plano de actividades 2008

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plano de actividades 2008
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EDUCATIVAS
PLANO DE ACTIVIDADES 2008
Instituto Superior de Ciências Educativas
Rua Bento Jesus Caraça, 12
Serra da Amoreira
2620-379 Ramada
Tel: 21 934 71 35 Fax: 21 933 26 88
E-mail: [email protected] Web: www.isce-odivelas.com
SUMÁRIO
pag.
1 Nota Introdutória .......................................................................................
2
2 A Organização ISCE
2.1 Missão ..................................................................................................
2.2 Estrutura Organizacional ......................................................................
2.3 Recursos ..............................................................................................
2.3.1 Humanos .....................................................................................
2.3.1.1 Docentes ..................................................................................
2.3.1.2 Não Docentes ...........................................................................
2.3.1.3 Investigadores ..........................................................................
2.3.2 Tecnológicos ...............................................................................
2.3.3 Financeiros ..................................................................................
2.3.4 Instalações ..................................................................................
2.4 Serviços ...............................................................................................
2.5 Ligação à Sociedade – Cooperação Interinstitucional .........................
4
6
9
9
9
12
13
13
14
14
15
19
3 Objectivos e Estratégia
3.1 Grandes Opções do Plano: Medidas Políticas Nacionais para o
Ensino Superior ...................................................................................
3.2 Estratégia .............................................................................................
3.3 Objectivos e medidas ...........................................................................
29
30
32
4 Actividades e recursos
4.1 Estudos Graduados .............................................................................
4.2 Estudos Pós-Graduados ......................................................................
4.3 Apoio aos alunos ..................................................................................
4.4 Actividades Culturais e Científicas .......................................................
4.5 Imagem Institucional e Promoção para o Exterior ................................
4.6 Órgãos e Serviços de Gestão ..............................................................
33
33
34
35
52
53
5 Investigação e Divulgação Científicas e Tecnológicas
5.1 Centro de Investigação do ISCE .........................................................
5.2 Projectos de Investigação do Centro ...................................................
64
64
1
1. Nota Introdutória
O Plano de Actividades do Instituto Superior de Ciências Educativas - ISCE, para
o ano de 2008, foi elaborado de acordo com o disposto na Lei n.º 62/2007, de 10
de Setembro, que estabelece o Regime Jurídico das Instituições de Ensino
Superior.
Este Plano de Actividades é um importante e útil instrumento de gestão que
permite definir de um modo claro os objectivos a atingir e o planeamento de
acções e projectos necessários para esse mesmo fim. Tendo em conta a
complexidade da estrutura e os recursos do Instituto Superior de Ciências
Educativas, a elaboração do presente documento exigiu um importante esforço
por parte da instituição, procurando coordenar as necessidades e iniciativas
previstas pelos órgãos, serviços e coordenações dos cursos com os recursos
humanos, tecnológicos e financeiros disponíveis.
De igual modo, é necessária uma orientação eficaz, eficiente e concertada de
modo a que todos os projectos e actividades concorram para o cumprimento dos
objectivos estratégicos definidos superiormente para o Instituto Superior de
Ciências Educativas.
Tendo em conta o disposto no Regulamento Jurídico das Instituições de Ensino
Superior, os diversos órgãos e serviços do Instituto Superior de Ciências
Educativas participaram na elaboração do Plano de Actividades e Orçamento,
nomeadamente:
1. Direcção;
2. Conselho Científico;
3. Conselho Pedagógico;
4. Gabinete de Apoio à Direcção;
5. Secretaria;
6. Biblioteca;
7. Informática;
8. Audiovisuais;
2
9. Gabinete de Relações Internacionais.
A estes juntaram-se os diversos órgãos e serviços da Pedago, enquanto
Entidade instituidora, nomeadamente:
1. Administração;
2. Departamento Administrativo e Financeiro;
3. Departamento de Recursos Humanos;
4. Departamento de Comunicação e Marketing;
5. Departamento de Informática.
No que diz respeito às actividades culturais e científicas previstas para o
próximo ano, a informação constante do Plano de Actividades foi recolhida junto
das
diversas
unidades
do
Instituto
Superior
de
Ciências
Educativas,
nomeadamente:
1. Associação de Estudantes;
2. Centro de Investigação;
3. Centro de Formação;
4. Edições Pedago.
3
2. A Organização ISCE
2.1 A Missão
O Instituto Superior de Ciências Educativas1, como escola de ensino superior
politécnico, tem por missão:
a) Contribuir para a promoção da Educação Integral e do Desenvolvimento
Sustentável, num esforço de melhoria contínua dos seus produtos e
serviços, orientados para as comunidades locais, regionais, nacionais e
transnacionais, com as quais interage, visando a satisfação das suas
necessidades e expectativas de qualidade.
b) Desenvolver as suas dinâmicas em parceria, contribuindo activamente no
processo de construção e desenvolvimento da sociedade da informação e
do conhecimento, através do enriquecimento dos eixos aprendizagem,
investigação, motivação intelectual e justiça social.
c) Servir e promover a comunidade intercultural de acordo com uma
perspectiva humanista e humanizante, preparando cidadãos globais e
pensadores críticos capazes de desenvolverem autonomamente processos
de aprendizagem ao longo da vida, num mundo global e em permanente
mudança.
Para o cumprimento da sua Missão, o ISCE adopta permanentemente processos
de introspecção, de análise, de integração, de inovação, de melhoria contínua e
de excelência.
Na prossecução da sua missão são atribuições do ISCE, nomeadamente:
a) A formação de 1º e 2º ciclos (licenciaturas e mestrados) de cursos de nível
superior, independentemente da metodologia presencial ou de b-learning,
conferentes aos correspondentes graus académicos, nos termos da lei;
b) A realização de acções de formação profissional e de actualização de
conhecimentos;
1
O Instituto Superior de Ciências Educativas -ISCE aguarda homologação dos seus
Estatutos pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Professor Doutor
Mariano Gago.
4
c) O apoio ao desenvolvimento regional, em especial através de actividades
de extensão educativa, cultural e técnica;
d) A investigação aplicada e o desenvolvimento experimental nos domínios da
sua actividade;
e) A realização de cursos de especialização, extensão e aperfeiçoamento das
áreas científicas e técnicas por ele desenvolvidas;
f) A promoção do intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições
congéneres nacionais e estrangeiras;
g) A produção e difusão do conhecimento e da cultura;
h) A acreditação de novas estratégias de ensino, bem como, de novos
métodos
de
distribuição
caracterizados
por
elevados
índices
de
flexibilidade em torno das variáveis tempo e espaço que permitam
implementar o modelo de distribuição flexível do conhecimento;
i) A adopção de novas plataformas tecnológicas de ensino/aprendizagem de
modo a responder assertivamente ao fenómeno de mudança no perfil da
população académica, bem como, com a crescente procura em torno das
oportunidades da aprendizagem ao longo da vida;
j) A transnacionalização, através da disponibilização, no ciberespaço, de
produtos de graduação e pós-graduação;
k) O desenvolvimento de um ambiente pró-activo optimizado face aos
objectivos previamente definidos e aceites, revisitando as melhores
práticas de responsabilidade organizacional;
l) A adopção de novos paradigmas assente na capacidade que cada um dos
elementos organizacionais possui em percepcionar/identificar anomalias,
bem como a metodologia de resposta a essas mesmas anomalias;
m) O estabelecimento de acordos de associação, cooperação e consórcios
com instituições de ensino superior para o incentivo à mobilidade de
estudantes e docentes para a precursão de parcerias e projectos comuns,
incluindo programas de graus conjuntos ou de partilha de recursos e
equipamentos;
5
n) A formação pós-graduada em parceria com universidades, no âmbito da
concertação de propostas próprias ou apresentadas por terceiros;
o) O desenvolvimento e acompanhamento de estágios e de projectos de
inserção profissional dos estudantes, fundamentados nos objectivos da
instituição, nos itinerários pessoais e nas necessidades sociais;
p) A
conexão
crítica
entre
os
esforços
de
especialização
e
de
transversalidade inter e intradisciplinar de modo a alcançarem-se padrões
epistemologica e antropologicamente aceitáveis de aprofundamento e
colaboração entre professores, estudantes e investigadores.
Na sua actividade o ISCE deve assegurar as condições necessárias para uma
atitude de permanente inovação pedagógica, científica e tecnológica, bem como
apoiar e promover as acções atinentes a uma adequada e eficaz inserção dos
seus diplomados na vida profissional.
2.2 Estrutura Organizacional
Para realização da sua actividade, o Instituto Superior de Ciências Educativas
dispõe de uma estrutura orgânica flexível de modo a permitir os ajustamentos
aconselháveis ao normal e mais eficaz funcionamento da instituição.
O Instituto Superior de Ciências Educativas é composto pelos seguintes órgãos:
1. Direcção;
2. Conselho Científico;
3. Conselho Pedagógico.
Os órgãos do Instituto Superior de Ciências Educativas exercem as suas funções
em estrita colaboração e apoio com a Entidade Instituidora do Instituto, enquanto
responsável pela gestão administrativa, económica e financeira, indispensável à
garantia do seu funcionamento e existência.
Ao nível da sua organização estrutural interna, de funcionamento dos cursos, o
Instituto
Superior
de
Ciências
Educativas
baseia-se
numa
estrutura
departamental, sem prejuízo da criação de centros ou outras unidades de
6
investigação, de actividades pedagógicas ou de fins culturais, quando tal se
mostrar adequado à projecção e realização do seu projecto educativo.
Neste nível existem as seguintes unidades:
i) Centro de Investigação;
ii) Centro de Formação;
iii) Coordenadores de Curso.
No desenvolvimento das suas actividades, o Instituto Superior de Ciências
Educativas, dispõe de serviços centrais, nomeadamente:
i) Gabinete de Apoio à Direcção;
ii) Secretaria;
iii) Biblioteca;
iv) Informática;
v) Audiovisuais;
vi) Gabinete de Relações Internacionais.
