Sfotíp - Digaai

Transcrição

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OUTUBRO <le 187.5 a SEPTEMBRO de 1876.
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-^ NTES de coineçarmos a nossa tarefa do sexto
ai , devemos agradecer ao publico
cio Brazil o favor sempre crescente com que tem acolhido este -periódico. Não
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menor duvida que lemos procurado servir honestamente aos melhores interesses de
nosso paiz: mas, fraquissimo como tenha sido o resultado de nossos
esforços, temos
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da constante animação com que nossos compatricios nos lêem aecompanhado.
orgulho
Também, de nossa parte, confessaremos que o Novo Mundo ha de procurar não desmerecer de sua approvaçao, e, a
proporção que lhe forem ci-cscendo as forcas, lia de
iipresenlar ao mundo das lettras um periódico realmenlc condjgnò de um
povo tão
intelligentè e progressista como o do Brazil;
Iniciando o nosso quinto volume, proinellemos dar 28 paginas
por inez ou 336
durante o anuo.
O facto 6 que demos 424 paginas impressas e que, alem disso, distribuímos irez supplenientós
a
Musica e os retractos de Washincto.n e do Si-. Saldanha Maiíimio.
Durante o ; nino que agora, começa não
reduziremos o numero ordinário de paginas e desde já annunciamos que vamos distribuir a, nossos assignantes
um
par de magníficos chro s ;i óleo, já montados em papelão, intitulados "Accei-dada" e ¦"Dormindo" e representando dons lindos rostos de crianças, unia que dorme, a outra que acaba de despertar.
Nem com o lotai do
preço animal da assignaliira do Novo Mundo poderia nosso subscriptor comprar um par de quadros tão bem acãfc
bados como este.
Graças, porem, a um forfcuito encontro, conseguimos obter dos nossos collegas da Glmstkm
Union, desta cidade, o resto de uma edição de 350,000 pares (pie mandaram fazer
para seus assignantes em quaIro grancles estabelecimentos, um de Pàriz e ire/ deste paiz.
Só o montar dos chromos no papelão custou a.
nossos collegas 120 réis ao par.—1-/ a este feliz arranjo que devemos o
prazer de obter piucluras tão finas por
um preço (pie, si liem (pie bastante respeitável, é muito menor do (pie o
que cilas valem nas galerias d'arte.
Ainda outra
United titules and
observação: — Tendo
cessado
Brasil Muil Htvumship
Co.,
de
navegar entre
os
listados
unidos
e o Brazil os paquetes da,
e Bahia, e o serviço postal
que locavam no Pará, Pernambuco
entre os dons paizes sendo agora feito pela linha TBnçi, cujos
paquetes não locam nauuelles portos, somos forçados a remei ter por via do Rio de Janeiro os exemplares do \oro Mundo, .pie anleriorincnle eram mandados
direclamente á.pielles portos, causando isto séria demora aos nossos assignantes do Norte. W,
porém, de esperar
que em breve se estabeleça uma linha inglezíi .pie de New York dirija seus vapores ao Rio com escalas
por
Pernambuco e Bahia, e então só os nossos amigos do Pará receberão os exemplares do Novo Mnudv mais
tarde
do que lhes lêem sido entregues até agora.
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VOL VI.
NEW YORK. 23 DE OUTUBRO DE 1875.
N° 61.
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O XOVO MC.YDO.
ESTADOS
UNIDOS.
TOIMCOS 1)0 MM.
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esp-eial.
paquete, a vapor da linha (iarrismi.
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ax mercadorias tro-
cadas entre os dons peizossAo agora dopendentes dons porto*do
[lio cie Janeiro e de BalUmoro. A nossa ediçfto, por exemplo,
U<in de ser toda embarcada de N.w York para Haltimore.dahi paru
0 Hiou 'o ItioparaoH portos do Norte, até o Pará, a parte que lhes
A olfiiçfto 110 OblOi qtlO é, sem duvida alguma, o tópico
inUtreMsauts do mez, falíamos por extenso em artigo
_B tfO_ MguitlUM eleiçfiex importantes silo as de New
compete, u ¦ nmdo que <> Para* vini a reoeber os periódicos cerca
de nm mez depois do «pie antigamente recebia. Nflo acreditamos que 0 serviço do paquetes não se possa fazer sem subsidio
do Governa 0 freto pela linha (iauhison que ha um anuo _ra
de um dollar (_$) |ior pé cúbico já foi baixado pela linha de
Baltimore B 40 cents (HOII réis) e estava já ultimamente a 1$.">(MI
na própria linha Garrison. O que resta agora 6 qneosemprebendoros [nglezes ou AllomAes estabeleçam linhas de Nt-w York
York, Miwxnebusettx 0 itobrctado da Pennsylvania. Os I>einoorttta. ««'iii duvida vencerfto em iíejw York; os ontros dons Kstndos b/Io duvidosos. <*h Republicano* do MamacliuscUs deixaram di; escolher oomo candidato u Governador Mr, OuâVusb
Fhascih Adamh, com qne tanto ganharia o partido por todo o ao Para 0 portos do Norte, e
que todas cilas abaixem O frete
pai_ e preferiram Mr. A. Rjck, pouoo conhecido ainda no pro- ainda mais. S'> com este artigo de frétc 0 conducção a biirdo o
prio I',-.tudo em «|tit' reside
—ABHuaçaocommeroial paroooti melhorar muito oom a entrada do OUtomno, miiH jii esmoreceu ii animação.
Aoivi Mundo tem gosto ultimamente do 220$ a 250$ por mez, o
quede certo d demasiado.
LogO depois da
oleiofio «Io Ohio, o prêmio do miro decahin e por conseguinte
tornou-se menor o desconto da* notas do Governo, Ah classes
operárias continuam a qnoixar-B. da cstagonçAo geral o cm idgnns ponotos os trabalbadores toem tentado forçar os patrOes h
Foi o que
oonc-der-ibes termos mais vantajosos de trabalho.
aconteceu cm l*'.t 11 Hivcr, no JLiswiobusetts, boje a cidade do
maior numero do fusos do fiar nlgodAo que existe neste oõnti.
neute. Milhares <1<» operários fizeram ba mezoe nm conluio
resistindo ás novas condições qne lhes propunham os propriotarios das fabricas. DItimamento as necessidades <>« apertaram
tanto que quobraram o conluio, mas os donos dos estabelecimontou não os qneriam receber Bem que elles assignassem um
compromisso obrigando s<< u nílo subir do emprego sem notiflc«r dissoá fabrica dez dias de antemão, o promettsndò não
pertencer a sociedade alguma cujos membros estejam subjeitos
ii vontade da maioria em negocio de salário. Muitos operários
viram tyrannin nisso abouve um sério motim, que felizmente
foi abafado pels prudente firmeza das auctoridadee loçaes, aju«
dadas pela Guarda nacional d<> Estado.
A Califórnia, que no mezatrazado vira fiúlir o sen banco mais
[mportanto, qnasi nada mostrou soffrcr com íkso, os negócios
ADVERTÊNCIAS
Comi rsle numero começa o sexío
i/ico. Rogtitnos aos .V/j. Assignantes
liarem reformar quanto antes as
para que não haja interrupção na
Mundo.
volume deste perior
o obséquiotic mausuas suòseripçdès,
remessa tio Novo
O nosso eseriptorio no Rio tic Janeiro foi ultimatricule removido para a Rua Direita N" 29,
O gerente
quasi em Jrente a /'raça do Commercio.
da folha no Hrazil continua a ser o Sr. (). (.,'. [AMES,
</ quem deve ser dirigida toda a correspondência rc/ativa ii assignatura, entrega e mais negócios da a dministração do Hrazil.
Os Agentes e os que desejam
continuando idi com O menino grau de prosperidade. Neste mez
ser Agentes são rogados a não escreverem para New
formou-se om S. Francisco uma companhia de homens riijuK.ssiYork sobre esses negócios, mus sim ao Sr. Ia.mks.
mos para o tim do estabelecer novas linhas talegraphicas por
toda a Republica, que reduza o pre<;o diw mensàgeUB, agora tão
olevndo, graças ao quasi monopólio de \Vestetn Unlón ('<>. 0
capital da nova companhia c de cineoenta mil contos de réis.
Chamamos attenção para
Em NffW York fálliu ente mez uma Caixa oconomioa mui co- pag. iç deste numero.
nhocida, o Thlrd Avtnue Sàvtngs Bank.
o Aviso IMPORTANTE d
A questão de rápido transito entre os extremos norte c sul
do New York dependia até agora da escolha de um Byatomà adoqundo ao grande transito pelas ruas e á ooüfignraçfio da cidade.
Para decidir qiiacs seriam iw linhas c de que systema, a logislatuni anctori/.oii o»bnrgomo_tre a nomear uma còmmisBilo que
Trez companhias, uma ainda
esto mez concluiu seus trabalhos.
vão
inonmbir-so
da ronl(_açao do problema,
organizar-sò,
por
construindo trez linhas de carris de ferro assentados em gnllerias de ferro que cobrirão o centro das mais largas avenidas, o
onde será empregado o vapor como força motora
Em Maio de
Central.
até
o
Jardim
estarão
1H77 us estradas
promptas
Ò íVeta Yòrk Hmilil recebeu noticia» de Ntani.ky. o seu intrepido correspondente que descobria Livisostoxk no coração
Ha nm anuo o mesmo periódico despachou, nova
da África.
mente para o sertão inexplorado dnquolle continente o as cartas
que o Herald publica do Mr. Stani.ky são daobidas ha seis me0 correspondente levou
zon ilo grando lago Vistoria Nyanza.
comsigò 800 hointiis mus havia perdido quasi a metade, uns de
moléstias, outros cm muitos combates que tem tido do sustentar
Klle levou provisões para dons anil OS.
com tribns nativas.
Continuam a,oUvnmente aa obras dos edifícios da Exposição
oentennnria.
0 das mnohinas com 2,200 palmos do corupri0 edifício principal está
monto, já está pmmpto o pinotado.
quasi concluído: falta-lhe 0 pavimento central, O assoalho da
Yão muito adiantametade 0 a pitictum 0 decoração do todo.
da
os
horticultura
da exposição do
0
dos
galeria das bellafl arte*.
0 da expotiiçfto agrícola esta preparado e prõmpto p«rn se ar-
0 Hrazil vai mandar
mar. pois é todo de ferro 0 madeira,
construir no Fairiiionnt Fark uma pequena casa de campo, de
1" neecssaqne a Commís^Vf som duvida fará muito bom uso.
rio que os BraziloiroS envidem todos os esforços para apresentarem em Pbilad lpbia uma Exposição condigna das riquezas do
Iflo extenso pai/.. Bécommeudámbs especialmente que se exponha ,i planta do café o qne se illustre a preparação do grilo de.s
do que sabe do arbusto até que o exportam. Será íkso estudado
aqui com grandeiintéresse.
Os periódicos do paiz, annunciando a próxima visita do Sr.
D l*_.pno exprimem o sentimento geral testemunhando o vivo
intt-resso qno desperta esén visita,, o alto (,'rau de respeito que
A visita deste
merece dos A*mor$CanoS o Imperador do Hrazil.
iiíonarcha durante as festas do cententmrio da iudependem-in
dos listado» Unidos ó, de parte do Impenidor, um acto gracioso
que este povo muito aprecia e que sem a menor duvida vai ron
tnlaiir pam o maior estreitamento das relações úos dons povos.
o Sr. l)r. Salvado» nâ Mendonça, Cônsul do Hrazil em
Haiti more, foi encarregado interinamente do Consulado de New
York.
A sua chegada neste paiz vai marcar uma nova era nas
0 (Inverno d" Hrazil
relações conuner.naes dos dons povos.
Cônsul
nomeando
este illustre esmostrou muita sabedor!i
par»
lios Fitados
syinpathia
consas
conhecida
cuja
oriptor,
pelas
Unidos vai tornal-o ainda mais prestimoeo nesse logar, sem toFoi uma nomeação que muito
davia fazei o menos patriota.
honra os sentimentos de nosso Governo o i>or que os Hrnzileiros
aos Estados Unidos ficam ronlmúnto gratos.
Causa necossariaiuonlo muito transtorno ao commercio de
New York oom O Hrazil a stlspousAO repentina do serviço dos
Nkw
York, Outubro 23, 1S75.
O PERDÃO
POS BISPOS.
afinal perdoados os Bispos do Pará e
(> telegramma diz-nos que foram
I7()RAM
Pernambuco.
"amhistiados," o
que bastante cháracterisa à polifica réaccionaria do Ministro do Império.
Ha dous
mezes procurámos mostrar o grande erro que dariamos concedendo esse perdão sem fazel-o accompanhar de medidas ulteriores que obstem á necessidade
de outros processos, outras prisões e "amnistias."
Com effeito este perdão agora decretado colloca não
só o Governo, mas os próprios Bispos em posições
bem ridículas.
() Governo, como já dissemos tuna vez, proseguia
contra os dons Bispos por grave infracção da soberania nacional. -A própriacondemnação de funecionarios de altp COthurrip, como esses, príncipes de
uma religião que o Estado professa seguir, provava
qne o delido era serio,— mas provava também que
entre a religião do Vaticano e a Constituição Brazileira havia um grande abysmo que nenhuma futil
O
perfilharão de culto ofiicial poderia atravessar.
Governo do Brazil, porém, fazendo prender os Bispos expõe-os como martvres da fé e elle mesmo não
propõe absolutamente medida alguma para no futuro impedir similhantes distúrbios, escandalosos á fé
de seus habitantes.
O Governo tracta o clero, não
como uma classe de cidadãos subjeitos ao direito
commum do Estado, mas como amigos e sócios na
administração da cousa publica. Quando subjeitoúos a processo, tractou-os como a subditos, quando
concedeu-lhes simplesmente o perdão sem tomar
outras medidas preventivas, deu-lhes tácita auetori/.ação para continuarem a calcar o respeito da lei.
O que segue-se logicamente desse perdão é que o
listado nunca esteve rio perigo de que tanto nos
fallou o Governo, nunca houve necessidade de se
condemnar a D. Vitaí. e a I). Macedo.
O perdão
oíTerecido nas actuaes circumstancias, é uma satisfacção aos Bispos, pois estes até aqui nunca cederam
tic suas posições:
Quanto, porém, á própria posição destes senhores,
é*ainda mais extraordinária, pela contradicção em
que se collocam com todos os seus actos passados.
Vejamos o proceder de um ..!!,. >. n. Vital, lia
Oumuto, 23 1S7Õ.
perto de trezannoso Bispo de Pernambuco ordenou
a certo cidadão que abjurasse a maçoneria e, rèçiisando este, mandou que uma irmandade a que per> irmandade
teticia o expulsasse do seu grêmio.
desobedeceu e appellou para a coroa.
O Bispo,
fallaridÔ em nome. da Egreja e (segundo ella o eritende) em nome do Todo-Poderoso, declarou publicamente que ninguém podia sem culpa gravíssima appellar do Toro ecclesiastico para o civil; que elle
mesmo não tinha que conformar-se com a Constitui"
ção política do Império mas com o ensino daqttelle
ipte recebeu de Jesus Ghristo a incumbência de
apascentar suas ovelhas."
E acerescentou: " Em
consciência, nenhum bispo, nenhum sacerdote, nenhum càtholico pode acceitar a doctrina do beneplacito, como doctrina Si o Governo Brazileiro
é càtholico é seu subdito. ... O Governo constituiu-se procurador dos bispos
Renunciamos
de bom grado. ... a todas as honras civis que nos dá
o Governo de S. M. o [mperador, comtanto que nos
restítuam a liberdade de poder dirigir e governar a
porção do rebanho de N. S. J. C. . . . segundo o eusino da saneta madre egreja."
Foi por querer prácticar inteiramente esse ensino
"saneta madre "
da
que o Bispo passou pelo julgamentp do Supremo Tribunal e foi condemnado á
Na fortaleza a (pie foi recluso, D. Vital
prisão.
não arrependeu-se de seu crime, ao contrario, persistiu sempre em considerar-se preso illegalmente,
julgou-se martyr pela fé de Nosso Senhor, Jesus
Ora até aqui, por mais que reprovasseChristo,
mos a desobediência do Bispo ás leis do Estado,
merecia-nos a sua fé, e a constância em sustental-a,
D. Vital pareceu-nos semo mais firme respeito.
impetuoso
um
e fanático, mas sério e sinjoven
pre
cero: para nós elle cria realmente que o Imperador
do Brazil, em cousas religiosas, era seu caixeiro ou
procurador e que, quando este ou seu Governo, se
intromettia a ensinar-lhe a quem devia excommungar ou não, elle era obrigado pela fé em Jesus a resistir-lhe e a continuar a apascentar suas innocentes
ovelhas pernambucanas " segundo o ensino da saneta-madre."
Quando, pois, vemos D. Vital perdoado virtualmente por uma senhora, que contra todo o acato devido ás instituições do paiz, fez de I). Macedo o
seu cprifessore que algum dia será fácil instrumento
nas mãos dos Jesuítas,—quando o Bispo de Peruambuco é assim perdoado, perguntamo-nos como se
haverá elle agora, em frente dos sagrados princípios
Por mais coharde que seja o
que tem sustentado.
Governo, não é de crer que tenha posto os Bispos
em liberdade sem intelligencia clara que elles não
renovarão o conflicto, mas promoverão a "doce liar"
entre a Egreja e o Estado.
monja
Até o presente
fazíamos idéa muito elevada das convicções fortes
dos Bispos. Si elles voltassem a suas dioceses e repetissem os mesmos actos por que foram processados, mereceriam o applauso dos homens que amam a
seriedade da fé e a coherencia de character.
Este abandonar, porém, dos princípios que os
Bispos até aqui diziam sagrados é mais uma prova
evidente do character vil e mercenário da política
Temos já mandado muito dinheiro
do Vaticano.
ao Papa; este, pois, aconselha aos Bispos (pie se calem
por algum tempo. Ha poucos mezes ninguém podia
sem culpa gravíssima appellar do toro ecclesiastico
para o civil; ninguém podia em consciência acceitar
a doctrina do beneplácito; os Bispos, blasphémando
o sanetissimo nome de Deus, chamavam-o por testemunha de que cumpriam com o seu dever, resistiudo ás leis por cuja infracção foram processados.
Agora eis o segundo acto da perversidade jesuitica :
como cordeiros contrictos, elles acceitam a liberdade com o compacto expresso que, com culpa gravissima, contra a sua consciência, contra a lei do Todo
Poderoso, elles accederão ao mesmo estado de < ousas.
Toda a gente pôde agora ser maçon no Pará e
em Pernambuco: D. Isahel está reinando e os Pispos guardam os coriscos da excommunhão para outrás eras de menos abastança.
E' humilhante o papel inactivo do Governo, mas
que poderemos dizer dos dous Bispos que, depois de
terem mostrado tantas preterições á rigidez de fé,
que seus çollégas não quízeram apresentar; depois
de procurarem tanta notoriedade como Catões eccle-r
siasticos, correm assim moralmente apupados diante
de toda a gente séria?
Eis abi, nesse pequeno incidente, o que é Roma:
Audácia, Orgulho e Exigência, n'um fundo de Aviltaçáo, sem outra luz que a da Superstição.
/'OI/T/C. 1 DOS ESTADOS
UNIDOS.
COMEÇO do outomno é sempre assignalado
0 nos Estados Unidos por uma renovada animação
Novembro sendo o mez geralmente prepolítica.
lerido para as eleições, gentes e parciacs, notam-se
Oitiiii»), 23, 187.r).]
O XOYO MVMDO.
nos sessenta dias precedentes muito bulicio de
con- sobremaneira,como candidato disponível, aos amigos mstros
do Brazil na Europa.
vençõés de partidos, muitos discursos e escriptós
Acerca do liarão de
da reforma e da puresa administração federal.
foi
sempre
sobre os negócios mais importantes do
considerado
JapurA
como aclivo
que
Posto
paiz.
Quanto aos Republicanos, si ultimamente ganha- consciencioso
trabalhador
as
disse
eleições
o
Sr.
Carvalho «pie
da presente estação nào tenham em rain alguma c.oiísa com a loucura
que
dos demagogos do vivia dando
si mesmas chnracter
E' (pie talvez o jòven Depujantares.
político muito importante, to- Ohio, o seu partido nào está em. melhor
davia, como precursoras da
posição do tado, passando por Lisboa quando ainda totalmente
grande lueta de 1876 que estava o anno passado, no
toca á futura desconhecido, não foi considerado
que
a
Presidência
da Republica, e como decisivas
para
pelo Sr. |apura
Todos os seus chefes, sem exçepçãò,
presidência.
da futura política financeira do Governp, teem inte- acham-se
para um de seus banquetes.
na estima puolica, e entretanto não
liasta
a lista dos nossos Ministros na
resse particular.
