Jornal de Umbanda Sagrada

Transcrição

Jornal de Umbanda Sagrada
Ano II
N° 22
Distribuição Gratuita
Bauru, Fevereiro de 2002
“Oração não é pedir. É um anseio da alma. É uma
admissão diária das próprias fraquezas. É melhor na
oração ter um coração sem palavras do que palavras
sem um coração.”
Ghandi
Caboclo Pena Branca
Jornal de Umbanda Sagrada
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 2 -
Jornal de Umbanda Sagrada
Muito mais que um jornal !!!
EDITORIAL
Coluna do Leitor
Gostaria de saber o porque do ponto riscado?
Salve queridos leitores!!!
César, Bauru - SP
Nesta edição fizemos uma homenagem ao
grande pacifista Indú, Ghandi, pois em meio tanta violência e esta onda de seqüestros e mortes, é
importante não esquecermos suas palavras de luz
e sabedoria.
Agradecemos a Fundação Cobra Coral por ter
nos cedido a figura de capa do mês passado.
Agradecemos também a Fraternidade PAX
Universal na pessoa de Carmem Balhestero por
nos ceder o direito de veicular a imagem de “Pena
Branca” na capa de nosso informativo JUS. Para
maiores informações sobre a PAX, acesse o site:
www.paxuniversal.org.br
www.carmembalhestero.com.br
Fone - (11) 6976-3002
Não podemos deixar de agradecer aos leitores
e colaboradores que nos dão a grande inspiração
para a existência deste veículo.
Nesta edição não deixem de ler o texto “De olhos
fechados”, na pág. 10, enviado por Cássio Ribeiro
- Presidente da FUCABRAD, mas se preparem
para derrubarem muitas lágrimas com este emocionante texto.
Enfim, tenham uma boa leitura!!!
Rodrigo Queiróz
Um forte abraço do JUS à todos!!!
Saravá!!!
A equipe
LUA DE SÃO JORGE
Liderança em artigos
religiosos e esotéricos
em geral
em Rudge Ramos e
região
- Fontes
- e muito mais !
Saudações irmão!!!
Esta é uma dúvida muito comum entre os freqüentadores
do ritual. Mas para você entender melhor vou explicar sobre
a Pemba.
O giz usado na Umbanda é denominado de Pemba, a Pemba
é também de grande importância e fundamental em todos os
trabalhos, à quem diga que “médium que não tem Pemba no
Congá, não é médium”.
O “pó mágico” como diz outros, quando “cruzado”, ou
seja, magnetizado pela entidade se torna um grande fixador de
energias.
É utilizado para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado
que só a entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está
criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos, vibrações, etc., diretamente no ponto. Na maioria dos casos
quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado
dentro dele, é quando a pessoa as vezes começa sentir sono, o
corpo vibrar, arrepios, etc., isto ocorre devido a ligação direta
que está tendo com determinado guia ou energia ali fixada.
É possível também um médium vidente ver os pontos riscados
brilharem e emanarem luzes diversas.
Para informações mais profundas e detalhadas aconselho
você ler o livro “A Escrita Mágica dos Orixás” de Rubens Saraceni. Pois é um assunto extenso e complexo, seria impossível
explaná-lo por completo nesta coluna, ok?
Um abraço e que os Divinos Orixás lhe ilumine de conhecimentos.
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Envie-nos sua carta ou e-mail com suas dúvidas,
sugestões, críticas e opniões.
Vamos nos unir nesta corrente de estudos!
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Jornal de Umbanda Sagrada
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 3 -
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Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 4 -
SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA
“A MECA DOS UMBANDISTAS“
INFORMA:
Respeitar a Natureza, é respeitar a nós mesmos, preservar a Natureza é preservar a nossa própria espécie, e este é um dos motivos de existir o nosso
Santuário Nacional da Umbanda, ecologicamente idealizado para atender as
necessidades de todos.
Os rios , as matas , pedreiras, lagos...são sagrados para nós Umbandistas e
Candomblecistas, por isso aqui onde Natureza e Religião se unem, em uma
área verde de 645mil m², tudo é mantido como área de preservação, todo o
material proveniente de entregas e rituais é reciclado, o sintético é encaminhado a empresas de reciclagem de lixo e o orgânico é aproveitado como
adubo natural em um minhocário próprio para produção de humos.
