Allegro/Vivace - Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Transcrição

Allegro/Vivace - Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
BRITT
FORTISSIMO Nº 9 — 2016
ENBR
1 9/05 ALLEGRO
20/05 VIVACE
UCHE
LGAR
MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM
19/05 ALLEGRO
20/05 VIVACE
Caros amigos
e amigas,
Recebemos com alegria a visita, pela
primeira vez com nossa Orquestra, do
regente britânico Justin Brown e da
violinista canadense Lara St. John.
Juntos, eles introduzem o admirado
Concerto nº 1 de Bruch. A música
inglesa será representada pela
majestosa, complexa e romântica
Sinfonia nº 2 de Edward Elgar,
assim como pela contemplativa
Passacaglia de Benjamin Britten,
retirada de sua ópera Peter Grimes.
A beleza e o contraste das obras,
unidos ao talento de nossos convidados
e à competência de nossa grande
Orquestra, farão com que todos
aqui presentes se lembrem desta
noite com alegria e entusiasmo.
Tenham todos um bom concerto.
FABIO MECHETTI
FOTO: RA FA EL M OTTA
Diretor Artístico e Regente Titular
3
FOTO: AN DRÉ FOSSAT I
FABIO MECHETTI
diretor artístico e regente titular
D
esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular
de verão nos Estados Unidos, entre
No Brasil, foi convidado a dirigir a
da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável
eles os de Grant Park em Chicago
Sinfônica Brasileira, a Estadual de
e Chautauqua em Nova York.
São Paulo, as orquestras de Porto
pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos
no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti
Alegre e Brasília e as municipais de
posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional
Realizou diversos concertos no México,
São Paulo e do Rio de Janeiro.
e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu
Trabalhou com artistas como Alicia
Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.
as orquestras sinfônicas de Tóquio,
de Larrocha, Thomas Hampson,
Sapporo e Hiroshima. Regeu também a
Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como
Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil
Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se
a Orquestra da Rádio e TV Espanhola
Shaham, Midori, Evelyn Glennie,
o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
em Madrid, a Filarmônica de Auckland,
Kathleen Battle, entre outros.
Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,
Nova Zelândia, e a Orquestra
Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi
Sinfônica de Quebec, Canadá.
também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica
de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.
Igualmente aclamado como regente
de ópera, estreou nos Estados Unidos
Vencedor do Concurso Internacional de
dirigindo a Ópera de Washington.
Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,
No seu repertório destacam-se
Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra
Mechetti dirige regularmente na
produções de Tosca, Turandot, Carmem,
Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos
Escandinávia, particularmente a
Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,
no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da
Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a
Madame Butterfly, O barbeiro de
Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.
de Helsingborg, Suécia. Recentemente
Sevilha, La Traviata e Otello.
fez sua estreia na Finlândia dirigindo
4
Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a
a Filarmônica de Tampere e na Itália,
Fabio Mechetti recebeu títulos
Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras
dirigindo a Orquestra Sinfônica de
de mestrado em Regência e em
norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,
Roma. Em 2016 fará sua estreia com a
Composição pela prestigiosa
Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais
Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
Juilliard School de Nova York.
5
B
B
E
6
JUSTIN BROWN, regente convidado
LARA ST. JOHN, violino
PROGRAMA
Benjamin BRITTEN
Peter Grimes: Passacaglia, op. 33b
Max BRUCH
Concerto para violino nº 1 em sol menor, op. 26
Prelúdio: Allegro moderato
Adagio
Finale: Allegro energico
INTERVALO
Edward ELGAR
Sinfonia nº 2 em Mi bemol maior, op. 63
Allegro vivace e nobilmente
Larghetto
Rondo
Moderato e maestoso
FOTO: JOC H E N K L E N K
Reconhecido internacionalmente pelo
Toulouse, sinfônicas de Cincinnati,
seu repertório sinfônico e operístico, Justin
Colorado, Indianápolis e Dallas, Mainly
Brown é diretor artístico do Badisches
Mozart Festival Orchestra de San Diego,
Staatstheater Karlsruhe, Alemanha, e
filarmônicas da Malásia e de Tóquio,
diretor artístico laureado da Orquestra
sinfônicas de São Paulo e de Sydney.
Sinfônica do Alabama, Estados Unidos.
