Caro leitor - EESC European Economic and Social Committee
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Caro leitor - EESC European Economic and Social Committee
! s o f ua n i g E S lín E C 22 em ISSN 1830-6365 Dezembro de 2010 / 9 PT CESE info EDITORIAL Comité Económico e Social Europeu Uma ponte entre a Europa e a sociedade civil organizada Caro leitor, Caro leitor, Este ano tem sido rico em acontecimentos positivos. Um deles foi, em particular, o início do novo mandato do Comité e a eleição de um novo presidente e dos titulares dos restantes cargos. Staffan Nilsson definiu um programa ambicioso para a sua presidência. Os membros do Comité, com o apoio do pessoal do CESE, estão já a trabalhar em conjunto para assegurar a consecução das metas e dos objectivos que ele estabeleceu. A Europa continua ainda a debater-se com uma profunda crise económica e social, mas a perspectiva de uma economia mais sustentável, inteligente e participativa é, sem dúvida, a melhor garantia para o nosso futuro colectivo. O Comité Económico e Social Europeu tem um papel a desempenhar no apoio a esta perspectiva e sua concretização, em particular, graças à legitimidade dos seus membros e das organizações que eles representam, mas também através da rede de conselhos económicos e sociais nacionais e instituições similares. Assim, o grande desafio para 2011 consiste em garantir o êxito da «Estratégia Europa 2020» incutindo em todos aqueles para quem ela foi concebida o sentimento de que ela lhes pertence. Mas agora que se aproxima o fim do ano, é tempo de descontrair, de relaxar e de desfrutar a companhia de familiares e amigos nesta época festiva. Desejo-lhe as maiores felicidades e espero reencontrá-lo no início do novo ano. Este número do CESE info é especial para mim: é o primeiro para o qual contribuo enquanto vice-presidente responsável pela comunicação. Estou muito entusiasmada com os próximos dois anos e meio e espero poder continuar o que os meus predecessores começaram: isto é, no diálogo com os cidadãos, transmitindo a mensagem da sociedade civil organizada às instituições europeias, e fazer com que as suas vozes sejam ouvidas. No entanto, graças à experiência que acumulei ao longo dos anos na comunicação e como representante sindical, sei bem que a comunicação nunca pode substituir argumentos bons e válidos. O conteúdo é da maior importância no CESE, e um bom contributo político continua a ser a sua principal mais-valia. O meu mandato centrar-se-á, em parte, na realização da iniciativa de cidadania e pretendo dar-lhe vida com a ajuda dos meus colegas do Grupo da Comunicação e dos pontos de contacto nacionais em todos os Estados-Membros. Espero que o caro leitor nos acompanhe e passe a palavra. Aguardo com expectativa este diálogo. Martin Westlake Secretário-geral Anna Maria Darmanin Vice-presidente CESE prepara-se para a Presidência húngara Em 1 de Janeiro, a Hungria assumirá a Presidência rotativa do Conselho da União Europeia. Depois da Espanha e da Bélgica, a Hungria é o último país deste trio, que definiu a agenda conjunta da União para um período de 18 meses, que teve início no começo de 2010. AGENDA 16 de Dezembro Bruxelas: festa de Natal do CESE 1 de Janeiro de 2011 Estónia: pague com euros, a moeda oficial da Estónia! 25 de Janeiro de 2011 Bruxelas: abertura oficial dos eventos culturais da Presidência húngara, com uma recepção no Bozar e uma série de concertos a partir de 26 de Janeiro 27 e 28 de Janeiro Bruxelas: seminário dos adidos de imprensa no CESE NESTA EDIÇÃO 2 7 8 2011 é o Ano Europeu do Voluntariado Pequeno-almoço de trabalho de Staffan Nilsson em Estocolmo As prioridades da Hungria incluirão a continuação das negociações com a Croácia e os Balcãs Ocidentais, o alargamento da zona Schengen, a protecção do ambiente, a gestão da água e os esforços para manter a diversidade cultural da Europa. O país, que acolhe uma das maiores minorias de romes na Europa, abordará a posição desfavorável dos romes da Europa (uma questão crucial e muito debatida atualmente) e o relançamento em curso da economia europeia afectada pela crise. O CESE, por seu turno, procurará finalizar os preparativos para a Presidência húngara até final de Dezembro. Até à data de publicação deste artigo, a Hungria solicitou a elaboração dos seguintes pareceres: ■ O CESE em movimento! ■ ■ NAT — Integração da política da água nas restantes políticas relevantes. CCMI — Impacto da crise económica e financeira na distribuição da mão-de-obra nos sectores produtivos, com especial destaque para as PME. INT — Consumidores e oportunidades transfronteiriças no mercado único. ■ REX — Contributo da sociedade civil para a parceria oriental. ■ ECO — 1. Papel e prioridades da política de coesão na «Estratégia Europa 2020». 2. Estratégias de consolidação de política fiscal inteligente: a problemática da identificação de motores de crescimento na Europa. Como explorar ao máximo o potencial de emprego das nossas economias à luz da necessidade premente de ajustamento fiscal? ■ SOC — 1. Papel das políticas da família no processo das alterações demográficas: intercâmbio de boas práticas entre Estados-Membros. 2. Responsabilização societal e integração dos cidadãos romani na Europa. ■ TEN — Aprovisionamento energético: Que política de vizinhança para garantir a segurança do aprovisionamento da União Europeia? Além destes pareceres, os membros do CESE estão igualmente a planear uma série de eventos visando apoiar os objectivos da Presidência. As actividades e os programas incluirão provavelmente uma audição pública ou conferência na Hungria sobre a lei do mercado único (Single Market Act), a ser organizada pela secção INT com o objectivo de abrir o debate sobre o aprofundamento do mercado único; a organização de eventos tradicionais ligados ao Dia do Consumidor na Hungria; bem como vários programas culturais, incluindo uma exposição, eventos musicais e uma noite húngara numa das reuniões plenárias durante o primeiro semestre de 2011. A Presidência húngara dará também a oportunidade aos grupos e às secções do CESE de realizarem as suas reuniões fora de Bruxelas e de se encontrarem com representantes da sociedade civil e do governo da Hungria. Até ao momento, o Grupo dos Empregadores, a secção NAT e a mesa do Grupo dos Interesses Diversos anunciaram a sua intenção de organizarem uma das suas reuniões na Hungria. Será organizado um seminário conjunto com o Comité Económico e Social húngaro sobre investigação e inovação. Além disso, está em estudo um projecto para apresentar as actividades do CESE a um grupo de jornalistas húngaros durante a reunião plenária de Janeiro de 2011. (eb) ● www.eesc.europa.eu 1 2011: Ano Europeu do Voluntariado Além disso, tem também um impacto positivo na economia, já que ajuda a lidar com as necessidades e os problemas reais com que as sociedades modernas se deparam, em termos de coesão social, de transformações intergeracionais e de ambiente. Há já vários anos que o CESE reclama mais apoio ao desenvolvimento do voluntariado na Europa. No âmbito desse objectivo, o CESE foi, em 2006, a primeira instituição da União Europeia a pensar num Ano Europeu dedicado especificamente ao voluntariado. Porquê? O voluntariado presta um contributo indispensável à sociedade na medida em que promove o desenvolvimento pessoal, reforça a solidariedade e o entendimento mútuo entre as