Tudo isso para que você faça seu trabalho com certeza de não estar agredindo a Natureza e segurança oferecida por nossa equipe.
Respeito a Natureza???
O Santuário Tem...
O Santuário Nacional da Umbanda é um espaço verde, próximo a uma reserva de mata
Atlântica, conhecida por Parque do Pedroso, no bairro do Montanhão, em Santo André,
com locais adequados para qualquer trabalho ritualístico de Umbanda ou Candomblé (desde que não sejam realizados sacrifícios animais) e está aberto a todos, federados ou não,
para freqüentar o local basta na entrada pagar a quantia de R$ 3,00 (três reais) como taxa
de manutenção, por pessoa.
O local é mantido pela Federação do Grande ABC e seu presidente Ronaldo Linares.
Telefones:
Escritório: Rua Visconde de Inhaúma N° 354, Nova Gerty, São Caetano do Sul
Fone: (11) 4238-5042 Fone/Fax: (11) 4239-4461
Santuário: Estrada do Montanhão N° 700, Parque do Pedroso, Santo André
Fone: (11) 4338-0946
Templo Sede: Rua Marechal Cândido Rondom 21, Osvaldo Cruz, São Caetano do Sul
Tel.: (11) 4232-3920
Visite nosso site:
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Jornal de Umbanda Sagrada
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 5 -
Jornal de Umbanda Sagrada
A sua religião em fascículos
X
Lições de Vida
Ricardo Barreira
X
X
“Numa gira de Preto
Velho uma moça em desespero foi pedir ajuda a um
“nego véio”:
- Pai, gostaria que vós
me ajudasse! - murmura a
moça.
- Pode zim falá fia, nego
tá zim inscutano vóis micê.
- responde o nego, com
seu jeito todo amoroso e
simples.
- Sabe Pai, não sei mais o que fazer com meu marido. Ele anda muito bravo, me tratando mal e eu não
sei mais o que fazer. Estou a ponto de separar-me. Não
agüento mais tanto sofrimento. - Desabafou a moça
já em prantos.
E o nego ficou mudo por um instante e logo disse:
- Fia vai pro seu casuá e na próxima gira de nego,
zim fia traiz uma rosa branca pra nego. Mais é zim
vóis micê que tem que coiê.!
E assim foi feito. Na semana seguinte a moça voltou
com a rosa e pois no pé do nego que logo disse:
- Fia como é que zim vóis mi cê coieu essa rosa?
-Ah Pai! Com muito cuidado pra não furar o dedo
e com muito amor pra vós!!!
Sem mais nada dizer o nego respondeu:
- Intão zim fia, é assim que vóis micê tem que
tratar seu “homi”, com muito cuidado pra não si
machucá e dar muito amor pra ele. Porque por mais
espinhoso que as veis ele é com vóis micê no fim ele
Os Doze Trabalhos
“...E naquela manhã Deus compareceu ante
suas doze crianças e em cada uma delas plantou
a semente da vida humana. Uma por uma, cada
criança deu um passo à frente para receber o Dom
e a função que lhe cabia”
X
A ti, Aquário dou o conceito de futuro, para que através de ti, o homem
possa ver outras possibilidades. Terás
a dor da solidão, pois não te permito
personalizar o Meu amor. Para que possas voltar os
olhares humanos em direção a novas possibilidades,
Eu te concedo o Dom da Liberdade, de modo que,
livre, possas continuar a servir a humanidade onde
quer que ela esteja.
Dentre os vários compromissos que os verdadeiros
Umbandistas devem ter para com a religião que abraçaram, estão os de esclarecerem, difundirem e enaltecerem
os reais valores, bases e diretrizes de nossa Sagrada Umbanda. Desta forma, observações, avaliações e conceitos
devem alcançar e modificar determinadas condutas que,
embora habituais, têm como base preceitos estranhos a
nossa religião.
Neste contexto, reportemo-nos, suscintamente ao ato
litúrgico católico nominado Quaresma. A Quaresma e o
próprio nome revela, é um período de 40 dias que tem
início após as festas ditas profanas (carnaval), culminando
no domingo de páscoa. Tem como finalidade, segundo os
católicos, preparar o indivíduo, mediante processos de
conversão e penitência, para a expurgação de influências
carnais e mundanas e a absorção de valores sagrados. Tal
período litúrgico, afirmam alguns, se consolidou no final do
século III, tendo sido citado no 1° Concílio (Assembléia)
Ecumênico de Nicéia, no ano 325.
