E elo - Revista Elo

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E elo - Revista Elo
www.revistaelo.com.br
elo
nº 56 | ano 11 | outubro/novembro/dezembro 2010 | uma revista do grupo sotreq
Navio da Marinha
tem motores
reformados para
missão na Antártida
Caminhão 775F
de médio porte
chega ao Brasil
A nova política
de reciclagem de
resíduos sólidos
As soluções de
energia para o
datacenter da Vivo
capaA_RF.indd 1
Equipamentos CAT
trabalham na
construção da
BR-163, no trecho
Cuiabá-Santarém
12/15/10 4:37 PM
sumário
na BR-163
ASotreq
metaedaCAT
Ecomar
O trecho
de mais
de 600 no
quilômetros
da Rodovia
BR-163,
que ligaEcomar
Cuiabá/MT
a SanCom
22 anos
de atuação
setor pesqueiro,
a empresa
paraense
produz
hoje
tarém/PA,
encontra-se
emdia.
faseA de
pavimentação.
Quando
estiver revela
concluído,
um
65
toneladas
de peixe por
reportagem
de capa
desta edição
que, ele
paraserá
ajudar
do agronegócio
brasileiro,
uma vezque
queutilizam
ajudaráaalinha
escoar
produçãoeleda
aimportante
fazer essealiado
trabalho,
ela conta com
embarcações
deamotores
rica região
amazônica.
reportagem
de capa desta
a Caterpillar
vem
trônicos
Caterpillar
C18,A além
dos mecânicos
3408 eedição
3412. mostra
Entre oscomo
benefícios
proporcioatuando
nessa
empreitada.
as frotas
dos oito consórcios
responsáveis
pela além
obra
nados
pelos
motores
estão aAfinal,
economia
e a manutenção
muito mais
rápida e eficaz,
possuem
CATOs
que,
no dia atêm
dia,sido
recebem
o apoio técnico
necessário
da
do
suporteequipamentos
dado pela Sotreq.
resultados
tão satisfatórios
que a Ecomar
já está
Sotreq para manter
sua performance
impecável
frente de trabalho.
providenciando
a aquisição
de mais dois
motoresnaeletrônicos.
A Revista
ELO traz ainda
com
o coordenador
de energia
da Secretaria
Em
outra reportagem,
a uma
ELO entrevista
aborda um
número
impressionante
alcançado
pela
de Saneamento
Energia doAlegria,
Estado de
Paulo, Mineração:
Jean Cesare5.000
Negri,dias
que sem
falouacidentes
sobre um
Sotreq
dentro doe complexo
daSão
Samarco
temaperda
que está
na pautao que
de todos
os setores
da economia:
sustentabilidade.
chegada ao
com
de tempo,
comprova
a política
de segurança
adotada pelaA empresa.
A
Brasil do
caminhão
médio
CAT 775F,
beneficiará
principalmente
segmenedição
também
faladesobre
asporte
perspectivas
doque
mercado
de pavimentação
no os
país
com a
tos de mineração
construção,
a reforma
dos motores
do navio
Almirante Maximiano
realização
da Copae do
Mundo dee 2014
e os Jogos
Olímpicos
de 2016.
para sua nova missão na Antártida são outros destaques desta edição.
4
4
Barcos com motores eletrônicos
CAPA
Capa
CAT
atuam
CAT
dãoEquipamentos
mais eficiência
para
a Ecomar
na construção da BR-163
GESTãO & EqUIPAMENTOS
89 Gerenciamento
rental Loctec do
dispõe
de máquinas
material
rodante
para terraplenagem
reduz
50% dos custose pavimentação
de manutenção
10
10
ENERGIA
ENERGIA Sotreq garante solução
Ecogen trabalha com gás
completa para datacenter da Vivo
natural e cogeração de energia
12 CONSTRUÇÃO Milenium destaca-se
12 INSTITUCIONAL
50 anos da carregaem obras de infraestrutura
deira de rodas 944 da CAT
14 CONSTRUÇÃO Funsolos se consolida
14 CONSTRUçãO
25 anos do Grupo GM
na trabalho de fundação
16 ENTREvISTA
mineraÇÃO Setor
Sotreqdetraz
o
16
pavimentação
caminhão 775F para ao Brasil
19 SERvIçOS Kairos compra máquina
18 com
entrevista
Nova política
ajuda do Contact
Centerincentiva
reutilização de resíduos sólidos
20
SOMOv Granport cresce com a
21 Big
mdpower
Copex traz para o Brasil
Truck da Hyster
autobetoneiras Fiori
22
DO MUNDO
Obras de mobili22 COPA
CONSTRUÇÃO
Márcio Alcântara
dade urbana em Belo Horizonte
32 RESPONSABILIDADE SOCIAL ISSO
32 lança
construção
Empresas
o projeto de
inclusãode
digital
pavimentação visitam fábrica da CAT
34
Caterpillar anuncia
34 INSTITUCIONAL
gestÃO &deequipamentos
construção
fábrica em Campo Largo/PR
A aplicação das ferramentas de penetração no solo da CAT em outras máquinas
36 CONSTRUçãO
Imbeg expande
com AP300
e RM500
35 atividades
institucional
Caterpillar
e Navistar
fabricarão caminhões no Brasil
38 CONSTRUçãO R. Monteiro utiliza a
RM300 no Espírito
36 recicladora
responsabildade
socialSanto
ISSO
intensifica ações em 2010
40 MDPOWER JLG agrega valor a seus
com motores Perkins
38 equipamentos
notas
39 CONSTRUçãO
institucional
Sotreq ganha
42
A recicladora
de prêmio
asfalto
Melhoresdados
Maiores
do Comércio
RM500
Meirelles
Mascarenhas
40 SERvIçOS
SOMOV Empresa
44
Sotreqinaugura
implantafilial em Belém
Caterpillar Product System (CPS)
42 em
marÍtimo
Motores CAT de navio são
Contagem/MG
reformados para missão na Antártida
46
Quatro empresas
44 CONSTRUçãO
mÁquinas usadas
Pera cresce
da família Begot atuam no
no setor sucroalcooleiro
Norte do Brasil
46 serviçOs ISO 9001:2008 para o Cen24
Os recursos
47 SUPORTE
AO PRODUTO
Seminário
24 TECNOLOGIA
COpa do mundo
Cuiabátecnológicos
terá
tro de Remanufatura
de Componentes
oferecidos
pela
Sotreq
mostra práticas de manutenção
mais de 30 intervenções
48 CONSTRUÇÃO Ermindolpho presta
26
dias sem
acidentes 48 MáqUINAS
26 MINERAçãO
CONSTRUÇÃO5.000
Granicap
aumenta
USADAS Mattos
serviços em transportes
e terraplenagem
no
complexo
Alegria, da Samarco
extração
de granito
Travensollo faz obra de saneamento
49 institucional José Buffon, da Sotreq,
28 CONSTRUçãO
serviçOs Compror
é opção
de finan28
Mecbrun
ganha
meré homenageado
em usa
Serra/ES
49 RENTAL
Terrapleno
plataformas
ciamento
os clientes
da Sotreq
cado
com para
prestação
de serviços
Z-45/25 em reforma de cinema
50 bate-bola com a operadora
30 CONSTRUçãO
CONSTRUÇÃO Engefort
Mercadojá
aquecido
Amanda Imaculada
na
30
acumulafaz
50
BATE-BOLA
COM Otrabalha
OPERADOR
a São expressivas
Marcos investir
na frota
Mina CasaRosário,
de Pedra,
CSN Madeiras
obras
no país
Decenildo
da da
Samise
atua na extração de cassiterita
ERRATA
n Na reportagem
Gestão
& Equipamentos
publicada
nana
edição
54 (“Ter
estoque
ou norefere-se,
dealer?”),nao nome
correto
reportagemsobre
“Grupo
GM completa
25 anos”,
publicada
Revista
ELO,
ediçãopróprio
55, o título
realidade,
ao
da
profissional
da área de peças da filial da Sotreq em Sumaré é Gilyane Almeida.
Grupo
Guareschi.
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e SoimSoim­
pex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece
suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins.
elo
ANO 11 - Nº 55
2010 2010
56 - JULHO/AGOSTO/SETEMBRO
OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO
www.revistaelo.com.br
Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo
So
So­treq
treq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos
usuá
usuá­rios
rios de equipamentos e de veículos de carga dos
segmentos de construção pesada e civil, mine
mine­ra
ra­ção,
ção,
in
in­­dustrial, florestal, petrolífero, agrope
agrope­cuá
cuá­rio,
rio, energia,
movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos.
Gerência Geral
Paulo
César
Furtado
Claudia
Silveira
ValeMoura
Gerente Corporativo
de Inteligência de Mercado
de Marketing
[email protected]
Coordenação Geral
Claudia
SilveiraGeral
Vale
Coordenação
Gerente
Marketing
Juliana P.deAraújo
Silva Vidal
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Analista de Comunicação
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Juliana P. Araújo Silva Vidal
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de Comunicação
Jornalista
Responsável
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Roberto Muylaert (MTb 2.967)
Jornalista Responsável
Roberto Muylaert (MTb 2.967)
Diretor Roberto Muylaert
Diretor
DiretoraRoberto
MaríliaMuylaert
Muylaert
Diretora
Muylaert
PublisherMarília
e Editor
Roberto Muylaert
Publisher
Editor Roberto
Diretor deeRedação
Mário Muylaert
Sérgio Venditti
Diretor
deAndré
Redação
MárioGuimarães,
Sérgio Venditti
Redação
Cid, João
Redação
André D.
Cid,
Guimarães,
Maria da Penha
B. João
de Moraes
Maria
da Penha
D. B.de
deMoraes
Moraes
Revisão
João Hélio
Revisão
João Hélio
de Moraes
Colaboradores
Ernesto
Klotzel, Frederico Alberti,
Colaboradores
Edson
da Silva,
KlotJota Parente, Karina
Di Luís
Nubila,
KnowErnesto
How Comuzel,
FlávioMagda
Viegas,Tebcharani,
Karina Di Nubila,
How
nicação,
Márcio Know
Silva Corrêa,
Comunicação,
Corteleti,
Nádia
Cristina
Nádia Cristina Marco
Rodrigues,
Nathália
Valadares,
Rodrigues,
Nathália
Valadares,
Sergio Caldeira,
Sergio Caldeira,
Thiago
Foresti (textos);
Carlos
Rodrigo
(Eko Comunicação)
(textos);
Borges, Cabral
Pedro Scliar,
Ricado Maciel,
RobertoPedro
Scliar,
Rocha,Renato
Ivan Carneiro,
Renato
Rocha,Roberto
Ivan Carneiro,
Vicentini,
Weliton
Vicentini,
Weliton
Nunes
(fotos)
Nunes (fotos);
Gerson
Moura
(ilustrações)
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Sperandio, Rodney Monti
Departamento Comercial
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Coordenadora
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Pré-impressão Retrato Falado
Impressão IBEP
Tiragem 28.500
28.200 exemplares
julho/agosto/setembro n
2010 2010
outubro/novembro/dezembro
Sumário
copy_RF.indd
3
Sumário_RF.indd
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3
9/10/10 2:40
12/14/10
7:55 PM
PM
elo
4
4-8_RF.indd 4
n
CAPA
elo
12/15/10 4:34 PM
A estrada do
desenvolvimento
Equipamentos CAT operam nas obras da
BR-163, de Cuiabá a Santarém, que ajudará
no transporte da produção agrícola da região
C
om obras iniciadas nos anos 70, a BR-163 abrange
os Estados do Pará, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul. Dessa rodovia que corta uma boa parte
do Brasil, cerca de 670 quilômetros estão sendo construídos e pavimentados desde o segundo semestre do
ano passado. É um longo trecho que vai de Cuiabá/MT a
Santarém/PA, que será fundamental no escoamento das
produções agrícolas das Regiões Centro-Oeste e Norte.
Todos os consórcios que atuam nessa obra que trará
mais desenvolvimento ao país têm em suas frotas equipamentos Caterpillar, que contam com total suporte da
Sotreq. A pavimentação asfáltica já foi feita em várias
partes da rodovia, principalmente próximo à divisa de
Mato Grosso com o Pará e no distrito de Campo Verde,
em Itaituba/PA, onde a BR-163 se encontra com a Transamazônica.
A Revista ELO percorreu toda a extensão da obra.
O marco zero, na divisa dos dois Estados, é de responsabilidade do consórcio CAL, constituído pelas empresas
Cavalca, Agrimat e Lotufo e possui 102,3 quilômetros
de extensão. No momento, estão sendo executados 18
quilômetros do serviço, que começou em julho passado e
tem prazo de execução de 900 dias. Esse consórcio conta inicialmente com duas motoniveladoras CAT (140M e
140B), que, de acordo com o engenheiro residente, Ronan
Fonseca Lemos Filho, apresentam rendimento excelente.
“Uma das maiores qualidades delas é a resistência, que
pode ser comprovada no dia a dia da obra”, afirma.
O consórcio tem enfrentado dificuldades na execução
dos serviços. O trecho, que cruza a Serra do Cachimbo,
apresentava algumas peculiaridades, como a existência
de grandes erosões nas laterais da pista, uma delas com
mais de 20 metros de profundidade. Outro empecilho diz
respeito ao meio ambiente. Por se tratar de uma área
de preservação, o consórcio precisou tomar cuidados
adicionais, como não desmatar as laterais da rodovia,
razão pela qual a pista não foi alargada como em outras
localidades.
O segundo consórcio no sentido Cuiabá-Santarém,
em Cachoeira da Serra, é constituído pelas empresas JM
e Torc, incumbidas da terraplenagem e pavimentação de
DESBRAVAMENTO
Com suporte total da
Sotreq, as máquinas
Caterpillar operam em
quase 670 quilômetros
da BR-163. O trecho
de Cuiabá a Santarém
trará benefícios à rica
região amazônica
2010 outubro/novembro/dezembro n
4-8_RF.indd 5
5
12/15/10 4:34 PM
elo
CAPA
1
5
2
6
3
7
Consórcios em ação
1. CBME-CONTERN
2. CCM-EHL
3. Cimcop SA
4. 3 Irmãos-Canter
5. Contern-Cetenco
6. JM-Torc
7. CAL
4
6
4-8_RF.indd 6
n
70,9 quilômetros, dos quais 39 já estão concluídos. No
restante do trecho os trabalhos estão bem adiantados e
a previsão de término é agosto de 2011.
O consórcio utiliza 40 máquinas CAT. “Há muitos
anos, a JM só opera com equipamentos pesados Caterpillar em virtude da confiabilidade e facilidade na reposição de peças e suporte do produto em geral”, revela
o engenheiro Warner Silva. “Dessa forma, os modelos
como as escavadeiras 330D e 336D, a pá carregadeira
938H e os tratores de esteiras D6 e D8 estão sempre
disponíveis.” Ele faz questão de destacar a produtividade da 330D, tanto nos trabalhos de terraplenagem como
na sua performance na pedreira. “Há trechos bastante
adversos, que são mais rapidamente construídos quando se tem o equipamento apropriado.”
O trecho de 67,3 quilômetros na região de Castelo de
Sonhos está sob responsabilidade do consórcio ConternCetenco, gerenciado por José Alberto Betônico. Nesse
local, o piso apresenta uma incidência muito grande de
pedras, o que torna o trabalho das máquinas CAT ainda
mais complicado. O consórcio possui oito motoniveladoras e um trator de esteiras D6D. “Basicamente, atuamos
com toda a linha das motoniveladoras 120H e 140H e
tratores de esteiras D6”, afirma. “Todos são impecáveis.”
Ele conta que, apesar das dificuldades no solo, as
máquinas estão sempre disponíveis graças à plena assistência oferecida pela Sotreq. “Ela acompanha a obra
de perto e isso facilita a manutenção e a obtenção de
peças de reposição, apesar da logística complicada. Assim, o cronograma será cumprido e nosso trabalho ficará
concluído em maio de 2011.”
O trecho sob o comando do consórcio 3 Irmãos/Canter inicia-se no quilômetro 240,5 e vai até a cidade de
elo
12/15/10 4:04 PM
A consignação de peças da
Sotreq ajuda a resolver a questão
da logística enfrentada pelos
consórcios, que trabalham em
pontos distantes das cidades
A rodovia do progresso
Rurópolis
Itaituba
Km 674,56
Segmento 1.6
• Km inicial 537,04
• Km final 674,56
• Extensão: 137,5 km
Consórcio: CBEMI Contern - DM
Trairão
Novo Progresso/PA. Sua extensão é de 68 quilômetros,
dos quais 30 estão em execução, com prazo de entrega
determinado para dezembro de 2011.
Segundo o engenheiro auxiliar Rogel Taibo, o consórcio atua com 18 equipamentos Caterpillar, com destaque
para a motoniveladora 140H e a escavadeira 330D. “A
330D consegue carregar um caminhão em apenas dois
minutos e meio”, frisa. Rogel lembra também a importância do consignado de peças disponibilizado pela Sotreq, que tem sido um fator determinante para ganhar
tempo na obra. “Com esse tipo de suporte, fica mais fácil
cumprir os prazos”, acrescenta.
consignaÇÃO
A consignação de peças estratégicas é um serviço
que os consórcios definem como essencial para o bom
andamento das obras da BR-163. Não há voos regulares
para as cidades de Trairão e Novo Progresso, localizadas no trecho que vai do distrito de Campo Verde, em
Itaituba/PA), até a divisa com Mato Grosso. Consequentemente, um consórcio que tenha uma máquina com algum tipo de falha perderia muitos dias até a chegada da
peça e de um mecânico para substituí-la.
