(`Iicntr: Sindicerv

Transcrição

(`Iicntr: Sindicerv
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.veja.com.br
Data: 21-06-2010
Imagem Corporativa
Confira dez cervejas oferecidas por bares para o inverno
Bebidas encorpadas entram em evidência com a chegada da nova estação
Fabio Wright
por Mario Rodrigues
Pequeno templo da cerveja, o Melograno mantém entre seus 150 rótulos muitas ruivas e
morenas. Apesar de o nome sugerir paladar adocicado, a inglesa Young’s Double Chocolate Stout
(R$ 28,00) tem aroma e gosto de chocolate amargo. Atente-se também para a escura Abadessa
Doppelbock Emigrator, recém-chegada de Porto Alegre. Trata-se de uma bebida não
pasteurizada, que precisa ser mantida refrigerada no transporte para São Paulo. A garrafa de 500
mililitros custa R$ 28,00.
Confira tudo sobre o inverno
A boa-nova do Frangó para as noites frias chega da França. Chama-se Saint Landelin e sua receita
vem de uma abadia de mesmo nome, fundada por volta do ano de 1032. De cor âmbar, a versão
ambrée (R$ 52,00) está disponível em garrafa de 750 mililitros, com rolha. Outra dica recai sobre
a negra Flying Dog Gonzo Imperial Porter (R$ 26,00), de sabor bem torrado. Ela é fabricada por
uma microcervejaria de Aspen, no Colorado, Estados Unidos.
No Anhanguera, que valoriza as cervejas artesanais brasileiras, a estação convida a pedir, por
exemplo, a mineira Wäls Quadruppel (R$ 19,50), com respeitáveis 11% de teor alcoólico. Merece
atenção ainda a De Bora Bier Poderosa IPA (R$ 24,00), uma equilibrada india pale ale fabricada
em Imbituva, no Paraná.
O Bezerra possui cerca de 100 rótulos nos freezers. Entre eles, há delícias como a bock de trigo
alemã Schneider Aventinus (R$ 19,80) e a britânica Strong Suffolk Vintage Ale (R$ 29,50) — esta
envelhecida por dois anos em barril de carvalho.
No Drake’s, 80% das cervejas do menu são importadas. Para combinar com as temperaturas
baixas, algumas apostas certeiras são a irlandesa Murphy’s Stout (R$ 21,00) e a inglesa Fuller’s
London Pride (R$ 32,00).
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.brejas.com.br
Data: 20-06-2010
Imagem Corporativa
Futebol, patriotismo e cerveja
Por Lilia Diniz, do site Observatório da Imprensa
Copa do Mundo, a maior festa esporte no Brasil. Em frente à TV, milhões de telespectadores de
todas as idades torcem entusiasmados pela seleção brasileira. Dentro dos gramados, nossos
craques vendem saúde e… cerveja. Em 2010, a marca Brahma financia quatro jogadores
brasileiros e é uma das patrocinadoras oficiais Copa do Mundo realizada na África do Sul. A venda
da bebida é lícita e o hábito de acompanhar os jogos de futebol com cerveja é um traço da
cultura brasileira, mas é aceitável que um produto cujos malefícios são comprovados
cientificamente associe a sua marca à pratica do esporte?
O Observatório da Imprensa exibido na terça-feira (15/6) pela TV Brasil discutiu a publicidade de
bebida alcoólica em eventos esportivos com a presença de dois convidados no estúdio de São
Paulo. Erich Beting, diretor da Máquina do Esporte, empresa de cobertura dos negócios do
esporte no Brasil e comentarista do canal BandSports é consultor editorial da Universidade do
Futebol. Ronaldo Laranjeira é professor titular de Psiquiatria da Universidade Federal de São
Paulo e coordenador do Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas (INPAD) do Conselho
Nacional de Pesquisas (CNPq). É PhD em psiquiatria pela Universidade de Londres.
O jornalista e apresentador Alberto Dines explicou que a produção do Observatório entrou em
contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para saber como a entidade avalia a
associação da seleção brasileira com uma marca de cerveja e a assessoria de imprensa garantiu
que o time não tem nenhuma bebida alcoólica entre seus patrocinadores. Dines ponderou que a
resposta é “curiosa”, uma vez que o treinador Dunga e outros jogadores aparecem em comerciais
com a camisa amarela.
