Preparo para o discipulado

Transcrição

Preparo para o discipulado
Lição 7
9 a 16 de fevereiro
Preparo para o discipulado
"Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma
lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos
os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês
fazem e louvem o Pai de vocês, que está no Céu" (Mt 5:14-16).
Prévia da semana: Olhando para as culpas dos outros, ficamos cegos para suas necessidades espirituais – e
também para as nossas.
Leitura adicional: O Desejado de Todas as Nações, p. 131-143 (cap. 14); Caminho a Cristo, p. 57-65 (cap. 7)
Domingo, 10 de fevereiro
"Morte Diária"
1. O que Jesus fez em seguida? Mc 3:13-18. Veja também Lc 6:12-16.
Jesus Se afastou da grande multidão que O seguia, levando consigo um grupo escolhido de discípulos. De entre esse
grupo, Ele escolheu doze para fazer o trabalho de apóstolos.
"Dia após dia morro!" (1Co 15:31). Durante um de seus sermões, o pastor auxiliar de minha igreja fez à congregação
uma interessante pergunta. Foi mais ou menos assim: "Era uma vez três sapos na margem de um pequeno rio. Todos
os três decidiram pular no rio. Quantos ficaram na margem? Nenhum? Um? Dois? Ou todos os três?" Se você aplicar
um pouquinho de sua capacidade analítica, pode responder corretamente a pergunta. Três. Tomar a decisão de pular,
e pular, são duas coisas diferentes. Contudo, estão inequivocamente ligadas uma à outra. Da mesma forma, decidir
ser discípulo de Cristo e na verdade ser Seu discípulo são duas coisas diferentes – ou dois lados da mesma moeda. Só
porque você tomou a decisão de ser Seu discípulo não significa que esteja na verdade preparado para sê-lo.
Quando se fala em preparo, é preciso começar pelo fim. E o fim é a morte. Sei que essa é uma declaração abrupta.
Mas quando "Cristo chama um homem, Ele lhe ordena ir e morrer", disse Dietrich Bonhoeffer, jovem teólogo alemão
que foi martirizado pelos nazistas em 1945.*
No mundo moderno, há um amplo debate entre os cristãos sobre a possibilidade de ser um verdadeiro discípulo de
Cristo. Uma cultura controlada pela mídia; imoralidade como parte normal da vida; estilos de vida apressados
misturados com trabalho e família; pressão do grupo; questões relacionadas ao prestígio; e crises de identidade são
alguns dos culpados que trabalham contra o discipulado cristão. Com todas essas coisas, quem tem tempo de morrer
para o eu?
Mas, graças a Deus, Cristo não pensou assim. A fim de tornar-nos Seus discípulos, Ele decidiu Se tornar um sacrifício
por todos nós. Portanto, para que sejamos Seus verdadeiros discípulos, precisamos nos tornar sacrifícios também.
Isso é possível somente ao morrermos diariamente para o eu – nossos velhos hábitos, nosso velho estilo de vida, e
qualquer outra coisa que atrapalhe nosso preparo para ser verdadeiros discípulos de Cristo.
* The Cost of Discipleship, p. 99.
Joy Kuttappan | Puno, Índia
Segunda, 11 de fevereiro
Não título, nem posição, mas coração
O Sermão do Monte (Mt 5-7) foi o discurso inaugural de Jesus, quando Ele esboçou a ética de Seu reino. Também foi
um manifesto do discipulado, pois apresenta as chaves de como ser um fiel discípulo de Cristo.
2. Qual poderia ter sido a motivação da multidão a quem Jesus dirigiu Seu sermão? Mt 5:1
3. Que mensagem existe em Mateus 5:13-16 para os discípulos de Cristo? Por que essas palavras são
importantes particularmente para nós, adventistas, tendo em vista nossa compreensão das três
mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12?
4. Que outra lição expressou Jesus a respeito do discipulado? Mt 6:5-13
5. Qual é a verdadeira essência do discipulado? Pergunte a si mesmo: "Onde está o meu tesouro [isto é,
onde está meu coração], no Céu ou na Terra?" Mt 6:19-21
Ser discípulo não tem a ver apenas com seguir ordens ou ser um bom empregado, ou mesmo com ser produtivo. Ser
discípulo quer dizer que seu coração está tão aberto ao poder transformador de Jesus que tudo o que você faz brota
de motivos puros. Nesta lição, daremos uma olhada na receita de Jesus para um discipulado genuíno.
