em 1870, como demonatra-se minuciosamente á pagina 128 da Estatística do Commercio Marítimo do Brazil, a ronpn feita pagava de taxa -10 p. c. sobre os direi tos de consume, ou, ao todo, 40 x 5 x 10 p.c. = Gl p. c. Sessenta e um por cento de impôsto de consumo! Assim, realmente, quando em 1870 se comprava um fato de roupa frnneeza ou ingleza, por 100$000 rs., pagava-se ao Estado um imposto de 018000 réis ! O valor real do fato e os lucros do exportador da Europa e do importador no Brazil eram apenas de 39$000 réis! O Ministro inglez Huskisson, o primeiro a encetar as reformas aduaneiras na Inglaterra, dizia em 1825 no Parlamento (pie a taxa de 30 por cento era o mnxiinmn das taxas protoctonuy que, acyita desse algarismo, as taxas aduaneiras só serviam para fomentar o contrabando e reduzir á miséria o paiz, que as pagava.—Que diria elle das taxas de Gl por cento lançadas sobre a infeliz população desse Império? Ultimamente AiiÉ,Direetor Geral das Alfandegas da França, talvez a maior autoridade viva sobro assumptOs aduaneiros fixou em 10 a 12 p. c. o maximum dos impostos aduaneiros puramente fiscaes. Assim, pois, si a Tarifa aduaneira do Imperio é puramente fiscal, como dizem o repetem incessantemente seus estadistas, não deve ter taxas superiores n 1,2 p. c.; mas, bem longe disso, a taxa normal da Tarifa vigente é 30 p.c., (pie com a sobrecarga de -15 p. c. de addicionaes sobro esses mesmos 30 p. c, importam em •13.5 p, c. ! Quarenta o trez e meio por cento ! Tal ó a. desmesurada taxa aduaneira, quo paga actualmente a mór parte das mercadorias estrangeirns ! E' um imposto de <1$:?50 rs. sobro cada 10S000 rs.; de 13$500 rs. sobro cada 100S000 rs.; de '135S000 rs. sobro cada couto de réis de geueros estrangeiros consumidos! Depois de Huskisson e Amé nós citaremos o Visconde de Cayiió, o sublimo Brazileiro, que inspirou a abertura dos portos do Brazil em 1808. Disse, pelo orgam do Príncipe Regente, na celebre Procloimtção de7de Março de 1810: " E'hoje verdade demonstrada que toda a manufactura, que nadn paga pelas matériasprimas, que emprega, e que tem, fora disto, os quinze por cento (15 p. c.) dos direitos das Alfandegas a seu favor, só se não sustenta, quftndo ou o paiz não é próprio para ella, ou quando ainda não tem aquella accnmnlação do cabodaes, qno exige o estabelecimento de uma Bimilhante manufactura." Notem que o Visconde de Caybij é, em 1810, mais liberal do que Huskisson em 1825, fixando em 15 p. c. o limite máximo dos direitos protectores. Assim, pois, si n Tarifa do Império 31 O NOVO MUNDO. Feterkiho, 1877.] é i>itraineidfjiscal, como upregonui seus govern.u.tes, seu limite máximo deve ser 10 p. 0. on 15 por cento, nn subiu opinião do Viscondo de Curió. Tnxiis de '13.5 p. 0. e de Cl p.c são verdadoiriinifi.te absurdas quer sob o poneto de vistn fiscal quer iinVstultn pretoas&o de proteger industriiiH, «pie nem uo menos existem, ou tom meios re-ics do existência I Positivamente,:— depois doTnonopolio tlieocnitieo ou do oininosa lleliglão do Estado, o da escravidão, nada é mais fatal ao desenvolvimento e a prosperidade do Brazil do (pie esse brutal syfiteina udiianeiro,'perturbador «le todo o seu movimento eoinillirei.il ! * Merecem ainda critica mais severa as exageradas taxas sobre a exportação. Na verdade, no exercício de 1870-71 temos: Exportação geral para paizes Réis, estrangeiros IGG,9«19,293$«190 Direitos arrecadados t5,lG9,882Ç00ii O «pie significa uma média superior n 9 p. c. tira hoje, em todos os paizes civilisados, a exportação <'¦ livre ; só nesse Império é qne lhe impõem a enorme taxa de '.I por cento ! O escândalo ainda «.'• maior porque as Proviucias, segundo o desgraçado exemplo do (iovorno Gemi. impõem -1 p, c. a li p. c. sobre os mesmos artigos. Assim uma sueca de cate, exportada dn provincia da Bahia, paga !> p. c. ao Governo Geral e I! p. c. no Governo Provincial, uo todo 15 por cento! Parece «pie não ha paiz «la Ohristandade, om (pie se coininetta egunl barbaridade ! E' de bon licçílo aos políticos do Império ripetir-lhes a opinião de Bkn.iamin Fkaniu.in sobre esses iiifandos impostos de exportação : " rinpôr direitos,"disse o Sublime Patrinrchn desta Grande Republica, "sobreas mercadorias, exportadas para satisfazer as necessidades das nações alnigas, é um vil attentado para ganhar O estadista «pie inventou essem nada fazer. se imposto, tinha alma de jiick-poc.krl : teria sido ratoneiro si a fortuna o tivesse ecllocado em baixa condição. " As nações, que toem commettido esso erro, teem-n'o expiado ex.u-tamcnte como acontece aos pick-pockets. A Saboia perdeu o commercio da Suissa por tor estabelecido direitos sobre a exportação do vinho; a Suissa esta agora (1778) produzindo esse artigo em seu próprio território.'' Cumpre ainda acerescentar (pie, para ciuuulo de miséria, os dous paizes, que mais mercadorias recebem do Brazil, dão ás mais importantes livre entrada ; assim os Estados Unidos recebem livremente nosso café o a Inglaterra nosso algodão e nosso assucar. E' o próprio Governo Imperial quem taxa 9 p. c. sobre os produetos brazileiros ; são os próprios governos provinciaes que ainda lhes impõem 1 p. o. e G p c. ! Tudo isso só se explica pela notória ignorancia tle nossos estadistas em nssuniptos economicos e financeiros ; o pelo abandono em que jazem os maisvitaes interesses dcuossa Pátria. A' pagina 10 da Estatística, dá o Dr. Seiiastião Febbeiba Soakes este interessante quadro comparativo «los 12 paizes, com os qnaes o Brazil tem mais importantes relações connnerciaes : Paizes que mais mercado- Paizes que mais produetos receberam do llrazil. rias remetteram para Brazil. l9 Inglaterra, l9 2'' França, 2' 3o Portugal, 3' i« Estados Unidos, 4' 5'Estado Oriental, 5' G9 Cidades Hauseats, G' 79 Bélgica. 79 89 Conf. Argentina, H9 99 Allemanha, 9° IO9 llespanba, 109 li9 Itália, 11' 12» Áustria. 12IJ Inglaterra, Estados Unidos, França, Portugal, Goiifed. Argentina, .Estado Oriental, Allemanha, Cidades Hauseats. Bélgica, llcspanha, Itália, Chile. No exercício de 1870-71 os Estados Unidos remettepim, para o Brazil 7,G3G,(i22S952 réis o delle receberam 61,069,725 $04:9: ficou, pois, sem retorno directo a importantíssima somnin de '15,78G,i79$l'i5 réis ! Não se pôde demonstrar mais eloquentemente a urgente necessidade de um Tractado de Cointnercio entre o Brazil e os Estados Unidos. No exercício de 1870-71 o movimento commercial, entre os dous principaes paizes do Novo Mundo, excedia a G8,000 contos de réis ; hoje já é superior a 80 mil contos de réis ! E, no enitanto, nem ao menos, ha paquetes menBaes regulares entre New York e o Rio de Janeiro! % —Quando haverá nesse Império «piem de coração se oecupe em promover a grandeza e a prospíridiule do Brazil V Faz unia feliz exeepção a estas Províncias a do Ceará—o S. Paulo do Norte, notável pela Em attenção nos lavradores do Norte do variedade de seus artigos do exportação. No quadro gemi da exportação do Império o Brazil, vamos reproduzir o nnnlysnr uma inC.-nrá ooonpa brilhantemente: resMinto curta, escriptn do Bonito (Província 0 2'logar na exportação dn borracha, exd<« Pernambuco) pelo Sr. Pr.i.ix Fehnandks Poiirii.i.A, (pie ha sido incnnsavel na propa- trahid.i dn manissóba {Jatròplia sp. da familia «Ias Euphorbiaeea.i). gauda nVssa Província dn reforma rural, para O :t'-' logar na exportação do algodão. o Sr. ,Io.\o Fkunamu.s LOPES, negociante ein V logar na exportação do café. O Recife, diz assim : "Mui agradável nos tem sido aqui (no Bo0 5" logar na exportação de couros e producnito) a noticia de ter aberto uni estabi-leciineii- tos bovinos. E o 79 loj-jur na exportação do assucar. to especial, destinado á compra de produetos Tom, além disso, unia exportação peculiar, a — novos, Cnfi', Fumo, Baunilha. Cacau,-—o outros artigos de predileção nacional, que, por da cera de carnaúba ; breve terá a da seda indifalta de compradores, estavam fora do com- gena da Satumia uurola, «pie dizem haver em mercio, e n mór parte cVesscs ricos produetos suas inattas em quantidade a poder fazer a carga do muitos navios. se perdia em dotrimouto da riqueza publica. " Seja, Por todas as Províncias do Brazil é possível o bem novo estabelecixindo pois, criar abelhas melliferas, nativas ou importadas mento. "E' de esperar «pie o nobre da Itália, onde existe a melhor raça, o ter mais proceder de V. um artigo de exportação—a cera -. e mais um venha crear estímulos para abertura do estabeleciinontos de igual natureza, e, iV.upii por- gênero para o consumo e o bem estar :—o mel diante, o homem laborioso e activo encontre do abelhas. ReconiniendiiinoK, muito especialmente, essa industria a todos oh nossos lavra"na praça do Recife promptarecompensa do '•seu trabalho, o dores. todos aspiram." que "A safra do café nVstc município ficou ter. Deu-nos muita satisfação o tópico da preciomii.ada desde o principio do corrente mez sa carta do Sr. Pokteu.a, em que diz achar-se (Novembro 1S7G), e já principiou a safra do o povo muito animado com a prosperidade das fumo, (pie prometteser abundante o o procluo- novas lavouras de café o de fumo. 0 algodão «-, principalmente, a canna de nsto de boa «pialidade, por não ter havido, este suenr, prestam-se mal á pequena cultura. O anno, iimito mosquito, que arruina as folhas, lavrador pobre, na impossibilidade de fabricar «pialidade. tornando o proãucto «le má " Com a nova industria do fumo, «pie esta assucar, ficava á merco dos opulentos senhores Província ndoptou, é já uma realidade suaex- de engenhos. Só os nossos princípios de contriilisaeão agrícola— os Engenhos Oentraese as portação, e bem para crer «pie nossa praça vá melhorando alguma cousaí porquanto esse Fazendas Oeutraes—pormittem aos pequenos lavradores plantar, com lucro, canna de assuprodueto, o fumo, pôde ir compensando a diminuição, que se sente no preço do algodão, car, algodão, ou qualquer outro produeto, que de uni modo satisfiu-torio para a mesma praça. exija custosas machinas e demorada propaemquanto o assucar vai sustentando bom preço, ração. O café e o fumo prestam-se melhor aos parNão nos deve, porem, fascinar o bom preço do assucar ; si este preço pudor sustentar-se por cos recursos «los pequenos lavradores ; podem muito tempo melhor será para nossa praça e ir ao mercado preparados em machinns muito baratas. No enitanto, é infinitamente melhor paia todos em geral ; mas que não seja isso um motivo de cortar-nos o võo do outras que haja Fazendas Gentraes de café ode fumo, comprem inii.iediafaineiite estes produetos " culturas t;1(f proinettodôras, como o café o o que aos lavradores e lhes de a melhor preparação " fumo." '«A variedade da lavoura n'esta Província, possível nas mais aperfeiçoadas machinas. Todas essas considerações pntentenm como era necessidade, (pie já todos conheciam ; volns Fazendas Centraos o oh Engenhos Contrnes tarnios para os antigos hábitos de acanhada facilitarão n infallivel o instante evolução do cultivar rotina, limitaiido-nos a unicamente a canna o o algodão para exportar, seria retro- do trabalho escravo para o trabalho livre ; como principiarão por fixar o congregar na lagradarmos para p erro, o d'ahi para o abysmo. vonra essa multidão parasita, (pio vive como "Si V. niandar-ine as sementes de trigo que dos Senhores de engenho e dos Faaggregados promotteu, mo porei a testa de sua cultura u'ostc zondeiros ricos, guarda-costas, capangas o esmunicípio e, d'este modo, aproveitaremos as do eleições ; ociosos, quo vagam pelas aptidões de cada indivíduo o disposição do poletiis dias inteiros a fumar ou a estradas, o passam cada solo, no intuito de alargarmos nossos fumo das vendas da roça. nas mascar portas meios de acção; o que já devíamos ter feito victimas iudirectas Todos esses infelizes são para con jurar tãp má situação, filha legitima do demônio do esclavagismo. Eui sua miséria do nosso indiflerentismo para as causas nteis. "Os cafeeiros estão todos bem abotoados, tom o orgulho do não trabalhar para não serem isto é, com os botões em punho ; esperam quo confundidos com os escravos. Talvez o sou numero exceda, em todas as chova para abrirem as folhas, sendo (pio uma do Brazil, a muito mais de uni miProvíncias cafeeiros novos estão dos do já grande parte flores, e assim dispostos a augincntar a safra lhão ! No dia dn Emancipação elles tomarão vindoura. 