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Roteiro dos Vinhos – França São 17 Regiões Vinículas na França. Dessas 7 são mais conhecidas. Escolhemos algumas dessas regiões mais conhecidas para mostrar os roteiros e falar sobre elas: Alsácia Bourgogne Val de Loire Cognac e Pineau Des Charentes Bordeaux Os profissionais do turismo e do vinho criaram selos de qualidade para responder à expectativa dos visitantes quaisquer que sejam suas principais motivações , amadores de vinhedos, de vinho, de atrações turísticas ou de uma região determinada. Como para os vinhos, tem lazer para todos os gostos : . As rotas dos vinhos, bem indicadas, passam por alguns dos mais pitorescos vilarejos franceses . Os atalhos para passeios pedestres, pelos quais pode-se observar paisagens magníficas ; . Os lugares de estadia, na casa dos habitantes, hotéis de charme no coração dos vinhedos ou de fazendas ; . 5000 caves, monumentos e castelos abertos à visita ; . Estágios de enologia, lúdicos e pedagogicos, para se iniciar à degustação e sensibilizar o paladar ; . Museus e ecomuseus do vinho, cujas coleções são testemunhas do patrimônio vinícola; . Casas do vinho, que se abrem para o mundo da produção, associando tradição e multimidia; . Festas e festivais de música, teatro, dança, feiras. O vinho é múltiplo, sinônimo de festa Alsace Os vinhedos da Alsace cobrem uma área de cerca de 120 km de extensão por uma largura de 2 a 4 km, e cerca de 13 000 hectares plantados nos departamentos de Haut-Rhin e Bas-Rhin. Vilas e cidades charmosas (120 no total) se comprimem neste espaço tão longilíneo quanto suas garrafas, algumas conservando belos conjuntos de edificações do século XVI, como Riquewhir. No alto, as montanhas e florestas e Vosges embelezam a paisagem. O inverno é rigoroso, o verão e o outono quentes e ensolarados. A região é a única em território francês a denominar seus vinhos de acordo com a uva com a qual são feitos. O que isso quer dizer? Significa que o destaque maior não é para a cidade, vila ou terreno onde as uvas foram colhidas e muitas vezes misturadas a outras em sua elaboração, mas para as características particulares de gosto e aromas da Riesling, Gewurztraminer, Muscat, Sylvaner, Pinot Gris e outras. A Gewurztraminer tem cachos rosados e proporciona um vinho de bela densidade e aroma inebriante, inimitável, que lembra especiarias (gewurz, em alemão). Nos bons anos, esta uva pode ser colhida além do tempo normal (vendange tardive), originando vinhos aveludados e de longa guarda. A Riesling apresenta cachos verdes translúcidos e oferece "o rei dos vinhos da Alsace", o mais prestigiado de todos. Fino, delicado e seco, um pouco nervoso na boca, é em geral de grande classe. Deve ser bebido jovem, mas suporta alguns anos na garrafa. A Pinot Gris (também chamada Tokay Pinot Gris, sem qualquer parentesco com o famoso vinho doce húngaro) tem cachos azulados, permite vinhos com bom teor alcoólico, sólidos, encorpados, menos finos que o Riesling. Pode ser guardado por alguns anos. A Muscat tem cachos frágeis e amarelados, determinando um vinho bastante seco, extremamente delicado e transparente, com gosto de uva fresca e "tão fino quanto o fio de uma espada", como gostam de dizer os alsacianos. Deve ser bebido bem jovem, como aperitivo. As quatro uvas acima são as mais nobres e as outras, de petite noblesse, são a Sylvaner, de pequenos cachos verde amarelados e vinho ligeiro, seco, para ser bebido novo; a Pinot Blanc (ou Klevner) e a Auxerrois, que ostentam belos cachos ligeiramente alaranjados e ensejam um vinho seco e encorpado, não muito fino; a Chasselas, normalmente usada apenas como vinho de base, para ser misturado a outros, e a Pinot Noir, com seus cachos pequenos e azulados, responsáveis pelos únicos vinhos tinto e rosé da Alsace. O tinto é encorpado, firme, e em alguns anos pode surpreender com bons aromas e capacidade de envelhecimento; o rosé é frutado e fresco. Os melhores vinhos alsacianos têm direito a uma apelação especial: Alsace Grand Cru ou Vin d'Alsace Grand Cru. Trata-se das quatro