TRANSAMINASE OXALACÉTICA
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TRANSAMINASE OXALACÉTICA
TRANSAMINASE OXALACÉTICA Instruções de Uso Finalidade . Sistema para medida da atividade da Transaminase Oxalacética (TGO) em amostra de sangue por método cinético de tempo fixo e medição de ponto final. [Somente para uso diagnóstico in vitro.] Princípio . A transaminase oxalacética promove a transferência de grupamentos amina de α-aminoácidos para α-cetoácidos. TGO L-Aspartato + α-cetoglutarato Glutamato + Oxalacetato O oxalacetato formado é medido através da formação de hidrazona, a qual tem intensa cor em meio alcalino. Características do sistema . O sistema Transaminase Oxalacética Labtest contém todos os reagentes necessários a uma segura determinação, utilizando um processo em 4 etapas e permitindo que a fotometria seja realizada em qualquer fotômetro que tenha filtros com emissão entre 490 a 540 nm. Os reagentes são rigorosamente padronizados e estabilizados visando à manutenção de rígidas e ótimas condições para a ação enzimática. O hidróxido de sódio é preparado e titulado em condições de rigoroso controle, o que elimina a presença de carbonato e assegura uma ação correta do reagente. Metodologia . Reitman e Frankel. Reagentes 1. 1 - TGO Substrato - Armazenar entre 2 - 8 ºC. Contém tampão 67 mmol/L, pH 7,4; ácido a-cetoglutárico 2,0 mmol/L, ácido L-aspártico 99 mmol/L e azida sódica 15,4 mmol/L. 2. 2 - Reagente de Cor - Armazenar entre 2 - 8 ºC. Não congelar. Contém 2,4-dinitrofenilhidrazina 1,0 mmol/L e ácido clorídrico 1,0 mol/L. 3. 3 - NaOH - Estoque - Armazenar entre 2 - 25 ºC. Contém hidróxido de sódio 1,25 mol/L. Reagente corrosivo. 4. - Padrão - Armazenar entre 2 - 8 ºC. Contém piruvato de sódio 2 mmol/L. Após o manuseio sugere-se armazenar bem vedado para evitar evaporação. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas, são estáveis até a data de expiração impressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estão sujeitos à contaminações de natureza química e microbiana que podem provocar redução da estabilidade. 01 Português - Ref.: 52 Ref.: 52 MS 10009010031 Precauções e cuidados especiais Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação de reagentes. O NaOH - Estoque contém hidróxido de sódio que é corrosivo e pode produzir queimaduras. O TGO Substrato contém azida sódica que é tóxica. Deve-se tomar cuidado para evitar a ingestão e, no caso de contato com os olhos, devese lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. A azida pode formar compostos altamente explosivos com tubulações de chumbo e cobre. Utilizar grandes volumes de água para descartar o reagente. Como ocorre com toda reação enzimática, a rigorosa observação do tempo e da temperatura de incubação é de grande importância para a qualidade dos resultados obtidos. A diferença de 1 minuto no tempo de incubação desta dosagem introduz um erro de 3,3% nos resultados. Material necessário e não fornecido 1. Banho-maria mantido à temperatura constante (37 ºC) 2. Fotômetro capaz de medir, com exatidão, a absorbância entre 490 e 540 nm. 3. Pipetas para medir amostras e reagentes. 4. Cronômetro. Influências pré-analíticas . Amostras hemolisadas produzem interferência positiva devido à elevada concentração de TGO nas hemácias. O alcoolismo crônico aumenta a atividade da TGO de 18 a 100%. Amostra Deve ser criado um Procedimento Operacional Padrão (POP) que estabeleça procedimentos adequados para colheita, preparação e armazenamento da amostra. Enfatizamos que os erros devidos à amostra podem ser muito maiores que os erros ocorridos durante o procedimento analítico. Usar soro ou plasma (EDTA, heparina) e líquor. A atividade enzimática é estável 4 dias entre 2 - 8 ºC e 2 semanas a 10 ºC negativos. Como nenhum teste conhecido pode assegurar que amostras de sangue não transmitem infecções, todas elas devem ser consideradas como potencialmente infectantes. Portanto, ao manuseá-las devem-se seguir as normas estabelecidas para biossegurança. Para descartar os reagentes e o material biológico sugerimos aplicar as normas locais, estaduais ou