Proteínas de trigo para aquicultura
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Proteínas de trigo para aquicultura
Ano 0 / Edição 1 /Jan-Fev de 2015 / www.editorastilo.com.br 2 Proteínas de trigo para aquicultura Muitas fontes de proteínas de origem vegetal utilizadas na produção de rações para diferentes espécies possuem fatores anti-nutricionais que proporcionam redução na digestibilidade dos próprios peptídeos e de outros nutrientes1, com o aumento da produção de animais confinados e principalmente o crescimento da aquicultura, as fontes proteicas de origem animal apresentam um redução significativa de disponibilidade no mercado global2-3. A proteína de trigo é uma fonte de proteina vegetal que apresenta resultados muito promissores, pois melhora a estabilidade do pellet em ração extrusada, não possui fatores anti-nutricionais proporcionando uma alta digestibilidade, apresenta um excelente perfil de aminoácidos com um nível elevado de glutamina4. Em testes realizados em rações de peixes o crescimento e a eficiência da alimentaçãonão se alteram em uma substiuição de até 50% da proteina de origem animal pela de trigo em dietas de salmão, truta edourada5-6-7. Além disso, quando comparado com a farinha de soja, a proteína de trigo não danifica a estrutura do intestino dos animais5. A proteína de trigo pode ser definida como "visco-elástica”, proteico preparado como um co-produto do isolamento do amido da farinha de trigo8. O processo remove fibras solúveis, frações de amido e recupera as proteínas solúveis e insolúveis em álcool gluteninas e gliadinas repectivamente9. As gliadinas, que são proteínas monoméricas com peso molecular relativamente baixo, contribuem para aviscosidade da massaecapacidade de extensão e as gluteninas, que são proteínas poliméricas, com pesomolecular elevado, são ambas coesas e elásticas, sendo responsáveis pela tenacidade e elasticidade do pellet (Figura 1). 3 Devido à sua visco-elasticidade, a proteína de trigo pode atuar como um aglutinante para pellets de rações e pode substituir parcialmenteo amido5. Estudos demonstram que em algumas a administração de resultados de glucose pode ocasionar hiperglicemia em especies como a truta arco-íris, carpa comumecatfish10, indicando que estas espécies não são capazes de regular a glicemia quando alimentados com alto nível de carboidratos de fácil digestão. É por isso que a quantidade de amido é geralmente mantida baixa em rações para peixes, o que limita a sua utilização como uma glutinante tecnológico. Após hidratação, mistura, e aquecimento as gliadinas e gluteninas interagem na massa através de ligações covalentes e não covalentes (hidrogénio, iónica, eligações hidrofóbicas)9(Figura 1). Dessa forma, a proteína de trigo forma uma forte rede coesa para prender os outros ingredientes e melhorar o índice de dureza do pellet (propriedades definidas no Sorensen 2012). A proteina de trigo apresenta valores nutricionais interessantes para aplicação em rações, pois possui 80% de proteína bruta, que é maior do que a farinha de peixe e as proteínas de soja. Apresenta 30 % de glutamina que é um substrato importante para todas as células que proliferam rapidamente e desempenha um importante papel na manutenção do intestino11. Vários estudos demonstraram recentemente que a glutamina livre aumenta significativamente os enterócitos e as microvilosidades do intestino12-13-14. Além destes efeitos, aglutamina é um substrato importante para as células imunológicas, modulando assim a resposta imune11. Além disso, a glutamina também desempenha um papel na eliminação dos radicais livres uma vez que atua como um precursor na formação da glutationa15. E além dessas caracteristicas esse aminoácido estimular a síntes e muscular em animais vertebrados auxiliando no crescimento16. A utilização da proteína de trigo em formulações de rações oferece diferentes propriedade nutricionais e tecnológicas, mesmo em uma substitução de uma grande parte das proteínas de origem animal o alimento continua oferecendo um bom desempenho. Referências: 1-Wiernutz et al : Canine Nutrient Digestibility and Stool Quality Evaluation of Canned Diets Containing Various Soy Protein Supplements, Veterinary Clinical Nutrition, 1995. 