bem-vindo à edição digital

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bem-vindo à edição digital
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MARÇO DE 2011
Volume 1, Número 2
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INFORMAÇÃO NA PONTA DE SEUS DEDOS
Experimente clicar nesta
edição. A informação
colocada à sua disposição
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VOCÊ SABIA QUE PODE UTILIZAR ESTA REVISTA DIGITAL DE MUITAS
OUTRAS MANEIRAS QUE A VERSÃO TRADICIONAL IMPRESSA?
PESQUISA:
PESQUISA EM EDIÇÕES ANTERIORES:
Se você possui Adobe Reader versões 6 ou 7, você pode também procurar todas
as revistas digitais que você salvou ao longo dos meses!
ACESSO DIRETO A UM MUNDO DE INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
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Talvez a fonte de informação mais poderosa que a revista digital fornece seja o
“clicar diretamente” para acessar o site dos anunciantes. Apenas clique sobre
qualquer anúncio na revista e você será levado diretamente ao website da
companhia, onde haverá uma quantidade de informação adicional e interessante
bem na ponta de seus dedos.
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Editorial
EQUIPE EDITORIAL
EDITOR
Cristián Peters
e-mail: [email protected]
Tel: +56-2-8850321
DIRETOR EDITORIAL Paul Marsden BSc
EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson,
Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie,
Maria Harding, Murray Pollok, D.Ann
Shiffler, Chris Sleight, Euan Youdale
DIRETORA DE PRODUÇÃO E
CIRCULAÇÃO Saara Rootes
GERENTE DE PRODUÇÃO
Ross Dickson
e-mail: [email protected]
Tel: +44 1892 786245
GERENTE DE DESIGN GRÁFICO
Jeff Gilbert
DESENHISTA GRÁFICO Gary Brinklow
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Pippa Smith
e-mail: [email protected]
Tel: +44 1892 786207
CONTROLLER Paul Baker
ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin
CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day
e-mail: [email protected]
Tel: +44 1892 786250
GERENTE DO ESCRITÓRIO NO REINO
UNIDO Katy Storvik
e-mail: [email protected]
Tel: +44 1892 786201
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE
NEGÓCIOS
Peter Watkinson
GERENTE DE CIRCULAÇÃO
Theresa Flint
e-mail: [email protected]
Tel: +44 1892 786238
GERENTE DE MARKETING
James Moscicki
e-mail: [email protected]
Tel: +44 1892 786229
CLA GERENTE DE VENDAS
Matt Burk
e-mail. [email protected]
Tel. +1 312 795 5619
Fax. +1 312 223 1492
DIRETOR GERAL James King
PRESIDENTE Trevor Pease
ESCRITÓRIOS DA KHL
AMÉRICA
KHL Group Americas LLC
3726 E. Ember Glow Way
Phoenix, AZ 85050, EE.UU.
Tel: +1 480 659 0578
Fax: +1 480 659 0678
www.khl.com
CHILE
Los Militares 5620, of. 909, Las Condes
Santiago, Chile
Tel: +56-2-8850321
Fax: +56-2-8850321
CHICAGO
One South Wacker Drive, Suite 2901
Chicago, IL 60606
Tel: +1 312 795 5619
Fax: +1 312 223 1492
REINO UNIDO
Southfields, Southview Road
Wadhurst, East Sussex TN5 6TP,
Reino Unido
Tel:+44 1892 784088
Fax: +44 1892 784086
CHINA
Escritório de Representação em Pequim
Room 768, Poly Plaza, No.14
South Dong Zhi Men Street
Dong Cheng District, Pekín, P.R. China
Tel: +86 10 65536676
Fax: +86 10 65536690
A indústria da construção
reúne-se novamente
cada três anos, os maiores representantes da área de construção
reúnem-se na ConExpo-Con/Agg, um dos maiores eventos
do setor, em Las Vegas, no estado americano de Nevada. A
exposição reúne empresas de engenharia, construtoras, fornecedores
de equipamentos e serviços que colocam à disposição dos visitantes
e profissionais as mais recentes tendências e tecnologias do mercado.
As expectativas para a edição de 2011 da feira, que será realizada no
Las Vegas Convention Center, entre os dias 22 e 26 de março, são
enormes. O público, estimado em 145 mil visitantes, poderá atualizarse, em primeira mão, das novidades e equipamentos que serão
apresentados por mais de 2 mil expositores em uma área de 211 mil
m². Vale lembrar que os estandes estarão estrategicamente dispostos,
para facilitar a localização de produtos, serviços e expositores de seu
interesse.
Além disso, nesta segunda edição de Construção Latino-Americana
(CLA), o leitor terá um guia completo do evento, com todos os
detalhes sobre onde encontrar novos equipamentos, tecnologias e
inovações e ainda entrar em contato com empresas que atendem seus
objetivos profissionais.
O encontro é considerado também um valioso programa educativo,
com debates acerca dos problemas e tendências da indústria, bem
como sobre gestão e tecnologia aplicada. Estão na programação, ao
longo dos cinco dias do evento, mais de 125 sessões apresentadas por
dução eem espa
o – que
especialistas – muitas delas com serviço de tradução
espanhol
alização e conhecimento
serão, sem dúvida, a principal fonte de atualização
para empreiteiros, empresários, fabricantes dee materiais de construção
e usuários finais.
ncontro, analisando o que
Nossa equipe também estará presente no encontro,
está acontecendo no setor e acompanhandoo visitantes e expositores,
ançamentos e novidades
com as notícias mais importantes sobre lançamentos
apresentados durante a semana mais intensa do mercado de construção
em Las Vegas.
p, terão um espaço no
A CLA e outras revistas do KHL Group,
dado a nos visitar.
pavilhão Silver, estande 573. Você está convidado
A
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
3
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
6
Começa a construção do primeiro metrô centro-americano no
Panamá
6
MARÇO DE 2011
Volume 1, Número 2
Uma publicação do KHL Group
CARIBE
REGIÃO EM FOCO
19
Os países caribenhos estão trabalhando para dinamizar a indústria
da construção
Panamá:
chegando ao céu
ENERGIA
TÚNEIS
ANCAP
19
PANORAMA ECONÔMICO
25
CONEXPO-CON/AGG
Global Insight faz uma análise completa da realidade caribenha
37
45
51
55
A REVISTA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NA AMÉRICA LATINA
ANÁLISE
Leia a reportagem sobre os
arranha-céus do Panamá na
página 33
27
Apesar da desaceleração econômica mundial, a América Latina se
mantém estável
27
ELABORADO POR
PROJETOS
33
As principais construções com mais de 200 metros de altura no
Panamá
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enquadrem aos quesitos.
ENERGIA
37
Nicarágua planeja incorporar mais de 1.100 MW hidrelétricos ao
sistema interconectado nacional
37
CIMENTO
40
Últimas estatísticas mostram avanços significativos no mercado
latino-americano
TÚNEIS
45
Automatização, produtividade e segurança são os principais
conceitos dos novos equipamentos
CANTEIRO DE OBRAS
51
40
A Administração Nacional de Combustível, Álcool e Portland
p do Uruguai, moderniza-se
(Ancap),
ESPECIAL: GUIA CONEXPO
55
U guia completo com as principais novidades que
Um
sserão apresentadas na ConExpo 2011
EVENTO: BRAZIL ROAD EXPO 65
Mais de 170 expositores e um interessante plano de
palestras e seminários são parte da Brazil Road Expo
EQUIPAMENTOS: JCB
69
45
JCB experimenta uma importante mudança em sua produção
MEMBRO DE
EQUIPAMENTOS: TEREX
70
Terex anuncia o lançamento de novos guindastes todo-terreno
ASSINATURA
71
Descubra como é fácil assinar Construção Latino-Americana
CLASSIFICADOS
72
51
Março de 2011 Construção Latino-Americana 5
NOTÍCIAS
EM DESTAQUE
MÉXICO A companhia de
energia espanhola Iberdrola
investirá US$ 365 milhões
para construir dois projetos
no México. O primeiro será
uma usina de cogeração
de energia elétrica, que
começará a ser construída,
em Salamanca, Guanajuato,
ainda no primeiro semestre
deste ano.
Já o segundo, um parque
eólico, em Oaxaca, onde
deverão ser gerados mais de
20 MW de eletricidade. O
setor de energia sustentável
registra um importante
crescimento, no México e
durante 2010 e já foram
confirmados mais seis
projetos, com aporte de
US$ 1,5 bilhão, sendo a
maioria deles focada no
setor de energia eólica.
Primeiro metrô da América
Central em construção
omeçaram, em
fevereiro, as obras de
construção da primeira
linha de metrô, no Panamá,
prevista para começar a operar
em 2014. O projeto, liderado
por um consórcio francobrasileiro, exigirá investimentos
da ordem de US$ 1,6 bilhão
e será o primeiro metrô da
América Central, o nono da
América Latina.
C
O trem percorrerá, em 23
minutos, cerca de 14 km
e treze estações, elevadas e
subterrâneas, desde a cidade
de San Miguelito até o
terminal de ônibus de Albrook.
Sua capacidade inicial será
de 15 mil passageiros, em
cada sentido por hora, mas
a previsão é expandir este
número para 40 mil até 2035.
O metrô terá tecnologia
francesa, já que a Alstom
irá projetar e fabricar os
trens, além de construir os
Governo panamenho pretende
licitar, antes de 2014, uma
segunda linha de metrô
sistemas eletromecânicos.
Seu modo de operação será
altamente automatizada,
preferencialmente sem
condutor. Os trens terão
um sistema de detecção e
acompanhamento, através
de tecnologia de ponta, para
que os intervalos entre as
composições sejam menores
do que 90 segundos, podendo
chegar a 75 segundos.
O governo panamenho
pretende licitar, antes de 2014,
uma segunda linha de metrô,
de um total de quatro, que
estão sendo planejadas para
os próximos anos, uma delas
sobre o Canal do Panamá.
Empresas internacionais
participarão da ChileConstruye
Com forte ênfase na
reconstrução do país,
a Câmara Chilena de
Construção, com o Instituto
de Cimento e Concreto,
promovem, de 11 a 14
maio, no Espaço Riesco, em
Santiago, a ChileConstruye
ARGENTINA: VENDAS DE INSUMOS
DA CONSTRUÇÃO CRESCERAM
13,26% EM JANEIRO
A venda de insumos para a construção, registrada em janeiro,
cresceu 13,2%, ao longo do ano passado, segundo o Índice
Construya, que mede a evolução do setor.
O relatório, que mostra ainda o nível de atividade das principais
empresas fornecedoras de insumos, apontou também que, no
mesmo mês, o indicador apresentou queda de 0,89% em relação
a dezembro de 2010.
O indicador mede o nível de atividade de quatorze empresas que
representam o mercado de construção, entre elas: Aluar, Loma
Negra, Ferrum, FV, Cerro Negro e Acqua System.
6 Construção Latino-Americana Março de 2011
2011. A feira, que será
realizada no âmbito da
Semana da Construção e
tem como conceito “Novas
Soluções/Novas Cidades”,
contará com mais de 150
estandes de exibição de
inovações tecnológicas
nacionais e internacionais.
Empresas da Turquia,
Colômbia, Bolívia, Estados
Unidos, Espanha, Áustria e
China já confirmaram sua
participação para exibir,
entre outras tecnologias,
sistemas construtivos
industrializados, novos
hardware para arquitetura,
elementos pré-fabricados e
maquinaria.
Este ano, o Chile investirá
cerca de US$ 2,3 milhões em
moradias e US$ 2,7 milhões em
infraestrutura
A ChileConstruye destacase como um espaço real de
oportunidades de negócios.
Este ano, o Chile investirá
cerca de US$ 2,3 bilhões em
moradias e US$ 2,7 bilhões
em infraestrutura no país.
NOTÍCIAS
AGENDA
MARÇO
15/19 – Feicon Batimat
São Paulo, Brasil
www.feicon.com.br
16/19 – ConstruExpo 2011
Caracas, Venezuela
www.construexpo.com.ve
22/25 – Revestir 2011
São Paulo, Brasil
www.exporevestir.com.br
Ferrovia servirá como
alternativa ao Canal do Panamá
EM DESTAQUE
BRASIL A mineradora
brasileira Vale, maior
produtora de minério de
ferro do mundo, planeja
a construção de um novo
porto marítimo para suas
exportações de minérios.