Atitudes existenciais para os discípulos (Mt 5-7). Jesus está sentado na encosta da montanha, circundado pelas
massas ansiosas por ouvir Suas palavras. Mas, na verdade, eram Seus discípulos que Ele estava instruindo (Mt 5:1,
2). Portanto, preste atenção, se você se considera discípulo dEle. Aprenda, com Ele, como fazer as coisas do modo
certo.
Porque Jesus sempre atua de dentro para fora, Ele lança a base dizendo aos Seus discípulos que eles serão bemaventurados quando estiverem dispostos a ser "pobres de espírito" e "mansos," e quando tiverem "fome e sede de
justiça" (Mt 5:3, 5, 6). Cada uma dessas coisas requer que compreendamos que podemos nos tornar discípulos
somente por meio do poder de Deus. Para conseguirmos compreender essas coisas, precisamos perceber que nenhum
edifício ficará de pé sem um alicerce firme. Se não tivermos o tipo de espírito encontrado nas bem-aventuranças,
nunca seremos discípulos fortes. Depois de lançarmos nosso alicerce de maneira certa, tudo o mais vem naturalmente.
As bem-aventuranças são a base, o alicerce, do discipulado cristão (Mt 5:3-12).
O sal e a luz (Mt 5:13, 14-16). Mateus 5:13 fala sobre quão inútil é o sal se for insípido. Mas acrescentar sal
demais à comida torna seu sabor desagradável. O truque é encontrar o feliz meio-termo. O sal tem o objetivo de
ressaltar o sabor da comida, não de predominar sobre ele. Portanto, quando se diz que você é o sal do mundo, não
significa que você seja o mundo, mas que você deve ir ao mundo e dar sabor. Torne o mundo um lugar melhor.
Também somos chamados a ser a luz do mundo (Mt 5:14-16). A maioria de nós tende a ser uma lanterna com
pilhas fracas. Quando as pessoas pegam uma lanterna no meio da noite, quanto mais brilhante ela for, melhor, certo?
Mas se a luz for fraca, você pode usar aquele pouquinho de luz para ajudá-lo a encontrar uma luz mais forte. Da
mesma forma, embora talvez você seja aquela luzinha fraca, ainda pode levar alguém à luz mais forte. Porém, em
realidade, você não pode trocar suas próprias pilhas ou sua lâmpada. Há uma Fonte Superior que tem que ajudá-lo(a)
nesse processo. Quando você aceita a ajuda dEle, pode tornar-se uma luz mais forte.
A lei (Mt 5:17-20). A lei não é algo que você pode simplesmente mudar. Não havia corretivo para apagar quando
Deus escreveu os Dez Mandamentos. Essas leis são absolutas. Deus revelou quem é através delas; assim, se você
tentar mudá-las, estará tentando mudá-Lo.
Trama sinistra (Mt 5:21-37). É verdade que na maior parte do tempo os atos falam mais alto que as palavras. Mas
que dizer do resto do tempo, quando você está tendo pensamentos de lascívia ou ódio? Mateus 5:21-37 diz que
contemplar o mal em seu coração é tão mau quanto se você tivesse cometido o pecado. Portanto, se você
simplesmente se demora no fato de que está com ciúmes ou ódio de alguém, e secretamente deseja que essa pessoa
suma, num certo sentido você já a matou. Se você olhar para alguém do sexo oposto e desejar que pudesse tirar a
aliança para falar livremente com aquela pessoa, você já traiu seu cônjuge. Falando de maneira simples, se você tem
que percorrer 100 km, precisa começar com o primeiro passo. Um passo de cada vez o levará lá. Mas você tem de dar
aquele primeiro passo para fora de sua porta. Também precisa saber que direção tomar para alcançar a linha de
chegada.
Quem é que manda aqui? (Mt 10:1; 28:18-20). Mateus 10:1 declara que Jesus deu a Seus discípulos autoridade
para ir ao mundo. Mas em Mateus 28:18 Ele disse que toda a autoridade Lhe fora dada. Imediatamente após dizer
isso, Ele comissionou Seus discípulos a fazer discípulos e batizá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Portanto, a autoridade nos foi dada por Cristo e, uma vez mais, é uma fonte externa dentro de nós que está brilhando.
