Chanucá - Chabad.org em português

Transcrição

Chanucá - Chabad.org em português
Comemore
Chanucá
‫בס"ד‬
e
16 A 24 DE DEZEMBRO
25 DE KISLEV A 2 DE TEVET
Beit chabad central
1
Caro amigo
E
m Chanucá celebramos a vitória de poucos sobre muitos.
Cada macabeu era um herói, essencial para a vitória.
Alguém poderia pensar que naqueles tempos, quando a população do
mundo era tão reduzida, um único indivíduo teria mais poder para mudar
o mundo. Na verdade, o oposto é verdadeiro. A tecnologia e a informação
colocaram um enorme poder nas mãos de cada indivíduo.
Hoje vemos que a tecnologia e a mídia social são usadas por pessoas e
grupos terroristas com intenção de amedrontar a população mundial.
Essa é a força das trevas.
O poder da luz é mil vezes maior. Uma criança pequena beijando a mezuzá
ao entrar em casa, um ato de bondade sem pedir nada em troca, um
sacrifício para ajudar o outro – cada uma dessas coisas são como clarões de
luz no céu escuro.
Vamos todos procurar iluminar mais o mundo que nos cerca. Que este seja
um tempo em que possamos ver cada vez mais luz de bondade, gentileza,
prosperidade e paz para todos, com a revelação de Mashiach, amén.
Rabino Shabsi Alpern
Beit Chabad Central
Carreata de Chanucá
Vamos promover um desfile de carros
com Menorot no dia 21 de dezembro
(domingo), das 18 às 21 horas. A carreata vai circular por vários bairros da
cidade com música no alto-falante.
i
Venha com seu carro e junte-se a nós!
2
Sumário:
A Chama Interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
A História de Chanucá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Jogando Sevivon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
A Menorá. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Curiosidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Delícias de Chanucá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Calendário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
e
Esta publicação contém termos sagrados. Por favor, trate-a
com respeito. © 2014 por The Shluchim Office. Design por
Spotlight. Capa por Avrohom Perl. Arte por Michoel Muchnik
(págs. 4-5). Edição Brasileira: Beit Chabad Central
Uma mensagem
baseada nos
ensinamentos
do Rebe
A Chama Interior
E
m Chanucá celebramos a milagrosa
vitória dos poucos sobre os muitos,
do fraco exército macabeu sobre os
poderosos gregos, e o achado de uma
ânfora de azeite. O milagre do azeite parece
pequeno em comparação àqueles vividos
na batalha, porém é esse que celebramos
até os dias de hoje, porque é, de certa forma,
o mais significativo.
O estilo grego de governo não era para
erradicar a cultura nativa, mas para incorporá-la. Eles estavam dispostos a aceitar a
Torá como uma obra de sabedoria ou filosofia, e as mitsvot como culturais. Apenas
não aceitavam a afirmação de que a Torá
é de autoria Divina, e que os judeus cumprem as mitsvot não porque são lógicas ou
éticas, mas porque D'us assim ordenou.
O elemento fundamental da nossa
crença e compromisso com a Torá é que
D'us nos ordenou, não se os mandamentos
parecem lógicos, ou se estão além da razão.
A Torá não muda para satisfazer qualquer
filosofia que esteja “na moda”. Matityahu
e seus filhos sabiam que exatamente isso
seria fatal para a continuidade judaica.
Com o famoso grito de batalha “Quem é
por D'us, que venha comigo!” eles começaram uma rebelião que tinha pouca chance
de vitória.
Muitos milagres depois, quando os
macabeus recuperaram o controle do
Templo Sagrado, encontraram o Santuário
violado, e todo o azeite para a menorá profanado. Para o modo grego de pensar, por que
a menorá
não podia
ser acesa com
o azeite profanado? A única diferença teria sido o selo
designando-o para uso no Templo.
Mas é claro, a menorá, que reluzia com
sua luz espiritual para todo judeu onde
quer que ele estivesse, precisava ser acesa
com azeite puro e consagrado. Por isso,
afinal, é que os macabeus tinham estado
lutando o tempo todo!
Milagrosamente, eles encontraram um
pequeno frasco com azeite, suficiente para
um dia, com o selo intacto. Reacenderam a
menorá, e um outro milagre aconteceu – o
azeite durou por oito dias.
