nº 49 - Janeiro a Março

Transcrição

nº 49 - Janeiro a Março
INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA . ANO 10 . No 49 . 1º TRIMESTRE 2014
Trairi
em operação
Resultados
1º trimestre
Centro de Cultura de
Quedas do Iguaçu
Usina Solar
em operação
Duas novas
usinas da GDF
SUEZ em Omã
SUMÁRIO
06
15
20
03
04
06
12
2
mensagem do presidente
03.
Respondendo aos desafios do setor
360º
04.
Doação de computadores CTJL
04.
Cinzas que adubam a terra
05.
Ampliação da UTE Ferrari
05.
Relatório de Sustentabilidade 2013
EMPRESA
20
26
USINA
20.
10 anos de UCLA
22.
Treinamento de Piscicultura para agricultores
23.
Proteção de Nascentes – Sulina/PR
24.
Eu vi um pau-brasil
06.
Entrada em operação de Trairi
09.
Entrada em operação da Usina Solar
Cidade Azul
11.
Resultados Financeiros 1º Tri 2014
26.
Nova policlínica em Porto Velho
15.
Inauguração do CC Quedas do Iguaçu
27.
GDF SUEZ inaugura duas usinas em Omã
18.
1º ano de atividades do CC de
Alto Bela Vista
28.
GNL del Plata + One Day With
29.
Jornalistas visitam o Parque Solar no Chile
ENTREVISTA
12.
Leonardo Machado
(Lei Anticorrupção)
Tractebel Energia
31
GDF suez
ALTA VOLTAGEM
30.
Bélgica e Santa Catarina
Mensagem do Presidente
Respondendo aos
desafios
do setor
O setor elétrico tem passado por momentos difíceis e de turbu-
Plinio Bordin
lência recentemente. Mesmo assim, uma empresa sustentável
como a Tractebel Energia tem de mirar o futuro e se preparar
para enfrentar e vencer os desafios do presente e do futuro.
Nesse sentido, a Companhia mantém sua estratégia de crescer
com responsabilidade, preparando seu parque gerador para
atender a demanda crescente de carga no ambiente livre e no
ambiente regulado. A entrada em operação comercial do
Complexo Eólico Trairi, com seus quatro parques que totalizam
115,4 MW, é uma demonstração clara da nossa capacidade de
encontrar bons projetos, desenvolvê-los e implementá-los.
O mesmo vai ocorrer com os novos projetos eólicos adquiridos
no Ceará e na Bahia. Em terras cearenses iremos implantar o
Parque Santa Mônica, contíguo ao Complexo Trairi, o que traz
sinergia na distribuição e conexão com o sistema. Na Bahia,
vamos investir no Complexo Eólico Campo Largo, com mais
650 MW de capacidade a ser instalada. Lá também existe a
possibilidade de desenvolvermos projetos para a geração de
energia solar.
A propósito, nossa Usina Solar Cidade Azul iniciou suas operações
em teste na cidade de Tubarão. Seus 3 MW de capacidade instalada
a tornam a maior usina solar em operação no Brasil. Esse projeto de
P&D da Aneel que lideramos foi a maneira que encontramos para
estudar essa fonte de energia para, futuramente, utilizá-la em
escala maior.
Além disso, uma empresa sustentável como a nossa tem de investir
nas comunidades onde atua. A inauguração do Centro de Cultura
de Quedas do Iguaçu propicia àquela comunidade e cidades
próximas o acesso a teatro, cinema, exposições e à cultura de
um modo geral. Esse é o quarto Centro que abrimos e outros virão,
pois acreditamos que a cultura desempenha um papel fundamental
na formação do caráter e ética das pessoas.
Isso tudo nos fortalece e nos incentiva a continuar a buscar o crescimento sustentável de longo prazo, pois somente aqueles que olham
para frente e buscam atingir seus objetivos propostos conseguem
compreender que as crises são sempre passageiras e oferecem
oportunidades de aprendizagem, desenvolvimento e crescimento.
Manoel Zaroni Torres – presidente da Tractebel Energia
BoasNovas
3
360o
Divulgação Tractebel
Computadores para a
Comunidade
Nos meses de fevereiro e março, o Complexo Termelétrico Jorge
Lacerda, em Capivari de Baixo, doou 32 conjuntos de computadores
para entidades e instituições de Capivari de Baixo e Tubarão, no Sul
de Santa Catarina. Entre os que receberam os computadores estão
o Hospital Nossa Senhora da Conceição, Centro de Educação Infantil
São Judas Tadeu, APAEs, escolas e creches dos dois municípios.
Edla Zim da Silveira, do Núcleo Administrativo da Tractebel e
responsável pelas doações, explica que este projeto oportuniza aos
professores e alunos o primeiro contato com o computador na escola.
“Integrar o projeto pedagógico com novas tecnologias é uma forma
de se aproximar dos alunos”, ressalta Edla, acrescentando que os
professores também são beneficiados com o uso da tecnologia.
A empresa acredita que no momento da doação dos equipamentos,
um mundo de oportunidades se abre para a escola e, consequentemente, para a comunidade.
Cinzas que adubam a terra
Podemos devolver à natureza o que dela extraímos.
Quando chegamos a isso se encerra um ciclo, ou
seja, sobras de madeira utilizadas para gerar energia e
Plinio Bordin
vapor se transformam em cinzas, e as mesmas cinzas
voltam para a terra como adubo. É isso que ocorre
em Lages (SC), já que toda a cinza da Unidade de
Cogeração Lages é doada para produtores rurais
da região.
São, na média, 2 mil toneladas por mês que auxiliam
diversas culturas, entre elas essências florestais,
pastagens, hortaliças, fruticultura e cultivos de mudas.
Alguns produtores estão lavrando a terra e misturando
as cinzas, o que tem melhorado a condição do solo.
“A cinza que é entregue aos agricultores é a que
resulta da queima da biomassa na caldeira. Como
ela sai úmida devido ao processo de filtragem de
impurezas na chaminé, é necessária a secagem
antes da entrega”, explica o gerente de UCLA,
Mario Wilson Cusatis.
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Tractebel Energia
360o
Divulgação Tractebel
Ampliação da Usina Ferrari
Iniciaram em fevereiro as obras para a ampliação da Usina Termelétrica
Ferrari, adquirida pela Tractebel no final de 2013. Serão investidos
R$ 85 milhões para substituir a caldeira de baixa pressão por uma
nova caldeira de 120 ton/h, 66 kgf/cm², para instalar uma nova turbina
de condensação de 15 MW e os demais equipamentos complementares,
necessários para aumentar a capacidade da planta para 80,5 MW,
incrementando a garantia física da usina para 36,5 MW. Esta ampliação
deve estar concluída em 2015.
Marcio Daian Neves, responsável pela obra, informa que a atual fase é de
elaboração dos projetos, da aquisição dos principais equipamentos, da
construção do canteiro de obras e da terraplenagem da área da caldeira.
“Os desafios da equipe são muitos, iniciando pela construção de novos
equipamentos ao lado de planta em operação, exigindo uma gestão
eficiente das interfaces. Isso sem falar no prazo de implantação
bastante reduzido, de 15 meses”, explica Neves.
A meta, diz o engenheiro, é fazer as interconexões com a planta existente
na próxima entressafra, permitindo o início da operação junto com a safra
de cana-de-açúcar de 2015. Esses megawatts a mais serão ofertados
aos clientes da Tractebel Energia.
Relatório de
Sustentabilidade 2013
na versão G4 da GRI
O Relatório de Sustentabilidade 2013 da Tractebel Energia está disponível no
site da Companhia – que aderiu à versão G4 da Global Reporting Initiative (GRI),
desde 28 de abril. Lançada em maio de 2013, a G4 só será obrigatória para
relatórios publicados após dezembro de 2015, e tem como principal diretriz
“relatar o que importa a quem importa”. Para isso, a maior geradora privada
de energia do país realizou uma ampla consulta aos diferentes públicos de seu
relacionamento sobre quais assuntos na opinião deles deveriam ser abordados.
O Relatório foi submetido à asseguração da PricewaterhouseCoopers Auditores
Independentes (PwC), além de obter a conformidade na avaliação de relevância –
‘Materiality Matters’ check – da própria GRI. Além de aderir à G4 já no primeiro ano
de sua disponibilidade, o Relatório de Sustentabilidade 2013 da Tractebel Energia
tem como tema “Convivência que Gera Energia” – dando especial destaque às
comunidades das quais a Companhia faz parte, por meio de suas mais de 20
usinas localizadas nas cinco regiões do Brasil.
O Relatório de Sustentabilidade de 2013 da Tractebel Energia está acessível pelo
link http://www.tractebelenergia.com.br/wps/portal/rso-2013.
