nº06 Junho/Julho

Transcrição

nº06 Junho/Julho
Coplana - Coopecredi - Socicana
Junho / Julho, 2003
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Publicação Institucional
Coplana
Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba
Coopecredi
Cooperativa Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba
Socicana
Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba
Conselho de Administração - Coplana
Presidente
Roberto Cestari
Vice-Presidente
Paulo de Araújo Rodrigues
Secretário
Murilo Gerbasi Morelli
Ismael Perina Junior
José Luiz de Laurentiz
Nivaldo Evaristo Davóglio
Luiz Joaquim Donegá
Conselho Fiscal
Efetivos
Walter Ap. Luiz de Souza
Antonio Paulo Fonzar
Euclides Américo Laguna
Suplentes
Nilceu Cardoso
David Garcia
José Erminio Gibertoni
- Coopecredi
Roberto Cestari
Ismael Perina Júnior
Raul Bauab Junior
Expediente
Diretoria Executiva
Diretor Presidente
Diretor Gerente
Diretor Secretário
Conselho Fiscal
Efetivos
Suplentes
Delson Luiz Palazzo
Wilson Pires de Lemos
Ezio Pereira
José Mauro Ferreira
Antoninho Penariol
Sebastião Gentil Basso
Conselho de Administração - Socicana
Presidente
Roberto Cestari
Vice-Presidente
Ismael Perina Júnior
1º Secretário
Paulo de Araújo Rodrigues
2º Secretário
Murilo Gerbasi Morelli
1º Tesoureiro
Delson Luiz Palazzo
2º Tesoureiro
Mário Castilho
1º Vogal
José Luiz de Laurentiz
2º Vogal
Mário Whately
3º Vogal
Manoel da Silva Carneiro
4º Vogal
Paulo Eduardo Garcia
Conselho Fiscal
Efetivos
Victor Magnani
Airton José Rocca Filho
Lauro Gonçalves de Souza
Suplentes
Fábio Trevizolli
Oswaldo Gazotto
Adão dos Santos
Conselho Editorial
Roberto Cestari
Ismael Perina Junior
Paulo de Araújo Rodrigues
Antonio Carlos Pongitor
Silvio Borsari Filho
Revista Coplana
Editora e Jornalista Responsável:
Regiane Alves MTb 20.084
Editoração Eletrônica: Pedro Sgarbosa - Depto. Informática
Redação e correspondência: Av. Antonio Albino, 1640 Guariba - SP
Tiragem: 3.000 exemplares
Publicação mensal.
Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabilidade de seus autores.
Coplana - Coopecredi - Socicana
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Editorial
As comemorações de Julho
Em 05 de julho, o mundo comemorou o Dia Internacional do Cooperativismo. A data serve para fazermos uma reflexão sobre o tipo de Cooperativismo que queremos e verificar nossas atitudes para
isso.
No mesmo dia, a Coopecredi promoveu a abertura
de mais uma filial. A inauguração do PAC de Dumont veio ao encontro do objetivo de crescimento sustentável do setor. Partimos do planejamento bem elaborado para mais uma conquista real.
E em 28 de julho, a comemoração foi pelo “Dia
do Agricultor”. A cada ano, essas datas simbolizam a evolução da Agricultura e do Cooperativismo – que surge como alternativa rumo ao desenvolvimento econômico e social.
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É grande a responsabilidade de todos os envolvidos. E como podemos ver em uma análise mais
detalhada, as iniciativas de produtores unidos, com espírito empreendedor, têm provocado grande impacto positivo na qualidade de
vida das regiões e sociedade como um todo.
Além de comemorar essas datas, é sempre momento de reavivar os conceitos que originaram
todo o trabalho: que esforços conjuntos são
muito mais produtivos e justos que atitudes
isoladas.
Roberto Cestari, Presidente dos Conselhos de Administração da Coplana e Socicana e da Diretoria
Executiva da Coopecredi
Safra cana
São Martinho ajusta mix
para remunerar produtor
Diretoria e técnicos da Usina São Martinho promoveram uma
reunião com fornecedores de
cana, para informar sobre o andamento da safra 2002-2003, principalmente em virtude da antecipação da colheita, depois de acordo com o governo Federal.
Marcelo Ometto, diretor da
Usina, comentou sobre a remuneração da cana. A Usina tem uma
política de adotar mix próprio, o
que tem garantido preço superior
ao praticado no Estado. Nesta safra porém, o mix da Usina foi menor, o que fez a empresa reavaliar
os cálculos.
“Temos um relacionamento
diferenciado com nossos fornecedores. Por isso, vamos pagar neste ano, o índice do Estado, mesmo que esteja combinado o mix da
Usina. Trata-se de uma liberalidade da empresa, fazer este complemento. Vamos continuar trabalhando em cima do mix da São
Martinho. Porém, no ano em que
houver diferença, podemos fazer
uma revisão. É uma atitude de reconhecimento à assiduidade de
nosso parceiro”, comentou
Ometto.
Ele enfatizou que desde março e abril de 2002, já havia comentários sobre a falta de álcool no
mercado. A Usina comprometeu-se
a aumentar sua produção. A previsão de moagem era de 5,780
milhões de toneladas de cana, com
Coplana - Coopecredi - Socicana
produção de 226 milhões de litros
de álcool e 9 milhões de sacas de
açúcar. Porém, o volume colhido
foi menor: 5,386 milhões de toneladas. Para garantir a quantia de
álcool prevista, a Usina diminuiu
sua produção de açúcar. Com a redução do preço deste combustível,
principalmente de setembro a dezembro de 2002, o preço do ATR
da São Martinho também diminuiu.
Já a queda na produção da
última safra, é tida como conseqüência da crise de 1998 e 1999,
quando não houve investimentos
no canavial.
Viva Cana
A expectativa para este ano
é positiva e para avançar na qualidade do produto e preservar a lavoura, a Usina criou o “Viva Cana”.
A empresa alterou uma série de
equipamentos na lavoura: os
transbordos, por exemplo, ganharam um sistema de pneus de alta
flutuação e baixa pressão. Além
disso, cerca de 1.600 empregados
tiveram, cada um, 40 horas de treinamentos para adaptações ao programa.
Hora de apertar o cinto
O empresário alertou para o
produtor para a necessidade de se
capitalizar, aproveitando a época
de maior rentabilidade para fazer
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reserva financeira. A opinião foi
compartilhada por Roberto Cestari, presidente dos Conselhos de
Administração da Coplana e Socicana e Ismael Perina Júnior, diretor gerente da Coopecredi e conselheiro da Coplana e Socicana.
“Os senhores viram que nós
passamos por uma crise em que o
ATR chegou a R$0,10 ou R$0,12.
Acho que o setor criou um pouco
de juízo. Quando a situação está
boa, vamos capitalizar um pouco
para suportar uma possível crise.
Isso é com os senhores, com os
industriais, com todo mundo”,
afirmou Cestari.
Ismael sugeriu que os produtores poupassem, por meio de
aplicações na Coopecredi. “Invistam na Cooperativa de Crédito. Se
vier uma fase difícil, a pessoa tem
um pouco mais de tranqüilidade.”
Custo de produção
aumenta
Durante a reunião, vários
custos foram levantados. Segundo dados da Usina, os insumos industriais tiveram alta de 88% em
relação ao ano passado. Os insumos agrícolas subiram até 70% e
a mão-de-obra em torno de 20%.
O óleo diesel acumulou alta de
69%. Isso elevou o custo para implantação de canavial. Se em
2002, era possível plantar um
alqueire com R$1.500,00, hoje são
necessários cerca de R$5.000,00.
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Empresa Rural
Melhoria da Empresa Rural
O Programa Melhoria da
Empresa Rural teve início no mês
de junho. A Coplana quer levar informações ao produtor, para melhorar o gerenciamento de sua propriedade. Para isso, irá promover
cursos com temas relacionados à
administração, relacionamento
com empregados, liderança, qualidade dos serviços e questões financeiras.
