O organizador

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O organizador
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O organizador
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COREIA DO SUL
a sua história
Informações Gerais
Nome Oficial: República da Coreia [Coreia do Sul]
Capital: Seul (10 milhões) (2010)
Moeda: won (US$1 – 1.064 won) (2011)
Idioma: Coreano (forma escrita: Hangeul)
Geografia
Localização: Estrategicamente posicionada no centro do Nordeste Asiático, a Coreia se encontra entre o
Japão, o leste da Rússia e a China.
Território: Península Coreana: 223.343 km²
Coreia do Sul: 100.210 km²
Maiores Cidades: Seul (10 milhões), Busan (3,5 milhões), Incheon (2,6 milhões), Daegu (2,4 milhões),
Dajeon (1,5 milhão), Gwangju (1,4 milhão), Ulsan (1,1
milhão) (2010)
Clima: Temperado, com quatro estações bem definidas.
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Povo
População: 48,75 milhões (Coreia do Sul) (2010).
*Moradores estrangeiros: 1,1 milhão
Idade Média: 38,4 anos (2010)
População Economicamente ativa: 24,3 milhões (2009)
Taxa de crescimento populacional: 0,29% (2009)
Expectativa de vida: Homens: 76,5 anos; Mulheres
83,3 anos (2008)
Religião: O censo de 2005 mostrou que metade da
população pratica alguma atividade relacionada
à religião. Entre as principais religiões estão:
10.726.462 Budistas; 8.616.438 Protestantes e
5.146.147 Católicos.
Governo
Sistema Político: República, com presidente eleito
por eleições diretas, para um único mandato de 5
anos. O poder se divide entre os órgãos executivo,
legislativo (unicameral: Assembléia Nacional) e
judiciário.
Presidente: Lee Myung-bak (desde 2008)
Idade para votar: Universal, aos 19 anos
Eleições: Presidencial: a cada 5 anos
Assembléia Nacional: a cada 4 anos
Conselhos locais: a cada 4 anos
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Partidos Políticos: Grande Partido Nacional,
Partido Democrático, Partido para Liberdade, Partido
Democrático Trabalhista.
Economia
Produto Interno Bruto: US$ 1,014 trilhões (2010)
Renda Nacional Bruta Per Capita: US$ 20,759 (2010)
Taxa de Crescimento do PIB: 6,2% (2010)
Reservas Internacionais: US$ 291,6 bilhões (2010)
Exportações: US$ 466,3 bilhões (2010)
Importações: US$ 425,2 bilhões (2010)
Principais Produtos Industriais: Semicondutores,
automóveis, navios, equipamentos eletrônicos,
equipamentos de telecomunicação móvel, aço e
substâncias químicas.
Símbolos Nacionais
Bandeira: A bandeira coreana é chamada de Taegeukgi. Seu desenho simboliza os princípios do yin
e do yang da filosofia asiática. O círculo no meio
da bandeira é dividido em duas partes iguais. A
parte superior vermelha representa as forças cósmicas pró-ativas do yang. Já a parte inferior azul
representa as forças cósmicas pró-ativas do yin. As
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duas forças personificam o conceito de movimento
contínuo, equilíbrio e harmonia que caracterizam
a esfera do infinito. O círculo é rodeado de quatro
trigramas, um em cada canto. Cada trigrama simboliza um dos quatro elementos universais: céu,
terra, fogo e água.
Flor Nacional: Mugunghwa (Rosa de Sharon)
Bandeira Nacional: Taegeukgi
História
As pessoas começaram a viver na
península coreana e redondezas há mais de
700.000 anos. Nessa época, a população era
composta de várias tribos que surgiram na
região Liaoning, na Manchúria, e no noroeste
da Coreia. Cada tribo, ou cidade-estado, era
comandada por um líder. Dangun – tido como
o fundador do povo coreano – futuramente
unificou as cidades-estados para formar o
reino de Gojoseon (em 2333 a.C). Esta data
da fundação é um testamento da longevidade
da história da Coreia e é fonte de orgulho
para povo, que se espelha nessa herança para
perseverar em tempos de adversidade.
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Três Reinos e Gaya
As cidades-estados que gradativamente
se uniram já possuíam estruturas políticas
complexas e posteriormente cresceram para se
tornarem reinos. Goguryeo (37 a.C – 668 d.C)
foi o primeiro reino a ser constituído. Com
uma forte política expansionista, os soldados
de Goguryeo conquistaram grande parte do
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território da Manchúria e amplas partes da
península coreana. Outra cidade-estado que
se transformou em reino foi Baekje (18 a.C. –
660 d.C.), situada ao sul do rio Hangang, nas
proximidades da atual Seul. O terceiro grande
reino da época era Silla (57 a.C.–935 d.C.),
localizado no extremo sul da península, era
mais aberto a novas ideias e práticas por estar
geograficamente isolado da influência chinesa.
Por fim, havia Gaya (42 d. C – 562 d.C), um
reino que começou como uma confederação,
formada pela união de diversas tribos do rio
Nakdonggang.
