Figura feita em Maui e Kauai. – Página 7
Transcrição
15 Anos www.alumiar.com Ribeirão Preto - SP Ano XV - Nº 168 novembro/2014 Figura de Barbante – HONU (Tartaruga) - Figura feita em Maui e Kauai. – Página 7 VIVER ou SOBREVIVER Sempre me pergunto porque precisamos de tantas defesas. Assim que começamos a estudar psicologia percebemos que nossos maiores problemas surgem, muitas vezes, dos nossos mecanismos de defesa. Eles são engenhosos, fortes - são nossos salva-vidas. Fazem parte do instinto de sobrevivência, mecanismos inconscientes e repetitivos como respirar, a circulação do sangue no corpo, os processos incessantes do cérebro que coordenam nossos hormônios, etc. Estamos falando de forças relacionadas à existência na matéria, porque para o espirito não existe a morte, o fim ou algo parecido, portanto não tem do que se defender. Pensando em movimentos inconscientes o coração é um ótimo exemplo! Ele está vivo, pulsando no seu peito e você não precisa estar consciente disso para ele fluir, ser o que ele é. Nosso coração pulsa em um ritmo único, livre e constante - graças a Deus. Portanto sem esse aspecto da existência, ou seja, mecanismos controlados por um sistema inteligente e involuntário - não poderíamos sobreviver. A importância de saber se defender é inquestionável, já que estamos vivendo em um ambiente muitas vezes hostil - física e emocionalmente. O problema não está aí. Ele nasce quando a defesa, que por natureza é inconsciente, se torna mecanicamente ativa e constante nos apartando de escolhas conscientes e mais bem adaptadas. Mas não podemos esquecer do outro lado, os movimentos conscientes e criativos regidos pela mente consciente e auxiliados pela inteligência maior, ou seja uma inteligência que não está baseada na memória apenas. A consciência é viva, livre, criativa e luminosa, o que me faz lembrar de uma fogueira e suas chamas que mais parecem seres vivos, dançando e subindo ao Céu. Essa força que está à nossa disposição se manifesta para que sejamos únicos, para que possamos realizar nossa essência e mostrar ao mundo algo nunca visto antes, nem em nossos sonhos. Olhando tudo isso percebemos que os movimentos insconscientes e repetitivos regem a sobrevivência e a consciência está a serviço da Vida e do viver. Os mecanismos de defesa sejam eles precoces (primeira infância) ou tardios nos tiram a espontaneidade, liberdade e fluidez. Sempre que você se sentir tenso, duro, constrangido, envergonhado saiba que um mecanismo de defesa está ativo e você não está consciente disso e muito menos no comando de seus pensamentos e ações. A perda de autonomia é impressionante e junto com ela vem a queda de produtividade e principalmente da criatividade. Juntamente com a tensão nasce a dor, portanto paramos, estagnamos. Quando nossas defesas estão ativas nós passamos para o domínio do trauma, do predador intrapsíquico. Estamos no reino das trevas - já que podemos relacionar luz à consciência e sua falta à escuridão. Observe como repetimos inúmeras vezes a frase “eu não queria dizer isso, ou eu não percebi”. Percebe que isso está sinalizando perda de autonomia e afastamento da consciência? Lapsos de memória, atitudes impulsivas, tensões dolorosas, medos inexplicáveis entre outras coisas funcionam como uma sirene. São um alerta - a luz vermelha piscando para que possamos enxergar que algo está aprisionado no nosso mundo interior. Existem muitos prisioneiros e quanto maior for o número deles mais alto será o som da sirene. Esses prisioneiros podem se chamar: espontaneidade, alegria, amor, raiva, medo. São muitos os nomes, mas nasceram de uma única fonte - a Vida! Os mecanismos de defesa, em algum momento nos salvaram