Em ópera, estreou na English National
Na temporada 2015/2016, no Badisches
Opera e Scottish Opera e também regeu
Staatstheater, Brown rege uma nova
no Covent Garden, Santa Fé, La Monnaie,
produção de Tristão e Isolda e a primeira
nas óperas Norueguesa, do Estado da
parte do Ciclo do Anel, Das Rheingold,
Bavária, de Stuttgart, Frankfurt, Nantes,
além das aclamadas produções de
Strasburgo e no Teatro San Carlo. Sob
Parsifal e Falstaff. Como convidado,
sua direção, o Badisches Staatstheater
fará seu début com a Ópera Nacional
Karlsruhe é reconhecido pela diversificação
Galesa na estreia mundial de Figaro
do seu repertório e em 2012 recebeu
Gets a Divorce, de Elena Langer, além
o prêmio dos Editores Alemães pela
da Filarmônica de Calgary, Canadá, e
programação inovadora e compromisso
Filarmônica de Minas Gerais, Brasil.
com a música contemporânea.
Em seis temporadas na direção da
A discografia de Justin Brown, pelos selos
Sinfônica do Alabama, Brown e a
Pan Classics, Bridge Records e Naïve,
orquestra foram primeiro lugar em três
inclui a Nona Sinfonia de Mahler elogiada
edições do prêmio ASCAP e receberam
na Diapason Magazine; nomeação ao
o prêmio John S. Edwards na categoria
Grammy 2007 e o WQXR Gramophone
Forte Compromisso com a Nova Música
American Award 2006 por The Six Realms
Americana. Seu legado inclui a criação
de Peter Lieberson; Escolha do Editor na
do programa Compositor em Residência e
Gramophone por gravações de Gershwin
a fundação da Orquestra Sinfônica Jovem.
e elogios da crítica pelos concertos
para violoncelo de Elgar e Barber.
Como convidado, regeu muitas
JUSTIN
BROWN
das melhores orquestras do mundo,
Natural da Inglaterra, Justin Brown
incluindo as sinfônicas de Londres e da
estudou na Universidade de Cambridge
BBC, Filarmônica Real, Orquestra da
e em Tanglewood com Seiji Ozawa
Cidade de Birmingham, filarmônicas de
e Leonard Bernstein. Foi assistente
Oslo e de Bergen, Sinfônica da Rádio
de Bernstein e de Luciano Berio e
Finlandesa, Orquestra de Câmara Sueca,
estreou como regente na première
filarmônicas de São Petersburgo e de
britânica de Mass, de Bernstein.
Dresden, Sinfônica da Rádio Holandesa,
Brown também é reconhecido como
Orquestra Nacional do Capitólio de
pianista nos dois lados do Atlântico.
9
FOTO: K E VI N LOW E RY
A violinista canadense Lara St. John foi
o público correr, não caminhar, de volta
descrita como “algo fenomenal” pela
às salas de concerto em noites de música
The Strad e como “solista de extremo
nova”. Gravou Vivaldi e Piazzolla com a
poder” pelo The New York Times.
Orquestra Jovem Simón Bolívar em disco
destacado pelo American Record Guide
Ela já se apresentou como solista com
em 2009: “Não consigo imaginar uma
as orquestras de Cleveland, Filadélfia,
performance mais agradável e intimista”.
São Francisco, Seattle, Boston Pops,
Sua gravação de Mozart venceu o prêmio
Queensland, Toronto, Montreal,
Juno 2011. Em 2014, seu álbum de
Vancouver, Orquestra Filarmônica Real,
Schubert com a harpista da Filarmônica
Sinfônica NDR, Orquestra de Câmara de
de Berlim, Marie-Pierre Langlamet, o
Zurique, Ensemble Orchestral de Paris,
violoncelista Ludwig Quandt e a soprano
filarmônicas de Strasburgo, de Auckland,
Anna Prohaska foi escolhido um dos
de Hong Kong e da China, sinfônicas de
“melhores CDs da primavera” pelo Der
Bournemouth, de Belgrado, de Amsterdã,
Tagesspiegel e recomendado pelo MDR
de Adelaide, de Tóquio, de Hangzhou,
Figaro por seu “encanto sem limites”.
de Shanghai, com a Camerata Ireland,
Sinfônica Yomiuri Nippon e Orquestra
Seu trabalho foi noticiado também
de Câmara de Akbank, entre outras.
em veículos como US News & World
Report, as revistas People e Strings,
Na América Latina, tocou com a
as redes CBC e BBC, os programas
Orquestra Jovem Simón Bolívar,
Showbiz Today da CNN, All Things
Venezuela, a Sinfônica de São Paulo e a
Considered da NPR e Bravo! Special:
Orquestra Sinfônica Brasileira, Brasil, e
Live At the Rehearsal Hall.
a Sociedad Filarmónica de Lima, Peru.