federais de proteção ambiental. Interferências Valores de Bilirrubina até 5 mg/dL e Triglicérides até 170 mg/dL não produzem interferências significativas. TGO (Unidades /mL) Amostras hemolisadas produzem interferência positiva devido à elevada concentração de TGO nas hemácias. Procedimento Valores de Triglicérides entre 170 e 900 mg/dL produzem interferência positiva que pode ser minimizada utilizando o Branco de Amostra. Minimização da ação de interferentes 1 Zero 2 24 Tubo nº 3 4 61 114 Ver observação 3. Tomar 1 tubo de ensaio e proceder como a seguir: TGO Substrato (nº 1) Branco de Amostra . Misturar 3,0 mL de NaCl 150 mmol/L (0,85%) com 0,05 mL da amostra. Medir a absorbância em 505 nm ou filtro verde (490 a 540), acertando o zero com água destilada ou deionizada. Subtrair a absorbância assim obtida da absorbância do teste e obter a atividade da transaminase oxalacética utilizando a curva de calibração. Este sistema de correção é aplicável apenas nos casos em que a amostra produz interferência fotométrica. Teste 0,25 mL Incubar em banho-maria a 37 ºC durante 2 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Amostra 0,05 mL Misturar e incubar em banho-maria a 37 ºC exatamente 60 minutos. Reagente de Cor (nº 2) Preparo do reagente 5 190 0,25 mL Misturar e deixar a temperatura ambiente 20 minutos. Ver observações 1 e 2. NaOH de Uso . Transferir quantitativamente o conteúdo do frasco nº 3 (160 mL) para um balão volumétrico ou proveta, completar para 500 mL com água destilada ou deionizada livre de CO2 e homogeneizar. Estável 12 meses em recipiente de plástico entre 15 - 25 ºC. NaOH de Uso 2,5 mL Misturar e esperar 5 minutos. Determinar as absorbâncias ou T% em 505 nm ou filtro verde (490 a 540), acertando o zero com água destilada ou deionizada. A cor é estável 60 minutos. A água utilizada deve ter resistividade ≥1 megaohm ou condutividade ≤1 microsiemens e concentração de silicatos < 0,1 mg/L. Obter o valor de TGO usando a curva de calibração (ver Desempenho do Sistema). Curva de calibração . Como o sistema de medida Reitman-Frankel O procedimento sugerido para a medição é adequado para fotômetros cujo volume mínimo de solução para leitura é igual ou menor que 3,0 mL. Deve ser feita uma verificação da necessidade de ajuste do volume para o fotômetro utilizado. Os volumes de amostra e reagente podem ser modificados proporcionalmente sem prejuízo para o desempenho do teste e o procedimento de cálculo se mantém inalterado. Em caso de redução dos volumes é fundamental que se observe o volume mínimo necessário para a leitura fotométrica. Volumes da amostra menores que 0,01 mL são críticos em aplicações manuais e devem ser usados com cautela porque aumentam a imprecisão da medição. (Unidades/mL) não segue a lei de Beer, é impossível utilizar o método do fator para cálculo, sendo necessária a preparação de curva de calibração. Tomar 5 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Padrão (nº 4) TGO Substrato (nº 1) Água destilada ou deionizada Reagente de Cor (nº 2) 1 ---0,5 0,1 0,5 Tubo nº (mL) 3 4 2 0,05 0,1 0,15 0,45 0,4 0,35 0,1 0,1 0,1 0,5 0,5 0,5 5 0,2 0,3 0,1 0,5 Misturar e deixar a temperatura ambiente durante 20 minutos. NaOH de Uso 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 Misturar e deixar a temperatura ambiente durante 5 minutos. Determinar as absorbâncias ou T% em 505 nm ou filtro verde (490 a 540), acertando o zero com água destilada ou deionizada. A cor é estável por 60 minutos. Traçado da curva de calibração . Traçar a curva de calibração correlacionando as leituras obtidas com os valores em Unidades/mL expressos na tabela abaixo, utilizando papel linear (para absorbâncias) ou monolog (para T%). 