pessoas, promove a cidadania activa e responsável e, ao mesmo tempo, cria nos cidadãos um sentimento de pertença e de empenho a nível local, regional, nacional e europeu. O Ano Europeu do Voluntariado envolverá organizações de base nos Estados-Membros, governos nacionais e instituições da União Europeia. No seu programa, o presidente do CESE, Staffan Nilsson, reconheceu a importância do Ano Europeu, que tem quatro objectivos principais, em torno dos quais se desenvolverão projectos a todos os níveis. Em primeiro lugar, o Ano Europeu deve servir para criar um ambiente mais favorável ao voluntariado na União Europeia e para fazer desta actividade um elemento importante para promo- ver a participação cívica e as actividades interpessoais. Os principais esforços destinar-se-ão a eliminar os actuais obstáculos às actividades de voluntariado nos Estados-Membros. Em segundo lugar, as iniciativas incidirão na melhoria da qualidade das actividades de voluntariado. Os organizadores serão incentivados a encontrar novas formas de voluntariado, a promover a criação de redes de contactos e a estimular a mobilidade, a cooperação e as sinergias dentro da sociedade civil e entre esta e os outros sectores. O terceiro objectivo é garantir um melhor reconhecimento das actividades de voluntariado, tanto a nível da União Europeia como nos Estados-Membros. Os decisores políticos, as organizações da sociedade civil, as instituições públicas, o sector do ensino formal e não formal e os empregadores devem reconhecer plena- BREVES mente as aptidões e competências desenvolvidas através do voluntariado. Como quarto objectivo, propõe-se a sensibilização para o valor e importância do voluntariado, que deverá enaltecer o trabalho voluntário para que este seja visto como uma forma de participação cívica válida e necessária para lidar com questões recorrentes na União Europeia, como o desenvolvimento social harmonioso e a coesão social. O CESE espera que o Ano Europeu promova outras iniciativas e medidas a nível europeu e nacional e que tenha um impacto concreto e duradouro. Uma forma de alcançar esse objectivo é aproveitar as ligações temáticas e práticas entre o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social (2010), o Ano Europeu do Voluntariado (2011) e o Ano Europeu do Envelhecimento Activo (2012). (ek) ● NOTÍCIAS DOS MEMBROS Prémio Newstalk WMB atribuído a Jillian van Turnhout Jillian van Turnhout, membro do CESE (Grupo dos Interesses Diversos, Irlanda), recebeu em Setembro o prémio de «Empresária Social Newstalk WMB» do ano de 2010. Atribuído pela revista irlandesa Women Mean Business, destinada às mulheres empresárias, o prémio é conferido a uma mulher que tenha contribuído para a sociedade como «heroína desconhecida» graças ao seu altruísmo na esfera profissional e privada. Jillian van Turnhout foi recompensada pelo seu trabalho como secretária-geral da Aliança para os Direitos das Crianças, uma associação de mais de 90 organizações não governamentais (ONG) que trabalham para assegurar os direitos e as necessidades das crianças na Irlanda, lutando pela aplicação integral da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. Entre os muitos leitores que nomearam Jillian, alguns descreveram-na como «alguém que quer mudar de forma significativa e duradoura a sociedade irlandesa. Trabalhou incansavelmente durante a última década para alcançar essa mudança. Fê-lo de forma equilibrada e labutou arduamente para conseguir um consenso entre as várias partes interessadas», escreveu a revista WMB. (eb) ● Comunicar o ambiente O novo membro Thierry Libaert (Grupo dos Interesses Diversos, França) foi um dos organizadores de uma conferência internacional sobre comunicação ambiental que teve lugar no Institut des hautes études des communications sociales (IHECS) em Bruxelas, nos dias 18 e 19 de Novembro. O colóquio intitulado «Comunicação verde» reuniu profissionais da comunicação, personalidades do mundo académico e executivos de empresas e agências de comunicação oriundos de mais de cinquenta países, para debaterem o modo como as organizações e as empresas podem ser mais eficazes na apresentação ao público de temas ambientais. «Face à afirmação crescente do movimento ambientalista, à proliferação das normas ambientais e ao aumento da sensibilização do público para as questões ambientais, é preciso que as empresas integrem a comunicação ambiental nas suas estratégias de desenvolvimento, o que, no entanto, levanta uma série de questões», disse Thierry Libaert, ele próprio um profissional com currículo na área da comunicação empresarial. (eb) Medidas anticrise dos países bálticos sob escrutínio Volvidos dois anos desde que a crise mergulhou os países bálticos numa grave recessão e fez subir em flecha as taxas de desemprego, o Comité Económico e Social Europeu e o Seimas (parlamento da Lituânia) realizaram uma conferência em Vílnius para avaliar a dimensão social da recessão e discutir as medidas anticrise tomadas pela Lituânia, Letónia e Estónia. A conferência, aberta pelo recém-eleito presidente do CESE, Staffan Nilsson, e pelo vice-presidente do Seimas, Česlovas Vytautas Stankevičius, reuniu representantes dos governos dos três países, das instituições da União Europeia, membros do CESE e representantes de organizações empresariais, sindicatos e ONG. Segundo o Eurostat, o Serviço de Estatística da União Europeia, os três países bálticos têm as taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia depois da Espanha e registaram as maiores subidas anuais do desemprego na União Europeia em 2009. Os três países também registam algumas das taxas de desemprego juvenil mais elevadas na União Europeia. Embora a consolidação orçamental seja obrigatória, teme-se que as medidas de redução do défice façam recuar o consumo e comprometam a viabilidade das empresas, aumentando ainda mais o desemprego. Esta foi a terceira conferência no âmbito da iniciativa regional do CESE sobre a região do mar Báltico. ● O CESE no Fórum Europeu do Emprego ● Jacek Krawczyk na plataforma «Aviação» Jacek Krawczyk, recentemente eleito vice-presidente do Comité Económico e Social Europeu foi designado membro da plataforma «Aviação». Este órgão é composto de 15 pessoas e foi criado pela Comissão Europeia para formular recomendações visando um futuro sustentável para o sector da aviação afectado pela crise. O conselheiro, que preside ao conselho de supervisão das Linhas Aéreas Polacas (LOT), terá assento na plataforma ao lado de representantes de linhas aéreas, aeroportos, sindicatos e intervenientes na gestão do tráfego aéreo. O órgão é presidido pelo vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelos Transportes, Siim Kallas, e reunirá duas vezes por ano para debater os desafios estratégicos enfrentados pela indústria. (mb) ● BREVES Seminário dos jovens empresários europeus em 2010 O objectivo foi estabelecer um diálogo entre os jovens empresários europeus e os principais responsáveis, a nível da União Europeia, pela configuração do enquadramento empresarial europeu. Entre os principais oradores estiveram representantes da Comissão Europeia e do Conselho da União Europeia, bem como das principais organizações empresariais europeias e das organizações de jovens empresários. O seminário proporcionou uma plataforma através da qual os jovens tiveram a possibilidade de se fazer ouvir e de se informar sobre o funcionamento da União Europeia. No final formularam, juntamente com os oradores, recomendações concretas a apresentar às organizações empresariais e às instituições da União Europeia, salientando os próximos passos a dar para estimular o crescimento empresarial na Europa. (mm) O Grupo dos Empregadores do CESE organizou um seminário interactivo para jovens empresários sobre a cultura do empreendedorismo, a gestão de serviços de apoio e a formação de empresários, que teve lugar em 11 e 12 de Novembro. 