O primeiro programa visa organizar a propriedade usando regras simples, mas com resultados
rápidos. O produtor e as pessoas
que trabalham na fazenda terão
informações sobre a melhor forma de organizar o trabalho, para
conseguir mais agilidade e reduzir desperdícios.
O programa pode fazer parte do dia-a-dia de qualquer empresa e ser implantado antes de qualquer sistema de qualidade. Para
que realmente dê certo é necessário ter o envolvimento do proprietário e acompanhamento contínuo.
A implantação já teve início
na fazenda do cooperado Fernando de Almeida. Nesta, e em outras
propriedade, a Coplana vai criar
um modelo para que outros cooperados possam conhecer e acompanhar resultados.
No mês de agosto teremos as
primeiras turmas 5S. Para atender de maneira eficaz os cooperados, houve adaptações. Os conceitos serão transmitidos por equipes
da Coplana. Depois do curso, aqueles cooperados que quiserem fazer a aplicação prática terão acompanhamento dos técnicos da Cooperativa diretamente nas propriedades.
Porque o programa se chama 5S?
Antes deste programa ser difundido no mundo todo, era uma tradição japonesa transmitida de pai para filho. Fazia parte da educação das crianças e acompanhava as pessoas até
a fase adulta.
São cincos palavras em japonês, que se iniciam com s: seiri significa ordem ou organização, seiton quer dizer arrumação, seiso é limpeza, sieketsu é padronização e shitsuke é
disciplina.
Também no Japão existe a tradição de, no último dia do ano, todos os integrantes de
uma empresa se reunirem para fazer uma faxina no local de trabalho. Dessa forma, estariam se
preparando para começar o ano seguinte de maneira mais organizada. Ou seja, começariam
o ano com a casa limpa e até mesmo com os pensamentos purificados.
Este programa pode ser aplicado na empresa rural e em qualquer empresa. Até mesmo
em casa podemos adotar esta prática. São exemplos que todos nós conhecemos, mas que para
ter resultados precisam de um método.
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Presidente da Coplana Roberto Cestari
comenta objetivos durante reunião com
equipe
Equipe de gerentes e pessocal da área
técnica discutem conceitos para a qualidade
nas propriedades rurais
Pedro Sgarbosa, integrante do programa;
Alexandre e André Vilanova, integrantes da
Diagro; Fernando de Almeida cooperado e
proprietário da Fazenda Papagaio
André Vilanova transmite informações na
Fazenda Papagaio
Maria Eliza e Fernando de Almeida da
Fazenda Papagaio: implantação do
modelo 5S
Equipe da Coplana, cooperados,
proprietários e funcionários da
Fazenda Papagaio
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Caro Cooperado,
Você recebeu uma pesquisa, que tem o objetivo de conhecer sua
opinião sobre os serviços oferecidos pela Coplana. Não coloque
nome ou assinatura.
A participação é espontânea, mas muito importante para que possamos aprimorar nosso atendimento.
Entregue o formulário preenchido em uma de nossas filiais e participe do sorteio de “1.000 litros de óleo diesel”.
O prazo para a entrega termina no
dia 22 de agosto, às 18 horas.
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Núcleo Jovem Cooperativo
Núcleo Jovem participa de encontro
do Sescoop-SP
Oficina reúne representantes de cooperativas de todo o Estado
O Sescoop-SP, Serviço de
Aprendizagem Nacional do Cooperativismo, realizou nos dias 02 e
03 de julho um encontro em São
Paulo para jovens cooperativistas.
O objetivo foi promover maior
integração, discutir a participação
dos grupos em suas cooperativas
e identificar formas eficazes de comunicação.
A Coplana foi representada
pelos filhos de Cooperados: Rafael
Cestari, coordenador do Núcleo
Jovem, e Antonio Rossato Júnior,
secretário. O convite foi feito na
reunião de jovens do dia 12 de
junho e o critério para a participação levou em conta quem estava presente e manifestou interesse em ir ao evento.
Durante o encontro, os
organizadores utilizaram dinâmicas de grupo para transmitir os
princípios cooperativos. Entre estas atividades, os jovens tiveram
de improvisar apresentações teatrais para exemplificar conceitos
como confiança mútua e cooperação.
Oficina em São Paulo reuniu representantes de
todo o Estado
Rossato e Rafael apresentam temas durante a
oficina de comunicação
Grupo improvisa peça teatral para falar de
cooperação
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Palestras
Integração na Cooperativa é tema nos núcleos
O Núcleo de Pradópolis e o
mente será remunerador, se lá na
política pública e pressionar para
Núcleo Jovem escolheram a
ponta, o preço do açúcar for reter melhor negociação internaci“Integração do Cooperado na Comunerador.
onal”, afirmou.
operativa” como tema de palestra
Sobre o meio ambiente, PauO conselheiro da Coplana tamde suas últimas reuniões. A aprelo destacou o fato de hoje a sobém diferenciou o sistema coopesentação foi feita pelo vice-presiciedade não mais aceitar ações que
rativo de outros modelos do merdente da Coplana, Paulo Rocado. “O cooperativismo é
drigues, no dias 03 e 12 de
uma doutrina, um conjunjunho – respectivamente em
to de idéias. Antes da coPradópolis e Jaboticabal.
operativa ser uma loja de
Rodrigues falou do papel do
peças ou insumos, está
movimento cooperativista
baseada em uma filosocomo alternativa para o
fia que visa corrigir e mecrescimento sustentável. Cilhorar o social por meio da
tou várias cooperativas com
atividade econômica. Esta
resultados que se tornaram
filosofia começou há mais
modelo e discutiu a maior
de 200 anos na Inglaterparticipação de cooperados
ra, com pessoas que tie familiares nas atividades
nham necessidade de se
da Coplana.
juntar e melhorar as conNúcleo de Pradópolis tem casa cheia para palestra
Em Pradópolis, além
dições de vida e vem sendesta palestra houve uma
do reformada, organizaapresentação técnica sobre
da.”
provoquem danos à natureza. É
herbicidas, por uma empresa forUm exemplo de cooperativa
preciso ter iniciativas para a prenecedora.
que deu certo é o da Holambra. Há
servação dos recursos naturais,
Paulo dividiu a conversa em
alguns anos, os produtores soinclusive para manter a atividade
três temas centrais: o módulo
friam na hora de vender as flores.
de maneira sustentável.
operacional, a preservação dos
Por tratar-se de produto altamenQuanto à organização, já não
recursos naturais e a organização
te perecível, compradores seguraé possível produzir com os olhos
do setor privado. No módulo
vam a negociação até forçar o
voltados somente para o mercado
operacional é necessário trabalhar
menor preço. Os agricultores eninterno. O produtor tem que ser um
com o mínimo de recursos possítão se uniram e montaram um sisbom negociador e fazer a propaveis. Por exemplo, se um produtema de leilão ao contrário. No
ganda do seu negócio. É vital cotor tem uma colhedeira que fica
Veiling, como é conhecido, os comnhecer a imagem que a sociedade
ociosa parte do tempo, a sugespradores são reunidos e o preço
tem da agricultura e também ortão é fazer uma parceria com o vidos lotes de flores começa pelo
ganizar-se continuamente. Quanzinho, para que o uso em conjunmais alto e vai caindo. Se o comdo o setor vai ao governo fazer um
to transforme-se em rentabilidaprador esperar o preço cair muito,
pedido, tem que mostrar sua pode. É preciso também enxergar a
perde o produto para um concorsição . “Não adianta o agricultor
cadeia produtiva. Para que o açúrente. O sistema importado da Euir sozinho até o presidente. Se ticar esteja no mercado, várias etaropa serve de baliza de preços para
vermos dez mil produtores juntos,
pas foram cumpridas e um grande
as demais empresas do setor.
o resultado será outro. Organizanúmero de fornecedores entrou
dos, vamos conseguir melhorar a
no processo. O preço da cana so10
16ª SIPAT
16ª SIPAT reuniu equipe de trabalho e familiares
com informação e entretenimento
A 16ª SIPAT Coplana - Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho foi realizada
de 23 a 29 de junho, com uma programação inédita. Em vez das tradicionais palestras, a Cipa - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - optou por uma abordagem divertida. As apresentações
teatrais se basearam em passagens
cômicas, para explorar temas sérios, como uso de álcool, prevenção a doenças sexualmente
transmissíveis e uso de EPIs - Equipamentos de Proteção Individual.
