Jornal da APICCAPS
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Frederico Martins JORNAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE CALÇADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS # Nº 173 # JANEIRO 2011 exportaçÕeS de calçado Este suplemento faz parte integrante deste jornal dão um Salto As exportações de calçado evoluíram de forma muito significativa no segundo semestre de 2010. Na segunda metade do ano, segundo dados do Gabinete de Estudos da APICCAPS, há a reportar um crescimento de 7,4%. The shoes must go on. Suplemento Especial avaliação do projecto de promoção externa do sector do calçado jornal APICCAPS Em resultado, Portugal terá exportado, em 2010, mais de 90% da sua produção, no valor 1260 milhões de euros. Também o preço médio terá crescido como nunca (mais de 11%) situando-se agora muito próximo dos 23 euros (o valor mais elevado de sempre). Para o Primeiro-Ministro, José Sócrates, “a indústria de calçado ascendeu na cadeia de valor e tem hoje uma afirmação internacional que é motivo de orgulho”. Nº 173 # JANEIRO 2011 3 © U.P.images (fotolia.com) O que eles pensam de nós O que pensa a elite política portuguesa, os nossos líderes de opinião, e mesmo a opinião pública em geral, da indústria portuguesa de calçado? Como analisam a sua trajectória de crescimento? Nesta edição do Jornal da APICCAPS revelamos-lhe a opinião dos nossos notáveis Foto: Manuel Correia (CTCP) O Primeiro-Ministro elogiou o sector do calçado, no decorrer da visita à Zarco Sócrates reitera aposta no sector do calçado O Primeiro-Ministro não tem dúvidas: -Ministro recordou que, ao longo apenas nos sectores modernos. Já Fernando Medina realçou “a o sector de calçado é um motivo de deste último ano (2010), “o sector Michael Porter defendia, já nessa grande transformação empresarial orgulho e um exemplo para o país. do calçado recuperou em termos de altura, que esse seria um erro, pois do sector do calçado em Portugal, José Sócrates, de visita à Zarco “num afirmação externa, continuou a cres- Portugal deveria apostar nos sectores que apostou na produção de produtos acto de justiça a um sector de grande cer nas exportações e é hoje um dos em que tem tradição, cultura e um importância para a economia portu- sectores mais importantes da econo- conhecimento que mais ninguém tem de alta qualidade e extremamente guesa”, defendeu que “a indústria mia portuguesa”, registo que espera no mundo”. Para o Primeiro-Ministro de calçado subiu na cadeia de valor, possa ser mantido em 2011. “às vezes é preciso vir alguém de fora tem hoje uma afirmação internacional para nos indicar um ângulo ou uma competitivos a nível mundial”. Para o Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação “o sector de calçado apostou no tempo certo que é motivo de orgulho e que é uma José Sócrates recordou, ainda, o rela- perspectiva que ninguém em Portugal honra que, cada vez mais, se vejam tório de Michael Porter, professor da nos tinha indicado”, sublinhou. marcas portuguesas nos sapatos”. Harvard Business School e a aposta “Ter uma marca portuguesa num par nos sectores tradicionais da indústria Na óptica do Chefe do Governo, as de sapatos é hoje um factor de distin- nacional. “Todos os economistas exportações serão de capital im- ção”, sublinhou. portugueses defendiam que o grande portância em 2011 para a economia ainda “o papel raro e verdadeira- problema da nossa economia estava portuguesa, pelo que “o Governo mente exemplar da APICCAPS e um Considerando que as exportações em estar excessivamente concentrada estará ao lado das empresas e dos trabalho muito meritório do Centro são decisivas no contexto actual da na indústria e nos sectores tradicio- empresários na aposta nos mercados Tecnológico e do Centro de Formação economia portuguesa, o Primeiro- nais, pelo que deveríamos apostar externos”. Profissional”. na exportação em alto valor acrescentado”, tratando-se de “um sector tradicional na melhor definição da palavra”. Fernando Medina enalteceu Nº 173 # JANEIRO 2011 5 Cavaco Silva O Presidente da República, Cavaco Silva, destacou o desempenho “que o sector de calçado vai revelando no plano internacional, onde se tem afirmado como um dos principais exportadores europeus e que tem vindo a conquistar quota de mercado aos seus concorrentes”. China e Vietname sob «vigilância apertada» © Gorgsenegger (fotolia.com) A Confederação Europeia da Indústria do Calçado (CEC) decidiu, após várias reuniões com a Comissão Europeia, não prosseguir com o processo de revisão do prazo de vigência dos direitos anti-dumping aplicáveis às importações de calçado de couro da China e do Vietname, que termina em 31 de Março próximo. O calçado chinês e vietnamita permanece, porém, sob «vigilância apertada». Segundo o Administrador-Delegado da Confederação Europeia, Roeland Smets, “foram obtidas fortes garantias por parte da Comissão Europeia de que o comércio justo será respeitado, através de uma cuidada monitorização das importações”. No entretanto, se existirem, de novo, sinais claros de concorrência desleal que penalizem a indústria europeia, as entidades europeias agirão de imediato. Em cima da mesa, para além de situações de distorção da concorrência, estão outras práticas desleais, como as limitações de acesso ao mercado ou o respeito dos direitos de propriedade intelectual. Para os produtores europeus, as regras do comércio mundial devem ser respeitadas – razão pela qual as medidas antidumping introduzidas “foram justas e necessárias, de modo a permitir equilibrar o comércio a nível mundial – devendo agora as autoridades chinesas e vietnamitas garantir um comércio justo e equilibrado. Governo brasileiro atento Particularmente atento às importações Para o Ministro do Desenvolvimento as taxas antidumping implementadas de exportar para o Brasil calçado de calçado proveniente da China está o do Brasil, Fernando Pimentel, há em Setembro de 2009 pelo Governo através da Malásia, do Vietname, Governo Brasileiro. Em cima da mesa sinais de que o calçado chinês é de Brasília. da Indonésia e até do Paraguai. O está, mesmo, uma mega-investigação exportado para o Brasil oriundo de para apurar se os exportadores chine- um terceiro pais, através de docu- No essencial, as empresas brasi- calçado, muito em especial o despor- ses estão a distorcer a concorrência. mentação falsa, de modo a contornar leiras acusam a indústria chinesa tivo. processo engloba todos os tipos de Nº 173 # JANEIRO 2011 7 José Sócrates “Tenho seguido com particular atenção o desempenho do sector do calçado que é um orgulho para o país, que apostou no conhecimento, no saber, na relação com a universidade e a inovação e é por isso uma referência internacional”. A consideração é de José Sócrates. Para o Primeiro-Ministro, “o sector do calçado é um exemplo a seguir”. Expo Riva Schuh deixa bons sinais para 2011 Mais de 12.600 visitantes profissionais visitaram a “Esses números são uma fonte de grande satisfação, cerca de 69% deles estrangeiros de 38 países, mostra- 75 ª edição da Expo Riva