Jornal de Umbanda Sagrada
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Ano II N° 22 Distribuição Gratuita Bauru, Fevereiro de 2002 “Oração não é pedir. É um anseio da alma. É uma admissão diária das próprias fraquezas. É melhor na oração ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração.” Ghandi Caboclo Pena Branca Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 2 - Jornal de Umbanda Sagrada Muito mais que um jornal !!! EDITORIAL Coluna do Leitor Gostaria de saber o porque do ponto riscado? Salve queridos leitores!!! César, Bauru - SP Nesta edição fizemos uma homenagem ao grande pacifista Indú, Ghandi, pois em meio tanta violência e esta onda de seqüestros e mortes, é importante não esquecermos suas palavras de luz e sabedoria. Agradecemos a Fundação Cobra Coral por ter nos cedido a figura de capa do mês passado. Agradecemos também a Fraternidade PAX Universal na pessoa de Carmem Balhestero por nos ceder o direito de veicular a imagem de “Pena Branca” na capa de nosso informativo JUS. Para maiores informações sobre a PAX, acesse o site: www.paxuniversal.org.br www.carmembalhestero.com.br Fone - (11) 6976-3002 Não podemos deixar de agradecer aos leitores e colaboradores que nos dão a grande inspiração para a existência deste veículo. Nesta edição não deixem de ler o texto “De olhos fechados”, na pág. 10, enviado por Cássio Ribeiro - Presidente da FUCABRAD, mas se preparem para derrubarem muitas lágrimas com este emocionante texto. Enfim, tenham uma boa leitura!!! Rodrigo Queiróz Um forte abraço do JUS à todos!!! Saravá!!! A equipe LUA DE SÃO JORGE Liderança em artigos religiosos e esotéricos em geral em Rudge Ramos e região - Fontes - e muito mais ! Saudações irmão!!! Esta é uma dúvida muito comum entre os freqüentadores do ritual. Mas para você entender melhor vou explicar sobre a Pemba. O giz usado na Umbanda é denominado de Pemba, a Pemba é também de grande importância e fundamental em todos os trabalhos, à quem diga que “médium que não tem Pemba no Congá, não é médium”. O “pó mágico” como diz outros, quando “cruzado”, ou seja, magnetizado pela entidade se torna um grande fixador de energias. É utilizado para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos, vibrações, etc., diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa as vezes começa sentir sono, o corpo vibrar, arrepios, etc., isto ocorre devido a ligação direta que está tendo com determinado guia ou energia ali fixada. É possível também um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. Para informações mais profundas e detalhadas aconselho você ler o livro “A Escrita Mágica dos Orixás” de Rubens Saraceni. Pois é um assunto extenso e complexo, seria impossível explaná-lo por completo nesta coluna, ok? Um abraço e que os Divinos Orixás lhe ilumine de conhecimentos. -Velas por kilo -Ervas Secas -Banhos de Ervas -Cristais -Imagens Tel - (11) 4367-1545 Rua Cabreúva, 50, Rudge Ramos São Bernardo do Campo - SP Fale com o JUS! Envie-nos sua carta ou e-mail com suas dúvidas, sugestões, críticas e opniões. Vamos nos unir nesta corrente de estudos! Cantinho de Iansã Casa de Ervas e Art. Relig. p/ Umbanda e Candomblé Entregamos a domícilio para Itaquera e região Fone: (11) 6179-5510 R. Aureliano Barreiro, 106, Itaquera (ao lado do banco Itaú) São Paulo - SP Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 3 - A CASA DOS SAGRADOS ORIXÁS Artigos Religiosos : Imagens, Guias de pedras e Cristais, Missangas, Ibás, Defumadores, Velas, Alguidares, Obi, Ferramentas, Banhos, Ervas, Atabaques e etc... Inscrições Abertas Cursos: Doutrina Umbandista e Portal de Luz do Pai Obaluaiyê Artigos Esotéricos : Incensos, Essências, Móbiles, Sinos dos Ventos, Velas, Fadas, Duendes, Magos, Bruxas, Pedras, Baralhos Ciganos, Tarot e etc... Venha tomar um café conosco... Novo telefone: (11) 5594-0024 Rua General Camisão nº 73 (Travessa da Rua Carneiro da Cunha) – Saúde Excursão para o Santuário Nacional da Umbanda Seja nosso colaborador. Anuncie aqui! R$ 30,00 Maiores informações tratar com Marina Fone: (14) 234-6825 (14) 9701-1084 Doe sangue! Você pode salvar quatro vidas!!! Ilê da Oxum Art. Religiosos para Umbanda e Candomblé Ervas em cartela para casas de art. religiosos, lojas de R$ 1,00 e mercearias 4 anos de Tradição Ligue ou faça-nos uma visita! “Carvalho” A maior loja do Taboão Fone: (11) 6492-1027 Av. Silvestre Pires de Freitas, 213, Taboão Guarulhos - SP - e-mail - [email protected] Vendo loja de artigos religiosos Oportunidade ! Centro de São Bernardo do Campo Localização e Faturamento