02 Português - Ref.: 52 Desempenho do sistema . Quando for obtido um valor igual ou maior que 190 Unidades/mL, diluir a amostra com NaCl 150 mmol/L (0,85%), realizar nova medição e multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 50 e 150 Unidades/mL. Sugerimos a verificação do desempenho do sistema no mínimo semestralmente, utilizando amostras com valores até 190 Unidades/mL. Controle interno da qualidade . O laboratório deve manter um programa de controle interno da qualidade que defina claramente os regulamentos aplicáveis, objetivos, procedimentos, critérios para especificações da qualidade e limites de tolerância, ações corretivas e registro das atividades. Materiais de controle devem ser utilizados para avaliar a imprecisão e desvios da calibração. Sugere-se que as especificações para o coeficiente de variação e o erro total sejam 8,9 baseadas nos componentes da variação biológica (VB) . UI = Unidades/mL x 0,482 A transaminase oxalacética quase sempre está elevada após o infarto agudo do miocárdio, fato incomum para a pirúvica. A transaminase oxalacética começa a elevar-se 6 a 12 horas após o infarto para alcançar o pico máximo entre 24 a 48 horas, normalizando-se pelo 5º ou 6º dia. Deve-se ressaltar que a sensibilidade e especificidade da dosagem de AST no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio são baixas, tornando a determinação desta enzima a menos indicada para este diagnóstico. Características do desempenho10 A uremia encontra-se associada à queda da AST. Exatidão . Em duas amostras com concentrações de transaminase oxalacética iguais a 22 e 129 Unidades/mL foram adicionadas quantidades diferentes da enzima obtendo-se recuperações entre 104 e 108%. O erro sistemático proporcional médio obtido em um valor de 60 Unidades/mL foi igual a 3,6 Unidades/mL ou 6,0%. Elevações significativas da atividade da AST no líquor têm sido observadas em pacientes com acidentes cerebrovasculares. Se o nível sérico da enzima encontra-se também elevado, trata-se provavelmente de dano maciço ao parênquima cerebral. Neoplasias envolvendo o cérebro e a medula espinhal são acompanhadas de vários graus de elevação na atividade da AST no líquor. Intervalo de referência . Estes valores devem ser usados apenas como orientação. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça, na população atendida, sua própria faixa de valores de referência. Soro . 4 a 36 Unidades/mL Especificidade . O método proposto foi comparado com um método similar utilizando 80 amostras com valores situados entre 11 e 174 Unidades/mL. A comparação resultou na equação da regressão: y = 0,895x - 6,818 e um coeficiente de correlação (r) igual a 0,99. O erro sistemático total (constante e proporcional) verificado no nível de decisão (60 Unidades/mL) foi igual a 13 Unidades/mL ou 22%. Como as amostras foram selecionadas aleatoriamente em pacientes de ambulatório e pacientes hospitalizados, pode-se inferir que o método tem uma especificidade metodológica adequada. Nos indivíduos com meningite bacteriana observam-se, usualmente, valores dentro da faixa de referência. Várias drogas comumente usadas encontram-se relacionadas ao aumento da AST: isoniazida, fenotiazinas, eritromicina, progesterona, esteróides, opiáceos, indometacina, halotano e metildopa. Observações 1. A limpeza e secagem adequadas do material utilizado são fatores Repetitividade - Imprecisão intra-ensaio Amostra 1 Amostra 2 N 20 20 Média 19 61 DP 1,53 2,66 CV (%) 7,9 4,4 Reprodutibilidade - Imprecisão total Amostra 1 Amostra 2 N 20 20 Média 20 59 DP 2,86 3,85 CV (%) 14,7 6,53 Sensibilidade metodológica . Uma amostra protéica não contendo transaminase oxalacética foi utilizada para calcular o limite de detecção do ensaio tendo sido encontrado um valor igual a 5,0 Unidades/mL, equivalente à média de 20 ensaios mais dois desvios padrão. Efeitos da diluição da matriz . Duas amostras com valores iguais a 149 e 165 Unidades/mL foram utilizadas para avaliar a resposta do sistema nas diluições da matriz com NaCl 150 mmol/L (0,85%). Usando fatores de diluição que variaram de 2 a 8 foram encontradas recuperações entre 88 e 100%. Significado clínico . Elevações das transaminases ocorrem na hepatite (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metatástico, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas hepatopatias agudas, geralmente, o valor da transaminase pirúvica (ALT) excede o da oxalacética (AST). 03 Português - Ref.: 52 fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. 