Schuh, que decorreu no fruto designadamente das alterações que têm sido ram, em primeira mão, as propostas para o Inverno de Norte de Itália de 15 a 18 de Janeiro último, anunciou introduzidas na feira”, sublinhou Roberto Pellegrini, 2011. Portugal esteve representado por 40 empresas, a organização do evento. Relativamente ao período Presidente da Riva del Garda Fierecongressi, “e um uma das maiores delegações de sempre, naquela que homólogo, há mesmo a assinalar um acréscimo de bom sinal para todo o sector do calçado”. foi a primeira etapa do mais alargado programa de pro- 9,2%. A feira de Garda deixa, assim, antever bons sinais para a totalidade do ano. moção externa de sempre, numa organização da APICNa 75 ª edição da Expo Riva Schuh, 1187 expositores, CAPS e AICEP, com o apoio do Programa Compete. Silvinhas renova imagem e enceta um novo rumo! Apresta-se para comemorar o 30º de actuação”. aniversário de existência, renovou Uma das particularidades da Silvinhas recentemente a sua imagem institucio- passa pela parceria prolongada com nal e está pronta para novos desafios. um conjunto de clientes. “Considera- Com sede em Oliveira de Azeméis, a mos que as relações de confiança são Silvinhas especializou-se, nos últimos fundamentais para o êxito, a par de anos, na produção de solas de TR, um bom planeamento”, destacaram TPU e PU, para além das convencio- Marcos e Paulo Silva. “Esforçamo- nais solas em PVC. O próximo passo nos por fornecer a melhor solução, deverá passar pelos mercados exter- ferramentas úteis adaptadas para o nos. acompanhamento do cliente, aju- “A criação de uma nova imagem é a dando-o a reduzir os seus gastos”. A alavanca de uma nova personalidade, outro nível, destacam como elementos postura, energia e ideais da segunda diferenciadores “o índice de fiabilida- geração da empresa”, sublinharam os sabedoria e de forma resolvida e 30 anos, a Silvinhas pretende “comuni- de de entregas a tempo, a qualidade e irmãos Marcos e Paulo Silva. ponderada”, de forma a “maximizar a car novas decisões, crenças, desafios a performance dos produtos, de modo De um modo geral, consideram que criação de valor, numa base contínua desde a expansão dos negócios para a atingir a satisfação operacional do “a organização deve responder com e permanente”. Prestes a comemorar novos mercados ou novos segmentos serviço”. 8 Nº 173 # JANEIRO 2011 Nº 173 # JANEIRO 2011 9 Vieira da Silva É um dos Ministros com maior peso político no actual elenco de José Sócrates. Depois de ter assumido a pasta do trabalho, é hoje o Ministro da Economia e da Inovação. Para Vieira da Silva “a indústria portuguesa de calçado tem uma história de sucesso em Portugal, sendo fortemente exportadora”. É também “um exemplo para os outros sectores, apontando o caminho a seguir por toda a indústria portuguesa”. Governo renova solução de seguros de crédito © Yauhen Suslo (Fotolia.com) Tal como previsto, o Governo acaba de anunciar a renovação, para 2011, da linha de apoio aos seguros de crédito para as PME exportadoras. Trata-se, no essencial, de um instrumento financeiro da maior importância para as empresas, garantindo assim uma diminuição do risco no caso de incobráveis. O Governo criou uma nova linha OCDE, no valor de 1.000 milhões, continuando assim a apoiar todas as empresas no processo de internacionalização e deverá manter também uma linha para países fora da OCDE, também com um valor de mil milhões. Para o sector de calçado, que exporta mais de 90% da produção, esta era uma questão de primeira importância. Este foi, inclusivamente, um dos temas de conversa com o Primeiro-Ministro, José Sócrates, logo no início de Janeiro. A Cosec, a principal operadora do sector de seguro de créditos, está já “a avançar junto dos seus clientes, com os procedimentos para a renovação dos contratos a enquadrar na nova linha, que terão eficácia retroactiva”, adiantou fonte oficial da seguradora ao DE. Ficha Técnica Propriedade: APICCAPS - Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos Rua Alves Redol, 372 - Apartado 4643 - 4011-001 PORTO Jimmy Choo lança linha de homem Depois do sucesso da colecção de calçado desenvolvida, em 2009, para a H&M, o prestigiado estilista Jimmy Choo apresta-se para lançar a primeira linha de calçado Telef. 225 074 150 Fax 225 074 179 para homem. [email protected] http://www.apiccaps.pt Director: Presidente da APICCAPS Edição: Gabinete de Imprensa da APICCAPS [email protected] Participação especial: Manuel Correia (Fotos) Distribuição gratuita aos sócios Tiragem: 2000 exemplares COM O APOIO “O homem Jimmy Choo transborda confiança e estilo, quer seja um artista ou um bancário, discreto mas com uma atitude muito particular. Tem conhecimentos sobre Moda e sobre a qualidade e acabamentos da sua roupa. Os detalhes nos seus acessórios são importantes, pois é aquilo que o distingue dos seus semelhantes”, defendeu Tamara Mellon, Directora Criativa da marca. Quanto à colecção, dá possibilidade de diferentes estilos, quer formais quer mais casuais, desde ténis de caxemira a designs mais clássicos, “fundindo um estilo britânico moderno com o luxo da manufactura italiana.” expandindústria Telef. 228 312 477 / 228 310 731 / 228 300 736 Fax 228 317 846 [email protected] Nº 173 # JANEIRO 2011 11 Fernando Medina O Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação visitou as empresas portuguesas, em Março do ano passado, em Milão. Na MICAM, na maior feira de calçado do mundo, Fernando Medina considerou que “a indústria portuguesa está ao nível do que melhor se faz no mundo em matéria de qualidade, inovação, conceito de marca e capacidade de se adaptar ao mercado”. Calçado cria 250 novas marcas A promoção comercial externa é a primeira das prioridades para as empresas portuguesas de calçado que colocam no exterior o essencial da sua produção. Por esse motivo, desde 2002, foram já criadas e registadas, no âmbito do GAPI © photoCD (fotolia.com) (Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial) do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal, 247 novas marcas de calçado, 111 das quais comunitárias. A outro nível, as empresas portuguesas estão, cada vez mais, a investir na inovação e na diferenciação dos produtos. Em resultados, foram registadas 24 novas patentes nos últimos oito anos e 1660 novos produtos. Atlanta regista 25% de todos os modelos à escala europeia É a empresa portuguesa que mais modelos as solicitações que fizemos à ASAE só agora regista e uma das de maior destaque a nível é que as autoridades competentes vão iniciar internacional. Desde 2003, foram registados no o processo de investigação. Num sector de principal organismo europeu de harmonização, moda, em que as colecções mudam de forma o OHIM, 4 400 produtos (ou modelos) distintos, constante, é incompreensível esta resposta envolvendo todos os sectores de actividade (do tardia”, realçou Joana Meireles. calçado à iluminação, do têxtil ao mobiliário). Desses, cerca de 25% do total, o equivalente a Neste momento, a Atlanta tem em curso pro- 1015 provêm de