A empresa já destinou
US$ 5 bilhões para o setor
de logística, o que equivale
a 20,9% do orçamento
total de investimentos para
este ano.
O porto permitirá à Vale
aumentar sua produção
para 522 milhões de
toneladas de ferro, em
2015, em comparação com
o nível atual que é de 311
milhões de toneladas.
China e Colômbia
planejam ligar
Atlântico e Pacífico
China e Colômbia estão
em discussões avançadas
para construir uma
ferrovia, ligando as costas
colombianas do Atlântico e
do Pacífico, servindo como
uma alternativa comercial ao
Canal do Panamá, conforme
revelou o presidente da
Colômbia, Juan Manuel
Santos, em entrevista ao
Financial Times.
A conexão interoceânica,
que terá 220 quilômetros de
extensão e partirá do Pacífico
até uma cidade perto de
Cartagena, faz parte de uma
série de propostas chinesas
que buscam impulsionar
as vias de transporte com a
Ásia. Entre outras propostas,
estão ainda, a expansão do
porto de Buenaventura e
uma linha ferroviária de 791
km de extensão, que custaría
US$ 7,6 bilhões.
“É uma proposta real e
que está bastante avançada”,
disse o representante,
acrescentando que os estudos
realizados sobre os custos de
transporte por tonelada e de
investimento compensam.
O projeto, chamado de ‘a
alternativa seca ao Canal do
Panamá’, será financiado pelo
Banco de Desenvolvimento
da China e operado pelo
Grupo Ferroviário da China.
A conexão será capaz de
transportar até 40 milhões de
toneladas de carga por ano,
desde o centro econômico da
Colômbia até o Pacífico.
O comércio entre China e
Colômbia somou US$ 4,8
bilhões, nos oito primeiros
meses de 2010, uma alta de
73%, em relação ao mesmo
período de 2009, segundo
dados do Ministério do
Comércio chinês.
22/26 – ConExpo 2011
Las Vegas, Estados Unidos
www.conexpoconagg.com
ABRIL
4/6 – Brazil Road Expo 2011
São Paulo, Brasil
www.brazilroadexpo.com.br
14 – IAPA
Amsterdã, Holanda
www.iapa-summit.info
MAIO
9/14 – Semana de la
Construcción 2011
Santiago, Chile
www.semanadela
construccion.cl
11/14 – ChileConstruye 2011
Santiago, Chile
www.feriachileconstruye.cl
BOLÍVIA INVESTE PARA MELHORAR
SEU SISTEMA DE TRANSPORTE
O Banco Interamericano de Desenvolvimento ajudará o governo
boliviano na análise e planejamento de investimentos em projetos
de infraestrutura estratégica com uma ajuda de US$ 15,8 milhões
Atualmente, devido às difíceis condições topográficas, à baixa
densidade populacional e a uma base econômica dispersa
geograficamente, o custo do transporte, na Bolívia, é maior do que
em outros países da região.
Os recursos do BID serão utilizados para financiar um programa
que determinará a viabilidade de uma interconexão ferroviária e um
corredor interoceânico, mediante a realização de estudos técnicos,
econômicos, financeiros, sociais e ambientais. Além disso, o
programa irá desenvolver uma carteira de projetos para a Rede das
Principais Estradas da Bolívia.
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NOTÍCIAS
EM DESTAQUE
PANAMÁ Dois novos
portos, um na costa do
Oceano Pacífico e outro
na do Atlântico (este na
província de Colón),
poderão ser construídos,
no Panamá, em breve,
conforme anunciou o
administrador-adjunto da
Autoridade Marítima do
Panamá (AMP), Jorge
Barakat Pitty.
Cabe destacar que o
governo ainda planeja
investimentos de US$
200 milhões para a
construção, ampliação e
reabilitação de diferentes
aeroportos nacionais. Entre
as iniciativas destaca-se
a ampliação do Aeroporto
Internacional de Tocumen,
com o projeto ‘Muelle
Norte’, que demandará
investimentos de cerca de
US$ 100 milhões e que
atualmente está avançada
em mais de 50%.
Obras de novas eclusas do Canal
do Panamá avançam 10%
As obras do projeto de
construção do novo conjunto
de eclusas do Canal do Panamá
registraram avanço de 10%,
em fevereiro, segundo o
consórcio responsável, liderado
pela empresa espanhola Sacyr
e composto também pela
italiana Impregilo, a belga Jan
de Nul e a panamenha CUSA.
A abertura de novas eclusas
permitirá a passagem de navios
de até 12 mil contêineres.
O projeto e a construção do
terceiro jogo de eclusas, cujo
custo total está estimado em
US$ 3,2 bilhões, são a parte
mais cara da obra de expansão
da via interoceânica, que está
estimada em um total de
US$ 5,2 bilhões. Até agora,
o consórcio construiu uma
fábrica que vai triturar cerca
de 30 mil toneladas diárias
de basalto, com o qual serão
produzidos cinco milhões
de metros cúbicos de todo
o concreto necessário para o
trabalho.
O grupo também espera
triturar 300 mil toneladas
As novas eclusas permitirão a
passagem de barcos de maior
calado e deverão estar prontas
em 2014
Peru: construção crescerá ao
menos 8% durante este ano
O setor de construção do
Peru, embora tenha registrado
uma expansão menor em
anos anteriores, continuará
crescendo rapidamente em
2011, para expandir-se em pelo
menos 8%, de acordo com o
gerente geral da Imobiliária
e Construtora Marcan,
Humberto Martinéz.
O executivo explicou que
as empresas de construção
têm muitos projetos em
andamento. Na verdade, a
Marcan, que está executando
seis deles, cinco dos quais
correspondem à casas em
bairros da área metropolitana
de Lima, como Lince,
Miraflores e Barranco,
desenvolverá, este ano,
investimentos de US$ 25
milhões.
“Temos também um projeto
de escritórios e estamos prestes
a lançar ainda um centro de
férias, nas praias de Piura,
com investimentos de US$ 4
milhões”, disse Martinéz.
diárias de aço, até 2014, data
em que a ampliação deve
estar pronta, coincidindo
com o primeiro centenário
da interoceânica, por onde já
passaram mais de um milhão
de embarcações.
EM DESTAQUE
EQUADOR O governo
equatoriano começará, este
ano, a execução de oito
projetos hidrelétricos que
terão uma capacidade de
2.276 MW e que permitirão
ao país não só superar
seu déficit energético,
mas também exportar
eletricidade para o Brasil.
Os destaques da iniciativa
são: Coca-Codo-Sinclair
(1.500 MW); Sopladora
(400 MW); Toachi-Pilatón
(228 MW); Multipropósito
Baba (42 MW); Ocaña (26
MW); Jondach (30,6 MW);
Llanganates (27,7 MW) e
Mazar-Dudas (22,3 MW).
Março de 2011 Construção Latino-Americana 11
NOTÍCIAS
AGENDA
MAIO
12 – International Tower
Cranes
Londres, Inglaterra
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24-29 – Construcción e
Expodiseño
Bogotá, Colômbia
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Potência de geração eletrohidráulica instalda , em Itaipu, é de 14 GW, com 20 turbinas de 700 MW
Impsa construirá maior
complexo hidroelétrico
A empresa argentina Indústrias
Metalúrgicas Pescarmona S/A
(Impsa), assinou um contrato
de US$ 479 milhões com
a Norte-Energia (consórcio
estatal brasileiro composto
pelas principais geradoras
e operadoras de energia no
Brasil, como a Eletrobrás, a
Companhia Hidroelétrica São
Francisco e a Eletronorte)
para construir e colocar em
operação quatro unidades
completas de geração
(turbinas e geradores), com
2.500 MW de potência para
a Central Hidrelétrica de
Belo Monte.
De acordo com o convênio,
que compreende o projeto,
produção, instalação,
supervisão e comissionamento
de equipamentos, o prazo
de entrada em operação é,
outubro de 2015, e serão
fabricadas com tecnologia
da própria da Impsa. Esta
fase da iniciativa é parte de
um mega projeto que, uma
vez terminado, terá a uma
capacidade total de 11.500
MW, convertendo esta central
em uma das maiores do país e
na terceira do mundo, depois
da represa chinesa de Três
Gargantas e da Usina de Itaipu
(projeto bilateral entre Brasil e
Paraguai), que conta com uma
capacidade de 14 GW.
Construção ficará mais cara no Chile
Os custos da construção de
edifícios poderão registrar
aumento de cerca de 3%, com
a entrada em vigor das novas
normas sísmicas publicadas
pelo governo chileno.
O aumento vai depender de
vários fatores, como a zona
sísmica onde o prédio localizase, bem como, seu projeto,
estrutura, número de andares
e altura entre eles o solo onde
se encontra a fundação. O
presidente Sebastián Piñera
Novas normas aumentarão
custos das edificações em 3%
12 Construção Latino-Americana Março de 2011
promulgou a norma de
construção estrita e uma nova
forma de trabalhar o concreto
armado.
Entre as medidas, mudança
de parte dos estudos de solo
e a ordem para que, em caso
de terrenos mistos, a área
representativa seja triplicada.
Além disso, foram definidas
novas distâncias entre edifícios
e o aperfeiçoamento de novos
níveis de deformação sísmica.
As construções em altura
necessitarão de mais concreto e
mais estruturas de ferro, entre
outras coisas.
26-28 – Habitat Expo 2011
México DF, México
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31-4 jun – Batimat
Expovivienda
Buenos Aires, Argentina
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JUNHO
7 – ESTA
Amsterdã, Holanda
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esta2011
7-9 – International Rental
Exhibition (IRE)
Amsterdã, Holanda
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8 – European Rental Awards
Amsterdã, Holanda
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era2011/
14-16 – World of Concrete
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México DF, México
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AGOSTO
10-13 – M&T Peças e
Serviços
São Paulo, Brasil
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17-20 – Construir Bahia
2011
Salvador, Brasil
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MUNDO
EM DESTAQUE
EUA A exportação de
equipamentos fabricados,
nos Estados Unidos, cresceu
28%, durante 2010, atingindo
US$ 16,4 bilhões, informou a
Associação de Fabricantes de
Equipamentos (AEM, sigla em
inglês). A região de destino
mais importante continua
sendo a América do Sul, com
remessas de US$ 3,1 bilhões,
seguida pela Ásia (US$ 2,2
bilhões), Europa (US$ 1,8
bilhão) e América Central
(US$ 1,6 bilhão).
O crescimento mais
expressivo foi o da Oceania,
com um incremento de 66%
em suas importações de
equipamentos americanos
que alcançaram US$
1,6 bilhão, enquanto as
exportações para o Canadá
cresceram 39%, cerca de
US$ 5,1 bilhões. A única
queda, durante o ano, foi na
África, que diminui em de 5%
sua aquisições.
bC Índia
estabelece
novos padrões
A
primeira exposição
internacional de
máquinas e materiais
de construção, na Índia,
a Bauma ConExpo (bC
India), realizada entre 8 e
11 de fevereiro deste ano,
no Complexo Bandra Kurla,
em Mumbai, superou todas
as expectativas. O evento,
resultado de um joint venture
entre a Messe München
International (MMI) e a
Associação de Fabricantes de
Equipamentos (AEM, sigla em
inglês), atraiu mais de 22 mil
visitantes de 69 países.
Como observou Dennis
Slater, presidente da
associação, “os números
são impressionantes. Estou
convencido de que a bC
CONSÓRCIO CRIA NANOMATERIAIS
PARA O MERCADO DE CONSTRUÇÃO
As empresas Cyes, Gadea Hermanos, UBE, Andreu World,
Ferro, Polytec, Systempool e Utisa formaram um consórcio, que,
juntamente com o Instituto de Tecnologia da Construção Aidico, o
Instituto Tecnológico de Móveis, Madeira, Embalagem e Afins, o
Instituto Tecnológico de Plástico e o Instituto de Cerâmica, estão
desenvolvendo nanomateriais que irão melhorar as edificações.
O projeto, chamado Nanohabitat, tem como objetivo melhorar
o desempenho das edificações e de infraestruturas, reduzindo os
custos de manutenção e melhorando a segurança e a comodidade,
através de produtos que trazem novas funcionalidades aos
materiais tradicionais, tais como prevenção inteligente de corrosão,
novas propriedades ópticas, capacidade biocida e capacidade de
dissipação de carga estática.