Patrocina ou não?
O mediador do programa destacou que a explicação fica mais inconsistente porque o site da
Brahma assegura que a marca é uma das patrocinadoras oficiais da seleção. O Conselho de
Autorregulamentação Publicitária (Conar) também foi convidado para o debate, mas não pode
participar e enviou uma nota (ver íntegra abaixo) na qual afirma que a entidade veta a associação
de marcas de bebidas alcoólicas a uniformes de esportes olímpicos e quaisquer apelos que
sensibilizem diretamente o público menor de idade.
Em editorial, Alberto Dines ressaltou que quem manda fora dos gramados é a cerveja. “O anúncio
de cerveja não é uma peça subliminar, disfarçada: o anúncio de cerveja é concebido para
estimular diretamente o consumo da bebida, bebida alcoólica. E, ao associá-la à sensação de
alegria e triunfo, emite-se uma mensagem clara: seja um vitorioso também, tome a sua
cervejinha ao lado de uma estonteante morena brasileira ou loura importada.” Dines sublinhou
que o Conar só obedece a uma lei: “crescer sem controles e sem regulação”.
A reportagem exibida pelo Observatório entrevistou Robert Galbrait, repórter especial da revista
Meio e Mensagem. Galbrait explicou que em 2006 “toda a visibilidade” era concentrada na marca
de cerveja Budweiser. Mas, depois da última Copa, o mercado das cervejas ficou mais complexo e
a Ferderação Internacional de Futebol Associado (Fifa) precisou mudar o contrato. “A Inbev
Anheuser-Busch virou o grande conglomerado mundial das cervejas, de maneira que o marketing
desta nova corporação decidiu rever o acordo com a Fifa para fazer com que todas as suas marcas
pudessem ser exibidas com este contrato de patrocínio”, explicou.
Seleção “guerreira”
De acordo com o novo contrato, as marcas exibidas nas placas dos estádios durante os jogos serão
as comercializadas nos países que estão em campo. Com isso, a Brahma pode entrar no time das
marcas que serão exibidas na Copa. No Brasil, a marca de cerveja lançou sua campanha antes do
início do torneio. Na peça publicitária veiculada pela televisão, Dunga e a seleção eram
apresentados como “guerreiros”.
Para Eduardo Tironi, diretor-executivo de Mídias Digitais do diário Lance!, o futebol brasileiro é
“mais artístico” e, por isso, bem diferente do apresentado na propaganda. Tironi avalia que o
fato de o técnico Dunga – que na sua vida pessoal e na atuação como comandante da seleção
sempre buscou valorizar aspectos como “retidão, compromisso e patriotismo” – fazer propaganda
de cerveja o deixa em uma posição contraditória. “Ao mesmo tempo em que o Dunga não aceita
indisciplina em seu grupo, quer dedicação total, quer treinamento, exige ao máximo de seus
comandados, ele faz propaganda de um produto que vai um pouco na contramão disso que ele
prega”, avaliou.
O desembargador Aloísio de Toledo César se disse “horrorizado” com o que acompanha pela
televisão e criticou o fato de os jogadores, e principalmente o técnico Dunga, receberem altas
quantias para fazer publicidade de bebida alcoólica. Já Robert Galbrait minimizou o impacto da
publicidade: “Sinceramente, eu não consigo acreditar que uma criança vá ver uma marca –
Brahma – e associar com o consumo de álcool”.
Ilana Pinsk, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas
(Abead), avalia que a ligação do álcool com o esporte “não tem sentido” porque uma pessoa que
consuma exageradamente o produto não terá capacidade de apresentar um bom desempenho no
esporte.
A palavra da Ambev
Milton Seligman, diretor de relações corporativas e comunicação da Companhia de Bebidas da
Américas (AmBev), disse que a empresa assina os comerciais da Brahma, que é patrocinadora,
mas no uniforme da seleção usa a marca de um refrigerante. “Cervejas patrocinam times de
futebol no mundo todo. No caso da companhia, nós patrocinamos a seleção brasileira e a seleção
argentina. Na verdade, há muitos anos, a Quilmes patrocina a seleção da argentina e há dez anos
a Ambev patrocina a seleção brasileira. Na camisa do Brasil, à exceção da grande maioria dos
países e seguindo rigorosamente a autorregulamentação, nós usamos a marca Guaraná
Antártica”, ponderou.