apenas uma empresa: a Atlan- cessos em cinco países distintos. Para além ta Componentes para Calçado. No entanto, de Espanha e Portugal, as solas da Atlanta ser-se inovador tem os seus custos. foram copiadas em países como a Alemanha, França ou Holanda. “É o preço de sermos ino- “Sempre procuramos ser uma empresa vadores”, afirmou a responsável da empresa altamente inovadora, quer ao nível da utiliza- lamentando que se tratem de processos “muito ção das mais modernas tecnologias como no complicados e morosos”. desenvolvimento de novas colecções. Por esse motivo, há já vários anos que registamos todas Nos últimos cinco anos, a Atlanta aumentou as nossas solas. E é imperativo que o façamos o volume de negócios 25% para 5 milhões de porque muitos dos nossos modelos são copia- euros e o número de colaboradores 37% para dos”, sublinhou Joana Meireles. A responsável 55. No entretanto, está a ser desenvolvido um da Atlanta lamenta que “as autoridades portu- novo pavilhão, alargando a oferta a novos guesas não actuem de forma mais célere” e dá produtos pré-fabricado (a Atlanta já produzia mesmo um exemplo: “no final de 2009, detec- solas em TR, em Borracha, em TPU, em PU, tamos um caso de contrafacção em Espanha e entre outros). “Uma das grandes mais-valias outro em Portugal. Em Espanha, em menos de da Atlanta é a possibilidade de abordar um le- duas semanas os produtos foram retirados dos que muito alargado de clientes, desde grandes seus postos de venda. Em Portugal, a situação marcas conceituadas a clientes de grandes arrasta-se há 14 meses e não obstante todas volumes como o Grupo Inditex”, revelou. 12 Nº 173 # JANEIRO 2011 Nelson de Souza É uma das personalidades com maior crédito de toda a estrutura do Ministério da Economia. Já foi Secretário de Estado, hoje é o Gestor do Programa Compete e acompanha a evolução do sector do calçado há mais de 15 anos. Um sector que considera “um bom exemplo”. Entrevista a Leonor Trindade, Presidente do INPI “Defendemos a criação de tribunais especializados em propriedade industrial” O Gabinete de Apoio à Propriedade In- 40%. Relativamente a 2010, os dados protecção pelas diversas modalidades cessidade de oferecer uma prestação dustrial, do CTCP, criado em parceria provisórios apontam para uma ligeira de PI até ao apoio à sua valorização e judicial mais eficiente e direccionada com o Instituto Nacional da Proprie- quebra no crescimento, notoriamente comercialização. para as necessidades dos agentes eco- dade Industrial (INPI), organismo tu- reflexo da crise económica, no entanto, telado pelo Ministério da Justiça, tem o número de pedidos deverá manter-se Qual tem sido o impacto da actividade importante já que os direitos apenas desempenhado um papel fundamental muito próximo do verificado em 2009. da rede GAPI? terão um real valor para as empresas na promoção da propriedade industrial Permito-me, assim, concluir que as em- O impacto da actividade da Rede GAPI se puderem ser defendidos de forma nas empresas da fileira do calçado, presas nacionais estão, de facto, mais é evidenciado pela análise da evolução eficaz e se se proporcionarem meios com o objectivo de reforçar a sua cientes da importância de proteger as do número de registos de PI desde a que permitam reagir eficazmente contra competitividade através da inovação e suas inovações e criações através dos implementação desta rede. Por exemplo, eventuais infracções. diferenciação. Oportunidade para uma Direitos de PI. em 2009, Portugal apresentava um volu- Relativamente à intervenção do INPI, conversa com Leonor Trindade, Presi- Contudo, também estou consciente de me de pedidos de Marcas Comunitárias os nossos serviços desempenham um dente do INPI. Esta é a entrevista. que ainda existe um longo caminho a por milhão de habitante superior ao de papel crucial ao nível da prevenção de nómicos. Este aspecto é particularmente percorrer para que as empresas na- países como os EUA, Japão, República potenciais situações de conflito ainda Nos últimos anos, o número de empresas cionais, de uma forma generalizada, Checa e Hungria. numa fase administrativa. Esta função que recorreu ao GAPI-CTCP aumentou percebam o impacto que a gestão da Contudo, existe ainda um trabalho preventiva, em que somos chamados a de forma considerável e foram, inclusive, PI pode ter nas suas estratégias. O que significativo a realizar, quer ao nível dirimir os litígios que surgem no âmbito criadas mais de 250 marcas, registados é, particularmente relevante quando as da sensibilização, para que cada vez dos pedidos que nos são submetidos mais de 1.500 modelos de calçado e empresas optam por uma estratégia de mais empresas integrem a PI nas suas para registo, assume hoje uma impor- solicitadas mais de 20 patentes. De um internacionalização. estratégias de gestão, quer ao nível da tância acrescida depois da alteração valorização e da comercialização das que se introduziu em 2008 ao sistema de modo geral, considera que as empresas portuguesas estão mais sensibilizadas Qual tem sido o contributo que os GAPI Marcas e das Patentes, para que seja exame dos desenhos ou modelos. O INPI para a propriedade industrial? têm dado na sensibilização dos vários potenciado o retorno do investimento nas deixou de fazer um exame oficioso sobre Sem dúvida que estão. O crescente actores para a importância da utilização criações e inovações desenvolvidas em a novidade e o carácter singular dos aumento do grau de conhecimento da propriedade industrial no dia-a-dia Portugal. Para o efeito, contamos com a desenhos ou modelos mas manteve inte- sobre a importância que a Propriedade das empresas? experiência e a colaboração dos GAPI. gralmente na sua esfera a competência Industrial (PI) assume na estratégia A Rede de Gabinetes de Apoio à Estou convicta da importância inestimá- para apreciar os litígios administrativos das empresas nacionais é, facilmente, Promoção da Propriedade Industrial vel que a cooperação entre as entidades mesmo antes da concessão dos registos. comprovado pela análise da evolução do (GAPI) criados, em 2001, pelo INPI em nacionais que actuam no âmbito da Esta prevenção de potenciais situações número de pedidos de registo apresen- parceria com várias entidades, tem tido promoção da inovação assume para o de conflitos ainda numa fase pré-judicial tados no INPI. De facto, os indicadores um contributo absolutamente decisivo desenvolvimento do sistema da proprie- é conseguida através da publicação sobre a utilização da PI em Portugal têm para a disseminação da PI em Portugal, dade industrial e para a competitividade imediata e on-line dos pedidos de registo revelado progressos muito significativos, designadamente, junto das empresas. das empresas portuguesas. no Boletim da Propriedade Industrial, particularmente no que se refere à pro- A localização geográfica, a ligação às tecção de Marcas: entre 2000 e 2010, os empresas e/ou a área de actividade As práticas judiciais têm um papel quem se julgar prejudicado com a sua pedidos de Marcas Nacionais, por resi- destas entidades – centros tecnológicos, fundamental na defesa dos direitos das eventual concessão possa apresentar dentes, quase duplicaram e os pedidos associações empresariais e universida- empresas em matéria da propriedade uma reclamação e impedir o registo de de Marcas Comunitárias quase triplica- des – confere-lhes uma proximidade industrial. No entanto, para as empresas um determinado desenho ou modelo ou ram, entre 2000 e 2009, apesar da quebra às empresas que se reveste de grande este é um processo extremamente com- de uma marca que considere uma cópia que se registou com o surgir da crise em importância, tornando-as num veículo plexo e mesmo moroso. De que forma dos seus direitos. 