Além disso, a Sotreq também fez uma análise da
aplicação de ferramentas de penetração no solo (FPS)
para os clientes, como conversão de pontas de equipamentos concorrentes.
A exemplo do consórcio 3 Irmãos/Canter, a Cimcop
SA Engenharia e Construções tem sua base na cidade de
Novo Progresso. Ela é responsável pela implantação e
pavimentação de 41,5 quilômetros no sentido sul-norte.
Até agora, foram executados os trabalhos de 80% da
terraplenagem e 100% da drenagem profunda. A meta
é concluir pelo menos 30% da pavimentação em dezembro. O gerente da empresa, Ney Cassaro Filete, concorda
com os demais consórcios ao apontar a logística como
a principal barreira enfrentada na obra. “O local aqui é
muito isolado, o que dificulta um pouco para contratar
mão de obra qualificada”, afirma.
Quanto às máquinas pesadas, Ney acrescenta que
a qualidade da CAT é incontestável, seja pela confiabilidade, seja pela durabilidade e pelo suporte técnico que
a Sotreq proporciona. “A Caterpillar não deixa o cliente
na mão. É impressionante, por exemplo, a produtividade da motoniveladora 12H”, diz.
Km 537,04
Segmento 1.5
• Km inicial 419,9
• Km final 537,04
• Extensão: 117,1 km
Consórcio: CMM,
EHL Ferfranco
e Simões
Km 419,9
Segmento 1.3
• Km inicial 354,9
• Km final 313,4
• Extensão: 41,5 km
Empresa: Cimcop SA
Segmento 1.2
• Km inicial 240,5
• Km final 308,5
• Extensão: 68 km
Consórcio: 3 Irmãos Canter
Km 354,9
Km 313,4
Novo
Progresso
Km 308,5
Segmento 0.2
• Km inicial 102,3
• Km final 173,2
• Extensão: 70,9 km
Consórcio: JM - Torc
Km 240,5
Travessia Urbana
Novo Progresso
• Km inicial 308,5
• Km final 313,4
• Extensão: 4,9 km
Empresa: JM
Segmento 1.1
• Km inicial 173,2
• Km final 240,5
• Extensão: 67,3
Consórcio: Contern Cetenco
Km 173,2
Km 102,3
Mato
Grosso
Segmento 1.4
• Km inicial 354,9
• Km final 419,9
• Extensão: 65 km
Consórcio: Trimec Encomind
Segmento 0.1
• Km inicial 0
• Km final 102,3
• Extensão:
102,3 km
Consórcio: CAL
Km 0
2010 outubro/novembro/dezembro n
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7
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elo
CAPA
DESBRAVAMENTO
Os engenheiros
de cada trecho da obra:
1. Tiago Morozini
2. Luiz Augusto Tavares
3. Ney Cassaro
4. Rogel Taibo
5. Antônio Alves
Ferreira Junior
6. Ronan Fonseca
7. Celivaldo Santos,
representante de
suporte ao produto
da Sotreq
1
2
3
4
5
6
7
Com 54 anos de atividades, a Cimcop SA mantém
há muitos anos uma sólida parceria com a Sotreq. “A
nossa satisfação com a qualidade do suporte que a Sotreq nos dá é total”, revela Ney. Ele ressalta o trabalho
desenvolvido pelo representante de suporte ao produto
da Sotreq Celivaldo Santos, que, a cada 15 dias, percorre toda a extensão da obra visitando e prestando
assistência aos consórcios. “Esse contato estreito é
fundamental para que a Sotreq conheça detalhadamente as reais necessidades dos construtores envolvidos
nas obras.”
Segundo Celivaldo Santos, as obras são um grande
desafio para os consórcios. “Todos os trechos são difíceis em virtude da logística, mas, na minha opinião, o
que apresenta maior dificuldade é o segmento 1.4, muito
distante de um centro com mais recursos”, diz.
8
4-8_RF.indd 8
n
O consórcio formado pelas empresas CMM, EHL,
Ferfranco e França Simões é responsável por um trecho de 117,1 quilômetros de extensão. O gerente Luiz
Augusto Claret Tavares revela que um total de 116
equipamentos está em operação na obra, que começou em meados de 2010 e com prazo de 900 dias para
ser entregue.
Luiz Augusto enfatizou que a Sotreq, ao dar assistência técnica para os equipamentos CAT, preocupa-se
em estar mais perto do cliente. “É a única empresa que
mantém um mecânico próximo da obra, na cidade de
Nova Progresso”, afirma. “Assim, ficamos tranquilos
com relação à manutenção das nossas máquinas, como
336D, D6, 938H, a motoniveladora 140K e a retroescavadeira 416E. Em qualquer emergência, ele vem ao
nosso encontro sem demora.”
O último trecho no sentido sul-norte está sendo executado pelo consórcio formado pelas empresas CBEMI,
Contern e DM, gerenciado pelo engenheiro Tiago Morozoni de Carvalho. A obra começou em julho passado e
também tem prazo de 900 dias para conclusão.
O trecho, de 137,5 quilômetros, é o mais longo nessa obra da BR-163, com aproximadamente 25 quilômetros prontos, faltando apenas a sinalização, que está
incluída na atual etapa. Dessa forma, restam 112 quilômetros de implantação e pavimentação. A partir do fim
desse trecho, a BR-163 utiliza-se do leito da Transamazônica por 120 quilômetros até a cidade de Rurópolis,
no sentido oeste-leste. Nessa cidade, a estrada retoma
o sentido sul-norte, até Santarém.
Tiago Carvalho conta que quase todos os equipamentos utilizados são Caterpillar. “A escolha é por um
motivo bem simples: eles são mais confiáveis e apresentam um desempenho acima da média”, afirma. Dos
22 modelos CAT que operam no trecho, há duas D6N,
duas D6T, duas escavadeiras 345C e seis 320D e três
compactadoras de solo CP533E. O engenheiro também
aponta a consignação de peças como a principal vantagem da parceria com a Sotreq: “O consórcio dispõe de
um estoque consignado, o que representa um grande
avanço, dadas as dificuldades de logística na região”.
No fim da jornada, fica para trás um imenso corredor
que, quando concluído, vai significar mais possibilidades
de desenvolvimento para o país. E, como tantas outras
obras importantes Brasil afora, tem a participação decisiva da Sotreq e dos equipamentos CAT. n
elo
12/15/10 4:05 PM
elo
rental
Para Loctec,
locação é uma
opção mais
econômica
Especializada em terraplenagem e pavimentação,
a empresa goiana prefere alugar equipamentos
para suprir a demanda de serviços
custo mais baixo
Os proprietários da
Loctec, José Elias
Attux e João Silva
Filho, e a 320C em
obra de pavimentação:
a opção da locação
é econômica e evita
a ociosidade
das máquinas
C
om uma frota de 50 máquinas, a Loctec Engenharia é uma empre­sa goiana especializada em
terraplenagem e pa­vimen­tação. Há dez anos ela
compra e aluga motoniveladoras, retroescavadeiras e
es­cavadeiras CAT. Entre as recentes aquisições, estão
equipamentos de pavimentação, como a fresadora de
as­falto PM102, dois rolos compressores CP533E e uma
recicladora de asfalto RM500.
Mas, além de adquirir as máquinas, a Loctec também
vê na locação uma opção segura para atender às demandas. “A locação evita que os equipamentos fiquem
ociosos durante os períodos chuvosos do ano, que em
Goiânia vão de novembro a abril”, afirma João Silva
Filho, sócio-proprietário da Loctec. Assim, a empresa
é um cliente fiel na hora de alugar a retroescavadeira
420E, a escavadeira 320C, a motoniveladora 12K e os
rolos compactadores CP533E e CP56.
Fundada pelos engenheiros civis João Silva e José
Elias Attux, a Loctec nasceu para atuar no mercado de
locação de equipamentos pesados e de obras de construção civil e saneamento. Com o tempo, seu foco passou a ser terraplenagem e pavimentação asfáltica. “São
duas áreas de grande produção”, destaca João.
O pátio constantemente vazio da Loctec é uma prova
de que a planilha de obras não para, fazendo com que
todos os equipamentos próprios e locados estejam
em operação. A pavimentação de trechos da Rodovia
GO-336, em Nova Crixás, e da Rodovia GO-325, entre
Santa Helena de Goiás e Acreúna, e a restauração de
81 quilômetros da BR-452, em Rio Verde, são alguns dos
serviços que a Loctec vem executando em Goiás.
Leandro Vieira, assistente de vendas da Sotreq, diz
que a alta procura da Loctec por locação de máquinas
levou a representante Caterpillar a aperfeiçoar a capacitação do seu pessoal, com treinamentos para uma assistência rápida e pontual.
Com a aquisição da RM500 foi feito um contrato
até então inédito, com acompanhamento de manutenção e ex­­tensão de garantia para a recicladora de asfalto. “Mostramos os be­­nefícios da aquisição e o cliente
aceitou a ideia”, diz o consultor de suporte ao produto da
Sotreq Roberval Ne­grão. “A RM500 traz mais agilidade
à obra, reduzindo o tempo de entrega. Ela traz uma contribuição para a sustentabilidade, uma vez que utiliza o
mesmo asfalto no mesmo lugar.”
O contrato merece aplausos: “Tra­balhamos ao máximo com a Sotreq, pois, além da qua­lidade dos equi­pa­
mentos, queremos dar unidade à frota. E isso também
facilita a assistência técnica”, afirma João Silva. n
Loctec Engenharia: (62) 3587-1514
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elo
energia
Sotreq garante
solução
completa
para a Vivo
Empresa instalará e acompanhará o
funcionamento de grupos geradores CAT em
novo datacenter da operadora de telefonia
G
erenciamento estratégico. Muito mais do que
grupos geradores, esse foi o conceito negociado pela Sotreq para a Vivo Telecomunicações,
operadora de telefonia celular que está construindo um
novo datacenter no bairro do Tamboré, no município de
Barueri/SP.
O empreendimento atenderá ao crescimento de
clientes e de serviços da empresa. Atualmente, a operadora possui cerca de 54 milhões de clientes em todo
o Brasil, e a cada novo serviço instalado se impõe a
necessidade de mais espaço físico para seu controle.
Nos últimos anos, o volume de informações que
tramitam nos sistemas da Vivo cresceu consideravelmente, o que demandou instalações mais modernas e
centralizadas nacionalmente.
10
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n
O centro vai armazenar todo o processamento de dados da empresa, como bilhetagem e faturamento, além
de garantir a segurança da informação. Tudo isso será
rodado em âmbito nacional. Cada vez que um usuário
utilizar algum serviço, ele será registrado em Tamboré.
Segundo um dos executores da obra, o diretor de
Compras e Logística da Vivo, Gerardo Weiland, o datacenter terá 29 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 70 mil metros quadrados. Será
o primeiro com certificação Leadership in Energy and
Environmental Design (Leed), do Green Building Council
Brasil – organização não governamental que auxilia no
desenvolvimento da indústria sustentável. A obra deve
estar concluída em junho de 2011, cumprindo todos os
requisitos de sustentabilidade.
O engenheiro-chefe da obra, Rogério Botelho, afirma que a certificação serve como prestação de contas
com a sociedade. “Estamos mostrando aos clientes e
ao mercado nossa eficiência, com uma operação que
consome menos energia e gera menos calor”, diz. “Não
somente falamos em sustentabilidade e, sim, fazemos.”
elo
12/13/10 4:50 PM
De acordo com Botelho, ter a certificação aumentou
o custo da construção do datacenter em cerca de 15%.
“Precisamos elaborar todo o projeto pensando nisso.
Desde os itens mais simples até os mais sofisticados”,
diz. Ao fazer a terraplenagem, por exemplo, o descarte
de material deve ser feito em locais e condições adequadas. A tinta usada na pintura das instalações é à
base de água. “A compra de todos os equipamentos
teve como critério de escolha aqueles mais eficientes
na área energética, que consomem menos combustíveis fósseis”, diz Botelho.
Geração verde
A Vivo contratou da Sotreq um sistema de geração
de energia para sustentar o estabelecimento em casos
de emergência. Com isso foi necessário adotar um cuidadoso serviço de acompanhamento dos equipamentos
instalados. O diretor da unidade de Sistemas de Energia
da Sotreq, Marcelo Braz, conta que o contrato com a
Vivo é uma solução completa no tocante à ilha de geração e controle de energia. “Garantimos uma confiabilidade que é justamente obtida quando o sistema não
está em funcionamento, mas permanece pronto para
operar a qualquer momento”, afirma Marcelo Braz.
O projeto consiste no fornecimento de seis unidades
geradoras a diesel modelo C175 de 3.000 kW. O contrato também prevê a manutenção dos motores, que têm
peças móveis sujeitas a desgaste natural e precisam
ser substituídas periodicamente, uma vez que o gerador não fica parado. “Na verdade, colocamos o gerador
em funcionamento periodicamente, para saber se tudo
está correndo bem”, afirma Marcelo Braz.
Para o engenheiro-chefe Rogério Botelho, esse
serviço é essencial para a segurança do equipamento.
“Não contratamos apenas uma manutenção, mas sim
um acompanhamento do sistema. Trata-se de um sistema crítico, então compramos a segurança do próprio
fabricante de equipamentos”, diz. “Não adianta ter gerador bom se o controle não é adequado.”
A instalação de toda a parte de painéis de potência
também ficou a cargo da Sotreq. “Ela funciona de maneira autônoma, sem assistência manual”, revela Braz.
“Mesmo que o grupo não esteja gerando energia, os
painéis ficam em condições de entrada imediata.”
De acordo com Braz, devido ao compromisso com a
sustentabilidade, esse contrato ressalta a expertise e o
pioneirismo do setor de Aplicações Especiais da Sotreq,
principalmente no segmento de missão crítica. n
Equipe
Na outra página,
unidade geradora
C175, igual à que
será usada no
datacenter. Na foto
ao lado, um dos
diretores da
operadora,
Gerardo Weiland.
Acima, o engenheirochefe da obra, Rogério
Botelho (à esquerda),
o diretor de Segurança
e Administração de
Serviços, Pollymark
Aquino, e o
comprador técnico,
Maber Athayde
Fernandes
Vivo: 1058
www.vivo.com.br
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Construção
Milenium
destaca-se
em obras de
infraestrutura
Com novos equipamentos CAT, a empresa
mineira quer ampliar sua atuação com
contratos de urbanização e obras de arte
12
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n
C
om quase 20 anos de atividades, a Milenium prepara-se para explorar novas fronteiras no setor de
mineração. Atualmente, ela vem participando de
licitações para atuar no Peru, mas sem perder de vista
o mercado interno. Tanto que recentemente a empresa
adquiriu novas máquinas na Sotreq, solidificando um relacionamento de confiança e respeito.
Como parte do projeto de expansão e descentralização (com unidades administrativas nos locais de contratos), a Milenium está investindo em uma nova sede na
no município de Nova Lima, com 2 mil metros quadrados
e que contará com oficina, amplo pátio e administração.
Tudo seguindo os preceitos das modernas práticas de
sustentabilidade ambiental, como gestão de resíduos e
descartáveis. “Trata-se de um excelente local sob o ponto
de vista logístico, próximo dos principais clientes”, afirma
o gerente operacional da Milenium, João Paulo Resende.
A empresa identificou as oportunidades que surgiriam nos setores de infraestrutura e verificou que a quantidade e a qualidade dos serviços oferecidos nem sempre
correspondiam plenamente ao constante aumento da
capacidade produtiva que o Brasil vem exigindo.
“Assim, procuramos nos posicionar como uma empresa capaz de fornecer os meios necessários para a rea-
elo
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90% CAterpillar
A maior parte da
frota da Milenium é
formada por máquinas
CAT. A 966H faz o
carregamento de
minério nos vagões
no terminal ferroviário
de uma mineradora.
Acima, o gerente
operacional da
Milenium, João Paulo
Resende, e o consultor
de vendas de
máquinas da Sotreq
Carlos Alberto Dias
(Betho). Ao lado,
Betho apresenta os
gráficos do MaqLink à
diretoria e equipe de
manutenção
lização dessas demandas, sobretudo no setor de mineração”, comenta o diretor Antônio Lage Ribeiro. “Além de
uma prestadora de serviços, a Milenium se enquadra no
papel de executora, ampliando o portfólio para os setores
de infraestrutura em geral.”
A Milenium tem expertise em prestação de serviços
para os setores da indústria, construção civil, execução
de obras de saneamento básico, obras de arte especiais
e de urbanização e, principalmente, para a indústria de
mineração e transformação.
A confiança na Caterpillar e o ótimo relacionamento
com a Sotreq sempre foram fatores decisivos na aquisição dos equipamentos da marca. “A CAT traz muita
confiabilidade, e as orientações da Sotreq são sempre
importantes para aumentarmos a disponibilidade dos
equipamentos”, atesta Antônio Lage.
