Le Portugal - Jornal comunitário em Português | ABC Portuscale

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Le Portugal - Jornal comunitário em Português | ABC Portuscale
Este fim-de-semana
aumente uma hora
nos seus relógios.
...e festeje
o Dia Internacional
da Mulher
Num. 51 • Ano / An 2•12 de Março / 12 mars 2016
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Assermentação do Presidente da República
Marcelo Rebelo de Sousa
Um entra
La Saint Patrick
Le tournant manqué de l’Histoire
Um outro sai
La Nation irlandaise ne possède pas de fête nationale.
Les Irlandais n’ont pas eu cette occasion, car au sortir de son état de colonisé
par le Royaume-Uni, l’Irlande s’engouffre dans la problématique de la partition de
l’Île, préfigurant le conflit Nord-irlandais, et aucun évènement majeur de l’histoire
de la République d’Irlande n’est apte à symboliser la Nation irlandaise dans son
ensemble : le jour du 6 décembre 1921, à la suite de la guerre d’indépendance,
le Royaume-Uni proclame la naissance de l’État libre d’Irlande avec le traité
anglo-irlandais, mais il reste sous la coupe britannique en tant que Dominion,
et est de plus amputé de 6 comtés sur 9 en Ulster qui restent partie intégrante
du Royaume-Uni. Cet état de fait est vécu comme une tragédie pour les nationalistes irlandais, et ils n’auraient pu choisir un jour si funeste comme fête
nationale. Le jour du 27 décembre 1937, la République d’Irlande est proclamée,
mais une République irlandaise toujours privée de ses frères au Nord. Pour les
indépendantistes nord-irlandais et le gouvernement de la République d’Irlande,
le jour où les 6 comtés d’Ulster régis par la couronne britannique retomberont aux
mains de la République irlandaise, ce jour pourra être proclamé fête nationale,
car il s’agirait alors d’une « célébration de l›unité de la nation toute entière du
peuple d’Irlande ».
La perception à l’étranger...
La fête de Saint-Patrick est célébrée par les Irlandais du monde entier, expatriés
ou descendants des nombreux émigrants, et sa popularité s’étend aujourd’hui
vers les non-Irlandais qui participent aux festivités et se réclament « Irlandais
pour un jour ». Les célébrations font généralement appel à la couleur verte et à
tout ce qui appartient à la culture irlandaise.
adapt. net
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Le
Portugal
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A Chuva e o Bom Tempo
Viagem à Era planetária
Viva a Vida
Não é segredo nem novidade dizer-se que o acontecimento do ano em Portugal
é, sem sombra de uma dúvida, a entrada de Marcelo Rebelo de Sousa em Belém.
Quase um milhão de portugueses vai ser beneficiado.
Personagem projectada no planeta pelas ondas da Televisão, acedendo com
regularidade ás casas de toda a gente, o seu percurso político na campanha que o
consagrou Presidente da República Portuguesa, foi uma viagem, um passeio pelo
país, recebendo abraços e beijinhos, sem nada prometer em troca. Com uns quantos
petiscos aqui e ali, fotos com criancinhas e grandes sorrisos. Coisas de uma outra
galáxia. Onde se esqueceu os turbulentos problemas que o país atravessa, para
não perturbar o objectivo final.
Teve ocasião de conhecer o povo, genuíno, com as suas misérias e grandezas, que
lhe demonstraram uma esperança que talvez exceda as possibilidades. Não basta
querer, é preciso agir.
É que se todos não temos a mesma origem, temos porém todos o mesmo destino,
porque todos somos Portugueses.
E esse destino não é risonho. Nas desafiantes circunstâncias que interpelam a
nossa capacidade de compreensão, os interesses e dependências da máquina
governamental, com todo o seu leque de amizades e compadrios, interpõe-se
com frequência, à vontade política e crença dos cidadãos. Será que o carisma de
Marcelo o fará parecer melhor?
O povo procura sempre os líderes carismáticos. Churchill, De Gaule, Ghandi, Hitler,
mais perto de nós, Soares ou Sócrates, (mesma massa), daqueles, a gente lembrase dos 50 milhões de mortos na Segunda Guerra Mundial, dos outros, recordase a senilidade da descolonização, que lançou milhões de portuguesas na maior
indigência, e na outra figura portuguesa, a multiplicidade de corrupções, de mentiras
e de abusos de poderes políticos, que fazem surgir todos os dias notícias alarmantes
de corrupção, de bancos em bancarrota, de escândalos de todo o género que tocam
os novos-ricos do sistema. Mas felizmente, começam a destacar-se alguns sinais
da normalização do aparelho judicial. Era tempo.
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Neste momento todas as atenções focam Marcelo Rebelo de Sousa. Auscultam-lhe
os mais simples movimentos e seguem-no por todo o lado. E para o Presidente
eleito, passadas as manifestações elogiosas e os abraços mais ou menos sinceros,
encontrar-se-á pés assentes em Belém, lançando mensagens de unidade e
de irreversibilidade do governo, afirmando-se como os seus antecessores e
provavelmente aqueles que lhe sucederão, como o Presidente de todos os
Portugueses. Do lado governamental disseram-se satisfeitos. Agradados com
o discurso. Veremos se a lua-de-mel vai continuar. Porque para o Presidente o
degrau é alto. As expectativas são muitas e a vigilância também. Tem conseguido
um indefectível apoio de jornalistas e comentadores, — alguns talvez bons amigos
da TV, — que se vão frustrando ao principal objectivo da profissão de racionalizar
a notícia, tornando-a consistente à visão pública, no sentido de a orientar na
compreensão da complexidade dos inúmeros cruzamentos do emaranhado das
dependências, nacionais e agora europeias, de que faz parte o mundo real.
Parece querer, Marcelo Rebelo de Sousa, reintegrar a Língua Portuguesa no campo
presidencial. Segundo notícias recentes, terá dado instruções para que volte ao
uso comum o sistema linguístico português, resultante do acordo dos anos 40.
Aquele pelo qual aprendemos e que deve continuar. Sobre isto já se manifestaram
eminentes homens de Letras e das Artes Brasileiras, que dizem que o AO que
pretendem implementar é uma asneira, grossa, que eles nunca utilizarão. Ora, se o
Presidente que agora entrou em funções aplicar seriamente a sua opção, será uma
excelente demonstração de portugalidade que faltou ao que terminou funções e tem
faltado a muitos responsáveis governamentais.
Que seja apenas por isto, seja bem-vindo Senhor Presidente.
Em contrapartida não me embala a ideia de comemorar o Dia de Portugal no
estrangeiro. Por várias razões. Uma será a de considerar que o Dia Pátrio só deve
ser comemorado oficialmente no país de origem. Poderemos imaginar a França
pretendendo festejar o 14 de Julho em Portugal? O Dia Nacional engloba um cenário
de desfiles militares e demonstrações de certas capacidades que interpelam Valores
Nacionais e deixam recordações patrióticas naqueles que as desenvolveram e nos
que a elas assistiram. E deverá, quanto a mim, manter-se entre portas. Temos já
muito poucas manifestações de carácter patriótico, muitas desaparecidas pela
absurdidade de certos europeístas, oportunistas fanáticos prontos a tudo venderem
a troco de lugares ao Sol…
E não haverá nenhum canto do planeta onde os debates que nos possam dividir não
nos poderão encontrar. Por isso, deste canto roçando o paralelo 44º N, permito-me
desejar boa sorte ao novo Presidente e Comandante Supremo das Forças Armadas
Portuguesas, esperando seja capaz de redobrar o sentimento de portugalidade e
inviolabilidade da identidade e independência nacionais. Para que tenhamos um
País.
Raul Mesquita
Por Carlos Rodrigues / Dir. Adj.
No tsunami de dívida que nos afoga, é raro a política fiscal ter folga
suficiente para apontar rumos e definir estratégias. Ora, é isso que
acontece com o sinal dado pelo benefício fiscal de 600 euros por cada
filho. Quase 1 milhão de portugueses vai ser beneficiado.
O projecto jornalístico do CM, que os cidadãos premeiam com a confiança
diária em várias plataformas, tem pugnado activamente pela defesa da
natalidade enquanto condição essencial para a sobrevivência de Portugal
como nação.
Independentemente das dúvidas semeadas pela acção do governo de
Costa, é imperativo aplaudir quando a política se transcende a si própria e
foge à mais rasteira espuma dos dias. Que seja para continuar.
O fim de uma era na Justiça
Por Eduardo Dâmaso
Caso de Orlando Figueira destapou todas as fraquezas do sistema.
A prisão de Orlando Figueira é o último episódio de uma história que é anterior ao
actual ciclo do Ministério Público.
É um episódio do tempo em que este era liderado por Pinto Monteiro na
Procuradoria-Geral da República e Cândida Almeida no DCIAP. Nesses anos, o
DCIAP era uma instituição duplamente desautorizada. Primeiro, pela liderança
fraca de Cândida Almeida, que foi naufragando nas suas próprias contradições,
desde os submarinos ao Freeport. Depois, pelo próprio Pinto Monteiro, que criou
uma suspeição sistemática sobre o DCIAP.
Criticou em público magistrados que tinham casos sensíveis, promoveu processos
disciplinares, quis concentrar poderes. Esse ambiente e a trituradora infernal em
que se transformaram os processos de Angola, todos eles provenientes de alertas
de branqueamento ou de conflitos com uma inimaginável escala de milhões,
fizeram o resto. O processo de Figueira destapou todas as fraquezas do sistema.
Mostrou uma hierarquia desastrosa, um Conselho Superior ineficaz, uma
inaceitável incapacidade de enfrentar os conflitos de interesses e o poder
excessivo, por solitário, de quem arquiva. Felizmente alguém percebeu a tempo
e fez o que devia ser feito. E essas pessoas, de novo, felizmente, estão à frente
da PGR, do DCIAP, da PJ e da sua Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
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e
D. Manuel II, 33 roi de Portugal.
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4ème dynastie (Bragance). Fin de la monarchie au
Portugal
D. Manuel II, est né le 15 novembre
1889, à Lisbonne. Fils de D. Carlos I
et de D. Amélie d’Orléans. D. Manuel
II, fils cadet, duc de Beja et infant du
Portugal, monte sur le trône après
l’assassinat de son père D. Carlos I et
de son frère Luis Filipe prince hériter
du trône, le 1er février 1908. D. Manuel,
II est acclamé roi du Portugal le 6 mai
1908. Après le cortège funèbre (8
février) du roi D. Carlos I et du prince
Luís Filipe du Portugal, dès le 16
février les meetings républicains se
succèdent les uns après les autres par
tout dans le pays. Les cortes sont
dissoutes le 29 février 1908. Le jeune
monarque renvoya João Franco et
nomme au pouvoir à un gouvernement
de coalition dirigé par l’amiral Ferreira
do Amaral, qui devait une politique
d’apaisement. Toutes les mesures
répressives furent abandonnées et les
prisonniers politiques libérés. Lors des
élections du 5 avril 1908, des nouveaux
républicains sont élus au parlement et
le 1er novembre 1908, lors des élections
municipales, les républicains furent
les grands gagnants, notamment à
Lisbonne et dans tout le sud du Portugal. Le roi D. Manuel II nomme Campos
Henriques président du Conseil et chef du gouvernement.
Face aux mouvements républicains, le Portugal demande le soutien de
l’Angleterre, mais Édouard VII refuse. Le 23 avril 1909, le gouvernement
progressiste de Sebastião Teles essaye de faire face aux problèmes sociaux en
plus de ceux qui sont créés par un tremblement de terre dans la région du Tage
provoquant des morts et des blessés. Congrès du Parti républicain à Setúbal (24
avril) où, pour la première fois, une délégation de femmes est présente. Le 25
avril, le gouvernement de Sebastião Teles, nommé le 11 avril, est dissous et le 14,
Wenceslau de Lima est nommé président du Conseil et chef du gouvernement.
Le 12 juillet, le roi Manuel II nomme une commission dans laquelle fait partie
trois représentants des classes ouvrières. D. Manuel II, il savait que la monarchie
ne pouvait être sauvée que par une réforme radicale du système politique. Il
appela de ses vœux une nouvelle monarchie (Monarquia Nova), mais la classe
politique, incapable de se réformer, n’y répondit pas.
Bien pire, l’instabilité ministérielle connut son apogée, avec six gouvernements
en deux ans. Nouveau meeting républicain à Lisbonne le 7 août et 19 août
éclate une nouvelle tentative d’un coup d’État par les républicains. Le 28 août,
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républicain fixe à une heure du matin
un meeting qui se transformera en
Révolution le 4 octobre. Afonso Costa
est informé de la décision prise la veille
par les républicains «mettre fin à la
monarchie au Portugal».
Le docteur Miguel Bombarda membre
du comité révolutionnaire républicain
est assassiné. Initiation à Lisbonne
des mouvements civils et militaires
pour l’implantation de la République
Portugaise. Le 4 octobre, des navires
favorables
aux
révolutionnaires
prennent position sur le Tage visant
le Palais-Royal des Necessidades
et la Place du Rossio. Le roi et la
famille royale se réfugient à Mafra. Ils
embarqueront à Ericeira vers Gibraltar,
et ensuite pour l’Angleterre.