Não obstante respeitarmos esta prática religiosa, própria
dos católicos, devemos ter em mente que tal habitualidade
pertence ao catolicismo, e não a Umbanda. E por quê então um número razoável de terreiros fecham suas portas,
suspendendo as atividades espírito-caritativas durante este
período ?
1° Influência dos tempos de Catolicismo:- muitas
pessoas que hoje são dirigentes Umbandistas, no passado
professavam a religião católica. Converteram-se à Umbanda, mas esqueceram-se de deixar na antiga religião
preceitos próprios da mesma.
2° Justificação para longas férias: - encontram no
período católico da Quaresma o meio ideal de justificarem
sua vontade particular de descanso, de deleites materiais,
sem serem alvos de críticas por estarem suspendendo atividade de auxílio espiritual aos necessitados, uma vez que
a maioria não sabe o que é quaresma.
Os Umbandistas, consoante o que foi mencionado,
devem ter consciência e convicção de que os terreiros são
verdadeiros pronto-socorros espirituais e jamais poderão
fechar suas portas a médiuns e assistentes. Ou será que a
tristeza, a frustração, as demandas, as doenças, e outras
situações negativas deixam de afligir as pessoas durante
a quaresma ?
Sejamos sensatos. A Umbanda é religião cristã. É fato.
Não significa, no entanto, que tenhamos de aplicar atos
litúrgicos alienígenas à mesma.
Se os católicos são de opinião que a melhor forma de
expiar suas faltas é jejuar e fazer penitência, ficando na
última semana dos 40 dias a chorar o sofrimento de Jesus,
bom para eles.
Nós umbandistas somos sabedores que o Meigo Nazareno
não quer que soframos por Ele, mas sim que coloquemos em
prática suas lições de amor, fé, caridade e fraternidade, virtudes
que pregou quando encarnado, como alicerces seguros para a
evolução da humanidade.
Reverenciemos o Cristo da Galiléia com trabalhos espirituais,
que não podem parar, pois que o socorro é sempre urgente. A
Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade. E caridade
é Jesus em ação.
Saravá Umbanda !!!
(Texto extraído do site www.jornalumbandahoje.com.br).
Jornal de Umbanda Sagrada
Ângela caminha apressada afinal já
era quase meia noite, acabara de vir da
faculdade e estava cansada.
Não era fácil acordar cedo para ir
ao trabalho almoçar apressadamente,
agüentar um chefe intransigente, e ao
final do dia ir para a faculdade em busca da realização de seu grande sonho:
tornar-se uma advogada e poder ajudar
as pessoas mais humildes defendendoas, lutando por seus direitos tão desrespeitados em função da condição social.
Toda noite ela cumpria esse ritual
de descer do ônibus e caminhar em direção a seu pequeno
apartamento; ideal seria poder pegar um táxi, mas esse era
um luxo que não poderia se dar.
Sendo assim o jeito era caminhar.
Estava agora na parte mais difícil do trajeto: ali logo à
frente o cemitério.
Por mais que se esforçasse sempre sentia um calafrio
ao ter que passar por ali.
Esta noite particularmente os calafrios pareciam aumentar.
Apurou os ouvidos mas nada notou de diferente, uma
pequena garoa insistia em cair.
Ela caminha mais apressadamente, força a vista e nota
que no portão do cemitério um homem esta parado, aparentemente absorto em pensamentos.
Por um momento Ângela hesita, pensa em voltar, mas
isso seria praticamente impossível.
Voltar para onde? Descera do último ônibus da noite.
Diminui sua velocidade, observa melhor o sujeito na
porta do cemitério, percebe que ele se veste bem: sobretudo
preto, chapéu da mesma cor, esta fumando e quieto. Não
parece ser um mau elemento.
Resolve continuar em sua direção. Ao chegar no portão
do cemitério, seu coração parece que vai saltar pela boca,
suas pernas teimam em não obedece-la.
Respira fundo e continua...
Nisso o homem a cumprimenta com um leve aceno de
cabeça, e pergunta-lhe a hora.
Ela sente que não deve temê-lo.
