Eis as várias sementes que podem ser oferecidas aos periquitos
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Eis as várias sementes que podem ser oferecidas aos periquitos
CEF – Tratamento de Animais em Cativeiro – 9º F Higiene e Nutrição Animal Eis as várias sementes que podem ser oferecidas aos periquitos. Tenha em atenção que o excesso de algumas das sementes abaixo indicadas pode ser prejudicial às aves. ALPISTA Componente principal da maioria das misturas. Pertence à família das Gramináceas. O tamanho e aspecto dependem do seu país de origem, onde é considerada uma erva daninha. AVEIA DESCASCADA Quantidades elevadas podem levar à adiposidade. CÂNHAMO Sementes da planta Cannabis. Contém proteínas de alta qualidade. Estimula o ardor sexual (ATENÇÃO: em quantidades elevadas podem tornar-se demasiado excitados). LINHAÇA Sementes de linho. De cor escura ou clara. Contém um teor elevado de ácido gordo omega -3, essencial para a formação da plumagem. Melhora a digestão por via das suas características mucíparas. NIGER É uma das poucas sementes que tem um óptimo equilíbrio cálcio/fósforo. Alimentação e nutrição animal Prof.ª Cristina Militão 2008/09 CEF – Tratamento de Animais em Cativeiro – 9º F Higiene e Nutrição Animal MILHO ALVO AMARELO O milho alvo mais corrente. É composto, como a maior parte das sementes desta família, por hidratos de carbono. MILHO ALVO BRANCO Estas sementes são menos duras que as outras da sua família pelo que são muito bem aceites pelas crias. MILHO ALVO VERMELHO Sementes geralmente mais duras que as outras deste grupo. A sua cor torna as misturas mais atraentes. MILHO ALVO JAPONÊS O milho alvo mais rico em proteínas. Aumenta a qualidade de qualquer mistura. PAINÇO AMARELO Um tipo de milho alvo de grão mais pequeno e por isso ideal para misturas de cria. Existem muitas sub-famílias desta semente. Alimentação e nutrição animal Prof.ª Cristina Militão 2008/09 CEF – Tratamento de Animais em Cativeiro – 9º F Higiene e Nutrição Animal CARTAMO Apesar da sua semelhança em forma e composição com o girassol, pertence a uma família de plantas completamente diferente, a dos cardos. Misturas Eis as misturas de sementes utilizadas por alguns criadores: Mistura utilizada pelo famoso criador alemão Leo Endres: Milho Alvo Branco Alpista Milho Alvo Japonês Aveia Descascada Niger 38% 33% 15% 11% 3% ----100% Mistura de Jo Mannes, 10 vezes campeão europeu: Alpista Milho Alvo Branco Milho Alvo Japonês Milho Alvo Amarelo Painço Amarelo 50% 20% 20% 5% 5% ----100% Mistura clássica inglesa: Alpista Milho Alvo Branco Milho Alvo Amarelo 50% 25% 25% ----100% Pessoalmente, eu dou às minhas aves as misturas de sementes normais que se podem tencontrar nas casas da especialidade durante a época de repouso/manutenção e, na época da criação, por cada kg dessa mistura adiciono 1kg de Alpista, uma vez que, na generalidade as misturas de sementes já preparadas são muito pobres em Alpista, para não falar daquelas em que existe ausência total de Alpista. Alimentação e nutrição animal Prof.ª Cristina Militão 2008/09 CEF – Tratamento de Animais em Cativeiro – 9º F Higiene e Nutrição Animal Grit "Os periquitos precisam regularmente de uma certa quantidade de grit para os ajudar na digestão dos alimentos que consomem. Eles descascam as sementes com o bico, mas não possuem qualquer outra forma de moerem o miolo das mesmas. As sementes passam através do papo, o qual funciona como um órgão de armazenamento, para a moela, um órgão muscular com uma parede espessa. Os grãos de grit servem para macerar os alimentos na moela, partindo-os em pequenas partículas sobre as quais vão actuar as enzimas digestivas." In "Novo Guia dos Periquitos", Editorial Presença Osso de Choco Regra geral, as misturas de sementes são pobres em cálcio e sais minerais. Assim torna-se necessário dar às aves osso de choco visto ser muito rico em cálcio e, por isso, os periquitos devem ter acesso a esta fonte de cálcio durante todo o ano, com principal importância durante a reprodução. No início eu dava às minhas aves umas pedras brancas que se encontram com muito facilidade em qualquer casa de animais e que, pensava eu, era o mesmo que o osso de choco que tanto ouvia falar. Para mim (ignorantemente) o osso de choco não passa de uma normal pedra com uma forma diferente até que, um dia em conversa com um criador da minha zona, ele me explicou que o osso de choco era realmente o osso de um choco, aqueles moluscos que eu, pessoalmente, tanto gosto de comer grelhados! O criador explicou-me então como o osso do choco era uma excelente fonte de cálcio. Resolvi então fazer uma experiência. Coloquei à disposição de 3 casais de periquitos as comuns pedras que sempre tinha utilizado até então e ao lado das pedras um osso de choco. Enquanto não se acabou o osso de choco, as pedras permaneceram praticamente intactas. A conclusão não foi difícil de tirar desta experiência. Tendo em atenção que, ao contrário de nós, as aves sabem bem o que é melhor para elas, concluí que o osso de choco é bastante melhor para os periquitos como fonte de cálcio que as famosas pedras que tanto se vêm pelas casas de animais. Alimentação e nutrição animal Prof.ª Cristina Militão 2008/09
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