Le 5 octobre est la proclamation de la République au balcon de l’Hôtel de Ville de
Lisbonne (Paços do Concelho). Un gouvernement provisoire présidé par Teófilo
Braga, avec Afonso Costa et António José de Almeida, est nommé. Le congrès
du Parti Républicain (24 avril 1909) à Setúbal où, pour la première fois, une
délégation de femmes est présente. Tous les membres éminents du parti joueront
un rôle important dans l’évolution des événements qui mèneront à la première
République du Portugal, Teófilo Braga (membre effectif du bureau politique
républicain), Afonso Costa, João
Chagas, António José de Almeida,
José Relvas.
Teófilo Braga est élu député à Lisbonne
le 28 août, elles seront les dernières
élections monarchiques. Entre 1890
et 1910, le Brésil attire plus 650 000
Portugais à chercher une vie meilleure.
C’est sous le règne de D. Manuel II
que le Monastère d’Alcobaça et le
monastère de Batalha sont classés
par l’UNESCO, Patrimoines de l’Humanité et que le monastère ou l’église de
Cete (Paredes), le monastère de Flor da Rosa, le monastère de Sainte Marie de
Pombeiro sont classés Monuments Nationaux.
D. Manuel II, fut le dernier roi du Portugal. Amélie d’Orléans reine du Portugal,
elle restera dans l’histoire, comme Princesse de France et la dernière reine du
Portugal. Le tombeau du roi D. Manuel II se trouve à l’église de São Vicente de
Fora à Lisbonne.
Légendes des photos:
D. Manuel II
D. Manuel II
Augusta Vitória, épouse de D. Manuel II (en exil en Angleterre)
Mariage de D. Manuel II et D. Augusta Vitória
Drapeau de D. Manuel II, déjà utilisé par D. Carlos I, D. Luis I D. Pedro V,
D. Maria II, D. Pedro IV
Tous les rois portugais
nouvelles élections parlementaires. Teófilo Braga est élu député à Lisbonne entre
autres. Les républicains voyant qu’ils n’arriveraient pas à renverser légalement la
monarchie, ils décidèrent le recours à la force et ils réussirent leur coup de grâce
à l’armée et à la marine. Le 2 octobre 1910, est procédé à une distribution de
l’armement aux révolutionnaires et le 3 octobre sur l’initiative du Parti républicain
sont provoquées troubles populaires. La Commission de résistance du Parti
Manuel do Nascimento / Paris
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História desconhecida de Portugal: os
franceses que colonizaram o Alentejo no
século XII
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Vortex Magazine
Em 1199 D. Sancho I doa a Herdade da Açafa à Ordem do Templo, este território
era delimitado, de modo muito sumário a norte pelo Rio Tejo e a sul detinha parte
do território dos actuais concelhos de Nisa, Castelo de Vide e parte do território
espanhol junto à actual fronteira. Estas doações tinham como objectivo fixar
moradores em zonas ermas e despovoadas e consequentemente defender o
território.
Nisa
Assim terão nascido Arêz (de Arles), Montalvão (de Montauban), Tolosa (de
Toulouse), cidades do Sul de França. O primeiro Foral foi dado à Vila de Nisa
entre 1229 e 1232, pelo Mestre Dom Frei Estêvão de Belmonte.
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Castelo de Vide
Os Templários edificaram uma fortaleza que os defendesse dos infiéis e
sinalizava a posse desses territórios. Ao mesmo tempo o monarca anuncia a
vinda de colonos franceses, que chegaram de forma faseada, sendo o último
grupo destinado ao povoamento do território da Açafa.
Alpalhão
Em 1512 D. Manuel I atribuiu novo Foral à Vila, aparecendo a palavra Nisa escrita
com dois “ss “, ou seja Nissa, provavelmente sob a influência da palavra Nice.
Alentejo
Castelo de Vide
Instalaram-se junto das fortalezas construídas pelos monges guerreiros e aí
ergueram habitações, fundaram aglomerados populacionais a que deram o
nome das suas terras de origem. É neste sentido que surge possivelmente o de
Nisa, ou seja sendo os primeiros habitantes oriundos de Nice, ergueram aqui
a sua “ Nova Nice” ou melhor dizendo, a Nisa a Nova, que encontramos nos
documentos, e quando surge o termo Nisa a Velha, este refere-se à sua antiga
terra de origem, a Nice francesa.
Nisa
Ao Concelho de Nisa foram anexados os de Arêz e Montalvão por decreto de 6
de Novembro de 1836 e os de Alpalhão e Tolosa no decreto de 3 de Agosto de
1853, tendo sido desanexadas em 1895 e novamente anexadas em 1898.
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Rosa dos Ventos
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Rose des Vents
La fête de Pâques au Portugal
Semaine sainte d’Óbidos
Grâce aux journées ensoleillées qui rappellent l’été et aux températures douces,
la période de Pâques permet de prendre de courtes vacances au printemps et
constitue une excellente opportunité pour découvrir le Portugal. Pour explorer
la nature, visiter des monuments, découvrir la gastronomie, faire des achats,
assister à des événements, ou tout simplement se promener et admirer une
diversité de paysages que vous ne soupçonnez pas étant donné la taille du pays.
Évoquant la Passion et la mort de
Jésus-Christ, la Semaine sainte
d’Óbidos est considérée comme une
des manifestations religieuses les plus
impressionnantes de la région Ouest.
À cette occasion, cette petite ville
attire de nombreux visiteurs unis par la
dévotion et la culture.
Alentejo
Les festivités commencent par la
procession séculaire du Tiers-ordre,
qui a lieu au début du carême et à laquelle
participent différents brancards, ornés
d’une décoration florale exubérante. Le
dimanche des Rameaux, se déroule
la procession du Seigneur qui parcourt
plusieurs rues, dans l’enceinte et hors
des remparts d’Óbidos, culminant à
l’église de la Miséricorde, près de laquelle
un calvaire représente la colline où Jésus
a été crucifié.
En parcourant le Portugal, nous
découvrons des villes et des villages
qui valent le détour. Du patrimoine
historique, ses châteaux, musées
et églises, trésors authentiques de
siècles passés, aux saveurs d’une
gastronomie riche et très différente
dans chaque région. Sans oublier les
vins de qualité exceptionnelle encore
meilleurs lorsqu’ils sont dégustés à
l’endroit où ils sont produits.
À cette époque de l’année où la nature se renouvelle dans une explosion de
couleurs et d’arômes, ne manquez pas de visiter également les parcs et réserves
naturelles, d’une beauté à couper le souffle. Vous pouvez aussi vous promener
sur la plage et profiter des températures agréables qui, parfois, invitent à prendre
un bain de soleil et de mer.
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Ceux qui préfèrent les grands centres urbains ne pourront pas passer à côté
de Lisbonne et Porto, des villes dont le charme est reconnu et fait l’objet de
récompenses au niveau international. À pied, en tramway, en bus, en bateau
ou en tuk-tuk, nombreuses sont les manières de visiter ces villes. Il existe des
quartiers anciens, des monuments et musées à découvrir, mais aussi une
architecture moderne de grande qualité et l’art urbain, toujours surprenant, qui
remplit de couleurs certains espaces parfois oubliés.
Terreiro do Paço
En ce qui concerne les achats, il y en
a pour tous les goûts, que ce soit dans
les boutiques de renommée et les
centres commerciaux où l’on trouve
les dernières tendances et collections
internationales ou sur les marchés
de rue où l’on trouve un artisanat
authentique, ou encore dans les petits
établissements spécialisés dans les produits gourmet.
Et puisque c’est la période de Pâques, pourquoi ne pas en profiter pour découvrir
comment cette fête est célébrée dans toute sa tradition dans des villes telles que
Braga, Óbidos, Sardoal et Castelo de Vide? Ou encore découvrir d’autres fêtes
religieuses telles que les Festas da Mãe Soberana (Fêtes de la mère souveraine)
à Loulé ou les Festas da Senhora da Boa Viagem (Fêtes de Notre-Dame de Bon
Voyage) à Constância, mais aussi une grande variété de spectacles, concerts et
expositions pour des moments culturels.
Nous vous laissons quelques suggestions mais il existe bien d’autres suggestions
adaptées aux intérêts les plus variés. Le mieux est de commencer dès maintenant
à organiser votre voyage!
Le point fort des cérémonies solennelles a
lieu le Vendredi saint, avec l’émouvante
Procession de l’enterrement du
Christ, qui est seulement éclairée
par des flambeaux placés à des
endroits stratégiques du parcours. Les
cérémonies s’achèvent le dimanche
de Pâques avec la procession de
l’Eucharistie, où sont représentés les
différentes paroisses et ses lieux.
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Politicamente correcto
abc portuscale
Por João Pedro Marques
Historiador e romancista
SISAB PORTUGAL é um evento pioneiro
no apoio às exportações portuguesas
A ideologia do politicamente correcto impregnou e deformou a tal ponto
o pensamento e a acção de tanta gente por esse Ocidente fora que quase
todos os dias nos chegam notícias de atitudes insólitas, geradas pela
vontade de não ofender ninguém.
O SISAB PORTUGAL completa este ano, 21 anos de realização, e nesta
21ª edição vai reunir no Meo Arena, 1.700 importadores de 110 países e 450
empresas nacionais para levar a todo o mundo o que de melhor se faz em
Portugal, no sector agro-alimentar e de bebidas.
Para corresponder ao “desconforto” de alguns dos visitantes pertencentes a
minorias étnicas, a direcção do Rijksmuseum, o conhecido museu holandês,
decidiu alterar certos títulos das obras que expõe, de modo a eliminar palavras
tidas por desagradáveis e discriminatórias como sejam “preto, negro, esquimó,
mouro, anão ou selvagem”. Assim, e para exemplificar, um quadro de Maris
pintado por volta de 1900 e conhecido como Jovem Negra passou a chamar-se
Jovem Segurando Um Leque.
Como tem sido norma desde 1995, a organização privada deste evento
garante um ambiente exclusivamente profissional, cujo objectivo continua a ser
unicamente o de fazer negócios, num espaço que privilegia as parcerias, numa
base ética de confiança mútua entre parceiros que se conhecem.
A ideologia do politicamente correcto impregnou e deformou a tal ponto o
pensamento e a acção de tanta gente por esse Ocidente fora que quase todos
os dias nos chegam notícias de atitudes insólitas, geradas pela vontade de não
ofender ninguém. Ainda há pouco uma ultra zelosa funcionária italiana mandou
cobrir uma estátua antiga para que a visão da nudez feminina em pedra não
viesse eventualmente a ofender o presidente iraniano, de visita oficial a Roma. Há
15 anos que escrevo contra os defensores do politicamente correcto e conheço
várias das aberrações que essas pessoas com punhos de renda e espíritos de
Torquemada já criaram. Desta vez, porém, as coisas atingiram patamares dignos
do 1984, de George Orwell. Recordam-se do personagem principal, Winston
Smith, o funcionário do Ministério da Verdade? Winston trabalhava no serviço de
rectificação de notícias já publicadas, isto é, publicava novas versões de notícias
do Times, ou, dito por outras palavras, alterava os vestígios do passado para os
adequar aos interesses do presente.
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É isso que os conservadores do museu holandês estão a fazer, como diligentes
defensores do politicamente correcto, o Big Brother do nosso tempo. Alegam,
em sua defesa, que os quadros raramente têm títulos dados por aqueles que
os pintaram. Sendo assim, poderão mudar-se à vontade do freguês. Trata-se de
um fraco argumento que não altera o cerne da questão. Tenha sido dado pelo
pintor ou por outrem, o facto é que aquela obra específica tinha um título inscrito
no tempo, na memória e na cultura de um determinado povo. Importa sublinhar pois é muitas vezes esquecido - que, tal como as minorias étnicas, os europeus
também são gente, também têm uma cultura a preservar, e também têm o direito
de se sentir incomodados com a forma como a direcção de um museu lida com
as obras do passado. Ou seja, têm o direito de sentir que alterar o título original
ou tradicional de um quadro equivale a desrespeitar o contexto de criação e de
divulgação dessa pintura. É verdade que certas regiões, cidades, obras públicas,
também tinham nomes que foram mudados no contexto de uma conquista militar
ou de uma mudança de regime político, por exemplo. Trata-se de um privilégio
(ou de um mau hábito) dos vencedores. Ora é precisamente isso que os arautos
e prosélitos do politicamente correcto, os bem-pensantes do nosso tempo e do
nosso mundo, se consideram: vencedores e detentores de uma auto-atribuída
superioridade moral face aos que usaram palavras agora tidas por indignas ou
inaceitáveis.
O Rijksmuseum faria melhor o seu papel educativo se explicasse a um hipotético
negro que visita as suas exposições que não há qualquer razão para se sentir
diminuído com o que vê. Ele é um cidadão livre, no pleno gozo dos seus direitos e
que pode visitar um museu ou qualquer outro lugar público. Quem foi humilhado
foi o menino escravo que está representado naquele quadro. Ou naquele outro.
Qualquer visitante do museu, independentemente da sua nacionalidade ou da
cor da sua pele, deve poder saber que há muitos anos havia uma forma de
exploração humana a que chamamos escravatura e que era através dessa lente
injusta e desumana que as pessoas da época viam as relações entre brancos e
negros.
