Agenda Mar - Teatro Municipal do Porto
Transcrição
Agenda Mar - Teatro Municipal do Porto
TEMPOR ADA 2016 T E AT RO M U N I C I PA L D O PORTO ⁄ MARÇO — ABRIL DANÇA • TE ATRO • MÚSICA • CINEMA • LITER ATUR A MARIONETAS • NOVO CIRC O RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS • WORKSHOP S SE AS ON 2016 ⁄ MARCH — APRIL DA NC E • T H E ATR E • MUSIC • C I NE MA • LI T E R AT UR E • PUPPETRY • N EW CIRCUS ART I ST R E SI DE NC I E S • WOR KSH OP S W W W.TE ATROMUNICIPALDOPORTO.PT ENC ONTR AR RE SPO STAS F I N DI N G A N SW E RS In March and April, the Teatro Municipal do Porto will present a series of shows and activities at the Rivoli and Campo Alegre that confirm the mission this municipal facility was given and are the result of projects which were conceived when we first set out. I would even venture to say that there has never been a two-month period with such a broad range of different events planned. Most of what audiences will enjoy has been conceived on the theme of Connection, which is common to all of the content created by the department of culture in 2016. Besides being translated into various shows, this theme is continuously present in Parallel – Programme to Embrace the Performance Arts, which develops a series of activities such as workshops, conversations, open rehearsals and projects with the community which enable a direct involvement with the various audiences and, above all, with those we hope to reach out to. We will begin a programme with a strong connection to the city and dedicated to its music and musicians entitled Porto Best Of. Based on an idea by Miguel Guedes, vocalist of Blind Zero, it brings together different musical groups. Some are better known and will re-examine their most memorable work, while others will be discovered by the public for the first time. In March, we have the chance to become voyeurs via a focus in the programme on shows, film, workshops and debates which question the place of the spectator and the way they observe and are observed inside a theatre. Three surprising solos addressing the issues of gender, sexuality and evolution form the basis of two days of stimulating discoveries. In April we will also launch Festival DDD - Days of Dance, which will take place in Porto, Gaia and Matosinhos at ten different venues in the public realm. This new festival, which consists of over twenty shows, was designed to provide national and international audiences and organisers with an eclectic programme and, primarily, to gauge the vibrancy of locally created contemporary dance through the premiere of 7 pieces by choreographers from Porto. The festival will also feature a number of master-classes and workshops at various art schools, bringing students into contact with important artists working today. Alongside these key events in our programme, over the next two months we will present national and international shows most of which are being performed for the first time and coproduced. We present with you the challenge to discover them through the following questions, which we hope will pique your interest: • Which show will be performed in an HGV and what travel stories will the drivers tell us? • Which concert at the Sub-Stage by a performer from Italy is entitled to a laser show? • What is the link between contemporary dance and the work undertaken at the European Organisation for Nuclear Research (CERN)? • Which show is the result of the meeting between Chekhov and the Iranian stage director Amir Reza Koohestani? • What bridges were created over one year between six teenagers and six ladies aged over 70 through 19 shows? All of these questions are answered in shows from all over the world which examine science, gender and society. In the pages which follow I hope you feel as much excitement about discovering them as we did when deciding on their inclusion in the programme. Tiago Guedes Director of the Teatro Municipal do Porto E m março e abril, o Teatro Municipal do Porto apresenta um conjunto de espetáculos e de diferentes atividades no Rivoli e no Campo Alegre, que confirmam a missão definida para este equipamento municipal e o resultado de projetos que foram pensados na origem do nosso trabalho. Arrisco mesmo dizer que nunca em dois meses foi proposta uma pluralidade tão grande de diferentes abordagens. Grande parte do que apresentamos foi pensado sob o tema Ligação que é transversal a todos os conteúdos gerados pelo Pelouro da Cultura em 2016. Para além de traduzido em diversos espetáculos, o tema Ligação tem presença contínua no Paralelo – Programa de Aproximação às Artes Performativas no qual se desenvolvem um conjunto de atividades tais como workshops, conversas, ensaios abertos e projetos com a comunidade que possibilitam uma mediação direta com os vários públicos e, sobretudo, com aqueles que queremos conquistar. Também com uma forte ligação à cidade iniciamos em março o ciclo Porto Best Of dedicado à música e aos músicos do Porto. A partir de uma proposta de Miguel Guedes, vocalista dos Blind Zero, juntaremos diferentes grupos musicais, uns mais emblemáticos que remontarão os seus mais marcantes álbuns e outros a serem descobertos nos nossos palcos. Em março temos a possibilidade de nos transformarmos em voyeurs através de um foco de programação composto por espetáculos, cinema, workshops e debates que questionam o lugar do espectador e a forma como observa e é observado dentro de um teatro. Três solos inusitados que abordam questões de género, sexualidade e transformismo servem de base para dois dias de estimulantes descobertas. Em abril iniciaremos também o Festival DDD - Dias da Dança que se desenrolará no Porto, em Gaia e em Matosinhos numa dezena de equipamentos diferentes e no espaço público destas três cidades. Este novo festival, composto por mais de duas dezenas de espetáculos, foi pensado de forma a que públicos e programadores nacionais e internacionais possam descobrir uma programação eclética e, acima de tudo, aferir a vitalidade da criação local na dança contemporânea, com sete estreias de coreógrafos do Porto. No âmbito do festival será também proposto um conjunto de masterclasses e workshops nas várias escolas de ensino artístico, aproximando a comunidade estudantil a importantes artistas da atualidade. Para além destes projetos pilares da nossa programação, serão apresentados, nos próximos dois meses, espetáculos internacionais e nacionais, grande parte deles em estreia e coprodução. Fica um repto à sua descoberta, em forma de perguntas, com as quais esperamos aguçar a curiosidade: • Que espetáculo acontece num camião TIR e que histórias de viagens nos contam os camionistas? • Que concerto no Sub-Palco, de um artista vindo de Itália, tem direito a espetáculo de lasers? • Qual a ligação entre a dança contemporânea e a física que foi desenvolvida no CERN – Organização Europeia de Pesquisa Nuclear? • Que espetáculo resulta do encontro entre Tchekhov e o encenador iraniano Amir Reza Koohestani? • Que pontes se criaram, durante um ano, entre seis adolescentes e seis senhoras com mais de 70 anos a partir de 19 espetáculos? Todas estas questões têm resposta em espetáculos de diferentes latitudes do mundo, que nos interrogam sobre a ciência, o género ou a sociedade. Nas páginas que se seguem espero que sintam um grande entusiasmo em descobri-los tal como nós tivemos em programá-los. Tiago Guedes Diretor do Teatro Municipal do Porto MARÇO & ABRIL DANÇA TE ATRO AM B R A SE NATO RE ( I T ) A R I N G A RO S SA ( FE ST I VA L D D D ) (PÁGS. 54 E 55) A M I R R E Z A KO O H E STA N I ( I R) I VA N OV ( P Á G S . 1 0 E 11 ) GI LL E S JO B I N ( C H ) QUA N T U M ( P Á G S . 4 0 E 41 ) JOA NA C R AVE I RO —TE ATRO DO VE STI DO V I A JA N T E S S OL I T Á R I O S ( P Á G S . 26 E 2 7 ) MA RC H & APR IL E I SA JO C S O N ( P H ) M AC HO DA N C E R + DE AT H T HE P OL E DA N C E R ( VOY E U R? ) ( P Á G S . 20 E 21 ) F R ANÇ O I S C H A I GNAU D ( F R ) Д У МИ МО Ї ( D U M I M OY I ) ( VOY E U R? ) ( P Á G. 1 9 ) J OA NA P ROVI DÊ N C I A & LU Í S M I GU E L C E RQ U E I R A S E M L E G E N DA S ( P Á G S . 3 6 E 37 ) AIM A R P É R E Z G A L Í ( E S ) SU DA N D O E L D I S C U R S O: UNA C R Í T I CA E N C U E R PA DA ( FE ST I VA L D D D ) (PÁGS. 52 E 53) M A R I A NA A M O RI M E SCA N DA LO S O S D E S EJ O S D E U M M I L FOL HA S + SP EE C HE S ( PA LC O S I N ST Á V E I S ) ( P Á G. 9 ) MARI A DE M E LO FA LC Ã O IT ME + X A NA N OVA I S UN TEKNÈ ( PA LC O S I N ST Á V E I S ) ( P Á G. 47 ) TE ATRO E XP E R I M E N TA L DO P O RTO ( TE P) TODA A G E N T E (PÁGS. 14 E 15) RE NATA P O RTAS — P Ú B L I C O R E SE RVA DO O J OG O DA S P E RG U N TA S OU V I AG E M À T E R R A S ON OR A (PÁGS. 44 E 45) E M A N U E L DE S O U SA — P O N TO TE ATRO GH ( P Á G. 4 3 ) A N TÓ N I O JO RGE GO N Ç A LVE S A M ON TA N HA ( P Á G. 1 6 ) LU Í SA P I N TO ON D E O FR I O S E D E M OR A ( P Á G. 28 ) MÚSICA CINEMA GNR + LOBO PORTO B E ST O F (PÁ GS . 1 2 E 1 3) C I C LO AGN È S VA RDA ( P Á G. 3 4 ) LORENZO S EN N I (I T ) UNDE RSTAG E (PÁ G. 2 9) T EE TH OF T H E S E A (UK ) UNDE RSTAG E (PÁ G. 42 ) NAIS SA N T; M E , MYSE L F A N D I ; TR I XI ST E P HE N DWO S K I N ( E UA ) ( P Á G. 22) O A M A N TE J OÃ O S OU SA CA R D O S O ( P Á G. 3 0 ) DINAMIT E C ONCERTO DE HO ME NAG E M À DINA (PÁG. 32 ) L' O M B RE DE S F E M M E S P HI L I P P E G A R R E L ( M E D E I A FI L M E S ) ( P Á G. 25 ) QUA RT E TO C ON T R AT EMPU S O S DIL EMAS D IET É T IC O S DE UMA M ATRIO S K A DO MEIO (PÁ GS . 3 8 E 39) PO STO AVA N Ç A DO DO P RO GR E S S O HU G O V I E I R A DA S I LVA ( M E D E I A FI L M E S ) ( P Á G. 25 ) GONÇ A LO LÉLIS NOVO S TA L ENTO S (PÁG. 33) O TE S O U RO C OR N E L I U P ORU M BOI U ( M E D E I A FI L M E S ) ( P Á G. 4 8 ) DA NIE L CU N HA NOVO S TA L ENTO S (PÁ G. 46) U M A N OVA A M I G A FR A N Ç OI S OZON ( M E D E I A FI L M E S ) ( P Á G. 4 8 ) F E STA DO C I N E M A I TA L I A N O ( P Á G. 4 8 ) FA N TASP O RTO ( P Á G. 8 ) WORKSHOP S MASTERCLASSES I N TRO DU Ç Ã O AO M AC H O DANC ING E I SA J OC S ON ( P H) ( VOY E U R? ) ( P Á G. 24 ) M ASTE RC L AS S A M BR A S E NATOR E ( I T ) ( FE ST I VA L D D D ) ( P Á G. 5 5 ) M ASTE RC L AS S A I M A R P É R E Z G A L Í ( E S) ( FE ST I VA L D D D ) ( P Á G. 5 3 ) AQ U E C I M E N TO PA R A L E LO MARA ANDRADE ( VOY E U R? ) ( P Á G. 24 ) + E L I SA BET H L A M BE C K ( FE ST I VA L D D D ) ( P Á G. 5 5 ) RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS C RI STI NA P L A NAS L E I TÃ O JOA NA C R AVE I RO —TE ATRO DO VE STI DO LITER ATUR A JO NATH A N SA L DA N H A Q U I N TAS DE L E I TU R A ( P Á G. 3 5 E 51 ) M A RC O DA SI LVA F E R R E IR A A N DR É M E N DE S E M A N U E L DE S O U SA — P O N TO T E AT RO T E ATRO E XPA N DI DO ! O L I VRO J OÃ O S OU SA CA R D O S O ( P Á G. 3 0 ) RE NATA P O RTAS — P Ú B L I C O RE SE RVA DO ( P Á G. 5 8 ) 8 CINEMA DE 26 FEV A 5 MAR FANTASPORTO ⁄ FE STIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DO PORTO Toda a programação disponível em 1. “Gelo” Luís e Gonçalo Galvão Teles 2. “Blind Sun” Joyce A. Nashawati TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 www.fantasporto.com A 36ª edição do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto decorre até 5 de Março no Teatro Rivoli. Segue as orientações programáticas de anteriores anos – inovação, pesquisa, promoção e divulgação do cinema português, europeu e mundial – e apresenta, ainda, uma estrutura mais consistente com os objetivos a atingir, que incorporam a Música como principal área de suporte. No setor retrospetivo, o destaque vai para a mostra/ homenagem dedicada à obra do realizador de origem macedónia Milcho Manchevski. 1. C I N E M A F ROM 26 F EB TO 5 MAR The 36th edition of FANTASPORTO - OPORTO INTERNATIONAL FILM FESTIVAL happens between February 26 and March 5 at Teatro Rivoli. It follows the programme guidelines of previous years - innovation, research, promotion and disclosure of portuguese, european and worldwide film - and presents a more consistent structure, with goals that incorporate Music as a main area of support. 2. AU D I T ÓR I O S · R I VOL I 9 DA N Ç A SE X 4 M A R ⁄ 2 1 H 3 0 MARIANA AMORIM ⁄ E SCANDALO S O S DE SEJO S DE UM MIL FOLHAS + SPEECHE S E ST RE IA S ⁄ PA LC O S I N ST Á V E I S • C OM PA N HI A I N ST Á V E L DANCE FRI 4 TH ⁄ 9:30 PM Scandalous Desires of a Millefeuille” is a play about what we imagine ourselves to be, about that which we want others to think we are, about what others see in us, about that which is imagined and about shadows, reflections and reflections of shadows. About the realities that each of our shadows might carry. — Mariana Amorim When I was little, I thought that RTP staff walked along the electric wire to the magic box, where they spent their days entertaining the viewer. I also thought that, if I unplugged the box, they would be trapped inside. — Mariana Amorim Mariana Amorim has a degree in Dance and a Research Master’s in Choreography and Performance from London’s Roehampton University. Her work focuses on the human condition and on the influences and limitations of physical spaces on those who live there. She directs the Esquiva Dance Company. Speeches são as ilusões a que tantas vezes tentam reduzir a realidade. Quando eu era pequena achava que os funcionários da RTP caminhavam pelo fio eléctrico até à caixa mágica, onde passavam o dia a animar o espectador. Achava também que se desligasse a ficha do aparelho eles ficavam lá presos. Parecia-me uma maldade para quem trazia momentos de felicidade. Hoje em Mariana Amorim é licenciada em Dança e Mesdia a caixa está mais plana e transtre em Pesquisa Coreográfica e Performance pela mite-me acima de tudo discursos, Roehampton University of London. O seu trabalho discursos que iludem, que não corcentra-se em particular na condição humana e nas respondem ao gesto. Talvez agora influências e condicionantes dos espaços físicos naqueles que os habitam. Na sua pesquisa, utiliza difefosse mais justo desligar a ficha. — rentes processos como a escrita, a fotografia e o víMariana Amorim Fotografia © Direitos Reservados deo. Dirige a Esquiva Companhia de Dança através da qual apresenta as suas criações. CAFÉ -T E AT RO · CA M P O A L E G R E 5,0 0 E U R • M /6 Escandalosos desejos de um mil folhas Direção e coreografia Mariana Amorim • Colaboração Vídeo Dinis Sottomayor • Colaboração Cénica Eduardo Pousa • Direção Plástica Ricardo Alves • Sonoplastia e composição musical Domingos Alves • Interpretação Cláudia Eiras, Esquiva Companhia de Dança • Peça desenvolvida no âmbito do apoio à criação/residência da Companhia Instável Speeches Direção, coreografia e interpretação Mariana Amorim • Colaboração com Tom Holman-Sheard • Sonoplastia, composição musical e edição de vídeo Tom Holman-Sheard • Captura de vídeo Dinis Sottomayor • Peça desenvolvida no âmbito do apoio à criação/residência da Companhia Instável • Duração aprox. dos dois espetáculos 55m (c/ intervalo) TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Escandalosos desejos de um mil folhas é uma peça que será apresentada sempre em processo, sobre aquilo que imaginamos que somos, sobre aquilo que queremos que os outros achem que nós somos, sobre o que os outros vêem em nós, sobre o que é imaginado, sobre sombras, reflexos e reflexos de sombras. Sobre as realidades que cada uma das nossas sombras pode carregar. Um mapa que indica o percurso do mítico Dorian Gray às diferentes nomenclaturas de um bolo. — Mariana Amorim TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 10 T E AT RO SÁB 5 MAR ⁄ 19H00 AMI R RE Z A KOOHE STANI (IRÃO) ⁄ IVANOV E ST R E I A NAC I ONA L Texto Original Anton Tchekhov • Adaptação Amir Reza Koohestani, a partir da versão inglesa de David Hare • Encenação Amir Reza Koohestani • Interpretação Vahid Aghapour, Reza Behboodi, Saeid Changizian, Fatemeh Fakhraee, Negar Javaherian, Fariba Kamram, Mohammadhassan Madjooni, Mohammadreza Najafi, Mahin Sadri • Assistência de Encenação Mohammad Reza Hosseinzadeh, Roxna Bahram • Cenografia Amir Hossein Ghodsi, Amir Reza Koohestani • Música Hooshyar Khayam • Som Kave Abedin • Figurinos Negar Nemati • Vídeo Davoud Sadri • Direção de Palco Mohammadhossein Nafariazad • Legendagem Negar Nemati • Produção Mehr Theatre Group AUDI T ÓR I O • CA M P O A L E G R E 1 0,0 0 E U R • M /1 2 • Direção de Produção Mohammad Reza Hosseinzadeh • Produção Executiva Pierre Reis • Coapresentação com Teatro Nacional D. Maria II www.mehrtheatregroup.com Espetáculo falado em persa, com legendagem em português • Duração aprox. 2h (c/ intervalo) 11 THE ATR E SAT 5 TH M AR ⁄ 7 P M Amir Reza Koohestani casts a contemporary eye over this Russian classic, using it to produce an indepth theatrical reflection on the Iran of today. In this show, which won a best theatrical production award Se “Ivanov” é considerado o anti-herói dos tempos modernos, a versão iraniana da peça de Anton Tchekhov encarna a melancolia de uma pós-modernidade preocupante. Um mundo em constante mutação, assolado por conflitos, guerras, discriminações várias. Um mundo de diferenças, de lutas armadas, onde os países do Médio Oriente são os mais destacados a nível mundial – quer pelas diferenças culturais, quer pela intolerância à diferença. Amir Reza Koohestani lança assim, a partir do clássico russo, um olhar conAmir Reza Koohestani nasceu em 1978, em Shitemporâneo sobre a obra, fazendo raz, Irão. Tinha 16 anos quando começou a publicar uma das mais profundas reflexões pequenas histórias em jornais locais. Atraído pelo citeatrais sobre o Irão dos nossos nema, tirou cursos de realização e cinema em 1995 e dias. Neste espetáculo, vencedor realizou dois filmes, que nunca terminou. Após uma breve experiência enquanto ator, decidiu enveredar do prémio para melhor produção pela escrita e encenação, de forma definitiva, tendo teatral do seu país e que tem sido escrito a primeira peça em 1999, “And The Day Neapresentado em vários países da ver Came”, que nunca foi encenada. Seguiu-se “The Murmuring Tales” (2000), que recebeu rasgados eloEuropa, Ivanov surge como um ser gios da crítica em Teerão, durante a apresentação solitário perante uma revolução no Festival Internacional de Teatro de Fadjr. Mas foi desfeita (quiçá, inconsequente). com a terceira peça “Dance On Glasses” (2001), que in Iran, and has been performed at various European venues, Ivanov is alone, a solitary figure facing an unravelling (perhaps inconsequential) revolution. Amir Reza Koohestani was born in 1978, in Shiraz, Iran. He was just 16 when local newspapers began publishing his short stories. Drawn to film, he took courses in cinema and film-making in 1995, which he never completed, and also directed two films. After a brief spell as an actor, he decided to apply himself to writing and directing plays. He wrote his first play, “And The Day Never Came”, in 1999, though it has never been performed. This was followed by “The Murmuring Tales” (2000), which was rapturTheatre Festival in Tehran. However, it was his third play, “Dance On Glasses” (2001), which toured for four years, that earned Amir Reza Koohestani international recognition. esteve em digressão durante quatro anos, que Amir Reza Koohestani ganhou o reconhecimento internacional, tendo recebido o apoio de vários teatros e diretores europeus, e apresentado desde então as suas peças um pouco por todo o mundo. PAR ALELO P ROG R A M A D E A P ROXI M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S S E X 4 M A R ⁄ 11 H0 0 E N C O N TRO C OM A M I R R E Z A KOOHE STA N I ⁄ ESMAE - Teatro Helena Sá e Costa No âmbito da apresentação do espetáculo "IVANOV", no Teatro Campo Alegre, com o qual venceu em 2011 o prémio de melhor produção teatral do ano, desafiámos o encenador iraniano a conversar com os alunos de teatro da cidade do Porto. • As part of presenting the "IVANOV" show, at the Campo Alegre Theatre, which in 2011 won the award for the best theatre production in the year, we challenge the Iranian director to speak with Porto’s theatre students. Destinatários Estudantes de Teatro e Profissionais do Espetáculo • Fotografias © Mani Lotfizadeh SÁB 5 MAR C O N VE RSA P Ó S- E SP E TÁ C U LO C OM A L I A Z A R I A N Membro da Associação de Estudantes Iranianos no Porto Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 ously received by critics at the Fadjr International 12 Mesmo a melhor das histórias merece uma outra oportunidade. No Porto Best Of não há canções nem letras que se considerem mortas. Pelo palco do Teatro Rivoli passará o melhor do passado em revisitação pelo tempo presente e o melhor que o presente traz e que o futuro dirá. Em cada noite Porto Best Of, um artista ou banda emblemática da cidade do Porto tocará - na íntegra - o seu primeiro, mais influente ou seminal álbum, revisto à luz do tempo presente. Em cada uma das noites, partilhará o palco com algumas das mais excitantes propostas da nova música da cidade. É mais do que um encontro de géneros, estilos ou de gerações. Estamos, em todos os casos, a presenciar o nervo musical do Porto no coração da cidade e a sua particular influência na história da música portuguesa. A 9 de Março, a primeira noite Porto Best Of, encontraremos a chave que repousa no divã para a redescoberta do álbum “Psicopátria” dos GNR, com a luz própria de 1986. As onze canções deste disco fazem parte do imaginário colectivo de uma geração mas não se esgotam sem futuro. Numa nova primeira vez, para ver e ouvir na íntegra. Tendo já revisitado a canção “Pós-Modernos”, a noite abre voraz com o LOBO, banda de Pedro Bessa que traz para palco o álbum “Reverberação” (2015), pontuado por uma singular versão de “Homens Temporariamente Sós”. — Miguel Guedes