João Paulo destaca que a parte operacional das
máquinas CAT facilita muito o trabalho dos operadores,
elemento-chave que contribui para maximizar a produtividade. Sobre a parceria com a Sotreq, ele afirma que
a Milenium está satisfeita com os serviços oferecidos:
“Ela abre um leque de oportunidades em programas de
manutenção, avaliação e controle, aumentando a disponibilidade dos equipamentos”, avalia.
O gerente não esconde a satisfação por alguns benefícios propiciados pelos serviços da Sotreq: “Com o
acompanhamento feito a distância, o MaqLink permite
redução de custos com checagem, pois fornece dados
sobre a produtividade do equipamento, alerta quanto
aos períodos de manutenção preventiva e informa a
localização geográfica e o consumo de combustível
das máquinas”, diz. “Já o Laboratório SOS nos dá um
diagnóstico preciso no tocante à situação hidráulica dos
equipamentos, e a loja virtual Part Store possibilita que
o controle de estoques seja otimizado.”
A frota da Milenium é diversificada. Tem carregadeiras de rodas, tratores de esteiras, escavadeiras hidráulicas e rolos compactadores para atender aos mais diversos serviços. “Os produtos Caterpillar correspondem
a 90% do total de veículos. São modelos novos e de
inegável flexibilidade para cada necessidade”, ressalta
João Paulo.
Na frota, predominam as carregadeiras de rodas
966H, que trabalham principalmente no carregamento de
minério em vagões no terminal ferroviário de uma grande
mineradora, na cidade de Congonhas/MG. “Esse contrato alia perícia operacional, qualidade do produto e alta
produtividade no serviço”, salienta João Paulo.
“Nosso objetivo é atender da melhor forma possível
os nossos clientes. Para isso, procuramos investir sempre em qualidade, disponibilizando o que há de melhor
no mercado de máquinas e serviços”, completa João
Paulo. n
Milenium: (31) 3221-2072
www.mileniumbh.com.br
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construçÃO
Funsolos se
consolida
no trabalho de
fundação
A empresa de Campo Grande/MS
opera com escavadeira hidráulica 336DL
C
om 30 anos de atividades, a Funsolos Construtora
e Engenharia Ltda. é a maior empresa de fundação da Região Centro-Oeste. Com o intuito de continuar oferecendo serviços de qualidade, a empresa está
modernizando sua frota. Para se ter ideia, ela investiu 20
milhões de reais em máquinas nos últimos cinco anos
e seu faturamento quadruplicou durante es­se período.
Cliente da filial da Sotreq em Campo Grande/MS há dois
anos, a Funsolos se caracteriza por priorizar os equipamentos Caterpillar.
A Funsolos é especializada na elaboração de projetos e na execução de fundações. Sua assessoria técnica
é responsável por definir qual a fundação mais adequada para a obra a ser construída. O diretor da companhia,
No­li Mário Rubin Aléssio, explica que, atualmente, ela
trabalha em todo o Brasil, operando em parceria com
em­presas do porte da Petrobras, Odebrecht, Mendes Jú­
nior e Camargo Corrêa. “Já atuamos em obras de todos
os Estados brasileiros”, orgulha-se.
“Em Mato Grosso do Sul, a Funsolos executou praticamente todas as usinas de álcool e açúcar, assim como
vários prédios. Estamos presentes na maior parte das
obras comerciais e industriais de Campo Grande, como
do Hipermercado Extra, do Pão de Açúcar e do Shopping
Iguatemi”, conta o diretor.
Depois de uma experiência considerada insatisfatória com uma máquina importada, em razão da grande
di­ficuldade de manutenção, a Funsolos optou pela aquisição de máquinas Caterpillar. “O que mais influenciou
14
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n
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valor agregado
O diretor da
Funsolos, Noli Mário
Rubin Aléssio, e a
perfuratriz da marca
CZM acoplada à
escavadeira hidráulica
336DL da Caterpillar:
cada equipamento
agrega entre 5%
e 7% do faturamento
da empresa
pa­ra preferirmos a Caterpillar é a confiabilidade de seus
equipamentos e a assistência pós-venda da Sotreq. Ho­
je, temos três perfuratrizes montadas na base da escavadeira hidráulica 336DL da Caterpillar, adquiridas nos
últimos dois anos”, revela Noli.
A 336DL pesa em torno de 36 toneladas e foi especificamente projetada para maximizar a produtividade
e o rendimento dos clientes. Com 268 HP de potência,
o motor C9 Caterpillar tem tecnologia Acert, que reduz
emissões de poluentes, trabalha com mais economia de
combustível e provoca menos desgaste do sistema.
A estação de trabalho é espaçosa e silenciosa,
asse­gurando ao operador alta produtividade durante o
trabalho. No caso da Funsolos, as escavadeiras fo­ram
especialmente configuradas para receber a perfu­ra­triz
fornecida pela marca CZM, que realiza a fundação da
obra. Noli Aléssio ressalta que a versatilidade da 336DL
é capaz de proporcionar mais estabilidade para o acoplamento da perfuratriz, pois seu sistema hidráulico é
adequado para executar o ser­vi­ço.
Para o empresário, as máquinas CAT são potentes e
executam serviços de grande diâmetro. “Os resultados
po­sitivos são visíveis e há uma otimização de pessoal
com alta produtividade”, afirma. “Cada equipamento
agre­ga entre 5% a 7% em cima do nosso faturamento.
Em 2010, o desempenho da empresa deverá ser 35%
superior ao do ano passado.”
Segundo o diretor da Funsolos, outra vantagem de
adquirir máquinas CAT é o suporte técnico oferecido pe­
la Sotreq. Ele conta que, recentemente, houve um problema eletrônico em uma obra em Lucas do Rio Verde/
MT. Um mecânico da Sotreq de Cuiabá prestou assessoria ao funcionário da obra e a questão foi resolvida em
menos de 30 minutos. A Funsolos firmou com a Sotreq
um Contrato de Manutenção Preventiva, que consiste
no fornecimento de peças e de mão de obra qualificada
baseado no número de horas de uso da máquina.
Com o processo de modernização da Funsolos, Noli
prevê a aquisição de duas máquinas novas a cada ano.
“Hoje, temos uma frota de 55 máquinas, 200 funcionários e oito engenheiros. Estamos nos consolidando no
mercado, incorporando equipamentos mais modernos”,
revela. A empresa também está construindo sua nova
sede, com 2,6 mil metros quadrados, com previsão de
término para março de 2011.
três décadas
A trajetória da família gaúcha que chegou a Campo
Grande na década de 70 para trabalhar na lavoura foi
marcada pela determinação.
“Eu ganhava salário mínimo, trabalhava de empregado de um dos meus irmãos. Começamos com um
ca­pital de 5 mil dólares emprestados. Hoje, o nosso fa­
turamento deve chegar a 50 milhões de reais, somados
os desempenhos da Funsolos e da Soldamaq, outra empresa criada pelos três”, explica Noli. n
Funsolos Construtora e Engenharia Ltda.: (67) 3342-3131
www.funsolos.com.br
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mineraÇÃO
Caminhão
775F chega
ao Brasil
O fora de estrada da Caterpillar é uma
alternativa mais eficiente em aplicação
nos setores de mineração e construção
A
recente venda de um lote de caminhões 775F da
Caterpillar para uma grande mineradora repre­
sentou a entrada do modelo de médio porte no
mercado brasileiro. Ao todo, a Sotreq comercializou 14
unidades, que começaram a trabalhar em agosto passa­
do e que já ajudam na melhoria da produtividade de uma
mina de ferro localizada em Minas Gerais.
Com capacidade para 64 toneladas de carga útil, o
caminhão 775F chega para atender à necessidade das
empresas de mineração e construção civil de contar
com um veículo de porte menor que os demais fora de
estrada, mas mais robusto que os modelos rodoviários,
muito utilizados no transporte dos produtos dentro das
áreas. “Ele é ideal para contextos com restrições de
mina, como áreas de manobras pequenas e vias muito
estreitas”, explica o consultor de vendas da Sotreq Ciro
Costa Dabés.
O 775F pesa pouco menos de 110 mil quilos, tem
diâ­metro de giro de 26,1 metros, utiliza o motor C27
Acert com potência bruta de 587 kW e, carregado, alcan­
ça 67,5 quilômetros por hora. Em relação ao seu ante­
cessor, o 775E, ele apresenta evoluções, como a melhor
capacidade de frenagem, a maior potência do motor e
a redução dos níveis de emissão de partículas de CO2.
Ciro Dabés conta que essas características permitem
16
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n
ao veículo diminuir o custo por tonelada produzida. “Ele
alia a robustez de um fora de estrada com a flexibilidade
de um caminhão pequeno. A confiabilidade resulta em
maior disponibilidade física, ou seja, mais tempo em ope­
ração e, consequentemente, maior produtividade”, diz.
Segundo ele, o caminhão também contribui para a
segurança nas minas. “Isso porque permite a redução de
operadores na área, um aspecto importante de seguran­
ça pela diminuição da exposição a riscos”, acrescenta.
O 775F é o segundo caminhão da série F e o sexto do
modelo 775 disponível no Brasil. Somando os seis mo­
delos, há 2 mil unidades em operação em todo o mundo.
Destas, 54% concentram-se na Europa, África e Orien­
te Médio, 39% na América do Norte, 6% na Ásia e na
Ocea­nia e 2% na América Latina. “É grande o potencial
do modelo no continente, ainda mais no Brasil”, revela. A
previsão da Sotreq é que outras 65 unidades sejam co­
mercializadas nos próximos dois anos.
viabilidade comercial
A aposta no modelo é resultado de um amplo diag­
nóstico de mercado iniciado em 2009. O estudo foi con­
sequência de um procedimento de rotina da Sotreq, que
acompanha regularmente os índices de performance dos
equipamentos CAT em operação. “Temos uma relação
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médio porte
A capacidade de carga
útil do 775F é de 64
toneladas. Por dentro,
a ótima ergonomia é
uma das qualidades
que o veículo fora de
estrada proporciona
ao motorista
próxima com nossos clientes de mineração. Juntos, es­
tu­damos a realidade da produção e, neste caso, percebe­
mos um problema de disponibilidade da frota”, relembra
o consultor de vendas William de Oliveira.
O passo seguinte foi avaliar os vários modelos CAT
para identificar o mais adequado aos clientes. O 775F
apresentou a melhor performance e viabilidade econômi­
ca. “Optamos por ele para competir com caminhões ro­
doviários e de menor porte utilizados para o transporte de
minério dentro das minas”, ressalta Oliveira, que desta­ca
as outras melhorias propostas na operação. “Propuse­
mos melhorias na praça de carregamento, na estrada
e na ló­gica do sistema de despacho. Essas adaptações
ampliam a performance dos equipamentos da Sotreq e a
sa­tisfação do cliente”, acrescenta.
William de Oliveira também salienta o trabalho de
pós-venda. Por ser um produto novo no Brasil, o 775F
requer treinamentos técnicos, estudos de estoque e
exige uma equipe de mecânicos residentes na mina e
engenheiros responsáveis que fazem o acompanhamen­
to sistemático do veículo no dia a dia. “Esse olhar mais
próximo facili­ta a venda para outros clientes. Já temos o
caminhão ro­dan­do e, portanto, podemos apresentar rela­
tórios com ín­dices de desempenho, o que conta muito em
termos de competitividade”, completa. n
Características técnicas
Peso bruto
Peso do chassi
Peso do sistema de caçamba
Carga útil almejada
Motor
Potência líquida
Potência bruta
Pneus padrão
Diâmetro de giro do veículo
Tanque de combustível
Velocidade máxima (carregado)
109.000 kg
32.100 kg
13.400 kg
64 toneladas
C27 Acert
552 kW
587 kW
24.00R35 (E4)
26,1 metros
700 litros
67,5 km/h
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Entrevista
Nova política
incentiva
manejo
inteligente
Além de colaborar com o
meio ambiente, a reutilização
e a reciclagem de resíduos
sólidos podem influenciar
o setor energético do país
JUSTIN SULLIVAN/GETTY IMAGES
S
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n
ancionada pelo governo federal em agosto deste
ano, a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) regulamenta a destinação
final do lixo no Brasil. Entre seus principais pontos estão a
proibição do lançamento desses resíduos em praias, rios
e lagos, de queimadas de lixo a céu aberto e o incentivo à
reciclagem e compostagem (transformação do lixo orgânico em adubo).
Outro aspecto importante da nova política é a definição de princípios e responsabilidades, que abrangem desde o gerador até o consumidor comum. O texto estabelece que o poder público deve incentivar as cooperativas de
catadores, planos de manejo dos resíduos sólidos, coleta
seletiva e educação ambiental da população. A meta é
que, uma vez delimitadas as responsabilidades, os governos estaduais, municipais e federal possam se articular
com a sociedade para a construção de políticas efetivas
para o manejo do lixo.
A lei estabelece, por exemplo, a responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que
abrange fabricantes, distribuidores e comerciantes, além
dos consumidores. Outro procedimento que deverá ser
estimulado é a geração de energia a partir do lixo, com
usinas termoelétricas.
A Revista ELO entrevistou um especialista na área, o
coordenador de energia da Secretaria de Saneamento e
Energia do Estado de São Paulo, Jean Cesare Negri, que
falou mais detalhadamente sobre o assunto.
Elo: Em linhas gerais, quais os principais aspectos
da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos?
elo
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a
Negri: Ela traz resoluções e procedimentos específicos que devem ser implantados para a disposição final dos resíduos sólidos e ajuda a elaborar os planos
regionais para cada esfera de governo. Trata-se de
um passivo que já existia há algum tempo. A questão
de haver uma doutrina regulatória desse setor é bemvinda. São Paulo, por exemplo, enfrentava saturação
de áreas de disposição de resíduos, sobretudo nas
regiões metropolitanas. A lei procura reavaliar as
técnicas de reutilização dos resíduos. São os três “R”
clássicos do setor: reduzir a produção de lixo, reutilizar e reciclar tudo. Mas ainda assim não é possível
zerar a quantidade de lixo gerada.
Elo: Por quê?
Negri: Temos 10 mil toneladas de resíduos por dia só
numa cidade como São Paulo. A taxa de reciclagem
hoje é de cerca 94 toneladas por dia, ou seja, menos
de 1%. Além disso, o limite técnico de reciclagem do
lixo é de cerca de 2 mil toneladas. Ainda ficariam sobrando 8 mil toneladas de resíduos.
Elo: O que é limite técnico?
Negri: É a quantidade de produtos recicláveis que
existem no lixo. Os materiais são plástico, papelão,
vidro e alumínio. Um estudo do Departamento de
Limpeza Urbana da prefeitura de São Paulo (Limpurb)
diz que esse tipo de lixo corresponde a 20% do total.
Elo: O Brasil está defasado nessa questão de resíduos sólidos?
Negri: Eu não diria defasado. Veja a questão dos
aterros irregulares. Já existe uma significativa melhora na qualidade desses locais. Os governos não se
preocuparam somente em fazer ações corretivas, mas
também puseram o planejamento em pauta. Porém,
além de produzir aterros sanitários eficientes, com coleta de chorume, por exemplo, é preciso implantar o
processo do descomissionamento – restauração das
características originais do ambiente – depois que o
aterro é desativado. Em São Paulo, foi feito um convênio com as regiões mais evoluídas, como a Baviera,
na Alemanha. Lá é proibido colocar lixo in natura no
aterro. Ele tem de passar por um processo prévio de
redução. Um dos processos de redução bem-sucedidos é a incineração com aproveitamento energético.
Só na Baviera são mais de 15 unidades licenciadas
atendendo a padrões rigorosos de emissão.
Elo: Então, é preciso educar também os responsáveis pelo manejo do lixo?
Negri: A educação deve ser feita na origem. Não
adianta tentar fazer alguma coisa depois que o lixo já
está misturado no saco. É preciso ensinar formas de a
população atuar em prol da seletividade. Só que para
isso tem de existir um sistema que faça a coleta e o
encaminhamento adequado do lixo.
Elo: Quanto tempo leva para se criar essa cultura?
Negri: Muito tempo. Décadas, eu diria. Não se trata
de um trabalho fácil. Mas tem de começar a fazer.
Elo: E como seria a cadeia ideal?
Negri: Seriam quatro unidades de resíduos sólidos. Uma
de compostagem, que receberia o lixo orgânico, ou seja,
restos de feiras e podas de árvores; a de reciclagem, que
receberia os produtos separados na origem – vidro, plástico, papel e metais –; a unidade de tratamento térmico,
que pegaria o lixo misturado para gerar energia; e a última, que pegaria a sobra dessas unidades, pois não dá
para reduzir a zero, e sim 80% ou 90%. Sempre teremos
um resíduo final inerte. Na Alemanha, eles colocam esse
resíduo nas minas de carvão já exploradas.
Elo: De que maneira a usina termoelétrica atua
nesse processo?