A História não corrige o passado, não o purifica nem o censura. Para se referir
aos Alanos, o historiador não substitui a antiga designação de “povo bárbaro” por
“povo do Norte, de olhos claros” por isso poder ser menos ofensivo para os actuais
alemães. Explica o que é que a palavra “bárbaro” significava naquela época e
o que significa agora, e isso é clarificador. Mas em vez de recorrer à História, o
Rijksmuseum e os demais apologistas do politicamente correcto preferem reduzila a pó porque querem terraplenar os vários tempos e as diferenças entre eles.
Em consequência, adulteram a verdade histórica, arredondam-lhe as arestas,
enchem-na de anacronismos e juízos morais e determinam o que podemos ou
não podemos ver e dizer. São polícias da mente com a agravante de serem,
quase sempre, polícias dogmáticos e ignorantes. Gente que desconhece, por
exemplo, que a palavra “preto”, aplicada a um habitante da África, pode ser ou
não ser racista. Depende da época e do contexto em que foi usada. Ou seja,
depende da História, essa coisa cheia de sound and fury que o politicamente
correcto não se cansa de martelar e de falsear, para que caiba nas suas normas.
Entre 29 de Fevereiro e 2 de Março, abrem-se e concretizam-se oportunidade
de negócio para os que acreditam e apostam neste, que é o único evento 100%
nacional, privado, virado para a internacionalização de marcas e produtos
portugueses. Durante três dias fazem-se milhões de euros em negócios.
Em 1995, um grupo de empresários vindos dos quatro cantos do mundo,
encontrou-se em Lisboa, no Hotel Altis com as empresas portuguesas que já
começavam a acreditar que podiam ser “exportadoras”. O evento traz de volta
todos os anos, muitas empresas que estão presentes desde as primeiras
edições. E outras que tiveram no SISAB PORTUGAL a sua primeira experiência
de internacionalização. Hoje, muitas delas já exportam 70 e 80 por cento da sua
facturação e sempre com uma perspectiva de grande crescimento, porque a
internacionalização das suas marcas e produtos é foi, desde a primeira hora, o
seu objectivo.
O SISAB PORTUGAL tornou-se ele próprio uma marca de confiança ao
acrescentar valor às marcas dos produtos portugueses para a exportação. Não
há nenhum outro evento realizado no país, que valorize Portugal desta forma,
conduzindo as empresas portuguesas ao grande mercado internacional. Um
dos motivos reside no facto do evento ser aberto apenas a profissionais, não
permitindo a entrada a visitantes, convidados, ou quaisquer outros elementos
que não sejam directamente ligados à exportação e às empresas produtoras.
Esta dinâmica implementada ao sector agro-alimentar e de bebidas, e ainda a
outros sectores que estão directamente ligados a este, como, por exemplo, o dos
transportes internacionais de mercadorias, levou a que em 2009, o Presidente
da República concedesse ao SISAB PORTUGAL, o seu Alto Patrocínio, numa
demonstração do seu reconhecimento, mas também da importância estratégica
que tem a exportação para Portugal.
Todos os anos, o certame é prestigiado pela visita de políticos e governantes que
se apercebem da dimensão do SISAB PORTUGAL e das empresas portuguesas
exportadoras, assim como do interesse dos importadores dos vários países que
participam no evento.
Este ano, marcam presença a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e o Ministro da
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento regional, Luís Capoulas dos Santos. O
SISAB PORTUGAL será ainda visitado pelos Secretários de Estado das Pescas,
José Apolinário, e da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira. Estão
também confirmadas as visitas do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, do
PCP, Jerónimo de Sousa, e da deputada do CDS-PP e ex-ministra da Agricultura,
Assunção Cristas.
Na edição de 2016, Vítor Baía e André Sardet, são duas das várias personalidades
que marcarão presença nos três dias do SISAB PORTUGAL para serem
agraciados com o Diploma de Reconhecimento Como ‘Embaixador Permanente’
do Mundo Português.
O trabalho realizado ao longo de 21 anos, tornou o SISAB PORTUGAL num
acontecimento único e reconhecido pelo mercado internacional e também pelas
empresas nacionais, que neste evento conhecem os importadores “cara-a-cara”,
convivendo entre si em degustações, negócios e espectáculos de convívio,
organizados expressamente para esse efeito.
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Gastronomie de Lisbonne
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Pastéis de Belém, Photo: Arq. Turismo de Portugal
En commençant par les sardines grillées et en terminant par les « pastéis de
Belém », Lisbonne a une gastronomie qui est aussi séduisante que la ville ellemême et sa région.
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Notamment Bertílio Gomes, Henrique
Sá Pessoa, José Avillez, José
Cordeiro, Leonel Pereira, Luís Baena
ou Vitor Sobral, pour n’en mentionner
que quelques-uns parmi ceux qui se
sont distingués par l’innovation et la
créativité, avec lesquelles ils ont su
moderniser la gastronomie portugaise.
Les sardines grillées se mangent
un peu partout dans le pays, mais
à Lisbonne, elles ont une tradition
spéciale lors des fêtes des saints
populaires, qui ont lieu au mois de juin.
Surtout en été, c’est un plat obligatoire
dans un restaurant typique ou sur
une terrasse de plage, servi avec des
poivrons grillés et assaisonné avec
l’excellente huile d’olive portugaise.
Toutefois, à Lisbonne et dans ses
environs, le paradis des bons gourmets
est à la portée de tous. Un bon
poisson grillé peut être un mets divin,
accompagné de soleil sur une terrasse
et d’un vin blanc bien frais, avec la mer
comme toile de fond.
Néanmoins, les bateaux qui colorent
les ports de pêche de la région
- Ericeira, Cascais, Sesimbra ou
Setúbal - fournissent de nombreux
autres poissons et fruits de mer, que
vous retrouvez dans les succulentes
« caldeiradas » (matelotes), soupes
de poisson ou tout simplement grillés,
comme le rouget de Setúbal ou la
seiche frite. En fait, au Portugal nous
avons le meilleur poisson du monde !
De nombreuses tentations sucrées
valent à elles seules le voyage et toutes
se trouvent dans les alentours de la
capitale : les « nozes de Cascais »
(petits fours caramélisés aux amandes
et aux noix) au bout de la ligne côtière d’Estoril ; les « queijadas » (petites
tartelettes aux amandes et au fromage de brebis frais) et les « travesseiros »
(feuilletés aux amandes et à la cannelle) de Sintra ou les «fofos de Belas » (petits
gâteaux moelleux fourrés à la crème) sont à déguster au coeur du verdoyant
paysage culturel de Sintra, ponctué de palais et inscrit au patrimoine mondial
de l’UNESCO. Et si vous franchissez le Tage, en direction du sud, vous pouvez
déguster les « tortas de Azeitão » (petits gâteaux roulés aux oeufs).
La pâtisserie portugaise est infinie,
mais il y a une spécialité que personne
ne doit manquer lors d’une visite à
Lisbonne : dans le quartier riche en
monuments de Belém, où se dressent
deux édifices inscrits au patrimoine
mondial, vous devez absolument
goûter les délicieux « pastéis de Belém
» (petits flans dans une pâte feuilletée
saupoudrés de cannelle), un symbole
de la pâtisserie traditionnelle des
couvents qui fait partie de l’image de
marque de la gastronomie portugaise.
Voici aussi une bonne suggestion au
début ou à la fin d’un repas : le « queijo
de Azeitão », né au cœur du magnifique
paysage du parc naturel d’Arrábida, est
l’un des meilleurs fromages du Portugal
et vous trouverez aussi certains des
meilleurs vins de la région, notamment
le muscat (moscatel de Setúbal). Il y
a aussi les excellents vins de table de
Colares, rouges pour la plupart, mais
si vous préférez un bon blanc, celui de
Bucelas est un excellent choix.
Évidemment, la richesse d’un repas ne
dépend pas seulement de l’excellence
des ingrédients utilisés, mais aussi de
la compétence et du talent des chefs
qui le préparent. À Lisbonne, vous
avez quelques-uns des restaurants
portugais étoilés Michelin et certains
chefs portugais des plus renommés.
7
Festival du Chocolat
Les plus gourmands ne pourront manquer de visiter Óbidos pendant le Festival
International du Chocolat.
Pendant quelques jours les rues de cette petite ville médiévale se transforment
en véritables vitrines de gâteaux et bonbons que tous pourront goûter et acheter.
Pour les plus petits, la “Maison en Chocolat des Enfants” propose des activités
ludiques et pédagogiques et une cuisine pour préparer quelques recettes.
Les adultes peuvent suivre des cours de cuisine où le chocolat est toujours
l’ingrédient de base, assister à des concours pour des professionnels en pâtisserie
comme le “Chocolatier de l’Année” et le “Concours international des Recettes en
Chocolat”, et apprécier les sculptures en chocolat, véritables œuvres d’art.
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O navio mais bonito do mundo é português
VxMag
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Muito se ficando a dever o êxito desta compra à acção empenhada do Dr. Pedro
Teotónio Pereira, na altura Ministro da Presidência e um grande amante da vela.
O navio recebeu o mesmo nome do antecessor, entrando ao serviço da Marinha
Portuguesa em 8 de Fevereiro de 1962.
O navio escola Sagres foi construído nos estaleiros da Blohm & Voss, em
Hamburgo, em 1937, para desempenhar funções como navio-escola da Marinha
Alemã — onde era chamado Albert Leo Schlageter — juntamente com os seus
semelhantes da classe Gorch Fock: o primeiro, que deu o nome à classe, o
segundo, ex-Horst Wessel (actual USCGC Eagle), e o quarto, Mircea; houve
ainda um quinto, o Herbert Norkus, destruído antes de ter sido terminado.
navio escola Sagres
Por vezes o Sagres III é erradamente referido como “Sagres II”, em virtude do
desconhecimento da existência do primeiro navio com este nome. Na realidade,
o primeiro Sagres foi uma corveta de madeira, construída em 1858 em Inglaterra.
Fundeada no rio Douro serviu como navio-escola para alunos marinheiros, entre
1882 e 1898.
navio escola Sagres
8
No final da II Guerra Mundial, foi capturado pelas forças dos Estados Unidos,
sendo vendido à Marinha do Brasil em 1948 por um valor simbólico de $5.000
dólares. No Brasil foi baptizado de Guanabara, servindo como navio-escola até
1961, data em que foi adquirido por Portugal por 150.000 dólares para ser usado
em substituição do Sagres II (ex-Rickmer Rickmers).
navio escola Sagres
Ao serviço da marinha portuguesa já deu três voltas ao mundo, a primeira em
1978/1979 e a segunda em 1983/1984.
navio escola Sagres
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C Series: le pari de Philippe Couillard
Les coupes de 7 000 emplois chez Bombardier n’empêchent pas le premier
ministre de pavoiser.
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se prive d’un outil précieux: «Le banc complet de la Cour d’appel du Québec,
qui aurait donné un potentiel énorme de négociation au gouvernement, qui est
abandonné pour de vagues promesses. Une possibilité d’un centre d’excellence,
a affirmé le chef du PQ. Comment pouvons-nous véritablement faire confiance à
une compagnie qui n’a même pas appliqué la loi?»
Mais Philippe Couillard a une autre stratégie. En offrant une trêve à Air Canada
jusqu’en juin, il souhaite créer un climat de confiance pour négocier les critères
qui mèneront à l’ouverture du futur centre d’entretien de la C Series, à Montréal.
«C’est une condition sine qua non», affirme-t-on au bureau du premier ministre,
tout en admettant qu’on n’en connaît pas la forme précise. «Le modèle laisse
penser que ce sera 1 000 emplois, mais on ne peut pas le garantir. Comme on ne
peut pas garantir le nombre de travailleurs d’Aveos qui retrouveraient leur emploi
si on allait au bout de la démarche juridique.»
Une chose est certaine, les ex-travailleurs d’Aveos peuvent dire adieu à leurs
anciens emplois.
«N’écoutez-pas ces marchands d’illusions, leur disait le premier ministre au sujet
de François Legault et de Pierre Karl Péladeau. Ce qu’ils proposent ne vous
redonnera pas votre emploi.»
par Louis Lacroix
Photo: Jacques Boissinot/La Presse Canadienne
Ça devait être une bonne nouvelle. Une commande de 45 appareils CS-300
d’une valeur de près de quatre milliards, sans compter une option pour 30 autres
avions. Pour le gouvernement de Philippe Couillard, qui vient tout juste d’injecter
1,3 milliard dans la C Series, ça devait être une journée de célébration.
Mais une bonne nouvelle n’arrivant jamais seule, le jour même où Bombardier
annonçait s’être entendu avec Air Canada, la multinationale supprimait 7 000
emplois, dont 2 400 au Québec. Cela n’empêche pas le premier ministre de
pavoiser.
«Les commandes de Série C représentent plusieurs milliards de dollars. Il faut
se réjouir de ça. Malgré les pertes d’emplois, c’est une bonne nouvelle», a dit
Philippe Couillard.