2. O laboratório clínico tem como objetivo fornecer resultados exatos e precisos. A utilização de água de qualidade inadequada é uma causa potencial de erros analíticos. A água deionizada ou destilada utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para preparar reagentes, usar nas medições e para uso no enxágüe final da vidraria, deve ter resistividade ≥1 megaohm.cm ou condutividade ≤1 microsiemens/cm e concentração de silicatos <0,1 mg/L. Quando a coluna deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre produção de água alcalina com liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade da água. 3. Para uma revisão das fontes medicamentosas de interferência nos resultados e na metodologia, sugere-se consultar Young, DS. Effects of a Drugs on Clinical Laboratory Tests, 3 edição, Washington: AACC Press, 1990. Referências 1. Karmen A. J Clin Invest 1955;34:131. 2. Reitman S, Frankel S. Am J Clin Path 1957;28:56. 3. Tietz NW. Fundamentals of Clinical Chemistry, W.B. Saunders Co, 1970. 4. Tonks DB. Quality Control in Clinical Laboratories, Warner-Chilcott Laboratories, Diagnostic Reagents Division, Scarborough, Canada, 1972. Informações ao consumidor 5. Varley H. Practical Clinical Biochemistry, Willian Heinemann Medical Book Ltd. 1967. A Labtest Diagnóstica garante o desempenho deste produto dentro das especificações até a data de expiração indicada nos rótulos, desde que os cuidados de utilização e armazenamento indicados nos rótulos e nestas instruções sejam seguidos corretamente. 6. Wroblewski F, Cabaud P. Am J Clin Path 1957;27:235. [Termos e Condições de Garantia] 7. Westgard JO, Barry PL, Hunt MR, Growth T.1981;27:493-501. 8. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patología Molecular, B a s e d e D a t o s d e Va r i a c i ó n B i o l ó g i c a . D i s p o n í v e l em:<http://www.seqc.es/ar ticle/ar ticleview/330/1/170> (acesso em 04/2006). Labtest Diagnóstica S.A. 9. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica 2005. Serviço de Apoio ao Cliente e-mail: [email protected] CNPJ: 16.516.296 / 0001 - 38 Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 - Vista Alegre - CEP 33400-000 Lagoa Santa . Minas Gerais Brasil - www.labtest.com.br 0800 031 34 11 (Ligação Gratuita) 10.Labtest: Dados de arquivo. Apresentação Produto Copyright by Labtest Diagnóstica S.A. Reprodução sob prévia autorização Revisão: Março, 2009 Ref.: 050811 Referência Conteúdo 1 Transaminase Oxalacética 2 52-200 3 1 X 50 mL 1 X 50 mL 1 X 160 mL 1 X 4 mL Símbolos utilizados com produtos diagnósticos in vitro Símbolos usados con productos diagnósticos in vitro . Symbols used with ivd devices Conteúdo suficiente para < n > testes Contenido suficiente para < n > tests Contains sufficient for < n > tests Consultar instruções de uso Consultar instrucciones de uso Consult instructions for use Controle Control Control Tóxico Tóxico Poison Data limite de utilização (aaaa-mm-dd ou mm/aaaa) Estable hasta (aaaa-mm-dd o mm/aaaa) Use by (yyyy-mm-dd or mm/yyyy) Número do catálogo Número de catálogo Catalog Number Controle negativo Control negativo Negative control Reagente Reactivo Reagent Controle positivo Control positivo Positive control Fabricado por Elaborado por Manufactured by Número do lote Denominación de lote Batch code Material Calibrador Material Calibrador Calibrator Material Adições ou alterações significativas Cambios o suplementos significativos Significant additions or changes Material Calibrador Material Calibrador Calibrator Material Produto diagnóstico in vitro Dispositivo de diagnóstico in vitro In vitro diagnostic device Controle Control Control Limite de temperatura (conservar a) Temperatura limite (conservar a) Temperature limitation (store at) Liofilizado Liofilizado Lyophilized Risco biológico Riesgo biológico Biological risk Representante Autorizado na Comunidade Europeia Representante autorizado en la Comunidad Europea Authorized Representative in the European Community Corrosivo Corrosivo Corrosive Marca CE Marcado CE CE Mark Ref.: 170309 04 Português - Ref.: 52
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