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O
Rodd Wagner,
Vice Presidente,
Estratégia de
Interação com
Colaboradores,
BI WORLDWIDE
Conforme originalmente
publicado em
SmartBrief
na Leadership
Grande Debate:
Engajamento X Felicidade
Engajamento. Comprometimento. Moral. Satisfação. Significado. Felicidade.
Muitos termos são livremente utilizados no campo de recursos humanos e de
interação com o colaborador para descrever que atitudes do trabalhador as
empresas estão tentando obter. Qual desses termos descreve o objetivo
correto recentemente se tornou um debate.
“A ideia de tentar deixar as pessoas felizes no trabalho é terrível”, disse Jim Clifton,
CEO da Gallup, à Fast Company1 no outono passado. “Medir a satisfação ou felicidade
dos trabalhadores não basta para manter profissionais de alto desempenho e criar
uma empresa bem-sucedida”, escreveu no site da sua empresa.2 As empresas
precisam que os colaboradores estejam “engajados”, argumenta.
Escolha dois dos termos acima e será possível encontrar um consultor que seja
contra um e a favor do outro, embora o principal debate esteja centrado em
“engajamento” versus “felicidade”. As discussões continuarão infrutíferas até que
haja, em primeiro lugar, um melhor acordo em relação ao significado dos termos e,
em segundo lugar, uma maior consideração das negociações que os colaboradores
fazem com seus empregadores.
O termo “engajamento” dos colaboradores foi originado a partir de um artigo de
1990 do Academy of Management Journal3 escrito pelo professor William Kahn da
Universidade de Boston. Ele se tornou parte do vernáculo empresarial de aceitação
geral com o bestseller de 1999 “Primeiro, Quebre Todas as Regras.”
Não há
nenhuma
razão
para que os
colaboradores
não possam estar
tanto engajados
como felizes.
Vinte e cinco anos depois, ainda não existe uma definição comumente aceita do
termo. “Algumas questões ainda permanecem sobre como o engajamento do
colaborador difere de outras estruturas bem pesquisadas e documentadas, como
satisfação no trabalho, envolvimento no trabalho e comprometimento no trabalho”,
escreveram o professor assistente Brad Shuck da Universidade de Louisville e três
coautores em um documento de 2013 intitulado, de forma bastante pertinente,
The Jingle Jangle of Employee Engagement (O som maravilhoso do engajamento dos
colaboradores – tradução aproximada).4
O mesmo vale para a “felicidade”, cuja busca, dependendo de como se interpreta
Thomas Jefferson, pode ser uma busca egoísta ou vitoriosa. Recentemente, o autor
de “StrengthsFinder 2.0”, Tom Rath, afirmou5 que “a busca do significado – e não da
felicidade – é o que faz a vida valer a pena”. As pessoas desta área – incluindo a mim
mesmo – já escreveram e continuarão a escrever longos artigos e capítulos de livros
sobre a questão. A versão resumida é que a empresa deseja o engajamento dos
colaboradores e os colaboradores desejam a felicidade e, se cada um deles levar em
conta o interesse do outro, a negociação funciona.
Em sua definição mais simples, o engajamento dos colaboradores é a intensidade que
os colaboradores colocam no trabalho. É uma conexão com a missão da empresa, a
confiança na sua liderança, a disposição de colaborar e a ética de trabalho resultante
que cria uma vantagem competitiva considerável para a empresa. As empresas, e não
os colaboradores, é que devem trazer especialistas e oferecer ferramentas para
aumentar o engajamento e, sendo assim, não é de se surpreender que o foco das
iniciativas de engajamento esteja principalmente naquilo que os colaboradores podem
fazer para a empresa.
A felicidade – tanto a hedônica do tipo “bife para o jantar” quanto a aristotélica do tipo
“cura do câncer” – é o que os colaboradores desejam nas suas vidas, incluindo nos
seus trabalhos. Esqueça o que Jefferson quis dizer quando escreveu isso; 239 anos
depois que a tinta secou no pergaminho, sua frase “a busca da felicidade” parece ter
pegado. Os motivos mais convincentes de que a felicidade deveria ser o que a
empresa oferece em retorno pelo “engajamento” de um colaborador são que a
“felicidade” é como eles a chamam e que felicidade é o que eles desejam.
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O
Grande Debate:
Engajamento X Felicidade
Quando a estratégia é realmente recíproca, não há motivo para que as metas
não possam ser formas simbióticas de engajamento e felicidade.
A principal implicação desse debate em que a empresa tem que escolher entre
engajamento ou felicidade é que um líder que hesita em deixar seus
colaboradores felizes e teme que isso possa mimá-los, descobrirá que ele não
irá obter nem felicidade nem engajamento. Em contrapartida, um líder que, sem
reservas, deseja o melhor para os seus trabalhadores, descobrirá que eles irão
retribuir com um tremendo comprometimento com a empresa e com
intensidade no trabalho.
Para saber mais sobre a abordagem da BIWORLDWIDE para obter
o engajamento e a felicidade dos colaboradores no local de trabalho,
visite BIWORLDWIDE.com.br ou envie um e-mail
para [email protected] .
1
Crowley, M. C. (2014). Why being engaged at work isn’t as simple as ‘‘being happy’’ [Blog].
Retrieved from: http://www.fastcompany.com/3036399/the-future-of-work/why-beingengaged-at-work-isnt-as-simple-as-being-happy
2
Clifton, J. (2014, June 5). Employee satisfaction doesn’t matter [Blog].
Retrieved from: http://www.gallup.com/opinion/chairman/171302/employee-satisfactiondoesn-matter.aspx
3
Kahn, W. A. (1990, December). Psychological conditions of personal engagement and
disengagement at work. Academy of Management Journal, vol. 33, no. 4, 692.
Retrieved from: http://engagementresearch.wikispaces.com/file/view/Kahn+%281990%29_
Psychological+conditions+of+personal+engagement+and+disengagement+at+work.pdf
4
Shuck, B., Ghosh, R., Zigarmi, D., & Nimon, K. (2012, November 27). The Jingle Jangle of
Employee Engagement. Human Resource Development Review, vol. 12, no. 1, 11-35.
doi: 10.1177/1534484312463921
5
Rath, T. (2015). Meaning matters more than happiness [Blog].
Retrieved from: http://www.tomrath.org/meaning-matters-more-than-happiness/
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