Seligman destacou que as pesquisas mostram que o futebol – tanto em termos de audiência pela
TV quanto em relação ao público que assiste às partidas nos estádios – é um esporte
acompanhado majoritariamente por adultos; por isso, não há problema em fazer propaganda de
álcool ligada ao futebol. Sobre o horário em que os comerciais são veiculados, Seligman afirmou
que a bebida é anunciada em programas dirigidos ao público adulto, independente da hora em
que são transmitidos. O uso de ídolos do esporte em comerciais de bebida é válido, na opinião de
Seligman, desde que a publicidade não seja dirigida diretamente ao público infantil ou aos
jovens.
No debate ao vivo, Dines pediu a opinião do psiquiatra Ronaldo Laranjeira sobre as afirmações de
que as crianças não associam a publicidade de uma marca de cerveja ao consumo de álcool e que
o público do futebol é majoritariamente adulto. “É surpreendente. Eu não sei em que mundo
essas pessoas vivem, em que bombardear todos os dias as nossas crianças com propaganda de
cerveja não tem uma influência no seu comportamento”, criticou Laranjeira. Na sua opinião, as
pessoas que associam os símbolos nacionais com a propaganda de cerveja estão cometendo um
crime contra os valores da sociedade brasileira, que se expressam claramente em um momento
como a Copa do Mundo.
O papel do governo
Laranjeira chamou a atenção para o fato de que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou
recentemente uma resolução segundo a qual, dentro das políticas mundiais de combate ao
consumo excessivo de álcool, é preciso restringir ao máximo as propagandas de cerveja. Estas
causam impacto maior na parcela da população que ainda não desenvolveu um padrão de
consumo: as crianças e adolescentes. Para Laranjeira, o Ministério da Saúde poderia utilizar a
resolução da OMS para promover um debate público sobre o tema. Na visão do psiquiatra, o
ministério perdeu a chance de ter um papel de liderança e de se opor à “venda de valores
nacionais pela CBF”.
Dines perguntou a Erich Beting se a publicidade de bebida alcoólica poderia ser banida do futebol
da mesma forma como, no passado, a propaganda de cigarro foi proibida em eventos
automobilísticos. Beting disse que o caminho é o próprio esporte negar este tipo de comercial e
se colocar em uma posição de soberania. Segundo o jornalista, a CBF fatura mais de 200 milhões
de reais em publicidade e o contrato com a AmBev não corresponde a 10% desta soma – portanto,
a seleção brasileira não dependeria necessariamente deste patrocinador.
“Cabe ao esporte e às próprias empresas de comunicação não aceitarem esse tipo de publicidade
ou colocar-se a serviço desse tipo de indústria. Perde-se um pouco de dinheiro, mas, sem dúvida,
ganha-se em retorno de imagem, em retorno institucional e, mais do que isso, o apelo da
população que é contra este tipo de associação”, avaliou.
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.gazetaderibeirao.com.br
Data: 20-06-2010
Imagem Corporativa
Ela também faz bem
Benefícios à saúde Pesquisa aponta que três tipos de cerveja vendidas no Brasil são fontes de
vitamina B9
INAÊ MIRANDA
Da Agência Anhanguera
[email protected]
Que se trata da bebida alcoólica mais consumida entre os brasileiros é inegável, mas agora os
apreciadores de cerveja terão um motivo a mais para comemorar. Uma pesquisa desenvolvida na
Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
revelou que três tipos de cerveja brasileira são fontes de vitamina B9, elemento que auxilia no
combate às anemias, doenças cardiovasculares e malformações fetais.
O estudo apontou que em cada 100 mililitros da bebida existem cerca de 20 microgramas de
folatos, compostos equivalentes ao ácido fólico, conhecido também como vitamina B9. A
recomendação de consumo diário do ácido fólico é de 400 microgramas para adultos. “O teor da
vitamina entre lotes de uma mesma cerveja e entres diferentes marcas de um mesmo tipo da
bebida varia entre 17 e 20 microgramas”, afirmou Ana Cecília Poloni Rybka, que defendeu sua
tese de doutorado sobre o assunto.