Even the best stories deserve another opportunity. At Porto Best Of no songs or lyrics are regarded as having faded away. The Rivoli Theatre stage will host a revival of the best music from the past and will showcase best music of today and perhaps for the future, as time will tell. During Porto Best Of, each evening one notable musician or band from the city of Porto will perform its first, most influential or seminal album, in full, to be appreciated from today’s perspective. Each evening, these acts will share the stage with some of the most promising musicians in Porto’s new music scene. It is more than a meeting of genres, styles or generations. In all cases, we are witnessing Porto’s musical nerve in the city’s heart and its particular influence on the history of Portuguese music. On 9 March, the first evening of Porto Best Of, we will find the key lying on the couch to rediscover the album “Psicopátria” by GNR, with lighting effects from 1986. This album’s eleven songs are part of a generation’s collective imaginary and, yet, are still meaningful now and have a promising future. The event is like a “new first time” to watch and hear the entire album. Having already revisited the song “Pós-Modernos”, the evening starts with LOBO, Pedro Bessa’s band that will take to the stage to play the album “Reverberação” (2015), highlighted by a unique version of “Homens Temporariamente Sós”. — Miguel Guedes Fotografia © Direitos Reservados TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 PORTO BE ST OF 13 M Ú S I CA Q UA 9 M A R ⁄ 2 1 H 3 0 MUSIC WED 9 TH M AR ⁄ 9:30 P M GNR’s "Psicopátria" album, of blatantly pop music, is now 30 years old. This album had Portugal singing in unison, catapulted the band to a popularity never seen before and created a solid foundation for a relatively new group. From then on, GNR began playing at major venues where audiences would spontaneously start singing to the first chords of “Efectivamente”, “Pós Modernos” or “Bellevue”. The main vehicle for Pedro "Lobo" Bessa, the LOBO project, is not committed to musical genres but, rather, subverts them in a relentless pursuit for the perfect song. LOBO is: Pedro Lobo (Vocals and Guitar), Luís Ribeiro (Guitars and Vocals), Bruno de Oliveira (Drums and Vocals), Sérgio Valmont (Bass), João Mascarenhas (Keyboard) and Eva Danin (Vocals). GNR + LOBO L IG AÇÃO TEMA PELO URO DA CULT UR A 201 6 Ciclo de concertos que fortalece a ligação entre a música e dos músicos da cidade com Teatro Municipal do Porto. A cycle of concerts that strengthens the bond between the city’s music and musicians Fotografia © Direitos Reservados and the Porto Municipal Theatre. Principal veículo de Pedro “Lobo” Bessa, o LOBO não tem compromissos com géneros musicais, subvertendo-os, na ingrata procura da canção perfeita. Alternador de discos, produtor e obcecado por música desde que ouviu o “1967/1970” dos Beatles no gira discos dos pais, percorreu o país de lés-a-lés a tocar, em sítios pequenos e festivais com bandas como os Buena ou Renderfly. Gravou e misturou discos para MESA, Slimmy, Nuno Prata (Ornatos Violeta) ou Valter Lobo no “seu” Estúdio Eléctrico. “Ecléctico is my middle name”, diz o músico. Foi Novo Talento Fnac 2009 com o tema “Agora, Aqui” e edita, também nesse ano, o disco de estreia “Socorros a Náufragos”. No final de 2015 chega o segundo disco, “Reverberação”. O LOBO é: Pedro Lobo (Voz e Guitarra), Luís Ribeiro (Guitarras e Voz), Bruno de Oliveira (Bateria e Voz) , Sérgio Valmont (Baixo), João Mascarenhas (Teclados) e Eva Danin (Voz). G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I P R E Ç O Ú N I C O 7,5 0 E U R • M /1 2 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 O álbum “Psicopátria” dos GNR, registo em que a banda do Porto assumiu sem reservas uma sonoridade pop, completa 30 anos de existência. Com este disco, Portugal começou a cantar em uníssono, levando a banda a índices de popularidade nunca atingidos, permitindo cimentar a sua ainda recente carreira. A partir desse momento, os GNR passaram a tocar nas grandes salas, onde o público cantava imediatamente aos primeiros acordes de “Efectivamente”, “Pós Modernos” ou “Bellevue”. Contudo, este sólido álbum não fica pelos sucessos mais mediáticos. Canções como “Dá Fundo”, “Nova Gente”, “Choque Frontal” ou “Paciente” completam esta obra prima da música portuguesa, de melodias marcantes e letras nonsense, atingindo o equilíbrio quase perfeito entre o sucesso comercial e a aclamação da crítica. Um grande concerto com forte identidade GNR. Uma viagem no tempo, que recria em 2016 o melhor do anos 80. É a altura certa para comemorar o melhor disco dos GNR! TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 14 T E AT RO DE QUI 10 A S ÁB 1 2 M AR ⁄ 2 1 H 3 0 • D OM 13 M A R ⁄ 1 7H 0 0 D E QUA 1 6 A S ÁB 1 9 M AR ⁄ 2 1 H 3 0 TE ATRO E XPERIMENTAL DO PORTO ⁄ TODA A GENTE E ST RE IA ⁄ C O P RO DUÇ Ã O AUDIT Ó RIO • CA MP O A L EG RE 7,50 EUR • M / 1 2 Encenação Gonçalo Amorim • Texto Rui Pina Coelho • Elenco Catarina Gomes, Gonçalo Amorim, João Miguel Mota, Manuel Nabais, Maria do Céu Ribeiro e Paulo Moura Lopes • Cenografia e figurinos Catarina Barros • Desenho de luz Francisco Tavares Teles • Música original e sonoplastia Pedro João e Ricardo Nogueira • Duração aprox.1h30 15 nador, colaborou com as seguintes estruturas: Teatro o Bando, Comédias do Minho, Culturgest, Teatro da Terra, Teatroàparte, Primeiros Sintomas/Teatro THEATRE FROM THU 10 TH TO SAT 12 TH ⁄ 9:30 PM Maria Matos, Alkantara, Movimenta-te e ZDB/Negó- SUN 13 TH ⁄ 5 PM cio. Colabora regularmente com o TEP desde 2010. WED 16 TH TO SAT 19 TH MAR ⁄ 9:30 PM Toda a gente (All the people) is a morality play about happiness. It is a play about having to be happy - forcibly. It is about a family that has been split up and is living in different parts of the world because of work. However, all is going well. There is no tragedy. It is just life. It has to be. This play is no tragedy; nor is the life of the people that the play is about. The life of these characters - just like that of the families that the play is based on - is no tragedy. Employment mobility has, in fact, brought improved well-being, better working conditions, more money and a rosier future. Emancipation. All is well. Eppur… There is no freedom when you can only choose between two bad options, or between one good one and a bad one. There is only freedom when you can choose between two good options. And, in “All the people”, nobody has good options. But all is well. PAR ALELO Gonçalo Amorim was born in Porto, in 1976. He PROGR AMA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E RF O RMAT I VA S and of FITEI, since September 2014. He attended is the artistic director of TEP, since January 2013, the Anthropology Course at Universidade Nova de Lisboa and obtained a degree from ESTC (Actors and Q UI 1 0 MA R C O N V ER SA PÓS - E S P E T ÁCU LO C O M V Â NIA RO DRIG UE S Responsável pela gestão e programação cultural na mala voadora Imagens © Direitos Reservados Informações [email protected] Directors Training). He has collaborated regularly with TEP since 2010. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 “Toda a gente” é uma espécie de moralidade sobre a felicidade. É uma peça sobre a necessidade imperiosa de sermos felizes – nem que tenha de ser à força. Trata de uma família que está separada e dispersa pelo mundo por razões laborais. Emigraram. São migrantes económicos, diz-se agora. Está, contudo, tudo a correr muito bem. Não há nenhuma tragédia nem nenhum drama. É só a vida. Tem de ser. Vendo bem, até tem alguma graça, isto tudo. A emigração, cidades novas por descobrir e assim. A mobilidade laboral trouxe, com efeito, a melhoria do bem-estar individual, melhores condições de trabalho, mais dinheiro, melhores perspeGonçalo Amorim nasceu no Porto, em 1976. É ditivas de futuro. Emancipação. Tudo bom. Eppur… Não retor artístico do TEP, desde Janeiro de 2013 e do há liberdade quando só se pode escolher entre duas FITEI, desde Setembro de 2014. Frequentou o curso más opções ou entre só uma boa opção e uma má. Só de Antropologia da Universidade Nova de Lisboa e é há liberdade a sério quando se pode optar entre duas licenciado pela ESTC (Formação de Actores e Encenadores). É cooperante e ator do Teatro o Bando desde boas opções, dizia já não me lembra quem. Aqui “nin1999 e foi membro do colectivo Primeiros Sintomas. guém” tem boas opções e “toda a gente” quer ser feliz. Como actor, trabalhou também com a Útero – Asso“Ninguém” percebeu ainda nada disto e “toda a genciação Cultural, Companhia Olga Roriz, Cão Solteiro, Truta, Teatro da Terra e Artistas Unidos. Como encete” anda à procura. —Teatro Experimental do Porto T E AT RO S E X 11 MAR ⁄ 9 H3 0, 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0 • SÁ B 1 2 M A R ⁄ 1 6 H 0 0 ANTÓNIO JORGE GONÇALVE S PAR AL ELO E SPETÁCULO PAR A GRUPO S E SC OL ARE S (SE X 11 ) E FAMÍLIAS (SÁB 12) Criação António Jorge Gonçalves • Intérpretes Ana Brandão e António Jorge Gonçalves • Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro de Arte de Ovar, Teatro Virgínia e Culturproject • Duração aprox. 30 mins TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 ⁄ A MONTANHA “A Montanha” é uma peça performativa interpretada por um artista visual e uma atriz, concebida para o público pré-escolar (dos 3 aos 5 anos). É uma história simples e inteligente, que recupera o tom dos contos clássicos e intemporais, e que centra a sua ação no meio natural. “De tanto dizer NÃO um dia Céu perdeu a cabeça”. É este o ponto de partida que vai levar esta menina de António Jorge Gonçalves licenciou-se em Design 5 anos numa viagem surpreendente pelas encostas ín- Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1989) e é Mestre em Theatre Design pela Slade gremes até ao coração da montanha em busca da ca- School of Fine Art em Londres (1999), onde foi bolbeça perdida. Lá, onde só uma Palavra Mágica a pode seiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Leccionou ajudar a dar um sentido a tudo o que lhe aconteceu. no IADE e na RESTART. O seu trabalho abrange desenho, fotografia, música e arte pública. A narração por imagens é o seu território favorito: desde 1978 que publica banda desenhada em jornais, revistas e fanzines em Portugal, Espanha, França e Itália. THE ATR E FRI 11 TH M AR ⁄ 9:30 AM , 10:30 AM & 3 P M SAT 12 TH M AR ⁄ 4 PM “The Mountain” is a performance piece for pre-school audiences (3 to 5-year olds) performed by a visual artist and an actress. It is an intelligent and yet simple story that recreates the tone of the timeless classics. António Jorge Gonçalves has a degree in Graphic Design from the Lisbon Higher School of Fine Arts (1989) and a Master’s in Theatre Design from London’s Slade School of Fine Arts (1999), where he was a Calouste Gulbenkian Foundation scholar. His work embraces design, photography, music and public art. His favourite form of expression is narration through images. SA L A-E ST Ú D I O • CA M P O A L E G R E P R EÇOS ÚN I C OS AD ULTOS 5,0 0 • C R I A NÇ A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • M /3 Fotografias © Direitos Reservados 16 CINEMA TE R 1 5 M A R VER PRIMEIRO ⁄ MEDEIA FILME S L'OMBRE DE S F EM M E S (1 8 H 3 0 ) ⁄ PHIL IPPE G AR R EL (FR ) FR ANÇA , SUÍÇA • 2 0 1 5 • 73’ • M/ 1 2 FAL ADO EM FR AN CÊS Pierre e Manon são pobres. Fazem documentários com (quase) nada e vivem de biscates. Um dia, Pierre co- VOYEUR? nhece uma jovem estagiária, Elizabeth, que se torna sua amante. No entanto, não quer deixar Manon, sua que Manon tem também um amante. E conta-lhe tudo, levando a que Pierre obrigue Manon a interromper esse romance “proibido”. Ela cede, por amor a Pierre. • Pierre and Manon are poor. They make documentaries with (nearly) nothing and survive doing odd jobs. One day, Pierre meets a young apprentice, Elizabeth, and becomes her lover. However, he doesn’t want to leave Manon, his wife, and maintains a relationship with both women. One day, Elizabeth discovers that 1. Manon also has a lover. When she tells Pierre about his wife’s infidelity, Pierre demands that Manon ends her “forbidden” affair. She agrees, out of love for Pierre. 1. “Posto Avançado do Progresso” Hugo Vieira da Silva 2. “L'Ombre des Femmes” Philippe Garrel POSTO AVANÇADO DO PROGRESSO (22H00) ⁄ H U GO VI E I R A DA SI LVA ( C OM A P R E S E N Ç A D O R E A L I Z ADO R) A N G OL A , P ORT U G A L • 20 1 5 • 1 20 ´• M/1 2 2. No final do século XIX, dois colonizadores portugueses, imbuídos de uma vaga intenção civilizadora, desembarcam numa parte remota do Rio Congo para coordenar um posto comercial. À medida que o tempo passa, começam a desmoralizar pela sua incapacidade de enriquecer à custa do comércio de marfim. Sentimentos de desconfiança mútua e mal-entendidos com a população local isolam-nos no coração da floresta tropical. • In the late 19th century, two Portuguese colonialists, inspired by a vague civilizing mission, disembarked in a remote area of the Congo River to set up a trading post. As time goes by, their enthusiasm starts to fade because of their inability to become rich from the ivory trade. Feelings of mutual distrust and misunderstandings with the local population isolate them in the heart of the tropical forest. AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I P R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 esposa, e mantém as duas. Um dia, Elizabeth descobre 18 18 T E AT RO “Voyeur: Pessoa que assiste, para sua satisfação, às manifestações S E X 11 MAR 9 H3 0, 1 0 H 3 0 &de 1 5outrem. H 0 0 • SÁ BPessoa 1 2 M A R que ⁄ 1 6 sente H00 de⁄sexualidade prazer na observação, às escondidas, de cenas íntimas ou eróticas levadas a efeito por outras pessoas”. — Dicionários Priberam e Infopédia (Porto Editora) A partir deste conceito, “Voyeur?” é um Foco de programação comPAR AL ELO posto por três espetáculos, três filmes, dois workshops e um encontro, E SPETÁCULO PAR A S E SC OL ARE S (SE X 11 ) que pretende questionar o lugar do espectador na suaGRUPO dupla dimenE FAMÍLIAS (SÁB 12) são, o de observador e o de observado. Os limites confundem-se e a dúvida impõe-se: quem faz o quê, quem controla o quê, quem é quem neste jogo? Com uma abordagem mais ampla, questionam-se noções tão diferentes como voyeurismo, restrição, vulnerabilidade, violência, Criação António Jorge sexualidade e poder. ANTÓNIO JORGE GONÇALVE S Gonçalves • Intérpretes Ana Brandão e António Jorge Gonçalves • Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro de Arte de Ovar, Teatro Virgínia e Culturproject • Duração aprox. 30 mins Assim, o coreógrafo francês François Chaignaud propõe um ambiente de proximidade e intimidade com o público onde a dança, a música e os figurinos exuberantes remetem para o ambiente dos cabarés exóticos dos anos 20. Já a coreógrafa filipina Eisa Jocson recria, por um lado, a feminilidade extrema das bailarinas da dança do varão (“Death of the Pole Danser”) e, por outro lado, transforma o seu corpo através dos movimentos dos strippers masculinos de clubes noturnos “A Montanha” é uma peça performativa interpretada por um artista (“Macho Dancer”), fazendo o público visual e uma atriz, concebida para o público pré-escolar (dos 3 aos 5 mergulhar no submundo de Manila. Serãoque ainda apresentadas obras do realizador norte-americano Stephen anos). É uma história simples e inteligente, recupera o tom dos conDwoskin, com uma dimensão quase tos clássicos e intemporais, e que centra a sua ação no meio natural. táctil do voyeurismo e a possibilidadea de criação de uma relação próxima com o espectador, através “De tanto dizer NÃO um dia Céu perdeu cabeça”. de uma experiência afetiva e Gonçalves emocional muitoemforte, Jorge licenciou-se Designsob a forma de um É este o ponto de partida que vai levar esta menina de António Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lis- Moita conduzirá cinema imbuído 5 anos numa viagem surpreendente pelas encostas ín- de intimidade. A sexologista Gabriela boa (1989) e é Mestre em Theatre Design pela Slade ainda um da debate torno do voyeurismo como meio de conhecimengremes até ao coração da montanha em busca ca- em School of Fine Art em Londres (1999), onde foi bole de (re)criação de daum novo mundo de prazer, ligando assim, todos beça perdida. Lá, onde só uma PalavratoMágica a pode seiro Fundação Calouste Gulbenkian. Leccionou estes universos, sejam eles mais performativos oude-visuais. no IADE e na RESTART. O seu trabalho abrange ajudar a dar um sentido a tudo o que lhe aconteceu. senho, fotografia, música e arte pública. A narração por imagens é o seu território favorito: desde 1978 Um Foco sem tabus, sem pudores, a ocupar diferentes espaços do que publica banda desenhada em jornais, revistas Teatro Rivoli ao longo de em umPortugal, fim-de-semana. e fanzines Espanha, França e Itália. Based on this concept, “Voyeur?” is a programmed THE ATR E FRI 11 TH M AR ⁄ 9:30 AM , 10:30 AM & 3 P M Focus consisting of three shows, three films, two SAT 12 TH M AR ⁄ 4 PM workshops and one debate, which aim to question the spectator’s two-dimensional role: as the observ- “The Mountain” is a performance piece for pre-school er and the observed. The limits are intertwined and audiences (3 to 5-year olds) performed by a visual art- unclear, and a doubt arises: who does what, who con- ist and an actress. It is an intelligent and yet simple trols what, who is who in this game? In a broader story that recreates the tone of the timeless classics. approach, questions are asked about distinct notions such as voyeurism, restrictions, vulnerability, vio- António Jorge Gonçalves has a degree in Graphic lence, sexuality and power. Design from the Lisbon Higher School of Fine Arts A Focus free of taboos, without shame, occupying (1989) and a Master’s in Theatre Design from Lon- different spaces at the Porto Municipal Theatre dur- don’s Slade School of Fine Arts (1999), where he ing this weekend. was a Calouste Gulbenkian Foundation scholar. His work embraces design, photography, music and public art. His favourite form of expression is narration through images. BI LHETE C O NJUNTO 10,00 EURO S O Bilhete SA LConjunto A-E ST Úinclui D I O entrada • CA Mpara P O os A L3Eespetáculos GRE Sessão 5,0 de cinema P R EÇOS ÚN I C OS AD +ULTOS 0 • C R+I Encontro A NÇ A S E“Voyeur? G RU P OEspectador?” S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • M /3 Fotografia © Odile Bernard Schroeder TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 ⁄ A MONTANHA 19 P E RF O RMA NC E CINEMA S E X 11 & S ÁB 1 2 M AR ⁄ 1 9 H 0 0, 2 1 H 3 0 &TE2R3 H 1 51 5M A R FR ANÇOIS CHAIGNAUD VER PRIMEIRO ⁄ MEDEIA FILME S (FRANÇA) ⁄ ДУМИ МОЇ L'OMBRE DE S F EM M E S (1 8 H 3 0 ) (DUMY MOYI) ⁄ PHIL IPPE G AR R EL (FR ) E ST REIA NACIO NA L FR ANÇA , SUÍÇA • 2 0 1 5 • 73’ • M/ 1 2 FAL ADO EM FR AN CÊS Sonho com esta peça como um antídoto. Um antídoto para rituais de teatro ocidental, para a sua abordagem, a sua frequência, a sua luta pelo (quase) nada e vivem de biscates. Um dia, Pierre copoder. num espaço confinado, sem filas de bancos ou nhece umaEstaremos jovem estagiária,assim Elizabeth, que se torna sua entanto, não Próximos quer deixar Manon, umamante. palcoNoelevado. unssuados outros. Algumas pessoas mesmo esposa, e mantém as duas. Um dia, Elizabeth descobre ao nível do chão. Onde se pode escolher o tempo, já que o espetáculo que Manon tem também um amante. E conta-lhe tudo, será realizado várias vezes num dia – como a exibição de filmes ou o levando a que Pierre obrigue Manon a interromper teatro de“proibido”. feira, deElaresto. Eamor vamos aproveitar ao máximo essa intimidade, esse romance cede, por a Pierre. •essa Pierre and Manon are poor. They documentaproximidade, estemake cenário para usufruir da subtileza e excesso – ries with (nearly) nothing and survive doing odd jobs. como em rituais theyyman em Malabar (Índia), durante os quais os figuOne day, Pierre meets a young apprentice, Elizabeth, rinos imponentes e surpreendentes dos bailarinos transformados François Chaignaud nasceu em Rennes, França, e 1. estudou dança desde os 6 anos de idade. Licenciou-se em deuses se destacam e os aproem 2003 no Conservatório National de Dança de Paximam daqueles que vieram para ris, tendo colaborado depois com vários coreógraos ver e sentir, a poucos metros de fos, entre eles Boris Charmatz, Emmanuelle Huynh, 1. “Posto Avançado do Alain Buffard e Gilles Jobin. Criou espetáculos que distância. — François Chaignaud Pierre e Manon são pobres. Fazem documentários com muitas inspirações. P E RF ORM AN C E F R I 11 TH & SAT 12 T H MAR ⁄ 7 PM , 9: 30 PM & 11: 15 PM I dream about this piece as about an antidote. An antidote to western theatre rituals, its head-on approach, its frequency, its power struggle. Thus we will be in a confined space, without seat rows or a stage. Close to one another. Few people. At floor level. — François Chaignaud François Chaignaud was born in Rennes, France, and studied dance from the age of 6. In 2003, he graduated from the National Conservatoire of Dance in Paris and, since then, has worked with a number of choreographers, including Boris Charmatz, Emmanuelle Huynh, Alain Buffard and Gilles Jobin. Progresso” Hugo Vieira da Silva 2. “L'Ombre des Femmes” Philippe Garrel POSTO AVANÇADO DO PROGRESSO (22H00) ⁄ H U GO VI E I R A DA SI LVA ( C OM A P R E S E N Ç A D O R E A L I Z ADO R) A N G OL A , P ORT U G A L • 20 1 5 • 1 20 ´• M/1 2 2. No final do século XIX, dois colonizadores portugue- Criação e Interpretação François Chaignaud • Figurinos Romain Brau • Luz Philippe Gladieux • Direção de Cena Anthony Merlaud • Consultor Musical Jérôme Marin • Adaptação Musical / Treino Vocal Antoine Bernollin • Som JeanMichel Olivares. • Produção Vlovajob Pru • Coprodução Festival Montpellier Danse 2013, Festival d’Automne à Paris, Centre de Développement Chorégraphique Toulouse / MidiPyrénées, Gessnerallee Zürich, deSingel Internationale Kunstcampus (Antwerp), Ménagerie de Verre. • Duração aprox. 