LARA
ST. JOHN
Realizou recitais nas mais importantes
Lara começou a tocar violino aos dois
salas de concerto em Nova York, Boston,
anos de idade e aos quatro estreou
São Francisco, Ravínia, Wolf Trap,
como solista de orquestra. Sua estreia
Washington D. C., Praga, Berlim,
na Europa foi com a Orquestra
Toronto, Montreal e a Cidade Proibida.
Gulbenkian aos dez anos. Após turnês
pela Espanha, França, Portugal e
Lara St. John possui seu próprio selo, o
Hungria, ingressou no Instituto Curtis
Ancalagon. Seu Bach: the Six Sonatas &
aos treze anos. Alguns de seus professores
Partitas for Violin Solo foi o álbum duplo
foram Felix Galimir e Joey Corpus.
mais vendido no iTunes em 2007. Sobre
a sua gravação, em 2008, do inédito
Lara St. John apresenta-se com um
Concerto para Violino de Matthew
violino Guadagnini “Salabue” de
Hindson, a Gramophone escreveu:
1779 graças a um doador anônimo
“É o tipo de trabalho que deveria fazer
e Heinl & Co. de Toronto.
11
Benjamin
BRITTEN
INSTRUMENTAÇÃO
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes,
2 fagotes, contrafagote, 4 trompas,
3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos,
percussão, harpa, celesta, cordas.
Inglaterra, 1913 – 1976
PETER GRIMES: PASSACAGLIA, OP. 33B (1945)
7 min
PARA OUVIR
Sobre a estreia da primeira grande ópera de Benjamin Britten
convida Slater a escrever o libreto.
em junho de 1945, no Sadler’s Wells Theatre, em Londres, um
Nos dezoito meses que se seguem,
correspondente do The New York Times escreve: “Um marco tanto
os dois discutem, corrigem e revisam
na história da música britânica quanto na do famoso teatro, cujas
o texto. Em janeiro de 1944, Britten
portas foram reabertas após quase cinco anos para a apresentação
dá início à composição da música.
do Peter Grimes do senhor Britten”. De fato, os amantes do gênero
esperavam, desde a estreia de Dido and Aeneas de Henry Purcell
“Com Peter Grimes quis expressar minha
em 1689, por uma ópera inglesa capaz de assegurar lugar cativo
consciência da perpétua luta de homens
no repertório. Com Peter Grimes, Britten reinseriu a produção
e mulheres cujas vidas dependem do
operística de seu país na história do gênero e projetou-se como a
mar”, declara Britten. O enredo conta a
mais representativa figura do meio musical britânico do século XX.
história de Peter Grimes, “um pescador
— visionário, ambicioso, impetuoso
Antes de lançar-se à composição de óperas, Britten percorreu um
e frustrado” que vive de modo
tortuoso caminho em busca de sua identidade musical e pessoal. Em
irresponsável e isolado da comunidade
1935, é contratado pelo cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti como o
local. Malvisto em seu isolamento,
compositor de trilha sonora do GPO Film Unit. Nos estúdios do GPO
Grimes é perseguido pela comunidade
Britten viveu um momento de liberação artística, sexual e política.
da vila quando seus aprendizes morrem
Conheceu o poeta W. H. Auden e o novelista Christopher Isherwood,
de modo suspeito em alto mar. Mesmo
duas de suas maiores influências, além de Montagu Slater, o futuro
inocente — ao menos o Grimes de
libretista de Peter Grimes. Foi ali que se assumiu homossexual — para
Slater —, o pescador internaliza culpa
amigos apenas — e posicionou-se publicamente como pacifista.
e rejeição, vindo a cometer suicídio.
