Kaeser e a Rainha

Kaeser e a Rainha
Economia de energia na Cervejaria König
Por mais de 150 anos a cidade de Duisburg no distrito de Beek, Alemanha, tem sido a casa
da cervejaria Königs Pilsner, carinhosamente chamada de Rainha das Cervejas. Um avançado
compressor de parafuso isento de óleo da Kaeser ajuda na produção desta distinta cerveja.
Usando tijolos da sua própria olaria,
Theidor König correu risco ao construir
uma cervejaria no meio da zona rural
de Rhine, na então comunidade de
Beek, em 1858. O mestre em cervejaria
de Nottuln, na região noroeste da Alemanha, havia descoberto o sabor da
Pilsner (veja o quadro na página 12) ao
viajar pela Bavária e Boêmia, em particular, e ao voltar para casa resolveu
fazer uma revolução na cerveja local.
Ele queria fabricar cerveja Pilsner e ter
sucesso no mercado, como ele diria
hoje, na terra da indisputada cerveja
tradicional do tipo “Ale” (de alta fermentação). Após o lento começo da sua re-
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cém fundada cervejaria Bairischen Bierbrauerei Theodor König, a cerveja era
predominantemente vendida nos “pubs”
da própria cervejaria. Essa estratégia
começou a dar certo com o avanço da
industrialização, uma vez que atraiu novos trabalhadores para a região. Uma
grande parte da mão de obra vinha da
Polônia e da Alemanha oriental e esses
trabalhadores não estavam tão acostumados com a cerveja tradicional como
os alemães daquela região. Certamente eles apreciariam a chance de tomar
uma refrescante cerveja com sabor familiar após um dia de trabalho duro.
A König atual
A Cervejaria König, agora parte do Bit­
burger Group, cresceu continuamente
e dois anos atrás comemorou os seus
150 anos de existência. A empresa recentemente comissionou a sua nova
fábrica para envasamento, a qual é
uma das mais avançadas do mundo.
Consequentemente, o sistema de ar
comprimido da cervejaria teve que ser
atualizado para acomodar o aumento
na demanda de ar comprimido, que é
essencial na fabricação de cerveja. O
responsável pelo gerenciamento ambiental e de segurança no trabalho da
fábrica, Werner Randschau, explica a
importância de um fornecimento confiável de ar comprimido grau alimentício
para a cervejaria: “Todo o processo de
confecção da cerveja necessita de ar
comprimido como meio de bombeamento para aeração do mosto (infusão
de malte que é fermentada para fazer
a cerveja) até o engarrafamento. Além
disso, um volume considerável de ar
comprimido é necessário para acionar
várias válvulas e reguladores. Claro
que o ar comprimido deve ser completamente limpo e isso é possível com o
uso de compressores isentos de óleo
junto com filtração estéril.”
Há cerca de um ano, o sistema de ar
comprimido da cervejaria König foi expandido para acomodar uma das últimas gerações de compressores de
parafuso da Kaeser. O novo DSG 2202-SFC (132 kW) isento de óleo e com
frequência controlada lidera o sistema
de ar comprimido (que também inclui
três compressores de parafuso isentos de óleo já existentes) e tem sido
um sucesso. Com muita satisfação,
Werner Randschau explica, “O período
de alívio do sistema caiu de 25% para
apenas 2%, desde que a máquina da
Kaeser foi adicionada. Isso economiza
muita eletricidade.”
A decisão de investir no compressor
DSG foi devido à satisfação da König
com os compressores de parafuso
Kaeser que eles já possuíam. Um compressor DSD 100 entrega os grãos de
cevada no container de armazenagem
em uma sala metade aberta ao lado da
sala da caldeira. Também fornece ar de
transporte para os veículos do silo que
carregam lignite pulverizado, que é o
combustível principal da sala da caldeira. Para que o lignite pulverizado flua livremente, um compressor de parafuso
SM 10-T Kaeser fornece ar comprimido
seco e micro-filtrado para dez sistemas
de jatos de ar (shock blowers), que são
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utilizados para prevenir de forma segura que as cinzas não sejam misturadas
com vapor da câmara de combustão da
caldeira.
Pilsner – Da Bavária à Boêmia
Em meados do século dezenove na
cidade Boêmia de Pilsen, a cerveja
local era tão ruim que no começo
do ano de 1838, trinta e seis barris
foram despejados na frente da
prefeitura. Após esse evento, em
setembro de 1838, dois fabricantes
de cerveja autorizados fundaram
a “Citizens’ Brewery” (cervejaria
do cidadão). Como as cervejas da
Bavária estavam na moda naquele
momento, os cervejeiros contrataram
o mestre em cervejas Josef Groll,
da cidade de Vilshofen na Bavária,
que na ocasião tinha apenas 29
anos. O pai do Josef, dono de uma
cervejaria, havia trabalhado em uma
receita de fermentação de cerveja
por muito tempo e o Josef levou
a receita com ele para Pilsen. Na
Boêmia, assim como na Bavária,
o gelo coletado durante o inverno
era armazenado durante o ano todo
em celeiros fundos e usados para
resfriamento durante o processo
de fermentação (o uso de fermentos requeria temperaturas entre
quatro e nove graus Celsius). Em
11 de novembro de 1842 estava
tudo pronto e a cervejaria Zum
Goldenen Adler (Águia de Ouro),
em Pilsen, serviu as suas primeiras
cervejas Pilsner, Zur weißen Rose
(Rosa Branca).
“Altbier”, ou apenas “Alt”
Exceto pela Königs Pilsner, geralmente abreviada como Köpi, na
região baixa de Rhine prevalece o
consumo da cerveja “Alt”, a qual é
geralmente feita na própria microcervejaria de um pub, para atender
a sua própria demanda, e foi em um
lugar assim que Theodor König aprendeu sobre o comércio de cerveja. Algumas das mais conhecidas
hoje incluem Füchschen, Schumacher e Uerige em Düsseldorf’s
Altstadt (Cidade Antiga), chamada
assim por ser justamente na parte
mais antiga da cidade. Em língua
germânica, “alt” significa literalmente “velho”, no entanto, a cerveja
não é chamada “Alt” por ser feita
usando métodos antigos, mas
sim em alusão à capacidade que
essa cerveja tem para envelhecer
além do tempo habitual. O sabor é
balanceado e delicado, com bom
equilíbrio entre malte e lúpulo e
presença mediana de gás
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Tecnologia de ponta para a “Rainha das
cervejas”. Theodor König provavelmente não
reconheceria a sua cervejaria hoje. Porém,
mesmo com essa tecnologia avançada a
tradição de cerveja de qualidade Premium
ainda é mantida.
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