Ainda no desenvolvimento das suas actividades, o Instituto Superior de Ciências
Educativas conta com o apoio da estrutura organizacional da Pedago, enquanto
Entidade Instituidora, nomeadamente:
1. Departamento Administrativo e Financeiro;
2. Departamento de Recursos Humanos;
3. Departamento de Comunicação e Marketing;
4. Departamento de Informática.
7
ORGANORAMA DO ISCE
PEDAGO
Departamento
Administrativo e
Financeiro
Departamento
de Recursos
Humanos
Departamento de
Comunicação e
Marketing
Gabinete de Relações
Internacionais
Departamento de
Informática
Direcção
Conselho Científico
ISCE
Conselho
Pedagógico
Coordenadores
de Curso
Gabinete de
Apoio à Direcção
Secretaria
Biblioteca
Informática
Audiovisuais
8
2.3 Recursos
2.3.1 Humanos
2.3.1.1 Docentes
O Instituto Superior de Ciências Educativas conta com a colaboração de 86
docentes. De seguida, apresenta-se o Mapa de Pessoal Docente, por unidade de
curso e por categoria:
Tabela N.º 1
Distribuição de docentes por categoria e curso
(Valores absolutos)
PROFESSOR
PROFESSOR
COORDENADOR
ADJUNTO
Animação Sócio-Cultural
2
Educação Básica
CURSOS
ASSISTENTE
TOTAL
9
6
17
3
5
3
11
Educação Social
3
8
8
19
Educação Física e
2
8
10
20
2
6
4
12
2
10
8
20
-
-
-
-
BOLONHA – 1º. Ciclo
Desporto
Educação Visual e
Tecnológica
Turismo
BOLONHA – 2º. Ciclo
Educação Social
9
CURSOS PRÉ-
PROFESSOR
PROFESSOR
COORDENADOR
ADJUNTO
Educação de Infância
5
Ensino Básico – 1º. ciclo
Professores do Ensino
BOLONHA
ASSISTENTE
TOTAL
6
4
15
4
6
5
15
2
6
2
10
2
9
9
20
2
6
2
10
2
6
1
9
Básico – 2º. Ciclo na
var. Edu.Vis Tecnológica
Professores do Ensino
Básico – 2º. Ciclo na
var. Ed. Física
Qualificação em Admin.
Escolar e Admin.
Educacional
Necessidades
Educativas Especiais
10
Gráfico N.º 1
Distribuição de docentes por categoria e curso
(Valores percentuais)
15%
42%
Professores Coordenadores
Professores Adjunto
Assistentes
43%
O Instituto Superior de Ciências Educativas assume a formação contínua dos
professores como um objectivo estratégico, de modo a que possam obter os
graus de Mestre e Doutor, e se dediquem à investigação. Durante os anos de
2008, 2009 e 2010, 17 docentes terão de obter o grau de Mestre ou o título de
Professor Especialista, de modo a que possam continuar a exercer a sua função
enquanto docentes do Instituto.
11
2.3.1.2
Não Docentes
O Instituto Superior de Ciências Educativas conta com o apoio de 21
colaboradores não docentes. O pessoal não docente subdivide-se em técnicos
superiores, técnicos profissionais, administrativos, auxiliares e técnicos de
manutenção.
Tabela N.º 2
Colaboradores não docentes
CATEGORIAS
N.º
Técnico Superior
5
Técnico Profissional
3
Administrativo
3
Auxiliar
7
Técnico de manutenção
3
TOTAL
21
O pessoal não docente distribui-se maioritariamente por pessoal auxiliar e
técnicos superiores.
12
2.3.1.3
Investigadores
O Centro de Investigação encontra-se em fase de implementação, desde início do
ano lectivo de 2008-2009. No seu quadro, conta com o seguinte número de
investigadores:
Tabela N.º 3
Investigadores
TÍTULO
2.3.2
N.º
Doutor
4
Mestre
6
Licenciado
2
TOTAL
12
Tecnológicos
O Instituto Superior de Ciências Educativas conta com uma rede local (LAN)
composta por 45 computadores.
A rede informática é suportada por 6 servidores, que disponibilizam diversos
serviços e funcionalidades, tais como bases de dados, ficheiros, browser web,
firewall, antivírus, entre outros.
Um destes servidores é responsável pela administração de cerca de 600
utilizadores, 45 computadores e 5 periféricos que integram a rede informática.
O servidor web é responsável pela utilização das Plataformas Moodle e ORACLE,
enquanto recursos de aprendizagem.
13
A rede está configurada com um domínio, e diversas vlans, que, não sendo ainda
o ideal, pretende-se que seja melhorado o Sistema Tecnológico.
A biblioteca está equipada com 5 computadores e software adequado, prevendose a sua expansão no próximo ano.
Na sala de Informática existem 15 computadores e uma impressora.
Os
restantes
equipamentos
encontram-se
distribuídos
pelas
áreas
de
investigação, pedagógica e administrativa.
Contudo, é conhecida a necessidade de reforço do investimento na aquisição de
equipamento informático.
2.3.3
Financeiros
O Instituto Superior de Ciências Educativas é dotado de autonomia administrativa,
mas não financeira, sendo as suas receitas atribuídas anualmente pelo
Orçamento da Pedago enquanto Entidade Instituidora.
2.3.4
Instalações
O Instituto Superior de Ciências Educativas dispõe de um Campus de ensino
superior que reúne as condições necessárias para o cumprimento da sua Missão.
Dada a grande amplitude de horários – diurno, pós-laboral e ao sábado – não é
sentida a falta de espaço, quer ao nível de salas de aula, quer de áreas de
trabalho colectivo. Todavia, a oferta é limitada no que se refere a Gabinetes de
Trabalho para Professores.
O Edifício dos Serviços Académicos necessita de uma maior intervenção, para
melhorar o espaço de acolhimento de alunos e professores. Existe um projecto
que visa a intervenção neste espaço, a médio prazo, procurando optimizar o
mesmo. As instalações sanitárias precisam igualmente de uma intervenção.
14
2.4 Serviços
Actualmente, o Instituto Superior de Ciências Educativas ministra cursos de
Licenciatura (1.º Ciclo), de Formação Avançada (2.º Ciclo/Mestrado e PósGraduações), Cursos de Formação Contínua e Cursos Livres.
CURSOS DE LICENCIATURA (1.º Ciclo)
BOLONHA
Animação Sócio-Cultural
Educação Básica
Educação Social
Educação Física e Desporto
Educação Visual e Tecnológica
Turismo
PRÉ-BOLONHA
Educação de Infância
Ensino Básico (1.º Ciclo)
Professores do 2º Ciclo do Ensino Básico – Variante de Educação Visual e
Tecnológica
Professores do 2.º Ciclo do Ensino Básico – Variante de Educação Física
ESTUDOS GRADUADOS
Cursos de Mestrado (2.º Ciclo)
Educação Social
Cursos de Pós-Graduação
Necessidades Educativas Especiais - Domínio Cognitivo e Motor
Gestão e Administração Escolar
15
Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores
Inovação e Criatividade: As Tecnologias da Informação e da Comunicação
Ensino do Inglês na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico
Higiene e Segurança no Trabalho.
CURSOS DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Cursos de formação contínua para docentes e não docentes, creditados pelo
Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua de Professores e pela
Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação, respectivamente.
CURSOS LIVRES
Língua Gestual Portuguesa
Sistemas de Informação e Comunicação para o Turismo: O Programa Galileo
SPSS
Como se pode testemunhar pela Tabela seguinte, o número de alunos inscritos
no 1.º Ciclo/Licenciaturas do Instituto Superior de Ciências Educativas, no ano
lectivo de 2007/2008, foi de 505 :
16
Tabela N.º 4
Alunos inscritos nas Licenciaturas do ISCE
Cursos de Licenciatura
BOLONHA
2007/2008
1.º Ano
2.º Ano
3.º Ano
Animação Sócio-Cultural
8
10
9
Educação Básica
87
-
-
Educação Física e Desporto
39
-
-
Educação Social
19
12
13
Educação Visual e Tecnológica
34
-
-
Turismo
5
7
6
192
29
28
2.º Ano
3.º Ano
4.º Ano
Educação de Infância
34
37
35
Professores do Ensino Básico (1.º Ciclo)
8
12
19
Professores do 2º Ciclo do Ensino Básico,
-
-
2
7
12
9
-
81
-
49
142
65
SUB-TOTAL
PRÉ-BOLONHA
variante de Educação Visual e Tecnológica
Professores do 2º Ciclo do Ensino Básico,
variante de Educação Física
Qualificação em Administração Escolar e
Administração Educacional
SUB-TOTAL
TOTAL
505
17
Prevê-se uma estabilização do número de alunos que irão frequentar as
licenciaturas do Instituto Superior de Ciências Educativas para o ano lectivo de
2008/2009, a iniciar no mês de Setembro de 2008.
O ISCE disponibiliza ainda, para os alunos que pretendam continuar os seus
estudos, cursos de Pós-Graduação e de Mestrado.
Na área da formação de Estudos Avançados, o número de alunos matriculados
no ISCE, no ano lectivo de 2007/2008, foi 60. Não abriram quaisquer Mestrados.
Tabela N.º 5
Alunos a frequentar o 2.º Ciclo
Cursos de Mestrado
2008/2009
Educação Social
-
TOTAL
-
No que diz respeito a Cursos de Pós-Graduação, matricularam-se 60 alunos:
Tabela n.º 6
Frequência de Alunos
Cursos de Pós-Graduação
2008/2009
Necessidades Educativas Especiais
60
TOTAL
60
18
2.5.