À l’évidence, il a choisi son parti. L’avenir de l’industrie aéronautique du Québec
repose sur le succès d’un avion qui représente un pari technique majeur dans
un univers dominé par les géants Boeing et Airbus. Et pour mettre toutes les
chances de son côté, le gouvernement a dû sacrifier les travailleurs d’Aveos, en
guerre contre Air Canada depuis quatre ans.
«Ça fait partie de l’entente, a dit le premier ministre. Quand la commande ferme
aura été signée, le gouvernement sera prêt à abandonner son litige, mais en
échange de la commande et de la mise sur pied du centre d’entretien.»
En fait, l’entente avec Air Canada est si importante aux yeux de Philippe Couillard
qu’il a lui-même appelé le président, Calin Rovinescu, pour le convaincre de
faire affaire avec Bombardier. «Tout ce que j’ai souhaité dans une conversation,
c’est qu’il commande des Séries C pour l’intérêt supérieur du Québec. Mais ce
n’est pas moi qui ai négocié l’entente. Je n’ai rien à voir là-dedans, a soutenu
à la Chambre Philippe Couillard. Si je ne l’avais pas fait, j’aurais failli à mes
responsabilités», a-t-il ajouté.
Selon Philippe Couillard, il y a plus en jeu que les 1 800 ex-travailleurs d’Aveos.
Il faut considérer l’avenir de toute l’industrie aéronautique de Montréal et ses
40 000 emplois. «L’innovation aéronautique au Canada, c’est au Québec que
ça se passe, et l’innovation aéronautique c’est la Série C», a affirmé le premier
ministre. Il reproche à ses adversaires de parler à tort et à travers et de chercher
à obtenir un avantage politique en simplifiant le dossier à outrance.
Qu’à cela ne tienne, François Legault et Pierre Karl Péladeau ont rencontré
depuis le PDG de Bombardier, Alain Bellemare, qui leur a donné des détails de
la transaction. Mais l’idée de PKP n’a pas changé. «Nous persistons à penser
que nous devons soutenir Bombardier, mais nous devons le faire au bon endroit.
Le gouvernement Couillard a décidé d’investir dans une coquille qui regroupe les
actifs et le passif de la Série C; il aurait dû investir soit dans la filiale, soit dans la
compagnie mère», persiste le chef péquiste.
Mais l’analyse qu’a fait le gouvernement Couillard est différente: «On ne voulait
pas investir dans la maison mère parce qu’elle possède trop d’actifs à l’étranger.
Notre investissement aurait été dilué dans les tramways et autres produits de
Bombardier, confie une source à l’interne. Nous, on voulait sauver l’aéronautique.»
En novembre dernier, la Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ)
a investi deux milliards dans la division transport de Bombardier. Pour le
gouvernement, cette opération vient compléter sa propre transaction. Pendant
que Québec protège les avions et les emplois à Montréal, la Caisse consolide
l’environnement international de la compagnie.
Depuis sa rencontre avec la direction de Bombardier, le 26 février, François
Legault a adouci sa position. S’il accepte maintenant que Québec ait injecté
1,3 milliard dans la C Series, il croit que l’entente finale doit être renégociée.
«L’entente n’est pas “vendable” aux contribuables», prévient le chef caquiste.
Pour qu’elle le soit, il croit qu’il faut réunir trois conditions: une garantie que
le siège social de Bombardier restera au Québec, un plancher d’emplois pour
l’ensemble de l’entreprise et le règlement du sort des 1 800 employés d’Aveos.
«De toute évidence, M. Couillard a échangé une commande de 45 avions de
Bombardier contre l’abandon d’une poursuite pour protéger 1 800 emplois de
mécaniciens chez Air Canada», a tonné François Legault.
Mais les partis d’opposition ne le voient pas ainsi. Pour le chef de la Coalition
Avenir Québec, François Legault, le gouvernement s’est fait déculotter par le
transporteur.
C’est donc ça, le pari de Philippe Couillard: relancer le secteur aéronautique
en se basant sur le succès de la C Series, et gager que les autres clients de
Bombardier feront l’entretien de leurs appareils au Québec.
«M. Couillard s’est mis à genoux devant la direction d’Air Canada, en disant: «
Demandez-moi n’importe quoi, en autant que vous achetiez les 45 avions de la C
Series », a lancé le chef de la CAQ. Mais 1 800 emplois à 35 piastres de l’heure,
c’est beaucoup trop cher payé.»
Pour l’heure, aucun avion de la C Series n’est encore en service. La compagnie
Swiss International Air Lines doit le mettre en opération dans le deuxième trimestre
de 2016. L’homologation du CS-300, le plus gros appareil jamais construit par
Bombardier, sera achevée sous peu.
En réalité, même si Québec gagnait devant la Cour suprême, rien ne garantit
qu’il pourrait récupérer la totalité des emplois perdus d’Aveos. L’interprétation
que fait la Cour d’appel de la loi de 1988, qui privatise Air Canada, le montre
bien: «L’obligation relative aux centres d’entretien et de révision est formulée de
manière générale et l’on n’y impose pas de plancher d’emplois, pas plus que l’on
n’y prévoit un volume d’activités minimal précis», lit-on dans le jugement.
Quoi qu’il en soit, le chef de l’opposition, Pierre Karl Péladeau, est du même
avis que François Legault. Ce n’est pas un hasard si les deux hommes se sont
retrouvés sur la même estrade lors d’une conférence de presse conjointe avec
l’ex-président du syndicat d’Aveos, Jean Poirier.
Selon M. Péladeau, en abandonnant la poursuite contre Aveos, Philippe Couillard
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EPE: A ler com prazer também se aprende
Português
Promove, desde 2012, a leitura de autores de literatura portuguesa ou de
expressão portuguesa. O Plano de Incentivo à Leitura destina-se aos alunos
do Ensino Português no Estrangeiro (EPE) e está a criar hábitos de leitura em
crianças e jovens de ascendência portuguesa e lusófona, um pouco por todo o
mundo. E porque a leitura ajuda a desenvolver as capacidades de aprendizagem,
a melhorar a literacia e a estimular o conhecimento, o PIL é um programa que o
Camões, I.P. vai manter. No presente ano lectivo há já actividades a decorrer e
outras programadas...
Iniciado no ano lectivo de 2012-2013, o Plano de Incentivo à Leitura (PIL) é
um projecto de promoção da leitura de autores de literatura portuguesa ou de
expressão portuguesa lançado pelo Camões, I.P. Promover os hábitos de leitura
e o conhecimento de obras de autores lusófonos, são as principais metas deste
programa, “no reconhecimento de que a leitura permitirá o desenvolvimento da
literacia e a formação de cidadãos mais comprometidos com a sua língua e com
a sua cultura”, informa o Camões, I.P.
O PIL é, assim, um instrumento que estimula o gosto pela leitura, aumenta o
conhecimento de autores e obras de expressão portuguesa e desenvolve hábitos
de leitura, enquanto dinamiza as competências de leitura e de escrita. Mas o
programa vai mais além, já que é uma ferramenta de incentivo à participação
de pais e outras pessoas das comunidades locais, nas actividades de leitura
realizadas com os alunos e permite a circulação dos livros na escola e na
comunidade.
Três eixos de acção
O envio de Bibliotecas às Coordenações de Ensino, a formação de professores
na área da promoção da leitura e a realização de actividades que desenvolvem
práticas de leitura de obras portuguesas ou de expressão portuguesa são os três
eixos que fundamentam o PIL.
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ensino que frequentam”, explica o Camões, I.P.
Já a formação de professores em ‘Promoção da Leitura - Ler em Português’ foi
realizada em 2013-2014, sensibilizando os docentes para o desenvolvimento de
práticas e hábitos de leitura e de escrita e levando-os a interagir entre eles na
criação de estratégias que incentivem a leitura junto dos seus alunos. O terceiro
eixo prende-se com a dinamização de projectos e acções que desenvolvam
“práticas de leitura junto dos alunos dos ensinos básico e secundário do EPE em
qualquer das suas modalidades de organização”.
A escola, a família, a comunidade
Os inúmeros projectos e actividades realizados no âmbito do PIL são orientados
para três vertentes: Ler na escola, Ler em família e Ler na comunidade. No fundo,
o objectivo é criar e desenvolver hábitos de leitura não apenas no ambiente
escolar, mas também junto da família dos alunos e na comunidade onde residem.
Entre os projectos dinamizados, pode-se destacar o ‘Consigo, Ler’, que convida
pais, encarregados de educação ou outras pessoas da comunidade local, a
deslocarem-se à escola para realizarem sessões de leitura em voz alta para
os alunos. Já o projecto ‘Companheiros de Leitura no EPE’ tem criado redes de
voluntários que promovem actividades de leitura, como a leitura a par, a leitura
em pequenos grupos e o apoio a crianças com dificuldades na leitura. Um outro
projecto, o ‘Leva, Lê, Troca’, tem gerado redes de partilha de livros. Obras que,
dessa forma, circulam não apenas pela escola, mas também pela comunidade
onde se inserem os alunos.
Para além destes projectos, merece destaque o Concurso Internacional de
Leitura, realizado em parceria com o Plano Nacional de Leitura (que promove
em Portugal o Concurso Nacional de Leitura), a Direcção-geral do Livro, dos
Arquivos e das Bibliotecas e a Rede de Bibliotecas Escolares. O protocolo de
cooperação entre o Plano Nacional de Leitura e o Camões, I.P., foi assinado em
Abril de 2013, e o Concurso tem de tal forma a adesão dos alunos do EPE, que
na sua segunda edição, uma das alunas participantes veio a Portugal competir
na final do Concurso Nacional de Leitura. A aluna, da CEPE França, obteve uma
Menção Honrosa pela sua prestação.
10
As bibliotecas são constituídas por conjuntos de livros de autores portugueses ou
de língua portuguesa, organizados por faixas etárias e por nível de conhecimento
do Português. São organizadas em quatro grupos - pré-escolar (dos 4 aos 6
anos), A1 (até aos 10 anos), A2/B1 (dos 11 aos 14 anos) e B2/C1 (a partir dos
15 anos) - e começaram a ser enviadas no ano lectivo de 2013-2014. “Em cada
momento fez-se a identificação das necessidades de cada Coordenação de
Ensino Português no Estrangeiro (CEPE), uma vez que estas têm necessidades
diferentes, no que respeita à quantidade e ao tipo de biblioteca de que precisam,
o que se prende com o número de alunos de cada CEPE e com os níveis de
A Biblioteca de Turma, a Biblioteca Itinerante e a Leitura Orientada, são outros
exemplos de acções realizadas no âmbito do PIL, assim como o ‘Encontro
com um Escritor’, que no ano lectivo de 2014-2015 levou 33 autores de língua
portuguesa a visitarem turmas de alunos da rede EPE.
Mais de 39 mil alunos participaram em 2014-2015
Os números reforçam o sucesso que o PIL tem obtido junto do EPE. A título
de exemplo, refira-se que no ano lectivo de 2014-2015, houve 355 actividades
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diferentes de promoção da leitura, que registaram um total de 39.052 participações
de alunos e 1358 participações de docentes, informa o Camões, I.P. E só em
2015, foram enviadas mais de 400 bibliotecas para a rede EPE. Os projectos
‘Leitura Orientada’, ‘Encontro com um Escritor’, ‘Consigo, Ler’, ‘Companheiros
Por Marco Neves
de Leitura no EPE’ e ‘Leva, Lê, Troca’, foram os que tiveram um maior número
de realizações, seguidos das actividades ‘Biblioteca Itinerante’ e ‘Biblioteca de
Qual será o melhor país para todos os que gostam de livros?
Turma’.
Olhem que Portugal tem alguns bons argumentos para ganhar este concurso
particular…
Portugal tem a biblioteca mais espantosa
do mundo?
Há novidades Em 2015/2016
No actual ano lectivo, há projectos que se mantêm e outros que estão previstos. O
Concurso Internacional de Leitura regressa para a sua terceira edição, estando a
decorrer desde 5 de Novembro de 2015. Mantém-se o incentivo “à dinamização
dos projectos do PIL realizados nos anos lectivos anteriores, através de convite
à participação dos alunos e docentes”, como refere o Camões, I.P., mas há
também novidades.
Antes de avançar, reparem que pus um ponto de interrogação no título porque,
nestas coisas, andarmos com declarações espampanantes requer algum
cuidado. Aliás, se somos portugueses, convém ter algum pudor em afirmar que
o nosso próprio país é o melhor disto ou daquilo. Agora, o autor do artigo de que
vos quero falar não teve dúvidas: declarou que a biblioteca mais espantosa do
mundo é por cá, mais especificamente no Convento de Mafra.
A 14 de Março, vai realizar-se o primeiro curso de formação a distância sobre
‘Promoção da Leitura na Era Digital’, como oferta gratuita do Camões, I.P. para os
docentes da rede EPE e ministrado pela Dra. Isabel Alçada. Esta formação surge
no âmbito de um protocolo celebrado com a Associação para o Voluntariado de
Leitura e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
de Lisboa. Outra novidade deste ano lectivo é o concurso de leitura e escrita
‘Ler como quem joga - Escrever como quem pinta’. Lançado no início de 2016,
realiza-se em parceria com o Plano Nacional de Leitura e outras instituições,
estando a decorrer ao mesmo tempo em Portugal e na rede EPE.