da morte - real ou psíquica, que se manifesta como loucura. Eles entram em cena sempre que ameaças surgem e aqui começam grande parte de nossos problemas. Esses mecanismos não são flexíveis, não mudam e estão a serviço da sobrevivência. Deixamos de viver e passamos a sobreviver quando estamos sob seu domínio, por isso tudo se torna tão rígido, desconjuntado, tenso e dolorido. Para viver precisamos de espaço de encontros, trocas e muito afeto. Não adianta alimentar a vida com artificialidades secas, trincadas de crítica e desamor. Precisamos estar mais atentos a nossa falta de espontaneidade e fluidez. A atenção é a ferramenta primordial da consciência. O que eu quero dizer com tudo isso é que, sim somos seres cheios de traumas, dores e desamores, mas não precisamos mais ficar presos no estilo - sobreviventes e cheios de orgulho disso. Os mecanismos de defesa são necessários mas não podemos ser reféns deles. Precisamos estar conscientes de nossas travas, buracos, celas e correntes. Atentos ao seus sinais, sons e alertas podemos conquistar mais autonomia e fluidez. Sair da sombra, habitar cada canto de nosso ser e Viver! Karina Paitach Psicóloga e Acupunturista Tel.: (16) 3021 7011 [email protected] Tudo é Consciência Muito interessante que ao falar de consciência o dicionário a explique como algo concernente apenas a seres humanos Logicamente, animais superiores, como nos consideramos, tudo nos leva a crer que apenas nós temos capacidade de compreensão, de discernimento, de perceber o que é certo e errado, o que se passa ao nosso redor. Porém, os animais, com certeza têm consciência. Eles interagem com o entorno de uma forma que sugere uma espécie de senso do que podem ou não fazer, de como devem defender-se, uma certa prudência, que sugerem, parece uma forma de consciência. Das plantas podemos falar o mesmo. Quando estão para ser cortadas, emitem sons assemelhados a lamentos. Quando submetidas a músicas que enlevam, se movimentam de forma suave. As plantas possuem consciência, ou um tipo de consciência que lhes permite perceber o que lhes está para acontecer (quando serão feridas) ou de ser passíveis de intervenções através da música ou de boas palavras. A água tem consciência quando é passível de ter sua forma modificada quando submetida à mantras ou palavras positivas, segundo experimentos de Masaro Emoto. Sir Jagadis Chunder Bose, do Instituto Bose de Calcutá, registrou plantas sob estímulo e descobriu que elas reagem ante o pensamento humano. Goethe fez um magnífico trabalho sobre as plantas em sua “Metamorfose das Plantas” Onde dizia que poderia existir um outro modo de considerar a natureza, como coisa atuante e vivente. Edward Bach sistematizou flores em meados do século XX. Sofreu todos os reveses de alguém que vivera em uma época em que a ciência tradicional começava a entrar em crise. Uma nova forma de posicionar a vida e o homem estava se apresentando em que se questionava o caráter mecanicista do universo. À premissa de causa e efeito se contrapõe a ideia de que tudo é energia, tudo vibra e tudo têm consciência. Bach elenca trinta e sete flores a partir de muita pesquisa, muito experimento e também muita intuição- algo que não lhe faltava. Ele as testa em si e percebe que descobriu um sistema de cura que abarca todas as emoções e estados mentais humanos. Percebe que as flores, como parte mais nobre da planta, são capazes de reequilibrar os estados mentais e as emoções na medida em que vibram as virtudes que por sua vez ressoam com a parte saudável que já existe em nós, mas que está obliterada. Partindo do pressuposto de que tudo tem consciência podemos compreender como funcionam essas essências florais. Metaforicamente é como se introduzíssemos o Divino para acordar o Divino que já habita em nós. É consciência do equilibrado batendo à porta da consciência esquecida em nós. Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz Educadora em Florais de Bach e DOULA Terapeuta Fisioquantic [email protected] tel.: (16) 3621 8407 / 99992 6596 Nota aos nossos leitores Alumiar é uma publicação bimestral da JRRUIZ Comunicação - ME Direção - José Roberto Ruiz - MTb 36.952 - [email protected] Telefones: (16) 3621 9225 / 99992 3408 Endereço para correspondência: Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350 A6 - Ribeirão Preto - SP / 14021-520 Site: www.alumiar.com O Jornal Vida Animal, bem como sua diagramação, revisão das matérias e anúncios são de inteira responsabilidade da Vetplan e da Opção Comunicação. Qualquer informação e/ou dúvida quanto ao conteúdo deve ser solicitada junto a eles. Distribuição dirigida e gratuita. As ideas emitidas em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são responsabilidades de seus autores e, não são expressão oficial deste veículo de comunicação, salvo indicação explícita neste sentido. É expressamente proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem a prévia autorização. 2 www.alumiar.com www.alumiar.com Encarte Veterinário do Jornal Alumiar - novembro/2014 - Não pode ser distribuído separadamente 3 4 Encarte Veterinário do Jornal Alumiar - novembro/2014 - Não pode ser distribuído separadamente www.alumiar.com www.alumiar.com Encarte Veterinário do Jornal Alumiar - novembro/2014 - Não pode ser distribuído separadamente 5 6 Encarte Veterinário do Jornal Alumiar - novembro/2014 - Não pode ser distribuído separadamente www.alumiar.com Honu (Honu = tartaruga, feita em Maui e Kauai) Roza Luksemburgo Historio Malmulte memorigata, tiu kuraĝa virino naskiĝis la 5an de marto, 1871, en la pola urbo Zamość, tiutempe okupita de Rusio. Pro sia juda deveno kaj socialismaj ideoj, Roza estis senĉese persekutata, fakte, kio trudis ŝin translokiĝi sinsekvi al Svisio, Francio, Finlando kaj Germanio. Unue serĉita de la cara polico, ŝi fuĝis al Zuriko en 1888, kie plenumis Universitaton. Dufoje loĝinta Parizon, ŝi partoprenis la Duan “Internacian” (Fama socialista kongreso), en 1900. Minacita de ekzekucio pro maldekstra aktiveco, Roza dumtempe restis en Kuokkala, finlanda urbo proksima al Sankt-Petersburgo. Tie ŝi renkontis menŝevikojn kaj bolŝevikojn, Lenino inter la lastaj. Ekde 1907 ĝis 1914, Roza instruis Politikan Ekonomion kaj Ekonomian Historion en Germanio, konsiderinte ke ŝi fariĝis germana civitanino pro sia aranĝita geedzeco. La lecionoj sekvigis gravajn librojn pri la temoj. Ŝia granda teoria libro estis “La Amasigo de Kapitalo”. Aliflanke, kortuŝaj estas la leteroj de Roza al amikoj kaj amatoj. Daŭrigante la politikan aktivecon por la socialismo, Roza estis arestita en Frankfurt en 1914. Kontraŭ la milito, ŝi skribis por la berlina ĵurnalo “Di junge Garde”: “... oni nepre bezonas forigi la tristan militan industrion, ĉar la socialisma societo ne bezonas murdintajn armilojn!” Malfavora al la mortpuno estis la unua alineo de Roza en la eldonaĵo “Die rote Fahne” (La Ruĝa Flago). En 1918, ŝi ankaŭ skribis en la saman ĵurnalon: “... stulteco, egoismo kaj korupto estas la moralaj fundamentoj de la kapitalisma societo.” Roza Luksemburgo kaj Karl Liebknecht, germana deputito, fondis en 1914 la Ligon “Spartako”, semo de la germana Komunista Partio. Post la Unua Mondmilito, kiam ĉefis manifestacion en Berlino, Karl Liebknecht kaj Roza estis kruele murditaj en la zoologia ĝardeno. La korpon de Roza la krimuloj forĵetis en la kanalon Landwehr. La tago estis la 15an de januaro, 1919. La murdintoj neniam suferis punon. Pri la malkvietema juda virino, ŝiaj tumultoj, ideoj, libroj kaj amoj, kelkaj homoj jam skribis. Ni povas ĉie ĉi citi du verkistinojn, kiuj okupiĝis pri “La Pola Aglo” (kiel Lenino ŝin kromnomis): Isabel Loureiro, portugala, kaj Hannah Arendt, germana. Celso Fonseca Jr. Tel.: (16) 3621 5487 La aĝoj de la virino 1. Abertura A. 2. Polegares pegam, de baixo para cima, o barbante mais próximo do indicador. 