Ligação à Sociedade – Cooperação Interinstitucional
Protocolos entre o Instituto Superior de Ciências Educativas e outras instituições
de Ensino Superior, Municípios e Freguesias, Sindicatos
Tabela N.º 7
PROTOCOLOS
Instituição
Data
Áreas de
Início
cooperação
1998
Formação
2005
Formação
2005
Formação
2007
Formação
2003
Formação
2004
Formação
Observações
APAV – Associação
Portuguesa de Apoio à
Vítima
Associação Nacional de
Prevenção e Saúde Oral
Associação Portuguesa
dos Nutricionistas
Associação Sindical dos
Professores Licenciados
Associação Sindical PróOrdem de Professores
Caixa Geral de
Depósitos
Formação
Câmara Municipal de
2007
Loures
Cultural
Formação
Câmara Municipal de
Odivelas
2001
Cultural
Patrimonial
Cultural
19
Instituição
Data
Áreas de
Início
cooperação
Observações
Formação
Casa Pia de Lisboa
2001
Estágios
2005
Formação
1996
Formação
CECD – Centro de
Educação para o
Cidadão Deficiente de
Mira Sintra
Centro de Formação
Profissional do Sector
Alimentar
Formação
Colégio Vasco da Gama
2008
Estágios
Conforturis
2008
Formação
Formação
Escola E.B 2,3 Luís Sttau
Monteiro
2005
Formação
Escola Profissional de
Hotelaria e Turismo da
Madeira
Estágios
2008
Estágios
Formação
Estágios
Escola Superior de
2000
Pedagógica
Desporto de Rio Maior
Técnica
Formação
Faculdade de
Motricidade Humana
1997
Estágios
Pedagógica
Técnica
20
Instituição
Data
Áreas de
Início
cooperação
Observações
Formação
Federação de Andebol
de Portugal
2001
Estágios
Técnica
Formação
Federação das
Instituições de Terceira
2005
Idade Ligadas à Igreja
Estágios
Técnica
Formação
Federação Portuguesa
dos Profissionais da
2003
Estágios
Educação, Ensino,
Técnica
Cultura e Investigação
Formação
Força Aérea portuguesa
2004
Técnica
Formação
Fundação Renascer
2005
Técnica
Formação
Instituto Português da
Droga e da
2001
Toxicodependência
Estágios
Técnica
Formação
Instituto de Reinserção
Social
2003
Estágios
Técnica
Formação
Junta de Freguesia da
Charneca
2003
Técnica
Cultural
21
Instituição
Data
Áreas de
Início
cooperação
Observações
Formação
Junta de Freguesia da
Pontinha
2007
Técnica
Cultural
Formação
Junta de Freguesia de
1998
Odivelas
Técnica
Cultural
Formação
Odivelcultur
2006
Cultural
Formação
Psicogestus
2005
Região de Turismo
do Ribatejo
2008
Técnica
Formação
Cultural
Formação
Secretaria Regional dos
Assuntos Sociais -
2004
Técnica
Madeira
Cultural
SEPLEU – Sindicato dos
Formação
Educadores e
Professores Licenciados
1998
pelas Escolas Superiores
de Educação e
Técnica
Universidades
Formação
SPLIU – Sindicato
Nacional dos
Professores Licenciados
pelos Institutos
Politécnicos e
1995
Técnica
Universidades
22
Instituição
Data
Áreas de
Início
cooperação
Sindicato Democrático
dos Professores da
2003
Grande Lisboa
Observações
Formação
Técnica
Formação
Sindicato dos
Professores da Zona
2004
Técnica
Centro
Formação
Sindicato Democrático
dos Professores do Sul
2005
Técnica
Formação
SINDUP – Sindicato
Nacional Unidade dos
2004
Professores
Técnica
SIPE – Sindicato
Formação
Independente de
Professores e
2004
Técnica
Educadores
Formação
SIPPEB – Sindicato dos
Professores do PréEscolar e Ensino Básico
2004
Técnica
Científica
Universidade de Lisboa
– Faculdade de Letras
1995
Pedagógica
Intercâmbio de
docentes
Científica
Universidade do Porto
2001
Pedagógica
Intercâmbio de
docentes
23
Instituição
Data
Áreas de
Início
cooperação
Observações
Científica
Universidade
Portucalense
2002
Pedagógica
Intercâmbio de
docentes
24
Tabela N.º 8
PROTOCOLOS COM INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS
Áreas de
Instituição
Data Início
Cooperação
Observações
Científica
ALCEI 6
(Espanha)
1995
Formação
Pedagógica
Técnica
Intercâmbio de
Arcada
Polytechnic
University
alunos/docentes
(Finlândia)
Científica
ENSP École
Nationale de la
Santé Publique
(France)
1995
Formação
Pedagógica
Técnica
Intercâmbio de
alunos/docentes
EFHEvangelischen
Fachhochschule
Darmstadt
Científica
1996
(Alemanha)
Formação
Pedagógica
Técnica
ELTE-TA´TK
Eötvös Loránd
University Faculty of
Social Sciences,
Departement of
Social Work
(Hungary)
FIPCF
Fondation
internationale
pour l’Enfance
et la Famille
(Romania)
Científica
Pedagógica
2000
Técnica
Científica
1999
Pedagógica
Técnica
Científica
Gdansk
Management
College
(Polónia)
Formação
2000
Pedagógica
Técnica
25
Áreas de
Instituição
Data Início
Cooperação
Observações
Intercâmbio de
Hogeschool Gent
alunos/docentes
(Holanda)
Intercâmbio de
Hogeschool van
Arnhem en
Nijmegen
alunos/docentes
(Holanda)
Intercâmbio de
INEFC Instituto
Nacional de
Educação Física
da Catalunha
alunos/docentes
2006
Científica
Pedagógica
(Espanha)
Técnica
Instituto
Gereontológico
y de Gestion
Científica
2000
(Espanha)
LFD
Landsforeninge
n af
Forsorgsledere
(Denmark)
Técnica
Científica
1999
Pedagógica
Técnica
KATHO Katholieke
Hogeschool
Zuid-WestVlaanderen
Intercâmbio de
alunos/docentes
(Bélgica)
NKB
Nauczycielski
Kolegium w
Bialymstoku
Rewalidacji,
Resocjalizacji i
Wychowania
Fizycznego
(Poland)
Pontifícia
Universidade
Católica de
Minas Gerais
Científica
Pedagógica
2000
Técnica
Científica
2001
Pedagógica
Técnica
(Brasil)
Científica
Tertianum ZfP
(Switzerland)
1999
Pedagógica
Técnica
26
Áreas de
Instituição
NCSSZI – CWT
Training Centre
of the National
Institute For
Family and
Social Policy
(Hungary)
RO Ressurssenter
for omstilling i
kommunene
(Norway)
Data Início
Cooperação
Observações
Científica
1999
Pedagógica
Técnica
Científica
1999
Pedagógica
Técnica
Intercâmbio de
Universidad de
Alicante
alunos/docentes
(Espanha)
Científica
Universidad de
Cádiz
Pedagógica
2005
(Espanha)
Técnica
Científica
Universidade de
Cabo de Verde
Pedagógica
2007
(Cabo Verde)
Técnica
Científica
Universidade de
Colinas de Boé
(Guiné-Bissau)
2006
Pedagógica
Técnica
27
Áreas de
Instituição
Data Início
Cooperação
Observações
Científica
Universidad
Complutense de
Madrid
2007
Pedagógica
Técnica
(Espanha)
Científica
Universidad da
Corunha
(Espanha)
2005
Pedagógica
Técnica
Científica
Universidad de
Granada
(Espanha)
2006
Pedagógica
Técnica
Intercâmbio de
Universität
Koblenz-Landau
alunos/docentes
(Alemanha)
Intercâmbio de
alunos/docentes
Universidad de
Lleida
Científica
(Espanha)
Pedagógica
Técnica
Universidad
Miguel
Hernández de
Elche
Científica
2006
Pedagógica
Técnica
(Espanha)
Intercâmbio de
Universidad del
País Vasco (San
Sebastián) Espanha
alunos/docentes
Científica
Universidad Rey
Juan Carlos
2006
(Espanha)
Pedagógica
Técnica
Científica
Universidad de
Salamanca
(Salamanca)
2007
Pedagógica
Técnica
28
Áreas de
Instituição
Data Início
Observações
Intercâmbio de
Università degli
Studi di Genova
alunos/docentes
(Itália)
Universitatea
Babes-Bolyai
Cluj-Napoca
Facultatea de
Istroie şsI
Filosofie
Catedra de
Asistenţtã
(Romania)
Cooperação
Científica
2000
Pedagógica
Técnica
Científica
University of
Derby (GreatBritain)
3
Pedagógica
Técnica
Objectivos e Estratégia
3.1 Grandes Opções do Plano: Medidas Políticas Nacionais para o Ensino
Superior
As Grandes Opções do Plano para o período de 2005-2009 revelam uma
orientação claramente marcada pela necessidade de qualificação internacional
das instituições de Ensino Superior, procurando garantir a sua integração no
espaço europeu de ensino superior.
De acordo com esta prioridade, e dada a dimensão do Instituto Superior de
Ciências Educativas, os principais objectivos são:
− Concretizar o Processo Europeu de Bolonha de reforma do ensino superior;
− Reforçar um sistema de ensino superior com instituições autónomas;
− Promover a qualidade do sistema, valorizando a necessidade de actuar para
públicos diferenciados;
− Promover a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior,
melhorando os níveis de frequência e de conclusão dos cursos superiores,
atraindo novos públicos, numa lógica de aprendizagem ao longo da vida, e
melhorando a acção social escolar.
29
De acordo ainda com as Grandes Opções do Plano, para que se atinjam estes
objectivos, será necessário:
− Dar prioridade à consolidação e reorganização do sistema de ensino superior;
− Promover a avaliação do sistema de ensino superior, público e privado,
universitário e politécnico, de forma independente e exigente, à luz de padrões
internacionais, de modo a ser possível a racionalização e reorganização
necessárias do sistema actual à luz dos desafios do futuro;
− Estimular a diversidade e a flexibilidade do sistema de ensino superior,
nomeadamente ao nível da especialização e ao nível do desempenho
institucional e garantindo o relacionamento mais estreito entre os subsistemas
universitário e politécnico, valorizando a excelência em ambos;
− Criar e desenvolver um sistema de acreditação de todo o ensino superior,
segundo padrões de referência internacional, que juntamente com a
progressiva internacionalização do actual sistema de avaliação, possa
contribuir para internacionalizar o nosso sistema de ensino e melhorar a
regulação do sistema em benefício do interesse público, clarificando o papel do
Estado face às instituições;
− Clarificar o sistema de financiamento público das instituições de Ensino
Superior, garantindo a implementação plena de uma fórmula de financiamento
que seja um garante de estabilidade nas instituições e um elemento de
confiança entre as instituições e o Estado;
− Rever as leis que regulam a autonomia das universidades e dos politécnicos,
assim como os estatutos da carreira docente, com vista à sua adequação aos
objectivos de qualificação do ensino superior no espaço europeu.
3.2 Estratégia
Tendo em conta as linhas orientadoras de acção propostas pelo Governo para o
ensino superior nacional para os anos de 2005 a 2009, o Instituto Superior de
Ciências Educativas vai dar continuidade à estratégia de planeamento delineada
no ano transacto. Por outro lado, pretende-se desenvolver uma nova estratégia de
30
coordenação e de colaboração internas, assim como reforçar a vertente de
investigação.
Neste sentido, o Instituto Superior de Ciências Educativas centrará a sua
actividade em dois domínios principais:
− Reforço da sua projecção exterior;
− Competitividade.
Estes dois domínios, intrinsecamente ligados, permitirão o fortalecimento da
imagem externa do ISCE, enquanto instituição formadora, com ensino de
excelência, e produtora de investigação inovadora, particularmente nas áreas da
Educação, Turismo e Desporto.
Deste modo, a estratégia principal passará por:
− Reforçar a relação com a comunidade onde se insere, abrindo-se a esta e
diversificando os serviços prestados, criando mecanismos que permitam a
prestação de serviços sociais, culturais e científicos de qualidade superior;
− Promover e aprofundar a investigação realizada no Instituto Superior de
Ciências Educativas, apostando em novas linhas de investigação, que possam
surgir dos investigadores do Centro de Investigação do ISCE. Neste sentido, é
necessário reforçar o investimento em áreas científicas consideradas
prioritárias, como a Educação, a Administração Escolar, a Avaliação de
Escolas, e dos seus actores sociais, colaborando com outros centros e
instituições que desenvolvam investigação considerada de excelência.
O Instituto Superior de Ciências Educativas confronta-se, porém, com um
conjunto de dificuldades, as quais constituem alguns obstáculos à evolução que
pretende seguir:
− A aprovação tardia de alguns cursos de 1.º e 2.º Ciclos, inviabilizando a sua
abertura no presente ano;
− Indefinições da tutela sobre a organização do ensino superior e as suas
perspectivas para o futuro;
31
− A dualidade de critérios da tutela face às instituições de ensino superior público
e privado, parecendo esquecer que ambas contribuem para a efectivação do
sistema de ensino superior público.