Esses são os milagres que comemoramos em Chanucá, o que significa que a
mensagem é relevante para nós até hoje.
Sob o ataque das influências ambientais,
um judeu pode encontrar seu “Santuário”
interior – seu apego e sua identificação com
D'us, Torá e mitsvot – invadidos e contaminados por ideias estranhas ao estilo de vida
judaico. Porém, no íntimo da alma de cada
judeu há sempre uma “ânfora de azeite” que
permanece pura e sagrada – aquela centelha de Divindade que é sua alma Divina,
indestrutível e além da profanação.
Você precisa apenas encontrá-la e
acendê-la. Embora possa parecer uma luz
pequena e insignificante, aquela centelha
vai iluminar e preencher todo o seu ser até
que ele reluza para que todos vejam.
3
O Milagre dos Macabeus
A História de Chanucá
e
Q
uando Alexandre o Grande conquistou Jerusalém em 3448 (313 AEC),
passamos a pagar impostos e a viver
pacificamente sob o domínio grego.
Após vários outros governantes, subiu
ao poder Antiochus Epifânio. Ele e seus
asseclas saquearam nosso Templo Sagrado
em Jerusalém. Então ele proibiu algumas
mitsvot vitais: circuncisão, Shabat, estudo
de Torá e casamento judaico. A identidade judaica e nosso relacionamento com
o único e inefável D'us ficou seriamente
ameaçado.
Muitos judeus desafiaram abertamente
esses decretos e morreram como mártires. Finalmente, quando Antiochus erigiu
estátuas de Zeus nas cidades e exigiu que
as pessoas as adorassem, o povo judeu se
ergueu em revolta. Em 3594 (168 AEC),
liderados por uma família de sacerdotes da
dinastia Hasmoneana, eles empreenderam
uma guerra não por território ou poder, mas
pela liberdade e direitos religiosos. Esse
pequeno exército chamou a si mesmo de
Macabeus, um acrônimo para “Mi Ca­mo­
4
cha Baelim Hashem” – “Quem é como Tu
entre os poderosos, ó Senhor?”
Logicamente, o hasmoneano Matityahu e
seus cinco filhos, homens da classe sacerdotal, não eram páreo para o exército mais
poderoso do mundo. O milagre foi que eles
venceram algumas batalhas. Os gregos continuavam voltando com exércitos maiores
e (para realmente mostrar que não estavam brincando) elefantes com armaduras.
À medida que as batalhas se tornavam mais
ferozes, as vitórias eram cada vez mais
milagrosas, e os macabeus continuavam
vencendo. Na verdade, eles conseguiram
expulsar aqueles gregos de Jerusalém,
purificar o Templo Sagrado e declarar
independência.
Quando os macabeus recuperaram Je­ru­
sa­lém e entraram no Templo Sagrado,
encontraram uma confusão generalizada
– ídolos, alimentos proibidos e vasilhas
quebradas por toda parte. Então eles arrumaram tudo e reconsagraram o Templo.
Em seguida eles encontraram um novo problema. A menorá tinha de ser acesa com
Regras do Jogo
Jogando Sevivon
Quando o grego Antiochus proi­
biu o estudo de Torá, as crianças
judias estudavam secretamente
em cavernas. Quando ouviam os
soldados gregos se aproximando,
elas escondiam os livros escolares
e fingiam estar jogando pião.
Jogamos sevivon (dreidel, em
iídiche) em Chanucá como um
lembrete daquelas crianças
corajosas e sua bravura. Nosso
sevivon tem quatro lados, com
uma letra hebraica gravada em
cada um: Nun, Guimel, Hei e Shin.
Representam as palavras he­
braicas “Nes Gadol Haya Sham”,
que significa “um grande milagre
aconteceu ali”, em referência à mi­
lagrosa vitória dos macabeus. Em
Israel, são gravadas as letras Nun,
Guimel, Hei e Pei, que represen­
tam “Nes Gadol Haya Pô” – “um
grande milagre aconteceu aqui.”
AS REGRAS
Para jogar, você precisa de um sevivon e algumas
moedas (ou qualquer outra coisa pequena, mas fácil
de contar, como balas). Todos os jogadores começam
com um número igual, e também contribuem igual­men­te
para o prêmio. Cada um, por sua vez, gira o sevivon.