As Bibliotecas Escolares
As bibliotecas escolares portuguesas integram o PIL e são dinamizadas pelo
Camões, I.P. com o objectivo principal de “promover a leitura junto dos alunos
que frequentam os cursos de língua e cultura portuguesas” da rede EPE,
como explica Rui Vaz, coordenador da Divisão de Programação, Formação
e Certificação, da Direcção de Serviços de Língua e Cultura. Enviadas para
as Coordenações de Ensino Português no Estrangeiro em cada país, são aí
distribuídas em escolas ou outras instituições onde se ministra o EPE.
“Os envios de bibliotecas procuraram ir ao encontro das necessidades
identificadas”, referiu Rui Vaz, revelando que entre 2013 e 2015, foram enviadas
1.046 bibliotecas “para todas das CEPE e todas as faixas etárias”.
No ano letivo de 2013-2014, foram 618 as bibliotecas enviadas. Em finais de
2014, foram adquiridos novos títulos, alguns de acordo com as sugestões de
leitura do Plano Nacional de Leitura, entidade parceira do Camões, I.P., informa
ainda Rui Vaz, acrescentando que em 2015, foram enviadas 428 bibliotecas.
Começar a ler “o mais cedo possível”
No Luxemburgo, por exemplo, foram já distribuídas 21 bibliotecas, pelas diferentes
escolas do país. Livros que “estão à disposição de todos os alunos e não apenas
dos que frequentam os nossos cursos”, como sublinha o coordenador do EPE no
Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo).
Cada biblioteca reúne cerca de 115 a 120 livros, revela Joaquim Prazeres. “São
bastantes obras, mas é de referir que há neste momento escolas onde mais de
60 por cento dos alunos são de origem portuguesa. Temos escolas onde há 400
a 500 alunos portugueses a frequentá-las”, destaca, acrescentando que há uma
forte procura de livros em língua portuguesa em escolas desde o pré-escolar até
ao 6º ano de escolaridade. Neste momento a Coordenação está a colaborar com
o Ministério da Educação luxemburguês, de maneira a fornecer listas de livros
em língua portuguesa que as escolas podem adquirir.
Em 2016, a distribuição dará prioridade às bibliotecas escolares destinadas
ao ensino pré-escolar (alunos dos 4 aos 6 anos), revela ainda Joaquim
Prazeres, explicando que o objectivo “é começarem o mais cedo possível a ler
em português, já que a língua portuguesa esta presente na escola, desde a
mais tenra idade”. A Coordenação possui ainda uma biblioteca com cerca de
quatro mil livros. Este vasto conjunto de obras, levou à criação das ‘bibliotecas
itinerantes’: “os professores de Português levam algumas obras para as escolas,
onde dinamizam sessões de leitura, e as emprestam aos alunos, para que
estes as leiam em casa com os pais. “Temos visto resultados positivos porque,
muitas vezes, os pais são estimulados depois a comprar um livro em vez de um
brinquedo”, conta Joaquim Prazeres.
Bibliotecas num ‘país-continente’
Nos Estados Unidos da América, a distribuição de bibliotecas escolares também
tem sido um sucesso. “O Camões, I.P. pensou, e muito bem, em oferecer estas
bibliotecas escolares, que contemplam os vários níveis do ensino”, opina o
Adjunto da Coordenação do EPE nos EUA. João Caixinha assegura que, em
E é a mais espantosa porquê? Para lá de ser linda (o que é uma verdade
objectiva), tem morcegos protectores de livros. Há coisa mais «awesome», como
diz o autor?
Mas, claro, uma coisa é ter uma biblioteca de admirar. Outra será dizer que
somos um paraíso para quem gosta de livros. Mas, reparem: como afirma o
próprio site onde está o artigo (BookRiot), já temos a livraria mais bonita (no
Porto). E, claro, a livraria mais antiga (em Lisboa). E, no que toca a bibliotecas,
nem falámos ainda da Biblioteca Joanina…
Portugal: o paraíso dos bibliófilos. Há slogans bem piores…
média, tem sido possível oferecer um conjunto de cerca de 90 livros a cada
escola, o que considera ser “uma biblioteca bastante completa”. O responsável
lembra que nos EUA, o universo dos estabelecimentos escolares contempla não
apenas as escolas públicas americanas que integram o ensino do Português,
mas também as inúmeras escolas comunitárias abertas em associações e clubes
portugueses. “Ler em português permite, no fundo, conhecer melhor a língua e
manter a ligação à cultura portuguesa. E muitas das escolas comunitárias têm
um grande interesse em fazê-lo, porque estão mais longe de Portugal, porque o
transporte de livros para cá é caro, e, assim, tudo o que possamos realizar para
aproximá-los da nossa língua, é de louvar”, destaca João Caixinha.
Em 2015 foram distribuídas 80 bibliotecas a escolas da região da Nova Inglaterra
- que integra estados como Massachusetts e Rhode Island, todos com grandes
comunidades portuguesas. Este ano, deverão ser contempladas escolas em
outras localidades com forte emigração lusa, como Newark. Apesar da dimensão
territorial dos EUA, a Coordenação tem conseguido distribuir as bibliotecas de
uma forma célere. “Temos feito um esforço nesse sentido porque sabemos que é
importante que as escolas usufruam dos livros o mais rápido possível”, sublinha
João Caixinha.
Para além das bibliotecas escolares, o Camões, I.P. desenvolveu ainda outro
espaço de divulgação da literatura portuguesa: a Biblioteca Digital (BDC),
integrada na plataforma digital Centro Virtual Camões, que tem como principal
critério a publicação de obras integrais, para leitura gratuita. A colecção é
composta por mais de 2.000 documentos e cobre várias áreas temáticas, desde
a arquitectura à arte, história, música ou literatura. De entre o inúmero acervo
pode referir-se a Colecção Contos e Novelas Portuguesas do Século XIX e a
Colecção 98 Mares, que reúne títulos de autores da língua portuguesa, entre os
quais Fernando Pessoa, Eça de Queirós e Alexandre Herculano. Os mais jovens
têm à sua disposição colecções como ‘A aventura dos descobrimentos’ e ‘Era
uma vez um rei’, que procuram dar a conhecer, em edições multimédia, aspectos
relevantes da História de Portugal”, informa o Camões, I.P.
Ana Grácio Pinto
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Les plus beaux phares du monde - suite 2
Phare Bass Horner - USA
Phare de Phanad - Irlande
12
Phare de Jaddad - Arabie Saudite
Phare de Petit Minou - France
Phare de Lindau - Alemagne
Phare des Eclaireus - Chile
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Écoles et hôpitaux bombardés en Syrie,
l’espoir d’une trêve s’éloigne
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Assad qui met «en doute la volonté et/ou la capacité de la Russie à aider à
l’arrêter». Moscou mène depuis le 30 septembre une campagne de frappes
aériennes en Syrie en soutien au régime Assad.
L’ambassadeur de Syrie en Russie a démenti toute implication russe dans le
bombardement de l’hôpital de MSF, rejetant la responsabilité de la destruction
sur les États-Unis.
«L’aviation russe n’a rien à voir dans tout ça», a assuré Riad Haddad dans une
interview accordée à la chaîne de télévision publique russe Rossiya 24.
Washington a par ailleurs exhorté lundi la Russie et la Turquie à éviter toute
escalade au moment où le ton devient de plus en plus acerbe entre Moscou et
Ankara.
Moscou a dénoncé les «actions agressives» de la Turquie en Syrie qui
s’apparentent, selon elle, à un «soutien non voilé au terrorisme international».
Le premier ministre turc Ahmet Davutoglu a répliqué en accusant la Russie de se
comporter «comme une organisation terroriste» en Syrie où elle mène, au même
titre que les djihadistes du groupe État islamique (EI) des «attaques barbares
contre la population civile». Si elle continue, «nous lui opposerons une riposte
extrêmement résolue», a-t-il averti.
L’armée turque a pilonné, pour le troisième jour consécutif, des positions des
forces kurdes de Syrie dans le nord.
Selon l’UNICEF, quatre hôpitaux ont été frappés. Deux écoles ont aussi été
bombardées et six enfants y sont morts.
Rana MOUSSAOUI, André VIOLLAZ
Agence France-Presse
L’espoir d’une trêve s’est éloigné lundi en Syrie où cinquante personnes dont des
enfants ont été tuées par des missiles tirés sur des hôpitaux et des écoles, l’ONU
dénonçant des «violations flagrantes du droit international».
Ces bombardements, l’escalade entre la Turquie et la Russie, toutes deux
impliquées militairement sur le terrain ainsi que l’avancée des Kurdes dans le
nord où le régime syrien est aussi à l’offensive augurent mal d’une trêve décidée
par les grandes puissances et qui doit théoriquement entrer en vigueur à la fin
de la semaine.
Les attaques contre des hôpitaux et deux écoles dans les provinces d’Idleb et
d’Alep, au nord de la Syrie, «jettent une ombre sur les engagements pris par le
Groupe de soutien international à la Syrie» sur une cessation des hostilités, a
souligné le secrétaire général de l’ONU Ban Ki-Moon.
Le président syrien Bachar al-Assad a lui aussi semblé sonner le glas d’une
éventuelle trêve, la jugeant «difficile».
«Jusqu›à présent, ils (les grandes puissances) disent qu›ils veulent un cessezle-feu d›ici une semaine. Qui est capable de réunir toutes ces conditions en une
semaine? Personne», a-t-il déclaré selon l›agence de presse syrienne SANA.
La Syrie est ravagée depuis près de cinq ans par une guerre qui a fait plus de
260 000 morts et poussé des millions de personnes à l’exil.
Lundi, un hôpital soutenu par Médecins sans frontières (MSF) , à Maaret alNoomane, une zone rebelle dans la province d’Idleb, au nord-ouest du pays, a
été bombardé. Au moins sept personnes ont été tuées tandis que huit membres
du personnel étaient portés disparus, selon l’ONG.
«Il s›agit d›une attaque délibérée» qui «prive d›accès aux soins les quelque 40
000 personnes vivant dans cette zone de conflit ouvert», a dénoncé à l›AFP
Massimiliano Rebaudengo, le chef de mission de MSF pour la Syrie.
Les frappes étaient vraisemblablement russes, a indiqué l’Observatoire syrien
des droits de l’Homme (OSDH), une ONG qui dispose d’un vaste réseau de
sources dans le pays en guerre.
«Brutalité»
Selon l’UNICEF, quatre hôpitaux ont été frappés. Deux écoles dans la ville d’Azaz
ont aussi été bombardées et six enfants y sont morts.
Outre l’ONU, les États-Unis, l’Union européenne et la France ont fermement
condamné ces bombardements contre des hôpitaux et des écoles.
Washington a fustigé une nouvelle fois la «brutalité» du régime du président
Malgré ces tirs, les Kurdes ont continué à progresser. Après plusieurs victoires
contre les rebelles syriens soutenus par la Turquie, ils ont repris lundi soir la
ville de Tall Rifaat, un des trois derniers grands bastions de la rébellion dans la
province d’Alep, selon l’OSDH.
«Ligne rouge» pour la Turquie
Dans cette bataille, les Kurdes ne se sont alignés ni sur le régime ni avec les
rebelles: leur objectif est de relier les zones qu’ils contrôlent dans le nord de
la Syrie afin de créer une région autonome unifiée, à l’image de leurs frères
irakiens.
Selon l’OSDH, ils contrôlent les trois quarts des 800 km de frontière. Pour le
géographe Fabrice Balanche, les Kurdes détiennent 26 000 km2, soit 14% de la
Syrie contre 9% en 2012.
Ils veulent surtout «avancer vers le territoire tenu par les ultraradicaux du groupe
État islamique (EI) dans l’est de la province d’Alep», explique Rami Abdel
Rahmane, le directeur de l’OSDH.
Malgré les appels lancés par Washington et Paris à y mettre fin, M. Davutoglu a
prévenu que les bombardements turcs allaient se poursuivre.
Pour les Turcs, le Parti de l’union démocratique (PYD) et les YPG, sa branche
armée, sont avant tout des organisations «terroristes» liées au Parti des
travailleurs du Kurdistan (PKK), qui mène une rébellion meurtrière en Turquie
depuis 1984.
L’implication turque embarrasse les Occidentaux, qui sont à la fois alliés de la
Turquie au sein de l’Otan, et des Kurdes, qu’ils considèrent comme la force la
plus capable de lutter contre l’EI qui contrôle une partie de la Syrie et de l’Irak.
Elle rend aussi encore plus complexe la situation militaire dans la province d’Alep
quinze jours après le début, le 1er février, d’une vaste offensive des forces du
régime, soutenues par d’intenses bombardements russes.
L’armée syrienne encercle désormais presque totalement les quartiers rebelles
d’Alep, l’ex-capitale économique du pays.
Cette offensive a provoqué l’exode de dizaines de milliers de personnes, bloquées
à la frontière turque.
Dans ce contexte de violences exacerbées, l’émissaire de l’ONU pour la Syrie,
Staffan de Mistura, qui tente à grand peine de réunir les parties pour des
négociations, sera à Damas..
La moitié des hommes politiques sont des bons à rien.