Formando um capital social (Mt 10:5-11). Em Mateus 10:5-11 lemos que Jesus enviou Seus discípulos de mãos vazias
para ministrar nas cidades. Ele fez isso porque assim eles seriam forçados a fazer contato com outros e a criar um
espírito comunitário ao servirem a outros e dependerem de outros. Jesus sabia que se eles se mostrassem úteis e
depois pedissem ajuda, as pessoas iriam automaticamente se abrir para eles e valorizá-los.
Jesus: intercessor por Seus discípulos (Lc 6:12-16). Em Lucas 6:12-16 vemos Jesus sozinho e profundamente
envolvido na oração. Depois de consultar os outros membros da Divindade, Ele escolheu 12 discípulos e os enviou
como apóstolos. Marcos nos diz que, após um período de intensa atividade, Jesus chamou Seus discípulos para um
lugar tranqüilo, onde os comissionou a sair como apóstolos (Mr 3:1-19). Muitas vezes é em nosso encontro com Jesus
nos lugares tranqüilos da vida que é selado nosso chamado para o discipulado.
Sara-May Colon | Takoma Park, EUA
Terça, 12 de fevereiro
Uma visão de nossa pecaminosidade
6. Que importante lição e advertência são dadas para que todos os discípulos de Cristo aprendam? O que
significa não julgar? Mt 7:1-5
7. Que advertência Jesus deu a Seus discípulos, em Mateus 7:15-20? Ao ler esses versos, pergunte a si
mesmo: Que tipo de fruto estou produzindo?
8. Que diferença quis Jesus fazer entre aqueles que constroem sobre a rocha e os que constroem sobre a
areia? Mt 7:24-27
Você já esteve num culto de adoração no qual alguém foi à frente para dar seu testemunho por razões erradas? Você
fica sentado no banco e ouve, mas logo se torna aparente que a pessoa não está falando sobre o que Deus fez em sua
vida, mas sobre suas próprias realizações. Será que é isso realmente que um discípulo devia estar fazendo? Com que
freqüência os discípulos de Deus agem de maneira oposta aos ensinos de Cristo? O que mostra o fato de a secretária
da igreja fazer uma fofoca sobre o que ela viu um respeitado membro da igreja fazer no sábado? O fato de que o
diácono-chefe se excede na correção de seus filhos? O fato de que o pastor passa o tempo todo no escritório e deixa a
família de lado? Nossos atos dizem aos outros que somos discípulos de Deus.
Mateus 5:14-16 nos chama a ser testemunhas de Deus. É nossa responsabilidade levar a Palavra de Deus ao mundo
por meio de nossos atos, não lembrando a outros nossas realizações e nos orgulhando de nossa própria justiça. "Nada
temos, pois, em nós mesmos, de que nos possamos orgulhar. Não temos nenhum motivo para exaltação própria.
Nosso único motivo de esperança está na justiça de Cristo a nós imputada, e naquela atuação do Seu Espírito em nós
e através de nós" (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 63).
Ser discípulo de Cristo tem que ver com nossa capacidade de reconhecer nossos pecados e ir a Cristo em busca de
perdão. "Quanto menos virmos em nós mesmos digno de estima, tanto mais havemos de ver digno de estima na
infinita pureza e amabilidade de nosso Salvador. A vista de nossa pecaminosidade impele-nos para Ele, que é capaz
de perdoar; e quando a alma, reconhecendo o seu desamparo, anseia por Cristo, Ele Se revelará em poder. Quanto
mais a sensação de nossa necessidade nos impelir para Ele e para a Palavra de Deus, tanto mais exaltada visão
teremos de Seu caráter, e tanto mais plenamente refletiremos a Sua imagem" (Ibid., p. 65).
Ser discípulo de Cristo tem que ver com viver cada dia tentando refletir Sua imagem. Dar um testemunho de nossas
obras individuais não faz de nenhum de nós discípulos. É somente por meio de constante comunhão com Deus que
podemos fazer mudanças em nossa vida e nos tornar faróis de advertência que chamem atenção para a Palavra de
Deus. Deus nos chama a ser discípulos dEle, não através de palavras ou demonstrações, mas ao permitirmos que
Cristo entre em nossa vida e nos transforme, de forma que Sua glória notável seja evidente em nossos atos.
Mark Lee Jr.
Quarta, 13 de fevereiro
Uma cultura de títulos
9. Leia Mateus 9:35 e 36. Que princípios dirigidos por Jesus aos doze se aplicariam a nós hoje em nosso
trabalho de fazer discípulos? Mt 10:1; 10:5–11:1
10. Leia novamente os textos de hoje. Que tipo de oposição, tumulto e sofrimento devemos esperar? Em
sua vida, você experimentou algum tipo de oposição como a que Jesus descreveu dois mil anos atrás?