Deve ser alguém que também esta de volta do trabalho, talvez veio visitar o túmulo de alguém e acabou se
atrasando.
- Meia noite! Ela responde agora mais curiosa do que
temerosa.
O homem agradece a informação e passa a caminhar
ao lado dela, comenta que é do interior, fala da noite, das
pessoas da cidade tão fria e impessoal, fala de necessidade
de termos pessoas solidárias neste mundo.
Ela o observa com atenção e concorda com aquelas
palavras, afinal ela sabe bem o que é vir do interior, sem
conhecer ninguém, enfrentar a cidade e vencê-la.
Enquanto caminham deixam para traz o portão do
cemitério.
O homem pede a Ângela que continue sua luta sem
medo de enfrentar as dificuldades da vida. Incentiva-a a se
formar e amparar aqueles que clamam por justiça.
Ângela pergunta-lhe como sabe que ela anseia em defender os menos afortunados.
Ele sorri, olha para traz e chama a atenção dela para
uma pequena luz que vem de dentro do cemitério.
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 6 Ângela confessa que passa por ali todas as noites
mas jamais olha para dentro.
Ele se espanta e argumenta que isso não faz sentido,
pois o perigo maior esta nas ruas no mundo dos vivos
e não lá dentro do cemitério.
Ângela é obrigada a concordar com o estranho,
nunca havia seriamente pensado nesse assunto. Evitava
o cemitério pois a idéia da morte assustava-a. Mas sabia
que no fundo o estranho tinha razão.
Nisso o vento leva o chapéu de seu novo amigo.
Ele sorri e pede que ela o aguarde pois precisa
buscar o tal chapéu.
Nem um minuto se passa, quando ela escuta sirenes
vindo em sua direção. Procura o amigo e não consegue
vê-lo.
As viaturas passam por ela e brecam rispidamente.
Ângela atordoada estaca.
De dentro da viatura pipocam tiros e da calçada por
entre as arvores alguém também atira, mas é atingido
e cai mortalmente ferido.
Os policiais correm em direção dela, e perguntam
se esta tudo bem.
Ela ainda atordoada diz que sim e pede explicações
sobre o ocorrido.
Um jovem policial diz que estavam passando na
porta do cemitério quando um homem segurando um
chapéu avisou-os que um marginal estava de tocaia para
atacar uma jovem que acabara de descer do ônibus.
Ato continuo o homem adentrou ao cemitério e
sumiu. Na duvida os PMs resolveram averiguar e de
fato constataram que Ângela se salvara de um terrível
ataque graças ao desconhecido.
A esta altura nossa amiga chora, não sabe o que
fazer.
Os policiais se propõem a levá-la para casa, antes
porem precisam verificar quem era o tal sujeito que
lhe salvara a vida.
Se dirigem a porta do cemitério, tudo parecesse
deserto e calmo, somente uma pequena luz tremula velas deduzem eles.
Resolvem se aproximar e verificam serem velas
pretas e vermelhas, uma garrafa de pinga, charutos e
uma pequena estátua.
Um homem de preto com um chapéu na cabeça.
Ângela nota a semelhança entre a estátua e o amigo
misterioso.
Se aproxima.
Parece que a estátua está sorrindo para ela, olha na
base e consegue ler: Exú Caveira!
Ângela parece escutar que o estranho não a enganara
ele realmente era do interior: Interior do Cemitério!!!
Tanto ela quanto os policiais ouvem nitidamente
uma sonora gargalhada.
Saem apressados, não se falam mas compreendem
tudo.
Noite após noite até se formar, Ângela passa pelo
cemitério, sem medo, respeitosamente com a certeza de
estar amparada para sempre e convicta que sua missão
na terra é muito maior do que supunha...
Nunca mais vê o amigo mas senti sua presença,
sempre que pode leva-lhes velas, charutos, pingas e
segue seus sábios conselhos pela vida toda!
(Texto enviado por Cássio Ribeiro, Presidente da Fucabrad).
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Jornal de Umbanda Sagrada
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Pablo Faget
Texto II - Continuação do texto Caatinga.
- Quer dizer que na caatinga a água passa embaixo?
- Isso e é só entrar na grota prá ver.
- Que gruta, Zé?
- Logo ali, é só seguir o rio, moço. Depois é só
sentir e ouvir.