O estudo permitiu que essas empresas obtivessem novos
produtos com maior durabilidade e autoreparação, como concreto
autorreparável a corrosão, superfícies super hidrofóbicas, com
maior resistência ao fogo e antiestáticas, e madeira repelente de
umidade e mais desinfetantes.
Alguns materiais foram patenteados e, no caso do concreto, a
empresa Cyes está testando o componente de autoreparação em
cais e diques.
14 Construção Latino-Americana Março de 2011
India desempenhará um
papel muito importante neste
mercado”. O diretor geral da
MMI, Eugen Egetenmeir,
concorda: “O evento provou
ser uma plataforma líder
para a indústria de máquinas
de construção, na Índia,
estabelecendo novos padrões de
organização”.
Com mais de 88 mil m2,
a exposição hospedou 508
empresas expositoras de
30 países (apenas 30% das
quais têm sede na Índia),
que apresentaram seus mais
recentes produtos e inovações
em máquinas e equipamentos
para mineração e materiais de
construção.
O carácter internacional do
evento alcançou um destaque
ainda maior com a participação
de representantes da Austrália,
China, Finlândia, França,
Alemanha, Itália, Coreia,
Espanha e Reino Unido, todos
mostrando tecnologias de
última geração produzidas em
seus países.
FRV e Italcementi
construirão usina solar
de 6 MW na Itália
A Fotowatio Renewable
Ventures (FRV) e a
Italgen, empresa do Grupo
Italcementi, assinaram
acordo para construir uma
usina fotovoltaica de 6
MW, na cidade italiana de
Guiglia (Modena), com
investimento de cerca de
US$ 27 milhões.
A usina, que tem uma
área de mais de 20 hectares,
será construída pela Scatec
Solar e a operação ficará nas
mãos da FRV e Italcementi.
A previsão é de que o projeto
seja conectado ao sistema, no
segundo trimestre de 2011,
e que, uma vez em operação,
gere energia suficiente para
atender a demanda anual de
cerca de 2 mil famílias.
A FRV conta atualmente
com usinas de energia solar e
projetos nos Estados Unidos,
Espanha e Itália.
MUNDO
Indústria da
construção perde
32 mil empregos
nos Estados Unidos
EM DESTAQUE
SACYR A Sacyr
Vallehermoso, da Espanha,
assumiu um projeto de
construção, em Angola, de
US$ 115 milhões (R$ 207
milhões). O grupo possui um
portfólio de obras de US$ 450
milhões (R$ 810 milhões),
no país e em Cabo Verde,
reforçando desta forma sua
internacionalização.
O desemprego no setor de
construção, nos EUA, subiu
22,5%, em janeiro de 2011,
fazendo com que a indústria
perdesse 32 mil postos de
trabalho, desde dezembro
de 2010, segundo análise
divulgada pela General
Contractors Association of
America. Esses números
colocam em evidência os
desafios enfrentados pela
indústria, como a demanda
para a construção pública e
privada que continua fraca.
Construtoras espanholas
disputam construção de
ponte em Nova York
As principais empresas de
construção espanholas estão
de olho no contrato de US$
1,3 bilhão para a reconstrução,
e posterior gestão por 30
anos, da Goethals Bridge, em
Nova York. As construtoras
ACS, Acciona, OHL e FCC,
e sua subsidiária Globalvía,
disputam esse macroprojeto,
além de outras quatro empresas
internacionais: a australiana
Macquarie, a sueca Skanska, a
japonesa IHI e a chinesa State
Construction Engineering
Corporation.
O projeto envolve a
concepção, financiamento,
construção e exploração de
uma nova ponte para substituir
a atual, construída em 1928,
com pouco mais de dois
quilômetros de extensão,
que liga Nova Jersey a Staten
Island. Em 2009, a ponte
registou um tráfego total de
mais de 52 milhões de veículos.
As oito construtoras
interessadas no projeto
acabaram de apresentar à
Autoridade Portuária de
Nova York e Nova Jersey seus
pedidos para participarem
da concorrência pública, por
meio da qual o contrato será
fechado.
“Pode ser um novo ano, mas
a indústria continua sendo
afetada pela mesma crise
econômica que manteve as
taxas de desemprego tão
elevadas no ano passado”, disse
Ken Simonson, economistachefe da associação. “Com os
planos de estímulo perdendo
força, o Congresso propôs
novas reduções e, se a demanda
privada continuar fraca, será
difícil ver a indústria criar
empregos neste ano”, disse ele.
O setor já perdeu mais de
130 mil postos de trabalho
no último ano. Também vale
mencionar que, em 2010, os
gastos com construção caíram
10,3% (US$ 814,2 bilhões), o
menor nível desde 2000.
EUA ANUNCIAM US$ 53 BILHÕES
PARA PLANO DE EXPANSÃO DA
REDE FERROVIÁRIA
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um
plano de expansão ferroviária, orçado em US$ 53 bilhões para
construir, em seis anos, trens de alta velocidade para o país.
Biden defendeu a proposta, salientando que infraestrutura é um
dos segmentos para o qual o
governo e o Congresso não
podem sacrificar com cortes.
Por mais de três décadas
como senador, Biden se tornou
famoso por viajar diariamente
de trem entre Delaware e a
capital, Washington. “Como
defensor veterano do serviço
ferroviário, compreendo a
necessidade de investir em um
moderno sistema ferroviário para ajudar as comunidades, reduzir o
congestionamento e gerar empregos”, disse ele.
O presidente americano Barack Obama tornou o tema dos
investimentos em novas infraestruturas uma de suas prioridades em
seu discurso anual sobre o estado da Nação, frente ao Congresso.
No entanto, o plano, que deve ser incluído no orçamento fiscal de
2012, enfrenta forte oposição de legisladores republicanos, que
pediram cortes significativos nos gastos do governo. A proposta
prevê a construção de três corredores ferroviários, um nacional,
composto por trens elétricos, um regional e outro que vai ligar os
dois primeiros.
Março de 2011 Construção Latino-Americana 15
MERCADO
EM DESTAQUE
CONSTRUTORA MECO
Uma reestruturação
organizacional, com o
objetivo de expandir seus
negócios para a América
do Sul: este é o objetivo
da construtora costariquenha Meco. A empresa
está considerando ainda
a possibilidade de gerar
negócios em países,
como Colômbia, Peru e
Chile, sempre associada a
empresas locais.
A construtora fixou 2012
como prazo para entrar em
alguns destes mercados,
disse o gerente geral
corporativo, Humberto
Fernández.
A empresa também busca
fortalecer sua presença
na América Central, em
especial na Nicarágua e no
Panamá, onde participa das
obras de ampliação do canal
e da construção e ampliação
do aeroporto de Colón.
MUSTANG A fabricante
apresentou sua nova
minicarregadeira 3300V,
um equipamento desenhado
para alcançar importantes
alturas de elevação e uma
excelente capacidade nominal
de funcionamento.
Entre as características
da máquina destacam-se
um motor a diesel turbo
Yanmar Tier III de 84-hp;
uma capacidade nominal
de operação de 3.300
lbs; um braço vertical de
elevação que oferece maior
estabilidade e mais de 131’’
de altura para a carga de
caminhões e manuseio de
material; uma distância
entre eixos extra largos e
um novo desenho de chassi
que melhora a estabilidade
e facilita a distribuição do
peso.
A maior draga do mundo
já está no Panamá
N
o início de janeiro,
chegou ao Panamá
a D’Artagnan,
conhecida como a draga com
uma das cabeças de corte mais
potentes do mundo, com
uma capacidade de 6.000 Kv.
Propriedade do consórcio
belga Dredging International
(parte do grupo DEME),
o equipamento é capaz de
dragar áreas de rocha sólida,
para as quais anteriormente
eram necessárias perfuração
e detonação, completando
seu caminho até a entrada do
Pacífico.
Suas atividades se
concentrarão na dragagem
do volume restante do
projeto. Com123,8 metros
de comprimento de fundo,
25,2 de largura e com um
calado de 6,15 metros, a
draga vai expandir a entrada
do Pacífico de 192 metros
para 225 metros e atingirá a
profundidade de 15,5 metros
abaixo do nível médio das
marés baixas da entrada do
Canal do Panamá, projeto
de grande valia para a região,
assim como a construção
parcial do acesso sul das
eclusas pós-Panamax.
A draga D’Artagnan trabalhará
nas principais atividades de
dragagem do Canal do Panamá
no setor Pacífico
Guindaste da Liebherr ergue
torres em Belo Horizonte
A Premo, empresa brasileira
especializada em construções
pré-fabricadas, está usando
um guindaste de torre
Liebherr 110 EC-B para
construir um condomínio
que utiliza placas de concreto
pré-fabricadas e unidades
fabricadas no local.
O projeto do Condomínio
Melior está localizado no
topo de uma colina, no bairro
residencial de Buritis, em
Belo Horizonte, e é composto
por três torres de 40 metros
de altura. O guindaste usado
no projeto foi fornecido
pela Construservice, uma
das principais locadoras
16 Construção Latino-Americana Março de 2011
brasileiras de guindaste e
especialista em Liebherr.
Uma das vantagens da
linha Liebherr EC-B é que a
cabeça compacta incorpora
os mecanismos de elevação
e de giro, o interruptor
central e um completo apoio
do anel à rotação da bola,
transformando-o em um
guindaste de instalação rápida
e fácil .
A 110 CE-B tem uma altura
máxima de 51 metros de
gancho. A capacidade máxima
de elevação é de 6 toneladas e
o guindaste pode levantar 1,5
tonelada no final de sua lança
de 55 m.
Um guindaste Liebherr 110 EC-B
operando no Melior
MERCADO
Powerscreen fornece
trituradoras para o Brasil
A Powerscreen, um dos
principais fornecedores
de equipamentos móveis
de trituração, separação e
lavagem, forneceu as máquinas
trituradoras que estão sendo
utilizadas nas obras dos
estádios para a Copa de 2014
e os Jogos Olímpicos de 2016
no Brasil.
Os modelos móveis
Powerscreen Metrotrak
e Powerscreen XA400S,
fornecidos pelo distribuidor
oficial da empresa no país, a
Simplex Equipamentos Ltda,
fabricante de equipamentos
fixos e portáteis sobre rodas de
trituração e peneiração, estão
sendo utilizados para triturar
os resíduos de demolições para
Os equipamentos foram
fornecidos pelo distribuidor
oficial da campanha no país, a
Simplex Equipamentos Ltda
HSE CONSULTORES DISTRIBUI
XSPLATFORMS
A Colômbia transborda potencial de crescimento no domínio
da construção e a XS Platforms, marca holandesa com mais
de 15 anos de experiência e inovação em equipamentos de
acesso, a compreendeu perfeitamente. Por isso, assinou com
a companhia colombiana HSE Consultores a representação
e distribuição de sistemas de proteção antiqueda de
sua fabricação.
Com esta nova representação, a empresa reforça a presença
da marca, na América Latina, e estreia no mercado colombiano.
a fabricação de materias para a
construção de novas estruturas
e outras obras de alvenaria.
De acordo com o cliente
Detronic Companhia de
Construção, “uma das obras
que deveria ter sido finalizada
em seis meses foi concluída
em quatro, graças à alta
capacidade de desempenho das
máquinas trituradoras sobre
rodas da Powerscreen”.
Os equipamentos da
empresa oferecem uma
solução versátil e móvel,
permitindo o processamento
de materiais no próprio
local. A grande vantagem
disso fica para os moradores
locais, já que elimina o
desconforto ocasionado pela
poluição e o tráfego constante
de máquinas pesadas. As
vantagens econômicas são
igualmente evidentes, já que o
equipamento de transformação
de resíduos em produtos
que pode ser revendido para
aumentar a receita, além das
isenções fiscais que concede a
nova lei brasileira às empresas
com boa gestão de resíduos.
EM DESTAQUE
TEREX CRANES
A gigante do setor
anunciou a entrega dos
dois primeiros guindastes
para movimentação de
contêineres vazios, o
FDC18K6, para a Hipercon
Terminais de Carga Ltda, no
Porto de Santos.
Equipado com motor
de 200 HP, transmissão
hidrodinâmica e um
separador hidráulico lateral,
para contêineres de 20 e 40
pés, o FDC18K6, é um dos
modelos mais comprovados
e populares de sua categoria
e é considerado um dos mais
confiáveis manipuladores de
contêineres.
