Governo Dilma destrói 3,1 milhões de empregos em um ano

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Governo Dilma destrói 3,1 milhões de empregos em um ano
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Pró
Industrial
www.adial.com.br
REVISTA DE NEGÓCIOS DA ADIAL
Governo Dilma
destrói 3,1 milhões de
empregos em um ano
TAXA DE DESEMPREGO SUBIU DE 4,7% PARA 10,9%
edição
73
Maio 2016 – ANO VIII
EMPRESA
EXPANSÃO DA HALEXISTAR
ENTREVISTA
TATHIANE DEÂNDHELA
INCENTIVOS
ATUALIZAÇÃO DO CONFAZ
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PRÓ-INDUSTRIAL
Editorial
Expediente
Indiferença pelo caos
O momento econômico está altamente contaminado pelo desequilíbrio político que vive o País. Estamos em um momento histórico de transição lenta,
que afeta o setor produtivo frontalmente, principalmente por não ser, a recessão fato novo no caixa das empresas. Esperar mais tempo é “sangrento” para
os negócios no País. Ter um governo sem governabilidade é como o País ser
conduzido na ladeira em um ônibus sem motorista. É exatamente quando se
precisa de recursos humanos capacitado para tratar a fundo os problemas econômicos que o governo “abandonou” para se dedicar a assuntos de polícia
(crimes) e política (impeachment). Dias difíceis nos esperam.
O cenário é de uma avalanche de números ruins. Poucas vendas, muita demissão. No entanto, a crise já chegou, entrou e sentou na sala. As empresas já
se preparam para receber essa “visita” indesejada, ajustando-se à nova realidade de vendas e de custos. Os trabalhadores também se ajustam a uma nova
realidade de custos domésticos, concentrando no pagamento de contas e compras essenciais. Somente os governos que ainda agem com uma postura mais
flexível, acumulando desajustes e déficits ainda maiores. Goiás fugiu à regra e
saiu do vermelho para o azul no ano passado, com apoio forte dos contribuintes na ponta da receita tributária.
Nesta edição, temos a manchete sobre desemprego e a entrevista sobre
melhor uso do emprego, com a especialista em gestão Tathiane Deândhela.
Na matéria que abre a edição, abordamos como a economia reagiu mal a demissão de 3,1 milhões de pessoas em 12 meses. É um pesadelo econômico, pois
boa parte destes recém-desempregados não consegue nem conseguirá retornar
ao mercado de trabalho formal nos próximos 12 meses. Ainda temos a nova
aquisição da Halex Istar e outras matérias relevantes da indústria.
Boa leitura a todos,
Leandro Resende
SUMÁRIO
Presidente do Conselho de
Administração
Cesar Helou
Vice-Presidente Financeiro
Rodrigo Penna de Siqueira
Conselho Nato
Cyro Miranda Gifford Júnior, José Alves Filho e Alberto Borges de Souza
Vices-Presidentes e Conselheiros
Domingos Sávio Gomes de Oliveira, Valdo Marques, Angelo Tomaz Landim, Alberto Borges de
Souza, Maximiliani Liubomir Slivnik, Vanderlan
Vieira Cardoso, Ananias Jusno Jayme, Ricardo Vivolo, Heribaldo Egídio da Silva, Paulo Sérgio Guimarães dos Santos, Wilson Luiz da Costa, Marley
Antônio da Rocha, Márcio Botelho Teixeira, Olympio José Abrão, Pedro Henrique Pessoa Cunha, Sandro Scodro, Domingos Vilefort Orzil, Alfredo Sesni
Filho, Carlos Luciano Marns Ribeiro, Rivas Rezende
da Costa, José Alves Filho, José Carlos Garrote de
Souza, Juliana Nunes, Evaristo Lira Baraúna, Romar
Marns Pereira, André Luiz Bapsta Lins Rocha, Antonio Benedito dos Santos e Luiz Alberto Rassi.
Diretor Execuvo
Edwal Freitas Porlho “Chequinho”
Produção
Gráfica
Contemporânea
PUC
COMERCIAL - ANÚNCIOS
(62) 3922-8200 ou (62) 8287-5575
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andar - Ed. Rizzo Plaza, Setor Sul, Goiânia Goiás.
CEP: 74.083-060 Fone: (62) 3922-8200
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Maio 2016
Nº 73
Ano VIII
EDITORIAL Indiferença pelo Caos 2. // ECONOMIA
Taxa de desemprego dispara 4-7.// ENTREVISTA Tathiane Deândhela 8-10.// ENERGIA Bandeiras tarifárias 11.//
LOGÍSTICA Coluna Modal 12.//
INCENTIVOS Governo federal tem nova proposta
13.// MARKETING & PRODUTOS Lançamentos da indústria 14-15.// LEITURA Livros Empresariais 18.//
SERVIÇOS Porólio da ADIAL Corretora de Seguros
17.//OPINIÃO Cesar Helou 20//
EMPRESA HalexIstar 16
EMPRESAS, MARCAS E INSTITUIÇÕES CITADAS NA EDIÇÃO
Halex Istar (2, 16 e 17), IBGE (5 e 7), Iedi (6 e 7), Instuto Deândhela (8 e 9) Universidade de Atlanta (8 e 9), Universidade de Harvard (9), Global
Corporate Challenge (9), Uber (10), Grid Energia (11), Fenabrave (12), Confaz (13), Ministério da Fazenda (13), STF (13 e 20), Coca-Cola (14),
Piracanjuba (14), Pande (14), Heinz (14), Kra (14), CP&B (14), Cracker Barrel (14), Creme Mel (15), JBS Friboi (15), Globo(15), Caramuru (15),
Nestlé (15), R&R (15), Froneri (15), HIG (16 e 17), Isofarma (16 e 17).
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Pró-Industrial
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Revista Pró-Industrial
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ECONOMIA
DO PLENO
EMPREGO
AO CAOS
A TAXA DE DESEMPREGO NO PAÍS SALTA, EM
MENOS DE DOIS ANOS, DE 4,7% PARA 10,9%,
DESTRUINDO 3,1 MILHÕES DE VAGAS NO MERCADO
E ESFRIANDO O JÁ COMBALIDO CONSUMO INTERNO
A recessão no setor industrial não é
novidade recente. Já em 2011 os números pioraram. Em 2012, a crise na produção brasileira se espalhou. Com
ampliação da inadimplência e o primeiro baque no comércio, em 2013,
aprofundou a crise na indústria brasileira. Depois disso, foi só ladeira abaixo.