0 povo mostra-se mui/o animado com o arado, o ndoptarão o trabalho rural; e, então 0 novo estado ãe causas: da inércia passou-se ver-se-ha o Brazil prosperar duplamente : polp para a actividade., perque todos querem colher os oxeesso do producção dos emancipados sobro os escravos, e pólos fruetos do trabalho desse fruclos do seu trabalho. " O verão milhão do infelizes, quo a escravidão impedia desde o l9 do corrente principiou do trabalhar na agricultura. menor sem tor havido o 187G) (Novembro aguaceixo, de sorte «pio algumas plantas já so Reputamos um facto providencial a venda vão ressentindo ; ha trez dias, porem, «pio ns dos escrnvos das Províncias do Norte para as nuvens baixaram dando esperanças de algumas do Sul do Brazil. E' uma estultico das Assemchuvas em Dezembro." bléas Provinciaes contrariar esse movimento, que, considerado do mais alto poneto de vista, significa os ricos lavradores do Sul pagando a Desde muito que o Novo Mundo aconselha a emancipação dos escravos dos pobres lavradovariedade das culturas como um dos melhores res do Norte. Ao mesmo tempo que os escravos deixam as meios de atravessar a crise, que ora aíligo a lavoura nacional; só a rotina esolavngista ex- Províncias do Norte os livres pobres entram na plicn o absurdo de uma Província, vasta e for- lavoura. Desse facto dão soberbas provas as tíllissima, como Pernambuco, cortada de altas Províncias do Coará, da Parahyba o do Rio serras com inimnieraveis climas, e, no emtanto, Grande do Norte. Na epocha da carestia do aiadstrieta a dous gêneros de cultura : assucar e godão foram braços livres «pio íizoram o milaalgodão. gre de ressuscitar, nossas Províncias, essa cultura quasi abandonada ; os senhores de engeDo mesmo mal soflrem : A Província do Maranhão, quo podia enri- nho com seus escravos continuaram na rotina quecer-se com a cultura da baunilha, da bor- da canna (Vassucar ! O exemplo do Sr. Porteixa é digno de ser racha, do cacau, quo ahi produzem tão bem imitado por todos os lavradoros do Brazil. como no Pará. Ninguém se illudn : a hora da omaucipação A Província do Pianhy, que tom as margens dos rios, quentes o humidas, para os produetos está para soar! amazônicos e tem collinas para café, fumo, etc Diíus conceda um Portella a cada municie da do Norte Rio Grande As Províncias do pio do Império. Houvesse, eme ada districto rural do Brazil, Parahyba do Norte, ricas do serras, como a da Borborema, que possuem climas não só para o um cidadão dedicado, como elle, ao progresso da pátria, que poder-so-hia, decretar amanhan, café como até para o trigo. A Província das Alagoas com suas innunie- sem o monor receio, a abolição da nefanda esras collinas, serras e planaltos, onde já está cravidão ! E, então, ver-so-hia, como por encanto, frapracticamente demonstrada a excellencin da ternisar toda a população livre e emancipada producção do enfé. E a Proviucin de Sergipe, que possúe a famo- dos districtos agrícolas e ir fundara "Demosa serra de Itnbaianua, com suas ricas minas crucia rural," a mais solida base da grandeza de salitre, onde o café produz prodigiosamente. e da prosperidade de uma nação livre ! PROGRESSO AGRÍCOLA KM PERNAMBUCO. # 32 O NOVO MUNDO. A L G UNS [Frvrbeiro, 1877. R /• TUA C TOS. ^sbbbbbbbbbÍ BBbbsU. Alem do retracto de Mr. GreenOUOH publicamos neste nosso numero os do " Commodore " Vanderbilt, o homem mais rico da America, que falleceu em Janeiro, e os de trez llrazileiros distinetos, os Srs. Drs. J. ha Gama Malchbr, César A. Marques -A este e TRAJANO DE Carvalho. ultimo devemos a invenção do systema de encouraçàdos Trajano que tanta attenção attrahiu nas duas ultimas exO Sr. Trajano posições universaes. é ex-oflicial de marinha nacional e sem duvida alguma é o primeiro constructor naval da America Meridional. No Dr. J. Da Gama Mai.cher conta o Pará um de seus filhos mais distinetos. E' elle muito querido da pobresa da capital, á que presta sempre de boamente os seus serviços médicos. Preside ao directorio liberal da Provim ia e na recente lueta entre Portúguezes e alguns nacionaes teve 0 bom senso de defender os primeiros. O l>r. César A. Marques é hoje Reitor do Internato do Imperial Collegio de Pedro 2°e nenhum Brazileiro amigo das lettras desconhece o nome deste distineto litterato maranhense, cujas obras de longo estudo são dignas de muito mais extensa noticia do que a que aqui temos espaço para dar, mas sobre as quaes promettemos brevementè fallar, () outro retracto é ode Mr. Cornei,it"s Vanderbilt. Nestes dous anuns passados, os Estados Unidos perderam os seus trez cidadãos mais op0 primeiro foi ASTOR. Sepulentos. guiu-se-lhe A. T. StEWart: agora é YANDERBILT que deixa a scená com 82 annos de edade, conservando perfeitas as suas faculdades até o ultimo momento. j* Pilho de New York e avesso aos livros o rapa/ de 16 annos comprou uni bote c o navegava entre a cidade e a visinha ilha Stattn Jsland. Dous annos depois tinha trez botes c aos 19 casou- O SR. TRAJAM) DE 'jÈÊ m\ sal fl .fl 'Hl sL W* iH ^P^B ^iB**^^ *v?l ' flf Br BB' bII^^^L^YbBbE' \ I tfeii /xÈ - ' O'*-* .sbbbbi mmmmrmrÊsmm^b^^mCyn '^^Wwímm ^>s&%s£smmmK-à&mm. isbbbbbbbbbbbbbbbbtbt - ^ - *mmmm*&5tâÊÊwxtimm£ : - ^^^-. ^¦BBJ^flBsBraLsBfM^^F^a. .^í BBl^ SSBBBSSw7'"-"-^ :"" "-y^-^^^^Bssm/^ ^fl Bi''""fl sreKfl ^ mWÊlmmWÊmW^t^^-^^^^^m^^. fl| Ê ÍP0ffis^W^^^?^^^B^ Kl Ba ^^^BBillâBaBB^^P^í-^í^^^^B^^ )«i]i™gaBBm "-^S^ssCÍ^ÍS^^^BSíííí^ÍbbV HBS --•^5^» ^HwLfleHBll^íSSííKcfe-^ ' ^^y^S^Bsa'^^^^'-"- A^"ií5sgS?^io^^KSí^Bs v ^bb^SBB^^^^P^5^^^^»^»» CARVALHO, BSB9I ssm rflBfl Ba Mmmí W • -v/gi|a^^^^^^||p^^| '¦¦^^2^-WÊ^^P^^^^ÊmWL m^mXWmWmW J^BvlBP^ •-" £; >^^^:í:^^í1bs#bTsI^ 'NV'; ''^ÊÊm\\mW <> SK. DR, CONSTRUCTOR CÉSAR NAVAL. AUGUSTO MARQUES, LITTERATO MARANHENSE. O SR. DR. GAMA se já tendo varias barcaças e uma pequena escuna. Aos 22 estava livre de divida e começou então a ajunetar di nheiro. Sessenta annos depois morre Vanderbilt legando nada menos de cento e vinte mil contos de réis ! Como é possível n'uma vida ajunetar similhantes cebedaes é o que nunca explicará o que não conhecer o que vai a indomável energia, unida á bôa fortuna de uy Americano. Em 1817 Vanderbilt começou d empregar a vapor n'uma nova linha entre New York e New Brunswick, em N.ew Jsrsey, sendo capitão de um dos vapores, ganhando por isso dous contos por anno. Cinco annos era dono da linha que depojs lhe veio render 80 contos por anno. Em 1829 vendeu essa linha e estabeleceu outras .pelo rio Hudson, no Long IsiandSound, em caminho de Boston, e de Bordentown a Philadelphia, no rio Delaware. Em 1850 extendeu-se até o estreito de Panamá e até o Pacifico. Quando rebentou a guerra civil, Vanderbilt possuía 66 vapores,—verdadeira frota donde lhe procedeu o appellido de " Commodore " por que ficou sendo conhecido. Tendo conquistado as águas com o vapor, passou elle a conquistar o sceptro dos transportes por terra. Ern 1844 comprara grande numero de acções da companhia da estrada de Harlem. Comprando foi elle até que 1864 possuia todo o seu capital social. Ao mesmo tempo adquirindo a maioria das acções das estradas do Hudson River e da Central, acabando por consolidar estas duas (parallélas e rivaes) n'uma só. Desde 1873 a estrada de Lake Shore e Michigan, por este ou aquelle meio, cahiu em mãos de VanDERBILT que assim offereceu a New York 978 milhas continuas ao grande oeste. Deixou quatro quintos de seus immensos cabedaes a seu segundo filho que por muitos annos tem estado associado com o pai nas suas émprezas de vias de comtmmicação. MALCHER, DO PARÁ. 0 NOVO MUNDO. Fevereiro, isi7 33 0 ^^B-^^a v.V.«^^\^?y~Í3K*»jMBW^^B5MSBBB^^^BB^^^ ': '¦¦ ,( '.^^^SsK^BSUÍISpScSÊaFS^^^MUS^Ki ^B^ttv^Ü1* '^B^B^BBfltnJr'^V*-'** '•'**^'''"-''* >/// / • X/ y . . O FALÍEGIDO G. VANDERBILT, O * KM DAS ESTRADAS DE KER.RO DOS ESTADOS UNIDOS. ' B^H~~~ 34 O XOl'0 MUXDO. o Z»I,I,VKKKIX HURKIÜÁNO: o Wurtomborg de outro; venceram o tra osso enorme erro> econômico o finanPrússia o as idéas liboraes; « ±2 de ccirÒ,tanto mais grave quanto foi sobre Março do 1883 os dous contendores én- os j gêneros alimentícios do primeira netraram no Zollvoroin. ; cossidade que recahiu (• maior poso desDalii era diante Ibram-so seguindo as \ sos estultos impostos. Discutiu-se mui- Littcruhiicutc a palavra alleiiuin " Zoltvçrein" àigiúüça união dos <lir oi tos aduaneiros; entcndo-sc, porem, por Zollverein n Confederação adua '',/'; ...•ira dos diverso, listados da Allomauanovei [I-KvniKtito, 1877. Continente pelos firmes a incessantes laços das relações commorciaos. Tínhamos certeza (pie a reunião das nações americanas na grande festa «Io Enirmòunf 1',-irk ifrarcaria uniu "nova epocha no Novo Mundo;" terminaria muitos prejuízos o preconceitos herdados das metrópoles da velha Europa ; e prepararia us jovens nacionalidades pui,-i uni futuro melhor "' 0 " Znilv -rein A tnericaiio é «• álpha dessas aspirações de Paz, do Progresso e de Prosperidade. " l8,54, ° Mm»,ro' ° <^andnlo eoimütuin-ao ^T ?«?° comummado, e nn / lJiicndo de üldcmburg, faeto permandetfu ! 'o A.cto entrando para ò Zollvoroin, unificaram Àddieiorial, na precipitação, Quando, cm 1815, os vencedores de a família ullemnn sob o de vista í com qno foi redigido e votado) inlòmeuponeto Xai-oi.kAo riiiiiiiain-.-i- cin Vienuu, sob) C° como a Constituição dos listados, i TnlSífr' A Ki ^ AIlomanhami cionou, com "« Mas é .1. «pposu» do* exportação Alliai.i-a e refizeram o manna da L . .. mo uo tu Zollverein, trastoü do s,.us primcirajntuição pnrn quem possuo rriEuropa, deixaram n Allemanha reta-v :„, .. ., ° "TT*? '"- do Finanças - de Sciencia Ihuda om quarenta Estados. TJZ7V > l só. Os tractasr fosso uma nação |- ncn> de importação Cada um desses Eslados, ^ i|e l ommercio, CltOS cotn a- OUtraS n ,1,. nvnorhiôAoLrcitos • ,. mais U"S fiii-m-iiii üVQtnmn laçuo ipnnam um .systoma Evidentemente compete no Brazil e insigttllcantes suas dimoni ,„.,„„„;„„ foram (-.... CClcnraifos ii i oxpoi que fossem em nome do iiiiu-n . ' • , do iiiiini~iiis ! oimmiiiii Us in un- aos Eslados lTnido.s dar o exemplo aos , , , potOUCias, anua "< impostos, uenominauos """" soes. Jttleoti se autorisado a estaboleecr\ o n vx.i- CíXpoSlÇocs n ¦ /iOUVereill. li- niver- nrn-iK , , ,.. , ,. , seus oiítros iiinãos da America. São os uni corduouoaltandcEiis: . . ,,•'•,,, disso rc-ultoii , '" " /,,lh",VI" , S! ;' Asscmblén Gemi compete ex- maiB ricos e os niuis poderosos ; devem qu- um volume d- mercadorias, para M-m!" TTi.i :u \ a Ul" ^"V''" ttSf,,m fI»e ....postos mente legislar sobre ser do também mais os libéraes e procresV ' ^"'t., ir da fronteira no centro dn A llcmanhn fluaivi * 8° mS "-1, ' também lhe deve competir sistas, tinha do atravessar 10 linhas de alfau' i fcccd<;rttnl importação, " Viqm™ " ° Pro8Poridade dos llll,m 's " regular as luxas dos impostos de exO comiiicrcio entre o Brazil e os Esdogns, ai im d • barreiras provinciaes e I an°08, portaçâo. Unidos, bem que feito, como nos ta/los até de simples particulares, alferrados ' «le fazer o Império tem tempos coloniacs, por intermédio da Inas practicas dos nefandos tempos feuLugurai que , '^ República dos- Estados Unidos te- "in fruetado de ('oininorcio eoni esta glaterra, orça por SO mil contos de réis (Ines O Ministro d'aqui princi annuálmcDte. Do tudo isso nasceram embaraços c v0 ,-"","'m " sen Zollverein e muito Republica. dizer:—Antes da antes de tudo é preAllemanha. Nos artigos de piará por Os Estados Unidos recebem livre de obstáculos, por vezes insuperáveis, ai Confederação de 177b não se tinha at- ciso ([ne vos compromcttais :i reduzir direitos o café do Brazil; é preciso que commercio interno o exl< mo Nesse tompo n.-io havia ainda cami- I ,(,",ll(1" :t "scessidado de unificar .. sys- vossos enormes impostos de exportação nossa pátria também dê livre entrada nhos de feiro: as despezas de transporte t,!,ll!l aduaneiro da Republica; julgou-se sobre o café ! O Ministro brazileiro ao trigo, ao kerosene, uo ferro e us mu-Impossível ! Nesses di- chinas dos Estudos Unidos. nas eslnida.s .1.- rodagem reuniam-se ás H110 s* l",,li;i deixar a cada Estado o respondera : • lia 1» rcitos c, impor d são arbítrio do Governo livremente sobre a Pérmitta o Omnipoterite (pie, aqui e ilifliciililiules aduaneiras paia reduzir que p. importação exportação. e 4 c. , i mas ha Geral a 6 erro l'i, Esse haja estadistas nu altura de compre; p ao iiiiuiiiiiim o commorcio dos diversos p.C, que ia custando a vida nos á Governos Provinciaes, e hender e de realisar essa grande obra Estados «Ia Allemanha, tanto entre si própria Oonfedo- pertencem sobre os quaes não posso tomar compro- de paz, de , ração ! como com os paizes estrangeiros progresso 0 «le fraternidade, Felizmente o patriotismo dos patriar- inisso algum. o—'.' Zollverein AmeA Prússia, principalmente, dividida que chamamos " As questões councxas com os impôs- ricano! em duas partes por Estados independon- ch.-is desta Republica salvou-a com a tos de importação e de exportação, com tes, lii• 1111 oin péssimas circumstancias. Constituição de 17*7. -1 diz : Secção Na 1(1 o systema aduaneiro, em uma só palaj Mal principiava a funecionar a dispara' Nenhum 0 IMPOSTO DIRECTO. "Caneta o Estado sem vrá, são evidentemente internacionaes ; tadn machina, leito pola poderá, Alconsentimento do estabelecer Congresso, não ficar novéis ao arbítrio de linnça, podem que deixou logo perceber no- . A prova eessitar «le concertos radicada | 'niP0St°s <>'< taxas de qualquer espécie legisladores de provincius. Prepara-se em França uma reforma Folizmetite o artigo LO do Pratado da i 8obre il tnipòrtacao ca Exportação, ex- esl i nos abusos, que se dão acliialincn- importantíssima, (pie, como a promovi'l'"' i"v absolutamente necessa- te: na estulta Confederação Germânica «li/ia cePto " guerra (pie umas provin- da na ínglaterra pela Anli-corn loiv " '"'" leis fiscaes oxeciltjir suas e a cias fazem ás industrias das outras ! 'mni Os membros da Confederação Gerleague, será proveitosa á todas us nani.iiiie.i reservam-so o direito de delibo- remia liquida desses mi postos e taxas, A unidade do systema aduaneiro é uin ções do inundo. rar, na primeira reunião de seus piem- cobrados por pialquer Estado sobre a dos principaes característicos de uma j Trncta-se de mudar a base do systeimporüiçao e a expofUiçáo; pertencera nacionalidade. 0 que se passa ahi ma de impostos. poteiiciarios em Prancfort, sobre um Na França, como no "h,,souro dos Estudos Unidos, de- U(.s,(. Império esl . abaixo de toda a ft0 projocto do Alfândegas e de navegação I Unidos, o imposto nos Estados Brazil o j " I x,'".,,u 8(ír RS respectivas leis subjeitus n criticu. E' um documeuto esmagador realmente directo,—o imposto sobre a paro to,!., a A 11,-manha do Congresso. Ne- da desidia e da relaxaçáo, com E' recordar que, em 1815, a rcvls,1° que sSo renda constitue umu fracção insignifiusura "lmm ,/st;';,|n sem. o consentiEuropa inteira, sem excepçáo da Inpoderá, tractados os mais graves interesses na- cante da receita publica : são os impôsmonto do Congresso, estabelecer impôs- cionaes. Cumpre nu actual sessão le- tos sobre o consumo : —os impostos aduaglaterra, era protoecionista. Ainda não tinha apparecido IIuskis- t...- de lonelugem; in.-n.te.- tropas «... gislutiva, tomar providencias radicaes neiros e seus conuexos, (pie mais pesam son e muito monos Richaro Cohden o navios «1«- guerra em tempo de paz : en- ; parn terminar .-on. esses impossíveis sobre as populações. «ni em irar ajusto com quaesquer impostos hgn os -eus companheiros da immorlal AnliDesde muito ([iic a Escliol.i Liberal provinciaes «le importação e ouro.s EsUtdosou com potências estran- ! ,),, ("- rn- fair- Lüaguc. oxportação os inconvenientes gravíssimos demonstra '.'eira.s; ou fazer jruorra, salvo cm caso i , , EitUto estuia mesmo em moda a guCr- , ,. . a cnlininos, de ver que, desde ,-.,LioT. dos impostos indirectos, principalmente de I io nnnilllellra por meto de Tarifas aduaneiras exa- de invasão efleefl\-.-i. ou ! onze annos uepois «le s i-iiii . . ia Independeu- do systema aduaneiro, (pie constitue sua .. •' iitie i«í .- ... nao aclmitta demora .- . . ocradis.siiii.