MANITOWOC
A empresa lançou o novo
Potain MD 560 B, um
guindaste com qualificação
de 550 toneladas métricas
e disponível em versões de
25 e 40 toneladas. Entre
suas inovações destaca-se
seu desenho, que facilita seu
deslocamento, barras de
amarração redesenhadas e
melhoradas no contrapeso
e um cabeçote novo, entre
outros. Todos os guindastes
deste modelo contarão com
a nova cabine Ultra View.
Dynapac em rodovia de São Paulo
A construtora brasileira
Serveng Civilsan S/A está
utilizando um rolo de
compactação Dynapac para
assentar as bases para as vias
de acesso de um novo trevo
da rodovia Anhanguera, uma
das principais rodovias de São
Paulo.
O solo nesta localidade é
uma mistura de solo coesivo e
siltoso, com 25% de material
fino. Para compactá-lo na
profundidade requerida de 20
cm, a Serveng está utilizando
um compactador vibratório
Dynapac CA250-II, equipado
com um cilindro pé-decarneiro de 2,13 metros de
largura. O equipamento está
trabalhando a uma capacidade
final de 1,6 mm e é capaz de
alcançar 100% da compactação
em oito passadas.
A obra é um atalho que
facilitará o fluxo de veículos
entre a Avenida Mutinga e a
rodovia Anhanguera.
Dynapac CA250-II, equipado
com um cilindro pé-decarneiro de 2,13 m de largura
Março de 2011 Construção Latino-Americana 17
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FOCO CARIBE
Construção com
resultados desiguais
Afetados pela burocracia
e por desastres naturais,
os países caribenhos
trabalham para dinamizar
o setor. Reportagem de
Cristián Peters
indústria da construção tem tido
resultados diferentes na região
do Caribe. Enquanto há países
como o Haiti, que luta para alcançar sua
reconstrução após o terremoto que o
devastou ano passado e Porto Rico que
mostra sinais preocupantes de desaceleração,
com
políticas
que
desencorajam
investimentos no setor, há também casos
como o da República Dominicana, que
está numa posição favorável e com grande
perspectiva de crescimento.
É fato que este país, localizado entre
Cuba e Porto Rico, e que divide a ilha
de Santo Domingo com o Haiti, tem os
melhores índices da região. Seu mercado
de construção não ficou fora da bonança,
sendo uma das indústrias mais dinâmicas da
economia dominicana, contribuindo com
cerca de 6% do PIB e gerando em torno
de 300 mil empregos diretos e 500 mil
indiretos.
Segundo estudos da Federação Americana
das Indústrias de Construção, este setor
cresceu 15,2% durante o primeiro semestre
A
Operários do Grupo
Malespin trabalhando na
Avenida Jacobo Majluta, na
República Dominicana
de 2010, representando 3,7% do PIB
total no período. Esses índices, portanto,
confirmam o crescimento que vem exibindo
o setor, desde o último trimestre de 2009,
principalmente devido às obras públicas.
Enquanto isso, segundo analistas do setor,
com base em relatórios bancários, as obras
cresceram 19,4%, em 2010, revertendo
completamente o declínio de 21,9% sofrido
durante o ano anterior.
Com respaldo destas cifras, as estatísticas
do volume de vendas dos principais materiais
de construção, destacando-se o vergalhão,
com crescimento de 39,4%, enquanto o
cimento e as tintas tiveram aumento de
6,5% e 2,5% respectivamente.
Um relatório do Banco Central da
República Dominicana indica que o
investimento do governo central em
construção registrou um aumento de 187,9%
durante 2010, o que se explica basicamente
pelos investimentos para a construção do
projeto Corredor Duarte. A iniciativa inclui
as obras da Autopista Duarte, da Avenida
Monumental, Autopista Duarte-Entrada
Manoguayabo, Avenida John F. KennedyAvenida Núñez de Cáceres, Avenida John
F. Kennedy-Calle Dr. Defilló, Avenida 27
de Febrero-Avenida José Ortega y Gasset,
y Avenida Charles de Gaulle-Autopista San
Isidro, bem como outras obras de grande
magnitude, como a Autopista do Coral
do Plano Nacional de Recapeamento e a
segunda linha do metrô de Santo Domingo.
Por sua vez, os empréstimos para a
construção privada, através de instituições
financeiras, atingiram, no ano passado, >
O investimento em construção do governo da
Republica Dominicana registrou um aumento
de 187,9%, durante 2010, especialmente
impulsionado pelas obras de infraestrutura
rodoviária
Março de 2011 Construção Latino-Americana 19
FOCO CARIBE
um total de 23.536,4 milhões de pesos
dominicanos (mais de US$ 625 milhões),
representando um crescimento anual de
20,5%. Entre estes, ganham destaque os
investimentos das associações de poupança
e empréstimo dos bancos comerciais
e de outras associações depositárias,
com aumentos de 30,1%, 21% e 4%,
respectivamente. Da mesma forma estão os
empréstimos para aquisição da casa própria,
os quais afetam diretamente a atividade de
construção, que aumentaram em 17,1%.
Outro ponto a ser considerado é que
o investimento estrangeiro aumentou,
em 2010, em mais de US$ 1,2 bilhão,
em comparação a 2009. De acordo com
Eddy Martínez, diretor do Centro de
Exportações e Investimentos da República
Dominicana (CEI-RD), em 2011, os
investimentos estrangeiros continuarão
sendo fundamentais para a economia. Vale
destacar que o país está trabalhando com
afinco para atrair mais investimentos. Entre
as iniciativas que estão sendo consideradas,
está a de criar um único sistema, a fim de
centralizar procedimentos e documentações
relacionados aos processos de solicitação de
permissão (licenças e certificações junto aos
órgãos estaduais) e eliminar essas barreiras,
canalizando e acelerando os investimentos.
O primeiro setor beneficiado por esta nova
modalidade é a construção.
HAITI
Apesar de compartilhar da mesma ilha, o
Haiti vive uma realidade completamente
diferente da República Dominicana. O
terremoto de magnitude 7 na escala Richter,
que atingiu o país, em 12 janeiro de 2010,
deixou um saldo de mais de 230 mil mortos
e um impacto econômico que causou danos
à infraestrutura equivalente a 120% do
Produto Interno Bruto do país.
Os investimentos da comunidade
ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO EM CUBA
CONCEITO
2009
2010
%
3.686,0
192,4
3.878,4
3.550,0
198,1
3.748,0
-377
3,0
-3,4
73,6
40,7
36,8
33,8
57,1
2,3
4,4
8,0
256,7
23,9
46,5
2,2
24,1
50,4
14,3
1,7
22,9
186,0
-67,5
14,3
-94,1
-28,8
-11,7
528,6
-61,0
186,5
-27,6
26
31
5
48
32
13
4
9
168
20
17
4
31
19
10
3
12
116
-23,1
-45,2
-20,0
-35,4
-40,6
-23,1
-25,0
33,3
-31,0
Global (US$MM)
Produção da construção
Serviços para construção
TOTAL
Valor das obras (US$MM)
Educação
Saúde
Turismo
Outras edificações
Indústrias
Estradas
Hidráulicas
Hidrológicas
TOTAL
internacional para o resgate da ilha têm sido
significativos, com centenas de milhões de
dólares em recursos para a construção de
mais de 12 mil abrigos provisórios, além da
avaliação de mais de 380 mil edifícios e a
reabilitação de cerca de 1.800 casas, entre
muitas outras ações.
Recentemente, o governo dos EUA
destinou US$ 1,1 bilhão em novos fundos
de reconstrução compatíveis com o Plano
de Ação de Recuperação e Desenvolvimento
Nacional do Haiti. Em seguida, pagou
mais de US$ 320 milhões para aliviar a
dívida do país com o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), que liberou o
dinheiro para o governo haitiano satisfazer
as suas prioridades mais urgentes.
É neste cenário que, apesar dos dramas
econômicos e sociais, o Haiti tem grandes
perspectivas de crescimento para os
próximos anos. De acordo com relatório
divulgado pelo Fórum Econômico de Davos,
e elaborado em colaboração com o Banco
Mundial (BM), o BID e a Corporação
Internacional de Finanças, o Haiti poderá
alcançar um crescimento econômico de 6%
a 8% do PIB, na próxima década, se forem
aplicadas as políticas públicas adequadas, se
Quantidade de obras (Unidades)
Educação
Saúde
Turismo
Outras edificações
Indústrias
Estradas
Hidráulicas
Hidrológicas
TOTAL
Fonte: Escritório Nacional de Estatísticas da República de Cuba
20 Construção Latino-Americana Março de 2011
Até o ano passado, foi calculado um déficit
de cerca de 600 mil casas em Cuba, cuja
população é de 11,2 milhões de habitantes
FOCO CARIBE
Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi
sacudido por um terremoto que provocou
danos à sua infraestrutura equivalentes a
120% do seu PIB
até 65 mil empregos, e no qual serão
investidos US$ 250 milhões.
CUBA
o setor privado se comprometer e se o país
receber o apoio prometido pela comunidade
internacional. “Apesar dos desafios, o
Haiti possui as bases econômicas para
experimentar um crescimento sustentado.
No entanto, não pode fazê-lo sozinho. O
setor privado pode desempenhar um papel
importante”, afirmou Robert Greenhill,
diretor de Gestão e Negócios do Fórum
Econômico Mundial.
O relatório detalha algumas oportunidades
de negócio, no Haiti, e as medidas adotadas
para incentivar a participação privada, como
o desenvolvimento de Zonas Econômicas
Especiais, e identifica áreas específicas
com potencial, como a construção, o
desenvolvimento de infraestrutura, a
agricultura, indústria, finanças, turismo e
energia.
Um exemplo concreto é o recente anúncio
de apoio do BID, juntamente com o governo
dos Estados Unidos para desenvolver um
parque industrial no norte do país, gerando
A construção de moradias, em Cuba, caiu
sistematicamente desde de 2006 e no ano
passado, não foi diferente. As empresas
cubanas especializadas em construção
relataram, em 2010, uma produção
total de 3,4 bilhões de pesos (cerca de
US$ 3,7 bilhões), experimentando uma
queda de 3,4%, em relação ao mesmo
período do ano anterior.
O valor em obras arquitetônicas registrou
um decréscimo de 27,6%, em relação ao
ano de 2009, alcançando US$ 186 milhões,
em grande parte determinado pelos recuos
que ocorrem em obras de turismo (94,1%),
educação (67,5%) e hidráulicas (61%). >
NÚMERO DE LICENÇAS DE CONSTRUÇÃO EM
PORTO RICO
Anos Fiscais, Naturais e Acumulados
Meses
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
TOTAL
2005
693
960
789
856
721
783
652
852
853
850
862
856
9.727
2006
539
1.023
949
758
783
826
627
789
961
680
624
892
9.451
2007
459
1.060
774
780
768
792
584
678
798
639
914
751
8.997
2008
459
853
675
654
596
539
497
711
655
805
664
789
7.897
2009
489
694
694
648
435
426
382
516
465
456
493
563
6.261
2010
467
495
446
440
350
414
315
443
470
499
471
501
5.311
Variação
2010 / 2009
-4,5
-28,7
-35,7
-32,1
-19,5
-2,8
-17,5
-14,1
1,1
9,4
-4,5
-11,0
-15,2
Fonte: Câmara de Planejamento, Subprograma de Análises Econômicas de Porto Rico
VALOR TOTAL DE LICENÇAS DE CONSTRUÇÃO EM PORTO RICO
(MILHARES DE DOLARES)
Anos Fiscais, Naturais e Acumulados
Meses
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
TOTAL
2005
234.292
256.046
233.532
280.731
308.347
214.838
174.132
230.852
245.699
230.256
298.684
238.102
2.945.511
2006
124.998
358.276
249.598
211.367
196.617
236.370
172.757
235.823
297.304
193.073
183.794
359.062
2.819.039
2007
108.220
239.094
173.033
196.566
159.428
171.425
148.366
166.007
183.197
137.890
280.786
228.676
2.192.688
2008
126.394
268.495
251.952
209.850
235.327
196.824
135.342
311.823
145.087
209.812
196.330
188.609
2.475.845
2009
109,596
203,756
277,074
164,616
91,291
162,302
72,868
140,075
166,860
159,183
121,749
114,041
1,783,411
2010
114.923
196.994
135.683
88.187
167.078
69.224
66.060
82.654
70.608
88.547
89.826
92.074
1.261.858
Variação
2010 / 2009
4,9
-3,3
-51,0
-46,4
83,0
-57,3
-9,3
-41,0
-57,7
-44,4
-26,2
-19,3
-29,2
Fonte: Câmara de Planejamento, Subprograma de Análises Econômicas de Porto Rico
Março de 2011 Construção Latino-Americana 21
FOCO CARIBE
de habitantes, em parte por consequência
dos estragos causados por três furacões que
atingiram a ilha em 2008.