Goryeo
A Dinastia Goryeo foi fundada por Wang
Geon, um príncipe rebelde do Reino Silla, que
escolheu sua cidade natal de Songak (atualmente
a Gaeseong na Coreia do Norte) como capital.
Wang Geon deu nome a sua dinastia de Goryeo,
de onde é derivado o nome Coreia. Embora a
Dinastia Goryeo não tenha conseguido recuperar
territórios perdidos, teve êxito em estabelecer
uma cultura sofisticada.
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Joseon
Em 1392, o general Yi Seong-gye estabeleceu uma nova dinastia chamada Joseon. Os
primeiros administradores de Joseon visavam
combater a dominante influência budista do período Goryeo e assim, apoiaram o Confucionismo como a filosofia oficial orientadora do reino.
Durante o período do quarto monarca de Joseon,
a Coreia desfrutou de um florescimento cultural
e artístico sem precedentes. Foi criado o alfabeto
coreano chamado Hangeul. “que é um alfabeto
altamente sistemático e científico. Tal fato contribui para o alto grau de alfabetização do país.”
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A Ocupação japonesa e o movimento
coreano de independência
No século XIX, a Coreia permaneceu inflexível às solicitações ocidentais para estabelecer
relações diplomáticas e comerciais. Com o passar
do tempo, alguns países asiáticos e europeus com
ambições imperialistas competiram entre si pela
influência hegemônica na península coreana. O Japão, após vencer guerras contra a China e a Rússia,
anexou forçadamente a Coreia ao seu território e
instituiu lei colonial em 1910.
O processo de colonização estimulou o patriotismo coreano. Intelectuais coreanos ficaram
decepcionados com a política oficial de assimilação
japonesa, que inclusive proibiu o ensino do idioma
coreano nas escolas. Em 1º de março de 1919, os
coreanos realizaram demonstrações pacíficas demandando independência que se espalharam por
toda nação. As autoridades japonesas reprimiram
violentamente as demonstrações, causando a perda
de milhares de vidas.
Embora sem êxito, o Movimento de Primeiro de Março pela Independência criou fortes
laços de identidade nacional e patriotismo entre
os coreanos. O Movimento de Independência
ainda é comemorado todo 1o de março, data proclamada feriado nacional.
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Movimento de Independência 1º de março de 1919.
Comemorações 1º de março na Coreia.
Durante o período colonial, perdurou a exploração econômica da Coreia pelo Japão. A qualidade de vida dos coreanos se deteriorou até o final
da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
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Fundação da República da Coreia
A derrota do Japão da Segunda Guerra
Mundial não trouxe de imediato a independência
pela qual os coreanos lutaram bravamente. Ao invés
disso, resultou em um país dividido ideologicamente
em decorrência do surgimento da Guerra Fria. Os
esforços dos coreanos para estabelecer um governo
independente foram frustrados, já que os EUA
ocuparam a metade sul da península, enquanto que
as tropas soviéticas assumiram o controle da parte
norte do país.
Em novembro de 1947, a Assembléia
Geral das Nações Unidas adotou uma resolução
que convocou eleições gerais na Coreia sob a
supervisão de uma Comissão da Organização. No
entanto, a União Soviética se recusou a aceitar à
mencionada resolução, e negou à Comissão das
Nações Unidas acesso à metade norte da Coreia.
A Assembléia Geral da ONU, então, adotou outra
resolução que estabelecia a realização de eleições
em áreas acessíveis à Comissão. As primeiras
eleições na Coreia foram realizadas em 10 de maio
de 1948, nas áreas abaixo do paralelo 38. Esse
paralelo passou a dividir a península coreana em
norte e sul.
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Na primeira imagem, Syngman Rhee, o primeiro presidente da República da Coreia. Na segunda, cerimônia de inauguração do Governo da República da Coreia em 15 de agosto de 1948.
Syngman Rhee foi eleito o primeiro
presidente da República da Coreia, em 1948.
No mesmo período, ao norte do paralelo 38, foi
estabelecido um regime comunista sob a liderança
de Kim Il-sung, com o apoio soviético.
Em 25 de junho de 1950, a Coreia do Norte
lançou-se em uma invasão ao sul, sem ter sido
provocada, o que deu início a uma guerra de três
anos, e que contou com a participação de forças
dos EUA, da China e de outros países. Toda
península foi devastada pelo conflito. Em julho
de 1953 foi assinado um cessar-fogo.
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Liderada pelo então presidente Park
Chung-hee, a rápida industrialização e crescimento econômico durante as décadas de 1960 e
1970 foram tão notáveis que receberam o nome
de “O Milagre do Rio Hangang”. Por meio da
expansão na participação do comércio internacional, a Coreia vem demonstrando ao mundo
seu rico patrimônio cultural e também liderança
na indústria tecnológica.