2007. Ao nível dos pedidos de direitos privilegiado de disseminação da infor- poderá intervir o INPI em situações de De igual modo, e com o intuito de de incidência tecnológica – Patentes e mação. conflito quando se verificam casos de reforçar a defesa dos direitos de PI, o Modelos de Utilidade – também se veri- O apoio prestado pelos GAPI às em- cópia de produtos e de marcas? INPI tem procurado contribuir activa- ficou um acréscimo considerável. Desde presas tem sido fundamental para que Concordo em absoluto com a ideia de mente para o reforço da capacidade de 2005 as taxas anuais de crescimento estas recorram, cada vez mais, aos que as práticas judiciais têm um papel vigilância das empresas. Para isso e dos pedidos de registo de patentes e direitos de PI para protegerem os seus fundamental na defesa dos direitos de seguindo uma lógica de funcionamento modelos de utilidade por residentes, têm activos intangíveis. Este apoio vai desde PI e é justamente por esse motivo que totalmente desmaterializado, o INPI sido bastante significativas, superiores o esclarecimento ao público, à realização o INPI sempre se mostrou favorável à disponibiliza gratuitamente e on-line a 20%. Desde 2008, este acréscimo tem de acções de sensibilização e difusão criação de tribunais especializados em todas as suas bases de dados, o que, sido ainda mais marcante, registando- da PI, passando pela identificação de PI, dado o elevado grau de tecnicidade inegavelmente, constitui um instrumento se taxas de crescimento superiores a processos de inovação passíveis de associado a este tipo de litígios e a ne- de enorme utilidade para o aumento que depois abre um prazo para que Nº 173 # JANEIRO 2011 13 Carlos Costa O Governador do Banco de Portugal esteve na génese dos principais planos estratégicos do sector. Ainda recentemente considerou “o calçado como um exemplo de modernidade para o país”. da vigilância dos direitos por parte dos resolução dos litígios, a par da elevada adequadas para assegurar às empresas respectivos titulares, permitindo-lhes o especialização dos árbitros e dos custos uma efectiva defesa dos seu direitos, acompanhamento diário e sem qualquer reduzidos do tribunal arbitral. promovendo um ambiente competitivo, custo, dos pedidos de registo que vão A via judicial é uma outra alternativa saudável, sustentável e sustentado da sendo apresentados pela concorrência. que os titulares de direitos têm para nossa economia. Este é, de resto, um Já num plano extra-administrativo, o resolução dos seus conflitos, sejam eles domínio em que o governo e o INPI se INPI desempenha um papel extrema- de natureza criminal ou civil, já que as encontram fortemente empenhados e mente relevante, quer no âmbito da infracções geram também responsabi- apostados em inverter a tendência de colaboração com os tribunais, quer no lidade civil extra-contratual, podendo crescimento de circulação de produtos domínio da sua participação activa na recair sobre o infractor a obrigação de contrafeitos em Portugal. luta contra a contrafacção, enquanto indemnizar pelos danos morais ou pa- Mas uma ideia que é necessário reter é membro do Grupo Anti-Contrafacção trimoniais causados. Para dar início a que a luta contra a violação dos direitos (GAC) recentemente criado. um procedimento judicial por violação de propriedade industrial depende de de um direito de PI poderá dirigir-se à um esforço colectivo e de um trabalho De que forma poderá o INPI interagir ASAE, à GNR, à PJ ou aos serviços do em rede, envolvendo uma multiplicidade com os meios judiciais? Ministério Público junto do tribunal da de actores, como as empresas, os ma- Relativamente à colaboração com os prática do ilícito. gistrados, as alfândegas e os órgãos de meios judiciais, o INPI pode ser chama- Para além dos crimes contra a PI pode polícia criminal, que devem actuar de do a realizar ou a intervir em qualquer a situação concreta enquadrar-se forma articulada e cooperante entre si. processo na qualidade de perito, reali- ainda na prática de um ilícito contra- Foi aliás neste contexto que muito zando um exame pericial aos produtos ordenacional, designadamente pela recentemente nasceu o GAC tal como apreendidos ou elaborando um parecer prática de actos de concorrência des- já referi. O GAC é uma iniciativa inter- técnico-jurídico antes mesmo da sua leal. A instrução destes processos de ministerial que envolveu quatro minis- apreensão. Para além da realização de contra-ordenação é da competência da térios (Justiça, Economia, Finanças e perícias e da emissão dos pareceres ASAE, cabendo ao INPI a aplicação das administração Interna) e que demonstra técnico-jurídicos sobre os direitos que se respectivas coimas. claramente o carácter transversal da encontram registados, o INPI tem ainda Por último, é muito importante que os defesa dos direitos de propriedade uma intervenção activa no julgamento titulares dos direitos de PI, a quem industrial. Actualmente este grupo e na aplicação de coimas ao nível dos cabe também um papel de vigilância conta com a participação do INPI, da ilícitos contra-ordenacionais previstos do mercado, estejam cientes e sensi- ASAE, da DGAIEC, da GNR, da PSP no Código da Propriedade Industrial. bilizados para os diversos mecanismos e da PJ e tem como principal objectivo que existem para fazer face à violação assegurar a coordenação entre as várias Que conselhos poderá dar a uma em- dos seus direitos. Neste particular, as autoridades responsáveis pelo comba- presa que tenha registado os seus mo- associações industriais e os GAPI têm te à violação dos direitos, promover a delos e que veja agora os concorrentes um papel muito relevante a desenvol- sensibilização da opinião pública para apropriarem-se indevidamente das suas ver. Creio também que o recentemente a defesa dos direitos e contribuir para a criações? criado Grupo Anti-Contrafacção (GAC) reflexão em torno do aperfeiçoamento Os desenhos ou modelos, tal como as pode vir a dar um contributo essencial do ordenamento jurídico nacional, de patentes ou as marcas, conferem direi- nesta matéria. modo a dotá-lo de mecanismos mais tos exclusivos que se traduzem, entre eficazes para a defesa das marcas e outros aspectos, na possibilidade de O INPI passou da alçada do Ministério das patentes. impedir que um terceiro os utilize sem da Economia para a esfera de compe- Em