Este roteiro pode variar para um ou
outro segmento, mas serve para toda indústria nacional.
No primeiro ciclo da recessão do
setor (2011-2013), o empresário segurou
a onda e demitiu pouco. Foram cortes
pontuais, ajustes internos. Nesse primeiro momento se acreditava em crise
passageira e, para piorar, a qualificação
da mão de obra é um problema sério, e,
por fim, “desempregar” também envolvem custos consideráveis. Se demitir e
a economia retomar o ritmo, pensava o
industrial, vou gastar para desligar e,
em seguida, gastar para contratar e treinar. Tentou-se outros caminhos que não
5
a demissão em massa: reduzir horas extras, trabalho alternado, redução de turnos, férias coletivas, entre outros
paliativos.
O tempo provou que as previsões
otimistas estavam erradas. O tempo
provou várias vezes que o governo
Dilma Rousseff era incapaz de remodelar o País e dar um novo ritmo de crescimento da economia – as contas
públicas, questões contábeis, poderiam
se maquiar, mas o PIB, não.
No último trimestre, o País destruiu
3,1 milhões de vagas no mercado de trabalho segundo o IBGE, na comparação
com o ano anterior. Ou seja, foram demitidas (e não mais contratadas) no Brasil quase que toda população do
Uruguai em apenas 12 meses. Já não se
vê aquela efusiva propaganda governamental de que é o único governo na história deste País a abrir 1 milhão de vagas
em um ano. O País saltou de uma taxa
de quase pleno emprego, de apenas
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ECONOMIA
4,7% da população economicamente
ativa desempregada, para 10,9%.
Para o Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento Industrial (Iedi), a
reação empresarial sobre o emprego
aparece com alguma defasagem em
relação à deterioração de sua
confiança e às decisões de corte na
produção. O quadro do desemprego
brasileiro refletido nos últimos dados
da Pnad Contínua reflete a piora da
economia nos últimos meses. A taxa
de desemprego atingiu 10,9% no primeiro trimestre de 2016.
Com a entrada de 3,1 milhões de
brasileiros na faixa do desemprego –
somando agora 11,1 milhões – temos
um quadro preocupante, pois somamse ainda a 56 milhões de pessoas com
crédito restrito pelos órgãos de defesa
ao consumidor. Inadimplência e desemprego são duas taxas que estão – e
não poderiam continuar – a ditar o
ritmo econômico do País. Somados,
inadimplentes e desempregados (ou
seja, pessoas com baixa propensão ao
consumo) representam mais do que a
metade da população economicamente ativa do País. Sem resolver esta
questão de consumo interno, o País
não retoma o crescimento.
Dois fatores levaram a esse aumento do desemprego, explica o instituto: “Primeiro: a adição de 1,7 milhão
de pessoas à força de trabalho, resultado em grande medida das estratégias
familiares de recomposição de seus orçamentos, levando a um maior número
de membros das famílias em busca de
colocação no mercado de trabalho. Segundo: frente ao mesmo período do
ano passado, 1,4 milhão de indivíduos
perderam sua ocupação neste primeiro
trimestre de 2016. Daí a situação dramática do emprego no País.”
6
Estratégico, setor industrial
lidera processo de demissões
A liderança do processo de demissões, aponta o Iedi, é da indústria. No varejo, apenas ocorreu um
déficit, com mais desligados que
contratados, mais recentemente, em
2016. “A liderança desse processo é
da indústria, que atravessa uma
crise sem precedentes. Suas demissões líquidas somaram 1,5 milhão
de pessoas em comparação com o
mesmo período de 2015. Também
despontam o setor de serviços (in-
formação, comunicação, atividades
financeiras e imobiliárias) e a agropecuária com cortes de postos de
trabalho de 656 mil e 108 mil indivíduos, respectivamente.”
“Se os dados acima mostram
com clareza o dramático quadro do
desemprego em vigor no País, pior
ainda é que este quadro não dá sinais de mudança. A despeito de os
setores de varejo, de serviços e a
própria indústria registrarem ínPró-Industrial
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ECONOMIA
10,9%
Taxa atual de
desemprego
no Brasil
4,1%
Foi a queda real da
renda do trabalhador
no 1º trimestre
dices nos últimos meses de relativa
moderação do ritmo de piora em seu
nível de atividade”, analisa o Iedi.
RENDA
O limite ao consumo se dá pela
restrição de compras a prazo, por ter
nome nos cadastros de inadimplente,
ou à vista, por não estar empregado e
não receber salário. Essa “renda limitada” travou o País. E mesmo para
quem tem poder de compra, a situação piorou. O próprio rendimento
médio real das pessoas ocupadas tem
agravado sua retração. Ou seja, tem
emprego e renda, só que esta foi achatada pela inflação. “O rendimento
médio real de todos os trabalhos habitualmente recebidos, que passaram
a cair no último trimestre de 2015 (2,6%), aprofundou seu declínio na entrada de 2016 (-3,2% frente ao mesmo
período do ano anterior).”
7
Como apontam especialistas,
maior desemprego e redução do
rendimento só poderiam implicar
em contração da massa salarial, esta
que é base do consumo popular no
País. O recuo real da massa atingiu
4,1% nos três primeiros meses de
2016, aponta IBGE.
O rendimento real médio de todos
os trabalhos habitualmente recebidos
foi de R$ 1.966,00, o que representou
expansão de 0,3% frente ao trimestre
anterior sem sobreposição e uma redução de 3,2% frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior.
Já o rendimento real médio do trabalho principal habitualmente recebido alcançou R$ 1.914,00, que
responde por um aumento de 0,3%
frente ao trimestre anterior sem sobreposição e retração de 3,1% frente ao
mesmo trimestre do ano anterior.
Mesmo com inflação, maior carga de
tributos e pressão por produtividade
– equipes menores demandam mais
esforço – o dinheiro na conta do trabalhador no fim do mês foi menor.
O número de pessoas ocupadas
dentre as posições de ocupação apresentou crescimento em duas categorias: trabalhador por conta própria
(6,5%) e trabalhador doméstico (3,4%).