CD Britten – Peter Grimes — Orchestra of the
Royal Opera House — Covent Garden Chorus
of the Royal Opera House — Benjamin
Britten, regente — Peter Pears, Claire Watson,
solistas — Decca, 00028947880233 –
20C Series - 2014 [1958]
Orquestra da Casa de Ópera Real — Sir Colin
Davis, regente | Acesse: fil.mg/bpassacaglia
PARA ASSISTIR
FILME Night Mail — W. H. Auden, roteiro —
Basil Wright e Harry Watt, produção e direção
— A. Calvalcanti, W. H. Auden e B. Britten,
direção de som — 1936 (Documentário sobre
a London, Midland and Scotish Railway,
considerado um retrato da Grã-Bretanha,
com música de Britten)
PARA LER
Lauro Machado Coelho — A Ópera Inglesa
— Perspectiva — 2005
Conde Harewood (org.) — Kobbé: O Livro
Completo da Ópera — Zahar — 1994
PARA VISITAR
www.brittenpears.org
A ópera conta com um prólogo e
12
O acirramento das tensões políticas na Europa e o anseio por novas
três atos. Cada ato divide-se em duas
experiências musicais levaram-no em 1939 a mudar-se para os
cenas, cada uma delas introduzida por
Estados Unidos. Em 1941 seu companheiro, o tenor Peter Pears,
um interlúdio orquestral. Os quatro
mostra-lhe um artigo assinado por E. M. Forster sobre o poeta George
interlúdios que retratam o mar foram
Crabbe, publicado no semanário The Listener. A descoberta da obra
reunidos por Britten na suíte Four Sea
de Crabbe, aliada à frustração com a crítica musical norte-americana,
Interludes, op. 33a. Já a Passacaglia,
insufla-lhe profunda nostalgia em relação à terra natal. Assim, em 1942,
que separa as duas cenas do segundo
decide retornar à Inglaterra e traz consigo um projeto (encomendado
ato, foi convertida numa peça isolada
pelo regente Serge Koussevitzky) de composição de uma ópera a partir
que expressa a ansiedade e a melancolia
do poema The Borough, de Crabbe. Em abril do mesmo ano, Britten
daquele que foge à normalidade.
IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música
pela UFMG, doutorando de Francês no
King’s College London e colaborador do
ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
13
Max
BRUCH
INSTRUMENTAÇÃO
2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes,
4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.
Prússia, atual Alemanha, 1838 – Alemanha, 1920
razão o compositor hesitou em dar
à obra o título de concerto). Os dois
CONCERTO PARA VIOLINO Nº 1 EM SOL MENOR, OP. 26
(1864/1867)
25 min
temas são contrastantes. O primeiro,
dramático, aparece nas madeiras
que logo o entregam ao violino.
Nascido apenas dez anos depois da morte de Schubert,
O segundo tema, muito lírico, levará
Max Bruch foi contemporâneo das diferentes correntes musicais
o solista ao registro mais agudo, num
que dominaram o romantismo musical europeu na segunda
percurso fascinante. Dispensando um
metade do século XIX. Entretanto, manteve-se apegado a um
possível desenvolvimento, a orquestra
conservadorismo radical — não apenas na música como em suas
retoma o diálogo inicial e conduz, sem
convicções político-sociais. Grande admirador de Mendelssohn,
interrupção, ao andamento seguinte.
Bruch atacou duramente Liszt, Wagner e seus seguidores.
Morreu dois anos após a morte de Debussy, ignorando as inovações
O Adagio, introduzido pelo solista,
revolucionárias dos grandes compositores do começo do século XX.
constrói-se essencialmente sobre
PARA OUVIR
CD Max Bruch — Violin Concerto no. 1,
op. 26; Scottish Fantasy, op. 46 — Royal
Philharmonic Orchestra — Rudolf Kempe,
regente — Kyung Wha Chung, violino —
Decca Classics, Reino Unido,
0289 478 3351 2 CD ADD DB – 2011
PARA ASSISTIR
Orquestra Sinfônica de Tóquio — Kazuyoshi
Akiyama, regente — Itzhak Perlman, violino
Acesse: fil.mg/bconcviolino1
PARA LER
François-René Tranchefort — Guia da Música
Sinfônica — Nova Fronteira — 1990
um só tema em Mi bemol maior.
Ao longo de sua carreira, Max Bruch ocupou postos de regente de
A amplitude do movimento deve-se aos
orquestra e de coro em importantes centros musicais como Mannheim,
processos de ornamentação, variação
Liverpool e Breslau. Foi professor de composição na Escola Superior
e retomada desse tema, até atingir um
de Música de Berlim até 1910. Obteve notoriedade, nas últimas
clímax de grande efeito. Quando o
décadas do século XIX, com uma obra extensa, abrangendo vários
silêncio parece inevitável, a flauta e a
gêneros: concertos, óperas, sinfonias, corais e peças concertantes de
trompa preparam o solista para uma
inspiração folclórica. Entretanto, hoje em dia, seu nome permanece
última exposição da melodia principal.
unicamente associado ao Concerto para Violino op. 26, cujo sucesso
contrasta com a negação quase total de suas outras criações.