Rio Hangang
Na década de 1950, a Coreia era considerada uma das nações mais pobres. Atualmente,
está entre as 15 maiores economias mundiais e a
nação está determinada a alcançar maior destaque
como líder econômico. A República da Coreia
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tem constantemente buscado alcançar uma maturidade democrática e atingiu plena liberdade política e econômica. Mesmo com o legado da Guerra Fria ainda presente na península e tendo sido
afetada pela crise econômica mundial, a Coreia
está pronta para uma nova decolagem econômica. A República da Coreia ou Coreia do Sul tem
buscado estabelecer uma estrutura durável de paz
na península e também, promover a prosperidade
comum com o norte, apesar dos tensão militar nas
fronteiras.
Sistema Político
O presidente da República da Coreia, eleito
pelo voto secreto direto e universal em todo país, é
o mandatário supremo do Poder Executivo e exerce
um único mandato de cinco anos, sem direito de
reeleição. No caso de invalidez ou morte presidencial,
o primeiro ministro ou membros do Conselho de
Ministros assumirão temporariamente suas funções,
como determina a lei.
No sistema presidencial coreano o presidente cumpre suas funções executivas por meio
do Conselho de Estado, composto por uma equipe
de 15 a 30 membros e por ele presidida. O presi15
dente é o único responsável pela decisão de todas
as políticas governamentais importantes. O primeiro ministro é indicado pelo presidente e aprovado pela Assembléia Nacional. Como o principal assistente executivo do presidente, o primeiro
ministro supervisiona os ministérios administrativos e gerencia a Secretaria de Coordenação das
Políticas de Governo sob as orientações do presidente. Os membros do Conselho de Estado são
escolhidos pelo presidente por recomendação do
primeiro ministro.
Presidente Lee Myung-bak e a primeira-dama Kim Yoon-ok.
A Assembléia Nacional possui várias
funções conferidas pela Constituição, sobretudo
a de elaborar leis. Outras funções da Assembléia
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incluem: a aprovação do orçamento nacional;
assuntos relacionados à política externa; declaração
de guerra ou envio de tropas coreanas ao exterior
e posicionamento de forças estrangeiras no país; a
inspeção e investigação de assuntos específicos de
Estado ou impeachment.
Economia
A Coreia do Sul teve uma das
recuperações mais bem sucedidas da crise
econômica mundial que teve início em 2008.
O desempenho surpreendente da economia se
deve à experiência na superação de crises e aos
reforços nos fundamentos econômicos desde
1997. Nesse sentido, a Coreia se tornou uma das
economias que mais crescem dentre os países
membros da Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico– OCDE.
Como um dos países mais bem colocados
na economia mundial, a Coreia do Sul representa
uma história de sucesso de várias maneiras. Em
2010, o volume de comércio da Coreia atingiu
US$891,5 bilhões, posicionando o país como o
nono maior exportador mundialmente. Na base de
sustentação do crescimento econômico coreano
estão as indústrias-chave que tem merecido
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reconhecimento na arena global. A Coreia é a
maior nação construtora naval do mundo e também
está em primeiro lugar em semicondutores. Em
telefonia móvel, ocupa o segundo lugar no mundo
e respectivamente, o quinto e sexto em siderurgia
e automóveis.
Inovação Industrial
O setor coreano de indústria naval tem liderado o mercado representando 40% do total mundial de encomendas para construção de navios.
Automóveis a espera do navio da Hyundai para serem exportados.
Como uma grande montadora de automóveis, a Coreia produz mais de US$3,5 milhões de
veículos anualmente. Desde o início das exportações de automóveis em 1976, a indústria automo18
tiva coreana tem se desenvolvido em notável velocidade. Estimulada pela crescente popularidade
de seus automóveis em todo o mundo, as empresas
começaram a estender as bases de produção em outros países.
Com quase 11% do mercado mundial, o
setor de semicondutores está na vanguarda da
indústria, especialmente em termos de memória flash e DRAM (Dynamic Random Access
Memory). Os dois principais fabricantes de semicondutores da Coreia, Samsung Electronics
e Hynix, ocuparam o primeiro e segundo lugar
no mundo em 2008. Os dois gigantes foram responsáveis por 50% do mercado global. Para estimular mais inovação, a Coreia está promovendo
uma política mais favorável aos negócios, assim
como fortalecendo a cooperação entre grandes,
pequenas e medias empresas (PME).
Investimento Estrangeiro Direto (IED)
Há um crescente interesse dos investidores nas instalações de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, em centros de logística e nas
matrizes regionais de empresas multinacionais
coreanas. Também há um grande interesse pelo
setor de eletrônicos, altamente desenvolvido na
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Coreia. O interesse crescente dos investidores
no setor P&D é natural quando considerado o
expressivo investimento feito pela Coreia, o
que faz com que o país se classifique entre os
10 primeiros a cada ano. Tal empenho trouxe
resultados em muitas áreas. Em 2008, a Coreia
ficou na quarta colocação quanto aos pedidos
de patentes internacionais depositados na Organização Mundial de Propriedade Intelectual
(OMPI). Outro ponto forte da Coreia são os
recursos humanos. Há mais de 100.000 estudantes de Ciência e Engenharia que se formam
a cada ano. Um número crescente desses estudantes almeja obter os títulos de Mestres e
Doutores. Para os investidores, esse é um ótimo
cenário para a criação de novos bens e serviços. Outra questão a ser considerada é que a
Coreia é um lugar perfeito para a instalação de
centros de logísticas ou escritórios regionais na
Ásia. Há 51 cidades com uma população de um
milhão ou mais de habitantes a uma distância
de quatro horas de voo, partindo de Seul. Além
do potencial da Coreia como ponto central da
Ásia, atualmente há mais de 500 companhias
aéreas no país.