Nossa sociedade tem fixação por perfeição e títulos. Precisamos ser parecidos com as celebridades das revistas.
Precisamos ter sucesso cedo na vida. E temos o direito de fazer o que quer que nosso coração deseje.
A perfeição tem-se tornado uma suposta realidade, embora todos nós reconheçamos que ela não existe. Compramos
a idéia de um corpo perfeito, uma família perfeita, uma vida perfeita. E sofremos por causa disso. As taxas de
depressão e ansiedade estão disparando, particularmente entre os jovens, os quais cresceram na era mais voltada
para a tecnologia que o mundo já conheceu. É-nos dito que tudo o que precisamos está ao nosso alcance. A suprema
felicidade e satisfação estão na ponta de nossos dedos. Não precisamos lutar para alcançá-las. A norma é a felicidade;
a tristeza é anormal. E porque temos o direito de possuir a perfeição, nunca cometemos erros.
As idéias de "trabalhar" e "aprender" também estão sendo substituídas, em sua maior parte por rápidos avanços
tecnológicos. Não precisamos mais "aprender" a fazer nada; tudo está na internet. E não temos que "trabalhar" mais.
Há milhões de empresas cujo único propósito é fazer o trabalho por você. Precisa de um jardineiro? É só procurar um
anúncio no catálogo telefônico. Deseja jantar? É só ligar para o serviço de entregas de uma pizzaria ou rede de fastfood. Está ocupado demais para fazer a monografia da faculdade? Contrate alguém para fazê-lo! Nossa sociedade está
cheia de brechas que nos ajudam em nossa busca da perfeição, e cremos que temos direito a ela. Mas não há brechas
para se entrar no reino de Deus, e não somos dignos dele.
Em Mateus 5 a 7, Jesus ensina às multidões exatamente o que o trabalhar em prol do reino de Deus acarreta. E não é
fácil. Há tempos difíceis. Há sacrifícios que precisamos fazer. E cometeremos erros, porque somos humanos. Além
disso, não temos direito ao reino de Deus. Deus nos escolheu para estarmos unidos a Ele. Estendeu-nos o convite
para vivermos com Ele para sempre. Deu-nos Suas instruções e espera que as sigamos, pois Sua vontade é perfeita e
justa. Tornar-se discípulo de Cristo pode ser um trabalho cansativo, difícil; não é para os preguiçosos e indiferentes.
Exige decisão e compromisso de viver para Deus. E requer um coração humilde, que sabe que se não fosse pela graça
de Deus, nunca poderíamos ser cobertos pela perfeição de Cristo.
Somente Deus é perfeito. Somente Deus tem o direito. O preparo para o discipulado requer mudança da atitude de
julgar-se perfeito e com direito a algo, para a atitude do altruísmo, com a compreensão de que não somos infalíveis;
só Deus é.
Nicole Hamm | Rosthern, Canadá
Quinta, 14 de fevereiro
Como ser discípulo
Só Lucas menciona que Jesus designou setenta discípulos, a quem enviou em uma viagem missionária (Lc 10:1-23).
11. Qual era a vantagem de enviá-los de dois em dois? O que podemos aprender para nosso testemunho
hoje?
12. O que era verdadeiramente importante? Por que Jesus disse isso? Lc 10:20
O que realmente importa é ter o nome escrito no Céu, pois significa vida eterna em Jesus.
Talvez uma das declarações mais concisas do que significa ser um discípulo se encontra nos versos finais de Mateus.
Leia o capítulo 28:19, 20. Essa diretiva é simples. Preguem o evangelho, e não parem até que todo mundo tenha
ouvido sobre ele. Contudo, apresenta, ao mesmo tempo, um incrível desafio. Ir a todo o mundo? Mas antes de você
começar a se estressar, lembre-se de que a tarefa de pregar o evangelho não é só nossa. Foi Deus que nos deu essa
missão, e Ele deseja que O acompanhemos. Deseja atuar através de nós de maneiras miraculosas. É preciso permitir
que Sua mensagem flua através de nós e é preciso que não confiemos em nossos próprios méritos para que a tarefa
seja feita.
Portanto, como podemos realizar essa obra em nossa vida diária? Simplesmente sairmos de porta em porta ou
tomamos um avião para algum país estrangeiro? Conquanto alguns de nós talvez se sintam chamados a fazer
exatamente isso, é possível começar de maneira muito mais simples.