Se cair em:
Guimel
Nun
Leva todo o prêmio
Não ganha nada
Hei
Shin
Contribui com o
valor original
Leva metade do prêmio
Se o prêmio é levado, todos contribuem igualmente para
mais uma rodada.
azeite puro, não profanado por aqueles
que estavam ritualmente impuros. Todo o
azeite no Templo tinha sido profanado pelos
gregos. Não havia ninguém ali que pudesse
preparar novo azeite, uma vez que todos
estavam ritualmente impuros, tendo acabado de lutar numa guerra e matado pessoas.
Não podiam usar o azeite profanado, e para
conseguir azeite de oliva nos pomares de
Tecoa seria uma viagem de sete dias. Não
queriam esperar para acender a menorá!
Ocorreram então mais milagres: primeiro,
eles encontraram uma ânfora de puro
azeite escondida dentro do piso, ainda
selada com a insígnia do Sumo Sacerdote.
Então, embora fosse um único frasco com
azeite suficiente para uma noite, milagrosamente durou por oito dias!
5
AMenorá
Sete ou oito braços?
Um olhar sobre a história da menorá e seu significado mais profundo
M
enorá em hebraico signifi­
ca
lâm­­pada. Originalmente men­cio­­
nada na Torá, é um dos sím­bolos
mais antigos do Ju­daísmo.
A Torá nos conta que uma menorá
com sete braços era acesa diariamente no
Mishcan, o Templo portátil usado pelos
nossos ancestrais a caminho da Terra
Santa, e também no Bet Hamicdash, o
Templo Sagrado em Jerusalém.
No decorrer do tempo, a menorá tornou-se um ícone para a cultura e fé
judaicas. Durante milhares de anos, imagens de menorot têm prevalecido na arte,
arquitetura e cultura judaicas.
A menorá do Templo tinha apenas sete
braços. Por que então a chanukiyá tem
oito?
A resposta é que a chanukiyá não é uma
representação da menorá do Templo, mas
de um candelabro especial de Chanucá.
Chanucá celebra o milagre do candelabro
de sete braços do Templo ardendo durante
oito dias. Em comemoração, acendemos a
chanukiyá com oito braços.
O milagre que inspirou o início da
celebração de Chanucá instituída pelos
Sábios ocorreu em 165 AEC. Desde então,
os judeus do mundo inteiro acendem a
chanukiyá todo ano em Chanucá. Esse
candelabro continua a ser uma fonte de
inspiração para nós. Suas luzes nos dão
a força de que precisamos para perseverar, mesmo em meio a horrores como o
Holocausto e nas trevas do gulag soviético.
Além disso, há algo espiritualmente
Leis e Costumes
Como Acender
A Chanukiyá traz luz aos nossos lares e irradia até a rua. Espalhando bondade, nós também
podemos transformar o mundo exterior e enfraquecer a escuridão espiritual.
TODOS OS BRAÇOS de sua cha­
nu­kiyá devem ter a mesma altura
e estar em linha reta, exceto o
shamash (vela auxiliar) que deve
estar claramente a uma altura
diferente que as outras.
O LUGAR IDEAL para a chanukiyá
é no vão da porta, do lado oposto à
mezuzá. Você pode também usar
uma janela que seja visível da rua.
6
UM CASAL ou uma família são consi­
derados uma unidade, portanto o ma­
rido pode acender por todos. Se você
mora sozinho, também precisa ter um candelabro.
Para envolver as crianças, pode deixar que acendam
as próprias chanukiyot.
NA PRIMEIRA NOITE , acenda a vela
mais à direita. A cada dia, acrescente
uma à esquerda da original. Sempre
acenda primeiro a nova vela daquele dia.
mais significativo, algo cabalístico, sobre acender as oito velas
de Chanucá.
A Cabalá ensina que o número sete
simboliza a ordem natural do Universo,
como nos sete dias da semana. Oito, sendo
o primeiro número depois do sete, simboliza
transcender a natureza e abraçar o sobrenatural e
o miraculoso.
Agora entendemos por que especificamente
a chanukiyá com oito braços é tão popular. É um
símbolo de nossa esperança e eterno otimismo
de que D'us fará com que tudo dê certo para nós,
mesmo quando isso parece improvável.