Outro diferencial deste ano foi a
participação das famílias dos fun-
Equipe da CIPA entrega prêmio
em Guariba
cionários. O objetivo foi discutir a
segurança, não só durante o expediente de trabalho, mas também
em casa.
O evento teve a presença estimada de 350 famílias, sendo
1.300 pessoas aproximadamente.
Além de integrantes da Coplana,
participaram equipes da Socicana,
Coopecredi, Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias, com atrações também em
Taquaritinga, Dumont e Pradópolis.
O presidente da Coplana fez
as aberturas em Guariba e Jaboticabal. Lembrou que a segurança é
Área de lazer para os filhos de
funcionários
conquistada por meio de atitudes
conjuntas da empresa e funcionários. “Do lado da empresa, encaramos com total seriedade este
assunto. A Cipa teve resposta a
todos os pedidos que fez. O apoio
da diretoria, nas ações sobre segurança, é total. Exigimos eficiência, mas também colocamos à disposição de nossos funcionários
todos os recursos necessários. O
que precisamos agora é do comprometimento de cada um. Porque,
mais que evitar acidentes, é preciso ter um comportamento seguro. A atenção tem que ser permanente”, concluiu.
Consumo de álcool e segurança
doméstica foram assuntos tratados
com humor
Apresentações em Guariba e Jaboticabal despertam interesse dos funcionários
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PAC DUMONT
Coopecredi inaugura
Dia Internacional do
Fotos: Ewerton Eleutério
equipe de trabalho, se dedicou na apresentação de
um projeto
sólido que
trouxesse resultados para
a região.
Durante o
evento, a seBanda Municipal de Pontal apresenta-se durante a
nhora Eliadir
inauguração
Camaroto- esA Coopecredi inaugurou no posa do cooperado José Camaroto,
último dia 05 de julho, Dia Inter- falecido em junho de 2002, recenacional do Cooperativismo, mais beu uma homenagem da Cooperaum Posto de Atendimento ao Cooperado - o PAC
de Dumont. O evento
contou com a presença
dos diretores da Cooperativa, gerentes, equipes
de trabalho, cooperados
e familiares, autoridades
e moradores da cidade e
região.
A abertura do PAC
deu-se depois que a direção da Coopecredi estudou detalhadamente o
projeto, verificando sua
viabilidade e atendimento aos cooperados. Esta
também foi uma conquista do Núcleo de Desenvolvimento de Dumont,
que em conjunto com a
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tiva. Camaroto, que fez parte dos
Conselhos da Coplana e Socicana,
foi lembrado como um verdadeiro
defensor dos ideais associativistas
e cooperativistas. Determinado,
atuou com entusiasmo para o desenvolvimento do setor na região.
Acompanhe trechos das falas
durante a inauguração:
“A Coopcredi é uma Cooperativa com suas contas
em dia. Tem credibilidade no mercado e isso torna possível o repasse de recursos. Mesmo com todas as dificuldades na captação de dinheiro, nós temos uma situação muito privilegiada, em relação a outras cooperativas.
Os investimentos em tecnologia permitiram maior
agilidade nos serviços, mais segurança na transmissão
de dados e permitem ao cooperado consultar sua conta, de maneira prática. Investimos também em recursos humanos, para oferecer o melhor serviço ao produtor. Melhorar sempre é a regra geral. E não existe
outro caminho. O cooperado, por sua vez, precisa fazer parte de verdade. A
Cooperativa tem que crescer continuamente. E isso só será possível se o cooperado quiser.
Quero agradecer a todos que colaboram com esse investimento e queremos a resposta dos senhores. Peço aos cooperados, para incentivar os núcleos. Isso facilita muito para os dirigentes da cooperativa. Uma vez por mês,
os coordenadores participam do Conselho de Administração.
O cooperativismo e o associativismo dependem de nós. Se os senhores
leram o estatuto, sabem que a responsabilidade é muito grande. Participem, se
interessem pelos problemas da Cooperativa. Estamos com as portas abertas.”
Roberto Cestari – presidente da diretoria executiva da Coopecredi
PAC de Dumont no
Cooperativismo
Paulo Lima, encarregado da Filial; Ernesto Betiol, cooperado; Antonio Carlos
Pongitor, gerente da Coopecredi; Euclides Laguna, coordenador do Núcleo e
conselheiro fiscal da Coplana; David Andrade, diretor executivo da Cocecrer;
Roberto Cestari, presidente da Coopecredi e Antonio Roque Bálsamo, prefeito
Municipal de Dumont
“Gostaria de agradecer a presença das
autoridades, do prefeito, polícia civil, militar, o legislativo, toda diretoria da Coplana e
Coopecredi, funcionários e ao Ednel, que durante 14 anos administrou muito bem a filial.
Agradeço também a todos os cooperados, que
fazem com que a nossa responsabilidade cresça ainda mais, na busca pela qualidade e melhoria dos serviços prestados.
Nunca podemos esquecer que o nosso sucesso
depende muito do sucesso
de vocês. Para finalizar,
agradeço a Deus e à minha
família por ter me dado
oportunidade de trabalhar
em Dumont e ter feito grandes amizades.”
Paulo Lima - gerente da Filial de Dumont
“Temos que reconhecer que esta não é mais uma loja, um posto bancário. Na verdade,
temos necessidade de nos unir para conseguir ganhos, não somente financeiros, mas também
desenvolvimento, inclusive pessoal.
Ao fazer a comercialização de um produto, uma negociação com o próprio banco, um
empréstimo, se as condições não forem as melhores naquele dia, certamente todo o contexto da
Cooperativa irá trazer benefício. Isso tem de ser ponderado.
Temos que entender que se a pessoa faz um empréstimo na Cooperativa, se não pagar irá prejudicar todos os outros cooperados. É
importante ter consciência sobre o que é o cooperativismo.
Vejo aqui o sr. Ernesto, que está há muito tempo participando de
vários conselhos. Tem sua luta lá dentro. É importante que as pessoas
reflitam sobre isso e saibam que cooperativismo não é só ter benefícios. É participar, gritar quando está apertando o calo, parabenizar as
pessoas envolvidas nesse contexto quando as coisas são realizadas a
contento.
Há uma série de coisas que diferenciam esta, de uma loja com
amplo mercado ou de uma loja de Ribeirão Preto que vende produtos
mais baratos.”
Ismael Perina Júnior - diretor gerente da Coopecredi
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PAC DUMONT
Depoimentos
David Andrade - diretor
executivo da Cooperativa
Central de Crédito
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Sra. Eliadir Camarotto (ao centro), recebe
homenagem de Walkiria Senen Cestari (à
esquerda)
Fotos: Ewerton Eleutério
“A cooperativa, seja do setor produtivo ou de crédito é o divisor de águas entre comércio e a instituição
financeira, que tira do produtor ou da atividade produtiva o que pode, mas devolve muito pouco. Os senhores
são os responsáveis por um país que está com suas balanças de pagamento equilibradas, graças ao agronegócio. Os senhores são fundamentais.