A eleição do Ohio, a 12 do cor- assoma no gastos
seu horizonte quem tome o comutando do Europa percorrer
se
ver
rente, era anciosamente esperada.
injusta não é essa aceusapara
Por dezoito an- partido e o leve á victoria.
De facto, os próprios ção de ineflicacia do quilo
corpo
rios esse Estado havia por
diplomático. O Sr. Pegrandes maiorias eleito partidos se estão esboroando aos poucos, si bem (pie NED0 é bem-quisto
funccionarios do partido republicano,até
em
Londres
e quanto á suas
que no an- os Republicanos muito mais (pie os Democratas. transacções em relação aos empréstimos,
no passado, accompanhando a outros muitos,
impróprias
elegeu Por ora só ha um candidato conspicuo e natural
como
foram,
mereceram
uma lista democrática
a
approvação
pedo
Governo
por maioria de menos de mil rante o paiz, e esse é Mr. Tii.dk.n.
O Sr. LtajÚhA é agora bem
votos. Os Democratas agora sollicitavam a comique ali o conserva.
conhecido e respeitado em todo o mundo e
nuaçãp do apoio publico e, cm vez de fazel-o attaprestou
candoos continuados abusos dos adversários e mosgrande serviço pelo modo sizudo por (pie desempe/'. 11 eco como roí.rrico.
nhou a honrosa missão de Arbitro no Tribunal de
tràndo uma bôa administração no ultimo anno, deiGenebra que julgou as reclamações do Alabama. O
xaram-se guiar por meia du/ia de maus chefes
que
Sr.
Porto Seguro (Varnhagen) é um dosescriptpem
ouvimos
sempre olharam com muito favor
quando
de
Victok
quando
Hugo
'
para as doctrinas j\E
1
uma série de coriscantes epigrammas e dictos res mais distinetos do Brazil e incansável no estudo
demagógicas de emissão indeterminada de
sentenciòSOS sobre a paz, sobre Pariz e sobre os das causas nacionaes e a elle se deve cptasi inteiramoeda, doctrinas perigosas e .pie infelizmente papelteem Allemans. E'
muitos amigos, sobretudo no Oeste e Sul.
pena «pie o primeiro lyrico da França mente o papel regular que fizemos na ultima ExpoAter- saia de sua região
litteraria, .pie sempre adornou sição de Yienna.
Do Sr. Akaouava (MagalhSes)
rados com este programma dos Democratas
do com tanto esplendor,
nada
se
vaguear
dizer
sinão em seu elogio.
sem rumo na neOhio, os defensores de uma circulação honesta
pôde
para
Elle acaba
probulosa
atmosphera
de
da
desempenhar
cabalmente
Elle, porem, está
duziram tanta pressão qtíe obrigáramos Democratas
duas missões difficillípolítica,
de New York e do Massachusetts, è os Republica- convencido que parte de sua missão é servir de pe- mas, a de Washington, durante a guerra do Paranos desses Estados e também do Ohio è Pennsylva- dagogo da sua pátria, ensinar-lhe grandes lições de guay e a de Buenos Ayres, logo depois da sua conNos círculos officiaes de Berlim não ha
ma, a declararem-se formalmente contra a ukerior philosophia política e, para variar, censural-a por cltisão.
não ter tomado as licções previas.
Ministro mais querido do (pie o Sr.
Mas
o
expansão da massa do papel-moéda.
fado
é
JaurÚ. Depois
Entretanto a
exacerbação dos espíritos tornara-se ainda mais in- «pie Hugo em política tem sempre sido um visionário de muita experiência no Rio da Prata continua o
dos visionários.
Sr. Arinos (Fortunato de Brito) a cumprir contensa quando os Democratas do
poderoso Estado
Vejam só por quantas mudanças não tem elle tias- scienciosamente os seusdeveres na Europa e o mesda Pennsylvania também declararam
querer pleitear sado,
quantas altitudes diversas não tem tomado des- mo se pôde dizer do Sr. LOPES Cama, que agora
a eleição no terreno escolhido
pelos seus co-pãrtidá- de a mocidade!
Nos seus dias de mais enthusiasmo nos representa em Madrid.
Dos Srs.-LoURERto e
nos no Ohio.
A victoria destes últimos, em
ponetò
fundava
a eschola romântica das J. Pereira de Andrade nada deslavòravel se
juvenil,
quando
tão altamente perigoso, ciaria immenso
pôde
prestigio
áquellas doctrinas, que facilmente achariam cami- modernas lettras francezas e arrancava os forçados dizer, este ultimo, até, tendo já servido por muitos
de Chateaubriand e era considerado como annos de Secretario da legação, e Ministro interino
nho á legislação, indo isto complicar indefiniclámeri- elogios
'-Volta ire
um
() único diplomata rançoso (pie temos
te a já péssima situação financeira e commercial.
piedoso," Hugo era lambem devoto em I .ondres.
dos
na
Bourbons
Europa
o
Sr. Figueiredo, de S. Petersbtirgo:
e
ajoelhava-se
é
Também a campanha no Ohio foi disputada
perante
palmo a o infante Rei, agora chamadograciosamente
o
se
Chamuord.
que
Pouco
pode, porém, esperar de um Portuguez ocpalmo. Caki. Schurz, o ex-Senador Allemão, fallou vigorosamente por todo o Ohio contra a loucura depois vemol-o famoso defensor dos Napoleões, ele- togeilario que passou trinta annos juneto ao Va?
de mais papel-moéda. Felizmente a heresia foi do- vando o grande imperador a idolo que sua esplen- ticario
'Já se vê,
dida imaginação (decorou e depois adorou.
mada, pois o Ohio, por perto de
pois, que as ãccusaçôes contra o corpo
Em
se5,000 votos, elegeu
apparece Hugo como realista e acceitando diplomático brazileiro na Europa são muito injustas.
guida
a lista dos Republicanos.
Considerando-se que os
Allemans (ptasi em massa votaram com os Republi- um pariato das mãos do rei-burguez. Cabido o Mestres de sua profissão, nossos Ministros em geral
canos, e pesando outras circumstancias, foi mui min- panno reapparece como republicano vermelho, co- são estimados e fazem honra ao seu paiz. As fardas
brindo de ridiculoos Orléans e Bourbons e accitmu- e lentejoulas não podem ser-lhes lançadas em rosto:
guàdà a maioria por que estes triumpharam.
Nem lando os mais ferinos
sarcasmos em " Napoleão o si são vícios, pertencem á civilização do dia.
Perpor isso, porem, perde de importância a victoria dos
cebe-se
bem
todas
Em
este
vicissitúdes
attaque
essas
systematico
o
pequeno."
nos
character
que
diplometallicos.
Seu primeiro effeito politipagamentos
que elle nunca deixou foi o da sua própria imprac- matas, junctamenle com o projedo, de que se falia,
co I01 desmoralisar por todo o
paiz a causa da moé- tibilidade na
Esta para elle foi sempre um de se auctorizár o Governo a nomear a qualquer inda de trapo.
Já os Democratas da Pennsylvania como romance,política.
a
vida
e
resolveram abandonar practicamente o redueto
publica um palco, em que o diyiduo, fora da carreira diplomática, para chefe de
que
actor
o
e
auetor eram inspirados para escrever e re- missão, é motivado pelo desejo (pie teem muitos Dehaviam preferido para o seu pleito e consta (pie liputados de passarem algum tempo na Europa em
mitar-se-hão a pedir que na próxima sessão legisla- presentar dramas poéticos.
Ultimamente
o
official, com os mesmos jantares, lentejoulas
de
Guernsey
posição
deu-se
gênio
á
intiva do Congresso seja revogada a lei, ultimamente
e
tarefa
fardas.
de
advogar
Nao duvidamos nada que o Sr. Parvaa
Paz,
com
muito
gente
barulho;
e
promulgada, marcando uma dada em que o paiz fez
lho
do
seja
um dos pretendentes.
Congresso
ha
se
reuniu
em
já
que
não deve de reconhecer outro meio circulante
Genepouco
que bra um alvo conveniente para seus epigrammas. Na
Muito
mais
justas e fundadas foram as observanão os metaes. Apezar'disso, porém, ninguém
pro- sua opinião só teremos paz depois (pie todos os reis ções feitas pela Reforma de Rio de 25 de Agosto
cura desconhecer o perigo por «pie passou o
paiz. A forem desenthronisados, depois
que se apagarem os contra as ausências de muitos addidos e secretários'
pequena maioria republicana no Ohio é prova eviúltimos
vestígios
de
fronteira
das
nações e os ho- de legação de seus respectivos postos.
Esse abuso
dente de que ha muito descontentamento das mas«pie
m.èns
o
pradicarem
sas pelo mau estado dos negócios; e ellas não attripregam, e os ricos entende- devia ser de uma vez repellido pelo Governo.' A lerem a magestade do trabalho, e todos os homens gação de Washington, por exemplo, está sem addido
buem esse estado á agiotagem produzida
pelo papel- aprenderem a domar suas
moeda, mas sim á falta do mesmo
paixões e ouçam submis- lia muitos mezes, e esteve annos sem secretario.
papel-moéda. sos á voz da Razão; em summa, depois (pie
um Também crearam-se ultimamente trez legações, sem
A importância da derrota democrática do Ohio "
Bonaparte fôr tão impossível como umTropmann." • pie a utilidade publica o exigisse, a saber, as do
na política interna não deve ser menosprezada. Ella
E nesta toada continuou II roo a mostrar .is condi- Equador, Columbia e Venezuckij pois os respectivos
foi uma como que represa, apposta á onda da reacem (pie a humanidade pôde razoavelmente es- chefes estão ausentes.
ções
ção anti-republicana que desatou-se no anno passaperar o reinado da Paz.
do.
Já em Massachusetts, onde em Novembro ultiMas o mais interessante na sua apóstrophe é a
1110 foi escolhido um Governador democrata, crê-se
O Correio Paulistano, o mais antigo
(pie procura provar que, para
periódico da
que chegue Província de S. Paulo,
(pie este anno o Estado reelegerá os antigos Repü- parte em
ultimamente
antes
o
millenio,
a novos
faz-se
passou
absolutamente
mister
quanto
blicanos. Apezar de (pie os dons partidos não to- (pie
a !¦'rança esteja elevada e a Allemanha humilha- proprietários e está agora sob a direcção do Sr. Dr.
maram posições decididas, como
partidos, em rife- da. Como o Hindu* do Ganges o poeta vê dous es- Leoncio de Carvalho, Professor da Faculdade de
renda á questão do meio circulante, a conspicua
Conta, pois, a capital daquella Província
travando-se uma lueta atroz para a superio- Direito.
derrota dos Democratas do Ohio neste terreno em- pintos
ridade, um inteiramente bom e puro, o outro, inve- dous periódicos quotidianos de primeira ordem, o
presta a este partido o muito ódio á maior expansão terado no mal.
Emquanto a França não estiver de outro sendo A Província de S. Paulo,, dirigido peda circulação fiduciaria, que predomina nos centros
"inteira,"
novo
não pôde haver paz. E' preciso re- los Srs. F. Rangel Pestana e Américo de Ca.mcommerriaes do leste.
PÓS. Temos accompanhado esta ultima com o maior
cobrar a Alsacia-Lorena.
No meio de todas essas incertesas, o partido deinteresse
e sinceramente desejamos que se multipliSão justamente escriptós e appellos com esse,
que
mocratico de New York, muito depurado nestes trez enfunam
os
assignantes
de uma folha que tanto honra
quem
a vaidade e o orgulho dos Erancczes
já por S. Paulo.
annos passados, apresenta-se forte e compacto. Elle si tão vaidosos,
que tendem a augmentar os manão seguiu o dictame do Ohio e da Pennsylvania, les de (pie se
queixam os amigos verdadeiros da Paz.
mas, contra á expressa declaração de seus amigos E é o mesmo discorrer
Ha pouco o Sr. Dr. Betlm Paes Leme, director da
que em toda a parte do numdahi, içou com firmesa a bandeira do único dinheiro, do
constante
em
põe
perigo os interesses pacíficos Colônia Itajahy, iniciou a feliz idéa das Exposições
—dos metaes
preciosos. A derrota dos de Ohio e a da civilização.
Oneremos nos conciliar com os nos- coloniaes.
Folgamos ver agora (pie o exemplo-foi
desfeita
virtual
dos de Pennsylvania, pelo abandono sos inimigos; mas depois de havermos
,
delles
seguido1
tudo
na
Blumenau
onde houve ultimamente uma
do seu programma, ainda mais fortifica o partido de
reclamávamos,—depois de representarmos exposição de seus
quanto
produetos que, pela descripção
New York o (piai sem duvida terá a justa pretensão com elles a legenda de
Miguel e do Dragão.
E os que delia nos faz a Regeneração dà capital de S. Cade dictar no anno próximo futuro quem seja o can- inimigos,
pensando do mesmo modo, vai-se ággrâ- tharina, foi realmente uma bella festa industrial,
didato nacional do seu partido na eleição de Presi- vando sempre
o rancor. Tal é o Christianismo (pie apresentando grande variedade de
produetos do sodente dos Estados Unidos, e esse candidato, não ha practicamos.
Io
e
de
manufaçtura,
incluindo
tecidos
de algodão e
a menor duvida, é o mesmo chefe do
partido e Code
lan,
cerveja
e
vinhos,
essências,
machina
de alisar
vernadòr do Estado de New York, Mr. Samuel
roupa,
repucho
NOSSOS
etc,—o
(pie
DIPLOMA
tudo
TAS.
para
jardim,
Filden.
prova
O facto <pie este funecionario tem-se disa grande actividade daquella colônia.
Foram continguido muito pela intrepidez com que tem dado
feridos seis prêmios de
classe, vinte e dous
caça á fortíssima camarilha de còritíactàdbres dos
recentes discussões na Câmara dos Deputados de segunda e vinte e oitoprimeira
de
terceira.
Congratulacanaes do Estado (elles mesmos do partido do Go- ]?M
J do Brazil acerca do corpo diplomática do
mo-nos
o
com
a
direcção
da
colônia
e
com
paiz
a "Socievernadòr). e que elle tem, em todos os sentidos,
representante
do
Serro
joven
Geraes) fez dade de Cultura," de Blumenau,
pelo bello suecesfeito uma administração brilhante, recommenda-o aceusações muito injustas contra(Minas
os Enviados e Mi- so da festa por ellas promovida.
o .varo mundo.
8
[Outubro, 23, L875.
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1^
10
O .Y0 1'0 MIW.IH).
TOPÍCOS EUROPEUS.
na tierzegovina ó
monto
a
mesma,
desde o mez
ASITDAÇAO
Governo da Porta tem despachado
pas para M Províncias insurgentes
substancialpassado. O
moitas iro*
o houvo va«
rias escaramuças sem grandes resultado. O
Ministério da Servia, que sympatizava com os
insurgentes, demiltiu-Bo o formou-se outro Gabinete, conservador.
Entretanto
o agente di
plomnUoó da Servia em Gonstantinopla apro-
*
sentou ao Sultão uma queixa formal Contra
invasão da froAteirn pelo-, Turcos o uma incursão em qne estes saquearam uma ogreja o matarara alguns Servios.
(i (inverno turco esta, agora quo onda apnrido, dando algumas providencias para alliviar
as populações agrícolas do grande |>eso d<! im|Hmt<m (pie a opprimem.
Apczar do que oh insurgentes não tenham
sido animados peles trez grandes impérios vizinhos, não será fácil á Turquia domar a rovo1 u<;ão, jkiÍs a estação vni muito adiantada o
e-ibe diffloiliimo fazer suas tropas penetrar nos
dosflladeiros das móutanhaa da llerzegoviuo.
A Áustria, a Allemanha o o Rússia explicaram a sua política em relação a situação. O
Conde Aniiiiaksy, respondendo á Oom missão
de negócios estrangeiros da Delegação húngara
disse que tiniia forte esperançado ver mantida
a paz da Europa o protegidos os interesses da
Elle pensa (pio •'•
monarebia austro húngara.
impossível um arranjo filial 0 satisfactorio dos
negócios da Turquia, mas crê qne ó possível a
adopçilode medidas que facilitem uma solução
A interpretação desta resposta óqtio
ultorior.
n Áustria nem favorecerá a formação do estados
independentes na fronteira da Hungria, noro a
auiiexão de províncias siavonicas,- ambos os
alvítres sendo contra os interesses dos Huugaros que tanto applaudiram a resposta.
Quanto a pOSiçSo da Allemaiiba, 1'ismahck
deseja sobretudo seguir a Rússia e a Áustria o
o ohanaeUer não pode toassim o declarou,
mar as dõras das nacionalidades insurgentes,
pois elle tem entro mãos 1'oscn c o Sksvvig do
Norte.
A Rússia, finalmente, declara pelas suasdnas
gazotas offloiaee qne, ao passo que a queda do
império ottomauo é inevitável, a presei.te. agitação «'• prematura.
Dos OaULOS ainda so conserva na sua excellente posição na Estella, junctamonlo com o
Gcn. DoKr.KOAr.Av: mas duvida-se que possam
Os Caríistas foram
rctel-a jior muito tempo.
ba pouco derrotados por Losu na linha de
Valmaseda osi Estolla render-se antes da ontrada do inverno a causa carlista BOffrarn o ulEntretanto complica-se mais a
timo golpe
política internada Flespanha, a proporção que
se torna evidente a próxima BUppreSSlãO da inBUrreiçãO carlista, e a chamada de um dos ohofes do oxoroito para a proflidonoia do gabinete
angtira muito mal da perspectiva política do
novo Rei. JovKt.uvn esteve presente ao sitio
de SeO de tlrgel e assim (pie a fortaleza rendeuse apreSSOU-80 a Madrid para tomar conta da
O ex-presidente do conselho.
administração.
Cvsos.vs DBX Castii.i.o tinha tido Ministros de
ídéas multo.contrarias nssnas; seu flm prinoipai ern continuar o seu protegido no throno.
So retirov-ae do Gabinete por uma dissenção
com os Libornos Acerca do sntTragio universal
e, diz-se também, por intrigas da ex rainha
Ismiki.i.a a ipiem não qui/. pcnnittír entrar em
I tespanba,
M. Bttrrsr tem sido constnutemente attacado pelos Republicanos pelo expirito renecionario do suas medidas. Ha poucos dias fez elle
n'nma exposição agrícola um discurso em qne
Disso
procurou defender-se dessa aoensução.
"
chamar
rencoiouario
ninguém
poderia
qne
sem ao mesmo tempo implicar na accu.sação a
homens como M. M. LÊ0N Say o Dufaübb,
ejbootibocidamoute libcmos o qne nunca diséorA defesa,
ciaram das suas ídéas no Gabinete,
como se vê, é fraca, pois sabe-se que os mombros do ministério, em um paiz aos eircums(anotas da França, teom de ceder muito de suas
opiniões em vista de um bem maior, e aquelles
dous cavalheiros estão muito interessados em
obter o máximo possível de M_.oM.uion «em
causar tuna revolução «pie. actualmeute, só
aproveitaria aos seus próprios adversário».
M. Duwet ueeresoentou que ao que se. no»
gara era iniciar uma política que, sem ser em
»i moSma revolucionaria, abriria o caminho á
Esta política tão jierigoaa consiste
revolução.
nisto, em que os liboroes estão ba tanto iusislindo: a demissão do prefeito do llhodano, n
perseguição dos periódicos bouajwrtistas ou
pelo menos a extensão aos republicanos das
inunnnidades que aquelles teeiu gozado e por
(im, q leva' tnmoUto do estado de sitio, uri,
íHiiihum liberal no mundo, exceptoÀL Butfet,
Da victoria resulta iiifallivelmente a paz arOni a paz armada seria peior do que a
mada.
achaní revolucionaria a política
si
O estado de
fosse possível haver coiisa peior do
tão justos pedidos.
guerra
(pie
ordem
ella.
do
á
que
perigoso
publica
A paz armada está para a guerra como as
mal da socíeda.l
fuuooionaudo
commutxs. Ha reulmente perigo em governar moléstias ohrouieas para as moléstias agudas;
um paiz na supposição de que elle está em pe- como uma febre renitente para um typho. To
Os dous únicos das essas moléstias aniquilam o matam as narigo imininente de revolta.
elementos perigosos na sociedade franceza são ções; é só questão de tempo.
K um Vorir continua:
hoje (i socialista, quasi morto, e o bonapartis"A
unidade da Alleiiianha leval-a-hia direcde
no
o
(pie
estado
lhe parece
ta, que faz tanto
--itio como sob o domínio das bus comuiuns, temente á liberdade. Bem-estar nniveretd, imtornando incohorents a política de inacçãocom j postos diminuídos, crescimento prodigioso de
renda, como si fóru o espirito de Deub, e, irraa pretendida necessidade daqnollo estado.
diando-se sobre todos os outros povos, derramar por toda a parte, profusamente, u plenitude
do
pensamento t a perfeição dos proÜuclos.