O brilhante Finale, de andamento
fogoso, revela a admiração de Bruch
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O primeiro dos três concertos para violino de Max Bruch mantém
por Brahms, com a evocação dos ritmos
inabalável prestígio entre os solistas e o público, atraídos pelo virtuosismo
ciganos consagrados pelo ilustre modelo.
de sua escrita violinística e pela grande riqueza melódica. Foi dedicado a
O Allegro energico apresenta seu tema
Joseph Joachim, amigo de Brahms e célebre concertista, cujos conselhos
principal em Sol maior, primeiro na
foram devidamente aproveitados, sobretudo na parte solo do concerto.
orquestra, depois completamente
dominado pelo solista. O segundo
PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS
No Allegro moderato inicial, Max Bruch evita a habitual forma do
tema tem maior envergadura.
allegro de sonata — apesar de apresentar dois temas principais, o
O jogo violinístico se desenvolve por
trecho é desprovido das seções de desenvolvimento e reexposição.
todo o movimento em exuberante
Trata-se de um diálogo rapsódico entre solista e orquestra que cumpre
virtuosismo, embora sempre controlado
o papel de introdução aos dois movimentos seguintes. (Por essa
pela naturalidade de sua escrita.
Pianista, Doutor em Letras, professor
na UEMG, autor dos livros Músico, doce
músico e O grão perfumado – Mário de
Andrade e a arte do inacabado. Apresenta
o programa semanal Recitais Brasileiros,
pela Rádio Inconfidência.
15
Edward
ELGAR
INSTRUMENTAÇÃO
Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, corne inglês,
requinta, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes,
contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes,
3 trombones, tuba, tímpanos, percussão,
2 harpas, cordas.
Inglaterra, 1857 – 1934
SINFONIA Nº 2 EM MI BEMOL MAIOR, OP. 63 (1911)
53 min
PARA OUVIR
A Inglaterra, que no passado havia dado ao mundo compositores
movimento (Moderato e maestoso) é
da importância de William Byrd, John Dowland e Henry Purcell,
grandioso, nobre, lento e melancólico.
CD Elgar — Symphonies 1 & 2; Cockaigne; In
the south — London Philharmonic Orchestra
— Sir Georg Solti, regente – Decca – 1995
PARA ASSISTIR
parecia muda no século XIX. No reinado da rainha Vitória, quando
aproximadamente um quarto das terras do globo estavam sob
A primeira apresentação se deu
seu comando e o Império Britânico era chamado de “o império
no dia 24 de maio de 1911 com a
onde o sol nunca se põe”, os alemães gostavam de zombar da
Orquestra do Queen’s Hall, no
Inglaterra como a única nação culta que não tinha uma música
Festival Londres, regida pelo compositor.
própria. De fato, após Purcell, os ingleses passaram a importar
A Sinfonia foi dedicada ao rei
cada vez mais música do continente sem conseguirem que sua
Eduardo VII, filho mais velho da rainha
produção atravessasse o Canal da Mancha em sentido contrário.
Vitória, falecido em maio de 1910.
Elgar seria o compositor responsável por mudar essa situação.
A estreia foi um fracasso, não apenas
Orquestra Sinfônica de Londres – Daniel
Harding, regente | Acesse: fil.mg/esinf2
PARA LER
Michael Kennedy — Portrait of Elgar —
Oxford University Press — 2004
Jerrold Northrop Moore —
Edward Elgar: a creative life —
Oxford University Press — 1984
porque os ingleses ainda choravam
Elgar foi um compositor essencialmente autodidata, que conseguiu
a morte do rei, mas, principalmente,
dirigir-se a seus compatriotas em uma linguagem, acima de tudo,
porque ainda choravam a morte do
europeia, e não mais provinciana. Primeiro compositor moderno
Império. A era eduardiana marcou-se
inglês reconhecido no exterior, ele atingiu o topo da fama em 1899,
especialmente, para os ingleses, por
com o sucesso estrondoso de sua peça Variações Enigma, um
tristeza e frustração pelo desfalecimento
sucesso mantido estável nos anos seguintes com as estreias triunfais,
daquele que foi o maior império da
entre outras obras, do oratório O sonho de Gerontius (1900),
história e por desejo de fuga para um
da Sinfonia nº 1 (1908) e do Concerto para violino (1910).
