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Cliente: Sindicerv Veículo: www.veja.com.br Data: 21-06-2010 Imagem Corporativa Confira dez cervejas oferecidas por bares para o inverno Bebidas encorpadas entram em evidência com a chegada da nova estação Fabio Wright por Mario Rodrigues Pequeno templo da cerveja, o Melograno mantém entre seus 150 rótulos muitas ruivas e morenas. Apesar de o nome sugerir paladar adocicado, a inglesa Young’s Double Chocolate Stout (R$ 28,00) tem aroma e gosto de chocolate amargo. Atente-se também para a escura Abadessa Doppelbock Emigrator, recém-chegada de Porto Alegre. Trata-se de uma bebida não pasteurizada, que precisa ser mantida refrigerada no transporte para São Paulo. A garrafa de 500 mililitros custa R$ 28,00. Confira tudo sobre o inverno A boa-nova do Frangó para as noites frias chega da França. Chama-se Saint Landelin e sua receita vem de uma abadia de mesmo nome, fundada por volta do ano de 1032. De cor âmbar, a versão ambrée (R$ 52,00) está disponível em garrafa de 750 mililitros, com rolha. Outra dica recai sobre a negra Flying Dog Gonzo Imperial Porter (R$ 26,00), de sabor bem torrado. Ela é fabricada por uma microcervejaria de Aspen, no Colorado, Estados Unidos. No Anhanguera, que valoriza as cervejas artesanais brasileiras, a estação convida a pedir, por exemplo, a mineira Wäls Quadruppel (R$ 19,50), com respeitáveis 11% de teor alcoólico. Merece atenção ainda a De Bora Bier Poderosa IPA (R$ 24,00), uma equilibrada india pale ale fabricada em Imbituva, no Paraná. O Bezerra possui cerca de 100 rótulos nos freezers. Entre eles, há delícias como a bock de trigo alemã Schneider Aventinus (R$ 19,80) e a britânica Strong Suffolk Vintage Ale (R$ 29,50) — esta envelhecida por dois anos em barril de carvalho. No Drake’s, 80% das cervejas do menu são importadas. Para combinar com as temperaturas baixas, algumas apostas certeiras são a irlandesa Murphy’s Stout (R$ 21,00) e a inglesa Fuller’s London Pride (R$ 32,00). Cliente: Sindicerv Veículo: www.brejas.com.br Data: 20-06-2010 Imagem Corporativa Futebol, patriotismo e cerveja Por Lilia Diniz, do site Observatório da Imprensa Copa do Mundo, a maior festa esporte no Brasil. Em frente à TV, milhões de telespectadores de todas as idades torcem entusiasmados pela seleção brasileira. Dentro dos gramados, nossos craques vendem saúde e… cerveja. Em 2010, a marca Brahma financia quatro jogadores brasileiros e é uma das patrocinadoras oficiais Copa do Mundo realizada na África do Sul. A venda da bebida é lícita e o hábito de acompanhar os jogos de futebol com cerveja é um traço da cultura brasileira, mas é aceitável que um produto cujos malefícios são comprovados cientificamente associe a sua marca à pratica do esporte? O Observatório da Imprensa exibido na terça-feira (15/6) pela TV Brasil discutiu a publicidade de bebida alcoólica em eventos esportivos com a presença de dois convidados no estúdio de São Paulo. Erich Beting, diretor da Máquina do Esporte, empresa de cobertura dos negócios do esporte no Brasil e comentarista do canal BandSports é consultor editorial da Universidade do Futebol. Ronaldo Laranjeira é professor titular de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo e coordenador do Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas (INPAD) do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). É PhD em psiquiatria pela Universidade de Londres. O jornalista e apresentador Alberto Dines explicou que a produção do Observatório entrou em contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para saber como a entidade avalia a associação da seleção brasileira com uma marca de cerveja e a assessoria de imprensa garantiu que o time não tem nenhuma bebida alcoólica entre seus patrocinadores. Dines ponderou que a resposta é “curiosa”, uma vez que o treinador Dunga e outros jogadores aparecem em comerciais com a camisa amarela. Patrocina ou não? O mediador do programa destacou que a explicação fica mais inconsistente porque o site da Brahma assegura que a marca é uma das patrocinadoras oficiais da seleção. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também foi convidado para o debate, mas não pode participar e enviou uma nota (ver íntegra abaixo) na qual afirma que a entidade veta a associação de marcas de bebidas alcoólicas a uniformes de esportes olímpicos e quaisquer apelos que sensibilizem diretamente o público menor de idade. Em editorial, Alberto Dines ressaltou que quem manda fora dos gramados é a cerveja. “O anúncio de cerveja não é uma peça subliminar, disfarçada: o anúncio de cerveja é concebido para estimular diretamente o consumo da bebida, bebida alcoólica. E, ao associá-la à sensação de alegria e triunfo, emite-se uma mensagem clara: seja um vitorioso também, tome a sua cervejinha ao lado de uma estonteante morena brasileira ou loura importada.” Dines sublinhou que o Conar só obedece a uma lei: “crescer sem controles e sem regulação”. A reportagem exibida pelo Observatório entrevistou Robert Galbrait, repórter especial da revista Meio e Mensagem. Galbrait explicou que em 2006 “toda a visibilidade” era concentrada na marca de cerveja Budweiser. Mas, depois da última Copa, o mercado das cervejas ficou mais complexo e a Ferderação Internacional de Futebol Associado (Fifa) precisou mudar o contrato. “A Inbev Anheuser-Busch virou o grande conglomerado mundial das cervejas, de maneira que o marketing desta nova corporação decidiu rever o acordo com a Fifa para fazer com que todas as suas marcas pudessem ser exibidas com este contrato de patrocínio”, explicou. Seleção “guerreira” De acordo com o novo contrato, as marcas exibidas nas placas dos estádios durante os jogos serão as comercializadas nos países que estão em campo. Com isso, a Brahma pode entrar no time das marcas que serão exibidas na Copa. No Brasil, a marca de cerveja lançou sua campanha antes do início do torneio. Na peça publicitária veiculada pela televisão, Dunga e a seleção eram apresentados como “guerreiros”. Para Eduardo Tironi, diretor-executivo de Mídias Digitais do diário Lance!, o futebol brasileiro é “mais artístico” e, por isso, bem diferente do apresentado na propaganda. Tironi avalia que o fato de o técnico Dunga – que na sua vida pessoal e na atuação como comandante da seleção sempre buscou valorizar aspectos como “retidão, compromisso e patriotismo” – fazer propaganda de cerveja o deixa em uma posição contraditória. “Ao mesmo tempo em que o Dunga não aceita indisciplina em seu grupo, quer dedicação total, quer treinamento, exige ao máximo de seus comandados, ele faz propaganda de um produto que vai um pouco na contramão disso que ele prega”, avaliou. O desembargador Aloísio de Toledo César se disse “horrorizado” com o que acompanha pela televisão e criticou o fato de os jogadores, e principalmente o técnico Dunga, receberem altas quantias para fazer publicidade de bebida alcoólica. Já Robert Galbrait minimizou o impacto da publicidade: “Sinceramente, eu não consigo acreditar que uma criança vá ver uma marca – Brahma – e associar com o consumo de álcool”. Ilana Pinsk, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), avalia que a ligação do álcool com o esporte “não tem sentido” porque uma pessoa que consuma exageradamente o produto não terá capacidade de apresentar um bom desempenho no esporte. A palavra da Ambev Milton Seligman, diretor de relações corporativas e comunicação da Companhia de Bebidas da Américas (AmBev), disse que a empresa assina os comerciais da Brahma, que é patrocinadora, mas no uniforme da seleção usa a marca de um refrigerante. “Cervejas patrocinam times de futebol no mundo todo. No caso da companhia, nós patrocinamos a seleção brasileira e a seleção argentina. Na verdade, há muitos anos, a Quilmes patrocina a seleção da argentina e há dez anos a Ambev patrocina a seleção brasileira. Na camisa do Brasil, à exceção da grande maioria dos países e