espécies de uvas nobres (Gewurztraminer, Pinot Gris, Riesling e Muscat) colhidas em territórios delimitados. Nos rótulos, é obrigatória a menção do ano de colheita e o nome da uva utilizada, podendo ser indicada ainda a sua procedência - o terreno onde foi plantada. A apelação regional Alsace ou Vin d'Alsace, a mais comum de todas, pode ser acompanhada pelo nome da uva, mas caso entrem uvas de diferentes tipos na composição do vinho o rótulo traz geralmente a denominação Edelzwicker. Outro vinho é o Crémant d'Alsace, um espumante nas versões branco e rosé, elaborado essencialmente com Pinot Blanc, Riesling e Pinot Noir. Fresco e frutado, tem conhecido um sucesso cada vez maior entre os apreciadores dos vinhos da bela Alsace. Sugestões Maison de la France: A Rota do vinho de Alsace. Siga sempre o Logo da rota do vinho de Alsace. (logo) A rota do vinho de Alsace, oferece paisagens que são verdadeiros cartões postais. A vinha impecável, as ruínas imponentes dos castelos da idade média, as aldeias cercadas por suas velhas muralhas, que hoje protegem apenas a felicidade das perfeitas ruelas floridas e acolhedoras de winstubs, as caves em festa, os vestígios barrocos, as casas seculares, e as Igrejas Romanas. Com todas essas imagens inesquecíveis, a rota do vinho merece sua visita. Desde a porta de Thann à de Marlenheim, você encontrará os vinicultores, poderá saborear seus vinhos, andar nas cidades medievais, percorrer e admirar os vinhedos. Enfim, deixe-se seduzir pelo talento da culinária de Alsace com a cumplicidade de seus vinhos, que fazem desta, uma das regiões que mais ama a gastronomia. Cada um dos 170 km da rota do vinho, lhe convida a transpor as fronteiras de um maravilhoso país onde a vida é uma arte. Para maiores informações acesse o site www.tourisme-alsace.com Visitas Obrigatórias: Cidade de Colmar Capital do vinho da Alsace. Importante centro turístico e de artes: Velhos bairros pitorescos, Museu d'Unterlinden, Igrejas medievais, e uma rica biblioteca. Cidade de Kaysersberg Célebre cidade turística medieval e renascentista. Igrejas dos séculos XII e XV. Castelos em ruínas do século XIII. Passear pelas antigas muralhas. Hotel de Ville, fontes, e casas da época renascentista. Cidade de Riquewihr Cidade medieval e renascentista bem conservada. Fortificações e casas dos séculos XIII, XV, e XVII. O tour dos Ladrões (com as salas de tortura). A segunda muralha do século XVI. O Castelo de Ducs de Wurtemberg, antiga igreja de Notre Dame do XIV século, antiga capela de Saint-Erard dos séculos XV-XVI. Museu de la Diligence. Maison Hansi. Ruínas do século XIV. Igreja gótica. Museu da História local e Hotel de Ville do século XVIII. Cidade de Barr Ponto turístico importante. Igreja protestante com torre parcialmente Romana. Hotel de Ville do século XVII. Museu Hotel de la "Folie Marco" do século XVIII. Festas e eventos Foire aux vins Lieu : Colmar Date : du 01/08/2003 au 31/08/2003 Dégustha Lieu : Hagenthal Date : du 15/08/2003 au 31/08/2003 Fête du vin Lieu : Riquewihr Date : du 01/09/2003 au 30/09/2003 Fête des vendanges Lieu : Obernai Date : du 19/10/2003 au 19/10/2003 Bourgogne Estendendo-se sobre quatro departamentos da França (Yonne, Côte d'Or, Saône-etLoire e Rhône), a região natural chamada Bourgogne tem também uma longa História vinícola, desde os romanos. Mas foi após a Revolução Francesa que a fisionomia dos vinhedos foi inteiramente modificada, resultando no inacreditável micro-parcelamento existente até hoje. Até então a Igreja praticamente monopolizava as extensas plantações de uva, mas com a venda dos bens eclesiásticos um grande número de viticultores passou a dividir as terras como favos de mel, alguns tão pequenos que pouco passam de um décimo de hectare. Em fins do século 19, os vinhedos foram impiedosamente atacados pela praga phylloxera, sendo então replantados em sua maior parte com as mesmas e gloriosas Pinot Noir e Chardonnay, que os séculos provaram ser as ideais para a produção dos grandes vinhos naquelas terras. Outras uvas principais são a Aligoté, casta branca, e