Os tipos de cerveja analisados pela pesquisadora foram a pilsen, pilsen sem álcool e malzbier,
mais conhecidas no mercado brasileiro. A pilsen, a mais vendida no País, é clara e leva em sua
receita a cevada malteada, água, lúpulo, fermento, conservantes e antioxidantes, entre outros
ingredientes. A malzbier recebe ainda o caramelo, que escurece e deixa a bebida mais
encorpada.
Além dos folatos, outra propriedade benéfica analisada pela pesquisadora foi a capacidade
antioxidante desses três tipos de cerveja. “Os resultados das análises apontaram a cerveja
malzbier com cerca de duas vezes a capacidade antioxidante da cerveja pilsen e pilsen sem
álcool. A primeira teria capacidade antioxidante similar ao vinho rosé e as últimas similares ao
vinho branco”, afirmou.
De acordo com Ana Rybka, o folato da cerveja deve ser visto apenas como uma fonte auxiliar à
obtenção de vitamina B no organismo. A pesquisadora ainda faz outras observações. “As grávidas
não devem beber cerveja com álcool e pessoas adultas devem fazer uso moderado da bebida,
caso não haja restrição médica. O consumo excessivo de álcool atrapalha a absorção de
vitaminas, inclusive do próprio folato. Uma boa alternativa seria a cerveja sem álcool, que possui
teor dos compostos analisados próximo ao da cerveja pilsen. E já existem no mercado cervejas
com 0% de álcool”, afirmou Ana.
Além da quantidade de nutrientes, a pesquisadora também investigou as latas e garrafas para
verificar se haveria diferença entre os teores desses compostos nos diferentes tipos de
embalagem. Segundo a pesquisadora, a variação foi mínima. O tempo de fabricação também foi
avaliado durante seis meses, prazo médio de validade das cervejas. “A quantidade de folatos era
maior nas cervejas recém-fabricadas, mas a diferença não era tão significativa”, concluiu.
Quem aprecia a bebida gostou de saber que está ingerindo nutrientes. O publicitário Danilo
Lopes, de 21 anos, costuma sair pelo menos duas vezes por semana com os amigos para beber. “É
muito bom saber que a cerveja contém vitamina. A descoberta só comprova que a gente não
bebe cerveja em vão. Mas não vou exagerar na quantidade por causa disso”, afirmou. Para o
autônomo Hugo Rocchi, de 20 anos, o estudo é mais um motivo para comemorar. “Bebo para
relaxar e tirar o estresse do dia a dia, mas é muito bom saber que consumo vitamina enquanto
me divirto”, disse. A comerciante Sandra Regina Guiotti, de 37 anos, e a massoterapeuta Eliete
Rodrigues Pontes, de 42, comemoraram a descoberta. “Geralmente, bebemos por prazer e pela
companhia, mas a descoberta merece um brinde”, disse Eliete.
O estudo aponta que a ingestão de 350 mililitros da bebida por dia, o que equivale a uma lata,
poderia trazer benefícios à saúde humana, mas a pesquisadora não recomenda o consumo de
cerveja por se tratar de uma bebida alcoólica. “Pode-se dizer que a população consumidora de
cerveja tem essa ingestão de folatos acrescentada ao seu dia a dia”, afirmou Ana, que pretende
dar continuidade à pesquisa. “A cerveja é uma bebida complexa, inclusive sensorialmente.
Pretendo realizar outros estudos com cerveja e já tenho projetos para isso.”
SAIBA MAIS
Em 2009, foram consumidos 10,9 bilhões de litros de cerveja e chope no Brasil. Atualmente,
existem diversos tipos de cerveja e são 180 estilos reconhecidos. O consumo da pilsen equivale a
95% do total nacional.