BoasNovas
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EMPRESA
Vento, Energia e Melhorias
Nelson Wendel
Complexo Eólico Trairi está instalado no litoral oeste do Ceará
LINHA DO TEMPO TRAIRI
14/Mai - BNDES autoriza concessão
de financiamento de R$ 358 milhões
2011
2012
08/Nov - Início da
terraplenagem e
acessos internos
6
Tractebel Energia
22/Nov - Registro pelas Nações Unidas no
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
as usinas de Mundaú, Flexeiras, Trairi e Guajirú
03/Mar - Conclusão das
redes subterrâneas e
subestações unitárias
2013
20/Nov - Conclusão
das bases dos
aerogeradores
14/Jan - Início
da montagem
das torres
19/Abr - Início da montagem
dos aerogeradores
(Nacelle e Rotor)
EMPRESA
João Wendel
Desde o dia 1º de abril, a Tractebel conta com mais 115,4 MW em seu
parque gerador, o suficiente para abastecer uma cidade com 200
mil habitantes. Essa energia, de fonte renovável, está sendo gerada
pelo Complexo Trairi, no Ceará, por meio de quatro parques eólicos –
Mundaú (30MW) Fleixeiras (30 MW), Trairi (25,4 MW) e Guajiru (30 MW).
Além da energia, o Complexo vem gerando também desenvolvimento
social, econômico e ambiental para a região, distante 140 km da capital
Fortaleza.
“A economia do município cresceu nesses dois últimos anos”, diz
o professor aposentado Claudio Antero Rola. Quem comunga da
mesma ideia é o padre Arão Silva dos Santos, de Mundaú, ressaltando ainda os benefícios com a criação de empregos e com os projetos
sociais. “A qualidade de vida está melhorando entre os habitantes da
região”, ressalta.
Com investimento de R$ 540 milhões, o Complexo trouxe muitas
melhorias econômicas, sociais e ambientais para a região. Resultados
da sua implan-tação podem ser conferidos em ações nos setores de
turismo, infraestrutura e também na área social. Entre os 25 projetos
desenvolvidos pela Tractebel, estão o fortalecimento da produção e
comercialização do artesanato da renda de bilro; o restabelecimento
da ligação viária entre os distritos de Canaã e Mundaú e a construção
da sede do Instituto Social Vidarte, com objetivo de fortalecer as ações
voltadas à formação básica de jovens, crianças e adolescentes.
Sala e equipamento de raios-x foram entregues à comunidade
A comunidade recebeu também equipamentos médicos e odontológicos e viu nascer o Guia Turístico de Trairi, com ótima aceitação entre
de uma sede administrativa para quatro unidades de conservação do
moradores e turistas. Os investimentos sociais com recursos da
estado do Ceará e a ampliação do Centro de Promoção do Turismo
compensação ambiental terão outras aplicações, como a construção
Ambiental de Mundaú.
17/Dez - Conclusão da
montagem das torres
16/Fev - Conclusão da Linha
de Transmissão de 34,5 kV
2014
16/Set - Conclusão da
Linha de Transmissão
de 230 kV
15/Out - Conclusão
da fabricação
das torres
28/Out - Início da
operação em testes
(Trairi e Guajirú)
1º/Abr - Operação
comercial de todo
o Complexo
BoasNovas
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EMPRESA
CERTIFICADO PELA ONU E
COM BOM DESEMPENHO
João Wendel
Este é o segundo empreendimento da geradora de energia com
registro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU
(Organização das Nações Unidas). O primeiro foi Lages, em 2005.
O diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos, José Luiz
Jansson Laydner, destaca que, como parte do Complexo gera
energia desde o segundo semestre de 2013, já foi possível observar
seu desempenho operacional. “A geração nos meses de novembro e
dezembro ficou acima das nossas expectativas (55% a 60%) e alcançou
77% do fator de capacidade instalada. É o resultado de bons ventos
somados à tecnologia de última geração”, ressalta Laydner.
INOVAÇÃO – Pela primeira vez, numa obra da empresa foram
colocadas câmeras para acompanhar o andamento das obras.
“Em Trairi instalamos três câmeras, com as quais acompanho
aqui da minha sala em Florianópolis o que está acontecendo no
Complexo, distante 3 mil km da sede da Empresa”, conta Laydner,
acrescentando que são usadas câmeras com zoom de 16 vezes,
que tornam possível enxergar o trabalho do nosso pessoal e que
passam a ser usadas também para fazer a segurança da Usina.
Do solo à ponta da pá são 132 metros de altura
EÓLICAS TÊM NOVO GERENTE
Alexandre Thiele é, desde o dia 17 de março, o
Como recebeu o convite para gerenciar os parques eólicos do Nordeste?
gerente da Regional das Eólicas da Tractebel
Alexandre Thiele – Fui convidado pelo gerente de Geração Térmica da Empresa,
Energia, passando a atender os parques do
engenheiro Artur Ellwanger, que me propôs gerenciar a Regional. Antes, trabalhava na área
Ceará e do Piauí. Há 26 anos na empresa, uma de
de Meio Ambiente do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo (SC).
suas últimas responsabilidades foi liderar a equipe
que desenvolveu e construiu o Parque Ambiental
Quais os seus desafios daqui para a frente?
Tractebel, no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda,
A.T. – O maior, sem dúvida, é estruturar e consolidar a Regional das Eólicas neste
no Sul de Santa Catarina. Assim, esse engenheiro
momento de crescimento e com previsão de expansão da fonte eólica no portfólio da
de 50 anos, trocou o Sul pelo Nordeste, em mais
Empresa. Como é uma área de geração nova e em uma região onde a Empresa não
um desafio para sua vida profissional.
atuava até poucos anos atrás, será um desafio levar a cultura da Tractebel, que é a de
trabalhar com o máximo cuidado nas questões envolvendo saúde, segurança no trabalho,
Charles Robson
meio ambiente e responsabilidade social. É preciso integrar comunidade e Empresa.
Quais os projetos traçados no setor ambiental e cultural da região?
A.T. – Todas as Usinas estão com suas licenças ambientais regularizadas, com o
cumprimento de todas as suas condicionantes. O projeto foi incluído no Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas. Neste momento estamos avaliando
os projetos ambientais que foram desenvolvidos durante a construção, para definir quais
irão continuar nos próximos anos. Na questão cultural está em andamento o projeto para
construir o Centro de Cultura de Trairi que, a exemplo, dos demais centros de cultura da
Alexandre Thiele, novo gerente da Regional Eólicas
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Tractebel Energia
Companhia, possibilita a integração com a comunidade e Empresa.
EMPRESA
Maior Usina
Solar
do Brasil
Divulgação Tractebel
Usina ocupa terreno de 10 hectares, antes destinado ao depósito de carvão
Acreditar no potencial do sol e conhecer os custos do investimento,
projeto da Aneel, o empreendimento contou com um investimento de
da operação e da manutenção das plantas solares. Esses foram os
cerca de R$ 30 milhões, está conectado à rede de 13,8kV da Celesc
principais motivos que levaram funcionários da Tractebel Energia e da
e fica na cidade de Tubarão (SC).
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) a desenvolver a Usina
“Queremos conhecer os custos, pois já acreditamos na energia solar
Cidade Azul, que faz parte do Projeto Geração Solar Fotovoltaica de
como parte de um mix diversificado de energia. No Brasil, por exemplo,
Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico nº 013/2011 da Aneel.
plantas solares serão largamente aplicadas nos próximos anos, e isso
Desde o dia 31 de março em teste, a Usina, com 19.424 painéis e
nos levou a conhecer melhor a tecnologia e sair na frente com essa
ocupando uma área total de 10 hectares no sul de Santa Catarina,
usina solar”, afirma o diretor-presidente da Tractebel Energia, Manoel
está gerando energia, sendo a primeira planta solar do sul do Brasil e,
Zaroni Torres.
até essa data, a com maior potência em funcionamento no País. Com
Com um portfólio diversificado de geração, incluindo fontes comple-
capacidade instalada de 3 MWp, a usina pode abastecer aproximada-
mentares como eólicas, biomassa e PCHs, além deste P&D em solar,
mente 2,5 mil residências médias, quando o sol estiver a pleno.
a Tractebel quer continuar investindo nessas fontes “sempre que os
Concebida como planta para treinamento e pesquisas, objetivo do
projetos forem viáveis técnica e economicamente”.
BoasNovas
9
EMPRESA
DESEMPENHO VARIA COM
TEMPERATURA E UMIDADE
Duda Hamilton
O gerente do projeto pela Tractebel, engenheiro Maury Garret da Silva,
ressalta que o desempenho dos painéis varia conforme a temperatura
e a umidade. “Analisar essas tecnologias e ver quais se adaptam melhor
vai ser um desafio”, afirma, acrescentando que três tecnologias de
painéis fotovoltaicos e cinco modelos de inversores estão sendo
testados na Usina Solar.
Maury explica que cada uma das três tecnologias de painéis fotovoltaicos (silício policristalino, silício amorfo microcristalino e CIGS) utilizadas
tem 1 MWp de capacidade instalada. A silício policristalino é a mais
consolidada mundialmente, contemplando cerca de 80% do mercado
de energia solar, mas apresenta maiores perdas com o aumento da
temperatura ambiente. Já o silício amorfo microcristalino, tecnologia
de filme fino, é a que possui menores perdas com o aumento da
temperatura. Por fim, a CIGS é a filme fino que apresenta perdas
intermediárias devido à temperatura entre as duas tecnologias.