seguindo rigorosamente a autorregulamentação, nós usamos a marca Guaraná Antártica”, ponderou. Seligman destacou que as pesquisas mostram que o futebol – tanto em termos de audiência pela TV quanto em relação ao público que assiste às partidas nos estádios – é um esporte acompanhado majoritariamente por adultos; por isso, não há problema em fazer propaganda de álcool ligada ao futebol. Sobre o horário em que os comerciais são veiculados, Seligman afirmou que a bebida é anunciada em programas dirigidos ao público adulto, independente da hora em que são transmitidos. O uso de ídolos do esporte em comerciais de bebida é válido, na opinião de Seligman, desde que a publicidade não seja dirigida diretamente ao público infantil ou aos jovens. No debate ao vivo, Dines pediu a opinião do psiquiatra Ronaldo Laranjeira sobre as afirmações de que as crianças não associam a publicidade de uma marca de cerveja ao consumo de álcool e que o público do futebol é majoritariamente adulto. “É surpreendente. Eu não sei em que mundo essas pessoas vivem, em que bombardear todos os dias as nossas crianças com propaganda de cerveja não tem uma influência no seu comportamento”, criticou Laranjeira. Na sua opinião, as pessoas que associam os símbolos nacionais com a propaganda de cerveja estão cometendo um crime contra os valores da sociedade brasileira, que se expressam claramente em um momento como a Copa do Mundo. O papel do governo Laranjeira chamou a atenção para o fato de que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou recentemente uma resolução segundo a qual, dentro das políticas mundiais de combate ao consumo excessivo de álcool, é preciso restringir ao máximo as propagandas de cerveja. Estas causam impacto maior na parcela da população que ainda não desenvolveu um padrão de consumo: as crianças e adolescentes. Para Laranjeira, o Ministério da Saúde poderia utilizar a resolução da OMS para promover um debate público sobre o tema. Na visão do psiquiatra, o ministério perdeu a chance de ter um papel de liderança e de se opor à “venda de valores nacionais pela CBF”. Dines perguntou a Erich Beting se a publicidade de bebida alcoólica poderia ser banida do futebol da mesma forma como, no passado, a propaganda de cigarro foi proibida em eventos automobilísticos. Beting disse que o caminho é o próprio esporte negar este tipo de comercial e se colocar em uma posição de soberania. Segundo o jornalista, a CBF fatura mais de 200 milhões de reais em publicidade e o contrato com a AmBev não corresponde a 10% desta soma – portanto, a seleção brasileira não dependeria necessariamente deste patrocinador. “Cabe ao esporte e às próprias empresas de comunicação não aceitarem esse tipo de publicidade ou colocar-se a serviço desse tipo de indústria. Perde-se um pouco de dinheiro, mas, sem dúvida, ganha-se em retorno de imagem, em retorno institucional e, mais do que isso, o apelo da população que é contra este tipo de associação”, avaliou. Cliente: Sindicerv Veículo: www.gazetaderibeirao.com.br Data: 20-06-2010 Imagem Corporativa Ela também faz bem Benefícios à saúde Pesquisa aponta que três tipos de cerveja vendidas no Brasil são fontes de vitamina B9 INAÊ MIRANDA Da Agência Anhanguera [email protected] Que se trata da bebida alcoólica mais consumida entre os brasileiros é inegável, mas agora os apreciadores de cerveja terão um motivo a mais para comemorar. Uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que três tipos de cerveja brasileira são fontes de vitamina B9, elemento que auxilia no combate às anemias, doenças cardiovasculares e malformações fetais. O estudo apontou que em cada 100 mililitros da bebida existem cerca de 20 microgramas de folatos, compostos equivalentes ao ácido fólico, conhecido também como vitamina B9. A recomendação de consumo diário do ácido fólico é de 400 microgramas para adultos. “O teor da vitamina entre lotes de uma mesma cerveja e entres diferentes marcas de um mesmo tipo da