Brochura CES1382-2005_BRO_PT
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Brochura CES1382-2005_BRO_PT
Comité Económico e Social Europeu Actividades do Comité Económico e Social Europeu durante a Presidência austríaca _____________ CESE 1382/2005 fin PT O COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU – PONTE ENTRE A EUROPA E A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA O Comité Económico e Social Europeu assegura a representação dos diversos sectores da vida económica e social da sociedade civil organizada. Instituído pelo Tratado de Roma de 1957, o Comité Económico e Social Europeu é um órgão institucional consultivo. A função consultiva do Comité Económico e Social Europeu permite aos seus membros e, portanto, às organizações que representam, participar no processo de decisão comunitário. A justaposição de opiniões por vezes diametralmente opostas e o diálogo cultivado pelos conselheiros acabam, frequentemente, em verdadeiras negociações que envolvem não só os parceiros sociais habituais, os Empregadores (Grupo I) e os Trabalhadores (Grupo II), mas também todos os outros interesses socioprofissionais nele representados (Grupo III). Os conhecimentos técnicos, o diálogo, as negociações e a procura de convergência acabam por dar mais qualidade e credibilidade às decisões políticas comunitárias, visto que as tornam mais compreensíveis, mais aceitáveis para os cidadãos europeus e mais transparentes, o que é indispensável à democracia. No conjunto institucional europeu, o CESE preenche uma função específica: é, por excelência, o espaço de representação e de debate da sociedade civil organizada e um interlocutor privilegiado entre esta e as instituições da União. Sendo simultaneamente um espaço de debate e de consulta, o CESE é uma resposta à imperiosa necessidade de uma melhor expressão democrática na concretização da União Europeia, inclusivamente nas relações desta com os meios económicos e sociais dos países terceiros. Participa também, deste modo, no desenvolvimento de uma verdadeira consciência europeia. A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA O Conselho da União Europeia, nas suas várias formações, reúne representantes ministeriais dos governos dos Estados-Membros da UE consoante a área política em causa. As decisões legislativas e políticas do Conselho são preparadas por um grande número de grupos de trabalho, em articulação com o Comité de Representantes Permanentes (COREPER). Os governos dos Estados-Membros asseguram rotativamente a Presidência do Conselho, nas suas várias formações, representando o Conselho perante as outras instituições da UE, e a União Europeia face ao resto do mundo. Tradicionalmente, as Presidências do Conselho da União Europeia estabelecem um vasto conjunto de prioridades políticas e apresentam um programa de trabalho. A Áustria exercerá a presidência durante o segundo semestre de 2006. As prioridades estabelecidas pela presidência encontram-se à disposição dos interessados no sítio Internet http://www.eu2006.at/. Na presente publicação são apresentadas algumas das principais actividades do Comité Económico e Social Europeu durante a Presidência austríaca, que decorre entre Janeiro e Junho de 2006. .../... ÍNDICE Introdução pela Presidente Anne-Marie SIGMUND 1 Actividades do Comité Económico e Social Europeu durante a Presidência austríaca da União Europeia 3 Comunicar a Europa 3 Relações com as organizações europeias da sociedade civil 4 Melhorar a aplicação da Estratégia de Lisboa 5 União Económica e Monetária, Coesão Económica e Social 6 Mercado Único, Produção e Consumo 9 Observatório do Mercado Único 10 Emprego e Política Social 10 Agricultura, Desenvolvimento Rural, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 12 Transportes, Energia, Infra-estruturas e Sociedade da Informação 14 Mutações Industriais (CCMI) 16 A União Europeia no Mundo 17 Prioridades da Presidência austríaca do Conselho, de Janeiro a Junho de 2006 19 Comité Económico e Social Europeu (CESE) 23 Conselho Económico e Social da Áustria 25 Alguns dados básicos sobre a Áustria 27 Delegação da Áustria no Comité Económico e Social Europeu 29 Programa de Eventos para 2006 31 Reuniões preparatórias da presidência do CESE 37 CESE 1382/2005 fin .../... -1- INTRODUÇÃO PELA PRESIDENTE ANNE-MARIE SIGMUND A Áustria assume a Presidência do Conselho da União Europeia num momento importante do desenvolvimento da União. A última vez que a Áustria exerceu a presidência foi o primeiro dos países aderentes a fazê-lo após o alargamento, e não é só o orgulho nacional que me faz ter confiança em que o meu país estará novamente à altura do desafio. Durante o primeiro semestre de 2006 assistir-se-á a desenvolvimentos fundamentais para a União Europeia. Talvez o mais importante seja o Conselho Europeu de Junho e as deliberações que nele forem tomadas sobre o futuro do processo de integração europeia. A Conferência de alto nível que versará sobre os valores comuns da Europa, prevista para Janeiro, em Salzburg, parece-me ser uma introdução muito adequada para o necessário processo de deliberação. Por isso, é para mim muito grato que o CESE esteja associado à organização deste importante evento, que também vem sublinhar o papel da cultura tal como o Comité a definiu há alguns anos, ou seja, um processo, uma forma de partilhar ideias e acções no quotidiano, criadora de conteúdos sociais. Desde o início do meu mandato como presidente do Comité Económico e Social Europeu tenho procurado realçar o meu empenhamento na iniciativa "Comunicar a Europa", ou melhor dizendo, em aproximar a Europa institucional dos cidadãos. O Comité tem dado contributos importantes para os debates e para o processo de auscultação em Bruxelas. Merece especial destaque o êxito do fórum realizado em Novembro de 2005 sobre a maneira de colmatar o hiato entre a Europa e os seus cidadãos. Durante a Presidência austríaca o Comité diligenciará no sentido de encorajar este tipo de iniciativas nos Estados-Membros, nomeadamente organizando fóruns descentralizados das partes interessadas, inspirados no modelo que tanto êxito teve. CESE 1382/2005 fin .../... -2Fiel ao seu compromisso de servir de ponte entre a Europa e a sociedade civil organizada, o Comité envidará particulares esforços para cumprir o mandato que lhe foi conferido pelo Conselho Europeu da Primavera de 2005 de promover a execução da Estratégia de Lisboa e o envolvimento da sociedade civil organizada. O trabalho coordenado do CESE, dos conselhos económicos e sociais nacionais e de outros agentes da sociedade civil – funcionando de modo interligado numa rede interactiva – não deixará de produzir os seus frutos. Com efeito, a reunião do Conselho Europeu de Março e o relatório do CESE sobre os progressos realizados serão, pois, um marco importante para o Comité, mas também, espera-se, um importante passo em frente na execução da estratégia. A Estratégia de Lisboa está na origem de alguns pedidos de pareceres exploratórios por parte da Presidência austríaca, designadamente acerca do papel da sociedade civil organizada para realizar a sociedade do conhecimento. A coincidência das prioridades do trabalho do Comité e do programa da presidência trouxe oportunidades acrescidas para trabalhar para a presidência, mormente sobre temas como as mutações industriais nas situações transfronteiras, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável. Esta convergência explica também um certo número de eventos que o Comité vai organizar, sob os auspícios da Presidência austríaca ou conjuntamente com ela, como o Dia Europeu do Consumidor, a reunião conjunta da sociedade civil europeia e da América Latina e o seminário sobre democracia participativa numa Europa alargada, todos eles programados para Viena durante o primeiro semestre de 2006. Presidir a uma instituição europeia durante o período em que o seu próprio país exerce a Presidência do Conselho de Ministros é uma oportunidade que só acontece uma vez na vida. Estou, pois, pessoalmente entusiasmada com as oportunidades de cooperação que irão surgir numa fase marcada por desafios que exigem muita determinação e acção conjunta. A presente brochura apenas pretende enumerar algumas das muitas actividades do CESE, mas é suficiente para demonstrar a forte complementaridade que há entre o trabalho do Comité e as prioridades da Presidência austríaca. Esperamos trabalhar juntos durante este período fundamental do desenvolvimento da União Europeia. Anne-Marie SIGMUND * * * Contacto: Andreas LERNHART, chefe de gabinete: (+32 2 546 97 41; [email protected]) CESE 1382/2005 fin .../... -3- ACTIVIDADES DO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU DURANTE A PRESIDÊNCIA AUSTRÍACA DA UNIÃO EUROPEIA COMUNICAR A EUROPA O CESE tem alertado repetidas vezes para o perigoso desfasamento entre as ambições políticas da Europa e a percepção que dela têm os cidadãos. Da Estratégia de Lisboa à Estratégia de Desenvolvimento Sustentável e das Perspectivas Financeiras à Ronda de Doha, o Comité tem apelado sistematicamente à União Europeia, aos seus Estados-Membros e às suas instituições para que a comunicação com os cidadãos europeus faça parte integrante do processo de elaboração das políticas e não apenas tema para reflexão posterior. Por isso, o Comité apoiou entusiasticamente os desenvolvimentos ocorridos durante o segundo semestre de 2005 que, todos juntos, começaram a dar à comunicação o destaque que lhe é devido. Estes desenvolvimentos culminaram com a adopção, em Dezembro, do Livro Branco da Comissão Europeia sobre a Estratégia de Comunicação da União Europeia. As conclusões do Fórum das Partes Interessadas sobre "Colmatar o Hiato", de 7 e 8 de Novembro de 2005, deram alguns contributos para a elaboração deste Livro Branco. O Comité pensa pronunciar-se formalmente sobre esse documento durante a Presidência austríaca. Contudo, vale a pena relembrar outros desenvolvimentos que ocorreram no segundo semestre de 2005 e que