Nos últimos anos, o Estado não conseguiu
cumprir seus planos de construção, que
caíram de 150 mil para 50 mil novas casas.
PORTO RICO
Um dos principais projetos privados dos
últimos anos, em Porto Rico, é o Sheraton
Puerto Rico Convention Center
Enquanto isso, os setores que registraram
aumento foram os de obras rodoviárias
(528,6%), obras de recursos hídricos
(186,5%) e saúde (14,3%).
No entanto, em quantidade de obras,
todos os índices registraram queda de mais
de 20%, menos nas obras, obras de recursos
hídricos que passaram de nove unidades,
em 2009 para 12 em 2010. No que diz
respeito à construção de moradias, vale
destacar que o dinamismo do setor está
sendo liderado pelo setor privado. Segundo
estatísticas oficiais, as construções “com
o esforço da própria população” tiveram
um desempenho de 158,8%, em relação
ao plano anual estabelecido para este
setor, enquanto os índices do Estado não
atingiram a meta e caíram 7,5% do previsto.
Até o ano passado, havia uma estimativa
de déficit de cerca de 600 mil casas, em
Cuba, cuja população é de 11,2 milhões
Durante anos, a indústria da construção
tem impulsionado o desenvolvimento
econômico de Porto Rico, não apenas
contribuindo para a formação de capital,
a criação de empregos e a ajuda às demais
indústrias, mas também promovendo
estabilidade e seguridade social ao fornecer
os meios necessários para a qualidade de
vida do país.
No entanto, a realidade da construção
porto-riquenha é muito diferente das altas
expectativas de crescimento da República
Dominicana. De acordo com um relatório
elaborado pelo Conselho de Economistas do
Governador (órgão independente que presta
assessoria sobre questões centrais da política
econômica em Porto Rico), a indústria
ainda está se recuperando da crise, que é
diretamente refletida nos indicadores de
consumo de cimento, no valor das licenças
de construção e no salário dos empregados
no setor da construção. “A crise no setor,
especialmente a crise da hipoteca e a oferta
sobre demanda de casas construídas, tem
sido um dos fatores mais negativos da grave
recessão pela qual vem passando a economia
de Porto Rico”, diz o estudo.
NOVAS UNIDADES HABITACIONAIS EM PORTO RICO
Anos Fiscais, Naturais e Acumulados
Meses
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
TOTAL
2005
2006
2007
2008
1.738
930
744
603
1.906 2.045 1.791 1.106
1.203 1.555 1.182 1.407
1.842 1.554 1.091
793
1.156 1.847 1.156 1.247
1.248 1.476 1.142
949
1.555 1.127
779 1.002
1.296 1.058 1.261 1.058
1.393 1.990
925
721
2.239 1.047
788 1.028
1.090 1.268 1.578
854
1.277 1.933 1.412
981
17.943 17.830 13.849 11.749
2009
336
545
961
549
582
759
251
932
428
344
536
512
6.735
Fonte: Câmara de Planejamento, Subprograma de Análises Econômicas de Porto Rico
22 Construção Latino-Americana Março de 2011
2010
669
349
277
615
288
216
258
316
316
557
424
661
4.946
Variação
2010 / 2009
99,1
-36,0
-71,2
12,0
-50,5
-71,5
2,8
-66,1
-26,2
61,9
-20,9
29,1
-26,6
Segundo os dados do ano fiscal de 2009,
apresentados pelos representantes do
governo do Caribe, o valor total das licenças
de construção registrou uma redução de
28% sobre o ano anterior, caindo de US$
2.475,8 bilhões para US$ 1.783,3 bilhões.
O número total de autorizações foi de
6.260, em 2009, e 7.896, em 2008,
representando uma queda de 20,7%. Foi
registrado ainda um decréscimo de 22,2%
no setor privado e 1,9% no setor público.
O processo de concessão de licenças para
a construção encontra-se em estado crítico.
A realidade incontestável indica que este
processo é uma das áreas mais problemáticas
e deficientes que o governo do país tem pela
frente. O problema é de tamanha gravidade
que a comunidade mundial classificou o
processo de licenciamento como um dos
piores do mundo.
De acordo com o Global Competitiveness
Report 2008/2009, divulgado pelo The
World Economic Forum, Porto Rico tem
um dos quatro sistemas de regulamentação
de permissões mais caros e burocráticos do
mundo.
As causas dos problemas no processo de
licenciamento são amplamente conhecidas:
excesso de regulamentação e duplicidade
dos trâmites de avaliação dos casos de
nível interno e externo, processamento
manual lento, manuseio excessivo e caro
da documentação, inconformidade com os
prazos estabelecidos, falta de fiscalização
efetiva, inexatidão e pouca confiabilidade
dos processos.
O governo não ficou de braços cruzados
e tem desenvolvido incentivos e estratégias
que devem impactar e ativar a indústria
da construção. Neste contexto é que, em
meados do ano passado, a consultoria
multinacional Everis, especializada em
negócios, desenvolvimento e manutenção
de aplicativos tecnológicos e outsourcing,
venceu um contrato para desenvolver um
sistema de informação e processamento das
licenças de construção do país. O objetivo
é reduzir substancialmente os trâmites
administrativos e permitir que os processos
sejam conduzidos eletronicamente.
A nova implementação, chamada de
Evogeris, será desenvolvida por mais de 20
profissionais, que trabalharão em Porto Rico
e Espanha, e faz parte de um programa da
grande importância para a reforma integral
■
de seu funcionamento.
-
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PANORAMA ECONÔMICO
Caribe cresce
com moderação
Países caribenhos, mais dependentes das economias
desenvolvidas, estão demorando mais para se
recuperarem da crise. Reportagem de Scott Hazelton
recuperação
global
está
impulsionando a maioria das
economias e, em particular, a dos
mercados emergentes. Apesar de algumas
nações do Caribe beneficiarem-se com esta
tendência, elas não verão, porém, o mesmo
crescimento de alguns países da América
Latina, como o Brasil e a Colômbia. De
fato, o PIB desta região alcançará uma taxa
de 4,9% em 2011, enquanto no Caribe, essa
elevação será de apenas 2,9%.
Isto se deve, em parte, aos parceiros
comerciais, se observados os números da
recessão, de 2008/2009, e da recuperação
parcial da economia, em 2010, percebe-se
que a Ásia e o Oriente Médio, mercados
muito associados às economias da América
A
Latina, apenas sentiram a crise e já
recuperaram o PIB perdido. No entanto,
o PIB dos Estados Unidos, apenas foi
compensado e o da Europa Ocidental,
continua muito abaixo dos níveis précrise. Enquanto o Caribe depender desses
dois mercados, especialmente na indústria
do turismo, sua economia experimentará
apenas uma recuperação moderada.
Na Jamaica, por exemplo, o turismo
corresponde a 20% do PIB, justamente o
país com a economia mais enfraquecida
da região, com uma elevação do PIB de
apenas 1,5%. Por outro lado, enquanto
a América Latina beneficía-se da alta de
preços dos commodities, a maioria dos países
caribenhos importa esses produtos, portanto
o aumento dos valores impactam contra sua
recuperação.
Talvez o maior problema, a partir da
perspectiva da construção, sejam as fracas
políticas públicas da região. Muitos países
latino-americanos enfrentaram a recessão
com uma conta corrente forte e um
bom equilíbrio fiscal, o que os permitiu
desenvolver programas de expansão. Em
contrapartida, os governos caribenhos têm
dívidas relativamente altas que impedem
políticas de apoio e que continuam
preocupando, ainda mais, devido aos
acontecimentos recentes na Grécia e na
Irlanda (embora a dívida do Caribe não
esteja na mesma escala).
Qualquer ação sobre a dívida fiscal deverá
diminuir o investimento em infraestrutura,
se houver interesse em conservar intactas
as redes de seguridade social, já que a
região, como um todo, tem um potencial
limitado em estradas, abastecimento de
água e saneamento básico.
PROJEÇÕES
As perspectivas econômicas estão sendo
dominadas pelo Haiti, cujo PIB deverá
crescer em torno de 10%. No entanto, este
é um reflexo do terremoto que assolou o
país no ano passado, e vem logo após uma
retração de 8,9%. Em resumo, a economia
apenas caminha e as perspectivas a longo
CRESCIMENTO REAL DO PIB (% DE COMPARAÇÃO COM O ANO ANTERIOR)
10
8
6
4
2
0
-2
-4
-6
-8
-10
Bahamas
Barbados
Bermuda
República
Dominicana
■ 2007 ■ 2008 ■ 2009 ■ 2010 ■ 2011 ■ 2012 ■ 2013
24 Construção Latino-Americana Março de 2011
Cuba
Haiti
Jamaica
Trinidade e
Tobago
AMÉRICA
LATINA
CARIBE
PANORAMA ECONÔMICO
prazo não são animadoras. Embora a
reconstrução do país ofereça oportunidades
para empresas envolvidas no setor, os
problemas sociais e políticos persistem e
limitam o potencial a longo prazo.
Outra economia forte é a República
Dominicana, com um crescimento esperado
de 5,8%, durante 2011, e que deve se
manter em torno de 5% nos próximos
anos. Os indicadores recentes mostram a
estabilidade no turismo e a recuperação
econômica em áreas como comunicações,
sistemas financeiros, construção, indústria,
agricultura, educação e saúde, os quais
apoiarão o crescimento contínuo desta nação
caribenha. Em geral, se a demanda interna
continuar forte e o banco central controlar
o risco de eventuais pressões inflacionárias,
o risco global para a ilha pode diminuir nos
próximos trimestres.
Já em Cuba, embora o crescimento, a curto
prazo, seja limitado a apenas 2,7%, para este
ano, o potencial do país, a longo prazo,
é promissor, graças a algumas reformas
econômicas em andamento. Além disso, o
país passou a conceder novas licenças para
setores privados, como restaurantes e cafés
(20%), transporte (6%) e reparos domésticos
(1%), que visam gerar emprego para mais
de 500 mil cubanos que perderam os seus
com a reforma econômica comandada pelo
presidente Raúl Castro.
As autoridades cubanas se mostraram
incentivadas pela iniciativa privada
e declararam que o estado vai importar
mais de US$ 130 milhões em materiais e
equipamentos de apoio à expansão do setor
nos próximos anos. Uma economia mais
aberta poderá impulsionar o crescimento do
PIB para 7%.
Trinidade e Tobago, que figura entre
as economias mais diversificadas da
região, enfrentou a recessão melhor do
que seus vizinhos, registrando uma
retração mínima. As perspectivas também
são estáveis, embora não fortes, e estão
estimadas em cerca de 3%.
O padrão de crescimento da construção,
no Caribe, tem a tendência de seguir o
modelo norte-americano, mais que o da
América Latina. Haverá estabilização em
2011 e algumas melhoras em 2012, mas o
crescimento realmente sólido e de forma
sustentada é esperado apenas para 2013. ■
SOBRE A
GLOBAL INSIGHT
Reconhecida como uma das empresas
mais precisas em projeções econômicas,
em todo o mundo, a IHS Global Insight
tem mais de 3,8 mil clientes nos setores
industrial, financeiro e governamental. A
empresa tem 600 funcionários e possui
23 escritórios em 13 países.
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ANÁLISE
Segundo a Fitch, a demanda de
infraestrutura de transporte continuará
crescendo, apoiada pelo crescimento do
PIB regional, projetado em 4%
Perspectivas de
infraestrutura para 2011
Apesar da grave
desaceleração da atividade
econômica observada
nos países desenvolvidos,
a América Latina tem
mostrado um desempenho
econômico relativamente
estável. Reportagem de
Cristián Peters
s perspectivas para o setor de
infraestrutura de transportes e
energia, na América Latina, são
estáveis, ao menos é o que indica a análise
elaborada pela agência Fitch Ratings:
Infraestrutura na América Latina: Perspectiva
2011, que foi lançado, em fevereiro, e indica
que tanto as rodovias sob concessão, quanto
os aeroportos, além do setor de energia, serão
beneficiados pelo crescimento econômico
contínuo da região durante este ano. Segundo
o relatório, apesar da severa desaceleração
das atividades econômicas observada nos
países desenvolvidos, a América Latina tem
mostrado um desempenho
econômico
relativamente estável. Também o grande
fluxo de capital movimentado na região tem
estimulado os níveis de emprego e consumo,
facilitando o acesso ao crédito no setor.