a Gamay, plantada no Sul da Bourgogne (regiões de Mâcon e Beaujolais). Além das uvas, o que determina a expressão do vinho da Bourgogne é o clima e solo característicos. Ali, uma pequena cadeia de montanhas protege os vinhedos dos ventos chuvosos do Sudoeste, e tanto o formato das encostas quanto sua localização faz com que recebam o sol desde o amanhecer. E o solo calcáreo e cascalhento permite uma boa drenagem, já que a videira não gosta muito de água. A Bourgogne tem um sistema de classificação dos vinhos que é vital para sua compreensão, embora razoavelmente complicado. A grande maioria das apelações de origem controlada (AOC) foi estabelecida entre 1936 e 1937 pelo Institut National des Appelations d'Origine. Em ordem crescente de qualidade, estes são seus níveis: Apelação Bourgogne grand ordinaire (vinhos tintos, rosés e brancos originários de qualquer área da Bourgogne, a maioria deles tratando-se de assemblages, ou misturas de vinhos de diferentes parcelas e com grau alcoólico menos elevado que os demais. Devem ser bebidos bem jovens). Apelação regional Bourgogne (tintos, rosés e brancos também originários de qualquer parte, com teor alcoólico um pouco mais elevado. Também não devem ser guardados muito tempo). Apelação regional: Bourgogne Aligoté, Bourgogne Passe-Tout-Grains, Crémant de Bourgogne . Apelação sub-regional: Mâcon, Beaujolais, Côte de Nuits, Hautes Côtes de Nuits, Côte de Beaune, Hautes Côtes de Beaune (são as principais regiões Mâcon supérieur, Beaujolais supérieur, Mâcon-Villages, Beaujolais Villages. Ex: Mâcon-Clessé). Apelação comunal. Em tese, é o nome da cidade ou vila onde se localiza o vinhedo. Côte de Beaune Em pouco mais de 25 quilômetros, a Côte de Beaune concentra alguns tintos respeitáveis mas, sobretudo, os melhores brancos secos do mundo. Ela gira em torno de Beaune, simpaticíssima e altamente histórica cidade, centro de comércio do vinho onde se destaca um monumento histórico de primeira grandeza, os Hospices de Beaune. Trata-se de um hospital fundado em 1443 por Nicolas Rolin, chanceler do duque de Bougogne Felipe, o Bom. Por cinco séculos e sem interrupção atendeu aos doentes pobres, sendo hoje um museu de visita imprescindível. Desde 1859 realiza um concorrido leilão de vinhos no terceiro domingo de novembro, para a manutenção de suas obras de caridade, e os produtos ali vendidos levam nos rótulos o nome Hospices de Beaune. A Côte de Beaune começa em Ladoix, Aloxe-Corton, Pernand-Vergelesses, Savigny-lès-Beaune e Chorey-lès-Beaune e, ao sul da capital do vinho bourguignon temos outro paraíso dos grandes vinhos, como Pommard, Volnay, Monthélie, AuxeyDuresses, Saint-Roman, Meursault, Puligny-Montrachet (divide com a vizinha Chassagne-Montrachet a honra de produzir os mais soberbos vinhos brancos), Santenay, Saint-Aubin, Saint-Romain e Maranges. Há ainda a Côte de Beaune-Villages, uma apelação que designa vinhos procedentes de 17 comunas da região, nenhuma entre as mais importantes citadas até aqui e as Hautes Côtes de Beaune, que tem a maior parte de seus originários de 21 comunas, situadas atrás das encostas de Beaune e com condições climáticas menos favoráveis. Côte Chalonnaise O prolongamento natural da Côte de Beaune é chamado Côte Chalonaise e ali se produz vinhos de toda a apelação Bourgogne, em particular os Passe-Tout-Grains (tintos) e Aligoté (brancos). As estrelas da região vêm desses quatro vinhedos: Rully, Mercurey, Givry e Montagny. Mâconnais Trata-se de uma região vasta para os padrões franceses, com os vinhedos situando-se ao redor da cidade de Mâcon e sob diversas denominações: Mâcon, Mâcon Supérieur, Mâcon-Villages, Pouilly-Fuissé, Pouilly-Loché, Pouilly-Vinzelles, Saint-Véran. Beaujolais Um dos vinhos mais conhecidos do mundo, nas últimas décadas, beneficiando-se de uma inteligente jogada de marketing ao ser lançado na terceira quinta-feira de novembro (Le Beaujolais nouveau est arrivé!). Tem um gosto frutado característico, bem fresco, para ser bebido jovem e resfriado. Tanto o Beaujolais como o Beaujolais Supérieur podem ser feitos em