Perguntado qual o motivo de ter montado a usina no Sul de Santa
Catarina, Maury explicou que o lugar é estratégico. “Estamos na
BR-101, bem perto do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e a menos
de 200 km da sede da Tractebel e da UFSC. Isso facilita o monitoramento e a realização dos testes e das atividades de operação e manutenção
da usina”. Para confirmar a importância do local escolhido, Maury
ressalta que do início da montagem da usina até a geração do primeiro
megawatt foram quatro meses, com mais de 150 pessoas envolvidas
diretamente na construção da Usina Solar.
Técnico instala painel na Usina Solar Cidade Azul
Duda Hamilton
Proximidade com o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda facilita o acompanhamento e manutenção da Usina
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Tractebel Energia
EMPRESA
Crescimento na
geração
e venda de
Energia
A receita líquida de vendas da Tractebel Energia cresceu 18,1% em
percentuais em relação aos 62,6% dos três primeiros meses
comparação com o 1º trimestre de 2013, totalizando R$ 1,643 bilhão.
do ano passado, reflexo também do aumento de 32,6% na
A empresa apresentou também crescimento de 27,6% na produção,
geração termelétrica.
ao gerar 5.726 MW médios, e na venda de energia, que alcançou
“A queda de desempenho no trimestre era esperada, em razão da
4.224 MW médios no primeiro trimestre deste ano, um crescimento
alocação que fizemos. E a magnitude das oscilações da performance
de 2,4%.
financeira mensal ou trimestral ficou muito amplificada com o preço
O diretor-presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres,
spot batendo no seu valor máximo, acima de R$ 800/MWh. A com-
explica que o aumento da potência instalada a partir da entrada em
paração que conta é entre anos-calendários, de janeiro a dezembro”
operação de algumas das unidades geradoras do Complexo Eólico
ressalta o diretor-presidente. Já o lucro líquido de R$ 289,2 milhões
Trairi (CE) e da última máquina da Usina Hidrelétrica Estreito, além da
reduziu 31,9% em comparação com o primeiro trimestre de 2013,
alta disponibilidade de termelétricas, permitiram à Companhia gerar
consequência natural de um EBITDA menor.
mais energia no primeiro trimestre deste ano. Esse desempenho foi
Considerações conjunturais à parte, as perspectivas do negócio
realçado pelo fato de as hidrelétricas do sul do país terem sido menos
parecem continuar promissoras. O preço médio dos contratos de
exigidas no mesmo trimestre de 2013, já que seus reservatórios
venda de energia, líquido de exportações e deduções sobre a receita
estavam se recuperando de condições hidrológicas críticas
operacional bruta, foi de R$ 144,54/MWh, 6% superior ao praticado
registradas desde o ano anterior.
no mesmo período do ano passado.
O EBITDA – sigla em inglês para o lucro antes dos juros, impostos,
INVESTIMENTOS – Nos três primeiros meses de 2014, a Tractebel
depreciação e amortização – registrou uma redução de 20,3% na
investiu R$ 257 milhões, dos quais R$ 62,1 milhões foram aplicados na
comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando
construção de novas Usinas; R$ 176,1 milhões direcionados à aquisição
R$ 694,1 milhões. Isso é decorrente, principalmente, do efeito
da Ferrari Termelétrica S.A.; e R$ 18,8 milhões foram destinados aos
negativo das transações no mercado de curto prazo no trimestre,
projetos de manutenção e revitalização do parque gerador. “Esses
já que a Companhia optou por alocar uma parcela maior de sua
investimentos são uma prova de que estamos atentos às oportunidades
disponibilidade comercial na segunda metade do ano, que assim
de ampliação do nosso parque gerador, além de ser uma demonstra-
deverão mostrar resultados mais robustos. A margem EBITDA no
ção da nossa confiança no crescimento sustentável da demanda de
período atingiu 42,2%, apresentando uma retração de 20,4 pontos
energia”, finaliza o presidente.
Plinio Bordin
Vazão nas Usinas da região sul, onde se localiza Itá, ficou na média, enquanto nas demais regiões a vazão ficou abaixo da média histórica
BoasNovas
11
ENTREVISTA
Lei Anticorrupção
pode acabar com o
“jeitinho brasileiro”
Aquela velha lei do jogador tricampeão Gerson,
Divulgação Machado Meyer
de tirar vantagem em tudo, está com seus dias
contados, depois que entrou em vigor, em 29 de
janeiro, a Lei Anticorrupção, conhecida como Lei
da Empresa Limpa. Quem defende o fim do “jeitinho
brasileiro” é o advogado Leonardo Ruiz Machado,
especialista no assunto. Para ele, daqui para frente
vai ser valioso ser honesto, fazer parte de uma
empresa ética e querer extirpar o câncer da
corrupção do Brasil.
Antes da Lei Anticorrupção entrar em vigor, não
havia no Brasil previsão de responsabilidade da
pessoa jurídica por atos de corrupção e, por essa
razão, muitas empresas não se atentavam a tais
práticas.
Para saber como a lei será aplicada e quais as
mudanças que ela vai provocar, a revista BOAS
NOVAS conversou com Leonardo Machado, logo
após palestra dele aos diretores e gerentes da
Tractebel Energia em evento realizado no dia 24
de março na sede da Companhia, em Florianópolis.
Boas Novas – Quais as principais mudanças
que esta Lei Anticorrupção vai trazer para o
Brasil?
Leonardo Ruiz Machado – A Lei 12.846/2013,
que está sendo chamada de Lei Anticorrupção, é
também conhecida como Lei da Empresa Limpa e
tem como principal objetivo mudar o comportamento das empresas brasileiras em relação ao combate
à corrupção e à lisura no trato com a administração
pública.
Com foco na responsabilidade da pessoa jurídica, a
lei traz novos conceitos jurídicos e sanções severas
para os casos de violação. E para minimizar os
riscos destas penalidades as empresas precisarão
prestar mais atenção na forma de se relacionar com
a administração pública, nacional e estrangeira.
A empresa que realmente quiser se adequar à nova
lei deverá ter um olhar mais cuidadoso para o seu
negócio, especialmente com relação ao terceiro
12
Tractebel Energia
Advogado Leonardo Machado acredita que a nova lei pode melhorar o combate à corrupção
ENTREVISTA
contratado para intermediar seus interesses perante o poder público,
Duda Hamilton
garantindo que seus controles internos alcancem não apenas seus
funcionários, mas também seus prestadores de serviço
e parceiros de negócio.
BN – Estamos preparados para a Lei Anticorrupção?
L.R.M – Segundo pesquisa recentemente publicada pela empresa
de consultoria em gestão de riscos corporativos ICTS, realizada com
60 corporações com faturamento anual acima de R$ 1 bilhão, 42%
das consultadas se dizem razoavelmente preparadas para a nova lei.
As empresas que não se consideram nada preparadas representaram
12%, as que se consideram muito preparadas representaram 28% e as
que se consideram totalmente preparadas totalizaram apenas 18%.
Antes de a Lei Anticorrupção entrar em vigor, não havia no Brasil
previsão de responsabilidade da pessoa jurídica por atos de corrupção
e, por essa razão, muitas empresas não se atentavam a tais práticas.
Empresas que já estão sujeitas à lei norte-americana anticorrupção,
conhecida como US Foreign Corrupt Pratices Act ou FCPA, em geral,
deveriam estar mais preparadas para lidar com a nova lei.
Devemos lembrar que a Lei 12.846/2013 não trata apenas de
corrupção, na medida em que dispõe sobre a responsabilidade
objetiva da pessoa jurídica, na esfera civil e administrativa, por atos
praticados contra a administração pública nacional ou estrangeira,
ou seja, o ato de fraudar licitações e contratos com entes governamentais, por exemplo, mesmo que não haja o pagamento de suborno
para autoridades públicas, também poderá ser sancionado pela
Lei 12.846/2013.
BN – Quem vai aplicar a Lei Anticorrupção?
L.R.M – No âmbito civil caberá ao Ministério Público a propositura
da competente Ação Civil Pública perante o Poder Judiciário para que
eventuais sanções com base na nova lei sejam aplicadas. Já no âmbito
administrativo a definição da autoridade competente é, sem dúvida,
o aspecto que traz mais insegurança. Nos casos em que empresas
brasileiras praticarem atos lesivos contra a administração pública
Palestra na Tractebel Energia foi importante para
nivelar conhecimento sobre a nova legislação
estrangeira, a autoridade competente será a Controladoria Geral da
União (CGU). No entanto, nos casos ocorridos no Brasil, não existe
por sua vez, inova trazendo a responsabilidade objetiva da empresa
definição de uma única autoridade que seja competente para aplicar
por atos praticados contra a administração pública, dentre eles o
a lei em todas as situações. Como regra geral, a lei estabelece que
ato de prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem
sua aplicação caberá à autoridade máxima de cada órgão ou entidade
indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada.
pública lesada, ou seja, a competência será definida caso a caso.
É bem verdade que já existia lei específica em relação a outras
A não especificação de um único órgão para a sua aplicação no âmbito
condutas definidas como ilícitas pela Lei Anticorrupção, como
administrativo, tal como é o Conselho Administrativo de Defesa
a fraude a licitações, por exemplo. Contudo, a inovação em relação à
Econômica no que tange à lei concorrencial, gera insegurança não
necessidade de provar apenas o benefício obtido pela empresa, que
só jurídica, mas também política, uma vez que a lei poderá ser utilizada
é decorrente da chamada responsabilidade objetiva, traz à nova lei
como mecanismo de pressão e manobra perante a opinião pública.
roupagem bem mais contundente do que aquelas já existentes.