Em relação à infraestrutura de transporte,
a agência destaca que a demanda seguirá
crescendo de forma moderada, apoiada
pelo crescimento do PIB regional, estimado
em 4%. “É importante mencionar que, ao
longo deste ano, a diferença no desempenho
macroeconômico, entre os países da região,
continuará evidente. As nações com uma
forte demanda interna seguirão liderando o
crescimento na América Latina, enquanto
as que mantêm relações comerciais ou de
remessas com os Estados Unidos, e outros
países menos dinâmicos, apresentarão menor
A
crescimento. Como a atividade econômica
na América Latina é muito variada, e inclui
diferentes setores, a Fitch acredita que o
desempenho do setor de transporte irá
melhorar em diferentes níveis para toda a
região”, diz o documento.
Já em relação ao setor de infraestrutura
energética, o relatório espera que as
qualificações de projetos de energia
permaneçam estáveis, durante 2011,
especialmente nas instalações de usinas
hidrelétricas e térmicas. “Esses ativos geram
a maior parte de sua utilização, graças aos
acordos de compra de energia (os Power
Purchase Agreements PPAs) de longo prazo.
Por outro lado, o rápido desenvolvimento
de projetos de energia renovável, tais como
usinas de energia eólica no Brasil, traz
preocupações no que diz respeito ao crédito
e, especialmente, às previsões climáticas, à
produção e ao formato das turbinas”, diz
ainda o relatório.
O estudo aponta também incertezas acerca
de algumas concessões de transportes que
envolvem a recuperação econômica dos EUA,
uma vez que uma recaída na economia do
país afetaria as perspectivas de crescimento
para toda a região, os commodities, cujos
altos preços e demanda externa e interna são
fundamentais, seguidos pela estabilidade nas
políticas, que deverão permanecer focadas
>
em melhorar a malha rodoviária.
Março de 2011 Construção Latino-Americana 27
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ANÁLISE
Durante este ano, a Fitch espera que sua
carteira de aeroportos continue seguindo
a linha de crescimento do PIB
RETROSPECTIVA 2010
Ao longo de 2010, observou-se uma evolução
positiva no volume da movimentação de
crédito para diversas estradas e aeroportos da
região. A importância geográfica e a estável
trajetória operacional de muitos desses ativos
serviram de apoio para este desenvolvimento.
O crescimento econômico de 4% em nível
regional também desempenhou um papel
importante na recuperação gradual desse
volume.
“Tanto na América Central, quanto na
América do Sul, o desempenho dos projetos
de energia atingiu a mesma média prevista
pela Fitch. A pontuação para infraestrutura
energética em geral permaneceu estável,
durante 2010, devido à recuperação
econômica da região, assim como o marco
regulatório estável e a importância estratégica
que tem o setor para o desenvolvimento
industrial na região”, aponta o relatório.
ESTRADAS
No México, por exemplo, apesar de contar
com diversos fatores desfavoráveis, como
a crise financeira global, o vírus H1N1 e
as questões de segurança pública do país,
a maioria das estradas com pedágio parece
ter revertido sua tendência de queda no
volume de tráfego. No entanto, durante
o ano passado, foi possível observar uma
estabilização gerada basicamente, porque os
segmentos mais fortes tocaram o fundo do
poço, no início do ano, e depois começaram
a exibir um leve crescimento positivo,
enquanto os ativos mais fracos só agora
parecem ter atingido seu ponto mais baixo.
Até setembro, foi registrado um aumento
no volume de tráfego de 2,6% nas vias
urbanas e de 3% nas estradas comerciais,
em comparação com o ano anterior. Por
outro lado, o tráfego caiu 3,6%, durante o
mesmo período, nas rodovias que dependem
principalmente do turismo, devido aos
problemas de segurança e às condições
econômicas enfrentadas. Vale destacar,
contudo, que a queda no tráfego turístico,
no último trimestre de 2010, foi metade da
redução de 7,5% que havia ocorrido, em
2009, sugerindo uma desaceleração neste
volume.
Supondo que não haverá uma recessão
“double-dip” nos EUA, a Fitch espera que
a tendência de aumento no volume de
tráfego mantenha o crescimento de 3,5%,
conforme a previsão do PIB mexicano para
2011.
Por outro lado, a agência esperava um
crescimento modesto em 2010, entre 0%
e 3%, na Colômbia. “No início deste
ano, o setor industrial do país e os níveis
de emprego foram afetados pelo fraco
desempenho econômico de alguns dos
seus parceiros comerciais, como Venezuela
e Equador. Estes fatores fundamentais
contribuíram para a redução do tráfego
comercial nas rodovias de ligação com essas
regiões. Essas estradas essenciais para as
áreas urbanas tiveram um desempenho um
pouco mais dinâmico, devido ao tráfego
estável das viagens pendulares. No terceiro
trimestre de 2010, foi possível observar um
aumento no tráfego face à recuperação do
volume de comércio exterior e ao aumento
na exploração e à produção de petróleo.
O desempenho financeiro da carteira em
questão estava dentro das expectativas da
Fitch, porque foi registrada uma tendência
positiva na arrecadação de taxas, a qual
explica-se por um aumento nas tarifas
(geralmente ajustado pela inflação)”, diz o
documento.
A correlação entre o desempenho das
rodovias com pedágio e as economias
regionais do país sugere que o
comportamento no tráfego deverá ser
coerente com o do PIB, que, para 2011
e 2012, está projetado pela Fitch em
4,3% e 4,6%, respectivamente, embora
a agência alerte para alguns aspectos que
precisam ser monitorados, como a resolução
política com a Venezuela, as explorações de
petróleo e as novas construções de rodovias
com pedágio.
No Chile, as perspectivas são igualmente
positivas. Depois do terremoto e do tsunami
que assolaram o país, em 27 de fevereiro
de 2010, a reconstrução de rodovias está
quase totalmente concluída e, embora o
volume do tráfego inicial tenha sido afetado
por estes eventos, é possível observar uma
tendência crescente em várias estradas. “No
entanto, rodovias com pedágios que foram
mais afetadas pela catástrofe ainda refletem
um efeito negativo no volume de tráfego,
ainda que o segmento tenha melhorado
desde o segundo trimestre de 2010”, explica
a Fitch.
A agência considera ainda que a previsão
de crescimento do PIB de 6% para 2011,
e 4,8% para 2012, deverá estimular a
recuperação dos volumes de tráfego a médio
prazo. Além disso, a Fitch acredita que os
ambiciosos esforços de reconstrução devem
continuar, até 2012, dando impulso aos
ativos de transporte do país, que são as
artérias principais da economia chilena.
Outro país com interessantes perspectivas
de crescimento é o Panamá, cuja economia, >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 29
ANÁLISE
de acordo com a Fitch, deve experimentar
uma expansão de 6% no PIB em 2011
e 2012. É que, nos últimos anos, a
prosperidade econômica do país contribuiu
para gerar um volume de tráfego robusto nas
suas principais estradas, os corredores Sul e
Norte. “Um ambiente macroeconômico
favorável, com a estabilidade política que
tem o país, dará continuidade ao crescente
volume de tráfego, além de melhorar a
flexibilidade financeira destes ativos”, diz
o estudo.
No entanto, é preciso levar em conta
as intenções do governo do Panamá em
assumir o controle das rodovias, já que a
Fitch acredita que qualquer modificação no
pacote de restrições, assim como qualquer
alavancagem adicional, deverá ser feita
de forma que não afete negativamente a
qualidade de crédito da dívida pendente. É
preciso observar a capacidade do governo
em estabelecer tarifas adequadas que
permitam gerenciar os arquivos de forma
forma apropriada.
Por sua vez, a Argentina, depois de ter
registado diminuição de um dígito no
volume de tráfego em 2009, recuperou-se
gradualmente, chegando aos níveis de antes
da crise. A cobrança de pedágio também
tem se beneficiado da elevação das tarifas
no final de 2009. “O aumento das tarifas,
aprovado recentemente pelo governo, que
tem variado entre 20% e 30%, reduziu a
diferença da inflação para os preços e as
margens aumentaram”.
Já no Uruguai, o sistema completo de
estradas é controladas por uma única
mega concessão, com uma base de
tráfegos equilibrada, dividida entre viagens
pendulares e turísticas, assim como rotas
e prazos de ativos bem diversificados. O
resultado disso é uma taxa de crescimento,
entre 4% e 5% do tráfego anual
normalizado. Os números mais recentes
mostram que, em 2010, o crescimento do
setor foi mantido com os mesmo índices,
graças à excepcional resistência mostrada
pelo Uruguai à crise financeira global e à
notável recuperação econ ômica do país.
A Fitch espera que o setor de rodovias com
pedágios permaneça globalmente estável,
durante 2011, refletindo um contrato de
partilha de custos, com a contribuição
do governo para cobrir as obrigações
financeiras, junto com vencimentos
ajustáveis e perspectivas econômicas
favoráveis a médio prazo.
AEROPORTOS
Durante o ano, a Fitch espera que sua
carteira de aeroportos continue em
conformidade com o crescimento de 4,2%,
projetado para o PIB da região como um
todo. O setor é liderado pelo Brasil, México,
Chile, Peru, Panamá e Uruguai, países para
os quais uma melhoria sustentada pelo
CRESCIMENTO REAL DO PIB (%)
Média
Argentina
Brasil
Chile
Colômbia
Costa Rica
República Dominicana
México
Panamá
Peru
Uruguai
Venezuela
China
Índia
Estados Unidos
América Latina e Caribe
Mundo
2004-2008
8,4
4,8
4,9
5,3
5,9
7,0
3,4
9,1
7,7
6,6
10,3
11,6
8,5
2,2
5,3
5,2
Fonte: Fitch Ratings
30 Construção Latino-Americana Março de 2011
2009
0,9
-0,2
-1,5
0,4
-1,1
3,5
-6,0
3,2
0,9
2,9
-3,3
9,1
7,4
-2,6
0,5
-1,2
2010*
8,7
7,6
5,4
4,5
4,0
7,0
4,8
6,5
8,0
7,3
-2,2
10,0
8,7
2,8
4,4
4,0
2011**
5,2
4,5
6,0
4,3
4,0
5,5
3,5
6,0
6,0
4,2
0,6
9,0
8,5
3,2
4,2
3,8
2012**
4,5
5,0
4,8
4,6
3,6
6,0
3,5
6,0
6,0
4,5
1,1
9,0
8,2
3,3
4,0
4,1
* Estimado ** Projeção
tráfego aéreo doméstico e o crescimento
contínuo do tráfego internacional já foi
antecipada. Além disso, o setor de carga nos
aeroportos mais importantes deve manter
a tendência positiva iniciada no segundo
trimestre de 2010.
De acordo com o informe, “a maioria
das companhias aéreas está planejando
aumentar sua capacidade em 2011, baseada
nos altos indicadores macroeconômicos da
região. Apesar das diferentes dinâmicas
internas e das diferenças de desempenho
operacional, observadas recentemente, os
dois maiores mercados, Brasil e México,
crescerão este ano. Estes dois mercados,
por si só, abrangeram um total de 139,6
milhões e 44,7 milhões, de passageiros
respectivamente (nos segmentos nacional
e internacional) durante os primeiros onze
meses de 2010. Outros mercados, onde são
esperados um bom desempenho no número
de passageiros, são: Colômbia (12 milhões),
Chile (5 milhões), Peru (4 milhões) e
Uruguai (1,6 milhão)”.
O
desempenho
do
Aeroporto
Internacional Jorge Chávez, responsável
por mais de 90% do tráfego internacional
de passageiros no Peru, continua superando
as expectativas, com um aumento total no
tráfego de 16,5% (16,8% na carga e 6%
passageiros), tendência positiva que deve
ser mantida, segundo a Fitch.
ANÁLISE
ENERGIA
A previsão é de que projetos de geração
eólica e de biomassa aumentem
gradualmente sua participação na matriz
energética brasileira
“A Fitch espera que as qualificações dos
projetos de energia térmica, no Brasil,
mantenham-se estáveis duarnte 2011.