A cooperativa, em especial de crédito, é uma instituição financeira. É realmente realizada pelo Banco
Central, via Cooperativa Central de Crédito. Seus diretores têm que ser responsáveis, profissionais, porque são
enquadrados na lei do colarinho branco se não fizerem
tudo corretamente. A segurança de uma cooperativa é
muito maior que a de um banco, porque todos podem
ter acesso a ela e ter informações na hora em que desejarem. Vocês vão ao diretor, ao presidente, ao gerente.
O importante é que ela existe porque vocês existem. Eu sempre coloco três posições: que tamanho os
senhores querem a sua cooperativa? Pequena, média ou
grande? A resposta quem dará serão os senhores.
Parabéns Roberto, parabéns aos produtores que
realmente participam da cooperativa. Façam dela um
grande negócio produtivo,
eficiente e que venha trazer
aos senhores dentro de um
profissionalismo e responsabilidade, o desenvolvimento regional. Parabéns e boa
sorte.”
“A história de Dumont é
muito linda e estou muito feliz
hoje por ter a honra de receber
tão brilhante obra de Deus, porque o que necessitamos a história dirá. Tenho a honra de ser prefeito de Dumont e estar na inauguração do Posto de Atendimento.
Essa cooperativa está
enraizada por uma honra de trabalho. Ela vai estar sempre de
portas abertas. Gostaria de fundamentar a honra desse trabalho.
Gostaria de ter uma parceria linda e agradecer a oportunidade
que Deus me deu de estar presente nessa inauguração tão importante para Dumont.”
Antônio Roque Bálsamo - prefeito municipal de Dumont
Prezados companheiros e companheiras, cooperados,
produtores. Quando estava vindo, lembrei de um fato em minha vida. Em 1960, aqui na frente do Banco Comind existente
nessa casa, eu e meu pai atolamos com um jipe. Ficamos aqui
e tivemos que sair arrastados por um trator.
Essa era Dumont de 1960. O banco se foi e lembrei que
na grande crise agrícola, não só foi embora o nosso dinheiro,
mas também o banco que estava aqui, o Banespa. Ficamos na
mão.
Eu,
Ernesto,
Vicente, encabeçamos o
movimento (para eleições
na Cooperativa) porque
acreditávamos numa
mudança de gestão. Convocamos nossos companheiros para uma reunião
e lá esteve Roberto (Cestari) e sua equipe para falar a que se propunham.
A primeira cobrança foi um banco para Dumont. A resposta foi
que iriam avaliar tudo que estivesse prometido e previsto pela
diretoria. Se tivessem que dizer, “sim”, diriam o porquê. Se
fosse “não”, diriam o porquê.
...Nesse momento, temos o prazer de receber essa casa
totalmente arrumada e preparada para os negócios do dia-adia. Eu quero deixar claro para o Roberto uma afirmativa: que
vocês vão se surpreender com a resposta de Dumont. O cooperado de Dumont vai muito além de nosso município. Ele migrou para outros lugares e tem uma pujança, que todos aqui
conhecem e vai ser respondida com negócios nesta casa, com
depósitos neste banco e mostrando para todos que apostaram
aqui, que foi muito bem feito este investimento. Está de parabéns a Cooperativa. A resposta é nossa e o desafio está lançado.”
Euclides Laguna, coordenador do Núcleo de Dumont e membro do Conselho Fiscal da Coopecredi
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“Para mim é mais uma vez um momento de grande alegria. O dia de hoje será gravado em nossos corações e nos anais da
história de Dumont. Por menos que possa
parecer, somente o futuro nos dará o valor
dessa instalação, para melhor atender os
cooperados e familiares. Aqui, nossas homenagens ao Roberto Cestari pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade.
Lembro-me muito bem da crise que
nosso país atravessava, afetando principalmente a classe canavieira. Estava você, Roberto, defendendo a nossa classe. É por
meio da amizade, entendimento e amor que
as pessoas se aproximam emanadas por um
só ideal. Principalmente no mundo
globalizado em que vivemos, ninguém consegue sobreviver sozinho. E hoje estamos
contribuindo para a formação de um mundo melhor, para nós e nossos descendentes, que certamente reconhecerão um dia,
a grandeza e o propósito na semente plantada em nossa cidade.”
Ernesto Betiol - cooperado e ex-prefeito
de Dumont
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Cooperativismo
05 de julho
81º Dia Internacional do Cooperativismo
O 81º Dia Internacional do “força tarefa”, para atualizar a lei
Cooperativismo foi lembrado em das sociedades cooperativas de
todo o país e no Palácio do Pla- 1971.
nalto, em audiência com o presiO ministro Roberto Rodrigues
dente da República, Luiz Inácio destacou a presença do cooperatiLula da Silva. Estavam presentes o vismo na economia, já que o sisteministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o presidente da
OCB, Márcio de Freitas, parlamentares e representantes do
sistema. A Coplana, a Socicana e a Coopecredi comemoraram o dia com a abertura de
mais uma filial da Coopecredi
na cidade de Dumont (veja
matéria completa à página 12).
No mundo todo, as cooperativas congregam mais de
800 milhões de cooperados. Se
levarmos em consideração três
Presidente da Coplana Roberto Cestari e o
familiares por integrante, terePresidente da República Luiz Inácio Lula
mos cerca de 40% da populada Silva, logo após reunião em Brasília
ção mundial ligada ao cooperativismo, ou 2,4 bilhões de
pessoas.
ma representa 37% dos empregos
No Palácio do Planalto, o pre- do país, 27% do PIB nacional e
sidente Lula lembrou que autori- 40% das exportações. Entende que
zou recentemente a criação de co- a doutrina atua como uma ponte
operativas abertas de crédito que entre socialismo e capitalismo, serestavam vetadas pelo Banco Cen- vindo de alternativa para o desentral desde 1999. “Elas vão ampliar volvimento.
o braço financeiro do setor, dar um
“Esta é a nova fase, o novo
fôlego indispensável à sua conso- momento em que vive o cooperalidação e expandir sua influência tivismo no mundo inteiro, transno mercado.” Outras iniciativas ci- formando-se em uma ponte entre
tadas foram a criação da linha de o mercado e o bem-estar e a felicicrédito Prodecoop, para a agroin- dade das pessoas, dentro de um
dústria cooperativa. A Coplana faz conjunto imutável de valores e
parte do programa por meio de princípios que são a honestidade,
parceria com o Banco Santos - veja a verdade, a justiça, a solidariedaà página 19. Outra iniciativa do de, a lealdade.
Governo Federal é a criação de uma
Isso tudo transformando o
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cooperativismo num parceiro rigorosamente perfeito aos governos
que têm a visão democrática e da
paz, porque com o governo nestas
condições o cooperativismo busca
a justiça, o pleno emprego, a segurança alimentar e do alimento, a defesa do meio ambiente,
a distribuição da renda e, afinal, o bem- estar como um
todo, dentro de um regime de
absoluta neutralidade política.
Não existe cooperativa de esquerda, de direita, nem de centro. Existe cooperativismo, acima e maior”, comentou Rodrigues.
Em São Paulo, a comemoração ocorreu no dia 02 de julho,
no Centro de Convenções Indianópolis. Na oportunidade, estiveram presentes o presidente
da Ocesp, Evaristo Câmara Machado Netto, o presidente da
OCB, Márcio de Freitas, além de
Américo Utumi, da Aliança Cooperativa Internacional. Utumi fez a
leitura da mensagem da ACI, transmitida no mundo todo durante a
semana (veja quadro em destaque).
Desta solenidade também
participaram os integrantes da Oficina de Jovens Cooperativistas,
que ocorria no Sescoop-SP e os
integrantes do Núcleo Jovem da
Coplana - Rafael Cestari e José
Antonio Rossato Júnior, além da
assessora de Comunicação da
Cooperativa, Regiane Alves.