vão ter continuação no primeiro semestre de 2006. Em Junho de 2005 os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da União Europeia declararam que haveria um período de reflexão sobre o processo de integração europeia. Encorajaram um amplo debate e focaram o papel especial das instituições europeias. Em Outubro de 2005 a Comissão Europeia publicou a sua Comunicação sobre o "Plano D", com vista a fomentar o debate durante o referido período de reflexão. O Parlamento Europeu também adoptou um parecer (relatores Andrew DUFF e Johannes OGGENHUBER). Em Outubro, o Comité Económico e Social Europeu emitiu parecer sobre o período de reflexão, destinado ao Parlamento Europeu e, em Dezembro, adoptou um parecer sobre o aludido "Plano D" (a relatora dos dois pareceres foi Jillian van TURNHOUT). O traço comum a todas estas iniciativas foi o apelo ao debate descentralizado e todas as instituições empenharam-se em propor medidas para fomentar o debate nos Estados-Membros acerca do processo de integração. O Comité pretende mostrar-se particularmente activo neste contexto, incentivando a realizações de fóruns nos Estados-Membros. Nessa mesma Declaração de Junho de 2005, os Chefes de Estado e de Governo anunciaram a sua intenção de fazer o ponto da situação no primeiro semestre de 2006. Neste sentido, na sua Comunicação sobre o Plano D, a Comissão Europeia anunciou que em Abril de 2006 faria um primeiro feedback, a fim de se poder elaborar uma primeira série de conclusões. Como primeira etapa, a Comissão organizará uma conferência europeia sobre o futuro da Europa, em 9 de Maio de 2006, data conhecida como "Dia da Europa", em que participarão representantes da sociedade civil, dos Estados-Membros, do Parlamento Europeu e dos parlamentos nacionais, dos cidadãos e de outras instituições e órgãos da União Europeia. Esta conferência procurará elaborar as primeiras conclusões do debate realizado à escala europeia. Em Maio de 2006, a Comissão vai preparar um documento de CESE 1382/2005 fin .../... -4síntese, para que a Presidência austríaca possa preparar o balanço das realizações a apresentar no Conselho Europeu de Junho de 2006. O Comité desempenhará plenamente o seu papel nestas várias iniciativas e prestará os seus próprios contributos para o balanço que a Comissão tenciona levar a cabo, utilizando as suas relações privilegiadas com a sociedade civil organizada. Contacto: Martin WESTLAKE (+32 2 546 92 26; [email protected]) RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EUROPEIAS DA SOCIEDADE CIVIL A participação da sociedade civil no processo de decisão da coisa pública é um essencial para reforçar a legitimidade democrática das instituições europeias e a acção europeia. É também essencial porque incentiva a emergência de uma concepção partilhada da finalidade e da direcção da Europa e, portanto, de um novo consenso a partir do qual será possível prosseguir a integração europeia e definir e aplicar um projecto para a Europa de amanhã que seja capaz de responder plenamente às expectativas dos seus cidadãos. É urgente responder ao desafio da participação tanto mais que, não obstante a imprevisibilidade do processo de ratificação do Tratado Constitucional, os cidadãos europeus depositam muitas esperanças na Europa poi a maior parte deles desejam ver reforçado o papel da União Europeia em matérias prioritárias como a luta contra o desemprego, a pobreza e a exclusão social. Por conseguinte, o Comité apela às instituições europeias para que adiram plenamente ao espírito e à lógica do Tratado constitucional e instaurem uma verdadeira democracia participativa criando, para tanto, os instrumentos que viabilizem, nos próximos debates, a maior participação possível da sociedade civil à escala nacional, regional e local, incitem os cidadãos a exprimir as suas preocupações e anseios e, para tal, lancem uma verdadeira estratégia de escuta e de diálogo sobre as políticas da União e a maneira como vêem o futuro comum. Neste contexto, o período de reflexão decidido pelos Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da União em Junho de 2005 deve, sem dúvida, permitir reflectir sobre a forma de superar a crise política e institucional provocada pelos referendos realizados em França e nos Países Baixos, mas, sobretudo, de contribuir para construir os alicerces de um desígnio para o futuro da Europa partilhado pela população e criar as bases de um novo contrato social entre a Europa e os seus cidadãos, de um novo consenso que contribua para traçar o quadro das políticas que haverá que desenvolver nos próximos anos para responder às expectativas dos cidadãos europeus em matéria de crescimento, emprego e prosperidade. O Comité, enquanto instituição representativa da sociedade civil organizada, trabalhará plenamente para que haja verdadeiro debate na sociedade civil. Neste contexto, empenhar-se-á numa estreita CESE 1382/2005 fin .../... -5colaboração com a Comissão Europeia com vista à concretização das iniciativas que ela propôs na sua contribuição para o período de reflexão (o Plano D) de Outubro transacto, mas também com todas as outras instituições da União, os Estados-Membros e todos os actores da sociedade civil, no quadro dos esforços que visam criar um espaço público europeu de diálogo e debate. Nos últimos anos, o Comité tem-se empenhado em instaurar um diálogo reforçado e estruturado com as organizações e redes europeias representativas da sociedade civil, que se traduziu na criação de um Grupo de Ligação entre o CESE e estas organizações e redes europeias. Neste sentido, o Comité prosseguirá as suas iniciativas destinadas a dar um contributo decisivo para a promoção e a estruturação do diálogo e da concertação entre as instituições da União e as organizações europeias da sociedade civil organizada, dentro do espírito e da letra do novo Protocolo de Cooperação assinado com a Comissão Europeia em 7 de Novembro de 2005. Neste contexto, o CESE ultimará a elaboração de um parecer de iniciativa sobre a representatividade das organizações europeias da sociedade civil no quadro do diálogo civil. Contacto: Patrick FÈVE (+32 2 546 96 16; [email protected]) MELHORAR A APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE LISBOA No seu parecer de 2004 sobre a Estratégia de Lisboa, o Comité Económico e Social Europeu critica vivamente a falta de determinação e a incapacidade dos Estados-Membros para realizarem os objectivos da Estratégia de Lisboa. Frisa também a necessidade de informar melhor a sociedade civil e os cidadãos da Europa sobre a Estratégia de Lisboa. A sociedade civil organizada e os parceiros sociais devem desempenhar um papel mais claro na sua aplicação. As Conclusões da Presidência do Conselho Europeu de 22 e 23 de Março de 2005 reiteram a importância da estratégia e sublinham que todos os agentes envolvidos – parlamentos, órgãos locais e regionais, parceiros sociais e sociedade civil – têm de se apropriar da estratégia e participar de modo activo na realização dos seus objectivos. Neste contexto, o Conselho Europeu menciona explicitamente e acolhe favoravelmente o importante contributo do CESE e exorta-o a que estabeleça, em colaboração com os conselhos económicos e sociais e outras organizações de parceiros sociais dos Estados-Membros, uma rede interactiva de iniciativas da sociedade civil a fim de promover a aplicação da estratégia. Além disso, antecipando-se à sua presidência, a Áustria convidou o CESE, por carta de 22 de Abril de 2005, a preparar um parecer exploratório intitulado "Rumo à sociedade europeia baseada no conhecimento – o contributo da sociedade civil organizada para a Estratégia de Lisboa". Este parecer, elaborado por um subcomité do CESE, foi adoptado por ampla maioria na Plenária de Dezembro de 2005, e será seguido de novos desenvolvimento durante a Presidência austríaca. Relativamente ao mandato do Conselho da Primavera para se instaurar uma rede interactiva de iniciativas da sociedade civil, o Comité convidou representantes dos conselhos económicos e sociais nacionais e outras organizações de parceiros para as reuniões do subcomité, tendo a audição realizada CESE 1382/2005 fin .../... -6em Novembro contado com 150 participantes. Para dar seguimento às conclusões da Cimeira da Primavera de 2005 será apresentado à Cimeira da Primavera de 2006 um relatório baseado nos contributos dos conselhos económicos e sociais nacionais e outras organizações de parceiros. No quadro de uma análise do CESE, o relatório destacará os trabalhos realizados por cada conselho económico e social para aplicar a Estratégia de Lisboa ao nível nacional e permitirá aos representantes da sociedade civil expressarem os seus pontos de vista e darem conta da maneira como as autoridades nacionais os associaram a este processo, discutindo situações concretas nos vários Estados-Membros, bem como os atrasos constatados e as prioridades futuras. Recorda-se, a este propósito, que os Estados-Membros foram convidados a apresentar os seus programas integrados de reformas nacionais em Outubro. Tanto o parecer exploratório de Dezembro de 2005 como o relatório de síntese elaborado juntamente com os conselhos económicos e sociais e outras organizações associadas serão divulgados numa importante conferência, organizada conjuntamente com o CES húngaro, que terá lugar em Março de 2006, em Budapeste, nas vésperas da Cimeira da Primavera. Este evento será a ocasião de promover os outros pareceres do CESE relacionados com a Estratégia de Lisboa, por exemplo sobre as orientações integradas para o crescimento e o emprego que integram as Orientações Gerais de Política Económica e as Orientações para o Emprego. Contacto: Gilbert MARCHLEWITZ (+32 2 546 93 58; [email protected]) UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA E COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL Coordenação das políticas económicas Orientações Gerais de Política Económica No quadro das Orientações Integradas para o Crescimento e o Emprego, a