As demais tiveram retração, com destaque para trabalho privado sem carteira (-3,3%), setor público (-3,3%),
trabalho privado com carteira (-4,0%),
empregador (-8,6%) e trabalho auxiliar familiar (-19,1%). Estes números
demonstram uma forte tendência à informalidade, pois o trabalhador de
carteira assinada que é demitido tem
demorado a retornar ao mercado de
trabalho. Seguimos rumo a uma perigosa informalização do emprego, processo que havíamos superado antes
do governo Dilma Rousseff.
Pró-Industrial
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ENTREVISTA
Nome: Tathiane Deândhela
Atuação: CEO do Instuto Deândhela, mestre pela Universidade de Atlanta (EUA)
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Pró-Industrial
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“Na crise, o amadorismo
é descartado”
A
crise atrapalha
todos, claro.
Mas dá aos
melhores
a
oportunidade
de se destacar,
refletir, melhorar. Tathiane Deândhela é mestre em
liderança pela Universidade de Atlanta, especialista em Gestão do
Tempo, consultora de carreira, executiva multidisciplinar e diretora da Aje.
Autora do livro Faça o Tempo Trabalhar para Você, Tathiane, que possui
curso de negociação pela Universidade
de Harvard, é CEO do Instituto Deândhela. Confira trechos da sua entrevista à revista PRÓ-INDUSTRIAL
O que a crise ensina?
Que devemos nos preparar,
pois são nesses momentos que
ocorre a redistribuição de renda e
surgem grandes oportunidades.
Por exemplo, na tempestade, um
remador deve colocar mais intensidade na remada. Seguindo esta
lógica, em tempos de crise, empresários e empreendedores de sucesso devem investir mais também.
Na crise o amadorismo é descartado e só prevalece no mercado
àqueles que realmente se destacam
e agem com profissionalismo.
Como a crise afeta o espírito (e a
produtividade) do executivo e do
colaborador operacional? Como
deveria ser?
Michal
Gartenkraut
9
O negativismo tem grande impacto em nossa produtividade.
Tanto é que o professor de Harvard
e palestrante mais popular do TED,
Shawn Achor, realizou uma série
de pesquisas e estudos sobre a felicidade e constatou que pessoas otimistas são 31% mais produtivas.
Esta constatação fica evidente com
uma simples observação da reação
de times que estão perdendo em
um jogo. A energia fica tão negativa que mina a produtividade e vitalidade para virar o jogo. A PNL,
programação neuro linguística, fala
que tudo que focamos aumenta,
portanto, se focarmos no problema
ele se tornará cada vez maior, ao
passo que se focarmos na solução
conseguiremos identificar três ou
mais possibilidades de resolver um
mesmo problema. Pensando nesta
ótica, eu dou outro significado à
palavra problema: chamo de desafio. Afinal, desafio desperta desejo
de enfrentar e superar limites,
porém problemas criam um bloqueio em nossa mente a ponto de
desistirmos por acharmos sem solução. Além de ressignificar palavras negativas, costumo orientar
minha equipe para sempre que
forem me apresentar os desafios,
me apresentarem junto 3 soluções
possíveis. Essa é uma forma de direcionar o olhar deles para o que
eles podem influenciar ao invés de
se tornarem vítimas da situação,
além do que aumenta de forma significativa a produtividade do executivo. Contratamos pessoas para
pensar, contribuindo com ideias e
não somente para executar.
Saindo um pouco do tema crise,
como o executivo deve exercitar
sua inteligência emocional para
melhorar seus negócios?
A inteligência emocional é crucial em todos os momentos e principalmente em períodos de crise,
aonde a pressão geralmente é mais
acirrada. A gestão do tempo contribui significativamente para a diminuição do estresse no trabalho, ao
mesmo tempo que a diminuição
do estresse no trabalho também
contribui diretamente para o aumento da produtividade. Trata-se
de um círculo vicioso. Sem uma
gestão do tempo efetiva, a nossa
correria jamais vai acabar e o estresse vai tomar conta de tudo.
Após pesquisar mais de 160 mil
funcionários em 185 países, a Global Corporate Challenge constatou
que os profissionais não estressados são 24% mais produtivos. Portanto, o primeiro passo para
qualquer executivo ter mais tempo
e mais equilíbrio emocional é a
identificação de propósito de vida
e valores. Após esse resgate, o executivo terá condições de filtrar seus
compromissos e escolher o que ele
dirá. A agenda bem construída
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com objetivos bem definidos também energiza executivos para ter
um emocional saudável. Meditação e foco na respiração são atividades
indispensáveis
e
grandemente explorados por profissionais de destaque em todo o
mundo. Por fim, alguns estudos já
comprovaram que executivos de
sucesso dedicam tempo para atividades que lhe dão prazer, ou seja,
possuem hobbies.
A agenda de um executivo deve
ser uma aliada, mas nem sempre
é. Como melhorar e dar assertividade nos compromissos diários?
Muitos executivos constroem
uma agenda como obrigação e não
como um mapa que te levará ao tesouro escondido. A agenda é como
um GPS que nos levará mais rápido aos nossos objetivos, porém
se não seguirmos os caminhos indicados nela, poderemos nos perder ou pegar o trajeto mais
distante. Portanto, ao invés de ficar
recalculando nossa agenda, precisamos ajustar de forma que ela
possa ser seguida com assertividade. Tem pessoas que constroem
agendas sem mensurar quanto
tempo gastará em cada atividade e
o resultado é de várias pendências
na agenda, já que a lista de segunda feira precisaria de pelo
menos 45 horas para realizar. Isso
mostra que precisamos ter uma
visão mais realista de nosso cotidiano e programar algo que realmente tenhamos a condição de
cumprirmos. A máxima da
construção de agendas está no mapeamento do nosso dia, de modo
a termos ciência de quanto tempo
gastamos para a realização de cada
atividade, seguido de divisão de
atividades por blocos de categorias, ou seja, coloque juntas atividades similares para que entre no
10
mesmo ritmo da execução e por
fim, deixe espaços em branco na
agenda. Isso mesmo, não planeja
100% da sua agenda. Funciona
como uma margem que te permitirá lidar com tranquilidade com
os imprevistos que geralmente
surgem em nosso dia a dia. Seguindo esses princípios, experimente planejar sua semana antes
que ela comece, mentalize a execução e realização ao conquistar as
metas estabelecidas para si e comemore ao final. Com certeza, a
agenda se tornará a grande aliada
para a realização de todas as atividades com excelência.
Quais os principais pontos de
uma negociação?