2 ● Num momento em que há mais de 23 milhões de pessoas sem emprego em todo o continente europeu e em que a taxa de desemprego em muitos países está próxima dos 20%, a gravidade da situação fez-se sentir com especial acuidade durante os debates e as conversações do Fórum Europeu do Emprego deste ano, realizado em 24 e 25 de Novembro. No evento, foi abordada uma série de questões que se repercutem no emprego: a inclusão no mercado de trabalho de uma população em envelhecimento, a adequação de novas qualificações a novos empregos, a luta contra a pobreza e a exclusão social, a migração das pessoas com qualificações e as estratégias para fomentar o emprego dos jovens. Leila Kurki (Grupo dos Trabalhadores, Finlândia), presidente da secção especializada de Emprego, Assuntos Sociais e Cidadania, encabeçou uma delegação de seis membros do CESE a este evento. Marian Krzaklewski (Grupo dos Trabalhadores, Polónia), membro da delegação e relator de muitos pareceres do CESE sobre diferentes aspectos do emprego, proferiu uma alocução sobre os meios para fazer regressar os trabalhadores mais idosos ao mercado de trabalho. (mb) ● CESE info — Dezembro de 2010 / 9 ! s o f ua n i g E S lín E C 22 em ISSN 1830-6365 Dezembro de 2010 / 09 — Edição especial (com poster) PT CESE info Comité Económico e Social Europeu Uma ponte entre a Europa e a sociedade civil organizada Caro leitor, Se me perguntassem por que razão quis ser presidente, a minha resposta seria muito simples e muito sincera: porque acredito no que faço e na missão do CESE. Sou igualmente um europeu entusiasta e, para mim, o primeiro objectivo da UE é trazer paz duradoura ao nosso continente. O que é a Mesa? Mercê do trabalho realizado ao longo dos últimos cinquenta anos, o CESE institucionalizou uma forte governação democrática na UE. O nosso trabalho radica nas comunidades locais e proporciona um diálogo nacional e europeu genuíno. Creio igualmente na mais valia que o nosso Comité confere ao mundo político da UE, graças à sua ampla representação de interesses e à forma peculiar com que trabalha para alcançar consensos. Como conselheiro no CESE durante mais de quinze anos e presidente do Grupo III aprendi a arte do compromisso político através da consulta e da participação. A mensagem política do meu mandato é «Mobilizar as pessoas para uma Europa sustentável». Espero que todos os membros e todo o pessoal façam sua esta divisa e que estas palavras se transformem em realidade nos próximos dois anos e meio anos e mais além. A União Europeia tem que fazer, hoje e nos próximos anos, opções estratégicas a longo prazo e dar respostas realistas, mas ambiciosas, a desafios económicos e sociais que a Europa tem pela frente. É a razão pela qual eu fiz da sustentabilidade e do compromisso com os europeus a bandeira do meu programa para os próximos dois anos e meio. Entendo que o crescimento sustentável para financiar os nossos modelos sociais e promover os nossos interesses e valores na cena mundial, juntamente com a recuperação da confiança dos cidadãos na UE e nos seus governos, são a chave de um futuro melhor para a Europa. A minha visão para uma Europa que já recuperou e é próspera implica criação de emprego e crescimento económico «verde» através do empreendedorismo sustentável. As empresas devem pautar-se mais pela sustentabilidade, e a responsabilidade social e a competitividade deveriam estar em sintonia com uma agenda social rica. A minha visão para uma Europa sustentável inclui igualmente a sua capacidade de actuar eficazmente e a uma só voz na cena mundial. O CESE tem colaborado com organizações da sociedade civil em países e regiões extracomunitários e continuará a empenhar-se activamente nas relações com o resto do mundo. O CESE pode fazer avançar a UE. Precisamos de reforçar o papel do Comité no processo de elaboração das políticas da UE, utilizando melhor os conhecimentos e a experiência dos nossos membros para analisar mais profundamente questões políticas específicas e trazermos novas perspectivas e pontos de vista políticos. Neste contexto, faço um apelo ao empenho continuado e à cooperação constante dos membros. Participamos no CESE voluntariamente e muitos de nós representam organizações do sector do voluntariado. A minha presidência apoiará o Ano Europeu do Voluntariado através de actividades de grande significado. A cooperação é o meu princípio orientador. Desejo trabalhar estreitamente com os meus dois vice-presidentes — Anna Maria Darmanin, que dirigirá o trabalho de comunicação do CESE, e Jacek Krawczyk, responsável pelo orçamento —, com os presidentes de secção e os presidentes de grupo e com todo o pessoal. Juntos podemos fazer avançar a Europa. Staffan Nilsson Presidente do CESE No segundo dia do seu mandato, os novos membros do CESE elegeram os seus representantes para a Mesa. Em que consiste este órgão e quais são os seus membros? A Mesa, eleita para um mandato de dois anos e meio, é constituída por 39 membros. Vinte e sete membros representam os Estados-Membros. Os presidentes dos três grupos e das seis secções, mais o presidente da Mesa e os vice-presidentes, constituem os restantes membros. O presidente (actualmente Staffan Nilsson) e os dois vice-presidentes (Anna Maria Darmanin e Jacek Krawczyk) são escolhidos rotativamente de As principais missões da Mesa consistem em coordenar e organizar os vários órgãos do CESE e estabelecer as orientações políticas para o seu trabalho. A Mesa reúne-se antes de cada reunião plenária e podem ser convocadas reuniões adicionais a pedido de dez membros. A Mesa adopta as suas decisões por maioria sim- ples e geralmente por escrutínio aberto. O Departamento de Reuniões da Mesa, que faz parte do Secretariado da Assembleia e da Mesa, é responsável pela organização e acompanhamento das reuniões da Mesa do CESE. Prepara as ordens do dia e as notas, bem como os sumários das decisões e as actas. Além disso, compila documentos de seguimento e elabora listas das principais decisões da Mesa duas vezes por ano. ● Informação fresca à mão de semear! Pensa fazer uma apresentação ou um discurso sobre o Comité? Procura material de apoio para ajudar a guiar a sua audiência em conceitos fundamentais e sobre o modo de funcionamento do Comité? Um vídeo, uma publicação ou talvez... uma apresentação PowerPoint? Este material já existe, pronto a usar! É material vivo, dinâmico e intuitivo — e o PowerPoint traz um brinde: um conjunto de notas que pode simplesmente seguir à risca ou enriquecer, conforme lhe aprouver. Poupe tempo: descarregue, abra e utilize esta apresentação, tal qual, ou adicione e suprima slides que apelem à sua audiência. Adicione alguns dos novos vídeos («A day in the life of an EESC Member», «Portrait of Staffan Nilsson, President of the EESC 2010-2013»), junte uma ou duas das publicações acabadas de chegar («Programa de trabalho e prioridades