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A Cúpula do G20 em Seul
A Coreia é o primeiro país recém-industrializado a sediar e presidir a cúpula do G20.
Sua nomeação como anfitrião da cúpula se deu
pelo reconhecimento da mais rápida recuperação econômica entre os membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, assim como sua contribuição
para a geração de resultados concretos na cúpula do G20 em 2009, como uma das Nações Troika, juntamente com o Brasil e o Reino Unido.
Sociedade
Educação
Os coreanos têm, tradicionalmente, atribuído grande importância a educação como forma
de auto-realização e progresso social. Escolas
modernas foram introduzidas na década de 1880.
Após a fundação da República da Coreia em 1948,
o governo deu início aos esforços para aprimorar
o moderno sistema educacional, tornando obrigatórios seis anos de freqüência à escola primária.
Hoje, a Coreia possui umas das maiores taxas de
alfabetização do mundo. A ênfase em educação
é frequentemente citada como um dos principais
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motivos e alicerces para o rápido crescimento
econômico do país. Nas últimas quatro décadas,
tal fato gerou uma força de trabalho altamente
instruída, assim como cientistas, engenheiros e
especialistas necessários em inúmeros campos
profissionais.
O sistema escolar da República da Coreia
consiste em um a três anos de pré-escola e jardim
de infância, seis anos de escola primária, três anos
de escola secundária, quatro anos de universidade – que também oferecem cursos de mestrado e
doutorado – assim como cursos universitários profissionalizantes de curta duração. O ensino fundamental é obrigatório e tem uma taxa de inscrição de
quase 100%. Desde 2004, tem sido implementado
em todo país a matrícula obrigatória de mais três
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ou quatro anos de ensino médio. Em 2009, havia
407 instituições de ensino superior na Coreia, com
um total de 3.59 milhões de estudantes e 75.469
docentes.
Arquitetura
Hanok, as casas tradicionais coreanas
permaneceram relativamente inalteradas desde
o período dos Três Reinos até a dinastia Joseon
(1392-1910). Ondol, um exclusivo sistema de
aquecimento coreano, foi primeiramente usado no
norte do país. A fumaça e o aquecimento gerado
pelos fornos das cozinhas eram transportados por
meio de serpentinas por baixo do assoalho. Os
principais materiais utilizados nas casas tradicionais
eram o barro e a madeira. Giva, ou telhas pretas com
sulcos, eram feitas de terra, geralmente de barro
vermelho. Hoje, a mansão presidencial é chamada
Cheong Wa Dae, ou a Casa Azul, por causa das
telhas azuis utilizadas no telhado. As Hanok eram
construídas sem a utilização de pregos, e montadas
com cavilhas de madeira. No final da década de
1960, o estilo de casa coreana começou a mudar
rapidamente com o surgimento de apartamentos
e construções no estilo ocidental. Apartamentos
altíssimos se proliferaram por todo o país desde
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a década de 1970, mas o sistema de aquecimento
ondol permanece popular com tubulações de água
quente ao invés dos condutores de fumaça por
baixo do assoalho.
Casa tradicional coreana
Vestuário
Os coreanos começaram a tecer roupas
com fibras de cânhamo e a criar bichos de seda
para produzir tecidos. Durante o período dos Três
Reinos, os homens usavam jeogori (jaquetas),
baji (calças), e durumagi (sobretudo) com chapéu,
cinto e sapatos. As mulheres usavam jeogori (uma
jaqueta curta) com duas longas fitas amarradas
para formar um otgoreum (nó), uma saia longa
que amarra na cintura alta e se chama chima, a
durumagi beoseon, que são meias brancas de algodão, e um sapato em formato de canoa. Essa
vestimenta é conhecida como Hanbok e tem sido
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utilizada da mesma maneira por homens e mulheres por centenas de anos, com apenas algumas
alterações no comprimento das jeogori e chima.
Roupas ocidentais passaram a ser comercializadas no país após a Guerra da Coreia (1950-53), e
durante a rápida industrialização nas décadas de
1960 e 1970, quando o uso de Hanbok diminuiu,
por ser considerado inapropriado para o uso ocasional. Os coreanos ainda usam o Hanbok, mas
apenas em datas comemorativas especiais.
Hanbok
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Alimentação
O arroz ainda constitui a base da alimentação da maioria dos coreanos, mas entre as gerações
mais novas, muitos preferem a comida ocidental.