30 mins. CA F É -C O NCE RTO • RIVO LAU I D I T ÓR I O I AC • R I VOL I 5,0 0 EUR • M / 1 P6 R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R ses, imbuídos de uma vaga intenção civilizadora, desembarcam numa parte remota do Rio Congo para coordenar um posto comercial. À medida que o tempo passa, começam a desmoralizar pela sua incapacidade de enriquecer à custa do comércio de marfim. Sentimentos de desconfiança mútua e mal-entendidos com a população local isolam-nos no coração da floresta tropical. • In the late 19th century, two Portuguese colonialists, inspired by a vague civilizing mission, disembarked in a remote area of the Congo River to set up a trading post. As time goes by, their enthusiasm starts to fade because of their inability to become rich from the ivory trade. Feelings of mutual distrust and misunderstandings with the local population isolate them in the heart of the tropical forest. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 riedade de abordagens e pontos de encontro com TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 cruzam a dança com o canto vocal, numa ampla va- 20 20 T E AT RO DA N Ç A S E X 11 MAR ⁄ 9 H3 0, 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0 • SÁ B 1 2 M A R ⁄ 1 6 H 0 0 ANTÓNIO EISA JOC S ON JORGE ⁄ DE ATH OF THE POLE DANCER GONÇALVE S + PAR AL ELO ( F I LI P IN A S ) E SPETÁCULO PAR A GRUPO S E SC OL ARE S (SE X 11 ) E FAMÍLIAS (SÁB 12) SE X 11 & SÁ B 1 2 M A R ⁄ 1 9 H 45 ⁄ MACHO DANCER A MONTANHA SE X 11 & SÁ B 1 2 M A R ⁄ 2 2 H 1 5 “A Montanha” é uma peça performativa interpretada por um artista visual e uma atriz, concebida para o público pré-escolar (dos 3 aos 5 anos). É uma história simples e inteligente, que recupera o tom dos contos clássicos e intemporais, e que centra a sua ação no meio natural. “De tanto dizer NÃO um dia Céu perdeu a cabeça”. É este o ponto de partida que vai levar esta menina de António Jorge Gonçalves licenciou-se em Design 5 anos numa viagem surpreendente pelas encostas ín- Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1989) e é Mestre em Theatre Design pela Slade gremes até ao coração da montanha em busca da ca- School of Fine Art em Londres (1999), onde foi bolbeça perdida. Lá, onde só uma Palavra Mágica a pode seiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Leccionou ajudar a dar um sentido a tudo o que lhe aconteceu. no IADE e na RESTART. O seu trabalho abrange deTE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 E ST R E I A S NAC I ONA I S Criação António Jorge Gonçalves • Intérpretes Ana Brandão e António Jorge Gonçalves • Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro de Arte de Ovar, Teatro Virgínia e Culturproject • Duração aprox. 30 mins senho, fotografia, música e arte pública. A narração por imagens é o seu território favorito: desde 1978 que publica banda desenhada em jornais, revistas e fanzines em Portugal, Espanha, França e Itália. THE ATR E FRI 11 TH M AR ⁄ 9:30 AM , 10:30 AM & 3 P M SAT 12 TH M AR ⁄ 4 PM “The Mountain” is a performance piece for pre-school audiences (3 to 5-year olds) performed by a visual artist and an actress. It is an intelligent and yet simple story that recreates the tone of the timeless classics. António Jorge Gonçalves has a degree in Graphic Design from the Lisbon Higher School of Fine Arts (1989) and a Master’s in Theatre Design from London’s Slade School of Fine Arts (1999), where he was a Calouste Gulbenkian Foundation scholar. His work embraces design, photography, music and public art. His favourite form of expression is narration through images. S U B- PA LC O + PA LC O D O G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I SA L A-E ST Ú D I O • CA M P O A L E G R E 5,0 0 E U R • M /1 8 P R EÇOS ÚN I C OS AD ULTOS 5,0 0 • C R I A NÇ A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • M /3 Death of the Pole Dancer • Este espetáculo interroga C I N E M Aa forma como TE R 15 M A R o público é olhamos para aquilo que pensamos estar a avaliar. Aqui, convocado a refletir sobre aquilo que vê, no momento: uma mulher em movimento contínuo, durante um ato (aparentemente comum) de poledance. Com este espetáculo, a filipina Eisa Jocson procura colocar o público a pensar, através de simples movimentos, sobre noções como o voyeurismo e a contenção, a vulnerabilidade e a violência, a sexualidade e o poder, temas que são a base de todo o trabalho da coreógrafa e bailarina. 21 VER PRIMEIRO ⁄ MEDEIA FILME S Macho Dancer • O denominado “Macho Dancing” é um conjunto de fundados no ballet, ganhou a sua primeira competi- • Pierre and Manon are poor. They make documen- ção de pole dance em Manila, em 2010, tendo inicia- taries with (nearly) nothing and survive doing odd do as suas apresentações públicas desde então em jobs. One day, Pierre meets a young apprentice, Eli- várias cidades do mundo. zabeth, and becomes her lover. However, he doesn’t Após sucessivas residências artísticas na Bélgica, de- want to leave Manon, his wife, and maintains a re- senvolveu uma prática artística que questiona o es- lationship with both women. One day, Elizabeth dis- tereótipo e contexto do pole-dance feminino. O solo TH TH PM PM covers also a lover. When tells DANCE that FRI 11Manon & SAT 12 has MAR ⁄ 7:45 & she 10:15 “Death of the Pole Dancer” foi apresentado em vários Pierre about his wife’s infidelity, Pierre demands that países europeus. Mas Eisa Jocson investigou ainda a Manonofends Death the Pole her “forbidden” Dancer • The affair. audience She agrees, is invitedout to “macho dancing”, uma popular forma de entreteni- of love on forwhat Pierre. reflect it sees: a woman in continuous move- mento noturno, tendo estreado “Macho Dancer” em ment during an (apparently everyday) pole dance act. 2013. Usando estas duas formas de dança, ela inves- Using simple movements, Eisa Jocson, who is from tiga a forma como o corpo está ao serviço da indús- the Philippines, wants to get the audience thinking tria, expondo, desta forma, as questões de género, about such ideas as voyeurism and restraint. as políticas de sedução e a mobilidade social nas Fi- POSTO AVANÇADO DO PROGRESSO (22H00) ⁄ H U GO VI E I R A DA SI LVA ( C OM A P R E S E N Ç A D O R E A L I Z ADO R) A N G OL A , P ORT U G A L • 20 1 5 • 1 20 ´• M/1 2 lipinas. O seu próximo trabalho irá agora desvendar Macho Dancer • Eisa Jocson's show in Porto, com- o “Japayuki”, um movimento de jovens estrangeiros No final do século XIX, dois colonizadores portugue- prises a solo female interpretation of the dance, contratados nas Filipinas para apresentações em clu- ses, imbuídos de uma vaga intenção civilizadora, de- which is used to bring our attention to bear on the bes noturnos do Japão, tendo em conta o prazer dos sembarcam numa parte remota do Rio Congo para issue of using sexuality and gender as tools for so- homens de negócios locais. coordenar um posto comercial. À medida que o tem- cial campaigning. She uses her body as a product; po passa, começam a desmoralizar pela sua incapaci- to investigate the mutations of a body directly chal- dade de enriquecer à custa do comércio de marfim. lenged by the (social, cultural, economic...) changes Sentimentos de desconfiança mútua e mal-enten- occurring in today’s society. didos com a população local isolam-nos no coração da floresta tropical. • In the late 19th century, two Eisa Jocson is a choreographer and dancer from the Philippines. Trained in the visual arts, and with a solid grounding in ballet, she won her first pole dance competition in Manila, in 2010. This led to her touring her show to a number of major cities around the world. Following a number of artistic residences in Belgium, she has developed an artistic line of inquiry that questions the stereotype and context of Fotografia © Angelo Vermeulen pole dancing by women. Death of the Pole Dancer Concepção, Coreografia e Interpretação Eisa Jocson • Assistência de Dramaturgia Rasa Alksnyte • Apoios In Transit 2011 Performance Art Festival, HKW Berlin • Duração aprox. 25min Macho Dancer Conceção, Coreografia e Interpretação Eisa Jocson • Luz Jan Maertens • Música Lina Lapelyte • Apoio de Movimento Rasa Alksnyte • Apoio Dramatúrgico Arco Renz • Músicas “Devil’s Dance”, Metallica; “Total Eclipse of the Heart”, Bonnie Tyler; “Pagbigyang Muli”, Erik Santos • Coprodução Workspacebrussels, Beursschouwburg • Duração aprox. 45min AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I P R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R Portuguese colonialists, inspired by a vague civilizing mission, disembarked in a remote area of the Congo River to set up a trading post. As time goes by, their enthusiasm starts to fade because of their inability to become rich from the ivory trade. Feelings of mutual distrust and misunderstandings with the local population isolate them in the heart of the tropical forest. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 esse romance “proibido”. Ela cede, por amor a Pierre. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 movimentos interpretado por jovens homens em clubes noturnos para clientes masculinos e femininos. Com movimentos físicos específicos, envoltos em sensualidade e sedução, este tornou-se um fenómeno fiL'OMBRE DE S F EM M E S (1 8 H 3 0 ) lipino sem precedentes em muitos clubes locais. Uma nova forma de ⁄ IPPE Gusando AR R EL (FRo) corpo como ferramenta de desejo. “Macho ganhar PHIL dinheiro, FR ANÇAespetáculo , SUÍÇA • 2 0 1 5 •que 73’ • Eisa M/ 1 2 Jocson apresenta no Porto, é um solo Dancer”, FAL ADO EM FR AN CÊS de uma mulher interpretando esta dança, usando-a para chamar a atenção asFazem questões da com sexualidade e de género como ferraPierre e Manonpara são pobres. documentários (quase) nada de e vivem de biscates. Um dia, Pierre comentas mobilização social. Usa o seu corpo como um produto, nhece uma jovem estagiária, Elizabeth, que se torna investigando, deste forma, as mutações de um corpo em confronto sua amante. No entanto, não quer deixar Manon, sua direto com as alterações (sociais, esposa, e mantém as duas. Um dia, Elizabeth descobre culturais, económicas...) vigentes que Manon tem também um amante. E conta-lhe tudo, Eisa Jocson é coreógrafa e bailarina das Filipnas. levando a que Pierre obrigue na sociedade atual.Manon a interromper Formada em artes visuais, com conhecimentos apro- 22 22 T E AT RO CINEMA S E X 11 MAR ⁄ 9 H3 0, 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0 • SÁSÁ B 1B2 1M 2 AMRA⁄ R ⁄ 1 6 1H4H 0 03 0 ANTÓNIO STEPHEN JORGE DWO SKIN ⁄ GONÇALVE S NAIS SANT (13´, 196 4) PAR AL ELO E SPETÁCULO PAR A GRUPO S E SC OL ARE S (SE X 11 ) E FAMÍLIAS (SÁB 12) ( E UA ) Criação António Jorge Gonçalves • Intérpretes Ana Brandão e António Jorge Gonçalves • Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro de Arte de Ovar, Teatro Virgínia e Culturproject • Duração aprox. 30 mins ⁄ ME , MYSELF AND I (18´, 1967 ) A MONTANHA TRIXI (30´, 1969) “A Montanha” é uma peça performativa interpretada por um artista O norte-americano Stephen Dwoskin nasceu em 1939 e foi reconhevisual e uma atriz, concebida para ocido, público pré-escolar 3 aoscomo 5 um dos mais ricos e emocionais ao longo da sua(dos carreira, anos). É uma história simples e inteligente, que recupera o tom dos conrealizadores do cinema britânico (nomeadamente, pelas suas imagens tos clássicos e intemporais, e que centra a sua ação no meio de forte intensidade). Apósnatural. ter trabalhado como designer gráfico e di“De tanto dizer NÃO um dia Céu perdeu a cabeça”. retor de arte da emissora CBS e da editora Epic Records, realizou duas Jorge Gonçalves licenciou-se em Design É este o ponto de partida que vai levarcurtas-metragens esta menina de António em 1961 e tornou-se, então, parte fundamental do Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lis5 anos numa viagem surpreendente pelas encostas ínmundo louco do cinema underground nova-iorquino. Em 1964 mudouboa (1989) e é Mestre em Theatre Design pela Slade gremes até ao coração da montanha em busca da ca- ao se para Londres, abrigo programa de estudos, e foi aí que gaSchool of Finede Artum em Londres (1999), onde foi bolbeça perdida. Lá, onde só uma Palavranhou Mágica a pode seiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Leccionou maior protagonismo com vários prémios e uma filmografia marno IADE e na RESTART. O seu trabalho abrange deajudar a dar um sentido a tudo o quecada lhe aconteceu. pela intimidade latente. Dwoskin explorou as relações do desejo senho, fotografia, música e arte pública. A narração que se estabelecem e ofavorito: olhar,desde alimentando o desejo do por entre imagens a é ocâmara seu território 1978 que publica bandaassim desenhada em jornais, revistas indivíduo ao ser visto, criando uma relação íntima e performatiEspanha, França neste e Itália. programa, a exibiva entre quem vê ee fanzines quememé Portugal, visto. Propõe-se, ção de três curtas-metragens fundamentais deste realizador de culto. A sessão será apresentada por David Pinho Barros, mestre em Cinema e Televisão pela Universidade Nova de Lisboa, programador, docente e investigador nas áreas do cinema e da banda desenhada. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 S E S S Ã O A P R E S E N TA DA P OR DAV I D P I N HO BA R RO S THE ATR E FRI 11 TH M AR ⁄ 9:30 AM , 10:30 AM & 3 P M SAT 12 TH M AR ⁄ 4 PM “The Mountain” is a performance piece for pre-school C I N E MA SAT 12 TH M AR ⁄ 2:30 PM audiences (3 to 5-year olds) performed by a visual artist and an actress. It is an intelligent and yet simple The American Stephen Dwoskin was born in 1939 story that recreates the tone of the timeless classics. and during his lifetime he was recognised as one of the most captivating and moving directors of Brit- António Jorge Gonçalves has a degree in Graphic ish cinema (particularly for his very intense imag- Design from the Lisbon Higher School of Fine Arts es). Dwoskin explores the relations between desires (1989) and a Master’s in Theatre Design from Lon- created between the camera and looking, fostering don’s Slade School of Fine Arts (1999), where he the individual’s desire for being seen and thus creat- was a Calouste Gulbenkian Foundation scholar. His ing an intimate and performative relation between work embraces design, photography, music and pub- those who watch and those who are watched. This lic art. His favourite form of expression is narration programme shows three of this cult director’s fun- through images. damental short films. SA L A-E ST Ú D I O • CA M P O A L E AU G R DE I T ÓR I O I AC • R I VOL I P R EÇOS ÚN I C OS AD ULTOS 5,0 0 • C R I A NÇ A S E G RU P PORSEEÇSOC ÚO NL AI CROE S3,0 2,0 0 0E UERU R• M •M /1 /3 6 ENC O NT RO S ÁB 1 2 MAR ⁄ 1 6 H0 0 CINEMA TE R 1 5 M A R 23 VOYEUR? E SPECTADOR? VER PRIMEIRO ⁄ MEDEIA FILME S ⁄ G ABRIEL A MOITA EISA JOC S ON ÓSCAR FELGUEIR AS L'OMBRE DE S F EM M E S (1 8 H 3 0 ) ⁄ PHIL IPPE G AR R EL (FR ) FR ANÇA , SUÍÇA • 2 0 1 5 • 73’ • M/ 1 2 FAL ADO EM FR AN CÊS (MODERAÇÃO) Pierre e Manon são pobres. Fazem documentários com (quase) nada e vivem de biscates. Um dia, Pierre conhece uma jovem estagiária, Elizabeth, que se torna Instituto Superior de Serviço Social do Porto. É in- Manon ends her “forbidden” affair. She agrees, out vestigadora e activista na área do género, em parti- of love for Pierre. cular nos estudos LGBT. D E BAT E SAT 12 T H MAR ⁄ 4 PM Eisa Jocson é uma coreógrafa e bailarina das Filipnas. Formada em artes visuais, com conhecimentos POSTO AVANÇADO DO PROGRESSO (22H00) ⁄ H U GO VI E I R A DA SI LVA ( C OM A P R E S E N Ç A D O R E A L I Z ADO R) A N G OL A , P ORT U G A L • 20 1 5 • 1 20 ´• M/1 2 The dichotomies of what is public and private, of aprofundados no ballet, ganhou a sua primeira com- what is individual and collective, of the specific and petição de pole dance em Manila, em 2010, tendo general, of the visible and concealed, of what is per- iniciado as suas apresentações públicas desde então No final do século XIX, dois colonizadores portugue- mitted and what is a transgression. Spectator and/ em várias cidades do mundo. ses, imbuídos de uma vaga intenção civilizadora, de- or voyeur? A question that will take us from voyeur- sembarcam numa parte remota do Rio Congo para ism related to sexual pleasure to voyeurism in all its Óscar Felgueiras é proprietário de uma sex shop. coordenar um posto comercial. À medida que o tem- social forms. Nasceu e vive no Porto. Tem formação em Gestão de po passa, começam a desmoralizar pela sua incapaci- Empresas com diversas especializações nas áreas dade de enriquecer à custa do comércio de marfim. Gabriela Moita holds a Psychology Degree from Uni- de marketing e formação e, mais recentemente, em Sentimentos de desconfiança mútua e mal-enten- versidade do Porto, where she also obtained a Doc- marketing online e redes sociais. didos com a população local isolam-nos no coração torate in Biomedical Sciences. She is a Psychodram- da floresta tropical. • In the late 19th century, two atist and a Sexologist. Portuguese colonialists, inspired by a vague civilizing mission, disembarked in a remote area of the Eisa Jocson is a choreographer and dancer from Congo River to set up a trading post. As time goes the Philippines. by, their enthusiasm starts to fade because of their inability to become rich from the ivory trade. Feelin- Óscar Felgueiras was born and lives in Porto. He gs of mutual distrust and misunderstandings with currently owns a sex shop. the local population isolate them in the heart of the tropical forest. AUDIT Ó RIO IAC • RIVO L I AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I EN T R ADA L I VR E • M P R/ 1E2Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Pierre about his wife’s infidelity, Pierre demands that TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Reflexão torno dodeixar voyeurismo sua amante. Noem entanto, não quer Manon, sua como meio de conhecimento e de (re)criação deduas. umUmnovo mundo de prazer. A curiosidade e a expetativa esposa, e mantém as dia, Elizabeth descobre que Manon tem também um que amante. E conta-lhe tudo, como estímulos base desta procude um acontecer surpreenda, levando a que Pierre obrigue Manon a interromper ra do conhecimento. As dicotomias do público e do privado, do indiesse romance “proibido”. Ela cede, por amor a Pierre. vidual e do coletivo, do make particular • Pierre and Manon are poor. They documen- e do geral, do visível e do oculto, da taries with (nearly) nothing and survive doing odd permissão e da transgressão. Esjobs. One day, Pierre meets a young apprentice, Elipectador e/ou voyeur? Interroga- Gabriela Moita é licenciada em Psicologia pela Unizabeth, and becomes her lover. However, he doesn’t versidade do Porto e doutorada em Ciências Bioméção que nos levará do voyeurismo dicas pela mesma Universidade. É Psicodramatista want to leave Manon, his wife, and maintains a religado sexual todas lationshipao withprazer both women. One day,em Elizabeth dise Sexologista. Trabalha fundamentalmente em psicovers that Manon also has a lover. When she tells cologia clínica, com prática privada e é docente no as suas formas no social. 24 24 T E AT RO S E X 11 MAR ⁄ 9 H3 0, 1 0 H 3 0 & 1 5 H 0 0 • SÁ B 1 2 M A R ⁄ 1 6 H 0 0 PAR ALELO P ROG R A M A D E A P ROXI M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S QUA 9 M A R ⁄ DA S 1 9 H0 0 À S 21 H0 0 WO R KSH O P I N T ROD U Ç Ã O AO M AC HO DA N C I N G ANTÓNIO JORGE GONÇALVE S ⁄ PAR AL ELO E SPETÁCULO PAR A GRUPO S E SC OL ARE S (SE X 11 ) E FAMÍLIAS (SÁB 12) Sala de Ensaios • Rivoli Este workshop introduz as técnicas básicas usadas no macho dancing. Aborda técnicas como postura, ondulação, andar, movimentos giratórios ou pose, utilizadas neste tipo de dança, assim como os princípios físicos utilizados: a criação de ilusão do peso e do volume. • This workshop inCriação António Jorge troduces macho dancing techniques. It covers techniques such asGonçalves pos• Intérpretes Brandão e António ture, undulation, walking, gyrating movements or poses, used inAna this ⁄ A MONTANHA Jorge Gonçalves • Coprodução Maria Matos Teatro Municipal, Centro de Arte de Ovar, Teatro Virgínia e Culturproject • Duração aprox. 