3. Mínimos pegam, de baixo para cima, o barbante mais afastado do indicador. 4. Faça Navajo com polegares e mínimos. 5. Passe os polegares por baixo do barbante esticado mais próximo dos mínimos. Volte os polegares. 6. Passe os mínimos por baixo do barbante esticado mais afastado dos polegares. Volte os mínimos. 7. Faça Navajo com polegares e mínimos. Cante algumas destas canções: O honu nui maeaea - (Oh, tartaruga grande e poderosa) Mai Kahiki mai ka hele ana mai, - (Vinda do Kahiki até aqui) O Kahiki ula. - (Oh, Kahiki vermelho.) Honu iki, po’o ku’cku’e, - (Pequena tartaruga de cabeça ossuda,) Hele i kai o Kape’a. - (Vá para o Mar Kapea.) Ku ka la i kou aina. - (O sol está alto sobre a sua terra,) Kela kau wa, honu iki. Puha. - (Esse é o seu tempo, pequena tartaruga. Mova-se.) (Figurativamente “Amante, corra para o seu querido. Agora é a sua vez”) Honu pe’e kua he, - (Tartaruga, escondendo-se no escudo em forma de sepultura,) Ka o ke kai-hala he, - (Agitado pelo mar barulhento,) Ka hale ku pia he. - (Em uma casa como um túmulo irregular.) Trocadilhos são usados nesta canção. “Peekua” aplicado à uma pessoa significa “pessoa corpulenta”, e uma tradução figurativa poderia ser “mulher gorda, emaranhada por muitos homens”. Algumas pessoas pensam que a palavra ‘he’ como um refrão inexpressivo – posto que ele não é usado nas canções modernas – e poder-se-ia traduzir: Tartaruga gorda, he. Mar-jogou, he. Sepultura irregular, he. Nota: Método 1 Fonte: String Figures from Hawaii – Lyle A. Dickey – Bernice P. Bishop Museum – Bulletin 54 – 1928. Je la unuaj monatoj ŝi estas belega princino kuŝanta en la lulilo kaj senhavigita bebo. Je unua jaro ŝi estas gracia hundeto gaje petolantas. Je la dua jaro ŝi estas birdo pikanta de ĉio malmuta. Je la deka jaro saltas kiel gazelo malkovrante la eksteran vivon. Je la dek-dua jaro ŝi estas alloga, ŝi komencigas junuliniĝo. Kiam ŝi ediziĝas ŝi estas tigrino, strebanta sian hejmkampeton. Kiam ŝi havas gefilojn estas leonino, kiu prizorgas siajn idojn. Kiam maljuniĝas ŝi estas aglo rigardante la vojojn. Esperantigis: José Roberto Ruiz Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz Educadora em Florais de Bach e DOULA Terapeuta Fisioquantic [email protected] tel.: (16) 3621 8407 / 99992 6596 www.alumiar.com 7 www.alumiar.com
Documentos relacionados
Brincando com barbantes
Alumiar é uma publicação bimestral da JRRUIZ Comunicação - ME Direção - José Roberto Ruiz - MTb 36.952 - [email protected] Telefones: (16) 3621 9225 / 99992 3408 Endereço para correspondência: Av...
Leia maisSer mãe O Caminho da semente
são de inteira responsabilidade da Vetplan e da Opção Comunicação. Qualquer informação e/ou dúvida quanto ao conteúdo deve ser solicitada junto a eles.
Leia maisOs esquisotéricos e a nova era
Direção - José Roberto Ruiz - MTb 36.952 - [email protected] / Redatora - Mariza Helena R. Facci Ruiz - [email protected] WebDesign - Francisco Guilherme R. Ruiz - [email protected]...
Leia mais09 de Julho de 1917, Greve Geral que paralisou
Deste modo não perderei tempo, tentando confrontar os “raciocínios hipotéticos ”, desde os gregos, sobre a natureza e origem do Estado. Seguirei então, com a minha intenção, que é mostrar que, uma ...
Leia mais