- Ouvir o quê, Zé.
- A água, moço!
- Mas eu quero falar de Deus!
- Vá lá, espanhol. Eu tenho coisa prá fazê. Mais à
noite passe lá em casa e nós conversamos sobre Deus.
- Tá bom!. Respondi enquanto ele sumia no meio
dos mandacarus e espinhos.
Sentado olhando para a terra seca tentei processar
as suas últimas palavras e pensei: Segue o riozinho,
chega na boca da gruta, entra e ouve.
Peguei a mochila, procurei a minha lanterna, a
água , o pedaço de pão caseiro, subi o morro e avistei
o pequeno riozinho que mais à frente fazia uma curva
entrando num boqueirão (canyon). Desci a ladeira e
comecei a seguir o pequeno rio. Em alguns pontos
ele alargava e formava piscinas de águas cristalinas
com muitos peixinhos coloridos. Se eu não os tivesse
visto diria que era mentira.
Num dos banho para aliviar o calor, tentei me concentrar em alguém que pudesse me guiar e acompanhar nesta aventura. Sem dúvida, sentado nomeio da
água e sentindo ele passar, Oxum marcava presença.
Depois de três banhos e umas duas horas andando...
- Deus, como ela é linda!!
A boca da gruta tinha mais de 100 metros de altura.
Do ponto onde me encontrava podia ver o riozinho
correndo na sua direção e...
- Ele some! Exclamei.
Depois de andar mais um quilômetro acompanhando o rio ele literalmente sumia entre as pedras enormes
que formavam a base da entrada da gruta. Ele some
mesmo. Bem embaixo da boca da gruta, dois Pontos de
Força se unindo. A água corrente de Oxum e o mundo
mineral, as pedras de Iansã (?)
Nesse momento percebi a obra de Deus, seus orixás, seus Pontos de Força. Na beira do rio, Oxósse
representado pela mata ciliar que corre acompanhando
as águas de Oxum por entre os paredões do boqueirão
até a gruta e suas pedras gigantescas presença marcante de Iansã com o seu portal majestoso e mostrando
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 7
No ar, puro e cristalino, dezenas de papagaios avisavam as
entidades da chegada de um novo visitante. Seus gritos misturados com o eco dos mesmos destoavam do até então silêncio
implacável do calor da caatinga. Os papagaios voavam de um
lado ao outro da imensa boca da gruta, sempre parando por
alguns instantes em seus ninhos. Esses ninhos, construídos nas
paredes do canyon formado pela passagem do rio durante anos
e anos, eram como apartamentos jogando papel picado, só que,
ao contrário de papel, o que caia do céu eram pequenas penas
verdes, vermelhas e brancas me deixando com a sensação de estar
próximo ao paraíso. Tudo me fazia crer que tudo isso só poderia
ser um dos mais bonitos espetáculos de luz, cor e som, obra do
maior de todos os maestros: Deus, o “único”.
Zé sabia muito bem que eu sentiria isso. Por isso ele disse para
que viesse sozinho. Já tomado pela paz divina comecei a subir
as pedras e entrar pelo portal “majestoso”. Literalmente estava
entrando nas entranhas da terra. No grande “salão” formado
pela boca da gruta, a luz começava a diminuir quando percebi
algumas luzes no pé de um símbolo muito conhecido: uma cruz!.
- Que demonstração de fé!
Fé, mais uma das linhas, mais um dos tronos, mais um ponto
de vista sobre um assunto que aprendi e estudei na cidade grande.
Que diferença entre aquilo que sempre tinha visto e entendido.
Era a mesma coisa vista de uma forma muito diferente. As luzes
ao pé da cruz eram velas acessas num suposto altar de uma
magnífica “catedral”. As luzes das velas iluminando o caminho
de espíritos a milhares de quilômetros da minha igreja. Incrível!
Centenas de quilômetros longe da “civilização”, os moradores da
região tinham transformado a boca da gruta e o imenso salão em
uma Igreja. Ao lado das velas, fotos, retratos, bilhetes, santinhos,
promessas e crucifixos mostravam a força de Deus, do criador,
o “único”.
Passando pelo “altar”, continuei caminhando em direção à
parede do fundo quando percebi que a gruta fazia uma curva
iniciando uma descida em direção ao escuro. O arrepio percorreu
o meu corpo e parei. Tentando me concentrar, certo de estar no
mundo das pedras, no trono de Iansã(?), rezei um pouco pedindo
proteção e tentei ouvir.