Les autres sont prêts à tout.
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Ni mouches... Ni moustiques!!!
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Le point de vue de Stéphane Laporte sur le débat actuel…
Un crucifix contre 3 foulards
Par Stéphan Laporte, La Presse
Le crucifix présent à l’Assemblée Nationale n’est pas à vendre ni à échanger.
Et nous avec, Québécoises et Québécois !
Le crucifix, c’est moi. Plus on fait pression sur sa présence en ce haut-lieu,
plus j’y tiens!
Nous sommes la petite Maison blanche de Chicoutimi qui a résisté à la force
dévastatrice du déluge de 1996, et qui est ancrée solidement dans le roc depuis
sa construction.
Nous ne céderons pas sur ce crucifix, drôle de symbole, qui chatouille bien
des «étranges» créatures venues d’un autre monde, et d’autres qui renient leur
propre Histoire.
Un truc repulsilf
Et si on vous disait qu’’il existe un moyen tout simple de se débarrasser
naturellement des mouches et des moustiques, sans produits chimiques et
surtout sans se ruiner ?
Voici une astuce peu connue, qui marche à tous les coups… et en l’espace de
quelques minutes seulement !
Avec la chaleur et l’humidité, les mouches nous envahissent et les moustiques
nous attaquent par nuées, nous infligeant de douloureuses piqûres. Mais on ne
va pas se laisser faire : un citron, une quinzaine de clous de girofle et une petite
coupelle suffisent à mettre fin à tous vos tourments !
Comment Faire :
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1. Prenez un citron vert, coupez-le en 2. (Ça marche aussi avec une orange...)
2. Plantez-y quelques clous de girofle, et placez le tout au centre de la maison.
Et c’est tout ! L’odeur de ces deux plantes combinées (agrume et clou de girofle)
est un répulsif naturel, incroyablement efficace contre les petits insectes ailés !
Placez un demi-citron dans chaque pièce, et vous n’aurez plus aucun souci.
Si la pulpe devient un peu brune, c’est normal : c’est justement que ça marche. Il
faut juste penser à remplacer les citrons au bout de 2 à 3 semaines.
Pour le coup, cela sent plutôt bon, par contre les mouches et les moustiques
n’apprécient pas du tout. En fait, ils détestent tellement cette odeur qu’ils quittent
instantanément les lieux. Voilà qui devrait vous permettre de retrouver des nuits
tranquilles !
Mais c’est comme ça. Ce symbole humble et fort restera contre vents et marées
comme le patrimoine bâti de nos aïeux, protégé par le ministère des Affaires
culturelles. C’est ainsi. Et nous n’avons pas de raisons à donner aux étrangers.
On est chez-nous, peuple de souche. On décide nous-mêmes de ce que l’on
désire. On est «maîtres chez nous», qu’importe le sombre «doorman» qui ouvre
grandes ses portes aux envahisseurs.
Le crucifix est là depuis 1930 et quelques... Pourquoi est-il resté accroché
jusqu’à nos jours alors que des milliers d’immigrants ont franchi nos frontières
pour vivre chez nous, avec nous, et se sont adaptés avec bonheur ? Pourquoi,
maintenant, faudrait-il décrocher ce symbole ? Parce que des «païens» à notre
culture veulent nous imposer leurs valeurs incompatibles (qui ne font pas recettes
chez eux) et qu’on tremble devant leurs intolérances ? Après le crucifix, ce serait
quoi? Le nom des rues et des villes, nos sapins et vœux de Noël, nos prières et
chansons ? On n’a peur de personne !
«Les malfrats profitent de la peur qu’ils engendrent pour agrandir leur pouvoir
et imposer leurs malversations». - Claire Le Bel, candidate à la mairie de Laval
Depuis quand la visite a-t-elle droit de regard sur votre maison, sur votre
propriété, sur votre décor, bref, sur votre liberté, et qu’au surplus elle a le culot
de vous contraindre à accepter ses coutumes barbares, ses rites à elle ? Elle
charrie, la visite NO WAY ! Oust ... !
Elle est dangereuse, cette visite-là ! Elle s’installe. Elle augure mal. Elle va
nous étouffer, nous bouffer !
Prenons bien garde. Conservons intacte notre précieuse société libérale.
Résistons, Ne lâchons pas !
C’est la force que je nous souhaite.
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Résidentiel • Rénovation • Commercial • Multiplex
Jean-Yves Mesquita T.P.
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PORTO CABRAL
Le soleil embouteillé
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O Regresso da Bandeira
Museu do Combatente
Decorreu a 4 de Março último no Museu da Liga dos Combatentes, em Lisboa,
a entrega da última bandeira que esteve hasteada em Macau e foi arreada no
acto da passagem do território à Administração da República Popular da China,
tendo desse modo encerrado simbolicamente o Império Ultramarino Português.
Oferecida à Liga dos Combatentes na pessoa do seu Presidente General Chito
Rodrigues pelo General Vasco Joaquim Rocha Vieira, último Governador de
Macau, a bandeira ficará depositada no dia 9 de Abril, na Batalha, no Museu das
Oferendas, da responsabilidade da Liga dos Combatentes. Lembramos que o
enclave de Macau, estava sob nossa jurisdição desde há 500 anos, quando nos
foi cedido pelas autoridades chinesas como reconhecimento pela defesa dos
mares da China, seu povo e território sobre os piratas que infestavam a região,
efectuada pelas naus portuguesas e respectivas tripulações.
.
Na presença do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas e Chefes
das três armas, dos Generais Ramalho Eanes, Altino Magalhães e Chito
Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, a cerimónia contou ainda com
destacadas figuras da vida civil, como o Prof. Dr. Adriano Moreira e muito público.
Presidiu o senhor Ministro da Defesa Nacional, Prof. Dr. Azeredo Lopes, que
proferiu notável improviso histórico-político do evento, após o que foi entoado
por todos o Hino Nacional, procedendo depois ao encerramento da cerimónia
com a assinatura do Livro de Honra da Liga dos Combatentes.
Veja o desenrolar da cerimónia no sítio:
https://www.facebook.com/museucombatente.oficial
Fotos de Isabel Martins
Raul Mesquita
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No peito vai-me um país
fr: je parle portugais...et vous ?
pt: eu falo português...e você ?
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A ligação emocional à ortografia da nossa Quem se mete com o PS leva
língua
Por Marco Neves
Tento não falar muitas vezes do acordo ortográfico neste blogue, porque estou
em crer que, nisto da língua, há muitos temas interessantes e importantes para
lá dessa obsessão de tantos, de um e de outro lado da contenda tribal em que a
discussão se transformou.
Hoje, não posso evitar falar do assunto. Esta semana, a excelente coluna sobre
questões linguísticas da revista The Economist fala da reacção emocional dos
franceses à sua reforma ortográfica caseira («Je suis circonflexe»). Não vou
estar a repetir o que podem ler no original (se souberem inglês, é certo), mas,
resumindo, o colunista mostra que o problema real é a ligação emocional muito
forte dos falantes de cada língua à ortografia que aprenderam na escola. Tudo
vai beber às recordações da nossa aprendizagem da língua materna. E com as
recordações de infância não se brinca!
João Miguel Tavares
Em Março de 2001, o bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de
Lima (pai do ex-ministro da Economia), criticou de forma violenta o governo
socialista e a sua política de justiça, então sob o comando do ministro António
Costa.
Dias depois, num encontro de militantes e autarcas socialistas, um possante
Jorge Coelho cunhava uma expressão que ficou para a História da política
portuguesa: “Quem se meter com o PS leva!”
Se recordarmos que naquela época também José Sócrates era ministro do
governo de António Guterres, temos de concluir que toda uma geração de
políticos socialistas levou muito a sério as palavras de Coelho, num exercício
progressivamente trauliteiro que atingiu o seu apogeu no reinado do “animal
feroz”. Augusto Santos Silva resumi-lo-ia de modo exemplar em 2009: “Eu cá
gosto é de malhar na direita.” Claro está que depois da tragédia de 2011 uma
pessoa ponderada acharia que os socialistas iriam repensar o «estilo e cortar
na arrogância. Erro nosso. Não por acaso, António Costa sempre se recusou a
seguir os passos de António José Seguro na tentativa de se afastar do legado do
seu antecessor. Costa também gosta de malhar.
E assim, os tiques arrogantes perpetuam-se e os socialistas continuam a agir
como se se considerassem donos naturais do regime, assumindo o desejo de
tomar o Estado de assalto com espantoso despudor. Os resultados das últimas
eleições colocaram o PS numa posição de fragilidade política, mas nem isso
levou o governo de António Costa a ser mais prudente na sua acção. O governo
passou a segoverno com um entusiasmo extraordinário, demoliu o esforço de
ajustamento de quatro anos, e agora começa a atirar-se impiedosamente a
todos aqueles que não prestam vassalagem ao novo poder socialista. Isto não
vos faz lembrar nada?
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O mesmo se passa por cá (com um ou outro laivo de nacionalismo bacoco que
tento ignorar). Não é que o acordo ortográfico não tenha problemas em si, que
os tem e não são poucos (já muitos os explicaram muito bem explicadinhos).
A questão que quero sublinhar é esta: a razão por que tantos o recusam é
sentimental — e ainda bem! Reconhecer isto não é dar razão aos defensores
do acordo. Antes pelo contrário: sem razões muito fortes, não devemos atacar
aquilo que faz parte do património emocional de cada um de nós. E não encontro
razões que justifiquem esta mudança imposta de cima…
Agora uma nota incómoda: para além de todos os profissionais que têm de lidar
com a nova ortografia, existe também uma geração que aprendeu a escrever
com o acordo. A sua ligação emocional é à nova ortografia, não à antiga. Mal ou
bem, temos de ter isto em conta. (Para quem está já em pânico, convém lembrar
que a língua é a mesma e ninguém deixa de conseguir ler um texto porque está
na outra ortografia. Sei que é fraco consolo, mas aqui fica.)
Para terminar, um pormenor em que poucos reparam: a implementação do
acordo está a encontrar tantas resistências também porque, pela primeira vez,
há uma reforma ortográfica num tempo em que a escrita e a norma-padrão já
não são propriedade duma pequena elite. Por todo o país, uma imensa maioria
de portugueses lê e escreve, coisa que não acontecia em 1911 ou em 1945.
Vejo, por isso, com surpresa todos aqueles que — como Nicolau Santos, Raul
Vaz ou, neste mesmo jornal, Pedro Sousa Carvalho — defenderam que António
Costa tem toda a razão nas críticas que fez a Carlos Costa e que a este só
lhe resta demitir-se. A lista de críticas que podem ser feitas a Carlos Costa
desde que subiu à liderança do Banco de Portugal em 2010 (nomeado por
um governo PS, convém recordar) é com certeza maior do que a minha lista
mensal de supermercado. Só que não é isso que está em causa. O que está em
causa é a preservação da independência do Banco de Portugal em relação ao
poder político, um valor que é muito superior ao nível de competência do seu
actual governador. António Costa não pode dizer o que disse em público. Os
governadores passam mas as instituições ficam — e é por isso que nunca se
viu, a não ser em países sob o domínio de extremas-esquerdas ou de extremasdireitas, estes ataques descabelados a um banco central.
Pior: isto não é um acaso, mas um estilo. Há dias, João Soares teve uma atitude
semelhante em relação ao presidente do CCB, aconselhando António Lamas a
tirar “as devidas consequências” após o anúncio da extinção do plano BelémAjuda. Esta forma de pôr os patins em público a quem discorda do PS é um
estilo que vem de longe — é, a bem dizer, uma variação do “ó sr. guarda,
desapareça!”, popularizado pelo papá Soares em 1993. Que ele volte a ser
praticado à frente do nosso nariz após seis anos de socratismo, e que já haja
tanta «gente a encolher os ombros como se fosse coisa normal, mostra bem as
dificuldades que temos em aprender com o passado, e a razão por que estamos
condenados a repetir sempre os mesmos erros no presente”.
Prato de arroz… Bela lição.
Interessante reflexão.
Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê
um chinês colocar um prato de arroz na lápide ao lado.
Virando-se para o chinês perguntou:
Ou seja: a reacção ao acordo mostra que a língua-padrão é hoje, muito mais
do que no mítico antigamente, propriedade de todos os portugueses.
“Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer
o arroz”?
E ainda bem! (Agora, não me venham é dizer que a língua está em decadência…)
E o chinês responde:
“Sim, e à mesma hora que o seu virá cheirar as flores!”
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“Respeitar as opiniões do outro em “qualquer aspecto”, é uma das
maiores virtudes que o ser humano pode ter.
As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.
Nunca julgue, antes compreenda.”
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A VISITA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
E AS CONTRADIÇÕES INSANÁVEIS
O Professor Cavaco Silva cumpriu, em final de mandato, uma visita à Sociedade
Histórica da Independência de Portugal (SHIP), sita no antigo Palácio dos
Almadas, no Rossio de Lisboa. Esta Sociedade foi fundada, em 1861, em
reacção a um surto de Iberismo que, á época conhecia um atrevimento pouco
usual.
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Aliás a própria revisão constitucional citada, é ela própria, anticonstitucional e
inconstitucional…
Anda toda a gente (enfim a minoria que disto tem conhecimento) a assobiar para
o lado.