Comissão adoptou, em 12 de Abril de 2005, a recomendação sobre as Orientações Gerais para as Políticas Económicas (2005-2008). Este documento, sendo um dos principais instrumentos de coordenação das políticas económicas, reflecte o relançamento da Estratégia de Lisboa e centra-se no contributo das políticas económicas para aumentar o crescimento e o emprego. O grupo de estudo permanente para a coordenação das políticas económicas elaborará um parecer de iniciativa sobre as novas Orientações Gerais de Política Económica para o período 2005-2008, cuja aprovação está prevista para Fevereiro de 2006. CESE 1382/2005 fin .../... -7Flexissegurança Um dos maiores desafios que a União Europeia enfrenta é o conflito entre, por um lado, uma crescente competitividade, que exige mais flexibilidade (em particular dos mercados de trabalho) e, por outro, a preservação e o desenvolvimento do modelo social europeu, que deve responder às legítimas aspirações dos cidadãos no que diz respeito à segurança económica e social. Na Dinamarca, cumpriram-se as exigências de flexibilidade solicitadas pelos empregadores, ao mesmo tempo que a grandes instituições e a política do mercado de trabalho protegem os trabalhadores. O Comité elaborará um parecer de iniciativa nesta matéria – Experiências de flexissegurança – O caso dinamarquês, que será adoptado antes do Verão. Contacto: Gilbert MARCHLEWITZ (+32 2 546 93 58; [email protected]) A reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento Com o parecer de iniciativa "Reforçar a governação económica – Reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento" que o CESE adoptará no primeiro semestre de 2006, o Comité persegue os seguintes objectivos: − ilustrar os diferentes pontos de vista que alimentaram o debate político e económico dos últimos seis anos de vigência do Pacto de Estabilidade e Crescimento; − avaliar o processo de reforma de que o Pacto de Estabilidade e Crescimento foi objecto nos últimos meses; − definir orientações susceptíveis de reforçar a governação económica europeia. Temos que reconhecer que a reforma do Pacto é incompleta pois não conseguiu reforçar o processo de coordenação da política económica europeia que permitiria aproveitar plenamente as oportunidades que a União Económica e Monetária proporciona em matéria de crescimento económico e criação de emprego. Contacto: Roberto PIETRASANTA (+32 2 546 93 13; [email protected]) Alargamento da União Monetária Europeia O alargamento da UE coloca à União Económica e Monetária novos desafios. Os prazos e as condições de adopção da moeda única nos novos Estados-Membros é tema de um parecer de iniciativa sobre "O alargamento e a União Monetária Europeia", cuja adopção está prevista para o início de 2006. Contacto: Imola BEDŐ (+32 2 546 83 62; [email protected]) Coesão económica e social CESE 1382/2005 fin .../... -8- A comunicação da Comissão "Uma política de coesão para apoiar o crescimento e o emprego: orientações estratégicas comunitárias, 2007-2013" que reflecte a abordagem estratégica da futura política de coesão será o tema de um importante parecer que o CESE emitirá no início de 2006 e, certamente, referência obrigatória para pareceres sobre coesão económica e social que serão elaborados nos próximos meses. Tendo em vista uma política comunitária de coesão mais transparente, eficaz e próxima da sociedade civil , o Comité elaborará uma parecer de iniciativa sobre "O papel das organizações da sociedade civil na aplicação da política comunitária de coesão e de desenvolvimento regional". Com este parecer entende o Comité vincar que é conveniente controlar e verificar de que maneira a parceria é definida nos textos regulamentares respeitantes aos Fundos Estruturais, para que tenhamos consciência da necessidade de associar os vários parceiros às acções realizadas no âmbito de cada um dos fundos estruturais. Um novo parecer de iniciativa sobre a "Influência da política de coesão no processo de convergência real" deveria começar a ser elaborado no primeiro trimestre de 2006. Contacto: Roberto PIETRASANTA (+32 2 546 93 13; [email protected]) Fiscalidade Base comum consolidada para o imposto de sociedades A Comissão tenciona apresentar uma proposta para eliminar alguns dos actuais problemas (dupla tributação, falta de transparência). O parecer exploratório do Comité Económico e Social Europeu sobre o tema será emitido no início de 2006. Imposto sobre valor acrescentado – Lugar de prestação de serviços Está em curso no Comité a discussão das regras propostas pela Comissão a respeito do lugar das prestações de serviços para pessoas que não são sujeitos passivos do imposto. Adopção do parecer está prevista para o primeiro semestre de 2006. Tributação dos veículos automóveis A proposta da Comissão implica que os Estados-Membros reestruturem os sistemas de tributação dos veículos automóveis a fim de remover os obstáculos à transferência de veículos entre Estados-Membros, tendo também em conta a questão da sustentabilidade. A adopção do parecer está prevista para o primeiro trimestre de 2006. CESE 1382/2005 fin .../... -9Transferência de fundos No seu parecer "Transferência de fundos: informações sobre o ordenante", o Comité pronuncia-se sobre a proposta da Comissão que visa disponibilizar informações de base às autoridades responsáveis pelo combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento de terrorismo. A adopção do parecer está prevista para o primeiro trimestre de 2006. Contacto: Imola BEDŐ (+32 2 546 83 62; [email protected]) MERCADO ÚNICO, PRODUÇÃO E CONSUMO Durante a Presidência austríaca, o Comité adoptará vários pareceres no domínio da Investigação e do Desenvolvimento Tecnológico, incluindo um sobre Avaliação das acções de Investigação da Comunidade e outro sobre Nanociências e Nanotecnologias. O Comité participará, como é habitual, no Dia Europeu da Concorrência e apresentará os seus pontos de vista formulados no recente parecer sobre o Relatório Anual da Comissão sobre a Política da Concorrência. A Presidência austríaca organizará uma conferência sobre turismo, em Março de 2006, para a qual o Comité aguarda convite dos ministros do Turismo da Áustria e da Finlândia. Na perspectiva deste evento, o Comité adoptará uma parecer sobre Cultura e Turismo. Política dos consumidores O Comité adoptará dois pareceres durante a Presidência austríaca, sendo um sobre o Programa da Comissão sobre Saúde e Defesa do Consumidor e o outro, de iniciativa, sobre Base jurídica para a Política do Consumidor. O Dia Europeu do Consumidor será organizado em Viena, em 15 de Março de 2006, com a colaboração do Comité. O interesse que a presidência manifesta por melhor regulamentação dá aso a que o Comité promova os seus recentes pareceres sobre esta tema. O Comité elaborará também pareceres relacionados com os objectivos de Lisboa em matéria de Inovação, I&DT, Política Industrial e um parecer de iniciativa sobre Repercussões do Mercado Único de Serviços no Mercado de Trabalho e a Defesa do Consumidor. Vários pareceres programados para o primeiro semestre de 2006 deverão interessar a Presidência austríaca com vista à criação de um Espaço Europeu de Liberdade, de Segurança e de Justiça. Contacto: João PEREIRA dos SANTOS (+32 2 546 92 45; [email protected] or [email protected]) CESE 1382/2005 fin .../... - 10 - OBSERVATÓRIO DO MERCADO ÚNICO Simplificar e melhorar o enquadramento regulamentar da União Europeia continuam a ser áreas prioritárias do trabalho do CESE, em particular à luz da declaração conjunta das seis presidências, mormente a Presidência austríaca. Neste contexto, o Observatório – como parte da secção especializada de Mercado Interno, Produção e Consumo do CESE – continuará a desenvolver as suas actividades nesta área. Estes pareceres serão amplamente divulgados junto das instituições da UE e das organizações da sociedade civil. Os pareceres do Comité sobre Legislar melhor e Aplicar melhor a legislação da UE, adoptados em Setembro de 2005, e cuja importância se medirá no longo prazo, serão divulgados junto de grupos de interesse austríacos Em cooperação com o Secretariado-Geral da Comissão Europeia, o Observatório do Mercado Único (OMU) projecta disponibilizar na Web a nova base de dados PRISM II, que será o primeiro catálogo interactivo de iniciativas co-regulamentação e auto-regulamentação. Contacto: Jean-Pierre FAURE (+32 2 546 96 15; [email protected] ou [email protected]) EMPREGO E POLÍTICA SOCIAL Emprego e condições de trabalho O Comité elaborou recentemente vários pareceres fundamentais sobre as Orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros e sobre Emprego e o Processo de Lisboa. Será consultado sobre as orientações actualizadas para 2006 durante a Presidência austríaca. Continuará a insistir no problema muito específico do desemprego dos jovens. Outros pareceres sobre Livre circulação de trabalhadores, a Carta Europeia da Qualidade da Mobilidade e Emprego e protecção de dados serão adoptados no início da Presidência austríaca. Em relação às condições de trabalho, será ultimado até Abril de 2006 um parecer solicitado pelo Parlamento Europeu sobre Saúde e segurança no local de trabalho nos novos Estados-Membros. O Comité elaborará também um importante parecer sobre a nova Estratégia comunitária em matéria de saúde e segurança no trabalho. O parecer do Comité sobre a proposta de directiva respeitante ao tempo de trabalho foi adoptado em 2005. A pedido da futura Presidência finlandesa, o Comité vai iniciar a elaboração de um parecer sobre a qualidade da vida profissional. Contactos: Alan HICK (+32 2 546 93 02; [email protected]) Torben BACH NIELSEN (+32 2 546 96 19; [email protected]) CESE 1382/2005 fin .../... - 11 Política social O Comité continuará a participar nos debates estratégicos sobre o Modelo Social Europeu, focando o tema da coesão social e da cidadania. Também adoptará em Maio um parecer sobre Conselhos de empresa europeus: um novo papel na promoção da integração