do presidente para 2010-2013», «Shaping Europe: Recent EESC Achievements»), misture tudo e apresente de imediato. Apresentações facílimas de usar. Descarregue já! CESE info — Dezembro de 2010 / 9 entre os três grupos do CESE. Quando concluírem o seu mandato, não poderão voltar a assumir essas funções. O presidente da Mesa representa o CESE em reuniões externas e preside às reuniões plenárias do Comité e os vice-presidentes assistem-no em geral e substituem-no sempre que tal seja necessário. Para os verdadeiros apreciadores Pode encontrar e testar as novas apresentações PowerPoint no sítio web na secção «About the Committee» e, para os membros e funcionários do Comité, na Intranet na secção «Communication». Os vídeos esperam por si na secção «Multimedia» do sítio web e as brochuras mais recentes impacientam-se na secção «Publications». Não se esqueça de dar uma olhadela às novas colecções: The priorities of the EESC during the Belgian Presidency e EESC cultural activities. (dl) ● 3 Nova estrutura do PRESIDÊNCIA A presidência do CESE é composta por um presidente e dois vice-presidentes com um mandato de dois anos e meio Presidente Staffan Nilsson (Grupo III — Interesses Diversos — Suécia) Vice-presidente Vice-presidente Jacek Krawczyk (Grupo I — Empregadores — Polónia) Presidente do Grupo do Orçamento Anna Maria Darmanin (Grupo II — Trabalhadores — Malta) Presidente do Grupo da Comunicação O Comité divide-se em três grupos: Empregadores, Trabalhadores e Interesses Diversos Grupo I — Empregadores Grupo II — Trabalhadores Presidente Henri Malosse França Vice-presidentes do Grupo I Dorthe Andersen (Dinamarca) Milena Angelova (Bulgária) Paulo Barros Vale (Portugal) Anna Bredima (Grécia) Peter Clever (Alemanha) Waltraud Klasnic (Áustria) Eve Päärendson (Estónia) Maurizio Reale (Itália) José Isaías Rodríguez García-Caro (Espanha) Cveto Stantič (Eslovénia) Grupo III — Interesses Diversos Presidente Georgios Dassis Grécia Presidente Luca Jahier Itália Vice-presidentes do Grupo II Andrzej Adamczyk (Polónia) Gabriele Bischoff (Alemanha) Carmelo Cedrone (Itália) Gérard Dantin (França) Daiva Kvedaraitė (Lituânia) Victor Hugo Sequeira (Portugal) Dana Štechová (República Checa) Vice-presidentes do Grupo III Arno Metzler (Alemanha) Maureen O’Neill (Reino Unido) Jillian van Turnhout (Irlanda) MESA Grupo I Grupo II Grupo III A Mesa organiza a actividade e o funcionamento do Comité. É composta por 39 membros, em que se incluem o presidente e os dois vice-presidentes. Para questões específicas, é assistida por grupos eventuais. Jacek Krawczyk (Polónia) Henri Malosse (França) Milena Angelova (Bulgária) Stéphane Buffetaut (França) Bryan Cassidy (Reino Unido) Göke Frerichs (Alemanha) Johannes Kleemann (Áustria) Mihai Manoliu (Roménia) Gintaras Morkis (Lituânia) José Isaías Rodríguez García-Caro (Espanha) Cveto Stantič (Eslovénia) Gundars Strautmanis (Letónia) Christian Zeyen (Luxemburgo) Anna Maria Darmanin (Malta) Leila Kurki (Finlândia) Sandy Boyle (Reino Unido) Georgios Dassis (Grécia) Wolfgang Greif (Áustria) Peder Munch Hansen (Dinamarca) Minel Ivaşcu (Roménia) Dimitris Kittenis (Chipre) An Le Nouail Marlière (França) Zdeněk Málek (República Checa) Martin Siecker (Países Baixos) Hans-Joachim Wilms (Alemanha) José María Zufiaur Narvaiza (Espanha) Staffan Nilsson (Suécia) Etele Barath (Hungria) Mario Campli (Itália) Jean-François Hoffelt (Bélgica) Luca Jahier (Itália) Meelis Joost (Estónia) Marzena Mendza Drozd (Polónia) Arno Metzler (Alemanha) Jorge Pegado Liz (Portugal) Cristian Pîrvulescu (Roménia) Michael Smyth (Reino Unido) Juraj Stern (Eslováquia) Jillian Van Turnhout (Irlanda) ASSEMBLEIA PLENÁRIA O Comité adopta os seus pareceres por maioria simples, tomando por base os pareceres de secção, e transmite-os ao Conselho, à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu. O Comité tem 344 membros www.eesc. CESE para 2010-2013 Secretário-geral Martin Westlake O Comité é constituído por seis secções especializadas, assim como pela Comissão Consultiva das Mutações Industriais (CCMI), pelo Observatório do Mercado Único (OMU), pelo Observatório do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pelo Observatório do Mercado de Trabalho (OMT) Secção Especializada de Transportes, Energia, Infra-Estruturas e Sociedade da Informação (TEN) Presidente Stéphane Buffetaut Grupo I Empregadores França Secção Especializada de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Ambiente (NAT) Presidente Mario Campli Grupo III Interesses Diversos Itália Observatório do Desenvolvimento Sustentável (ODS) Presidente Hans-Joachim Wilms Grupo II Trabalhadores Alemanha Secção Especializada de Relações Externas (REX) Presidente Sandy Boyle Grupo II Trabalhadores Reino Unido Secção Especializada do Mercado Único, Produção e Consumo (INT) Presidente Bryan Cassidy Grupo I Empregadores Reino Unido Observatório do Mercado Único (OMU) Secção Especializada da União Económica e Monetária e Coesão Económica e Social (ECO) Presidente Michael Smyth Grupo III Interesses Diversos Reino Unido Secção Especializada de Emprego, Assuntos Sociais e Cidadania (SOC) Presidentee Leila Kurki Grupo II Trabalhadores Finlândia Observatório do Mercado de Trabalho (OMT) Presidente Edgardo Maria Iozia Grupo II Trabalhadores Itália Presidente Krzysztof Pater Grupo III Interesses Diversos Polónia Laure Batut Grupo II Trabalhadores França Bernardo Hernández Bataller Grupo III Interesses Diversos Espanha Comissão Consultiva das Mutações Industriais (CCMI) Presidente Jorge Pedago Liz Grupo III Interesses Diversos Portugal QUESTORES .europa.eu Antonello Pezzini Grupo I Empregadores Itália O novo presidente do CESE — Um impulsionador do diálogo, um promotor do crescimento sustentável Nasci em Skövde, no Sul da Suécia. Entre 1966 e 1968, estudei Línguas Nórdicas e Literaturas em Gotemburgo, época em que tive também oportunidade de me envolver na política estudantil e de progredir dentro da União Nacional de Estudantes da Suécia. Entre 1972 e 1974, continuei os meus estudos, mas desta vez na área das Ciências Sociais e Administrativas. Eram os anos setenta e todos estavam a adoptar um modo de vida ecológico. No meu caso, tornei-me agricultor. A minha família está muito ligada à agricultura e provavelmente a minha escolha foi também influenciada pelos meus antecedentes. Começámos por arrendar uma exploração agrícola, mas, em 1976, com a ajuda de um empréstimo, tive possibilidade de comprar a minha própria quinta e decidi dedicar-me à produção de leite. O edifício estava em bastante mau estado, e após o restauro comprámos as primeiras vacas leiteiras. Actualmente, a propriedade é uma exploração agrícola moderna com 30 vacas, 60 hectares de terras aráveis e 45 hectares de floresta. Sempre que regresso ainda gosto de trabalhar na quinta ou simplesmente de passar uns dias lá com os meus quatro filhos e sete netos. Em 1980, convidaram-me para dirigir a secção local e regional na Federação dos Agricultores da Suécia, cargo que ocupei até 2000. Após a queda da Cortina de Ferro, exerci também as funções de membro da direcção do Centro Cooperativo Sueco. Embora a organização se centre essencialmente na ajuda aos países em desenvolvimento, na altura dava também assistência aos países bálticos. Continuo, até hoje, a ser membro da direcção da Studieförbundet Vuxenskolan (SV), uma associação que promove a educação de adultos, a