VKTdKIA.
QUEIMA K
Esperar que da guerra e da victoria nasçam
a liberdade é pelo menos tãochiuiorico, tãoab('remos que não haverá um só das nossos surdo como esperar
que de uma hyeiia nasça
leitores (pie não esteja do accôrdo coinnosco um cordeiro!"
em ser a guerra uma ruim eousu; em compeliDisso o sublime Tácito:
snção, l>orâm, estamos em duvida si acharemos
"i?e_ d'wsociabiles:
principalum et Utiertatrm.''
algum (pie pense comnoseo Ker a victoria quani
Podia ter também dioto:
tão ruim como a derrota
"ite? ãissociabUcs: btílum et Hberlatem."
Ainda qne nos dirigíssemos, neste momento,
ao mais emperrado D. Quichote do militarismo
Porque ainda é mais diflicil pór do accôrdo
no paiz temos certeza qne elle nos responderia:
a guerra com a liberdade do que u realeza com
—Não sou amigo da guerra; bem pelo coua liberdade.
trnrio, quero a paz; sustento a guerra por amor
Odiar.a gnorra ó o primeiro dever do quem
da paz;—-Si vis pacem para bclium '
ama a liberdade. Quando encontrardes um suSi voltássemos os nossos olhos para Europa
jeito, que so diga libera], e que aconselhe a
veríamos todos os paizes em coro. cantando
guerra o a revolução, ficai certo do que tendes
um hymno eterno e incessante á paz, e, simul- em
frente ou um hypocrita ou um imbecil!
tancamonte, armando-èe ]>ara a guerra, como
A guerra quer obediência passiva; o mando
si fosse ella a única uspimção !
absoluto de um só. Dizer militarismo é dizer
Assim, pois, quem julgasse pelas appareuAs instituições democráticas reabsolutismo.
cias, seria capaz de jurar (pie a Prússia e até a
a gm-rra: as instituições autocríticas o
pellein
própria Rússia são amigas decididas da paz e olignrebicos
querem a guerra como um èlemeninimigas ligadáes da guerra.
to di' vida e do duração.
E\ portanto, a guerra, eotisa tão ruim (pie
A victoria é a alvorada do absolutismo. Não
não ha pessoa alguma «pie ouse confessar pu- espeteis (pio Ai.exanwíe,
que Cksaii ou que
blicainente que é amigo da guerra. A guerra N_r0__Ã0, na embriaguez da victoria, venha
está no caso dessas mulheres de má vida, que dar
liberdade á sua pátria.
podem ter nffeiçoados, mas jamais alguém (pie
N.vroi.KÃo, ao embarcar para Sta, Helena,
ouse dizer em publico (pie é yen amigo.
"Agora vejaníos o
disse:
quo vai fazer WelQuanto á victoria, o caso 6 outro. Só o no- i.in(!ton! <) Duque de Wei.lisoton nada fez
me é umaseducção ! Ao onyil-o a imaginação nem
podia fazer; mas todo o mal, que nessa
figura galhardos estandartes llnctuando ao sópháso Natoleao augnrava á Inglateara, fez-lhe
pn> de onthusiasticos hymnos marcines!
ii sombra da sua victoria, a astuta e hypocrita
Gomo os clarins, o nome da victoria excita o aristocracia ingleza.
systeiua nervoso e produz febre bellicosa !
No dia seguinte ao da victoria, em 181 õ, elles
E' preciso toda a calma, todo o sangue-frio cercaram o Parlamento com os soldados de
da philoBOphin para arrancar a mascara a vic. Wnterloo e fizeram votar
as leis do trigo.
torio e dizer-lhe:- Filha querida da Guerra, tu
Não em somente liberdade, (pio roubavam ao
não me seduzes nem mo ültules; tu es tão ruim
ingle/., era também o pito
Essas leis
povo
pomo tua mãe!
matar o povo á fome: oonserval-o
significavam
Para demonstrar que. a victoria é fatalissima
na miséria e na abjecção: enriquecer u ari.stoá felicidade, ao progresso e á liberdade dos
cracia pelo monopólio o conserval-a eteruamoupovos, não abriremos a historia antiga nem te soberana o dominante!
Foram precisos oito
mostraremos como foram fataos ú Greoin as
aniios da mais admirável propaganda, que hã
victorias de Ai.kxakuhk ; á Roma as de Ck/.ai:
visto o mundo; foi preciso Riciunu Cobden;
e á Oartliago as do A.nniuai. !
foram precisos todos os seus iinmortiies comjiaNem tão pouco recordaremos que parece (pie
nheiros do Anii-Corii-Ijuw-League para remir
as victorias de Nai'oi.kão ainda não foram sufo povo ioglez do tributo, que lhe costou a vicficientomonte pagas por Watorloo o por Sclan, toria de
Watorloo.
equo RouHKii e seus asseclas preparam, em seu
Kaiu. Vihit diz ainda:
nome, alguma cataStropho ainda mais humi"
Quem duvidasse de todos esses benefícios
lhante e vergonhosa para a infeliz França !
da victoria séria denunciado como traidor á
Não: tudo isxoé historia antiga; já está dioto
pátria.
o rodicto,
Cumpre tomar a prova na heroina
•¦ rodemos,
porém, fazer agora o balanço; o
do dia, na própria Prússia.
mais de um verá quo as COUSOS não aconteceK. para não parecer suspeita a prova será
ram como se esperava e como se desejava.''
ella dada por PrUSSOS e por Alleinans.
"A força existe som duvida; mas nenhum
Em primeiro logar dirá Kaiu, Vòot:
estrangeiro
tem confiança nVlla. Quando pe•• Depois da
guerra julga vamos a França esvem logo o nosso bom amigo
na
espada,
mngndft, arruinada, e que, siinultaneamente, a gamos
do Norte, com toda a sua frieza, dizor-UOS em
Alleiiianha do alto de sua grandeza devia ver o
'"Pelo amor de Dias! Nem tanta
vozbaiza:
mundo todo lançado a seus pés."
ira! Faça o favor de ombainhara espada. Não
Esse é o primeiro effeito da victoria: ó uma
destes movimentos do colem!"
espécie de embriague/..
A nação vietoriosa gosto
"Olham
paia si, em roda do bí oreconhés-ippòe-sc a predilecta de Dl-XS, a senhora do
(pie
toda
a força tem limites.
A AlleinaOôm
mundo, predestinada a esmagar as outras naé, porém,
é
não
ha
duvida;
não
nba
poderosa,
ções debaixo das rodas da sua artilheria, dese
como
omnipoteute,
phautnsiaba."
baixo das patas do seus ulilauos ! No delírio da
'• Isto é tanto mais triste
quanto, a despeito
embriaguez cila exclama com Ytnc.it.lo:
milhões, o povo não ficou mais
dos
milhares
de
'Ai
re<jere popuhs, Jlomane, memento
rico. Por mais que Camhiatskx assegure (pie
llwc t\hi erunt artes.
jamais 08 classes laboriosas da Prússia estiveO trabalho, a industria, as artes lhe parecem ram como hoje, continuamos a lastimar (pieas
não partilhou) da satisfação
COUSas vis, indigna.-, dos vencedores ! Para elles, classes laboriosas
do
tal
Campiiacskn.
reger os povos, dar leis ao inundo !
" Carestia do tudo; estagnação dos negócios
A victoria é para a guerra o mesmo que o
A consciencia^da
ganho é para o jogo:o demônio fal-o ganhar; augnieiito no pauporisino.
'nem
comer
consola
a barriga
para lançar uma nação no barathro do muita- força não dá que
conciehcia
vazia.
A
risino o demônio coucede-lbe a victoria !
parece enfraqueprópria
olarma
da
reorganização
misó
o
eida;
victoa
infeliz
nação
Ao mesmo tempo que
porque
terespalha
tantos
do
inimigo
esmagado
orgulho,
litar
todas
vaidade
o
de
se
enche
de
riosa
as outras nações se vão afastando deliu pela in- Toros!"
•• Na verdade, emquanto, na volnpio do
seja. pelo ciúme, o também pelo medo.
Quando Moi.TKK dizia, ba pouco, lio Parla- trinmpho, celebraram festas, e se atordoavam,
monto (pie a Allemanha devia passar 30 annoá o inimigo vencido dedicava-se ao trabalho; lacom a espada na mão, proferia, sem saber, i zia economias; ganhava dinheiro, e, segundo
uma grande verdade philosophica. A nação i os cálculos de homens experientes, recobrava
vietoriosa fica em um estado gemi dosuspeição; os milhões, lançados no abysmo."
Menos vantagens e mais impostos tal è o rea cada momento tom a temer uma coalisáo, um
i soltado final das conquistas.
nm Fontâiueblfian ou um Wnterloo!
qUO delira a
sitio c mais
o estado uorsob snus leis
[OuTUiino, 23,
1876.
Todos os viajantes, que chegam da Alleinanba; toda a imprensa livre do novo Império;
estão de accôrdo com K aiíi. Voot (pie liou muito longe do ser prospera a sorte da aetual favorita de Marte.
Ainda ultimamente a Oaxela de Wrancforl dizia que não era lisongeira a situação financeira
do paiz: quo continuava a crise dos aunos anteriores, como comprovam os iilinios impostos
votados pelo Parlamento; quo a crise so accontuava cada vez méis; o quo era notório (pie os
5,000 milhõess de trancos o seus respectivos
juros deram á Aliemanha um capital, quo jAmais podo produeir lucro sem trabalho, e que
era o frticto das economias do outro paiz.
Mas todos esses testemunhos podem ser suspeitos de liberalismo, de unti-inilitarismo etc.
etc. 0 testemunho, que não pôde ser recusado, é o do próprio Ministro da Fazenda do Imporio alloinão, o qual diz assim no seu relatório,
procurando explicar, a seu modo, as causas da
crise financeira.
"Quando os nossos
produotos industriaes
concorriam nos mercados da Europa com os
dos paizes estrangeiros, podiam sustentar a
concurrencia graças á baratoza das matérias
primas e á taxa relativamente inferior dos nosSobre esse ultimo pOUOtO 6 impôsHOSSalário.
BÍvel sustentar a cifra da nossa produeção.
"A nossa exportação de
produotos agrícolas
o industriaes diminuiu consideravelmente, por
isso que o nosso mercado se apresentava em
condições desfavoráveis.
Assim vimos fecharem-se os mercados estrangeiros a uni grande
numero de nossos produotos de exportação, os
quaes tinham sido sempre preferidos aos seus
similares.
•• Tacs são as causas, (pie
provocaram :i riso
industrial e conimorcial, quo a Alleiiianha sof-
ire tão intensamente."
Os nossos leitores comprehendem perfeitamente que um Ministro de Rismakck e de Guii.nr.HMK não podo dizer todas as causas da crise
financeira, (pie assola a Allemanha; nós pode-
mos, porém, dizêl-o francamente.
Essas causas se dividem em dous grandes
grupos: 1" Pausas Moraes, 2'' Causas Economicas. As causas moraes se resumem na bem
conhecida máxima Male pariu inale dilnbnlniu:
O dinheiro do sangue, das lagrimas e das
agonias de uma nação não pôde fazer a folieidade de outra; é um dinheiro maldito.
Si Deus, Todo Bondade e Todo Justiça, porniittisse qne o dinheiro, obtido a ferro e fogo,
na guerra e na conquista, fizesse a prosperidado do alguma nação, auetorisaria a oreatura a
rebellar-se contra o seu Creador; permittiria
qne o homem fosso mau o injusto quando a
Sua Lei manda que ella seja bom o justo; ipie
não faça a outro aquillo que não deseja que se
lhe faça.
Si a guerra o a victoria fossem elementos de
prosperidade, a raça humana estaria infallivel
o fatalmente votada á destruição. Para que
trabalho? Para (pio agricultura? Para (pie industria? Pura que artes? Toda a humanidade
devia seguir o conselho de Yiitc.mio aos Bens
Romanos:um só trabalho, uma só cultura, uma
só industria, uma só arte; a guerra, a cònquista, a victoria e o sangue !
As causas econômicas estão perfeitamente do
accôrdo com as causas moraes.
0 dinheiro
de uma nae
a
faz
a
riqueza
prosperidade
que
nível
intelleetual
0
seu
faz
subir
o
quo
ção;
augnieiitur o seu bem-estar material; é o dinheiro saneto, obtido pelo trabalho o accuinulado pela economia.. O dinheiro da guerra
avilta o anniquila uma nação como o dinheiro
do furto, do jogo e da loteria degrada o de.sgraça um indivíduo !
Para que esses 5,000 milhões fizessem a prósporidado da Allemanha, seria preciso que elles
tivessem uma applicação moral o econômica;
quo fossem utilisados em alliviar os impostos;
em auxiliar o trabalho, a agricultura, a indusMas o militarismo viótorioso
tríii o as artes.
não o permittiu: empregou-o em construir for(locações, novos arsènaes e até novos portos
militares; emeomprare fabricar oneouraeados;
em adquirir fusis e canhões mais mortíferos
do quo os de Gravelotto o do Sédan; e ua COgneiro a ignorância dos mais simples rudimentos de finanças, em trancal-o nos subterrâneos
abobadados da fortaleza do Spandau.
Nem ás próprias industrias, comiexas com o
militarismo foi benéfico esse dinheiro. Kitcei'
deu ao seu estabelecimento proporções exageradas como si u guerra tivesse de ser o estado
normal da Europa: hoje d obrigado a fechar
muitas ofliieinas e a despedir os operários.
Agora façamos um esforço, o digamos tambem o que ha custado á nossa pátria a sua victoria na míddieta guerra 00 1'araguay.
Tivemos em 1S70 e 1871 o ephemoro ardor,
essa febre de aspirações, que dá a victoria.
Outubro, 28, 1875.]
Víamos tudo côr de rosa; julgo vanio-uos capazes de tudo; predestinados no domínio na
America do Sul.
O militarismo oroou alouto. A paz firmado,
u annihilante paz armada, couRtituiu-so a politica dominante. Oooupaçãodo Paroguay; okquadras uo Uruguay, uo Prata o no Poroguay.
Em 187*1 dá a fobro dou grandes oncouraçados o dos armamentos influitos !
Política do victoria; finanças desbaratadas.
Não ha orçamentos que bastem; cóbram-so
impostos do guerra cinco auuos depois deliu
terminada; contrabem-so dons empréstimos ò;
por tini,... emittem-80 18,000 contos ilu réis
de papel moeda, cinco auuos depois da victoriu!
Vê, pois, o leitor, que da guerra só proveom
males as nações, o que se fica òm duvida qual ê
mais diguo de lastima si p vencedor si o vonoido.
Nos tempos de BltENNO, quando ó fero/, j^uu-
lez acampava j uno to uo Capitólio, o intentava
humilbar a nascoúte senhora do mundo, ora-lho
licito dizer: Vw victisl
Hoje, que sabemos melhor o que faz u folieidade o a grandeza das nações, nós dizemos
conscionciosuinente: "Vai Victoribus !" Deus
se compadeça dos vencedores !
BDÜÜAÇÀO IPEUHNIOÀ.
DESENHO.
Publicou-se iiltiinumeiite em Boston ura excellente livro; tem por epigraphe:
Technicál EducalUm: —Wlml il is and what
American Public Schoòls should tçach:- An
Essay bused on an exumlnalion of lhe Methods
and Resullsof Technicul Education in Europe, as
sliown by Oficial Reporta, by Charles 1?. StetBoston—Jamea R. Osgood tC Co. 1871 —
son
Vamos aqui reproduzir as interessantes çonsideraçOes,qud encontramos na Entroducção deste livro sobre o "Desenho como Parto da
Educação Popular."
'• A harmonia,
que devo existir entre a educação o as exigências industriada da actuulidade, exige também que o desenho oecupe um
logar conspicub na educação popular.
Tanto
pelo aperfeiçoamento pessoal, que o desenho
produz, como também pela sua utilidade pratica, deve ser elle ensinado em Iodas as eschoIas publicas.
"Em virtude, e como resultado, de vastas e
cuidadosas investigações, feitas em varias épocas, com o fim do determinar a melhor especio
do educação para produzir operários peritos, e
para promover o progresso industrial, os Govemos da Europa dão agora mais importância
ao desenho do que a qualquer outro eátudo.
Na verdade, o desenho ocçupa uma posição
tão importante na educação dò povo, na mór
parte dos puizes da Europa, que, se pôde dizer,
constituo, em geral, a quarte parte de toda a
educação, (pio recebem os mesteiraes ou hoAté na França, onde, desde
mens do offlcio.
cs
mesteiraes
são bem educados
tempo,
muito
no desenho, é nctualmente opinião corrente
(jue esto ensino devo ser augnieiitado e também
aperfeiçoado.
" Com effeito os factos provam nu maior evidencia que, na Europa, o bem estar individual
e a prosperidade dos estabelecimentos manufacturerios, o dos paizes, em que estão situados,
dependem, em grande parte da instrueção popular uo desenho.
"Como o desenho não é especialidade de
paiz algum é bem claro (pio elle pôde prestar
ás industrias americanas serviços de egual valór. Não só todo o povo devo ser instruído
nas regras principaes do desenho o nus suas
mais importantes upplieações industriaes, como também ser habilitado para adquirir, em
alto grau, capacidade artística tanto intelleetual como manual.
"Quusi tudo
que presentemente ó bem feito
Na construose faz tendo á vista um desenho.
cão de edilioios, de navios, de niachiuas, de
pontos, de forti ti cações, em tudo, principia-se
por fazer um desenho. Não ó bastante que
haja uma classe especial habilitada a fazer desenhos; os operários, que os teem de executar,
devem também estar habilitados para interprelar por si só, sem auxilio estranho, os dosenhos, que os devem guiar uo seu trabalho.
Pura isso lhes é indispensável a instrueção, que
ensina os princípios, segundo os quaes são foitos os desenhos, o assim guia a imaginação,
habilitando-o a formar, com as linhas do desenho, uniu figura viva do objecto representado.
" () operário,
que carece d'essa instrueção e
d'essa habilidade, como provavelmente aconteco á mór parte dos artesãos americanos, é obrigado a trabalhar sempre sob a direcção de um
mestre; faz menos obra o de peior qualidade,
recebendo consequentemente menores salários.
O WOYQ MUNDO.
Mas é também necessário que o próprio operario bojo habilitado a fazer, pelo menos, um
tosco desenho de offloina, todas as vozes que,
como Ircqitcntcmcutc acontece, isso se torna
necessário.
"Devemos ainda acerescentar: não é sulli.
ciente (pie o artesão seja habilitado a fazer um
objeoto com uma certa rapidez; ufn> é mesmo
bastante que sua mão d'obra seja do primeira
ordem.
Ha um milhar de 00UBO8, cujo valor
commoroial depende principalmente de sua
bolleza, qualidade! (l,lü (,s compradores estão
sempre promptos a pagar.
Esta bolleza devo
existir lauto na forma do objecto como na sua
decoração, e, melhor será, (pie em ambas. Por
mais forte (pio seja um tapete, por mais delicado (pie seja o seu tecido, bastará um desenho
feio pura impedir a sua venda.
"E' o desenho, com a mesma influencia
que
a perfeição da fufto dobra, quem determina si
um objecto qualquer de mobilia, de vidro, ou
de porcelana, será ou não vendido por mais do
(pie o custo da matéria primo. O mesmo acoutece com os prodüctos da natureza: um cavaiIo bonito é sempre preferido a um caválló feio,
ainda quando capaz do mesmo serviço.
"Na verdade a bolleza tom um valor cominerciai (piasi illuiiitado.
Mas, onde quer (pie se
ache a belleza, -no feitio do objecto ou na sua
decoração 6 sempre devida á forma, e portanto os seus princípios e as suas applicações só
poderão ser aprendidos por uma pratica persistento do desenho. •
" Como
já dissemos, não ó bastante que um
paiz possua uma classe especial de desenhistas.
Em (piasi todas as especialidades industriaes,
operários, que teem de reproduzir desenhos forma de prodüctos para o commercio, não podem
efleçtuar bem isso sinão com a practica, que
dão o gosto artístico e o habito de occupOr-so
do bello.
Podem os operários adquirir esta
practica haliiluando-sea reproduzir os bons modelos de desenhos; mas 6 também preciso que
bo habilitem o modificar os desenhos de novo
a adaptal-os ao obji elo ou ào material, de que
t'-ns de ser feitos, como d tantas vezes necessario na practica.
E', pois, evidente ser indispensável dar aos
artesãos e aos operários uni tal ou qual ensino
artístico, quanto maior fór tanto melhor, e que
esto ensino deve ser fundado no desenho.
"Os mais bellos resultados industriaes teem
sido obtidos quando a pessoa, quê desenha, é a
mesma (pie executa: a depois quando ó artesão
tem recebido uma certa educação artística.