Mensagem da Aliança Cooperativa Internacional
81º Dia Internacional do Cooperativismo
9º Dia Internacional das Cooperativas da Organização das Nações Unidas
Sábado, 5 de Julho de 2003
“As Cooperativas fazem o desenvolvimento acontecer !”
A contribuição das cooperativas aos Objetivos de
Desenvolvimento para o Milênio, das Nações Unidas.
Em todo o mundo, milhões de
pessoas optaram pelo modelo cooperativo como forma empresarial para alcançar seus objetivos de desenvolvimento pessoal e comunitário. As cooperativas criam e mantêm postos de
trabalho gerando renda; elas são responsáveis pela produção e abastecimento de alimentos e serviços garantidos e de qualidade aos seus membros,
assim como às comunidades nas quais
operam. Ao colocar os Princípios Cooperativos e a ética cooperativa em prática, fomentam a solidariedade e a tolerância, uma vez que, como “escolas
de democracia”, promovem os direitos
de cada indivíduo, sejam homens ou
mulheres. As cooperativas manifestam
sua consciência social ao dar resposta
às necessidades de seus membros, quer
promovendo a alfabetização ou a
capacitação técnica, quer tomando
medidas contra a epidemia da HIV/
AIDS. Através das mais variadas atividades, as cooperativas são, em muitos
países, agentes sociais e econômicos
relevantes da economia nacional, e,
deste modo, não somente transformam
o desenvolvimento pessoal em uma realidade, como contribuem para o bem
estar de toda a população em nível nacional.
Ainda hoje, muita gente subestima o alcance e a dimensão do movimento cooperativo e, portanto, como
ele afeta as economias nacionais e a
sociedade em geral. 760 milhões de
pessoas, em todo o mundo, estão associadas à cooperativas. No Quênia,
20% da população são membros de uma
cooperativa, enquanto que na Argentina chega a 29%, na Noruega alcança
33% e no Canadá e nos Estados Unidos
Coplana - Coopecredi - Socicana
atinge a 40%. As cooperativas, também, proporcionam mais de 100 milhões de postos de trabalho, em todo
o mundo, sendo, em alguns países e
determinadas regiões, as maiores provedoras de empregos, como o caso da
Colômbia, onde uma cooperativa de
saúde ocupa o segundo lugar, entre as
empresas que mais empregam naquele
país. Elas são, também, líderes em vários setores, como, por exemplo, em
Benín, onde uma federação de cooperativas de crédito e poupança destinou 16 milhões de dólares americanos
em empréstimos rurais, enquanto que
no Kuwait as cooperativas controlam
80% do comércio varejista do país.
Mesmo em países com escassos recursos financeiros, as cooperativas vêm
construindo comunidades, como se
verifica do investimento de 26 milhões
de dólares americanos efetuado pelas
cooperativas da Costa do Marfim, destinado a construir escolas, estradas
vicinais e maternidades.
As cooperativas tornam o desenvolvimento uma realidade para milhões
de pessoas e, no mundo de hoje, onde
a pobreza e a fome ainda afetam bilhões de pessoas, continua existindo
um espaço importante para o desenvolvimento cooperativo, que permitirá
que as pessoas saiam da pobreza. O
movimento cooperativo soma seu apoio
às Nações Unidas no seu compromisso
de tornar o mundo um lugar melhor para
todos, estabelecendo objetivos a serem alcançados em prazo determinado,
a fim de eliminar a pobreza, a fome, as
doenças, incluindo a HIV/AIDS, o analfabetismo, a degradação ambiental, a
discriminação contra as mulheres. Estes objetivos – os Objetivos de DesenJunho / Julho, 2003
volvimento para o Milênio das Nações
Unidas – compelem os governos e a
comunidade internacional a reduzir à
metade a população que vive na pobreza extrema; assegurar que todas as
crianças recebam educação de primeiro grau completa; deter a propagação
da HIV/AIDS e oferecer a todos os jovens a oportunidade de um trabalho
decente.
A ACI, como representante do
movimento cooperativista mundial,
colocará em evidência na sua Assembléia Geral, as melhores maneiras de
como as cooperativas podem fazer o
desenvolvimento acontecer. Esta Assembléia também se centrará no desenvolvimento democrático, social e econômico, assim como lançará uma CAMPANHA CONTRA A POBREZA E A FOME a
fim de promover o modelo cooperativo
de empresa como um meio de ajudar as
pessoas que procuram ajudar-se a si
mesmas. As cooperativas de todo o
mundo poderão aportar suas experiências e atividades à longa lista de maneiras que elas teriam para contribuir
com os Objetivos de Desenvolvimento
para o Milênio das Nações Unidas, mediante a celebração deste dia internacional, compartilhando seus conhecimentos e as melhores ações, buscando
parceiros para as próximas atividades
e garantir que todos tenham a oportunidade de trabalhar através das cooperativas e melhorar suas vidas.
As cooperativas estão, verdadeiramente, fazendo o desenvolvimento
acontecer, permitindo, diariamente,
que as pessoas tornem realidade o sonho de uma vida melhor.
17
Nota Oficial
Agência Brasil
“O CAMPO PRODUZ PAZ”
Ministro da Agricultura
Roberto Rodrigues
A sociedade brasileira foi surpreendida com declarações de representantes de movimentos sociais no
campo incitando à guerra contra os
produtores rurais. Trata-se de um absurdo inconcebível, um equívoco brutal, e uma ameaçadora agressão ao
Estado de Direito e à Democracia. Defender uma solução violenta para a
questão agrária é não ter compromisso com o Império da Lei, com a Democracia e com a Paz.
Tais declarações estão na contramão dos extraordinários avanços
econômicos alcançados pelo campo
nos últimos tempos. A ameaça feita
contra os empresários rurais revela total desconhecimento sobre a verdadeira revolução pacífica vivida pelo agronegócio brasileiro. Basta ler o relatório divulgado pela ONU há duas semanas, prevendo que o Brasil deverá ser
o maior produtor agrícola do mundo
num prazo de 12 anos.
O agronegócio é o mais importante setor da economia nacional, res18
ponde por 27% do PIB, gerando 37%
do total dos empregos no Brasil e garantindo o saldo da balança comercial: a extraordinária competitividade
determinada pela impressionante modernização do campo produziu um saldo comercial nos últimos 12 meses superior a 24 bilhões de dólares. É, na
verdade, o setor que mais incorporou
tecnologia nos últimos anos: a área
plantada desde 1990 cresceu 14%,
enquanto a produção em toneladas
aumentou 107%. E tudo isto foi feito
suportando o peso imenso de ter que
garantir a estabilização da economia
e o combate à inflação. Não é por outra
razão que foi chamado de “âncora verde” no Plano Real e, hoje, é considerado o grande motor da economia.
Pois é este setor, que trabalha
dia e noite rasgando a fronteira agrícola, enfrentando o protecionismo externo dos países ricos, abastecendo o
povo brasileiro, abrindo mercados estrangeiros na base da eficiência e modernidade, que vem sendo ameaçado
por declarações que não podem ter
mais vez no mundo democrático que
todos almejamos.
O campo é moderno e competitivo, mas é pacífico e solidário. Sua
guerra é contra a fome e a miséria,
produzindo comida, empregos e excedentes exportáveis que reduzem
nossa dependência de dólares de fora
e contribuem para diminuir a
vulnerabilidade externa de nossa economia.
O campo quer a Paz, sem o quê
perde a confiança para investir e continuar a ser a grande alavanca do desenvolvimento nacional, gerando pou-
pança para a promoção de outros setores da economia.
O campo precisa da Paz, até porque qualquer guerra não ficará restrita a ele: terminará invadindo as cidades.