Por outro lado, o Instituto Superior de Ciências Educativas tem uma comunidade
académica sólida, sendo esta a base para o sucesso. De facto, o ISCE possui
uma comunidade académica qualificada, apostada em aumentar a sua
qualificação, e uma equipa de não docentes competente e dedicada, sendo
frequentada por alunos motivados para a formação superior de qualidade.
3.3
Objectivos e medidas
Tendo em conta as linhas estratégicas do Instituto Superior de Ciências
Educativas, definiram-se para o ano de 2008 os seguintes objectivos:
− Melhoria do Atendimento;
− Implementação de um projecto de Avaliação do ISCE;
− Dinamização dos Serviços de Apoio ao Aluno;
− Melhoria
do funcionamento e condições de utilização da Biblioteca,
nomeadamente ao nível dos equipamentos informáticos e do desenvolvimento
e actualização da colecção;
− Fomento das actividades culturais;
− Fomento de programas de mobilidade, em articulação com o processo de
Bolonha;
− Dinamização e projecção externa do Instituto Superior de Ciências Educativas;
− Instalação e dinamização do novo Centro de Investigação do ISCE;
− Reorganização da coordenação das unidades de curso e dos diferentes
serviços do Instituto Superior de Ciências Educativas;
− Aprofundar o Processo de Bolonha;
− Promover a utilização da Plataforma de Recursos de Aprendizagem ISCE
como complemento da formação superior do aluno.
32
4 Actividades e recursos
4.1 Estudos Graduados
Na área das Licenciaturas (1.º Ciclo) do Instituto Superior de Ciências Educativas,
as orientações que vêm sendo seguidas, assentam sobretudo na diversificação
da formação e, consequentemente, das saídas profissionais.
Deste modo, no que diz respeito ao 1.º Ciclo de Estudos, pretende-se:
− Reforçar os Estágios do Curso de Turismo, indo ao Encontro do Plano
Estratégico Nacional de Turismo (PENT);
− Consolidar o Processo de Bolonha e manter a avaliação do mesmo;
− Reforçar a aplicação dos princípios do Processo de Bolonha aos cursos de 1.º
Ciclo de Estudos do Instituto Superior de Ciências Educativas;
− Acompanhar a inserção profissional dos licenciados;
− Aumentar e sistematizar a oferta de disciplinas de opção inter unidades de
curso;
− Aprofundar a diversificação de horários;
− Melhorar as funcionalidades e serviços da Plataforma de Recursos de
Aprendizagem do ISCE;
− Implementar a avaliação das Unidades Curriculares e, consequentemente, dos
Cursos.
4.2 Estudos Graduados
No que diz respeito à formação avançada, o objectivo principal passa pelo
alargamento da oferta e diversificação do tipo de cursos, e na continuação da
adaptação dos programas ao 2.º Ciclo de Estudos de Bolonha.
A criação de cursos de curta duração creditados com ECTS e flexivelmente
articulados com os programas existentes ou a criar, permitirá diversificar a oferta
formativa e responder mais eficazmente às necessidades dos alunos.
33
No âmbito dos mestrados, para o ano de 2008, está prevista:
− A apresentação de candidaturas e respectiva abertura de novos cursos do 2.º
Ciclo de Estudos de Bolonha;
− A integração de trabalhos finais de Mestrado (Estágios com Relatório e
Trabalhos-Projecto) em linhas de Investigação do Centro de Investigação do
ISCE;
− O reforço dos estágios do 2.º Ciclo, com uma forte ligação ao mercado de
trabalho.
Relativamente às acções de formação de curta duração, será constituído um
grupo de trabalho para a implementação de acções de formação de curta duração
inseridas na formação ao longo da vida.
4.3 Apoio aos alunos
O apoio aos alunos é assumido como prioritário e fundamental, uma vez que são
os principais destinatários das actividades e iniciativas desenvolvidas no âmbito
do Instituto Superior de Ciências Educativas. Deste modo, pretende-se melhorar a
integração dos alunos no contexto do ensino superior e promover a mobilidade
entre os estudantes dos diferentes estabelecimentos de ensino superior europeus
e lusófonos. Ao mesmo tempo, o ISCE apostará na ligação aos licenciados de
modo a conhecer os seus percursos profissionais.
As actividades previstas para apoio aos alunos dividem-se em:
 Acolhimento aos alunos
− Reestruturação, edição e promoção do guia do estudante;
− Realização de sessões de apresentação do ISCE e dos seus cursos;
34
 Apoio aos estudantes
− Reforço do apoio aos estudantes com Necessidades Educativas Especiais;
− Reforço do voluntariado:
 Alunos diplomados
− Implementação e manutenção de uma base de dados dos licenciados do
ISCE, de modo a conhecer os seus percursos profissionais, a divulgar a
informação sobre o ISCE e oportunidades de formação e emprego.
.4.4 Actividades Culturais e Científicas
a) I CONGRESSO AMBIENTE E SOCIEDADE
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: CIÊNCIA E SOLUÇÕES
O Instituto Superior de Ciências Educativas apresenta em consideração uma proposta que visa a
formação, divulgação de informação científica e demonstração prática relevante, no domínio da
temática Ambiente e Sociedade. Tendo em conta os diferentes públicos-alvo, procurámos, do
ponto de vista pedagógico e didáctico dar particular relevância à adequação dos trabalhos a
apresentar. Na nossa perspectiva, a proposta que seguidamente se irá expor cumpre um papel
essencial na divulgação da problemática das alterações climáticas, bem como na divulgação de
atitudes modeladoras de acções responsáveis pela consecução de um desenvolvimento
sustentável.
Designação da Proposta:
“I Congresso Ambiente e Sociedade – Alterações Climáticas: Ciência e Soluções”
Justificação da designação:
Em primeira análise, esta escolha vai ao encontro do problema actual que teoriza sobre a
importância das alterações climáticas, como a componente crucial da crise global do Ambiente).
Numa segunda leitura, propõe-se a continuidade de exploração do tema mais abrangente,
“Ambiente e Sociedade”, num segundo congresso em 2009 ou 2010, dentro dos mesmos moldes
do primeiro, porém valorizando desta vez uma outra temática ambiental ou sócio-ambiental.
Memória descritiva
A1. Objectivos da proposta
O Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE) é uma instituição particular de ensino superior,
reconhecida pelo Decreto-Lei 415/88, de 10 de Novembro. Partilha o Campus Educativo com uma
escola de ensino básico e secundário, nomeadamente, o Instituto de Ciências Educativas. Esta
explanação torna-se necessária dado que um dos objectivos é:
−
Estabelecer redes de contacto e de trabalho no quadro da temática “Ambiente e Sociedade”
entre estas duas comunidades educativas, tão próximas mas ao mesmo tempo tão diferentes.
Os outros objectivos da proposta que apresentamos estão desenhados para responder a múltiplas
finalidades, de entre as quais podemos destacar:
35
−
−
−
−
Relacionar o papel das alterações climáticas com a crise global do Ambiente;
Inferir sobre as consequências das alterações climáticas e qual a remediação possível;
Formar para a participação e construção de uma cidadania global, comprometida com a resolução dos problemas ambientais de âmbito local, e também com questões de ordem mundial;
Criação de redes em contexto local poderão beneficiar o desenvolvimento de uma política
sócio-ambiental mais autónoma, numa perspectiva de “empowerment”. A participação não é um
processo que se gera de maneira automática; para que uma democracia seja realmente
participativa é necessário que os agentes que dinamizam o respectivo sistema (educativo) e os
órgãos de poder local tenham formação e motivação suficientes para que cumpram com os
objectivos para os quais esse sistema foi construído: assegurar uma óptima qualidade de vida a
todos os actores sociais. Uma tarefa que exige compromissos, liberdades, direitos e deveres.
A2. Explanação da proposta
A proposta que apresentamos, o “I Congresso Ambiente e Sociedade – Alterações Climáticas:
Ciência e Soluções”, a realizar nos dias 2, 3 e 4 de Abril de 2008 consta de:
−
−
−
−
Conferências (3) proferidas por investigadores com trabalho publicado na área;
Painéis (10) com comunicações seleccionadas pela Comissão Científica a partir de uma
avaliação feita às propostas recebidas. O moderador de cada painel será um
professor/investigador de uma das entidades que participam neste projecto;
Mesas Redondas (2), com quatro convidados que trabalhem na área em discussão;
Animação Ambiental: expressão, por movimento ou teatralização, de questões ambientais
relacionadas com as alterações climáticas e será da responsabilidade dos do Curso Superior de
Animação Sóciocultural do ISCE. Contamos com a participação da Divisão de Ambiente do
Departamento de Saúde e Salubridade da Câmara Municipal de Odivelas;
−
Concurso de curtas-metragens, alusivas às alterações climáticas. A que for mais bem
classificada poderá passar como ”spot” para sensibilização pública num canal televisivo;
−
Quatro Ateliers (para o público mais jovem, sendo da responsabilidade de alunos do ensino
Secundário do ICE): “Energia Solar”, “Energia Eólica”, “Que fazer com os desperdícios da
Escola?” e “Que impacto temos no Planeta?”;
Três Workshops: “A Imagem e o Ambiente”, “Agenda21 Escolar – Uma construção participativa”
e “Problemas ambientais: Estratégias de participação social” direccionados aos participantes no
congresso, Professores, Educadores e Técnicos de Autarquias.
−
A3. Planificação da proposta
1º Dia
9:00
9:15
9:30
9:45
10:00
10:15
10:30
10:45
11:00
11:15
11:30
11:45
12:00
12:15
12:30
12:45
Recepção
dos
participantes e entrega de
materiais.
Afixação dos Posters
2º Dia
3º Dia
Conferência
Conferência
Ambiente e Globalização
Comunicação e Educação
sobre Alterações Climáticas
Coffee Break
Coffee Break
Simpósio C
Alterações
Climáticas:
Materiais
e
Práticas para
uma
Construção
Sustentável
Simpósio D
Alterações
Climáticas:
Impacte
e
medidas de
remediação
Simpósio G
Educação,
Meio
Ambiente e
Globalizaçã
o
Simpósio H
Áreas
de
Convergência
para
a
Educação
Ambiental
36
13:45
14:00
14:15
14:30
14:45
15:00
15:15
15:30
15:45
16:00
16:15
16:30
16:45
17:00
17:15
17:30
17:45
18:00
18:15
18:30
18:45
19:00
Sessão de Boas Vindas
Sessão de Abertura
Almoço livre
Almoço livre
Apresentação dos posters
Apresentação dos posters
Animação Ambiental
Animação Ambiental
Conferência:
Alterações Climáticas: Que
Realidade?