Pódeêe estabelecer como umaxioma, quanto
melhor artista melhor artesão; por isso que a
obra d;L sempre testemunho do artista.
" I*','
pois, da maior importância que o ensino
do desenho vá além de simples exercícios de
copiar; que os bons principios artísticos sejam
completamente ensinados, e que, desde os prinieiroK annos, sejamos mesmos habituados a
producir desenhos origiuáes; exercício tão
agradável quão útil para o seu dcseuvolviniento artístico o intelloctual."
Pouco temos a acerescentar a essas bòus ruzões para se propagar o ensino do desenho.
Citaremos comludo um exemplo superior a
Na primeira Exposição
qualquer objecçãp.
Universal de Londres, em 1852, ficou patente
que a Inglaterra, Superior a todas as outras nações na industria nianufactuiviru, eiva inferior
a muitas nas producções mais ou menos artisticas.
Em certos artigos, que exigem um certo gosto, ou uma tal ou (piai manifestação do bello,
a inferioridade dos artesãos inglezes se tornou
por demais manifesta.
Nas obras de ferro fundido, por exemplo, era
lhes impossível luetar com a industria franceza
(pie produzia mais caras sim, mas inlinitainento mais bellas e mais artísticas.
O Príncipe Ai.hkiíto, comprehendeu logo
que era indispensável melhorar esse estado de
eousas por uma reforma radical. Com a devotação, (pie costumava empregar em taes assumptos. colloeou-se a frente de uma propaganda para'o ensino do desenho aos operários
inglezes.
Abriíain-se cursos de desenho por todo o
Nas fabricas a noite para os
Reino Unido.
seus operários, nas escholas de dia; em algumas aos domingos pasa as classes menos abastadas.
O effeitò dessa bella reforma não se fez esperar, Dir-se-hin que o amor do bello, que o nivel artístico da Inglaterra crescia de dia em
dia.
Na segunda exposição de Londres, em 1862;
já a Inglaterra não teve que envergonhar-se em
presença de seus hospedes do Continente Europeo.
O Príncipe Alberto não pondo assistir á essa prova internacional das vantagens da sua
boa propaganda poro a goneralisaçao do ensino
do desenho pelos artesãos e operários inglezes,
mus o beneficio não ficou esquecido por toda
a parte essa Exposição dava testemunho do reconhecimento dos Artistas, dos fabricantes o
dos Agricultores ao Príncipe, (pie tanto havia
trabalhado paro o seu progresso o para a sua
arosperidade.
Uma das mais bellas machinas
dessa Exposição tecia em seda o retracto do
Príncipe Alberto com a grata legenda: The
Oood Alberl.
Terminando estas ligeiras considerações suscitadas pelos bons argumentos, ospeudidos
por
Mr. Stktson, fazemos os mais eordiaes votos
para (pie ellos sirvam para chamar a attenção
dos nossos legisladores, e de todos os (pie teem
a seu cargo o iustrucção popular, sobre a necessidado o conveniência do dar o maior dosouvolvimonto ao ensino do desenho no lirazil.
OüNElíltENCIAS K IMíKLKCrÒKS
NO IMO |)K JANEIRO.
(Un ikishii Corrospoiidontn.)
Ponde allint realisar-so um dos mais ardentes
auholos do illustrad-ssimo Sr. Dr, Lajmslau
Neto, o acham-se em exercício as Conferências
do Museu, verdadeiro curso de sciencias naluraes.
Coube aos dignos pr< ifessores 11 aktt o t Ioroei x
a gloria de inaugural-as; o primoiro no dia 11
de Dezembro e o segundo a üii do mencionado
meu.
Disserlou o Sr. GoncEix Bobro a geoloda
gia
proyincia do llia Grande do Sul o especialmeutesobroa bacia carboniforO do OaUdioIa e do Jaguarão o o Sr. Haiitt acerca da constitllição geológica do valle do Amazonas, (pio
engenhosamente comparou á slructura d'uma
vasta região dos listados Cuides, irmanando
dasfarto scientilicamente os dons paizes já viucolados por estreitas relações de eominercio e
syinpalhia.
A estas conferências, bem como ás que se
lhes teem seguido, assistiram o Imperador e
crescido numero de pessoas distiuctns d'ambos
os sexos. Sem irrogar injuria aos distinetos
confereiiciadores entendemos dever fazer expressa c especial menção da brilhante prelecção
(pie, perante o chefe do Estado o d'nm luzidissinio auditório fez o Sr. Dr. Couto oe Maoai.uÃics no dia lí l de Julho ultimo.
Versou oi Ia
sobre a historia do homem americano, sua antiguidade, jornadas ('migratórias, línguas, euslumes, crenças e litleralura, produzindo em
abono de suas theorias alguns espoeiniens da
poeáa selvagem na própria língua vernácula
—o Tupi/. Tractou em seguida da convenieucia social u política da catecbeso das indígenas
e da importância desse elemento na produecão
do paiz o nas suas relações econômicas.
Estes cursos públicos do Museu, apezar dos
esforços do seu mui benemerilo iniciádor, não
satisfazem cabalmente aos fins para que foram
destinados. Sobrepujam nelles os termos lechniços e o luxo das classificações didacticas,
que lhes alienam os que, como nós, uão são
Desse escolhei procura fugir o
professionaes.
rilhidido iniciádor, o Sr. Dr. Ladislau Neto
ciupénhando-se em só empregar palavras conheeidas dos profanos, mas nem assim eonsegue dissimular certa indicisão, que se revela
tanto na substancia como na forma.
Outro inconveniente dos referidos cursos está uo intervallo que medeia entre um o outro,
de modo que tem-se de esperar cerca de um
mez pura ouvir a prelecção explicativa, ou
completiva de qualquer poucto difficillimo.
As Conferências da Escholçi d<i Gloria seguem
outro rumo, ou antes nenhum rumo seguem.
São prolocções independentes umas das outras,
o muitas vezes na mesma tribuna ouvem-se em
dons domingos consecutivos doctrinas oppostas.
Uma única exeepção cumpre abrir em
prol do Sr. Conselheiro Pereira da Silva,
(pie tem tomado por lhema de suas eloqüentes
o eruditas prelecçõcs a historia da eivilisaçáo
na America latina desde os seus primordios até
os t"inpos contemporâneos.
Ha nessas prelecçõcs certo dogmatismo que
depõe contra a imparcialidade do orador, cujos
veredictos são d'anteniáo conhecidos.
O douto historiador da Fundação do Tmperio deixa-se
arrastar em demasia pela impeluosidade de sua
brilhante imaginação,- e jiinrta mais do quedes
creve.
Pôde con verdade dizer-se (pie a tribuna da
Eschola da Gloria é ura campo neutral em que
todas as opiniões assentaram as suas lendas
do viagem) e a que mais admira (e sobremodo
o honra é que o Sr. D. Pedko II, auditor assidüò de quasi todas as conferências, nenhuma,
nenhuma estranhesà mostra, o complacente attende ás mais temerárias doctrinas. E' que o
Imperador acredita que a luz só pôde ri sultar
do attricto de contrOdictorias idéas.
11
Ura reparo temos ouvido lazur a taes conferonoias o vem a si r: que mais lucraria o publieo si se destinassoin á exposição, reservando
as do Musoo para a investigação.
Formamos
votos para quo não detinheni cilas ao bafo do
indilíercntisino, convencidos, como estamos,
do que apezar das sonões prestara reaes serviços despertando no publico o gosto pehis estudoa seria.
(i raças á iniciativa do Sr. Dr. Antenor conBtituiu-so na capital do império uma associação
sob o titulo do Club Polytediníco cora o louvavel fim, do dar prelecçõcs de sciencias naturaes
em forma amena o agradável.
Reunir o ii/i/a
dnlri parece ser o objectivo dessa instituição,
(pie vai sendo concorrida por
grande numero
de pessoas (pio mediante a medica retribuição
din mil réis por noite de sessão, ouvem as lições de illustrador professores o vêem desdobraroni so aos seus olhos quadros e prespectivas de subido interesse.
Entendemos, porém,
(pie a iutroducçãoda musica e da dansa nesses
saráosseienlilicos, admittidas quiçá para attrahir-lhes maior numero de assistentes, bom
podom desvirtuá-los sacrificando o essencial ao
accessorio. Contemplando com verdadeiro
jubilo a propagação que entre nós vão tendo as
luzes, o o açodamento com que o publico concorre á todas es<as assembléas, e a grande utilidade que resulta de semelhantes estudos não
podemos deixar de formar votos pela prosperidade do Club Polj/lechnico.
•O gosto
pelos saráos litterarios invadiu até
as olympioas regiões da realeza dizemos até
sem o menor vislumbre de censura ao ínonarcha, cujo desejo de prolejer o desenvolvimento
material, moral Ò intellectual do paiz o
por todos reconhecido e apreciado.
Ha tempos que o Imperador busca altrabir a
ni», centro os cultores das letras estatuindo
uma éspeoio de palestra em (pie se lêam as
obras ainda em via de composição, ou as (pie
não receberam a derradeira lima. Conhecendo
a repugnância, ou antes acanbainentò; quo esses cultores experimentara em freqüentarem os
paços iniperiaes recorrem ao processo de Ma.homet com a montanha, oncauiinhou-se para
ella visto não querer a montanha ir ter com
elle.
DVntre os edifícios públicos do llio de Juneiro, mereceu-lho preferencia o TSxtcrnalo do
Collerjio de Pedro II, onde em dias indetorminados faz convidar pelos respectivos reitores o
creme da sociedade llumineiise quo julga-se
dever achar encautos em eousas (Vespirilo.
Uns concorrem ao Bitio apruzado pelo interesse
(pie consagram a assumplos litterarios, e ouIros (o maior numero) para contemplarem do
perto o Chefe do listado e aproveitarem o encejo de lhes renderem preito e honieiiugein.
Na ultima palestra (a de 12 de Agosto) oceupou a attenção do coiispieil') auditório o Sr.
Dr. Jesuino PiíniiEniA, Sub-director da secretaria do Império, lendo os dons primeiros
cantos de sua exeellcnte versão do Inferno de
Danle.
finda a leitura seguiu-se uma erudita discussão relativa á prosperidade (Talguns vocábulos
empregados pelo distiucto hwluctór, (pie ainda
ahi revelou-se na altura de seu bello tallento o
proveitoso estudo.
EDUCAÇÃO NA RI5PUEI/IGA
ARGKNTINA.
Segundo o mais recente ltelalorio do Ministerio da Justiça e instrueção Publica deste havia em 1871
2
14
2
\
2
1
1
Universidades,
Oollegiòs nacionaes,
Institutos Normaes,
Fazendas modelo,
Escholas de Minas,
Academia de Sciencias
Observatório nacional,
1,816 EBcholas públicas,
119,851 Aluiniios dessas escholas,
lõti Bibliothecòs Publicas, a quo Irequenfurani, durante o anuo. 177,000 leitores
o contendo PIO,000 volumes, que custaram iOO
contos.
As escholas primarias são freqüentadas
por
112,221) meninos; os collegios nacionaes
por
•1.210 alumuos e as universidades e academias
lia, todavia. 340,000 meninos
por :í.D|:l.
que
vão crescendo sem receber educação aboima.
O Ministro lembra a freqüência obrigatória
como o único remédio contra o mal.
A Província onde ha maior numero de esta-,
belecimontõs de educação é a de Buenos Avres
que conta 570 entre escholas e collegio-. ( s
(piaes são freqüentados por 35,000 alumnosi
#
12
O XOVO MUNDO
[Outubro, 2:», 1875.
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Outubro, 23, is7">.]
O NOVO MUNDO.
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14
O MOVO MUXI)O.
LITTER ATURA.
0 UJ/fJMU ROMANCE lo M. niTAVK
FKULI.KT.
do alguns uczon do espera, o quaudo 08 admiradores do corrcoto rotiliilirintii
DEPOIS
froni-ez coiiii i;iiviiui u receinr quo <» novo romanco promctUdo pelo Tltülsladoa Dous Mun
doa ficasse apenas em promessa, couto sueccdeu
com .'I fiiuubi, crabalda annuucindo ha «às
niiiitw, logoapofea publicação do Sr. <i« (Umors,
eis quo nos três números de l* o 15 do Setembro u lv de Outubro corrente npparcco atinai
/'r/l VHsWMliUi >M nl(H BOCitÚilÚt,
81 por uma parte a publicação de müw um
romouco ilo Sr. OÓtavk Fkcii.i.kt é por si só
niiiu boa ihivu litt.i. !.¦ por OUtro parti- a quahi mediocridade: da sua ultima produeçào jhjqtiono compensação trouxe á longa e confiante
ospoctativa, cni todo o cano muito lisougeiro
jiara um dtw escripteres mais oonliecidos o eslimados no Brazil.
liara obro Mia terá deixado de ser traduzido
(in liugnn brasileiro, o rccebjdn com cncoruio,
Gouscguintemeute, apezar do muito qno <» presente romance so nos nftiguro inferior aos nuteriores, uri impossibilidade de vertô-lo iutogrolmente paro um nossa* colnranas, aqui llnresumimos o entrecho.
A ninrquezn do ha Vi-yle, viuva do um viocalmirante e esposa do um general, tendo duas
vezes encontrado o felicidade no casamento,
era conhecida na boa sociedade parizionso por
nina cspeoínlidndo; casor os outros.
I'ani isso o seu salão abria-se ás qüiutas-fei
rns, o por elle desfilavam ps pretendentes o as
pretendidas.
Abi remos pela primeiro vez Leonel do uias,
trinta annos, formoso, elegante, altivo.
Nessa noite a casamenteira senhora dcswnpenhava uma obra domem cbaridado: ogoilava
um casamouto do closso subalterna entre um
primo pobre da cosa o o filha do um professor.
A oxhibiçãodo noivo fora ridicula; dovíoopprosentar so como cultor de musica o flautista senti mental, mas levam a aquecer os tubos da
flauta ii lareira, sem conseguir afiná-la; do modo qno a «-«mo tevo do suspender-se, por estar
assim esgotado u ordem do dia.
O Sr. do Rías, afilhado da marquézo, cuja
nora, a Sra. do Lauris, lhe pedia ba muito uns
versos para < seu álbum, escreveu eiitilo o segniiite:
A Hiimimi <(i|« cuia noite
l'"i |iimi nqnl roriviilmla,
Niui go*w>ti, no qno imrtse»,
!»•• ouvir n KliiiiUi Kiamiimlu.
Zombando como a predilccçilo da Sm. de
La Vi vle, \è st! o Sr, de Uias alvo dá mesma
mania, o depois do um interessante dialogo,
em epie o moço opprcscnta todas as snosobjecções ao citMUneulo, o o marquezn as responde,
consente oqucllo era avistnr-so com Mana Fitz
(íernld, (pie a madrinha lhe destina.
A faníilio Fitz Qomld compue-se da viuva
de um conselheiro desse nome, formosa senhor«, natureza do armiuho; da iillm. cn-aturo de
dezenove annos, immoculadn como i> mármore
de Pygraolifio; do um tio do conselheiro, o
conde Patrício, a cujo cnstcllo de Trones iam
as duas passar o verão, e do uma irmã do conde, a condessa Julia, sepluagenurin, entregue
à sua agricultura e obras pias em um solar aipeslro, nos arredores do Cberbnrgo, ti lioimmor.
Nas cercanias do castello do Fresnes demoro
o castello de Kévern, patrimônio da família do
Sr«. de Tjiuris, pam aonde a morqueza, o noro
o o o filhado dirigem-se presnrosos, no intuito
de prorao vorem o primeira entrevista.
Apoz os negociações preliminares, ontaboladas pela marqiieza, ficou assentado ipie entre
os gabinetes do Kévern o do Fresnes se trocossem algumas notes, qno dessem como fortuitii
o chegada do Sr. do Uias.
Assim sé fez, p a astuciosa COrrespondoucio
despertou em Maria de Fit/ Qcrold tamanho
curiosidade que, poste nada soubesse ainda dos
planos da família, foi oceultar-se no terraço do
parque, n cavalleiro do estrada |>or onde devia
'vir o noivo.
VSl-o foi apaixonar-se, o, apezar
de simulado indifferença no primeiro encontro,
correram os couros do uiodo «pie algumas semonas depois chegava ao castello o condessa
Júlio, cuja presença eqüivalia algum sacraraento, pois era signol certo do casamento,
baptismo ou óbito.
E' a véspera da propicia união.
Leonel e
Maria suppòem ter nascido um para o outro, o
trocam esperanças o ternnras sob a vigilância
do condesso Julia, posta pela Sra. Fite Gerald
A velha interrompede Hentinella aos noivos.
lhes um dialogo ao piano, o dizendo-lhes queo
melhor do casamento, como o melhor das fes-
i
j
!
|
Uut, ó esperar jH>r ello, |io©.iios, sob suo responsahilídado, f<>r.i da sala, uialldaudo-os piiKseiar,
aos raios do sol, o amigo dos namorados de bôn
intenção.
Ksse passeio 6 uma das melhores paginas do
romance ; —se que foi escrípto pelo anetor da
flistorm ti' &/,''!n.
Ha nelle paizagens esbo.
mão
de
mestre,
|or
çados
pequenos nados encantadores.
Dentre amigos o parentes que o consórcio
attnihe ao castello, trava o leitor conhecimento
com a dnqnczn d'Estrény o com ti Sm. de Mo
gis, primas o amigas de infância de Mario.
A' noite dansa se.
Leonel observa a madrinha ipn-. ntre os convidados ba sete ou oito
cnsaes, nslos mais ou menos infelizes: •> d'Es
trény, em (pio a veia romântica da duquozo
não combina com a índole prosaica 11<> duque;
O de Mogis, cujo marido tracta a mulher como
si tora um rapaz da nta rodo; e assim |><>r diante. A marquezn responde-lhe com o suo tíieòrio de que w'i ha maus maridos 0 não maus cao moço mostra-se convencido, não
samentos.
tanto pela thoorio, como por uma valsa quo
dansa cpm a noivo, o no dia seguinte o casamonto é facto consummado.
Quinze dias depois estavam residindo em
1'anz
Me/es depois o primeiro frueto daqnella união vinha encher de nobre ufania
Leonel, Maria o sua mãe.
A lua do mel correra sem nuvens; sabiam
continuamente, sabiam sempre, iam n toda a
parte, aos theatros, aos bailes, ás corridas, a
mil reuniões, o iam BOmprÕ junetos. <> Indicio
dO sociedade já fatigava ao Sr. de lüns.
Assim o estado interessante da esposa viera providencialliieiite vedar que essa pliuse aguda do
casamento se tornasse cbronica.
No entanto
Leonel receiou quo Maria so não submèttessè
aosacrilieio de oncorror-so em casa; Muna, porêm, renunciou do bonmento a todos os prazoreá o cousagrouso aos devores da maternidade.
i) Sr. do Rias suppoz haver encontrado o
sou ideal:--nino mulher caseira.
Homem do
lettras e tendo estreiado na vida publica pila
diplomacia, do qno o arred&ro o viuve/, do sua
mãe, podia agora levar no cabo a sua obra de
predilccçilo: uma historia da diplomacia fmnceza no XVIII s. eulo.
Nestas circunstancias viu a luz o pequeno
Luiz Henrique Patrício do líias, a quem o
condessa Julia. nu Mia qualidade de sooramento, li-vou ii pia bajitisinal.
Restabelecida, porém, a Sra. Kias, o menino
tove uma ama provinciana, u a mão tornou á
vida ruidosa da alta sociedade parizienst-. Seguiido lilho veio pronn iter o Leoucl novo repouso, mas dessa vez ficou provado que nem
Bom pro as mesmos causas produzem os mesmo.s efloitoH. Maria comtinuon asabir, o o arinstar consigo o marido, quo via desmorbnnr-so
o seu cofitcllo de ilhifiõea motrimonines.
A esse tampo o duquezn d'Estrony monopolizava a amisade de Maria, quo por conselho do
marido se oflostám do Sra. do Mogis.
Buccodeu qno, do galanteio em galanteio,
Leonel deixou-se enamorar do cosquüba duquezn, ipio, por delação do Sra. do Mogis, ,'•
sorpreheiidida por Maria dentro de unia estufa
em um colloquio romântico.
Chegando ã casa, marido o mulher oxplicam-80, o Leonel, com hábil manobra, acha
meio de ainda lançar á esposa a culpa do seu
nmil proceder. E' indispensável deixar de uma
vez paro sempre a vida que levam, cheia de
perigos para ambos. Maria promoíte o, e cumjiro-o por algum tempo.
Em bn-ve, porém, nova fonte de mutuo desgosto abre-se na insuificiencia do insirucção do
moça.
Um dia entra o marido e pi rgnuta lhe:
Lutai), minha cara, a senhora quer cobrirmo de ridículo?
Como assim, meu amigo?
Anda por abi contando quo estou escrovendo uma historia da diplomacia fraiiceza. . . .
no VIil seordo!