europeia. Iniciou-se importante debate sobre exportabilidade dos direitos complementares de reforma, estando previsto para Fevereiro o parecer do Comité. Outros pareceres sobre coordenação de sistemas de protecção social e racionalização da protecção social serão elaborados durante a Presidência austríaca. Um parecer sobre os resultados do Ano Europeu das Pessoas com Deficiência, será adoptado em Janeiro. Durante a Presidência austríaca o Comité elaborará também um parecer sobre o plano de acção para 2006-2007. Contactos: Alan HICK (+32 2 546 93 02; [email protected]). Stefania BARBESTA (+32 2 546 95 10; [email protected]) Ewa KANIEWSKA (+32 2 546 81 17; [email protected]) Susanne JOHANSSON (+32 2 546 84 77); [email protected]) Torben BACH NIELSEN (+32 2 546 96 19; [email protected]) Mulheres e igualdade de género A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres continua a ocupar um lugar de destaque no trabalho do CESE, sendo que, durante a Presidência austríaca, está prevista a conclusão de um importante parecer, solicitado pelo Parlamento Europeu, sobre a Representação do sexo feminino nos órgãos de decisão dos grupos de interesses económicos e sociais da UE. Igualmente a pedido do Parlamento Europeu, foi recentemente elaborado outro parecer sobre a Feminização da pobreza na Europa. Além disso, o Comité adoptou um parecer sobre o Instituto Europeu para a Igualdade de Género e deu por concluído um parecer respeitante à Estratégia-quadro sobre a não-discriminação e a igualdade de oportunidades para todos (2007). Presentemente, está a ser elaborado um parecer de iniciativa sobre Violência doméstica contra as mulheres. Contacto: Torben BACH NIELSEN (+32 2 546 96 19; [email protected]) Juventude, educação e cultura O Comité realizou grandes esforços, ao longo dos anos, nas questões relacionadas com a juventude. O seu mais recente parecer sobre Políticas da juventude versa sobre o desenvolvimento de políticas integradas que abrangem a escola, a cidadania e a vida activa. O Comité desempenhou um papel de primeiro plano na Semana Europeia da Juventude. Está em curso de elaboração um parecer de iniciativa sobre Justiça de menores e espera participar no Programa Juventude em acção (2007-2013). Durante a Presidência austríaca serão elaborados pareceres sobre aprendizagem ao longo da vida e estatísticas de educação e formação profissional. CESE 1382/2005 fin .../... - 12 - Será adoptado um aditamento a parecer sobre a Dimensão Social da Cultura. Contacto: Stefania BARBESTA (+32 2 546 95 10; [email protected]) Saúde pública O Comité emitiu recentemente um parecer de iniciativa importante e exaustivo sobre Obesidade na Europa. Um novo parecer de iniciativa sobre direitos dos pacientes e um parecer sobre saúde mental serão igualmente adoptados durante a Presidência austríaca. Contactos: Ewa KANIEWSKA (+ 32 2 546 81 17; [email protected]) Alan HICK (+ 32 2 546 93 02; [email protected]) Liberdade, segurança e justiça No seguimento do Programa de Tampere, sobre o qual o Comité conta com uma série de pareceres e experiência reconhecida, foi recentemente adoptado um parecer sobre o Programa da Haia: Dez prioridades para os próximos cinco anos – Parceria para a renovação europeia no âmbito da Liberdade, Segurança e Justiça. Em curso de elaboração está também um parecer de iniciativa Imigração, integração na UE e colaboração entre as autarquias locais e regionais e a sociedade civil. Em Fevereiro será adoptado um parecer sobre a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia. A pedido da Comissão Europeia, o Comité começará a elaborar um parecer exploratório sobre o papel da sociedade civil no combate ao crime organizado e ao terrorismo. Contacto: Pierluigi BROMBO (+ 32 2 546 97 18; [email protected]) Além disso, adoptará em Janeiro alguns pareceres sobre Direitos fundamentais e justiça, gestão dos fluxos migratórios, segurança e salvaguarda das liberdades. Contacto: Susanne JOHANSSON (+ 32 2 546 86 12; [email protected]) AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RURAL, AMBIENTE E Durante a Presidência austríaca a Secção Especializada da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desenvolverá actividades em quase todos os domínios relacionados com as prioridades da presidência. Agricultura CESE 1382/2005 fin .../... - 13 Em sintonia com as prioridades da Presidência austríaca, o Comité vai encetar um processo de reflexão sobre como reforçar a política agrícola comum (há pouco objecto de uma reforma), por forma a garantir aos agricultores europeus estabilidade e viabilidade. Neste contexto, o Comité organizará em Mainz, conjuntamente com o Conselho Nacional dos Jovens Agricultores, uma conferência sobre o Modelo Agrícola Europeu no Horizonte de 2015. Espera-se que esta iniciativa, prevista para Março, mostre que o sector agrícola é essencial para realizar os objectivos de Lisboa, criando postos de trabalho no campo e promovendo o crescimento da economia rural. A conferência poderia desembocar num parecer de iniciativa sobre cenários possíveis da CAP no horizonte de 2015. Durante a Presidência austríaca, o CESE também participará na organização de uma conferência na Estónia sobre Aplicação de medidas de desenvolvimento rural nos novos Estados-Membros com vista a formular recomendações para os novos planos de desenvolvimento rural para o período de 2007 a 2013. Por último, continuará a examinar a reforma das principais organizações comuns de mercado em conformidade com a última reforma da PAC. Concretamente, o Comité pronunciar-se-á sobre as propostas da Comissão para as reformas dos OCM dos sectores dos frutos e produtos hortícolas, do vinho e das bananas. Contacto: Eleonora Di NICOLANTONIO (+32 2 546 94 54; Eleonora.Di [email protected]) Ambiente O 6º Programa de Acção para o Ambiente será objecto de revisão intercalar em 2006, que o CESE acompanhará de muito perto, em especial através dos seus pareceres sobre sete estratégicas temáticas, ou seja, qualidade do ar, meio marinho, políticas de protecção dos solos, pesticidas, resíduos, recursos naturais e ambiente urbano. Na área dos recursos naturais, o CESE contribui também com um parecer de iniciativa sobre matérias-primas renováveis. O objectivo de travar o empobrecimento da diversidade biológica na UE até 2010 será uma das principais prioridades da Presidência austríaca, que solicitou ao CESE um parecer exploratório sobre este importante assunto. As negociações pós-Quioto terão início em 2006, devendo o CESE contribuir para o debate com um parecer exploratório, solicitado pela Comissão, sobre Desenvolvimento sustentável da agricultura, da silvicultura e da pesca face aos desafios das alterações climáticas, um parecer sobre Impacto da aviação sobre as alterações climáticas e um parecer de iniciativa sobre Alterações Climáticas previsto para a Primavera. Contacto: Annika KORZINEK (+32 2 546 80 65; [email protected]) Desenvolvimento sustentável CESE 1382/2005 fin .../... - 14 A Presidência austríaca incluiu o desenvolvimento sustentável entre as prioridades do seu programa.A presidência pretende fazer avançar o processo de Cardiff e inscrever as questões de desenvolvimento sustentável nos trabalhos de todos os Conselhos e não apenas no Conselho Ambiente. O CESE preparará um parecer sobre a nova Estratégia de Desenvolvimento Sustentável e prevê organizar uma audição sobre este tema na Primavera de 2006. Contacto: Annika KORZINEK (+32 2 546 80 65; [email protected]) Segurança alimentar A Presidência austríaca incluiu no seu programa o tema da adição de vitaminas e minerais aos géneros alimentícios. O CESE já elaborou pareceres sobre alegações nutricionais e de saúde nos alimentos e sobre aditivos alimentares e edulcorantes nos géneros alimentícios, e considera que esta iniciativa será importante para continuar com o enquadramento legislativo para garantir um abastecimento de alimentos seguro. Contact: Yvette AZZOPARDI (+32 2 546 98 18; [email protected]) Saúde animal A Presidência austríaca dará importância à saúde animal inclusive à prevenção e controlo das doenças em animais. Neste sentido, o CESE preparará um parecer sobre requisitos zoossanitários de saúde animal aplicáveis aos animais e produtos da aquicultura e sobre prevenção e controlo de doenças dos animais aquáticos. Contacto: Yvette AZZOPARDI (+32 2 546 98 18; [email protected]) TRANSPORTES, ENERGIA, INFRA-ESTRUTURAS E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Energia Durante a Presidência austríaca, a Secção TEN vai preparar alguns pareceres exploratórios que a Comissão solicitou ao Comité. Os pareceres exploratórios sobre Abastecimento energético na UE – Estratégia de optimização e Eficiência energética, bem como um parecer de iniciativa sobre Fontes de energia renováveis têm particularmente interesse atendendo ao debate público e político na Áustria. Estes pareceres completam e finalizam uma série de iniciativas do CESE, que permitiram analisar em profundidade quase todos os aspectos da política de energia. Será organizada uma audição pública no primeiro semestre de 2006 que contará com a participação do comissário para a Energia, Andris PIEBALGS e da presidência. São abordadas nestes pareceres questões muito importantes como a intensidade e a forma da ajuda concedida às energias renováveis (questão muito debatida na Áustria onde a regulamentação foi alterada recentemente), o regresso à opção nuclear ("as presidências conferem especial importância ao CESE 1382/2005 fin .../... - 15 estabelecimento de um alto nível de segurança nuclear" e a Presidência austríaca "estuda a actualização do Tratado Euratom", assunto muito controverso), as medidas de segurança do abastecimento e medidas de eficiência energética. Os pareceres retomam os mais recentes desenvolvimentos sobre o debate energético e apresentam propostas e sugestões de grande interesse para a Presidência austríaca. Transportes No domínio dos transportes, o CESE adoptou recentemente alguns pareceres que