Entender os interesses de cada
parte da negociação é fundamental. O próximo passo é identificar
os interesses em comum para que
haja negociação e a partir daí as
propostas são elaboradas. Muitos
já chegam em uma negociação
com a proposta toda formatada,
porém sequer tem o entendimento
do que é o real interesse da outra
parte. Qual a “dor” da outra parte
que você poderia atender de forma
muito mais simples e conquistar a
plena satisfação dela? O desafio da
negociação está na falta de planejamento, pois improviso e intuição
são duas constantes durante o processo de negociação. Mas negociações que são minuciosamente
planejadas, com métodos e atendendo aos elementos da negociação eficaz, como por exemplo,
interesses, opções, alternativas, legitimidade, comunicação clara e
consistente, que geram confiança,
culminando nos princípios universais da persuasão, são muito mais
produtivas e assertivas. O índice
de não acordo é baixíssimo e o
custo é bem inferior.
Quando um modelo de negócio,
independente do setor, começa a
demonstrar que está se esgotando? É mais fácil perceber isso
nos números ou no humor da
equipe?
Tanto os números quanto o
humor da equipe são indicadores
relevantes de que algo não vai
bem. O importante é acompanhar
os números com certa frequência
e diante qualquer sinal de que as
coisas estão indo mal, ligue o
radar e expanda a comunicação e
observação, por meio de feedbacks com clientes e colaboradores. Não deve deixar o barco
afundar para perceber que o que
funcionava antes já não funciona
hoje da mesma maneira. O importante para qualquer empresário de
qualquer segmento é atuar na prevenção, ou seja, imaginar o que
pode dar errado ou se tornar ultrapassado e criar mecanismos para
agir antes que seja tarde demais.
Vivemos na era da inovação, as
startups estão por todas as partes.
Em uma época táxi era monopólio, agora tiveram que aceitar a entrada do Uber em grande estilo.
Mas a pergunta que fica é: Por que
não agiram com antecedência e
eles mesmos não se reinventaram
para que novos produtos fossem
lançados e não precisassem enfrentar grandes concorrentes no
futuro? O que está funcionando
hoje pode não funcionar amanhã
e cabe a nós criarmos o futuro que
queremos para nossos filhos.
Grandes multinacionais já começaram com a prática de realizar
reuniões mensais com foco em
criação de novos negócios, onde
criam empresas para concorrerem
consigo mesmo, afinal o importante é manter o consumo ligado
à sua empresa, independente de
qual seja o produto ou serviço.
Pró-Industrial
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ENERGIA
média tensão, a redução verificada fica em
torno de 7% com a
bandeira verde.
“Trata-se de uma
boa redução de custos,
mas não o suficiente para manter as
empresas competitivas frente aos recentes aumentos da tarifa de energia” ressalta Stefano Angioletti da
Grid Energia.
Diante do cenário de retração da
economia e aumento dos níveis dos
reservatórios, a perspectiva para os
próximos anos é de uma maior
oferta de energia, o que torna o mercado livre um ótimo atrativo.
“Mesmo com a bandeira tarifária
verde a economia verifica atualmente com a migração a esse ambiente de contratação fica em torno
25%”, afirma o consultor.
Por dentro das bandeiras
tarifárias de energia
Pelo segundo mês seguido, a
bandeira tarifária das contas de
energia elétrica será a verde, ou seja,
não haverá acréscimo para os consumidores. A bandeira funciona como
um semáforo de transito, que indica
com transparência ao consumidor, a
melhor informação para o uso de
energia de forma consciente.
Desde que foi implementado o
sistema de bandeiras tarifárias, em
janeiro de 2015, até fevereiro de
2016, a bandeira se manteve vermelha (com a cobrança de R$ 4,50 a
cada 100 quilowatts-hora consumidos). Em março, passou para ama-
rela (com a taxa de R$ 1,50 a cada
100 kWh) e, em abril, a bandeira foi
verde.
O sistema é uma forma de recompor os gastos extras com a compra
de energia de usinas termelétricas.
Com o retorno das chuvas, principalmente na região sudeste e centrooeste,
os
reservatórios
das
hidrelétricas voltaram a níveis satisfatórios, o que permitiu a retirada da
cobrança extra de energia.
Para um consumidor de energia
cativo do Estado de Goiás, com perfil de demanda contratada de 1.500
kW fornecimento de energia em
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LOGÍSTICA
MODAL
MÊS DE MOBILIZAÇÃO
Desde o dia 1º de maio,
o Brasil e o mundo estão
mobilizados para mais uma
edição do Maio Amarelo –
um movimento
internacional em prol da
segurança viária, que atua
para salvar vidas nas vias e
rodovias de todo o planeta.
No seu terceiro ano de
existência, o Maio Amarelo
já está presente em 23 países de cinco continentes. A
mobilização dá sua largada no dia 1º de Maio, com números
que empolgam, o total de instituições/entidades apoiadoras
já chega a mais de 800, quase o dobro do ano do ano
passado; e, neste ano, visualizando os calendários propostos
pelas mais diversas cidades, surge uma certeza: o Movimento
vai superar todas as expectativas e promete ser histórico.
LIGA O FAROL
O uso obrigatório de farol baixo durante o dia nas
rodovias foi aprovado no Plenário do Senado no último dia
27. O projeto agora segue para sanção presidencial. A
medida com objetivo de aumentar a segurança nas
estradas foi defendida pelo relator da matéria, senador
José Medeiros (PSD-MT), que atuou como policial
rodoviário federal por 20 anos. Para o senador, trata-se de
um procedimento bastante simples que deverá contribuir
para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas
rodovias e salvar inúmeras vidas.
PRODUÇÃO
Segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação
Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no mês
de abril, 4.191 unidades foram comercializadas, contra 4.821
em março, apresentando queda 13,07%. Quando comparado
a abril do ano passado, em que 5.806 unidades foram
vendidas, a retração é de 27,82%. No acumulado até abril,
comparado ao mesmo período do ano passado, o resultado
foi negativo em 31,70%. No segmento de ônibus, os números
são ainda mais preocupantes. Em abril, 1.145 unidades foram
emplacadas, contra 1.199 em março, resultando em queda
de 4,50%. Quando comparado ao mesmo mês do ano
passado, quando 1.940 unidades foram comercializadas, a
retração fica em 40,98%. No acumulado até abril, comparado
ao mesmo período do ano passado, o resultado ficou
negativo em 46,11%.