30 mins type of dance, as well as the principles of physics applied: creating the illusion of weight and volume. Orientadora Eisa Jocson Destinatários Adultos, Profissionais ou Estudantes das Artes Performativas Gratuito mediante apresentação de bilhete para TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 o espetáculo “Macho Dancer” “A Montanha” é uma peça performativa interpretada por um artista visual e uma atriz, concebida para o público pré-escolar (dos 3 aos 5 • S Á B 1dos 2 M AconR ⁄ DA S 1 8 H0 0 À S 1 9 H0 0 anos). É uma história simples e inteligente, que recupera o tom AQ U E C I M E N TO PA R A L E LO tos clássicos e intemporais, e que centra a sua ação no meio natural. MARA ANDRADE “De tanto dizer NÃO um dia Céu perdeu a cabeça”. ⁄ de Ensaios • Rivoli em Design Gonçalves licenciou-se É este o ponto de partida que vai levar esta menina de António JorgeSala Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lis5 anos numa viagem surpreendente pelas encostas ínConvidam-se boatodos (1989) oseespectadores, é Mestre em Theatre com ou sem Design experiência, pela Sladea aprender gremes até ao coração da montanha em busca daa caqualidade School de movimento, of Fine Artsensações em Londres ou (1999), ideias coreográficas onde foi bol- que estão beça perdida. Lá, onde só uma Palavra Mágica a pode na base deseiro um determinado da Fundação espetáculo, Calouste Gulbenkian. mesmo antes Leccionou de o verem. • We invite our no audience IADE e from na RESTART. any age group, O seu trabalho with or without abrange experience, deto ajudar a dar um sentido a tudo o que lhe aconteceu. senho, of fotografia, música e arte pública. narração learn the quality movement, the sensations and A choreographic ideas, imagens seu território favorito: desde which are por at the base ofé ao given performance before they1978 even see it. que publica banda desenhada em jornais, revistas e fanzines emem Portugal, Espanha, França e Itália.inspira-se na Mara Andrade nasceu 1987. Entre Medicina e Dança, fisicalidade de estados emocionais e como se transformam uns nos outros. Criou “Uma Pequena Morte e Psicanálise” em 2012. Em 2013, com “Oxitocina”, representou Portugal na VI Bienal de Jovens Criadores em Salvador da Bahia e cocriou “Por minha Culpa minha tão grande culpa” com Marco da Silva Ferreira. Entre 2014 e 2015 criou o solo “Um Triste Ensaio sobre a Beleza”, que estreou a 4THE de ATR Outubro E FRI de 11 TH2015 M AR no ⁄ Teatro 9:30 AM , 10:30 AM & 3 P M Campo Alegre, no Porto. • Mara Andrade was born SAT in 1987. 12 TH MBetween AR ⁄ 4 PM Medicine and Dance, she is inspired by the physicality of emotional states and how they are transformed into“The otherMountain” states. In is 2012, a performance she created piece for pre-school “Uma Pequena Morte e Psicanálise” (A audiences Small Death (3 to 5-year and Psychoanalyolds) performed by a visual artsis). From 2014 to 2015 she created ist theand soloan“Um Triste sobre and yet simple actress. It Ensaio is an intelligent a Beleza” (A Sad Essay about Beauty) thatthat debuted on 4 the October 2015 story recreates tone of the timeless classics. at the Campo Alegre Theatre, in Porto. António Jorge Gonçalves has a degree in Graphic • Design from the Lisbon Higher School of Fine Arts S E X 11 & S Á B(1989) 1 2 M Aand R a Master’s in Theatre Design from LonE U TA M B É don’s M VOSlade U ! School of Fine Arts (1999), where he Calouste Gulbenkian Foundation scholar. His OL HE M PA Rwas A MaI M ! work embraces design, photography, music and pubDos 5 aos 10 lic anos art. His favourite form of expression is narration 2€ por criança through images. Monitores Joana Espanha (Dança), Ricardo Barbosa (Teatro) Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início do espetáculo e termina após o mesmo. Informações [email protected] SA L A-E ST Ú D I O • CA M P O A L E G R E P R EÇOS ÚN I C OS AD ULTOS 5,0 0 • C R I A NÇ A S E G RU P O S E S C O L A R E S 2,0 0 E U R • M /3 CINEMA TE R 1 5 M A R VER PRIMEIRO ⁄ MEDEIA FILME S L'OMBRE DE S F EM M E S (1 8 H 3 0 ) ⁄ PHIL IPPE G AR R EL (FR ) FR ANÇA , SUÍÇA • 2 0 1 5 • 73’ • M/ 1 2 FAL ADO EM FR AN CÊS Pierre e Manon são pobres. Fazem documentários com (quase) nada e vivem de biscates. Um dia, Pierre conhece uma jovem estagiária, Elizabeth, que se torna sua amante. No entanto, não quer deixar Manon, sua que Manon tem também um amante. E conta-lhe tudo, levando a que Pierre obrigue Manon a interromper esse romance “proibido”. Ela cede, por amor a Pierre. • Pierre and Manon are poor. They make documentaries with (nearly) nothing and survive doing odd jobs. One day, Pierre meets a young apprentice, Elizabeth, and becomes her lover. However, he doesn’t want to leave Manon, his wife, and maintains a relationship with both women. One day, Elizabeth discovers that 1. Manon also has a lover. When she tells Pierre about his wife’s infidelity, Pierre demands that Manon ends her “forbidden” affair. She agrees, out of love for Pierre. 1. “Posto Avançado do Progresso” Hugo Vieira da Silva 2. “L'Ombre des Femmes” Philippe Garrel POSTO AVANÇADO DO PROGRESSO (22H00) ⁄ H U GO VI E I R A DA SI LVA ( C OM A P R E S E N Ç A D O R E A L I Z ADO R) A N G OL A , P ORT U G A L • 20 1 5 • 1 20 ´• M/1 2 2. No final do século XIX, dois colonizadores portugueses, imbuídos de uma vaga intenção civilizadora, desembarcam numa parte remota do Rio Congo para coordenar um posto comercial. À medida que o tempo passa, começam a desmoralizar pela sua incapacidade de enriquecer à custa do comércio de marfim. Sentimentos de desconfiança mútua e mal-entendidos com a população local isolam-nos no coração da floresta tropical. • In the late 19th century, two Portuguese colonialists, inspired by a vague civilizing mission, disembarked in a remote area of the Congo River to set up a trading post. As time goes by, their enthusiasm starts to fade because of their inability to become rich from the ivory trade. Feelings of mutual distrust and misunderstandings with the local population isolate them in the heart of the tropical forest. AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I P R E Ç O Ú N I C O P O R S E S S Ã O 3,0 0 E U R TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 esposa, e mantém as duas. Um dia, Elizabeth descobre 26 T E AT RO QUA 1 6, QU I 1 7 & S E X 18 M A R ⁄ 2 1 H 3 0 • SÁ B 1 9 M A R ⁄ 1 9 H 0 0 TE ATRO DO VE STIDO ⁄ VIA JANT E S S OLITÁRIO S TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 C OP ROD U Ç Ã O RUA DA M A D E I R A — S Ã O BE N TO 7,5 0 E U R • M /1 2 Fotografias © Tiago Craveiro Texto e direção Joana Craveiro • Interpretação Estêvão Antunes e Simon Frankel • Música original Bruno Pinto • Desenho de luz Pedro Teixeira • Operação Carlos Ramos • Produção Cláudia Teixeira • Coprodução Teatro do Vestido, Teatro Viriato, Centro de Artes de Ovar, Teatro Municipal do Porto e Teatro Nacional D. Maria II • Viajantes Solitários é uma criação do Teatro Vestido, a partir de uma ideia do Teatro Viriato e Patinter, SA • Duração aprox. 1h20 • Lotação 30 lugares 27 Teatro do Vestido é um coletivo fundado em 2001, que realizou até ao momento 36 criações. O seu trabalho pauta-se pela pesquisa e experimentação, bem como pelo desenvolvimento de uma dramaturgia original. Caracteriza-se ainda por uma forte relação com espaços de apresentação variados, bem como com o THEATRE WED 16 TH , THU 17 TH & FRI 18 TH MAR ⁄ 9:30 PM SAT 19 TH M AR ⁄ 7 PM Based on an extensive collection of stories about the life of the truck driver and the road, this show explores the poetic potential of lives that are in permanent movement. A show that is a sort of manual for the single traveller, whilst it also speaks of the Portuguese restlessness that we know so well - that of leaving; and, once out there, that of wanting to come back, so one might leave again, driven by this thing that compels us to go on kilometre after kilometre after kilometre, without stopping. The Teatro do Vestido collective was founded in 2001 and has produced 36 different works, to date. The company’s work is noted for its research and experimentation as well as for the creation of original drama. It also well-known for its strong relationship with a variety of performance spaces and for the development of initiatives designed to create a community of attentive spectators, immersed in a contemplation of reality. Under the artistic direction of Joana Craveiro, the company also engages in collaborative work. PAR ALELO P ROG R A M A D E A P ROXI M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S QUA 1 6 M A R C O N VE R SA P Ó S- E SP E TÁ C U LO C OM O SVA L D O J O S É Administrador da Tracar, SA Transportes e Logística Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Em que pensam os camionistas desenvolvimento de iniciativas que visam a criação durante todos os quilómetros que de uma comunidade de espectadores atentos e implicados na reflexão acerca da realidade. A compapercorrem? O que acontece com nhia trabalha em colaboração, com direção artística estes homens durante estas via- de Joana Craveiro. gens? Que viajantes são estes e como mitigam a sua solidão? Se tivessem que parar de meter-se à estrada, aguentariam? E as famílias, há lugar para elas nestas histórias? Construído a partir de uma extensa recolha de histórias de vida e de ‘estrada’ de camionistas, o espetáculo explora as possibilidades poéticas dessas vidas de permanente deslocação, vidas também de quilómetros de solidão, de distância física das famílias, de passagens, de noites fugazes, de um conhecimento geográfico de autoestradas, estradas nacionais, restaurantes de beira de estrada, hotéis. Um espetáculo que é uma espécie de manual de um viajante singular, ao mesmo tempo que fala dessa inquietação portuguesa que bem conhecemos - a de partir; e, estando lá fora, a vontade de regressar, para de novo partir, impelidos por essa coisa que nos puxa a percorrer quilómetros, após quilómetros, após quilómetros, continuamente. 28 T E AT RO S E X 1 8 MAR ⁄ 1 9 H 0 0 & SÁ B 1 9 M A R ⁄ 1 7H 0 0 LUÍSA PINTO “Onde o Frio se Demora” fala sobre violência de género, ruptura, solidão e incapacidade para amar, num país marcado pela recessão e pelo envelhecimento. O texto resulta de conversas longas e sem filtros entre três pessoas residentes na Área Metropolitana do Porto e Ana Cristina Pereira jornalista do Público. Três vozes de um país progressista e conservador, moderno e obsoleto, tranquilo e violento, em qualquer caso, desigual. É uma proposta de teatro-documental. Uma brecha para um mundo feminino de desencontro, de desamor, de violência na intimidade – umas vezes evidente, outra subtil. O interlocutor original desaparece. O espectador assume o seu lugar, faz as vezes de parceiro mudo. Luísa Pinto é Mestre em Teatro / Encenação pela Escola Superior Artística do Porto. Docente na Escola Superior Artística do Porto e integra a Direção da CESAP, Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto. Doutoranda em estudos teatrais e performativos na Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. Encenou mais de 20 peças, entre elas , “Mil olhos de vidro”, “Dali”, “Missa do Galo” de Carlos Tê e Manuel Paulo, “Sicrano” de Jorge Louraço Figueira, “A Casa Encantada” de Roberto Merino, “elegante melancolia do crepúsculo”, “Chavela” de Pedro Pinto e Filipe Pinto, entre outros. A par da encenação, cria cenografia e figurinos para os seus espetáculos tendo nos últimos cinco anos a sua assinatura em todas as criações. THEATRE FRI 18 TH MAR ⁄ 7 PM & SAT 19 TH MAR ⁄ 5 PM "Onde o Frio se Demora" (Where Cold Lingers) speaks about gender-based violence, breaking away loneliness and the incapacity to love in a country affected by recession and an ageing population. The text is based on long unedited conversations between three persons living in the Porto Metropolitan Area and Ana Cristina Pereira, a journalist for the Público newspaper. Luísa Pinto has a Master’s Degree in Theatre/Direction from Porto’s Higher School for the Arts (ESAP). She teaches at ESAP and sits on the board of Cesap, the higher education cooperative for the arts in Porto. She has a PhD in theatre and performance studies PAR ALELO from the University of Coimbra’s Faculty of Letters. She has directed over 20 plays. P ROG R A M A D E A P ROX I M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VAS Texto Ana Cristina Pereira • Encenação, Cenografia e Figurinos Luísa Pinto • Interpretação Margarida Carvalho • Música e Sonoplastia Peixe SÁB 19 MAR C O N VE RSA P Ó S- E SP E TÁ C U LO C OM J OÃ O M A R I A A N D R É • Desenho de Luz Bruno Santos • Fotografia/vídeo Paulo Pimenta • Produção Narrativensaio-AC • Duração aprox. 1h Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Informações [email protected] AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I 5,0 0 E U R • M /1 6 Fotografia © Paulo Pimenta TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 ⁄ ONDE O FRIO SE DEMOR A 29 M Ú S I CA SÁ B 1 9 M A R ⁄ 2 2 H 0 0 MUSIC SAT 19 TH M AR ⁄ 10 PM The multidisciplinary artist, composer and producer Lorenzo Senni, who lives in Milan, studied musicology at the University of Bologna. He is a tireless researcher of the mechanisms of dance music and the sub-genres of the rave culture of the 1990s. He is generally acclaimed as one of the most solid, unique and unmissable performers of the new generation of musical explorers. His work synthesises the rhythms and melodic structures that define such genres as techno and trance, on which a major part of his musical structure is based. LORENZO SENNI PA RC E R I A C OM M AT É R I A P R I M A Fotografias © Mayumi Hosokura Lorenzo Senni, artista multidisciplinar, compositor e produtor a residir em Milão, estudou musicologia na Universidade de Bolonha, é um investigador incansável dos mecanismos da música de dança e dos subgéneros da cultura rave dos anos 90, sendo reconhecido como um dos artistas mais sólidos, singulares e incontornáveis da nova geração de exploradores musicais. Com um trabalho de síntese dos ritmos e das melodias que definem géneros como techno ou o trance, nos quais assenta grande parte da sua estrutura musical, caraterizada por composições simples que se transformam em espirais sonoras de percussões infinitamente contagiosas e efervescentes, que o próprio nomeou de “Pointilistic Trance”. Tal é plenamente concretizado nos álbuns “Quantum Jelly” (na editora Editions Mego) e “Superimpositions”(na Boomkat). Criou a sua própria editora, focada nas novas sonoridades da cena musical contemporânea, onde lançou álbuns de vários artistas de renome internacional como Florian Hecker, Carl Michael Von Hausswolff, Carsten Holler, Powell, Palmistry, How to Dress Well, EVOL, DJ Stingray, Gábor Lázár, Theo Burt e Lasse Marhaug. S U B- PA LC O • R I VOL I 5,0 0 E U R • M /1 2 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 ⁄ UNDERSTAGE ( I TÁ LI A ) 30 L I T E R AT U R A ⁄ C I N E M A TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 JOÃO S OUSA CARDO S O ⁄ TER 22 MAR ⁄ 19H00 L ANÇAMENTO DE TE ATRO E XPANDIDO! A P RE SENTA Ç Ã O P O R JO SÉ B R AG A N Ç A D E M I R A N DA E J OÃ O S OU SA CA R D O S O + TER 22 MAR ⁄ 22H00 O AMANTE E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O TEATRO EXPANDIDO! é uma edição que documenta e reflete a experiência de TEATRO EXPANDIDO!, uma criação de João Sousa Cardoso desenvolvida no Teatro Campo Alegre, ao longo do ano de 2015. TEATRO EXPANDIDO! atravessou textos fundamentais da dramaturgia dos últimos cem anos – de Arthur Schnitzler a Edward Bond, passando por, entre outros, Bertolt Brecht, Tennessee Williams, Harold Pinter e Heiner Müller – ensaiando novas relações entre a encenação, os atores, a arquitetura e o público. Todos os meses, um texto foi tomado em mãos por João Sousa Cardoso, o ator Ricardo Bueno e um grupo de participantes, interrogando as possibilidades de um teatro cidadão. O livro inclui textos originais de José Bragança de Miranda e de João Sousa Cardoso, acompanhados de uma profusa documentação visual, com design gráfico de Pedro Nora. CA F É -C O NCE RTO + AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I EN T R ADA L I VR E • M /6 + P R E Ç O Ú N I C O 3,0 0 E U R • M /1 8 31 LITERATURE ⁄ CINEMA TUE 22 ND MAR ⁄ 7 PM ⁄ 10 PM TEATRO EXPANDIDO! (EXPANDED THEATRE!) documents and reflects the experiment of EXPANDED THEATRE! carried out by João Sousa Cardoso at the Campo Alegre Theatre during 2015. TEATRO EXPANDIDO! draws its essence from essential plays written in the last one hundred years – from Arthur Schnitzler to Edward Bond, including, among others, Bertolt Brecht, Tennessee Williams, Harold Pinter and Heiner Müller – exploring new relationships between the work of staging, acting, architecture and the audience. THE LOVER by João Sousa Cardoso is a cinematographic experience based on Harold Pinter’s play (1962). It was the only film produced by EXPANDED THEATRE! This creative project, which cut across an entire century of modern and contemporary drama, ran from January to December 2015 at the Porto Municipal Theatre. João Sousa Cardoso has a PhD in Social Sciences from Paris’ Descartes University (Sorbonne). In 2014, he created “MIMA-FATÁXA”, based on Almada Negreiros, co-produced by Rede 5 Sentido and first performed at the Viriato Theatre. Between January and December 2015, he worked on his TEATRO EXPANDIDO! (EXPANDED THEATRE!) project at the Porto Municipal Theatre. This involved staging 11 different plays. Em 2014, criou “MIMA-FATÁXA”, a partir de Alma- da Negreiros, coproduzida pela Rede 5 Sentidos e com estreia no Teatro Viriato. Criou os espetáculos “Raso como o Chão” (2012) no Teatro Nacional São João, no Porto, “A Carbonária” (2008), com estreia no Teatro Municipal de Bragança, e “O Bobo” (2006), com estreia na La Générale (Paris) e estreia nacional no Teatro Taborda, em Lisboa. Autor dos filmes Fotografias © Catarina Oliveira (superiores) e Maria Bergasse (inferior) “Cinema Mudo” (2006) e “2+2” (2008), estreado no Jeu de Paume, em Paris. Realizou os filmes “Baal” a partir de Bertolt Brecht (2013), “A Ronda da Noite” a partir de Heiner Müller (2013), “O Amante” a partir de Harold Pinter e “A Santa Joana dos Matadouros” a partir de Bertolt Brecht (ambos em 2016). Desenvolveu, de janeiro a dezembro de 2015, a criação TEATRO EXPANDIDO! no Teatro Municipal do Porto, onde encenou onze peças de teatro. Realização João Sousa Cardoso • Texto Harold Pinter • Interpretação Ricardo Bueno, Marta Cunha, António Alves Vieira • Tradução Pedro Marques • Assistência de Realização Nuno Gonçalves • Iluminação Miguel Ângelo Carneiro • Imagem João Sousa Cardoso, Nuno Gonçalves • Som Nuno Gonçalves • Assistência de Som Catarina Oliveira, Daniel José, Guilherme Silva, Lara Bolito • Fotografia de Cena Catarina Oliveira • Design Gráfico Pedro Nora • Direção de Produção Isalinda Santos • Assistente de Produção Daniel José • Montagem Tiago Afonso • Coprodução Teatro Municipal do Porto, Confederação • Apoios Light Set • Duração 100' TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 O Amante de João Sousa Cardoso é uma experiência cinematográfica a partir do texto de Harold Pinter (1962) e o único filme produzido no âmbito do TEATRO EXPANDIDO!, projeto de criação que atravessou um século das dramaturgias moderna e contemporânea de janeiro a dezembro de 2015 no Teatro Municipal do Porto. Inicialmente escrito para televisão, “O Amante” foi aqui devolvido às condições do estúdio de filmagem (o apartamento T1 do Teatro Campo Alegre) e recuperou o conflito da relação entre o ensaio de teatro e a rodagem de um filme, alimentando um teatro de câmara no duplo sentido da expressão: intimista e cinemático. “O Amante” prolonga o filme anterior de João Sousa Cardoso, “A Ronda da Noite” (2013), adaptação de “Quarteto de Heiner Müller”, também protagonizada por Ricardo Bueno e Marta Cunha, mas responde ainda a “A Santa Joana dos Matadouros”, longa metragem com estreia em maio no Teatro Municipal do Porto, tornando os espectadores de “O Amante” ao mesmo tempo público e atores involuntários na rodagem de um filme. Ou espectadores de um plateau de cinema tornado cena de teatro. Seguindo os pressupostos do eterno ensaio e de uma estética da urgência que marcaram a experiência do TEATRO EXPANDIDO!, o filme reflete o conflito entre a civilidade, as culturas dominadas e o corpo, João Sousa Cardoso é doutorado em Ciências Sona encruzilhada do desejo e do inciais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). conformismo. 32 M Ú S I CA QU I 24 M A R ⁄ 2 1 H 3 0 DINAMITE ⁄ C ONCERTO DE HOMENAGEM À DINA Mais de 15 artistas em palco da nova geração musical portuguesa, entre cantores e músicos, celebram a obra duma intérprete-compositora que marcou a canção portuguesa e que compôs durante quatro décadas, passando pela canção de intervenção, o pop, a folk, o funk e o rock. No ano em que Dina celebra os 40 anos de carreira, os artistas participantes, acompanhados por uma banda criada especialmente para esta ocasião, reinterpretam contemporaneamente o seu repertório que ficou praticamente invisível por só ter sido marcado por alguns grandes sucessos. O espetáculo revisita na íntegra o primeiro álbum de Dina, “Dinamite” (1982), álbum seminal da música moderna portuguesa que passou despercebido no seu tempo, para além de outras 12 canções lançadas entre 1980 e 2000, e escolhidas ao gosto dos artistas convidados. “Dinamite” é o concerto oficial de encerramento da carreira de Dina. Intérpretes Ana Bacalhau - Voz B Fachada - Voz, Programações e Teclados Best Youth - Voz e Guitarra Da Chick - Voz D´Alva - Voz e Programações Márcia - Voz e Guitarra Mitó - Voz Samuel Úria - Voz e Guitarra Tochapestana - Voz, Guitarra e Teclados Banda Manuel Dordio - Guitarra João Pinheiro - Bateria David Santos - Baixo João Gil - Teclados • Direção Artística Gonçalo Tocha • Produção Executiva Sophie Bárbara • Produção Barca13 • Duração aprox. 