serão tratados durante a Presidência austríaca. De referir, em especial, o parecer respeitante à aplicação de imposições aos veículos pesados de mercadorias para a utilização de certas infra-estruturas, tema particularmente sensível para a Áustria e a sua presidência, e o parecer sobre o terceiro pacote ferroviário. As questões respeitantes à Segurança dos modos de transporte serão uma preocupação essencial para o Comité durante a segunda metade de 2006, com um parecer exploratório solicitado pela Comissão Europeia. Durante esta presidência, o CESE pronunciar-se-á também sobre a Proposta revista de regulamento respeitante aos serviços de transporte público de passageiros por via ferroviária e rodoviária, um tema muito importante mas também: muito controverso e continuará os seus trabalhos sobre os aspectos sociais, económicos e jurídicos da navegação interior. Serviços de interesse geral O grupo de estudo sobre Serviços de Interesse Geral, recentemente criado, continuará os seu trabalho de preparação de um parecer de iniciativa sobre O futuro dos serviços de interesse geral na Europa. Sociedade da informação Em relação à Sociedade da Informação, o CESE vai preparar um parecer sobre a proposta de alteração da Directiva 97/36/CE Televisão sem fronteiras. Contacto: Luís LOBO (+32 2 546 97 17; [email protected]) CESE 1382/2005 fin .../... - 16 - MUTAÇÕES INDUSTRIAIS (CCMI) Durante a Presidência austríaca, o CESE, através da sua Comissão Consultiva das Mutações Industriais, vai prosseguir a análise dos processos de mutações industriais por forma a garantir que as mesmas se processem de uma forma socialmente aceitável, não ponham em risco a competitividade das empresas e tenham em conta aspectos ambientais e territoriais. A CCMI examinará as consequências do alargamento da UE nas mutações industriais em regiões transfronteiriças, dando assim continuidade ao trabalho iniciado no recente ateliê comum CCMI-EMCC, organizado em Bratislava em Outubro de 2005, e consagrado ao mesmo tema. Nesse encontro, o CCMI estudou os efeitos do alargamento sobre o processo das mutações industriais na região fronteiriça que abarca Áustria, a Hungria, a República Checa e República Eslovaca (CENTROPE). Como consequência directa deste seminário, cujo interesse para a Áustria é evidente, a futura presidência solicitou à CCMI que elaborasse um parecer exploratório (CCMI/023) sobre este assunto para ser apresentado no primeiro semestre de 2006. O parecer terá igualmente em conta outras prioridades da futura presidência, mormente a questão da mobilidade dos trabalhadores. Face ao número crescente de deslocalizações, tanto dentro como fora da UE, a CCMI continuará a estudar os efeitos deste fenómeno num relatório de informação intitulado "Estudo sectorial das deslocalizações" (CCMI/030). Concebido para colmatar o défice de dados quantitativos e qualitativos sobre as deslocalizações de empresas europeias, este relatório vai-se basear nos resultados de um estudo feito no exterior sobre o mesmo tema, encomendado pela CCMI. Dado que a sustentabilidade é um dos temas essenciais da Presidência austríaca, a CCMI prosseguirá os seus trabalhos neste domínio, elaborando pareceres sobre vários temas tais como os "Efeitos dos acordos internacionais destinados a reduzir as emissões com efeito de estufa nos processos de mutação industrial na Europa" (CCMI/024), o "Desenvolvimento sustentável, motor das mutações industriais" (CCMI/029), bem como sobre um tema relacionado com as questões de sustentabilidade e de política industrial, a saber, os "Riscos e problemas ligados ao aprovisionamento da indústria europeia em matérias-primas" (CCMI/028). Servindo-se dos conhecimentos e da experiência dos seus membros, a CCMI continuará as suas análises políticas através de visitas no terreno destinadas a examinar a situação de certas actividades industriais nos novos Estados-Membros ou em países candidatos. As delegações da CCMI debaterão com os agentes locais a melhor maneira de fazer face às mutações industriais nas regiões em causa. As audições públicas iniciadas em 2003 para divulgar a experiência do CESE e estimular o diálogo, prosseguirá com um evento organizado na Roménia. É de referir, muito em particular, a conferência sobre questões respeitantes às mutações industriais que será organizada no segundo trimestre de 2006 na sede do Comité. Contacto: Pol LIEMANS (+32 2 546 82 15; [email protected]) CESE 1382/2005 fin .../... - 17 - A UNIÃO EUROPEIA NO MUNDO O Comité continuará empenhado no processo do alargamento, mormente através dos comités consultivos mistos (CCM) estabelecidos com a Bulgária, a Roménia e a Turquia. Para preparar o melhor possível os futuros alargamentos, o CESE associará progressivamente aos seus trabalhos os representantes da sociedade civil da Bulgária e da Roménia como observadores. O CCM com a Turquia tem dez anos de existência e, como prioridades, a participação da sociedade civil organizada no processo de negociações, a análise das consequências sociais e económicas da assunção do acervo comunitário e o acompanhamento das reformas levadas a cabo por este país no que diz respeito ao Conselho Económico e Social, à aplicação das convenções da OIT e à lei sobre as associações. O Comité continuará a dar especial atenção às relações com os Balcãs, para o que vão contribuir as actividades do grupo de contacto e a preparação do fórum regional. A primeira reunião do Fórum da sociedade civil dos Balcãs está prevista para fins de Março de 2006, em Bruxelas. A Presidência austríaca será convidada a participar neste evento. O Comité está também a preparar um parecer exploratório sobre a situação da sociedade civil nos Balcãs Ocidentais, que em princípio será adoptado durante a Presidência austríaca. No quadro da política de proximidade, o Comité vai elaborar uma parecer sobre A política europeia de proximidade, seus objectivos, suas medidas, em especial o contributo da sociedade civil, a pedido da Comissão Europeia. Além disso, criou um grupo de contacto encarregado de estabelecer e desenvolver contactos estreitos com representantes de organizações da sociedade civil dos países Leste, isto é a Bilorrússia, a Moldávia, a Ucrânia e a Rússia. No seguimento da visita da presidente Anne-Marie SIGMUND à Ucrânia, o CESE organizará um seminário sobre a sociedade civil, em Fevereiro de 2006, em Kiev. Para marcar a sua solidariedade com a sociedade civil da Bielorrússia que sofre de graves atropelos aos direitos do homem e à democracia, o CESE vai propor um parecer de iniciativa sobre este país. O Comité prosseguirá a sua actividade no domínio da cooperação euromediterrânica e elaborará a este respeito um contributo temático para preparar a próxima Cimeira Euromed dos Conselhos Económicos e Sociais e instituições similares de 2006. No quadro das suas relações com a sociedade civil da América Latina, o CESE organizará o 4º Encontro da Sociedade Civil Organizada da UE e da América Latina e das Caraíbas, em Viena (Áustria), em Abril de 2006, que contará com a participação da Presidência do Conselho da UE. Nesse encontro serão formuladas recomendações dos órgãos consultivos e das organizações da sociedade civil latino-americanas e europeias sobre os temas a discutir na próxima cimeira bienal de Chefes de Estado e de Governo UE-ALC (Viena, Maio de 2006). A contribuição do CESE e dos seus parceiros da América Latina versará, designadamente, sobre o tema "Um novo contrato social para a América Latina". Neste contexto, um relatório de informação sobre a forma como a sociedade civil CESE 1382/2005 fin .../... - 18 pode contribuir para este objectivo será apresentado à Secção de Relações Externas, em Março de 2006. O CESE continuará a reforçar as suas relações com os países ACP. No primeiro semestre de 2006 o CESE organizará o 8º Seminário Regional dos Meios Económicos e Sociais ACP-UE no Mali, para o qual serão convidados representantes dos organismos e grupos de interesse económico e social da África Ocidental. A Presidência austríaca será convidada a participar neste evento. Durante este período, o CESE adoptará um parecer sobre "Prioridade à África – o ponto de vista da sociedade civil europeia" e dará início à redacção do relatório de informação sobre "Novos fundos internacionais de desenvolvimento", com o qual o CESE contribuirá para o grupo de trabalho no âmbito da Associação Internacional dos Conselhos Económicos e Sociais e instituições similares. Por último, durante a Presidência austríaca o CESE participará na 11ª sessão da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE, que se realizará em Junho de 2006, em Viena, e na 31ª sessão do Conselho de Ministros ACP-CE. O debate com a sociedade civil indiana prosseguirá no quadro das actividades da Mesa-Redonda UE-Índia que se reunirá pela 10ª vez na Primavera de 2006 para fazer propostas concretas sobre desenvolvimento e lançar um fórum Internet Índia-UE, a fim de incentivar a troca de pontos de vista entre actores da sociedade civil. Após o reforço dos acordos celebrados a nível presidencial entre o Comité Económico e Social da China e o CESE, prosseguirão os contactos com o CES chinês e será lançado um trabalho em comum sobre desenvolvimento regional. O Comité vai continuar a acompanhar as negociações comerciais multilaterais. Neste contexto, prosseguirão os contactos com a presidência, a Comissão Europeia e os representantes da sociedade civil europeia. Contacto: Jean-François BENCE (+32 2 546 93 99 ; [email protected]) * * CESE 1382/2005 fin * .../... - 19 - PRIORIDADES DA PRESIDÊNCIA AUSTRÍACA DO CONSELHO, DE JANEIRO A JUNHO DE 2006 Nota: a versão definitiva das prioridades da Presidência austríaca ainda não estava disponível aquando da impressão do presente documento (25 de Novembro de 2005). Por isso, esta descrição foi elaborada a partir da informação disponível no momento da redacção. Generalidades Foi estabelecido um programa plurianual para 2004-2006 e, neste contexto, as próximas