A chanukiyá proclama o envolvimento de D'us
em nossas vidas, passada e presente. Quando acendermos a chanukiyá este ano, sejamos gratos por
todos os nossos milagres particulares.
A HORA CERTA PARA ACENDER é
ao anoitecer (cerca de 25 min. após
o pôr do sol). Sua chanukiyá deve fi­
car acesa pelo menos por 30 min. após o
anoitecer. Você pode acender mais cedo, mas cer­
tifique-se de que ela permane­ça acesa por 30 min.
após o anoitecer. Veja as datas e bênçãos na pág. 11.
CHEGOU TARDE EM CASA?
do sol. Nem pense em acender após o pôr do sol.
Sua cha­nukiyá pode precisar de mais com­bus­tí­vel
para durar até 30 minutos após o anoitecer.
NO SÁBADO À NOITE, espere até
depois do anoitecer, quando o Shabat ter­
mina. Recite a Havdalá antes de acender
o candelabro.
Desde que haja alguém por perto
para ver a chanukiyá, você ainda pode
acendê-la com as bênçãos. Caso con­
trário, acenda sem as bênçãos.
AS MULHERES TÊM O COSTUME de
descansar um pouco dos trabalhos do­
mésticos enquanto a chanukiyá está acesa.
Quanto tempo? Pelo menos meia hora.
SEXTA-FEIRA à tarde tanto a cha­­
TEFILIN são colocados diariamente
nu­ki­yá quanto as velas do Sha­bat de­
vem ser acesas 20 min. antes do pôr
em Chanucá, como também recita­
mos o Halel completo.
7
Curiosidades
Esclarecimentos e origem de alguns dos
costumes tradicionais de Chanucá.
Chanucá Guelt
A
palavra hebraica Chanucá tem o mesmo
radical de chinuch (educação). Os
gregos estavam determinados a forçar
o Helenismo sobre a população judaica,
às custas dos ideais e mandamentos da
sagrada Torá. Infelizmente, eles quase
foram bem-sucedidos em seus esforços.
Depois que foram derrotados, foi necessário reintroduzir os valores de Torá a
muitos judeus.
Por esse motivo, durante Chanucá é
costume dar dinheiro (guelt) às crianças
para ensinar-lhes a fazer caridade e boas
ações; e para elevar o espírito festivo da
data.
Essa persuasão gentil é um componente essencial no processo de educação.
Maimônides discute a importância de usar
incentivos até que a criança possa entender por si mesma a beleza e importância
da Torá.
Existe ainda um motivo mais
profundo para esse antigo
costume:
“Os gregos colocaram as mãos sobre as
possessões de Israel” —Maimônides
Os gregos assaltaram os bens do povo
judeu com o mesmo espírito no qual
8
tinham arruinado o azeite
do Templo Sagrado. Não
destruíram o azeite: eles o
profanaram. Não roubaram
o povo judeu; tentaram
infundir suas possessões
com ideais gregos – que seriam
usados para fins egoístas e impuros,
e não com objetivos sagrados.
O Chanucá guelt celebra a liberdade e a
ordem de canalizar a riqueza material para
fins espirituais.
A 5ª noite
A noite mais significativa para doar é a
quinta, a primeira noite em que há mais
chamas que escuridão. O Rebe encorajava
o admirável costume de dar Chanucá guelt
a cada noite da festa (exceto no Shabat).
Menorá
Os Sábios ensinaram que a primeira luz
criada era poderosa demais para os seres
humanos usarem, portanto D'us a ocultou
para a época em que o mundo atingir um
estado mais elevado. Essa é a luz que brilha
em sua chanukiyá.
As janelas do Templo Sagrado eram
mais largas do lado de fora que do lado
de dentro. Em vez de deixar a luz do sol
entrar como todas as outras janelas, as
do Templo foram construídas para deixar
sair a luz da menorá, para reluzir ao restante do mundo.
O milagre do azeite
Como o milagre de chanucá aconteceu
com azeite (o azeite de oliva da menorá),
comemos alimentos oleosos em Chanucá,
como sonhos e bolinhos de batata.
O azeite também simboliza a sabedoria
secreta da Torá conhecida como Cabalá.
Assim como o azeite passa pelo tecido,
essa sabedoria permeia todo aspecto da
Torá. Porém, assim como o óleo permanece
separado e flutua sobre a água, a verdadeira
profundidade da Cabalá sempre está além
do nosso entendimento.