qualquer parte da região, o segundo diferenciando-se do outro por ter um grau de álcool a mais. Os vinhos com apelação Beaujolais-Villages são circunscritos a pouco mais de 30 comunas. Os 10 crus do Beaujolais - São os vinhos de destaque da região, com mais qualidades que os anteriormente citados, embora conservando o frutado próprio. Alguns têm corpo suficiente para serem guardados, embora o melhor seja bebê-los com dois ou três anos no máximo. São eles: Moulin-à-Vent, Fleurie, Chénas, Juliénas, Saint-Amour, Chiroubles, Morgon, Brouilly, Côte de Brouilly e Regnié. Coteaux du Lyonnais - Os vinhos feitos nessa área bem ao lado de Lyon não fazem parte da apelação Beaujolais, mas estão perto demais deles e são feitos com a mesma Gamay para os tintos, Chardonnay e Aligoté para os brancos. São vendidos nos bares e bouchons (bistrô típico) de Lyon. Visita Obrigatória: Em Beaune : Hospice de Beaune Museu do vinho Em Dijon : Chateau du Clos de Vougeot Museu de Artes de Dijon Centre Val de Loire Fascinante por seus castelos e rios, principalmente o maior deles, o Vale do Loire acolhe vinhos de uma gama considerável, néctar de reis e rainhas em tempos passados. Hoje, as 4 principais áreas dos vinhedos continuam a encantar gente do mundo inteiro: Pays Nantais, Anjou, Touraine e Berry-Nivernais, oferecendo uma bela variedade de brancos secos, semi-secos, aveludados e às vezes licorosos segundo o ano de colheita, rosés secos ou macios, tintos mais ou menos encorpados e espumantes de diversos tipos. E é o clima de cada uma das 4 regiões que determina as variedades de uva principais. No Pays Nantais, são a Gros Plant, ou Folle Blanche, e sobretudo a famosa Muscadet. No Anjou, a leste do Nantais, se planta basicamente o Pineau de la Loire (ou Chenin Blanc) para os brancos e a Cabernet Franc, Cabernet-Sauvignon, Pineau d'Aunis e Gamay para os tintos e rosés. Na Touraine, situada bem no meio do vale do Loire, com grande variedade de terroirs, há vinhos com características diferentes, na maioria tintos com Cabernet Franc (lá chamada de Breton), Cabernet Sauvignon e Gamay e brancos com Pineau de la Loire e outras. No Berry e no NivernaChâteaumeillant, Côtes d'Auvergne, Côtes du Forez, Coteaux du Giennois, Saint-Pourçain, Côte Roannaise. Bordeaux O nome Bordeaux, todos sabem, é sinônimo de vinho. Muito além da cor. Feito numa região que transborda História vinícola desde a época dos romanos, o bom vinho de certas regiões em torno da capital da Gironde disputa com alguns bourguignons o título de melhor do mundo. A apelação regional é a divisão por zonas delimitadas. Cada uma tem suas particularidades, tanto de localização geográfica e climática quanto de composição do solo. Às vezes, dentro da mesma zona, pode haver uma apelação "sub-regional", ligada a uma cidade ou área com determinadas condições de produção. As zonas delimitadas da apelação regional são estas: Médoc - É dividido em duas partes muito diferentes. O Bas (baixo) Médoc, cheio de canais e pântanos, tem poucas áreas propícias à cultura da vinha e, por isso, só possui um certo número dos assim chamados crus bourgeois, tintos bem encorpados que aguentam um envelhecimento de 3 a 6 anos. A parte nobre é o Haut (alto) Médoc, com 60 vinhos grands crus classificados originalmente em 1855 e que conta, ainda, com outros 150 châteaux produzindo crus bourgeois. Graves - Tira seu nome dos pedregulhos que cobrem a maior parte de sua área. Situado à esquerda de Bordeaux e começando praticamente dentro da cidade, prolonga-se por uns 50 quilômetros ao longo do rio Garonne, com 43 comunas. Ali, são três as apelações reconhecidas: Graves (vinhos tinto e branco), Graves Supérieures (branco) e Pessac-Léognan (tinto e branco). Sauternes - Está encravado dentro da zona de Graves e faz o mais fantástico vinho branco licoroso do mundo. Têm direito a esta apelação os vinhedos das comunas de Sauternes, Bommes, Fargues, Preignac e Barsac, esta última podendo usar sua própria apelação - Barsac - ou à apelação Sauternes, ou ainda as duas. Há três apelações vizinhas ("sub-regionais") que fazem vinhos parecidos, muito bons mas sem a grandeza de um Sauternes (Cérons, Loupiac e Sainte-Croix-du-Mont). Entre-Deux-Mers - Embora haja uma apelação Entre-Deux-Mers, a mais vasta de Bordeaux, produzindo basicamente vinhos brancos secos e ligeiros (os tintos devem ser rotulados como Bordeaux ou Bordeaux Supérieur), ela designa uma situação geográfica particular, por estar abraçada pelos rios Garonne e Dordogne. Ali, nesta espécie de triângulo, além de Loupiac e St.