Rótulo deve ter dados nutricionais
Uma ação civil pública do Ministério Público (MP) de São Paulo levou à obrigatoriedade de os
rótulos das cervejas conterem informações nutricionais. As cervejarias AmBev, Kaiser,
Schincariol, Cerpa, Cintra e Colônia ainda terão que incluir os valores calóricos da bebida nas
embalagens dos produtos. Conforme a determinação, as tabelas nutricionais devem conter os
valores de calorias totais, calorias provenientes das gorduras, gordura total, gordura saturada,
gordura trans, carboidratos, proteínas, os teores de sódio, fibras e, nos casos de produtos
enriquecidos, adicionados ou fortificados, a descrição da quantidade de vitaminas e minerais. Um
copo com 200 mililitros de cerveja de teor de 5 graus contém 12 gramas de álcool e 84
quilocalorias. O valor energético do produto é de 101 quilocalorias por 240ml e pode favorecer o
ganho de peso. (IM/AAN)
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.zerohora.com.br
Data: 20-06-2010
Imagem Corporativa
Incentivos para encarar as grandes
A maioria das cervejas especiais seguem a lei de pureza alemã, de 1516. A regra
determina que a cerveja só pode ter quatro ingredientes: água, malte, lúpulo e
fermento. Isso torna o produto mais caro que as cervejas comerciais, que
dominam 98% do mercado brasileiro.
Para baixar custos, as gigantes do setor adicionam cereais não-maltados. O
tempo de produção é mais rápido. Enquanto as artesanais levam de 45 dias a três
meses, entre a fabricação e venda, as comerciais não ficam mais que cinco dias
no tanque.
A carga tributária é outro fator que interfere no preço. O presidente da Acasc,
Edgar Freitas, lembra que os impostos para as artesanais são os mesmos das
comerciais, apesar da diferença de porte. Mas isso foi até este mês. A partir de
julho, em SC, as artesanais terão crédito presumido de 13% do ICMS, ou seja, vão
pagar apenas 12% dos 25% de alíquota do imposto.
Para ser beneficiada, a capacidade de produção deve ser de até 200 mil litros ao
mês. As comerciais como Ambev e Schin ultrapassam a casa dos milhões de litros
mensais.
Freitas lembra que a rede de distribuição para as cervejas artesanais não tem o
mesmo suporte das comerciais. Com as bebidas importadas, a situação é
parecida.
– Como o mercado para a cerveja importada é muito incipiente, é difícil manter
relação com fornecedores. Se um rótulo vende pouco, eles param de trazer e a
gente fica sem. Colocam só as que tem boa saída e aceitação – afirma Eli Junior,
da Academia da Cerveja.
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.zerohora.com.br
Data: 20-06-2010
Imagem Corporativa
Loura, gelada e refinada
Rótulos artesanais disputam o paladar de um público seletivo e disposto a pagar mais
em busca de qualidade
O brasileiro está descobrindo o sabor da cerveja. No país que é o quarto consumidor
mundial da loura gelada, as ruivas e morenas aos poucos conquistam seu espaço no
balcão. A exemplo do vinho, marcas importadas invadiram o mercado brasileiro nas
últimas duas décadas. As cervejarias artesanais, que primam pela qualidade,
aproveitaram a brecha e hoje os bares oferecem cartas de cerveja com opções de
harmonização com pratos, desde a feijoada ao sushi.
O crescimento do interesse pelas cervejas chamadas gourmet é um caminho sem volta,
segundo especialistas. Santa Catarina se beneficia com a ampliação da cultura
cervejeira, por abrigar 15 cervejarias artesanais, e pela bebida representar um atrativo
turístico ao Estado, especialmente nas festas de outubro.
Os preços acompanham a sofisticação. Entre as nacionais, um dos rótulos mais caros é a
Eisenbahn Lust, produzida e servida como uma champanha, que custa R$ 75 a garrafa de
750 ml. Das importadas, tem cerveja por até por R$ 750, como a a garrafa de 500 ml da
americana Samuel Adams Utopia.
Setor abocanhou 11% do mercado europeu
Não há números que apontem o crescimento do mercado das cervejas especiais. Mas
uma amostra do interesse do público nos rótulos diferenciados foi a Oktoberfest, no ano
passado. As artesanais representaram mais da metade (53%) do volume consumido na
festa, apesar de ter sido vendida apenas em um dos três pavilhões do evento.
No Brasil, as cervejas especiais, ou super premium, detêm 0,14% do mercado, enquanto
nos Estados Unidos a participação chega a 6% e na Europa alcança 11%. O diretor da
Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), Maurício Zipf, enxerga
nesses números a tendência de crescimento das especiais no Brasil.
– Fomos criados tomando pilsen, era só o que tinha. E no mundo há pelo menos 54 estilos
classificados. O brasileiro está começando a ter contato com a diversidade de produtos.