2h MUSIC THU 24 TH M AR ⁄ 9:30 PM More than 15 artists from the new generation of Portuguese musicians and singers take to the stage to celebrate the work of a singer-songwriter who has left such an indelible mark on Portuguese music. Dina has been composing for four decades, covering everything from protest songs to rock, via pop, folk and funk. To mark her 40-year long career, the performers, accompanied by a band formed especially for the occasion, offer a contemporary reinterpretation of her repertoire, which has been relatively inconspicuous, with the exception of a few big hits. G R A ND E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I P R EÇ O Ú NI C O 1 0,0 0 E U R • M /6 Fotografias © Direitos Reservados TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 ( ENCE R R A M E N TO D E CA R R E I R A ) 33 M Ú S I CA SÁ B 2 6 M A R ⁄ 1 7H 0 0 GONÇALO LÉLIS ⁄ NOVO S TALENTO S PA RC E RIA C OM C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M ON T E I RO MUSIC SAT 2 6 TH M AR ⁄ 5 PM Gonçalo Lélis was born in 1995, in Aveiro, and started his musical training at the city’s Music Conservatoire, in the violoncello class taught by Isabel Boiça. In addition to his conservatoire classes, he was taken under Pavel Gomziakov’s wing in 2009. In 2013, he won a place at the prestigious Escuela Superior de Musica Reina Sofia, in Madrid, where he is currently a stu- Fotografias © Direitos Reservados dent of Natalia Shakhovskaya and Ivan Monighetti. CA FÉ - C ON C E RTO • R I VOL I P R E Ç O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /6 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Gonçalo Lélis nasceu em 1995 em Aveiro, iniciando os seus estudos musicais no Conservatório de Música desta mesma cidade, na classe de violoncelo da Professora Isabel Boiça. Paralelamente aos seus estudos no Conservatório, em 2009 começou a ser orientado por Pavel Gomziakov. Em 2013 é admitido na prestigiada Escuela Superior de Musica Reina Sofia em Madrid, onde é atualmente, aluno dos professores Ivan Monighetti e Natalia Shakhovskaya. Frequentou masterclasses com músicos como Natalia Gutman, Heinrich Schiff, Truls Mork, Gary Hoffman, Lluis Claret, Maria de Macedo, Ralph Gothoni, Valentin Erben, entre outros. Em 2015 obteve o primeiro prémio no concurso Prémio Jovens Músicos na categoria violoncelo nível superior, assim como o Prémio União Europeia dos Concursos Musicais para Jovens (EMCY). É atualmente bolseiro da Fundación Albeniz. 34 CINEMA T ER 2 9 M A R A SE X 1 A B R VARDA HONORIS CAUSA ⁄ CICLO AGNÈS VARDA UM A INIC IAT IVA DA UNIV ERSIDA DE LUSÓ F O NA D O P ORTO E M PA RC E R I A C OM A C Â M A R A M U N I C I PA L D O P ORTO PROGR AMA TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 TER 2 9 MAR ⁄ 2 2 H 0 0 LE S TROIS BOU TON S FR A NÇA • 20 1 5 • 11 ’ + LE S PL AGE S D 'AG N ÈS FR A NÇA • 20 0 8 • 11 0 ’ GR ANDE AUDITÓRIO MO • RIVO L I • QUA 30 MAR ⁄ 18 H 30 * & 2 1 H 30 * C L ÉO DE 5 À 7 FR A NÇA • 19 62 • 11 0 ’ + SA NS TOI N I LOI FR A NÇA • 1985 • 1 05 ’ AUDITÓRIO IAC • RIVO L I • QUI 31 MAR ⁄ 18H 30 * & 2 1 H 30 *JA NE B. PA R AG N ÈS V. FR A NÇA • 19 87 • 97 ’ + JAC QUOT DE NAN T E S FR ANÇA • 19 91 • 11 8 ’ Depois das Universidades de Gotemburgo e de Liège, a Universidade Lusófona do Porto atribui o título de Doutor Honoris Causa a Agnès Varda, uma das maiores cineastas do nosso tempo, a 29 de março. No contexto desta atribuição, a Universidade Lusófona do Porto organiza um ciclo dedicado aos filmes mais representativos da obra da cineasta, numa parceria com a Câmara Municipal do Porto. O ciclo abre, na presença da cineasta, com Les Trois Boutons, obra em estreia nacional. E prolonga-se por seis sessões que permitem uma leitura transversal da obra, da longa-metragem inicial à produção mais recente. CINEMA FROM TUE 2 9 TH M AR TO FR I 1 ST A P R AUDITÓRIO IAC • RIVO L I • After attending the universities of Gothenburg and SE X 1 AB R ⁄ 1 8 H 30 of our time, was awarded an Honoris Causa Degree Liège, Agnès Varda, one of the greatest film-makers by Universidade Lusófona do Porto on 29 March. As Q U ELQUE S VEUVE S D E N OIR M OU T IER FR ANÇA • 20 0 6 • 70 ’ part of this award, Universidade Lusófona do Porto is holding a cycle dedicated to the film-maker’s most representative films in partnership with the AUDITÓRIO IAC • RIVO L I Porto City Council. Os Filmes serão apresentados na versão original, sem legendagem. AU D I T ÓR I O S • R I VOL I EN TR A DA G R ATU I TA • M /6 35 L I T E R AT U R A Q U I 31 M A R ⁄ 2 2 H 0 0 QUINTAS DE LEITUR A ⁄ A S OCIAL-POE SIA LITER ATUR E THU 31 ST M AR ⁄ 1 0 P M Session centred on the poetry of Maria do Rosário Pedreira. Unpublished poems by the guest poet, writings based on newspaper headlines. Some of the topics to be addressed: Crisis Brings Former Prostitutes Onto The Street; Waiting Times For Appointments And Operations Shoot Up; Economic Crisis Increases Domestic Violence Against Women; Crisis Affects Sexual Appetites In Portugal; and many other headlines… The session will also Ilustração © Jas Maria do Rosário Pedreira, Sérgio Godinho, Pedro Lamares, Cristiana Sabino, João Alexandrino aka Jas, Erva Daninha AU D I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E 7,5 0 E U R • M /6 involve other moments, including Sérgio Godinho (guest musician), Pedro Lamares, Cristiana Sabino and the author herself (readings), Jas (image), and Erva Daninha (new circus), who present “Fio Prumo” (Plumb Line) with two artistes. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Sessão centrada na poesia de Maria do Rosário Pedreira, que conversará com Manuel Carvalho, jornalista do “Público”. Poemas inéditos da poeta convidada, escritos a partir de manchetes de jornais. Alguns temas que serão abordados: Crise Traz Antigas Prostitutas Para a Rua; Disparam Tempos de Espera Para Consultas e Cirurgias; Crise Económica Faz Aumentar Violência Doméstica Contra Mulheres; Crise Afecta Apetite Sexual Dos Portugueses; e muitas outras manchetes. A sessão incorporará ainda outros momentos, protagonizados por Sérgio Godinho (músico convidado), Pedro Lamares, Cristiana Sabino e a própria autora (leituras), João Alexandrino aka Jas (imagem), e Erva Daninha (novo circo), que apresenta “Fio Prumo” com dois manipuladores. 36 DA N Ç A ⁄ T E AT RO S E X 1 ABR ⁄ 2 1 H 3 0 & SÁ B 2 A B R ⁄ 1 9 H 0 0 JOANA PROVIDÊNCIA & LUÍS MIGUEL CERQUEIR A ⁄ SEM LEGENDAS Este espetáculo resulta de um projeto com a duração de um ano. Num primeiro momento, quando convidámos um grupo de adolescentes da Escola Secundária Carolina Michaelis e um grupo de senhoras da Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto para assistirem, em par, a vários espetáculos (19) do Teatro Municipal do Porto, não poderíamos imaginar o forte impacto que isso iria ter nas suas vidas. Que as artes performativas podem ser transformadoras do indivíduo não tínhamos quaisquer dúvidas, mas quando acompanhamos de perto esse processo e nos focamos nele, aí, tomamos consciência da sua real dimensão. Através do registo inicial em vídeo (diálogo entre sénior e júnior após os espetáculos) e posteriormente escrito (cartas entre pares), compilou-se o material que daria origem a este espetáculo, sob a direção artística da Joana Providência e do Luís Miguel Cerqueira. No "Sem Legendas" iremos não só presenciar e testemunhar em primeira mão as reações e as questões deste grupo de participantes, mas seguramente questionar qual é a nossa posição enquanto espectadores. — Dina Lopes, coordenadora do Paralelo – Programa de Aproximação às Artes Performativas PA LC O DO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I P R EÇOS ÚN I C OS ADU LTO S 5,0 0 • C R I A NÇ A S 2,0 0 E U R • M /6 Fotografias © José Caldeira TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 E ST RE IA ⁄ P RO D U Ç Ã O T E AT RO M U N I C I PA L D O P ORTO 37 Joana Providência nasceu em Braga, em 1965. In- DANCE ⁄ THEATRE FRI 1 ST APR ⁄ 9:30 PM tegra a direção artística da ACE/Teatro do Bolhão & SAT 2 ND APR ⁄ 7 PM desde 2002, data da sua fundação. Da sua vasta criação enquanto coreógrafa destacam-se “Território”, a This show involved a one-year project. In a first stage, partir da obra de Alberto Carneiro com coprodução when we invited a group of adolescents from the Teatro do Bolhão /Culturgest/ Comédias do Minho; Carolina Michaelis Secondary School and a group of e “Mão na Boca”, a partir da obra de Paula Rego, co- women from the Autodidactic and Senior’s Univer- produção Teatro do Bolhão/ Fundação de Serralves. sity of Porto to attend, in pairs, various shows (19) Participou em diversos festivais. at the Porto Municipal Theatre, we could not have imagined the strong impact on their lives. We had Luís Miguel Cerqueira é um jovem de 21 anos recen- no doubts that performing arts could transform indi- temente formado em Interpretação pelo Balleteatro viduals, but when we examined that process closely Escola Profissional. Trabalhou já com encenadores and focussed on it, we became aware of its real di- como Luís Mestre, Nuno M. Cardoso, Marcos Barbo- mension. — Dina Lopes, coordinator of Paralelo – sa, Pedro Zegre Penim, Pedro Almendra, Marta Frei- Programa de Aproximação de Artes Performativas tas, entre outros. Ainda como aluno, foi criador-in- (Approach Programme to Performing Arts). térprete de dois projetos teatrais de curta-duração, Joana Providência was born in Braga, in 1965. She “Dear Kay Iatsy” (Prova de Aptidão Profissional), has been part of the artistic direction team at ACE/ respetivamente. Apresentou em Dezembro de 2015 Bolhão Theatre since 2002, when the theatre first “Isaurida, uma história de uma mulher cansada da opened. Her extensive production of choreographic vida” como resultado da sua Bolsa de Criação, atri- works includes “Territory”, based on the work by Al- buída pelo Teatro Municipal do Porto, no âmbito do berto Carneiro and co-produced by the Bolhão Thea- programa “Campo Aberto”. tre /Culturgest/ Comédias do Minho; and “Hand in the Mouth”, based on the work of Paula Rego, a Bolhão Theatre/ Serralves Foundation co-production. Luís Miguel Cerqueira is a young 21-year old dancer who recently completed his training at the Balleteatro Professional School. He has worked with such directors as Luís Mestre, Nuno M. Cardoso, Marcos Barbosa, Pedro Zegre Penim, Pedro Almendra and Marta Freitas, amongst others. In December 2015, he presented "Isaurida, a story of a woman tired of life” the outcome of the Creative Scholarship he was awarded under the Porto Municipal Theatre’s “Campo Aberto” programme. PAR ALELO P ROG R A M A D E A P ROXI M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M ATI VAS S E X 1 A BR C O N VE RSA P Ó S- E SP E TÁ C U LO C OM J OÃ O P E D RO VA Z Director artístico das Comédias do Minho Informações [email protected] Direção Artística Joana Providência e Luís Miguel Cerqueira • Desenho de Luz e Direção Técnica Rui Simão • Desenho de som José Carlos Menezes • Vídeo Ivan Markelov (ESMAE) • Apoio à Dramaturgia Regina Guimarães • Interpretação (UATIP) Elisabete Charrua, Maria Antonieta Fidalgo, Maria de Fátima Costa, Maria Teresa Mota, Odete Rute Moreira, Rosa Lima; (ES Carolina Michaelis) Ângela Carvalho, Catarina Sereno, Inês Brás, Marta Ramos, Mário Novo, Paulo Santos, Patrícia Martins, Soraia Silva; Daniela Cruz, Paulo Mota, Valter Fernandes • Duração 1h TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 “Mens Vaga” (inserido nas Mostras BTEP 2013) e 38 M Ú S I CA ⁄ ÓP E R A S ÁB 2 ABR ⁄ 2 1 H 3 0 & DO M 3 A B R ⁄ 1 7H 0 0 ⁄ O S DILEMAS DIE TÉTIC O S DE UMA MATRIO SKA DO MEIO E ST R E I A “São Petersburgo, 1866. Quando a mãe de Ludmila consegue emprego na casa de Anna Filosofova, toda a família matrioska deixa a sua pequena aldeia junto ao Mar Branco e viaja com ela para São Petersburgo. Ali, Ludmila, uma matrioska do meio, irá tornar-se desde o primeiro dia na discípula predilecta da filantropa e feminista Filosofova. A nova vida de Ludmila passa-se entre livros, alguma vida social, almoços, lanches, petiscos, jantares e bublikis, muitos bublikis. Este doce tradicional passa a ocupar um lugar tão especial nas suas tentações como ocupara até então a carne de foca. A juntar a isto, Ludmila, num encontro casual, conhece Raskolnikov, protagonista de Crime e Castigo, romance de Dostoievsky. Será este encontro a evitar que Raskolnikov cometa o crime que o tornaria célebre, virando as suas atenções para a jovem Ludmila. Mas a sua vida está prestes a sofrer um volte-face inesperado: as suas profundas alterações alimentares causaram rápidas alterações na sua pessoa. Só há uma pessoa capaz de a fazer reencontrar o caminho da felicidade e do espelho: o Dr. Musa Ramelov, nutricionista do Czar.” — Mário João Alves AUDI T ÓR I O • CA M P O A L E G R E 7,5 0 E U R • M /6 Fotografias © Mariana Figueroa TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 QUARTE TO C ONTR ATEMPUS 39 MUSIC SAT 2 ND APR ⁄ 9:30 PM & SUN 3 RD APR ⁄ 5 PM “Saint Petersburg, 1866. When Ludmila’s mother manages to get a job in Anna Filosofova’s household, the whole matryoshka family leaves their small village on the White Sea and travel with her to Saint Petersburg. From her very first day there, Ludmila, a middling matryoshka, becomes the favourite disciple of the philanthropist and feminist Filosofova. Ludmila’s new life is spent amongst books, social events, lunches, teas, snacks, dinners and bubliks, a lot of bubliks. This traditional bread soon becomes as important a temptation as seal meat had once been.” — Mário João Alves Quarteto Contratempus is a contemporary music quartet founded, in 2008, by Teresa Nunes (Soprano), Crispim Luz (Clarinet), Susana Lima (Violoncello) and Brenda Vidal Hermida (Piano), while they were all studying at ESMAE, in Porto. Their aim, in is to bring the sublime art that is music to a wider audience. Contratempus produces and plays contemporary musical works and has collaborated with numerous composers, librettists and directors. Quarteto Contratempus é um grupo de música contemporânea fundado em 2008 pelos músicos Teresa Nunes (Soprano), Crispim Luz (Clarinete), Susana Lima (Violoncelo) e Brenda Vidal Hermida (Piano), no contexto académico da ESMAE, no Porto. O Contratempus dedica-se a produzir e interpretar obras de música contemporânea e tem vindo a trabalhar com inúmeros compositores, libretistas e encenadores noTexto Original Mário João Alves • Composição Nuno Côrte-Real • Encenação António Durães • Músicos Teresa Nunes (Soprano), Job Tomé (Barítono), Crispim Luz (Clarinete), Susana Lima (Violoncelo), Brenda Vidal Hermida (Piano) • Participação Especial Os Plebeus Avintenses (António Soares, Bruno Costa, Carla Costa, Cláudia Pinto, Daniel Dias, Eduardo Moura, Leonor Rodriguez, Serafim Dias, Sousa Moura) • Desenho e Operação de Luz Mariana Figueroa • Multimédia/Vídeo/Som Hugo Edgar Mesquita • Figurinos Inês Mariana Moitas • Design Nuno Brito e Cunha • Espaço Cénico Criação Colectiva • Produtora Sandra Carneiro • Produção Quarteto Contratempus • Projeto Financiado por Direção Geral das Artes • Apoios Câmara Municipal de Esposende, Fundação Portuguesa de Cardiologia, ESMAE Escola Superior de Artes do Espectáculo, Teatro Nacional São João, JAJU Supermercado, Despertix, Twintex, Risquinha, OportoNidades • Duração aprox. 1h10 meadamente Fernando Lapa, Daniel Moreira, João Guilherme Ripper, Fátima Fonte, Nuno Cortê-Real, Sérgio Azevedo, Morten Lauridsen; com os escritores Mário João Alves, Tiago Schwäbl, Regina Guimarães, José Manuel Mendes e com os encenadores António Durães e Catarina Costa e Silva. As suas criações estrearam em Portugal, Espanha e Brasil. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 taking this project beyond the realms of academia, 40 DA N Ç A SEX 8 ABR ⁄ 21H30 GILLE S JOBIN (SUÍÇA) ⁄ QUANTUM TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 E ST RE IA NACIO NA L “QUANTUM” é o resultado de uma residência artística no maior laboratório de partículas do mundo: o CERN em Genebra, na Suíça. Durante a residência, o coreógrafo suíço Gilles Jobin aprendeu que todos flutuamos no espaço mas que a gravidade foi a força mais fraca do universo – um verdadeiro choque para um bailarino e coreógrafo contemporâneo cujo trabalho se centra, em grande medida, no contacto com o solo. Sob a bandeira do Bosão de Higgs, o encontro foi uma colisão artística de grande energia. Gilles Jobin ficou conhecido internacionalmente a Artistas no meio de cientistas, o coreógrafo e artista partir da sua primeira coreografia para três intér“A+B=X”, criado em 1997 em Lausanne, e visual totalmente imerso num universo de números pretes apresentado dois anos mais tarde no Festival de Mone abstrações durante meses. Uma experiência emo- tpellier. Mudou-se depois para Londres, onde estreou cionante, nas palavras de Jobin, que acabou por in- “Macrocosm” no Place Theater. Em 1999, produziu jetar fisicalidade humana à abstração do espaço e “Braindance”, espetáculo de abertura da temporada 2000-2001 no Théâtre de la Ville de Paris. As suas tempo, concebendo uma impressionante escultura direções artísticas mais radicais e o seu reconhecide luz. Composta por quatro lâmpadas balançando mento internacional fizeram dele o percursor de uma num movimento circular constante, a instalação des- nova geração de coreógrafos europeus, tendo criataca as principais leis da física e responde a flutua- do e estreado vários espetáculos, de então para cá, nalguns dos mais reconhecidos teatros e locais munções imperceptíveis, onde os bailarinos e as luzes diais. Em 2015 recebeu o Grande Prémio de Dança na se fundem num objeto peculiar, misturando dança, Suiça pelo seu contributo ao desenvolvimento da dança contemporânea. Criou a sua própria companhia, artes visuais e ciência num espetáculo imperdível. com sua sede no Studio 44 em Genebra, um espaço pioneiro de reconhecimento da dança contemporânea na Suíça. Um centro de extrema importância para a formação e residência de jovens intérpretes. G R A ND E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I 1 0,0 0 E U R • M /1 2 41 DANCE FR I 8 TH APR ⁄ 9:30 P M “QUANTUM” is the result of an artistic residence at the world’s largest particle physics laboratory: CERN in Geneva, Switzerland. During his residency, the Swiss choreographer Gilles Jobin learned that we all float in space but that gravity is the weakest force LIGAÇÃO TE M A P E LO U RO DA C U LTU R A 2 01 6 in the universe – something of a shock for a contemporary dancer and choreographer whose work is focused, to a large extent, Espetáculo desenvolvido em residência on contact with the ground. Under the no CERN – Organização Europeia para banner of Higgs Boson, this coming to- a Pesquisa Nuclear - a partir da forte gether took the form of a high-energy ar- relação entre a física e a dança. tistic collision. Artists in the midst of scientists, the choreographer and visual artist A show created in a residency at fully immersed for months in a universe CERN – European Organization for of numbers and abstractions. Composed Nuclear Research – based on the strong of four lamps swinging in a constant cir- link between physics and dance. cular motion, the installation highlights the main laws of physics and responds to PAR ALELO Gilles Jobin gained international recognition for his PROGR A MA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E RF O RMAT I VA S public two years later at the Montpelier Festival. first choreographed piece for three dancers, “A+B=X”, created in 1997, in Lausanne, and presented to the He then moved to London, where “Macrocosm” premièred at the Place Theatre. In 1999, he produced Q UA 6 A B R ⁄ 1 7 H 0 0 EN C ON T RO C O M G ILL E S JO B IN “Braindance”, which opened the 2000- ⁄ direction and his international recog- Auditório do Departamento de Física e Astronomia da Faculdade nition, he was deemed the precursor de Ciências da Universidade do Porto of a new generation of European cho- 2001 season at the Théâtre de la Ville, in Paris. Thanks to his radical artistic reographers. In 2015, he was awarded Promove-se um diálogo com a comunidade científica, aberto a todos os Switzerland’s Dance Grand Prix, for que tiverem curiosidade de saber de que forma a Dança Contemporânea his contribution to the development e a Física se relacionam. • A dialogue is suggested with the scientific of contemporary dance. community that is, however, open to anyone curious about knowing how Modern Dance and Physics are related. • SE X 8 A B R C O N V ER SA PÓS - E S P E T ÁCU LO C O M O RF EU B E RTO L A MI Presidente do Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto • SE X 8 A B R EU TAM BÉM VOU ! SEMP RE A AC E L E R A R Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança Monitores Joana Espanha (Dança), Ricardo Barbosa (Teatro) Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. Fotografias © Gregory Batardon A atividade começa 15 minutos antes do início do espetáculo e termina após o mesmo. Informações [email protected] Coreografia Gilles Jobin • Interpretação Catarina Barbosa, Stéphanie Bayle, Susana Panadés Díaz, Bruno Cezario, Stanislas Charré, Adriano Coletta • Instalação Luminosa Cinética Julius von Bismarck • Engenheiro Martin Schied • Música Carla Scaletti • Figurinos JeanPaul Lespagnard • Assistente de Figurinos Léa Capisano • Consultores Científicos Michael Doser, Nicolas Chanon (CERN) • Direção Técnica Marie Predour • Administração e Produção Mélanie Rouquier • Assistente de Produção Susana Panadés Díaz • Apoio Fondation d’entreprise Hermès / New Settings program, Loterie Romande, Fondation Meyrinoise du Casino, Fondation Leenaards, Fondation Ernst Göhner, Fonds d’encouragement à l’emploi des intermittents genevois • Colaboração Collide@ CERN, Théâtre Forum Meyrin, CMS Experiment • Duração aprox. 50 mins. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 imperceptible fluctuations. M Ú S I CA SÁ B 9 A B R ⁄ 2 2 H 0 0 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 TEE TH O F THE SE A ( R E I N O U NI D O ) ⁄ UNDERSTAGE PA RC E RIA C OM LOV E R S & LOLLY P OP S Numa tensão difícil de catalogar entre aquilo que é a música pesada e a cultura de clubbing, os Teeth of the Sea são das poucas bandas que se podem orgulhar de surgir em palco e moldar o ambiente em que se encontram às suas necessidades. Ora a puxar pelo balanço e ambiências saturadas dos géneros pesados, ora trabalhando a síncope da dança em regime de saturação sónica, o quarteto britânico tem assinado discos e protagonizado concertos que primam pela capacidade de esbater fronteiras e redefinir conceitos, algo que repetem no último lançamento discográfico jocosamente apelidado de “Highly Deadly Black Tarantula”. Ao vivo, são tão terrenos e humanos quanto espaciais e de outro mundo, convergindo a essência do imaterial, para a mente, na expressão corporal que, inevitavelmente, provocam. MUSIC SAT 9 TH APR ⁄ 10 PM Faced with the difficulty of having to catalogue something as being heavy music or as belonging to the clubbing culture, Teeth of the Sea are one of the few bands that are able to take to the stage and then mould the environment to fit their needs. Whether leaning towards the saturated ambiences of heavy genres or working the syncope of dance in sonic saturation mode, this British foursome have made records and played concerts that are renowned for their ability to smash down barriers and redefine concepts. S U B- PA LC O • R I VOL I 5,0 0 E U R • M /1 2 Fotografia © Direitos Reservados 42 43 T E AT RO S E X 1 5 & SÁ B 1 6 A B R ⁄ 2 1 H 3 0 EMANUEL DE S OUSA —PONTO TE ATRO ⁄ GH E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O THE ATR E FRI 15 TH & SAT 16 TH APR ⁄ 9:30 P M Research into the (im)materiality of the body, the notions of identity and gender violence and the imaginaries of Clarice Lispector, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Giorgio Agamben, Judith Butler and Paul B. Preciado, amongst others, allows one to give form, ultimately, to Bernard Berenson’s premise: “a complete life may be one ending in so full identification with the non-self that there is no self to die”. Emanuel de Sousa was born in Espinho in 1980. An architect and theatre director, his research in critical spatial practices, combines the fields of art, architecture and performing arts. Founder and artistic director of Ponto Teatro since 2011, he directed the Trilogy of Place – U TO PIATM, DYSTOPIA, HETEROTOPIA (2013-2015), CAPITAL FUCK (2012), among other works. mativas. Fundador e diretor artístico da Ponto Teatro desde 2011, onde assinou a Trilogia do Lugar – U TO PIATM, DYSTOPIA, HETEROTOPIA (2013-2015), Fotografia © Direitos Reservados CAPITAL FUCK (2012), entre outros. Dramaturgia, Encenação, Dispositivo Cénico Emanuel de Sousa • Banda Sonora Original João Dorminsky • Desenho de Luz João Teixeira e Emanuel de Sousa • Desenho de Vídeo e Vídeo em Tempo Real Emanuel de Sousa • Assistência de Movimento André Mendes • Figurinos e Adereços Patrícia Sousa • Interpretação Daniela Gonçalves • Assistência de Produção Rita Vieira • Coprodução Ponto Teatro, Teatro Municipal do Porto • Apoios O Espaço do Tempo, Companhia Instável • Duração Aprox. 1h30 PA LC O D O AU D I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E 7,5 0 E U R • M /1 6 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 “Porque não és frio, nem quente, porque és morno, eu te vomitarei da minha boca.” G.H., acrónimo de um qualquer ser humano em todas as suas mutações mas também, simples abreviação para ‘Género Humano’, devora o próprio ser como linguagem, na impossibilidade de narrar, à posteriori, a própria impotência de descrever um evento passado, presente, futuro. A investigação sobre a (i)materialidade do corpo, as noções de identidade e violência do género e o cruzamento dos imaginários de Clarice Lispector, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Giorgio Agamben, Judith Butler, Paul B. Preciado, entre outros, permite materializar, em última instância, a premissa de Bernard Berenson: “uma vida plena pode ser aquela Emanuel de Sousa nasceu em Espinho, em 1980. que alcance uma identificação tão Arquiteto e encenador, desenvolve pesquisa em torno completa com o não-eu que não de práticas espaciais críticas, cruzando os campos haja mais um eu para morrer”. disciplinares da arte, arquitetura e das artes perfor- 44 T E AT RO S E X 1 5 ABR ⁄ 2 1 H 3 0 & SÁ B 1 6 A B R ⁄ 1 9 H 0 0 RENATA PORTAS —PÚBLIC O RE SERVADO ⁄ O JOGO DAS PERGUNTAS OU VIAGEM À TERR A S ONOR A TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 E ST R E I A ⁄ C OP ROD U Ç Ã O Desmancha-Prazeres: E o Anjo disse-me: Porque te espantas? Observador: A última pergunta da Sagrada Escritura. Depois disso não há lugar para espanto: só as imagens da Revelação, com Ámen e Aleluia. Pergunta e Revelação, aliás, contradizem-se. E tu, que epitáfio escolherias? (in O Jogo das Perguntas, tradução. de João Barrento) O Jogo das Perguntas ou Viagem à Terra Sonora”, de Peter Handke, é um texto que visa interrogar a linguagem (através da linguagem nomear o mundo, e através do mundo duvidar da linguagem). Na linhagem de outros autores, que já abordamos, como Valère Novarina, interessa-nos um palco que se abra à filosofia: um teatro ensaístico que mantenha o lado lúdico e performativo da cena. Através de oito figuras/arquétipos, numa viagem que dura quase três horas, procuramos responder à questão central deste texto: Para onde foram as perguntas? — Renata Portas PA LC O DO G R A N D E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I 7,5 0 E U R • M /1 2 45 Renata Portas nasceu em 1976, em São Paulo. É encenadora, atriz e dramaturga. É diretora artística e membro fundador da Público Reservado. Concluiu o curso de Interpretação no Balleteatro e frequentou o Mestrado de Encenação na ESTC. Estreou profissionalmente como assistente de encenação de JeanPierre Sarrazac, no espectáculo “ Cantiga para JÁ”, uma coprodução da Companhia Teatro de Braga com o Centro Dramático Galego (2003). Encena regularmente desde 2006, com textos originais e assemblages de autores como Valère Novarina, Racine, Tácito, Heiner Müller, Pedro Eiras, entre outros. THE ATR E FR I 15 TH APR ⁄ 9:30 P M & SAT 16 TH APR ⁄ 7 PM “Voyage to the Sonorous Land or The Art of Asking”, by Peter Handke, is a text that aims to interrogate language (through language we name the world and through the world we doubt language). PAR ALELO As with other authors that we have already looked PRO G R A MA DE A P ROX IMA Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M AT I VA S theatre that retains the ludic and performative side at, such as Valère Novarina, we are interested in a stage that opens up to philosophy: a rehearsealist of the scene.” — Renata Portas SÁ B 1 6 A B R C ON V ER SA P ÓS - E S PE T Á C U LO C O M T E RE SA MA RT INS DE O L I V E I R A Renata Portas was born in 1976, in São Paulo. She is a director, actress and playwright. She is the artistic director and a founding member of Público Reservado. She has directed regularly since 2006, using Professora do Departamento de Estudos Germanísticos da Faculdade both original texts and assemblages of such authors de Letras da Universidade do Porto as Valère Novarina, Racine, Tácito, Heiner Müller and • SE X 1 5 & SÁ B 1 6 A B R EU TAM BÉM VOU ! O NDE SE E SC O NDE M A S P ERGU N TA S ? Dos 5 aos 10 anos • 2€ por criança Monitores Joana Espanha (Dança), Ricardo Barbosa (Teatro) Fotografia © Direitos Reservados Serviço de babysitting performativo mediante marcação prévia. A atividade começa 15 minutos antes do início do espetáculo e termina após o mesmo. Informações [email protected] Pedro Eiras, amongst others. TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Encenação Renata Portas • Assistente de Encenação Hugo Cardoso • Autor Peter Handke • Tradução João Barrento • Dramaturgista Raquel Almeida (Estágio Curricular Balleteatro) • Intérpretes Daniel Viana, Diana Sá, Diogo Tormenta, Emílio Gomes, Fábio Henriques, Judite Costa, Pedro Damião, Pedro Manana • Desenho de luz Nuno Tomás • Figurinos Vânia Dinis e Jordann Santos • Espaço Cénico e Adereços Renata Portas e Laurent Scanga • Sonoplastia Rafael Cortés • Registo Fotográfico Tiago Aguiart • Design lina&nando • Produção Inês Carvalho e Lemos / Público Reservado • Apoios Residência Artística no espaço Circolando (Cace Cultural), Goethe Institut • Duração aprox. 3h (c/intervalo) 46 M Ú S I CA S Á B 1 6 A B R ⁄ 1 7H 0 0 DANIEL CUNHA ⁄ NOVO S TALENTO S Doutorado em Artes Musicais na especialidade de piano pela Universidade do Kansas (E.U.A.), onde se aperfeiçoou com o consagrado pianista e pedagogo Sequeira Costa, Daniel Cunha é um dos mais destacados pianistas portugueses da sua geração. Foi premiado na XVI edição do Concurso Internacional de Piano Viana da Mota e é detentor, entre outros, do primeiro prémio do concurso Helena Sá e Costa. Tem em agenda para 2016 a interpretação da suite Goyescas de Granados nos festivais “Dias da Música” e “Estoril-Lisboa”, assim como a interpretação do Quinteto de Dvorak num festival no País de Gales. M U S I C SAT 16 T H AP R ⁄ 5 PM Daniel Cunha has a PhD in Musical Art (piano) from the University of Kansas (USA), where he honed his skills with the renowned pianist and teacher Sequeira Costa. Daniel is one of the most prominent Portuguese pianists of his generation. He won an award at the 16th Viana da Mota International Piano Competition and, amongst his other achievements, took first prize at the Helena Sá e Costa Competition. CA F É - C ON C E RTO • R I VOL I P R EÇ O Ú N I C O 5,0 0 E U R • M /1 2 Fotografia © Direitos Reservados TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 PA RCE RIA C O M C U R S O D E M Ú S I CA S I LVA M ON T E I RO 47 DA N Ç A DO M 1 7 A B R ⁄ 2 1 H 3 0 MARIA DE MELO FALCÃO ⁄ IT ME + X ANA NOVAIS ⁄ UN TEKNÈ It Me • O mote é a objetificação do corpo da mulher no mundo em que vivemos. Que corpo é este, que para existir precisa de ser artificializado - física, estética e simbolicamente? A minha existência, a minha feminilidade emerge da relação que partilho comigo mesma ou depende da aprovação dos outros? Ser-se pessoa ou ser uma figura que preenche os requisitos de uma categoria socialmente construída, e imposta de fora para dentro? — Maria de Melo Falcão DANCE S UN 1 7 TH APR ⁄ 9:3 0 P M It Me • The theme is the objectification of the female body in the world in which we live. What kind of body is this, which, to exist, must be made artificial – physically, aesthetically and symbolically? Does my exist- Un Teknè • Em que lugar está o artista? Não interessa o tipo de artista, o tipo de arte produzida por ele, a forma de produção do objecto artístico, as ideologias, ou mesmo o meio social onde o artista reside. Neste espaço performativo, mas essencialmente visual, mistura-se arte. A única coisa original desta coisa “performativa” é o facto de poderem pôr “like” ao vivo, pois o Facebook é, na verdade, uma dádi- Maria de Melo Falcão completou o curso de Danva pós-futurista. — Xana Novais ça - Teatro (Cia Olga Roriz) e do Balleteatro Escola Fotografia © Direitos Reservados It Me Criação e Interpretação Maria de Melo Falcão • Banda Sonora Rui Lima e Sérgio Martins • Desenho de Luz LD Leston Design • Vídeo Cláudia Machado • Agradecimentos Carlota Lagido, Catarina Câmara, Joana Veiga, Olga Roriz, Vitor Fontes • Duração aprox. 30 mins Un Teknè Criação, Interpretação e Cenografia Xana Novais • Influências sob Registo António Mv, Flavio Leihan e Rogério Nuno Costa • Figurinos Tiago da Costa • Sonoplastia Xana Novais • Consultoria Artística Cristina Planas Leitão e Joana Von Mayer Trindade • Apoios Hugo Calhim Cristóvão e Vapor4all – Cigarros Eletrónicos • Duração aprox. 35 mins ence, my femininity emerge from the relationship I have with myself or does it depend on the approval of others? — Maria de Melo Falcão Un Teknè • Where is the artist at? It doesn’t matter what type of artist, the type of work the artist produces, the form in which the artistic object is produced, the ideologies, or even the social milieu in which the artists live. In this performative, but essentially visual, space, art is made, art is mixed, Profissional. Estagiou com Victor Hugo Pontes, em different types of art, from the oldest forms to the “Fall”. Como intérprete, trabalhou com Elisabete Ma- youngest. — Xana Novais galhães, Teatro de Ferro, Willi Dorner, Marco Ferreira e Sara Garcia. Dirigiu a disciplina de Oficina Coreo- Maria de Melo Falcão took courses in Dance-Thea- gráfica no Estúdio B. tre (Olga Roriz Company) and at the Balleteatro Professional School. She did her internship with Victor Xana Novais estudou Teatro no Balleteatro e fez a Hugo Pontes, in “Fall”. She ran the Choreographic Formação Avançada/Companhia Instável. Como in- Workshop subject at Estúdio B. térprete trabalhou com a Cia Mandrágora, Pedro Penim, Flavio Leihan e Hugo Calhim Cristovão/Joana Xana Novais studied Theatre at Balleteatro and did Trindade. Os dois focos da sua carreira são a insta- her advanced training with the Instável Company. lação e a performance. Está a desenvolver um traba- As a dancer, she has worked with the Mandrágora lho musical “THE GLASGOW”, em colaboração com Company, Pedro Penim, Flavio Leihan and Hugo Cal- Flavio Leihan. him Cristovão/Joana Trindade. SA L A- E ST Ú D I O • CA M P O A L E G R E 5,0 0 E U R / M /1 6 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 PA LC O S I N ST Á V E I S ⁄ C OM PA N HI A I N ST Á V E L 48 CINE MA T ER 1 9 ABR CINEMA DE Q U I 2 1 A DO M 24 A B R VER PRIMEIRO ⁄ MEDEIA FILME S FE STA DO CINEMA ITALIANO 1. Em 2016 a 9ª edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano será apresentada na cidade do Porto, em diversos espaços, entre 21 e 24 de abril, apresentando o melhor do cinema produzido em Itália aliado à experiência daquilo que é ser-se italiano, através de momentos e Cultura diversificados. Em antecipação à presença de Romeo Castellucci / Societas Rafaello Sanzio em Maio, e com o objectivo de aproximar o público destes autores e do seu trabalho, TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 serão apresentados dois episódios da Tragedia Endogonidia (2002-2004, filmada pelos realizadores italianos Cristiano Carloni e Stefano Franceschetti) e do Inferno (ou Purgatório) da Divina Commedia (2008, filmado por Don Kent, para a ARTE). As duas projeções serão introduzidas por Sara Dal Corso, doutora- O T E S OURO (1 8 H 3 0 ) ⁄ C ORNELIU PORU M BOIU (RO) ROM ÉNIA • 2015 • 89’ • M/ 1 2 FAL AD O EM ROM EN O LEGENDADO EM P ORT UG UÊS U M A N OVA A M I G A ( 2 2 H 0 0 ) ⁄ F R A N Ç O I S OZO N ( F R ) F R A N Ç A • 20 1 4 • 1 0 8 ’ • M / 1 2 FA L A D O E M F R A N C Ê S L EGE NDA D O E M P O RTU G U Ê S Costi (de 33 anos) leva uma vida tranquila. À noite, Adaptado do conto “The New Girlfriend” de Ruth and their work to the public by showing two episo- gosta de ler histórias ao seu filho de 6 anos, para o Rendell, o novo filme de Ozon mistura com suces- des of Tragedia Endogonidia (2002-2004, filmed by ajudar a adormecer. A sua história favorita é “Robin so várias influências e tons, do melodrama almo- the Italian directors Cristiano Carloni and Stefano dos Bosques”. Costi vê-se, de resto, como um herói, dovariano ao thriller hitchcockiano, passando ain- Franceschetti) and of Inferno (or Purgatory) of the um justiceiro e defensor dos oprimidos. Um dia, um da por “Laura” de Otto Preminger, e transita sem Divine Comedy (2008, filmed by Don Kent for ARTE). vizinho conta-lhe um segredo: que há um tesouro en- esforço entre eles. A obra de François Ozon abor- terrado no jardim dos seus avós. Para o convencer a da frequentemente questões de sexualidade, géne- Mais informações e programa completo em procurar, diz-lhe que irá dividir metade do tesouro ro e identidade e “Uma Nova Amiga” acaba por ex- www.festadocinemaitaliano.com com ele. Céptico no início, Costi não consegue resis- plorar estes temas, mas fá-lo através de uma nova tir à tentação. • Costi (33 years of age) is living a luz. • Adapted from Ruth Rendell’s short story “The peaceful life. In the evening he likes to read bedtime New Girlfriend”, Ozon’s new film successfully com- stories to his 6-year-old son. His favourite story is bines various influences and tones, from Almodo- “Robin Hood”. Costi sees himself as a hero, a crime varian melodrama to a Hitchcockian thriller, and fighter and protector of the oppressed. One day, a also includes “Laura”, by Otto Preminger, effortles- neighbour tells him a secret: that there is a treasure sly switching between them. The work by François buried in his grandparents’ garden. To convince him Ozon frequently dwells on issues of sexuality, gen- to help search for the treasure, he promises to split it der and identity, and “Uma Nova Amiga” (A New with him. Although sceptical at the beginning, Costi Girlfirend) explores these themes, but does so from cannot resist the temptation. a new perspective. da pela Faculdade de História da Dança e Teatro da Universidade de Bolonha, bailarina e performer, que trabalhou com Romeo Castellucci e conhece como poucos o seu trabalho. • Romeo Castellucci / Societas Rafaello Sanzio will be in Portugal in May. In this light, Rivoli – a stage for theatre and performing arts – will be the ideal venue to introduce these authors 2. 1. “O Tesouro” Corneliu Porumboiu 2. “Uma Nova Amiga” François Ozon AUDIT Ó RIO IAC • RIVO L I P R EÇO ÚN I C O P OR S E S S ÃO 3,0 0 E U R AU D I T ÓR I O I AC • R I VOL I DE 2 7 ABR — 7 MAI 2016 49 FE STIVAL DDD ⁄ DIAS DA DANÇA PORTO — G AIA — MATO SINHO S AMBR A SENATORE ( I T ) • R AIMUND HOG HE ( D E ) • MARLENE MONTEIRO FREITAS • MIGUEL PEREIR A • NÉ BARRO S • AIMAR PÉRE Z G ALÍ ( E S ) • CRISTINA PLANAS LEITÃO • MARA ANDRADE • BRUNO SENUNE • JOANA CASTRO & FLÁVIO RODRIGUE S • DINIS MACHADO • ANDRÉ MENDE S • GONÇALO FERREIR A • KALE • CORPO + CIDADE [MIGUEL MOREIRA ⁄ ÚTERO, ANA RITA TEODORO, CHARLOT TE SPENCER ( U K ) , GILLE S VERIÈPE ( FR ) , BALLE TE ATRO...] TO DA A P RO G R A MA Ç Ã O D I S P ON Í V E L A PA RT I R D E 3 0 D E M A R Ç O E M W W W.F E STI VA L DDD.C O M TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 • VER A MANTERO • JOÃO FIADEIRO 50 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 O Festival DDD – Dias da Dança é coorganizado pelo Teatro Municipal do Porto/Câmara Municipal do Porto, em parceria com a Câmara Municipal de Gaia e a Câmara Municipal de Matosinhos. A primeira edição terá apresentações nas três cidades que constituem a Frente Atlântica - Porto, Gaia e Matosinhos -, entre os dias 27 de abril e 8 de maio, com múltiplos parceiros envolvidos: o Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre, Serralves, o Teatro Nacional São João, o Balleteatro, a mala voadora, o Coliseu Porto, o CineTeatro Constantino Nery, o Auditório Municipal de Gaia e o Ginasiano/Armazém 22. Ao longo de 12 dias, nove estruturas das três cidades, assim como o seu espaço público, acolhem cinco espetáculos de artistas internacionais em estreia nacional, dez espetáculos de coreógrafos nacionais e sete estreias absolutas de jovens artistas locais, num programa que regista cerca de 25 espetáculos (num total de mais de 50 apresentações), quatro masterclasses e dois workshops, para além de sessões de cinema, literatura e de momentos e encontros para reflexão, discussão e celebração. O Festival DDD – Dias da Dança será assim uma oportunidade única para que públicos e programadores descubram novas criações de coreógrafos internacionais e nacionais, e também a vitalidade da forte comunidade local da dança contemporânea, que com este festival poderá assim ultrapassar as barreiras destas cidades e chegar além-fronteiras. Nesta agenda apresentamos os espetáculos que têm lugar no Teatro Municipal do Porto no mês de abril. Toda a programação será revelada a 30 de março, com propostas que visam estimular e desenvolver a formação e circulação de públicos, unindo ainda mais estas três cidades vizinhas. Festival DDD – Dias da Dança (The Days of Dance) is organised by the Porto Municipal Theatre/Porto City Council, in partnership with the Gaia City Council and the Matosinhos City Council. The first edition will include performances in the three cities comprising the Atlantic Front – Porto, Gaia and Matosinhos – from 27 April to 8 May, with many participating partners: the Porto Municipal Theatre – Rivoli and Campo Alegre, Serralves, the São João National Theatre, Balleteatro, mala voadora, Coliseu Porto, the Cine-Teatro Constantino Nery, the Gaia Municipal Auditorium and Ginasiano/ Armazém 22. During 12 days, nine structures of the three cities, along with their public spaces, will host five shows by international artists debuting in Portugal, ten shows by national choreographers and seven first-ever debuts by local young artists. The programme will include about 25 shows (in a total of 50 performances), four masterclasses and two workshops, in addition to sessions of cinema, literature and moments and meetings for reflection, discussion and celebration. 