Uma lição de Chanucá
O Poder da Luz
Chanucá é uma lição na vida – talvez a mais importante que você
jamais aprenderá. É a história da luz desafiando as trevas.
Todos nós lutamos contra a escu­
ridão – seja dentro de nós mesmos ou
do mundo grande e assustador lá fora.
Chanucá vem para dizer: não lute com
as sombras. Em vez disso, acenda uma
vela, e as trevas se afastarão.
O que é uma vela? Uma vela é uma
mitsvá – um ato belamente Divino, que
nos é entregue diretamente pelo Céu
para elevar nosso mundo e transfor­
má-lo num local Divinamente belo.
Nada é mais poderoso que uma
mitsvá.
Assim, à medida que a luz do sol de­
cresce, acendemos uma pequena vela.
No dia seguinte, acendemos duas.
Dia a dia, a luz se torna mais forte até
chegarmos ao poder de oito – número
que representa uma força além da natu­
reza, um poder milagroso.
Há muitas lições a serem aprendidas
com Chanucá, mas vamos começar
por aqui: quando surge a escuridão,
faça mais luz. Pratique mais o bem.
Acrescente outra mitsvá à sua vida e
faça sua lamparina iluminar ainda mais
dia a dia. Pode parecer algo pequeno,
minúsculo em comparação às trevas lá
fora, mas jamais subestime o poder da
luz. Como na história dos macabeus,
apenas um pouquinho de luz pode ex­
pulsar muita, muita escuridão.
9
Delícias de Chanucá
com nozes e uva-passa
Ingredientes:
4 xícaras de farinha de trigo
15 gramas de fermento biológico fresco
2 xícaras de água morna
1/3 de xícara de açúcar
1/2 xícara de rum casher
1/2 xícara de uva-passa
1/2 xícara de nozes picadas
Raspas da casca de um limão
1 pitada de sal
1/2 litro de óleo para fritar
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Preparo:
Hidrate a uva-passa no rum por cerca
de 30 minutos e depois escorra o liquido
excedente.
Dissolva o fermento na água morna e
acrescente metade da farinha. Mexa bem,
cubra e deixe descansar por trinta minutos.
Adicione o restante dos ingredientes e
mexa até obter uma massa homogênea.
Cubra e deixe descansar por uma hora.
Aqueça o óleo em uma frigideira funda.
Retire a massa a colheradas e frite-as até
que fiquem douradas.
Coloque as fritura para escorrer sobre uma
grade e polvilhe com açúcar de confeiteiro.
Rendimento:
30 unidades.
10
Chanucá 2014/5775
Acenda sua Chanukiyá
Inicie o acendimento com a vela do dia e siga acendendo da
esquerda para a direita
Primeira noite de Chanucá
Terça-feira, 16 de dezembro
Após o pôr do sol, recite bênçãos 1, 2 e 3*,
e acenda uma vela na sua chanukiyá.
Segunda noite de Chanucá
Quarta-feira, 17 de dezembro
Após o pôr do sol, recite bênçãos 1 e 2
e acenda duas velas na sua chanukiyá.
Terceira noite de Chanucá
Quinta-feira, 18 de dezembro
Após o pôr do sol, recite bênçãos 1 e 2
e acenda três velas na sua chanukiyá.
Quarta noite de Chanucá
Sexta-feira, 19 de dezembro
Antes do pôr do sol recite bênçãos 1 e 2
e acenda quatro velas na sua chanukiyá.
A chanukiyá deve ser acesa ANTES do
acendimento das velas do Shabat
(em S. Paulo, antes das 19:32).
Quinta noite de Chanucá
Sábado, 20 de dezembro
Após o anoitecer recite bênçãos 1 e 2 e
acenda cinco velas na sua chanukiyá. A
chanukiyá deve ser acesa APÓS o Shabat
terminar e a Havdalá ser recitada
(em S. Paulo, após 20:31).
Sexta noite de Chanucá
Domingo, 21 de dezembro
Após o pôr do sol, recite bênçãos 1 e 2
e acenda seis velas na sua chanukiyá.
Sétima noite de Chanucá
Segunda-feira, 22 de dezembro
Após o pôr do sol, recite bênçãos 1 e 2
e acenda sete velas na sua chanukiyá.