passado idealizado. A Sinfonia nº 2
parece comportar todos esses
16
Sua Sinfonia nº 2 foi composta entre outubro de 1910 e 28 de fevereiro
sentimentos de uma época que não
de 1911. Como habitual em sua escrita, Elgar lança mão de pequenos
volta mais, embora lide exclusivamente
fragmentos melódicos que ele habilmente desenvolve ao longo da
com recordações íntimas do compositor,
música através de repetições variadas e de combinações inventivas.
que nada têm a ver com o abatimento
O primeiro movimento (Allegro vivace e nobilmente) é dramático,
patriótico que assolava o país. A bem
repleto de uma agitação interna que dura até o último compasso.
dizer, a dedicatória foi de conveniência,
O segundo movimento (Larghetto), de orquestração delicada, apresenta,
mas o conteúdo musical melancólico
em seu caráter meditativo, algumas das mais belas melodias de todos
atingiu em cheio o moral do público.
os tempos. O Rondo é cheio de uma energia que, em crescendo,
A obra só entraria para o repertório
contagia toda a orquestra e leva-nos a um final imponente. O quarto
de concerto nos anos 1920.
GUILHERME NASCIMENTO Compositor,
Doutor em Música pela Unicamp, professor
na Escola de Música da UEMG, autor
dos livros Os sapatos floridos não voam e
Música menor.
17
Orquestra
Filarmônica de
Minas Gerais
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
Fabio Mechetti
REGENTE ASSOCIADO
GOVERNADOR DO ESTADO
DE MINAS GERAIS
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA
DE MINAS GERAIS
Fernando Damata Pimentel
Angelo Oswaldo de Araújo Santos
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO
DE MINAS GERAIS
SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO
DE CULTURA DE MINAS GERAIS
Antônio Andrade
João Batista Miguel
Instituto Cultural Filarmônica
Marcos Arakaki
(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)
PRIMEIROS VIOLINOS
Anthony Flint – Spalla
Rommel Fernandes –
Spalla Associado
Ara Harutyunyan –
Spalla Assistente
Ana Zivkovic
Arthur Vieira Terto
Bojana Pantovic
Dante Bertolino
Hyu-Kyung Jung
Joanna Bello
Matheus Braga
Roberta Arruda
Rodrigo Bustamante
Rodrigo M. Braga
Rodrigo de Oliveira
VIOLONCELOS
TROMPAS
GERENTE
Philip Hansen *
Felix Drake ***
Camila Pacífico
Camilla Ribeiro
Eduardo Swerts
Emilia Neves
Eneko Aizpurua Pablo
Lina Radovanovic
Robson Fonseca
Alma Maria Liebrecht *
Evgueni Gerassimov ***
Gustavo Garcia Trindade
José Francisco dos Santos
Lucas Filho
Fabio Ogata
Jussan Fernandes
Conselho
Administrativo
INSPETORA
PRESIDENTE EMÉRITO
TROMPETES
Débora Vieira
CONTRABAIXOS
Nilson Bellotto ****
Marcelo Cunha
Marcos Lemes
Pablo Guiñez
Rossini Parucci
Walace Mariano
SEGUNDOS VIOLINOS
Frank Haemmer *
Leonidas Cáceres ***
Gideôni Loamir
Jovana Trifunovic
Luka Milanovic
Martha de Moura Pacífico
Radmila Bocev
Rodolfo Toffolo
Tiago Ellwanger
Valentina Gostilovitch
Cássia Lima *
Renata Xavier ***
Alexandre Braga
Elena Suchkova
OBOÉS
Alexandre Barros *
Ravi Shankar ***
Israel Muniz
Moisés Pena
CLARINETES
Marcus Julius Lander *
Jonatas Bueno ***
Ney Franco
Alexandre Silva
FAGOTES
Catherine Carignan *
Victor Morais ***
Andrew Huntriss
Francisco Silva
ASSISTENTE
ADMINISTRATIVA
TROMBONES
Mark John Mulley *
Diego Ribeiro **
Wagner Mayer ***
Renato Lisboa
ARQUIVISTA
Ana Lúcia Kobayashi