Há quem afirme, e serão a maioria, que a soberania plena, ninguém a tem hoje
em dia, muito menos os pequenos países. A soberania é resultado da habilidade
que se tem em gerir as diferentes interdependências.
Congratulamo-nos com a visita da mais alta figura do Estado, ocorrida no passado
dia 16 de Fevereiro, já que o político Cavaco Silva nunca se tinha deslocado à
SHIP, enquanto nas actuais funções.
Bom, tal asserção é razoável e factual e é isso que Portugal e os portugueses
têm feito, com altos e baixos, desde Afonso Henriques. Até há cerca de 40 anos
atrás.
A visita honra a SHIP e também honra o Chefe do Estado, pois a casa que
o recebeu não é uma casa qualquer: é uma antiga instituição da sociedade
portuguesa, com desígnios elevados, pergaminhos obtidos e obra feita.
E deixámos de o fazer porque nos abandonámos…
Obra que, infelizmente, não está acabada e tem muito caminho a fazer pela
frente…
A visita e a cerimónia correram bastante bem.
Os discursos foram equilibrados e enxutos.
Quando chegou a vez, do PR chegar à fala – o qual se apresentou anormalmente
descontraído e bem - disposto – o fluir do discurso também surtiu bom efeito
até chegar à parte em que referiu serem os tempos diferentes dos de 1861 –
subentendendo-se que as ameaças estariam esbatidas – e entrando na defesa
simultânea da Independência Nacional (que é o objecto estatutário nº 1 da SHIP)
e da União Europeia. Se bem que, no referente a esta última entidade, estivesse
longe de tecer os encómios ouvidos durante a sua longa carreira política.
Ora aqui é que os Professor Cavaco Silva e o PR Cavaco Silva entraram, ambos,
numa contradição insanável.
Em primeiro lugar porque a situação actual sendo diferente da de 1861, é pior,
sobretudo no que diz respeito à Espanha e ao Iberismo. Muito pior.
Em 1861 houve reacções patrióticas, hoje não há quase nenhumas; em 1861
tínhamos uma fronteira real com a Espanha, hoje essa fronteira está esbatida;
naquele tempo vivia-mos costas com costas, hoje está tudo misturado; no Século
XIX, a maior ameaça, a mais visível, era a militar, hoje é fáctica, mas em todos
os outros âmbitos ela cresceu desmesuradamente, nomeadamente no campo
financeiro.
Em 1861 a Espanha estava em decadência e não pertencia a nenhuma aliança
de que nós fossemos parte; hoje é uma média potência com interesses no
mundo inteiro e está em todas as alianças, à excepção da Aliança Inglesa, onde
nós estamos. Aliança que o Estado Português há muito despreza, ao ponto de
nem no Conceito Estratégico de Defesa Nacional nem no Conceito Estratégico
Militar, a ela se faça sequer uma referência.
Estando o ponto ilustrado, não nos vamos estender mais.
O Professor Cavaco Silva já certamente aprendeu há muito, que os “Lusíadas”
têm 10 Cantos, mas parece que há coisas, por mais anos que permaneça em
altos cargos, nunca vai conseguir ou querer aprender.
Em segundo lugar porque a compatibilidade entre a salvaguarda da Soberania
Nacional e a fuga para a frente federativa da UE, é um símbolo de impossibilidade.
E o actual PR, que se tem mostrado um adepto dessa tese, tem obrigação de
saber isso.
Mas nunca quis, nem o Partido a que sempre pertenceu (já agora, os outros
também), alguma vez discutir este grave assunto, nem que fosse pela rama. E
nunca quiseram, outrossim, que a população portuguesa se apercebesse das
consequências.
Fizeram até, ao tempo do Doutor Jorge Sampaio como PR, com o apoio da
maioria das forças parlamentares da altura (2004), uma revisão constitucional
quase furtiva, em que introduziram um clausulado que nos escraviza às directivas
emanadas de Bruxelas!
Ora o interesse português em estar nesta organização europeia indefinida,
esgotou-se aquando do Tratado de Maastricht, que entrou em vigor, a 1 de
Novembro de 1993 e subsequente adesão ao “Euro”, ao qual o nosso país
nunca devia ter aderido.
Assinámos aí a nossa certidão de óbito enquanto Estado-Nação.
O sentimento de perda, o choque, o corte cerce com o passado e o desvario
das paixões foi de tal monta e afectou - nos de tal modo, que ainda hoje não
recuperámos.
Destarte, a “elite” política que tem estado à frente dos destinos do país, deixou de
querer saber do Objectivo Nacional Histórico Permanente, que está à frente de
todos, e vem do princípio da nacionalidade, consubstanciado na independência
nacional e na defesa da integridade do território e salvaguarda da respectiva
população.
Pensaram que Portugal deixou de ter ameaças; abandonaram a política externa
em favor do mero exercício das relações internacionais; deixaram cair os reflexos
centenários da defesa e segurança e assumiram que a NATO, A ONU e a CEE
iriam tratar de nós.
Por isso é que a única coisa consistente, que todos os governos portugueses
têm feito desde então, foi o de destruírem todo e qualquer resquício do Poder
Nacional Português, de uma forma sistemática!
E foram-se “esquecendo” de diversificar as tais “dependências”, colocando os
ovos todos na UE.
Ora sem “Poder” efectivo não se pode influenciar coisa alguma, logo não estamos
em condições de poder gerir as tais interdependências…
O Professor Cavaco Silva adepto confesso, ao que se sabe, da libérrima “Escola
de Chicago”, foi um dos principais obreiros da destruição dos sectores primário e
secundário da nossa economia, apostando tudo no sector terciário, ou seja nos
serviços.
E ajudou a permitir que se desregulasse o sistema financeiro e a banca, na onda
da mesma escola…
Erros dramáticos que, aos poucos, vão ficando claros no horizonte nacional.
O político Cavaco Silva, que teve aquela infeliz tirada de que nunca se enganava
e raramente tinha dúvidas, enganou-se muito e só lhe ficava bem pedir desculpa
pelo mal que fez a Portugal, sem embargo de lhe darmos o benefício das boas
intenções.
Mas dessas sempre se ouviu dizer que o inferno está cheia delas.
Esta visita foi praticamente ignorada pela comunicação social, uma prática,
aliás, corrente. É claro que não se trata de “censura”, mas apenas e somente,
de opções de redações livres e democráticas!
Excepção para uma notícia do Jornal “O Público”, logo no dia da visita, hábil e
manipuladoramente escrita, que mistura factos com opiniões, tendentes a levar
o leitor a intuir que a SHIP é uma instituição passadista e ligada ao Estado Novo.
Lembramos ao senhor jornalista que a SHIP já atravessou quatro regimes
políticos completamente diferentes uns dos outros e contínua de boa saúde e
que o objectivo da sociedade não é defender políticos, políticas ou regimes, mas
valores e princípios que se coadunam com a preservação de Portugal como
entidade autónoma na comunidade mundial.
E que os termos “Deus, Pátria, Família”, que escolheu para destaque, dando-lhe
uma conotação negativa, são de sempre, são respeitáveis e são elevados. São,
até, naturais e de simples bom senso.
Os cães ladram e a caravana passa.
João José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador
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O Que o Canadá Fez ao Comemorar o Dia
da Hijab?
por Shabnam Assadollahi
Original em inglês: What Is Canada Doing Celebrating Hijab Day?
Tradução: Joseph Skilnik
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Na prática iniciada pelos muçulmanos, a purdah, as mulheres são isoladas da
sociedade, literalmente aprisionadas pelas suas próprias famílias.
Apesar de se supor que a perseguição de mulheres muçulmanas pelos
muçulmanos não ocorra dentro das fronteiras do Canadá, os factos apontam
noutra direcção. Em 2007, Aqsa Parvez, uma muçulmana paquistanesa de 16
anos, residente em Toronto foi estrangulada pelo seu pai. O crime dela, como
mulher livre no Canadá, foi não usar a hijab.
A afronta é que o Dia da Solidariedade da Hijab foi realizado sob o patrocínio
da Cidade de Ottawa, a capital do Canadá. Não é a função de um governo
democrático enaltecer símbolos religiosos ou apoiar o proselitismo religioso.
A aceitação do governo de um Dia da Solidariedade da Hijab de Ottawa equivale
à aceitação de um sistema jurídico radical completamente contrário aos valores
democráticos do Canadá além de desrespeitar os limites que separam igreja
e estado. Endossar a hijab é endossar o primeiro passo de uma ideologia
extremista que conduz e avaliza assassinatos em nome da honra, mutilação
genital feminina (MGF) e a opressão das mulheres.
Em 2007, Aqsa Parvez, uma muçulmana paquistanesa de 16 anos, residente
em Toronto foi estrangulada por seu pai. O crime dela, como mulher livre no
Canadá, foi não usar a hijab. Noutro caso no Canadá em 2012, quatro mulheres
muçulmanas foram assassinadas pela própria família por se terem recusado a
usar a hijab dando preferência aos trajes ocidentais.
Na quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2016, a cidade de Ottawa sediou um evento
público para celebrar a hijab, a repressão física das mulheres praticada pelo Islã.
A instituição The City for All Women Initiative (A Iniciativa da Cidade para Todas as
Mulheres CAWI), apoiada pela Prefeitura de Ottawa, organizou a comemoração
do Dia da Solidariedade da Hijab de Ottawa, também chamada de “Caminhando
com Nossas Irmãs Muçulmanas”, nas dependências da prefeitura. De acordo
com a CAWI, o principal objectivo do evento foi o de incentivar as mulheres não
muçulmanas a usarem a hijab para compreenderem como a vida é sob o prisma
de uma mulher muçulmana.
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A afronta é que um evento dessa natureza foi realizado sob o patrocínio da
Cidade de Ottawa, a capital do Canadá. Sob a lei islâmica da Sharia, a hijab
é a expressão da opressão das mulheres e é utilizada como ferramenta de
perseguição contra elas pelos homens.
Para muitas ex-muçulmanas ou muçulmanas seculares, a hijab é tudo menos
um símbolo de liberdade. A hijab tem a função de lembrar as mulheres, física e
diariamente, que elas são cidadãs de segunda classe aos olhos do Islã.
Defensores da hijab puseram-me numa cadeia iraniana por 18 meses quando
eu tinha 16 anos, por protestar contra o extremismo islâmico. A minha família
e eu fomos obrigadas a fugir e conseguimos, finalmente, encontrar refúgio no
Canadá.
Desde então venho trabalhando para expor a verdade sobre o regime do Irã,
norteado pela Sharia, bem como defender a libertação das minorias e das
mulheres.
Muito embora críticos contrários ao evento da CAWI, inclusive eu, tenhamos sido
erroneamente tachados de “islamófobos”, isso não condiz com a realidade dos
factos. As mulheres no Canadá têm o direito de vestirem o que bem entenderem,
então por que enaltecer a hijab mais do que o crucifixo ou a quipá (pequeno
barrete circular usado por judeus religiosos)?
Não é papel do estado tomar esse tipo de atitude.
No Irã, onde eu nasci, as mulheres estão lentamente começando a levantar
-se contra a opressão do regime voltado para a Sharia. O grupo, My Stealthy
Freedom (Minha Liberdade Clandestina), define-se como “um movimento social
online no qual as mulheres iranianas trocam fotos de si mesmas sem a hijab”.
O simples facto das mulheres muçulmanas no Irã se darem o trabalho,
tão perigoso, de arriscarem ir para a cadeia e até de serem mortas, para se
posicionarem publicamente contra a opressão de sua própria religião, já é em si
uma manifestação importante.
Obrigar as mulheres a usarem a hijab não é uma postura exclusiva do Irã. No
Afeganistão assim como em algumas partes da Arábia Saudita, as mulheres
defrontam-se com espancamentos, multas e até coisas piores por mostrarem
os seus cabelos. Em 2002, na Arábia Saudita, a “polícia religiosa impediu que
meninas de um colégio deixassem a escola em chamas porque elas não estavam
usando as roupas islâmicas adequadas... lenços de cabeça, e abayas (túnicas
pretas) necessárias segundo a rígida interpretação pelo reino do Islã”. Quinze
meninas morreram no incêndio e mais de 50 ficaram feridas.
Noutro caso, também no Canadá em 2012, Mohammad Shafia, natural
do Afeganistão, sua esposa e seu filho foram considerados culpados pelo
assassinato em nome da honra das três filhas de Shafia, Zainab, 19, Sahar, 17,
e Geeti, 13, bem como da segunda mulher de Mohammad, Rona Mohammad
Amir, 50. Todas as quatro foram assassinadas pela própria família por se terem
recusado a usar a hijab dando preferência aos trajes ocidentais.
Em 2007, Aqsa Parvez, uma muçulmana paquistanesa de 16 anos, residente em
Toronto foi estrangulada por seu pai. O crime dela, como mulher livre no Canadá,
foi não usar a hijab.
A aceitação do governo de um Dia da Hijab de Ottawa equivale à aceitação de
um sistema jurídico radical completamente contrário aos valores democráticos do
Canadá além de desrespeito aos limites que separam igreja e estado. Endossar
o uso da hijab é endossar o primeiro passo de uma ideologia extremista que
conduz e avaliza assassinatos em nome da honra, mutilação genital feminina
(MGF) e a opressão das mulheres.
