Flyer 2011-01

Transcrição

Flyer 2011-01
Av.
Infante
D.
Henrique,
Armazém
A
Cais da Pedra a Sta. Apolónia
PT—1950—376
Lisboa
T—351
F—351
21
21
882
882
08
08
90
99
Do princípio.
Para começar não estás sozinho/a.
Apesar das tuas habilidades
sociais, do que o destino te
reservou, da cara que os genes dos
teus pais congeminaram para ti, se
cantas ou danças, se aplaudes ou
marcas o ritmo, consegues sempre,
e se quiseres, fazer e manter um
amigo. O que não escolhes é o
teu meio. O que te envolve quase
nunca te devolve aquilo que lhe
dás. Por isso saber como e a quem
dar é tão importante como dar, ou
como a outra misteriosa arte de
saber receber. Para dar e receber
é preciso aproximarmo-nos do
diferente com algo de comum.
A partilha é o ponto de partida.
Por princípio, independentemente
do meio, rodeia-te de quem sabe
receber. O fim que tens garantido
e o que tens escolhido são mais
fáceis ao lado de um amigo.
Este mês aprende a rodear-te
de quem quer estar à tua volta.
design gráfico: Diogo Potes
(ALVA DesignStudio — alva-alva.com)
Textos de: Isilda Sanches, José Belo,
Mário João Camolas, Pedro Rodrigues,
Quim Albergaria, Susana Pomba
Light Jokeys: Luís Cruz,Gabriel Rodriguez
Vídeo: 2m
10 Artistas Plásticos | 10 Intervenções |
10 Meses | 01 Nova década
Gabriel Abrantes, Vasco Araújo, Pedro
Barateiro, Alexandre Farto, Pedro Gomes,
Rodrigo Oliveira, Francisco Queirós, Mafalda
Santos, João Pedro Vale e Francisco Vidal
odiapelanoite.luxfragil.com
Gabriel Abrantes
‘2003, 2004, 2002... 2002’, 2010
Super 16 transferido para vídeo, cor, som
03
04
10
11
17
24
25
Gui Boratto
James Holden
Margot (live)
D.I.M.
Shadow Dancer
Stardust Balls
Só Desta Vez: Paus convidam amigos
Glass Candy
ZIP
em parceria com a
Gabriel Abrantes
(com Daniel Schmidt),
‘2003, 2004, 2002... 2002’,
2010
‘O Dia pela Noite’ é o nome do conjunto
de 10 intervenções feitas por 10 artistas
plásticos, que durante 10 meses transformam
o Lux. É desta maneira que queremos marcar
o começo de uma nova década. A trocar ‘O Dia
pela Noite’.
Uma sala muito pequena, uma espécie
de quarto escuro para dois, mesmo a meio
das escadas que nos levam à discoteca.
E um filme. Gabriel Abrantes e Daniel
Schmidt criaram uma obra que cruza duas
épocas temporais distintas: os nossos
dias e a viagem de duas raparigas ao Lux;
e um estranho sonho passado no tempo da
Inquisição, onde se encontram cavaleiros
e mouros.
SP
Foto: Susana Pomba
mutualrespectproductions.blogspot.com
Cortesia dos artistas
18/02/2011
quinta 06
bar
zé pedro moura
disco
a discotexas affair
shit robot &
the discotexas gang
———
with
sexta 07
bar
andré
dexter
disco
nine years of sonic culture
magda
wolfgang voigt (aka mike ink) +
jorg burger (aka the modernist)
expander
manu
————
sábado 08
bar
leonaldo de almeida
fiasco
pinkboy & pansorbe
disco
trust!
Shit robot
Segundo os registos oficiais, Marcus
Lambkin foi quem converteu James Murphy
à música de dança e o ajudou a montar
o estúdio. Só por isso os nossos olhos
estariam sobre ele. Marcus Lambkin é
Shit Robot, um raver irlandês que foi
para Nova Iorque ser DJ, no início dos
anos 90, e que hoje vive recatadamente
num palacete perto de Estugarda. Até
pode parecer que não há como unir estes
pontos, mas o sinuoso desenho que fazem
resultou num dos discos mais frescos do
ano: ‘From The Cradle To the Rave’. Se
o disco é a súmula de tudo o que Lambkin
ouviu ao longo de 20 anos, também é um
bom indicador do que podem ser as suas
sessões de Djing. Apostamos que
a sua mala de discos está a abarrotar
de pérolas. IS
Sonic Fresh
A Sonic faz nove anos este mês
e a celebração vai ser feita com um live
act de Burger/Voigt e dj set de Magda.
Burger/Voigt, aliás Jörg Burger
e Wolfgang Voigt são tão importantes
quanto discretos. Se há culpados
por a Alemanha ser, em 2011, um pólo
aglutinador de criatividade na música
de dança, bem podemos apontar o dedo
a este dois alemães que, desde finais
dos anos 80, marcam a tendência. Não
só com a música que criam em inúmeros
alter-egos, mas também criando as bases
para que tudo funcione: da edição à
distribuição. Jörg Burger e Wolfgang
Voigt são só dois dos homens que criaram
as bases da Kompakt, sendo que Voigt
foi mesmo um dos seus fundadores.
No fundo, são quem faz acontecer.
Dois nomes míticos e indispensáveis,
que privilegiam o anonimato e raramente
se reúnem, o que faz desta oportunidade
algo de imperdível.
Magda já não é estreante no Lux.
A face feminina da Minus, que acabou
de editar ‘From The Fallen Page’ volta
ao Lux numa altura em que ainda não nos
esquecemos do seu fantástico dj set de
2009. A aparente serenidade com que está
atrás dos pratos contrasta com o ritmo
que imprime às suas actuações e que