Ótimos Tratar: (11) 4339-4682 c/ Carmem Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 4 - SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA “A MECA DOS UMBANDISTAS“ INFORMA: Respeitar a Natureza, é respeitar a nós mesmos, preservar a Natureza é preservar a nossa própria espécie, e este é um dos motivos de existir o nosso Santuário Nacional da Umbanda, ecologicamente idealizado para atender as necessidades de todos. Os rios , as matas , pedreiras, lagos...são sagrados para nós Umbandistas e Candomblecistas, por isso aqui onde Natureza e Religião se unem, em uma área verde de 645mil m², tudo é mantido como área de preservação, todo o material proveniente de entregas e rituais é reciclado, o sintético é encaminhado a empresas de reciclagem de lixo e o orgânico é aproveitado como adubo natural em um minhocário próprio para produção de humos. Tudo isso para que você faça seu trabalho com certeza de não estar agredindo a Natureza e segurança oferecida por nossa equipe. Respeito a Natureza??? O Santuário Tem... O Santuário Nacional da Umbanda é um espaço verde, próximo a uma reserva de mata Atlântica, conhecida por Parque do Pedroso, no bairro do Montanhão, em Santo André, com locais adequados para qualquer trabalho ritualístico de Umbanda ou Candomblé (desde que não sejam realizados sacrifícios animais) e está aberto a todos, federados ou não, para freqüentar o local basta na entrada pagar a quantia de R$ 3,00 (três reais) como taxa de manutenção, por pessoa. O local é mantido pela Federação do Grande ABC e seu presidente Ronaldo Linares. Telefones: Escritório: Rua Visconde de Inhaúma N° 354, Nova Gerty, São Caetano do Sul Fone: (11) 4238-5042 Fone/Fax: (11) 4239-4461 Santuário: Estrada do Montanhão N° 700, Parque do Pedroso, Santo André Fone: (11) 4338-0946 Templo Sede: Rua Marechal Cândido Rondom 21, Osvaldo Cruz, São Caetano do Sul Tel.: (11) 4232-3920 Visite nosso site: www.santuariodaumbanda.com.br Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 5 - Jornal de Umbanda Sagrada A sua religião em fascículos X Lições de Vida Ricardo Barreira X X “Numa gira de Preto Velho uma moça em desespero foi pedir ajuda a um “nego véio”: - Pai, gostaria que vós me ajudasse! - murmura a moça. - Pode zim falá fia, nego tá zim inscutano vóis micê. - responde o nego, com seu jeito todo amoroso e simples. - Sabe Pai, não sei mais o que fazer com meu marido. Ele anda muito bravo, me tratando mal e eu não sei mais o que fazer. Estou a ponto de separar-me. Não agüento mais tanto sofrimento. - Desabafou a moça já em prantos. E o nego ficou mudo por um instante e logo disse: - Fia vai pro seu casuá e na próxima gira de nego, zim fia traiz uma rosa branca pra nego. Mais é zim vóis micê que tem que coiê.! E assim foi feito. Na semana seguinte a moça voltou com a rosa e pois no pé do nego que logo disse: - Fia como é que zim vóis mi cê coieu essa rosa? -Ah Pai! Com muito cuidado pra não furar o dedo e com muito amor pra vós!!! Sem mais nada dizer o nego respondeu: - Intão zim fia, é assim que vóis micê tem que tratar seu “homi”, com muito cuidado pra não si machucá e dar muito amor pra ele. Porque por mais espinhoso que as veis ele é com vóis micê no fim ele Os Doze Trabalhos “...E naquela manhã Deus compareceu ante suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, cada criança deu um passo à frente para receber o Dom e a função que lhe cabia” X A ti, Aquário dou o conceito de futuro, para que através de ti, o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o Meu amor. Para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, Eu te concedo o Dom da Liberdade, de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela esteja. Dentre os vários compromissos que os verdadeiros Umbandistas devem ter para com a religião que abraçaram, estão os de esclarecerem, difundirem e enaltecerem os reais valores, bases e diretrizes de nossa Sagrada Umbanda. Desta forma, observações, avaliações e conceitos devem alcançar e modificar determinadas condutas que, embora habituais, têm como base preceitos estranhos a nossa religião. Neste contexto, reportemo-nos, suscintamente ao ato litúrgico católico nominado Quaresma. A Quaresma e o próprio nome revela, é um período de 40 dias que tem início após as festas ditas profanas (carnaval), culminando no domingo de páscoa. Tem como finalidade, segundo os católicos, preparar o indivíduo, mediante processos de conversão e penitência, para a expurgação de influências carnais e mundanas e a absorção de valores sagrados. Tal período litúrgico, afirmam alguns, se consolidou no final do século III, tendo sido citado no 1° Concílio (Assembléia) Ecumênico de Nicéia, no ano 325. Não obstante respeitarmos esta prática religiosa, própria dos católicos, devemos ter em mente que tal habitualidade pertence ao catolicismo, e não a Umbanda. E por quê então um número razoável de terreiros fecham suas portas, suspendendo as atividades espírito-caritativas durante este período ? 