A maioria dos projetos deste segmento
qualificados, no Brasil, acaba de sair da fase
inicial e, portanto tem ainda uma longa
vida econômica pela frente. “Estes ativos
recebem a maior fatia de suas receitas, através
de pagamentos por capacidade altamente
previsíveis e ajustados pela inflação,
assumindo que sua disponibilidade de
geração seja alta.
O risco de disponibilidade é geralmente
atenuado pela existência de capacidade
ociosa das usinas que serão utilizadas
durante quedas de energia (outages). A
exposição aos preços de commodities é
limitada, devido ao baixo fator de carga
(load factor) das usinas em reserva e aos
mecanismos de transferência de custos,
incluindo os contratos de compra de
energia, os PPAs, indica a agência.
No entanto, esses projetos enfrentam
a incerteza quanto à sua capacidade
de transferir o impacto da falta de
disponibilidade de combustível aos
fornecedores do produto, por isso a Fitch
está monitorando a situação.
Enquanto isso, no que diz respeito às
energias renováveis, as perspectivas, para
este ano, estão entre estáveis e negativas.
Por um lado, há estabilidade graças ao
progresso contínuo dos projetos sob
construção, à trajetória comprovada pelas
usinas em operação e aos mecanismos bem
estabelecidos para compartilhamento de
riscos hídricos e de níveis adequados de
reservas atuais.
Por outro lado, porém, o processo de
licenciamento ambiental é maior do que
em outros países e continuará sendo um
fator negativo para a aprovação de crédito,
especialmente para os novos grandes
projetos.
Espera-se que os projetos eólicos e de
biomassa
aumentem
gradualmente
sua participação na matriz energética
brasileira. A capacidade instalada atual é de
930 MW, distribuídos em 50 usinas eólicas
(que equivale a 0,7% do total da matriz
energética brasileira), mas a previsão é
aumentar a capacidade adicional em
■
510 MW em 2011.
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projetos de edifícios acima de 200 metros de
altura. Reportagem de Cristián Peters
Panamá não se destaca somente
por ter um canal que une Atlântico
e Pacífico, porque tem um tráfego
anual de mais de 14 mil navios, porque
tem grandes obras de engenharia que
representam 5% do comércio marítimo
mundial, ou porque é a casa de cerca de 150
bancos de todo o mundo. Hoje, sua capital,
a Cidade do Panamá, também se destaca
como um dos principais destinos para a
construção de arranha-céus da América
Latina, visando satisfazer as necessidades da
elite do mercado externo.
O país está vivendo, há cerca de cinco anos,
um boom de construção impressionante. A
cidade destaca-se por sua grande quantidade
de edifícios com mais de 50 andares, que se
tornaram parte da paisagem, estabelecendo
um novo perfil da cidade. E essa tendência
não para por aí: há atualmente mais de
uma dúzia de projetos em andamento,
estabelecendo pontos ainda mais altos
(topped out).
De fato, entre as cidades latino-americanas
com maior número de edifícios que excedem
os 150 metros de altura, a que lidera o
ranking é a Cidade do Panamá, com mais
de vinte e 26 arranha-céus em construção,
seguida pela Cidade do México, com 15
prédios finalizados e nove em construção.
Na ordem estão ainda São Paulo, com treze
prédios concluídos e o mesmo número
em construção; Buenos Aires, com sete e
nove em desenvolvimento; Bogotá, com
seis e um em construção; Caracas com seis;
O
A Torre Financeira é um dos projetos de maior
destaque. Com o início das obras previsto
para maio deste ano, o edifício terá 69
andares e uma antena no terraço, que dará a
ele uma altura de 426,7 metros
O projeto dos Faróis do Panamá não está
isento da polêmica que já dura cinco
anos, desde que a pedra fundamental da
construção foi lançada. Sua construção
ainda não terminou
Santiago com cinco concretizados e um em
construção; Medellín e Rio de Janeiro, com
dois cada, e Santo Domingo e Monterrey
com um pronto e outros dois em construção
respectivamente.
Na Cidade do Panamá existem diversas
áreas que se caracterizam por receber grandes
arranha-céus, sendo as mais importantes:
Punta Paitilla, Punta Pacífica, Calle 50,
Avenida Balboa e a Costa Leste.
TORRE FINANCEIRA
Um dos projetos que mais está dando o que
falar, no Panamá, é a Torre Financeira, tanto
por sua concepção, como por seu enfoque, >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 33
PROJETOS
e que pretende fazer a integração, em um
único prédio dos escritórios governamentais
relacionados com o setor econômico, a fim
de aumentar a produtividade, melhorar a
imagem do espaço e alcançar um impacto
de solidez e prosperidade institucional. O
arranha-céu deve se tornar um ícone do
país.
O Mallol & Mallol, o escritório
responsável pela iniciativa, propôs um
edifício de 69 andares, com uma antena,
no topo, que lhe dará uma altura total de
426,7 metros.
A estrutura será composta por dois
corpos que se ligam na altura do sétimo
andar, criando um corredor abaixo deles.
Este espaço vai ser atravessado por uma
passarela de pedestres que partirá de uma
futura estação de metrô, na Avenida Justo
Arosemena, e irá até o mar.
A planta prevê 27 andares para escritórios
particulares, 20 para órgãos governamentais,
nove para um hotel e vários andares para
áreas técnicas. No piso superior ficarão,
além do mirante no topo, um restaurante e
um skybar. Terá ainda um total de 33,2 mil
m2 para serviços públicos, 37,4 mil m2 de
escritórios particulare, e quase 20 mil m2 de
área comun.
Intenção do governo é inaugurar esta
obra, em 2013, coincidindo com o quinto
centenário da descoberta do Mar do Sul.
OS FARÓIS DO PANAMÁ
O projeto Faróis do Panamá, conta com
três arranha-céus: uma torre central de
Com mais de 260 mil m2
construídos, o Trump Ocean
Club International Hotel & Tower
Panamá, será o maior hotel da
América Latina
A obra do Trump Hotel Collection
demandou investimentos de
US$400 milhões
34 Construção Latino-Americana Março de 2011
361 metros de altura e 85 andares, que
terá, de cada lado, edifícios de 266 metros
de altura e 75 andares. O prédio, que
abrigará um conjunto de apartamentos de
1, 2 e 3 quartos, exclusivos residênciais VIP,
unidades de condomínio-hotel, casinos,
salões de eventos, centros comerciais de
grandes empresas, áreas sociais para os
residentes, com modernas instalações
desportivas, ginásio, spa, restaurantes,
estacionamentos, escritórios, depósitos, e
um luxuoso hotel de cinco estrelas.
A área total construída do projeto é
de aproximadamente 500 mil m² e está
cercada por uma boa estrutura viária e que
alcança 34 mil m2 e uma vista excepcional
do Oceano Pacífico, do Canal do Panamá
e do Corredor de las Cumbres, bem como,
uma excelente posição estratégica no futuro
crescimento urbano da cidade.
No entanto, o projeto não ficou isento
da polêmica que envolve sua construção,
que já dura cinco anos, e que torna sua
viabilidade real uma incógnita.
A altura segue a da Torre 2 do projeto
Megápolis, próximo ao início da
construção. A iniciativa é conduzida por
um dos escritórios de arquitetura mais
proeminentes em arranha-céus, do Panamá,
o Pinzón Lozano & Associados, que
participou de grandes obras, como as do
PROJETOS
A atual segunda maior altura depois do Trump
Ocean é o Torre Vitri
Revolution, Star Bay, Tower Bank, The
Grand Tower, Ocean One, Ocean Two,
Global Bank, Mystic Point, Financial Park
e Kings Park. Vale destacar que o Ocean
One, em 2008, foi o primeiro edifício no
Panamá, a superar 200 metros de altura.
Enquanto a Torre 2 do Megápolis é
projetada com uma altura de 340 metros e
89 andares, sua irmã, a Torre 1, que está em
estado de topped out, conta com 245 metros
e 64 andares.
TRUMP OCEAN
Outros edifícios de destaque estão sendo
erguidos pela Trump Hotel Collection,
com um investimento superior a US$
400 milhões. A empresa abrirá, este ano,
na península de Punta Pacífica, na Baía
do Panamá, o novo Trump Ocean Club
International Hotel & Tower Panamá, com
mais de 260 mil m2 construídos. Será o
maior hotel da América Latina e estará
localizado a poucos minutos do distrito
comercial da cidade. Com uma localização
privilegiada, perto da nova Autoestrada
do Corredor Sul, o Trump Ocean Club
oferecerá aos hóspedes acesso imediato a
qualquer destino na Cidade do Panamá,
e está localizado a apenas 15 minutos do
Aeroporto Internacional de Tocumen.
Este grande complexo turístico e
residencial, projetado pelo arquiteto
Arias Serna Saravia, e desenvolvido pela
Newland International Properties Corp,
chama atenção por sua silhueta, que lembra
uma vela de navegação estendida ao vento.
Ele tem 70 andares e uma altura de 293
metros, com uma vista deslumbrante da
ilha de La Perla e do Oceano Pacífico. O
Trump Ocean Club possui 1.004 unidades
compostas por residences e bay lofts e 369
unidades de hotel, incluindo 41 suítes,
com uma área entre 48,8 m² a 145 m²,
equipadas com acessórios especialmente
concebidos e serviços de tecnologia para
viajantes de negócios, um ginásio e spa
(cerca de 929 m2), incluindo tratamentos
de grupo de pessoas que buscam equilíbrio,
relaxamento e revitalização. Há também
um espaço para reuniões corporativas com
1.486 m².
Roger Khafif, presidente do K-Group,
que desenvolveu o Trump Ocean Club,
explica que, atualmente, 90% do prédio
está vendido. “Mais ainda estamos
recebendo solicitações de clientes e
agências imobiliárias para disponibilizar
apartamentos para alugar”.
Balboa e a Calle Aquilino de La Guardia, os
211.920 m2 de área construída irão abrigar
escritórios de 108 m2 a 1.400 m2, além
de destinar algumas das instalações para o
Hotel Hilton.
Mas talvez uma das torres mais imponentes
da Cidade do Panamá seja realmente o
Revolution Tower, que não só encanta pelos
seus 230 metros de altura e 51 andares,
mas também por sua arquitetura peculiar e
contorcida, também concebida pelo Pinzón
Lozano & Associados.
Entre outras características, o prédio
conta com 16 andares de estacionamento,
elevadores de alta velocidade, ar
condicionado central, vidro térmico e um
lobby luxuoso.
O Revolution Tower é a único localizado
na Calle 50 (Cidade do Panamá), dentro do
setor financeiro e de capitais. A obra deve
■
ser concluída este ano.
PINZÓN LOZANO &
ASSOCIADOS
O responsável pelo atual segundo prédio
mais alto, depois do Trump Ocean, a Torre
Vitri, localizada na Costa Leste, é o Pinzón
Lozano & Associados. O prédio concebido
por eles tem uma altura oficial de 280,7
metros. Do nível 0 ao telhado são 259,8
metros, enquanto o nível de 7.200 a 7.600
(casa de máquinas, reservatório de água, até
o final da torre) são mais 20,85 metros.
O edifício dispõe de apartamentos de luxo
de 358 m2 e 382 m2, além de coberturas
de 610 m2, coberturas duplex de 505 m2 e
752 m2 e coberturas especiais de 550 m2,
570 m2 e 641 m2. A construção é seguida
pelo Star Bay Tower, edifício que terá 68
andares e 267 metros de altura. Com
uma localização privilegiada no coração do
centro bancário, na esquina das avenidas
O Revolution Tower não chama atenção
somente por seus 230 metros de altura
e 51 andares, mas por sua peculiar
arquitetura contorcida
Março de 2011 Construção Latino-Americana 35
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21/02/2011 11:32:10
ENERGIA
O Rio Grande de Matagalpa conta
com um interessante potencial
de geração de mais de 530 MW,
considerando os projetos atuais
Com a central Tumarín pretende-se
produzir energia aproveitando as
correntes do Rio Grande de Matagalpa
Nicarágua transforma
sua matriz energética
País conta com uma série de projetos
hidrelétricos que somam mais de 1.100 MW
ao sistema nacional interligado
ma mudança drástica em sua
matriz energética: este é o objetivo
do governo da Nicarágua para
os próximos anos. Embora suas energias
renováveis representem somente 35% do
total de geração, o país espera reverter a
situação, na próxima década, e aumentar
os níveis de produção de eletricidade
proveniente de fontes renováveis de energia,
como hidrelétrica, geotérmica, biomassa,
U
eólica, entre outras, e introduzir normas para
o uso eficiente da energia, buscando um setor
energético que utilize os recursos disponíveis
no país e incentive o uso racional da energia
em benefício do desenvolvimento sustentável
e da qualidade de vida da população.