O campo quer a reforma agrária
para promover a justiça social e compensar os excluídos rurais, vítimas de
erros passados, de décadas de descaso para com o setor. Mas é absolutamente imprescindível que esta reforma agrária seja feita dentro da legalidade, com o respeito à Constituição,
ao direito de propriedade e à
intocabilidade das terras produtivas.
O Estado de Direito é a única
via para o país seguir avançando. A
alternativa a ele é a barbárie. Esta situação não interessa à Democracia e
muito menos ao cidadão comum, que
acaba sendo a grande vítima de uma
eventual quebra do Contrato Social.
Não se pode continuar atribuindo atraso ao setor que mais se desenvolveu no Brasil, pelo esforço
hercúleo dos produtores rurais. O discurso de que o campo é atrasado é
muito mais atrasado: estacionou no
século passado, enquanto o setor rural avançou rumo ao terceiro milênio.
Paz no campo é a verdadeira
saída para o desenvolvimento equilibrado. Preservá-la é uma garantia para
atrair investimentos externos produtivos. Reforma agrária sim, mas dentro da Lei. Sem violência.
Roberto Rodrigues - Ministro de Estado da Agriculitura, Pecuária e
Abastecimento
Parcerias
Parceria entre Coplana e Banco Santos promove
aumento da capacidade produtiva de grãos
No dia 25 de junho, a Coplana fechou acordo com o Banco
Santos para participação no
Prodecoop – Programa de Desenvolvimento Cooperativo. O objetivo é a agregação de valor à produção agropecuária, destinada à
aquisição de máquinas e equipamentos e ampliação de infra-estrutura. O programa do governo Federal é efetivado por meio do
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento e, neste caso, repassado pelo do Banco Santos.
Os recursos obtidos somam
R$ 10 milhões, com prazo para
amortização de 12 anos e três
anos de carência. Desse total, cerca de 20% são recursos próprios.
Os valores serão destinados a projetos da Divisão de Grãos.
Entre os serviços na área de
amendoim, estão: construção de
dois barracões secadores, complementação dos equipamentos para
recebimento a granel, instalação
de máquinas selecionadoras, ampliação do barracão de amendoim
seco e proteção das moegas, cobertura de quatro barracões e fechamento de três, além da construção de três barracões graneleiros com capacidade para 250 mil
sacos cada.
No setor de soja e milho, serão montados silos verticais para
armazenamento de 140 mil sacos
ou 8.400 toneladas.
A parceria entre Bancos SanCoplana - Coopecredi - Socicana
Da esquerda para a direita, Milton Semolin, contador da Coopecredi; Ismael
Perina Júnior, conselheiro da Coplana; Roberto Cestari, presidente da
Coplana; Antonio Rubens de Almeida Neto, diretor executivo comercial do
Banco Santos; Joaquim José Rosa, superintendente adjunto comercial do
Banco Santos durante acordo para repasse de recursos do Prodecoop
tos e Coplana trará um incremento significativo para a produção de
grãos na Cooperativa. Possibilitará a conclusão de projetos voltados para a melhoria contínua da
qualidade do produto e aumento
da capacidade de recebimento e armazenamento. Todo o projeto foi
estudado de maneira minuciosa
por equipes técnicas da Cooperativa e especialistas do banco para
verificação da viabilidade e retorno dos recursos aplicados.
Com este investimento, a Coplana promove o crescimento da
atividade agrícola de maneira sus-
Junho / Julho, 2003
tentável. Agrega valor ao sistema
de rotação de culturas com a cana,
o que favorece a geração de renda para o setor e regiões envolvidas.
19
Demonstrações Financeiras
ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA
CNPJ: 48.663.470/0001-61
31/maio/2003
Balanço Patrimonial
Demonstrativo das Contas de Resultado
ATIVO
DISPONIBILIDADES
CRÉDITOS DIVERSOS
PERMANENTE - IMOBILIZADO
INVESTIMENTOS
COMPENSAÇÃO
3.947.539,01
15.918,88
3.723.858,79
174.770,06
30.558,16
2.433,12
DÉBITO
A-MANUTENÇÃO DE SERVIÇO
ADMINISTRAÇÃO
1.085.554,48
DEPTO AGRÍCOLA
39.527,29
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO
0,00
TOTAL GERAL
1.125.081,77
PASSIVO
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
COMPENSAÇÃO
3.947.539,01
35.391,91
3.909.713,98
2.433,12
CRÉDITO
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
26.316,08
RECEITAS DIVERSAS
887.915,52
CREDORES DIVERSOS
0,00
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO 210.850,17
TOTAL GERAL
1.125.081,77
Roberto Cestari - Presidente
HELIJA - Organização Contábil S/C Ltda
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES
DE CANA DA ZONA DE GUARIBA
CNPJ: 44.469.161/0001-02
Balancete Mensal encerrado em 31/05/2003
Balancete Mensal encerrado em 30/06/2003
ATIVO
213.992.685,35
DISPONIBILIDADES
743.797,81
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 75.161.938,86
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
36.784.007,85
DIVERSOS
4.328.223,11
PERMANENTE
1.643.848,37
COMPENSAÇÃO
95.330.869,35
ATIVO
237.268.861,95
DISPONIBILIDADES
1.327.334,10
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS113.497.129,75
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
39.704.888,77
DIVERSOS
4.493.863,49
PERMANENTE
1.655.952,28
COMPENSAÇÃO
76.589.693,56
PASSIVO
213.992.685,35
DEPÓSITOS
51.049.746,11
OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE 42.549.039,91
OUTRAS OBRIGAÇÕES
5.525.345,83
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
17.655.455,21
SOBRAS NO EXERCÍCIO
1.882.228,94
COMPENSAÇÃO
95.330.869,35
PASSIVO
237.268.861,95
DEPÓSITOS
78.574.462,47
OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE 56.393.735,68
OUTRAS OBRIGAÇÕES
5.773.736,48
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
18.157.190,50
SOBRAS LÍQUIDAS 1º SEMESTRE
1.780.043,26
COMPENSAÇÃO
76.589.693,56
Roberto Cestari - Diretor Presidente
Milton Semolin - Tec Cont 1SP099361/0-0
20
Gráficos Socicana
Evoluções de safra e mercado
Produtos da Cana-de- Açúcar - Preços de Mercado ( * ) - Safra 2003
AMI
AME-Branco
R$ / saco
R$ / saco
Maio
30,87
20,66
Junho
25,20
21,88
Julho
23,77
20,10
( * ) Valor do álcool sem impostos
AME-VHP
R$ / saco
20,40
19,58
18,22
Mês
AMI
AME
AAC
AAC
R$ / m3
883,79
644,80
586,23
AHC
R$ / m3
745,29
576,24
476,43
AHC
AAI
AHI
Açúcar no Mercado Interno
Açúcar no Mercado Externo
Álcool Anidro Carburante
AAI
R$ / m3
892,11
675,48
576,37
AHI
R$ / m3
767,35
620,56
527,68
Álcool Hidratado Carburante
Álcool Anidro Industrial
Álcool Hidratado Industrial
Valor do ATR ( R$ / Kg ) - Produto Final - Safra 2003
AMI
Maio
Junho
Julho
Acumulado
0,2858
0,2323
0,2200
0,2450
R$ / Kg
Mês
AME
Branco
0,2247
0,2380
0,2187
0,2270
AME
VHP
0,2259
0,2168
0,2017
0,2144
AAC
AHC
AAI
AHI
0,2987
0,2180
0,1982
0,2477
0,2650
0,2049
0,1694
0,2173
0,3015
0,2283
0,1948
0,2450
0,2729
0,2207
0,1877
0,2250
Projeção do Valor do ATR
Safra 2003
MÊS
Posição em 05 / 08 / 2003
Maio
Junho
Julho
A
S
O
N
D
J
F
M
A
0,34
0,32
0,30
0,28
0,26
0,24
0,22
0,20
0,18
Mensal
Acum.