51 L I T E R AT U R A Q U I 28 A B R ⁄ 2 2 H 0 0 QUI NTAS DE LEITUR A ⁄ DEIX AR A DANÇA SER NATUR ALMENTE CARNE Gonçalo M. Tavares, José Gil, Cláudia Galhós, Clara Andermatt, Mariana Magalhães, Joana Von Mayer Trindade, Sónia Baptista, Tânia Carvalho, José Caldeira LITER ATUR E THU 2 8 TH APR ⁄ 1 0 P M A verse by Gonçalo M. Tavares, one of the guest writers for this session, inspires a “Reading Thursday” entirely dedicated to dance. A poetic storyboard, based on a universe of movement, of dance and of the body, with iconic poetic texts (Herberto Helder, Sophia de Mello Breyner Andersen, António Botto, António Ramos Rosa, Natália Correia, Alexandre O'Neill, Ruy Belo, Carlos Drummond de Andrade and Adília Lopes, amongst others). Mariana Magalhães will be doing the readings, and dialoguing, in one of the poems, with the dancer Joana von Mayer Trindade. The performer Sónia Baptista will make a solo presentation. A reflection on the loving relationship between the body and poetry. Finally, the choreographer Tânia Carvalho surprises us at the piano with her songs, one of which has lyrics by Valter Hugo Mãe. José Caldeira will be responsible for photographing the session, producing a selection of magical moments of dance that will transform and unsettle the stages Fotografia “Lastro”, Né Barros © José Caldeira at the Teatro Municipal do Porto. AU D I T ÓR I O • CA M P O A L E G R E 7,5 0 E U R • M /1 2 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Um verso de Gonçalo M. Tavares, um dos escritores convidados para esta sessão, inspira uma “Quinta de Leitura” inteiramente dedicada à dança. A sessão contará com a presença do filósofo e ensaísta José Gil, considerado pelo semanário francês “Le Nouvel Observateur” um dos 25 grandes pensadores do mundo. Escreveu, entre muitos outros, o livro “Movimento Total: O Corpo e a Dança”. Claudia Galhós, que atualmente escreve sobre artes performativas para o semanário “Expresso”, irá moderar a conversa entre os dois escritores (José Gil e Gonçalo M. Tavares). Um roteiro poético, baseado no universo do movimento, da dança e do corpo, com textos de poetas emblemáticos (Herberto Helder, Sophia de Mello Breyner Andresen, Alexandre O'Neill, Carlos Drummond de Andrade, Adília Lopes, Hélia Correia, entre outros). As leituras ficarão a cargo de Clara Andermatt e de Mariana Magalhães que dialogará, num dos poemas, com a bailarina Joana von Mayer Trindade. A performer Sónia Baptista fará uma apresentação a solo. Uma reflexão sobre a relação, amorosa, entre corpo e poética. Por fim, a coreógrafa Tânia Carvalho surpreende-nos com as suas canções, uma das quais com letra de Valter Hugo Mãe. A imagem da sessão será assinada por José Caldeira, numa seleção de momentos mágicos de dança que transformaram os palcos do Teatro Municipal do Porto. 52 DA N Ç A S Á B 3 0 A B R ⁄ 1 8H 0 0 AIMAR PÉRE Z G ALÍ ( E S PA N H A ) ⁄ SUDANDO EL DISCURS O: UNA CRÍTICA ENCUERPADA E ST R E I A NAC I ONA L TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Criação, texto, voz e interpretação Aimar Pérez Galí • Apoio teórico Paulo B. Preciado e Jaime Conde-Salazar • Duração aprox. 45 mins Ao contrário da crítica tradicional, em que o indivíduo desenvolve a sua prática como um objeto de estudo, o trabalho de Aimar Pérez Galí propõe uma nova abordagem, que o discurso físico e intelectual se encontrem numa mesma pessoa: o intérprete, em movimentos encorpados e suados. Com esta proposta, tenta-se enfatizar Aimar Pérez Galí nasceu em Barcelona, em 1982, a alteridade desta língua cinestésica enquanto anáe trabalha no campo da dança e das artes cénicas lise crítica. Ao mesmo tempo, aborda-se, historicacomo bailarino, performer, criador, pedagogo, invesmente, a figura do bailarino e como este se foi constigador e escritor. Com formação na Escola Supetruíndo enquanto sujeito de subalternidade, mudo e rior de Arte de Amesterdão, desenvolve o seu trabalho em Espanha, onde se formou no Master do sem capacidade ou voz política. O livro “Sudando El Programa de Estudos Independentes do Museu de Discurso”, que acompanha o trabalho, foi já publicaArte Contemporânea de Barcelona. O seu trabalho do em 2015. passa pela investigaçao sobre as relações entre a dança, o movimento, a pedagogia e o desenvolvimento de novas metodologias à prática cénica. Entre os seus últimos trabalhos destacam-se “A Post-Believe Manifesto”, a conferência performativa “Sudando El Discurso” e “The Ping-Pong Dialogues”. Colaborou com criadores como Xavier Le Roy, Nicole Beutler, Nora Heilmann e David Zambrano, entre outros. É cofundador e diretor artístico de Espacio Práctico, um local no centro de Barcelona criado em 2010, e docente do Departamento de Corografia e Interpretação do Conservatório Superior de Dança do Instituto de Teatro de Barcelona. SA L A D E E N SA I O S • R I VOL I 5,0 0 E U R • M /1 2 53 P ROG R A M A D E A P ROXI M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M ATI VAS S Á B 3 0 A BR ⁄ DA S 11 H0 0 À S 1 3 H0 0 M ASTE RC L AS S A I M A R P É R E Z G A LL I DAN C E SAT 30 T H AP R ⁄ 6 PM ⁄ Armazém 22 – Vila Nova de Gaia Contrary to traditional critique, in which the individual carries out his/her practice as an object of Uma oficina para a abordagem e construção do discurso, hipóteses, teorias study, the work of Aimar Pérez Galí proposes a new e conceitos que são implantados no espetáculo “Sudando el discurso”. A approach in which the physical and intellectual dis- oficina propõe um quadro para a experimentação e emancipação, toman- courses meet together within the same person: the do a palabra como ela própria, impondo-se, dessa forma, ao discurso. • A interpreter, in sweaty bodily movements. workshop for approaching and building the discourse, the hypotheses, theories and concepts that are part of the show “Sudando el discurso” Aimar Pérez Galí was born in Barcelona in 1982 and (Sweating the Discourse). The workshop proposes a framework for ex- works in dance and scenic arts as a dancer, perform- perimentation and emancipation, in which the body speaks and thus er, creator, educator, researcher and writer. Educated becomes the discourse. at the Amsterdam University of the Arts, he worked in Holland for some years and currently works in Orientador Aimar Pérez Galí Spain where he obtained his Master’s Degree in the Destinatários Estudantes e Profissionais do Espetáculo Independent Studies Programme at the Barcelona Gratuito mediante apresentação de bilhete Museum of Contemporary Art. His work includes re- para o espetáculo “Sudando el discurso” search on the relations between dance, movement, education and the development of new methodolo- Fotografias © Direitos Reservados gies to scenic practices. Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 PAR ALELO 54 DA N Ç A SÁB 30 ABR ⁄ 21H30 AMBR A SENATORE ⁄ ARING A RO S SA E ST R E I A NAC I ONA L TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Nove indivíduos unidos numa comunidade, por acaso ou por necessidade. Em palco, relacionamentos que se fundem, que se afastam, que entendemos na sua essência mas perdemos no seu contexto. Será sonho, utopia ou realidade, aquilo que nos surge em palco? Através destes movimentos, repetidos, observam-se os hábitos de uma comunidade, os seus relacionamentos e os seus dissabores. A dança mesclada do quotidiano. O quotidiano elevado pela dança. Um conjunto de flashes surrealistas, onde os sentimentos antagónicos se misturam com um novo sentido para a vida em comunidade. Com este espetáculo, a coreógrafa Ambra Senatore continua a abordar a natureza humana, as- Ambra Senatore nasceu em 1976, em Turim, Itásunto que tem caraterizado todo lia. É coreógrafa e bailarina. Colaborou com diversos coreógrafos, como Jean-Claude Gallotta, Giorgio o seu trabalho. Rossi, Raffaela Giordano, entre outros. Após a sua formação em dança contemporânea, lecionou História da Dança na Universidade de Milão, em Itália. Abordando a dança, o teatro e as artes visuais, o seu trabalho explora as fronteiras entre a ficção e a realidade. É desde 1 de janeiro de 2016 a nova diretoDA N CE SAT 3 0 TH AP R ⁄ 9: 30 PM ra do Centre Choréographique National de Nantes. Nine persons united in a community, by chance or necessity. On stage, they assume relationships that bring them together, that drive them apart, that we understand in their essence, but which we lose in their context. Could it be a dream, a utopia or a reality, that which we see brought to life on stage? With this show, the choreographer Ambra Senatore continues to scrutinize human nature, an issue that has characterised all her work. Ambra Senatore was born in 1976 in Turin, Italy. She is a choreographer and a dancer. She collaborated with various choreographers, such as Jean-Claude Gallotta, Giorgio Rossi, Raffaela Giordano, among others. Involving dance, theatre and visual arts, her work explores the frontiers between fiction and reality. Since 1 January 2016, she has been the new director of Centre Choréographique National de Nantes. G R A ND E AU D I T ÓR I O M O • R I VOL I 1 0,0 0 E U R • M /1 2 ( I TÁ LI A ) 55 PAR ALELO P ROG R A M A D E A P ROXI M A Ç Ã O À S A RT E S P E R FOR M ATI VAS QU I 28 A BR ⁄ DA S 1 9 H0 0 À S 21 H0 0 M ASTE RC L AS S A M BR A S E NATOR E Através de jogos de grupo, exercícios de escuta e de relacionamento, elementos, gestos e expressões da vida quotidiana. Nesta masterclass, a artista partilha com os participantes o método que utiliza nos seus processos de trabalho. • Through this masterclass, Ambra Senatore aims to have participants try and/or gain an approximate idea on the approach and method she used in her work processes and, consequently, in the creation of her shows. Through group games, exercises in listening and relations, the artist offers a work of theatricality, built on every-day life elements, gestures and expressions. Orientadora Ambra Senatore Destinatários Profissionais e Estudantes de Dança Gratuito mediante apresentação de bilhete para o espetáculo “Aringa Rossa” • Coreografia Ambra Senatore • Assistência de Coreografia Aline Braz da Silva, Tommaso Monza • Interpretação (em palco) Ambra Senatore, Caterina Basso, Aline Braz da Silva, Claudia Catarzi, Elisa Ferrari, Simona Rossi, Mateo Ceccarelli, Pierdaolfo Ciulli, Romain Bertet, François Brice • Luz Fausto Bonvini • Desenho de Som Igor Sciavolino, Ambra Senatore • Composição Musical Igor Sciavolino • Música Claudio Monteverdi, Igor Stravinsky, Fausto Amodei, Caravan Palace, Brian Bellot • Figurinos Roberta Vacchetta com apoio de Augusta Tibaldeschi • Produção EDA, ALDES • Produção Executiva CCNN • Coprodução Biennale de la Danse de Lyon, Théâtre de la Ville - Paris, Scène Nationale de Besançon, MC2: Grenoble, Torinodanza festival et Fondazione del Teatro Stabile di Torino, L’Arc Scène Nationale du Creusot, Centre Culturel André Malraux Scène Nationale de VendoeuvreLes-Nancy, Théâtre Louis Aragon - Tremblay-enFrance, Château Rouge - Annemasse, Le Phare CCN du Havre, Ballet de l’Opéra National du Rhin - CCN Mulhouse, La Comédie de Valence CDN Drôme-Ardèche • Apoio DSN Dieppe Scène Nationale, Ministère de la culture et de la communication - DRAC Franche-Comté - Aide au projet 2014, Franche-Comté, Conseil Générale du Doubs et La Saline Royale d’Arc et Senans, MIBACT - Ministère pour les Biens et les Activités Culturelles / Direction Générale pour le spectacle vivant. Région Toscane / Système régional du spectacle. • Duração aprox. 1h S Á B 3 0 A BR ⁄ DA S 1 9 H0 0 À S 20 H0 0 AQ U E C I M E N TO PA R A L E LO E L I SA BET H L A M BE C K Coordenação Cristina Planas Leitão Sessão orientada por Elisabeth Lambeck Convidam-se os espectadores, com ou sem experiência, a aprenderem a qualidade de movimento, sensações ou ideias coreográficas que estão na base de um determinado espetáculo, mesmo antes de o verem. • We invite our audience from any age group, with or without experience, to learn the quality of movement, the sensations and choreographic ideas, which are at the base of a given performance before they even see it. Elisabeth Lambeck trabalha como bailarina profissional desde 2000, logo após concluir o Curso Superior de Dança na Fontys Hogescholen, Tilburg Desde 2000 tem trabalhado com: Carte Blanche,Dancetheatre of Nurnberg, De Stilte e Conny Janssen Danst, e em projetos com Rui Horta, Paulo Ribeiro, Helder Seabra, Peter Greenaway, Caroline Eckly e Andrea Spreafico, Mafalda Deville. Desde 2011 que trabalha como performer e também professora de dança contemporânea no Ginasiano Escola de Dança. • Elisabeth Lambeck has worked as a professional dancer since Fotografia © Viola Berlanda 2000, immediately after completing her Dance Degree at Fontys Hogescholen, Tilburg. Since 2011, she has worked as a modern dance performer and also as a teacher at the dance school Ginasiano Escola de Dança. Informações [email protected] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Ambra Senatore oferece um trabalho de teatralidade alimentado por CAMPO ABERTO ⁄ PROGR AMA DE RE SIDÊNCIAS ARTÍSTICAS Campo Aberto – Programa de Residências Artísticas é um dos pilares da programação do Teatro Municipal do Porto, dirigido a várias companhias, projetos e artistas. No Teatro Campo Alegre, nove estruturas da cidade desenvolverão residências de longa duração que comportam espaços de produção, ensaios e apresentação. Estão representadas cinco áreas diferentes – dança, teatro, música, cinema e novo circo – transformando o Campo Alegre num autêntico laboratório criativo. Drumming e Nome Próprio juntam-se agora a Casa da Animação, Companhia Instável, Erva Daninha, Medeia Filmes, Núcleo de Experimentação Coreográfica, Radar 360º e Teatro Experimental do Porto. As residências de curta duração têm lugar nos dois polos do Teatro Municipal, trazendo à cidade artistas de várias latitudes que, mais tarde, apresentam as criações resultantes destes momentos de trabalho. Campo Aberto – Artist Residencies Programme is one of the pillars for the artistic development of several companies and artists. In Teatro Municipal Campo Alegre, nine companies and projects develop long-term residencies, comprising production facilities, rehearsal studios and stage presentations. Five areas will be represented, turning Campo Alegre into a real creative lab. Drumming and Nome Próprio now join Casa da Animação, Companhia Instável, Erva Daninha, Medeia Filmes, Núcleo de Experimentação Coreográfica, Radar 360º and Teatro Experimental do Porto. The short-term residencies take place in the two hubs of Teatro Municipal, bringing to Porto artists from different latitudes, which later on will present the work resulting from these residencies. CA MP O A B ERTO ⁄ A RTI ST R E S I D E NC I E S P RO G R A M M E D RU M M I N G – GRU P O DE P E RC U S SÃ O M E DE I A F I L M E S Vocacionado para a música contemporânea e de por- Há mais de 20 anos a exibir cinema em Portugal e há tas abertas a todos os mundos sonoros, o Drumming– dez anos no Teatro Campo Alegre, a Medeia Filmes Grupo de Percussão (DGP) afirma-se como um dos aposta na qualidade e diversidade, com estreias em mais importantes coletivos do género a nível inter- exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema RE SID ÊNCIAS nacional. Fundado e dirigido por Miquel Bernat, o independente americano, o “cinema do mundo”, di- grupo institui-se em 1999, aliando a necessidade de vulgando as mais variadas cinematografias e exibin- tocar ao vivo com a vontade de mostrar o trabalho do os melhores filmes selecionados e premiados nos DE LONG A D U R AÇÃO ⁄ LONG TERM RE SIDE NCIE S de formação desenvolvido na EPME (1° Curso Pro- mais importantes festivais de cinema. • Medeia Film- fissional na área de Percussão) e na ESMAE (1° Cur- es has been showing films in Portugal for more than so Superior de Percussão em Portugal). • Devoted to 20 years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for contemporary music and open to all sound spheres, 10. Medeia privileges quality and diversity, with ex- Drumming - Grupo de Percussão (DGP) is interna- clusive premieres, focusing on European, American, tionally established as one of the most important independent and World cinema. Showing different groups of its kind. Founded and directed by Miquel cinematographies and a selection of films from the Bernat, the collective appears in 1999, connecting most important film festivals. CASA DA AN IM AÇÃO A Casa da Animação nasceu em 2001, com o apoio the need to perform live with the will to show the da Capital Europeia da Cultura – Porto 2001 e da Câ- training work developed at EPME (1st Profession- mara Municipal do Porto. Conta, desde 2002, com al Course in Percussion). o apoio do Instituto de Cinema e do Audiovisual e www.drumming.pt da autarquia para promover e divulgar a animação 57 www.medeiafilmes.com N O M E P RÓ P R I O nacional e internacionalmente. Em 2014 integra-se no Teatro Campo Alegre, passando a desenvolver as A Nome Próprio é uma estrutura dedicada à produ- E RVA DA N I N H A suas atividades regulares nos dois edifícios do Teatro ção e promoção de projetos artísticos, sobretudo de dança contemporânea e teatro. Fundada em 2000 Municipal do Porto: Rivoli e Campo Alegre. • Casa da A companhia Erva Daninha tem como missão a cria- por Victor Hugo Pontes, coreógrafo e encenador, que the European Capital of Culture Porto 2001 and the ção de circo contemporâneo, explorando o diálogo assegura a direção artística, as suas atividades in- Municipality of Oporto. Since 2002 it has the sup- entre diferentes expressões das artes performativas. tensificaram-se a partir de 2010. Desde a sua funda- port of Instituto do Cinema e do Audiovisual and of Desde 2009, o trabalho da companhia centra-se na ção, produziu diversos espetáculos, entre os quais “A the municipality, to promote Portuguese animation investigação de novas formas de fazer e apresentar Ballet Story” (espetáculo de dança do Ano 2012, Pú- films in Portugal and abroad. In 2014 it moved to Te- circo, procurando elevar o virtuosismo a uma forma blico e Expresso), “Zoo”, “Fall”, “Coppia” e “Orlando”. atro Municipal Campo Alegre, developing its regular de comunicação de ideias e emoções por excelência. Para além da circulação de alguns destes projetos, activities in the 2 hubs of Teatro Municipal do Porto. A Erva Daninha é uma das poucas companhias por- a Nome Próprio tem em curso novas criações, com tuguesas dedicadas, em exclusivo, à experimentação estreias em 2016 e 2017. • Nome Próprio is a struc- e criação do circo. • The mission of Erva Daninha ture dedicated to the production and promotion of is the creation of contemporary circus, exploring artistic projects, mainly contemporary dance and the combination of different expressions in the per- theatre. Founded in 2000 by Victor Hugo Pontes - forming arts. Since 2009, the work of the company choreographer, theatre director and artistic direc- is focused on the research of new ways of making tor of the structure - the activities of Nome Próprio A Companhia Instável surgiu no Porto como resposta and presenting circus, elevating its mastery to a have intensified since 2010. à necessidade de criar opções de valorização do intér- distinct way of communicating ideas and emotions. prete de dança contemporâneo. Foi criada uma com- Erva Daninha is one of the few Portuguese compa- panhia que, no seu nome, encerra a contradição em nies exclusively dedicated to circus experimentation que trabalha: companhia enquanto elemento cons- and creation. www.casa-da-animação.pt C OMPA NHIA IN ST ÁV EL tante e estabelecido e instável enquanto referência à mutação característica da criação contemporânea. www.ervadaninha.pt www.facebook.com/nomeproprio N Ú C L E O DE E XP E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O GRÁ F I CA — N EC O projeto assenta num modelo que tem, no seu centro, a vontade de dar oportunidades de experimentar, O Núcleo de Experimentação Coreográfica – NEC praticar e divulgar linguagens coreográficas pertinen- iniciou a sua atividade em 1993, através de encon- tes a cada tempo da dança contemporânea. • Com- tros regulares entre a comunidade artística. É, desde panhia Instável was created in Porto as a response 1997, uma associação cultural sem fins lucrativos, to the need to provide options to improve the skills dirigida por artistas e investigadores independentes of contemporary dancers. The company was given do campo das artes performativas, interessados em a name that captures the contradiction of its exist- criar contextos de experimentação, treino e apresen- ence: a company as a permanent and established el- tação que encorajem práticas artísticas experimen- ement, but unstable (instável) like the ever changing tais e multidisciplinares através de projetos abertos conditions in contemporary creation. The project a artistas nacionais e internacionais. • Núcleo de Ex- is based on a will to experiment, practice and pro- perimentação Coreográfica – NEC – started in 1993 mote pertinent choreographic languages for every with regular encounters within the artistic commu- moment in time. nity. It has been, since 1997, a non-profit associa- www.companhiainstavel.pt tion, directed by independent artists and researchers in the field of performing arts. It is dedicated to the creation of new contexts for experimentation, training and presentation, encouraging experimental and multidisciplinary artistic practices. www.nec.co.pt TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Animação came to life in 2001, with the support of 58 R A DA R 3 6 0 º A Radar 360ª Associação Cultural iniciou o seu percurso oficial em 2005. Nos seus precedentes havia um coletivo, que apesar de não estar formalizado, RE SIDÊNCIAS D E C U RTA DU R A Ç Ã O ⁄ SH O RT T E R M R E S I D E N C I E S No âmbito do projeto “Brother”, uma coprodução começou a trabalhar e a pesquisar sobre as áreas de do Teatro Municipal do Porto, com estreia prevista intervenção, que estão presentes atualmente no seu para o ano de 2017. • Part of the project “Brother”, trabalho. No domínio curricular, foram aprofundando os conhecimentos nas áreas artísticas das artes de rua, circo e teatro físico, sob uma perspetiva de formação contínua, ao nível nacional e internacio- a coproduction with the Porto Municipal Theatre, D E 1 5 FE V A 5 M A R CR ISTI NA P L A NAS L E I TÃ O CA M P O A L E G R E nal. • RADAR 360º Associação Cultural had an of- to debut in 2017. D E 21 M A R A 11 D E A BR E M A N U E L DE S O U SA ⁄ P O N TO TE AT RO CA M P O A L E G R E ficial start in 2005. In the years before that, it was No âmbito do projeto “FM”, uma coprodução com o an informal collective, which started working and Teatro Municipal do Porto, com estreia a 1 de maio de researching street performance, circus and physi- 2016, no Palco do Grande Auditório Manoel de Olivei- cal theatre. Since then, they’ve been working and ra do Teatro Rivoli, inserida no Festival DDD. • Part No âmbito do projeto “GH”, uma coprodução do Teatro training continuously in these areas, both nation- of the “FM” project, a