2- Mambrini M, Roem AJ, Carvèdi JP, Lallès JP, Kaushik S: Effects of replacingfish meal with soy protein concentrate and of DL-methionine supplementationin high-energy, extruded diets on the growth and nutrientutilization of rainbow trout, Onchorhynchus mykiss. 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Nesta fase inical de criação, os animais são submetidos a manejos intensos e frequentes, sendo expostos a condições estressantes que favorece à infecção oportunista por diferentes patógenos. Dessa forma, a utilização de produtos moduladores do sistema imunológico a partir de sua adição via ração para peixes, constitui-se em uma alternativa importante para efetivar estratégias com o objetivo de aumentar a resistência dos animais frente aos desafios de cultivo. Recentemente, apresentamos os re sul tados obtidos com o uso do Aquate FishTM (Alltech, USA) durante o período de masculinização dos alevinos de tilápia (edição 144, Panorama da AQUICULTURA,). Este produto, que é composto por diferentes ingredientes naturais derivados de leveduras e algas marinhas, somado com minerais orgânicos e vitaminas, promoveu importantes melhorias sobre os aspectos de saúde dos alevinos criados em hapas no sul de Minas Gerais, que resultou em aumento significativo na taxa de sobrevivência (Pádua et al., 2014). Em uma nova etapa deste trabalho de validação, este produto foi avaliado nas condições de cultivo do nordeste brasileiro, onde selecionamos um dos principais produtores de juvenis para o polo de Paulo Afonso, Bahia, sendo a AAT International, que atualmente é especializada na produção de alevinos e juvenis em raceways, sendo este sistema caracterizado por adotar altas taxas de renovação da água diariamente. Métodos e desenho experimental Delineamento Para a condução deste teste de validação, foram utilizados 300.000 alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), da linhagem Tailandesa, com peso médio de 2,2g, os quais foram divididos e estocados em 6 raceways (16,9 m3) com alta renovação de água (150 vezes ao dia), contendo 50.000 animais por unidade experimental (2 tratamentos x 3 repetições). O teste foi composto pelos grupos: • G1: grupo teste, contendo Aquate FishTM na ração (Guabi Pirá Mirim® 1.0 mm; e Guabi Pirá Alevinos® 1.7mm, adicionado pela indústria no momento do banho de óleo; • G2: grupo controle, que recebeu a mesma 5 ração (Guabi Pirá Mirim® 1.0 mm; and Guabi Pirá Alevinos® 1.7mm), porém omitindo a adição do Aquate FishTM. Os animais foram mantidos neste sistema durante 33 dias, sendo então submetidos à classificação, seguida pela repicagem em novos raceways, incluindo uma nova unidade experimental por tratamento (2 tratamentos x 4 repetições). Os animais foram mantidos nestas condições até completarem 45 dias experimentais. Avaliação sanitária Foram conduzidas análises parasitológicas in loco nos dias 0, 23 e 45, por meio da captura dos animais e avaliação a fresco do raspado de pele, nadadeiras e brânquias com auxílio de microscopia óptica. No dia 0 foram coletados 60 animais para a coleta basal e nos dias 23 e 45, foram analisados 60 animais por tratamento, totalizando 300 peixes ao final do período experimental. Para os parasitos diagnosticados foi calculada a taxa de prevalência, conforme proposto por Bush et al. (1997), e então ranqueados no Escore de Intensidade Parasitária (Metodologia de trabalho da Aquivet Saúde Aquática). Em adição, ao final do período experimental foram coletados 6 peixes/raceway, sendo