O arroz, em geral, é acompanhado por outros pratos como legumes condimentados, sopas, cozidos
e carnes. A refeição tradicional coreana não é completa sem Kimchi, uma mistura de vários legumes
em conserva, como acelga, cebola, rabanete verde
e pepino. Certos tipos de Kimchi são picantes com
a adição de pó de pimenta vermelha, enquanto outros são reparados sem pimenta ou marinados em
um apetitoso molho. Entretanto, o alho é sempre
usado no preparo do Kimchi para dar mais sabor.
Comida tradicional coreana
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Além do kimchi, o doenjang (pasta de soja
coreana), tem atraído a atenção dos nutricionistas
modernos com seus atributos anticancerígenos.
Entre os pratos de carne, o condimentado bulgogi
(geralmente carne) e galbi (costelas de vaca ou
de porco) são os mais apreciados pelos coreanos
e estrangeiros. Noodles, o spaghetti italiano, o
soba japonês e o macarrão de arroz vietnamita
– países em todo o mundo têm seus pratos de
macarrão típicos. A Coreia também tem excelentes
pratos feitos de macarrão como o kalguksu e o
naengmyeon.
Sopa, guisado e Casserole: a sopa coreana,
também chamada de Tang, é feita com vários
ingredientes cozidos em uma panela. Jjigae e
jeongol são sopas tradicionais. O jeongol é uma
caçarola de carne e legumes cozidos na mesa. Já
o jjigae é um pouco menos aguado. O arroz e a
sopa são servidos em tigelas individuais e os
complementos em pratos pequenos ao centro
da mesa para serem compartilhados. Uma vez
que cada região da Coreia produz diferentes
vegetais e ingredientes, há centenas de pratos de
acompanhamento.
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Esportes
A Coreia é participante ativa nas
competições
esportivas
internacionais.
Participou pela primeira vez com a bandeira
nacional nas Olimpíadas de Londres, em 1948.
Desde então, os atletas coreanos já conquistaram
muitas medalhas.
Em 1983, a Coreia tornou-se o primeiro país
asiático a ter uma equipe profissional de futebol.
Emergiu como uma potência no esporte, ganhando
diversos campeonatos de prestígio na Ásia. A seleção coreana jogou a Copa do Mundo por 6 vezes
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consecutivas, tornando seus jogadores os reis do futebol asiático. Em 2002, quando sediou a Copa do
Mundo da FIFA juntamente com o Japão, a seleção
coreana avançou até as semifinais e o povo coreano
impressionou os estrangeiros com sua torcida entusiasmada e organizada, que para muitos, deveria servir como um modelo para o resto do mundo.
Em 1988, Seul sediou os 24o Jogos Olímpicos de Verão. A Olimpíada contou com a participação de mais de 13.000 atletas de 160 países que se
reuniram com ideais sublimes de paz e harmonia e
foi realizada acima de divisões ideológicas ou interesses nacionais, o que recolocou o movimento
olímpico no caminho da ética. Como resultados
dessas Olimpíadas, a Coreia atualmente conta com
várias instalações e complexos desportivos, além de
um Parque Olímpico com uma área de aproximadamente 1,5 milhão de metros quadrados.
O Festival Nacional Esportivo acontece todos os meses de outubro, com competições de 39
diferentes modalidades com participantes de toda
a nação. É realizado numa base de rotação dos
principais centros coreanos como: Seul, Busan,
Daegu, Gwangju e Incheon. Além disso, ainda
acontece anualmente o Festival Nacional de Esporte Juvenil e Festival Nacional de Esportes para
Deficientes Físicos.
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Dentre os esportes tradicionais, o mais conhecido é o Taekwondo. Nesse esporte, são utilizados principalmente as mãos e os pés. Não só
fortalece o bem-estar físico como também cultiva
o caráter por meio de treinamento físico e mental com técnicas de disciplina. Atualmente o Taekwondo tem milhões de praticantes em todo o
mundo. Outro esporte conhecido mundialmente e
bastante popular na Coreia é o golfe.
Taekwondo: arte marcial coreana.
Jogos de Inverno: PyeongChang 2018
PyeongChang venceu a disputa para sediar
os Jogos de Inverno de 2018 na votação que ocorreu no dia 6 de julho de 2011, em uma sessão do
Comitê Olímpico Internacional em Durban, África
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do Sul. Pela terceira vez, a cidade da província de
Gangwon foi concorrente de Munique da Alemanha e Annecy da França. PyeongChang venceu
com 63 dos 95 votos válidos, enquanto Munique
recebeu 25 e Annecy, apenas sete votos. Assim,
PyeongChang os eliminou no primeiro turno de
votações e se tornou a primeira cidade coreana a
sediar as Olimpíadas de Inverno. Os Jogos de PyeongChang de 2018 serão os primeiros sediados na
Ásia desde as Olimpíadas de Inverno de Nagano,
no Japão, em 1998.