formação e a cultura. O trabalho da SV baseia-se na Folkbildning, Staffan Nilsson Moldar e influenciar uma ideia original, nascida na Suécia há um século, cujo objectivo é proporcionar educação aos membros de diferentes organizações e ao público em geral. Em 1995, quando a Suécia aderiu à UE, fui convidado para integrar o grupo de membros do CESE. Sem saber muito sobre o Comité, cheguei a Bruxelas a 27 de Janeiro desse ano, na qualidade de membro do Grupo dos Interesses Diversos. Descobri as políticas da UE em pormenor e comecei a gostar cada vez mais do ambiente. Exerci o cargo de vice-presidente do Grupo dos Interesses Diversos entre 1998 e 2004, tendo presidido ao mesmo, desde então, até ao fim do último mandato do Comité. Desde 1995, o meu principal contributo para os trabalhos do CESE tem incidido nas áreas da agricultura, do desenvolvimento sustentável, da cooperação internacional, da energia e dos transportes. Recentemente, tenho estado envolvido de perto no processo de reforma da UE, sobretudo à frente do Observatório da Estratégia de Lisboa, que foi transformado no Grupo eventual Comité de Pilotagem para a Estratégia Europa 2020. Tanto o observatório como o grupo têm ajudado a coordenar os trabalhos relacionados com a Estratégia Europa 2020, tendo igualmente reforçado a cooperação com os conselhos económicos e sociais europeus. Sempre considerei o meu trabalho dentro do Comité na área da cooperação internacional extremamente gratificante e, por conseguinte, optei por me envolver em várias estruturas de cooperação como o Comité Consultivo Misto UE-Turquia, o Euromed e a Mesa-Redonda UE-China. Enquanto novo presidente do CESE, procurarei assegurar um maior reconhecimento do valioso contributo que o Comité pode dar e tudo farei para haver maior divulgação e visibilidade dos nossos pareceres. ● Pilotar o orçamento Setembro de 2010, fui vice-presidente do Grupo dos Trabalhadores. Para além de exercer a função de relatora de alguns pareceres, o cargo de vice-presidente deu-me grande satisfação, pois sabia que podia contribuir verdadeiramente para os esforços do CESE. A complacência é uma atitude que me tem incomodado desde a juventude. Sempre acreditei que, enquanto cidadã, deveria dar o meu contributo para moldar e influenciar a política, e não limitar-me a ser mera espectadora. No Comité, sinto que posso realmente satisfazer a minha ambição de participar nos assuntos públicos. Enquanto membro do CESE, acredito firmemente que é nosso dever reforçar a comunicação com o público, aproveitando a oportunidade que nos oferece a nova iniciativa de cidadania numa democracia participativa. Os jovens são o futuro. Quero centrar neles a minha atenção e comunicar com eles de forma a entenderem que a Europa é sua e que o projecto europeu tem a ver com os jovens, com o seu presente e o seu futuro. O que eu defendo é uma abordagem da base para o topo e, também, um intercâmbio frutífero com os nossos jovens. A comunicação é um instrumento fundamental para fazer passar esta mensagem. Podemos até conceber políticas brilhantes, mas se não as comunicarmos devidamente, quem é que vai reparar nelas? Anna Maria Darmanin Nascida e criada em Malta, frequentei a Universidade de Malta, onde me licenciei em Ciências da Comunicação, uma área que sempre me aliciou. Foi nos tempos de estudante que comecei a envolver-me nas causas da sociedade civil. Costumava passar a maior parte senão todo o meu tempo livre na Associação de Estudantes, onde fazia campanha por uma série de questões relacionadas com a vida estudantil e também com a vida nacional. No meu último ano, fui presidente da associação. Depois ingressei no meu primeiro emprego a tempo inteiro e, paralela- 6 mente, comecei a seguir um mestrado em Desenvolvimento de Recursos Humanos, a tempo parcial. Em Maio de 2004, aquando da adesão de Malta à UE, fui nomeada para o Comité Económico e Social Europeu pelo meu sindicato, o Ħaddiema Magħqudin, e pela Confederação dos Sindicatos de Malta. Antes de assumir este cargo, já tinha trabalhado em vários sectores no país. Durante os últimos dois anos no Comité, entre Outubro de 2008 e Sendo maltesa, é natural que adore dedicar os meus tempos livres a tudo o que esteja relacionado com o mar, como o mergulho submarino, a vela ou a natação. O princípio orientador na minha vida é aproveitar cada momento ao máximo e desfrutar do que faço. ● Jacek Krawczyk Sou, antes de mais, o pai orgulhoso de três filhos, com treze, nove e dois anos e meio de idade. A minha família vive em Varsóvia. governo do movimento Solidariedade, na qualidade de secretário de Estado no Ministério da Indústria e Comércio da Polónia. Quanto à minha vida profissional, licenciei-me em Direito pela Universidade de Varsóvia em 1989 e, mais tarde, obtive diplomas da École des hautes études commerciales (HEC) de Paris e do Institut européen d’administration des affaires (INSEAD) em Fontainebleau. Além disso, participei numa série de programas de pós-graduação nos Estados Unidos, no Japão e na França e tive a honra de ser um dos beneficiários do programa de intercâmbios da Eisenhower Fellowship. Hoje, sou vice-presidente da Confederação Polaca de Empregadores Privados Lewiatan, que representa o sector privado na Polónia. A minha carreira profissional teve início no fim dos anos oitenta. Ao longo dos anos, integrei os conselhos de administração, por vezes como presidente executivo, de vários bancos e empresas, muitos dos quais estão cotados na Bolsa de Valores de Varsóvia. Desde 2002 que tenho trabalhado como presidente de vários órgãos de fiscalização de empresas dos sectores das TIC, dos transportes, dos seguros e da aviação. Nos próximos dois anos e meio, gostaria de continuar a melhorar a transparência da gestão orçamental e financeira do Comité. Espero também que consigamos promover o perfil do CESE entre as instituições da UE. Em 1991 assumi funções de governo e tive a honra de integrar o segundo Quando a Polónia se tornou membro da UE, em 2004, vim para o CESE, onde integrei o Grupo dos Empregadores, e desde há quatro anos que represento os empregadores no Grupo do Orçamento. A minha paixão pela aviação levou-me ainda a elaborar vários pareceres do CESE sobre a aviação civil europeia. Nos meus tempos livres, sou, antes de mais nada, um piloto entusiasta, que gosta de pilotar aviões a motor e planadores, mas gosto também de arte e de ler e adoro desportos terrestres e aquáticos, como o motociclismo e a vela. ● CESE info — Dezembro de 2010 / 09 — Edição especial (com poster) BREVES Cultura da pesada Em 26 de Outubro, o Comité realizou uma audição pública em Essen, na Alemanha, sobre a transformação das indústrias pesaComplexo industrial da antiga mina de carvão de das em indústrias criativas, Zollverein, património da Humanidade tomando como exemplo várias regiões e cidades europeias. O local da audição foi muito bem escolhido: a região do Rur é uma das histórias de sucesso na conversão de antigos baluartes da indústria pesada em polos culturais. Como ilustraram os oradores, várias outras cidades e áreas (como Lodz na Polónia, Birmingham no Reino Unido, Norte Pas-de-Calais na França e Valência em Espanha) encon- traram também nas indústrias criativas e culturais uma fonte renovada de dinamismo que está a contribuir para a diversificação da economia e a revitalizar o tecido social. Como a audição revelou, a ideia