1° Influência dos tempos de Catolicismo:- muitas pessoas que hoje são dirigentes Umbandistas, no passado professavam a religião católica. Converteram-se à Umbanda, mas esqueceram-se de deixar na antiga religião preceitos próprios da mesma. 2° Justificação para longas férias: - encontram no período católico da Quaresma o meio ideal de justificarem sua vontade particular de descanso, de deleites materiais, sem serem alvos de críticas por estarem suspendendo atividade de auxílio espiritual aos necessitados, uma vez que a maioria não sabe o que é quaresma. Os Umbandistas, consoante o que foi mencionado, devem ter consciência e convicção de que os terreiros são verdadeiros pronto-socorros espirituais e jamais poderão fechar suas portas a médiuns e assistentes. Ou será que a tristeza, a frustração, as demandas, as doenças, e outras situações negativas deixam de afligir as pessoas durante a quaresma ? Sejamos sensatos. A Umbanda é religião cristã. É fato. Não significa, no entanto, que tenhamos de aplicar atos litúrgicos alienígenas à mesma. Se os católicos são de opinião que a melhor forma de expiar suas faltas é jejuar e fazer penitência, ficando na última semana dos 40 dias a chorar o sofrimento de Jesus, bom para eles. Nós umbandistas somos sabedores que o Meigo Nazareno não quer que soframos por Ele, mas sim que coloquemos em prática suas lições de amor, fé, caridade e fraternidade, virtudes que pregou quando encarnado, como alicerces seguros para a evolução da humanidade. Reverenciemos o Cristo da Galiléia com trabalhos espirituais, que não podem parar, pois que o socorro é sempre urgente. A Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade. E caridade é Jesus em ação. Saravá Umbanda !!! (Texto extraído do site www.jornalumbandahoje.com.br). Jornal de Umbanda Sagrada Ângela caminha apressada afinal já era quase meia noite, acabara de vir da faculdade e estava cansada. Não era fácil acordar cedo para ir ao trabalho almoçar apressadamente, agüentar um chefe intransigente, e ao final do dia ir para a faculdade em busca da realização de seu grande sonho: tornar-se uma advogada e poder ajudar as pessoas mais humildes defendendoas, lutando por seus direitos tão desrespeitados em função da condição social. Toda noite ela cumpria esse ritual de descer do ônibus e caminhar em direção a seu pequeno apartamento; ideal seria poder pegar um táxi, mas esse era um luxo que não poderia se dar. Sendo assim o jeito era caminhar. Estava agora na parte mais difícil do trajeto: ali logo à frente o cemitério. Por mais que se esforçasse sempre sentia um calafrio ao ter que passar por ali. Esta noite particularmente os calafrios pareciam aumentar. Apurou os ouvidos mas nada notou de diferente, uma pequena garoa insistia em cair. Ela caminha mais apressadamente, força a vista e nota que no portão do cemitério um homem esta parado, aparentemente absorto em pensamentos. Por um momento Ângela hesita, pensa em voltar, mas isso seria praticamente impossível. Voltar para onde? Descera do último ônibus da noite. Diminui sua velocidade, observa melhor o sujeito na porta do cemitério, percebe que ele se veste bem: sobretudo preto, chapéu da mesma cor, esta fumando e quieto. Não parece ser um mau elemento. Resolve continuar em sua direção. Ao chegar no portão do cemitério, seu coração parece que vai saltar pela boca, suas pernas teimam em não obedece-la. Respira fundo e continua... Nisso o homem a cumprimenta com um leve aceno de cabeça, e pergunta-lhe a hora. Ela sente que não deve temê-lo. Deve ser alguém que também esta de volta do trabalho, talvez veio visitar o túmulo de alguém e acabou se atrasando. - Meia noite! Ela responde agora mais curiosa do que temerosa. O homem agradece a informação e passa a caminhar ao lado dela, comenta que é do interior, fala da noite, das pessoas da cidade tão fria e impessoal, fala de necessidade de termos pessoas solidárias neste mundo. Ela o observa com atenção e concorda com aquelas palavras, afinal ela sabe bem o que é vir do interior, sem conhecer ninguém, enfrentar a cidade e vencê-la. Enquanto caminham deixam para traz o portão do cemitério. O homem pede a Ângela que continue sua luta sem medo de enfrentar as dificuldades da vida. Incentiva-a a se formar e amparar aqueles que clamam por justiça. Ângela pergunta-lhe como sabe que ela anseia em defender os menos afortunados. Ele sorri, olha para traz e chama a atenção dela para uma pequena luz que vem de dentro do cemitério. Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 6 Ângela confessa que passa por ali todas as noites mas jamais olha para dentro. Ele se espanta e argumenta que isso não faz sentido, pois o perigo maior esta nas ruas no mundo dos vivos e não lá dentro do cemitério. Ângela é obrigada a concordar com o estranho, nunca havia seriamente pensado nesse assunto. Evitava o cemitério pois a idéia da morte assustava-a. Mas sabia que no fundo o estranho tinha razão. Nisso o vento leva o chapéu de seu novo amigo. Ele sorri e pede que ela o aguarde pois precisa buscar o tal chapéu. Nem um minuto se passa, quando ela escuta sirenes vindo em sua direção. Procura o amigo e não consegue vê-lo. As viaturas passam por ela e brecam rispidamente. Ângela atordoada estaca. De dentro da viatura pipocam tiros e da calçada por entre as arvores alguém também atira, mas é atingido e cai mortalmente ferido. Os policiais correm em direção dela, e perguntam se esta tudo bem. Ela ainda atordoada diz que sim e pede explicações sobre o ocorrido. Um jovem policial diz que estavam passando na porta do cemitério quando um homem segurando um chapéu avisou-os que um marginal estava de tocaia para atacar uma jovem que acabara de descer do ônibus. Ato continuo o homem adentrou ao cemitério e sumiu. Na duvida os PMs resolveram averiguar e de fato constataram que Ângela se salvara de um terrível ataque graças ao desconhecido. A esta altura nossa amiga chora, não sabe o que fazer. Os policiais se propõem a levá-la para casa, antes porem precisam verificar quem era o tal sujeito que lhe salvara a vida. Se dirigem a porta do cemitério, tudo parecesse deserto e calmo, somente uma pequena luz tremula velas deduzem eles. Resolvem se aproximar e verificam serem velas pretas e vermelhas, uma garrafa de pinga, charutos e uma pequena estátua. Um homem de preto com um chapéu na cabeça. Ângela nota a semelhança entre a estátua e o amigo misterioso. Se aproxima. Parece que a estátua está sorrindo para ela, olha na base e consegue ler: Exú Caveira! Ângela parece escutar que o estranho não a enganara ele realmente era do interior: Interior do Cemitério!!! Tanto ela quanto os policiais ouvem nitidamente uma sonora gargalhada. Saem apressados, não se falam mas compreendem tudo. Noite após noite até se formar, Ângela passa pelo cemitério, sem medo, respeitosamente com a certeza de estar amparada para sempre e convicta que sua missão na terra é muito maior do que supunha... Nunca mais vê o amigo mas senti sua presença, sempre que pode leva-lhes velas, charutos, pingas e segue seus sábios conselhos pela vida toda! (Texto enviado por Cássio Ribeiro, Presidente da Fucabrad). X X X X Jornal de Umbanda Sagrada X ... X X X Pablo Faget Texto II - Continuação do texto Caatinga. - Quer dizer que na caatinga a água passa embaixo? - Isso e é só entrar na grota prá ver. - Que gruta, Zé? - Logo ali, é só seguir o rio, moço. Depois é só sentir e ouvir. - Ouvir o quê, Zé. - A água, moço! - Mas eu quero falar de Deus! - Vá lá, espanhol. Eu tenho coisa prá fazê. Mais à noite passe lá em casa e nós conversamos sobre Deus. - Tá bom!. Respondi enquanto ele sumia no meio dos mandacarus e espinhos. Sentado olhando para a terra seca tentei processar as suas últimas palavras e pensei: Segue o riozinho, chega na boca da gruta, entra e ouve. Peguei a mochila, procurei a minha lanterna, a água , o pedaço de pão caseiro, subi o morro e avistei o pequeno riozinho que mais à frente fazia uma curva entrando num boqueirão (canyon). Desci a ladeira e comecei a seguir o pequeno rio. Em alguns pontos ele alargava e formava piscinas de águas cristalinas com muitos peixinhos coloridos. Se eu não os tivesse visto diria que era mentira. Num dos banho para aliviar o calor, tentei me concentrar em alguém que pudesse me guiar e acompanhar nesta aventura. Sem dúvida, sentado nomeio da água e sentindo ele passar, Oxum marcava presença. Depois de três banhos e umas duas horas andando... - Deus, como ela é linda!! A boca da gruta tinha mais de 100 metros de altura. Do ponto onde me encontrava podia ver o riozinho correndo na sua direção e... - Ele some! Exclamei. Depois de andar mais um quilômetro acompanhando