Simpósio E
Coffee break
Simpósio A
Alterações
Climáticas e a
perda
de
Biodiversidad
e
Simpósio
B
Alterações
Climáticas
e a Saúde
Pública
21:00
A
Economia e
as
Alterações
Climáticas
Simpósio I
Agenda21
Escolar
Simpósio J
Boas Práticas
em Educação
Ambiental
Coffee break
Coffee break
Mesa Redonda
Plenária de Encerramento
Território, poderes públicos e
conflitos ambientais
Mesa Redonda
Dimensões
éticas
Alterações Climáticas
Alterações
Climáticas:
Um Desafio
Energético
Simpósio F
das
Conclusões
finais
e
encerramento dos trabalhos
Desmontagem dos posters
Jantar de Gala
B1. Descrição das parcerias
Esta proposta conta desde já com as seguintes parcerias:
- Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH);
- Universidade de Santiago de Compostela;
- Câmara Municipal de Odivelas;
- Instituto de Ciências Educativas de Odivelas (Ensino Básico e Secundário);
- NEREA Investiga – Associação Internacional de Investigadores em Educação Ambiental.
B2. Meios humanos
Os meios humanos que estarão envolvidos neste processo são os seguintes:
1.
2.
3.
4.
5.
Do Instituto Superior de Ciências Educativas: Professores (Comissão Organizadora)
Administrativos (Secretariado do Congresso), bem como os alunos finalistas do curso de
Animação Sócio-Cultural (na vertente de Animação Ambiental) e dos cursos de formação de
Professores e de Educadores (na criação de pequenos filmes relacionados com as alterações
climáticas, e que passarão durante o congresso);
Da FCSH: docentes do Departamento de Ciências Sociais e Humanas (Prof. Dra. Iva Pires e
Prof. Dr. João Craveiro) irão colaborar na componente “Painéis” e numa Mesa Redonda; do
Departamento de Comunicação a Dra. e realizadora Margarida Gil, bem como os alunos
finalistas da licenciatura em Ciências da Comunicação, realizarão curtas-metragens, alusivas às
alterações climáticas, que passarão durante o congresso e colaborarão num Workshop);
Da Universidade de Santiago de Compostela, o Prof. Doutor Pablo Cartea, juntamente com o
Dr. Joaquim Ramos Pinto, ficam responsáveis por dois Workshops e um Painel);
Da Câmara Municipal de Odivelas, o vereador do pelouro do Ambiente, Dr. Carlos Maio Bodião,
participará numa Mesa Redonda. Elementos da Divisão de Ambiente do Departamento de
Saúde e Salubridade participarão num Atelier e na Animação Ambiental;
Do ICE de Odivelas, os professores de ET/ED, juntamente com os seus alunos do 7º/8º anos de
escolaridade, no primeiro período, irão construir a partir de material reciclável, carros movidos a
37
6.
energia solar que integrarão uma competição de velocidade; nos Ateliers, os alunos do
Secundário, após trabalho com os seus professores, terão à sua responsabilidade actividades
(Energia Solar, Energia Eólica, Cálculo da Pegada Ecológica, Biodiversidade, Como está o ar
que respiramos na nossa escola? Dez truques para travar o Aquecimento Global, Calculadora
de CO2) que desenvolverão com os colegas mais novos do ensino básico.
Da NEREA, alguns dos investigadores associados participarão em alguns Painéis;
B3. Materiais a envolver
Na organização e divulgação do congresso, os consumíveis habituais, principalmente em termos
de suporte de informação (papel e informático), pastas para os participantes, e outros.
Para os Ateliers, há a considerar os materiais necessários à realização de cada actividade, como
painéis foto-voltaicos e “Kits Educacionais” para a Energia Solar e para a Energia Eólica. Para a
Animação Ambiental, material de cenografia. Para a realização das Curtas-metragens,
lamentamos informar que a listagem do material necessário ainda não está completa, pelo que
optamos por referir o absolutamente necessário para as filmagens, nomeadamente uma câmara
de filmar digital e um cartão de memória.
Para os Workshps, material didáctico específico para cada tema a desenvolver.
C1. Orçamento da proposta
Actividades paralelas ao congresso:
Atelier da Energia Solar (inclui-se o fabrico dos carros movidos a energia solar em
8 turmas e aquisição de Kits Educativos)
Atelier da Energia Eólica (Kits Educativos e outro material didáctico para 3 turmas
do Secundário)
Atelier “Que fazer com os Desperdícios da Escola” (6 actividades propostas)
Workshops (Material didáctico necessário para as três sessões)
Animação Ambiental (Material necessário para duas intervenções)
Gravação de curtas-metragens (Câmara vídeo e cartão de memória)
Sub-total A
Actividades do congresso
Suporte de informação (papel e informático)
Material de divulgação do Congresso
Construção de uma webpage (com 8 hyperlinks com informação e inscrição on-line
+ campo para upload dos vídeos para concurso)
Placards para afixação dos posters
Aquisição de serviços externos (Convidados)
Aquisição de serviços externos (Catering) (10 € per capita)
Deslocações
Transporte Metropolitano / ISCE e vice-versa (nos três dias do congresso)
Oradores convidados
Sub-total B
Total (A + B)
400 €
150 €
150 €
150 €
100 €
350 €
1300 €
300 €
300 €
1000 €
100 €
600 €
4000 €
300 €
1000 €
7600 €
8900 €
C2. Financiamento da proposta
Neste momento decorrem contactos com o objectivo de angariarmos apoios financeiros por parte
da Câmara Municipal de Odivelas e da de patrocinadores.
D. Meios de divulgação e publicitação da proposta
Publicação de uma Webpage que também será divulgada no portal do ISCE (www.isceodivelas.com), no da NEREA (www.nerea-investiga.org), no da ASPEA (www.aspea.org) e no da
Câmara Municipal de Odivelas.
Convites, folhetos, divulgação em estabelecimentos de Ensino Superior, de Investigação e em
Empresas relacionadas com o ambiente, serão também considerados.
38
Indicadores – número de participantes (resultados estimados)
−
−
400 participantes da comunidade educativa do ICE (70% da população estudantil e professores
do ensino básico e secundário) nas actividades dos Ateliers e de Animação Ambiental;
No Congresso, pelo feedback entretanto obtido, esperamos uma participação significativa; no
entanto, é precipitada qualquer estimativa mais concreta. Para o cálculo financeiro fizemos uma
estimativa de 400 participantes (nacionais e estrangeiros), sendo que os workshops funcionarão
com um número máximo de 20 participantes.
Indicadores – apoio científico
−
−
−
Colaboração Científica de instituições nacionais (UM, UA, FCL, ISA, FCSH, ITQB, LNEC);
Colaboração Científica de instituições estrangeiras (PUC de Minas Gerais, Universidade de
Santiago de Compostela);
Associação Internacional de Investigadores em Educação Ambiental
Indicadores – Publicações
−
−
−
Livro de resumos;
Comunicações em CDR. Serão também publicadas num número especial da revista espaço S
(Editora Pedago);
Transcrições das mesas redondas, publicadas em livro.
Indicadores – Articulação com outros projectos das entidades promotoras
−
Projecto “Ambiente 21”: tem como objectivos principais contribuir para a adopção de novas
concepções e práticas na Educação Ambiental e na Educação em Ciência. O projecto conta
com a cooperação de escolas (EB e Secundário) para o desenvolvimento de actividades de
caracterização da situação ambiental. Nesse sentido, estão elaboradas e testadas fichas de
trabalho temáticas para servir como material de suporte das actividades. Os temas das fichas
foram escolhidos com base em indicadores que permitirão avaliar o estado do ambiente.
D. Breve curriculum vitae da responsável.
ACTIVIDADES PROFISSIONAIS
− Professora Coordenadora do Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE),
− Investigadora do Centro de Investigação em Psicologia para o Desenvolvimento (Universidade
Lusíada)
− Orientadora do Curso de Mestrado em Ciências da Educação, especialização em Pedagogia
Social, da Universidade Católica de Lisboa
− Investigadora convidada do Centro de Biologia Aplicada (CBAA) do Instituto Superior de
Agronomia
− Elemento da Comissão Coordenadora do Conselho Científico do ISCE
− Elemento do Conselho Redactorial da revista de Educação Social “Espaço S”, do ISCE
− Investigadora na área de Bioquímica/ Fisiologia, no Instituto Gulbenkian de Ciência (de 1989
a 1998)
− Professora Formadora, com o nº de registo CCPFC/DC – 3654 / 02
CONFERÊNCIAS PARTICIPADAS E TRABALHOS APRESENTADOS NO ÂMBITO DO AMBIENTE
− I.C. Duarte, “Promoting research in young students: teach them and learn with them” , XIV
Congresso Nacional de Bioquímica, de 2 a 4 de Dezembro de 2004, em Vilamoura
− I.C.Duarte, “Ambiente 21: Educação e Sustentabilidade” , Encontro “Agenda 21 Escolar –
Um convite para a Sustentabilidade, 23 de Setembro de 2005, em Odivelas
− I.C.Duarte “Educação Ambiental e Comunidades Educativas no âmbito da Década das
Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014)”, XIII
Jornadas Pedagógicas da ASPEA de 27 a 28 de Janeiro de 2006, em Lisboa
− I.C.Duarte, “Educar para a Sustentabilidade”, Simpósio Ibérico Educação e Ambiente, 12 de
Maio de 2006, Felgueiras.
− I.C. Duarte, (2007). A natureza entre cercas e regras: um estudo sociológico. (submetido)
39
REGULAMENTO
PONTO I
DO TEMA E DOS OBJETIVOS
Artigo 1º
O I Congresso Ambiente e Sociedade do Instituto Superior de Ciências
Educativas a ser realizado nos dias 2, 3 e 4 de Abril de 2008, com o tema central
“Alterações Climáticas: Ciência e Soluções” tem como objectivos principais:
− Debater e aprofundar o tema central mediante a intervenção de
especialistas, comunidade
relacionadas com o tema;
académica
e
profissionais
das
áreas
− Relacionar o papel das alterações climáticas com a crise global do
Ambiente;
− Inferir sobre as consequências das alterações climáticas e qual a
remediação possível;
− Sensibilizar para a participação e construção de uma cidadania global,
comprometida com a resolução dos problemas ambientais de âmbito local
e também com questões de ordem mundial;
− Criar redes de contacto no quadro da temática “Ambiente e Sociedade”
que poderão beneficiar o desenvolvimento de uma política sócioambiental mais autónoma, numa perspectiva de “empowerment”.
− Promover uma maior interacção entre investigadores, professores e
alunos de toda a comunidade científica, em particular a existente no
Campus Educativo;
− Atender ao Projecto Pedagógico que procura realizar a missão do Instituto
Superior de Ciências Educativas que está assim definida:
Constituído pela comunidade de professores, corpo técnico-administrativo e
alunos, o Instituto Superior de Ciências Educativas, tem também na sua missão
produzir e difundir o conhecimento, proporcionar o encontro dos membros de
diversas comunidades científicas, a par da actualização dos respectivos
conhecimentos bem como prestar serviços à comunidade, nomeadamente pela
realização de acontecimentos cívicos e culturais em que se geram as condições
para a partilha de experiências e perspectivas diferentes
PONTO II
DAS LINHAS TEMÁTICAS
Artigo 2º:
Com o objectivo de facilitar o debate e o aprofundamento do tema central foram
estabelecidas dez linhas temáticas relacionadas com o tema em questão, sob as
40
quais também estarão agrupados os trabalhos a serem apresentados e
conferências a serem proferidas.