PyeongChang
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Cultura
A geografia da Coreia contribui bastante
para o desenvolvimento de suas características
peculiares. A base para a cultura e as artes do país
é a identidade coreana: uma combinação de traços associados com povos continentais e insulares. Ao longo de muitos milênios, a Coreia tem
interagido com as culturas predominantes da Ásia
apesar de sua localização periférica ao nordeste. Notavelmente, enquanto acomoda as maiores
religiões e tradições de outros países asiáticos, a
Coreia desenvolveu uma cultura distinta em muitos aspectos, a qual algumas pessoas chamam de
“centralidade da cultura coreana”.
Rio Cheonggyecheon
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Sob essa influência topográfica, o povo
coreano desenvolveu uma personalidade pacífica
e ao mesmo tempo dinâmica, e criou uma cultura
contemplativa ao mesmo tempo em que é vibrante, assim como otimista, embora sentimental. O
país está plenamente voltado à promoção de intercâmbio cultural com outros países. A fim de
aprofundar o conhecimento e entendimento da
arte e cultura coreana, A “Korea Foundation”,
criada em 1991, apoia programas de estudos
para estrangeiros, assim como várias conferências acadêmicas e diversos programas culturais.
Patrimônio Mundial
A UNESCO tem demonstrado reconhecimento do valor único e do caráter distinto da
cultura coreana ao incluir alguns tesouros coreanos na Lista do Patrimônio Mundial. A Coreia
possui 10 sítios que são Patrimônio Mundial da
Humanidade, sendo eles: o Templo Bulguksa e
a Gruta de Seokguram (incluídos em 1995) –
ambos em Gyeongju, Província de Gyeongsangbuk-do; os blocos de madeira da Tripitaka Koreana e o Janggyeong Panjeon (1995) – antigas
bibliotecas onde se guardavam a Tripitaka, que
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eram usadas para impressão das escrituras budistas, no terreno do Templo Haeinsa, na Província de Gyeongsangnamdo; o Santuário Ancestral dos Reis – chamado de Jongmyo (1995);
o Palácio de Changdeokgung (1997), em Seul;
o Forte de Hwaseong (1995), em Suwon; os sítios dolmênicos de Gochang, Hwasun e Ganghwa (2000); as Áreas Históricas de Gyeongiu
(2000) – capital do antigo Reino Silla (57 a.C.
– 935 d.C.); a Ilha Vulcânica de Jeju e os Tubos
de Lava (2007); os Túmulos Reais da Dinastia
Joseon (2009); e agora as aldeias de Hahoe e
Yangdong (2010).
Área histórica: Palácio Real da Dinastia Silla
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Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade
Com a adoção da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2003 pela UNESCO, três tesouros culturais imateriais da Coreia foram nomeados: Jongmyo Jerye e Jongmyo-jeryeak (Rito Real Ancestral e Música Ritual), pansori (canções épicas) e o
Festival Gangneung Danoje. Em 2009, cinco itens
foram incluídos na Lista Representativa: O Círculo
de Dança Ganggangsullae, a Peça de Palhaços Namsadang, Ritos do Pico Vulture, Ritos de Jeju para
a Deusa do Vento e a Dança de Cheoyong.
A cultura coreana nas suas diversas formas.
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Música e Dança
Música e dança eram tradicionalmente
utilizadas como formas de manifestação e adoração religiosa que permaneceram durante o período dos Três Reinados. Eram usados nesse tempo,
mais de trinta instrumentos musicais. O desenvolvimento da dança moderna na Coreia se deve
principalmente aos pioneiros como Jo Taek-won
e Choe Seung-hui, que foram ativos durante o
período colonial japonês. Após a libertação nacional em 1945, a primeira orquestra coreana
em estilo ocidental foi inaugurada como a Sociedade Orquestral Filarmônica da Coreia. Em
1950, foi fundada a Companhia de Balé de Seul,
tornando-se a primeira organização a oferecer
ao público apresentações de balé. Hoje, existem
aproximadamente 50 orquestras completas em
Seul e nas províncias. Atualmente, um número
crescente de músicos coreanos está se apresentando no exterior, sendo aclamados pelo público
dos concertos e premiados em prestigiados concursos internacionais.
O K-pop, ou cultura pop coreana também
tem ganhado o mundo. Atualmente conhecida
como “Onda Coreana” ou Hallyu, os grupos de
música e performance pop coreanos tem conquis36
tado o público jovem de países da Europa, América
Latina e toda Ásia.