termos de acções futuras a de- consentimento do titular. tências do Ministério da Justiça. Acredi- senvolver internamente, creio que Uma empresa que se veja confrontada ta que essa alteração foi benéfica para devemos continuar empenhados no com este tipo de situações deve, em a defesa dos direitos da propriedade aprimoramento das soluções oferecidas primeiro lugar, tentar resolver um po- industrial? pelo sistema nacional para a defesa tencial litígio através da via extrajudicial Quer sob a tutela do Ministério da Eco- dos direitos de PI, tendo sempre como alertando os eventuais contrafactores de nomia quer sob a tutela do Ministério principal preocupação três aspectos fun- que é titular de um direito de PI. Caso da Justiça, considero que a área da damentais – a introdução de melhorias não pretenda recorrer previamente a defesa dos direitos de propriedade in- legislativas no Código da Propriedade esta via pode, em alternativa, optar por dustrial teve um tratamento privilegiado. Industrial, a aposta na permanente submeter o litígio à via arbitral, necessi- Não tenho dúvidas também de que as formação dos magistrados e a especia- tando neste caso do acordo do alegado autoridades públicas no geral, indepen- lização dos tribunais para a resolução infractor. Para o efeito, tem ao seu dispor dentemente do ministério em que estão de litígios nesta área. Trata-se de um um Centro de Arbitragem com compe- organicamente inseridas, se encontram conjunto de aspectos que a meu ver não tência para a resolução de conflitos na actualmente muito sensibilizadas para a podem ser descurados e que, segura- área da PI: o ARBITRARE. O recurso importância do crescente do fenómeno mente, contribuirão para a melhoria do a esta via permite aos interessados um da contrafacção e de que continuam sistema de enforcement e para o reforço conjunto de vantagens que passam por a desenvolver todos os esforços no da credibilidade do país na atracção de uma maior simplicidade e rapidez na sentido de adoptar as medidas mais investimento interno e externo. Nº 173 # JANEIRO 2011 15 António Saraiva O recém-eleito Presidente da CEP (Confederação Empresarial de Portugal) considera que “a indústria portuguesa de calçado é um dos baluartes das exportações nacionais”. António Saraiva considera que se trata de “uma indústria moderna, competitiva e tecnologicamente avançada”. Governador do Banco de Portugal “Aposta nas exportações É uma oportunidade para a região Norte” “A aposta nas exportações será uma grande oportunidade para as PME e para a região Norte”. A consideração é de Carlos Costa, no decorrer de uma cerimónia organizada pelo Rotary Club de Gaia-Sul. O Governador o Banco de Portugal foi distinguido como profissional do ano, num evento que contou com a participação de mais de duas centenas de convidados, em especial de muitos «notáveis». Para o Governador do Banco de Portugal “a prioridade para que o país entre numa rota de desenvolvimento sustentado é repor o equilíbrio das finanças públicas – concluir a consolidação orçamental - aumentar a poupança das famílias e reforçar o sector dos bens transaccionáveis, atacando os mercados externos”. Na óptica de Carlos Costa, o problema da economia portuguesa “não é de recursos, mas antes de valores”. Aumentar as exportações será um enorme desafio, mas “com os empresários e os trabalhadores que temos”. Para isso, há que reforçar a qualidade organizativa, melhorar o empreendedorismo, focalização na empresa e reforçar a qualificação dos trabalhadores”. Numa altura em que o FMI (Fundo Monetário Internacional) está na agenda do dia, Carlos Costa defendeu que, “o sistema financeiro português está sólido” e que “se pensamos que a solução vem do exterior, do Estado ou de quem quer que seja, estamos a cometer um erro e não nos estamos a preparar adequadamente”. “No nosso caminho para a regeneração, a consolidação orçamental é a parte mais fácil; difícil será a regeneração económica do país”, sublinhou. Carlos Costa Emocionado Emocionado no decorrer da distinção que lhe foi atribuída pelo Rotary Club de Gaia-Sul, o Governador do Banco de Portugal não esqueceu os “amigos”. “Tudo o que fica desta vida são os amigos e os afectos; tudo o resto são vaidades”, sublinhou. Artur Santos Silva, Presidente Executivo do BPI, destacou que “o país vive momentos difícil e precisa de muitos portugueses como Carlos Costa”. Já o Director do Centro de Estudos da Universidade Católica do Porto, Alberto de Castro, fez referência “ao brilhante percurso académico e profissional” do actual Governador do Banco de Portugal. O Director Geral da APICCAPS. Manuel Carlos Costa da Silva, (recorde-se que Carlos Costa esteve na génese de vários dos planos estratégicos do sector de Calçado), recordou “a inteligência superior e saber enciclopédico” do Governador do Banco de Portugal, bem como “a sua acção como professor - dedicado e de importância marcante sobre os alunos - o economista brilhante e o ser humano amigo, solidário, animado dos mais altos padrões éticos, numa postura sempre discreta e injustificadamente modesta”. serviços que cuidam do seu investimento Grupo DECSIS | decsis SA | expandiserve SA | decunify SA | deccare Lda SOMOS O MAIOR GRUPO EMPRESARIAL PORTUGUÊS DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO A ITIL | Information Technology Infrastructure Library tem vindo a assumir nos últimos anos um grande protagonismo na medida em que a utilização dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação é cada vez mais um suporte crítico das organizações. Essa situação é ainda mais importante na medida em que as organizações estão hoje em dia presentes na Internet, realizando transacções, necessitando de um “back-office” que lhes permita suportar os relacionamentos automáticos que são a base do negócio electrónico. A ITIL e a Segurança das Tecnologias de Informação A ITIL assenta essencialmente na gestão de serviços de TI, cujos objectivos são: • Alinhar os serviços de TI com as necessidades actuais e futuras das organizações e dos seus clientes e fornecedores; • Melhorar a qualidade dos serviços de TI fornecidos; • Reduzir, a longo prazo, o custo inerente à Disponibilização de Serviços de TI. A ITIL tem uma abordagem orientada a processos intimamente ligados, e integrados entre si. Consulte-nos para mais informações. Consulting Services | Grupo DECSIS Incubação de Técnicos e Centro de Competência SOMOS RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 170 POSTOS DE TRABALHO DIRECTOS DEIXE-NOS AJUDAR A RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS, CONTACTE-NOS DECSIS e HP Portugal investem dois milhões de euros num centro de dados em Évora O investimento da DECSIS e da HP Portugal vem no seguimento das apostas da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC. Está a ser instalado nos terrenos do Parque Industrial e Tecnológico de Évora (PITE), mais concretamente junto ao futuro Parque de Ciência e Tecnologia (PCTA) um Data Centre de serviços pelas empresas DECSIS e HP Portugal, num lote de terreno