Presidências austríaca (primeiro semestre) e finlandesa (segundo semestre) de 2006 colaboraram em estreita ligação na elaboração de um programa conjunto para todo o ano. Os recentes debates sublinharam a importância de a União Europeia se concentrar nas questões que afectam o quotidiano dos cidadãos. As duas presidências trabalharão em estreita colaboração para assegurar que o trabalho do Conselho em 2006 contribui para este objectivo e para a eficácia global e a continuidade da acção da União Europeia. A Presidência austríaca velará, em particular, pelo funcionamento harmonioso e eficaz do Conselho e por imprimir a máxima transparência possível ao desempenho da presidência. Debate sobre o futuro da União Europeia Na sua reunião de Junho de 2005, o Conselho Europeu decidiu iniciar um período de reflexão sobre o futuro da Europa em que participarão os Estados-Membros e as instituições da União Europeia. Um dos principais objectivos é promover amplo diálogo que defina as questões que preocupam os cidadãos, ganhar a sua confiança e aproximar a Europa dos cidadãos. A Presidência austríaca considera que o debate deveria centrar-se no modelo europeu de civilização e seus valores na União Europeia do século XXI, e estudar métodos e meios para que, sem prejuízo de uma execução eficaz, as decisões sejam tomadas ao nível mais próximo dos cidadãos. O Conselho Europeu de Junho de 2005 decidiu que no primeiro semestre de 2006 se faria um balanço dos debates nacionais. O relatório intercalar sobre o período de reflexão apresentado ao Conselho Europeu de Dezembro de 2005 será um contributo precioso para esta avaliação, sendo com base nele e à luz dos debates em curso, que o Conselho Europeu fará o ponto da situação sobre o processo de reflexão, em Junho de 2006. O financiamento futuro da União Europeia A Presidência austríaca entende avançar neste tema com base nas Conclusões do Conselho Europeu de Dezembro de 2005. CESE 1382/2005 fin .../... - 20 Trabalhar para o crescimento e o emprego A Estratégia de Lisboa, elaborada em 2000, continua a contribuir para que a União Europeia e os Estados-Membros respondam ao desafio da globalização, residindo aqui uma das grandes prioridades da União para os próximos anos. Em 2005 procedeu-se a reajustamentos na Estratégia de Lisboa para enfrentar os do crescimento e da criação de emprego como parte do objectivo global de reforço da competitividade da economia europeia e da sustentabilidade do modelo social europeu e do bem-estar. Em 2006 insistir-se-á sobretudo em garantir o êxito deste novo sistema de governança e, muito particularmente, na aplicação dos primeiros programas nacionais de reforma, elaborados e negociados com as partes interessadas. Será igualmente determinante o sucesso das acções levadas a cabo pela União Europeia para completar os programas nacionais. Haverá que redobrar esforços para explicar a necessidade da reforma. Haverá que pôr a tónica nas medidas que estimulam o crescimento e o emprego. Em relação ao reforço da competitividade da União, será dada prioridade à prossecução das reformas em matéria de regulamentação e à promoção de um quadro de apoio à investigação e ao desenvolvimento. Reforçar o espaço de liberdade, de segurança e de justiça Viver num espaço de liberdade, de segurança e de justiça é uma das principais preocupações dos cidadãos europeus. O programa de Haia, aprovado em 2004, constitui o instrumento que permite responder a estas preocupações e aplicar as suas disposições será uma das prioridades em 2006. A União concentrará esforços na concretização dos aspectos externos do programa, em intensificar a luta contra o terrorismo e a grande criminalidade, melhorando a troca de informações, criando uma política comum de asilo e uma gestão comum da imigração. A revisão intercalar do programa de Haia, que se baseia no relatório de avaliação da Comissão, permitirá avaliar o programa e os ajustamentos que foram necessários para realizar o mais eficazmente possível os objectivos fixados. Para incrementar a livre circulação das pessoas, serão tomadas novas medidas durante o ano, actualizando o sistema de informação Schengen e realizando uma avaliação técnica que determine se e os novos Estados-Membros respeitam as condições para aplicar plenamente o acervo de Schengen. Preparar o alargamento da União O alargamento permite a estabilidade e prosperidade da União se estendam a um número crescente de países europeus. Por isso, é importante, tanto para a UE como para os países candidatos, que o processo de alargamento se efectue nas melhores condições. CESE 1382/2005 fin .../... - 21 Em 2006 será intensificado o acompanhamento da Bulgária e da Roménia como parte dos preparativos da sua adesão prevista para 2007. Além disso, prosseguirão negociações de adesão com a Croácia e a Turquia de acordo com o quadro de negociações estabelecido para o efeito. Reforçar o papel da União Europeia no mundo Com quase 500 milhões de habitantes, um quarto das trocas comerciais no mundo e como primeiro doador de ajuda ao desenvolvimento, a União Europeia tem que desempenhar um papel de relevo no plano internacional. Os principais objectivos da União no plano das relações externas são o reforço da segurança, a estabilidade, a democracia e a prosperidade em todo o mundo, abordando as causas profundas da instabilidade e contribuindo para um sistema multilateral eficaz. A União prosseguirá estes objectivos em 2006, utilizando de forma coerente e integrada os instrumentos que tem ao seu dispor. Estão previstas várias reuniões importantes para 2006, e através delas a União vai poder reforçar as parcerias estratégicas com os Estados Unidos, a Rússia e os países da América Latina e a ASEM. A União Europeia empenhar-se-á também para lá das suas fronteiras, prosseguindo a política de estabilização nos Balcãs Ocidentais, desenvolvendo as suas relações com os vizinhos de Leste e da orla do Mediterrâneo, dando maior relevo à política europeia de proximidade e reforçando a dimensão nórdica. A União Europeia cooperará também com os seus parceiros para que seja possível obter resultados nas negociações comerciais no quadro do Programa de Doha para o Desenvolvimento. * * CESE 1382/2005 fin * .../... - 23 - COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU (CESE) O Comité Económico e Social Europeu é uma assembleia consultiva criada pelo Tratado de Roma em 1957. Constituído por representantes das diversas componentes de natureza económica e social da sociedade civil organizada, o Comité tem por missão fundamental exercer uma função consultiva junto das três grandes instituições (Parlamento Europeu, Conselho da União Europeia e Comissão Europeia). O Comité é obrigatoriamente consultado nos casos previstos nos Tratados e em todos os casos em que as instituições o considerem oportuno. Pode, igualmente, ser consultado a título exploratório por uma das instituições ou tomar ele próprio a iniciativa de emitir parecer (cerca de 15% dos pareceres são pareceres de iniciativa). O Comité adopta, em média, 150 pareceres por ano sobre os mais variados temas referentes à construção europeia, interesses divergentes, contraditórios até. Participa, pois, activamente no processo de decisão comunitário. O CESE assegura ainda duas outras missões complementares: em primeiro lugar, reforçar a participação da sociedade civil organizada no projecto europeu e, em segundo lugar, incrementar o papel da sociedade civil organizada nos países (ou conjuntos de países) extracomunitários, nomeadamente nos países candidatos à adesão com os quais foram constituídos "comités consultivos" muito activos; mas também nos países da bacia do Mediterrâneo (Euromed), da zona de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), da América Latina (Mercosul), Índia, etc. O Comité mantém um diálogo estruturado com representantes das organizações da sociedade civil desses países e regiões e procura incentivar aí a criação de estruturas consultivas, inspiradas no seu modelo. Assim, graças ao CESE, a construção europeia não é apenas obra da União Europeia e dos seus políticos. É também a dos cidadãos organizados, empenhados na vida económica, social e cultural dos respectivos países. O CESE é composto por 317 membros, distribuídos por três grupos: o Grupo dos Empregadores, o Grupo dos Trabalhadores e o Grupo dos Interesses Diversos, de que fazem parte os representantes dos outros sectores da vida económica e social não representados nos dois primeiros grupos, ou seja: organizações de artesãos, agricultores, PME, profissões liberais, consumidores, economia social, associações familiares e de luta contra as deficiências e a exclusão, de interesse geral, etc. A composição do Comité não é estática; evolui a cada renovação quadrienal, para reflectir da melhor forma a evolução da sociedade civil organizada nos Estados-Membros. A mais recente renovação do CESE, por um período de quatro anos, ocorreu em Outubro de 2002 (verificou-se então a substituição de 40% dos membros). Até Setembro de 2006, a presidência do Comité será assegurada por Anne-Marie SIGMUND (Grupo dos Interesses Diversos, Áustria), assistida por dois vice-presidentes, Roger BRIESCH (Grupo dos Trabalhadores, França) e Dimitrios DIMITRIADES (Grupo dos Empregadores, Grécia). O Secretariado do Comité é dirigido por Patrick VENTURINI, secretário-geral. CESE 1382/2005 fin .../... - 24 Relações entre o Comité Económico e Social Europeu e os conselhos económicos e sociais nacionais e instituições similares O CESE está a desenvolver uma cooperação estreita com os conselhos económicos e sociais e as instituições similares dos Estados-Membros da União Europeia. Esta cooperação assenta em reuniões regulares sobre temas específicos, na troca de informações e na constituição de um sítio comum na Internet (http://www.esc.eu.int/CESlink/en/ceslink_e.htm). Participa também activamente nos trabalhos da Associação Internacional dos Conselhos Económicos e Sociais e Instituições Similares (AICESIS), de que fazem parte cerca de cinquenta países. Falta referir que o Comité mantém relações continuadas com as organizações da sociedade civil dos países candidatos à adesão e de diversos países ou conjuntos geográficos de fora da União Europeia. Estas actividades são desenvolvidas em cooperação com os conselhos económicos e sociais dos Estados-Membros que possuem tais instituições. * * CESE 1382/2005 fin * .../... - 25 - CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL DA ÁUSTRIA O Conselho Económico e Social austríaco foi criado em 1963 com base num acordo não formal celebrado entre as quatro grandes organizações austríacas representativas dos parceiros sociais (Câmara Económica Federal, Câmara Federal dos Trabalhadores, Confederação dos Sindicatos, Comité Permanente dos Presidentes das Câmaras de Agricultura). Esta convenção é objecto de alterações e ajustamentos pontuais para se adaptar a novas circunstâncias. Por conseguinte, o Conselho não tem personalidade jurídica nem assenta em textos legislativos mas, à semelhança do sistema de organização dos parceiros sociais na Áustria em geral, é de carácter voluntário e informal. O Conselho Consultivo elabora estudos e relatórios sobre assuntos económicos e sociais que contêm recomendações conjuntas (portanto aprovadas por unanimidade) dos quatro órgãos acima referidos que se destinam ao governo federal e demais responsáveis pela política económica e social. Entre as tarefas do Conselho Consultivo figuram as seguintes: efectuar estudos sobre questões económicas e sociais que afectem a economia nacional; fazer recomendações para estabilizar o poder de compra, o crescimento económico e o pleno emprego; apresentar propostas para coordenar melhor as medidas económicas e sociais que tratem de questões fundamentais nestes domínios. O Conselho consultivo aprofunda a análise de questões económicas elaborando relatórios económicos, sendo, por conseguinte, um órgão que procura objectivar a discussão política, criando bases comuns e coligindo dados de maneira não conflituosa. Isto é o ponto de partida para medidas e recomendações preparadas pelos parceiros sociais destinadas ao governo federal e aos responsáveis pela política económica e social. A sua missão foi-se alargando e, de uma maneira geral, engloba hoje contributos para a política económica e social sobre temas que extravasam o domínio macroeconómico pois tocam aspectos de desenvolvimento estrutural e questões microeconómicas. O acordo mais recente entre parceiros sociais define alguns objectivos, designadamente: melhoria da competitividade internacional através do investimento, da investigação, do aumento da produtividade e da melhoria da qualidade; estímulo e desenvolvimento das aptidões e das capacidades humanas, mormente graças à formação inicial e contínua; preservação e melhoria do ambiente de trabalho mais convivial e desenvolvimento de uma estrutura social o mais equilibrada possível. O Conselho Consultivo é composto por 21 pessoas: 16 membros do Conselho e 5 peritos permanentes. Conta ainda 2 secretários-gerais, um representante dos empregadores, o outro dos sindicatos. Os membros e os peritos representam essencialmente os membros mais eminentes das quatro organizações sociais nas áreas da política económica e social. O único membro que não representa os parceiros sociais é o presidente do Instituto de Investigação Económica que integra o Conselho Consultivo como perito permanente. A dimensão, a estrutura e os métodos de trabalho do Conselho Consultivo austríaco diferem bastante do modelo do Comité Económico e Social Europeu ou dos conselhos económicos e sociais de França ou de Itália, por exemplo. Mercê da sua estrutura jurídica informal, o Conselho Consultivo não tem regras processuais escritas e vinculativas nem possui sede ou orçamento próprios. O regimento aplicado de facto tem-se desenvolvido com a práticas e não é juridicamente vinculador. A presidência do Conselho Consultivo é exercida rotativamente pelas quatro organizações de parceiros sociais representados, por períodos de seis meses. O presidente dirige as reuniões e representa o Conselho no CESE 1382/2005 fin .../... - 26 exterior. O Conselho Consultivo reúne uma vez nas instalações da organização que exerce a presidência. As sessões são confidenciais e não públicas. Em geral, as declarações do Conselho Consultivo são consensuais, sendo o consenso obtido após discussão das várias formulações propostas. Por isso, não está prevista a abstenção e só em casos excepcionais há pareceres minoritários. Os membros e o presidente são nomeados pelos órgãos competentes das quatro organizações de parceiros de acordo com os regimentos respectivos. Em princípio, o mandato dos membros não tem duração limitada, podendo ser revogado a todo o momento pela organização a que pertence. Os membros do Conselho, o presidente e os dois secretários-gerais não são remunerados, sendo estas funções exercidas no âmbito das obrigações que exercem nas suas organizações. As despesas inerentes à actividade do Conselho consultivo (publicações, conferências, etc.) são suportadas equitativamente pelas quatro organizações de parceiros sociais. A elaboração dos pareceres do Conselho Consultivo segue tradicionalmente um esquema bem preciso, ou seja, os presidentes das quatro organizações de parceiros sociais solicitam ao Conselho que elabore um parecer sobre determinado assunto. O Conselho constitui um grupo de trabalho para redigir o documento, podendo ser associados a esta tarefa peritos externos, oriundos de ministérios, de centros de investigação económica, de universidades e outros sectores pertinentes. Em seguida, o grupo de trabalho apresenta o texto ao Conselho consultivo. Sob o controlo dos secretários-gerais, o texto é redigido de forma a que o Conselho possa adoptar o parecer por consenso. O Conselho Consultivo transmite os pareceres e recomendações aos presidentes das quatro organizações de parceiros sociais, solicitando-lhes que autorizem a sua publicação. Só depois desta ser concedida é que o parecer ou relatório do Conselho pode ser publicado. Transmitido oficialmente ao governo federal, o documento é publicado na colecção do Conselho Consultivo e, geralmente, apresentado ao público em conferência de imprensa. A importância dos relatórios e recomendações do Conselho reside no facto de utilizarem competências de peritos externos numa organização próxima dos círculos de elaboração de políticas em ordem a lograr consensos entre todos os parceiros sociais. * * CESE 1382/2005 fin * .../... - 27 - ALGUNS DADOS BÁSICOS SOBRE A ÁUSTRIA Capital Viena População 8 milhões Língua Divisa Alemão Euro Superfície 83,858 km² Dados essenciais PIB per capita 27 800 euros Taxa de crescimento 2,1% do PIB em 2005 Inflação em 2005 2,3% Taxa de desemprego 4,1% em 2005 Estrutura política Chefe de Estado Primeiro-ministro Negócios Estrangeiros Heinz FISCHER Wolfgang SCHÜSSEL Ursula PLASSNIK Desde tempos imemoriais a Áustria tem estado na encruzilhada das principais regiões económicas e culturais europeias. A Áustria é uma república federal composta por nove estados federados: Burgenland, Caríntia, Baixa Áustria, Salzburgo, Estíria, Tirol, Alta Áustria, Viena e Vorarlberg. Viena é também a capital. As duas Câmaras do Parlamento, o Nationalrat (Conselho Nacional) e o Bundesrat (Conselho Federal), promulgam a legislação federal. representando este último os interesses dos estados federados. Os parlamentos regionais exercem o poder legislativo nos estados federados. Os 183 deputados do Conselho Nacional são eleitos por sufrágio directo de quatro em quatro anos. Os membros dos parlamentos regionais são eleitos pela população de cada estado federado. Os membros do Conselho Federal (actualmente 62) são nomeados pelos parlamentos regionais. Após as últimas eleições legislativas de 2002, a repartição dos lugares é a seguinte: 79 do Partido Popular (ÖVP), 69 do Partido Social Democrata (SPÖ), 18 do Partido Liberal (FPÖ) e 17 de Os Verdes. Os órgãos máximos do executivo federal são o Presidente da República e os membros do Governo federal dirigido pelo Chanceler federal. Os máximos do executivo regional são os governos regionais, dirigidos por chefes de governo. Em 1955, o Conselho Nacional aprovou uma lei constitucional federal que declara a Áustria país neutro. Em 1995 a Áustria aderiu a União Europeia (UE) e obteve o estatuto de observador na União da Europa Ocidental (UEO). No segundo semestre de 1998 exerceu pela primeira vez a Presidência do Conselho de Ministros da UE. É, desde longa data, membro permanente e activo das Nações Unidas, do Conselho da Europa e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). Sítios Web úteis CESE 1382/2005 fin .../... - 28 Presidente da Áustria Primeiro-ministro Ministro dos Negócios Estrangeiros Governo Parlamento Mapas da Áustria Sítios web oficiais do Turismo www.hofburg.at www.bka.gv.at www.bmaa.gv.at www.austria.gv.at www.parlament.gv.at www.austrianmap.at www.austria-tourism.at Meios de comunicação social em linha Die Presse Der Standard Wirtschaftsblatt http://www.diepresse.at/ http://derstandard.at/ http://www.wirtschaftsblatt.at/ Fonte: Banco Nacional da Áustria. * * CESE 1382/2005 fin * .../... - 29 - DELEGAÇÃO DA ÁUSTRIA NO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU BELABED, Eva Directora, Departamento de Política Europeia, Câmara dos Trabalhadores da Alta Áustria (AKOÖ) DELAPINA, Thomas Director, Conselho Económico e Social da Áustria e Secretário da Câmara de Trabalhadores (Viena) Secretário internacional do Sindicato RUMPF Wolfgang Trabalhadores do sector privado (GPA) CESE 1382/2005 fin dos KLEEMANN, Johannes Membro do comité executivo da Federação da Indústria da Áustria KLETZMAYR, Hans Conferência dos presidentes Agricultura da Áustria KÖLTRINGER, Johann Confederação de cooperativas rurais (ÖRV) e secretário da Associação dos Industriais de Lacticínios (VÖM) PETER, Heinz Director da Câmara dos Trabalhadores