M J J A S O N D J F M A
Mês
Preço do ATR - R$ / kg
Mês
Acumulado
0,2692
0,2194
0,1987
0,2375
0,2572
0,2721
0,2827
0,2953
0,3058
0,3130
0,3167
0,3170
0,2692
0,2471
0,2322
0,2339
0,2383
0,2442
0,2495
0,2547
0,2600
0,2647
0,2690
0,2718
Realizado
Projetado
ATR - Socicana
150
Kg / t
140
130
2002
2003
120
110
100
Abril 2
Maio
2
Junho
2
Quinzena
Coplana - Coopecredi - Socicana
Junho / Julho, 2003
21
Gráficos Socicana
jul-03
jun-03
mai-03
abr-03
mar-03
fev-03
jan-03
dez-02
nov-02
out-02
set-02
R$ / saco
Safra 2002 e 2003
PVU - Livre de Impostos
R$ / m3
1200,00
1000,00
800,00
600,00
ago-03
jul-03
jun-03
mai-03
abr-03
mar-03
fev-03
jan-03
dez-02
nov-02
out-02
set-02
ago-02
ago-02
jul-02
400,00
jun-02
22
ago-02
Fonte Unica
Preço do Álcool Anidro
mai-02
Preço Médio na Semana
Mercado Futuro - N. Y.
VHP
cUS$ / lb
9
Maio / 03
Julho / 03
8
Out / 03
Jan / 04
Mar / 04
7
6
14/1 28/1 7/2 19/2 10/3 25/3 2/6 1/8
Dia
Mercado Futuro - BMF
Álcool Anidro
3
1.300,00
R$ / M
Carvalho acrescenta que "tudo indica que esta
safra será mais estável, o que irá permitir o
crescimento do consumo de álcool
combustível no país, bem como a retomada
dos esforços para a exportação do produto".
jul-02
O presidente da Unica, Eduardo Pereira de
Carvalho, lembra o cumprimento dos
compromissos assumidos com o Governo
Federal: produção antecipada de 600 milhões
de litros em abril; contenção do aumento de
preços; e produção adicional de 1,5 bilhão de
litros de álcool na safra. "Este início de safra
demonstra que o setor aumentou a oferta
garantindo o abastecimento nesta safra e na
próxima entressafra, o que já permitiu a volta
da mistura de anidro para 25%. É importante
ainda ressaltar que o governo cumpriu sua
parte, tanto no restabelecimento da mistura
como na liberação de recursos para
financiamentos dos estoques durante a safra
(warrantagem)".
jun-02
A produção de cana-de-açúcar deve ficar em
287,9 milhões de toneladas, 2,1% superior a
primeira estimativa de 282,3 milhões de
toneladas, e 6,54% acima da safra passada,
de 270,3 milhões de toneladas. A produção de
açúcar deve ficar em 18,1 milhões de
toneladas, 3,62% abaixo da produção da safra
02/03, de 18,77 milhões de toneladas. O
álcool teve suas expectativas confirmadas: a
produção deverá ser de 12,65 bilhões de
litros, volume 13% acima do produzido na
safra passada, de 11,15 bilhões de litros.
48
44
40
36
32
28
24
20
16
mai-02
Perspectivas para a Safra 2003 : Os primeiros
dados da safra iniciada em abril e uma
avaliação das condições climáticas levaram a
Unica - União da Agroindústria Canavieira de
São Paulo a rever as previsões iniciais de
safra na região Centro Sul anunciadas no
último dia 19 de março.
Preço do Açúcar no Mercado Interno
Safra 2002 e 2003
Maio / 03
Ago / 03
Set / 03
1.100,00
900,00
Dez / 03
Mar / 04
700,00
500,00
14/1 30/1 13/2 4/3 25/3 24/6
Dia
Comparativo das Safras Socicana
Comparativo das Safras - Centro Sul
Posição em 01 / 07 / 2003
Quinzena
Abril 1
Abril 2
Maio 1
Maio 2
Junho 1
Junho 2
Julho1
2002
2003
Cana - mil ( t )
86.952,7
98.152,3
Açúcar - mil t
5.401,8
5.660,2
4,78
Álcool Anidro - mil ( m3 )
1.763,3
2.364,7
34,11
Álcool Hidratado - mil ( m3 )
1.644,1
1.655,8
0,71
Álcool Total - mil ( m3 )
3.407,4
4.020,5
17,99
ATR - kg/t
134,96
133,66
-0,96
Cana - t
2002
2003
ATR - kg / t
2002
2003
1.910
37.607
64.082
101.584
227.036
565.291
466.935
129,52
127,82
136,43
138,47
142,24
145,91
69,28
108,93
116,81
129,05
132,24
136,44
139,61
Acumulado 1.490.881 1.464.447
141,83
134,63
24.357
90.281
67.137
213.678
497.471
597.958
Coplana - Coopecredi - Socicana
%
12,88
Importante: Não esqueça de comunicar à Secretaria
do Meio Ambiente (SMA), com no mínimo 96 horas de
antedência, a intenção de queimar. A comunicação
deve ser feita diretamente na página da Secretaria do
Meio Ambiente (SMA). As usinas da região tem se
encarregado de efetuar a comunicação pelos fornecedores para os quais realiza a colheita. Não deixe, em
hipótese alguma, de cumprir com esta exigência da lei.
Para mais informações entre em contato com a
Socicana.
Página da SMA : www.ambiente.sp.gov.br.
Fonte: Unica
Junho / Julho, 2003
23
Agronegócio
Professores da região visitam a Coplana para
saber mais sobre agronegócio
plana. A visita faz parte do programa da Abag-RP, Associação Brasileira do Agronegócio. Foi acompanhada também
por Pedro
Sgarbosa - da área de treinamentos da Coplana, Mônika Bergamaschi - diretora executiva da
Abag-RP e Valéria Ribeiro - Jornalista da Abag-RP.
Segundo Dejair, o programa
da Abag contribui para mudar a
imagem do agronegócio. “Num
país como o Brasil, a perspectiva
está no agronegócio. A imagem
que a sociedade tinha dos produtores rurais era distorcida. O agronegócio é um termo novo, mas
começa muito antes da lavoura e
da fazenda, ou seja, é o que dá
suporte para produzir tudo gerando recursos.”
Segundo Mônika Bergamaschi,
o programa já atendeu mais de 8
mil alunos e 750 professores, em
20 cidade e mais de 40 escolas.
“Este já é o terceiro ano do programa. No começo, o responsável
foi o Roberto Cestari, que fez o primeiro contato, inclusive com a Diretoria de Ensino de Jaboticabal.
Hoje as feiras de ciências estão
mudando para esta área, principalmente nas áreas ambiental e do
agronegócio. Estou muito contente com os resultados.”
Valéria Ribeiro afirma que as
visitas serviram para um
envolvimento das escolas no assunto. “Professores de todas áreas inserem a experiência dessas
visitas em salas de aula e passam
a entender o que é o agronegócio
na região. Começam a prestar mais
atenção no que sai na mídia, referente aos assuntos que vivenciamos com eles no dia-a-dia.”
Mônika Bergamaschi diretora
executiva da Abag-RP
24
Professores
de Jaboticabal, Bebedouro, Monte Alto, Guariba, Taiaçu, Taiúva e Taquaral conhecem a Divisão de Grãos
Fotos: Ewerton Eleutério
A Coplana recebeu a visita de
41 professores da Diretoria de Ensino da região de Jaboticabal, para
conhecer o sistema cooperativo e
o funcionamento da indústria agropecuária.