É quase inevitável que o segmento cresça muito – aposta.
Há dez anos, havia duas cervejarias artesanais em Santa Catarina. Hoje são 15. Zipf
credita o aumento à facilidade de acesso aos equipamentos. Antes eram importados e
agora são produzidos no Brasil.
O dono da Academia da Cerveja – que há um ano oferece 120 rótulos de 12 países,
incluindo o Brasil –, Eli Junior, costuma dizer que se tivesse aberto o estabelecimento há
cinco anos, não funcionaria.
– Era mais difícil as pessoas aceitarem a cerveja diferente. A propaganda acaba impondo
que cerveja tem que ser leve e super gelada. Mas quando você toma muito gelada, não
sente o sabor – explica.
O processo de abertura do mercado brasileiro foi semelhante ao vinho. Quando o expresidente Fernando Collor abriu espaço para as importações, vinhos estrangeiros
ocuparam prateleiras de importadoras e, mais tarde, dos supermercados. O acesso
facilitado interferiu no gosto do público, acostumado aos vinhos de garrafões ou
coloniais. Com a cerveja, o processo é semelhante. Junior observa que, de 2002 para cá,
houve no Brasil o que ocorreu nos Estados Unidos nos anos 1970, um movimento de
cervejarias artesanais e caseiras.
Há um número crescente também de cervejeiros de panela, que fazem a bebida em casa
e apreciam com os amigos. Foi em uma dessas reuniões que Junior teve a ideia de abrir
o bar, hoje com faturamento “saudável”, segundo o proprietário.
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.diariodemarilia.com.br
Data: 20-06-2010
Imagem Corporativa
Venda de cerveja dispara com a chegada da Copa
Supermercados aumentam em até 15% e distribuidoras em 30%
A Copa do Mundo fez disparar a venda e o consumo de cervejas na cidade. Segundo mercado, alta
de até 30% nas distribuidoras nos dias dos jogos e 15% nos supermercados.
A distribuidora Excelente confirma o crescimento do consumo. Segundo o gerente Alcides Carlos
de Oliveira, venda de cerveja para supermercados e bares nos dias que antecedem jogo da
seleção cresce até 30%.
Ele afirma ainda que empresa espera aumento de 8% no período em relação ao ano passado.
Nos supermercados situação é semelhante. Segundo o gerente de marketing do Tauste, Bruno
Gavassi, vendas totais de cerveja e refrigerante aumentaram em 15% desde o início da
competição.
No Walmart a situação se repete. Segundo o gerente de bebidas Danilo Vieira, aumento antes do
primeiro jogo foi de 10%.
A professora Sueli Ramos Assuíno conta que no jogo de domingo irá a um churrasco com amigos.
Para tanto leva uma caixa de cerveja. “Cada um leva a sua”, explica.
O auxiliar de produção Aílton Neves conta que prefere ver o jogo em casa, com a família, mas já
comprava estoque de cerveja. “Vai uma caixa por jogo. Depois que termina, continuo tomando”,
brinca.
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.diáriodonordeste.com.br
Data: 19-06-2010
Imagem Corporativa
Impostos sobre itens juninos chegam a 81%
A CANJICA, muito disputada pelos amantes da culinária típica das festas de São João, tem
35,38% de tributação
De acordo com o IBPT, as bebidas são as campeãs em tributos. A cachaça lidera o ranking com
81,87%
São Paulo/Fortaleza. O mês de junho além de deter datas como Dia dos Namorados e, este ano,
a Copa do Mundo, ainda é época para as deliciosas e divertidas Festas Juninas. Disputados
durante todos os arraiais da temporada, os produtos mais procurados escondem o peso dos
impostos, onerando o bolso do consumidor. Segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário), a carga tributária embutida chega a 81%.
As bebidas são as campeãs com a cachaça liderando o ranking com 81,87%, seguida pelo quentão
com 61,56%, cerveja com 54,80%, vinho com 54,73%, e refrigerante lata com 45,80%. Os fogos de
artifícios, produto muito utilizado para comemorar a tradicional festa brasileira, também possui
alto índice de impostos com 61,56%. Já os fósforos, essenciais para acender os explosivos e para o
preparo das guloseimas, possui 33,87% de tributação.