Claudio Starlino
Jônatas Reis
SUPERVISOR DE
MONTAGEM
Rodrigo Castro
TUBA
Eleilton Cruz *
TÍMPANOS
Patricio Hernández
Pradenas *
Jacques Schwartzman
PRESIDENTE
Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS
ASSISTENTES
FLAUTAS
VIOLAS
João Carlos Ferreira *
Roberto Papi ***
Flávia Motta
Gerry Varona
Gilberto Paganini
Juan Díaz
Katarzyna Druzd
Luciano Gatelli
Marcelo Nébias
Nathan Medina
Marlon Humphreys *
Érico Fonseca **
Daniel Leal ***
Tássio Furtado
Karolina Lima
MONTADORES
André Barbosa
Hélio Sardinha
Jeferson Silva
Klênio Carvalho
Risbleiz Aguiar
Angela Gutierrez
Berenice Menegale
Bruno Volpini
Celina Szrvinsk
Fernando de Almeida
Ítalo Gaetani
Marco Antônio Pepino
Mauricio Freire
Mauro Borges
Octávio Elísio
Paulo Brant
Sérgio Pena
Diretoria
Executiva
DIRETOR PRESIDENTE
Diomar Silveira
PERCUSSÃO
Rafael Alberto *
Daniel Lemos ***
Sérgio Aluotto
Werner Silveira
DIRETOR
ADMINISTRATIVOFINANCEIRO
Estêvão Fiuza
HARPA
Giselle Boeters *
DIRETORA DE
COMUNICAÇÃO
TECLADOS
Jacqueline Guimarães
Ferreira
Ayumi Shigeta *
BRITTEN
Representante exclusivo:
Boosey & Hawkes
DIRETOR DE
PRODUÇÃO MUSICAL
Kiko Ferreira
Equipe Técnica
GERENTE DE
COMUNICAÇÃO
Merrina Godinho Delgado
GERENTE DE
PRODUÇÃO MUSICAL
Eularino Pereira
ASSISTENTE DE
PRODUÇÃO
Rildo Lopez
Equipe
Administrativa
AUXILIARES DE
SERVIÇOS GERAIS
Ailda Conceição
Márcia Barbosa
MENSAGEIROS
Bruno Rodrigues
Douglas Conrado
MENOR APRENDIZ
Mirian Cibelle
Sala Minas
Gerais
Claudia da Silva
Guimarães
GERENTE
ADMINISTRATIVOFINANCEIRA
ASSESSORA DE
PROGRAMAÇÃO
MUSICAL
Ana Lúcia Carvalho
GERENTE DE
INFRAESTRUTURA
GERENTE DE
RECURSOS HUMANOS
Renato Bretas
Quézia Macedo Silva
GERENTE DE
OPERAÇÕES
ANALISTAS
ADMINISTRATIVOS
Jorge Correia
João Paulo de Oliveira
Paulo Baraldi
TÉCNICO DE ÁUDIO E
ILUMINAÇÃO
Carolina Debrot
PRODUTORES
Luis Otávio Rezende
Narren Felipe
ANALISTAS DE
COMUNICAÇÃO
Mauro Rodrigues
Marciana Toledo
(Publicidade)
Mariana Garcia
(Multimídia)
Renata Gibson
Renata Romeiro
(Design gráfico)
ANALISTA CONTÁBIL
ANALISTA DE
MARKETING DE
RELACIONAMENTO
Cristiane Reis
Mônica Moreira
Graziela Coelho
TÉCNICO DE
ILUMINAÇÃO E ÁUDIO
SECRETÁRIA EXECUTIVA Rafael Franca
Flaviana Mendes
ASSISTENTE
ADMINISTRATIVA
ASSISTENTE
OPERACIONAL
Rodrigo Brandão
ASSISTENTE DE
RECURSOS HUMANOS
Vivian Figueiredo
FORTISSIMO maio
ANALISTAS DE
DIRETORA DE
MARKETING E PROJETOS MARKETING E
PROJETOS
Zilka Caribé
RECEPCIONISTA
DIRETOR DE
OPERAÇÕES
AUXILIAR
ADMINISTRATIVO
Godinho Delgado
Pedro Almeida
Berenice Menegale
Itamara Kelly
Mariana Theodorica
Ivar Siewers
* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto
ASSISTENTE DE
MARKETING DE
RELACIONAMENTO
Ilustrações: Mariana Simões
Lizonete Prates Siqueira
nº 9 / 2016
ISSN 2357-7258
EDITORA Merrina
EDIÇÃO DE TEXTO
19
FILARMÔNICA ONLINE
PARA APRECIAR UM CONCERTO www.filarmonica.art.br
VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA
OLÁ, ASSINANTE
AMIGO DA FILARMÔNICA,
Para que sua vinda aos concertos seja mais
cômoda e o atendimento da bilheteria ágil
e eficiente, traga, sempre que possível, seus
ingressos originais. A reimpressão é um
benefício gratuito ao Assinante, porém, sua
utilização em excesso gera, além de lentidão
no atendimento, desperdício de papel, tinta
e o que tem mais valor: seu tempo.