bebida varia entre 17 e 20 microgramas”, afirmou Ana Cecília Poloni Rybka, que defendeu sua tese de doutorado sobre o assunto. Os tipos de cerveja analisados pela pesquisadora foram a pilsen, pilsen sem álcool e malzbier, mais conhecidas no mercado brasileiro. A pilsen, a mais vendida no País, é clara e leva em sua receita a cevada malteada, água, lúpulo, fermento, conservantes e antioxidantes, entre outros ingredientes. A malzbier recebe ainda o caramelo, que escurece e deixa a bebida mais encorpada. Além dos folatos, outra propriedade benéfica analisada pela pesquisadora foi a capacidade antioxidante desses três tipos de cerveja. “Os resultados das análises apontaram a cerveja malzbier com cerca de duas vezes a capacidade antioxidante da cerveja pilsen e pilsen sem álcool. A primeira teria capacidade antioxidante similar ao vinho rosé e as últimas similares ao vinho branco”, afirmou. De acordo com Ana Rybka, o folato da cerveja deve ser visto apenas como uma fonte auxiliar à obtenção de vitamina B no organismo. A pesquisadora ainda faz outras observações. “As grávidas não devem beber cerveja com álcool e pessoas adultas devem fazer uso moderado da bebida, caso não haja restrição médica. O consumo excessivo de álcool atrapalha a absorção de vitaminas, inclusive do próprio folato. Uma boa alternativa seria a cerveja sem álcool, que possui teor dos compostos analisados próximo ao da cerveja pilsen. E já existem no mercado cervejas com 0% de álcool”, afirmou Ana. Além da quantidade de nutrientes, a pesquisadora também investigou as latas e garrafas para verificar se haveria diferença entre os teores desses compostos nos diferentes tipos de embalagem. Segundo a pesquisadora, a variação foi mínima. O tempo de fabricação também foi avaliado durante seis meses, prazo médio de validade das cervejas. “A quantidade de folatos era maior nas cervejas recém-fabricadas, mas a diferença não era tão significativa”, concluiu. Quem aprecia a bebida gostou de saber que está ingerindo nutrientes. O publicitário Danilo Lopes, de 21 anos, costuma sair pelo menos duas vezes por semana com os amigos para beber. “É muito bom saber que a cerveja contém vitamina. A descoberta só comprova que a gente não bebe cerveja em vão. Mas não vou exagerar na quantidade por causa disso”, afirmou. Para o autônomo Hugo Rocchi, de 20 anos, o estudo é mais um motivo para comemorar. “Bebo para relaxar e tirar o estresse do dia a dia, mas é muito bom saber que consumo vitamina enquanto me divirto”, disse. A comerciante Sandra Regina Guiotti, de 37 anos, e a massoterapeuta Eliete Rodrigues Pontes, de 42, comemoraram a descoberta. “Geralmente, bebemos por prazer e pela companhia, mas a descoberta merece um brinde”, disse Eliete. O estudo aponta que a ingestão de 350 mililitros da bebida por dia, o que equivale a uma lata, poderia trazer benefícios à saúde humana, mas a pesquisadora não recomenda o consumo de cerveja por se tratar de uma bebida alcoólica. “Pode-se dizer que a população consumidora de cerveja tem essa ingestão de folatos acrescentada ao seu dia a dia”, afirmou Ana, que pretende dar continuidade à pesquisa. “A cerveja é uma bebida complexa, inclusive sensorialmente. Pretendo realizar outros estudos com cerveja e já tenho projetos para isso.” SAIBA MAIS Em 2009, foram consumidos 10,9 bilhões de litros de cerveja e chope no Brasil. Atualmente, existem diversos tipos de cerveja e são 180 estilos reconhecidos. O consumo da pilsen equivale a 95% do total nacional. Rótulo deve ter dados nutricionais Uma ação civil pública do Ministério Público (MP) de São Paulo levou à obrigatoriedade de os rótulos das cervejas conterem informações nutricionais. As cervejarias AmBev, Kaiser, Schincariol, Cerpa, Cintra e Colônia ainda terão que incluir os valores calóricos da bebida nas embalagens dos produtos. Conforme a determinação, as tabelas nutricionais devem conter os valores de calorias totais, calorias provenientes das gorduras, gordura