- É mesmo!, o que será que o Zé disse para ouvir e sentir
quando estivesse dentro da gruta? Falei em voz alta, me assustando com o eco.
O lugar era muito grande e apenas conseguia iluminar uma
pequena parte de cada vez com a minha lanterna.
Sentei e tentei ouvir...
Continua na próxima edição...
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Jornal de Umbanda Sagrada
Cássio Ribeiro
Sentado ali em
frente de seu Congá, o velho pai de
santo relembra com
surpreendente nitidez a sua infância e
seu primeiro contato
com a espiritualidade.
Nitidamente ele se
vê na tenra infância a brincar sozinho no amplo quintal da casa de seus
pais. Lembra-se que
alguma coisa o fez
olhar para as nuvens e que, diante dele, uma estranha imagem se formou: um velho sentado ao redor
de uma fogueira e um menino a ouvir-lhe estórias.
De alguma maneira o menino ao ver aquela cena sabia
que se tratava dele mesmo.
O tempo passou e a cena jamais esquecida e também
jamais revelada, o acompanha em sonhos e lembranças.
Cresce e acaba se tornando médium Umbandista. Aos
poucos vai conhecendo seus guias que vão tomando seu
corpo nas diversas “giras de desenvolvimento”. Primeiro
o Caboclo, que lhe parece muito grande e forte; depois
os demais, até que, ao completar 18 anos, o seu Exú
também recebe permissão para incorporar.
Já não é mais médium de gira. A bem da verdade,
ocupa o cargo de pai pequeno do terreiro. Percebe que
não tivera uma adolescência como a da maioria dos jovens que lhe cercam na escola. Não vai a bailes, festas...
Dedica-se com uma curiosidade e um amor cada vez
maior à prática da caridade.
Os anos passam e acaba por abrir seu próprio terreiro.
Inúmeras pessoas procuram os seus guias e recebem
sempre um lenitivo, uma palavra de consolo e esperança.
Foram tantos os pedidos e tantos os trabalhos realizados
que já perdera a conta. Viu inúmeras pessoas que declaravam amor eterno pela Umbanda se afastarem criticando
o que ontem lhes era sagrado porque alguns pedidos não
haviam sido alcançados na plenitude desejada...
Presenciou pessoas que, vindas de outras religiões,
encontravam a paz dentro do terreiro. Este, era mantido a
duras penas já que nada cobrava por trabalhos realizados
(dai de graça o que de graça recebestes).
Solteiro permanecia até hoje pois embora tivesse
várias mulheres que lhes foram caras, nenhuma delas
suportou ficar ao seu lado. Para ele, a vida sacerdotal
se impunha a qualquer outro tipo de relacionamento.
Mesmo assim, amava todas aquelas que lhe fizeram
companhia em sua jornada terrena.
Brincava o velho pai de santo, quando lhe perguntavam se era casado... Respondia bem humorado que
se casara muito cedo ainda menino. A curiosidade dos
interlocutores quanto ao nome da esposa era satisfeita
com uma só palavra: Umbanda. Este era o nome de
sua esposa.
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 8
Com o passar do tempo a idade foi chegando. Muitos
de seus filhos de fé seguiram seus destinos, vindo a abrir,
eles também, suas casas de caridade. O peso da idade
não o impede de receber suas entidades e ainda ecoa pelo
velho e querido terreiro o brado de seu Caboclo; o cachimbo do preto velho perfuma o ambiente, a gargalhada
do Exú ainda impressiona, a alegria do Erê emociona a
ele e a todos... Enfim, sente-se útil ao trabalhar.
Hoje não tem gira, o terreiro está limpo, as velas estão
acesas e tudo parece normal. Resolve adentrar ao terreiro
para passar o tempo. Perdera a noção das horas. Apura os
ouvidos e sente passos ao seu redor. Percebe que alguém
puxa pontos e o atabaque toca. Ele está de frente para
o Congá. O cheiro da defumação invade suas narinas...
Seus olhos se enchem de lágrimas na mesma proporção
que seu coração se enche de alegria. Estranhamente, não
sente coragem ou vontade de olhar para trás... apenas
canta junto os pontos.