com 2.394m2 onde estão em construção 1.250m2, desde Dezembro de 2010, e que virá consolidar a capacidade da cidade em atrair investimentos de empresas tecnológicas. O projecto em execução inclui tecnologia de última geração, no que respeita aos consumos de energia, à climatização, ao aproveitamento de águas residuais, entre outras. O investimento previsto é de cerca 2.000.000€, localizado no PITE, em terreno cedido pela Câmara Municipal de Évora e estará em operação total a partir de Abril de 2011. A localização deste investimento, contíguo à área onde surgirá a Incubadora de Base Tecnológica da Câmara Municipal de Évora bem como o PCTA, vem criar sinergias e potenciar a componente tecnológica e de inovação destes equipamentos. Recorde-se que o Parque de Ciência e Tecnologia, enquanto infra-estrutura pivô do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, aposta no desenvolvimento e qualificação das competências existentes na região, reforçadas e impulsionadas pelas suas redes nacionais e internacionais e vocacionadas para o mercado, tendo como principal valência o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e de qualidade que diferenciem e promovam a região, através da sua dinâmica empresarial e reforço do empreendedorismo. O investimento destas duas empresas vem no seguimento das apostas da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC. Este projecto, que exigirá mão-de-obra altamente qualificada, visa atender a duas necessidades: • Data Centre - O projecto de Data Centre, tem por base uma parceria entre a DECSIS SA e a HP - Hewlett Packard Portugal, para a implementação de infraestruturas tecnológicas inovadoras potenciadoras da fixação local do conhecimento. • Centro de Competência - Adjacente ao edifício do Data Centre, o projecto prevê a criação de um centro de investigação em tecnologias de Informação, de acordo com o protocolo celebrado entre a HP e a Universidade de Évora. Esta infra-estrutura tecnológica poderá constituir um projecto âncora no desenvolvimento de um ecossistema gerador de conhecimento e estruturante para o desenvolvimento das TIC no Alentejo, dada a relevância para o contexto nacional que têm empresas como a HP e a DECSIS. www.cm-evora.pt | CM Évora Estágios | Educação Serviços de Formação estágios curriculares | estágios profissionais garantir competências | melhorar desempenho academia decsis | Consulting Services Novo projecto desenvolvido pela Academia DECSIS e a Unidade de Negócio de Consulting Services da DECSIS, SA. academia DECSIS | Grupo DECSIS A DECSIS SI é uma Entidade Formadora Acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), nos domínios: Concepção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; organização e promoção das intervenções ou actividades formativas e desenvolvimento, execução de intervenções ou actividades formativas. academia decsis | Grupo DECSIS | formação de profissionais para profissionais DECSIS ExpandiServe DECUNIFY DECCARE Porto Porto Porto Porto Lisboa Lisboa Rua das Artes Gráficas, 162 4100-091 Porto Centro Autorizado de Assistência Técnica Rua Alfredo da Silva Lotes 16 e 17 Alfragide 2614-509 Amadora Rua das Artes Gráficas, 162 4100-091 Porto Rua Alfredo da Silva Lotes 16 e 17 Alfragide 2614-509 Amadora Funchal Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal www.decsis.pt www.expandiserve.pt Zona Industrial da Maia I Sector IV - Via Carlos Mota Pinto 4470-034 Moreira da Maia Lisboa Praceta António Bravo, 127 r/c sala 1B 2785-521 São Domingos de Rana Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal www.decunify.com DECSIS S.A. distinguida com a atribuição do estatuto "PME líder". Reconhecida pelas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. Rua das Artes Gráficas, 162 4100-091 Porto Lisboa Rua Alfredo da Silva Lotes 16 e 17 Alfragide 2614-509 Amadora Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal www.deccare.pt Adopção da cloud bloqueada por executivos de topo Perto de 40% dos executivos de topo das empresas estão a impedir a adopção de plataformas de cloud computing por receio de violação de privacidade, de acordo com um estudo da IT Governance Institute. ComputerWorld Tech Data anuncia parceria com Dell Após a aquisição dos activos da DLI e a fusão dos portfolios, faltava apenas "convencer" a Dell a entrar na rede da Tech Data. As duas empresas chegaram a acordo esta semana para a área da distribuição. Channel Partner JP Sá Couto é o novo Distribuidor Oficial Toshiba A Toshiba acaba de reforçar a sua rede de distribuição, nomeando a JP Sá Couto “Distribuidor Oficial Toshiba” para as áreas de periféricos digitais e electrónica de consumo. Channel Partner Telefones e telecomandos mais inteligentes Com um financiamento da União Europeia na casa dos 2,7 milhões de euros, investigadores da República Checa, da Alemanha, de Portugal, de Espanha e da Suécia desenvolveram uma solução que permite aos idosos e aos deficientes comandarem mais facilmente os vários aparelhos e serviços electrónicos. Semana Informática 17 Nº 173 # JANEIRO 2011 vito artioLi É um prestigiado industrial de calçado, é italiano e lidera, actualmente, a Confederação Europeia da Indústria de Calçado (CEC), cargo que acumula com a presidência da ANCI (Associação Italiana dos Produtores de Calçado). Para Vito Artioli “a indústria portuguesa de calçado é muito interessante e mesmo uma das mais competitivas a nível internacional, tem uma identidade própria, alicerçada numa grande tradição”. nos PrimEiros novE mEsEs dE 2010 brEvEs EsPanha E itÁLia imPortaram mais dE 600 miLhõEs dE ParEs crocs A Crocs acordou, recentemente, em pagar 230 mil dólares à americana EPA (Environmental Protection Agency) por alegadas propriedades anti-microbianas. A marca procederá, ainda, à modificação dE caLçado das embalagens. Segundo a EPA, o caso envolve vários moiStock São os dois maiores produtores de calçado da Europa. delos de calçado da Crocs, nos quais essas alegações aparecem em embalagens, em publicidades e no site on-line da empresa. Mas os números agora conhecidos parecem indiciar que o modelo de negócio do sector espanhol e italiano «A EPA tomará todas as medidas ne- de calçado, outrora exclusivamente centrado na produ- cessárias para proteger os consumidores ção, tem os dias contados. Nos primeiros nove meses contra produtos que apresentem alegados de 2010, Espanha e Itália juntos importaram mais de benefícios em termos de saúde que não 600 milhões de pares de calçado. Desses, 400 milhões, apresentem qualquer prova nesse senti- sensivelmente, provêm da China. do», afirmou Jim Martin, administrador regional da EPA em Denver. Surpreendente é mesmo o extraordinário crescimento das importações espanholas de calçado. De Janeiro a Setembro, “nuestros hermanos” adquiriram no exterior 320 milhões de pares de calçado, mais 18% do que no ano anterior, no valor de 1.682 milhões de euros (mais convErsE 17%) a um preço médio de 5,22 € (menos 0,4%). Desde 2004, as importações espanholas de calçado cresceram mais de 106%. Como curiosidade, segundo