-Croix-du-Mont, referidas anteriormente, pululam outras apelações "sub-regionais": Premières Côtes de Bordeaux, Côtes de Bordeaux-Saint-Macaire, Entre-Deux-Mers-Haut-Bénauge, Bordeaux-Haut-Bénauge, Sainte-Foy-Bordeaux, Graves de Vayres, Cadillac. Saint-Émilion - Os prestigiosos vinhos tintos em torno dessa pequena, antiquíssima e encantadora cidade não foram classificados em 1855. Exatamente um século depois quatro categorias foram criadas para reconhecer os méritos indiscutíveis de alguns de seus châteaux: prémier grand cru classé, grand cru classé, grand cru e Saint-Émilion. Em 1985, para atender a legislação da Comunidade Econômica Européia, ficaram apenas as apelações Saint-Émilion e Saint-Émilion grand cru. Outras quatro comunas situadas na periferia de Saint-Émilion têm direito a uma apelação própria: SaintGeorges-Saint-Émilion; Montagne-Saint-Émilion; Lussac-Saint-Émilion; PuisseguinSaint-Émilion, todas produzindo tintos de características semelhantes. Sua uva principal é a Merlot. Pomerol - Justo a oeste de Saint-Émilion, esta minúscula cidade também oferece vinhos de enorme reputação, alguns dos melhores do mundo. Entre seus châteaux mais notórios está o célebre Petrus. Lalande-de-Pomerol - Pequena zona delimitada; os melhores vinhos são feitos na comuna de Néac. Fronsac e Canon-Fronsac - Os dois vinhedos dessa área oferecem tintos robustos, que melhoram com o tempo e podem surpreender. Côtes de Castillon - Outra área perto de Saint-Émilion que faz tintos vigorosos, bons de guarda, e outros mais comuns, apelação Bordeaux. Côtes de Francs - Área parecida à anterior, com tintos encorpados e brancos entre o seco e o semi-doce. Também faz vinhos diversos, sob apelação Bordeaux. Côtes de Bourg - À direita dos rios Dordogne e Gironde, seus vinhos tintos fortes e ricos em cor podem ser rotulados também como Bourgeais ou Bourg. Há ainda pequena produção de brancos e vinhos genéricos da apelação Bordeaux. Côtes de Blaye - Vasta região ao lado do estuário do Gironde, com as apelações "subregionais" Côtes de Blaye, Premières Côtes de Blaye e Blaye ou Blayais. A primeira produz somente brancos ligeiros, a segunda basicamente tintos leves e a terceira brancos, todos para serem bebidos jovens. APELAÇÕES COMUNAIS E CHÂTEAUX Este é o ponto mais íntimo da classificação dos vinhos de Bordeaux. A expressão château, mais que a construção, refere-se a um local de produção com vinhedo (cru). Não é uma apelação em si, mas uma indicação de procedência mais precisa. Muitas vezes, sua importância é maior do que todas as outras referências de localização. No Médoc, por exemplo, seis de suas 27 pequenas cidades têm direito a uma apelação comunal, por deterem a primazia dos grandes vinhos da região: Saint-Estèphe, Pauillac, Saint-Julien, Margaux, Listrac, Moulis. Saint-Estèphe está na parte mais setentrional do Médoc e produz vinhos robustos, firmes na boca, que pedem certo envelhecimento. A uva Cabernet Sauvignon domina, seguida por Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Petit Verdot e Carmenère. Alguns de seus châteaux mais conhecidos: Cos d'Estournel, Montrose, Calon-Ségur. Pauillac é uma área de apelação que, além da própria cidade, compreende também parcelas de Saint-Estèphe, Cissac-Médoc, Saint-Saveur e Saint-Julien-Beychevelle. Vigor e classe definem os grandes vinhos de Pauillac, campeã de grands crus classificados em 1855, como Lafite-Rothschild, Latour, Mouton-Rothschild, PichonLongueville-Baron, Pichon-Longueville-Comtesse-de-Lalande, Duhart-Milon-Rothschild, Batailley, Pontet-Canet. Saint-Julien é uma apelação que