Importante enfatizar que esta chamada responsabilidade objetiva não
BN – Uma vez que os atos ilícitos já são crimes previstos no
necessita de prova nem da intenção de corromper e nem mesmo de
arcabouço legal brasileiro, qual a grande novidade da Lei
que o ato tenha sido praticado pelos funcionários da empresa. Basta
Anticorrupção?
apenas a prova do benefício econômico recebido indevidamente, isto
L.R.M – As leis anteriores previam como crimes de corrupção os
é, a empresa poderá ser responsabilizada inclusive nos casos em que
atos praticados somente por pessoas físicas. A Lei Anticorrupção,
um terceiro que atua em seu nome perante o poder público cometa
BoasNovas
13
ENTREVISTA
um ato lesivo, assim definido pela lei, mesmo sem que a empresa tenha
mente esta lacuna que a nova lei veio suprir.
participado para que isso ocorresse ou, pior, tivesse conhecimento
BN – A Lei se aplica de uma padaria até uma multinacional.
do ocorrido.
Por quê? Isso é positivo?
L.R.M – A corrupção é um câncer social que está presente no dia a
BN – Qual a sua percepção? A Lei Anticorrupção centra-se na
dia da sociedade. A Lei 12.846/2013, embora possa ser aplicada sem
aplicação do poder inibitório de aplicação de penas pesadas
distinção para empresas de pequeno, médio e grande porte – antes
ou de demonstrar que vale a pena implantar um programa de
de tudo – foi desenhada para responsabilizar e punir as empresas que
compliance para prevenir a prática de atos contra a administra-
fazem uso de um modelo de negócio pernicioso, calcado em corrupção
ção pública?
e fraude em detrimento da administração pública, isto é, dos entes
L.R.M – A lei foi criada com o principal objetivo de combater a corrup-
responsáveis por administrar o bem comum.
ção e trouxe estes dois pontos como aspectos complementares.
Pela experiência verificada em outros países, leis com a mesma
Se por um lado as multas previstas são pesadas, podendo chegar a até
envergadura têm como alvo grandes empresas envolvidas em
20% do faturamento bruto da empresa livre de impostos, estas multas
grandes escândalos e, ao que parece, o mesmo deve acontecer
podem ser diminuídas se as empresas demonstrarem que implementa-
por aqui. No entanto, não faria sentido estabelecer um parâmetro de
ram, de boa-fé e efetividade, programas de compliance antes da prática
alcance da lei com base no tamanho da empresa. Quando o assunto
do ato lesivo.
é integridade, não se pode falar em flexibilização do conceito.
A Lei 12.846/2013 veio para mudar a forma de fazer negócios que,
O que a lei traz – e isto é muito positivo – é a possibilidade de aplicação
infelizmente, em alguns casos ainda é influenciada pelo “jeitinho
de condicionantes para as sanções de acordo com a gravidade da
brasileiro” e por práticas que, embora não muito louváveis, ainda
infração, a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator, o grau de
são aceitas por uma parcela da nossa sociedade. Mas as coisas
lesão ou perigo de lesão, o efeito negativo produzido pela infração
estão mudando. E mudança de cultura não se faz da noite para o dia.
e a situação econômica do infrator.
É um processo de adaptação a uma nova realidade que depende de
todos os atores envolvidos, em especial, as empresas socialmente
BN – Em que país e por que foi criada a primeira
engajadas e dispostas a combater este mal no seu cotidiano dos seus
Lei Anticorrupção?
negócios. De acordo com a CGU, não há corrupção sem que haja a
L.R.M – O crime de corrupção sempre esteve presente em pratica-
figura do corruptor. E este será o novo foco do combate.
mente todas as legislações penais ao redor do mundo, porém apenas
indivíduos respondiam pelo crime. A grande novidade deste tipo de
A empresa poderá ser responsabilizada
inclusive nos casos em que um terceiro
que atua em seu nome perante o poder
público cometa um ato lesivo.
Leonardo Ruiz Machado, advogado.
BN – Em sua opinião qual o maior problema da Lei Anticorrupção? Alguns criticam que ela não atinge o agente estatal. Outros
acreditam que penaliza só um lado, a empresa. O que o senhor
tem a dizer sobre isso?
L.R.M – Cada lei tem seu próprio foco de atuação e um bem jurídico a
ser tutelado. No caso do agente estatal, a sua punição por qualquer ato
lesivo ao patrimônio ou interesse público já estava e continua prevista
no Código Penal, nas leis que se aplicam aos servidores públicos e na lei
de improbidade administrativa e de licitações. Ou seja, já existem meios
jurídicos para punir funcionários públicos que praticam a corrupção.
Faltavam meios eficazes para responsabilizar e punir a corrupção
praticada por pessoas jurídicas. Antes da vigência da nova lei, não
era possível com base no ordenamento jurídico brasileiro punir efetivamente as empresas envolvidas em práticas de corrupção. E foi justa-
14
Tractebel Energia
legislação se dá pela responsabilidade da pessoa jurídica envolvida
no ato de corrupção.
E quando se fala na primeira lei a responsabilizar a empresa por atos de
corrupção, identificamos a Lei Norte-americana de Práticas Corruptas
no Estrangeiro, conhecida como FCPA, criada em 1977 nos EUA após
escândalos em torno da renúncia do ex-presidente Nixon em 1974 e do
envolvimento de uma empresa americana em pagamentos de suborno
para autoridades públicas no Japão em 1976.
CULTURA
Um Centro para a cultura de
Quedas do Iguaçu
Julio Souza
Arquitetura do Centro de Cultura faz referência à história da região que teve o desenvolvimento baseado na exploração
da madeira, além de garantir conforto térmico no interior do prédio e contribuir para a menor utilização de energia
Um público estimado em 5 mil pessoas participou da inauguração
da Empresa é investir nas comunidades onde estão nossos empreendi-
do Centro de Cultura Quedas do Iguaçu, na noite de 10 de abril.
mentos. Esse é o quarto Centro de Cultura, já inauguramos um no Rio
Foram cinco horas de atrações regionais, estaduais e nacionais,
Grande do Sul, na cidade de Entre Rios do Sul, e dois em Santa Catarina
com apresentações dos violonistas do Projeto Gente, da Invernada
– Alto Bela Vista e Capivari de Baixo”, comentou Minuzzo, acrescentan-
Artística do CTG Peleando a Saudade, de dança polonesa, de grupo
do que essa é uma forma da Companhia participar e colaborar com o
circense, além de exposições, poesia e, para encerrar, o show do
desenvolvimento sustentável da região.
Papas da Língua, que levou o público a soltar a voz.
O presidente da Associação do Centro de Cultura e Sustentabilida-
Na cerimônia de inauguração estiveram presentes autoridades
de de Quedas do Iguaçu, Eradi Antonio Buss Dutra, explica que esse
municipais, regionais e estaduais, além de empresários, representan-
é o primeiro centro de convívio cultural da comunidade. “É a primeira
tes de entidades, instituições e comunidade, diretores e funcionários
sala de cinema e teatro do município e esse Centro vai ser o grande
da Tractebel Energia. Em sua manifestação, o diretor de Produção
incentivador para valorizar, resgatar e preservar os costumes de
da Tractebel, José Carlos Minuzzo, que representava o presidente da
Quedas do Iguaçu e de toda a região”.
empresa, ressaltou a importância dos Centros. “Uma das prioridades
BoasNovas
15
CULTURA
EXPOSIÇÃO, GRUPO CIRCENSE
E SHOW DO PAPAS DA LÍNGUA
Julio Souza
Depois da cerimônia de inauguração, os convidados visitaram as instalações do Centro,
tendo como guias escoteiros voluntários. Passaram pela biblioteca, pela sala digital, pela
exposição de 28 artistas locais e participaram também do lançamento da campanha
de doação de livros. Entre as obras dos artistas locais estavam esculturas, quadros e
maquetes que ficarão expostas por alguns meses no Centro. Os escritores da cidade
doaram livros para a biblioteca.
Ao mesmo tempo, o público assistia às atrações no palco interno e na parte externa do
Centro. “Tivemos de fazer quatro apresentações no auditório, com capacidade para 324
pessoas, possibilitando assim o acesso dos convidados”, contou Leocir Scopel, gerente
da Regional Iguaçu da Tractebel Energia. Do lado de fora, um grupo circense recebia e
brincava com o público bem diversificado, de bebês de meses de idade a senhores de
80 anos. Outra atração foi a sonoridade dos 40 componentes da Banda Marcial da
Polícia Militar.
No final, o coordenador do Comitê de Sustentabilidade e diretor Administrativo da
Tractebel, Luciano Andriani, estava satisfeito. “Esse tipo de iniciativa promove e valoriza
a cultura local, a geração de empregos e renda para a comunidade e a inclusão social
entre os habitantes da região”, finaliza Andriani. Para encerrar, o grupo Papas da Língua
subiu ao palco apresentando seu último DVD Bloco na Rua, encantando o público com
canções como Lua Cheia, De Blusinha Branca, Mary Jane, entre outras.