necropsiados para coleta de fragmentos dos órgãos internos, que foram fixados em solução de formalina tamponada 10%. Fragmentos do intestino anterior e posterior foram submetidos ao processamento histológico usual para análise histopatológica. Lâminas contendo cortes de tecido a 5µm foram coradas em hematoxilina e eosina e analisadas em microscopia óptica. Fotomicrografias foram confeccionados e realizadas análises de morfometria do intestino anterior e médio dos animais amostrados, na qual foram mensurados os seguintes parâmetros: 1) Altura das vilosidades intestinais; 2) Largura das vilosidades intestinais; 3) Altura dos enterócitos. Eficiência produtiva Nos dias 0, 23 e 45 foram amostrados 100 animais por unidade experimental para a realização da biometria. A pesagem consistiu na avaliação individual de animais, utilizando uma balança de precisão 0,1g, enquanto a medição do comprimento total foi realizada com auxílio de fita métrica. Para o desempenho produtivo foram avaliados os seguintes parâmetros: 1) Ganho de peso = (peso corporal final - peso corporal inicial), 2) Taxa de crescimento específico (%) = 100 6 [(ln peso corporal final - ln peso corporal inicial) / dias experimentais]; 3) Taxa de Sobrevivência (%) = (número de peixes final/ número de peixes inicial) *100; 4) Conversão alimentar aparente = Consumo de ração/ ganho de peso. Análise estatística Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e, quando significativo, as médias foram comparadas pelo teste t de Student (0,05). Resultados Diagnóstico de ectoparasitos O uso do Aquate FishTM promoveu menor taxa de prevalência (p < 0,05) para o protozoário ciliado Apiosoma sp., bem como para o verme monogenético Gyrodactylidae (p < 0,05), que é representado por Gyrodactylus cichlidarum. Não foram observadas diferenças significativas (p > 0,05) na taxa de prevalência para os demais parasitos, bem como no Escore de Intensidade Parasitária (EIP). No entanto, ao avaliar a taxa de prevalência em cada coleta, observamos diferença significativa para vermes Monogenea e ciliado Apiosoma sp. (p < 0,05) com 23 dias de arraçoamento (Figura 1). Avaliação histopatológica Na morfometria intestinal foi observado aumento significativo (p < 0,01) na altura das vilosidades intestinais no grupo alimentado com Aquate FishTM, não obtendo diferenças significativas na largura das vilosidades e altura dos enterócitos (Figura 2). Figura 2. Efeito da adição de Aquate FishTM (6g.kg-1) sobre a morfometria intestinal de tilápia do Nilo durante a fase de formação de juvenis. A presença de asterisco indica diferença estatística pelo teste t de Student (p < 0,01). Desempenho produtivo Não foram observadas diferenças significativas (p > 0,05) no ganho de peso e taxa de crescimento específico entre os grupos avaliados (Tabela 1). No entanto, houve aumento significativo (p < 0,001) na taxa de sobrevivência (Figura 3a), com diminuição da conversão alimentar aparente (Figura 3b), o que resultou em maior biomassa obtida por unidade experimental (p < 0,05) e consequente maior densidade de estocagem final (p < 0,05) no grupo alimentado com Aquate FishTM. Durante o período experimental, podese observar que foram necessários 8 dias de uso de Aquate Fish para haver diminuição significativa (p < 0,05) na mortalidade acumulada (Figura 4). Durante as biometrias semanais, para ajuste da tabela de arraçoamento, identificamos um ponto em que houve redução do peso médio do grupo arraçoado com Aquate FishTM e estabilização do peso médio do grupo controle (Figura 5a). Este fato ocorreu devido à capacidade suporte dos raceways, havendo também diminuição dos níveis de oxigênio dissolvido em pelo menos 27% no grupo alimentado com o aditivo (Figura 5b), já que este apresentava maior densidade de estocagem. Neste mesmo período, foram registrados aumento da taxa de mortalidade do grupo alimentado com o aditivo (Figura 4). Figura 1. Efeito da adição de Aquate FishTM (6g.kg-1) sobre a prevalência de vermes Monogenea (Gyrodactlidae + Dactylogyridae) (a) e ciliado Apiosoma sp. (b) em tilápias do Nilo durante a fase de formação de juvenis. A presença de asterisco indica diferença estatística pelo teste t de Student (p < 0,05). 