Negri: Ela recebe o lixo coletado e faz a queima em
uma caldeira, que possui uma grelha que faz o resíduo
descer, consumindo-o em um tempo e numa temperatura controlada, com injeção de inibidores de poluentes. O vapor é gerado por meio de um trocador de calor
e segue para um turbogerador, que gera energia elétrica. Os gases restantes passam por um tratamento
para que sejam extraídos todos os poluentes.
Elo: Esse tipo de energia pode competir com hidrelétrica?
Negri: Em termos de capacidade, não é pela energia
elétrica que esse projeto tem sustentação. Para se ter
ideia, 1,2 mil toneladas de lixo geram cerca 25 megawatts. Não é muito, mas ajuda a reduzir o lixo e
produzir um bem que tem uma estabilidade universal.
Elo: A questão da sustentabilidade está desenvolvida no Brasil ou ainda falta muito para isso?
alternativas
Para o especialista
Jean Cesare Negri,
o futuro energético e
de manejo de resíduos
é promissor, porém,
o governo deve
incentivar a
sustentabilidade
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Entrevista
Negri: Atualmente, qualquer que seja o projeto a ser
realizado, ele não sai do papel se não contar com essa
mentalidade desde o princípio. A sociedade está cobrando cada vez mais, e isso está sendo efetivamente implementado. O conceito de sustentabilidade se
atrela à matriz energética brasileira, que é uma das
mais renováveis do mundo. Posso dar alguns exemplos praticados no Estado de São Paulo, onde as
moradias da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) possuem placas solares para
gerar água quente. A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) já fez audiência pública sobre microgeração, que é cada um gerando sua própria energia,
não precisando de grandes complexos.
Elo: Você pode dar um exemplo?
Negri: Estive na Espanha no ano passado e fiquei impressionado com o trabalho feito naquele país. Eles
montam usinas de geração solar com capacidade de
60 ou 70 megawatts. Tudo isso off-site. São painéis
solares gerando energia em corrente contínua, alternada por inversores e enviada a uma subestação para
distribuição na rede até os consumidores. Ela é mais
cara por causa da tecnologia agregada. Mas já está
havendo redução nos valores.
Elo: Que tipo de soluções energéticas você enxerga no Brasil?
Negri: Nós temos soluções regionais importantes.
No Nordeste podemos implantar a energia eólica e
solar, em São Paulo há a geração a partir da cana-deaçúcar. O Brasil é bem servido nesses recursos. Tudo
isso pode gerar mais energia, desde que se facilite o
acesso à rede. A participação dos Estados no planejamento energético nacional é fundamental. Isso tem
Elo: Qual é o futuro energético do país?
Negri: O Brasil acabou de descobrir o pré-sal. E, como
já disse, somos bem servidos de recursos. O que se
exige é planejamento de longo prazo. É necessário
motivar a cadeia. É preciso que o governo decida contratar energia eólica do empresário por, no mínimo,
dez anos. Dessa forma, o empresário tem condições
de fazer um investimento para instalar seus equipamentos. Essa previsibilidade é muito importante. n
de ser levado para os órgãos decisores. A indústria de
fora investe maciça e estrategicamente em geração
alternativa.
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elo
MDpower
Vantagens das
autobetoneiras Fiori
Redução de tempo e de custos com o transporte de
concreto usinado
n Eliminação do prejuízo pelo não aproveitamento de
carga completa do concreto usinado
n Permitem o controle direto sobre qualidade, quantidade e tempo de produção do concreto
n Produzem o concreto na medida certa, atendendo
ao volume exigido pela obra
n Facilidade de operação e manobra com apenas um
operador
n São ecologicamente corretas, sem necessitar de licenciamento ambiental para operar
n
Copex traz
autobetoneiras
Fiori para
o Brasil
Com tração 4x4 e motores Perkins, o
equipamento italiano pode operar em obras
de difícil acesso e espaços limitados
concreto rápido
O modelo DB260SL,
de 2,5 metros cúbicos
e com motor Perkins
de 100 CV de potência:
eficiência e economia
durante a operação
A
Fiori é uma empresa italiana especializada na
fabricação de autobetoneiras, equipamentos
pa­ra a produção de concreto capazes de operar
em espaços limitados e de difícil acesso. São máquinas
apropriadas para trabalhar em obras que restringem a
utilização dos pesados caminhões-betoneira.
Equipados com motores Perkins, os ágeis e compactos veículos são dotados de tração 4x4 e giro nas quatro ro­das e vêm equipados com balança eletrônica para
pe­sar componentes da mistura e da carga de concreto
e pá dianteira para o autocarregamento.
As autobetoneiras se popularizaram nas obras da
Europa. Hoje, distribuídas no mercado brasileiro pela
em­­presa gaúcha Copex, elas estão conquistando seu espaço entre as mais importantes empreiteiras nacionais,
como Odebrecht, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
A Copex enxergou o potencial nacional do equipa­
men­to tornando-se, há cinco anos, distribuidor ex­clu­
si­­vo Fiori. “A aplicação dos motores Perkins nas auto­
be­­toneiras representou para a Copex uma mo­­tivação
adi­cional”, afirma Anderson Roballo, do De­partamento
Téc­nico da Copex.
Ao incluir as autoconcreteiras Fiori ao seu portfólio de
equipamentos, a distribuidora confiou no desempenho da
linha de motores Perkins, na qualidade de sua assistência
e no atendimento pós-venda, por intermédio da MDPower, máster distribuidor da Perkins no Brasil.
“A Copex começou com o pé direito, colocando rapidamente no mercado cerca de 120 autobetoneiras top
de linha DB260SL de 2,5 metros cúbicos (motor Perkins,
com 100 CV de potência) e DB460SL de 4 metros cúbicos
(motor Perkins, 118 CV)”, afirma Anderson Roballo.
Os equipamentos da Fiori são projetados para proporcionar maior eficiência e economia durante a operação.
O operador pode, por exemplo, girar a cabine 180 graus,
permitindo o controle absoluto das etapas de produção,
transporte e colocação da massa no local exato da obra,
por menos acessível que seja.
“A MDPower sempre observa com atenção a implementação e o crescimento da frota de equipamentos
impor­tados que incorporam motores Perkins”, diz Alfredo
Sar­mento Filho, gerente comercial da MDPower. “Assim
que as máquinas começam a ingressar no Brasil, oferecemos treinamento técnico para a equipe da Copex e colocamos nossa rede autorizada para oferecer todo o suporte
ao produto, com assistência técnica, peças de reposição e
garantia aos motores Perkins.” n
Copex: (51) 3337-4888
MDPower: (11) 2764-5220
www.copex.com.br
www.mdpower.com.br
2010 outubro/novembro/dezembro n
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21
12/13/10 4:56 PM
elo
construçÃO
Empresário atua
na extração de
cassiterita
Márcio Alcântara retira diariamente 1.000
quilos do minério no Garimpo São Lourenço,
em Rondônia, e planeja ampliar sua produção
L
ocalizado a 200 quilômetros da capital, Porto Velho, na região de Mutum-Paraná/RO, o Garimpo
São Lourenço faz a extração de cassiterita, mineral com importante fonte de estanho e usado para
proteger da ferrugem metais como ferro, cobre e aço.
Mas, para retirar esse mineral do subsolo, é necessário maquinário pesado de qualidade e força. O empesário Márcio Alcântara, que explora uma das áreas do
garimo, diz que encontrou nos equipamentos Caterpillar
essas qualidades. “Usar as máquinas CAT é certeza de
lucro nos meus negócios. A relação custo-benefício é
22
22-23_RF.indd 22
n
incomparável”, afirma. Para ele, a opção pela marca
seguiu também outros fatores fundamentais, como disponibilidade e rapidez no financiamento. Em menos de
três semanas, os equipamentos solicitados já estavam
disponíveis em Rondônia.
“É vantajoso negociar com a Sotreq. Sempre fizemos bons negócios devido à agilidade que ela tem com
os clientes”, explica. Além do plano de manutenção
preventiva dos equipamentos e da reposição de peças,
a Sotreq envia técnicos ao garimpo para acompanhar a
performance das máquinas no local de operação.
elo
12/13/10 4:57 PM
A carregadeira de rodas 928H
é fundamental para o sucesso
no garimpo. Segundo o
operador Gilmar Sabino, ela é
confortável e fácil de operar
Márcio se diz satisfeito com os resultados alcançados. Diariamente, com a utilização da carregadeira
928H, a produção de cassiterita do garimpo passou de
600 para 1.000 quilos por dia. O trabalho também é feito com uma escavadeira hidráulica 320DL e uma 315DL.
“São modelos de vital importância para os negócios”,
afirma o empresário.
Ao sentir a necessidade de modernizar os meios
de extração, Márcio começou a mecanizar o sistema
de produção, que anteriormente era manual. No início,
usava caminhões e uma escavadeira, que transportava
o material para a rampa.
À medida que a demanda aumentava, ele percebeu
que era preciso direcionar e acomodar melhor o material trazido da mina. Resolveu adquirir a carregadeira de
rodas 928H, com motor de 149 HP de potência. “Ela é
rápida, faz diversos serviços e dá suporte ao carregamento, aumentando a produtividade”, diz.
Com todas essas vantagens, Márcio reduziu os gastos extras com locação e pôde manter também as escavadeiras hidráulicas por mais tempo na extração. “A
928H tem uma caçamba com capacidade de 2 metros
cúbicos. Com ela, eu alimento a planta – local onde se
separa a terra da cassiterita por meio de lavagem –,
carrego caminhões e meu pátio está sempre limpo”, diz.
Além da cabine espaçosa e dotada de ar-condicionado, o operador tem a comodidade de controlar a
928H por joysticks ergonômicos, que exigem menos
esforço e permitem maior concentração e desempenho
em seu trabalho.
Quem conhece a 928H aprova. Gilmar Sabino é
operador de máquinas há sete anos e foi treinado pelos
técnicos da Sotreq. Ele trabalha com o equipamento no
Garimpo São Lourenço e destaca suas qualidades no
dia a dia. “É o melhor da categoria. Tem força, boa operacionalidade e conforto. Em nove meses de operações,
só exigiu a manutenção preventiva”, afirma.
Márcio Alcântara conta que, além de ser adequada
para a extração de minérios, a frota Caterpillar diminui
o risco de acidentes nas minas, uma vez que os trabalhadores não ficam tão expostos e trabalham com mais
segurança. “A aquisição dos equipamentos não é só
uma questão de lucratividade. É também a certeza de
trabalhar de forma mais segura, o que manualmente
não pode ser garantido”, revela.
A satisfação é tanta que, em outubro passado, ele
adquiriu outra escavadeira hidráulica 320DL. “A meta
é extrair uma quantidade maior de cassiterita do garimpo”, diz.
A confiabilidade das máquinas CAT é tão grande
que o empresário Adenor Fonseca Moreira seguiu os
passos de Márcio e, em novembro, adquiriu uma 928H
para atuar em outra área do Garimpo São Lourenço. n
vantagens
Márcio Alcântara, com
a carregadeira 928H:
“Com ela, consegui
aumentar a
produtividade e
otimizar cutos”
Márcio Alcântara: (69) 9953-0231
2010 outubro/novembro/dezembro n
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23
12/13/10 4:57 PM
elo
Agecopa cuidará
de obras
em Cuiabá
Governo de Mato Grosso cria agência que
organizará as mais de 30 intervenções
necessárias para a Copa do Mundo
S
er uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo
de 2014 foi um dos fatos mais marcantes da história de Cuiabá, capital de Mato Grosso. A partir
do anúncio da entidade que rege o futebol mundial, em
maio do ano passado, o governo do Estado começou a
planejar as obras e mudanças estruturais na capital. A
primeira providência foi a criação da Agência Estadual
de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa). “Ela foi concebida para organizar a Copa
e para fazer as interfaces dentro do Estado em relação a
toda preparação necessária. Obras que estão relacionadas à competição ficarão sob nossa responsabilidade”,
afirma Adílson Sachetti, presidente da entidade.
O projeto de reforma do Estádio José Fragelli, conhecido como Verdão, prevê a construção de uma estrutura
moderna, de padrão europeu, com capacidade para 48
mil pessoas. Ele será inteiramente coberto, com estrutura para sediar grandes eventos em outras áreas. “O
estádio continuará com o mesmo nome, e sua remodelação custará cerca de 400 milhões de reais”, diz Sachetti.
As cidades de Cuiabá e Várzea Grande receberão
investimentos de cerca de 950 milhões de reais em
mais de 30 intervenções. Estão previstos para a Grande
Cuiabá corredores exclusivos para ônibus, duplicações e
24
24-25_RF.indd 24
n
ampliações de vias e a construção de novas avenidas,
viadutos, pontes e túneis. Tudo para ajudar no escoamento do trânsito por ocasião da Copa.
Um dos projetos aprovados é o bus rapid transit
(BRT), o transporte rápido por ônibus. O primeiro trajeto liga o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em
Várzea Grande, ao centro de Cuiabá. Esse trecho de 15,2
quilômetros está orçado em 307,7 milhões de reais, e a
execução das obras deverá demorar 19 meses. Já o BRT
Coxipó-Centro está orçado em 116 milhões de reais, com
7,2 quilômetros e duração prevista de 12 meses.
Sachetti acredita que as obras modificarão a base
estrutural do trânsito entre Cuiabá e Várzea Grande. “A
expectativa é que estejam prontas até meados de junho
de 2013, quando será realizada a Copa das Confederações, uma espécie de ensaio geral do Mundial”, diz o
presidente da Agecopa.
A agência também já encaminhou seis licitações, e
outras 15 obras – ainda não licitadas – dependem de licenciamento ambiental para continuar. Entre elas estão
três pontes, uma sobre o Rio Cuiabá e outras sobre o Rio
Coxipó. “São obras mais complexas. As demais são de
pavimentação e alargamento de vias”, revela Sachetti.
Outra preocupação das autoridades está no setor hoteleiro. Pensando nisso, o Ministério do Turismo criou, em
agosto passado, o programa Bem Receber-Copa 2014. A
iniciativa tem o objetivo de qualificar profissionais que
atuam em empreendimentos turísticos em parceria com
as entidades do Conselho Nacional do Turismo, em 65
elo
12/13/10 4:58 PM
destinos turísticos e 12 cidades-sede da Copa.
“É uma chance única de Mato Grosso se desenvolver
turisticamente”, afirma Sachetti. Ele conta que o Estado
ainda não tem excelência em turismo e que a construção
de novos complexos hoteleiros, aliada à qualificação de
mão de obra, será fundamental para pôr Mato Grosso na
rota turística brasileira. “Em 2014, daremos uma mostra
da receptividade aos turistas”, garante.
Para evitar que as novas edificações fiquem vazias
com o término da Copa do Mundo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Mato Grosso
(ABIH-MT), Luiz Verdun, sugeriu a construção de centros
residenciais provisórios (como as vilas olímpicas) e condomínios para serem vendidos posteriormente como quitinetes ou apart-hotéis. “Será um reforço à hospedagem
dos visitantes que virão à cidade”, diz Verdun.
O saneamento da cidade também merecerá atenção
nas obras de infraestrutura. Em 2009, Mato Grosso apareceu nas últimas posições em um estudo da Fundação
Getulio Vargas sobre saneamento no Brasil. Segundo o
levantamento, parte da população das áreas centrais
convive com esgoto a céu aberto. Com a Copa, no entanto, estão previstas três grandes obras que deixarão a
cidade com 70% do esgoto tratado.
Outras obras na área da saúde estão previstas. Dois
novos hospitais de urgência e emergência, a construção
de mais um módulo do Hospital do Câncer e do Centro
de Referência Cardiovascular de Cuiabá e a ampliação
do Hospital Regional são projetos a serem executados. n
remodelação
O projeto do novo
Estádio José Fragelli
e o Aeroporto
Internacional
Marechal Rondon,
no município de
Várzea Grande:
reformas exigirão
investimentos de
950 milhões de reais
2010 outubro/novembro/dezembro n
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25
12/13/10 5:15 PM
elo
construçÃO
Granicap
aumenta a
produção
com a 336DL
Usando a escavadeira da Caterpillar,
a empresa capixaba eleva a extração de granito
e planeja crescer no mercado externo
26
26-27_RF.indd 26
n
P
resente no mercado de granito desde 1978, a
Granicap Granitos Capixaba Ltda. fortaleceu sua
atuação em 2002, quando começou a aumentar
sua frota, constituída 100% por equipamentos Caterpillar. A empresa orgulha-se de ter sido a primeira no
setor de granito no Espírito Santo a adquirir uma escavadeira de esteiras 336DL. Com a máquina em plena
atividade, a Granicap garantiu um aumento de 150 metros cúbicos de blocos de granito por mês.
Hoje, o foco da empresa está na produtividade de
duas frentes de extração em Baunilha, distrito da cidade de Colatina. As duas jazidas – que, ao todo, somam
uma área de 110 hectares – são responsáveis pela extração de 800 metros cúbicos mensais de granito preto
do tipo São Gabriel.
O incremento que a 336DL proporcionou à Granicap
se deve à alta capacidade de carregamento da máquina.