de que as indústrias pesadas e as actividades culturais pertenciam a mundos opostos e que as regiões que dependiam fortemente dessas indústrias teriam dificuldade em integrar a cultura é totalmente falsa. A experiência mostra-nos que as indústrias criativas e culturais são laboratórios não só para inovações artísticas, mas também para inovações técnicas e de gestão, além de que, têm repercussões benéficas noutros sectores, incluindo na indústria pesada. (eb) Pequeno-almoço e seminário com Staffan Nilsson em Estocolmo O recém-eleito presidente do CESE, Staffan Nilsson, esteve no centro das atenções num pequeno-almoço de trabalho por ocasião de um seminário realizado em 25 de Outubro, organizado pela representação da Comissão em Estocolmo. O chefe da representação, Pierre Schellekens, abriu o seminário com uma breve introdução em que apresentou o presidente Nilsson, como o «segundo sueco mais bem colocado» nas instituições da União Europeia. ● Cimeira Euromed em Roma A constituição de uma Assembleia dos Conselhos Económicos e Sociais e Instituições Similares da União para o Mediterrâneo (UpM) foi o tema central debatido por mais de 150 representantes dos conselhos económicos e sociais da União Europeia e dos países parceiros Euromed, bem como de várias organizações da sociedade civil, reunidos em Roma, em meados de Novembro. Os principais oradores foram o presidente do Comité Económico e Social Europeu, o presidente do Conselho Nacional Italiano da Economia e do Trabalho, representantes da co-presidência da União para o Mediterrâneo, a Assembleia Parlamentar Euromed, a Assembleia Local e Regional Euromed e autoridades italianas. A cimeira foi organizada conjuntamente pelo Conselho Nacional Italiano da Economia e do Trabalho (órgão consultivo italiano) e pelo CESE, tendo analisado questões fundamentais como o trabalho digno e o desenvolvimento sustentável, a formação profissional enquanto factor de competitividade e de criação de emprego, a construção de uma sociedade mais justa na região do Mediterrâneo e, por último, as políticas agrícolas. (lw) ● Migração legal O Comité Económico e Social Europeu organizou uma importante conferência sobre as migrações legais em 26 de Novembro. Organizada em conjunto com a Presidência belga da União Europeia e iniciada com uma intervenção do presidente Staffan Nilsson, a conferência destinou-se a apresentar um parecer exploratório, solicitado pela Presidência belga com vista a enriquecer o debate. analisando as soluções que a imigração pode trazer ao desafio demográfico de uma população europeia envelhecida. Os participantes também se debruçaram sobre os aspectos políticos da imigração e as suas diversas configurações: migração temporária, permanente ou circular. Por fim, a reflexão focou a dimensão externa e formas de desenvolver parcerias genuínas com os países terceiros. (pb) Os organizadores tinham como objectivo alargar a reflexão para lá dos aspectos económicos da política de imigração, ● A assistência tomou conhecimento do passado do presidente Staffan Nilsson como produtor de lacticínios e do trabalho que tem vindo a realizar no CESE durante os últimos 15 anos. Staffan Nilsson explicou a estrutura do Comité, as suas principais funções e o respectivo papel no processo de decisão. O presidente também fez referência à participação dos cidadãos, à educação, ao envelhecimento activo (apresentando-se a si próprio como um exemplo de envelhecimento activo), à pobreza e à agricultura. Por outro lado, salientou a importância de uma participação, o mais precoce possível, dos cidadãos dos Estados-Membros no processo legislativo da União Europeia, tendo acrescentado que o CESE tinha um papel importante a desempenhar neste contexto. À pergunta sobre se imaginava um futuro CESE com um papel co-legislativo, Staffan Nilsson respondeu que considerava esse cenário improvável, já que os membros do Comité não são directamente eleitos pelos cidadãos. Além disso, sublinhou que o Tratado de Lisboa tinha alargado os âmbitos de consulta do Comité, de forma a incluir o desporto, o espaço europeu de investigação e a política energética. Depois do seminário, Staffan Nilsson foi entrevistado por um jornalista do diário sueco Dagens Nyheter, que seguidamente publicou um artigo intitulado «Produtor sueco de lacticínios é novo protagonista na União Europeia». Durante a entrevista, o presidente sublinhou que a sua função de presidente não consistia em ser um nome famoso, mas em coordenar as actividades e servir de mediador entre os 344 membros do Comité para que o CESE apresentasse à Comissão pareceres abrangentes e úteis. (ad) ● Seminário sobre o «Small Business Act 2.0» Dois anos após a aprovação do «Small Business Act» pelos Estados-Membros, o Comité Económico e Social Europeu realizou um seminário no início de Dezembro para avaliar o valor acrescentado da iniciativa da União Europeia para os empresários em nome individual e as pequenas e médias empresas. Como ficou claramente demonstrado na avaliação da iniciativa efectuada no ano passado, as medidas da União Europeia para promover a ideia de «pensar primeiro nos pequenos» ainda não removeram os obstáculos que travam o crescimento destas empresas, o verdadeiro núcleo da criatividade europeia. Além disso, muitos empresários euro- peus tendem a duvidar das suas próprias capacidades ou não sabem exactamente de que forma a União Europeia os pode realmente ajudar a criar e a gerir as suas empresas. focou essencialmente formas de melhorar o acesso ao mercado pelas PME e de apoiar as suas necessidades e apontou o rumo a seguir pelo «Small Business Act» no futuro. Apoiar as PME e os empresários constitui um meio de sair da crise financeira, foi a opinião unânime dos participantes. Mais relevante ainda é o facto de PME fortes e saudáveis poderem igualmente ajudar a atenuar tensões sociais e ambientais globais. Adoptado pelo Conselho de Ministros em Dezembro de 2008, o «Small Business Act» para a Europa aplica-se a todas as empresas independentes com menos de 250 trabalhadores, ou seja, 99% das empresas europeias. Estabelece um conjunto de 10 princípios para melhorar a abordagem global relativamente ao empreendedorismo a nível da União Europeia e nacional. (eb) Por conseguinte, o seminário, organizado pelo Grupo dos Empregadores em parceria com a BusinessEurope, a Eurochambers e a Ueapme, ● A REUNIÃO PLENÁRIA EM POUCAS PALAVRAS Relançamento da participação financeira dos trabalhadores Através de um parecer recentemente adoptado, o Comité Económico e Social Europeu deseja relançar o debate sobre a participação financeira dos trabalhadores (PFT) no plano europeu, para sensibilizar a opinião pública e encorajar os parceiros sociais a interessarem-se mais por esta questão. A PFT dá a possibilidade aos trabalhadores de adquirirem uma participação na propriedade da empresa em que trabalham, o que poderá ser realizado através de uma distribuição de acções, de opções de compra ou da participação na expansão económica da empresa mediante a repartição dos lucros. Durante o debate do parecer Participação financeira dos trabalhadores na Europa, assinado por Alexander Graf von Schwerin (Grupo dos Trabalhadores, Alemanha), o relator declarou que a PFT «ultrapassava uma estratégia salarial normal e exigia uma estreita colaboração entre os empregadores e os trabalhadores». Graf von Schwerin congratulou-se