compreende Saint-Julien-Beychevelle e parcelas de Cussac e Saint-Laurent-et-Benon. Produz vinhos equilibrados, que muitos dizem estar entre a elegância dos Margaux e o vigor dos Pauillac. Tem muitos crus bourgeois sob sua apelação e 11 classificados em 1855, a maioria de grande reputação, como DucruBeaucaillou, Gruaud-Larose, Beychevelle, Lagrange, Langoa-Barton. Margaux, além de apelação conhecida, é sinônimo de um dos vinhos de maior prestígio em todo o mundo, o Château Margaux, premier cru de 1855, de delicadeza excepcional e tido como o mais feminino de Bordeaux. Além dele, outros grands crus classés são Brane-Cantenac, Durfort-Vivens, Lascombes, Rauzan-Gassies, Rauzan-Ségla, Giscours, Issan, Kirwan, Palmer, Prieuré-Lichine. Moulis oferece vinhos delicados, nenhum deles cru classé mas de boa estirpe, como o Château Chasse Spleen, vinho célebre e caro. Listrac é outra apelação Médoc sem cru classé mas com vinhos frutados, destacandose os châteaux Fourcas Hostein, Fourcas Dupré e Clarke. Fora dessas seis comunas citadas, há também outros grands crus de 1855 sob a apelação Haut Médoc, como o respeitado La Lagune. Há ainda vários crus bourgeois do Médoc que hoje, por sua excelência, são até mais conhecidos que muitos dos ilustres classificados do século passado. Os nomes de seus châteaux nos rótulos são garantia de bons vinhos, caso do Siran, Gloria, Citran, Villegeorge, Sociando-Mallet, Bel-Air Marquis d'Aligre, Larose Trintaudon, PhélanSegur, de Pez, Les-Ormes-de-Pez e Haut-Marbuzet, entre outros. Châteaux de Graves - Logo que acaba o Médoc, começam os vinhos de Graves. Durante muito tempo o vin des graves era sinônimo de vinho de Bordeaux, apesar de ter um só château, o Haut-Brion, entre os classificados de 1855. São vinhos de classe e robustos, com muito bouquet - é costume na região dizer que são mais "viris" do que os Médoc. Um século depois os melhores foram agraciados com a expressão cru classé, através de decretos em 1953 (para os tintos) e 1959 (brancos). Desses 15, seis foram classificados pelos seus vinhos tintos, feitos com Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec, dois pelos brancos, com Sémillon, Sauvignon e Muscadelle e sete pelos dois tipos. Reunidos sob a apelação Pessac-Léognan (nos rótulos também aparece a expressão Graves), alguns dos châteaux, além do Haut-Brion, são estes: Bouscat, Carbonnieux, Domaine-de-Chevalier, Fieuzal, Haut-Bailly, Latour-Haut-Brion, La Mission Haut-Brion, Latour-Martillac, Laville-Haut-Brion, Malartic-Lagravière, Pape-Clément, Smith-HautLafitte, Les Carmes-Haut-Brion, Larivet-Haut-Brion, La Louvière. Châteaux de Sauternes - Chegamos ao Sauternais e a seus maravilhosos caprichos da natureza. Entre seus vinhedos de Sémillon, Sauvignon e Muscadelle corre um pequeno rio, o Ciron, cujas águas frias provocam a formação, no outono, de uma névoa noturna que faz surgir nos cachos de uvas um champignon microscópico (Botrytis cinerea), que desidrata os bagos e aumenta sua concentração de açúcar. É a "podridão nobre", eufemismo para indicar que, quanto mais horroroso o aspecto da uva, melhor o vinho será. Os bagos são colhidos um a um, em triagens sucessivas, e nos melhores anos de colheita, em que tudo aparentemente dá errado, esses vinhos licorosos atingem um inebriante bouquet de flores e frutas e um corpo aveludado. Entre eles desponta o Château d'Yquem, o único a receber em 1855 o título de premier cru supérieur ou grand premier cru. Outros châteaux classificados do Sauternais: Climens, Rieussec, Suduiraut, Guiraud, Haut-Peyraguey, Lafaurie-Peyraguey, La TourBlanche, Rabaud-Promis, Rayne-Vigneau, Sigalas-Rabaud, Piada, Roumieu, Roumieu Lacoste, Raymond-Lafon, Haut-Bommes. Châteaux de Saint-Émilion - Os premiers grands crus de Saint-Émilion contemplam os châteaux Ausone, Cheval Blanc, Beauséjour-Dufau-Lagarosse, Belair, Canon, Figeac, La Gaffelière, Magdelaine, Pavie, Trottevieille, Clos Fourtet. E os vinhos distinguidos com a expressão grand cru classé de Saint-Émilion são mais de sessenta, alguns muito famosos. Châteaux de Pomerol - Além