No início da programação a estudante Brisa Martins declamou
Sulisanta, de autoria do poeta quedense, Jairo Pereira
Julio Souza
Grupo folclórico polonês Yagoda nasceu em 1986, tem hoje 20 integrantes e apresentou Cracóvia, uma dança alegre, uma dança de comemoração
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Tractebel Energia
CULTURA
O CENTRO
Julio Souza
Com investimento de quase R$ 3 milhões, o Centro de Cultura de
Quedas do Iguaçu conta com área total de 2.400m² e área construída
de 1.592,16m², em dois andares. Ali estão o auditório principal de
cinema e teatro – espaço para 324 lugares, incluindo vagas para
cadeirantes –, salas, biblioteca, área para exposições, sala de
inclusão digital, entre outros.
O projeto é da Associação do Centro de Cultura e Sustentabilidade
de Quedas do Iguaçu, conta com o apoio da Prefeitura Municipal e é
patrocinado pela Tractebel Energia, via Lei Federal de Incentivo à Cultura
– Lei Rouanet. Idealizado pelo Comitê de Sustentabilidade da Tractebel
Energia, o Centro tem como objetivo principal resgatar, valorizar e
preservar os costumes e tradições étnicas e culturais da região.
Julio Souza
Público de todas as idades assistiu às apresentações artísticas
Julio Souza
Orquestra de Cordas de Quedas do Iguaçu é composta
por um grupo de violinos com 60 integrantes
A Bailarina foi a coreografia apresentada pelo Grupo de Dança da Escola Especial
Elvira Andreghetto Severgnini – APAE, da professora Kelly Comarella
Julio Souza
Grupo Papas da Língua agradou o público que cantou e dançou junto
Julio Souza
Diretores da Tractebel (à esq.), presidente da Associação e prefeito
de Quedas do Iguaçu (à dir.) descerram placa inaugural do CCQI
BoasNovas
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CULTURA
Gerando Cultura
em Alto Bela Vista
A aposta nas expressões culturais do pequeno município de Alto Bela Vista, no Meio-Oeste catarinense,
está dando bons frutos. Nos 12 meses de funcionamento, o Centro de Cultura foi palco de 50 apresentações,
dezenas de oficinas e inúmeras visitas, que promoveram o convívio comunitário e a difusão do conhecimento.
Implementado pela Tractebel Energia, via Lei Rouanet, o Centro é administrado pela Associação Cultural
de Alto Bela Vista – entidade sem fins lucrativos, criada especialmente para gerir as atividades –, e conta
com o apoio da Prefeitura Municipal. “Passaram por aqui quase 9 mil pessoas, um número significativo se
comparado com o número de habitantes da cidade: 2 mil”, diz o presidente da Associação do Centro de
Cultura de Alto Bela Vista, Ernani Brevian.
Além das atividades regulares, como oficinas e apresentações, foram realizados outros 31 eventos, entre eles
conferências, palestras, seminários, formaturas, encontros com a comunidade, Mostra de Cinema Infantil e
exposições, como a internacional Planète Femmes. “De março a dezembro contamos com 200 alunos fixos
participando de oficinas de dança, música, curso de sonoplastia e curso de operador de retroescavadeira”,
explica o maestro e professor Maiquer Lappe.
Divulgação Tractebel
Em um ano, Centro de Cultura tornou-se referência na região de Alto Bela Vista, atraindo milhares de pessoas
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Tractebel Energia
CULTURA
Divulgação Tractebel
Artistas da Alto Bela Vista e região contam com local adequado ao desenvolvimento de seus talentos
NOVAS OFICINAS
Novas oficinas são oferecidas como violão e vocal; teclado e acordeom; flauta, trompete,
saxofone, trombone, clarinete, tuba; além de guitarra, contrabaixo e bateria. Só nessas
oficinas, ressalta o professor, são 100 alunos entre crianças, a partir dos cinco anos,
jovens, adultos e idosos.
onde se vive a pluralidade étnica com muito amor, respeito e disciplina”, finaliza.
Estamos criando
oportunidade para
crianças, jovens e adultos
desenvolverem suas
habilidades artísticas em
um ambiente onde se vive
a pluralidade étnica com
muito amor, respeito e
disciplina.
O Centro de Cultura de Alto Bela Vista conta com um cineteatro com capacidade para
Diego Collet, gerente regional da Tractebel Energia.
A expressão corporal está presente também com novas oficinas como a de dança
contemporânea, por exemplo, que já conta com 80 alunos, entre adolescentes, jovens
e adultos; e a de teatro e coral infantil. Maiquer destaca também os ensaios semanais
da Banda Municipal, com 30 integrantes e apresentações em outros municípios.
O presidente da Associação conta que estão sendo construídas melhorias no local,
como uma sala para realização de oficinas de dança e uma biblioteca com uma sala
para informática com o objetivo de promover a inclusão digital. “Ainda vamos melhorar
a climatização do cineteatro, os acessos e os jardins do Centro, além de implantar o
processo de captação da água da chuva para abastecer o sistema de prevenção e
combate a incêndio”.
Acompanhando de perto todo o trabalho desenvolvido no Centro de Cultura, o gerente
regional da Tractebel Energia, Diego Collet, observa que o local já é referência para os
municípios vizinhos e para a região do Alto Uruguai. “Estamos criando oportunidade para
crianças, jovens e adultos desenvolverem suas habilidades artísticas em um ambiente
230 espectadores, quatro salas para realização de oficinas de música, canto e reciclagem,
administração, cozinha, banheiros, recepção, loja de suvenires, bilheteria e um grande
foyer preparado para receber exposições diversas e eventos.
19
Tractebel Energia
BoasNovas
19
USINA - 10 anos de ucla
Pioneirismo na serra catarinense
Plinio Bordin
Usina de Cogeração Lages completou 10 anos de atividade
No início do século 21, um grupo de empresários da região serrana de
Tractebel Energia a ser enquadrado no Mecanismo de Desenvolvimento
Santa Catarina se reuniu para discutir a viabilidade e a montagem de
Limpo das Nações Unidas (ONU).
um empreendimento de cogeração – vapor e energia –, algo inédito na
Hoje, a usina tem capacidade de produção de 28MW (suficiente para
época no Brasil. Logo depois, a então Gerasul (hoje Tractebel Energia)
alimentar uma cidade de mais de 100 mil habitantes ou também 178 mil
em parceria com representantes de entidades do setor de base florestal
Plinio Bordin
da Serra e com a Uniplac (Universidade do Planalto Catarinense)
iniciavam estudos de demanda de energia e oferta de resíduos para
a implantação de um empreendimento na cidade de Lages. Iniciava aí
um sonho que logo virou realidade e hoje completa dez anos: a Unidade
Cogeração Lages (UCLA).
Os estudos realizados em 2001 e 2002 resultaram em condições
favoráveis para implantação de um investimento inédito com resíduos
gerados pela indústria de base florestal. Um dos grandes problemas
da região era o destino impróprio para os resíduos gerados por madeireiras, principalmente para a serragem, que ficava depositada no meio
ambiente. Aproveitar o material poluidor para gerar vapor e energia
parecia uma boa saída e um ponto positivo para o meio ambiente.
Lages foi a primeira unidade no Brasil a utilizar biomassa de madeira
(combustível renovável obtido a partir de resíduos de organismos
biológicos) na geração de energia e o primeiro empreendimento da
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Tractebel Energia
Restos de madeira são triturados antes de serem enviados para a caldeira
USINA - 10 ANOS DE UCLA
residências), consome entre 20 e 30 mil toneladas mensais de
Plinio Bordin
biomassa e tem capacidade de reduzir em 220.439 toneladas as
emissões de dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.
Na área social, a Tractebel tem participado e apoiado várias atividades
e ações. Sua marca esteve presente no Programa Alfabetiza e ainda
hoje segue no auxílio da criação de hortas comunitárias nos bairros
vizinhos à Usina, doações a escolas municipais e estaduais próximas
à Usina, parcerias e muitos projetos e pesquisas junto à Uniplac
(Universidade do Planalto Catarinense) e UDESC (Universidade
do Estado de Santa Catarina). A Companhia é parceira há anos
da Festa do Pinhão.
Plinio Bordin
Biomassa que alimenta UCLA vem, principalmente, da indústria madeireira da região
Caldeira de UCLA pode gerar até 29 MW de energia
PERFIL
INAUGURAÇÃO – dezembro de 2003
Dezembro – O diretor-presidente da Tractebel Energia,
CAPACIDADE INSTALADA – 28 MW
Manoel Zaroni Torres, fecha contrato com a Celesc para
INVESTIMENTO - O custo total da obra foi de R$ 80 milhões,
vender a energia gerada pela Unidade Cogeração Lages.
com financiamento de R$ 49 milhões por parte do Banco
5 de dezembro – A Licença Ambiental de Operação,
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e
permitindo que a usina funcione é emitida pela Fatma.
do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
23 de dezembro – Entra em operação comercial a Unidade
Cogeração Lages.