No dia 25 de maio, quarta-feira, às
20h30, será realizado o concerto de
encerramento do Festival Tinta Fresca.
Leia mais em filarmonica.art.br/ingressos
Esperamos por você.
CONCERTOS
mai
5 e 6 / mai, 20h30
Stravinsky, Mahler
8 / mai, 11h
Dia das Mães na
Praça da Assembleia
14 / mai, 18h
Mozart — Tudo em família
19 e 20 / mai, 20h30
Britten, Bruch, Elgar
25 / mai, 20h30
Obras finalistas
29 / mai, 11h
PRESTO
VELOCE
CLÁSSICOS
NA PRAÇA
FORA
DE SÉRIE
ALLEGRO
VIVACE
FESTIVAL
TINTA FRESCA
JUVENTUDE
Poemas sinfônicos —
Dvorák, Liszt, Debussy, R. Strauss
Veja detalhes em filarmonica.art.br/
concertos/agenda-de-concertos.
Lembre-se de que você é nosso convidado.
Faça sua reserva de ingressos até o dia
18 de maio e garanta o seu lugar.
Saiba mais em:
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filarmonica.art.br/apoie/doacao-depessoa-fisica
CONHEÇA AS APRESENTAÇÕES DA FILARMÔNICA
• Séries de assinatura: Allegro, Vivace,
Presto, Veloce, Fora de Série
• Concertos para a Juventude
• Clássicos na Praça
• Concertos Didáticos
• Festival Tinta Fresca
• Laboratório de Regência
• Turnês estaduais
• Turnês nacionais e internacionais
• Concertos de Câmara
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e conheça cada uma delas.
Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto,
apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra
de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.
Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.
CONCERTOS COMENTADOS
Agora você pode assistir a palestras sobre
temas dos concertos das séries Allegro,
Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem
na Sala de Recepções, à esquerda do
foyer principal, das 19h30 às 20h, para
as primeiras 65 pessoas a chegar.
CUMPRIMENTOS
Após o concerto, caso queira
cumprimentar os músicos e convidados,
dirija-se à Sala de Recepções.
ESTACIONAMENTO
0 PROGRAMA DE CONCERTOS
O Fortissimo é uma publicação indexada
aos sistemas nacionais e internacionais de
catalogação. Elaborado com a participação
de especialistas, ele oferece uma
oportunidade a mais para se conhecer
música. Desfrute da leitura e estudo.
Mas, caso não precise dele após o
concerto, por favor, devolva-o nas caixas
receptoras para que possamos reaproveitá-lo.
O Fortissimo também está disponível
no formato digital em nosso site
www.filarmonica.art.br.
Para seu conforto e segurança, a
Sala Minas Gerais possui estacionamento,
e seu ingresso dá direito ao preço especial
de R$ 15 para o período do concerto.
PONTUALIDADE
CONVERSA
APARELHOS CELULARES
CRIANÇAS
FOTOS E GRAVAÇÕES
EM ÁUDIO E VÍDEO
COMIDAS E BEBIDAS
Uma vez iniciado um concerto, qualquer
movimentação perturba a execução da
obra. Seja pontual e respeite o fechamento
das portas após o terceiro sinal. Se tiver
que trocar de lugar ou sair antes do final da
apresentação, aguarde o término de uma peça.
Confira e não se esqueça, por
favor, de desligar o seu celular ou
qualquer outro aparelho sonoro.
Não são permitidas durante os concertos.
APLAUSOS
Aplauda apenas no final das obras.
Veja no programa o número de
movimentos de cada uma e fique de
olho na atitude e gestos do regente.
A experiência do concerto inclui o encontro
com outras pessoas. Aproveite essa troca
antes da apresentação e no seu intervalo,
mas nunca converse ou faça comentários
durante a execução das obras. Lembre-se
de que o silêncio é o espaço da música.
Caso esteja acompanhado por criança,
escolha assentos próximos aos corredores.
Assim, você consegue sair rapidamente
se ela se sentir desconfortável.
Seu consumo não é permitido no
interior da sala de concertos.
TOSSE
Perturba a concentração dos músicos
e da plateia. Tente controlá-la com
a ajuda de um lenço ou pastilha.
21
MANTENEDOR
PATROCÍNIO MÁSTER
PATROCÍNIO
APOIO INSTITUCIONAL
DIVULGAÇÃO
REALIZAÇÃO
SALA MINAS GERAIS
Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG
(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030
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