Suppunha que mo havia dito . .
Nunca lhe disso semelhante absurdo... .
Qno diplomacia fruneeza quer o senhora quo
houvesse no VIII século?.... antes do Carlos
Magno! 6 uma insensatezI Quando so eonfunde O VIII século com o XVII1 fallase
de tropos, não se folio do historia!
Estes e outros incidentes, trouxeram por parto da esposa tédio, bocejos, lagrimas furtivas, o
Alipor parto do marido crescente irritação.
nal, quando Leonel convenceu-se de qno Maria
nào era nenhuma romana que gostasse os dias
a educar os filhos o a fiar tranqnillnmente, períuittin-lhe qno sabisso com sua inâo.
Então
tornou cila a entrar triumplialun-nto na soeiedado como no sou elemento, o nelle iimuergiuso cada Vez mais, i-oui o ardor innoconte, mas
irrefieclido, da sua edade.
Leonel sofirio mais qno a esposa, pensando
na desolação do seu lar doméstico. l'ma noite
entrou machinalmonto em um theatro visinbo:
o sala applaudia c«,ni pbreuesí a estreia de uma
moça oetriz, que. tendo partido do 1'ariz em
estado de simples nebulosa, acabava de voltar
da Hussio classificada como estreita de primeira grandeza.
Leonel reconheceu nelln uma
comparsa obscura qno outrora encontrara em
uma caixa do theatro.
Admirou-se da meta
morpbose o foi cuiiipriineiital-a no ontri-acto.
Ficou sabendo quo O verdadeira causa do milagre era elle próprio, a cujos olhos a apaixonada
aetriz queria ter merecimento o valia, quo
OUtr'oro não conseguira.
Com a imagem ardente da aetriz entrou o
Sr. de Itias em rasa; atravessou a câmara da
esposa pira ir ter a dos filhos.
Maria, que o
Sr. do Rias ainda suppunha fora, dormia tranqnillamente, pura o calma como uma flor. O
marido enterneceu-se, sentiu renascer em si o
amor o a confiança, ia occordol-o, pedir-lhe
que mutuamente cooperassem para qno não
lhes fugisse o felicidade, prestes a voar do sou
lar, do lar de seus filhos.
A moça despertou então, o, vendo itpproximarse o marido, assustou-se o retrabiu-se em
ottitudo de tímida defeso,
O moço ompallideceii o sorriu ocerbamente.
Disse-lhe quo nada receiasse; quo ia vèr os tilhos; que não o suppunha de volta dquelln
bom, visto quo já nào estava em casa riem de
dia nem de noite.
Respondeu-lhe Maria quo si elle se demorasse
mais tempo em casa, veria qno com os filhos
gastava ello o sou dia até três horas, o que á
noite nunca sabia antes do os haver deitado.
Feito isso, sabia •'• certo, <> marido não querio
mais ueeonipunhal-a: nà<> queria que subisse
só; nào querio, no que estava vendo, quo sahissecom sua mile; o «pie queria então? Têl-o
como um movei do casa. insensível, inerte, ú
espera da sua rara presença,
Ku nada quero, disse Leonel com frio desdeni.
Adeus, Mario !
e subiu da cumaru.
A moça coiiiprebendeii quo estavam BOporados. e. convíilsa de dor, afogou os soluços nas
almofados do que foro o seu leito conjugai.
Decorreram dous annos.
A Sra. do Rias,
reconciliada com a Sra. de Mogis, em companbia delia i- da duqueza dirige o dá o tom á
hii/h life em Dean vil Io e arredores.
A Sra. do
Fitz (lerald tracta dos netos entre Deauvillo u
(I Sr. de Rias lova em 1'uriz vida mui1'ariz.
ou menos similhonte ó da esposa, com a única
diflerenço de que a trabe todos os dias, ao
passo que ellu a penas se dis| lõe paia t ruliil o.
() visconde Roger de Pontis, parente do duque d'Ivs;n'ny, é, no séquito brilbonte que move-st- ao impulso das rainhas da moda, o homem
perigoso pura a honro de Maria.
Já esta se deixa enlevar pela corto assídua do
visconde, qiiuiido um incidente vem embargar
o posso il conquista, que parecia fácil,
A Sm. d-- Lauris tem um irmão, o Sr. de
Kóvorn, viuvo lia dez annos e ainda liei a memoriu soneta da esposo, de quem Maria Q (i retrato vivo.
Tal similhança desperto uo moço
viva ofieição polo Sra. de Rios, o essa afToiçào
a voe salvar.
Chego no entanto de 1'ariz 0 Sr. de Uias, vem
em l.usca da mulher para annuiiciar-üio a chegado de seus filhos o de sua mão; a mulher esta nesse dia ausente; espera-a, ellu não volta;
diverte-se com o bundo alegre em uma cavaigada á noite; espera-a até ao amanhecer; quoudo ellu outra em casa escopuin-lho palavras iuiprudeiiies, que vão precipitar a lonquiubn em
um abysmo.
Leonel volta a 1 'uri/., o Maria marco ao visconde de Pontis unia entrevista paro essa mesma noite, lis 11 horas, no jardim da sua villa.
Oommunico entretanto o passo vingativo á sua
prima do Lauris.
Esta, depois do vêr-so burlada no sen empenho de salval-a, appellu paro O ascendeiito quo
no animo da amiga tem o irmão, o Kévern,
apezar de não confiar na sua intervenção, escreve á Maria esta simples linha: "Amanbari
a Sra. seni bem desgraçada."
A'sll horas da noite Maria
Tanto bastou.
vem pedir hospitalidade á amiga, para não
pernoitar üósinho em suo villa.
Começa então a obra angélica da Sra. de
Ijiuris: exige que O Sr. do luas se ausente' pura
Londres, o do combinação com o irmão imprime no oboraoter do Maria um cunho novo, preparndor da fui uni felicidade do seu lar domestico.
Nessas circumstancias troca-se entro os prin
cipaes personagens do romance uma correspondencia interessantíssima, da qual extrohimos
a seguinte o deliciosa pagina.
A Sra. de Lauris escreve a Leonel:
" O senhor, como todo O SOU sexo,
quiz encontrar em 1'ariz, no provincia, na China, i
mulher miraculosa quo fizesse todos os sacrificios, som exigir nenhum.
Não a deparou, o
[OUTUBRO, 23,
1875.
ninguém a deparara, porque essa ave rara com
a mulher caseira,
quo vósoutroH sonhaes,
suppõe uma ave ainda mais rara,
isto ó, uni
homem caseiro.
¦• O
que vem o ser, senhor, um homem caseiro? Chamamos homoin caseiroáquellecom
quem lemos o mesmo livro, com quem vemos o
mesmo especteoulo, com (piem admiramos o
mesmo ipiadro ou a mesma paizagoin; áquelle
«pio nos orea uma vida íntelloctuol o moral ao
lodo da suo, ou antes, na sua; áquelle (pio
nos associo, sinào a todos 08 seus trabalhos,
ao monos a todos os seus lazeres, o quo não
tem coiiseguintonionte nenhum gosto, nenhum
prazer, nenhum goso do coração ou do espirito que nào queira ou que nào possa compartir
coiimosco; ao homem, einfiin, quo easando-so,
entra francamente com todo o seu capital para
O casal, sem reserva, sem egoísmo.
Seja o sonhor assim, e prendera* sua mulher ao seu lar,
prendendo-se também a elle: o seu lar não
seni então somente era suo casa; levá-lo-hão
conisigo como um altar doméstico.
Estará
em toda a parte em que o soúlior estiver com
ella; estará no coração delia o no seu, onde
quer quo confnndam em afiectuosa intimidade
pensamentos, inqiressões, eiitliusiasinos, creuça, cbaridado.
••<) casamento <• omprezaque
proraette inostiniaveis benefícios; mus ha nelle uma colunina de debito, como ha a do haver. Couhoco-a?
Creio que não, pois si a conhecesse saberia que
grande parte da educação da mulher compete
ao marido; quo este a devo modelará sua feição,
formal-a a seu desejo, elevar á altura da diguidado do seus sentimentos o de suas idéas o coração e o espirito em flor que só almejam agradar lhe: saberia (pie é a um tempo prudência o
encanto juntar aos laços (pio unem a mulher ao
marido os (pio unem a discípula ao mestre, ao
educador, ao guia, ao amigo."
A rodempçào opera-se: Leonel è rovocaãò para juneto da esposa.
Quer, porém, causar-lho uma sorpreza. Chega ao castello de Fresnes dous dias autos daqnelle em que o esperam.
Approximu-se á noite dos jauellos do sou salào, qno dizem para o parque.
Alli esta a sua
felicidade (pio renasce.
Olha: dentro, a sogra
o a Sra. do Lauris tocam ao piano uma sonata;
Maria, os filhos e o Sr. do Kévern formam uni
grupo, tão interessante, tão feliz, que Leonel,
com o coração torturado, não ousa perturbá-lo.
Occulto-se. Suheiu os hospedes: Maria os acomponho: na volta o marido gabe-lho ao encontro, e desde esse momento entra-lhe nulinu
u suspeita do que a r, geiieruçào da esposa não
foi operada por amor sen, mas por amor do
irmão da Sru. de Lauris.
Uma noite otivo rumor a deshoras: um vulto
sabe do castello; segue-o, éa esposa que vai encontrar se em uma alameda do parque com o
Sr. de Kévern.
Leonel ouvia-lho no dia segiiiute um cartel
de desafio: vão bater-se. Maria accodo; con fessa-lbe (pe- amou o irmão da amiga, mas que
elle a conteve no limito do sou dever; diz-lhe
que 0 entrevista foro 0 casto adeus da amizade,
o (pio o esposo não podia ir Imter-se com o hoinein quo assim procedera.
() Sr. de Rias perdôo, Kévern parto, mus o
germon da desconfiança perdura.
Uma mnnhon Leonel intercepta uma carta de
Maria a Kóvòru; essa carta encerra necessáriamente o seu futuro inteiro.
Nào ousa obril-o;
fora de mais a mais unia acçào má
Entrega-a
a Sra. de Lauris para (pie a queime
A Sra. do Lauris abre-a o lc o seguinte:
"Senhor o amigo,
" Faço mal em escrever-lhe estas linhas?....
Creio que uão, posto quo as oceulte a meu marido. Quero poupar lhe a sombra siquer do uma
recordação dolorosa;.... mas vejo que tenho
também a desempenhar para com o senhor um
dever, o de dizer-lhe quo sou feliz. OOnbeço-0 bastante para ter certeza do quo a idéa da
minha felicidade será para o senhor a melhor
recompensai o também... ,e também a melhor
consolação. Lembro-me das suas palavras nosse ultimo encontro, que ia tendo conseqüências
tão fataes: A noticia melhor (pie poderei recèbér, disse-mo o senhor, será (pio o senhora
pôz o seu coração de aecordo com o seu dever.
" Ai! i.sso
parecia-me então impossível,—e
no entanto poucas horas depois o milagre estava feito. Meu marido salvava-mo do angustias
mortoes: o suo confiança generosa, a sua bondado realmente divinas, uão mo impunham só
reconhecimento: inspiravam-mo estima, respeito e ternura dignos delle. A partir desse
momento, eilo reconquistava-me completorneUto, o eu amava-o para todo o sempre.
"Gada dia ainda,
quando mo recordo dessa
noite terrível, quando me recordo das loucums, das imprudências da minha linguagem,..
ptis, para melhor mostrar-lhe a minha sinceri-
OiTimtn, 23,
o .xoro .U('.Y/)(),
1875.]
dado, eu mo declarei mais culpada do
qno realmonto om!..
quando penso no sou coração
despedaçado, nu sim altivez robollada, em tado
quauto ollo dove tor soffrido, em indo quanto
ollo dòvo tor combattído e vencido
para estoudoMne a mito
tonho vointado do cahir-lho
aos pé» e de ndoral-o!
"Nito me atrevo.
Mostra-se meigo o oxcollento, mus um tanto inquieto, um tanto suspoitoso talvez dentro do saerario do sua alma.
Sinto-o. Soffro com isso ás vezes, mus não
desanimo; porque sinto também
quo d futuro
pertence-mo, o que toda a verdade quo existo
no meu coração acabará por passar
para o seu
abrindo-mo de todo.
"Eis, Bonbor, o
qna eu lhe quorin dizer.—e,
em dizer-lh'o, dou-lho a maior prova de estima
que o senhor possa receber do sua discípula e
amiga,
"Mama de Rias."
Quando a Sm. do Lauris terminou a leitura
da carta, Leonel chorava.
Esse pranto foi o
baptismo da sua ventura renascida.
Ao terminar, lembra o romancista ao leitor
que os Kéverncs são rarissimos, d que 6 muito
arriscado contar com o seu desinteressado ooncurso; de tal arte quo um marido, zeloso da
educação da esposa, andará sempre avisadamente, traetando disso pessoalmente, sem delegar o ? seus poderes.
Eis em resumo o novo romance do fecundo
escriptor, que cortamonto, por felicidado «Ias
lettras contemporâneas o do progresso da civilisação latina, não terá dito nelle a sua ultima
palavra,
NOTAS L1TKKAKIAS.
Gangaxki.u.—-Sãonssáz conhecidos os vimlentos artigos quo o Sr. Conselheiro -1. Saldanua AI.uuxiio sob o pseudonyuo de Ganganelli
tom publicado no Jornal do Çommcrcio, Diário
do Bio ik Janeiro, e ultimamente no Globo com
o titulo: .1 Eçp'eja c o Estado. No intuito do
facilitar-lhes a consvútarouniu-as em volumes,
ou series, cuja terceira acaba de subir a lume.
Acompanhando pari passu essa eternisuda
(piestáo religiosa, nascida da exoução tidelissima da senha ultrarnontana, o erudito escriptor
desvendou os inysterios da internacional negra
o assignalou as fraquezas, indecizões, o inconerencia dos nossos homens políticos que
parecém encararem as intrigas jesuiticus comcerto temor como si comtemplassem a cnbeca
da .Medusa.
Descontada certa oxageroçao na substancia
0 na forma, quiçá reclamadas pelas uecessidades da lueta, deve-se confessar que os escriptos
do Ganganelli revelam profunda leitura, sasonada
pela meditacito das causas geradoras dos funestos effeitos quo se desdobram a nossos olhos.
Acreditamos que si no começo do conflicto
sé" houvesse adòptado o alvitre
proposto pelo
referido escriptor de se deportarem os bispos
que haviam perdido a nacionalidade brasileira
obedecendo á auctoridade residente fora do
império; terse-hiam poupado esses escândalosos processos, qno em ultima analyse só teem
servido para Òingir com as palmas do martyrio
os que similhanto gloria nunca poderiam umLançados em extranhas terras os
bicionar.
energúmenos que se intitulavam " suecessores
dos apóstolos" e suppriinidas as congruas,
ufrouxar-se-lhes-hia o zelo pbarisaico ou recoboriam o merecido castigo no olvido em que
não tardariam em eahir.
Fallaudo das publicações de Ganganelli não
deixaremos de registrar um faetocaracterístico
da pureza das convicções dos neocatholicos.
Sabe mos que o Diário do Elo de Janeiro tem
por seu principal redaetor o Sr. Dr. A. Fekiuíira Víanxa, acerrimo paladino das idéas ult.rainontanas, e um dos ooryphous da defuncta—Associação catliolica',—pois foi esse jornal
quo a maçonoria escolheu para dar á esta:npa
as locubrações do Sr. Saldanha Maiunho,
q uando o Jornal do Gõrnrnercio fechou-lhe as
suas coliimnas, receioso provavelmente de comprometfcór-se com os ullramontanos da Gamara
dos Deputados, hôa o antiga freguesa.
Os artigos da quarta sorie, em via de publicação, apparecem aos Domingos no referido
Diário e as segundos feiras no Globo (pie no dia
seguinte costuma dar um artigo concernente á
mencionada questão religiosa, acompanhandolhe as peripécias.
Os artigos do Globo, muito mais moderados
do (pie os de Ganganelli advogam, com grande
serenidade d'espirito e notável imparcialidade,
a única solução compatível com a moderna eivilisaçáo, isto é: a separação da Egreja do Estado.
— "Repertório ãa Legislação Ecclesíaslica desde 1600-I87á, é o titulo dum livro laboriosamente compiüado pelo Sr. M. -I. de Campos
PoiiTO, nrcliivista da secretaria d'estado dos
negócios do Império.
Além da intuitiva uti.
lidado de similhante obra chega ella em opportuno momento, visto como as'questões de
direito canonioo, publico ojprivado, estão na
tela da discussão.
Coordenaudo por ordem
alpbabctica as varias disposições reguladoras
do jus olrca sacra pôz em relevo a noçilo noustanto do poder civil sobre o occlosiostico, quo
lhe ia Bltpportnndo a duro jugo em troca das
vantagohs materiaes que auferia.
() leitor d<»verá
de
subserviência
do
preveniilo
p grau
pseudo poder espiritual, que realisava o conoeituoso pensamento do Taoítp—Omnia pro
domínalione seriiilücr.
Reduzido ao modesto papel de compilladpr
ainda assim revela o auetor a sua tendência regolista e admira quo] a redacçilo do Apóstolo
que por toda parte julga entrever o espectro do
cesarismo, não lhe desse pela pista, mas antes
lhe prodigalisasso pomposos oncotnios.
Reconhecendo o serviço prestado pilo Sr. Campos
Pouto aos estudiosos de taeá matérias, diremos,
com a habitual frauqueza, que mais profícuo
seria o seu trabalho si eliminasse delle a legislação absoli tu conunontando as disposições vigentes em ordem de serem melhor eoniprehendidas, e destarte facilitando lhe u execução.
liem inspirado andou o Sr. (íminiku quando commetteu ao Sr. •!. Peunaudes V.u.dkz.
acreditado auetor do Novo Diccionario Portátil
das Ljnguas Ingleza e Porlugueza e vice-versa,
a Uiiducçãodo muito estimado livro do oximio
escriptor iuglez Samuel Smii.ks, denominado:
O Cliarartcr.
No nosso conceito esta obra leva as lampas u
outra precedentemente publicada sob o titulo
de: Self-JIelp (Ajuda te a ti mesmo), ou 0 Poder da Vontade.
B' uma das mais proveitosas
leituras (pio se possam oflerecer á juventude, o
mui apropriada para despertar-lhe o amor pela
virtude e erguer-lhe a coragem em horas de
provação, ou d'adversidade. Numerosos exem.
pios, extrahidòs da histbria,,;condimentados do
judieiosas reflexões phílosophicas, tornam este
livro um manual do direitos e devores soeiuos,
uma espécie de Vadr-mrc.nm de constante e
utilissima consulta.
Proseguo o mesmo Sr. Garnier no louvavel propósito de viilgarisur os romances scieutilieos do .1. Yekxk, editorando ultimamente
0 Abandonado, continuação da Ilha mysleriosa
vertido pelo mesmo Forlunio, soudonyino dum
estimadissimo cultor das lettras.
() festejado
Sr. Salvador de Mendonça, em véspera de ausentar-se do pátrio torrão, deixou-lhe como bilheto de despedida a elegante versão d'idgumus
Xovllu.i do espirituoso Tbeophedo Gautioek
de (pie foi egualnieiite editor o referido Sr.( íahXIKU.
0 Cardeal Sii.vkstki otVereceu ií inunieipalidado de Padua a casa do Petrauoa em
Àrqua.
— A ultima novella de Ekokmax-Uiiatüiax
intitulada Brigadier Fredéric já foi traduzida
para o Inglez.
—Denib Piotkowtkj acaba do traduzir
para
o Polaco os Luziadas do Camões.
—Na !•'rança teem circulado mais do 200,000
exemplares do "Livro dos Espíritos," de Ai.i.ax
Kardeok, cujo verdadeiro nome era Ií. S. Dexi.sox-Kivai..
Achou-SO inini mosteiro italiano perto de
Prasçáti o texto de Stiiaisão eseripto em trez
columnas.
—Air. Dakwin cujas Plantas hisçctiv&ras annuiiciámos em nosso ultimo numero, está proparando um volume sobro as trepadeiras e seus
hábitos, Glimblng Planls and thdr Habils, que
virá á luz proximamonte.
—O Dr. cm leis e theôlogiaB.T.GooKBn,prpfessor da Universidade do Aíichigan, acaba de
dar resposta cabal a eschola de modernos pensadores de queSxiíAUss é o melhor representai!te, quê attacain o Ohristianistno ea concepção
ebristan da origem, methodo o governo do
universo.
Na sua recente obra The Tlieisliç
Gonceplion of lhe World, elle mostra vasta illustração, profunda fainiliaridado com a exegese
bíblica e com os descobrimentos da sciencia
moderna.