de Voralberg PFISTER, Angela Confederação dos Sindicatos da Áustria (ÖGB) Departamento de Economia das Câmaras da .../... - 30 - SCHWENG, Christa Responsável pela Política Social Europeia na Câmara Económica da Áustria (WKÖ) SIGMUND, Anne-Marie Responsável pelos Assuntos Europeus no Comité Federal das Profissões Liberais STÖLLNBERGER Câmara Económica da Áustria (WKÖ), director-geral da empresa Gallia , Klaus ZÖHER, Gustav Secretário internacional do Sindicato dos metalúrgicos, dos mineiros e dos trabalhadores do sector energético (GMBE) * * CESE 1382/2005 fin * .../... - 31 ANEXO PROGRAMA DE EVENTOS PARA 2006 Conferências, seminários, audições e reuniões extraordinárias 1º semestre 1. ACTIVIDADES DO COMITÉ INICIATIVAS DE CARÁCTER HORIZONTAL Participação de Martin BARTENSTEIN, ministro da Economia e do Bruxelas, 18 de Janeiro Trabalho da Áustria em nome da presidência, na reunião plenária de Janeiro de 2006 Conferência organizada conjuntamente com o CES da Hungria Budapeste, 9 e 10 de Março sobre "A execução da Estratégia de Lisboa" Reunião extraordinária da Mesa do CESE Viena, 6 de Junho ACTIVIDADES DOS GRUPOS Reunião extraordinária do Grupo I Bruxelas, CESE, semana de 6 de Março Reunião extraordinária do Grupo I (preparação da renovação de Bruxelas (CESE), 25 de Julho Outubro de 2006) Reunião extraordinária do Grupo II (papel, métodos de trabalho e Bruxelas, Fevereiro estratégia política) CESE, 8 de Reunião extraordinária do Grupo II (renovação do CESE e Bruxelas, CESE, 21 de Junho alargamento à Bulgária e à Roménia) Reunião extraordinária do Grupo II (preparativos para a renovação Bruxelas, CESE, 25 de Julho de Outubro de 2006) Reunião extraordinária do Grupo III (Regimento) Bruxelas (CESE), 3 de Março Reunião extraordinária do Grupo III (Mesa) Talin (Estónia), 31 de Março Reunião extraordinária do Grupo III (Mesa) Viena (Áustria), semestre CESE 1382/2005 fin primeiro .../... - 32 ACTIVIDADES DAS SECÇÕES MERCADO ÚNICO, PRODUÇÃO E CONSUMO Audição OMU "Mercado interno dos serviços" INT/289 Bruxelas, 29 de Março Audição OMU (a confirmar) Chipre, 19 de Maio AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E AMBIENTE A determinar Audição pública sobre a agricultura nas zonas em crise EMPREGO, ASSUNTOS SOCIAIS e CIDADANIA Mesa da Secção SOC/delegação Viena, Fevereiro/Março (data a confirmar) Audição sobre Políticas de Imigração e de Integração na UE Generalitat de Catalunha Barcelona, 2 e 3 de Fevereiro RELAÇÕES EXTERNAS Conferência sobra a "Ligação da sociedade civil da União Europeia Kiev, 6 e 7 de Fevereiro à da Ucrânia" Fórum da sociedade civil dos Balcãs Bruxelas, 27 e 28 de Março 14ª reunião do comité consultivo misto UE – Bulgária Bruxelas, Abril/Maio 4º Encontro da Latina-Caraïbas sociedade civil organizada UE-América Viena, Áustria, 5 a 7 de Abril 8º seminário regional de grupos de interesse económico e social Bamako, Mali, 21 a 24 de Maio ACP-UE 14ª reunião do comité consultivo do Espaço Económico Europeu Hofn, Islândia, 26 e 27 de Junho 13ª reunião do CCM UE-Roménia Roménia, Junho/Julho 10ª reunião da Mesa- Redonda Índia-UE Áustria ou Primavera CESE 1382/2005 fin Bruxelas, .../... - 33 - 21ª reunião do CCM UE/Turquia Kayseri, 13 e 14 de Julho UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA E COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL Audição "Flexissegurança: o caso dinamarquês" Copenhaga, 11 de Janeiro Audição sobre a "Influência da política de coesão no processo de CESE, Bruxelas ( a confirmar) convergência real" COMISSÃO CONSULTIVA DAS MUTAÇÕES INDUSTRIAIS Audição pública – Difusão do acervo CECA e troca de experiências 2 e 3 de Fevereiro – Roménia Conferência sobre mutações industriais CESE, Bruxelas ( a confirmar) TRANSPORTES, ENERGIA, INFRA-ESTRUTURAS E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Audição pública a organizar sobre o tema "Cabaz energético – 1º semestre de 2006 Estratégia de optimização" (confirmada a participação do comissário Andris PIEBALGS); a presidência será convidada a participar activamente. Conferência conjunta com a Comissão Europeia para a apresentação Fevereiro/Março oficial do relatório anual de avaliação dos serviços de interesse (a confirmar) geral no âmbito dos trabalhos do grupo de estudo permanente da Secção TEN, "Serviços de Interesse Geral". CESE 1382/2005 fin .../... - 34 2. PARTICIPAÇÃO DO COMITÉ EM INICIATIVAS EXTERNAS INICIATIVAS DE CARÁCTER HORIZONTAL Participação no Dia Europeu do Consumidor com a Presidência Viena, 15 de Março austríaca Conferência organizada conjuntamente com o Conselho Consultivo Viena,15 e 16 de Maio para os Assuntos Económicos e Sociais da Áustria sobre "Desafios da democracia numa Europa alargada" ACTIVIDADES DAS SECÇÕES RELAÇÕES EXTERNAS Participação na 31ª reunião do Conselho de Ministros ACP-UE Papuásia Nova Maio-Junho Guiné, Participação na 11ª sessão da Assembleia Parlamentar Paritária Viena, Áustria, 17 a 22 de Junho ACP-UE EMPREGO, ASSUNTOS SOCIAIS e CIDADANIA Conferência da presidência sobre o desafio demográfico Conferência da presidência internacional de trabalho" sobre "Inovação no Viena, 2 a 4 de Fevereiro mercado Viena,16 e 17 de Fevereiro Conferência da presidência sobre serviços sociais Viena, 20 de Abril Conferência da presidência sobre pobreza Bruxelas, 12 e 13 de Maio (a confirmar) Conferência sobre a participação social Viena, 15 e 16 de Maio CESE 1382/2005 fin …/… - 35 AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E AMBIENTE Conferência sobre "O Futuro dos Jovens Agricultores Europeus – O Mainz, Francoforte, sector agrícola no horizonte 2020", organizada pelo Conselho Alemanha, de 16 a 19 de Março Europeu dos Jovens Agricultores, com o apoio do CESE. O CESE será representado por uma delegação composta por 9 membros. Conferência sobre "Evolução da vida rural no contexto da execução Talin, Estónia, 9 a 11 de da PAC nos novos Estados-Membros", organizada pela Federação Fevereiro/Março dos agricultores estónios, com o apoio do CESE. O CESE será representado por uma delegação composta por 9 membros. Semana ecológica Berlim, 13 a 22 de Janeiro UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA E COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL Feira Internacional da Parceria, 2ª reunião do Fórum da Viena, 13 a 15 de Fevereiro OCDE-LEED sobre Parceria e Governação Local Simpósio Internacional anual 2006 sobre Fundos da UE: FEDER Berlim, 6 e 7 de Março FSE, FEOGA (resp. FEADER) – Gestão no actual período. Inovações, objectivos estratégicos e operacionais para o período de 2007-2013. EurOreg: Fórum económico das regiões da Europa Paris, 7 e 8 de Março Fórum económico de Bruxelas (DG ECFIN) Bruxelas, Primavera Governação de estratégias territoriais – Para além dos documentos Viena, 29 e 30 de Maio estratégicos – Seminário da presidência Elaborar a política regional da UE: pressões económicas, sociais e Lovaina, 8 e 9 de Junho políticas CESE 1382/2005 fin …/… - 36 TRANSPORTES, ENERGIA, INFRA-ESTRUTURAS E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A secção prevê organizar uma das suas reuniões na Áustria com a (a determinar) participação do ministro dos Transportes ou o ministro da Energia da Áustria. Para mais informações sobre as actividades das secções do Comité, consultar o sítio Internet: www.esc.eu.int * * * - 37 REUNIÕES PREPARATÓRIAS DA PRESIDÊNCIA DO CESE Heinz FISCHER Presidente da República Josef PRÖLL Ministro Federal da Agricultura, da Silvicultura, do 29/11/2005 Ambiente e da Água Ministra Federal da Segurança Social para as Gerações 10/1/2006 e a Defesa do Consumidor Ministro Federal do Trabalho e Economia 18/1/2006 Ursula HAUBNER Martin BARTENSTEIN Eduard MAINONI Hans WINKLER Rudolf SCHWARZBÖCK Herbert TUMPEL Veit SORGER Fritz VERZETNITSCH Christoph LEITL 22/11/2005 Secretário de Estado dos Transportes, Inovação e 30/11/2005 Tecnologia Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros 8/12/2005 Presidente 12/10/2005 Câmara Agrícola da Áustria Presidente 22/11/2005 Câmara dos Trabalhadores Presidente 30/11/2005 Associação Industrial da Áustria Presidente 30/11/2005 Confederação de Sindicatos da Áustria Presidente 5/12/2005 Câmara da Economia da Áustria * * CESE 1382/2005 fin * …/… Quer saber mais? A presente brochura faz parte de uma série de documentos informativos publicados pelo Comité Económico e Social Europeu. Outros títulos da série: O CESE em dez perguntas; O CES: ponte entre a Europa e a sociedade civil organizada; e As Prioridades do CESE 2004-2006. Estas e outras publicações mais especializadas podem ser consultadas e descarregadas gratuitamente do sítio Internet: www.esc.eu.int. Poderá obter gratuitamente todas as versões impressas das publicações do CESE mediante pedido enviado por correio electrónico ([email protected]) ou por correio postal para o seguinte endereço: Publications and Visits Unit, 99 rue Belliard, B-1040 Brussels, Belgium. As páginas do sítio Internet da Presidência austríaca que pode ser consultado em http://www.eu2005.gov.uk, são actualizadas constantemente para lhe dar acesso às informações necessárias. O sítio Internet do Conselho da União Europeia (http://ue.eu.int/) contém muitas informações sobre o Conselho e as suas actividades. O sítio Internet do Parlamento Europeu (http://www.europarl.eu.int/) contém igualmente uma enorme quantidade de informações sobre o Parlamento e as suas actividades. E, por fim, no sítio Internet "Europa" da União Europeia (http://europa.eu.int/), gerido pela Comissão Europeia, poderá encontrar mais informações sobre as actividades da União Europeia. As suas páginas foram especificamente concebidas para prestar aos cidadãos da União Europeia um serviço mais interactivo. Se tiver mais perguntas sobre a União Europeia ou sobre as suas actividades, envie uma mensagem por correio electrónico para o Serviço "Europe Direct" (http://www.europa.eu.int/europedirect/T) ou ligue para o número gratuito 00 800 67 89 10 11.
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