com o facto de o CESE ter finalmente conseguido elaborar um documento de consenso, não obstante a natureza bastante controversa do tema e as «dúvidas e reservas» que muitos países ainda manifestam. Os objectivos da PFT são múltiplos. Entre outros aspectos, a PFT ajuda as empresas, especialmente as PME, a reforçarem a sua competitividade graças ao fomento da lealdade e da identificação dos trabalhadores com a empresa, quer a conjuntura seja positiva quer negativa. A lealdade dos trabalhadores para com a empresa melhora a produtividade e simplifica a gestão, tendo igualmente o efeito de aumentar o poder de compra regional e de facilitar o recrutamento de trabalhadores qualificados. Vários participantes no debate salientaram que a PFT era um tema sujeito a controvérsia, especialmente devido à crise financeira, e que devia ser sempre aplicada numa base voluntária. (ap) Uma abordagem mais pragmática para as negociações das Nações Unidas sobre as alterações climáticas Depois dos resultados decepcionantes da Conferência de Copenhaga, torna-se agora necessário adoptar uma abordagem mais realista e pragmática para imprimir nova dinâmica às negociações, tal como sublinhado no parecer sobre a Política climática internacional pós-Copenhaga, adoptado na reunião plenária de Outubro. O relator Stéphane Buffetaut (Grupo dos Empregadores, França) salientou que o Acordo de Copenhaga, apesar de todas as suas falhas, trouxe alguns avanços no que diz respeito à transferência de tecnologia, ao financiamento e às florestas, os quais vão servir de enquadramento à nossa acção futura. Segundo defendeu, é preferível realizar pequenos progressos, mas palpáveis, em sectores específicos a ficar paralisado pelo desafio de alcançar um acordo abrangente. O relatório salienta ainda que a Europa não tem de ficar para trás na corrida às tecnologias hipocarbónicas do futuro. Mesmo que a China e os Estados Unidos não estejam dispostos a subscrever o objectivo de uma redução ambiciosa das emissões de carbono, o facto é que eles estão a investir maciçamente na economia ecológica. A Europa necessita urgentemente de promover a I&D se quiser manter uma posição forte nas tecnologias ecológicas e evitar ficar dependente do saber-fazer e das tecnologias estrangeiras. Veículos não poluentes e energeticamente eficientes Na sua última reunião plenária, o CESE emitiu um parecer sobre a comunicação da Comissão intitulada «Uma estratégia europeia para veículos não poluentes e energeticamente eficientes». Neste parecer, que foi adoptado por uma impressionante maioria, o Comité renovou e reforçou o seu apoio às diligências da União Europeia a favor de uma maior aceitação dos veículos eléctricos, de acordo com o que tinha afirmado este ano num parecer anterior. O CESE congratula-se com o facto de as recomendações deste parecer («Generalização da aceitação dos veículos elétricos») serem devidamente tidas em consideração na presente estratégia proposta pela Comissão Europeia. «Na medida em que as instituições da União Europeia utilizam, na sua maioria, transportes para trajectos curtos entre Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo, deveriam aproveitar a oportunidade para desenvolver um plano de transportes exemplar, não poluente e eficiente», declarou Peter Morgan (Grupo dos Empregadores, Reino Unido, relator do referido parecer). O CESE entende que o desenvolvimento de uma estratégia da União Europeia sobre veículos não poluentes e energeticamente eficientes vem ao encontro das suas preocupações com o esgotamento dos hidrocarbonetos, as emissões de CO2 e a poluição atmosférica, e considera essencial que esta estratégia seja holística. (fp) Medidas para reduzir até 2020 as emissões na União Europeia em 30%, em vez de 20%, poderiam servir de incentivo, embora não sejam por si só suficientes para assegurar o salto tecnológico necessário para se manter na vanguarda das tecnologias hipocarbónicas. (rk) Para mais informações ver: http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.opinions p CESE info — Dezembro de 2010 / 9 7 QE-AA-10-009-PT-N Grande êxito popular para as jornadas do Em breve no CESE CESE sobre a mobilidade urbana «Move it!» Próximo seminário dos assessores de imprensa na política dos transportes urbanos e propõe-se actuar de forma a que os cidadãos tenham um papel de primeiro plano na elaboração das políticas. O comissário S. Kallas e o presidente S. Nilsson Nas nossas edições de Julho e Setembro, apresentámos resumidamente o programa de actividades dos quatro dias «Move it!» dedicados à mobilidade urbana e celebrados sob os auspícios da Presidência belga do Conselho da União Europeia, de 19 a 22 de Setembro último. As praças Flagey e Sainte Croix em Ixelles, no centro de Bruxelas, permitiram a um público numeroso testar formas alternativas de mobilidade e visitar a notável exposição do arquitecto belga Luc Schuiten. Participaram cerca de vinte turmas de crianças do ensino primário e secundário, o que permitiu sensibilizar os mais jovens para os desafios sociais e ambientais da mobilidade. «Move it!» é uma resposta à necessidade expressa há muito tempo no CESE de assegurar melhor o «seguimento dos pareceres». Vem na sequência dos trabalhos iniciados há muito tempo pelo CESE sobre a mobilidade urbana e, em particular, do parecer TEN/414 de Raymond Hencks (Grupo dos Trabalhadores, Luxemburgo). O CESE considera os pontos de vista da sociedade civil devem ter um lugar mais importante Apesar de ser há muitos anos um tema da política europeia, nacional e local e mau grado investimentos onerosos nas infra-estruturas, a mobilidade urbana permanece um desafio e uma preocupação essencial para os cidadãos europeus, a julgar pelo vivo interesse que suscitou «Move it!». Os engarrafamentos, a poluição atmosférica e sonora, os acidentes da estrada, os problemas de saúde, o estrangulamento da cadeia logística, etc., mostram que na maior parte, a dos sistemas de transportes urbanos e suburbanos, são ineficazes e onerosos. É indispensável encontrar soluções viáveis e eficazes para as necessidades crescentes de mobilidade. Esta preocupação é certamente uma das razões da forte afluência ao evento e das perguntas precisas e pertinentes de certos visitantes. «Move it!» pretendia, em especial, mostrar que há uma vasta gama de soluções inovadoras e que nem todas elas são dispendiosas. A originalidade de «Move it!» reside no seu lado interactivo, que permitiu a pequenos e graúdos dialogar com os membros do CESE e testar múltiplas alternativas ao automóvel. de acção do CESE junto dos cidadãos. Os membros do CESE não pouparam esforços para incitar o público a participar através de trocas de pontos de vista sempre muito frutuosas. Os membros do CESE congratularam-se com o ambiente festivo e a originalidade do evento. Os visitantes, em geral, apreciaram muito a diversidade das actividades e o contacto espontâneo com os conselheiros. O CESE está consciente do carácter local da política de transportes urbanos. No entanto, é de opinião que o esforço em matéria de mobilidade urbana deve ser objecto de uma maior concertação a nível da União Europeia, a fim de acelerar a transformação do sistema de transportes urbanos e evitar a duplicação com os esforços realizados a nível nacional e local. Ao associar a este evento o comissário europeu dos Transportes, Siim Kallas, e a vice-presidente do Parlamento