-i-. poriEO, Depois do so terem cs. t ' listados . , sua principal base, e as vantagens, que ro . cia, os nulos constituíram , iiueiu .-aluo foi constituiu -i artieo esse ouerr.is i . do .' | in idade pliaeelado nas Império .. t com aduaneira; est o sulturium ú cada nação de per si, e, quixotescas v N \i-oi i-:'\o, os paizes da Europa conti- o /,ii'iviTriii auglo-amoricano, ou quem fiõ annos de existência, e ainda se acha principalmente, á toda a família húmanentnl rodnziara-se a miséria, pondo unificou esta nacionalidade sob os pon subdividido por alfândegas e barreiras, na, da geral ádopçãò dos impostos diobstáculos ao commorcio com as mais tos de vista aduaneiro, industrial e com- como a França dos tempos do despotis- rectos. Essa reforma encontrou sempre mercial. Passou a crise de pobreza o absurdas rostricções aduaneiras mo de seus velhos reis ! umu opposiçãò desubrida na uristocrada misoria : dè estacnação de industria, .Nu Allcmutihu, iiriucipalmonte, prena burocracia e no governamèritncia, dominavam as mais anachronicus idéas de commercio, c de trabalho om geral, lismo : aindai—-aproveitando-se da igque ,-illliiirani os primeiros dias d esl i Durante u Exposição internacional do nbrancia dos exclusivistas. povos,—os políticos achaRepublica. Dosdc então grande necessários coram esforços gigantesprin- Philadelphia, o Neuj York Herald, que rum meios de desacreditar os impostos cos do Dr. I,i-i/ e de -eus dedicados 1'ipioii essu rápido desenvolvi mérito pro- tem sido ultimamente incansável na direetos e de tornal-os impopulares ! ei mpnnhoiros paru so chegar a cons- gressivo sem exemplo em paiz algum do I propaganda das idéas de Liberdade Tambern uão é a primeira vez que, mundo Gomtnorcialj ou de Livro Cohcurrencia, com suas hvpoerytus lamúrias; os expiotruir o Zollvoroin A lluinau A Prússia foi sompre na Allomanha publicou iiiti exeellente artigoj que ter- rnáores da humanidade conseguem pôr "Careceo paiz mais avançado om bibordade «le O Zollverein Irazilciro ainda esta minava com estas palavras: de seu lado as massas populares igno( ommercio : agora mesmo acaba do Ainda ' :, bem pouco lin-|moí de mercados vastos o carecemos rantea Em toda u historia du edade por lazer. decretar a livro eu tru da do ferro, não nó mos, com o maior também de quem compre nossos produc- media eucontru-sc sempre o do um artigo pezar, povo serom bruto como om cplalquer obra, in- Monitor, dn Província da Bahia, como tos : 50 milliões de consumidores vivem vindo de arma a seus tyrãnnos monurcliisive toda a sorte do machinas, a titulo " Guerra i- industrias," em nos dous continentes americanos, com chicos, aristocráticos ou theócraticos. que "Janeiro.da do 1 Os de 1877. Desse o illii-t-rado redactor lamentava as mipartir quaes podemos cpmmorciar livromonPtirece que, para a França, chegou u'> s' assim nos perinittirem. modo o iiiiiiisiro ('ami-ii.vcsskn foz avan- serias causadas nosSão das abuso I afinal u epochu, cm que a mentiru deipelo provinçnr o Prússia, em liberdade de coinmer- cias do Império do se giio'rre»rem por sos visinhds : uão podem competir com- xou de ser meio de governo :—instrucio, alem dn próprio pátria do .Micuki. meio de impostos aduaneiros nosco, assim como támbom nós não po- mcnlum regni! Chkva! ittn ! Oxal t n rivalidade entre A pezar.Ia declaração exprc.-sa do Ac- i demos compelir com elles e seus producE', pois, térnpo de passar dos impôsa [ russta o a França sempre so muni- to Âddícional, as, Assenibléas Provin- tos naturaes; carecera elles do que nós tos indirectos, illusorios e fraudulentos, | fosto no pacifico o humanitário campo cines teem estabelecido impostos sobre ' fabricamos; precisamos nos do que elles ao imposto directo sobre a renda, único da Liberdade coiutnerci.il ! Porque não tentaremos in- digno de uma nação, o importaçilo nao só ostraugoira co.no j produzem: qne alcançou a vi«> Ndrfe Por interesso iminodiato o convicção até das outras Provinciasl iodo e Sul da America em rilidáde ; cluii' I (píer saber quando paga ; que Debalde o \Tiscpnde do Drugüav nos :', umn grando União .Commercial, o desse j quanto paga o para (pie paga. própria, foi a Prússia quem so coustituiu o catnpoáO do Zollverein Allenião, -eus Estudos Praçlicos sobre a Adminis- modo,assegurar nosso mutuo commercio? Bem se vê que, em ultima analvse, ''•' da competência de nossos estadia- i tudo se reduz u desthronur a mentiru no qufi foi, por certo, a solida base do ac- trarão das Prooincias do Brazil; debaltiml Império. Foi em 1819 que conse- de o \ isconde de Itabohahy, om grande | tas esse gr iiidecomrnettimento ; grando i domínio financeiro^ e a fazor que, no guiu fazer O primeiro accordo COU) O número do consultas do Conselho de Es- gloria iUuminarã o nome daquelles que systema tributário, como no systema SwarzburK-Sonderhnuseu, nm dos po- Lado, clamaram contta ossesattentados, o realisarem; ponpie assim conseguirão i politico, reinem a verdade, u sinceriduquonos estados,que se interpunham entro I destruidores doa mais firmes laços da estimular iodos oa ramos áa industria | de, e u publicidade. a I russta Oriental oa Prússia Rhenana. família brazileira : o abuso continuou e : não só deste Paiz, como de todos aquel- , Quer-se terminar com a mentira, com De 1819 a l^'2s ábtevo a Prússia contimía. les que fizÉ-em parte dessa União.-" a hvpocrisia, com a duplicidade en limais septe Estados para a sua Liga Em 1874 os Legisladores de PornamNós esperamos;;qnò casas boas pala- ?ancas do mesmo modo «pie na política aduaneira, buco lembmram-se de converter oa di- vras passarão n Historia como abençoa- se terminou com todus illusões, com toI-oi. então, que travou-se n lücta en- reitos do exportação em direito- de ira- dn semente do "Zollverein Americano," dos os embutea e com todas us falsidatroa Prússia do um lado o a Baviera e I portaçâo. O commercio reclamou con- dn união de todos os filhos do Novo doa da realeza. "" ' o (• FEVKOKino, O NOVO MUNDO. 1877.] Como sempre o progresso consisto em fazer succodor a verdade a mentira. Desde o anno passado (pio a Eschola dos Economistas o todos os liberaes, (pio ppssüóm estudos sobre esses assiiinptos, podem a reforma do systema tributário da França. I*]' do CS^orar quo esse instanto progresso seja ròalisado este anno (íamhktia, presidente Commissão do KiDanças, foi a Inglaterra estudar practicamonto o modo porque, ahi se arrecada o imposto sobre a ronda ou o income-tax, Roalisada a reforma em França, servira, como de costume, de norma a todas as nações neo-latinas e, portanto, ao nosso Brazil, uma das mais infelizes victimas das exagerações do .systema aduaneiro. E*. por isso, que vamos eompendiar alguns argumentos em lavor do imposto directo, demonstrando siiiiultaneinente todos os vicios dos im postos iiulirectos, e, sobretudo dos impostos tuluaneiros. * * * Os financeiros e os políticos argumontam sempre om favor dos impostos indirectos, dizendo que são os melhores por tpie o povo não os sente. H.sse argumento é da mesma origem (pio a cynica definição das Finanças : A A rte do dépéunar uma gallinha sem fazel-a gritar. Ou em termos menos chulos : "A arte de cobrar o mais possivel de impostos sem suscitar reclamações." Ora para os homens de coração, para os que entendem que governar os povos não é depênuãl-os c illiíclil-os; (pie os governof teem missão diversa da du vendelhão ou do estalajadeiro, (pie. arrança o mais possível das algibeiras do fréguez; para os economistas e para os liberaes, em unia só pnlabra, esse arguniento é inteiramente contraproduconte. E' o que sabiamente exprime Wavi.anh nos seus "Elements o/' Poluical Economy," ( Boston, 184*) nestas justas palavras: " Para mini a consideração, tantas vezes invocada, em favor dos impostos indirectos, que o povo não os percebe, e 11(11 dos mais fortes argumentos contra elles." Na verdade toda a base do systema 'publicidade deiiioí ratico é a e a verdade. O cidadão deve saber tudo; no mechanismo governamental nada lhe Os mysterios; a deve ficar oceultp. cr-in formata conscienlia, pertencem ãs tyránnias ihonarchicas e theocrnticas; Si assim é :— como ousar illudir os cidadãos no qne ha de mais importante; no qúantinn do seu trabalho, que elle sacrifica ã manutenção da ordem e da segurança publica ? Bem claro fica, por estas considerações, (pie os impostos indirectos estão em perfeito antagonismo com as idéas deSi, em algumas mocraticas do século. democracias, como infelizmente aqui nos Estados Unidos, os impostos indirectos ainda subsistem, deve-se attrihuir tão triste phenomeno ã ignorância das massas em assumptos econômicos c linanceiros, o ã activa propaganda, (pie, contra os impostos diròctos, fazem os innumèros exploradores da humanida* de. O ódio á Inglaterra fez aqui adoptar o systema proteccionista com seus exagerados impostos aduaneiros desde os primeiros tempos da Republica; subsis te até hoje produzindo o escândalo de um paiz, (pie possiie todas as Liberdades, menos a Liberdade de Còmmerçip, que, em ultima analvse, é Liberdade de Industria e de Trabalho. * Louis Rkybalii apreciou, com grande critério, esse poneto essencial de superioridade do imposto directo; dice: "Si o imposto directo é brutal, tem ao menos o mérito da franqueza ; reclama uma soninia; desperta no espirito de quem paga o desejo de saber o (pie representa esta somma. Si é uma guerra, discute-se; si é um melhoramento municipal inquire-se sua urgência. Desse modo o imposto directo é um modo ' de opinião. Cada um sabe ou procura saber por que preçoé cidadão do Estado ou da Cidade, Dessa disposição "dos espíritos nasce uma verdadeira iuspeecão geral." Demonstram estes bons raciocínios de RnYiMun (pie o imposto directo ó a ver(ladeira saneção do sclf-goccrnmcnt ; do governo do povo pelo povo o para o povo. Com o imposto directo terminam todas essas dospezas de luxo e de osteu* tação, (pie depois dos nofatidos tempos d » ultimo dos Napoi.kõks, são caracterisadas polo opitheto de Haussmannismo. Mas é principalmente na questão vital da paz c da guerra que o imposto directo presta os máximos serviços a fa mili.-i humana. No iniquo e doloso systema aduaneiro os governos declaram a guerra e obteem recursos aiiginontaiido 10 por conto ou 20 por cento nos impostos de importação ou de exportação ! As Camaras votam esse imposto sem ter a menor ideado (pie votam. Vinte por cento na importação?!—O que quer dizer? Quanto nu- toca ?—-Quanto vou pagar? As perguntas ficam sem resposta. \ ai-SO pagando; o ninguém sabe o (pie paga, quanto paga e (punido paga. Apenas pereci e-sc que todas as morcadorias subiram de preço; que n vida tornou-se mais cara ! Sente-se um corto Tiiait-estar : 15' a guerra ! Espera-se que. terminada a guerra, cesse a carestia. [Ilusória esperança; termina a guerra, o. os altos preços subSi o imposto fos.se direcio o SlStem. cidadão saberia, desde o dia da votação no Parlamento, quanto ia pagar; corihecèria a somma de sacrifícios neeessarios para sustentar a guerra; discutiria sua justiça, sua necessidade, sua urgência, sua indispensabilidadc. A necessidade de pagar; de sacrificar unia fracçãò importante do seu trabalho csfriaria o ardor bellicoso. Ninguém sahiria pelas ruas a gritar como ifm possesso: .1 Berlim! A Berlim! Quando estava escripto que todas essas mentiras, todas essas loucuras e todos esses charlatanismos terminariam em Sedan ! ¦¦/.¦ * ¦¦/.- Dizem os homens do fisco, os depennadores dos seus concidadãos:—-O imposto directo é vexatório; o imposto indirecto não incommoda o contribuinte! . Esse argumento é ainda uma falsidade. O imposto directo, justo, equitativamente distribuído, reduzido ao minimum pela iuspecção dos representantes do povo e de todo o povo em pessoa, é o menos vexatório dos impostos. O eidadão paga sua divida pelo serviço de ordein e de segurança publica, sem resistencia, com a mesma boa, vontade, com que paga qualquer outro serviço rocebido de uma Companhia ou du uni particular. O que véxa no imposto directo é ti insolencia dos empregados do lis o; sua desidia; a inconveniência dos regulamentes, e o modo arbitrário c autoeratiíxi por que são executados. O mão êxito de alguns ensaios de impostos directos, feitos em alguns paizes neo-latinos, nesse Império, notoriaraente, foi devido a essas causas, e também ti terem sido introduzidos, não para alliviar os impostos indirectos, mas eumiilatiVãmente com elles, ho seu maxiForam ã gota iiiuni de eXageração! d'agoa que féz transbordar o copo! O povo, cm sua ignorância, aceusou a gota ultima! Quanto ã pretensa iunocuidade dos impostos indirectos basta lançar os olhos pela historia para ver os povos sempre em lucta contra os impostos indirectos ou de consumo. Para dar só um exemplo, foi o accréscimo dos impostos sobre ochã uma das causas mais irritantes, que produziam a revolução da independência dos Estados Unidos. > Na realidade: nada ha mais vexãto- 35 rio do (pie os impostos indirectos, que são exigidos a todo o momento, por toda ti partp, de dia e de noite. Ha nada mais vexatório do quo a Alfândega o o Octroi ou Alfândega urbana ? Em I'rança, chega se, ã meia noite, em unia estação de caminho de ferro; na maior postraçáo pelo cansaço, pela fome e pelo frio a morrer de soinno; o li se fica a esperar pelos Messieurs de V Octroi! —E a Alfândega? Que vexa o commercio, a navegação, o* viajantes, a agricultura e todas tis industrias com seus regulamentos inquisitorinos; cora sua iuspecção de bagagens o até de nessoas ! Pôde haver cousa mais vexatória do (pie a revista de unia bagagem? Quando devassam tudo; desde os retractos ate. ti própria roupa suja ! — Ah ! Não ha duvida! Os impostos indirectos subsistem pola mesma razão, por que stlbsistcn todos os outros meios de explorar o povo: -pela hypocrisiu dos governantes o pela ignorância dos covernados ! Atinai, é de esperar, os povos aprenderão (pie parti a riqueza nacional nada ha mais nocivo da que as trez panaeéas do charlatanismo governamental dos tempos aetuae•. : —os empréstimos, os dolosos impostos aduaneiros, e o iitiniorui papel-inooda. RIQUEZA M ABBI.11AS. No Novo Mundo'do Fevereiro de 1876 encontrarão nossos leitores algumas uòtiis interessantes sobre Agricultura com applicação ao Brazil. Vamos aqui rosumir alguns dados sobro a riqueza, que produzem as abelhas aos Estados unidos, os quaes são realmente tão prodigiosós que, aqui mesmo, teem causado assombro. Passa por sêr o maior agricultor da União Mr. 11 akiunso.v, da Califórnia; dizem que tira das abelhas unia renda liquida de 25,000 dollars, cerca, de -lí) contos de reis ! Poucos fazendeiros de café do Rio de .Janeiro e de S Paulo poderão coutar com egual beneficio ! O capitão HktiikiíINGTON; de Chorry Vallev, no Estado de New York, vendeu, no anno de 1875; cerca de S8.