A tudo isto una-se convicções fortes e defendidas enthusiiistioainente e uni estylo claro e vigoroso, e ter-se-ha idéa deste importanto trabalho. O Dr. Cockkh mostra como
o verdadeiro Ohristianismo vai triumphando
dos attaques aggressivos da sciencia, appareutemente sua adversaria.
—Em dous mezes serão
publicados os dons
últimos volumes da "Historia dos primeiros
tempos do Christianismo," de AI. Eknest Renan, que eoneluiráo a [série encetada com a
célebre " Vida do Jesus.''
Em Pariz veio á luz o primeiro volume de
uma importante série intitulada " Bibliotheca
de Lingüística p do Ethuographiii Americanas"
editada por Al. Awoxsi: Ií. Ainaud. Esto primeiro volume contem uma Avie da Língua
Chiapancca porPrayJuAN dkAmioiixoz, o Doetrlna ChrLslah na mesma língua por Pray Luiz
BAItniENTOS. A tiragem desta bibliotheea é
limitada a 200 exemplares o as nossas livrarias
publicas não deveriam deixar de obter agora
um exemplar dos volumes delia que são de
muita importância.
—AI. Pi!Ai)ii:it PoDÉBÍi, decano da Universidado de Lima, Peru, está encarregado, pelo
Govomo fruneoz, de investigar a historia o archoologia do Peru.
—Os periódicos inglezes elogiam muito o
recente trabalho de M. .Ia.mks Cuoni, titulado
< limate and Time iu thelr Geologlccd Jtelatiorís,
que, dizem, é a obra mais importante quo 80
(¦•iu publicado sobre o assunipto desde
quo Sir
('. liYKi.i, deu Ti luz suas produeções.
Air.
Ckoi.i, não segue us opiniões de Gaupenteh i;
AIavuv sobre as transformações seculares da
superlicie da terra.
Uma das melhores novollos inglezas jaiblicadas este anuo é a que se intitula Jean, escria da
pta por um novo nome na litleratura,
Sm. Newman. O romance sahiu á luz em New
iforkom casa de llviti'i:i;.
—Em Bntxellas sahiu á luz uma obra de M.
Edoürd Hais intitulada L> Ghrisliunisme >l In
Libre Pensée, em que o auetor attaca o livre
pousamonto o pretendo fundar a sua doctriua
no Christianismo, o (piai, jii se sabe, é o Oatholico romano, ('ousa notável, o auetor era condecorado com a ordem de Christo de Portugal,
Sob o titulo do Tntempêrance ri Mi.iirr AI.
.1. Lefokt, laureado do Instituto do França,
deu á publicidade o sou profundo tractado sobre a embriaguez, a quon Academia das Scieucios Moraes concedera ha mezes uma recomfia primeira parto de seu trabalho espensa,
tuda a iutomperança em si-mesma; na segunda
mostra que 0 seu efTeito ('• a miséria social o na
terceira procura solver o problema da sua eurá. O auetor dá-nos a geogmphia da ombriaguez apoiietando-!ios os paizes em que mais
predomina. Também não omitte a historia
desse mal e mostra como. com o progresso da
industria, se tem ido augnientando até que se
ha convertido no quo chama alcoolismo.
Os
seus remédios, de ordem diversa, são, uns pessòaes, pbysicos ou moraes,
taes como a alimutilação, a vontade, a religião, a educação
própria; outros sociaes, tendo sua base na associarão; e outros públicos, provindo por exempio do leis rigorosas, já punindo a embriaguez
já encarecendo o ditlieultando a venda de bebidas alcoólicas.
— PutMIX DlDOT deu á luz 0111 Agosto
p. p.
a uma obra scientifica do peso. Intitula-se Les
forces physico-chimiqucs et de /("/• Tnlermncion
dans Ia prodüdion des Phenomènes Naturels,
e ('• devida a Aí. Becqueubl, consistindo de um
bem acabado resumo de muitas memórias especiaes insortas nos Gomples Hindus da Academia
das Scieneias. Sabe-se que ao auetor deve-se
a actual doctriua acceita dasacções olectro-chimicos em vez da no coutracto polo qual Volta
explicava os plienonienos de sua pilha.
Sabese lambem quo elle foi o primeiro que investigou os phenomeuos eloetro-capillares que derum a chave á explicação de muitos effeitos attributos iiõteriormente a uma força cega e osA maior parle desta
peeial, a força calyptica.
obra oceupa se com a demonstração das propriedudes das correntes electro-capillurcs nos
trez chamados reinos da nafuresa.
ISUo esiuda, alem disso, o eharacler do sol a a analyse
spectral; os principaes phenotiienos,—lmninosos, olectricos o aquosos, -da atmosphera
—O darwinismo ou traiisfonuisino tem mais
um defensor iutelligente nos Príncipes de GáoIngic transformista por M. Güstave Dollpus,
qno diz quo na epocha aiioconia eram nossos
antepassados pouco melhores do que as gorrilhas da África.
—O Conde de Gálembert
publicou (Pariz,
Dkntij) uni pequeno pamphloto sobre Le Suffraga Unioersã direcl avec Scrutin de Liste, em
quo advoga este systema indirecto de eleição
de muitos graus.
—Existemactualmente
(Outubro de 1875) em
Pariz não menos de 754 publicações meusaes,
quinzenaes, semanaes e diárias. Destas,— Í3!)
são consagradas á theologia, 63 á jurisprudencia, 10 á geographia, o historia, 50 á variedades
litterarias, 25 á educação, 515 ii litteratura, philosophia e ethnographia, 11 á pintura, '2 á photographia, 8 á architectura, 5 á archologia, 17
á musica, 8 á theatros, 01 á modas, incluindo
•I que tractain de
pinicados, 09 á medicina, '17
á scieneias, 'l'i ao exercito e armada, 18 á agricultura e 12 ao melhoramento o estudo de raças
de cavallos. Ha outras, em geral diários, que
tractain de política e outros asstimptos.
15
AS (ilUYTKAS.
Meditação 6 uniu hella OStampn delineada
e gravada por Air. Alr,.\so\.
Ein Christo cm GrctliAcmanc temos uma
das mais hellns produeções do GUSTAVO
I)(ii:i:.
O elleito da luz nu .figura do Salvador é 1'OlllmoiltO excelleute.
Sendo tão
escuro o desenho, os discípulos, us oliyoirns, as arvores, o chão,— tudo está bom
destacado.
E' esta uma das gravuras mais
dilliceis de se imprimirem bem. A scenii que
ella nos representa é bom conhecida de todos os nossos loitorÒS,— é a agonia de
ClIRISTO quo precedeu ií sua traição por
Judas.
Jhsus dirigin-so para aquollejar-
(Um, mandou a seus discípulos que se sout issein einqunnto ollo se aluslava mu pouco
dolles pura orar.
Iíutão, de joelhos o cahiiido sobroo sou rosto, ollo pediu ao Pai
que, si fosse possível, retirasse delle o copo
" Todade lei quo lhe estava preparado.
"
via." iiocroseotitou,
faça-se não a minha
vontade, mas n tua."' \'oltaudo n seus dis-
ei pulos, iichou-os dormindo o oxprobou a
Pr.iuiM de não poder vigiar com elle por
uma hora.
Mais duas vezes voltou JKSUS
a orar. fazendo o inesuio pedido, até (pie
cmfim iquauto ainda fallava, Judas, á
frente ile uma grande multidão veio trahil-ü.
<) monte das Oliveiras om quo se passou
CStll acçâo liua n leste de Jerusalém, correndo entro um o a outra o rio Cedron, (pie
ipiasi sócea na estação quente, mas
que se
O valle assim
Oliolio muito na das chuvas.
formado é o famoso ,Ios;i|iliat.
O monte,
de (pie tmetamos, fica a um dia dia de viagem do Jerusalém : no seu dorso Occidental
(do lado da cidade sauctti) ficava õ jardim
de Giothsemano (v. Evang. .Mat. 1-1 : 32.) e
no oriental, provavelmente na naso do ouloiro, ficavam as aldoas da Bothunia o
O monte das Oliveiras tem
Bothphago.
1'ousa de uma milha de comprimento e do
seu cume se via toda Jerusalém, e tem trez
picos.
O jardim de Gcthsemtine (por engano diz
o letreiro da gravura "Jardim das Oliveiras") era talvez a parte mais fértil do monle das Oliveiras.
Jksis udiiiutou-sc ú dislancia do tiro de uniu pedra e foi ahi que,
de joelhos, orou o sentiu-se "triste até ií
morte."
As Carpas dr Wontainebleau é copia de
um lindo quadro a óleo e representa uma
scenu no celebre palácio, no Século XVI.
A carpa é do gênero ci/jiriniis.
Era um
peixe antigamente muito estimado e ÁitisTnTKi.r.s o I'i.iNKi fazem menção delle.
Gostam iVaguas quietas o vivem muito.
A
scona da gravura passa-se no reinado de
ITUNUIQUK 2"
Uma viagem aos Pyrcncus é um quadro
(dieio de cór luz o vida.
O omnibus tem
dous oompartimehtos, no primeiro dos ipiues
se vêem trez viajantes, o padre lendo o seu
broviurio o sonhando em alguma liosinu, a
moça, sonhando cm algum Chcriibini e o
Alinuviva quo procura na rua o que acharia
na holéa, cujas passageiras riem-so descrevendo alguma/oZiaquo tiveram.
Vai tambem ali um burgticz que á curioso e que
mostra sua indiseripçáo rindo-se do que
ouve.
Todo o quadro é alegre, inclusive
o sid.
Na pagina !) publicamos um retrueto do
Príncipe de Gai.i.ks. Elle tem lil aunos de
edude e lia l2anuos casou-se eoin a princeza
Ai.kxanhüa da qual tem tido cinco filhos.
lia poucos dias o Príncipe do Galles (que
é Grão-niestre da maçonoria ingleza)
partiu de llriudisi para um viagem ás possessoes inglezas na índia.
Para isso foi proparado sumptiiosarnénto o navio de guerra
Sctapis, onde alem do Príncipe vai uma
iminensa comitiva para cujas despesas o
Parlamento votou ultimamente vasta somma de dinheiro.
A pagina 12 vê-se uma scenu curiosa.
Alguns olliciaes francezes desembarcaram
n'uin ilhote do archipelago das Ilhas da Sociedade e procuram derrocar alguns dos iminensos idolps de pedra para levar ú EranOs naturaes resisça fragmentos dolles.
tem,—o (pie é bem natural, ú esta destruição de seus deuses.
As gravuras da pagina HJ representam
alguns vasos e objectos de majolíca.
Este
é o nome (pie os Italianos dão a um certo
barro, (pie alguns deiles chamam Facnza e
(pie os Francezes denominam Faience. O
barro é fino e vermelho o os artistas ordinariuiuoutc adornam os objectos,delle feitos,
com um verniz brunco-opáoo, produzindo
resultados mui bonitos.
16
O NOVO MUNDO.
[Outubro, 23, 1875-
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O jYOVO mundo
Outubro, 28, is7n. ]
17
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GADO
PREMIADO
N'UMA
EXPOSIÇÃO
AMERICANA.
18
O NO IV MUNDO.
vSo. Km compensação, d colono receberá uma te) «l>s '14,097
Km 1KIP.I
que ithi chegaram.
«abana com .bastante terreno em redor para ainda trabalhavam 16,385, dos
qtiaes só 0,503
uma horta, medico, e tombem 0 salário «pie não tinham ainda viste expirar O
prazo do seu
se paga na mesma plantação aos outros traba
oonlracto,
CULIS.
OS
Ihuilop-s, já livres de dividas 00 Governo.
A<»
Jamaica.—S6 sabemos que chegaram 15,909
Calai de deZ lllllios «Jo SOrVÍÇO, 0 COlOUO teni «li- e
qitO 3,191 haviam voltado.
reito a uma passagem de volto.
Km todas as Antilhas lindezas chegaram Ml!,scmmahio —frojictn doaetnal MlnUtrpdn Agrloalln«pie
chega
colônia,
«pio
á
Assim
veio
—
o»
i*>(!3
»u«»
para
I
dos «pmes voltaram 10,851,
ditas
Brasil—•••t'uil»
e
do
espécies.
ra
Culii IHwlüi —• Insrsteç&o desiii emigração i»-!,, <!o
destinado, o immigrunt» lh-n logo sob a inspec
Assim,
resumindo, vemos «pie nestes últimos
rarno Inglês.— Ksbõoo do» contrasto» a- locação de
«ervii;,,».—A experiência dn» colônias IiikIcm* com çfto itnmeiliata «Io Agente Geral de coloniznçfto, trinta annos chegaram a essas colônias ingleellc».— !•'.'•'.. ,|ii ImmlgraçSC de Colll cm Mmiri- e ¦ reexaminado por um medico da .luiicta da zok
C, 10,713 Culis.
cio., na Uni.um c n% .litiniticn. Trindade e miiU Atiti- Saúde ipie
iiótu si o colono «'• < u não capaz dos dos «pines voltaram
137,330 "
lhas ihirleuu.—Noticia eirciiiiistiuiciiuta dessa» coloNo caso iiflirmnnina e siih nxporlui-Ao comparada com eiporliiçõe» trabalhos «pie vai honibroar.
brasileiras.
003,113
tivo o Agenti- geral designa-lhe a |danla«;ão, 0 ficando portanto.
esta
distribuição
se
faz
antiguiordem
do
<la
por
Hr.
Ministro
Agricultora apreO aotoaii
Hotitou á Câmara doa Deputados o qne oa po- dado, coiiibiuinia com o numero de iinmigrnnAntes de proseguirmos no histórico da einirio Itens do RÍO obnmnrnm um heUoprogranuna tes, de cada pedido dos lavradores. O agente é
graçfto «los Citlis do China daremos uma rapicujii.s ideais capitães w&o o prolongamento da obrigado a não separar dos pães os filhos meno- «Ia noticia dessas colônias inglezOS.
Estrada de ferro de I». Pedro 2'e a importa- r«-s «le 15 aunos, nem tfto pouco a separar parentes próximos.
MAIIUICIÜ.
çfto de trabalho asiático, que seja. por assim
O colono liea entfto obrigadoao trabalho por
dizei o, o dfc eiitre n trabalho africano o o ouEsta soberba ilha esta no Oceano índio a 500
cinco annos na plontoçfto,
Findo esse prazo
ropen.
milhas
K. de Madagascar.
Sua superfície é do
Nossas idÔOS sobre a ilutnigrução dos Chins pôde contmetor seus serviços como trabalhador c>7ii
milhas
e
nollo
habitam 320,000
quadradas,
A'qnellefl qno nos teem independente, mas a política da legislação
já hAo couhocidos.
almas.
vindo dizer «pie esses colono» são de raça infe- d promover uma renovação do mesmo còntrocA população compõe se de infinita mistura
rior, qno ainda iimit v.-.-n, ern-nr e tuystifiCAr n to por outros cinco aunos, o por essa occasifto
raças.
O elemento inglez não penetrou na
de
«lá-se
ou
«vm mil reis. Nu
ao colono dez libras
nossa, temos respondidoqno, si não acharmos
massa
dos
li
tbitautes e ciuge-se ao commercío
Trinidad
essa renovação d probibidn n monos
os Chins dignos do nó*, corremos o perigo de
empregos
Maurício tem excelleue
«pie
em
feita
não
anuo.
de
anuo
soja
minipúblicos
0
nunca lermos itundgroçao, porquanto ó fnoto
tes portos, dos quáes o principal d o Porto
«pie
se
exige
mo
do
imtnigrnnte
trabalho
é
5
notório que os Europeus também não nos julSuas serras e seus rios tornam a ilha
horas por «lia; o regul ir é septe horas, si 6 no Luiz.
Qnnnto nos Chins adoragam dignos deli es,
muito pittoresca.
Ha picos de 2,700 e 2,900
si
campo,
e
dez
casa.
dentro
Por
infracem
rem Ídolos pagftos, temos diotó também «pio o
altura.
do
colores de NovemOs
do
ser
controcto
pós
mulctndo
grandes
ção
pequenn
podo
mesmo.horror qno nos causa «> seu cnllo è tarabro a Abril são temperados pela viração do
ou
ntò
18$
ser
at«''
um
mez.
Pode
pôde
preso
bem produzido nos Protest dites pelos nossos
miir- e- 1K) interior, pela olevnçilo dos planuros.
innumeros sonetos e sanciissimoi. Finalmente ser preso summoríameutesi for encontrado sem j
um posse om logor que disto móis* de duos mi- j Em Porto Luiz a média da temperatura ó de
qunnto nos Chins não qnorerem permanecer no
74 <• Falir., e a quantidade iinnuul da chuva é
Brazil tuas s<) terem n inint em voltar á pátria lhas da plantação em quo trabalha, o findo o I
A estação das águas 08
de
39.25 polegadas.
l-rino
de
serviço
deve de andar munido da |
tomos addnzido provns de «pie isso, em ultima Sen
"certidão do serviço"
tendo-BO
de
Janeiro
o
Abril, o de Dezembro a
evitar
poro
prisões até
aualyso, pouco nos deve nbaltir, com tanto que
<; tufões, alguns deiMarço
fortes
ha
trovoodas
«pie
seja
identificado.
esses imtnigrantos,emqnanto estiverem no Braies
findos, arrasado
tendo,
em
annos
«Io
orgulho
ApeZar
muito
com
«pie
os
próximo
Inglezil, desenvolvam n sim riquesn com o trabalho,
cubanas
vintt»
Oté
mil
de
O clítrabalhadores.
zes
fali
im
da
liberdade
civil,
direitos
humanos,
Titmbom já lemos dieta francamente que nã«>
mo
nfto
snlubre,
é
e
os
Europeus
elles
resisdão
etc
realmente
mui
liberdade
pouco
pouca
«! o Cliiut que devemos temer, mus o próprio
ás
tem
febres
ultimamente
se
mnlarios
toraos
colonos,
e
os
remédios
«lá
a
lei
a
estes
que
vir
que
a abusar. Pura
fazendeiro gtte dello poderá
naram
endêmicos.
últimos,
muito
fracos
si
ora
mesmos,
ainda
já
iinpe<lil-os, porém, o Governo podo tomar proEm 1867 morreram '.2 por cento do populoçfto
videncias de simples prudência o si cila qnizer mais inelVicazes* se tornam pelo modo por qno
defender lioiliStauiellto os immigmutCS, isto é, d interprotado onpplioidn, modo, que, segundo do ilha, mas agora as mortes só orçam de õ a 6
Perto do metade de todas as morpor cento.
os Bngrados direitos do trabalho, não vemos o consenso geral, «'• altamente injusto.
tos
causada
culis
colonos
é
Estes
nfto
teem
pelos febres.
geralmente daque perigo possamos correr.
muita
sotisfacçfto
do
A
em
razão
da
sua
principal produeção da ilha é o ossuenr.
qualidaCrendo, como oremos, «jn*? u immigmçfto
Também
do
inferior.
Tfto
nnciosos
estivoram
o
produz um pouco de enfé, anil o aiprinciohihn 6 pura n«*s imprescindivei, iremos de
os
Suas
madeiras são excellçnteS, sobre
lavradores
colonos
muitos
em
godão.
por
quo
tempos em tempos snpprindo a nossos 1 itores pio
«pie, (¦ o melhor «Io mundo,
casos
tudo
foram
seu
obano,
logrados
o
reerntodores,
«pte
pólos
alguns faetos importantes sobro tão magno
carvalho,
o
mandavam
a
casta
ferro,
«pie
etc.
Das folhas de uma
de
encongente
pau
poior
Agora, por exemplo, faremos una
ássumpto.
,1,.
travam
espécie
vez
extrahem uma
índios,
utüe)
em
do
povoados
(ponítomis
pelos
gente
pinho
«ia
immigmçfto culi para todos os
resenha
os
saccos
ii
libra
fazem
em
nooostumnda
rotiun
agrícola.
de
Alem
disso
a
quo
que exportam
necessariamente
resenha quo
nada tom
paizes,
d
escassez
unillieres
os
do
entre
fruetas,
immigrantes
ossucar.
As
que ahi >'ul principaes
original
nem
promas
tal
deixará
do
do
que
por
eer'jas,
as
move
elles.
tivain, são a goiaba,
a immoralidnde entro
oa morangos e
ser novidade para muitos de nossos amigos
Todavia, a experiência das colônias d qne, as atnÓrOS. NÓ cultura da eaiina é «piasi im
depois de alguns annos de serviço, OsCnlisme- possível o om prego do arado, tão pedregoso «'• o
lhornm
muito o perdem aquelles modos a cos- terreno: tudo se faz á enchida.
vem
O guiino é gekuli
de
termo
OU
<la
O
Culi
nmn palavra
fumes do escravos, quo trazem da índia.
rnlmeute usado como estrume.
língua Hiudostaua (cftli) qno quer dizer "ira
Em 1870 o Governo Inglez nomeou nina
No reino animal, Maurício distingue-se por
Por Culi entondo-so o
balhadór do diária."
trabalhador <la índia oriental, China o Japão, com missão do inquérito sobn> o trabalho culi falta de uviis, q por anperibundancia de insecO resultado desta investigação tos, um dos «piaes o halcerUte (blaüa americana
isto «'>, o Hindu o o Chim, geralmente faltando, na üuinufl.