DATAS PRINCIPAIS
2005
2001
A Usina de Cogeração Lages é reconhecida pelo Protocolo de
Iniciam-se os estudos em parceria - Tractebel Energia (na época
Kyoto, como empreendimento de Mecanismo de Desenvolvimento
chamava-se Gerasul), entidades representantes do setor de base
Limpo das Nações Unidas.
florestal e Uniplac (Universidade do Planalto Catarinense).
Inicia a venda dos créditos de carbono da Unidade Cogeração
2002
Lages. Só três empreendimentos brasileiros estavam aptos a
21 de outubro – Emitida pela Fatma a Licença Ambiental
comercializar.
de Instalação (LAI).
2008
2003
Cinzas da Unidade Cogeração Lages viram adubo na região do
Abril – Iniciam as obras físicas da Unidade Cogeração Lages.
Planalto catarinense.
BoasNovas
21
USINA
Pesquisa
Projeto de
e Desenvolvimento no Paraná
Divulgação Tractebel
Aulas no laboratório da Unioeste enriqueceram o curso em piscicultura
O Curso Básico em Piscicultura – Módulo I: Legislação Aquícola e
“Tecnologia para formação de bancos de germoplasma e produção
Preparo de Viveiros Escavados para a Criação de Peixes foi ministrado
de peixes nativos para estocagem (repovoamento) no Rio Iguaçu”,
em Toledo, no dia 14 de março, com boa aceitação. Participaram 45
executado pela Unioeste e Instituto Neotropical de Pesquisas
pessoas, sendo 30 agricultores e técnicos dos municípios de Sulina
Ambientais. Este projeto é desenvolvido dentro do Programa de
e Rio Bonito do Iguaçu e 15 acadêmicos do Curso de Engenharia de
P&D da Tractebel Energia, regulado pela ANEEL e conta ainda com
Pesca da Unioeste/Campus de Toledo.
o apoio da Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu para a mobilização dos
Aulas teóricas e práticas, incluindo visita aos açudes e laboratórios,
agricultores e para o transporte até Toledo.
fizeram parte do curso, que tratou de diversos assuntos relacionados
O projeto tem como premissa o desenvolvimento de tecnologias para
ao desenvolvimento de piscicultura com espécies de peixes nativos do
a reprodução de cinco espécies de peixes nativos do Rio Iguaçu (duas
Rio Iguaçu, como legislação ambiental, preparo de açudes, alimentação
espécies de Jundiá, Mandi Pintado, Lambarizão e Surubi do Iguaçu),
dos peixes, perspectivas sobre a atividade, desenvolvimento do projeto,
possibilitando a estocagem (repovoamento) e a viabilidade do uso
caracterização das espécies, entre outros.
de tais espécies para a piscicultura, podendo ser mais uma fonte
O evento faz parte do projeto de pesquisa e desenvolvimento
de renda para a agricultura familiar regional.
22
Tractebel Energia
USINA
Proteção de Nascentes
em Sulina
Os bons resultados colhidos com o projeto de proteção de nascentes
próxima da sede municipal e contou com a presença do gerente da
no Paraná levaram a Tractebel a expandí-lo e a beneficiar o município
Usina Salto Osório, Antonio Carlos Martins, do gerente da Regional
de Sulina, lindeiro do reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Osório.
Rio Iguaçu da Tractebel Energia, Leocir Scopel, do prefeito Almir Maciel
Chamado Sulina Água Limpa, o projeto prevê a proteção de 200
Costa, da coordenadora da Casa Familiar Rural, Geovana Martinelli,
fontes localizadas na área rural do município em propriedades de
alunos de escolas do município, agricultores e técnicos das entidades
agricultura familiar que possuam crianças ou adolescentes.
envolvidas. Além da proteção física, será efetuado o plantio de mudas
Os recursos vêm do FIA (Fundo para a Infância e Adolescência) e o
florestais nativas. A água será analisada com um kit de potabilidade e
projeto está sendo desenvolvido em parceria com a Tractebel Energia,
georeferenciada com uso de Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Prefeitura de Sulina, Casa Familiar Rural de Sulina, Emater, Conselho
Sulina é um município com 3.394 habitantes (IBGE 2010), localiza-se no
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sulina, APAS –
sudoeste do Paraná, na Bacia do Rio Iguaçu, tendo como um de seus
Associação dos Pescadores Amadores de Sulina e famílias rurais que
limites geográficos o reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Osório.
praticam agricultura familiar.
O município destaca-se na região devido ao seu potencial agrícola,
O evento foi lançado no dia 25 de março, com a visita à primeira
tendo 59% da população residente em área rural e possui nascentes de
propriedade rural com nascente protegida, na comunidade Areião,
diversos cursos hídricos que compõe a Bacia Hidrográfica do Iguaçu.
Divulgação Tractebel
Comunidade se reúne para visitar a primeira nascente protegida em Sulina, no Paraná
BoasNovas
23
USINA
Eu vi um
pau-brasil
Projeto desenvolvido no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda levou alunos a plantar mudas de árvores em
escolas do sul catarinense. É uma forma de colaborar com a preservação da árvore que deu nome ao nosso País.
A dificuldade em adquirir e obter sementes de pau-brasil levou a
A ideia do projeto, conta Caneschi, é acompanhar o crescimento e
Tractebel Energia a desenvolver o projeto “Eu vi um pau-brasil”, que
colher estas sementes para produzir mais mudas no horto florestal
consistiu em plantar em torno de 150 mudas em 65 escolas dos
do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. Mas “Eu vi um pau-brasil”
municípios de Capivari de Baixo e Tubarão, no sul de Santa Catarina,
também é um projeto educacional, pois propicia aos alunos e
em uma ação intensiva de quatro meses. Cada escola recebeu duas
professores conhecerem melhor a árvore, cujo nome científico é
mudas, já que a árvore só produz sementes viáveis (férteis) por meio
Caesalpinia echinata. “Na maioria das visitas ao horto, alunos e
da polinização cruzada, ou seja, de árvores diferentes.
professores sempre perguntam sobre o pau-brasil, pois querem
O engenheiro agrônomo e responsável pelo Meio Ambiente
conhecer a árvore que deu nome ao nosso País”, conta.
da Tractebel, Marcelo Caneschi, ensina que o pau-brasil é uma
No momento do plantio foram dadas instruções e a Empresa forneceu,
espécie que exige muitos cuidados para se reproduzir. “Ela precisa
além das mudas, com aproximadamente 1,60 metro, o adubo orgânico
ser polinizada, cruzada, já que a mesma árvore não se autopoliniza,
oriundo da compostagem realizada no horto florestal do Complexo.
e também exige um acompanhamento durante o crescimento”.
“Todo o processo foi acompanhado por empregados da Tractebel para
Suas flores são com pétalas amarelas, o tronco com espinhos, o cerne
que as árvores se desenvolvam da melhor forma. Contamos também
bem vermelho, a vagem é espinhenta, mas a semente é lisa. Sua altura
com a parceria e apoio da Educação Ambiental/Horta Modelo (projeto
média varia de 8 a 12 metros, mas existem registros de árvores entre 30
apoiado pela Tractebel)”, finaliza o engenheiro.
e 40 metros.
Divulgação Tractebel
Curiosidade das crianças em conhecer a árvore que deu nome ao Brasil foi um dos marcos do projeto
CONCURSO
Apoiado pelas secretarias de Educação dos dois municípios, o projeto contou também com um concurso de Redação e
Desenho, com o tema “Pau-brasil e a Sustentabilidade”. No Desenho, o vencedor foi o aluno Gabriel Vieira Machado, da 3ª série da
Escola Municipal João Hiláro de Mello, e, na Redação, quem ficou no topo do ranking foi Adriel de Moraes da Silva, da 8ª série da
Escola Municipal Vitório Marcon.
Sabrina, da terceira série da Escola Estadual Martinho Alves dos Santos, foi a vencedora de Redação para o Ensino Médio.
Alunos, professores e diretores das escolas vencedoras receberam como prêmio tablets, num total de nove.
24
Tractebel Energia
USINA
Divulgação Tractebel
CURIOSIDADES
• Até 1530, o pau-brasil foi a única riqueza explorada na nova
terra descoberta, sendo inclusive, responsável pela instalação
da primeira forma de organização administrativa realizada pelo
Governo Português, cujo objetivo era afastar a ameaça de
perda das terras descobertas para outros países que
também exploravam o comércio dessa árvore.
• O pau-brasil é conhecido cientificamente como Caesalpinia
echinata, mas por populares é conhecido por outros nomes:
ibirapiranga, ibirapitanga, muirapiranga, orabutã, brasileto,
pau-de-pernambuco, ibirapita e pau-rosado.
• Em 07 de dezembro de 1978, com a promulgação da
Lei 6.607, o pau-brasil tornou-se a Árvore Nacional e o
dia 3 de maio a sua data comemorativa.
• A madeira do pau-brasil é muito usada na fabricação de
instrumentos musicais como, por exemplo, violinos, harpas
Plantio do pau-brasil foi realizado em 65 escolas
e violas.
ÁRVORE FOI BASE DA ECONOMIA
POR QUASE 400 ANOS
• O chá da entrecasca era usado por populares para curar asma.
Hoje, a pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco,
Ivone Souza, estuda a flor, folha, caule, cerne, semente e raiz.