total, gordura saturada, gordura trans, carboidratos, proteínas, os teores de sódio, fibras e, nos casos de produtos enriquecidos, adicionados ou fortificados, a descrição da quantidade de vitaminas e minerais. Um copo com 200 mililitros de cerveja de teor de 5 graus contém 12 gramas de álcool e 84 quilocalorias. O valor energético do produto é de 101 quilocalorias por 240ml e pode favorecer o ganho de peso. (IM/AAN) Cliente: Sindicerv Veículo: www.zerohora.com.br Data: 20-06-2010 Imagem Corporativa Incentivos para encarar as grandes A maioria das cervejas especiais seguem a lei de pureza alemã, de 1516. A regra determina que a cerveja só pode ter quatro ingredientes: água, malte, lúpulo e fermento. Isso torna o produto mais caro que as cervejas comerciais, que dominam 98% do mercado brasileiro. Para baixar custos, as gigantes do setor adicionam cereais não-maltados. O tempo de produção é mais rápido. Enquanto as artesanais levam de 45 dias a três meses, entre a fabricação e venda, as comerciais não ficam mais que cinco dias no tanque. A carga tributária é outro fator que interfere no preço. O presidente da Acasc, Edgar Freitas, lembra que os impostos para as artesanais são os mesmos das comerciais, apesar da diferença de porte. Mas isso foi até este mês. A partir de julho, em SC, as artesanais terão crédito presumido de 13% do ICMS, ou seja, vão pagar apenas 12% dos 25% de alíquota do imposto. Para ser beneficiada, a capacidade de produção deve ser de até 200 mil litros ao mês. As comerciais como Ambev e Schin ultrapassam a casa dos milhões de litros mensais. Freitas lembra que a rede de distribuição para as cervejas artesanais não tem o mesmo suporte das comerciais. Com as bebidas importadas, a situação é parecida. – Como o mercado para a cerveja importada é muito incipiente, é difícil manter relação com fornecedores. Se um rótulo vende pouco, eles param de trazer e a gente fica sem. Colocam só as que tem boa saída e aceitação – afirma Eli Junior, da Academia da Cerveja. Cliente: Sindicerv Veículo: www.zerohora.com.br Data: 20-06-2010 Imagem Corporativa Loura, gelada e refinada Rótulos artesanais disputam o paladar de um público seletivo e disposto a pagar mais em busca de qualidade O brasileiro está descobrindo o sabor da cerveja. No país que é o quarto consumidor mundial da loura gelada, as ruivas e morenas aos poucos conquistam seu espaço no balcão. A exemplo do vinho, marcas importadas invadiram o mercado brasileiro nas últimas duas décadas. As cervejarias artesanais, que primam pela qualidade, aproveitaram a brecha e hoje os bares oferecem cartas de cerveja com opções de harmonização com pratos, desde a feijoada ao sushi. O crescimento do interesse pelas cervejas chamadas gourmet é um caminho sem volta, segundo especialistas. Santa Catarina se beneficia com a ampliação da cultura cervejeira, por abrigar 15 cervejarias artesanais, e pela bebida representar um atrativo turístico ao Estado, especialmente nas festas de outubro. Os preços acompanham a sofisticação. Entre as nacionais, um dos rótulos mais caros é a Eisenbahn Lust, produzida e servida como uma champanha, que custa R$ 75 a garrafa de 750 ml. Das importadas, tem cerveja por até por R$ 750, como a a garrafa de 500 ml da americana Samuel Adams Utopia. Setor abocanhou 11% do mercado europeu Não há números que apontem o crescimento do mercado das cervejas especiais. Mas uma amostra do interesse do público nos rótulos diferenciados foi a Oktoberfest, no ano passado. As artesanais representaram mais da metade (53%) do volume consumido na festa, apesar de ter sido vendida apenas em um dos três pavilhões do evento. No Brasil, as cervejas especiais, ou super premium, detêm 0,14% do mercado, enquanto nos Estados Unidos a participação chega a 6% e na Europa alcança 11%. O diretor da Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), Maurício Zipf, enxerga nesses números a tendência de crescimento das especiais no Brasil. – Fomos