Grupo k-pop: Hallyu: a “Onda Coreana”, se refere ao crescente
interesse pela cultura coreana pop e tradicional em países da Ásia,
Europa, Oriente Médio e Américas
Dramas e Filmes
Enquanto a música e a dança desempenham um papel fundamental em todas as performances teatrais tradicionais, o teatro coreano
tem suas origens nos rituais religiosos pré-históricos. Um bom exemplo desta forma clássica
37
de teatro é a dança mascarada Sandaenori, uma
combinação de música, dança e narrativa pontuada com sátira e humor. Após a Guerra da Coreia em 1953, a indústria cinematográfica local
cresceu gradualmente e desfrutou de um negócio
em expansão durante cerca de uma década. Mas
nas duas décadas seguintes testemunhou uma
estagnação, principalmente em razão do rápido crescimento da televisão. Desde o início dos
anos 1980, a indústria cinematográfica voltou a
ter alguma vitalidade principalmente graças a alguns jovens diretores que descartaram, de modo
vanguardista, velhos estereótipos na produção
de filmes. Esses diretores foram bem sucedidos
em seus esforços e ganharam reconhecimento em vários festivais internacionais, incluindo
Cannes, Chicago, Berlim, Veneza, Londres, Tóquio, Moscou e outros festivais. Essa tendência
positiva tem sido acelerada com um número
crescente de diretores produzindo filmes baseados nas histórias exclusivamente coreanas, que
tocam corações em todo mundo. A indústria de
filme, vídeo e animação online também está passando por uma expansão na Coreia, alimentada
pela disponibilidade de serviços de internet de
alta velocidade.
38
Coreia no Mundo
Relações Internacionais
A República da Coreia, fundada em 1948,
mantêm os valores de democracia e economia
de livre mercado e tem se focado em sedimentar as alianças com seus tradicionais aliados e
em construir relações de cooperação com países
em desenvolvimento. Desde a década de 1970,
a diplomacia sul-coreana tem buscado promover a unificação pacífica da península. Para esse
efeito, a Coreia do Sul reforçou os laços com os
aliados e tem tido um papel ativo na arena internacional.
Após estabelecer uma base sólida para
sua diplomacia, a República da Coreia continuou, no decorrer da década de 1980, a estabelecer relações de cooperação com várias nações
em diversas áreas. No final da década de 1980
e início dos anos 1990, a Coreia do Sul respondeu rapidamente as mudanças que efetivamente
trouxeram o fim da Guerra Fria, e buscou estabelecer relações diplomáticas com países do
antigo bloco comunista. A normalização das
relações da Coreia do Sul com esses países,
incluindo a União Soviética e a China, agre39
gou um aspecto global à sua diplomacia. Entretanto, o coroamento da diplomacia do norte
ocorreu em setembro de 1991, quando a Coreia
do Sul e do Norte simultaneamente passaram
a fazer parte das Nações Unidas. A assinatura,
pela Coreia do Sul e do Norte, do Acordo de
Reconciliação, Não-Agressão e Intercâmbio e
Cooperação (Acordo Básico Sul-Norte) e a Declaração Conjunta de Desnuclearização da Península Coreana, foram criados para trilhar um
caminho em direção a coexistência pacífica e a
prosperidade das duas Coreias.
Intercâmbio Econômico
O fim da Guerra Fria inaugurou uma nova
tendência na forma de regionalismo. Países
como a República da Coreia, que buscaram um
crescimento pautado em exportações, encontraram-se diante de um novo ambiente econômico
mundial. O crescimento das exportações coreanas tem sido fortemente dependente de comércio com os países avançados como os Estados
Unidos, Japão e União Européia. Contudo, têm
sido intensificadas as trocas comerciais com os
países em desenvolvimento. Com a mudança de
sua economia de trabalho intensivo para setores
40
de tecnologia intensiva, é previsto que a Coreia
do Sul expanda seu comércio com países em desenvolvimento e com países do leste europeu,
dada a complementaridade de crescimento de
suas economias e assim, poderá aumentar sua
contribuição para o desenvolvimento da economia global. Os países industrializados, contudo,
são parceiros cruciais não apenas no comércio,
mas também nas áreas de ciência e tecnologia e,
portanto, a Coreia irá se esforçar para minimizar
os atritos com esses países, por meio da abertura
recíproca de setores industriais, de agricultura e
de serviços.
A República da Coreia é comprometida
com a liberalização do comércio e é uma ativa
participante nas negociações da Agenda de Desenvolvimento de Doha, lançada em 2001. Desde 1o de janeiro de 2010, a Coreia do Sul possui
cinco tratados de livre comércio (TLC) em vigor com 16 países, incluindo Chile, Cingapura,
EFTA, ASEAN e Índia. A Coreia também assinou um TLC com os EUA, pendente de ratificação parlamentar. Além disso, possui negociações
e conclusões de TLC com a UE. Negociações de
TLC também estão em andamento com a Austrália, Canadá, Colômbia, o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), México e Nova Zelândia.
41
No momento, o país também está se preparando
para negociações com o Japão, China, MERCOSUL e Israel.
Mudanças Climáticas e Crescimento Verde
As questões ambientais globais como mudanças climáticas e desflorestamento emergiram como novos desafios à população mundial.
Para enfrentar esses desafios, o presidente Lee
Myung-bak anunciou em 2008 uma política denominada “Baixo Carbono, Crescimento Verde”,
como uma nova visão coreana de desenvolvimento nacional.
Cúpula do “Global Green Growth”.
A Coreia pretende se tornar uma sociedade
com baixas emissões de carbono a ser alcançada
42
por meio do crescimento verde, com tecnologias limpas e indústrias verdes, que promovem a
eco-eficiência enquanto minimizam os impactos
ambientais. A Coreia do Sul junta-se ativamente
aos esforços globais de combater as mudanças
climáticas.