Tractaremos primeiro dos Culis-llmdiis o f"i. om duas palavras, «pie cm Hindus teem mo- frrriuiwa) éa maior jieste do logar. Todo o
t^uasi todos se acham ompre- gado Innigero, viicuni e cóvollar vem de fora.
lliorado inuiio.
dopòiti dos Chins,
A exportação do assuenr em 1H72 subiu a
A Guiana ingleza foi o primeiro paiz «pie gados no lavoura da caunn cVossucnr. Ao passo
importou Culis dn índia, em-1838, «punido foi «pie não são tfto fortes como os negros, trabo- 28'!' milhões de libras, cujo j)re«;o médio tem
O valor oflieial
abolida H escravidão. Os immigrantcs vieram lhain ni lis continuamente. Decididamente silo sido ultimamente do 100 reis.
do (Jideutâ, o morreram qnnsi todos ou na pas- menos intelligeiites 0 promptos do «pie os Chins. da exportação total em 1S7'2 foi de 32,100 con'21!,700 contos.
sngom Ou pouco depois do chegarem, o foi tal a Os homens assim quo oconoroisnm olgoim «li- tos do rt-is o o da importação, «le
sua mortalidade que oGoverno inglez deu pro- nheiro tractoni logo de empregai o n'uina vac
,T'ír- Assim, esta pequena iüut cuja população é
videncias muito severas para impedir a emigra- co; e as mulheres em ornatos do prata, de «pie $ô cgual á do Jiló de Janeiro, exporta
prodaclos ão
são muito amantes, Trez quartas partes do valor de 32,000 contos
çfto da índia.
quando a exportação de
Foram tues, porôxn, as inst meias dos lavra- seu numero total recebem, no ti-rmo médio, o /o/o n lirazil, com seus dez milliões, com o seu
<1<Ti-ss «ias illias dn Trindade e Maurício o da sal irio quotidiano de 5(50 réis por dia." As mu- café e innumeros riquezas no
qüinqüênio de 1869própria Guiana que em 18-12 permitfciu-so-lhca llieres. ganham de 320 a OáO réis por dia, mas 70, não tícídeii á média de 225,000 conlos, ou
o eilgajainento do litndiis, sob certas condi- nfto trabalham tantos dias como <h homens. apenas sej>te vezes mais do </nc a de Maurício.
Os navios deviam ser raspeooionndos Os meninos de 10 a 15 annos recebem de 160 a I E uote-so «pie a superfície da ilha <3 apenas du
ções.
Km 1870 a colônia pagou n ! 1,760 kilómetros
aucloritlades,
e os agentes da emigração 320 réis por dia.
pelas
quadrados «pie vem a ser poudeviam ser por oi Ias mesmos nomeados. A'sua Culis, Hindus o Chins, <• total de quatro mil I co mais de 2J vezes a do nosso "Município
Em 1869 havia na Guiana i neutro."
ahegudo, os colonos deviam ser protegidos «li- contos cm salários.
'19,623 Culis. Até o liin de ISTO os colonos lojootnraonto pólo Governo,
Esto ilha do Maurício foi descoberta em 1500
Em Junho
Actnnlmonte vigonun duas leis do Governo varam para a índia 1,600 contos.
1 pelo Portnguez Pedro db Masòarekbas que a
colonial da Índia, regulando a emigração. As desse anuo a Caixa Econômica do Guiana tinha chamou Cerne.
Em l"ii)8 os Hollondezes se
diversos colônias «pie desejam emigrantes no- 1,817 depositautes immigrantes o seus doposi- apoderaram delia e o chrismOrom com o nome
meiam agentes residentes na índia que n seu tos subiam a duzentos o septenta e seis contos,
Em 1715 os Franeezes a
que ainda conserva.
turno nomeiam 08 agentes ou recrutudores lo- oitocontos mil réis.
tomaram e rebopttsaram-n a em lie de Tfrancé.
cães, que devem levar <>s recrutas á presença
[ O.s Inglezes, a seu turno, aproveitando-se cios
dos magistrados «te distrioto para obterem «>
Ias aqui a estatística da immignição do Ou- j guerras do revolução e do império, ussenhorenrtgislro do emigrante em que ho declaram a lis noa segnintes003088088 inglezos, desde 1812 i ram se delia em 1810 e ainda o conservam,
edado, sexo, casta, emprego anterior, o futuro oté recentes datas.
tendo abolido a escravidão em 1835. Si u ilha
emprego, e o salário quo ganhava o vai ganhar,
ltlm de Maurício. Chegaram 362,782, dos tivesse ficado em poder dos Pprtugüezes, como
Mandam-se copias deste registro ás unetorid i- qnaes vollanttu 101.311 (menos do terça
o Brazil, descoberto ao mesmo tempo quo ellu
parte)
des oolonines. Em Calcutá, para onde os re- ficaudb, em 1868, 225,603, do? quaés eram do
j foi, estaria proporcionalmente muito mais
OrutOS são mandados, procede se a um segundo sexo masculina 117,753 o do feminino, 77,854, ! atrazada.
exame dolles, «pt«> agora consiste prlncipalmen —haveudo pois um excesso do cerca de um
Mas tal é a difl-rença entre a colonização
te na sua aptidão physlca para 0 trabalho. Km terço, ile homens.
portugneza o a presidida por Inglezes.
coda tmvio ha um medico que devo tomar nòtft
Guiana InglextL—Chegaram 80,599 o voltaGUIANA INGLK/A.
individiiada de qualquer caso de moléstia, e do ram 8,-132, ou cerca.da «leeima parte, ficando
morte, que haja a bordo.
em 1869,como já dissemos, 46,623 dos^rroVies só ,
Kstn colônia, tombem ohamadst Demerara, «'•
O ooutrocto do locação do trabalho deve li- 13,009 ou menos da terça pnrre do total eram a maior dos trez Gniouos o confina ao S. com
|
mitar o numero de horas de serviço a lk horas do sexo feminino:
Destes U\.iV2:\ trabalhadoo nosso paiz. Tem mnito perto de 80,000 mipor dia, pyr um |MíTÍodo de cinco aunos, o uin res, 9,557 já se achavam livres das obrigações i lhas quadradas de snperficio.
Ha vinte annos
j sua população em de 130,000 almas.
Ho qunqualquer fazenda «>u plantação qno lhes for rle- do controctos de locação.
signiuiu pelo Governador da colônia, para onde
7ViníWA--Só voltaram 2,542 (a décima par- I tro annos tinha 193,500 um ganho de cerca de
1 MM I GR AÇÀO
[Outubro, 23,
1875.
50 jair cento em desezeis aunos.
Essa populoconsiste
de
europeus
negros.
o
çfto
Os seus principaes productossfto café, fumo,
milho, arroz, canua «Vassucar, fruetas, cacau,
madeiras preciosas, etc.
Eis o «pio esta pequena colônia, cuja populoçfto é apenas eguul á da cidade do Bahia, ex-
portou om 1870, sópara Inglaterra.'.
Aguardente.
3,383 contos.
"
.10,81(5
"
35
"
•14
"
..
MO
"
8(5
186
.
ÂBsuúor
Cacau.
Melado
Madeiro....
Algodão....
Outros produetos
Total.
14.(590 contos.
Notem agora os leitor«>s que apezar do ser tão
velha no Brazil a industria do ossucar, a
poquena colônia dni Guiana ingleza exportou jnira
a Inglaterra tanto ossucar em 1870 como todo o
Brazil ha 10 annos. O valor da exportação desse
produeto de todo o nosso extenso paiz foi, em
1871-2, de só 2(5,000 coutos. A
pequena Guiana exportava então, s«> poro a Gran-Bretnnhn,
perto de 12,000 contos. E o ossucar é o terceiro gênero importante do exportação do Brazil!
Agora quanto á aguardente: ao passo que o
valor «Ia exportada pelo Brazil não excedeu de
1,250 contos-em 1871-2, no mesmo exercício
exportava a Guiana mais do triplo disso.
Em 1809 a colônia exportou produetos do
valor de 21,610 contos.
A exportação tobd do
Brazil em 18(18-0 foi de 202,000 contos, incluindo o numerário. Apezar de que a sua
populiçfto era cincoenta vezes maior, a sua exporúição s«j era nove vezes maior.
Em 1871 a exportação da Guiana subiu a 27,500 contos,—
isto «'), a mais «pie d exportação da Província do
Pernambuco que é hoje, depois da do Rio, a
maior exportadora do Brazil.
Mus no pnsso
que Pernambuco tem mais de um milhão de
habitantes, o Guiana ingleza só tem M vezes
mais a população do cidade do Recife.
A exportação da Guiana é mais de duas vezes maior
do quo a do porto do Puni, chave do duas
enormes Províncias banhadas pelo poderoso
Amazonas
A exportação da pequena Guiana ingleza é
maior do que a exportação total das Alfandegas do
Rio Grande do Sul,
S. José do Norte,
Porto Alegre,
rjruguayana,
Paranaguá,
Aiitonina,
Parabyba,
Ceará,
S. Cathariun,
Sergipe,
Rio Grande do Norte, e
Piauliy.
E* maior do que a de Suuctos o Alagoas,
combinados, e egual as de Sanctos e Pará, quo
ropresentam as trez grandes Províncias de São
Paulo, Par/Í «s Amazonas.
A Guiana ingleza pertence ó Gran-Brotanha
desde 1803 e só em 1831 foi organizada como
colônia.
A escravidão foi d'ahi abolida em
1838.
Ello tinha em 18G6 nada menos de 118
òscholas publicas, frcupiontadas no termo medio, por 0,(515 olumnÓF. Suppoudo-.se que a
Guiana tinha então 1(!0,000 habitantes (o que
não pôde ser longe, de correcto) ei Ia tinha uma
escholapora cada 1,350 habitantes, quando «clualmenle a adiantada Província do Pernambuco só tem (diz o ultimo Relatório do Sr. Dosemlmrgador Lucena) uma e6chola para cada
", 175 habitantes
Em 180(5 havia na Guiana ingleza 35,193
Culis, (cerca da quinto parte da populaçfto)dos
quoes s«j 3,00!) não tinham acabado o seu tem-
po do controcto,
TRINDADE.
Esta ilha ó a mais meridional das Antilhns, e
ficando mais f u menos a lOi graus de latitude
norte, tem 50 milhos de extensão o uma largu-,
ra quo varia de 30 ti 00 milhas, offtrecenclo no
seu dorso oxcellèntes portos entro os qnaes se
destaca o Porto-Hespnnha.
O clima dn Trindade é, como o do Brazil
quentt e huniido, o theimomotro variando do
75 a 85 grana Falir., ás vezes attiugiudo o 00;
e as chuvas annuoes chegam o 75 polegadas.
Seus produetos principaes são cacau, ossucar,
aguardente, melado, café, etc. Em 1800 tinha
100,000 habitantes dos quacs, como já vimos,
mais de 10,000 eram Culis.
Em 1871 a sua
população exactuera do 109,038 habitantes. A
sua exportação total em 1809 foi de 13,800 contos, «pio é justamente proporcional ao valor da
exportação da Guiana ingleza.
JAMAICA.
K' esta uma das maiores Antilhns.
Fica a
90 milhas ao Sul do Cuba e a 118 a S. O. do
Outubro, 28, 1875.]
Ibiyti, tendo 115 m. do comprimento o L2"0
m. q. do superfície.
A população era 1871
era de meio milhão, do qual só 13,500 pessoas
eram brancas, o resto eompondo-so de negros,
mulatos o Culis.
ü clima, essencialmente de trópico, é quente,
variandoôthermomotro de 70 a 100 graus Falir.
Mas o calor é temperado por brisas do mar.
As chuvas cabem sobre tudo era Abril o Maio
o de Septembroo Novembro (50 pol. por anuo).
E' então que o clima torna-se muito oppressivo sobretudo á gente branca. Na costa do mar
dominam a febre araarella. as bexigas, o obelera e o typho.
O solo da Jamaica não é tão fenil como o
das outras Antilhas. O sou producto é a canna
de assucar, seguindo-se a pimenta, café, cacau,
e anil. Batatas,, inbaines, e raízes cm geral
abundam muito. A quinino é agora cultivada
cora vantagem, e o gado vinga muito bem nas
planícies da ilha.
O valor total da exportação em 1871 foi de
12,51)0 contos e o da importação, do 13,300
contos.
ANTILHAS INGLEZAS.
Alem da Trinidad e da Jamaica, as outras
Antilhas inglezas são: as Bahamas, as ilhas
Turcas, da Virgem, S. Christovum, Nevis, Antigua, Montserrote, Dominica, S. Luzia, S. Vicento, Barbados, Granada e Tobago.
A superfície total dessas ilhas é de 12,000 milhas quadradas o a população (18(59) de 945?,393
habitantes.
Nesse mesmo anuo do 1809 as Antilhas Inglezas (todas ellas) importaram productos do
valor do -15,320 contos, ao passo quo o valor da
exportação foi de 47,580 contos, ou cerca da
quarta parto do total da nossa exportação de
então.
Continuaremos.
TURFAS EM MACAUE E CAMPOS.
província de rio de janeiro.
Consideráveis bancos do turfa foram recentemente descobertos na foz do Amazonas, pelo
infatigavel Dr. Couto de Magalhães, que assim contribuiu para os progressos da industria
facilitando o emprego de uma preciosa reserva,
enthesourada pela Divina Providencia para sitisfazer ás exigências do futuro, fornecendo o
combustível succedaneo do carvão de pedra.
Na Europa, o nos Estados Unidos, o uso da
turfa se tem alargado, (píer corno conbustivel,
quer como correctivo, o estrume.
A importância, pois de consideráveis depósitos de turfa naquella região, é intuitiva, bem
como o ó a das riquíssimas turfeiras, que jazem
esparsas em uma área de muitas desenas de lognas. desde o Rio de S. João até Campos, desdo o littoral até as montauhas que se avisinhain
á serra geral.
As águas dos vastíssimos paludès quo formam
os valles do Rio de S. João, do Mucuhé, do
Macabú, do Ururahy, do baixo Parahyba, bem
como as das margens da Lagôa-Feia, Vio mui
to próprias para a formação dos depósitos turfosos, que possuem com dirTerentes niveis o
agglomerações do detritus -vegetaes em estado
de decomposição. .
Parte desses depósitos ficam descobertos na
estação secca, o que facilita a exploração.
As plantas que concorreram para a formação
desses baucos do turfa, pertencem ás famílias
das couservaceas, cerainiaceas, typheaceas anonaceas, côaraceas, etc, etc.
Pela dissecaçíto, as turfas destas paragens
não perdem mais do que Vò% de seu peso, salvo-se a operação fôr feita a 100° ou mais de
temperatura.
Abundam uo vasto perímetro dos municípios
de Campos e Macahé muitos logares com riquissimas jazidas do turfa de primeira qualidude, cora diminuta quantidade de substancias
terrosas.
B-;sa de superior qualidade, (piasi não deixa
resíduo de cinza na combustão o nem cheiro,
principalmente quando, nos usos metallurgicos, se empregam na forja o ventilador para
caldear o ferro, afiuará Io etc, etc. Então a
chanima so estende como a da lenha, e sou podor caloriüco ó de 5,000 quantidades chamadas
na niecbanica calories, e que não sei traduzir
em portuguez sem oiroiimlooução.
Dissemos quo não deixa resíduo apreciável
á turfa experimentada, porque', nos ensaios
feito na forja, não deixou 0'01 do peso, em
cinza. Em França a melhor turfa é a que
contém apenas de 7 á 8% do oinza!
O volume da turfa é muito variável. Quando sêcea ao ar, softVe uma diminuição do 3 á 4
quintos de sua densidade primitiva Asua força
calorítica aproxima-se da lonha, o si fôr purgada de matérias estranhas, presta-se mais do
(pie aqnella á fíuaç? o dos raetaes, o aos usos
domésticos. O melhor modo, porem, dêempregá-la, é agglomerada em estado compacto,
e sujeita á pressão era fôrmas.
A turfa de inferior qualidade reduzida a estado de carvão, pôde ser vantajosamente ntilisada na industria para a producção do vapor,
evaporação dos líquidos, e outras necessidades
industriaes o domésticas, porém, a de quolidã
de superior (pie em Quissamã experimentámos
essa dispensa do toda a carbonisação.
O augmento da população, a appíicação do
O MOVO MUNDO.
19
vapor ao trabalho rural, c á navegação, e a cultura devastadora a (pie. com razão, LlERia de
:$NNUNCI0S.
numinnu —- agricultura vampiro, são causas
30 North Howard Street,
poderosas (pie influirão por algum tempo para
a destruição de nossas florestas. No littoral, as
Haiti mor r, K. U. A.
niattas são raras, o a lenha vende-se por preço
elevado.
Pabrionntci d"
O fazendeiro de assacar as derriba para descobrir terras rennineradoras, e combustível pora as caldeiras de vapor; o o lnvrador de òttfd,
o do fumo, de algodão, de mandioca etc, as
rr
o
—11 — «w
destroem para alargar as plontnçõas, pouco
ClC.
preocuppados do futuro que aguarda. Sen.
possuirmos o recurso do carvão de pedra, li
;?.¦&* Distribuímos circulnros o preços.
inibidos ús niuttas (pio cstanceam em locnres
incomnmuicaveis e louginquos, podemos, pois,
LJ
conjecturar, (pie, em poucos annos, a turfa
deve occupar entre nós, como combustível, um
FABRICANTES DE
logar eminente.
CAPAS DE ENCADERNAR
Na ultima exposição frauceza, em 1867, tio
ARUEIOS Jfí^^ FABRICA,
gurou a turfa bruta, moida e comprimida em
fÕrmas; o carvão, o as cinzas delia; o pé e a
NOVO MUNDO,
poudreüe, bem como o estrume com base de
turfa. Então foi calculada a composição da
turfa frauceza preparada, pelo modo seguinte: Com uma destas capas lindamente preCarvão
|li n
'kO
Railkoad
MELHOR Mil TO,
paradas e douradas com o letreiro
Água
35.0
Alcatráo
5.0
Novo Afundo," o assigndnte cose, logo
'2(1.0
Gaz
que os recebe, os números do periódico
NEWARK,
100.0
O carvão de turfa foi anulysado, e calculou- que lhe J orem chegando, conservando desN. J.
so conter 81 p. c. de carbono, o 10 p. c. de chivir
Intermédio
dos
as
bncommondoa
J^'I'ih1ciii
]>or
zas. Mesmo assim considerou-se succedaneo farte
Srs. lüilic .t Clnsson.
da lenha ! O (pio não seria si analysãda a turfa
de Quissamã reconhecessem que a de Ia (pialidado não deixa 0,01 de cinza da combustão I
Na Europa a proporção do resíduo é a que De
facto, a capa e tão forte e bem
já .mencionamos, e o preço de l.O(ii) kil.de
turfa, na fabrica, alcança !l."> francos pouco
feita que dispensa futura encadernação.
mais ou menos.
As cinzas das nossas turfas inferiores pode- A sua bella appareucia torna-a aproriam ser aproveitadas como correctivos, e csHOTEL BRESILIEN
truines no amanho das terras. Na sua compo- pnadit para um ornato útil nas mezas
3, Rua Richer
sição oneontram-se aproximadamente os eleo os granontrooFAUBOURGPOISSONNIERE
redondas
das salas de espera ou de esmentos das turfas da Europa quo foram ánalydes lloulovards, contro do todos os theatros.
sadas:
Água, Chloro, Enxofre, Carbono, Ac. sulpli., jiido.
Alumnia ferrug., Cal, Magnesia.
fiíãí" Cada capa vai munida de suas
O pó da turfa, serve no fabrico da pondrette
com base do turfa fornecendo á cultura 1 p. c,
PROPRIETÁRIO.
de azote, 5 p. c. de phosphatos, 2 p. c de saes, agulhas e barbante.
Qualquer menino
e 35 p. c. de matérias orgânicas, segundo a
analyse de Mr. Lavignk. O azote é fornecido ajuneta-lhe um numero do Novo Mim- Compartimentos para Famílias
ao estrume pela addicção de matérias fecaes.
do em dous minutos.
SALÕES, QUARTOS E JARDIM.
Ensaios freqüentes teem sido feitos no emprego da turfa como combustível metallurgico,
A venda pelos Agentes principaes.
o as amostras de ferro apresentadas na exposiIMezri I iecloiidn e Vinlxos IPinon.
ção frauceza evidenciaram a vantagem desta
Preço 3$.
Kulla-se Portuguez e Hespnnhol.
preciosa substancia em todos os logares em
(pie o preço do carvão de pedra, e da lenha fôr
elevado, e o da turfa moderado, ou baixo.