Durante visita na Unidade de
Grãos, Dejair Minotti - encarregado do departamento de Produção,
apresentou as várias etapas do recebimento e beneficiamento do
amendoim. Apesar de saber da
existência da unidade de Grãos, a
maioria dos professores desconheciam a complexidade do processo
e o volume comercializado pela Co-
Conheça a opinião dos
professores
“É muito importante conhecer todos esses processos. A Educação Física está mudando e as aulas
não estão sendo baseadas somente em atividades
de jogos, mas também na vivência e até mesmo do
agronegócio.”
Clemilda da Silva - Educação Física, E. E.
Josephina de Camargo, Guariba
“Foi muito bom. Em História, nós vimos sobre a
Revolução Industrial e o agronegócio faz parte da
indústria e da riqueza do Brasil. Nós passamos essas idéias para os alunos e eles começam a entender.”
Nilton Morelli Pontes Gestal – História, Colégio
Objetivo
“No ano passado nós já participamos e os alunos
montaram um projeto de todo o ciclo da cana, desde o plantio. As próprias famílias já estão inseridas
nisso. Na 6a série, eles trabalham com o agronegócio, com produção de hortas e outros programas
relacionados.”
Ana Paula Camargo Rossi – Geografia, Colégio
Objetivo, Jaboticabal
“Atuamos em conjunto com uma ONG de preservação do meio ambiente e com o auxílio da Abag
vamos começar a selecionar o lixo e fazer a coleta
para reciclagem. Tudo que vimos na Coplana hoje é
novidade e vamos passar essa experiência para os
alunos.”
Denise Ajala – Artes, E.E Benedito Ortiz, Taiaçu
“O projeto veio para nós como uma valorização,
pois trabalhamos com alunos da zona rural - filhos
de proprietários e os que moram na propriedade. É
muito importante para valorizá-los. Ver como é a
agricultura e o resultado na mesa, tudo isso é um
benefício para a cidade.”
Ângela Maria Fonseca - História, E.E. Benedito
Ortiz, Taiúva
Coplana - Coopecredi - Socicana
Junho / Julho, 2003
“Nesta visita à Coplana eu vi que há muito o que
trabalhar na minha área. Por meio da Coplana e
do agronegócio damos esperança para esses alunos de que há muito trabalho. O agronegócio e o
cooperativismo são realmente o futuro.”
Maristela Brunini - Literatura, E. E. Aurélio
Arrôbas Martins, Jaboticabal
“Já passamos para os alunos informações sobre o
agronegócio. As atividades com textos podem ser
bem trabalhadas na área da agricultura.”
Maria Angélica dos Santos - E. E. Dona Aurora
Vieira dos Santos, Jaboticabal
“Como professor de Química podemos passar para
os alunos todos os processos químicos e ver como
funcionam. Os alunos podem conhecem tudo na
prática.”
Alessandro Pedro - Química, E.E. Dona Aurora
Vieira dos Santos Jaboticabal
“Para nós está sendo fantástico. Em Geografia, podemos dar uma visão para os alunos desse mundo
globalizado, qual é o papel das cooperativas e
como elas resgatam o agronegócio dentro da economia. Os alunos desconhecem muito sobre o assunto ainda, mas aqui abre-se um leque de opções
até no mercado de trabalho.”
Nádia Aparecida Cursi - Geografia, E.E. Abílio
Alves Marques e E.E. Paraíso Cavalcanti, Bebedouro
25
Amendoim, soja e milho
Gerente da divisão de Grãos discute tendência
de mercado com produtores
Durante a reunião do Núcleo
de Desenvolvimento de Jaboticabal, no último dia 26 de junho, o
gerente da divisão de Grãos, Sílvio Borsari Filho, fez uma apresentação sobre a comercialização de
produtos agrícolas e as características que podem influenciar os preços na hora da venda. Entre os
principais aspectos está a liquidez,
ou seja o grau de dificuldade de
colocar um produto no mercado.
No caso do amendoim, a liquidez
no mercado externo é considerada média e no mercado interno baixa. A soja já dispõe de uma condição privilegiada. Possui alta
liquidez aqui e no exterior.
Segundo comentou Sílvio, o
que determina a fácil comercialização ou alta liquidez são caracte-
26
rísticas como: o grande consumo
do produto, se este é um gênero
de primeira necessidade, tem preços facilmente conhecidos por todo
o mercado, tem uma cadeia produtiva longa ou bem estruturada,
é um produto competitivo, etc.
A liquidez cai à medida que
exista alguma restrição quanto ao
seu consumo, ou este produto não
seja gênero de primeira necessidade, ou sua cadeia produtiva não
esteja estruturada, entre outros.
Por isso, a comercialização
depende do conhecimento de todas as variáveis e identificação do
melhor momento para a venda. O
mercado externo, por exemplo
atua com previsões de longo prazo. Muitas vezes, o preço, em dólar, é determinado hoje para uma
entrega que ocorrerá vários meses
depois. Este é um outro fator agravante, porque a rentabilidade depende da flutuação cambial. Se no
ato da venda, o dólar vale R$3,40
e na entrega cai para R$2,90, há
uma perda de R$0,50 a cada dólar.
A princípio, o preço real do
produto depende do estoque da
safra anterior, no país e no mundo. Quanto maior o estoque, menor o preço. Também influenciam
as perspectivas da área de plantio,
da colheita, se existe um política
agrícola no país que determine preços mínimos, qual a expectativa de
consumo e a situação econômica,
entre outros. A seguir, as tendências do mercado para o amendoim, soja e milho para 2003.
Silvio Borsari Filho, gerente da Divisão de Grãos, durante reunião em Jaboticabal
Banco do Brasil
Banco do Brasil, Coplana e Coopecredi
fortalecem união para o desenvolvimento do setor
A Coplana e o Banco do Brasil assinaram
contrato, no dia 24 de junho, para EGF - Empréstimo do Governo Federal e aquisição de
insumos. Outro contrato foi assinado com a
Coopecredi, para custeio da cana soca. As conversações para este acordo tiveram início durante a Agrishow e a reunião para a conclusão
da parceria foi realizada na matriz da Coplana
em Guariba. Estavam presentes os representantes do Bando do Brasil: José Roberto Sardelari
- gerente de Agências Empresariais, Luiz Mauro
Tavares de Oliveira - gerente de Contas, Lucio
Marcos Gallo Fagnani - gerente de Operações e
membros da diretoria da Coplana e Coopecredi.
Ao longo dos anos, o Banco do Brasil demonstra-se um verdadeiro parceiro do agronegócio. Com um trabalho de solidez, o Banco
acredita que as Associações e Cooperativas eleRoberto Cestari, presidente da Coplana e José Roberto
vam os níveis de produtividade e
Sardelari, gerente de agências empresariais - do Banco
do Brasil durante assinatura do contrato
competitividade, proporcionando condições
para o crescimento auto-sustentado. Por isso, tem
viabilizado investimentos que
se revertem em desenvolvimento para a agropecuária e
para a economia como um
todo.
O resultado da parceria
entre Coplana, Coopecredi e
Banco do Brasil demonstra o
fortalecimento das relações,
devido à garantia de retorno
para o desenvolvimento do
setor. Durante a assinatura do
contrato, os diretores da Coplana e do Banco do Brasil
Da esquerda para a direita: Raul Bauab Junior, diretor secretário da Coopecredi; Delson Luiz
Palazzo do Conselho Fiscal da Coopecredi; Ismael Perina Júnior, diretor gerente da Coopedestacaram o papel fundamencredi e diretor da Coplana; Roberto Cestari, presidente da Coplana e Coopecredi e José
tal da agricultura na geração
Roberto Sardelari, gerente de Agências Empresariais - do Banco do Brasil; Luiz Mauro
de empregos e renda.
Tavares de Oliveira, gerente de Contas do Banco do Brasil; Lucio Marcos Gallo Fagnani,
gerente de Operações do Banco do Brasil e Milton Semolin, contador da Coopecredi
Coplana - Coopecredi - Socicana
Junho / Julho, 2003
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