As dez linhas temáticas estão assim definidas:
I
– Alterações Climáticas e a perda de Biodiversidade;
II – Alterações Climáticas e a Saúde Pública;
III
– Alterações Climáticas: Materiais e Práticas para uma Construção
Sustentável;
IV – Alterações Climáticas: Impacte e medidas de remediação;
V
– Alterações Climáticas: Um Desafio Energético;
VI – A Economia e as Alterações Climáticas;
VII – Educação, Meio Ambiente e Globalização;
VIII – Áreas de Convergência para a Educação Ambiental;
IX – Agenda21 Escolar;
X
– Boas Práticas em Educação Ambiental.
PONTO III
DA ESTRUTURA
Artigo 3º:
Para garantir a obtenção dos objectivos e o melhor aproveitamento pelos
participantes, o I Congresso Ambiente e Sociedade do Instituto Superior de
Ciências Educativas terá a seguinte estrutura:
Presidente de Honra – Prof. Doutor Filipe Duarte Santos
Presidente do Congresso – Prof. Doutora Isabel Duarte de Almeida
Secretário Executivo – Dra. Isabel Aires
Comissão Científica – Prof. Doutor Filipe Duarte Santos, Prof. Doutor Diogo Pires
Aurélio, Prof.ª Doutora Cristina Cruz Houghton, Prof. Doutor António Santa-Rita,
Prof. Doutor Luís Rebelo, Prof. Doutor João Lutas Craveiro, Prof.ª Doutora Isabel
Cabrita, Prof. Doutor Carlos Guardado da Silva
Comissão Organizadora – Prof. Doutora Isabel Duarte de Almeida, Mestre Arq.
Maria João Delgado, Mestre Ana Isabel Runa, Mestre Eva Corrêa, Mestre Nuno
Abranja
Comissão de Divulgação – Dra Ana Marques,
Cada Comissão contará com o auxílio de um relator.
41
PONTO IV
DAS COMISSÕES
Artigo 4º:
Visando a melhor distribuição e execução das muitas tarefas exigidas para a
realização do evento, ficam definidas três Comissões: Comissão Científica,
Comissão Organizadora e Comissão de Divulgação.
§ 1º: A Comissão Organizadora tem como funções:
− Definir os espaços e os tempos para a realização das actividades do
Congresso;
− Gerir os recursos humanos para executar as tarefas inerentes ao
desenvolvimento do evento;
− Organizar a participação dos congressistas nas diversas Modalidades de
apresentação dos trabalhos, com base na selecção feita pela Comissão
Científica;
− Preparar o Programa do Congresso e encaminhá-lo à Comissão de
Divulgação;
− Elaborar e organizar o conteúdo das pastas para distribuição aos
participantes;
− Providenciar
a
elaboração
e
distribuição
dos
Certificados
aos
participantes;
− Preparar
toda a logística necessária ao bom funcionamento do
Congresso;
− Fazer cumprir o presente Regulamento.
§ 2º: a Comissão Científica tem como funções:
− Convidar os Oradores;
− Estabelecer critérios para a selecção dos trabalhos;
− Seleccionar os resumos dos trabalhos a serem apresentados ;
− Comunicar aos autores dos trabalhos a aceitação ou não dos mesmos;
− Enquadrar os trabalhos dos participantes nas diferentes linhas temáticas
existentes.
− Organizar o material para a impressão (ou gravação em CDRom) dos
Anais do Congresso e encaminhá-lo para a Comissão de Divulgação;
− Encaminhar para a Comissão Organizadora os trabalhos seleccionados;
§ 3º: A Comissão de Divulgação tem como funções:
− Divulgar
o Congresso a outras Instituições de Ensino Superior,
Instituições e empresas relacionadas com as linhas temáticas do
42
Congresso e para a sociedade em geral por meio da imprensa falada e
escrita, contacto directo, correio, correio electrónico e outros meios
visando conquistar o maior número possível de participantes;
− Estabelecer parcerias com possíveis patrocinadores do Congresso;
− Providenciar a impressão ou gravação em CDRom dos Anais do
Congresso.
PONTO V
DAS INSCRIÇÕES E APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
Artigo 5º
A inscrição no Congresso é obrigatória.
A participação no Congresso assume os seguintes formatos (ou Modalidades)
- Participante
- Participante com comunicação
- Participante com poster
Artigo 6º
A pessoa interessada em participar no Congresso com comunicação ou poster
deverá inscrever-se de 3 de Dezembro de 2007 até ao dia 29 de Fevereiro de
2008, via Internet, preenchendo a ficha de inscrição conforme modelo já definido,
enviando o Resumo do trabalho pela Internet e pagando a respectiva importância.
A aceitação do trabalho pela Comissão Científica na modalidade pretendida deve
ser comunicada ao interessado até uma semana após a recepção do trabalho,
sendo a data limite das respostas o dia 20 de Março de 2008. Após essa data, a
inscrição de participantes com poster, acrescida de sobretaxa, poderá ser feita via
e-mail ou, pessoalmente, no local do Congresso.
Artigo 7º
A pessoa interessada em participar no Congresso, sem apresentar trabalhos,
deverá inscrever-se de 1 de Dezembro de 2007 até 20 de Março de 2008, via
Internet, preenchendo a ficha de inscrição e pagando a respectiva importância.
Após essa data, a inscrição, acrescida de sobretaxa, poderá ser feita via e-mail
ou, pessoalmente, no local do Congresso.
43
Artigo 8º
Os professores e alunos do Instituto Superior de Ciências Educativas estarão
isentos das taxas de inscrição, devendo, no entanto, submeter-se a todos os
demais procedimentos e prazos.
É permitida a inscrição aos membros das Comissões de que trata o Artigo 4º
deste Regulamento.
Artigo 9º
Os trabalhos aceites serão distribuídos para apresentação por linha temática e
Modalidade.
§ 1º:As Modalidades estão assim definidas:
I – Mesa-redonda: entendida como reunião de especialistas que têm posições
diferentes ou até divergentes sobre um determinado assunto. Os pontos de vista
são expostos diante de um auditório com os objectivos de apresentar posições
diferentes e oferecer esclarecimentos. As mesas-redondas tanto podem ser
propostas pela Comissão Científica do Congresso, como também por
interessados inscritos, desde que formalizem a proposta no acto da inscrição.
Cada Mesa redonda deve ser composta de 3 a 5 participantes, sendo um deles o
coordenador.
II – Comunicação Oral - temas livres:; Apresentação oral pelo(s) autor (es) de um
trabalho, de uma pesquisa já realizada, ou em andamento. Cada Comunicador
terá, 15 minutos para expor o seu trabalho.
III – Painel / Apresentação de Posters: Apresentação de um trabalho por meio de
cartaz com textos concisos, figuras e esquemas. O autor deve permanecer
próximo do trabalho para esclarecer possíveis dúvidas dos participantes.
IV – Curtas-Metragens: Apresentação de um trabalho em formato de CurtaMetragem alusivo ao Tema central e que não deverá exceder 5 minutos.
§ 2º: Os Congressistas poderão inscrever-se, apenas para as quatro Modalidades
acima referidas.
§ 3º: Além das Modalidades que receberão inscrições, a Comissão Organizadora
do Congresso promoverá Conferências, Workshops e fará a divulgação de
Curtas-Metragens que abordarão e aprofundarão o tema central.
§ 4º: As Linhas temáticas estão especificadas no Artigo 2º deste Regulamento.
PONTO VI
DA FREQÜÊNCIA E DO CERTIFICADO
Artigo 10º
Todos os participantes neste Congresso,, de acordo com o previsto no Artigo 5º, §
1º deste Regulamento, receberão um certificado de Presença onde constará o
tipo de participação tida.
44
PONTO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 12º
O Congresso contará para sua realização com as infra-estruturas existentes no
Campus Educativo e com os apoios das entidades patrocinadoras.
Artigo 13º
Para dar apoio às actividades do Congresso e colaborar em situações de alguns
imprevistos, será, instituído um Grupo de Apoio.
Artigo 14º
Em paralelo a este Congresso, está prevista a realização de:
−
Actividades de Animação Ambiental: expressão, por movimento ou
teatralização, de questões ambientais relacionadas com as alterações
climáticas e será da responsabilidade dos alunos do Curso Superior de
Animação Sóciocultural. Contamos igualmente com a participação da Divisão
de Ambiente do Departamento de Saúde e Salubridade da Câmara Municipal
de Odivelas;
−
Concurso de curtas-metragens, alusivas às alterações climáticas. A que for
mais bem classificada poderá passar como ”spot” para sensibilização pública
num canal televisivo;
−
Quatro Ateliers (para o público mais jovem, sendo da responsabilidade de
alunos do ensino Secundário do ICE): “Energia Solar”, “Energia Eólica”, “Que
fazer com os desperdícios da Escola?” e “Que impacto temos no Planeta?”;
Três Workshops: “A Imagem e o Ambiente”, “Agenda21 Escolar – Uma
construção participativa” e “Problemas ambientais: Estratégias de participação
social” direccionados aos participantes no congresso, Professores, Educadores
e Técnicos de Autarquias.
−
Artigo 15º
Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Presidência do
Congresso juntamente com a Comissão Organizadora.
Artigo 16º
Este Regulamento entrará em vigor a partir da data da sua aprovação em reunião
de Conselho Científico.
Lisboa, 17 de Outubro de 2007
45
b) Actividade: Conferência “Contrato Psicológico nas Relações Laborais”
Local: ISCE - Odivelas
Data(s) 20 de Junho de 2008
Organização: Direcção do ISCE
Participação: Prof. Doutor José Maria Peiró, Universidade de Valência
Público-alvo: Alunos e docentes do ISCE
Objectivos:
Conhecer
a
importância
das
variáveis
psicológicas
no
desenvolvimento das organizações e no bem-estar dos recursos humanos.
Orçamento: 600 euros
c) Actividade: Seminário “ A Importância do Ambiente Educativo na 1ª Infância”
Local: Odivelas
Data(s) 10 de Março de 2008
Organização: Mestre Celeste Rosa
Participação: Mestre Clara Braga
Público-alvo: Alunas do 3º e 4º Anos do Curso de Educação de Infância
Objectivos: Compreender a importância de promover um ambiente educativo de
qualidade.