7 Discussão A adição de Aquate Fish na dieta de tilápia do Nilo durante a formação de juvenis promoveu melhorias sobre as condições de saúde dos animais em criação. Entre as principais respostas, destacamos o aumento da resistência contra importantes ectoparasitos, que por sua vez diminui os desafios por microorganismos oportunistas, otimizando assim a taxa de sobrevivência. Da mesma forma, melhorias estruturais foram Tabela 1. Efeito da adição do Aquate FishTM (6 g.kg-1) sobre o desempenho produtivo de tilápia do Nilo durante a fase de formação de Letras diferentes em uma mesma linha indica diferença estatística pelo teste t de Student (p < 0,05). Parâmetros Controle Aquate Fish Ganho de peso (g) 13,6 ± 5,4 14,8 ± 5,5 Taxa de crescimento específico 6,3 ± 1,3 6,9 ± 1,1 Biomassa final/raceway (kg) 348,9 ± 162,6 a 422,6 ± 176,9 b Densidade final (kg.m ) 20,6 ± 9,6 a 25,0 ± 10,5 b -3 juvenis. Figura 3. Efeito da adição de Aquate FishTM (6g.kg-1) sobre a taxa de sobrevivência (a) e conversão alimentar aparente (b) de tilápia do Nilo durante a fase de formação de juvenis. A presença de asterisco indica diferença estatística pelo teste t de Student (**p < 0,01; ***p < 0,001). Figura 4. Efeito da adição de Aquate FishTM (6g.kg-1) sobre a mortalidade acumulada de tilápia do Nilo durante a fase de formação de juvenis. 8 Figura 5. (a) Efeito da adição de Aquate FishTM (6g.kg-1) sobre o peso médio obtido nas biometrias semanais de tilápia do Nilo durante a fase de formação de juvenis. (b) Teor de oxigênio dissolvido durante o período experimental. detectadas no intestino anterior e médio, sendo estas as principais porções responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes no intestino da tilápia, proporcionando melhor integridade intestinal. O aumento na altura das vilosidades intestinais otimiza o processo de absorção, que por sua vez melhora a utilização dos nutrientes, bem como os índices zootécnicos. O uso de Aquate Fish proporcionou valores maiores no ganho de peso e taxa de crescimento específico, embora não alcançando significância estatística (p > 0,05). No entanto, houve incremento altamente significante na taxa de sobrevivência (p < 0,001) dos animais que receberam o aditivo na dieta, o que proporcionou maior biomassa final/raceway (p < 0,05), bem como maior densidade de estocagem (p < 0,05). O incremento na sobrevivência do grupo que recebeu o aditivo, permitiu que estas unidades experimentais alcançassem a capacidade suporte do sistema de forma antecipada em relação ao grupo controle, o que reduziu o ganho de peso entre a 5ª e 6ª semana experimental. Dessa forma, a maior densidade de estocagem, somada à diminuição dos níveis de oxigênio dissolvido, proporcionou condições desfavoráveis ao grupo tratado, havendo incremento na taxa de mortalidade diária, estabilizando somente 5 dias após a classificação e repicagem em novos raceways. Durante o período experimental, pode-se notar que são necessários 8 dias de alimentação para obter diminuição significativa (p < 0,05) na mortalidade acumulada. Com 25 dias de arraçoamento, o grupo controle apresentou 68,8% de sobrevivência, enquanto o grupo tratado alcançou 94,1%, representando uma diferença de 25,3% na taxa de sobrevivência. No entanto, com os desafios ocasionados pela capacidade suporte dos raceways e diminuição dos níveis de oxigênio dissolvido, o grupo que recebeu o aditivo nutricional obteve ao término do período experimental 11,3% a mais de animais sobreviventes (p < 0,001). Em adição, os