o rio ele literalmente sumia entre as pedras enormes que formavam a base da entrada da gruta. Ele some mesmo. Bem embaixo da boca da gruta, dois Pontos de Força se unindo. A água corrente de Oxum e o mundo mineral, as pedras de Iansã (?) Nesse momento percebi a obra de Deus, seus orixás, seus Pontos de Força. Na beira do rio, Oxósse representado pela mata ciliar que corre acompanhando as águas de Oxum por entre os paredões do boqueirão até a gruta e suas pedras gigantescas presença marcante de Iansã com o seu portal majestoso e mostrando Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 7 No ar, puro e cristalino, dezenas de papagaios avisavam as entidades da chegada de um novo visitante. Seus gritos misturados com o eco dos mesmos destoavam do até então silêncio implacável do calor da caatinga. Os papagaios voavam de um lado ao outro da imensa boca da gruta, sempre parando por alguns instantes em seus ninhos. Esses ninhos, construídos nas paredes do canyon formado pela passagem do rio durante anos e anos, eram como apartamentos jogando papel picado, só que, ao contrário de papel, o que caia do céu eram pequenas penas verdes, vermelhas e brancas me deixando com a sensação de estar próximo ao paraíso. Tudo me fazia crer que tudo isso só poderia ser um dos mais bonitos espetáculos de luz, cor e som, obra do maior de todos os maestros: Deus, o “único”. Zé sabia muito bem que eu sentiria isso. Por isso ele disse para que viesse sozinho. Já tomado pela paz divina comecei a subir as pedras e entrar pelo portal “majestoso”. Literalmente estava entrando nas entranhas da terra. No grande “salão” formado pela boca da gruta, a luz começava a diminuir quando percebi algumas luzes no pé de um símbolo muito conhecido: uma cruz!. - Que demonstração de fé! Fé, mais uma das linhas, mais um dos tronos, mais um ponto de vista sobre um assunto que aprendi e estudei na cidade grande. Que diferença entre aquilo que sempre tinha visto e entendido. Era a mesma coisa vista de uma forma muito diferente. As luzes ao pé da cruz eram velas acessas num suposto altar de uma magnífica “catedral”. As luzes das velas iluminando o caminho de espíritos a milhares de quilômetros da minha igreja. Incrível! Centenas de quilômetros longe da “civilização”, os moradores da região tinham transformado a boca da gruta e o imenso salão em uma Igreja. Ao lado das velas, fotos, retratos, bilhetes, santinhos, promessas e crucifixos mostravam a força de Deus, do criador, o “único”. Passando pelo “altar”, continuei caminhando em direção à parede do fundo quando percebi que a gruta fazia uma curva iniciando uma descida em direção ao escuro. O arrepio percorreu o meu corpo e parei. Tentando me concentrar, certo de estar no mundo das pedras, no trono de Iansã(?), rezei um pouco pedindo proteção e tentei ouvir. - É mesmo!, o que será que o Zé disse para ouvir e sentir quando estivesse dentro da gruta? Falei em voz alta, me assustando com o eco. O lugar era muito grande e apenas conseguia iluminar uma pequena parte de cada vez com a minha lanterna. Sentei e tentei ouvir... Continua na próxima edição... Entre em contato com o autor pelo e-mail - [email protected] Jornal de Umbanda Sagrada Cássio Ribeiro Sentado ali em frente de seu Congá, o velho pai de santo relembra com surpreendente nitidez a sua infância e seu primeiro contato com a espiritualidade. Nitidamente ele se vê na tenra infância a brincar sozinho no amplo quintal da casa de seus pais. Lembra-se que alguma coisa o fez olhar para as nuvens e que, diante dele, uma estranha imagem se formou: um velho sentado ao redor de uma fogueira e um menino a ouvir-lhe estórias. De alguma maneira o menino ao ver aquela cena sabia que se tratava dele mesmo. O tempo passou e a cena jamais esquecida e também jamais revelada, o acompanha em sonhos e lembranças. Cresce e acaba se tornando médium Umbandista. Aos poucos vai conhecendo seus guias que vão tomando seu corpo nas diversas “giras de desenvolvimento”. Primeiro o Caboclo, que lhe parece muito grande e forte; depois os demais, até que, ao completar 18 anos, o seu Exú também recebe permissão para incorporar. Já não é mais médium de gira. A bem da verdade, ocupa o cargo de pai pequeno do terreiro. Percebe que não tivera uma adolescência como a da maioria dos jovens que lhe cercam na escola. Não vai a bailes, festas... Dedica-se com uma curiosidade e um amor cada vez maior à prática da caridade. Os anos passam e acaba por abrir seu próprio terreiro. Inúmeras pessoas procuram os seus guias e recebem sempre um