Orçamento: 278 euros
Sinopse: Desenvolvimentos de conteúdos relacionados com contextos de
atendimento à primeira infância. Para tal usaremos uma escala de avaliação da
qualidade em contextos de atendimento – ITERS. Analisaremos práticas
pedagógicas de qualidade com base no referido instrumento. Promover-se-ão
actividades de discussão e partilha de ideias relativamente à qualidade dos
contextos de atendimento à primeira infância.
d) Actividade: Seminário “As Ciências no Jardim-de-infância”
Local: Odivelas
Data (s) 4 de Abril de 2008
Organização: Mestre Celeste Rosa
Participação: Prof. Doutora Margarida Afonso
Público-alvo: Alunas do 3º Ano do Curso de Educação de Infância
46
Objectivos: Desenvolver competências investigativas; manipular materiais de
medição; construir actividades experimentais; valorizar a implementação de
práticas pedagógicas conceptualmente exigentes; compreender a importância de
promover actividades de natureza científica a crianças pequenas.
Orçamento: 398 euros
Sinopse:
Serão
desenvolvidos
conteúdos
científicos
e
competências
investigativas relacionados com a aprendizagem das ciências no jardim-deinfância. Com base em protocolos experimentais, serão desenvolvidas actividades
de natureza científica. Analisar-se-ão características sociológicas de práticas
pedagógicas de qualidade no âmbito das ciências no jardim-de-infância.
e) Actividade: Seminário “ A matemática no Jardim-de-infância”
Local: Odivelas
Data (s) 12 de Abril de 2008
Organização: Mestre Celeste Rosa
Participação: Mestre Ana Mendes
Público-alvo: Alunas do 3º Ano do Curso de Educação de Infância
Objectivos:
Compreender
a
importância
de
promover
aprendizagens
matemáticas desde cedo; aplicar conceitos matemáticos; manipular material
didáctico; identificar o potencial de aprendizagem promovido pelos recursos
didácticos apresentados.
Orçamento: 278 euros
Sinopse:
Desenvolver-se-ão
assuntos
relacionados
com
aprendizagens
matemáticas no jardim-de-infância, valorizando-se a importância de partir de
situações do quotidiano. Ilustrara-se-ão conceitos matemáticos a partir de
materiais didácticos. Serão simuladas situações de aprendizagens matemáticas.
Promover-se-ão actividades de discussão e partilha de ideias relativamente à
aprendizagem matemática por crianças pequenas.
f) Actividade: Seminário” Aquisição das competências da leitura e da escrita”.
Local: Odivelas
Data(s) 12 de Janeiro de 2008
Organização: Dra. Filomena Cerdeira
Participação: Mestre Joana Fernandes
47
Público-alvo: Alunas do 4º Ano do Curso de Educação de Infância
Objectivos: Compreender a importância de adquirir competências de leitura e
escrita no jardim-de-infância; identificar actividades conducentes à aquisição das
competências da leitura e da escrita; analisar documentos elaborados por
crianças ilustrativos da aquisição das competências da leitura e da escrita.
Orçamento: 336 euros
Sinopse: Serão desenvolvidos conteúdos científicos que suportam a aquisição de
competências de leitura e da escrita no jardim-de-infância. Será apresentada a
tese de mestrado da prelectora na sua vertente teórica, metodológica, bem como
as conclusões da mesma. Promover-se-á a discussão e análise de vários
documentos elaborados pelas crianças; registos, instrumentos de trabalho,
projectos, cartas, comunicações e outros.
g) Actividade: Seminário “ Avaliação no Jardim-de-infância”
Local: Odivelas
Data(s) 23 de Fevereiro de 2008
Organização: Dra. Filomena Cerdeira
Participação: Mestre Joana Fernandes
Público-alvo: Alunas do 4º Ano do Curso de Educação de Infância
Objectivos: Compreender a importância, no Jardim-de-infância, das formas de
avaliação e auto-avaliação; compreender a importância dos instrumentos de
trabalho nos processos de avaliação.
Orçamento:
Sinopse:
Serão
apresentadas
várias
perspectivas
sobre
avaliação
e
contextualizadas em documentos elaborados pela prelectora com o seu grupo de
crianças. Serão apresentadas grelhas de auto-avaliação construídas com as
crianças e exemplificado o preenchimento das mesmas. Serão enquadradas as
áreas de conteúdo nos processos de avaliação.
h) Actividade: Seminário” A música no jardim-de-infância”
Local: Odivelas
Data(s) 18 e 19 de Abril de 2008
Organização: Dra. Filomena Cerdeira
Participação: Dr. Mário João Barros
48
Público-alvo: Alunas do 4º Ano do Curso de Educação de Infância
Objectivos: Compreender a importância da música no Jardim-de-infância;
explorar a música nas vertentes da canção, instrumentos musicais e brinquedos
sonoros; experienciar formas de trabalhar a música com suporte no ritmo, timbre,
intensidade e duração.
Orçamento: 500 euros
Sinopse: Serão justificados os objectivos da expressão musical no jardim-deinfância com suporte nas Orientações Curriculares. Serão exploradas canções,
lengalengas, sons, partituras, brinquedos sonoros e outras formas musicais.
i) Actividade: Seminário “ Reutilização de Materiais”
Local: Odivelas
Data(s) 10 de Maio de 2008
Organização: Dra. Filomena Cerdeira
Participação: Mestre Rita Carrilho
Público-alvo: Alunas do 4º Ano do Curso de Educação de Infância
Objectivos: Compreender a importância de reutilizar materiais; recriar novas
utilizações para materiais usados; desenvolver as competências criativas.
Orçamento: 336 euros
Sinopse: Serão evidenciadas as potencialidades dos materiais e sua reutilização
com apelo à criatividade dos alunos. Serão apresentados materiais reutilizados e
propor-se-á a execução de outros objectos de um modo criativo.
j) Actividade: Seminário “ Números e operações”
Local: Odivelas
Data(s) 23 de Fevereiro de 2008
Organização: Mestre Paula Farinho
Participação: Mestre Graciosa Veloso
Público-alvo: Alunas do 3º e 4º Ano do Curso de Professores do Ensino Básico
Objectivos: Compreender o sentido da operação, começando pelo modelo de
acção (manipulação de materiais), passando pelo modelo iconográfico, para
chegar à representação simbólica; desenvolver o sentido operatório, o cálculo
mental e o estudo das propriedades das operações; desenvolver a construção do
algoritmo.
49
Orçamento: 224 euros
Sinopse: Serão demonstradas as potencialidades dos materiais e propor-se-á a
execução de outros materiais criativos, com o intuito de desenvolver o raciocínio
lógico-dedutivo e a capacidade de resolver problemas, desenvolvendo a
socialização.
l) Actividade: Seminário” As Ciências no Ensino Básico -1º Ciclo”
Local: 5 de Abril de 2008
Data(s) : Odivelas
Organização: Mestre Paula Farinho
Participação: Prof. Doutora Margarida Afonso
Público-alvo: Alunas do 4º Ano do Curso de Professores do Ensino Básico
Objectivos:
Desenvolver
competências
investigativas:
observar,
medir,
classificar, inferir, construir tabelas e gráficos, interpretar, controlar variáveis;
construir actividades experimentais; valorizar a implementação de práticas
pedagógicas
conceptualmente
exigentes;
compreender
a
importância
de
promover actividades de natureza científica a crianças pequenas.
Orçamento: 330 euros
Sinopse: Serão evidenciados conteúdos científicos e competências investigativas
relacionadas com a aprendizagem das ciências no 1º ciclo do ensino básico,
fundamentadas em protocolos experimentais Analisar-se-ão também experiências
de práticas pedagógicas de qualidade no âmbito das ciências no 1º ciclo do
ensino básico. Serão abordadas ainda as várias dimensões da aprendizagem e
da educação científica, desde o nível concreto ao nível abstracto.
m) Actividade: Seminário” A Geometria no Ensino Básico -1º Ciclo”
Local: Odivelas
Data(s) 7 de Maio de 2008
Organização: Mestre Paula Farinho
Participação: Mestre Graciosa Veloso
Público-alvo: Alunas do 3º e 4º Ano do Curso de Professores do Ensino Básico
50
Objectivos: Reconhecer e identificar formas geométricas; construir figuras
geométricas e identificar as suas propriedades; criar jogos na com diferentes
materiais plásticos a partir das construções geométricas.
Orçamento: 224 euros
Sinopse: Serão focadas algumas experiências baseadas nas práticas educativas,
no que respeita à construção de formas geométricas e identificação de
propriedades em figuras geométricas. Serão igualmente construídos jogos
didácticos criativos (Tangram, dominós, puzzles…) que foram experimentados
nas práticas educativas.
Projectos editoriais levados a cabo com autores docentes no Instituto
Superior de Ciências Educativas
2007
Revistas
Junho
Publicação da Revista Itinerários (2ªSérie – Número 4)
Colectânea de artigos com forte ênfase nas temáticas Promoção do Sucesso
Educativo e Currículo e Tecnologia Educativa.
Dezembro
Publicação da Revista Itinerários (2ªSérie – Número 5)
Colectânea de artigos com forte ênfase nas temáticas Da Investigação à
Publicação e O Processo de Aprender a Ensinar.
2008
Revistas
Junho
Publicação da Revista Itinerários (2ªSérie – Número 6)
Colectânea de artigos com forte ênfase nas temáticas Sucesso Educativo de
Alunos Filhos de Imigrantes e Tecnologias de Informação e da Comunicação.
Publicação da Revista Espaço S (2ªSérie – Número 2)
Colectânea de artigos com forte ênfase na temática Dependências.
Itinerários – Revista de Educação do Instituto Superior de Ciências
Educativas – é uma publicação periódica semestral, que se situa numa
perspectiva de intervenção educativa, em termos de promoção da atitude de
pesquisa, e de contributo para a reflexão sobre as alterações a introduzir no
sistema educativo português, para o debate sobre a adequação dos modelos de
formação de educadores e professores e para a renovação das práticas
51
educativas. Posicionada enquanto instrumento de informação e reflexão, de
participação, de crítica e de intervenção, orienta-se, na sua acção, pelos
seguintes princípios: o primado da pessoa, como expressão de uma concepção
personalista da educação; a autonomia, como elemento constitutivo da pessoa e
da expressão desta no plano da vida colectiva; o pluralismo do pensamento e da
sua respectiva expressão, dentro da necessária fundamentação científica; o
relacionamento da educação e da cultura com o desenvolvimento; a assumpção
da identidade cultural portuguesa no quadro europeu e no quadro mundial; a
hierarquização dos problemas educativos, privilegiando os estruturais face aos
conjunturais. Neste contexto, definiu-se para a Itinerários um alinhamento,
integrador das seguintes rubricas: Artigos referentes à investigação, enquanto
aposta no papel da investigação educacional na escola, recolocando-a nos
caminhos da vida de todos e de cada um, artigos de enquadramento teórico e
análises críticas de quadros teóricos relativos a uma determinada temática;
Itinerários de Investigação, em discurso directo, que procurarão dar voz a todos
aqueles, cujos percursos profissionais tenham sido determinantes no processo de
mudança da educação; Informação, rubrica abrangente, que aponta para a
divulgação de acontecimentos relevantes, a nível do ensino superior; Recensões
que se reportam a publicações recentes, no âmbito da investigação educacional.