A extracção e expedição da turfa seria fácil
na região alludida, não só porque grand? parte do anno, as paragens, (pie possuem as jazidas de turfa, ficam descobertas, com a descida
das agnas, existindo muitos logares já esgotados pelo Canal de Campos, (pie mostram na
superfície ricos depósitos, como porque a região de quo falíamos, cortada pelo dito Canal
e muitos rios que vão ter aos portos de Macahé
Distribuir-se-ha quanto antes {talvez em faneiro)
o S. João, offereco unia navegação franca para
a exportação das turfas.
aos Assignau/cs do Novo Mundo um par de lindos
Pela distillaçáo, a turfa dá uni alcatrão mais
CHROMOS em quinze cores representando duas meazotado que o de carvão de pedra, e si a sujeitarem a unia segunda distillação, deve produninas, uma
zir óleos brutos e breus, como assegura o cita"
"
ACCORDADA
do Mr. Lavione. Si estos forem tractados con(• a outra
venientemenle, devem produzir a benzina, óleos
"
Dormindo."
para luz, ácido pheuico, creosote, parufiua etc.
etc. Amostras destes derivados da turfa fórão
expostas em 1807 em França, e calculou-se oxAs condições com </uc fazemos esta distribuição retrahirem-se 50 kil. de alcatrão de 1,000 kil. de
duzem-se a duas :
turfa, 350 kil. de águas ainoniacaes, -100 kil. de
carvão, e 200 kil. de gaz, encerrando os 50 kil.
r"—Pagamento adiantado da assignatura do Vode alcatrão:
Benzina
lume, VI do Novo Mundo, e
kil.
Óleos diversos
12 "
2:i —Pagamento pelo assignante das despe zas do corParafina
18
"
"
Agnas ainoniacaes
reto ou da parte dos dous quadros, do Rio de faBreu
10
"
neiiv para o interior.
Perda
"
BALTIMORE CARRIAGE CO.,
K.S&Co'sJJ_ c[\
i
\Vl)
3
i
§
CARROSdeMENINOS,
Velocípedes, Carros e
f) carreies para rapazes
3F\ BEO
a colle:çào sempre limpa.
Grande Hotel Brazileiro.
PARIZ
Paulo Coiien,
AVISO
50 "
As turfas de Quissamã já foráo analysadas
nos Estados Unidos, e sobre ellas foi eniittido
o juizo mais favorável (pie se pôde desejar, porém não era preciso o testemunho estranho
quando temo» o do paiz, onde tivemos, nos
usos metallurgicos, a prova real da existência
da melhor turfa conhecida.
Cora razão, a legislação frauceza só permitte
a extracção da turfa aos proprietários dos ter
reuos, porque, sondo na camada lminosa ou
ara vel, que so acham as stratificações de turfa,
ficariam as terras estéreis, si as escavações des
cessem até tocar ao subsolo iufertil, e o deixassem perennèmente coberto de água de filtração. Zelada, porém, peloH senhorios, a parto
susceptível de cultura e drainagem; as camadas
turfosas mais antigas poderiam serracionalmente utibsadas, com alguns corretivos, na agricultura, e as mais recentes exploradas com
cuidado, poderiam fornecer estrumes de base
turfosa em proveito das fazeudas ruraes, ficaudo o excedente para ser empregado como combustivel nos usos industriaes e domésticos.
Com efleito, o Governo que concedesse facuidado para invadir taés terrenos attontando
contra a propriedade rural e roubando ao solo
sua feraeidade, deveria ser tido como o mais
cruel inimigo da agricultura!
Barão de Villa-Franca.
—Ext. do Monitor Campitta.
IMPOliTANTE.
O preço dos dous quadros já montados
zens de Netv York e de
NOVE.DOLLARá
ou cerca
dezoito
mil
nos arma-
AO PAR
reis
Não são
pelos dous.
pineturas grosseiras, mas copias //eis de trabalho da
Sra. S. ÀNDERSON, celebre pinetora inglcza.
de
nossos
quadros teem QUINZE cores e foram
necessárias outras tantas impressões diversas.
Quasí
todo o trabalho foi feito em casa de JéhennE, cm
Os
Pariz.
Em summa, estes dous Chromos não poderão deixar
de agradar a todas as famílias c. aos amantes da
arte.
E' quasi impossível que se ofereça ao Novo Mundo
outra oceasião de distribuir gratuitamente a seus assignanles um par de Chromos que, montados e envernizados
mil
cotfto
estão, não
REIS,— preço
periódico.
maior
custam
menos
dM que da
de
DEZOITO
assignatura
do
20
0 jYOVO MüjYDO.
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MUNOZ & ESFRIELLA.
NKííOCIANTKS DE COMMISSÕES,
52, Pine Street, New York,
Estabelecido* li.i ISaODOf,
A. I.«K#álBtt li
ü. S. CHAIR FACTORIES
•I
Faiiuicas dk CASEIRAS nos Estados Unidos.
Ftbricantes de toda a qualidade de Vebiouloi de primeira claiie,— leves e reforçados, tanto
para a oidade como para 01 sítios. 0 nosso sottimento consiste de:
l.iiinluuv LnndnuloU,
Encarregam-se da venda de toda a casta
de Mercadorias, e adiantam nobre
Cmlie». Cilpí-s,
Urou^hntnft,
auctorUanüo wtqtie* contra conhecimento* *obro
Cnrro» par.» cães,
TylburU ile m>»eilt"K
"i rradlços,
llnriiuelie».
Onrroí Npnçoioi,
Vlotorlm,
Pnetooni, Oarroa 'JP,
CnbrlotetR,
Fnotoon* do afsonto*
New York, Londres e Pariz.
Itoõkàwny* paral ou
Café, Borracha, Couros
<• mal* produetos da
AMKUICA
MKItllUON.M.,
Encarregnm-se tambcm da compra
c embaroue de toda a casta de Mcrcadonas Americanas. In< umbem-se
especialmente de contrnetar, comprar
e despachar Locomotoras, Carros e
material para Estradas de ferro; dei
mandar construir pontes, e vapores
para navegação fluvial, sob a inspecção immediata de seus próprios engenheiros, e fornecendo promptamente desetibos, riscos e orçamentos, aos
(pie os pedirem. Também compram
instrumentos agrários e míneraes, etc.
O LEU
llexivei»,
ti |M'«MUiH.
KnOtoOUI Alliert.
Knctooui dd nníontns
de toda* os gottoa,
Koinuttoinoa Catalogo)
Ncifu* preço» »flo inulto bnlxoi.
(iuniiitinio* 10 o* o* m>»»o« carro» por im nnno.
n«lo correio nj'lin nüo no* peçam
Depo*lto Gei-nl t 028 »v 030 IIkmiIh.ij-, \K\\
im m
fllfi
MOINHO
VOIIK. B.U.A.
CADEIRAS
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DE
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.^^^í??' SI?-^11 '• ' '('*¦'-''
ELEGTRICO
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cadeiras üe balanço, etc, etCi
PoiteSjDom ucülmilns o hnbilrnente pintadas
e enverniztuliis.
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As oncomuiendas devêm ser dirigidas nos
Agentes no Brazil
ou
REI
DA
DOR
P Maravilhoso Remédio do
De. Chás. de Grath
EXTRACTO DE SALSAPARRILHA
E DE STYLLINGIA
DE T0DÒ8 OS KSTYI.OS E GOSTOS,
E DE PALHINHA,
DE PAO
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Xarope para <> Cangue e paia o ligado
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Oi.r.o Ki.ki iiueo denominado Ittída l>nr, 6 o anlco
modlenmonto no inundo quo, seguramente e K'"ii rUcn
algum sob qualquer clrotitnstanctn, «atra n* dlfTeront*»
moléstia* que se iii-liain relutadas nas diroeções C|UB noc.iiii|Mttilmm emhi frasco. O BXTIlACTü l)K Saijiai-aii
lilí.lt, V. liK HlYI.I.IXolA .a Xarope pura i« Sangue i- i>
Kignd» fi um curativo tnfnllivel puni Ksciofuins o todo*
n* doenç ig < t< • Sangue n (In i'iginln a '¦ pnrtIoulnrmoril<l
recnmmoudnvcl ft» (K-ssoas qira pade-eem destoa doenças,
Bala* duna l»(S)in|>nmvolí preparações o ai única» ea|a origem «o |»«lf afiançar como legitima e vonlnduira,
itrlimii-*** & vtmtlit tui
Ornada Deposito de Propnrnçõc* Verdadeiras dn ttiin
du Qtiluuuln v tOU A. esquino iln do General Cnmnrn.du
AKTONIO I. I'A SII.\ \ I .\MI'I>'I A
& CO.,
13, Rua I" de Março 13;
lilO DK .1ANB1R0,
DepòsÜO principal.
ÜIMIiUKS DR l?KHR0 MALEAVKL
para Carros de \'ini> 1'Vrrcas.
Me CONWAY. Tt)l!l>KY «t CO.,
861—869 Liberty Avenue, Pittsburgh, Penn.
Este* freios ou brldõos de nxlns do carros foram prhi1,-giiiilos nos Estados Unidos n 2 dó Juiibo de 1872! ouslain 33 por ( eillo iiihíh liiiruto. Alem dissbsâ pesam li metmle dos de ferro fundido, de modo que se efleotuagrnndo reducçito no peso Imprbdiictivò dos trens. PetTlrnbs
aos Interessados em ostradas de ferro quo se correspondam comnoKCO, Mandaremos os Informações (pu- forem
solioitndns.—'1'ambem preparamos ferro maleavel para
todo» os misteres.
Fabrica de Moinhos de Strauh
que ó hoia o uiiicnagt tt m> Kla du Jmiolru rtimiihtcirlo
\m os nnelorc* «tu* referidos prcpumçõcs.
ANNUNCiOS EM PERIÓDICOS.
uNewspaper
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N'0.\AOBSIMA-OIT.\VA
EDIÇÃO,
Pítn obro, cttrío#a contem ujnn ll»tn completo de todns
it* cidade» lio* I stndo» Unidos e Cnnmlíi. rom inols de
r>,0,(i habitante* «çguudo o ultimo arrolam- nto a ò* «o
mes ilin jnrtme* que. nessa* liMjalidodcs circulam mais.
Tombem contém um catalogo «Io* Jormu-s que woinmondamos m>* uniiutieinntes como o* nwi* barato* [«In»
preço* que pejem pelos nnnuncló*; e uniu lista do todo*
m periódico* m>s hstndos Unido* e CftnruU que impo.
meia mnlsdeíi.O Il exemplares cada um,
( 011:6111 trutls llsins especines <• completas di>« pí-ri.i(lic.Mt Ketiglos-». Aiíriciilii*. de Moninoa, do Kductiçã.i puMicn, ,Scieniir.r<>» c UMlmnlm», Medico». Mnçonleo*,
(,'()mai«ri'i«t'«. di> Seguro*, de l'riipri<-(ti<il<- real, do 1*1joito. Mwitu Miiilcfl, etc K»ln* IUuh «e> multo omnploto*. I'«ir l>m lem mni» uum Ilitn de nmi* do Hhi p,.
r!u«tlco* atlomnn» Impresso* no* K»t«doi Unidos KeimiIn o trolwitlio um c*nnlo *ot>r<- n nrle «to nnnunetnr,
iuN-IIoj» miMlmn lio) preço em vnrio*Jonine» e «insiimii a
tudo (|iinulo um nnnunemtite noviço preiisa satM-r.
Vr/ntlo »h (>m rnsa do tiro. I». Itn««-ll »V «'o.,
II, fnrk llnw, N'KW VoilK.
TI"Xl,
/McsAmitefii '¦"'
âmk>"iT*a>*TBB>yr<
' -- :*Jí
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Ti
A gravam urnstrn o iiminlio npplicndii A Iximbn ifngiin o como trnbntlia.
O moinlio podo ser collocndo i>'um poste isolado e »m ama baso segura por barras do forro un n liin nndiiimo
ilenuntro pernas, oomo na grnvuni,
E» es moinho* «í.i applieavi-is n I(m1o o trabalho quo nas lazendas, sítios, coclieiros, etc. precisem do pouca
força motora, Elles trabalham sem barulho o regulam-so por*Hnesmos''ft forçado vonto, movendo-so trio bem
cmil «implc* virnçâo como com o forte vent". Pódõm ser locados OU parados comi grande facilidade, o tomos
item pro li mito peço* do sobrcsalcnto i«ini siilistituir as que *e gastarem ou quebrarem. Em bôn nppnrenoia, força
e clllcnciii est«-» moinho* nSo toem rival.
O» moinho» são aaondiolonndos do modo mniu> compacto e sua armação (: facillima com as liiBtrucçoes que
damos.
lio» moinho* mais fortes, para Irabalhnr totln a classe de macliiiias. o NV 1, com a roda de 8 pôs de diamePreço, OD dollnrs.
tru, lem n forç i de | cnvnllo o pesa -Jãí) 'ibras.
•.'()
?-l5(). 0 N".' 7. com
p(-s. I cavalloB. o 2,200 liO N? li ¦•oin \í> \'t* :t cavallos o pe*t,ndo 1,750 libras eusta
'.'.Soo
'£!
do
6
íOO l, o finalmente o NV'.».
lit»ra*
de
o
força,
5
do
eusta
O
Kl 8, com
tini»,
peso,
#5Í50.
p6s, envnllos
por éõod. pesa 3,200 libras, tom 8-1 pé» na roda o G oavallos de força.
Com cada moinho vân corroas e os mais ncocssorlos, tudo gratuitnmènlo. Pnrn armações oxtrnordinitrjas
enrrcgArcino» A parto. A roda £• tolida, do cstylo do rosetn que (: o mais forte. A maior tem 7('>i pós quadrados
ilo suiterflctií,
No* eiiconimcnitas t> nin-essario que SO declare a altura n que se quer elevar o moinho, e a altnni a que se quer
levantar a ogun o ri profundidade doudü no quer extraliit-n.
Vende-se em cout de
R. H. ALLEN & CO.,
New
189 e 191 Water St.
York.
O celebre .MOINHO Portátil
"RAINHA
DO SUL,"
1 'ara moer Trigo ou Millio.
As moedeiras sã ¦ feitas das melhores pedras francezas,
escolhidas pára nossos Moiuhoü nas melhores
pedreiras da 1'rança.
('ompleto torlimtnto dr pertences pura Moinhos pórlattii,
Moinhos,
I/impüãcTU,
Srpuradorts,
Elevadores, ele, etc.
Mandem buscar a missa Circular descriptiva.
O embarque do Maebinas completai o peças separadas
poderá ser feito em New York ou em ísuw Orleans,
Dirijain-se a
:/
GRANDE DICCIONARIO INGLEZ
tlE
¦VJ- EBSTER
Hamilton,
Estado
i.Meilallias do Ouro em cinco annos oonseoutlvos).
CIWIXNATI. Ohio, X V.A.
-VA), lios 1,430,
IMIltKAMKS D0B.8KUB CKl.lUlHK.s
(KWírdo mio iilircrioi/n.)
" B"o melhore o mais pmcMeo dos dlcWonario* Ingle
"-"lln IfuarMrtjt Htview,
do Londres.
tu» cxIsloilíW
Aleu» das 3,0«*HH«l»traçtVsi|iieeste liieeionnrio tinhn,
iI.l.tsiKAt úr.s ILLUMINADAS, gravadas a pin-
tadn* e\pre»*am--iite pnrn a obra, COmprehcndondo n»
HANOKIUAS DAS V AUIAS NAÇÕES,
HANpEIRAS NAVAES,
etc. «Ic. etc.
A> vendo* dos Dtcctoottrirt* de Webster em todn o
mundo em It-T.l fomni «U vexe* mni» do que a do todos
o» ileimil» diccionnri»». e em prova disso temos nttCStndi* de mui* de cem tivrein-» da primeira ordem.
Edliorc* «¦;• * C. ni:illtlAU,
Spri»gfltld Mns*., K. V. .1.
STRAUB 1Y1ILL CO.,
do O T\ i o , E. U. A.
-iíiC'^^1- ''""'L*:'T^^~~ _Jn£T*
,V quem nnl-
A})l(ii)ia(lor<s dú Ferro, Tornos dr
MacMnas,
Macliina- de Furar c Tornear,
Maebinas Radiacs <le Brocar, marca
"Universal "
e toda a especialidade de
MaçUinismo para Fundições de Feiro,
Ferrar ias deEdradas de Ferro
e quae8quer outras.
Nossas maebinas são folias segundo os melhoro* riscos,
di> melhor material e pelos meífios artistas
illieitar, mnndnremos preço*, e listas de celebres fabricantes'que recommendam noss-i* producloi
FITA DE SERRA
combinada com
SERRA
PARA
Preço 8200. Preço da
Serra poquotiu (1100;
tainnuhomedio,8130j
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FRANK
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o mvo mundo:
ÕtrroBKO, 23, Ih.5.1
23
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Ramapo Wheel & Foundry Co.
" COMPANHIA DE FUNDIÇÃO E DE RODAS."
EM PITTSBURGH,
A. FRENCH
Ramapo, New York, E. U. A.
& COMPANY
Fabricantes
Vara
ão
Molas JSlipticas
de
Carros de 7i'.st radas de
Ferro,
Aro Fundido,
e
temperado com
es p ec ia I
esmero
e Locomotivas ;
Feitas
do mais Jino
melhor
Aço Fundido.
Escriptorio e Fabrica, Pi.tsburgh^enn^ ^
Grande Fabrica <lo Rodas
"Tenders," Oarròs para Passageiros o Prelo,
para Locomotivas,
Goches-palacio o Ooches com beliclies;
1AMI1I.M
PORTER BELL & CO.
HE
Rodas para bitola estreita o para estradas do tracção animal.
Tudo feito exclusivamente do celebre ferro tio Richmond c Salisbury.
á-i bitolas conimuns.*^
jse-Fornec.eni eixos batidos o laminados, o rodas furadas o ajustadas
W. W. SNOW, Superintendente
úi
eystono
O o m p> ími y "
Bridge
Companhia
Locmnotlvn puni Kstmitn» <ln Hltnln Estreita,
Keystone de Pontes.
t_ _________________!
I'.BI'I'.C1AI.II)AI)K BXCI.UBIVA
LOCOMOTIVAS
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LEVES
1 j 11 §f AV,(, t raiiapcirot, paru vlngons compridas ou ourtas; r.ooomutlvns do Aguar, o do t nder paru uso do conU l±&&^* ^^^^^^^^M,
$£$|XIS A OMM fcfcfcl llÃffi Tf
U li I U^C*
^^5»l
(awuwiwwAtfiWIWi WWwww»)..
om grande osoala, Podrpiras, «Io.
lUr tmdndores do co»«tn.cçao do Eliíródns, para tmb.tll.os ,lo Mlnomçúo, Oiiltura
|ü
«Vffip^WU^
ln°N0JsAB
• OCOMOTIVAB são ndimladiú a qualquor bitola, a trilho» lovos: ourvns tortos o gradientes logremos.
Suo co.istrnidns do melhor male.rtal pelo
pí
Bllni
noaniun nuilt mbiiBtlvol - lòom multa cnpnoldndo paru o vapor.
mn catalogo pliotogmplilco u qiiom o pedir.
trocuvois.-iMnndaromos
do
tystema
poças
St. Louis 520 ft. melhor
Falrmount, Phila., 348 ft.
om
do estradas do forro,
eixo,
de
if.vrur
Contruclum e foxem todn u qualidade de Pontos, de Suspensão,
do forr.. lavrado j teolos. travos e de Combinação. Também fabricam plataformas do voltar locomotivas,
torro batido. Material e maodo obra do
barrotes o oolum.>n* dê ferro batido-barras sem Junotasnem soldo.de
retpeitavei», que o patim,,, o teu rico ÁLBUM dedetenho,, acempanhadn
primei» claMe.-iWa«i/arJo apestóai
da deteripção tias maiores obras de. Engenharia feitas pela Companhia.
15. U
J. II. I.IKYII.I.K, PRESIDENTE. 218, Soutli Fourth Stroet, PIIII.ADKI.PIIIA.
(Kbescjbnt Ifl»
MILLEI\, BARI\& PARKIN.
ittsloi^rsla, Penn., .Ei. XJ.
AÇO FUNDIDO
KAHIUCANTKH UB
Clarke, Reeves & Co„ Engenheiros-Constructores
DK
Pontes de ferro, Viaductos, Tectos de Patente, Plataformas de
ir e voltar, etc.
AÇO
PINO para forrumontus, o
paraMAOUINISTAS B RSTRADAS DE PERRO.
ogl.nl om tudo tm mollioros marcas
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puni
molas de Carros de Estradas de ferro,
c outras molas;
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Drill,
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preparado especialmente paru fins
do mineração.
Inglaterra e França;
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