lenitivo, uma palavra de consolo e esperança. Foram tantos os pedidos e tantos os trabalhos realizados que já perdera a conta. Viu inúmeras pessoas que declaravam amor eterno pela Umbanda se afastarem criticando o que ontem lhes era sagrado porque alguns pedidos não haviam sido alcançados na plenitude desejada... Presenciou pessoas que, vindas de outras religiões, encontravam a paz dentro do terreiro. Este, era mantido a duras penas já que nada cobrava por trabalhos realizados (dai de graça o que de graça recebestes). Solteiro permanecia até hoje pois embora tivesse várias mulheres que lhes foram caras, nenhuma delas suportou ficar ao seu lado. Para ele, a vida sacerdotal se impunha a qualquer outro tipo de relacionamento. Mesmo assim, amava todas aquelas que lhe fizeram companhia em sua jornada terrena. Brincava o velho pai de santo, quando lhe perguntavam se era casado... Respondia bem humorado que se casara muito cedo ainda menino. A curiosidade dos interlocutores quanto ao nome da esposa era satisfeita com uma só palavra: Umbanda. Este era o nome de sua esposa. Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 8 Com o passar do tempo a idade foi chegando. Muitos de seus filhos de fé seguiram seus destinos, vindo a abrir, eles também, suas casas de caridade. O peso da idade não o impede de receber suas entidades e ainda ecoa pelo velho e querido terreiro o brado de seu Caboclo; o cachimbo do preto velho perfuma o ambiente, a gargalhada do Exú ainda impressiona, a alegria do Erê emociona a ele e a todos... Enfim, sente-se útil ao trabalhar. Hoje não tem gira, o terreiro está limpo, as velas estão acesas e tudo parece normal. Resolve adentrar ao terreiro para passar o tempo. Perdera a noção das horas. Apura os ouvidos e sente passos ao seu redor. Percebe que alguém puxa pontos e o atabaque toca. Ele está de frente para o Congá. O cheiro da defumação invade suas narinas... Seus olhos se enchem de lágrimas na mesma proporção que seu coração se enche de alegria. Estranhamente, não sente coragem ou vontade de olhar para trás... apenas canta junto os pontos. Fixa as imagens do altar, fecha os olhos e ainda assim vê nitidamente o Congá, parece que percebe o movimento do terreiro aumentar vira de costas para o Congá e a cena o surpreende: Vê Caboclos, boiadeiros, pretos velhos, marujos, baianos, erês e toda uma gama de Guias. Até os Exús e Pomba Giras estão ali na porteira. Se dá conta que os vê como são - não estão incorporados, todos lhes sorriem amavelmente. Dentre tantos Guias percebe aqueles que incorporam nele desde criança. Tenta bater cabeça em homenagem à eles mas é impedido. O Caboclo, seu guia de frente se adianta e lhe abraça, brada seu grito guerreiro sendo acompanhado pelos demais. O velho pai de santo não agüenta e chora emocionado... As lágrimas lhe turvam a vista. Ele fecha seus olhos e ao abri-los, todos os guias ainda permanecem em seus lugares, porém calados... Nota uma luz brilhante em sua direção. Iansã e Omulú se aproximam. Seu Caboclo os saúda e é correspondido. A luz o envolve. Já não se sente velho, na verdade sente-se jovem como nunca, seu corpo está leve e levita em direção à luz. Todos os guias lhe fazem reverência. O terreiro vai ficando longe envolto em luz... Sorri alegre, missão cumprida... No dia seguinte encontram seu corpo aos pés do Congá. Parece que sorri... “A fé é uma função do coração. Deve ser imposta pela razão. As duas coisas não são antagônicas, como pensam algumas pessoas. Quanto mais intensa a fé, mais profunda se torna a razão. Quando a fé se torna cega, inevitavelmente morre.” Ghandi X X X X Jornal de Umbanda Sagrada “Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo” Quem ensina é Ghandi... A mensagem e o exemplo de vida de Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) continuam frutificando. O Mahatma — ou grande alma— indiano, foi considerado pela revista Time americana como um dos três grandes personagens do século 20. E seus ensinamentos sobre paz e não-violência são, hoje, extraordinariamente atuais e urgentes. Conheça melhor esse gigante espiritual que ousou misturar hinduísmo, budismo, versos do Corão e orações cristãs. Quem foi Ghandi?!? A “Grande Alma” do povo hindu era um homem franzino, com pouco mais de um metro e sessenta de altura e inseparáveis óculos de arame. Conheça melhor o Mahatma Gandhi. Seu nome é Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma (grande alma). Nasceu em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, no Golfo de Oman, península de Kathiawar, na Índia. Filho