dados A marca de calçado desportivo detida pelo da Federação Espanhola de Calçado (FICE) – que grupo Nike, decidiu apostar numa rede de sugerem que, parte deste calçado, é posteriormente lojas próprias este ano. Depois das recen- reexportado, em especial para os mercados europeus – 2010, no valor de 2.948 milhões de euros. O preço médio tes aberturas em Boston e Nova Iorque, Portugal superou Itália e perfilou-se em 2010 como 2º do calçado importado ascendeu a 10,15€ (ligeiro cres- a Converse tem já planos para abrir mais fornecedor de calçado de Espanha. cimento de 0,2%). Cerca de metade das importações, seis lojas em 2011 no território americano. o equivalente a 140 milhões de pares, tiveram como Já as importações italianas aumentaram 12,4% para origem a China (mais 12,6%). O preço médio do calçado 291 milhões de pares nos primeiros nove meses de importado da China aumentou 2,3% para 4,74€. O passo seguinte passará pela abertura de lojas na Europa. Sede: Rua da Variante, 1100 Apartado 4510 3700-904 Romariz Tel. 256 840 090 Fax 256 840 099 [email protected] www.lusocal.com Filial: Rua Frei António Ferreira Vilaça, n.º 222 Carvalhinhos - Margaride 4610-187 Felgueiras Tel. 255 310 530 Fax 255 310 539 [email protected] Nº 173 # JANEIRO 2011 19 daniEL bEssa Para o antigo Ministro da Economia e actual Presidente da COTEC “o sector de calçado tem evoluído de forma notável”. Na apresentação do estudo da APICCAPS “Mercados Internacionais”, Bessa defendeu que “nunca poderemos estar no negócio pelo preço”, “aproveitar o facto de sermos um «site» industrial altamente especializado”. Daniel Bessa acredita que “o tempo do investimento directo já passou” e em termos futuros “quanto maior for o grau de especialização, maior será o potencial de crescimento”. © artSILENSEcom - Fotolia.com faLtam trabaLhadorEs nas fÁbricas chinEsas? É uma nova realidade aquela que Em resultado, os salários dispara- e a maior preocupação prende-se zhou recorda que “desapareceram emerge na China. A «maior fábrica ram no último ano (há quem aponte mesmo com a falta de colaborado- mais de 500 produtores de isqueiros do mundo» debate-se, actualmente, mesmo crescimentos na ordens dos res, não obstante o aumento rápido nos últimos meses” Recorda mesmo com uma inesperada escassez de 50% - de 1.200 para 1.800 yuans) e dos salários”. que há uma crescente pressão mão-de-obra. Também os salários e a tendência é para aumentarem sig- a tensão social têm aumentado de nificativamente nos próximos anos. A escassez de mão-de-obra parece investir nos mercados imobiliário e forma significativa. Um estudo recentemente divulgado ser um problema que se estende da bolsa. que tem motivado os industriais a pela Credit Suisse estima que os sa- a vários outros sectores de activi- Durante décadas, as empresas ex- lários na China cresçam, em média dade. Em Wenzou, onde se estima Também a tensão social tem vindo portadoras, por norma sedeadas no nos próximos cinco anos, 19% ao serem necessários dez milhões de a aumentar de forma galopante e o litoral, recrutavam colaboradores ano. Os aumentos dos custos das novos trabalhadores para executar número de conflitos laborais e de um pouco por todo o interior chinês. matérias-primas e, principalmente, todas as encomendas em cartei- greves disparou 12% em 2010 para Um modelo que, aparentemente, dos transportes estarão, igualmen- ra, são produzidos 80% de todos 406.000. O Partido Comunista Chi- parece não estar, agora, a surtir o te, a retirar competitividade às os isqueiros à escala mundial. No nês propôs, no entretanto, uma uni- efeito desejado. Com efeito, há vá- empresas chinesas. Li Jianjiang, entanto, a pressão sobre os pre- formização dos salários, prevendo rias empresas chinesas, nomeada- empresário chinês de calçado, ços tem vindo a aumentar. Huang que, num espaço de três anos, todos mente de calçado, com dificuldades assegurou à Global Times, que “a Fajing, líder da Associação dos os sectores possam ser abrangidos de recrutar novos colaboradores. empresa não obteve lucro em 2010 Fabricantes de Isqueiros de Ween- por contratos colectivos. FITA REFORÇO ORLAR (MISTA) 20º Aniversário www.slatel.com Rua da Madeira – Zona Ind.nº 1 | Apartado 158 | 3700-176 S. João da Madeira Tels. 256 822627 / 256 823042| Fax 256 827374 / Fax online 213 516768 E-mail: [email protected] / [email protected] www.spedycargo.pt SOLUTIONS THAT WORK. A SPEDYCARGO foi criada em Janeiro de 2004 combinando a experiência e profissionalismo da sua equipa e a confiança dos seus parceiros no exterior com o conhecimento das exigências dos mercados nacional e internacional. A SPEDYCARGO empenha-se em encontrar as soluções mais adequadas e melhor desenhadas para os desafios da industria no presente e no futuro. A SPEDYCARGO representa em Portugal o HTFN Global Logistics Partner. O HTFN é uma associação de empresas transitárias privadas com representação mundial que permite uma cobertura global através de parcerias com empresas congéneres de elevada reputação em cada mercado.Como membro a SPEDYCARGO beneficia de parcerias com mais de 60 agentes em cerca de 50 países servindo mais de 250 portos e aeroportos. Aéreo Marítimo Rodoviário A Spedycargo oferece uma diversificada gama de opções no transporte de carga aérea. Garantimos uma operação bem estruturada resultante da criatividade e experiência da nossa equipa. A Spedycargo assegura coordenação total da operação de transporte seleccionando a opção que melhor responda às exigências de cada embarque ao custo mais competitivo. Em parceria com os seus agentes na Europa, a Spedycargo oferece serviço regular de transporte em Camião de e para várias origens e destinos. Aduaneiro A Spedycargo dedica especial atenção a este segmento para o qual criou o seu próprio departamento aduaneiro no que conta com pessoal especializado e licenciado. Transportes Especiais A Spedycargo tem uma vasta experiência no segmento de: · Feiras e Exposições · Transportes Especiais · Armazenagem e Distribuição SPEDYCARGO, TRANSITÁRIOS, LDA. Head Office Travessa da Telheira, nº. 305 · 1º Andar · Sala 9 · 4455-563 Perafita · Portugal Telf. +351 229 993 650 · Fax. +351 229 964 962 Lisbon Office Edifício 124 · Piso 1 Gabinete 18 · 1700-008 Aeroporto de Lisboa · Portugal Tel. +351 218 480 369 / +351 218 487 683 · Fax. +351 218 480 370 TRANSITÁRIO ESPECIALIZADO EM FEIRAS INTERNACIONAIS Nº 173 # JANEIRO 2011 21 Alberto de Castro É um profundo conhecedor da indústria portuguesa de calçado, fruto de um trabalho próximo que, há já diversos anos, o Centro de Estudos de Economia Aplicada da Universidade Católica do Porto desenvolve com a APICCAPS. Considera que “há uma grande transformação em curso na indústria portuguesa de calçado”. Na apresentação do estudo “Marcas Internacionais” recordou que “ o modelo de negócio baseado exclusivamente na produção é fácil de replicar”. Para as empresas “o importante é perceber as necessidades específicas dos consumidores e responder-lhes de forma adequada”. Campanha mais sexy de sempre com grande impacto a