animais que receberam Aquate FishTM apresentaram maior eficiência na conversão alimentar quando comparado com o grupo controle. A redução da taxa de mortalidade, somado com a melhoria na integridade intestinal, contribuiram para alcançar a diminuição de 26,2% na conversão alimentar aparente. Conclusão A adição de Aquate FishTM na dosagem de 6 g.kg-1 promove maior resistência em tilápia do Nilo contra ectoparasitos e melhora a integridade intestinal, proporcionando maior taxa de sobrevivência e maior eficiência no desempenho produtivo durante a formação de juvenis em raceway’s. Literatura citada Bush, A.O., Lafferty, K.D., Lotz, J.M., Shostak, A.W. (1997). Parasitology meets ecology on its own terms: Margolis et al. revisited. The Journal of Parasitology, 83, 575-583. Pádua, S.B., Menezes Filho, R.N., Belo, M.A.A., Nagata, M.M. (2014). Aditivo nutricional aumenta o índice de sobrevivência e diminui parasitismo em tilápia durante a fase de masculinização. Panorama da Aqüicultura, 24, 35-39. Santiago Benites de Pádua Aquivet Saúde Aquática E-mail: [email protected] Maurício Laterça Martins AQUOS – Laboratório de Sanidade de Organismos Aquáticos, Universidade Federal de Santa Catarina E-mail: [email protected] Roney Nogueira de Menezes Filho Aquivet Saúde Aquática E-mail: [email protected] Mariana Midori Nagata Alltech do Brasil E-mail: [email protected] 9 Ministério da Pesca busca conquistas para a indústria do pescado brasileiro O Ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, Ministro da Pesca e Aquicultura Helder Barbalho, reuniu-se com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. Na ocasião, foram apresentadas demandas do Ministério da Pesca e Aquicultura que visam aumentar a competitividade do pescado brasileiro. O MPA possui tanto produtos de importação como também de exportação, e para que haja ações mais efetivas o Ministro Helder solicitou ao Ministro do MDIC que seja dado à Pasta direito de voz ativa na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) e no Comitê Executivo de Gestão (GECEX). Outra demanda foi a inclusão do MPA como cooperador atuante na Comissão Gestora do Sistema Integrado de Comércio desenvolvido para divulgar de forma simples são de fundamental importância para o Exterior (SISCOMEX), além do acesso ao e rápida o acesso aos dados estatísticos das impulsionamento da indústria de pescado Sistema de Análise das Informações de exportações e importações brasileiras. brasileiro”. Comércio Exterior via Web (Aliceweb), Fonte: MPA Segundo o Ministro Helder, “tais ações Plano de Sanidade Aquícola será lançado em Mato Grosso em fevereiro O Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos de Cultivo – Aquicultura com Sanidade foi lançado em Mato Grosso pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho. O ministro visitaou municípios da Bacia do Alto Paraguai, como Norterlândia e Alto Paraguai, e também os municípios de Sorriso e Campo Verde. Sobrevoou ainda o reservatório de Manso, que possui mais de 40 mil hectares de lâmina d’água aproveitáveis para a aquicultura. Sorriso se tornou o maior produtor de peixes do Brasil, com 21,3 mil toneladas produzidas em 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aquicultura com Sanidade O programa tem por finalidade garantir a sustentabilidade dos sistemas de produção de animais aquáticos e a sanidade da matériaprima obtida a partir dos cultivos nacionais. O “Aquicultura com Sanidade” tem a proposta de possibilitar uma resposta rápida ao aparecimento outras coisas. A norma servirá como base para a estruturação dos serviços de surtos de doenças, a certificação sanitária de propriedades e a de defesa sanitária de animais aquáticos que implementam nos estados a regulamentação do serviço de quarentena de animais aquáticos, dentre política pública em sanidade definida pelo MPA. Fonte: Globo Rural