Europeu, Isabelle Durant, o CESE pôde, pela voz do seu presidente, Staffan Nilsson, e de Stéphane Buffetaut (Grupo dos Empregadores, França), em particular, transmitir esta mensagem e fazer chegar os pontos de vista da sociedade civil aos responsáveis europeus. Interpelados pelo carácter ambicioso e original do evento, os responsáveis bruxelenses presentes deram igualmente respostas interessantes aos problemas suscitados pelos membros do CESE. (ac) Uma delegação de 21 membros apoiou activamente esta nova forma ● marcado em 27 e 28 de Janeiro em Bruxelas «Deus é assunto de que não se fala». Esta foi a famosa resposta de Alastair Campbell, conselheiro em comunicação de Tony Blair, sobre as convicções religiosas do então primeiro-ministro. O Comité Económico e Social Europeu convida conselheiros em comunicação, assessores de imprensa e jornalistas a debaterem assuntos concretos que afectam os meios de comunicação social da Europa num seminário a realizar em 27 e 28 de Janeiro de 2011. Pela quarta vez, o seminário servirá de plataforma para o diálogo e o intercâmbio de ideias. Reunirá especialistas de comunicação das organizações da sociedade civil, instituições públicas europeias e meios de comunicação social para debater as mudanças no panorama da comunicação social europeia e as suas opiniões sobre a forma como a comunicação pública é concebida e realizada. Estamos a atravessar um período rico em acontecimentos: as redes sociais estão a tornar-se omnipotentes, os jornais tradicionais estão a expandir os seus sítios web na luta pela sua sobrevivência, florescem os meios de comunicação social de nicho, cada vez mais correspondentes saem de Bruxelas, cada vez mais cidadãos agarram no papel (ou no computador) e tornam-se jornalistas, os canais do serviço público enfrentam um futuro incerto, os meios de comunicação social regionais tentam encontrar soluções para garantir um futuro sustentável, a liberdade de imprensa continua a ser uma eterna preocupação, etc. O seminário abordará muitos destes temas fascinantes. Uma vez que os membros do CESE e as organizações da sociedade civil estão em contacto frequente com os meios de comunicação social regionais e locais, o seminário dará especial destaque aos desafios que a comunicação social regional enfrenta. O seminário realizar-se-á na sede do Comité Económico e Social Europeu. GALERIA Nova rubrica nas «Notícias dos membros» Novo mandato, nova coluna: esta é a nova galeria, um álbum de fotografias do CESE. O objectivo é apresentar os membros, novos e antigos, aos nossos leitores. Caso deseje dar-se a conhecer antes de participar na sua primeira reunião plenária ou simplesmente lembrar a outros membros factos passados envie o seu CV para o endereço: [email protected]. eu. Ajude-nos a tornar esta galeria interessante. Rose D’Sa Perita reconhecida em Direito Internacional e Europeu, Rose D’Sa é o único membro do CESE de origem queniana. Esta cidadã britânica foi nomeada pelo governo britânico para o seu quarto mandato como membro do Reino Unido no Comité até 2015. As suas áreas de especialização incluem a liberdade, a segurança e a justiça, as barreiras legislativas à realização do mercado interno da União Europeia, os concursos públi- cos, o emprego e o direito da concorrência, em particular as subvenções ou ajudas estatais. No CESE, participou nomeadamente em mais de cem grupos de estudo, na secção especializada de Relações Externas, no Observatório do Mercado Único e na secção especializada do Mercado Interno do Comité. De entre os pontos altos da sua carreira destaca-se a sua actividade como especialista em questões jurídicas no Secretariado da Commonwealth em Londres, bem como o facto de ter sido a primeira professora de Direito Europeu na Universidade de Glamorgan no País de Gales (Reino Unido). Uma das suas iniciativas mais importantes foi a criação de um novo mestrado em Direito Europeu no ensino à distância. Lançada em 1997, foi a primeira iniciativa do género nesta matéria a nível mundial. Como reconhecimento pelo seu contributo, a Comissão Europeia conferiu-lhe a cátedra Jean Monnet em Direito Europeu. Entre as suas principais realizações, Rose D’Sa levou a cabo muitas missões de consultoria, CESE info Editora Barbara Gessler (bg) Tomasz Jasiński, membro do CESE representante no Comité Editorial (Grupo dos Trabalhadores, PL) Colaboraram nesta edição Pierluigi Brombo (pb) Maciej Bury (mb) Antoine Cochet (ac) Anna Dahlströhm (ad) Julietta-Doina Dobre-Lereanu (dl) Ewa Kaniewska (ek) Robert Kaukewitsch (rk) Jean-Marc Libert (jl) 8 Milan Minchev (mm) Andreas Papazaharious (ap) Filipa Pimentel (fp) Martin Westlake (mw) Laila Wold (lw) Coordenação geral Eszter Balázs (eb) Endereço Comité Económico e Social Europeu Edifício Jacques Delors, rue Belliard, 99 1040 Bruxelles BÉLGICA Tel.: +32 25469396 ou 25469586 Fax: +32 25469764 Email: [email protected] Página Internet: http://www.eesc.europa.eu/ Para mais informações, contactar: pressoffi[email protected]. (mb) ● Prepare-se para a festa! As férias de Natal aproximam-se e as festividades começam com a grande festa do pessoal do CESE. Este ano, como habitualmente, as mesas repletas de iguarias de todos os 27 Estados-Membros serão distribuídas pelos átrios 5 e 6 do edifício JDE. O comité do pessoal do CESE, e todos os voluntários participantes, convidam-no a vir descobrir e provar as comidas e bebidas tradicionais e, também, admirar os vários espectáculos multiculturais oferecidos pelos nossos clubes e «artistas»: dança, música, canções e muito mais. nomeadamente no âmbito do programa PHARE da Comissão Europeia para os países candidatos da Europa Central e Oriental. Rose D’Sa é uma figura bem conhecida no meio tenista queniano graças aos inúmeros troféus que obteve e ao terceiro lugar alcançado no torneio feminino de 1975. Mais recentemente, participou no torneio internacional de ténis de veteranos pelo País de Gales, onde vive actualmente. (eb) ● O êxito desta festa deve-se ao entusiasmo e à dedicação dos nossos colegas que preparam as mesas e contribuem para animar a festa, assim como à simpática participação de todos os serviços envolvidos na sua organização (pessoal do restaurante, equipa de limpeza, serviços de infra-estruturas, serviço de segurança e serviço médico). No ano passado, mais de mil pessoas vieram divertir-se no CESE. Prepare-se para mais uma enchente! ● CESE info em 22 línguas: s: http http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.eesc-info t tp O CESE info é publicado nove vezes por ano, por ocasião das reuniões plenárias do CESE. Dezembro de 2010/09 — Edição especial (com poster) As versões impressas do CESE info em alemão, francês e inglês podem ser obtidas gratuitamente junto do serviço de imprensa do Comité Económico e Social Europeu. Além disso, o CESE info encontra-se disponível em 22 línguas, em formato PDF, no sítio do Comité na Internet: http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.eesc-info. O CESE info não pode ser considerado como o relato oficial dos trabalhos do CESE, que se encontra no Jornal Oficial da União Europeia e noutras publicações do Comité. A reprodução, com menção de CESE info como fonte, é autorizada (mediante envio de cópia ao editor). Tiragem: 15 500 exemplares. O próximo número sairá em Janeiro de 2011. CESE info — Dezembro de 2010 / 9
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