BITRENS E RODOTRENS
Muito se fala sobre restrições a veículos de cargas durante feriados prolongados, restrição essa que abrange as
combinações de veículo de carga (CVC) e veículos portadores de Autorização Especial de Trânsito (AET), como por
exemplo bitrens e rodotrens. Mas não é apenas em feriados prolongados que esses veículos têm a circulação restrita.
Durante os 365 dias do ano, as combinações de veículo de carga possuem uma restrição de horário, muito conhecida
como “do nascer ao pôr do sol”, ou seja, das 6:00 hs às 18:00 hs.
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Pró-Industrial
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INCENTIVOS
No Confaz, governo federal
propõe extinção de incentivos
EM NOVA PROPOSTA, GOVERNO FEDERAL ABANDONA ALÍQUOTA ÚNICA
PARA O ICMS NO PAÍS, MAS MANTÉM FUNDO DE COMPENSAÇÃO A ESTADOS
O governo federal fez, no último dia
3, nova proposta aos Estados para resolver a questão da guerra fiscal com incentivos do Imposto sobre Circulação de
Mercadoria e Serviços (ICMS). Foi ofertada a convalidação dos incentivos fiscais
em vigor, pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), e sua manutenção temporária, por períodos de três
a 15 anos. Além disso, os Estados teriam
permissão para adotar benefícios fiscais
iguais aos de seus vizinhos.
A oferta, feita pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo de
Oliveira, durante reunião do Confaz inclui o perdão dos débitos originários de
benefícios irregulares. Prevê punições
para os Estados que criarem benefícios
fora dos termos desse acordo. Os Estados
estariam sujeitos à suspensão de novas
operações de crédito, vedação de transferências voluntárias da União, inclusive
enquadramento em tipificação criminal.
“Guerra fiscal” é como denominam
a prática de Estados concederem vantagens tributárias ligadas ao ICMS para
que empresas se instalem em seu território. O assunto é um tema espinhoso há
alguns anos no Confaz, órgão colegiado
dos secretários estaduais de Fazenda. O
Supremo Tribunal Federal considerou
inconstitucional a concessão dos incentivos e o governo federal busca costurar
uma saída que não onere os Estados e, ao
mesmo tempo, respeite as diferenças de
desenvolvimento entre as regiões, como
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Em 2012, o governo propôs, na Medida Provisória (MP) 599, a criação de
um fundo de desenvolvimento, com o
objetivo de compensar os Estados pelas
13
“Ao nosso ver, hoje é inviável do ponto
de vista fiscal (a alíquota única do ICMS).
Embora seja técnico e correto, neste momento nem os Estados nem a União têm
condições fiscais de assumir os riscos dessa
transição”
Dyogo de Oliveira,
secretário-executivo do
Ministério da Fazenda
CONVÊNIO 31
Durante a reunião, o Confaz
aprovou ainda o convênio 31. A
medida permite a abertura de um
fundo com 10% dos benefícios fiscais
estaduais para cada ente da
federação com a intenção de
reequilibrar as contas estaduais. Cada
Estado vai criar seu cálculo e seu
fundo. Os estados do Norte
assinaram o convênio, mas não
criarão o fundo porque já possuem
mecanismo semelhante.
perdas que teriam com a convergência
das alíquotas do ICMS, que deveriam,
após um período, chegar a 4%.
Segundo Dyogo, a nova proposta
mantém o fundo compensatório, mas
descarta a unificação das alíquotas.
Questionado sobre um prazo para que
fosse retomado o debate sobre a unifica-
ção, citou dois anos, mas disse que dependerá da travessia da crise econômica
e da recuperação da arrecadação. Segundo Dyogo Oliveira, o governo deve
enviar lei complementar ao Congresso
Nacional prevendo os dispositivos da
nova proposta aos Estados.
O secretário explicou que a convalidação dos benefícios depende de aprovação no Confaz. “Para que isso se
viabilize, haveria redução do quórum
(exigido) no Confaz para aprovação.
Hoje é unanimidade. Passaria a ser dois
terços, o que equivale a 18 Estados”,
acrescentou, informando que a redução
do quórum serviria unicamente para a
provação desta matéria.
Ele disse ainda que não houve “manifestação definitiva” do colegiado sobre
a proposta, mas houve “boa receptividade”. “Ao longo da semana, vamos decidir se haverá ou não envio de uma
proposta ao Congresso. Inclusive, nos
comprometemos a enviar aos secretários
(de Fazenda) uma minuta (da proposta
de lei complementar)”, adiantou.
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MARKETING & PRODUTOS
Coca-cola
Uma nova versão de Coca-Cola se junta ao portfólio da marca no Brasil. Nos
próximos dias, chega ao mercado a Coca-Cola com stevia e 50% menos açúcares. O
produto é parte do compromisso mundial da companhia de oferecer opções para
quem quer reduzir o consumo de açúcar. A embalagem se diferencia das outras
versões de Coca-Cola pela cor verde do rótulo. A nova versão tem uma mistura de
açúcar e Stevia, um adoçante de origem natural. Essa versão com stevia e açúcar já
está presente em 25 países, e no Brasil o produto terá uma fórmula recémdesenvolvida. “Na Coca-Cola Brasil, trabalhamos constantemente com inovação no
nosso portfólio, para que o consumidor tenha mais opções de bebidas para seus
diferentes estilos de vida e momentos do dia. A Coca-Cola com Stevia e 50% menos
açúcares faz parte desse esforço. Sabemos que a indústria tem que fazer sua parte
para incentivar o consumo de produtos com menos açúcares”, afirma o vicepresidente de Marketing da Coca-Cola Brasil, Javier Rodriguez.
Piracanjuba
A Piracanjuba apresenta o leite aromatizado
Pirakids School. Segundo o fabricante, o produto
é rico em cálcio e vitamina D, fonte de minerais
ferro, zinco (quelatos), além das vitaminas A, C,
E, B1 e B12. As embalagens cartonadas
assépticas de 200 mililitros, fornecidas pela Tetra Pak, estampam super-heróis do filme Civil War (Guerra Civil), da Marvel. Nos sabores chocolate e
baunilha, a bebida possui pouco açúcar (o equivalente a uma colher rasa de sobremesa) em sua composição, e não contém corantes nem conservantes.
“É o produto que faltava nas lancheiras das crianças. Visualizamos uma oportunidade de desenvolver um alimento nutricionalmente equilibrado em
açúcares, gorduras e proteínas. O Pirakids School possui conceito inovador, diferenciado e é licenciado pela Marvel”, afirma a gerente de marketing da
Piracanjuba, Lisiane Guimarães. A identidade visual do produto foi idealizada pela Pande.