Ò00 libras de mel de abelhas, que lhe produziram perto de 42 contos de reis. O apic.nltor A. (Jkimm, de .lellerson, vendeu 00,000 libras de mel de abelhas, As ultimas estatísticas agrícolas dos Estados Unidos dizem haver aqui 70,000 apicultores, possuindo o milhões de colmeias. Ila quatro jornaes dedicados especialmente ã apieultura, o que, por si só, prova ;t importância dos interesses envolvidos n'essn industria. Orca se o produeto de cadê colmeia em 22 libras de mel, por anno, além do cerca de 2 dollars em cera. .Assim os !5 milhões de colmeias prod.uzem 66 milhões de libras de mel. O mel vale, em termo médio, 25 cents a libra. A colheita de mel vale pois $16,500,000 A colheita de cera S G.000,000 Somma $22,500,000 Ora 22,000,000 dollars valem mais de 40 mil contos de reis da nossa moeda! Parece incrível qiie esses iuseclosinhos, (pie, á primeira vista, pouco differem das iinportiinas moscas, possam produzir tamanha riqueza! O assombio sobe do poneto quando comparámos a renda, que produzem us abelhas aos Estados Unidos, com a que dão ao Império o assucar e o algodão. Em 187.5-74 a exportação do algodão ozçou por 23,(iol contos segundo 6 ultimo Relatório do .Ministério da Fazenda. X'o mesmo exercício e segundo p mesmo documento o valor da exportação de assucar foi de 17,75S,557$000. Assim púdè-se dizer que as abelhas produzirain para os Estados Unidos, em mel e cera, a mesma ronda quo OS escravos produziram para o Império em assucar 0 algodão. NÓS esperamos que, breve, também a abelha suppra no Brazil o trabalho do infeliz escravo. A criação doabulhas é industriaapropríada para inmigrantes, para emaneipátios o para os pequenos lavradores em geral ; podem trabalhar vniitajosainonte em apieultura mulliere.-, meninas, velhas, velhos e ato cegos. FitANÇois HriiKit, o admirável observador da vida intima das abelhas, era cego ! Si a apieultura é uma fonte do riquezas consideráveis nos Estados Unidos, com c seu clima áspero, subjeito a toraporaturas extremas geadas freqüentes e grandes ventanias, com flores apenas cm poucos mezes ;—quanto não é dado esperar (1'essa industria no Brazil com o seu clima do temperaturas quasi cònstaiites, de raras geadas, com ardores sempre verdes, c flores em todas as estacões do anno ? 0 DR. PAKK LKMIí KM CUJU. (Carla particular.) ilovoiio. 7 do Janeiro de 1877. Meu cliaro ItoiutiiiiK.s. Começo por desejar-dhe feliz entrada de anuo. Tive de passar toda a festa neste paiz, (pie me faz lembrar o nosso Rio Hoje continuo o frenesi dò Janeiro. dos negros africanos, que divertem-se nas praças e ruas como o fazem em nossas fazendas. Visitei diversos engenhos c fiz meu estudo sobro trez typos diversos. Em Das Canas vi um engenho creado por seu proprietário, (pie alli gastou quarenta annos de sua vida e conseguiu montar o estabelecimento onde se trabalhn com todos os princípios scicntilicos. obtondo-sc prediletos de primeira -Seus campos, alguns araiqualidade. nados, são jardins, e estrumados com substancias preparadas no próprio engetilio, epie não perde siqiter uma particuia de resíduos. Este engenho obtém 8.', p. c. de assucar, sendo 5 de assucar branco puro (O1,).', no polarisudòr). Sua safra ser i de vinte mil caixas ou 250,000 arrobas brazileiras approxinitidamente. Vale. 1,200,000 dollars ! Em Espãfia vi um engenho de egual força e com todos os apparelhos mòdernos, poivm empregando as formas para fazer o mesmo assucar branco, o turbiPernas parti os segundos prediletos. tenóe ao intelligonte e rico proprietário D. Jümav Zui.uiíta que tem mais quatro de egual tamanho. Vi em seus campos o arado ã vapor. Perto desta cidade visitei Portugalete, engenho de D. ManÜEL ^ai.vo, e montado ha trez ou quatro annos; E' O engenho onde vi mais ordem e limpoza. Os apparelhos são cxcellentes e manejados por uni pessoal mui diininuPara fazer de 00,0 a 1000 arrobas to. dia. Portugaletc emprega somente por Prefere prepa26 homens riu fabrica. rar assucar N" 12, (masca vinho), bem órystallisado, para o mercado inglez. Não hà filtração, nem demora nas operações. Além destes, visitei outros de inferior cathegoria. Anianhan parto parti Guadeloupe e Martinica, e estou cerlo que irei cucontrar fabricas dispostas com mais luxo conforme o systema francez da casa Caii., (pie aqui tem feito bom negocio. Vende suas maehinas por um preço exhorbitíinte, embora não se possa negar sua solidez. V. não se esquecerá de obfer o regulamento da Sociedade proteetora dos animaes, de New York, e mandar-mo para o Rio. XTo fim da viagem heide passar um dia a dar-lhe noticias minhas. Adeus, até Pariz. Do amigo dedicado, Pedro Paes Leme. l i ,mii (1 TKvniKino, 1877. O NOVO MUNDO 36 ., -¦ - Ir;'' jnlSlj--. ¦ .,'flp™ A'-'' i ',,,&;,)'' r, .---ri., wíÈÊlffi^'?^,'':''¦¦ ¦' "1 " -^ -"j ,- . E' Rrvfl !¦ BS^rvli-'- n -^ SI ¦¦ ^-^ ..^^P^a-^. -, -" >*¦—•>" m in éI *ay,>>:^^ 1W BBB ,A$m I Li9 ;"' ^-^«.-"'' *** :. '^r-fe^Svt*;-. ¦BB ¦i^. v.^ - i ^^ --Y.~rY.-.- HhHS-' ||W ¦.-•.;¦¦¦.¦¦ ¦¦•-¦..:... •¦¦¦.•¦¦•¦V.Vy.-—-:'---".'.--:-. ¦':;.;:!";": r!:Sa'.ÍÍ2i' i".'...'. jf•¦ S5tS imaíu !teili-i-:-"-. -¦ ;¦•. . 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Fkvemuko, 1S77.] wê r^n^p^H ¦Sí^vk;-^' ."'•",¦*¦-•-««¦1 ¦ ¦¦¦ BBfj Bi ¦ ~ÃTA " flfll *¦ ~~—^—^-_ü%xst3^B bbf^^- ¦ -—....,- 'TBfflrii tTi*ir *¦! ¦H '. ^V*V^Í>t3^OT2Írí«!»*S ^H Bp**^-'"---^~''-""-~*tBI "^'--^í-iíví-^-yH ¦'-•" BbV'" • 'S^jBgwH^^^^^^^g^^á^»^^^''^ibBBBbBB^Bbbb ...-..¦•¦ ¦¦»»;¦ j?ii''Íí&jísíí-SsS -r'liifíCi¦v-ttíiíp-^BI ^''"^fi^^fyMfff "'^m^S Bfc'*v ¦ ¦^^— ! ¦ ,^B ^^^^bbJ bb»P^^ -^"iímb^m.- £Bm In ¦ Iy*VP'^^^^^^^jjJJ^t^xBBJBJBJIPBBBJBJBJB 1 ¦BBBmI '^^te-;V-?J!::--Bl W*7il'íf ^JêB^LÍ? ^BBJBbn^' wJ •' ''CÍ5'-","-f8 '''Vi^a^^^mnB Bn BjIlP'-•'I^"*'i^raBJ BP"*\ , í'<-':*!;W»raS Sv- BBbBW^' "<?**'/' BBBBm":^-'-:">~:.-^S^^PSwHbBskS%Mv-£-!'. 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I>0 ESTADO PRBSBNTK DK POKTltíAL IV. Lisboa, Dezembro do 187(1. om verdade importantoà o inueSAO iravois os progressos realisados om Portugal depois «pie definitivamente tieou estabelecido «» rogimon liberal o quo fl*80ciedada portugueza oxperimeutou na mm organisacao política, ueouomico •* Bociul uma tão profunda o radical transformação, th* quo om tão pou* ma a ti ti os p«»r vonturn se não achara outra, «pie lhe cg,mie nu officacia o rapidez. Todaa as mais flagrantes «• odiosas dosogualdades sociaos, quo antigamente (leiv a\am do n.i Bcimontoou da condição official, tom sido progrosivamonto supAs classes, quo eram em ouprimida tros tempos como quo distanciadas entre si o naturalmohto separadas por senti montos de malquerença o hostilidade, hoje felizmente, graças ao influxo saiutar da legislação o dos costumes, tendem a aproximar-se, a fundir-se a ramificar8c o a preparar o terreno social a futura domocracia. Si as distinções nobiliari ia o as tradicções du velha nionarchin, si os titulo- c tis ordens cavalhoirosas, relíquias abstrusas da odade media UO meio do uma nova O alheia CÍvilisaçãO, ropro- sentam ainda uma tão absurda oxtravagancin cm fronte das modernas instituições, como -cria o ápparccimonto das espécies tlilímacs da cpoehit selurdana junto dos perfeitos organismos dtis fnuuns quaternnrens, a presença destes foáseis soe ia rs, testemunham apenas que a vaidade cm Portugal, como cm todas as modernas sociedades ouropeaa, tom ainda mais poder que o bom senso o a razão, som comtudo representarom, nem siquor rcmoUimcuto, os vestígios dorra(loiros dc uma soriii aristocracia. Fm Portugal a antiga nobreza (pie cerrava as suas fileiras cm Volta dc um tlirono rcfulganlo e era <> lustrosopntriCí.ulo do uma respeitada dynastitt, citegou eu nossos tempos ao ultimo grau Os palácios, que om dc abatimento. Lisboa a t testa ram com os seus hcraulieis stcmmas a histórica preernirionein dos magnates principncs, agora todos elle-. alheados de seu- originatís possuidores, ou sor\ em hoje de inorad i a enriquecidos por grossos urgenUtrios, s.-ti trafico, mi se converteram a lins de utilidade publica ou do proveito industnal. A decadência do- solares accòrapauha como forçosa conseqüência n necesSitiado, em (pie 08 representantes e de.set ndeiites daS familias históricas e das ruças oiitrora privilegiadas so voem d»*, tomar parte no moderno movimento sociai, assiiciniido.se ao trabalho e inserevendo OS seus nomes, que recordam facunhas medievns ou iivonturosas o gucrrondas expedições ultramarinas, nos quadros modestíssimos dos que grangoa ,i -eu pfto com a própria dcligcucia e otiv idade de muitos i!ds quo ainda ostentam ua -ua penúria* ou mediania os altos brasões de famílias tituuvres, qua-i priucipcseas, entram em obscuras PuneçôOS publica- o tem de venerar e obedecera ministros o alto- dignatarios cujos avós foram talvez, não ha muitas gerações os servos o 08 vilIõéS dos antigus e iirgiilInHos ricos-homons o donatartos. Outros e entro elles alguns her(loiros dos maiS celebrados nomes na historia dn eivilisaçáo, abrem logar. em cujas laboletas inscrevem «íloriosos ap pedidos, canoraincnte gin rrciras cpopéas. decantados em e numerosa, si alguém pudesse «ainda vincular alguma significação nobiliaria ds alcunhas ostoutosas, com quo muitos cidadãos vão as regias idiaueellarias mudar o seu nome chrístfio 0 popular, a troeo dos direitos de merco. A democracia tem nestes annos derradeirOS alcançado tão subidos triuinpllOS, egu laudo a- condições, tpie é quando as instituições reguladoras da propriedade iininobiliaria e as condições políticas, civis e intellcetunes das (dasSes agrícolas em Portugal pareciam de industria apparclhadas para mais prompta e radical resolução deste problema paradoxal e aiiti-hiimano, achar um Systema tle lois, dfl costumes, (pie determinem por forçosa consequenciu a inciiltiira e pobresa do paiz, o o regres80 ilas suas embriiteeidas populações ao estado primitivo e natural. A melhor o mais produetivo laboração coincide euin a mais extensa divisão da próprio lado. Nos districtos do Norte, 6 mais largo o parcellamento do que gal. Ao vulto heróico da velha nobreza militar suceedeu como um anachronismo sem nenhum significado, a sombra de um patriciado burguez, (pie se recruta principalmente entre mercadores enriqueridos ou homens adiantados na ears reira política o administrativa, Fm corpo do magnates sem terra attribuidn ã SUO prcomilicncia social é um contrasenso pueril. Oro a abolição dos \ inCUlos e a larga emancipação da gleba, tornou impossível a propriedade fundiaria nas familias como base e fiindaiiii nUm Io da sua precinineneia social duque, um niarquez, um conde om Portugal é apenas um cidadão, «pie tem sobre os demais o invejável privilegio de se (lisor criado de Sua MngOStadc e enirar no- intimo- recessos nas recamaras palacianas, defesas pelo austero Ceremonial ao vulgo dos mortaes. NU dia em que por um decreto peremptorio da vontade popular, fòr suoprimida cm Portugal a Câmara dos chamados dignos pares, e em que a segunda ("asa dc Parlamento proceder, Como a primeira, do sulfragio popuhirj com a abolição da no resa legislativa, moiistruosa o irracional contravenção ao-: princípios da egualdade e Governo popular, bem poderá haver obstinados e vaidosos cidadão- que se enfeitem com seus titulos, aos quaes não corresponda a miuiiua parcclla dc po ler C influencia. A democracia terá feitJ a ultima c nquieta C relegado para 03 Museus Archeologieos as instituições aristoeraticas, apenas ainda hoje apresentadas no senado hereditário, A' medida quo Portugal st. tom ido alongando mais o mais das suas antigas tormas políticas c sociaes, a sua salutar transformação tem apparccido egualmente representada mi energia producli\ a c no trabalho intellecttial. A liberdade, apesar de incompleta cm muitas mente no Alcintejo, onde a grande propriedade tem resistido com maior obstinação aos elfeitus da completa alloãiaPara avaliar até (pie poneto lidado. (diega já ualguns districtos a repartição da terra, pelos crescei tes benefícios da legislação civil e econômica, bastara advertir que em A vidro, por exemplo, a superfície media de cada prédio inseripto nas matrises tiscaes, ó apenas de meio hectare, em quanto que em Évora, o dístricto, onde é maior a concenlração da propriedade, cada prédio ó em média representado por quinze hectares e üm*i fracção. Si os processos da cultura estão ainda longe de equiparar se aos que se tem operado em nações largamente ninaesIradas na industria agricola e servidas freqüente o quasi gorai o tractaroento de exccllenefa, antigamente reservado por .severas o ciosas pragmáticas aos mais altos dignatarios 'Ia tterarchia occlesiastica, civil o militar. A influencia, o poder, a auetoridade (br antiga aristocracia territorial o cortesan, actbou para sempre em Portu- nas províncias meridionaos, principal- das suas manifestações esseneiaos, estiOs (ioinubut a iniciativa paiiieular VCrilOS, de quem ainda pela ceittralisaÇâO OXaggerada C ambiciosa depende cm gratldo liarte a vida C a acção collectiva do paiz, inspirados por mais saudáveis princípios econômicos preceito- de administração do que os seus predecessores durante a velha inonarchia, teem, apesar dos seus erros e omissões, encaminhado n uma direeção mais effieaz e proveitosa a energia nnci mal, durante largos tempos enervada pelo dominio absoluto o clerical. Si a prodllCÇão agrícola não c ainda bastante a prover do subsistência o paiz, «em o iinnual supplcmouto da oxtranhn importação, os notáveis melhoramentos introduzidos durante os últimos trinta annos na condição social e techtiiea da agricultura portugueza, tem considera- velinente ateu eado o enorme deficü, que ua antiga monarchia poderá em certa maneira justificai: o lastimoso cpitheto de nação faminta. famishing Portugal, com quo mal informados julgadores infaiuani gratuitamente a situação