A escavadeira dá conta de carregar uma prancha – pedra extraída, que depois é dividida em blocos – de até
70 toneladas. Para garantir a operação com segurança, a
máquina de 36 toneladas foi adquirida com um acessório
especial: a concha graniteira. Com esse item, que tem a
estrutura mais longa que uma concha convencional, a
escavadeira pode transportar pedras ainda maiores.
“A qualidade e a tradição dos equipamentos Caterpillar são as características que nos fazem optar sempre
elo
12/13/10 4:59 PM
pela marca. Acredito que esses quesitos são fundamentais para garantir bons resultados na produção”, destaca o sócio-proprietário da Granicap, Álvaro Chaia.
Ele conta que a organização da jazida é resultado da
chegada da máquina: “A 336DL tem sido extremamente
útil por suportar o carregamento de blocos de maior porte. Nosso pátio fica sempre limpo, com pranchas, blocos
e o material rejeitado em seus devidos lugares”.
Para o representante de vendas de máquinas da
Sotreq-Serra, Sérgio Oliveira, a aquisição da 336DL pela
Granicap demonstra que, cada vez mais, as empresas do
setor de granito buscam equipamentos de alto padrão de
rendimento para dar conta da produção com agilidade. A
Granicap tem o Plano de Manutenção Preventiva (PMP)
da 336DL, contrato que prevê revisões a cada 500 horas
de operação da máquina.
Além da 336DL, a Granicap possui duas escavadeiras 320CL e quatro carregadeiras: uma 962H e três
966C. Como as duas jazidas ficam bem próximas uma
da outra, toda a frota se divide nos trabalhos de extração em Baunilha, conforme a demanda de cada local.
As 320CL também são capazes de carregar os blocos extraídos, que são enviados para beneficiamento ou
para exportação. Já as carregadeiras são fundamentais
para a eliminação de rejeitos da jazida. Segundo Chaia,
quando é necessário retirar o entulho, que vai para uma
área específica de armazenamento do material não
aproveitado, as carregadeiras entram em ação.
Com quase 60 funcionários nas equipes que atuam
nas jazidas, na área administrativa e no estoque da
empresa, a Granicap prepara-se para oferecer melhorias aos funcionários. Em breve, a empresa finalizará
as obras da nova sede da empresa em Baunilha. Com
escritório, almoxarifado, refeitório, vestiários, banheiros
e estacionamento, o espaço proporcionará ainda mais
qualidade ao dia a dia de trabalho.
Outra preocupação da empresa é a garantia de uma
operação com sustentabilidade. Para evitar que a poeira
do local se espalhe, um caminhão-pipa percorre a área
de extração para molhar o solo. Além disso, há uma área
de armazenamento de rejeitos para que todo o material
não utilizado pela Granicap tenha o destino correto.
Com quatro sócios, a empresa aposta na ampliação
da produção com o intuito de alcançar também o mercado externo. Hoje, os blocos de granito da Granicap
chegam a países como Alemanha, Itália e Espanha.
Recentemente, a empresa enviou 550 metros cúbicos
de granito preto de São Gabriel para a Tunísia, no norte
da África. Já o granito em chapas tem como principais
destinos os Estados Unidos e o Canadá.
Para impulsionar suas exportações, a Granicap conta
com o suporte do CAT World Trading, um cadastro completo com dados sobre o possível cliente. “A Caterpillar
nos dá todo o suporte para que tenhamos informações
a respeito de um cliente no exterior. Esse levantamento
permite conhecer sua idoneidade e seu potencial”, explica Chaia. “Assim, podemos checar se o negócio com ele
será uma operação financeira segura.”
Sérgio Oliveira destaca outro benefício da CAT World
Trading: o suporte financeiro dado à Granicap. “A Caterpillar adianta o pagamento pela encomenda do cliente. A
Granicap, que receberia em 60 ou 90 dias o valor por uma
compra, recebe em até menos de um mês”, ressalta. n
produtividade
A escavadeira CAT
336DL trabalha na
jazida de Baunilha,
em Colatina/ES. Acima,
o representante de
vendas de máquinas
da Sotreq-Serra,
Sérgio Oliveira, e
Álvaro Chaia,
sócio-proprietário
da Granicap:
trabalho em
duas frentes
Granicap Granitos Capixaba Ltda.: (27) 3225-5772
www.granicap.com.br
2010 outubro/novembro/dezembro n
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27
12/13/10 4:59 PM
elo
Serviço
serviço
M
u
é
Mais uma
opção de
financiamento
Compror é uma modalidade prática
para o cliente adquirir peças e serviços
com condições atraentes
28
n
- Má
de
- Am
ma
- Mo
- Má
até
- Fin
O
Crédito Rotativo para Peças e Serviços – Compror é uma nova opção oferecida pela Sotreq/
CAT Financial para facilitar o acesso aos serviços
da Sotreq. Trata-se de mais uma modalidade de financiamento, na qual o cliente pode parcelar os gastos em
reforma de equipamentos Caterpillar e compra de peças.
Com o Compror, o cliente tem condições de financiar
serviços, reformas e aquisição de peças por meio de um
limite de crédito rotativo
Segundo Alexandre Cabral, gerente regional da CAT
Financial, quando o cliente tem seu crédito aprovado, é
preparado um contrato com o valor da linha de crédito
rotativo (chamado de contrato-mãe). A partir daí, são gerados contratos-filhotes de acordo com as necessidades
de compra de peças e serviços.
*Para
**Máq
de p
Para
SAC
ww
elo
C 2006 Ca
CAT, Cate
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12/15/10 3:40 PM
O Compror proporciona ao
cliente a aquisição de peças
de forma mais acessível, garantindo
a originalidade da máquina
A aprovação do crédito é feita em cerca de cinco
dias úteis a partir da entrega do cadastro completo do
interessado. A garantia da linha de crédito pode ser um
equipamento Caterpillar equivalente a 150% da linha de
crédito aprovada.
O valor mínimo da linha de crédito rotativo é de 100
mil reais, com prazo mínimo de seis meses. O cliente
pode usar a linha de crédito para financiamentos nesse
período, desde que o valor de cada solicitação (contratofilhote) seja de, no mínimo, 30 mil reais. “O financiamento poderá ser de 12 a 36 meses, com taxas bastante
atrativas”, esclarece Cabral.
O contrato-filhote é um anexo do contrato-mãe e corresponde ao somatório dos valores de fatura de peças e
serviços gerados em um determinado período. Para cada
financiamento
A reforma de uma
peça (à esquerda)
também pode ser
contemplada pelo
Compror. Ao lado,
Guilherme Nogueira,
supervisor de
vendas da Sotreq,
e Alexandre Cabral,
gerente regional
da CAT Financial
anexo (contrato-filhote) são negociados uma taxa e um
tempo de financiamento, sendo o prazo mínimo de 12
meses.
Eduardo Bissolli, coordenador de marketing de serviços, destaca que o Compror proporciona a aquisição de
peças de forma mais acessível para o cliente, garantindo
a originalidade da máquina.
“É uma modalidade de financiamento interessante
para empresários que apresentam um volume constante
de aquisição de peças e serviços, podendo utilizar a linha
de crédito para diversas compras”, completa Cabral. n
MáquinaS
uSadaS
é na Sotreq.
- Máquinas com qualidade e confiabilidade
de procedência.
- Ampla linha para diversas aplicações, com
mais de 500 ofertas.
- Modelos revisados, testados e aprovados.*
- Máquinas certificadas e com garantia de
até 1 ano ou 3.000 horas.**
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C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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12/14/10 7:23 PM
elo
construçÃo
Mercado
aquecido faz
São Marcos
investir na frota
Atenta às novas oportunidades na construção civil,
a empresa do Rio de Janeiro planeja aquisição
de máquinas e mais uma usina de asfalto
C
om meio século de atividades iniciadas no Rio de
Janeiro, a Construtora São Marcos consolidou
sua presença no mercado de construção civil
principalmente depois de sua participação na obra da
Refinaria de Duque de Caxias. Hoje, para atender com
mais tranquilidade os clientes dos setores privado e
público, ela está investindo na renovação de sua frota.
A empresa possui mais de 30 equipamentos CAT.
Entre eles, es­tão sete carregadeiras (cinco dos modelos
938G e 938H, uma 924G e uma 962G), quatro motonive­
ladoras (duas 120B e duas 12B), uma acabadora de as­
falto AP300, dois rolos compactadores CS423E (versão
asfáltica), dois rolos compactadores CS423, dois tra­
tores D8, cinco retroescavadeiras 416D e seis escava­
deiras (uma 330C e cinco dos modelos 320D e 320C).
A São Marcos adquire máquinas CAT há mais de 15
anos. Segundo o diretor operacional da empresa, Ro­nal­
do Cabral Soares, o atendimento personalizado que a
So­treq presta é um atributo que se destaca. “Temos um
ótimo relacionamento com a Sotreq”, enfa­tiza Ronal­do.
“Além da credibilidade da marca CAT, há embutido
um excelente pós-venda. Eles se aproximam dos clien­
tes, enxergam os negócios da empresa e muitas vezes
dão apoio e soluções para os nossos problemas.”
As aquisições mais recentes da São Marcos foram
a AP300 e o rolo compactador CS423E. Os equipamen­
tos já traba­lharam para a empresa Sertenge na obra de
construção da Refinaria de Itaboraí. Em seguida, ficaram
30
30-31_RF.indd 30
n
em operação nas obras de recapeamento da prefeitura
de Duque de Caxias.
“Foram 25 mil metros quadrados de construção de
asfalto. Fizemos duas camadas, cada uma com 5 centí­
metros. A primeira de binder e a segunda, de capa.”
Ele conta que os dois equipamentos são muito requi­
sitados pelos clientes, principalmente a AP300. A acaba­
dora de asfalto oferece muitos benefícios à operação,
como o de reduzir consideravelmente os gastos em ser­
viços de pavimentação.
A economia de combustível é uma grande qualidade
da máquina. “Outro diferencial é o aquecimento elétrico,
pois é rápido e garante a distribuição uniforme. Caso
seja preciso se movimentar para um novo ponto, não
vai haver problema, o sistema fica pronto para quando
você precisar dele. Outro ponto é a acessibilidade, pois
qualquer equipamento precisa de intervenção em algum
momento. Seja para manutenção ou um conserto, o
acesso é garantido com facilidade”, diz o diretor.
A São Marcos está se preparando para futuras de­
mandas de seus clientes. Com foco de atuação nos Esta­
dos do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a empresa possui
hoje três usinas de asfalto no Rio (em Quissamã, Macaé
e Magé). Também está montando mais uma unidade em
Duque de Caxias, com o início das operações previsto
para o primeiro semestre de 2011.
Devido à realização da Copa do Mundo de 2014 e dos
Jogos Olímpicos de 2016, o mercado de construção civil
elo
12/14/10 7:51 PM
vai se desenvolver ainda mais no Rio. “As prefeituras
estão promovendo várias licitações. Assim, estamos
nos preparando para o boom de obras que deverá ocorrer”, revela.
Com isso, a frota CAT aumentará. Para o início de
2011, a empresa está negociando a aquisição de uma
acabadora de asfalto AP500 e uma fresadora de asfalto
PM102, que Ronaldo conheceu em recente viagem à fábrica da Caterpillar de Minneapolis, nos Estados Unidos
(veja reportagem nesta edição).
Ronaldo mostra-se otimista com o futuro dos negócios da São Marcos: “Nosso faturamento cres­ceu 20%
em 2009 em relação ao ano anterior. O ano de 2010
ainda não terminou, mas já conseguimos superar esse
valor”. n
expansão à
Vista
Algumas máquinas
CAT da São Marcos
na usina de
asfalto em Magé.
O diretor operacional,
Ronaldo Cabral
Soares, revela que
o plano da empresa
é aumentar a
frota em 2011
São Marcos: (021) 2647-5000
www.saomarcostc.com.br
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12/14/10 7:52 PM
elo
construção
Empresas de
pavimentação
vão à Caterpillar
A
nos EUA
Um grupo de 30 clientes
do setor visita a fábrica de
Minneapolis e conhece novas
técnicas usadas nas obras
32
32-33_RF.indd 32
n
s empresas parceiras da Sotreq no setor de pavimentação puderam conhecer, recentemente,
uma das fábricas da Caterpillar no exterior. A
possibilidade de intercâmbio, de ver a linha de montagem das máquinas CAT e presenciar as técnicas de
operação em uma obra são benefícios dos quais os
clientes tiram proveito em uma viagem como essa.
Entre as atividades promovidas pela Caterpillar e
Sotreq, 30 clientes visitaram a fábrica de equipamentos de pavimentação, em Minneapolis, no Estado de
Minnesota (Estados Unidos), em setembro. “A viagem
era uma solicitação antiga dos clientes do segmento de pavimentação que desejavam conhecer a linha
de produção da Caterpillar e as técnicas utilizadas
por empresas americanas”, afirma Chrystian Garcia,
elo
12/13/10 5:02 PM
Winnipeg
C
E
U
A
A
N
A
D
Á
Lago Superior
Minnesota
gerente corporativo do segmento de pavimentação da
Sotreq.
“O principal objetivo foi promover uma aproximação
ainda maior com nossos clientes”, acrescenta Babliton
Cardoso, gerente territorial da Caterpillar. “Queremos
que eles nos vejam sempre como um parceiro disposto
a oferecer soluções completas para o mercado de pavimentação.”
A programação começou com a ida à fábrica, que
funciona em uma área de 40 mil metros quadrados de
área construída e produz 6,5 mil unidades por ano. Além
de Babliton, a visita teve o acompanhamento de Dave
Gerding, representante da indústria da pavimentação
da Caterpillar nos Estados Unidos.
Os empresários conheceram a linha de montagem
dos seguintes equipamentos: recicladoras de pavimentos RM300 e RM500, fresadora PM201, compactadores
de asfalto CB434D e CB534D, rolos compactadores de
pneus PS150C e PS360C e pavimentadoras de asfalto
de rodas AP500E e de esteiras AP555E e AP1055E.
Babliton Cardoso lembra que os clientes também
tiveram a oportunidade de conversar com os engenheiros e projetistas da Caterpillar. “Esse diálogo é muito
importante. As sugestões dadas são fundamentais para
contribuir na melhora contínua dos produtos. Afinal, ninguém melhor que os usuários finais para buscar esse
aprimoramento”, diz.
Dois dias depois, o grupo dirigiu-se a uma estrada
norte-americana que estava sendo pavimentada. “Ali,
os empresários viram a aplicação de equipamentos CAT
usados na operação. Chamou atenção a produtividade
alcançada na obra”, destaca Carlos Alexandre Rodrigues Aguiar, consultor de pavimentação da Sotreq.
Ele conta que foi utilizado um compactador de rolo
duplo CB634C, seguido por um de rolo de pneus PS150C.
South Dakota
EDUARDO ASTA
Minneapolis
Winsconsin
EUA
Iowa
Você
está aqui
15
km
intercâmbio
As máquinas CAT
durante obra de
pavimentação de uma
estrada americana.
Acima, os empresários
puderam ter contato
com os engenheiros e
projetistas na fábrica
da Caterpillar
“As sugestões apresentadas
pelo usuário final são
fundamentais e necessárias
para a melhora
contínua dos produtos”
O trabalho foi finalizado com o rolo duplo CB634C novamente. “Os clientes pre­senciaram a aplicação de novas
tecnologias e ferramentas específicas de equipamentos
de pavimentação que ainda serão trazidos para o Brasil
futuramente”, afirma Carlos Alexandre.
De acordo com Babliton Cardoso, algumas dessas
ferramentas estão presentes na pavimentadora de es­
teiras AP555E, como a mesa com aquecimento elétrico – mais segura e confortável para os operadores –,
sistema de nivelamento eletrônico e esteiras de borracha, uma tecnologia exclusiva da Caterpillar, em que
o custo de manutenção é inferior ao da esteira de aço
convencional.
Os clientes retornaram ao Brasil satisfeitos com a
experiência. “O interesse da Caterpillar em colher nossa
opinião sobre as máquinas e as características técnicas
dos equipamentos serviu para aumentar o comprometimento com a marca na hora da compra”, afirma Jorge
Salum, diretor da Salum Construções. Segundo ele, a
fabricante deu um upgrade no mercado brasileiro, reconhecendo-o como grande consumidor de máquinas de
pavimentação. n
www.sotreq.com.br
www.caterpillar.com.br
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elo
gestão & equipamentos
Sotreq faz
conversão de FPS
Ferramentas de penetração no solo CAT
podem ser aplicadas com a mesma eficiência
em equipamentos de outras marcas
P
resentes em quase todos os canteiros de obras,
as ferramentas de penetração no solo (FPS) são
materiais indispensáveis e que exigem muito
planejamento para não causar atrasos. Por serem peças de desgaste, elas requerem substituição constante. E se não houver componentes em estoque, a obra
pode ficar parada.
A Caterpillar é a única fabricante de máquinas do
mundo que produz suas próprias FPSs. Há um ano, a
Sotreq passou a realizar um trabalho de conversão
desse material para que ele seja aplicado também nos
equipamentos de outras marcas. O objetivo da iniciativa é aumentar a produtividade de seus clientes, mostrando toda a tecnologia disponível nesses itens.