Ações Diplomáticas em prol da
cooperação e paz internacional
Presidente Lee Myung-bak e Ban Ki-moon,
Secretário Geral das Nações Unidas
A República da Coreia, desde sua adesão
às Nações Unidas em 1991, tem desempenhado
um papel cada vez mais ativo nos esforços de tratar uma série de questões globais, atuando como
43
um facilitador regional e também, um influente
ator internacional. A Coreia presidiu a 56ª Sessão da Assembléia Geral em 2001 e também, em
2006, o ex-ministro das relações exteriores, Ban
Ki-moon, foi eleito o 8o Secretário Geral das Nações Unidas, e reeleito agora em 2011 para mais
um mandato.
As operações de paz têm sido reconhecidas como um instrumento indispensável e poderoso para as Nações Unidas auxiliarem os países
destruídos por conflitos armados. Plenamente
consciente da importância da paz e segurança internacional, à luz de sua própria experiência no
pós-guerra e construção da nação, a Coreia tem
participado ativamente nas operações de paz das
Nações Unidas em 17 missões, incluindo aquelas
no Líbano, Somália, Timor-Leste e Haiti, assim
como o monitoramento de cessar-fogo e esforços
de construção de confiança. A República da Coreia também tem contribuído com iniciativas para
auxiliar as tentativas das comunidades locais de
se recuperarem por meio da prestação de serviços
médicos e assistência aos projetos de reconstrução. Como forte defensora dos direitos humanos,
a Coreia é signatária das principais convenções
sobre o tema. Como um dos membros fundadores
do Conselho de Direitos Humanos, procura con44
tribuir para o reforço do papel do Conselho como
um órgão justo e eficaz, capaz de responder às
violações dos direitos humanos de forma rápida
e eficiente. Além disso, a Coreia está fortemente
comprometida a promover a democracia, sendo
um ator global ativo na promoção dos desarmamentos e regimes de não-ploriferação. Desde o
lançamento do G20, em meio à crise econômica
mundial sem precedentes em novembro de 2008,
a Coreia tem tido um desempenho notável, que
sustenta seu papel de principal fórum para cooperação econômica internacional.
Cooperação para o Desenvolvimento
Desde 1945 até o início dos anos de 1990,
a Coreia recebeu várias formas de assistência
para o desenvolvimento da comunidade internacional. Essa assistência foi um valioso recurso
em termos do fenomenal crescimento econômico
coreano.
Atualmente, como uma das mais bem
colocadas economias no mundo, a Coreia está
comprometida em se tornar um país doador no
campo do desenvolvimento internacional. Em
particular, está se esforçando para cumprir os
Objetivos do Milênio (ODM), estabelecidos pe45
las Nações Unidas e está planejando expandir
gradualmente sua Assistência Oficial ao Desenvolvimento (AOD).
A Coreia do Sul também se tornou membro do Comitê para Assistência ao Desenvolvimento (CAD), um clube de nações doadoras, em
novembro de 2009. Isso mostra o quanto a economia coreana tem se desenvolvido.
Futuras orientações políticas
Em alinhamento com sua visão de “Coreia Global”, o país se esforça para manter uma
diplomacia de cooperação ativa com a comunidade internacional. Transcendendo as diferenças
de raça, religião e posição social, a Coreia irá
fomentar laços de amizade com todos os povos
e nações. Respeitando os valores universais de
democracia e economia de mercado, também irá
continuar a fazer parte nos esforços da comunidade internacional para paz e co-prosperidade. A
República da Coreia não poupará esforços para
desenvolver e fortalecer as relações com países
do mundo, não apenas em questões bilaterais,
mas também abordando os principais desafios
globais.
46
Links de outros sites e informações úteis
Página da Embaixada da República da Coreia no Brasil
http://bra-brasilia.mofat.go.kr/eng/am/bra-brasilia/ main/
index.jsp#
Página da Embaixada no Facebook
http://www.facebook.com/EmbaixadaCoreia
Korea.net
http://www.korea.net/index.do
Organização de Turismo da Coreia
http://www.visitkorea.or.kr/intro.html
Fundação Coreia – Korea Foundation
http://www.kf.or.kr
Instituto Nacional de Educação Internacional - NIIED
www.niied.go.kr
Estude na Coreia - Study in Korea
http://www.studykorea.go.kr
Agência de Promoção de Comércio e Investimentos KOTRA
http://english.kotra.or.kr/wps/portal/dken
47
Embaixada da República da Coreia
SEN, Av. das Nações, Lt 14
Asa Norte - 70436-900, Brasília-DF
Tel: +55 (61) 3321-2500
Fax: +55 (61) 3321-2508
email: [email protected]
Thesaurus Editora de Brasília
SIG Quadra 8 Lote 2356,
70610-480 – Brasília-DF
Tel: (61) 3344-3738
Fax: (61) 3344-2353
email: [email protected]

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