Ela chama atenção para as propriedades farmacológicas
Dura, compacta e com cerne escuro, a árvore que deu nome ao Brasil
muito interessantes para reduzir carcinomas e sarcomas.
foi durante 375 anos ininterruptos explorada de forma desordenada.
Também foi por anos a fio a base mais importante da nossa economia.
• Em 1924 Oswald Andrade e Tarsila do Amaral lançaram o
Seu extrativismo foi a primeira atividade econômica da colônia e, até o
Movimento Pau-brasil que apresentava uma posição primitivista,
século 16, sua presença na Mata Atlântica era exuberante.
buscando uma poesia ingênua. Esse movimento foi levado
Antes da exploração realizada por portugueses, a partir de 1500, os
ao público com a publicação do livro Pau-Brasil, escrito por
índios usavam o pau-brasil para produção de enfeites, arcos e flechas
Oswald de Andrade e ilustrado por Tarsila do Amaral.
e a chamavam de Ibirapitanga – ibira = madeira/pitanga = vermelho/cor
de brasa, o que resultou em pau-brasil.
• Em 1503, uma associação de comerciantes encabeçada por
Com a chegada dos portugueses se iniciou a extração da madeira,
Fernão de Loronha (ou Fernando de Noronha) conseguiu uma
que era utilizada para fazer móveis e também como corante para tingir
concessão do rei para explorar o comércio de pau-brasil. Em
tecidos. Seu pó fornecia diversas tonalidades - do vermelho escuro,
troca, deveria construir e manter um forte no território, pagando
passando pelo púrpura e chegando a um tom claro de lilás. Na época,
também impostos sobre os carregamentos de madeira.
a cor púrpura e seus tons eram almejados e sinônimo de nobreza. Virou
A nau Bretoa, armada por Noronha em 1511, levou para a Europa
cobiça por aqui, já que os recursos vindos dessa árvore eram muitos.
150 toneladas de pau-brasil, o que valia na época cerca de 70
A exploração era predatória e os índios usados como mão de obra –
quilos de ouro.
cortavam e empilhavam madeiras perto das praias, recolhidas por
navios e levadas à Europa. Sua aceitação foi tão boa que a partir de 1511
• Nos trinta primeiros anos de extração, atraídos pelos lucros,
nossa terra já era mais conhecida lá fora como Terra do Brasil do que
outros empreendedores investiram em viagens para tirar de
como Terra de Santa Cruz, o que desgostou a maioria dos portugueses.
diversos pontos do nosso litoral o pau-brasil.
Hoje, essa árvore que demora até 150 anos para ficar adulta, está em
extinção no habitat natural – do Rio de Janeiro até o Rio Grande do
Norte. Seu corte ilegal é considerado crime.
BoasNovas
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GDF SUEZ
Nova policlínica em
Porto Velho
Divulgação GDF SUEZ
Policlínica inaugurada em Rondônia representa importante investimento na melhoria da qualidade de vida da população do norte do Brasil
O dia 17 de fevereiro marcou a inauguração da Policlínica Oswaldo Cruz (POC) na cidade
de Porto Velho. Esse novo centro médico é um dos projetos de compensação social
realizado pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR) em consequência da construção da
SOBRE O PROJETO DE JIRAU
Usina Hidrelétrica de Jirau. A POC possui equipamentos modernos e melhora o acesso à
saúde da população de mais de 52 municípios de diferentes estados do Brasil, incluindo
Jirau é uma usina hidrelétrica de 3.750 MW
Amazonas, Acre e Rondônia.
que está sendo construída no Rio Madeira,
Victor Paranhos, CEO da Energia Sustentável do Brasil, enfatizou que essa é a maior
no estado de Rondônia, pela GDF SUEZ
obra de compensação social realizada pelo empreendimento e a mais complexa também.
(40% de participação), pela Mitsui (20%) e por
“Nós investimos R$ 8,5 milhões para garantir uma construção de alto nível, que atendesse
duas subsidiárias da Eletrobrás: CHESF (20%)
a todas as necessidades da área médica para uma unidade de saúde de grande porte.
e Eletrosul (20%). Essa é uma das maiores
Nós já investimos cerca de R$ 160 milhões em obras de compensação social, entre
hidrelétricas em construção no mundo.
convênios com o Estado e a Prefeitura de Porto Velho, priorizando as áreas da saúde e
No dia 10 de março, a ANEEL aprovou a
educação”. Desde 2010, mais de 140 ações de compensação social foram implementadas
operação comercial de duas unidades
como parte do projeto da Usina Hidrelétrica de Jirau.
adicionais da Usina Hidrelétrica de Jirau,
A POC foi construída no terreno onde já existia uma antiga clínica. O novo prédio, além de
representando mais 150 MW ao sistema
muito maior, tem uma estrutura central com quatro pisos e dois anexos, totalizando mais
interconectado brasileiro. A Usina Hidrelétrica
de 5.460 m². O prédio inclui consultórios, salas de exames, laboratórios, uma área de
de Jirau tem seis unidades em operação
reabilitação, recepções, salas de espera, escritórios de administração, um depósito,
comercial, que representam 450 MW.
banheiros, armários, cozinha/refeitório para os funcionários, etc. Além disso, é
equipado com um sistema moderno de aparelhos audiovisuais.
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Tractebel Energia
GDF SUEZ
Duas novas usinas no
Oriente Médio
Divulgação GDF SUEZ
Usina a gás natural Sohar 2, inaugurada em março
A GDF SUEZ inaugurou duas usinas no Sultanato de Omã, em março.
com o governo de Omã, continuamos comprometidos em atender
As usinas Sohar 2 e Barka representam um investimento combinado
às crescentes necessidades futuras de energia e de água”.
de US$ 1,7 bilhões e capacidade instalada total de 1.488 MW.
Sohar 2 e Barka 3 são costeiras, ciclo combinado de turbinas a gás (CCGT)
Esses dois projetos foram licitados pelo Governo de Omã em 2009
e plantas com capacidade de 744 MW cada. Com a tecnologia state-of-the-
para atender às crescentes necessidades de energia do país. A um
art, elas são as mais eficientes usinas de grande escala em Omã.
consórcio liderado pela GDF SUEZ foram concedidos os dois projetos
A energia está vendida para a Oman Power and Water Procurement
em 2010 e, três anos depois, Barka 3 e Sohar 2 entraram em operação
Company (OPWP) sob dois contratos de compra de energia de 15
comercial na data prevista, adicionando uma capacidade significativa
anos. De acordo com OPWP, o pico de demanda de energia elétrica
para a principal Sistema Interligado do Sultanato (MIS). Os parceiros do
no MIS deve crescer a uma taxa média de 9,5% ao ano, impulsionada
Grupo no consórcio foram Suhail Bahwan Group, o Poder Público para
pelo crescimento da população, o desenvolvimento econômico geral
o Seguro Social (PASI ) de Omã, Sojitz Corporation e Shikoku Electric
e ampliação de infraestrutura.
Power Co., do Japão.
Em maio de 2014, 35% das ações em Sohar 2 (Al Batinah Power) e
Willem Van Twembeke , CEO da GDF SUEZ Energy International
Barka 3 (Al Suwadi Power) serão oferecidos ao público, em conformidade
participou das cerimônias de inauguração. “Ao longo dos últimos
com o Acordo de Fundadores do Projeto, que exige que os acionistas
20 anos, a GDF SUEZ tem sido um fornecedor confiável, eficiente e
ofereçam 35% das ações para público no prazo de quatro anos, de
de longo prazo de energia e água para o povo de Omã. Em parceria
constituição da sociedade.
GDF SUEZ EM OMÃ E NO ORIENTE MÉDIO
A GDF SUEZ tem participação direta e indireta de propriedade em
o projeto Al Manah, em Omã. Hoje, a GDF SUEZ tem participações
seis (3.693 MW) dos onze projetos contratados por OPWP no MIS,
acionárias em 27.000 MW de capacidade de energia e quase
que tem uma capacidade instalada total de 5.589 MW e abrange a
5,3 milhões de m³/dia de capacidade de dessalinização em
maioria de Omã, atendendo a aproximadamente 600 mil clientes
operação e em construção nos países do Golfo. A GDF SUEZ é
de eletricidade.
a líder em geração independente de energia e dessalinização de
O Grupo entrou no Oriente Médio em 1994, com o desenvolvi-
água na região.
mento do primeiro produtor independente de energia no Golfo:
BoasNovas
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GDF SUEZ
Obras da GNL del Plata já começaram
Divulgação GDF SUEZ
Até 900 pessoas vão trabalhar simultaneamente quando as obras atingirem seu pico
O projeto GNL del Plata compreende a construção de um terminal
recursos hidrelétricos limitados, e sua geração termelétrica é baseada
para recebimento de GNL, estocagem e regaseificação e despacho
no óleo combustível e no diesel, de custo bastante elevado. “Com o
para consumo em geração termelétrica, industrial, comercial e
terminal em operação, o Uruguai reduzirá seus custos de geração
residencial. Um molhe de proteção com 1,5 km de comprimento
termelétrica, de gás industrial e residencial, o que dará uma competiti-
será erguido a 2,5 km da costa, em frente a Montevidéu. A unidade
vidade maior ao país e a possibilidade de exportar gás à Argentina e
de estocagem e regaseificação será flutuante, um navio chamado
Brasil”, comenta Gothe. A partir deste projeto, a GDF SUEZ poderá
de FSRU (Floating Storage and Regasification Unit).
alavancar outras oportunidades de negócios no Uruguai.