As ferramentas de penetração no solo Caterpillar
evoluíram muito nos últimos anos, com a adoção de
novos materiais que prolongam sua vida útil. Elas são
34
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n
feitas de ligas de aço com tratamentos térmicos que
dão maior resistência em situações como altas temperaturas, por exemplo.
Segundo o especialista em FPS da Sotreq Carlos
Cazarotte, a participação da empresa nesse mercado
é expressiva. Com o trabalho de conversão, esperamos
que essa participação cresça ainda mais”, diz. “Além
disso, ao adquirir uma FPS, o consumidor conhecerá a
qualidade dos produtos CAT, o que pode levar ao aumento na venda de máquinas.”
A conversão é simples. Os especialistas da Sotreq realizam um estudo dos equipamentos de outros
fabricantes e utilizam adaptadores para instalar as
ferramentas. “Basicamente, levamos em conta informações como porte da máquina, espessura da borda
base e tamanho da caçamba”, afirma Cazarotte. “Com
esses dados, identifico o adaptador ideal para cada
elo
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equipamento. Vale frisar que não se trata de uma FPS
universal, e sim uma adaptação do produto CAT ao do
concorrente. A ideia é usar peças que sejam proporcionais aos equipamentos em que serão instaladas.”
A utilização das ferramentas CAT em equipamentos
de outras marcas traz várias vantagens ao cliente. Uma
delas é poder contar com o estoque de itens da Sotreq.
A grande quantidade de itens e as filiais espalhadas por
toda a área de atuação da empresa garantem disponibilidade imediata, o que facilita o trabalho dos empreiteiros que não desejam fazer estoque em suas obras.
“Além disso, existe uma variedade de pontas. São mais
de 15 jogos de pontas, uma para cada aplicação. Elas
podem trabalhar em diferentes tipos de rocha e terra,
por exemplo.”
ESTRUTURA
Outro benefício a ser levado em consideração é a
estrutura técnica disponível por trás de uma FPS Caterpillar. A Sotreq conta com uma consultoria especial sobre o item. Um especialista faz visitas periódicas à obra
do cliente e verifica, entre outras coisas, se a ponta é
a ideal para aquela aplicação, se o custo por hora está
dentro do orçamento e até mesmo como é a deforma­ção
da ferramenta. “Faço esse acompanhamento com análises da sucata da FPS, peso de ponta e porcentagem de
material para desgaste”, afirma Carlos Caza­rot­te.
Segundo ele, após o cálculo de todos os dados, fica
fácil determinar qual foi o uso daquele material. “Podemos descobrir se ele usou 100% ou 90% da peça e
quais os custos disso”, afirma. “Dessa forma, é possível direcioná-lo para que atinja o melhor custo-benefício. Trata-se de uma consultoria e apoio ao cliente que
o mercado não tem.” n
mais resistentes
Uma escavadeira
com as ferramentas
de penetração
no solo e o detalhe
dos componentes:
materiais mais
resistentes prolongam
sua vida útil
NC2 produzirá
caminhões
Joint venture entre Caterpillar e Navistar
fabricará veículos comerciais no Brasil
Made in Brazil
Um dos caminhões
que serão fabricados
pela NC2 é o
International 9800i.
A meta é produzir uma
linha de produtos com
mais de 15 modelos
A
parceria entre Caterpillar e Navistar International
Corporation movimentará o mercado brasileiro
de caminhões. Batizada de NC² Global, a nova
joint venture mundial vai fabricar e distribuir caminhões
com as marcas International e CAT. Com investimentos
de 200 milhões de dólares, a NC² planeja introduzir no
país uma família de caminhões comerciais. A linha de
produção reunirá mais de 15 modelos – entre eles, o International 9800i – com motores que variam de 180 HP
a mais de 500 HP.
Um acordo feito com a Agrale permitirá que a
produção dos caminhões ocorra em uma das unidades industriais da fabricante, em Caxias do Sul/RS, onde serão
investidos 10 milhões de dólares na expansão da linha
de montagem. Os investimentos incluem ainda a cons­
trução de uma nova fábrica em lugar ainda indefinido.
“O mercado brasileiro era uma das prioridades na ope­
ração da NC² e funcionará como centro de distribuição
para os países do Mercosul”, diz Al Saltiel, presidente da
joint venture. “Nossos planos preveem o lançamento de
produtos com cabine avançada em 2012.”
Sediada em Illinois, nos Estados Unidos, a NC² pretende estender suas operações na África do Sul, Austrália e China. “A joint venture combinará a expertise na
fabricação de caminhões Navistar e a força global da
rede Caterpillar”, acrescenta Al Saltiel.
Os caminhões serão distribuídos no Brasil pela rede
de revendedores da International e CAT. A meta da NC²
é ter, até 2015, mais de 60 pontos de venda no país.
Segundo Al Saltiel, o compromisso com o Brasil inclui
o crescimento da produção, a criação de empregos e o
desenvolvimento de uma rede de parceiros. “Eles serão
treinados para oferecer serviços de qualidade para nossos veículos”, afirma. n
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elo
responsabilidade social
ISSO
intensifica
ações
em 2010
Em um ano especial, o Instituto Social
Sotreq lança com parceiros novos projetos de
capacitação profissional e inclusão digital
A
o longo de cinco anos de existência, aproximadamente 3,2 mil pessoas foram beneficiadas
pelos projetos desenvolvidos pelo Instituto
Social Sotreq (ISSO) em parcerias com o terceiro setor,
prefeituras, sindicatos, entidades patronais (Federação
das Indústrias) e instituições de ensino.
“As nossas atividades têm relação direta com a finalidade social do Instituto: contribuir para a integração ao
mercado de trabalho por meio da capacitação e atualização profissional, do desenvolvimento de ações voltadas
para a preservação do meio ambiente, da promoção da
assistência social, de ações socioculturais e de incentivo
ao esporte. A ausência de mão de obra qualificada em algumas áreas de atuação é uma questão que vem sendo
estudada por nós desde a criação do ISSO, e com base
em alguns cenários procuramos desenvolver projetos
que atendam às demandas reais do mercado de trabalho e promovam a inclusão social”, afirma Rosa Cristina,
analista de responsabilidade social do ISSO. Atualmente, o Instituto tem 11 projetos em andamento, três deles
implementados em 2010.
Em agosto, o ISSO lançou a Escola de Formação de
Auxiliares de Operadores (Efao), em Paragominas/PA.
Fruto de uma parceria entre a Traterra Terraplenagem
36
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n
e Reflorestamento Ltda., a prefeitura de Paragominas e
o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SenaiPará), a ação atendeu na primeira turma 20 jovens entre
18 e 21 anos. Com duração de 60 dias, o curso ofereceu
aulas teóricas e práticas no Centro da Criança e do Adolescente (Caseca). O aprendizado teórico foi conduzido
pelo Senai e o aprendizado prático (simuladores de operação), por um instrutor disponibilizado pela Sotreq.
Com o intuito de aumentar as chances de inserção
dos alunos no mercado de trabalho, o projeto pretende
servir de referência para iniciativas de ou­tras empresas
da região. “Estamos unindo esforços e investimentos
para contribuir com o desenvolvimento social e econômico de Paragominas, ampliando o número de profissionais qualificados e fomentando a contratação de mão
de obra local”, diz Rosa.
Outra ação que visa à capacitação profissional é
um trabalho conjunto do ISSO, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e da
Fundação Diamantinense de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fundaepe): o Projeto Escola de Formação de Operadores Florestais. O projeto disponibiliza
cursos voltados para a operação de equipamentos
florestais, por intermédio do Centro Técnico de Formação de Operadores de Máquinas Florestais, instalado
no prédio da Engenharia Florestal da universidade, em
Diamantina/MG.
A criação do centro técnico tem como foco a capacitação profissional específica de operadores de máquinas de colheita florestal, com o acompanhamento de
profissionais altamente qualificados e de procedimen-
elo
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capacitação
Em Paragominas/PA,
alunos da Escola
de Formação de
Auxiliares de
Operadores (Efao).
Ao lado, parceiros no
lançamento do Projeto
Escola de Formação de
Operadores Florestais,
em Diamantina/MG.
Abaixo, alunos dos
dois projetos
mencionados nos
simuladores de
realidade virtual
tos de alta tecnologia (simulador de realidade virtual
portátil, por exemplo).
Os projetos de capacitação para jovens em situação
de vulnerabilidade estão inseridos na discussão dos
investimentos sociais no país. “Ações desse porte são
realizadas com mais fre­­quência no Sul e Sudeste, mas
queremos contribuir para que essa realidade mude. A
nossa meta é intensificar parcerias na Re­gião Norte”,
revela Rosa.
Ela salienta que há um déficit de mão de obra em
determinadas áreas de atuação. “No caso da Efao, em
Paragominas, no fim do curso, 75% dos alunos já foram
contratados pela Traterra.”
Com o apoio de órgãos públicos e outras entidades,
o Instituto também vem estendendo seu campo de
atua­ção, desenvolvendo projetos importantes na área
da educação.
Em Contagem/MG, o ISSO implantou neste ano o
Projeto Teclando o Futuro, que oferece atividades de
inclusão digital para jovens do Centro de Apoio Promocional e Educacional Santo Hermann José (Cepa) e da
comunidade do bairro da Bela Vista.
“O Cepa já contava com uma estrutura montada
(sala de informática), e o ISSO apoia o projeto com
recursos para a contratação de um profissional de informática e aquisição de equipamentos. Até agosto do
ano que vem, o Teclando o Futuro atenderá 120 crianças, adolescentes e adultos”, afirma.
Para 2011, o Instituto planeja implantar outros projetos sociais. “Queremos garantir a manutenção dos
programas e projetos em andamento e implantar ações
nas regiões onde há mais necessidade de investimento
social”, afirma Rosa. n
ISSO no Twitter
O ISSO também está conectado às redes sociais. Na
página do Twitter (http://twitter.com/ISSOsotreq),
além de divulgar os lançamentos dos projetos e os
eventos de entrega de certificação dos cursos ofereci­
dos, o ISSO comunica as inscrições para as tur­mas
de capacitação e atualização profissional. “Agora,
temos mais uma ferramenta de comunicação para
interagir com os públicos interno e externo. Com esse
canal, será possível divulgar para a sociedade todos
os projetos desenvolvidos pelo Instituto e receber su­
gestões”, diz Rosa.
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elo
notas
Rio Oil & Gas
Realizada entre 13 e 16 de setembro no Riocentro, a 15ª edição da Rio
Oil & Gas quebrou recordes. Ao final dos quatro dias de exposição e
conferências, mais de 53 mil visitantes passaram pelos corredores do
evento, número 33% maior que a edição de 2008. A Sotreq participou
do evento. Segundo o gerente comercial de Motores e Projetos da Unidade Petróleo e Marítimo, Edmundo Bittencourt, a presença reforçou o
comprometimento da Sotreq/Caterpillar com esse mercado. “O retorno
foi excepcional”, afirma. Um dos pontos positivos da feira foi a presença
em massa das principais empresas que compõem a cadeia de fornecedores de equipamentos e prestadores de serviços para esse mercado.
Parceria entre
Sotreq e Michelin
No dia 16 de setembro, a Sotreq do Rio de Janeiro
realizou um coquetel de lançamento da parceria
com a Michelin. O evento contou com exposição
de pneus Michelin e de vários modelos de máquinas e ferramentas Caterpillar, além das opções
de contratos de consórcio Maggi. Segundo a supervisora de vendas da filial, Luciana Ferreira, a
apresentação possibilitou estreitar ainda mais o
relacionamento com potenciais clientes, criando
oportunidades futuras de negócios. Para animar o
evento, foram sorteadas miniaturas CAT, bonecos
da Michelin e vales-pneu. SINDIROCHAS GANHA
TREINAMENTO
Melhor formação profissional é uma demanda antiga das empresas
participantes do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal
e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas). Por esse motivo, a
Sotreq promoveu uma semana de treinamento com diversos operadores
das empresas associadas, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, em
setembro. Foram utilizadas duas carregadeiras de rodas (962H e 323) e
um bloco de granito para a prática da movimentação de material. Durante o processo, especialistas da Sotreq explicaram o correto funcionamento e operação das máquinas, além de dar dicas de manutenção.
Exposibram
O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) realizou, em novembro, a segunda edição do principal
evento de mineração da Região Norte. Trata-se da
Exposibram Amazônia 2010, que englobou também a 2ª Exposição Internacional de Mineração
da Amazônia e o 2º Congresso de Mineração da
Amazônia. A exposição teve como tema “A Natureza Sustentável da Indústria Mineral”. Segundo
o gerente comercial de mineração da Sotreq, Paulo Brasil, a presença da marca foi extremamente
importante. “É ótimo para estreitar o relacionamento com o cliente, uma vez que todas as grandes mineradoras estavam representadas”, diz.
Rental Day
A filial de Sumaré da Sotreq organizou, em outubro, um encontro destinado aos locatários de
equipamentos de energia. O evento contou com
uma palestra do especialista em energia elétrica
da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores
Livres (Abrace) Fernando Umbria, que apresentou
as tendências do mercado de energia. Os participantes também puderam conferir os detalhes da
nova linha da Olympian e do Laboratório SOS de
análise de óleo.
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n
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elo
institucional
Sotreq recebe prêmio
Empresa ganha premiação dos melhores do setor varejista brasileiro
Prêmio Melhores dos Maiores do
Comércio confere credibilidade à
Sotreq, ajudando a consolidar sua
posição de liderança no mercado
de máquinas e equipamentos
Na cerimônia de premiação, a Sotreq foi representada pelo gerente regional de São Paulo, Ricardo Fonseca.
Segundo ele, o troféu significa o reconhecimento de um
trabalho forte que a marca faz. “Ficamos muito satisfeitos com o resultado. Estamos entre os dez maiores do
comércio brasileiro”, afirma.
Para ele, o fato de o ranking ser elaborado por uma
entidade séria como a ACSP ajuda a consolidar a expertise e a posição da Sotreq como dealer Caterpillar no país.
“Esse prêmio nos confere credibilidade, pois a associação acompanha o desenvolvimento das empresas de
perto”, diz. “É uma honra representar a empresa. Acredito que a Sotreq estará aqui novamente no ano que vem.”
Prestígio
Acima, o gerente
regional de São Paulo,
Ricardo Fonseca, com
o troféu em mãos
A
Sotreq conquistou o primeiro lugar no ranking
das principais empresas do setor varejista brasileiro – categoria Distribuidores de Veículos e
Autopeças – no Prêmio Melhores dos Maiores do Comércio, promovido pela Associação Comercial de São
Paulo (ACSP) e com apoio do jornal Diário do Comércio.
O evento ocorreu no dia 6 de dezembro na sede do Jockey Club, em São Paulo/SP.
A eleição é uma continuação do Balanço Anual, tradicionalmente publicado durante 32 anos pelo jornal Gazeta Mercantil. Agora a cargo da ACSP, a seleção utiliza
critérios adotados pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) para definir as empresas ganhadoras. A Associação Comercial avaliou mais de mil balanços anuais
de empresas referentes a 2009 e divulgados neste ano.
autoridades
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, era uma das autoridades
presentes à cerimônia. Em seu discurso, ele reforçou a
importância do Balanço Anual para o empresariado brasileiro. “É fundamental fazer o resgate dessa publicação.
As vencedoras certamente entraram para a história do
ranking, estimulando ainda mais o comércio”, salienta.
O presidente da Associação Comercial, Alencar
Burti, afirmou que as empresas premiadas merecem o
reconhecimento das entidades comerciais. “Temos de
trabalhar para que o Brasil receba o respeito mundial,
mas também o de seus cidadãos”, ressalta. Burti acredita que a eleição das melhores empresas também serve
de motivação dentro das próprias companhias. “Os premiados devem levar a seus colaboradores esse exemplo
de sucesso. Não há empresa sem trabalho, nem trabalho
sem empresa”, afirma. n
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SOMOV
Somov inaugura
filial em Belém
Distribuidor Hyster e Tennant amplia campo de
atuação ao se estabelecer na capital paraense
U
ma das mais promissoras regiões do país está
recebendo uma nova filial da Somov, empresa do
Grupo Sotreq e distribuidora de equipamentos
Hyster e Tennant. O local será o mesmo em que se encontra a unidade da Sotreq (Avenida Almirante Barroso,
3.864, em Belém/PA), criando sinergia entre os clientes
e as empresas, e atenderá os Estados do Pará, Amapá e
Maranhão. No caso dos equipamentos Tennant, o atendimento ficará restrito ao Pará e Amapá.
Atualmente, a Somov conta com importantes clientes de empilhadeiras Hyster nessa região. Enquanto
Belém será o local das novas atividades da Somov, a
capital maranhense terá uma estrutura de campo composta por um especialista em vendas, um representante
e uma equipe de mecânicos de manutenção.
“No primeiro momento, o foco do atendimento será
Belém e as principais cidades do Estado, além de São
40
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n
Luís. Mas ele se estenderá a todo o Estado. Além disso,
a Somov estará presente com postos avançados, prática já tradicional dentro das principais minerações da
região”, afirma Sergio Belchior, gerente de Vendas da
Somov, que coordenou a abertura da filial.