prescnte do paiz. Não pode a vaidade nacional dissimular une não é ainda tlorente em siiinmo grau a cultura portuguesa. Segun: do atiproxiimula.» computações a su- Na extensa lista de titulares, (pie um uniam o livro dr' ourv, (pie antes bem e pudera alcunhar o livro-mestre da in.idade plebéia e anachronicn, são j'i mui raros os quo tractein a nieinoria o- leitos gloriosos de outras eras. A coroa tem nos trez últimos reinados, o ; oerficio inculta do paiz eguala quasi a principalmente no actual, sacudido com área de presente cultivada (cerca de tão iminirota libeialidade a pesada cor- 4.UO0.0OO jiara 4,UÔp^600 hectares). IlUCOpia da- sitas graças. quo a .sua cor- Esta proporção ainda hoje desvantajosa te seria hoje porventura a mais lusida '• é assim mesmo inferior u que existia. liberalmente por copiosos e baratos ca- pitaes, é incontroverso (pie pela dillusão, ain Ia mesmo iiisullieiente do ensino proicssiniial, pela dedicação prOpaganilista de alguns douto" e cnlhushisticos divulgadores da sciencia c das practicas modernas, c pela acção. sempre incomplcta e nem sempre meio ellicaz do poder central, tem sido perceptível a melhoria nas arte- complexas e njultiformes, que ensinam a :> pmv citar a terra e aos seus productos. Si a industria maniifactuvcira não csia apresentada em Portugal por esses estabelecimentos collossaes, que são a melhor e mais solida gramb-sa da Inião Americana, da Inglaterra, da llepubli ca Francesa, não c menos evidente o progresso realisado em Portugal no (pie toca á eivarão de novos gêneros de trabalho e. ao deseiivol v intento e perfeição dos que já existiam iniciados na antiga monarchia. As fabricas de lanifeíros são ja hoje numerosas no paiz e providas de aperfeiçoados macliinisinos, ministrados na máxima parte pelas mais clássicas industrias oxtrangeiras prineipahiiente a ingleza, produzem notaveis artefactos, que abastecem já em grande parte os mercados nacienaes. As grandes manufáctiiras consagradas li fiação e tecelagem do algodão são já Em Lishoje numerosas em Portugal. boa c nas suas cercanias existem em estado fiorente C auspicioso seis grandes inaniiláeturas destinadas a fiar e a tecer os algodões, e cinco estabelecimentos de estamparia. 0 dístricto de Porto, notavel sobre todos pela sua actividade industrial, numera ja hoje cerca de tresentas inauufaeluras, de variadas proporções, consagradas a industria algodoe ira. Nos annos que decorrem deste a resmunição coustituçioryil até o presente uni ramo precioso de trabalho nacional alcançou importante desenvolvimento. As minas de que abundam o território portuguez principiaram a ser cm graude parte activauiente exploradas e si a producção mineira do paiz não chegou ainda a inscrever-nos entre as nações mais celebradas por esta principal e mais valiosa entre as industrias extraetivas, bastariam os trabalhos c os produetos da mina de 8. Domingos, o a verba considerável, porque os mineiros Portuguezes figuram na exportação annualmonto para attestar (pie ainda uesta Província da actividade industrial podemos, com os progressos crescentes da liberdade e da instrucção, tomar loirar honroso entre as nações que mais primam pelo culto do trabalho. [Fkvkreiro,' 187* O crescimento progressivo da nossa civilisaçãO, e a profunda ínelamorphose material, que se operou neste paiz. ao compasso de uma salutar transmutação nas instituições o nos costumes pelo inlluxo da liberdade, é sobeiameiite excinplificada na constituição dos vias dc transporte, de que Portugal carecia o tempos annos de todo poneto quasi ter ores á seg unia inetadu deste século. A velha inonarchia assim como doecurou todos os grandes interesses nacionãos para concentrar-se inteiramente no seu egoísmo absorvente e iinproductivo, a«sitn também não podia ser sollicita em facilitar o movimento das pessoas 0 mercadorias no interior do seu devastado território. Parece (pie o movimento repugnava ao quietismo absolutísta, o movimento das idéas, (pie tem a eschoIa por vehieulo, e o movimento material, que tem por instrumento a estrada e o caminho. Ao principiar a segunda metade de XIX século uma energia desacostumada, como (pie febril, mas utilissima, se apoderou iniprov iíamente dos espíritos e intentou redimir em breve termo o atraso e a desidia de muitos seFisemos custosamente o nosso aeulos. préhdisado. Dispendemos grossas quantias. Avultainos a temerosas propordivida publica. a Gastámos por ções erro, imprev idencia e negligencia administrati ,a (inseparável condição dos Oovemos monarchicos) uma parte não escassa do que o paiz foi dedicado ao fabrico» das suas estradas e vias férreas. Mas conseguimos átravez de tentames e experiências, nem sempre discretaniente encaminhadas, fundar a rede dos nossos meios de transporte, enraisar no paiz a persuasão dc que as estradas de ferro e ordinários iiiefiniorphoseain e vivificau, uma nação. Até o fim de IST4 tínhamos construídas cerea.de (quatro Até mil) 1000 kilometros de dstradas. o anuo de 187:") a rede dos caminhos de ferro portuguezes, repartidos em nove linhas já cm e.ficcliva exploração, representam mais dc novecentos kilometros. Prosegiío-se que hoje sobem já a mil na obra começada c os caminhos de ferro das duas Beiras na extensão total de 3811 kilometros estão ja estodiados e em vésperas de final execução. Tal ó abreviadamente o consfecto dos molhoramentós eeonomicose physicos de Portugal desde o alvorecer da sua liberdade e taes são os fructos que sasoua este sol vivineador da humanidade, ainda quando apenas se limita a danlejar aiguns raios indeci-os por entre o adens,-.do nevoeiro de servidão tradicional. |. M. Latino Coelho, LITTERATURA. DANIEL DÈlíOtNDA, [ BBOUKD0 AltlKIO.] VTO nosso primeiro nrtif*!) sobre Daniel Deronda promettemos f-xaiuiimr tilgnrnns i\ questões interessantes (pie se prendem uo eurueter dc. dons personagens do romance. São O (pio torna rstes Dkbonda e ( Ivvkndoi.en. uni ente de ser vez de um real Dkkunda em em elle se acha c o meio que paru imaginação ils Durante oollocadô. primeiras partes do li vro cada um habitua-se a figura do solitário censor de Gvvkndoi.en e chega a construir um typo mais ou menos ehthnsiásta, mais ou me. nos quente de coração, mas sempre nos limites da sociedade ingleza. Só puni o fim é qua o leitor sente a sua própria eonstrueçào do personaf*ein entrar em lucta com a do auetor e desde então a divergência começa entre Geoboe Eliot e os seus admiradores, Para acabar o romance fazendo de Ueiionda uma espécie de rabbino, com syinpathias israelitas mais fortes do (pie toda a sua educação ingleza, com esse Uluminismo prophetico de restaurador de Judá era preciso não ter começado fazendo-nos crer qua Dkbonda era um tjcntlrmun da mais fina selceçào britannica, sináo do puro sangue polo menos criado como da melhor ruça. Si desde o principio Georoe Eliot nos tivesse feito ver (pie Deuonha em uni Judeu de coraçiío que podia scl-o de fê, e (pie todos os seus sentimentos imlividtiaes desappareceriam desde que um certo MoiiDi-.cAi começasse a passar-lhe a alma Fkvrut.iho, \*Vi o xo\'o Miixno. 39 ssrc; " Meu —Booobi ha dias um Sem o outro dovia admirar. querido Serra de sua raça, provavelmente todos leriamos Essas relações de Mrs. GbaNDCOURT com o seu doin-so um com o de titulo Quexà Errante, esoripcora livrinho Batistainteira de um estado ainda os dons volumes pelo muito qiiç elles marido dão-nos talvez a chave do mysterio do duvida é possível Anduade, o publiSouza de Joaquim to no entra uma viuva por que eonteem de olworvnção, de unulyse e de gênio, COrOCtor do G\íBNÍ>ÒLKN, mus possivelmente ção de consciência em Unidos. Estudos cudo nos marido seu de fortuna e Por ollos Mrs. gozo da propriedade mus sem nos interessarmos polo modo de sen- lambem nos induzem om erro. " Li-o, o não fazes idéa dus sensações agradeixado morrer afogado, mus tir (lesse asceta isruelitn perdido algum tempo (iitANiicoriiT é uma vicliinu dessa necessidade depois de tel 0 (laveis (pio tnoiissulturuin o espirito o o coração. Sem duvida o do toda a moça pobre do grandes aspirações do puni experimentul-o é preciso uma educação entre u uristoornoiu inglezo. o auctor cru um domo (píer quo seja Gwendolen Ueli-o, o convenci-mo de quo ronmiicistii pensou quo isso nilo st-riii faoilmon- achar um inaridoquelb.es abra espaço na so. especial, verdadeiro poeta. .Muitas vo- com todas us suas fraquezas, o si <S fraco uté ao to ucoeitavol, e preferiu enganar «leitor a dosa- oiodode o qne lhe dô uma posição. "Uma leiidu americana serviu lhe do base iudiguo o torno si em nada tem crime, não quo desvuncaso apresentam nitiml o, talvez com a esperança de poder con- zes os homens nosso interesse o nenhum leitor paru levantur um mundo phuntiistico do senticilial o pela leitura, Esse foi o grande engano. tagons muito ostensivas paru serem desconho- do nosso sympatbioo e harmonias, ornado com o nomo do O no caso do (íwen- de Daniel Deronãa fecha o livro sem esperar mohtos Os leitores de Geoiiob Euot são de uma classe cidus do futurii vietitnu, lhe mandom Hbx e (iwiisnoi.r.s poometo. (pie tem poucaBympathia pelos Judeus como doi.kn os inconvenientes lhe tinhum sido ox- quo um dia " Não ó Souza ANDRADE nem um desses foE' u felicidade sen casamento. o indocoroso do modo mais participar Sem ou como duvida principal religião. pela nacionalidade postos desejuinos aos dous. São OSSOS uniis zodoros do versos aos unniversarios dus diinius, entre oqnolles se eneontrum muitos dispostos u interessada , mus us futuras victimas resolvem (pie todos as questões quo promottòinos anoly- aos buplismos dus criunçus, á celebração do menos mi Quando os nmrirender jtisti(;u u todas as qualidades das doze sacrificar-se á sua ambtyilo. sur. Estn revista suppõo da parto do nosso festas de fuinilias, como ahi rolam em quantitribiiB, mus nenlinm quo pense que ellos tem dos depois cumprem os cláusulas do contracto, Não è tunibem foi paru isso dude, o se proclamam vales! com- a symputhiii geral aòhá meio de voltar-se paru leitor conhecimento do romance; qualquer direito semitico á perturbar as nu números. desses metriliciidores que puluvnt, nu phruo iütervallo do dous binuçôos de uma sociedade tüo pouco {Ilumina- o çontraotanto iúflel. Tomemos ainda <1«ks-' tpio lho demos verso, do cadência na so, pensam «pie ha poedu como it ingleza com os seus soulios de res- doi.kn. Aqui está uma rapariga cujo único ellu fosse si como siu, plustica o não do inspiNengum leitor de capital é u mooidode, a belleza, o espirito o o taumção e de tnillenium. lliiinmu celeste, de fogo do expontuneii, ração familia do KltKANTIÍ Qboroe Hi.iot tem prazer em Beguil-a atravez invenção destinado ni ser mostra no O"GUEZA egualmonte á phalan! Não nagracío pertence desse estudo qne ella fez du sociedade israelita, um bispo e (pie se julga com direito a ter um (pie imitam escundccidos espíritos dos go 0 eseriptor dos primeiros lugares a fronte do uma sooiedotfio poderoso e tão completo. llYiioN, Hugo, Lamartink, Musset, porodiàuEssu utnbicontou pouco com a absoluta faltado syinpu- de á quol ella não pertence ainda. da Reforma do Rio as soguintes palavras do-os nus ostravaganoios methophoricas, nas Deüonda não justifica o ção torna-se até a suu razão do viver, e u morto SÀOsobre o nosso amigo J. de Souza ANDRADE. thiu du nossa purto. monotonias choramingonos, som lhes advinhar Um interesse (pio em nós despertou, desde o mo- lhe parece preferível u não sutisfuzelu. O Sr. Conselheiro .1. Mi Pereira da Silva e monos conhecer a sublimidado do ostro ! mento em que se torna um como prolonga- homem lhe apparecp nas çondiçõe9 desejadas, pergunta: "O quo faz oi Io? Onde vive? O " Não; o auctor do Gueza Errante foi dotado ella, (pio elle monto du alma de Moiideoai, espécie do visio- mas com um inconveniente para qne escreveu? Sómouto o Guesa Erraniel" do imaginação brilhante o viva; tem pensaoutro que nario quo não nos inspira nenhum sentimento tem uma uinunto, a mulher de um jatamos habilitados a responder (pio o nosso mentoH originaes o profundos oleva so om arherdeiros. seus filhos o raptou ello sem relação prováveis imaginaria figura ó uma vivo muito rotiradiiniento no confim do porque poeta Pensa, ennhv, commove, Não ha quem não Essa mulher encontru-so no caminho de GwBjN. New York, em Maiihuttanville, o septo milhos robôs onthusiftsticos. alguma com a vida real. extasia! arrebata, toda a suu do centro du cidade. Do lamente essa reconstrncção quo é obrigado a DOLEN o desde quo a vê conta-lho pequeno quarto n'uina " Pecca sem duvida muitas vezes quanto á mystèíntimos mais os esclureco-lho o cimo do historia no depois cruz Sácré vê a Deuonda ello casa do familia fazer do caracter do Daniel ás vestes, á orgunisação do verso ora fôrma, moPor um Cw.ur onde se está educando suu única filha, do ter-se iutore.ssado por sou amor por Gwen- rios da vida do seu pretendente. duro em varias oceasiões. Com o temáspero; dolkn ou pelo que parecia um começo de amor. vi monto expontâneo Gwendoi.kn promette-lhe cuja delicada saúde fol-o trocar por este clima da arte corrigirá esse defeito, o estudo o suu o roubar-lhe Andrade continua sempre u po o do Maranhão. O quo nos consola vendo Gwf.ndolen preferida nunca tirar-lho o direito nem exprimir sons pensamonmelhor a aprenderá o direi(pie dizer seguir o propriedade, porquo pode-se escrever o Citesíi.