1. Tome grandes goles da Fonte da vida todos os dias (Jo 6:44, 45). Lembre-se: nossa tarefa é deixar que
Deus opere através de nós. Sem Seu Espírito não podemos realizar nada. Para sermos discípulos de sucesso é preciso
uma imersão diária, momento a momento, em Deus. Ele nos ensinará o que fazer (Jo 6:44, 45).
2. Seja humilde (Mt 18:1-4). O discipulado tem que ver com serviço. Procure maneiras de servir humildemente a
outros na sua comunidade. Você vê alguém que está realizando uma tarefa difícil? Ajude essa pessoa! Ajude alguém
de quem você nem gosta. Há pessoas necessitadas ou sem lar em sua área? Ofereça-lhes roupas e alimentos.
3. Seja verdadeiro. Esteja pronto (1Pd 3:15). Se você se abrir diariamente a Deus, e Seu Espírito for abundante
em sua vida, não precisa se estressar sobre como partilhar sua fé. Deus Se tornará parte integrante de sua vida.
Relatar suas experiências a outros será tão simples como falar sobre si mesmo e servir a outros.
Derek Sloan | Courtice, Canadá
Sexta, 15 de fevereiro
A luz de Deus em sua vida
Jesus Se denominou a luz do mundo em João 8:12; e em Mateus 5:14-16 Ele está nos dizendo que nós somos a luz
do mundo! Ele está nos chamando a propagar Sua luz neste planeta escuro. O triste é que, muitas vezes, não somos
muita luz.
No mundo em que vivemos agora, não é agradável falar sobre Cristo. Por isso, às vezes não tomamos posição ao lado
de Deus quando deveríamos. Fomos absorvidos por uma sociedade onde é melhor simplesmente "se encaixar".
Infelizmente, isso é o que muitos de nós fazemos – simplesmente "nos encaixamos". Desconsideramos a vida que
Deus nos chama a viver.
Como cristãos, não devemos ser assim! Cristo nos diz que somos a luz do mundo. Mas muitas vezes, quando saímos
para o mundo, diminuímos ou desligamos nossa luz. Efésios 5:8 diz: "Porque outrora vocês eram trevas, mas agora
são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz" (NVI).
Servir a Deus envolve dar a vida a Ele para que você possa ser um instrumento na propagação das boas-novas. Uma
das formas pelas quais toda pessoa pode ser um discípulo é vivendo uma vida que reflita o caráter de Jesus. Fazer
brilhar nossa luz não tem que ver apenas com ir à igreja semanalmente, ir às reuniões de oração, e assistir a
seminários sobre profecias. Tem que ver com viver uma vida que traga honra e glória a Deus.
Ao crescermos em nosso discipulado, precisamos compreender que simplesmente pregar a Palavra não é suficiente.
Precisamos viver a Palavra! Precisamos identificar as coisas que nos impedem de ser inteiramente consagrados a
Deus. Se é um pecado que continuamos a praticar, devemos pedir a Deus libertação. Se é um hábito de nosso estilo
de vida, temos que permitir que Deus o mude. Se é um fardo, precisamos entregá-lo a Deus. Se é um problema,
devemos confiar nEle.
Ao crescermos em nosso discipulado, vivamos como somos chamados a viver – como filhos da luz. Estude a Palavra
de Deus – ela é nosso manual de vida. Ore – a oração é a divina conexão com nosso Senhor. Peça a Ele que encha
você com o Espírito Santo para que você possa ser um discípulo mais eficiente.
Jesus logo vai voltar! Acendamos nossa luz agora. Vivamos uma vida que verdadeiramente exemplifique o caráter de
Jesus. Deixe hoje a luz de Deus ser revelada em sua vida!
Dicas
1. Crie um protetor de tela para seu computador que ilustre a bem-aventurança que é mais significativa para você.
2. Apresente-se como voluntário para ajudar em um dos esforços missionários de sua igreja, tal como o distribuir
folhetos ou o ministério na prisão.
3. Leia um dos evangelhos até encontrar um texto que revele algo sobre Jesus que você não tinha considerado antes.
4. Escolha um livro, CD ou DVD de sua coleção que você acha que é impuro e destrua-o.
5. Descubra algo que você possa fazer por seus vizinhos ou sua comunidade, que possa deixar sua luz brilhar.
Regie Samuel | Silver Spring, EUA