Para o início das operações em Belém, a Somov
contará com um coordenador de filiais e uma equipe
comercial, aproveitando profissionais do mercado local,
que será treinada por um grupo constituído na matriz
de São Paulo.
O posto de coordenador de filiais será ocupado pelo
engenheiro Eduardo Carvalho Pinto, familiarizado com
o mercado da região graças à atuação na Sotreq local.
Ele aposta no futuro da Somov de Belém: “A região
encontra-se em franca expansão e vem atraindo o interesse de diversas empresas e empreendedores de todo
o país”, afirma. “Enxergamos grande potencial em todo
o leque de equipamentos Hyster – das empilhadeiras
mais leves aos gigantescos big trucks e stackers.”
Segundo Eduardo, se não bastassem os tradicionais
mercados de mineração e madeira, as indústrias de bebidas e de pescado, os supermercados, os centros de
distribuição e os operadores logísticos também merecem atenção especial.
Na fase preparatória da implantação da filial, Sergio Belchior visitou vários clientes de diferentes áreas,
com o intuito de descobrir suas necessidades e ouvir
sugestões e críticas. “Penso que o sucesso da SomovPará depende da preservação do bom relacionamento
com os antigos clientes e de uma campanha inteligente
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equipe
Na foto da outra
página: Ribamar
Nóbrega, gerente
geral da Sotreq Região
Norte; Eduardo Pinto,
responsável pela filial
Somov em Belém;
Ricardo Alexandre,
gerente de serviços da
Sotreq; e Alexandre
Teixeira, coordenador
de máquinas da
Sotreq. À esquerda,
Eduardo Pinto:
“Grande potencial das
máquinas Hyster”
Um Estado em expansão
na busca de novos parceiros”, revela.
Com uma equipe de dez pessoas em Belém e mais
duas em São Luís, a nova estrutura oferecerá desde
a venda de máquinas novas e seminovas até serviços
isolados e contratos de manutenção, locação de equipamentos, venda de peças e atendimento pós-venda.
Belchior não disfarça o otimismo diante do desafio:
“As empresas da Região Norte envolvidas com movimentação de materiais e limpeza industrial sentirão em
breve o efeito do grupo de profissionais altamente motivado e comprometido com a marca Hyster e Tennant”,
diz o gerente de Vendas da Somov. n
Somov Belém: (91) 3211-9500
www.somov.com.br
O Estado onde a Somov acaba de se instalar
é rico em oportunidades. Desde 1998, o Pará
mantém uma trajetória de crescimento do produto
interno bruto. Sua participação no PIB nacional,
que era de 1,7% naquele ano, passou para 2% em
2004, situando-o na 13ª posição entre os Estados
brasileiros. A taxa de crescimento do PIB paraense
foi de 5,30% em 2003 e 6,61% em 2004, contra
a média nacional de, respectivamente, 0,50% e
4,94%. Para 2010, o PIB estadual deverá chegar a
50 bilhões de reais.
O Estado vive ótimas perspectivas de desenvolvimento. Nunca se investiu tanto em infraestrutura,
energia e saneamento como agora. Nos próximos
três anos, o governo federal destinará mais de 10
bilhões de reais para o asfaltamento da BR-163 e
a conclusão das duas eclusas de Tucuruí. O Porto
de Vila do Conde também será ampliado, além da
construção da Hidrovia do Tocantins nos trechos que
ligam Marabá a Tucuruí e Tucuruí ao porto.
A economia paraense se baseia no extrativismo
mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro
e estanho), na agricultura, pecuária, indústria e no
turismo. Os principais produtos de exportação são
minério de ferro, alumínio, madeira e minérios.
É nesse cenário promissor que a Somov começa suas
operações da Região Norte.
Grupos Geradores sotreq.
seGurança e economia em Geração de enerGia.
equipamentos entre 50 a 3750 kVa, diesel ou a Gás,
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©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim
como suas identidades corporativa e de produto usadas aqui, são marcas registradas
Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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marÍTIMO
Navio tem motores
reformados para
missão na Antártida
O navio Almirante Maximiano, da Marinha do
Brasil, faz uma revisão geral em seus três
motores CAT antes de expedição ao Polo Sul
A
ntes de partir para sua segunda missão na Antártida, prevista para novembro, o navio polar
Almirante Maximiano, que integra o Programa
Antártico Brasileiro (Proantar), fez uma reforma completa em seus três motores Caterpillar (dois 3612 e
um 3512) com todo o suporte da Sotreq. A embarcação
levará pesquisadores à Estação Antártica Comandante
Ferraz e deverá retornar ao Brasil em abril de 2011.
Adquirida pela Marinha brasileira em 2008, a embarcação pertencia a um armador norueguês e era utilizada
como navio de pesca. Após a aquisição, ela precisou
passar por adaptações para se tornar um navio de pesquisa oceanográfica, com seis laboratórios.
42
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n
“Compramos o navio na Alemanha. No ano passado,
ele realizou algumas viagens pelo Brasil e uma para a
Antártida. Mas, para cumprir sua segunda missão no
Polo Sul, passou por uma reforma geral”, afirma o comandante do Almirante Maximiano, capitão de mar e
guerra Sérgio Ricardo Segovia Barbosa.
Segundo Fabiano de Medeiros Ichayo, chefe do departamento de máquinas do navio, a Marinha fechou um
contrato com a Sotreq para executar um major overhall
nos motores Caterpillar, ou seja, uma revisão completa
que deixou os equipamentos praticamente novos. “Com
esse suporte, os três motores foram desmontados. Houve a troca de todas as peças antigas, como os dois eixos
de virabrequim, as bielas, os pistões, os cabeçotes e
outros itens, por peças originais CAT”, revela.
O comandante Sérgio conta que a Marinha se sente
mais segura de ter a bordo motores CAT. “Às vezes, os
motores ficam 30 dias ligados. Eles são confiáveis, e o
custo de manutenção é mais vantajoso”, diz. “Sabemos
elo
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que existem representantes certificados pela fabricante
em qualquer lugar do mundo. Assim, é possível encontrar peças originais em qualquer porto em que atracarmos. Esse é um diferencial importantíssimo.”
Os dois motores de combustão principal (MCP) CAT
3612 são responsáveis pela movimentação da embarcação de 93,4 metros de comprimento e 13,4 metros de
largura. Já o motor de combustão auxiliar (MCA) CAT
3512 gera a energia do Almirante Maximiano, que é capaz de chegar ao continente gelado em dez dias.
Depois da reforma, os motores estão como se tivessem saído da fábrica. “Quando o navio foi adquirido,
os motores estavam quase no limite de fazer a vistoria
geral, considerada a revisão top, de 100 mil horas. Com
o auxílio dos engenheiros da Marinha e dos profissionais da Sotreq, os motores praticamente zeraram a sua
contagem. Agora, é só seguir as regras de manutenção
preventiva”, atesta Fabiano Ichayo.
Segundo Felipe Panucci, consultor de suporte ao pro-
duto do mercado marítimo da Sotreq, a Marinha fez alguns testes na costa do Rio de Janeiro a fim de conferir
a performance dos motores. A Sotreq já está preparando
o orçamento para a revisão preventiva dos equipamentos quando o navio voltar da expedição à Antártida.
Fabiano Ichayo explica que só daqui a cinco anos,
quando o navio completar 40 mil horas, será necessária
uma manutenção parecida como a que foi realizada agora. “Há uma programação para controlar as revisões dos
motores, quando eles completarem 5 mil, 10 mil e 25 mil
horas de uso. Tudo em prol da extensão da qualidade da
performance dos equipamentos”, finaliza.
“Trata-se de um novo contrato”, diz Felipe Panucci.
“A Marinha ficará encarregada de realizar a manutenção básica, como substituição de óleo e troca de filtro.
Ela acionará a Sotreq em casos mais específicos.” n
novos outra vez
No alto, um dos
motores CAT 3612
do Almirante
Maximiano. Acima,
Fabiano Ichayo, chefe
do departamento de
máquinas do navio
(à esquerda) e
Felipe Panucci,
consultor de
suporte ao produto
do mercado marítimo
da Sotreq
Marinha do Brasil: (21) 2178-6343
www.mar.mil.br
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máquinas usadas
Pera cresce
no setor
sucroalcooleiro
Transportadora opera equipamentos usados
CAT para levar 1 milhão de toneladas por safra
bagaço da cana
O presidente da Pera
Transportes, Luiz
Fernando Ferreira, e
o equipamento CAT
em ação em uma usina
de cana-de-açúcar:
transporte de
1 milhão de toneladas
de bagaço a cada safra
44
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n
E
m operação desde 1991, a Pera Transportes, localizada na cidade de Potirendaba/SP, ampliou
sua atuação no mercado sucroalcooleiro com a
aquisição de máquinas usadas Caterpillar. A empresa,
um braço do Grupo Pera, possui filiais em Minas Gerais,
Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e é uma das
maiores no segmento de transporte de bagaço de cana.
“Atualmente, o nicho que mais cresce no setor onde
atuamos é o de cogeração de energia”, afirma o presidente da empresa, Luiz Fernando Ferreira, também chamado de Fernando Pera. Os equipamentos CAT foram
essenciais para a companhia dar conta de transportar
cerca de 1 milhão de toneladas por safra. “As máquinas
entregues sempre estão como novas”, salienta. “Com
elas, estamos conseguindo atender à demanda e expandir ainda mais nossos negócios.”
As máquinas usadas CAT chegaram à Pera em
perfeitas condições graças ao suporte oferecido pela
Sotreq. “Elas vieram totalmente revisadas, e a garantia
estendida de seis meses, ou 1,5 mil horas de uso, aca-
bou sendo um argumento favorável na hora de decidir a
compra”, diz o presidente.
Segundo ele, a escolha pelos modelos CAT também
é sustentada pela excelência das máquinas usadas e
sua tecnologia de ponta. “Na nossa atividade, tínhamos uma ne­ces­sidade de auxiliar a frota com o carregamento e des­carga de veículos. Logo percebemos
que as máquinas usadas iriam nos ajudar muito, porque
cumprem a logística completa”, acrescenta.
Luiz Fernando conta que a parceria entre Pera e Sotreq se consolidou com o tempo. “A primeira máquina
usada, adquirida há três anos, foi uma carregadeira de
rodas 966C. Em agosto passado, compramos outras
seis carregadeiras usadas dos modelos 938H e 924G.
Nossa expectativa é adquirir cinco 938H até o fim deste
ano”, destaca.
As aquisições trazem ga­nhos significativos para a
Pera Transportes. “Aprovei­tamos a frota, otimizamos o
carregamento e a descarga e fomentamos ainda mais
a prestação de serviços. Para quem começou com a
alimentação de caldeiras, evoluímos bastante e já identificamos um mercado muito promissor pelos próximos
cinco anos”, frisa.
O presidente afirma que a performance dos equipamentos usados chega a surpreender. “A 938 alimenta a
caldeira e faz o rampeamento (transporte) do bagaço,
com rendimento de 5,5 metros cúbicos de material. A
924G, de menor porte, é rápida, ágil e econômica, rendendo 3,3 metros cúbicos por caçamba. Tenho as duas
para trabalhos distintos”, ex­plica.
As primeiras aquisições de máquinas usadas Caterpillar, segundo Luiz Fernando, também fizeram parte
de uma estratégia traçada pela Pera Transportes para
conhecer melhor a marca e, a partir daí, optar por equipamentos novos. Como os modelos foram plenamente
aprovados, a ideia é continuar comprando. “Para 2011,
nossa meta é ampliar a frota em 50%, ou seja, adquirir
mais 20 máquinas”, revela. n
Pera Transportes: (17) 3249-1361
www.grupopera.com.br
elo
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elo
serviçOS
O
CRC ganha
certificação
internacional
de qualidade
Centro de Remanufatura de Componentes
da Sotreq é certificado com a ISO 9001:2008
46
46-47_RF_V1.indd 46
n
Centro de Remanufatura de Componentes (CRC)
da Sotreq, no município de Contagem/MG, conquistou, em setembro passado, a certificação
ISO 9001:2008, documento que comprova a adoção
bem-sucedida do mais importante conjunto de padrões
de qualidade em ambientes produtivos do mundo. É a
primeira oficina da empresa no Brasil a recebê-la.
Segundo o coordenador do CRC, Charles Medeiros,
o reconhecimento adquirido com a ISO representa uma
etapa importante de um trabalho de longo prazo com
vistas à excelência da qualidade dos procedimentos no
local. Desde 2001, o CRC possui a certificação da Caterpillar, reavaliada anualmente. Hoje, tanto os processos
de manutenção do trem de força quanto os do motor
diesel têm níveis de conformidade superiores a 90%
nos padrões exigidos pela CAT.
“Após uma década de sucesso na certificação do
fabricante, sentimos que estávamos prontos para um
passo ainda maior, o de conquistar essa certificação de
qualidade”, diz Charles. Na prática, isso significa que o
CRC agora conta com um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
A preparação para a auditoria que resultou na certificação da ISO começou no primeiro semestre de 2009
e se aprofundou no início de 2010, com o suporte de
uma consultoria externa especializada. A consultoria
externa ofereceu mais apoio operacional do que estratégico, e a implantação dos procesos se deu em função
do forte trabalho da área corporativa de SQMS (Segurança, Qualidade, Meio Ambiente e Saúde) e da técnica
de serviço Fabiene Cauduro, que, ao lado de Charles
Medeiros, coordenou o projeto.
Um dos integrantes do grupo foi o inspetor de
en­saios não destrutivos Paulo Roberto Balbino, responsável por um setor-chave do CRC. Ele avalia as
condições gerais das peças, garantindo confiabilidade
para os setores internos atuarem. “Trabalho no atendimento a quase todas as áreas da oficina da Sotreq.
Por conhecer a rotina, fui convidado a participar da
equipe que moldou os procedimentos exigidos pela
ISO”, conta.
O trabalho foi intenso durante a preparação para a
certificação. Além da adaptação dos procedimentos,
monitoramentos e orientações perió­di­cas realizadas a
cada etapa, todos os colaboradores do CRC – das áreas
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técnicas e administrativas, incluindo supervisores – participaram de treinamentos em suas respectivas atividades. Duas semanas antes da auditoria de certificação,
houve uma pré-auditoria, que permitiu à empresa conferir o alinhamento da execução das atividades com
as normas, identificar não conformidades e ajustá-las
a tempo. No dia 20 de setembro, quando os auditores
da empresa norueguesa Det Norske Veritas (DNV) – um
dos principais órgãos certificadores do mundo ligados à
ISO – chegaram, todos estavam prontos e confiantes.
“A conquista é o reconhecimento do mercado de
que a Sotreq segue os procedimentos de alta qualidade, conforme os requisitos oficiais da ISO 9001:2008.
Mas é claro que ainda há muito o que melhorar, e o
empenho deve ser permanente”, avalia o gerente de
serviços do CRC, Sinval Nassau. Ele destaca o comprometimento da equipe nesse sentido. “Já existe uma
cultura participativa na empresa, e essa certificação
tem ajudado a motivar ainda mais as pessoas, além de
propor melhorias”, acrescenta.
A partir de agora, o órgão certificador DNV fará auditorias de manutenção semestrais e de recertificação
a cada três anos. Por isso, as melhorias no CRC não
podem parar. Menos de um mês após a conquista da
ISO 9001:2008, as lideranças da área receberam um
treinamento em ferramentas de qualidade, com foco
mais estratégico. “É preciso manter o processo em
constante evolução”, reforça Nassau. n
certificados
O Centro de
Remanufatura
de Componentes
(à esquerda) de
Contagem e a equipe
de facilitadores de
várias áreas do CRC:
ajuda fundamental
na atualização dos
procedimentos
exigidos pela ISO
A prAteleirA dA Somov gAnhou
mAiS um prêmio.
A Somov acaba de ganhar da BASF o prêmio por Excelência
de Fornecedores. Avaliada a partir dos quesitos:
•
•
•
•
Legal e Financeiro
Segurança e Meio Ambiente
Responsabilidade Social
Requisitos específicos contratuais
O prêmio é uma resposta ao compromisso da Somov de atender
com dedicação e qualidade seus clientes, e à excelência no
trabalho desenvolvido junto à BASF.
A Somov agradece à BASF o reconhecimento e parceria.
www.somov.com.br
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elo
construÇÃO
Ermindolpho:
atenção total a
dois clientes
Com cinco escavadeiras, a empresa de
transportes e terraplenagem presta atendimento
quase que exclusivo no Rio de Janeiro
H
á 25 anos, a Ermindolpho Transportes e Terraplenagem Ltda. atua na Baixada Fluminense, no
Rio de Janeiro, com dedicação exclusiva a dois
clientes antigos: a Central de Tratamento de Resíduos
de Nova Iguaçu (CTR) e a prefeitura de Belford Roxo.
Segundo os proprietários Carlos Ermindolpho Rodrigues
e Silvio Ermindolpho Rodrigues, a empresa está há nove
anos atendendo à CTR e há sete à prefeitura.
O segredo que explica parcerias tão duradouras é o
trabalho muito bem executado no dia a dia das obras.
“O sucesso dos clientes se reflete diretamente no cres-
48
n
cimento da nossa empresa e no aumento constante da
frota”, revela Carlos.