do Château Pétrus, chamado de cru hors classe por alguns, destacam-se os châteaux Le Pin, Certan, Vieux-Certan, La Conseillante, PetitVillage, La Fleur-Pétrus, Trotanoy, L'Évangile, Lafleur, Gazin. Bordeaux: um mundo às vezes um pouco difícil de compreender, mas fascinante para usufruir. Roteiros: Cognac e Pineau Des Charentes Visitas e estadias no vinhedo : • Os segredos da destilação, de meados de novembro até o final de janeiro (informação Maison du Poitou-Charnetes, Paris). Circuito do carvalho em Villeneuve-de-Chassors Festas e festivais : • Julho : festa do cognac em Cognac • Agosto : festa do melão e do Pineau em Jarnac • Setembro : festa da colheita da uva em Cognac (a cada 2 anos, próxima edição em 2003) • Novembro : gastronomia em Angoulême Casa do vinho e do aguardente : • Cognathèque em Cognac • Maison Camus, Hennessy, Martell, Otard e Rémy Martin, em Cognac • Maisons Courvoisier e Royer, em Jarnac Museus, ecomuseus : • Ecomusée do Cognac em Migron – Logis des Bessons • Musée au pays du Cognac em Lamérac – Propriedade de Plaisance • Musée Municipal de Cognac Rotas dos vinhos, trilhas e caminhadas vinícolas : As etapas do cognac : três trilhas para descobrir a região de Charentes e os segredos do cognac : • O cognac e a videira, ao nordeste da região vitícola : Cognac, Nercillac, Sigogne, Rouillac… • O cognac e o rio : Cognac, Saint-Brice, Bourg –Charente, Jarnac, Triac, SaintEmilion, Châteauneuf, Mosnac… • O cognac e a pedra : Cognac, Perpins, Segonzac, Saint-Preuil, Bouteville… Feiras e salões : • No meio de agosto : feira do Pineau, em Epargnes (Charente-Maritime) Estágios de enologia : • Université des eaux-de-vie, em Segonzac (Charente) Visitas de propriedades vitícolas (caves, propriedades…) • Numerosas destilarias o esperam em Charente e Charente-Maritime • Em dezembro, durante o período de « aquecimento », os artesãos do vinho abrem suas portas. Bordeaux Circuitos e estadias organizadas no vinhedo : • Bordeaux Label • Circuito de bicicleta em Pauillac e Saint-Emilion Festas e festivais : • A maratona dos castelos de Médoc • Festa da colheita da uva em La Réole • Festas do vinho, Bordeaux • Feira internacional dos vinhos, queijos e pães, Langon Casa do vinho : • Maison des Arts et du Vin, La Réole • Maison des Vins de Entre Deux Mers, La Sauve • Planeta Bordeaux, Beychac e Caillau • Maison du Vin, Bordeaux • Maison du Vin, Blaye Museus e ecomuseus do vinho : • Ecomuseu da videira e do vinho, Gradignan • Vinorama, Bordeaux • Branda • Musée des Arts et les Métiers de la vigne et du vin, Moulis em Médoc Rota do vinho : • Rota do vinho de Médoc, partindo de Pauillac Feiras, salões, leilões : • Feira de antiguidades e gastronomia Estágios de enologia : • Ecole du vin, Bordeaux • Château Lynch-Bages, Pauillac Visitas de propriedades vitícolas : • Office de tourisme de Bordeaux, Pauillac e Saint-Emilion Val de Loire Circuitos ou estadias organizadas no vinhedo : • Solo Muscadet ( estadia de 2 dias/1 noite ), à descoberta da Rota Turística dos Vinhedos da Touraine-Val de Loire Festas e festivais : • Jornadas nacionais do livro e do vinho em Saumur ( 6 e 7 de abril de 2002 ) • Ano novo do Muscadet ( primeiro domingo de dezembro ) • Festas do vinho jovem da Touraine ( terceira quinta-feira de novembro em Blois, Tours e Montrichard ) • Música nas caves de Sancerre ( primeira quinzena de julho ) Casas do Vinho: • Maison du vin de Saumur • Maison du vin em La Haye-Fouassière • Maison des vins de Blois Museu, ecomuseus do vinho: • Musée de la vigne et du vin d'Anjou, em St Lambert-du-Lattay • Musée des vins de Touraine, em Tours Rota dos vinhos : • A rota turística dos vinhedos no Vale do Loire. Mais de 1500 quilômetros de passeios pelas caves, em encostas e vilarejos com castelos. Sigam as indicações ! Feiras, salões, leilões : • Salão dos vinhos de Nantes em Vallet ( terceiro fim-de-semana de março ) • Feira de vinhos em Sancerre ( 18/19/20 de maio de 2002 ) • Caves abertas em Menetou-Salon ( meados de agosto ) Trilhas e caminhos vinícolas : • Itinerário bicicross das encostas de