—O grando trubulho de sua por Miiiau ó que ella não teve quo tos. o é homem um do próprio- vido,— e nisto emprega u dedicação de um misherdeiro dos papeis talmúdicos e kabbalisticos to do usar o nome "0 (pio so lho reconheço, porém, o um» tempo dude du mão do seus filhos—(punido entro elles sionurio, porquanto, é preciso dizel-o, Anduade tanto Kalonymos Joseph guardou que < Iwknoolkn fogo para é um desses homens, hoje ruros, (pio teem força o robustez do idóas, do imagous, de sencom a maior veneração. Esse mundo deJndeus não ãu impedimento. (pio mostram (pio nasceu o ó poeta. Nenhum leitor não oncoutrur o homem (pio um momento ou- idéus o (pie morrem por ellus, som (pie todavia timontos, ó profundamente antipathico. "Descrevo explendidaniento nossa terra ameelle perse- so invistam da repugnonte arrogância que (pioestava preparado pura vor uma lignru leiga, ha- tes lho parecia um sonho realizado, Andes Gs ricana. gigantescos, os valles extonno estrangeiro, mas si sempre ucconipiinlmm as pequenos grandebituada á vida ingleza, vivendo nos melhores guo a, não se encontram margens do Amazonas, as dos opulentos o sos u pobreza súbita du fami- sos moraes deste mundo. Noaso amigo (a círculos do Londres, uni gentleman du melhor de volta á Inglaterra encontram um o niugestosus, virgens florestas de inteiramente vemos) ó um dos typos mais clusse, inteirumento iuglez, tornur-so em um lia, a necessidade de mudar quem raramente o quadro ha amenizar Para mérito. de da miséria a do Reino de vida, u substituição do futuro, singulares e inuis bonitos que temos conhecido. pintor padre judeu, em um restatirudor seismares de turbilhão no philosophiestreitamento poometo Parece que esse novo Esdrus so apres- mãe, collocam Gwendoi.kn mais Na morto do Gentil Homem recebeu AndkaIsrael. nieluneolias do tumultuosas, do cos, o uc "irmão e então ella paixões suriu em importar logo pura u nova Sion o me em frente de Guandcouht de um grande golpe. Gentil ora o sou " não som (pie sua imagiplun^eutes, do ironias amargas. Uior vinho do Porto, em introduzir u caça du ceita não sem prazer o de olmo predilecto. "O gentio dos sertões manifesta se no carnenação trabalhe livremouto. Está ahi uniu poraposa nu Palestino, eorridus do cavallo no rol ter, nu rudeza, nu precipitação, nus luctÓB do determiuodo e demarcado. Io de Josuphut, regatas do Universidades no Bicão perfeitamente luróo ; a vida dos selvagens apresenta um puiAs obrigações o os direitos de cada um não Ha quinze annos sahiu á lunio nesta corte Jordão, o quo essa Jndéa ingleza havia de diffe ml ora terrível o cruel, oro suuvisiulo por uma Por isso é realEm qualquer i ode tu ser objueto do duvida. um volume de poesias lyricus intitulado Ifarpas rir singularmente do primitiva. o talento com que Geoiiob graça poético, Uma iunoconcia infuntil o origioutra nação ainda se encontraria um dose.- ty- mente admirável Selvagens. o de uai, (pie é como um k-nitivo puni us dores, quo partido, poneto a receber 0 lie- Euot nos foz esquecer Firmova-o o nome de Joaqotji de Souza pos do predestinados dispostos scenus bárbaros produzem. us Gwentoda o nosso syinputhiu paru Anduade, um moço, como denunciava o livro ronco de um moüioco, mus nu [ngloterro elles transportai "Quem é, todavia, Joaquim de Souza An. crer o Grandcoübt, que em suas devem sorlitteralnmnte procurados em Bedlani. doi.kn, odiar com ella paginas cheias de frescor, do verduras vive? O (pio foz? G (pie esOnde tão cruelmente victima lir.ADK uinu de estylo e inspiração. Si o gentleman inglez qbjecta ú parecer inspira- ella não foi senão o Gueza Errante ? conto um u ? crev. Sómentò assistia lhe algoz quo do, segundo diz George Euot, muito mais perseguida pelo Souza Andrade foi aquilló que promettia o " liis o suber. Sabes quanto mo anceio o morrer o deixai do defesa legitima de que direito volume dus Harpas Selvagem: um poeta disdevo elle objcctar á parecer doudo, e puni tolos os nossos comtodos interesso o aflecciono por afogado o do não ter remorsos (pie a conscicncja tineto. uma iniciativa religioso que faz mu homem talentos seus po.iem abrilliunque por exlerior qne ella tinha em Deuonda não lhe poSi no seu primeiro livro ello já havia dado patriotas romper com o meio em que vive, com toda u o gloria cultirealço dar-lhe Lar u nossu terra, dessem tinir do sou foro mais intimo. Granode (pio tinha talento o quo era bafejado sua educação e suas ideou, paru entregar-se a provas o us artes. contracto us lettros do voudo cotjbt cumpriu todos us cláusulas muzoB; producções que vieram depois uma missão propheticu.é põnrtpiialquer Iuglez " A' além delle. Suu generosidade para pelos muito quem recorrerei para satisfazer a minha e foi ainda muis confirmaram suu reputação littede bom senso ninii prova sufncieuttí do loucura. si não á ti, que, postoqtio alucinodo nada ingleza curiosidade, ; com a sogni é inteirumento riiriu. Si nós quizeBsemos descer ao estudo purtictilur ser vozes sem os do delle ficou esperava pelo política, o perdido no lubyrinGwendolen Nus limpas Sdvagens admirava-se o rudezo do caracter do Diíbonda, teriainos outros reser- que desengraçodos, tornaste-te, seus intrigas do siius mão si do o to era suu culpa Não cumprido. do cantor, rudeza próprio dos ussumptos escovos qno fazer ; liinitumo-uos porém o essa quo não só u luz que folhetins, teus nos do situação a eonitudo, o tornava morria não filhos lhidos ; u idolatria pelas cousus pátrios; muita o colíocu foro da sociedade em que o romuneis ullumia nos campos amenos e tranqnillos du Gwendolen diiüo.il, porque ella subia tudo nu o pendor paru o ermo. melancolia, tu o imuginou e por coiisequouciu o destroe colitterutura pátria, como o amigo, o protector, o Assim o que votes du assignur o contracto. Alguns versos eruin defeituosos, mas a phymo contemporuueo nosso o couiputriota seu. mestre, o guia do quantos jovens ahi oppareé que sem GraNDOOüRT ter introduzido siognotnia do estava tiecontuudii, o elle hu em seu canto- inos não poeta a Gwendolen cem com talento offerèceudo-to o ao publico, Quanto no casal motivo algum de desunião ou do (pieio subiu coutar como americano. queria ter nada que nos seja irreooncilioveluiente iiu uni livrinho, um quadro, uniu composição do xa que não fosse pura tomar uma expressão Posteriormente, publicou Andrade, nos Estipothico o por isso o podemos estudar em certas enmusical? direito ànle-nup~clal, Gwendolen desde que tudos Unidos, alguns cantos do um seu poema "E's, demais, filho do Maranhão, o pareceucontrudic;áes uniis profumtos. Uma dus occu suas us a todas ira na COSã do marido falia de Qbild Hu(ri(c:'í espécie Errante, o ao lazer lyrico, se vi»ta pode saçõesqu ú primeira mo adivinhar, nas oudeixas de Souza Anduadk, esso momento it üícpromessas e torna.se desde rold, a viajar pelos nossos sertões, a descrever o do auctor éque elle não iiosexplica bem um poncerto 1',' esperiiviintos. quer (pie seja de inspiração du pátria que sciiuiis bru/.ileirus; ora 08 aniazoni.11 • Uma que nós si puysugens cie Gwendolen, Dias, do nu historia de Gonçalves to essencial Odorico Mendes, Grandcoübt não encontrando du porto deliu eus, oro os ritos e usuiiçus indianas. iiu um do GiuSDCOOBT de u accett.r Lisiioa Serra, se por I ,isuoa, decidiu João FhaNcisco uouhtimu reciprocidade abstoín-se de ser com foram cantos cujos interesso de um já Esse primeiros direi, eguulou não poema, o, desinteressado Furtado, por PitAOisco porquo pulso <illu inuis do que polido. Isso porém elle o e. aqui nesta folha iinulysudos, quando apporeceu monto do Joaquim Serra, embora sua mo.iesNa Hceüa a idéa de ser útil á mãe esiu articupessoal elle de motivos poderia üs queixa que hu trez annos, parece quo tom sido continuado tiu so otreudii, o de tantos outros engenhos, (pio tão ulliudii ao despr./.o das condições em quo lar em um podido de divorcio são uinplumeuto suas ás vida, e o (pio !'¦ /. dle romessu puni o Prazil liizetn crer (pie o Maranhão ambiciona ser a prolhe seria preciso g.iuhar u Por outro lado ninguém compro- pelo poeto, justificados. iLEN si GweND não se sube do (')'' canto, ha muito tempo esperado. Atheniis do nosso Brazil? prius aspirações, quu heudo que DeBondà tenha o direito de do sor homem um couem aceeitar dizer ruos não "Com tons bellos artigos, ora tão espirituoquolquer Einqiioiilo um sacrifício pessoal fez "quem cuja mo. podi eiilre elles um terceiro, um ooufessor notuvel trubulho de do continuação o a principi lelli tiuho fugido" com hor sobre so de limais los vezes digna sos o gulhofeiros, (pie não encontra.n rivaos nu r,d mio deix.i de ser ás Essu questão domiua o resto d" romance nos membros da Companhia. Por isso (punido Souza Ándbade, ollerecomos aos leitores da iictiialidudo; ora elegantes, formosos, cobertos ror. o o desenvolvi mento dasorte de Gwsndolen somos levados á morto de ( íkandcout, ua qual Reforma o seguinte e.rtu, dirigida ao ahetor do guias poéticas, chamas a ti o phulange vautitureza do seu cadestas linhus por um importantíssimo juiz,qne riadu dos jovens tul-uitos, quo uspirum abrir porque obrouge o pro| iria Gwendoi.kn representa um tão grande papel, natural seja mesmo quo Não teve a fortuna de ler o ultimo canto do Gueza caminho nus lottrus e ganharreputação paru si, racter. pároco não nos podemos limitar a pensar (pie ella sua o violar o se decide rapariga que o glorias paru a pátria; pois, meu Serra, poçon uma leviandade: ella conimètteu Errante. quo uma das con- Co minei! Palia o illustre litteroto o Sr. Conselheiro to de Souza consciência por não poder viver fora morrer ás vezes valo tanto ou Deixur crime. mu que si uiuda não fullasto do gênio com decente, seja da Silva, lhe vida Peoeiisa qiie o Manoel om parecia João até hoje ou como dições que E nem a salva a inutiliAndrade, si o não conheces, luuíb d" que matar. a anulyso dus feito tem e critério tanto voz tua oucó gosto (pie depois tão infeliz porque um neto voluntário, dado do com a questão o não conhecia, peço-to qualquer auxilio, porquo ròduz conseo.strangeirus. o suu do nucionuos i obrus parte ao mostres delle, Grano nome do o victima primas paiz torisoda lembres quuuto possível, toda de intenção. A pobre das quoeB sua ímtigiPondo de parto us palavras lisougoiras béno- que ha nus suus composições muita seiva, muiqueucius, muito adiante coobt realmente com tudo o que tem do umafolhetinisUi, é digno to ostro, muitas qualidades do verdadeiro poonação dovia ter idoescapasse á acção do um jury, não esca- volatnonto endereçadas ao de vel so sobre u aptidão tu, o o faças assim acolher o admirar pelos hoformulado O do o severo apreço Como o eseriptor não esclareceu o estado mais do juízo que á do um tribunal poria deseu o dar passo Andrade, por auctoriçlado meus de gosto. espirito do Gwendolen oo do israelita puritano (pie a ouviu o absolveu. littoraria do Souza algum havia si saber "E1 BUpplica de um amigo sincero, quo muis sem tão abalisudu como insuspeita. cisivo, nós ficamos muito minuciosu o questão do tombem E' tiuüao realmente ella si o ouro em seu coração Estamos certos que o poeta do Gueza Errante quo ninguém to dedica art* içílo pelas tuas quavida saber si depois do seu procedimento porá com sons honrosos diplomas a lidados momos, o te consagra admiração pelos valor moral que a segundo parto do sua (piuhpier guardará entro os GWBNDODEN sob GRANDOOÜRT podiu segunda Nassa parte suppor-lhe. nos leva u ello curta (pio aprecia-o em termos tão animadores teus elevudissimos talentos. de Dbbonda pretexto acceitíir Q genero.-.o legado que olhar o sob move-se " Rio de Janeiro, PJ do Novembro ao 1876. Gwendolen DlIRONDA tirou-se du dilliculdude como expontâneos. Então deixou-lhe. motivo por quo tornamos e como que põe nelle u sua consciência. o esse E' esmerilhamuis principal e a mulher I com um talento que o Jesuita Pereira da Silva." n menina caprichosa o aventureira iem contun- publico o documouio que se. vuo lêr: o mal e modos I dos dor oncoutrur. porque de um homem cano ella desejava 40 0 NOVO MUNDO. [Fbybeiro, 1877. • (ív * TYPOS HA MULHER INGLEZA. Fkvbbuho 41 0 XOYO MUNDO. 1877.] c. '*u W o» h-1 Pi a w Q U < <£. P. O 52. W O ... a&^MW-^.lli-ll.^ l jl ™__BÊilÍ_^Ê__ I —- 42 O XOYO MUXDO [FllTrRBIRO, 1877. __j? *" f NOVO MOTOR POIÍ PETRÓLEO. Uma das maiores novidades em machinas americanas é a Machina motora trabalhada não por vapor, mas por petroleo, o de qüe «Íamos nesta pagina uma gravura. Dispensa caldeira, lenha o carvão. Um phosphoro alliuniado e applieado a um doscyliudros hasta para a pòr em moção dentro de um minuto. A forca motora v oriundo da expansão produzida n'um cyliudro pela combustão da mistura de Ar com o Vapor de petróleo bruto ou cní, e a combustão se faz tão parcamente que nem produz fumaça; «, qüe resulta em grande economia do combustível, e garante perfeita segurança, tomando impossível a expiosão. Qne estas machinas são muito simples prova-o o facto que em New York não são precisos para attendèrem a ellas niacliinistas licenciados, que a lei requer para as de vapor. Seis galões de óleo são mais que bastantes para moverem uma destas machinas de cinco cavallos por dez horas, e quatro galões chegam para unia de trez cavallos. Vê-se, pois, que o combustivcl é muito mais barato «pie a. lenha ou carvão, alem de ser a machina mais simples e mais fácil de manejo. Us Srs. Drs. Silva Cóutinho e Paes Leme, cx-Coinniissarios do Brazil na recente Exposição de Philadelphia examinaram esta machina e ficaram encantados com ella. Para mais informações, os leitores poderão dirigir-se ao Agente II. S. .Mannim;, 111 Liberty Street, New York. I Machina " Universal " de Fazer Tijollos. Novo MOTOR POR PETRÓLEO. Uma dasi Machinas.mais difliccis dese escolher é a de fazer tijollos. De tantas que se fabricam poucas são as que merecem inteira inteira confiança e que realmente executam o serviço a que se propõem. Antes de comprarem uma destas machinas nossos amigos do lirazil farão bem corresponder-se com os Srs. R. II. Állen «fe Co., desta cidade, que n'outro logar annunciam seus generos o que, estamos certos, não exageram as recommcndações que dão ás varias machinas de que são agentes. SEMENTEIKA DA HERVA MATTE. ' PmT|Éfc-''""''"^^hr «****^*s*****r^»*V»,w''I.W^# mSSfc'" "' À •SJJPW^a^ "^Í^^V B*l "/."* ^«IBBBBBBBBlw TB BklBWBK ^BBBBBBBbHbL ^'"^¦*lx HLw- -' ""iisf jQb^Lb ******fw^^( éP ' ^^^^^^"^" H 9f' "'¦fl '^LJ*H.n ¦— *"' J^^^tfl^Hli^MC^ijMy I^^^A^tí^H ^KJfC"--¦ "^J1, l^fc iS ^EfV Hw "J "^"^1 '^Iwf*^ *"--- "' "*""'^"'v-—^ '" "^"""""^ . "^^*^~-t^^''.'