nível mundial Já está no terreno, e com um impacto encontrar todo o tipo de comentários. diferenciar positivamente absolutamente brutal, a mais sexy A britânica Nicholas Swain sublinha o calçado português e campanha de sempre do calçado por- a “beleza” da campanha. Já o inglês perspectivar novas janelas tuguês. Em poucas semanas, a nova radicado no Japão, Richard Jones, de oportunidade. ofensiva promocional foi já referen- elogia “o excelente trabalho”. “Sen- ciada em mais de 200.000 blogues de sual, quente, arrojada” são outros dos moda «on line» e notícias na imprensa adjectivos que muitos cibernautas da especialidade. A ousadia portu- utilizam para classificar a campanha guesa não passou despercebida, por em curso. No blogue de arte “Chico- exemplo, à MTV. O calçado português te”, Chantal Tremblay, recorda com está literalmente na moda, em espe- orgulho a visita a uma loja de refe- cial no “ciberespaço”. rência em Montreal, “na conhecida Ste-Catherine Street, num dos pontos O trabalho do fotógrafo Frederico Mar- de venda mais reputados, a Brown”. tins e do “stylist” Fernando Bastos Na circunstância “escolhi um modelo Pereira tem merecido as mais rasga- de calçado preto, muito elegante. O das referências da crítica da especiali- vendedor rapidamente alertou para o dade. Os elogios surgem em catadupa, facto de se tratar de um modelo de pri- sejam relativamente à elegância dos meiríssima qualidade produzido...em sapatos, dos manequins, das fotos ou Portugal”. O calçado português parece de toda a produção. Também o slogan estar a ganhar cada vez mais adeptos “The Sexiest industry in Europe” no plano internacional. parece despertar todo o tipo de sen- Colocar as empresas portuguesas timentos, nomeadamente patrióticos. na agenda mediática internacional é Num dos mais prestigiados blogues de uma das metas desta nova campa- moda do mundo, o Behance, pode-se nha, de modo a estimular a procura, Campanha integrada Em 2011, a promoção comercial externa voltará a assumir-se como a primeira das prioridades para a indústria portuguesa de calçado. A APICCAPS em parceria com a AICEP e o apoio do Programa Compete, desenvolverá um programa de promoção extenso que se traduzirá na presença em mais de 70 fóruns da especialidade, em 16 mercados distintos. Frederico Martins “A campanha é muito arrojada” Frederico Martins, 32 anos. Ele é o para os principais blogues de moda do cias. Julgo que estamos a conseguir homem por detrás da câmara da nova mundo, que têm amplamente destaca- passar essa nova imagem. campanha de promoção do calçado do esta campanha. O Frederico Martins tem sido o ho- português. O ano passado recebeu o prémio de fotógrafo de moda revela- O calçado português teve um ano de mem por detrás da câmara de vários ção em Portugal. Actualmente, muitos 2010 muito satisfatório, sendo de real- editoriais de moda que a APICCAPS dos seus trabalhos podem ser con- çar o forte crescimento do preço médio tem promovido nos três últimos anos sultados em publicações de moda de do calçado exportado. Na sua opinião, nos mercados internacionais. Pessoal- referência de todo o mundo. em que medida é que a campanha mente, qual tem sido a reacção a esse de imagem em curso tem permitido trabalho? A campanha “The Sexiest industry in alavancar a imagem do sector? A reacção tem sido notável, já que Europe” está a ter muito impacto a É com particular agrado que vamos muitos destes trabalhos têm grande nível internacional. Estava à espera todos percebendo que a campanha de visibilidade internacional. Destaca- de uma reacção assim tão boa? promoção do calçado português em ria a reacção que esta campanha e Trata-se de uma campanha arrojada, curso está a ter um efeito muito po- os editoriais têm tido no Oriente em pelo que seria natural uma reacção sitivo. Estrategicamente, o objectivo países como a China, o Japão ou a positiva, em especial no circuito da era apresentar uma imagem apelativa Coreia. Está mesmo a ser preparado alta moda. Surpreendente é o facto de de uma indústria muito competitiva, por uma editora chinesa um grande o raio de acção da campanha estar a nomeadamente ao nível da produção, livro de moda a nível mundial, em que ser tão alargado, despertando tanta e que reunia todas as condições para serão publicados alguns dos traba- curiosidade internacional, mesmo nos ser uma referência internacional ao ní- lhos que tenho desenvolvido com a meios digitais, com grande destaque vel do design e da criação de tendên- APICCAPS. INESC PORTO 25 anos a dinamizar a competitividade da Indústria Portuguesa INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO TRANSFERÊNCIA E VALORIZAÇÃO DE TECNOLOGIA FORMAÇÃO AVANÇADA CONSULTORIA PRÉ-INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA WWW.INESCPORTO.PT CAMPUS DA FEUP RUA DR. ROBERTO FRIAS 378 4200-465 PORTO PORTUGAL T +351 222 094 000 F +351 222 094 050 [email protected] APOIADO PELA FCT NO ÂMBITO DO FINANCIAMENTO DE LABORATÓRIO ASSOCIADO Nº 173 # JANEIRO 2011 23 nicoLau santos “O facto nacional do ano é sem dúvida o sucesso crescente do calçado português, que é neste momento o maior contribuinte líquido para a balança comercial do país, com um saldo positivo de €733 milhões nos primeiros dez meses do ano. É o resultado de uma aposta nos segmentos de maior valor acrescentado e de uma estratégia de vender caro e comprar barato”. A prosa é de Nicolau Santos, um dos mais prestigiados jornalistas portugueses e pode-se ler na habitual crónica semanal “Cem por cento” no Expresso, num articulo intitulado “os principais factos e figuras de 2010”. iniciativa “vamos caLçar PortuGaL” jÁ é um sucEsso A iniciativa da APICCAPS e da Caritas do Porto “Vamos Calçar Portugal” é já um sucesso. Em pouco mais de um mês, o sector de calçado doou mais de 1.500 pares de calçado à Caritas que, por sua vez, o fez chegar a famílias carenciadas. Esta é, no entanto, uma iniciativa que se prolongará este ano. Nesta fase, em particular, a maior urgência prende-se com a necessidade de angariar mais calçado de criança. Aliar a competitividade à qualidade de vida e à responsabilidade social é o grande desafio da indústria portuguesa de calçado para o século XXI. Assim, com o objectivo de promover um país mais solidário e inspirar respostas e políticas sociais de excelência, a APICCAPS e a Caritas Diocesana do Porto lançaram, em Dezembro último, a iniciativa “Vamos Calçar Portugal” e que conta também com o apoio do transitário Spedycargo (fundamental no transporte do calçado desde as empresas até à Cáritas). Em termos práticos, o sector do calçado, através da APICCAPS, doará calçado à Caritas Diocesana do Porto que, por sua vez o distribuirá pelas famílias mais carenciadas. A APICCAPS pretende, assim, promover uma política de responsabilidade social extensiva a todo o sector, privilegiando o desenvolvimento de respostas que visem contribuir para uma indústria mais solidária e encorajar o exercício de uma cidadania mais activa e global. The sexiest industry in Europe
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