coproduction with the Porto Municipal do Porto, com estreia a 15 e 16 de abril de ally and internationally. Municipal Theatre, performed on 1st May 2016, at 2016, no Palco do Auditório do Teatro Campo Alegre. the Stage of Grande Auditório Manoel de Oliveira of • Part of the project “GH”, a coproduction with the the Rivoli Theatre, as part of Festival DDD. Porto Municipal Theatre, to debut on 15 and 16 April www.radar360.pt TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 D E 21 A 2 7 M A R & D E 2 A 9 A BR M A RC O DA SI LVA F E RRE I R A CA M P O A L E G R E 2016, at the Auditorium of the Campo Alegre Theatre. T E AT RO E X PER IMEN TAL DO PORTO ( T EP) DE 7 A 15 MAR JOA NA C R AVE I RO R I VOL I É a mais antiga companhia teatral portuguesa em [ P Á G. 4 3 ] D E 23 M A R A 1 3 A BR RENATA PORTAS — PÚBLICO RESERVADO R I VOL I funcionamento, tendo estreado o primeiro espetá- No âmbito do projeto “Viajantes Solitários”, uma culo em 1953. Sob a direção artística de António coprodução com o Teatro Municipal do Porto, com Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia per- apresentações a 16, 17, 18 e 19 de março de 2016, cursora do teatro moderno em Portugal. Em 1978 foi na Rua da Madeira (São Bento). • Part of “Viajantes No âmbito do projeto “O Jogo das Perguntas ou A cofundador do FITEI. Em 1999, e após um incêndio Solitários” (Lonely Travellers), a coproduction with Viagem à Terra Sonora”, uma coprodução do Teatro nas suas instalações, transferiu-se para Vila Nova de the Porto Municipal Theatre, with performances on Municipal do Porto, com estreia a 15 e 16 de abril de Gaia, onde esteve até dezembro de 2014. Em 2012, a 16, 17, 18 and 19 March 2016, at Rua da Madei- 2016, no Palco do Grande Auditório Manoel de Olivei- direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, ra (São Bento). ra do Teatro Rivoli. • Part of the project “O Jogo das encenador residente desde 2010. • Teatro Experimental do Porto is the oldest Portuguese theatre Perguntas ou A Viagem à Terra Sonora” (A Game [ P Á G. 26 ] company. Their first production was in 1953. Di- production with the Porto Municipal Theatre, debu- rected by António Pedro (1953-1961), TEP was a leading company of modern theatre in Portugal. In 2012, Gonçalo Amorim assumed the artistic direction, being its resident stage director since 2010. www.cct-tep.com of Questions or Travelling to the Sound Land), a coting on 15 and 16 April 2016, at the Stage of Grande DE 14 A 18 MAR J O NATH A N SA L DA N H A CA M P O A L E G R E No âmbito do projeto “Eco da Víscera”, um filme de Jonathan Saldanha com estreia prevista para o ano de 2017. • Part of the project “Eco da Víscera” (Visceral Echoes), a film by Jonathan Saldanha which is forecast to be released in 2017. D E 1 4 A 31 M A R A N DRÉ M E N DE S CA M P O A L E G R E No âmbito do projeto “Hector”, uma coprodução com o Teatro Municipal do Porto, com estreia a 7 de maio de 2016, no Auditório Municipal de Gaia, inserida no Festival DDD. • Part of the project “Hector”, a coproduction with the Porto Municipal Theatre, with a performance on 7 May 2016, at the Gaia Municipal Auditorium, as part of Festival DDD. Auditório Manoel de Oliveira of the Rivoli Theatre. [ P Á G. 4 4 ] 59 C OPRODUÇÕE S AC OLHIMENTO S DO T E AT RO M U N ICIPAL D O P ORTO E M C I RC U L A Ç Ã O N O TE ATRO M U N I C I PA L DO P ORTO I N TE RM I TÊ N C I AS J OC L É C I O A Z E V E D O 12 & 13 MAR QU I 21, S E X 22 & S Á B 23 A BR ⁄ 21 H 3 0 D. Q U I XOTE C E N T RO D E DA N Ç A D O P O RTO AU D I T ÓR I O • CA M P O A L E GRE Festival Cumplicidades, Teatro da Trindade (Lisboa, Portugal) • BA RBA A ZU L T E AT RO D E M A R I ON ETA S D O P ORTO UNIVERS O S PAR ALELO S MAL A VOA DO R A Sob a música de Minkus, D. Quixote e o seu fiel escudeiro servem de suporte narrativo a uma intriga centrada nos amores de Kitri e Basílio, inspirada no segundo volume da novela de Cervantes. Com grande aparato e virtuosismo, o bailado “D. Quixote” intercala uma natureza estritamente realista e popular 19 MAR de caráter espanhol, com um mundo de fantasia e de Auditório Municipal de Cinfães sonho. Encruzilhada de vários géneros, desde as dan- De 26 FEV A 6 MAR ças de carácter – fandangos, seguidilhas e boleros, Teatro Nacional D. Maria II 1 & 2 ABR juntam-se os ensembles, variações e Pas de Deux, pró- (Lisboa, Portugal) Teatro Municipal Joaquim Benite prios da linguagem clássica e romântica. • With great (Almada, Portugal) fanfare and virtuosity, the “Don Quixote” dance in- Teatro Virgínia (Torres Novas, Portugal) • UMA G AIVOTA CÁTIA PINHEI RO, JO SÉ NUNE S & PEDRO ZE G RE P ENIM De 4 a 13 MAR São Luiz Teatro Municipal (Lisboa, Portugal) • NOIT E CIRC O L A NDO • tercalates the strictly realistic and popular Spanish approach with a world of fantasy and dreams. FA LL V I CTOR HU G O P ON T E S 16 ABR Teatro Virgínia (Torres Novas, Portugal) • GUA R DA M U N DO S BRU N O M A RT I N S QUA 2 7 & QU I 28 A BR P LU G & P L AY E SA P – E S C OL A S U P E R I OR A RTÍ STI CA D O P ORTO AU D I T ÓR I O I AC • R I VOLI A conferência internacional PLUG & PLAY, organizada no âmbito do Curso de Design e Comunicação Multimédia da Escola Superior Artística do Porto, 16 ABR pretende contribuir para a afirmação do papel do Auditório Municipal Augusto Cabrita Design na cidade portuense. É um evento de entrada (Barreiro, Portugal) gratuita, realizado desde 2009, que tem como principal objectivo dar a conhecer o trabalho profissio- DE 10 A 13 MAR nal desenvolvido por designers nacionais e interna- São Luiz Teatro Municipal cionais. Para mais informação: www.facebook.com/ (Lisboa, Portugal) eventoPLUGANDPLAY • It’s a free-entrance event, performed since 2009, with the main purpose of 24 MAR showcasing the professional work of national and Teatro Académico Gil Vicente international designers. For further information: (Coimbra, Portugal) 26 MAR Centro Cultural Vila Flor Fotografias © José Caldeira (Guimarães, Portugal) www.facebook.com/eventoPLUGANDPLAY TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 11 & 12 MAR INFORMAÇÕE S 60 BILHE TEIR A RE SERVAS C OMO CHEG AR Espetáculos Internacionais no Grande Auditório Os bilhetes reservados deverão ser TE ATRO RI VO L I MO Rivoli e Auditório Campo Alegre obrigatoriamente levantados num período máximo 10,00 EUR de cinco dias, após o qual serão automaticamente Praça D. João I — 4000-295 Porto cancelados. No caso de serem efetuadas reservas nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas De carro manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa. Coordenadas GPS: Latitude 41° 08’ 51” N Espetáculos Nacionais no Grande Auditório Não se efetuam reservas nos três dias Longitude 8° 36’ 34” O MO Rivoli e Auditório Campo Alegre (72 horas) que antecedem o espetáculo. 7,50 EUR De comboio Estação de São Bento DE SC ONTO S De metro Trindade ou Aliados Espetáculos no Auditório Isabel Alves Costa TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 do Rivoli e noutros espaços do Campo Alegre 5,00 EUR 50% • Cartão de Amigo, Bilhete de Grupo (min. De autocarro 10 pessoas), Colaboradores da Câmara Municipal 200, 207, 302, 904, 22, 11M e Empresas Municipais do Porto, Porto Card Espetáculos do Programa Paralelo 40% • Professores e alunos da Universidade do 5,00 eur preço adulto; Porto; Outras instituições e empresas protocoladas TE ATRO CA M P O A L E GRE Rua das Estrelas s/n — 4150-762 Porto 2,00 eur preço criança (até aos 12 anos de idade); 30% • Menores de 30 anos, maiores de 65 anos, 2,00 eur por aluno, professores portadores de Cartão Jovem, profissionais do acompanhantes com entrada gratuita espetáculo, desempregados e estudantes (Grupos Escolares) O programa Paralelo e as sessões de cinema não O programa Paralelo não se encontra ao Cinema 5,50 eur Medeia Filmes no Campo Alegre (sujeito a descontos específicos) Longitude 8° 38’ 21” O se encontram ao abrigo destes descontos. De comboio abrigo dos descontos previstos. 3,00 eur Rivoli (preço único); De carro Coordenadas GPS: Latitude 41° 09’ 03” N OUTR AS INFORMAÇÕE S Campanhã (e metro até Casa da Música) De metro Casa da Música De autocarro Teatro Rivoli 200, 204, 207, 209, 1M Terça a Sexta 13h00 – 22h00 Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis Sábado e Domingo 14h30 – 22h00 para espetadores com mobilidade reduzida. Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se • aberta até 30 mins. depois do início do mesmo. Não é permitida a entrada nas salas após o início Tel. 22 339 22 01 do espetáculo, salvo indicação em contrário [email protected] dos assistentes de sala. Em caso de atraso e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete Teatro Campo Alegre não será devolvido. Seg a Dom 14h30 – 19h00 • e 19h30 – 22h30 Espetáculos de entrada gratuita estão sujeitos Tel. 22 606 30 00 à lotação do espaço e pode ser necessário o [email protected] levantamento prévio de bilhete. Bilhetes também disponíveis em Os menores de 3 anos podem assistir a espetáculos • www.tmporto.bol.pt classificados “Para todos os públicos” www.bilheteiraonline.pt (Decreto-Lei 23/2014 de 14 de fevereiro). • A participação nos workshops é feita mediante inscrição prévia, limitada à lotação definida. Informações e pedidos de inscrição através de [email protected] • A informação presente nesta agenda poderá ser alterada por motivos imprevistos. EQUIPA C Â MA R A MUNIC IPA L DO PORTO T E AT RO M U N ICIPAL D O P ORTO Presidente Rui Moreira DIREÇ Ã O PELOURO DA C ULTUR A Direção e Programação Geral Tiago Guedes Adjunto Guilherme Blanc Chefe de Divisão de Equipamentos Cénicos Stela Rato Diretora Municipal Mónica Guerreiro Assistente de Direção Francisco Malheiro Diretora de Departamento Sofia Alves P RO G R A MA ÇÃ O Comunicação Patrícia Campos João Gesta (Quintas de Leitura) P RO DUÇÃ O Cristina Oliveira e Ricardo Freitas* (Coordenação) Carla Moreira*, Patrícia Vaz, Paulo Covas* T ÉC N I CA Bruno Malveira*, José Reis* F RENT E DE CA SA E REL . P ÚB L ICA S Vânia Ferreira Direção de Cena e Produção Técnica Luísa Osório*, Vanessa Santos* Som Luís Carlos Pereira, Ricardo Cabral*, Tiago Pinto* Vitória Sousa, Marta Silva, Ana Viegas, Emília Sousa, Ana Margarida Pinto APOIOS PA R C E R I A S Luz Diogo Barbedo, Luis Silva*, Romeu Guimarães* Maquinaria António Silva*, João Queirós*, Paulo Pereira Audiovisuais Luís Miguel Sousa MA NU T E N Ç Ã O João Bastos (Coordenação) Francisco Choupina DMSI / Paulo Moreira B IL H ET E I R A Armanda Rodrigues, Carlos Ribeiro, Maria da Glória Ribeiro, Paulo Vasconcelos DE S I G N White Studio A P O IO A DMINIST R AT IVO M E D I A PA R T N E R S Jorge Soares, Marco Silva, Patrícia Gilvaia* (Coordenação) A P O IO IN FOR M Á T I C O A S SE S S O RIA DE IMP RENSA E DIVULG A Ç Ã O 61 SE G U R A N Ç A Polícia Municipal do Porto Securitas L IM P E Z A Iberlim *Teatro do Bolhão R E DE DE P RO GR A M A ÇÃ O A rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Atualmente composta por onze equipamentos culturais do país, a 5 Sentidos procura apoiar e dinamizar o desenvolvimento das artes performativas em Portugal organizando digressões de espetáculos e apoiando a produção de novas criações através de cofinanciamentos, coproduções e residências. A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de trabalho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos. Os equipamentos que integram esta rede de programação cultural são: Teatro Municipal do Porto Rivoli Campo Alegre (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar (Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delgada), Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas). TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 Produção Pedro Oliveira Programa Paralelo Dina Lopes* (Coordenação), Rute Pimenta APOIO S E PARCERIAS AS SINATUR AS 62 25 B I L H E TE I R AS Teatro Rivoli Ter a Sex 13h00 – 22h00 Sáb e Dom 14h30 – 22h00 Tel. 22 339 22 00 [email protected] [email protected] Teatro Campo Alegre Seg a Dom 14h30 – 19h00 e 19h30 – 22h30 Tel. 22 606 30 00 [email protected] [email protected] EURO S AS SI NATU R A TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 O RIVOLI DANÇA ! 5 E SP E TÁ C U LO S DE DA N Ç A + 50% de desconto na programação em vigor Assista a 5 espetáculos de dança, à sua escolha, da temporada de janeiro a julho de 2016 com a assinatura “O Rivoli Dança!”. Adquira já esta assinatura nas bilheteiras do Teatro Municipal do Porto e escolha os espetáculos da sua preferência! Para qualquer outro espetáculo da programação em vigor, os portadores desta assinatura beneficiam de 50% de desconto. Esta assinatura deve ser guardada até ao final desta temporada de programação. Os descontos não se aplicam às atividades do programa PARALELO e Cinema. CARTÃO RIVOLI ALEGRE Como aderir? O Cartão Rivoli Alegre é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes para espetáculos distintos. O desconto deste cartão de amigo é aplicável a apenas um bilhete por espetáculo. Tem a validade de um ano. Quais os benefícios? Desconto de 50% na aquisição de bilhete para todos os espetáculos; Convites para ensaios abertos; Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia) CALENDÁRIO MARÇO ⁄ ABRIL 63 CA L E N DA R M A RC H ⁄ A P RI L MA R Ç O ⁄ M A RC H HOR A E SP ET Á C ULO D I S C I P L I NA E S PA Ç O PÁG. ter 1 Vários Horários Fantasporto Cinema Rivoli • Auditórios 8 qua 2 Vários Horários Fantasporto Cinema Rivoli • Auditórios 8 qui 3 Vários Horários Fantasporto Cinema Rivoli • Auditórios 8 sex 4 Vários Horários Fantasporto Cinema Rivoli • Auditórios 8 11h00 Encontro com Amir Reza Koohestani (IR) Encontro ESMAE • Teatro Helena Sá e Costa 11 21h30 ESCANDALOSOS DESEJOS DE UM MIL FOLHAS + SPEECHES ⁄ MARIANA AMORIM (PALCOS INSTÁVEIS) Dança Campo Alegre • Café-Teatro 9 Vários Horários Fantasporto Cinema Rivoli • Auditórios 8 21h30 IVANOV ⁄ AMIR REZA KOOHESTANI (IR) Teatro Campo Alegre • Auditório 10 - 11 19h00 - 21h00 Introdução ao Macho Dancing ⁄ Eisa Jocson (PH) Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 24 21h30 GNR + LOBO ⁄ PORTO BEST OF Música Rivoli • Grande Auditório MO 12 - 13 qui 10 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 sex 11 9h30 A MONTANHA ⁄ ANTÓNIO JORGE GONÇALVES Teatro Campo Alegre • Sala-Estúdio 16 10h30 A MONTANHA ⁄ ANTÓNIO JORGE GONÇALVES Teatro Campo Alegre • Sala-Estúdio 16 15h00 A MONTANHA ⁄ ANTÓNIO JORGE GONÇALVES Teatro Campo Alegre • Sala-Estúdio 16 19h00 ДУМИ МОЇ ⁄ FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR) Dança Rivoli • Café-Concerto 19 19h45 DEATH OF THE POLE DANCER ⁄ EISA JOCSON (PH) Dança Rivoli • Sub-Palco 20 - 21 21h30 ДУМИ МОЇ ⁄ FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR) Dança Rivoli • Café-Concerto 19 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 22h15 MACHO DANCER ⁄ EISA JOCSON (PH) Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 20 - 21 23h15 ДУМИ МОЇ ⁄ FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR) Dança Rivoli • Café-Concerto 19 14h30 Stephen Dwoskin (EUA) Cinema Rivoli • Auditório IAC 22 16h00 Voyeur? Espectador? ⁄ Gabriela Moita, Eisa Jocson, Óscar Felgueiras Encontro Rivoli • Café-Concerto 23 16h00 A MONTANHA ⁄ ANTÓNIO JORGE GONÇALVES Teatro Campo Alegre • Sala-Estúdio 16 17h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Mara Andrade Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 24 19h00 ДУМИ МОЇ ⁄ FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR) Dança Rivoli • Café-Concerto 19 19h45 DEATH OF THE POLE DANCER ⁄ EISA JOCSON (PH) Dança Rivoli • Sub-Palco 20 - 21 sáb 5 qua 9 sáb 12 Estreias Voyeur? Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016 Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli] Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli] TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 DIA 64 MA R Ç O ⁄ M A RC H DIA HOR A E SP ET Á C ULO D I S C I P L I NA E S PA Ç O PÁG. 21h30 ДУМИ МОЇ ⁄ FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR) Dança Rivoli • Café-Concerto 19 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 22h15 MACHO DANCER ⁄ EISA JOCSON (PH) Dança Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 20 - 21 23h15 ДУМИ МОЇ ⁄ FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR) Dança Rivoli • Café-Concerto 19 dom 13 17h00 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 ter 15 18h30 L’ombre des Femmes / Ver Primeiro Medeia Filmes Cinema Rivoli • Auditório IAC 25 22h00 Posto Avançado do Projecto / Ver Primeiro Media Filmes Cinema Rivoli • Auditório IAC 25 21h30 VIAJANTES SOLITÁRIOS ⁄ TEATRO DO VESTIDO Teatro São Bento • Rua da Madeira 26 - 27 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 21h30 VIAJANTES SOLITÁRIOS ⁄ TEATRO DO VESTIDO Teatro São Bento • Rua da Madeira 26 - 27 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 19h00 ONDE O FRIO SE DEMORA ⁄ LUÍSA PINTO Teatro Rivoli • Auditório IAC 28 21h30 VIAJANTES SOLITÁRIOS ⁄ TEATRO DO VESTIDO Teatro São Bento • Rua da Madeira 26 - 27 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 17h00 ONDE O FRIO SE DEMORA ⁄ LUÍSA PINTO Teatro Rivoli • Auditório IAC 28 19h00 VIAJANTES SOLITÁRIOS ⁄ TEATRO DO VESTIDO Teatro São Bento • Rua da Madeira 26 - 27 21h30 TODA A GENTE ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO Teatro Campo Alegre • Auditório 14 - 15 22h00 LORENZO SENNI (IT) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 29 19h00 TEATRO EXPANDIDO! ⁄ LANÇAMENTO Literatura Rivoli • Café-Concerto 30 22h00 O Amante ⁄ João Sousa Cardoso Cinema Rivoli • Auditório IAC 31 qui 24 21h30 DINAMITE ⁄ CONCERTO DE HOMENAGEM À DINA Música Rivoli • Grande Auditório MO 32 sáb 26 17h00 NOVOS TALENTOS ⁄ GONÇALO LÉLIS Música Rivoli • Café-Concerto 33 ter 29 22h00 Ciclo Agnès Varda Cinema Rivoli • Grande Auditório MO 34 qua 30 18h30 Ciclo Agnès Varda Cinema Rivoli • Auditório IAC 34 21h30 Ciclo Agnès Varda Cinema Rivoli • Auditório IAC 34 18h30 Ciclo Agnès Varda Cinema Rivoli • Auditório IAC 34 21h30 Ciclo Agnès Varda Cinema Rivoli • Auditório IAC 34 22h00 QUINTAS DE LEITURA / VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 35 qua 16 qui 17 TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 sex 18 sáb 19 ter 22 qui 31 65 ABRIL ⁄ APRIL HOR A E SP ET Á C ULO D I S C I P L I NA E S PA Ç O PÁG. sex 1 18h30 Ciclo Agnès Varda Cinema Rivoli • Auditório IAC 34 21h30 SEM LEGENDAS ⁄ JOANA PROVIDÊNCIA & LUÍS MIGUEL CERQUEIRA Dança ⁄ Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 36 - 37 19h00 SEM LEGENDAS ⁄ JOANA PROVIDÊNCIA & LUÍS MIGUEL CERQUEIRA Dança ⁄ Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 36 - 37 21h30 OS DILEMAS DIETÉTICOS DE UMA MATRIOSKA DO MEIO ⁄ QUARTETO CONTRATEMPUS Música / Ópera Campo Alegre • Auditório 38 - 39 dom 3 17h00 OS DILEMAS DIETÉTICOS DE UMA MATRIOSKA DO MEIO ⁄ QUARTETO CONTRATEMPUS Música / Ópera Campo Alegre • Auditório 38 - 39 qua 6 17h00 Encontro com Gilles Jobin (CH) Encontro Faculdade de Ciências da UP • Auditório do Departamento de Física e Astronomia 41 sex 8 21h30 QUANTUM ⁄ GILLES JOBIN (CH) Dança Rivoli • Grande Auditório MO 40 - 41 sáb 9 22h00 TEETH OF THE SEA (UK) ⁄ UNDERSTAGE Música Rivoli • Sub-Palco 42 sex 15 21h30 O JOGO DAS PERGUNTAS... ⁄ RENATA PORTAS — PÚBLICO RESERVADO Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 44 - 45 21h30 GH ⁄ EMANUEL DE SOUSA — PONTO TEATRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 43 17h00 NOVOS TALENTOS ⁄ DANIEL CUNHA Música Rivoli • Café-Concerto 46 19h00 O JOGO DAS PERGUNTAS... ⁄ RENATA PORTAS — PÚBLICO RESERVADO Teatro Rivoli • Palco do Grande Auditório MO 44 - 45 21h30 GH ⁄ EMANUEL DE SOUSA — PONTO TEATRO Teatro Campo Alegre • Palco do Auditório 43 dom 17 21h30 IT ME + UN TÈKNE ⁄ MARIA DE MELO FALCÃO + XANA NOVAIS (PALCOS INSTÁVEIS) Dança Campo Alegre • Sala-Estúdio 47 ter 19 18h30 O Tesouro ⁄ Ver Primeiro Medeia Filmes Cinema Rivoli • Auditório IAC 48 22h00 Uma Nova Amiga ⁄ Ver Primeiro Medeia Filmes Cinema Rivoli • Auditório IAC 48 qui 21 vários horários Festa do Cinema Italiano Cinema Rivoli • Auditório IAC 48 sex 22 vários horários Festa do Cinema Italiano Cinema Rivoli • Auditório IAC 48 sáb 23 vários horários Festa do Cinema Italiano Cinema Rivoli • Auditório IAC 48 dom 24 vários horários Festa do Cinema Italiano Cinema Rivoli • Auditório IAC 48 qui 28 19h00-21h00 Masterclass ⁄ Ambra Senatore (IT) Masterclass Rivoli • Sala de Ensaios 55 22h00 QUINTAS DE LEITURA ⁄ VÁRIOS ARTISTAS Literatura Campo Alegre • Auditório 51 11h00 - 13h00 Masterclass ⁄ Aimar Pérez Galí (ES) Masterclass Gaia • Armazém 22 53 18h30 SUDANDO EL DISCURSO: UNA CRITICA ENCUERPADA ⁄ AIMAR PÉREZ GALÍ (ES) Dança Rivoli • Sala de Ensaios 52 - 53 19h00 Aquecimento Paralelo ⁄ Elisabeth Lambeck Workshop Rivoli • Sala de Ensaios 55 21h30 ARINGA ROSSA ⁄ AMBRA SENATORE (IT) Dança Rivoli • Grande Auditório MO 54 - 55 sáb 2 sáb 16 sáb 30 Estreias Voyeur? Ligação — Tema Pelouro da Cultura 2016 Grande Auditório MO · Rivoli [Grande Auditório Manoel de Oliveira Rivoli] Auditório IAC · Rivoli [Auditório Isabel Alves Costa Rivoli] Festival DDD — Dias da Dança TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 DIA TE ATRO MUNICIPAL DO PORTO • RIVOLI • CAMPO ALEGRE • MARÇO ⁄ ABRIL 2016 66 W W W. TE ATROMUNICIPALDOPORTO.PT Teatro Municipal Rivoli • Praça D. João I, 4000 - 295 Porto • t. +351 22 339 22 00 Teatro Municipal Campo Alegre • Rua das Estrelas, 4150 - 762 Porto • t. +351 22 606 30 00 [email protected] • [email protected] Fotografia QUANTUM ⁄ Gilles Jobin (CH) © Gregory Batardon
Documentos relacionados
Agenda Jan - Jul 2016 - Teatro Municipal do Porto
open field for people and multiple discussions. Open to the idea that stages are also places of self-knowledge, knowledge of others and everything that surrounds us. A theatre connected to life. A ...
Leia mais