Fixa as imagens do altar, fecha os olhos e ainda
assim vê nitidamente o Congá, parece que percebe o
movimento do terreiro aumentar vira de costas para o
Congá e a cena o surpreende: Vê Caboclos, boiadeiros,
pretos velhos, marujos, baianos, erês e toda uma gama de
Guias. Até os Exús e Pomba Giras estão ali na porteira.
Se dá conta que os vê como são - não estão incorporados,
todos lhes sorriem amavelmente.
Dentre tantos Guias percebe aqueles que incorporam
nele desde criança. Tenta bater cabeça em homenagem
à eles mas é impedido. O Caboclo, seu guia de frente
se adianta e lhe abraça, brada seu grito guerreiro sendo
acompanhado pelos demais.
O velho pai de santo não agüenta e chora emocionado...
As lágrimas lhe turvam a vista. Ele fecha seus olhos
e ao abri-los, todos os guias ainda permanecem em seus
lugares, porém calados...
Nota uma luz brilhante em sua direção. Iansã e Omulú
se aproximam. Seu Caboclo os saúda e é correspondido.
A luz o envolve. Já não se sente velho, na verdade
sente-se jovem como nunca, seu corpo está leve e levita
em direção à luz. Todos os guias lhe fazem reverência.
O terreiro vai ficando longe envolto em luz... Sorri
alegre, missão cumprida...
No dia seguinte encontram seu corpo aos pés do
Congá. Parece que sorri...
“A fé é uma função do coração.
Deve ser imposta pela razão. As
duas coisas não são antagônicas,
como pensam algumas pessoas.
Quanto mais intensa a fé, mais
profunda se torna a razão. Quando a fé se torna cega, inevitavelmente morre.”
Ghandi
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X
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Jornal de Umbanda Sagrada
“Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”
Quem ensina é Ghandi...
A mensagem e o exemplo de vida
de Mohandas Karamchand Gandhi
(1869-1948) continuam frutificando. O
Mahatma — ou grande alma— indiano,
foi considerado pela revista Time americana como um dos três grandes personagens do século 20. E seus ensinamentos
sobre paz e não-violência são, hoje, extraordinariamente
atuais e urgentes. Conheça melhor esse gigante espiritual que ousou misturar hinduísmo, budismo, versos do
Corão e orações cristãs.
Quem foi Ghandi?!?
A “Grande Alma” do povo hindu era um homem
franzino, com pouco mais de um metro e sessenta de
altura e inseparáveis óculos de arame. Conheça melhor
o Mahatma Gandhi.
Seu nome é Mohandas Karamchand Gandhi, mais
conhecido como Mahatma (grande alma). Nasceu em 2
de outubro de 1869, em Porbandar, no Golfo de Oman,
península de Kathiawar, na Índia. Filho de Karamchand,
chamado Kaba e primeiro-ministro do Estado onde
nasceu, Gandhi tinha total devoção à sua mãe, Putlibai.
Com apenas 13 anos casou-se com uma moça de mesma
idade chamada Kasturbai, a quem atribui mais tarde ser
a encarnação da tolerância. De seu casamento nasceram
quatro
filhos. Após muitos anos estudando fora de seu
país, Gandhi regressou à Índia em 1915, quando exerceu
corajosamente a tarefa de ação moral e política, levando
o país, mais tarde, à independência.
Por sua luta, Gandhi foi preso inúmeras vezes. E em
protesto para libertar a Índia da violência, permanecia
em jejum freqüentemente.
Com tanta devoção em ajudar o próximo, ele conquistou os hindus e passou a ser reverenciado como um
“Deus”.
Teologia de Umbanda Sagrada
Início - 19/02
Magia das Velas - Novas turmas
Cromoterapia
Florais de Bach
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 9 Em 1906, quando lutou contra injustiças a seu povo,
Gandhi proclamou pela primeira vez o chamado Satyagraha, ou seja, “resistência passiva”, um método de
batalha que usaria a vida inteira. Foi assim que Mahatma,
a Grande Alma, iniciou sua corajosa pregação de nãoviolência (ahimsa) como forma de luta, surpreendendo
o mundo inteiro.