de Karamchand, chamado Kaba e primeiro-ministro do Estado onde nasceu, Gandhi tinha total devoção à sua mãe, Putlibai. Com apenas 13 anos casou-se com uma moça de mesma idade chamada Kasturbai, a quem atribui mais tarde ser a encarnação da tolerância. De seu casamento nasceram quatro filhos. Após muitos anos estudando fora de seu país, Gandhi regressou à Índia em 1915, quando exerceu corajosamente a tarefa de ação moral e política, levando o país, mais tarde, à independência. Por sua luta, Gandhi foi preso inúmeras vezes. E em protesto para libertar a Índia da violência, permanecia em jejum freqüentemente. Com tanta devoção em ajudar o próximo, ele conquistou os hindus e passou a ser reverenciado como um “Deus”. Teologia de Umbanda Sagrada Início - 19/02 Magia das Velas - Novas turmas Cromoterapia Florais de Bach Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 9 Em 1906, quando lutou contra injustiças a seu povo, Gandhi proclamou pela primeira vez o chamado Satyagraha, ou seja, “resistência passiva”, um método de batalha que usaria a vida inteira. Foi assim que Mahatma, a Grande Alma, iniciou sua corajosa pregação de nãoviolência (ahimsa) como forma de luta, surpreendendo o mundo inteiro. Todos os seus esforços culminaram com a proclamação da independência da Índia em 15 de setembro de 1947. E em 13 de janeiro de 1948, aos 78 anos, Gandhi iniciou seu último jejum. Na noite de 30 de janeiro daquele ano, o Mahatma foi levado para um centro de oração na capital, Nova Delhi, onde quinhentas pessoas esperavam ansiosas. Enquanto avançava entre a multidão, um homem saltou à sua frente e disparou dois tiros. O assassino, o brâmane Nathuram Vinayak Godse, não aprovava a ação de Gandhi por ela favorecer a convivência e o entendimento entre muçulmanos e hindus. Em janeiro de 1996, em comemoração ao 49º aniversário de sua morte, parte das cinzas de Mahatma Gandhi foi lançada no Rio Ganges, na cidade de Allahabad, local sagrado para os hinduístas. Algumas frases de Ghandi: “As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?” “Se queremos alcançar a verdadeira paz neste mundo e desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra, teremos de começar pelas crianças; se crescerem com a sua inocência natural, não teremos de lutar; não teremos de tomar resoluções ociosas e infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor, da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos do mundo estejam dominados por essa paz e por esse amor, pelos quais o mundo inteiro está ansiando, consciente ou inconscientemente.” “O futuro dependerá do que fizermos no presente...” Artigos Religiosos e Esotéricos Defumadores Velas por quilo Imagens Banhos e Ervas Numerologia Fone: (11) 4339-4682 Segunda a Sábado até as 19h00 Tel: (011) 6191-6608 Rua Marechal Deodoro, 2265 Centro - São Bernardo do Campo www.ceie.com.br e-mail - [email protected] Rua Guaiauna Nº50 (próx. Ao metrô Penha, S.P) Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 10 - COLÉGIO DE UMBANDA SAGRADA “PAI BENEDITO DE ARUANDA” COLÉGIO TRADIÇÃO DE MAGIA DIVINA Rua Serra da Bocaina, 427 – Belém – São Paulo (Esta rua fica a 2 quarteirões da Estação Belém do Metrô – deve-se atravessar a Avenida Radial Leste e seguir a Rua Serra de Jairé, até a 2a. travessa que já é a Rua Serra da Bocaina). Informações: (011) 6954-7014 – 9784-2668 Curso de Teologia de Umbanda Sagrada (para médiuns e não médiuns):Visa promover a atualização e o aperfeiçoamento do estudo da Umbanda, conhecendo um pouco mais sobre a Gênese de Umbanda Sagrada, os fundamentos da Umbanda, as Sete Linhas da Umbanda, mistérios o que são e como atuam na nossa vida, o mistério do Orixá de Frente e de Juntó, o mistério dos Caboclos, Pretos Velhos, Boiadeiros, Marinheiros, Ciganos, Exus e Pombas-Gira, etc... Destina-se a todos aqueles que buscam respostas e conhecimentos mais profundos sobre Umbanda. Curso às terças-feiras das 20 às 22h., na Zona Leste - Metrô Belém. Curso às quintas-feiras das 20 às 22h., na Zona Sul - Metrô Ana Rosa. Curso de Magia Divina das Sete Chamas Sagradas (A Magia das Velas) – aborda tanto aspectos teóricos da prática magista, quanto fundamentos de Magia do Fogo. Aprende-se ainda, o uso mágico e religioso das velas, suas irradiações, seu fundamento, como ativá-las e ainda como ler a escrita mágica usada pelos guias da Umbanda. É um Curso obrigatório para aqueles que desejam conhecer mais sobre as 21 Magias existentes no Plano Astral. Ao final de 4 meses de aulas a pessoa recebe a outorga de Mago do Fogo e estará apta a