criados tomando pilsen, era só o que tinha. E no mundo há pelo menos 54 estilos classificados. O brasileiro está começando a ter contato com a diversidade de produtos. É quase inevitável que o segmento cresça muito – aposta. Há dez anos, havia duas cervejarias artesanais em Santa Catarina. Hoje são 15. Zipf credita o aumento à facilidade de acesso aos equipamentos. Antes eram importados e agora são produzidos no Brasil. O dono da Academia da Cerveja – que há um ano oferece 120 rótulos de 12 países, incluindo o Brasil –, Eli Junior, costuma dizer que se tivesse aberto o estabelecimento há cinco anos, não funcionaria. – Era mais difícil as pessoas aceitarem a cerveja diferente. A propaganda acaba impondo que cerveja tem que ser leve e super gelada. Mas quando você toma muito gelada, não sente o sabor – explica. O processo de abertura do mercado brasileiro foi semelhante ao vinho. Quando o expresidente Fernando Collor abriu espaço para as importações, vinhos estrangeiros ocuparam prateleiras de importadoras e, mais tarde, dos supermercados. O acesso facilitado interferiu no gosto do público, acostumado aos vinhos de garrafões ou coloniais. Com a cerveja, o processo é semelhante. Junior observa que, de 2002 para cá, houve no Brasil o que ocorreu nos Estados Unidos nos anos 1970, um movimento de cervejarias artesanais e caseiras. Há um número crescente também de cervejeiros de panela, que fazem a bebida em casa e apreciam com os amigos. Foi em uma dessas reuniões que Junior teve a ideia de abrir o bar, hoje com faturamento “saudável”, segundo o proprietário. Cliente: Sindicerv Veículo: www.diariodemarilia.com.br Data: 20-06-2010 Imagem Corporativa Venda de cerveja dispara com a chegada da Copa Supermercados aumentam em até 15% e distribuidoras em 30% A Copa do Mundo fez disparar a venda e o consumo de cervejas na cidade. Segundo mercado, alta de até 30% nas distribuidoras nos dias dos jogos e 15% nos supermercados. A distribuidora Excelente confirma o crescimento do consumo. Segundo o gerente Alcides Carlos de Oliveira, venda de cerveja para supermercados e bares nos dias que antecedem jogo da seleção cresce até 30%. Ele afirma ainda que empresa espera aumento de 8% no período em relação ao ano passado. Nos supermercados situação é semelhante. Segundo o gerente de marketing do Tauste, Bruno Gavassi, vendas totais de cerveja e refrigerante aumentaram em 15% desde o início da competição. No Walmart a situação se repete. Segundo o gerente de bebidas Danilo Vieira, aumento antes do primeiro jogo foi de 10%. A professora Sueli Ramos Assuíno conta que no jogo de domingo irá a um churrasco com amigos. Para tanto leva uma caixa de cerveja. “Cada um leva a sua”, explica. O auxiliar de produção Aílton Neves conta que prefere ver o jogo em casa, com a família, mas já comprava estoque de cerveja. “Vai uma caixa por jogo. Depois que termina, continuo tomando”, brinca. Cliente: Sindicerv Veículo: www.diáriodonordeste.com.br Data: 19-06-2010 Imagem Corporativa Impostos sobre itens juninos chegam a 81% A CANJICA, muito disputada pelos amantes da culinária típica das festas de São João, tem 35,38% de tributação De acordo com o IBPT, as bebidas são as campeãs em tributos. A cachaça lidera o ranking com 81,87% São Paulo/Fortaleza. O mês de junho além de deter datas como Dia dos Namorados e, este ano, a Copa do Mundo, ainda é época para as deliciosas e divertidas Festas Juninas. Disputados durante todos os arraiais da temporada, os produtos mais procurados escondem o peso dos impostos, onerando o bolso do consumidor. Segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária embutida chega a 81%. As bebidas são as campeãs com a cachaça liderando o ranking com 81,87%, seguida pelo quentão com 61,56%, cerveja com 54,80%, vinho com 54,73%, e refrigerante lata com 45,80%. Os fogos de artifícios, produto muito utilizado para comemorar a tradicional festa brasileira, também possui alto índice de impostos com 