Atualmente, a Ermindolpho Transportes e Terraplenagem possui em sua frota cinco escavadeiras
Ca­terpillar (uma 320BL, uma 320L, duas 320CL e uma
320C). Elas foram adquiridas aos poucos, à medida
que aumentava a demanda dos clientes. A escolha por
equipamentos CAT, porém, é uma tradição familiar.
Carlos explica que seu pai era um operador de máquinas que sempre se interessou por mecânica. Há 40
anos, comprava peças CAT por meio da Sotreq. “Ele dizia que a Caterpillar tinha, já naquela época, os melhores equipamentos do mercado. Com o tempo, comprovei que, de fato, as máquinas são muito versáteis”, diz.
Hoje, cerca de 4 mil toneladas de lixo industrial e
domiciliar são despejados diariamente no aterro sanitário da CTR de Nova Iguaçu, com grande sucesso
nas suas operações. Em operação no local, as cinco
escavadeiras trabalham em média dez horas por dia,
de segunda a sábado. Elas participam de todas as etapas da terraplenagem.
As máquinas são utilizadas com muita eficiência em serviços de escavações e carregamentos, na
construção de taludes, no rebaixamento de morros e
na drenagem de valas. “Além de fazer todo o serviço
de córregos para os dejetos não terem contato com
o solo, as escavadeiras CAT executam funções antes
destinadas somente a tratores e pás carregadeiras”,
explica Carlos. “Para cortar o barro e fazer o carrega-
elo
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mento, costumávamos usar duas máquinas. Hoje, a
escavadeira consegue desempenhar esses trabalhos
sozinha, ou seja, o custo-benefício é bem maior.”
A Ermindolpho Transportes e Terraplenagem foi
cria­da em 1985, e suas instalações incluem uma oficina mecânica onde é feita a manutenção preventiva
dos equipamentos. Além de usar peças de reposição
e serviços de manutenção, a empresa sempre solicita
a presença de profissionais da Sotreq para resolver algum tipo de problema mais complexo.
A Sotreq recomenda que a vistoria das escavadeiras
seja providenciada a cada 500 horas. Mas a construtora prefere fazer com 300 horas completadas. Carlos
conta que os equipamentos não têm data de validade.
“O que ocorre é que alguns proprietários utilizam mal
seus ativos e acabam prejudicando a vida útil deles.
Por isso, a escolha do operador é fundamental”, revela.
Para o proprietário da Ermindolpho, esse profissional deve ter experiência na função e noções específicas
de mecânica, além de conhecer informações como o
momento certo de trocar determinada peça. “Aí, sim,
ele conseguirá extrair do equipamento a melhor performance, sem danificá-lo”, acredita.
Uma das características da Ermindolpho é adquirir
equipamentos – em sua maioria usados – à vista. Foi
assim com as cinco escavadeiras Caterpillar. Em 2010,
a companhia adquiriu uma máquina usada com a Sotreq e está negociando a compra de mais uma.
“A cada dia, estamos sendo mais solicitados pelos nossos clientes. Por isso, queremos adquirir outra
es­­cavadeira CAT”, sinaliza Carlos, para em seguida
acres­centar: “Sempre tive receio de usar máquinas
ele­trônicas. Depois que começamos a trabalhar com as
escavadeiras da marca, percebi que só falta elas falarem. Afinal, o painel de controle, com os seus avisos
sonoros, facilita bastante a operação“. n
cliente fiel
A 320C é uma das
cinco escavadeiras
CAT da Ermindolpho.
Acima, Luiz Antonio
da Fonte Torres,
vendedor de
multiprodutos da
Sotreq, e Carlos
Ermindolpho
Rodrigues, um dos
donos da empresa
Ermindolpho Transportes e Terraplenagem: (021) 2761-3302
Empresário
de destaque
José Buffon, da Sotreq, ganha o Troféu Mérito
Empresarial da Serra na categoria Comércio
homenagem
José Carlos Buffon
(à esquerda) recebe
o troféu na categoria
Comércio de
Benildo Denadai,
superintendente
do Sebrae-ES
O
gerente-geral da Região Leste da Sotreq, José
Carlos Buffon, foi o vencedor do IV Troféu Mérito
Empresarial da Serra, categoria Comércio, em
evento promovido pela Associação dos Empresários da
Serra/ES (Ases), no Centro de Convenções Steffen, em
18 de novembro. Pelo quarto ano consecutivo, a premiação homenageou os destaques empresariais em três ca­
tegorias: Indústria, Comércio e Serviços.
Em cada uma delas, as cerca de 300 empresas filia­
das à Ases – entre elas, a Sotreq – participaram da votação. Na primeira fase, elas indicaram seus profissionais
que concorreram à eleição. Os três mais votados de cada
categoria foram para a eleição final, realizada pelo site
da entidade (www.asesonline.org.br).
Buffon recebeu de Benildo Denadai, superintenden-
te do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae-ES), a estatueta criado pelo artista
plástico Penithencia. A peça apresenta três módulos que
simbolizam os principais segmentos de produtos de Serra.
“Fiquei surpreso com a premiação, porque foi a pri­mei­­­
ra vez que participei”, afirma José Buffon. O gerente-geral
da Sotreq conta que o troféu lhe dará ainda mais motivação em seu trabalho. “Essa homenagem proporcio­na mais
visibilidade ao profissional e aumenta a possi­bili­dade de
alavancar novos negócios no Espírito Santo”, diz.
Segundo o presidente da Ases, Adão Cellia, o sucesso
do evento ressalta a força da instituição em 33 anos de
história. “A Ases colabora para o desenvolvimento eco­
nômico e social de Serra”, afirma. “E o prêmio home­na­
geia os principais agentes desse processo.” n
2010 outubro/novembro/dezembro n
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49
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elo
bate-bola com a operadora
“Disseram que
eu estava louca”
Formada em educação física, Amanda Imaculada
venceu a resistência inicial e hoje opera a
motoniveladora CAT 24H na manutenção e
limpeza das estradas da Mina Casa de Pedra
amor antigo
Amanda Imaculada
Castro da Silva,
operadora da CSN:
“Embora seja formada
em educação física,
sempre fui
apaixonada por carros
e equipamentos, o que
influenciou na escolha
da minha carreira”
N
a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Con­
go­­nhas/MG, há dez mulheres capacitadas para
ope­rar máquinas pesadas. Uma delas é Amanda
Imaculada Castro da Silva, que, depois de concluir a facul­
da­de de educação física, resolveu seguir a carreira de
operadora de equipamentos de infraestrutura em mineração. A jovem de 24 anos declara que, no início, sua mãe
foi surpreendida com a profissão que a filha escolheu.
Superado o susto, hoje ela é considerada um exemplo na
família, como conta nesta entrevista à Revista ELO.
Elo: Por que você resolveu seguir a profissão de
operadora?
Amanda: Embora seja formada em educação física e
mesmo conseguindo emprego na área em um clube,
sou apaixonada por carros e equipamentos. Em março
de 2008, a CSN abriu vagas no Programa Capacitar e
eu me inscrevi. No final, fui selecionada.
Elo: Quais equipamentos você opera?
Amanda: Na CSN, há uma divisão dos equipamen­
tos de acordo com sua natureza. Existem aqueles de
produção, como os caminhões fora de estrada e esca­
50
50_RF.indd 50
n
vadeiras, e os destinados à infraestrutura, como moto­
niveladoras, tratores de rodas e de esteiras. Estes são
os que mais gosto de trabalhar.
Elo: Foi difícil aprender a operar os equipamentos?
Amanda: No começo tive muito receio de não apren­
der direito, porque ficava com medo de não atender
às expectativas. Porém, rapidamente me adaptei aos
equipamentos e a seus comandos.
Elo: Quais procedimentos de segurança devem ser
adotados antes de operar qualquer equipamento?
Amanda: Primeiro, é preciso utilizar todos os equipa­
mentos de proteção individual, como óculos, colete re­
fletivo, protetor auricular, capacete e calçados adequa­
dos. Deve-se também ter um cuidado especial com o
trânsito de caminhões e com as condições adversas
de tempo, como chuvas fortes e cerração, muito fre­
quentes por aqui.
Elo: Como você concilia as condições de trabalho
com a rotina da família?
Amanda: Consigo conciliar as duas coisas, mas, em
geral, são meus amigos e minha família que devem se
adaptar aos meus horários, uma vez que meu turno de
trabalho muda a cada quatro dias.
Elo: E como eles reagiram ao saber da sua decisão
de não ser professora de educação física?
Amanda: Alguns colegas já sabiam da minha fasci­
nação por máquinas, por isso não se surpreenderam.
Outros disseram que eu estava maluca. Inicialmente,
minha mãe tomou um grande susto, mas depois ficou
encantada, e meu pai é muito orgulhoso do meu traba­
lho. Tenho duas primas adolescentes que querem se­
guir minha profissão. Hoje, sou referência na família.
Elo: Você sofreu algum tipo de discriminação por
trabalhar em um ambiente predominantemente
masculino?
Amanda: Preconceito não, mas muitos homens ainda
olham com surpresa para mim. Eles não acreditam
que uma mulher esteja realizando um trabalho como o
de “patrolamento” das vias, ou seja, de manutenção,
nivelamento e limpeza da estrada.
Elo: Quais são as premissas básicas para o desempenho de seu trabalho?
Amanda: Segurança, em primeiro lugar. Em seguida,
executar o trabalho com prazer e satisfação. Você
deve também ter uma visão ampla do serviço que vai
executar, como a necessidade de cada demanda em
particular.
Elo: Que mensagem você deixaria para a mulher
que queira ingressar na profissão?
Amanda: Antes de mais nada, ela deve gostar do
que faz. Com isso em mente, não há dificuldade que
a impeça de buscar aquilo que almeja. Quando uma
pessoa quer algo e percebe que haverá dificuldades a
serem vencidas, é preciso se esforçar ainda mais para
alcançar o objetivo. n
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Sotreq
Pará
26 Belém
Av. Almirante
Barroso, 3.864
Souza
Belém – PA
CEP 66610-000
tel.: (91) 3211-9500
UNIDADES COMERCIAIS E OPERACIONAIS
Amapá
30 Macapá
Rua Leopoldo Machado, 769-A
Jesus de Nazaré
Macapá – AP
CEP 68908-120
tel.: (96) 3223-2101/8759
Amazonas
32 Manaus
Av. Max Teixeira, 95
Bairro Flores
Manaus – AM
CEP 69093-770
tel.: (92) 3183-7600
fax: (92) 3652-7601
Acre
Roraima
31 Pedra Branca do Amapari
Fazenda Urucum –
Estrada do Tapereba,
Km 15, s/ nº
Pedra Branca do Amapari – AP
CEP 68945-000
tel.: (96) 3281-6194 (Mina)
fax: (96) 3223-8756
31 Boa Vista
Av. Venezuela, 3.043
Jardim Floresta, Boa Vista – RR
CEP 69310-270
tel.: (95) 3625-1907
(95) 3625-1373
fax: (95) 3625-1941
31
33 Rio Branco
Av. Nações
Unidas, 1.320
Bosque, Rio Branco – AC
CEP 69907-000
tel.: (68) 3227-7590
fax: (68) 3227-3324
28
32
27
25 Paragominas
Rod. PA-256 – 523
km 01, nº 223
Nova Conquista
Paragominas – PA
CEP 68625-451
tel.: (91) 3729-3144
24 Marabá
27 Santarém
Folha 30 – BR-230, Km 5,5
Av. Tapajós, 2.617
Nova Marabá
Laguinho
Marabá – PA
21 Palmas
Santarém – PA
CEP 68500-000
CEP
68040-000
Av. Teotônio
tel.: (94) 3322-1710/1711
Segurado - ACSU/SO - 60 tel.: (93) 3529-1023
fax: (94) 3323-3566
Fax: (93) 35221503
Conj. 1 - Lote 16
28 Porto Trombetas
23 Carajás
Palmas – TO
CEP 77185-040
Mina do Saraca, s/nº
Rua138 n/sº Quadra 34,
tel.: (63) 3216-1130
Porto Trombetas
Lote 1 a 20
(63) 3216-1078
Oriximiná – PA
Residencial Beira Rio II
(63) 3216-1313
CEP 68275-000
Parauapebas – PA
fax: (63) 3216-1824
tel.: (93) 3549-8137/8188
CEP 68515-000
30
fax: (93) 3549-8178
tel./fax: (94) 33272353/2354
29
22 Ourilândia do Norte
Rua Caiapó, 9
Novo Horizonte
Ourilândia do Norte – PA
CEP 68390-000
26
tel.: (94) 3434-1870
ramal 250 (Mina)
25
Tocantins
24
22
23
34
33
Rondônia
34 Porto Velho
Rod. BR-364, km 3, s/no,
Lote 993
Aeroclube
Porto Velho – RO
CEP 76801-974
tel.: (69) 2181-8400
21
35 Cuiabá
Av. Fernando Correa
da Costa, 7.218
Vista Alegre, Cuiabá – MT
CEP 78085-700
tel.: (65) 2121-1400
fax: (65) 2121-1440
Mato Grosso do Sul
São Paulo
1 Araçatuba
Av. Ananhaquerra, 3.125
Jardim do Prado
Araçatuba – SP
CEP 16018-390/16025-460
tel.: (18) 2102-7900
fax: (18) 2102-7911
2 São José do Rio Preto
Av. Percy Gandini, 1.785
Bairro Vila Toninho
São José do Rio Preto – SP
CEP 15077-000
tel.: (17) 2138-8500
fax: (17) 2138-8512
3 Bauru
Rua Dionísio de Aguiar, 156
Jardim Contorno
Bauru – SP
CEP 17047-150
tel.: (14) 3203-3717
fax: (14) 3203-3048
4
Ribeirão Preto
Rua Caraquatatuba 3.600
Jardim Salgado filho
Ribeirão Preto – SP
CEP 14095-000 078030
tel.: (16) 2133-2525
fax: (16) 2133-2547
5
Rental Store
- Ribeirão Preto
Rua Caraguatatuba, 3.600
Jardim Salgado Filho
Ribeirão Preto – SP
CEP 14095-000 – CX 078030
tel.: (16) 3627-0887
fax: (16) 3624-2307
Mapa Sotreg final_RF.indd 51
Goiás e DF
Mato Grosso
36 Campo Grande
Rua BR-163, 5,592
Alvores Perreira
Campo Grande – MS
CEP: 79064-000
tel.: (67) 3303-1818
fax: (67) 3308-1820
6
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Rua Araguaia, 130
Vila São Bento
São José dos Campos – SP
CEP 12231-380
tel.: (12) 3921-6800/6730
fax: (12) 3922-7386
Rio de Janeiro
8 Sumaré
Rodovia Anhanguera, km 111,5
Vila Nova Veneza
Sumaré – SP
CEP 13178-447
tel.: (19) 3864-6400
fax: (19) 3854-3800
11 Rio de Janeiro
Av. Brasil, 7.200
Bonsucesso
Rio de Janeiro – RJ
CEP: 21030-900
tel.: (21) 3865-7722
fax: (21) 2290-0322
9 Santos
Av. Conselheiro Rodrigues
Alves, 206
Macuco
Santos – SP
CEP 11015-200
tel.: (13) 3222-4900
12 Macaé
Rua S-233 – Quadra W – 12
Granja dos Cavaleiros
Macaé – RJ
CEP 27933-420
tel.: (22) 2105-7900
fax: (22) 2105-7917
19 Brasília
SIA/Sul – Trecho
4, Lote 370 – Lj. 2
Lara
Brasília – DF
CEP 71200-040
tel.: (61) 3233-7000
fax: (61) 3361-3001
Minas Gerais
14 Mariana
Rod. MG-129
Mina de Alegria
Mariana – MG
CEP: 35420-000
tel.: (31) 3559-5263
fax: (31) 3559-5268
São José dos Campos
7 São Paulo
Rua Santo Eurilo, 296 – parte A
Jaguaré
São Paulo – SP
CEP 05345-040
tel.: (11) 3718-5000
fax: (11) 3766-3130
20 Goiânia
Av. Meia Ponte, 3.080
Santa Genoveva
Goiânia – GO
CEP: 74670-400
tel.: (62) 3265-6000
fax: (62) 3265-6053/6054
17 Uberlândia
Av. Paulo Roberto Cunha
Santos Martins, 1.331
Uberlândia – MG
CEP 38400-000
tel.: (34) 3236-6300
fax: (34) 3214-0223
15 Contagem
18 Paracatu
Via Gastão
Estrada do Machado, s/nº
Camargos, 850
Morro do Ouro
Perobas
Paracatu – MG
Contagem – MG
CEP 38600-000
CEP 32371-630
tel.: (38) 3679-3646
tel: (31) 3359-6000
fax: (31) 3359-6161/6160
16 Itabira
Av. Serra do Esmeril, s/nº (Cauê)
Campestre, Itabira – MG
CEP 35900-000
tel.: (31) 3831-6944 / 6187
fax: (31) 3831-4529
Espírito Santo
13 Serra
Av. Central, 96 Lote 06 - Qd VII
Civit II, Serra – ES
CEP 29161-396
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