Layon : uma dezena de circuitos no coração dos vinhedos de Layon. • « Randonnées, détours en vignoble », 46 trilhas comentadas e acompanhadas de um mapa detalhado IGN para passear pelos vinhedos de Nantes Estágios de enologia ; • Loire Œnologie Promotion, em Anjou – meia-jornada dedicada a um tema : descoberta dos solos, das variedades de uvas, das técnicas de plantio e vinificação, casamento entre a comida e seu vinho . • Institut de dégustation de Tours. Grupos de dez pessoas no mínimo : conhecer o gosto, os vinhos, a gastronomia. • Ecole des vins du Val de Loire, em Tours : diversos módulos de iniciação à degustação e aperfeiçoamento destinados aos amadores Visitas de produtores vitícolas : melhor guia, na terra dos vinhos, é o vinhateiro. No Val de Loire, a arte de viver é onipresente e uma seleção dos melhores produtores lhe será proposta pelos comitês interprofissionais Bourgogne Circuitos e estadias organizadas no vinhedo : • Em busca do tesouro na rota dos Grandes Vinhos (2 dias, de bicicleta) • Escapada natureza no Pays beaunois (2 dias) Festas e festivais : • As três gloriosas (3° fim de semana de novembro) • Chapitre no Clos d Vougeot • Venda de vinhos dos Hospices de Beaune • Paulée de meusault Casas do vinho : • Maison du Vain em Mâcon • Maison du Vignoble em Auxerrois Museus, ecomuseus do vinho : • Châteu du Clos de Vougeot • Musée du Vin de Bourgogne • Plaisirs em Beaujolais Rota do vinho : • A rota dos vinhedos de Yonne • A rota dos « Grands Crus » da Borgonha • A rota turística dos grandes vinhos da Borgonha • A rota dos vinhos Maconnais-Beaujolais Estágios de enologia : • Escola des vins de Bourgonhe, em Beaune • Embaixada do vinho – Paul Cadiau em Pernand Vergelesses Visitas de propriedades vitícolas (caves, propriedades, castelos): • C.R.T e o B.I.V.B elaboraram uma carta da boa acolhida « De vignes en caves ». • Para melhor reber os turistas, 150 viticultores e negociantes assinaram esta carta « De vignes en caves », se engajando a propor gratuitamente aos visitantes a degustação de pelo menos um vinho dos que comercializam Alsácia Circuito e estadias organizadas no vinhedo : • Obernai e o charme da Rota dos Vinhos (SLA 67) • As tentações gastronômicas do vinhedo (SLA 67) • Fim de semana romântico em Colmar (SLA 68) • Pacote vinícola e pratos típicos regionais (SLA 68) • Descanso e sabores no coração do vinhedo (SLA 68) • Estadia vinícola e gastronômica no coração da Alsácia (SLA 68) • Fim de semana « colheita da uva » em Relais Châteaux na « Cheneaudière », em Colroy la Roche Festas e festivais : • Festa dos viticultores em Eguisheim • Festa da colheita da uva em Barr • Festa da colheita da uva em diversas localidades vitícolas Casa do Vinho : • Conseil Interprofessionnel des Vins d'Alsace, em Colmar Museus do Vinho : • Musée du Vignoble et des Vins d'Alsace, no Château de la Confrérie SaintEtienne em Kientzheim (confraria dos vinhos da Alsácia) Rotas dos Vinhos : • A rota dos vinhos da Alsácia, 170 km de Thann à Marlenheim Feiras, salões, leilões : • Salão do Vinho em Molsheim, feira do Vinho da Alsácia em Colmar • Caves dos Hospices Civiles de Estrasburgo (portas abertas em março/junho/setembro/dezembro) Trilhas e caminhadas vinícolas : • A pé ou de bicicleta, 20 trilhas para descobrir a arte do vinho da Alsácia Estágios de enologia : • Organizado pelo Conseil Interprofessionnel des Vins d'Alsace, num dos mais aperfeiçoados laboratórios de enologia da França, onde estudam os maiores someliers do mundo. Visita de propriedades vitícolas : • Mais de 200 propriedades vitícolas podem ser visitadas na Alsácia Para maiores informações, entre em contato com nossos parceiros, profissionais especializados na informação e recepção dos turistas nos vinhedos. Obs.: Se o roteiro for feito de carro, é interessante conhecer o Convento de SaíntGildard, na cidade de Nevers, entre a Região de Borgogne e Val de Loire, onde se encontra o corpo intacto de Santa Bernardete falecida em 16 de abril de 1879. Ela recebeu, segundo a igreja católica, em 1858 as aparições de Nossa Senhora em Lourdes.