Em relação a 2009 apenas o vinho sofreu reajuste, passando de 52,50% para 54,73%, motivado
pelo aumento da margem de lucro das indústrias produtoras. "Apesar da estabilidade dos
produtos de um ano para o outro o percentual de tributos cobrados ainda é muito alto e pesa na
despesa do brasileiro, que não consegue se livrar da mordida do Leão", afirmou o presidente do
IBPT, João Eloi Olenike.
Iguarias
Com relação aos quitutes do período, os mais tributados são a cocada, a paçoca, e o pé-demoleque e o amendoim; com 36,54% de impostos.
Na sequência vem a canjica, com 35,38%; a pipoca, com 34,82%; o pinhão , com 24,07% e o
milho, com 18,75%, essencial para a preparação da maioria das iguarias do período. O cachorroquente tem 15,28%.
Nem a tradicional camisa xadrez, figurino obrigatório nos festejos, escapa da alta tributação,
com 34,67%.
Mesmo com a elevada carga de impostos sobre os itens da cesta junina, o supermercado
Carrefour está com a expectativa de aumentar as vendas de cerveja em 35% e de vinhos e
destilados em 30% na região. No período, também aumentam as vendas de rum.
Shopping agitado
O Shopping Benfica está com uma programação cheia durante os festejos juninos deste ano. Até
dia 30, serão realizadas atividades como barracas de brincadeiras, festival de música, arraiais e
apresentações.
Delícias onerosas
36,5 POR CENTO são os impostos incidentes no valor de itens como cocada, paçoca, pé-demoleque e amendoim
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.portalexame.com.br
Data: 18-06-2010
Imagem Corporativa
Propaganda da Kaiser com Romário é retirada do ar
Marcelo Onaga
O Conar, órgão de auto-regulamentação publicitária do país, tirou do ar a propaganda da Kaiser
em que Romário criticava veladamente a Brahma, cerveja que patrocina a seleção brasileira e o
técnico Dunga. O Conar recebeu denúncia da AmBev, dona da marca Brahma, e decidiu na tarde
desta sexta-feira proibir a veiculação do filme.
A propaganda recebeu cerca de 500 000 acessos no Youtube durante esta semana e deveria ficar
em exibição na televisão até o fim da Copa. A Heineken, dona da marca Kaiser desde o início do
ano, não se pronunciou.
Cliente: Sindicerv
Veículo: www.band.com.br
Data: 19-06-2010
Imagem Corporativa
Bebida ´´antirressaca´´ causa polêmica na França
Bebida promete acabar com a ressaca, mas enfrenta fortes críticas de autoridades de saúde
Da Redação, com agências internacionais
[email protected]
O sonho de muitos freqüentadores de “happy hour” pode estar perto de se tornar realidade. A subsidiária
francesa da empresa Outox anunciou o lançamento de uma bebida que, supostamente, acaba com a ressaca
de quem consome bebidas alcoólicas.
"Esta bebida gasosa acelera de maneira importante a redução da taxa do álcool no sangue e permite às
pessoas recuperar rapidamente um estado normal", afirma a nota da empresa, sobre o lançamento da
bebida, batizada simplesmente de Outox.
A empresa produtora, de Luxemburgo, afirmou quer feito testes médicos e diz que um cientista irá explicar
o funcionamento, segundo informações apuradas pela AFP. O rótulo da bebida leva um slogan que deixam
claras as intenções da empresa: “Outox – A Bebida Segura”
Críticas
No entanto, muitos especialistas em alcoolismo na França não gostaram da ideia. O médico Patrick
Fouilland, da F3A, alegou que o produto não foi provado cientificamente. Seu principal temor é que a
bebida acabe encorajando as pessoas a beber e a dirigir sem prestar atenção a seu grau de embriaguez.
Além da preocupação com os possíveis efeitos negativos do consumo, a bebida também enfrenta o ceticismo
de muitas pessoas, como Alain Rigaud, presidente da campanha anti-alcoolismo do grupo francês ANPAA
(Associação Nacional de Prevenção ao Alcoolismo). "Se alguém inventasse um produto capaz de realmente
baixar o nível do álcool no sangue, essa pessoa mereceria um prêmio Nobel".

Documentos relacionados