Todos os seus esforços culminaram com a proclamação da independência da Índia em 15 de setembro de
1947. E em 13 de janeiro de 1948, aos 78 anos, Gandhi
iniciou seu último jejum. Na noite de 30 de janeiro
daquele ano, o Mahatma foi levado para um centro de
oração na capital, Nova Delhi, onde quinhentas pessoas
esperavam ansiosas. Enquanto avançava entre a multidão, um homem saltou à sua frente e disparou dois tiros.
O assassino, o brâmane Nathuram Vinayak Godse, não
aprovava a ação de Gandhi por ela favorecer a convivência e o entendimento entre muçulmanos e hindus.
Em janeiro de 1996, em comemoração ao 49º aniversário de sua morte, parte das cinzas de Mahatma Gandhi
foi lançada no Rio Ganges, na cidade de Allahabad, local
sagrado para os hinduístas.
Algumas frases de Ghandi:
“As religiões são caminhos diferentes convergindo
para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos
por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo
objetivo?”
“Se queremos alcançar a verdadeira paz neste
mundo e desfechar uma guerra verdadeira contra
a guerra, teremos de começar pelas crianças; se
crescerem com a sua inocência natural, não teremos
de lutar; não teremos de tomar resoluções ociosas e
infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor,
da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos
do mundo estejam dominados por essa paz e por esse
amor, pelos quais o mundo inteiro está ansiando,
consciente ou inconscientemente.”
“O futuro dependerá do que fizermos no presente...”
Artigos Religiosos e
Esotéricos
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Banhos e Ervas
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Fone: (11) 4339-4682
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Jornal de Umbanda Sagrada
Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 10 -
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COLÉGIO TRADIÇÃO DE MAGIA DIVINA
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(Esta rua fica a 2 quarteirões da Estação Belém do Metrô – deve-se
atravessar a Avenida Radial Leste e seguir a Rua Serra de Jairé,
até a 2a. travessa que já é a Rua Serra da Bocaina).
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estudo da Umbanda, conhecendo um pouco mais sobre a Gênese de Umbanda Sagrada, os
fundamentos da Umbanda, as Sete Linhas da Umbanda, mistérios o que são e como atuam na
nossa vida, o mistério do Orixá de Frente e de Juntó, o mistério dos Caboclos, Pretos Velhos,
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fundamento, como ativá-las e ainda como ler a escrita mágica usada pelos guias da Umbanda.
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existentes no Plano Astral. Ao final de 4 meses de aulas a pessoa recebe a outorga de Mago
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Cristais) e posteriormente no Curso de Mestrado de Magia, que começará com a Magia das
Ervas e prosseguirá sem interrupções com outras Magias Divinas.
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identificar os Orixás e suas linhas intermediárias, o que é magia, rituais de preparação
para batismo, casamento e fúnebres, abertura de trabalhos, firmeza de Orixás e Guias
espirituais, limpeza de casas, como desmanchar trabalhos de magia negra, como fazer
oferendas, etc.
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Rubens Saraceni
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Jornal de Umbanda Sagrada
No dia 26 de Janeiro a FEUCESPRO - Federação Espírita de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo
Reino de Oxalá - realizou a Festa de Oxóssi no Vale dos
Orixás, reunindo mais de 500 pessoas de diversos terreiros
de várias federações.
Esteve presente também irmãos de toda a região e até
de Campinas.
No evento foi realizado o batismo do prédio e a inauguração oficial do Vale dos Orixás.
Fazem dois anos que a FEUCESPRO vem lutando com
o objetivo de unir os irmãos Umbandistas, tendo como lema
“Umbanda, mostre a sua cara”!!!
O Vale e os eventos que tem reunido tantas pessoas é
fruto da grande luta destes irmãos. Parabéns!!!
Para maiores informações sobre o Vale dos Orixás,
entrar em contato no fone - (14) 227-2756.
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é uma obra filantrópica sem fins lucrativos, cuja missão é contribuir para o
engrandecimento da religião, divulgando
material teológico e unificando a comunidade Umbandista.
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Diretor Editorial: Rodrigo Queiróz;
Diretor Administrativo: Ricardo Barreira;
Diretor Reg. SP - Capital: Alexandre Cumino;
Jornalista Responsável: Alessandro Sani de Andrade;
Colaborador: Adriano Camargo;
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Bauru, Fevereiro de 2002 - Página 11 -
“Umbanda, mostre a sua
cara!!!”
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