61,56%. Já os fósforos, essenciais para acender os explosivos e para o preparo das guloseimas, possui 33,87% de tributação. Em relação a 2009 apenas o vinho sofreu reajuste, passando de 52,50% para 54,73%, motivado pelo aumento da margem de lucro das indústrias produtoras. "Apesar da estabilidade dos produtos de um ano para o outro o percentual de tributos cobrados ainda é muito alto e pesa na despesa do brasileiro, que não consegue se livrar da mordida do Leão", afirmou o presidente do IBPT, João Eloi Olenike. Iguarias Com relação aos quitutes do período, os mais tributados são a cocada, a paçoca, e o pé-demoleque e o amendoim; com 36,54% de impostos. Na sequência vem a canjica, com 35,38%; a pipoca, com 34,82%; o pinhão , com 24,07% e o milho, com 18,75%, essencial para a preparação da maioria das iguarias do período. O cachorroquente tem 15,28%. Nem a tradicional camisa xadrez, figurino obrigatório nos festejos, escapa da alta tributação, com 34,67%. Mesmo com a elevada carga de impostos sobre os itens da cesta junina, o supermercado Carrefour está com a expectativa de aumentar as vendas de cerveja em 35% e de vinhos e destilados em 30% na região. No período, também aumentam as vendas de rum. Shopping agitado O Shopping Benfica está com uma programação cheia durante os festejos juninos deste ano. Até dia 30, serão realizadas atividades como barracas de brincadeiras, festival de música, arraiais e apresentações. Delícias onerosas 36,5 POR CENTO são os impostos incidentes no valor de itens como cocada, paçoca, pé-demoleque e amendoim Cliente: Sindicerv Veículo: www.portalexame.com.br Data: 18-06-2010 Imagem Corporativa Propaganda da Kaiser com Romário é retirada do ar Marcelo Onaga O Conar, órgão de auto-regulamentação publicitária do país, tirou do ar a propaganda da Kaiser em que Romário criticava veladamente a Brahma, cerveja que patrocina a seleção brasileira e o técnico Dunga. O Conar recebeu denúncia da AmBev, dona da marca Brahma, e decidiu na tarde desta sexta-feira proibir a veiculação do filme. A propaganda recebeu cerca de 500 000 acessos no Youtube durante esta semana e deveria ficar em exibição na televisão até o fim da Copa. A Heineken, dona da marca Kaiser desde o início do ano, não se pronunciou. Cliente: Sindicerv Veículo: www.band.com.br Data: 19-06-2010 Imagem Corporativa Bebida ´´antirressaca´´ causa polêmica na França Bebida promete acabar com a ressaca, mas enfrenta fortes críticas de autoridades de saúde Da Redação, com agências internacionais [email protected] O sonho de muitos freqüentadores de “happy hour” pode estar perto de se tornar realidade. A subsidiária francesa da empresa Outox anunciou o lançamento de uma bebida que, supostamente, acaba com a ressaca de quem consome bebidas alcoólicas. "Esta bebida gasosa acelera de maneira importante a redução da taxa do álcool no sangue e permite às pessoas recuperar rapidamente um estado normal", afirma a nota da empresa, sobre o lançamento da bebida, batizada simplesmente de Outox. A empresa produtora, de Luxemburgo, afirmou quer feito testes médicos e diz que um cientista irá explicar o funcionamento, segundo informações apuradas pela AFP. O rótulo da bebida leva um slogan que deixam claras as intenções da empresa: “Outox – A Bebida Segura” Críticas No entanto, muitos especialistas em alcoolismo na França não gostaram da ideia. O médico Patrick Fouilland, da F3A, alegou que o produto não foi provado cientificamente. Seu principal temor é que a bebida acabe encorajando as pessoas a beber e a dirigir sem prestar atenção a seu grau de embriaguez. Além da preocupação com os possíveis efeitos negativos do consumo, a bebida também enfrenta o ceticismo de muitas pessoas, como Alain Rigaud, presidente da campanha anti-alcoolismo do grupo francês ANPAA (Associação Nacional de Prevenção ao Alcoolismo). "Se alguém inventasse um produto capaz de realmente baixar o nível do álcool no sangue, essa pessoa mereceria um prêmio Nobel".