a fez passar rapidamente de protegida de
Richie Hawtin a um nome que, como sabe
quem gosta de dançar, vale por si. PR
quinta 13
bar
switchst(d)ance
disco
dside
surkin
para one
gunrose
———
sexta 14
PARA ONE & SURKIN
Dos fracos não reza a história porque
esta é sempre escrita à distância
e só os mais audazes são inesquecíveis.
Para One e Surkin são dois colossos
da segunda vaga do toque francês
e, sob a cúpula editorial da Institubes,
foram dos que formaram uma nova ordem
de DJs e produtores que desafiaram
as convenções aceites na música
electrónica dos primeiros anos do século
XXI. Assim, a primeira DSIDE de 2011
tem uma carga especial tanto para quem
presenciou e ouviu o movimento desde
início, como para aqueles que
o descobriram há pouco e ficaram
agitados. MJC
quinta 20
bar
yen sung
disco
simian mobile disco
gunrose
———
(dj set)
sexta 21
bar
leonaldo de almeida
tiago
bar
rui vargas & vitor silveira
Simian Mobile Disco
Um peixe venenoso e um queijo fermentado
por larvas são iguarias potencialmente
letais, onde o prazer é perigoso.
Mas Fugu e Casu Marzu são também nomes
de algumas das ‘Delicacies’ lançadas
na homónima editora criada por Jas Shaw
e James Ford, dois homens, que são três
letras numa sigla: SMD. Exploradores
electrónicos destemidos, em 2010,
desafiando os limites da catalogação,
os Simian Mobile Disco produziram
faixas para verdadeiros apreciadores.
Degustação auditiva com pitada de
experimentação é agora o desafio no
clube, sempre sem perder o sentido
de pista. Data e hora da prova estão
marcadas e aceitam-se marcações. MJC
quinta 27
bar
tiago
disco
bloop
johnny d (live)
magazino & zé belo
———
sexta 28
bar
dexter
pinkboy
disco
horse meat disco
james hillard & jim stanton convidam
lindstrøm (live)
————
hardass sessions #3
buraka dj’s
zombies for money
diamond bass
————
tiefschwarz
re.you
zé pedro moura
————
sábado 15
sábado 22
sábado 29
bar
bar
bar
leonaldo de almeida
u-night
slight delay (tiago & alcides)
sonja
dexter
leonaldo de almeida
chocolate city
yen sung convida sr. alfaiate
disco
disco
disco
rui vargas & andré cascais
disco
yen sung & zé pedro moura
disco
rui vargas
hardass
buraka
zombies
diamond
horse
meat
james
&
jim
c o n v i
lindstrØm
sessions
for
#3
dj’s
money
bass
quinta 27
johnny d (live)
disco
hillard
stanton
d a m
(live)
sexta 21
buraka dj’s
quinta 06
shit robot
sexta 21
diamond bass
sexta 07
wolfgang voigt (aka mike ink)
+
jÖrg burger (aka the modernist)
Tiefschwarz
A música dos Tiefschwarz dispensa
apresentações a quem é visitante
habitual do Lux. Os irmãos Ali e Basti
Schwarz chegaram ao ponto em que não têm
nada a provar. Desde que Ali começou
a ser responsável por clubes de
Estugarda nos anos 90, até ao ponto
actual, em que ambos gerem uma editora,
a Souvenir, correram quase vinte anos
de discos de Tiefschwarz, remisturas
para DJ Hell, Roxy Music, Minimal
Compact ou Missy Elliott e de álbuns
mixados em selos tão prestigiados como
o da Fabric.
Os começos de ano não implicam
necessariamente começar do zero. Passam
também por recuperarmos aquilo que já
conhecemos de bom. Esse é o motivo para
o nosso convite aos Tiefschwarz.PR
b
l
johnny
magazino
d
s
i
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e
s
u
r
k
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n
para
one
g
u
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o
s
e
nine
years
of
sonic
culture
m
a
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d
a
wolfgang
voigt
(aka
mike
ink)
+
jÖrg
burger
(aka
the
modernist)
e x p a n d e r
m
a
n
u
Johnny D
Que Johnny D tem talento a rodos, já
poucos duvidam. A sua capacidade para
fazer, de pequenos trechos de música,
sinfonias de muitos minutos que nunca
perdem interesse é, hoje, única. Que
o digam um ‘Orbitalife’ ou um ‘Point of
No Return’. Só que, por muito que toda
a gente saiba o que isto é quando sai
das colunas, não são eles que fazem
a vida de Johnny D o reboliço de avião-clube-avião que tem sido. Por estranho
que pareça, não são os excelentes
originais que lhe dão tanto relevo.
Não que não merecesse, são sinfonias
de muitos minutos que nunca perdem
interesse. Por estranho que pareça,
são as suas remisturas que fazem chegar
a sua música ao grande público. Como
a remistura para ‘Pride’ em que Johnny
D consegue pegar num original dos
Osunlade, conhecido de todos,
e dar-lhe a segunda vida que não parecia
ter. Também ela, uma sinfonia de muitos
minutos que nunca perde interesse,
como não podia deixar de ser. JB
quinta 13
para one
sexta 14
lindstrØm
sexta 07
magda
sexta 21
zombies for money
quinta 13
surkin
sexta 28
tiefschwarz
quinta 20
simian mobile disco (dj set)
o
d
&
o
p
(live)
zé
belo

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