ingressar no Curso A Magia das Sete Pedras Sagradas (A Magia dos Cristais) e posteriormente no Curso de Mestrado de Magia, que começará com a Magia das Ervas e prosseguirá sem interrupções com outras Magias Divinas. Sábados das 10 às 12h, início em março de 2002. Curso de Sacerdócio de Umbanda Sagrada (só para quem for médium): Parte prática e teórica de rituais, de incorporações, como identificar os Orixás e suas linhas intermediárias, o que é magia, rituais de preparação para batismo, casamento e fúnebres, abertura de trabalhos, firmeza de Orixás e Guias espirituais, limpeza de casas, como desmanchar trabalhos de magia negra, como fazer oferendas, etc. Segunda, das 20:00 as 22:00 inicio em Fevereiro Curso de Desenvolvimento Mediúnico incorporação, práticas, rituais e doutrina Umbandista, para pessoas que tem mediunidade de incorporação e não estejam freqüentando nenhum Centro de Umbanda. Saiba como o desenvolvimento pode ajudar a compreender melhor a sua vida. A mediunidade é uma ferramenta de trabalho espiritual e crescimento pessoal. Desenvolvimento com responsabilidade, serenidade e autoconfiança. Um Curso realmente profundo e completo sobre a mediunidade na Umbanda, ministrado por sacerdotes umbandistas. Quintas-feiras das 20 às 22h. Aguardamos o seu contato, Rubens Saraceni www.colegiodeumbanda.com.br Jornal de Umbanda Sagrada No dia 26 de Janeiro a FEUCESPRO - Federação Espírita de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo Reino de Oxalá - realizou a Festa de Oxóssi no Vale dos Orixás, reunindo mais de 500 pessoas de diversos terreiros de várias federações. Esteve presente também irmãos de toda a região e até de Campinas. No evento foi realizado o batismo do prédio e a inauguração oficial do Vale dos Orixás. Fazem dois anos que a FEUCESPRO vem lutando com o objetivo de unir os irmãos Umbandistas, tendo como lema “Umbanda, mostre a sua cara”!!! O Vale e os eventos que tem reunido tantas pessoas é fruto da grande luta destes irmãos. Parabéns!!! Para maiores informações sobre o Vale dos Orixás, entrar em contato no fone - (14) 227-2756. O Jornal de Umbanda Sagrada é uma obra filantrópica sem fins lucrativos, cuja missão é contribuir para o engrandecimento da religião, divulgando material teológico e unificando a comunidade Umbandista. Jornal de Umbanda Sagrada Muito mais que um jornal Fone: (14) 9701-3715 ou (14) 227-8526 após 18h00 E-mail - [email protected] ICQ - 120697391 Rua Monsenhor Claro, 3-53, Centro, Bauru - SP CEP 17015-130 Expediente: Diretor Editorial: Rodrigo Queiróz; Diretor Administrativo: Ricardo Barreira; Diretor Reg. SP - Capital: Alexandre Cumino; Jornalista Responsável: Alessandro Sani de Andrade; Colaborador: Adriano Camargo; Impressão: Multicores Gráfica; Tiragem: 5.000 exemplares. Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 11 - “Umbanda, mostre a sua cara!!!” Doe sangue! Você pode salvar quatro vidas. Assine o Jornal de Umbanda Sagrada Nome:...................................................................................... ............. Endereço:.............................................................. N°: ...................... Bairro:............................................Cidade: .......................... ............ CEP -/__/__/__/__/__/ - /__/__/__/ Tel.:(...........)............................................................................. .................. Data de Nascimento: ____/____/____ Apenas R$ 15,00 Anual Tire xerox deste cupom e nos envie com cheque nominal a Rodrigo Vieira Queiróz em carta registrada ou faça depósito bancário, e comece receber o JUS em sua residência com todo o conforto. Preencha corretamente esta ficha e nos envie para o seguinte endereço: Rua Monsenhor Claro, 3-53, Centro, Bauru - SP, CEP - 17015-130; Fone: (14) 227-8526. O depósito deve ser feito no Banco Itaú, Ag. 0075, Conta: 33128-0, envie uma cópia do comprovante de depósito junto. Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 12 - Distribuidora de Artigos Religiosos Ltda. Possuímos o mais variado estoque em produtos para Umbanda e Candomblé “Boas Novas” A Luar a partir de março estará distribuindo toda a linha JABLONEX (agora somos representantes oficiais), contas, miçangas, firmas e etc. Rua Bom Pastor N° 2190 S.A.C.0800.7708.800 Fone/Fax: (11) 274-8752 – (11)274-6931 (11)6591-3234 Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 13 Jornal de Umbanda Sagrada Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 14 Casa de Velas Sta. Rita
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