Quando o autor deste artigo redigiu uma carta aberta ao Prefeito de Ottawa
Jim Watson, como resposta, seu porta-voz ressaltou ao jornal Ottawa Sun que
o prefeito não irá intervir “nessa diferença de opinião entre esse indivíduo e
os organizadores do evento” uma vez que o evento “respeita as políticas
pertinentes... Não é minha função dizer às pessoas o que elas devem vestir”.
E também não é a função de um governo democrático enaltecer símbolos
religiosos ou apoiar o proselitismo religioso.
Será que o governo de Ottawa gostaria de fazer comemorações do “Dia da
Solidariedade do Crucifixo de Ottawa”, “Dia da Quipá de Ottawa” e “Dia do
Turbante Persa de Ottawa”?
A Cidade de Ottawa, capital do Canadá, deveria ter reconsiderado, com
seriedade, o seu apoio ao evento da CAWI.
Shabnam Assadollahi, que teve que fugir do Irã por protestar contra o
extremismo islâmico, é uma activista de direitos humanos radicada no Canadá.
NDR: Isto acontece no Canadá devido à falta flagrante de estatura, de postura
política do Chefe do Governo. Como diz um ditado português- “ É como mandar
crianças às compras...”
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Recueil d’auteurs identifiés et de / colectânea de autores identificados e de:
Aicep; Santé Canada; Histoire du Canada; Internet et quelques inconnus.
Compliation, coordination et montage: Raul Mesquita.
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Maria João Pires: la musique comme outil Québec demande une injonction contre
social
Énergie Est
Âgée de 71 ans, la pianiste de renommée internationale Maria Joao Pires compte
prendre une pause de ses 70 à 80 concerts par année pour se consacrer à son
projet à vocation sociale Partitura.
La Presse Canadienne
Montréal
Photo Olivier Pontbriand,
Caroline Rodgers
Collaboration spéciale
La Presse
Avant le 5 à soir, Maria Joao Pires n’avait pas donné de concert à Montréal depuis
1988. C’est donc un grand retour pour la pianiste, cette fois sous la direction de
Kent Nagano, avec qui elle a souvent travaillé en Europe. L’artiste souhaite aussi
profiter de cette visite pour faire connaître un grand projet qui lui tient à cœur,
Partitura, qui vise à utiliser la musique comme outil social.
Maria Joao Pires ne se souvient que vaguement de sa dernière visite à Montréal.
Par contre, elle se souvient très bien de ses débuts avec l’OSM, il y a 30 ans,
à cause d’une coïncidence: son premier petit-fils est né alors qu’elle était dans
l’avion en direction de Montréal pour donner ce concert. C’était sous la direction
de Charles Dutoit.
Cette fois, avec Kent Nagano, elle interprète le Concerto no 3 de Beethoven,
qu’elle jouera aussi avec l’OSM à Carnegie Hall dans le cadre de la tournée
américaine de l’orchestre qui approche à grands pas.
«J’aime beaucoup ce concerto, dit-elle. Il est intéressant parce qu’il marque le
passage entre un Beethoven encore influencé par les classiques et un Beethoven
qui affirme davantage sa personnalité.»
Donner un sens à la musique
La musicienne donnera également deux récitals, un à Montréal et un à Québec,
avec un de ses anciens élèves, le jeune pianiste russe Pavel Kolesnikov, qu’elle
qualifie d’extrêmement talentueux.
«Je fais souvent des récitals avec de jeunes pianistes, dit-elle. Cela s›inscrit dans
mon projet Partitura, qui vise à faire prendre conscience aux jeunes musiciens
qu’ils peuvent utiliser la musique comme un outil social et un art universel, sans
frontières.»
«La musique classique appartient à tout le monde, dans toutes les couches
sociales. C›est un outil d›entraide, de thérapie, d›espérance, de partage entre les
cultures. Elle peut rassembler les gens en cette époque de grand déséquilibre.»
Le ministre Développement durable, de l’Environnement et de la Lutte contre les
changements climatiques, David Heurtel, a expliqué que le gouvernement exige
que le projet de 15,7 milliards $ soit soumis aux règles environnementales de la
province.
Québec veut forcer TransCanada Pipelines (TSX:TRP) à déposer un avis de
projet pour la portion québécoise du projet Énergie Est, ce que l’entreprise n’a
pas encore fait malgré deux lettres que transmises en novembre et décembre
2014 par le gouvernement concernant le respect de la procédure québécoise
d’évaluation et d’examen des impacts sur l’environnement prévue à la Loi sur la
qualité de l’environnement.
Respecter les lois locales
Selon le ministre Heurtel, «la requête d›aujourd›hui se veut très simple et très
claire : elle signifie que quiconque veut faire un projet au Québec doit respecter
l’ensemble de ses lois et de ses règlements.»
Il estime que l’inaction de TransCanada a forcé le gouvernement à s’adresser
aux tribunaux. «C›est non seulement une question de respect, mais également
une question d’équité pour l›ensemble des entreprises qui veulent faire affaire au
Québec », a-t-il ajouté.
Bape
Le ministre a également réitéré que le Bureau d’audiences publiques sur
l’environnement (BAPE) poursuivra le mandat qu’il lui a été donné en juin dernier
de mener une enquête et tenir une audience publique sur la portion québécoise
du projet.
la société. Les jeunes musiciens ne doivent pas uniquement se concentrer sur
leur propre carrière, leur propre gloire. Le projet Partitura est assez complexe
et comprend plusieurs volets. Les participants prennent en charge un projet qui
peut se dérouler dans des prisons, des orphelinats, des chorales d’enfants, des
hôpitaux et des cliniques psychiatriques.»
«Maintenant que j’ai travaillé avec des enfants défavorisés, je vois que la musique
peut les changer et faire une différence. Au bout de quelques mois, ils collaborent
déjà mieux avec les autres, sont plus responsables, plus motivés, plus ouverts.
Ils se sentent mieux.»
Année sabbatique
Ce projet, elle y pense et le développe depuis 20 ans, mais elle a fait face à bien
La pianiste se dit préoccupée depuis longtemps par l’injustice des embûches. Après avoir démarré en Belgique il y a quatre ans, les activités
sociale et les inégalités.
de Partitura seront bientôt relogées en Suisse, où vit la pianiste. Tout cela lui
«Très jeune, j›ai ressenti un certain inconfort au fait de jouer en public, et je me
suis demandé pourquoi. J’ai compris, avec le temps, que c’était parce que je ne
trouvais pas assez de sens à ne faire que cela avec la musique, c’est-à-dire jouer
dans des salles où une grande partie des gens sont des privilégiés.»
laissera moins de temps pour se produire en public, elle qui donne de 70 à 80
concerts par an, à l’âge de 71 ans.
Elle est persuadée que la musique peut changer la vie des
gens.
«Je suis fatiguée, car j’ai continué à jouer en plus d’enseigner et de développer ce
projet. L’an prochain, je prends une sabbatique pour me consacrer complètement
à Partitura et travailler un peu de nouveau répertoire. Par la suite, si je continue à
donner des concerts, ce sera à un rythme moins élevé, parce que c’est Partitura
qui me tient le plus à cœur.»
«Nous, les musiciens, devons avoir un nouveau sens des responsabilités envers
Profitons-en pour aller l’entendre pendant que c’est encore possible.
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Sócrates mexe nas luvas
à frente do Governo
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ter sido utilizado para o pagamento de um imóvel em Paris, onde veio a habitar
o José Pinto de Sousa”
Negócio de direitos televisivos
“Aliás, já no primeiro trimestre de 2011 se havia verificado uma transferência
para Espanha, de cerca de €750.000,00, relacionado com um negócio de
Diário da República torna públicas provas contra Sócrates.
Ex-primeiro-ministro perde mais um recurso no Tribunal aquisição de direitos televisivos, que se afigura, da mesma forma conexo com
os interesses de José Pinto de Sousa.”
Constitucional.
Os empréstimos, as entregas de dinheiro e as casas de Carlos
Sócrates: o que diz o acórdão
Silva
Tribunal Constitucional divulga várias partes da acusação.
Por José Carlos Marques / CM
Acresce que, desde 2012 até ao presente, foram identificadas várias outras
formas de Carlos Silva realizar atribuições de fundos a favor de José Pinto de
Sousa, sem qualquer justificação.
“Tais procedimentos passam quer pela realização de entregas de numerário, em
montantes de cerca de €10.000,00 cada, quer pela simulação da aquisição de
imóveis de familiares do mesmo José Pinto de Sousa, caso de, pelo menos, três
apartamentos, quer pelo pagamento de despesas pessoais.”
“ Motorista de Sócrates com 60 mil euros na conta “
Foram identificados depósitos directos de fundos, por cheques, na conta do
motorista pessoal de José Pinto de Sousa, em montante de cerca de €60.000,00,
desde 2012.”
Ligação a farmacêutica disfarça circulação de capital
“Mostra-se, em data mais recente, identificado um outro circuito de justificação
da atribuição de fundos a José Pinto de Sousa que simula o pagamento de uma
actividade de consultoria prestada a uma sociedade do ramo farmacêutico, mas
que se suspeita que, na realidade, é suportada por Carlos Silva”
A influência internacional
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O Acórdão da 1ª Secção do Tribunal Constitucional, de que é relator o juiz
conselheiro Teles Pereira, refere vários pormenores da acusação do Ministério
Público ao ex-primeiro ministro. A propósito da “declaração de excepcional
complexidade do caso”, que Sócrates contestou, os juízes justificaram a sua
concordância com a medida com os indícios apurados na investigação. As
acções de Sócrates (identificado como José Pinto de Sousa) e do amigo Carlos
Santos Silva são pormenorizadas:
O início da investigação a Carlos Santos Silva
“Os presentes autos iniciaram-se em Julho de 2013, estando em causa a
investigação de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento e corrupção,
além do mais.
A suspeita inicial de que Carlos Santos Silva teria ligações a pessoas e entidades
que foram beneficiárias de esquemas de circulação de fundos com contas na
Suíça, esquema que é objecto do NUIPC 207/11.5TELSB, veio obter confirmação
indiciária pelo facto de se verificar estar a actuar como forma de ocultação de
património e de rendimentos de terceiros.
Com efeito, foi verificado que, em Dezembro de 2010, uma conta de Carlos
Santos Silva junto do BESI veio a receber fundos, com origem na Suíça, num
total superior a 23 milhões de euros, que se afiguram terem tido como origem
uma conta junto do Banco UBS, em Zurique, titulada pela entidade em off shore
Brickurst International Ltd.”
A verdadeira origem do dinheiro de Santos Silva e as casas de
Sócrates em Paris
“A investigação veio a apurar que as referidas quantias trazidas para Portugal
não eram efectivamente de Carlos Santos Silva, mas sim de terceiro, a quem ele
estava a ocultar.
(…)
“Veio assim a ser identificado esse terceiro como sendo José Pinto de Sousa.,
que exerceu funções governativas até 2011, em benefício directo de quem foram
detectados alguns pagamentos, quer directamente sobre as referidas contas no
BES, quer por débito de outras contas de Carlos Silva.”
“Assim, no verão de 2012, foram verificadas transferências para França, a débito
de uma das referidas contas do BES de um total de €2.867.300,00, que se indicia
“A investigação vê-se assim, confrontada com uma elevada dispersão de
circuitos de transferências de fundos, que se sucedem simultaneamente e se
prolongam no tempo, desde, pelo menos, 2011. Por outro lado, a investigação
revelou ainda práticas de venda de influência, quer a favor de Carlos Silva quer
de terceiros, todas com repercussão e dispersão internacional.”
Esquemas com as empresas de Carlos Silva
“Acresce ainda se ter constatado a existência de esquemas de fraude fiscal
praticados pelo Carlos Silva, através das suas empresas, domiciliando as
mesmas, ficticiamente, no interior do país, mais propriamente na Covilhã, para
obter o benefício de um tratamento fiscal mais favorável. Os factos em causa
nos autos traduzem-se assim, na utilização de dezenas de sociedades para a
circulação de fundos, visando ocultar o seu real beneficiário e dar justificação
falsa para as atribuições financeiras a seu favor”.
As razões do MP para atribuir especial complexidade ao
processo
“Atenta tal dispersão de entidades, a que acresce a dimensão internacional da
origem dos fundos e a repetição dos factos ao longo do tempo, por mais de três
anos, conduzem a que, no nosso entendimento, esteja preenchido o conceito
Sócrates perde acção da mordaça ao CM
José Sócrates queria calar investigação do Correio da Manhã.
Foi uma derrota para José Sócrates (que já se comparou a
Luaty Beirão). O Tribunal da Relação de Lisboa revogou a
providência cautelar interposta pelo antigo primeiro-ministro
por entender que o tribunal que tomou essa decisão não
tinha competência para o fazer. Por isso, até haver novo
pronunciamento - que deverá partir do Tribunal de Instância
Local (Cível) - o Correio da Manhã pode publicar as notícias
que entender sobre a Operação Marquês.

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