^:''--: x'í >-" ^-' ^haW^BBBBBBBBBBBBBBBB^BBtí^^e^^^^^^^^^^'^" \'<f^W9 -^- l~^—-- •^t^^^^m f Mt, ^^^B^^B^BwBÍBE^L-l£r<n ^ ^^H^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBW ~"**^* MACHINA " UNIVERSAL " l'l FAZER TIJOLLOS. A planta da herya matle. constitue uma das principaes riquezas do sul do Brazil e se encontra em abundância, não só nos bosques das províncias do Rio Grande p do Paraná (onde principalmcnte se fabrica) como também noa sertões de S. Paulo e até de Minas e todos os tropeiros a conhecem sob o nome de congonha, adulteração do indigena Gôgoi, citado por MoNTOZA, uo seu lesoro foi. 98. Os únicos benefícios que requerem as folhas, depois de apanhadas, são a sapeca ao fogo e o pisamento; e depois o ensaccanicnto em surrões de couro, para a exportação. Assim, o que mais custa è a apanha das folhas, pois obriga a irem os apanhadores a grandes distancias, pelos mattos; perdendo muitíssimo tempo, o qual melhor aproveitariam si todas às plantas estivessem juuctas, em um pequeno bosque, como suecede com outras culturas. Consta-nos que na Província do Paraná, muitos fabricantes de matte, convencidos desta verdade, vão jã orgauizando plantações regulares perto dos povoados, trazendo para isso mudas dos bosques' porque desconhecem o processo necessários ás sementes para as fazerem germinar;—processo que, aliás, se encontra descripto desde o século passado, até em livros impressos, cujas paginas passamos a transcrever, certos de prestar com isso um verdadeiro serviço á nossa industria. No Diário da 2' partida da demarca^ Fevrkfiiio. 181 ção dos limites do tratado tle l"f>0 (improsso pela Academia Kcal das Soiõncias tle Lisboa em 1841), lemos mi pag. 368, o seguinte: • 'Entre as arvores fructiíoras deve ter logar a da horva, quo geralmente chamam Mált?s ou do Paraguay, cujo fruçto é ti mesma folha beneficiada, da qual faz estimação bellissinui o uso tão extendido e consumo exorbitante que delia se faz em quasi toda ti America, para a bebida tpie do vaso em que se toma tem o nome de Matto. A arvore a tpie mais se assemelha em sua figura c folha, ainda tpie ti desta é maior e mais comprida, é a do louro. Ua-se abundantissimamente nas vizinhanças de todos os rios tle que temos falindo, e especialmente nas margens tio Paraná, e se cultiva com prolixidade mis .Missoes. Ao principio, segundo referem os padres missionários, semearam nas imniediaçôes dos povos a semente, (pio origimilmente é parecida aos grãos tia, pimonta, mas não poderam conseguir ti que nascesse, até que ti casualidade accompanhnda de alguma observação ensinou o modo de lograi-o : observaram que alguns grãos que depunham inteiros as aves, nasciam bem com o beneficio do calor natural, como acontece com a noz-moscada mi Ásia, segundo testifica Mr. TaYERNIÈRE, com esto principio fizeram, que os rapazes engulissein algumas sementes, e depois tpie estas se haviam deposto inteiras, as semearam com bom efleito. Finalmente deram em laval-a, muito bem com água quente até (pie separados uns grãozinhps angulares, que encerra a primeira cobertura, arroja uma espécie de gonuna e fica cada um de per si com uma côr de um pardo claro, com cujti operaçãtf tem, e guardam a sêmente preparada e hão conseguido tpie nasça seguramente qualquer dos granitos interiores, .semeando-òs em canteiros, dos quaes transplantam depois as arvorezinhos dando entre ellas algum espaço e pondo-as em ordem e fileiras, formam agradáveis alamedas. Ainda depois de nascidas não estão livres de todo o ricco ; porque as geadas as dainnam notavelmente quando estão brandinhas o é preciso reguárdal-as neste primeiro estado, até que tomem um pouco de vigor para resistir-lhes. Nos bosques em que se dão silvestres, sem que por isso sejam de inferior qualidade, além de que por essar mais ao norte onde são menores os frios tem a defensa das arvores de outras espécies com que estão iutorpolaPara a conservadas que as abrigam. das cultivadas, e economia dos barção vaes procuram mantel-os limpos aproveitando-se de seus ramos por uma ospecie de poda." Refere-se este nosso auetor aos JeCopiemos agora, surtas das Missões. traduzidos do latim, mais algumas linhasdol"vol da obra. De Abiponilms, escripta pelo eloqüente P. Mahti.m DoBiuziioFFBH, e impressa nesta cidade de Vienna, em 1780. Dizem assim : " Para poupar tempo, gastos e trabalhos, plantamos nós a berra porto das próprias missões, o dentro de poucos annos tivemos motos delia. Si os lavradores imitassem este exemplo, como uão poderiam elles augmentiu sua fortuna 1 Mas taés plantações requerem iudustria, paciência, e trabalho Sendo as sementes da herva por extremo glutinosas, devem ser enfregadus em água até que o seu glúten nativo se lhes separe, sem o que não nasceriam, e o trabalho seria perdido. Os canteiros em que for lançada a semente devem ser bem regados, ficando a terra quasi como lodo. Com estas attençõer, devoreis julgar-vos felizos se, ao cabo de quatro mezes, começarem as plantinhas a brotar ; por quanto as sementes devem ficar bem enterradas. Ainda pequenas as mudas teem de ser transplantadas e dispostos, em distancia umas das outras, no meio de um rego de dous pés, tanto de profundidade como de largura, que recolha a água das chuvas. Em quan- 0 NOVO .MUNDO. to as mesmas plantas estiverem tenras, devem ser protobidas, das geadas o dos ventos sues, por meio tle coberturas de Vs arvores assim plantados palhoças. não sobem tão alto como as dos bosques; mas dentro do quatro annos, j! fornocem boa colheita de folhas. Muitas arvoros são também semeadas pelos passaros, .depondo j;i sem o glúten, as sementes tpie ooineran, etc." Fazendo publicas as duas passagens transcriptus, oremos tpie o sou conhecimonto poderá ser de proveito a algumas províncias do norte, começando pela do Ceará, a qual, cm suas montanhas e chapadas frescas o humidas, poderá sem duvida, ensaiar com vantagem esta nova cultura, (pio poderá subministrar-lhe um novo artigo do commorcio. Visconde dk Porto Seguro CULTURA PA VINHA. Um diguo o laborioso agricultor do sul da Província de Minas, o Sr. Adoumio Ltos Tr.i XKiitA, cultiva ha onze annos a vinha, o com tal resultado ensaiou o fabrico do vinho que em 1871 obteVe uma medalha de ouro na Exposição Mineira, sendo egiialnionte considerado na ultima Exposição Nacional. A sua eultura eoinpóe-se hoje de 20,000 pés de perreiras de exeelleutes qualidades, iiceliniadas com zelo intelligeute e continuo proveito. Sabemos que este cidadão einprondedor se acha em relação com o nosso Oonsul Geral nos Estados Unidos, o qual lhe tem remettido todas as ohras aqui publicadas sobre esse ramo do industria, proiiipliiicando-.se além disso a fornecer-lhe tilteriores informações. A Câmara Municipal da cidade da Campanha, em (Mijo distrieto se acha o vinhedo do Sr. Lios Teixeira, eomprehendendo as vantagens e a grande fonte de riqueza que proinette á Província e ao Império a nova industria, dirigiu á Assembléa Provincial .Mineira a seguiute representação, que transcrevemos em nossas eohmmas. Este documento, quo dopôo tanto em favor do diguo agricultor como da patriótica corporação municipal, encerra dados muito interessantes, para os quaes pedimos a aüençáo dos leitores: "Exmos. Sits. Dkputados:—-A Câmara Municipal da cidade da Campanha, abaixo assignada, julga interpretar bem o tioímoute os interesses de necessidades mais palpitantes, não só desto município, como de toda nossa 1'rovincia, vindo, como vem, representar a Vs. Exs. sovro a conveniência de auxiliar a Assembléa Provincial Mineira com um empréstimo do vinte contos por dez auuos, ou como melhor pareça á mesma Assembléa, ao cultivador de vinha o fabricante de vinho Adolpho Lion Teixeira; aqui residente. "Os motivos são óbvios e muito procedeutes, e passa á Câmara a expol-os, convencida de (pie a esclarecida intelligencia e patriotismo de Vs. Exs. não só supprirão o que nesta exposição houver de detliciente, mas também saberão fazer justiça a este passo quo dá a mesma Camara e ás puríssimas intenções delia. "A cultura da vinha está autes do todas as outras, o mais do que nenhuma industria mesmo as do algodão, café e cauua, pôde o devo do enriquecer una nação. Na Europa e na America do Norte, povos e governos esmoram-so em propagar por todos os modos possíveis o melhorar esta abuudautissima fonte de riqueza nacional, e não entendem quo devam parar na via dos sacrifícios em favor do tão patriótica empresa o que ao ceutuplo os compensa, siu,".o quando todo o solo citltivavel fique transformado em um immeuso perreiral. "Si Vs, Exs. se quizorem dar o trabalho de compulsar as estatísticas dos paizes mais adian tados do velho e novo mundo, se convencerão do admiravebprogresso feito nesta matéria pelos mesmos paizes, de seus esforços gigantescos e resultados prodigiosos, o do contingente enorme com que a cultura da vinha o fabrico do vinho concorre para o augmento das rondas publicas; sendo certo que os rendimentos da vinha são oito a dez vezes maiores do que os das outras culturas de primeira ordem. "Accresce quo o fabrico do vinho, sendo uma verdadeira iudustria, e das que mais se soecorrem dos conhecimentos adquiridos pelas sciencias physicas e chimicas com aplicação á agricultura e ás manufacturas, concorre poderosamente para o esclarecimento do espirito das massas de trabalhadores, e para o seu desenvolvimento agrícola o industrial; e, o que sobre tudo importa, tende a subsistir e subsistini com certeza nos usos da vida a agoardeute —tão fatalmente prejudicial ás populações operárias de todos os paizes e principalmente do Brazil. "A' Proviucia de Minas, a quem cabe a gloria de ter iniciado tantos melhoramentos úteis, si bem que licassem apenas exarados uo corpo de suas leis como lettra martã e infecuuda que nenhum rosultado feliz ainda pôde produzir, não escapou a conveniência de desinvolver, pelo seu imiiienso solo a cultura da vidha, o como incentivo aos ngricultorefl. decretou um prêmio de -I.000$(i00 ao que primeiro fabricasse 50 barris de vinho;—prêmio, (pie, aliás a ninguém foi nunca conferido, embora muitos o feipleresselll. " As dimouldades para introduzir e aeeliiimr im Província esto gênero de cultura eram, como se vê desde logo, enormes: eiupielle prêmio de modo algum estava em relação com os saerilícios e tentativas quo a empresa exigia. "Não possuindo nós vinha alguma indígena fora preciso primeiro saber si as da Europa ou America do Norte aqui se poderiam aeelimar. Isto leito, tora mister ainda escolher entre as centenas de variedades a quo melhor se adapta se, ou antes erear uma variedade adaptada ao nosso solo e ao nosso clima. Solo o clima sondo inteiramente diversos dos quo deram nascimento il vinha, ora mister ainda variar, modificar, transformar os processos conhecidos do poda, enxerto, hybviúação, ote.. do aeeordo com as condiçõis geológicas, climatcricas o outras da província. "As dificuldades eram, pois, quasi insuppeníveis, e duplicavam si attondeinos a que sendo o fabrico do vinho o corallario obrigado o desejado da cultura da uva, para este fabrico ainda deviam de ser modificados os procosqs conhecidos ou chamados outros qno melhor attendasseni ás eireuinstaneias próprias do paiz, e nem só com relação ao fabrico, mas ainda e principalmente com relação á oònsorvnção do vinho fabricado. E notem Vs. Exs. ipte para levar a bom fim qualquer destas duas dilliceis tarefas, mas sobretudo a do fabrico o conservação do vinho, ao fabricante se tornavani necessáriosconhecimentos agrícolas pouco com muni, e, o quo é mais, não pequena somma de conhecimentos ehiiuieos o physicos também. •' Ao (pie so propuzesse, pois, dotar seu paiz com a primeira de todas as culturas o uma das industrias de primeira classe, tora ittdisponsavol pára' resolver tantos e árduos problemas, dispor de tempo, do energia, do intelligencia, ser teimoso o incansável no experimentar, e experimentar com tino o critério ; dispor so a gastar muito dinheiro em tentativas, com fé ardente, mas também sem esperança certa de coroar esses iminensos labores com o desejado resultado. "Isso tudo que parece impossível a um só homem realisar, ainda mais quando não dispço do fortuna equivalente ; isso (pie nenhum mineiro ainda realisou, embora muitos o tenham tentado, fel-0 com pleno suecesso o cidadão que a câmara julga dever merecer de Vs. Exs. o pedido auxilio. 'O cidadão Adolpho Lion Teixeua foi o primeiro que na província fabricou 50 barris de verdadeiro vinho, embora não tivesse até hoje merecido obter o prêmio determinado peIa lei mineira, na opinião do governo a quem o requerem Já fabricou no anuo lindo (1875) 20 mil garrafas de vinho de superior qualidade, grande parte do qual vendeu na província do Rio de Jaueiro (oude tanto se usa o se entende do vinhos) pelo alto preço de 1S200 a garrafa ; sondo o seu vinho tão apreciado, quo tem ouconnneudas muito superiores ás safras destes dous annos próximos ; tão apreciável quo o Exm. Sr. Conselheiro Cauiião que não proviticia de S. Paulo cultiva exclusivamente a uva, jolgou impossível ser natural a côr o o corpo do mesmo vinho e o declarou o primeiro vinho nacional de que tonha conhecimento. Na capital da proviucia também já é elle muito conhecido, pois foi premiado com uma medalha de ouro na Exposição Mineira de 1871 ; assim como foi egualmeute considerado na Exposição da Corte. " O parroiral do cidadão Anoramo Lion data de 18G5, e compõo-se hoje do 20,000 pés de parreiras, de diversas qualidades, o perfeitamente aclimados, trez mil dos quaes formados e produzindo, e o resto em via de formação, o po(lendo produzir em 2 ou 3 turnos 80 mil garrafas de vinho, o posteriormonto mais do 150 mi; classificado o vinho om 15 qualidades diffrtutes entre tiutos, rosados o brancos.' " As videiras são plantadas em lilás separadas, formando entre si ruas do 10 palmos. Nas fileiras, do 12 em 12 palmos, foi eollocado um mouráo de 9 palmos de altura ; e sobro cada mouráo i ganchos de ferro oudo descansam quatro ordens do vara do bambus, formando uma arca só interrompida do espaço em espaço ''para facilidade do transito. Sobre estas quatro ordens de varas de bambús, são amarrados o se desenvolvem outros braços do cada uma parreira e de cada lado delia ; sendo estes 8 braços já preparados na oceassião da poda que que, depois de muitas tentativas o experiências iufruetiferas, foi modificada especialmente para o solo e clima do viuhedo, que pelo preciso assim modificada apresenta um viço, uma fruetificacão tão desiuvolvida e um amadurecimento tão egual e que melhor é impossivel desejar se. perfeito, " Tracta o cultivador turubem do enxertos e de modificar a parreira de modo quo, estamos convencidos, vira a crêar a verdadeira variedade nacional, devotando-se á sua plantação como até agora. " Quanto á regularidade e scieucia com quo tem sido feita a plantação, pode-se sem exagaffirmar quo é única uo sul do Minas. geração " A doçura da uva é Ud, quo enjoa : quando as melhores uvas da Europa marcam de 8 a 12 grãos do areometro o só extraordinariamente 11 ; quando nos Estados Unidos a doçura da uva ainda é menor, e as do (pie temos conhecimeuto em Minas, S. Paulo e liio de Jaueiro 43 apenas marcam de (J a 7 grãos o raiiis vezes 8, a uva do parroiral em questão ó de 12 grãos, o fica assim a par das melhores do Europa : pois a doçura 6 0 tliermoinetro por onde so avalia da propriedade da uva para o fabrico do vinho. " Quanto ao fabrico e conservação do vinho, o cidadão Anoi.euo, ainda depois de muitas o iufruetiferas tentativas o experiências, o recouliccoudo a insutlioenoia dos processos ouropeos. chegou a crêar um processo seu próprio, por meio do (piai, o sem addicção do nenhuma substancia oxtraha o nem ainda do álcool, chegou a fabricar o exeellente vinho do que teem perfeito conhecimento e muito apreciam alguns Kxins. Sres. Deputados, e cuja conservação é elle plenamente resolvida. questão "Ora, por tudo isto não pôde ser obtido som muito dispendio de tempo o de dinheiro ; o aqui o tempo foi 11 annos, e o dinheiro perto de cincoenta contos, mais do que a fortuua do fabricante podia comportar. "Besta, pois, (pie a província venha em auxilio de tão útil cidadão afim de tornecer lhe os meios do aperfeiçoar o melhorar de modo tal sua cultura e industria, que possam servir sua plantação e suas experiências de guia o ensino a todos que se queiram '.mtregarao masino gênero de trabalho, e concorrer assim para o enriquecimento da proviucia. "Tem muito feito, som duvida o cidadão (pio tanto trabalhou ; mas acha-so pouco mais ou menos esgotado do meios, por ter empregado toda a sua fortuna em sua plantação ; o sem o auxilio da província, não poderá obter os utensis (pie lhe faltam para levar á maior perfeição o fabrico do vinho : embora o seu geuio invoutivoo tenha levado a inventar e fabricar os toscos instrumentos de madeiras o folha do que se tem servido em suas experiências. " E' assim que, si por um lado tem elle eonstruido um esmagador, uma prensa, uma machina quo enche quatro garrafas por vez e do 500 a (100 por hora, etc, tudo grosseiro o como seus parcos meios lho permittiram fazer ; por outro, precisa indispensavelmento do um esinagador americano, do uma prensa de ferro, um jogo do grandes cubos do fermentação, bombas, diversos apparolhos para o trabalho da adega como sejam machiuas de descer e levautar pipas sem abalo, porta-garrafas, enxugagarrafas, sacharonictros do Oechsle, accidimetros Dr. Otto, etc, etc; o mais do (pie tudo, do uma adego convenientemente feita, com commodos próprios na visinhança para cubas do fermentação, prensa, filtros, etc, escolha do uvas, trabalhos de tanoaria etc.; sendo para notar (pie a adega oouvenienteniento construída é ponto tão importante, que passa como axioma entre os viuhateiros o anexim :—a boa adoga " faz o bom vinho. Dada a importância da cultura da uva, o sendo certo quo o cidadão âtjolphÒ Lion tem resolvido todos os problemas tendentes á acliinação dolla na proviucia do Míuiib o ao fabrico de geuuiuo e bom vinho, tão bom como o do Porto o outros bons da Europa e America do Norte, entendeu esta Câmara que fazia acto de patriotismo o bem servia os interesses da provincia, solicitando o auxilio que pode para o cidadão de cuja iniciativa pode vir a completa transformação nas culturas do sul de Minas, e cujas inapreciaveis qualidades, intelligencia, dedicação, espirito emprehçndedor e probidade, á falta de auxilio, ficariam não só desaproveitadas para a causa do futuro da pátria, como, o quo poior é, iuutilisados todos quantos sacrifícios o experioncias tem feito e quantos excelloutes resultados tem dellas colhido, pelo desanimo o falta dos recursos con que deve de contar quem tão bem comprehondou onde está encerrado e escondido o enriquecimento da província o parti desenterrar e patentear tantos thosouros trabalhou infatigavel. "Não será talvez excusado lembrar a Vs. Excs. que estai Câmara, solicitando o auxilio supra mencionado, não faz mais do que seguir os passos da esclarecida Assembléa Provincial Mineira, que em duas vezes suecessivas votou em favor do mesmo cidadão um empréstimo da natureza do que agora se lhe pede ; o que de uma vez não foi feito effoctivo por falta de saucção, 6 de outra por terom-so encerrado os trabalhos da mesma Assembléa antea de terem corrido as precisas discussões. " Confia esta Câmara no esclarecido pátriotismo de Vs. Excs. o espera delle ser attendida no justíssimo pedido que faz a bem do progresso da província, do sul de Minas, e principalmonte do muuicipio que tem a honra de representar, e onde a plantação do cidadão Adolpho Lion vai já realisando um dos fins que teve a digna Assembléa Provincial quando creou ac escholas agrícolas que devem de ser inaugura das om vários pontos da província, e espeoial mente no sul de Minas, "Deus á Vs. Excs. muitos annos. "Cidade guarde da Campanha, 15 de Abril de 187tí. '' Illmos. o Exms. Srs. Deputados á Assembléa Provincial Mineira.—(Segue-se as assignaturas)." —O extenso território da Republica de Transvaal, na África meridional, vai passar brevemente para o domínio britauuico. Os Zulús e os Caffres derrotaram o "presidente" Bubgüess. Dizem que esses Africanos receberam auxilio secreto da traiçoeira Inglaterra que de muito tempo não podem olhar sem ciúmes para as republicas hollandesas da África meridional. Os Boers, ou colonos hollandeses, estão alli estabelecidos desde o começo do o 17' século. Além da Republica Transvaal ha ali outra, a de Orauge. [Feveheiro, 1877. O NOVO MUNDO. 44 •. JssWÊssWÊsWÊÊsÚiMMtJ^^ r 8ir*W»W^«á^OTfeí^MÍffl^>*l{ íllwlfiDW/^BM ¦TiWn^í^^ innfI h^^hM^^B^^^^bÜM^ llaflalÍ8fl[ ¦^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^yj]Ffl^^i^i^i^i^i^^B^j^i^ft BB Br ^*^H * ' • • £ A ^^gp"^^ IL^»k« UM XADREZ DE EMBRIAGADAS EM ¦¦u// Bmí Iknl NEW YORK. ítS^Êms^ÈIÊÊSÊm M¥s£rJBfl^sm I I [Fkvkiuui.0 ___-V___l__/_^__»-_________ll___________________i ___l___-^________l Wm^swtnf*'rÊmJi ___i 45 O XOVO MUXDü. 1877. _i___i^_____j — a—*" _"' ¦__j'''_:_^^^^^^K?li _ ^^^^^^^T." ¦ -"J__ES^^~; ____F ______r^_____k — v^r_^-_-__^t --3^^^B KHÊBtV^^ÊFt ^flÊ^n/triÁlà^Fr ________r____T_____^____________! ________H___ni!_i-H-__________^__w^___l * B_P" ^m^sr^r* '*''' ''**^^*_^l B________i___i ___________! fk *J. **tl• ' _______ _______E______í_. 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'^¦•^¦wT balanças aperfeiçoadas de fairbanks para tf//.i/os de caminhos de ferro, Balanças de fairbanks para peno, carvão, plataformas /;/¦; depósitos, p. balcões lAIliliASKS A CO.. NEW YORK. V. S. rFhe Oliiilon >Vire-C lolh Co. #1 CLINTON, Mass., Estados Unidos. JuM&jzSn Jm/ii&' mÊÊ rj *oSj?3Sg5i@«Si ^^^T^^W^^ff .^j. :<^ç% *£#f *2 "i* 'J3?':í«;"*?í f^MAS^***^^^^ -$*--. 'W-ff* ''""'-I -.«tilda 6 n imiUr fal>ri<'„iitn no mundo ,l<> Panno DK AlIAMK. Cobro, Ferro o Galvanizado, Il S'IA « Transparentes i Cercas para Jardins, para Varam.a». Portlons «• Alpendres, ornamentadas o simples.Qrad Ij Uma das maiores cspeolaltdadci da Companhia d a transparentes Janella* e Portos eom payzagens em coros,— m qnaes alam de i»wi. mui.,, lindos silo mul.o convenientes paru impedir a entrada de moscas, mosquitos 'o oupata tro« lateolos «.-m oomtndo embaraçar a livre airtiulaofia .1» nr... ido Mario 6 no* climas quentes. O patino de arama que a Companhia fnr 6 de rlneoenlu pó» deqnecomprimento, a turrara variando de SM a -18 adiu, Pedimos aos IlrazUcdros, qne teem casa, qne mandem buscar o nosso Cataloga (Ilustrado. Ao» eomI*> msrotantes pedimos Instantemente qne *•> correspondam oomnósoo áeerca detronerps què nao podem deixar de ter irrntid- .iiliídi. no «eu palx O.S.CHAMBERLAIN, Agente. 84 Beade Street, NEW YORK •' TH E PO LYT F.CHNIC ( REVISTA R EVI liW." POLYTÈCHNICA) •Jolin Irtii^^ell Ontlery Co., fabricantes de Talheres de meza, de toda a classe; assim corno: Facas para Carniceiros, Pintores. Droguistas e Casas de Familia, de Aço puro e galvanizad 9 Facas de raspe ; ditas do cabo de marfim, madre-perola, madeira, etc. et:. o* nossos t« lheres podem competir oom os de qualquer outro fabricante no mundo eguaes si não.superiores a. S m illiores que Im. somos os PHIMKIROS PADUICANTES NO PAIZ. Fabricas, em Ttuncr Fails, Mass. Armazéns em New York, 97 Chumbers St., & 79 Reado Strcot Periódico semana io e íllustrado, dedicado «is scíenci s e ns artes practicas! l~tr~ Estn Companhia obtovo a maior raooinponsn de mnrlto na Kxposlçúo de Pliilatlelphin,—a saborItlArf MEDALHAS >- menção honrosa no Helatorlo dos Juixes, que disseram : " Ksles gonuros não ]>6dem ser ex cedidos na bôa qualidade do material, na mão d obra a belleza da fôrma." Proprietário» e Redaotore«[^^I .H.WAP^Pn.D, j KOP.l.l; 1 (,KIM.s|lA\\ , l'n. D, A renda no Rio de Janeiro por II'. /¦!. GASSELS «I; CO., i:», Rua Direita. P8TB Jornal 6 por r-xceiienrla o campeã., da sciencia contendo sempre artleoi oriirlnaos o escolhidos JJ sobro o progresso notual om bogonharins—CIVIL,polyteohntca MKOIIANIOA NAVAL Mil ITAU e RANlTATiTA • adiada «^almcntea Al h 1 A 1,1,1 Kl.lA MINAS e industrias (.hiiulco-manufacloi MBTAlLmtten^^ ÜHUUOA a: MAKUPACTOR VS e Alt 1TS "'"«''««iKfli» MKflt asii- v^; "in ^ernl. ' Nota» sobro a Expoetçáo 0 sobro o« pnrccoros (Ias diversas sociedades soieatilleas. eienrolrtri lyitemMÜoamento toda e qualquer questão soientillca ooneernonle a meio- de erltár IncêndioKnderetjoi 0 foLYTECHNiC RÉVIEW, Por meio ireste novo instrumento " A i(i:.\M'.\poit," pode-fic iirriincttr pregos c abrir caixas corri muito rapidez e .sem rachar ti madeira nom es- nç, S. Fourth Street, Philadelphia, U. S, o Waterbury Clock Co., No. 4 Cortlandt St., New York. M. P.AII.KV, TltMOureiro. A '•('tiMi-.iNiii.i db RstOOIOS dk Watkiiiüi-.y " lal.ric.a Relógios de Parede, Americanos, de ioda ii variedade, eom DE caixas de •lacarandá. PREGOS DE CAPEWELL. 00 ««mrim" "¦•¦"'6» mf Q flJW^lHBBHWis^rPWin¦ ¦-^¦•¦- }Sslr k^EtSSMB^es^AiM ¦|tlw-'^a-" :'T"' Asslgusilurn, i»«»ki« ritlIniUntlftmonto, S3.00, ou 0S000 por Anno. JHE ARRANGADOR n tragar pspregps, aproveitando-se ambos em perfeito estado pura nova serventia. EXTRACTO DO RELA.TOEIO DA EXPOSIÇÃO DO "INSTITUTO AMERICANO." 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DE BRAÇOS E DE VAPOR, FOHÇA FABRICADOS L. SQUIER &c **ísli i'i"^"T|bV ' 'i Proprietários, ST A* E ET, e 2S2 PE ARI STREET, OIT3T. YOIRKl OO-, RUA J) DIREITA. IR01 i Ilill iilFAH i, tf Cleveland, Ohio, Estados Unidos, BRO., A. Estos novos doscascadores de arroz e do café, iiiventiidoK por esta celebre casa, e por ullu privilegiados, teem tido muita subida e bíio revolucionado o nutigo systonm do limpar o café e o arroz 0111 todo o imitido. 1 cfc i ( UNICAMENTE S. 1840. APROPRIADOS A TODOS OS CLIMAS. Também fabricamos Objectos de Ferro para Bombeiros, Cavàllàriças, Vasos, Grades, Repuçhos, Chafarizes, etc. " üncle Sam" e celebre por ser o melhor fogão portable (pie ha. cJ£3 jggP3 0 nosso A caixa cVngun usadn ncHtc Fogftoéada "Patente Abeudrotb," sem duvida alguma a mais perfeita i|tic jiinuiis sti offereceu ao publico. E' collocada n<> íiui d<> Cogito o do modo 4110 11 água podo ser fervida i|iniM ifto depressa como si 11 cuixit estivesse collocada directameute sobro o fogo. 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W^S&^B^BlA Bllw ** "lfll^ssv'l^^^^^*"'.4>t/*'Kii±^ ii..iJar_'* ¦ ¦'rFam bwH B^ H^l B^r^l ..- - ••r.".""í-»?.."-VA?:-V"-'*' »":._^-i—^—J—L^\> "ÍZ5——^—^^"^jJ^_:_"~^Zl^^^^SSSB»JS*—•¦^l' HsBB^Bvtt^^';" 3SBBr ^3Bj ; ^- Va Vft ONICOS FABRICANTES fltlVIl.EC.IADOS. A gravura ncima representa o nosso NOVO ASSENTO REVERSÍVEL Estes assentos sSo muito PARA CARROS DE ESTRADA DE FERRO. duráveis c especialmente adaptados aos climas calidos. CADEIRAS E SOFÁS COM ASSENTOS PERFURADOS DE Madeira Folheada. A" " *^™BssBBB»»^_ V-' . {*#17.100 _.—<*SrX *~ .^^»k ^'^rrs^f-:y r-: _ :. ^^j^É^Èto??1 MACHINA A VAPOR TRANSPORTAVEL. Forçn, 9 cavailosj Preço, montada em rodas, $1,-175 (dollars).^ Preço dns Machinas de diversos tamanhos, inclusiveas rodas: !• cnvallos, $1.17H; J-2 cavallos $1,500; lf> c.iivitllos, $1,050; -211 cnvullos, $2,;050.j 25 ciivullort, $2,250. Todns as Mncliinns são cábriliiiónte pbovaoas tintes de salilrum tia ollicina, e são inteiramente bom acabadas. 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Fabrioantes de toda a qualidade de Vehiculos de primeira chuse- leveB e reforçados, tanto Ah caldeiras são do ferro mais lino; as caixas do vapor de lâminas pesadas de aço, caoonsiBte de: pazes de resistirem uma pressão de noventa kilos por polegada quadrada. para a oidade oomo para os sítios.—0 nosso sortimento Os cvlindros levam a válvula equilibrada, todas as partes se ajustam perfeitamente, moLaodaiiBiLandfiulets vem-se com toda a docllidadé e segurança. Ciii:lies, (Jujiéfl, Todas são necompanhados da nossa válvula cie p-itente pura abrir e fechar o orifício do Broughums, CiirniK paru cúes, e para serem limpas eem perigo olguiti que se repente a bomba ou os parafusos. canudo Tylburis da assentos ourredlços, LISTA DOS PREÇOS EM OURO, SEM AS RODAS. Iliirouclii'», A. T. DEMAREST & CO., Carros espaçosos, Vlotorlns, Paetoons, Carros T, Cabriolt-tH, Kiiiitiiens ili! assuntos tlexivels, Rookaways para 4 ou G pessoa». Faotoens Albert, Paotoens ile assentos de todaB os gostos. 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Fabrica de Molas de Aço Fundido, ¦le 1>E fabricam "The Harlan & Hollingsworth Company j? LOCOMOTIVi 1'ahrictnites ilis-o Mandarão catálogos e informações a (piem lhes escrever peilindo-os. incluindo Locomotivas i ura vias estreitas (I m >tro o mais) o Locomotivas Mooelosi iar.1 vias largos tia bitola ordinária Risco, materiacs, mão do obro, efllcacla e tudo Inteiram ente ;_m rantido. --.Nos contracti s podem sor Incluldns ua cláusulas de entrega em qualquer porto do Hrazil •y tiStr-Q Catalogo iÜustrndo fornecerá mais exjrttcaçôes. A- PAIIKICAM Tubos para Gaz, Água, Vapor e Caldeiras, etc. Tubos para poços artesianos, de sal e petróleo; ioda d quulidade de instrumenhos par- preparação, rellnaçilo do Assucar.epara distillaçào. Também maclilnasdeminerãçã10 .^.Bgse^WSp^ BURNHAA/I, PARRY, WILLIAMS Sc CO. 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