Heinz
A Kraft Heinz começa a promover seu macarrão com queijo da Cracker Barrel, que chegou às lojas em fevereiro nos Estados Unidos. O
produto é uma extensão da marca de queijos que está no mercado desde os anos 1950 e é mais conhecida no nordeste dos EUA. O
macarrão da Cracker Barrel, que vem com queijo líquido, está posicionado como premium em relação aos outros produtos da mesma
categoria da Kraft, incluindo a marca principal com queijo em pó. O objetivo é conquistar os consumidores, incluindo famílias com crianças
mais velhas, que compram macarrão e queijo prontos de restaurantes ou da seção de congelados nos mercados, em vez das opções que
ficam em prateleiras. A campanha assinada pela CP&B chamada “Prêmio que vale ser ganho” tira sarro de coisas que ganham prêmios,
como soletração e cachorros, enquanto mostra os prêmios que o queijo da Cracker Barrel ganhou ao longo dos anos.
14
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JBS
Creme Mel
Desde o início de maio, os consumidores da marca Creme Mel vão notar novidades ao
comprarem os picolés de sabores cajá, uva ou limão da linha Fruitmel. O sabor continua o
mesmo, mas os produtos que antes custavam R$2,25, agora custam R$2,00. Além disso,
os picolés ganharam novas embalagens. A Creme Mel manteve a formulação do produto,
que sempre foi sucesso entre os consumidores, mas a embalagem agora está mais moderna, assim como a marca, que vem se atualizando sempre para garantir a qualidade que
o consumidor merece. A redução do preço é uma alternativa para incentivar o consumo
de frutas no palito, especialmente no primeiro semestre deste ano, período em que o calor
é mais intenso nas regiões onde a marca atua. “Os picolés Fruitmel proporcionam a deliciosa
sensação de refrescância. Além de ser um alimento saudável, nutritivo e preparado com
todo amor, assim como tudo que é feito aqui na Creme Mel.”, afirma a gerente de Marketing
da Creme Mel, Hellen dos Santos.
Depois de transformar a forma que os brasileiros
compram carne bovina e mostrar a importância de se
consumir um produto com garantia de origem e controle
de qualidade, a Friboi dá um novo e importante passo no
relacionamento com os consumidores. A marca colocou
no ar no último dia 05, a inovadora plataforma Academia
da Carne Friboi, um canal de brand content pioneiro no
mercado nacional, que reúne todos os tipos de conteúdo
para transformar os consumidores – dos mais leigos aos
mais experientes – em verdadeiras autoridades quando o
assunto é carne bovina. A novidade chega com três
embaixadores de peso: a apresentadora Ana Maria Braga
e os renomados chefs de cozinha Olivier Anquier e Guga
Rocha, que atuam diretamente na elaboração dos
conteúdos e garantem a confiança às informações
disponibilizadas. Além disso, a produção dos vídeos,
matérias e infográficos que compõem a Academia da
Carne Friboi tem a assinatura da Globo, que ainda
hospeda, amplifica e qualifica a audiência do site.
Nestlé
A Nestlé e a R&R, líder
na área de sorvetes no
Reino Unido, anunciaram,
no último dia 27, a criação
da Froneri, nova empresa de
sorvetes e alimentos
congelados com atuação
global. Cada uma das duas
companhias possuirá 50% da
Froneri que é lançada com
uma receita de 2,7 bilhões
de francos suíços, 15 mil
funcionários e operações em
20 países. A Froneri vai
operar na Europa, Oriente
Médio, Argentina, Austrália,
Brasil, Filipinas e África do Sul, além de incluir o negócio de comida congelada da
Nestlé na Europa, com exceção da Itália. “É uma oportunidade de crescimento
em uma categoria dinâmica. A Froneri vai complementar nosso portfólio de
marca e trará inovação e experiências bem sucedidas na Europa para outros
mercados”, diz, em comunicado, Paul Bucke, CEO da Nestlé.
15
Caramuru
A Caramuru apresenta suas
Pipocas Prontas com o
lançamento de quatro sabores
da marca Sinhá: Caramelo,
Chocolate, Doce de Pipoqueiro e
Manteiga. As pipocas doces são
apresentadas em embalagens de
75g, enquanto a salgada em
embalagem de 50g. Com as
novidades, o foco, segundo a
Caramuru, é atender o público
A, B e C, diversificando o mix de
produtos da empresa, e mergulhando no mercado de
produtos prontos para consumo sob o apelo "super
crocante".
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NEGÓCIOS
Halex Istar
compra
Isofarma
COM ENTRADA DO FUNDO AMERICANO HIG NA
HALEX ISTAR, EM MARÇO, EMPRESA APROVEITOU
OPORTUNIDADE E COMPROU INDÚSTRIA CEARENSE.
VALORES DA NEGOCIAÇÃO NÃO FORAM REVELADOS
C
om sede em Goiânia e
quase 60 anos de história,
a Halex Istar é uma das líderes nacionais em soluções parenterais de grande volume
(SPGV) e está presente em todas as
regiões do Brasil. Com tecnologia de
ponta, robusta estrutura operacional
e uma eficaz força de vendas, a
Companhia oferece um vasto portfólio de medicamentos para hospitais
e clínicas em todo Brasil.
Isofarma, empresa sediada em
Fortaleza, com quase 20 anos de história, atua no mesmo segmento,
contudo, com ênfase em soluções
parenterais de pequeno volume
(SPPV). Opera também em todo território nacional.
As seringas identificadas irão
possibilitar às companhias oferecerem um melhor serviço a seus
clientes atuais, disponibilizando um
portfólio mais amplo de produtos,
assim como melhorias de eficiência.
“Com objetivo de expandir os negócios e potencializar a participação
da Halex Istar no mercado, busca-
16
Linha de produção da Isofarma: ênfase em soluções parenterais de pequeno volume
mos um parceiro forte em todos os
aspectos e optamos pela H.I.G., dada
a sua capacidade global de investimentos e forte presença no Brasil”,
comenta Zanone Alves de Carvalho,
sócio fundador da Halex Istar.
Fernando Marques Oliveira, pre-
sidente da H.I.G. Brasil e América
Latina, comentou: “Estamos muito
satisfeitos em fazer parte da continuidade da história da Halex Istar.