Os artigos solicitados para publicação serão apreciados por membros da
Comissão Editorial da revista, cujos pareceres serão enviados aos autores, sendo
a decisão de publicação tomada, tendo em consideração os referidos pareceres –
eventualmente após a realização de alterações sugeridas – e as prioridades
editoriais da revista.
Espaço S – Revista de Investigação e Intervenção Social do ISCE – é uma
publicação periódica semestral que pretende acolher diferentes saberes e práticas
abordagens nos domínios da Intervenção e do Trabalho Social.
4.5 Imagem Institucional e Promoção para o Exterior
A conjuntura actual, associada a uma redução do número de alunos, e aumento
das vagas no ensino superior público, requer um esforço acrescido na promoção
e divulgação da imagem institucional do ISCE e das suas actividades de modo a
ser uma instituição de referência no ensino superior em Portugal.
Nesta área, o ISCE pretende intervir:
−
Promoção de cursos – através da elaboração e distribuição de materiais de
divulgação dos cursos Graduados e Pós-Graduados do ISCE, anúncios no
jornal, contínua actualização do Site do ISCE e Mupies, com o apoio do
departamento de Marketing da Pedago;
52
−
Divulgação da informação na Internet, através do sítio do ISCE em
http://www.isce-odivelas.com/ mantendo-o permanentemente actualizado, com
o apoio do Departamento de Informática da Pedago;
−
Divulgação de actividades científicas e culturais do ISCE, através da Agenda
ISCE, disponível on-line;
−
Divulgação
de
informação
relacionada
com
Bolsas
e
Programas
de
Investigação, através de um espaço no sítio do ISCE.
−
No âmbito das publicações, o ISCE publica anualmente:
−
o Guia do Estudante do Instituto Superior de Ciências Educativas;
−
A Brochura institucional com as Unidades de Curso do ISCE, dos Cursos de
1.º e 2.º Ciclos de Estudos de Bolonha.
4.6 Órgãos e Serviços de Gestão
Relativamente aos serviços do Instituto Superior de Ciências Educativas, a
informação
encontra-se
organizada
por
Tabelas
de
Objectivos
e
Medidas/Actividades previstas para cada área do ISCE:
- Serviços Académicos
- Audiovisuais
- Biblioteca
- Informática
- Marketing
- Gestão Financeira e Patrimonial
53
TABELA N.º 9
GABINETE DE APOIO À DIRECÇÂO/SECRETARIA
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Melhoria do Atendimento
- Melhorias das condições de Acolhimento
Jan.-Dez. 2008
- Reorganização e modernização dos Serviços;
- Melhoria das condições de Atendimento
Jan.-Dez. 2008
- Aquisição de novo software para gestão de
alunos;
-Adopção de medidas tendentes ao reforço da
qualidade dos serviços prestados ao cliente
- Definição e Normalização de Procedimentos
- Atendimento Personalizado
Jan.-Dez. 2008
- Frequência de acções de formação
adequadas ao conteúdo funcional dos
colaboradores;
- Continuação da implementação da Plataforma blearning de Recursos de Aprendizagem ISCE
- Parametrização de serviços
Março-Dez. 2008
- Formação de docentes e não docentes
- Sessões de sensibilização e esclarecimento
54
- Produção de materiais
Jan.-Dez. 2008
- Consolidação a aprofundamento do Processo de
implementação da adequação de cursos do 1.º e 2.º
Ciclos de Bolonha
- Implementação de uma cultura de avaliação
- Implementação de um projecto de Avaliação
contínua no ISCE
do ISCE;
- Implementação de serviços de Apoio ao Aluno
- Fomento de programas de mobilidade, em
Jan.-Dez. 2008
Jan.-Jun. 2008
articulação com o processo de Bolonha;
- Reforço das acções de empregabilidade
- Sessões técnicas de procura de emprego e
Jan.-Dez. 2008
de aquisição de competências
55
TABELA N.º 10
AUDIOVISUAIS
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Modernização do equipamento
- Aquisição de equipamentos informáticos:
Jan.-Dez. 2008
Computadores, datashows e quadros
interactivos
- Aquisição de rádios com leitores de CD
56
TABELA N.º 11
BIBLIOTECA
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Melhoria da qualidade dos produtos e serviços
- Desenvolvimento e actualização da
Durante o ano lectivo
colecção
- Melhoria do funcionamento e das condições de
- Aquisição de equipamentos informáticos
utilização
(hardware e Software)
Durante o ano lectivo
OPAC da Bibliobase para
disponibilização do
- Frequência de acções de formação pelos
catálogo on-line
colaboradores
- Fomento de actividades culturais;
- Organização e divulgação de Encontros,
- Aquisição do módulo
Durante o ano lectivo
- Aquisição de
Colóquios, Exposições temáticas, debates,
equipamento para
etc.
exposições (placards,
expositores, etc.)
- Disponibilização, de modo mais eficaz, dos
- Promoção de Cursos de formação para
recursos existentes
Utilizadores
Durante o ano lectivo
- Disponibilização de bibliografias temáticas;
57
- Divulgação das Actividades
- Desenvolvimento e actualização da página
da Biblioteca no site do ISCE
- Promoção de visitas guiadas
Durante o ano lectivo
- Visitas destinadas
sobretudo aos alunos do
1.º ano de cada um dos
ciclos
58
TABELA N.º 12
INFORMÁTICA
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Promover a utilização da Plataforma de Recursos
- Promoção de Cursos de Formação para
de Aprendizagem ISCE como complemento da
melhorar a eficácia e a eficiência na utilização
formação superior do aluno;
da Plataforma
- Reorganização e modernização dos Serviços;
- Renovação e aumento do Parque Informático
Março.-Dez. 2008
Jan.-Dez. 2008
- Normalização do software
59
TABELA N.º 13
MARKETING
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Dinamização e projecção externa do Instituto
Superior de Ciências Educativas
•
Redesign websites
•
Campanha Publicidade em meios
Jan.-Dez. 2008
tradicionais
•
Campanha outdoors
•
Renovação/promoção material
•
Marketing directo – feiras e
exposições temáticas
- Modernização dos serviços internos
•
Decoração carrinha de transporte
•
Campanha digital de comunicação
•
Decoração campus ISCE
Jan.-Dez. 2008
60
TABELA N.º 14
GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Optimização dos recursos materiais e financeiros
- Controlo e execução do Orçamento 2008,
conducentes a uma gestão racional
estabelecendo indicadores de gestão que
permitam definir regras para o controlo do
- Responsável pela
Jan.-Dez. 2008
Execução: Divisão
Financeira e Contabilidade
orçamento e visem uniformizar procedimentos
para a sua execução.
- Elaboração do Relatório de contas de 2007
- Elaboração da Proposta de Orçamento para
2010
- Apuramento dos custos de financiamento de
2008 por centro de responsabilidade, através
da recolha e carregamento da informação
necessária à imputação de custos
- Gestão do Aprovisionamento, assegurando o
fornecimento de bens e serviços indispensáveis
ao funcionamento dos serviços, através do
controlo dos consumos dos artigos, pedidos e
análises de orçamentos e elaboração de
propostas para aquisição de bens e serviços;
61
Definição das necessidades anuais de artigos a
adquirir
- Gestão do património
Gestão Financeira e Contabilística
- Organização e manutenção do processo de
candidatura e dos processos técnico e
financeiro-contabilístico.
Gestão Científica e Cultural
- Gestão e divulgação interna e externa da
informação científica e cultural do ISCE: bolsas
e programas de investigação
62
TABELA N.º 14
GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
(continuação)
OBJECTIVOS
Medidas/
Período de Execução
Observações
Actividades previstas
- Apoio à criação do Centro de Investigação do ISCE
- Apoio a candidaturas no âmbito de concursos
científicos nacionais e internacionais;
- Responsável pela
Jan.-Dez. 2008
Execução: Divisão
Financeira e Contabilidade
- Gestão financeira e contabilística do Centro de
Investigação.
- Planeamento de actividades e avaliação da
- Elaboração do Relatório de Actividades de
respectiva execução
2008
- Elaboração do Plano de Actividades para
2009
Dez. 2008
Set.-Out.2008
63
5 Investigação e Divulgação Científicas e Tecnológicas
5.1 Centro de Investigação do ISCE
O Instituto Superior de Ciências Educativas encontra-se em fase de criação de um
Centro de Investigação nas suas instalações.
5.2 Projectos de investigação em curso
Entretanto, têm-se desenvolvido vários projectos, tais como:
- Projecto: “ Uma Agenda 21 nas Escolas – Ambiente e Futuro”
Projecto submetido a candidatura na Fundação para a Ciência e tecnologia - FCT
Equipa: Prof. Doutora Isabel Duarte de Almeida (Investigadora Responsável).
Prof. Doutora Magda Sampaio
- Projecto: O Perfil das Competências do Treinador/Professor.
Equipa: Mestre Pedro Sequeira (Investigador Responsável)
Mestre Rui Alves
- Projecto: Da Educação de Infância ao 1º Ciclo do Ensino Básico no concelho de
Odivelas. Continuidades? Descontinuidades?
Equipa: Mestre Celeste Rosa. (Investigadora Responsável)
Mestre Filomena Cerdeira
Mestre Paula Farinho
- Projecto: A Correspondência do Curso de Turismo, Hotelaria e Termalismo à
Realidade Profissional do Mercado Turístico.
Equipa: Mestre Doutorando Dr. Nuno Abranja (Investigador Responsável)
Mestre Sónia Morgado
- Projecto: Inovação e Ensino/ Novas Aprendizagens
Equipa: Mestre Eva Côrrea. (Investigador Responsável)
Mestre Teresa Martins
64
- Projecto: Património Oral Tradicional - Recolha e registo de produções da
literatura popular de tradução oral - concelho de Odivelas.
Equipa: Mestre Helena Raposo (Investigadora Responsável).
Mestre Inês Ribeiros
- Projecto: “Um Olhar Atento Sobre a Comunidade Imigrante no Concelho de
Odivelas”.
Projecto submetido a candidatura na Fundação para a Ciência e Tecnologia - FCT
Equipa: Prof. Doutora Margarida Carvalho (Investigadora Responsável).
Mestre Ana Paula Leitão
Mestre Fernanda Carvalho
- Projecto: “Desplicie – Uma Nova Manobra na Onda Científica”
Programa de Investigação e Intervenção no âmbito do Desenvolvimento Pessoal de Literacia
Científica
Equipa: Dra. Ana Cristina Pereira (Investigadora Responsável).
- Projecto: “Repensar as Artes Plásticas nas Escolas do 1º Ciclo”
Equipa: Mestre Maria João Delgado (Investigadora Responsável).
Mestre Ana Rita Carrilho
Odivelas, 28 de Dezembro de 2007
A Presidente da Direcção
Dra. Felismina Santos Morais
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