Oitava noite de Chanucá
Terça-feira, 23 de dezembro
Após o pôr do sol, recite bênçãos 1 e 2
e acenda oito velas na sua chanukiyá.
* Nota: recite a bênção 3 na primeira noite ou na primeira vez em
que for acender as velas neste Chanucá.
Bênção #1
Baruch Atá A-do-nai E-lo-hênu
Mêlech Haolam, asher kideshánu
bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner
Chanucá.
,‫ָּבר ּו ְך ַא ָּתה ה' ֱא־ל ֵֹהינ ּו ֶמלֶ ְך ָהעוֹ לָ ם‬
‫ וְ צִ ָ ּונ ּו לְ ַה ְדלִ יק נֵ ר‬,‫ֲא ׁ ֶשר ִק ְ ּד ׁ ָשנ ּו ְּב ִמצְ וֹ ָתיו‬
.‫ֲחנֻ ָּכה‬
Bênção #2
Baruch Atá A-do-nai E-lo-hênu Mêlech Haolam, sheassá nissim la­a­vo­­tênu bayamim hahêm bizman hazê.
,‫ָּבר ּו ְך ַא ָּתה ה' ֱא־ל ֵֹהינ ּו ֶמלֶ ְך ָהעוֹ לָ ם‬
‫ ַּב ָי ִּמים ָה ֵהם‬,‫ׁ ֶש ָע ָ ׂשה נִ ִּסים לַ ֲאבוֹ ֵתינ ּו‬
.‫ִּבז ְַמן ַה ֶזּה‬
Bênção #3
Baruch Atá A-do-nai E-lo-hênu
Mêlech Haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê.
,‫ָּבר ּו ְך ַא ָּתה ה' ֱא־ל ֵֹהינ ּו ֶמלֶ ְך ָהעוֹ לָ ם‬
.‫ׁ ֶש ֱה ֶחיָ נ ּו וְ ִק ְי ָּמנ ּו וְ ִה ִג ָּיענ ּו לִ ז ְַמן ַה ֶזּה‬
Após o acendimento recite
ou cante:
Hanerot halálu ánu madlikin, al
hateshuot, veal hanissim, veal
ha­­niflaot, sheassíta laavotênu,
ba­yamim hahêm, bizman hazê,
al yedê cohanêcha hakedoshim.
Ve­chol shemonat yemê Chanucá,
hanerot halálu côdesh hem, veen
lánu reshut lehishtamesh bahen,
êla lir‘otan bilvad, kedê lehodot
ul’halel leshimechá hagadol, al
nissêcha, veal nifleotêcha, veal
yeshuotêcha.
,‫ ַעל ַה ְּת ׁש ּועוֹ ת‬,‫ַה ֵנּרוֹ ת ַה ָּלל ּו ָאנ ּו ַמ ְדלִ ִיקין‬
‫ ׁ ֶש ָע ִ ׂש ָית‬,‫ וְ ַעל ַה ִנ ְּפלָ אוֹ ת‬,‫וְ ַעל ַה ִנ ִּּסים‬
‫ ַעל־יְ ֵדי‬,‫לַ ֲאבוֹ ֵתינ ּו ַּב ָי ִּמים ָה ֵהם ִּבז ְַמן ַה ֶזּה‬
,‫ל־שמוֹ נַ ת יְ ֵמי ֲחנֻ ָּכה‬
ְ ׁ ָ‫ וְ כ‬.‫ֹּכ ֲהנֶ ָיך ַה ְּקדוֹ ׁ ִשים‬
‫ וְ ֵאין לָ נ ּו ְר ׁש ּות‬,‫ַה ֵנּרוֹ ת ַה ָּלל ּו ק ֶֹד ׁש ֵהם‬
,‫ ֶא ָּלא לִ ְראוֹ ָתן ִּבלְ בָ ד‬,‫לְ ִה ׁ ְש ַּת ֵּמ ׁש ָּב ֶהן‬
‫ ַעל‬,‫ְּכ ֵדי לְ הוֹ דוֹ ת ּולְ ַה ֵּלל לְ ׁ ִש ְמ ָך ַה ָגּדוֹ ל‬
.‫נִ ֶּס ָיך וְ ַעל נִ ְפלְ אוֹ ֶת ָיך וְ ַעל יְ ׁש ּועוֹ ֶת ָיך‬
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