Juntamente com a Isofarma, acreditamos no enorme potencial da empresa. Mesmo num cenário
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Fundada há 19 anos, Isofarma, no interior do Ceará, tem 940 colaboradores e vende para todo País
fólio de produtos como
repositores eletrolíticos
e energéticos (cloreto de
sódio, glicose e outros)
e antibióticos. A companhia possui mais de
2.000 clientes e conta
com aproximadamente
570 colaboradores.
Fábrica da Halex Istar, em Goiânia: empresa foi fundada em 1959
macroeconômico desafiador, ambas companhias têm crescido constantemente ao longo dos últimos anos. Com
apoio de uma gestão altamemte qualificada e de acionistas
com profundo conhecimento da indústria, aceleraremos a
expansão orgânica e inorgânica da Companhia”.
Sobre a Halex Istar
Fundada em 1959 e sediada em Goiânia, Halex Istar
atua no segmento de soluções parenterais de grande e pequeno volume. A Halex Istar comercializa um vasto port-
17
14º
negócio fechado
pelo fundo americano no Brasil foi a
Halex Istar.
A Isofarma, o 15º.
Sobre a Isofarma Fundada em 1997 e sediada em Eusébio/CE,
na grande Fortaleza,
Isofarma atua no segmento de soluções parenterais, com ênfase em pequeno
volume (SPPV). A companhia possui forte presença nacional e conta com 940 colaboradores.
Sobre a H.I.G. Capital - Fundada em 1993, a H.I.G. é
líder global em investimentos em private equity em empresas pequenas e médias, com mais de US$ 19 bilhões de
capital sob gestão. Baseada em Miami e com escritórios
em Atlanta, Boston, Chicago, Dallas, Nova Iorque e São
Francisco, bem como escritórios afiliados no Rio de Janeiro, Goiânia, Recife, Porto Alegre, Londres, Hamburgo,
Madri, Milão e Paris, a H.I.G. Investiu e geriu mais de 200
companhias globalmente.
Pró-Industrial
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LEITURA EMPRESARIAL
PROJETOS
Muitas pessoas chegam ao final do dia exaustas. Não conseguem mensurar sequer uma avidade
significava que tenham realizado. Ainda assim, almejam resultados incríveis. Sonham com uma vida
de extraordinária produvidade nos campos pessoal e profissional. Acredite, você pode aprender métodos para gerenciar as avidades e fazer o tempo render, ao invés de se tornar refém dele. A goiana
Tathiane Deândhela ensina como fazer o tempo trabalhar para você.
MESTRE DA NEGOCIAÇÃO
William Ury, coautor do clássico “Como chegar ao Sim”, já ensinou milhares de indivíduos a se
tornarem negociadores mais habilidosos. Ao longo dos anos, ele descobriu que o maior obstáculo a
acordos bem-sucedidos e relacionamentos satisfatórios não é a outra parte, por mais difícil que a
pessoa possa ser. Na verdade, o principal entrave somos nós mesmos e nossa tendência natural a
reagir de uma forma que não atende nossos interesses. Mas esse obstáculo também pode se
tornar nossa maior oportunidade.
DESAFIOS DAS EQUIPES
Em Os 5 Desafios das Equipes, Patrick Lencioni mais uma vez nos oferece uma fábula sobre liderança que é tão fascinante e instruva como os seus dois primeiros best-sellers, “As cinco tentações de um execuvo principal” e “As quatro obsessões de um execuvo extraordinário”. Dessa vez, ele volta seu vivo intelecto e sua capacidade de contar
histórias para o fascinante e complexo mundo das equipes. Kathryn Petersen, a execuva principal da empresa ficcia
DecisionTech, enfrenta a crise crucial da liderança: unir uma equipe que está em tal estado de desordem que ameaça
fazer ruir toda a empresa. Será que ela vai conseguir? Será que vai ser demida? E a companhia, fracassará?
UMA NOVA ERA
Imagine como seria se, de repente, você passasse a ser totalmente ignorado em casa ou no trabalho?
Sem orientações, elogios ou crícas pelas coisas que faz. Qual seria seu grau de iniciava? Como ficaria
sua movação com o passar do tempo? Sem uma avaliação clara como ponto de referência, as pessoas
não conseguem ser produvas e saber se estão no caminho certo. O livro “Preciso saber se estou indo
bem! ” ilustra a importância do feedback através de uma história simples, baseada em pessoas reais que
o autor conheceu ao longo de sua carreira como professor e consultor.
LIDERANÇA
Livro consagrado nos cursos de graduação, MBA e mestrado quando o assunto é gestão da inovação, gestão da tecnologia, desenvolvimento de novos produtos e empreendedorismo. A quinta edição inclui seções que resumem as mais recentes discussões da
área, apresenta estudos de caso contextualizando os temas abordados, além de trazer a
opinião de profissionais e fazer a conexão entre teoria e práca.
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SERVIÇO
Porfólio da ADIAL
Corretora de Seguros
A ADIAL Corretora de Seguros,
criada no ano passado, é resultado da
evolução de um projeto proposto pela
ADIAL/ADIAL LOG para que a ADIAL
Negócios desenvolvesse um modelo pioneiro em Goiás de gestão corporativa de
riscos. Com uma carteira considerável, a
nova empresa tem apresentado seu portfólio ao mercado, que inclui, entre alguns
deles, diversas coberturas como as apresentadas a seguir.
TRANSPORTE DE CARGAS
O seguro de carga visa cobrir prejuízos que sua carga sofrer, sendo você o
comprador ou o vendedor da carga. Seja
ele de transporte nacional, ou de caráter
civil. O seguro de carga diminui os prejuízos que se pode ter com a cadeia de
distribuição, caso você venha a sofrer
algum roubo, ou se o caminhão sofrer
algum acidente danificando a sua carga,
você consegue sair sem prejuízo dessa situação, seja você a transportadora ou o
embarcador. Faça sua cotação, temos vários especialistas a sua disposição.
VIDA EMPRESARIAL
O seguro de vida empresarial tem
como objetivo garantir proteção financeira para empregados, sócios e executivos, de acordo com suas necessidades. É
ideal para empresas, associações, entidades, sindicatos e cooperativas. Mais
um benefício oferecido ao colaborador,
que garante indenização aos familiares
na sua ausência.