As obras civis iniciaram em janeiro, com a implantação de um
canteiro de obras em terra, onde serão armazenados os materiais,
pré-montadas algumas das estruturas e transportadas até a obra.
“ONE DAY WITH” A GDF SUEZ
A dragagem na área onde será implantado o molhe e a cravação
de estacas para o píer principal inicia em maio.
A GDF SUEZ Energy Latin America apresentou uma conferên-
Por sua vez, a construção do FSRU pela DSME (Daewoo Shipbuilding
cia e bate-papo online, no dia 17 de março, para promover o
and Marine Engineering) iniciou na Coréia do Sul, e só terminará
último projeto do Grupo no Uruguai e as novas oportunidades
em novembro de 2016. Será o maior FSRU já construído com uma
de carreira. A conferência incluiu uma apresentação e um chat
capacidade de armazenamento de 263.000 m³ de GNL. No entanto, o
ao vivo com sessão de perguntas e respostas com a participa-
terminal iniciará suas operações em julho de 2015, utilizando um FSRU
ção de 146 pessoas. Durante a apresentação, os candidatos
existente, o Neptune, da GDF SUEZ.
puderam aprender mais sobre o terminal GNL del Plata e
Atualmente, cerca de 250 pessoas – entre pessoal próprio e contratado
sobre a vida e o trabalho na GDF SUEZ.
– estão envolvidas na implantação do terminal. “Temos brasileiros,
Depois, Carlos Gothe, presidente da GNLS, e Jennifer van
uruguaios, belgas, chilenos, japoneses, franceses, argentinos,
Doveren, Recursos Humanos na GDF SUEZ Energy Latin
peruanos, holandeses, dinamarqueses, coreanos, entre outros,
America, interagiram com os candidatos respondendo ao
envolvidos no projeto. É um caldeirão multicultural e linguístico que
vivo às suas questões. Mais de 500 candidatos registraram
aumenta os desafios da gestão do projeto”, comenta o CEO da GNL
seus currículos.
del Plata, Carlos Gothe. No pico das obras, prevê-se até 900 pessoas
simultaneamente.
A capacidade de recebimento de GNL será de 10.000 m ³/h e a
capacidade de regaseificação será de 10.000.000 m ³/dia. Quando
o GNL é regaseificado, seu volume aumenta cerca de 600 vezes.
O investimento total chega a US$ 1 bilhão de dólares. A GDF SUEZ
arca com US$ 590 milhões que serão utilizados na construção do
terminal e de seus equipamentos em terra e a Mitsui OSK Lines
responde pelos US$ 500 milhões do FSRU.
O Uruguai importa da Argentina, atualmente, todo o gás que consome
via gasoduto Cruz del Sur, o único que ingressa no país. Paga pelo
gás mais que o dobro do preço internacional do GNL. Além disso, tem
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Tractebel Energia
Divulgação GDF SUEZ
Gothe e Jennifer apresentam a GNL del Plata durante o chat One Day With
GDF SUEZ
Jornalistas visitam
Parque Solar no Chile
Um grupo de jornalistas pertencentes a meios de comunicação de
A usina produziu, nos primeiros seis meses de funcionamento,
Tocopilla e Mejillones participaram de uma conferência sobre Energias
2,3 GWh. A geração anual poderá alcançar os 4,5 GWh.
Renováveis Não Convencionais (ERNC) e de uma visita ao Parque Solar
Ximena Araya, editora do jornal La Prensa de Tocopilla, disse que
El Águila 1, que a E-CL organizou na cidade de Arica, no Chile, no dia
“É necessário que os jornalistas possam dominar aspectos mais
21 de março.
técnicos sobre as energias renováveis porque, na realidade, nós
Os profissionais obtiveram conhecimentos sobre as vantagens e
apenas dominamos conceitos gerais. Devo dizer que existem muitas
as restrições das ERNC e sobre a participação destas no Sistema
dúvidas e expectativas por parte da comunidade sobre este tipo de
Interligado do Norte Grande (SING), através de uma conferência
energias”. Já para Juan Pablo Toledo, subgerente de Planificação da
dirigida por Reinhold Schmidt, acadêmico e assessor da Comissão
Vice-presidência de Desenvolvimento de Negócios da E-CL para este
Nacional de Energia (CNE).
tipo de projetos, a região de Arica e Parinacota é uma grande alternativa,
Posteriormente, os jornalistas viajaram 56 quilômetros para o Leste
visto que possui uma radiação solar que alcança os 3.000 KWh por m²
de Arica para conhecerem, em campo, o parque fotovoltaico El Águila I,
ao ano. Toledo acrescentou que as instalações solares são um bom
que possui 8 mil painéis e entrou em funcionamento em julho de 2013.
complemento para o sistema elétrico do norte e para a energia de base.
Divulgação GDF SUEZ
A visita ao parque permitiu aos jornalistas compreenderem a complexidade da geração de energia a partir do sol
BoasNovas
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ALTA VOLTAGEM
Consulado da Bélgica em Santa Catarina
Plinio Bordin
Presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, assume novas atribuições como cônsul honorário em Santa Catarina
Para estreitar relações econômicas, culturais, universitárias e de pesqui-
países, como o da Costa Rica, Argentina, Itália e França, entre outros.
sas e inovação entre a Bélgica e Santa Catarina foi inaugurado, no dia 7 de
Para Zaroni, esse é o momento de estreitar laços culturais e econômicos
abril, o Consulado Honorário do Reino da Bélgica em Florianópolis, com a
com os belgas. Nos discursos, o tom era de promover alianças.
apresentação do recém nomeado Cônsul Honorário, o empresário Manoel
Um dos pontos altos da posse foi o concerto de Jef Neve & Nicolas
Arlindo Zaroni Torres, presidente da Tractebel Energia.
Kummer, com dez músicas executadas com muito talento e sincronia
Concorrida, a solenidade contou com a presença do vice-ministro das
no palco do Teatro Pedro Ivo. Nessa turnê pelo Brasil, a dupla comemora
Relações Exteriores da Bélgica, Dirk Achten; de Jozef Smets, embaixador
os 200 anos do aniversário de Adolphe Sax, o inventor belga do saxofone,
da Bélgica no Brasil; do Cônsul Geral da Bélgica, Didier Vanderhasselt;
e faz uma viagem por clássicos de jazz, além de composições próprias.
do vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira (PMDB); do
A expressão musical brasileira veio com a Camerata Florianópolis na
senador Paulo Bauer (PSDB); do prefeito de Florianópolis Cesar Souza Jr.
execução dos hinos nacionais do Brasil e da Bélgica e na música popular
(PSD), empresários, secretários de Estado, jornalistas, executivos da GDF
brasileira que alegrou o coquetel servido nos jardins da sede do Governo
SUEZ do Brasil e de outros países da América Latina, e cônsules de diversos
do Estado.
Plinio Bordin
Esperamos fortalecer a nossa
presença neste Estado, que é muito
dinâmico. Este fortalecimento
não é só econômico, mas
também social.
Jozef Stmets, embaixador da Bélgica no Brasil
30
Tractebel Energia
ALTA VOLTAGEM
Plinio Bordin
Santa Catarina mostra uma
economia vibrante, é um grande
estado com poucos habitantes,
o que se assemelha muito com
as características da Bélgica .
Dirk Achten, vice-ministro das Relações Exteriores da Bélgica
Plinio Bordin
A cidade de Florianópolis pode
estreitar relações com outras cidades
da Bélgica nas áreas de economia,
educação e pesquisa, o que pode
ter início já no próximo ano, quando
teremos o evento chamado o Dia da
Bélgica em Florianópolis
Cesar Souza Júnior, Prefeito de Florianópolis.
Plinio Bordin
O espírito empreendedor de Manoel
Zaroni vai permitir que os laços entre
Bélgica e Santa Catarina fiquem ainda
mais estreitos.
Vice-governador do Estado de SC Eduardo Pinho Moreira (PMDB)
Coordenação e edição
Leandro Provedel Kunzler
Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade
da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa
Reportagem e textos
Dfato Comunicação
[email protected]
Jornalista responsável
Duda Hamilton
Concepção gráfica
e editoração
Dzigual Golinelli
Foto da capa
Nelson Wendel
Tiragem
3.500 exemplares
www.tractebelenergia.com.br
Para quem sabe aonde ir,
todo vento ajuda.
COMPLEXO EÓLICO DE TRAIRI. AGORA 100% EM OPERAÇÃO, PRODUZINDO ENERGIA 100% RENOVÁVEL.
A Tractebel colocou em operação o último dos quatro parques do Complexo Eólico de Trairi, no Ceará.
Ao todo, agora, são 115,4 MW de capacidade instalada, o suficiente para abastecer uma cidade de
200 mil habitantes. Mas os benefícios do complexo vão além, refletindo-se na melhoria da infraestrutura,
do turismo e nos projetos sociais da região. É a Tractebel contribuindo para o aumento da oferta de
energia renovável e para o desenvolvimento do Brasil.

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