EMPRESARIAL
O seguro empresarial oferece a proteção patrimonial que sua empresa necessita para funcionar melhor. Ele dispõe
de coberturas amplas que abrangem
19
Conheça o porfólio da ADIAL Corretora de Seguros e confira alguns diferenciais exclusivos
desde o imóvel segurado, seus equipamentos, mercadorias, móveis e utensílios
existentes no local, até a responsabilidade civil decorrente de sua existência,
uso e conservação.
D&O
D&O é uma abreviação da expressão
em inglês Directors and Officers Liability
Insurance. Este seguro tem o objetivo de
proteger o patrimônio de quem ocupa
cargos ou funções diretivas na empresa,
patrimônio esse que poderá ser utilizado
para certos tipos de reparações, em virtude de condenação judicial por decisões
tomadas durante sua gestão. São considerados “segurados” todas as pessoas físicas com poder de gestão, ou seja,
aquelas que representam a empresa perante terceiros. Fique tranquilo e resguardado para tomar decisões necessárias ao
dia a dia da empresa.
AUTOMÓVEL / FROTAS
Ter uma frota de automóveis sem seguro é pôr em risco um patrimônio de
alto valor agregado. Mais do que uma
precaução, o seguro da sua frota é uma
necessidade para você reduzir prejuízos
para sua empresa, evitar atrasos e garantir a continuidade dos negócios em caso
de acidente, roubo, furto e outros danos.
Independente do tamanho e composição
de sua frota, temos especialistas capacitados para desenhar condições e coberturas sob medida para melhor atende-lo,
confira.
Acompanhe pela PRÓ-INDUTRIAL
novos serviços e coberturas oferecidos
pelas ADIAL Corretora de Seguros. Se
precisar de mais informações, conhecer
os diferencias e parcerias nacionais
conseguidas pela empresa, consulte
nosso atendimento comercial no telefone
(62) 9962-7900.
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OPINIÃO
Que o federalismo
seja respeitado
O
Brasil precisa ter como
ponto de partida resolver as questões políticas
e econômicas do presente, mas ter como
condição básica planejar seriamente o
seu futuro. Hoje, da forma que as estruturas privadas e públicas estão colocadas, sem uma ampla reforma,
vamos passar décadas enxugando
gelo. Principalmente porque o setor
público suga toda a energia produtiva
de trabalhadores e empresários, travando projetos e investimentos, sem
conseguir dar contrapartidas mínimas.
Nossa geração está atravessando
mais uma década e os mesmos desequilíbrios do setor público que assistimos desde os anos 80 se repetem.
Neste ritmo, sem um rompimento
com este modelo, vamos repassar a
nossos filhos e netos, um defasado modelo de gestão pública – que além de
inadequado, é repleto de brechas que
possibilitam mau uso dos recursos.
A sociedade brasileira precisa observar com atenção as contas públicas,
cobrando um Estado com a gestão dos
recursos mais transparente, responsável e desburocratizada. Se parte do envolvimento social no debate do
processo do impeachment da presidente Dilma for canalizado para discutir e buscar soluções para as contas
públicas, estas terão menos arremedos
e mais reforma.
No debate das mudanças, a ausência do maior interessado – que é quem
paga a conta – facilita a que as forças
que se beneficiam deste modelo repleto de falhas promovam apenas pequenas “maquiagens”, mas mantendo
a estrutura atual.
Sem a resolução do gargalo das
contas públicas – o maior de todos na
economia brasileira – nem um milagre
da iniciativa privada salvará o País. No
passado ainda se enganava, mas hoje
o “elefante” engordou até o limite –
não se sustenta em pé.
O atual pacto federativo é marcado
por desproporcionalidades e muita judicialização. Como o Legislativo e o
Executivo não andam, o modelo é reformado no Judiciário – sem um projeto nacional ou uma lógica macro.
Em abril, a renegociação da dívida
dos Estados com a União entrou na
pauta do Supremo Tribunal Federal
(STF), que em decisão, suspendeu por
60 dias o julgamento de três mandados
de segurança dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que discutem os termos da
repactuação da dívida dos Estados
com a União, e prorrogou pelo mesmo
prazo as liminares já concedidas.
A questão é essencial para a saúde
financeira do setor público brasileiro.
Com a decisão, a União está impedida
de impor aos Estados sanções por inadimplência decorrente da discussão
sobre a forma de cálculo dos juros.
Para o STF, é necessário um prazo para
que União e Estados renegociem os
termos das dívidas ou aprovem um
projeto de lei a fim de se chegar a uma
conclusão satisfatória.
Os Estados defendem a incidência
da Selic no estoque de suas dívidas de
forma simples e questionam os juros
compostos. E Goiás, com acerto, também tem liminar neste sentido. É importante entender que a discussão não
é sobre a capitalização de juros, não diz
respeito à forma de incidência dos índices oficiais (se simples ou composto),
como tem sido dito por aí.
Não se está a questionar a prática
usual do mercado de capitalizar juros.
A questão toda é que a lei, de 2015, ao
tratar dos descontos, não previu a capitalização da taxa Selic, mas sua acumulação, ou seja, a soma dos índices.
O que está em pauta é a aplicação dos
critérios legais para o cálculo do desconto a que fazem jus os Estados.
Em mais uma “pedalada”, agora
jurídica, o governo federal regulamentou uma lei que não exigia regulamentação – segundo parecer da Assessoria
Jurídica da ADIAL. Assim, a União
distorceu tudo, retomando a capitalização de juros, fugindo à lei, que determina variação acumulada da Selic –
tal como ocorre os créditos tributários
da própria União quando cobra contribuintes inadimplentes.
O discurso que se criou de que a
decisão do STF estaria rompendo um
modelo milenar de cobrança de juros
só serviu para esconder mais uma ação
torta, e ilegal, dessa atual gestão. Não
foi por outro motivo que vários Estados conseguiram liminares na Justiça
contra esta cobrança de juros.
Para começar a organizar as contas
nacionais, é preciso um reequilíbrio
horizontal, um merecido “acerto”
entre União e Estados. Goiás, na busca
pelos seus direitos, abraçou essa causa,
tem sua liminar e agora aguarda, juntamente com os demais Estados envolvidos, que a lei seja cumprida e que os
Estados consigam quitar suas vultosas
dívidas. Que o STF esteja com serenidade e os olhos voltados para a lei,
atento ao claro espírito que o legislador
aplicou a mesma, e não caia no discurso fácil de terrorismo que alguns
estão fazendo. Enfim, que o federalismo seja respeitado!
Cesar Helou
é empresário e presidente da ADIAL

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