O potencial renovável da Nicarágua é
vasto. Segundo o Ministério de Minas
e Energia (MEM, sigla em espanhol), a
geração hidrelétrica tem um potencial de
PROJETOS HIDRELÉTRICOS MAIORES QUE 30 MW
No. Nome
do projeto
1
Pajaritos
2
La Sirena
3
El Barro
4
Corriente Lira
5
Piedra Fina
6
Kuikuinita
7
Boboke
8
El Carmen
9
Mojolka
10 Copalar Bajo
11 Tumarín
TOTAL
Rio /Bacia
Capacidade
(MW)
Mico
30,5
Rio Viejo
27,0
Viejo
36,5
Coco
40,0
Rama
44,0
Prinzapolka
63,0
Tuma
68,0
Grande de Matagalpa
100,0
Tuma
138,0
Grande de Matagalpa
150,0
Grande de Matagalpa
253,0
950,0
Custo
(US$MM)
84,5
67,1
81,6
89,5
123,4
135,0
139,0
165,1
213,4
212,9
1.100,0
2.411,5
Fonte: Ministério de Minas e Energia da Nicarágua mais informações de empresas
Fase de
Estudo
Pré-viabilidade
Viabilidade
Pré-viabilidade
Finalização
Finalização
Finalização
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Em construção
cerca de 2.000 MW, seguido pela energia
geotérmica 1.200 MW, depois pela eólica
800 MW e a biomassa 200 MW. O país
está no caminho certo. Se em 2007, apenas
25% do sistema nacional interligado estava
baseado em recursos renováveis, este índice
já subiu dez pontos percentuais desde então.
A meta do governo é atingir, em 2025,
uma capacidade de geração de mais de 1.200
MW. A Nicarágua tem atualmente uma
demanda de energia nacional de cerca de
500 MW. Conforme dos planos do MEM,
entre 2011 e 2016, a capacidade instalada
deve atingir 865 MW e em 2017 94%
delas seriam baseadas em fontes renováveis.
Mais tarde, no período de 2017 a 2025, a
energia será instalada com fontes renováveis
e apenas 2% da demanda energética serão
baseados em combustíveis fósseis.
É com esta perspectiva que a indústria
energética da Nicarágua vem agregando
cada vez mais investidores interessados. Um
dado importante é que, durante 2010,
o setor energético representou 29,2% do
total de investimentos estrangeiros diretos
e, para este ano, espera-se investimentos
de aproximadamente US$ 362,9 milhões,
o que implicaria em 34,9% do total de
investimentos estimados para o país.
ENERGIA HÍDRICA
A Nicarágua possui um alto potencial
hidroenergético. Atualmente, os recursos
são distribuídos, no país, de forma desigual,
enquanto, o outro lado do Atlântico conta >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 37
ENERGIA
PROJETOS HIDRELÉTRICOS MENORES QUE 30 MW
O Lago de Apanás, com uma superfície de
60 km2, alimenta os geradores de 25 MW
da Usina Centroamérica
com 94% da capacidade e a região do
Pacífico, onde está a maior concentração
populacional, apenas com 6%, de acordo
com MEM. As bacias hidrográficas com
maior capacidade são as de Rio Grande de
Matagalpa, Coco, San Juan e Escondido.
A carteira de projetos hidrelétricos também
é extensa, com mais de trinta projetos em
avaliação, neste momento, segundo o MEM.
Foi identificado um total de 16 projetos
hidrelétricos, com capacidade de até 30 MW
cada um, e que juntos representam uma
capacidade total de 154,5 MW de potência.
Para tanto, seriam necessários investimentos
de cerca de US$ 380,6 milhões. Esses
projetos podem ser desenvolvidos por
empresas públicas e/ou privadas, sob as
normas da Lei da Indústria Elétrica. Além
disso, existem 11 projetos de mais de 30
MW, que trariam ao sistema cerca de 950
MW e demandariam investimentos de US$
2.411,5 bilhões. Para que sejam executados,
porém, os projetos exigem uma lei especial
e específica que ainda precisa ser aprovada
pela Assembleia Nacional.
TUMARÍN
Sem dúvida, o mais importante e ambicioso
projeto é o da usina de Tumarín, localizado
na bacia do Rio Grande de Matagalpa, que
pretende gerar 253 MW. A iniciativa está a
cargo da multinacional brasileira Queiroz
Galvão, empresa que anunciou, em março,
o início da construção das instalações, com
a abertura de uma nova estrada de quase
50 km entre Tumarín e San Pedro do
Norte. A ligação vai certamente facilitar
a eletrificação da região e a integração da
Costa do Atlântico com o resto do território.
Segundo filial da empresa na região, a
Centrales Hidroelétricas de Centroamérica
(CHC), Tumarín exigirá investimentos de
cerca de US$ 1,1 bilhão e entrará em
operação no final de 2014. Em pleno
funcionamento, a usina vai gerar uma
38 Construção Latino-Americana Março de 2011
No. Nome
do projeto
1
Loro
2
Colombina
3
El Ayote
4
Zopilota
5
Bosayá-El Tortuguero
6
Quililon
7
Santa Elisa
8
Coco Torres
9
Auastigni
10 Pantasma
11 Esquirin
12 Piedra Puntuda
13 Consuelo
14 Paso Real
15 La Estrella
16 Valentín
TOTAL
Rio/Bacia
Capacidade
(MW)
Tuma
2,5
Tuma
2,7
Siquia
5,0
Tuma
5,1
Kukarawala
5,8
Tuma
6,0
Tuma
6,0
Coco
6,3
Wawa
8,0
Pantasma
10,4
Grande Matagalpa
10,5
Mico
15,0
Mico
13,3
Grande Matagalpa
16,0
Mico
17,4
Rama
24,5
154,5
Custo
(US$MM)
8,1
Indefinido
8,0
15,8
7,4
18,7
29,0
27,0
15,0
27,0
20,9
18,5
27,0
33,5
33,1
91,6
380,6
Fase de
Estudo
Finalização
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Finalização
Viabilidade
Finalização
Pré-viabilidade
Finalização
Pré-viabilidade
Viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Pré-viabilidade
Fonte: Ministério de Minas e Energia da Nicarágua
O Rio Mico alimentará centrais, como Piedra
Puntuda, Consuelo, La Estrella e Pajaritos
média anual de 568 GWh, com um fator da
planta de 43%. O projeto também exige a
construção de uma linha de transmissão de
138 Kv de 130 km de comprimento.
MOJOLKA
economia de US$ 117 milhões, por ano,
na compra de petróleo para o país. O
gasto da Nicarágua com o combustível
hoje é de US$ 500 milhões. Estima-se
que a barragem alcançara uma altura de
60 metros, inundando uma área de 3.200
manzanas, e precisará de uma linha de
transmissão de 70 km de comprimento.
Enquanto isso, o projeto Mojolka,
aproveitando o Rio Tuma, prevê, dentro de
suas características técnicas, uma barragem
de concreto (CCR) de 340 metros de
comprimento por 70 de altura. A casa de
máquinas também será localizada no sopé
da barragem e composta por duas unidades
de 69 MW, cada uma, gerando um fluxo
total de 260 m3/s.
COPALAR BAJO
Um dos grandes projetos hidrelétricos do
país centro-americano é o Copolar Bajo,
que também aproveita os recursos do Rio
Grande de Matagalpa. A unidade conta com
uma barragem de Concreto Compactado
com Rolo (CCR) de 70 metros de altura e
380 de comprimento.
As comportas do vertedouro central do
reservatório terão uma elevação máxima de
141 m.s.n.m, com uma área de elevação
máxima de 60 km2. Enquanto isso, a
casa de máquinas, localizada no sopé da
barragem, será constituída por três unidades
de 50 MW cada, que irão gerar uma energia
PIEDRA PUNTUDA
No final do ano passado, o governo concedeu
uma licença de geração de energia, com 30
anos de vigência, em favor da Companhia
Hidrelétrica Piedra Puntuda, que ficaria
responsável pela operação e manutenção da
usina hidrelétrica de mesmo nome.
O projeto adicionará ao Sistema Nacional
Integrado uma potência de 15 MW e uma
geração anual de energia elétrica de 41,164
MWh, com um fator de capacidade de
43%, para um fluxo de 94 m3/s, o que
corresponde a 20% da disponibilidade na
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CIMENTO
Uma indústria em
Últimas estatísticas demonstram significativos avanços no mercado
latino-americano. Reportagem de André Sulluchuco
aumento da produção de cimento
em nível internacional alcançou
4%, atingindo cerca de 2,8 milhões
de toneladas por ano. Embora nações
europeias e os Estados Unidos tenham
registrado contração, no ano passado,
uma recuperação já está sendo projetada
e espera-se que a indústria cresça acima de
60% até 2020, atingindo 4,5 milhões de
toneladas, e depois mais 22% para atingir
os 5,5 milhões de toneladas em 2030.
A América Latina não vai ficar fora
desta tendência e, embora não seja um
protagonista nesta indústria, com menos
de 10% da demanda e da produção do
cimento mundial, o consumo da região,
em 2015, pode chegar a 200 milhões de
toneladas, 280 milhões de toneladas, em
2030, e ficar entre 350 e 400 milhões
de toneladas em 2050. Sem dúvida, o
auge da construção civil tem sido e será
traduzido em um crescimento sustentado
no consumo de cimento na região.
O
BRASIL ALCANÇA NOVO
RECORDE
O Sindicato Nacional do Cimento (SNIC),
organização brasileira que desenvolve
estudos e informações sobre a indústria
de cimento no Brasil, anunciou um novo
recorde alcançado no país: a venda de
A Cemex, principal companhia de cimento do
México, é a terceira maior do mundo
quase 59,3 milhões de toneladas, o que
implica em um aumento de 9,1% sobre o
ano passado. No entanto, são os estados do
norte do Brasil que apresentam os números
mais interessantes. Seu forte crescimento
supera a expansão nacional, com aumentos
de até 36,4% em relação a 2010.
De acordo com a entidade brasileira, a
expectativa para 2011 é atingir um novo
recorde no consumo doméstico de cimento,
que poderá facilmente chegar a 65 milhões
de toneladas, até o final do ano, o que
significará um aumento de 9,6% em relação
ao ano fiscal de 2010. Sob este cenário é
aguardada a chegada de novas empresas
de cimento ao solo brasileiro, ainda este
ano, bem como algumas importações de
material, atividade que alguns grupos já
começaram a desenvolver.
No entanto, a demanda doméstica
tem impactado fortemente a capacidade
de exportação da indústria brasileira de
cimento, que experimentou em 2010, uma
contração de 22,5%. Para reverter essa
situação e satisfazer as demandas internas e
externas, o SNIC anunciou investimentos
significativos na expansão desta capacidade
de produção na segunda metade deste ano.
MÉXICO AVANÇA
O segundo participante mais importante
na região é o México, que apesar de não
ter uma situação tão auspiciosa quanto
a do Brasil, espera um crescimento em
sua demanda. Depois que os volumes de
cimento, concreto e agregados diminuíram
4%, 4% e 1%, respectivamente, para este
ano, a indústria espera uma recuperação
de 3%.
A principal empresa asteca (e a terceira
do mundo, com operações em mais de 50
países e uma capacidade de produção de
cerca de 97 milhões de toneladas por ano)
A Holcim é umas das empresas líderes em
cimento e agregados
40 Construção Latino-Americana Março de 2011
é a Cemex, que, em 2010, registrou um
prejuízo líquido de US$ 1,301 bilhão.
Embora este número seja negativo, é
reflexo da situação mundial, onde os países
desenvolvidos ainda lutam para combater
os efeitos da crise econômica global,
enquanto as regiões emergentes são as que
impulsionam o desenvolvimento. As vendas
da multinacional mexicana caíram 12%,
nos EUA, 11%, na Europa, 1% na África e
no Oriente Médio, enquanto mantiveramse estáveis na América Central, América do
Sul e no Caribe. No entanto, cresceram no
próprio território mexicano em 10% e 9%
na Ásia.
CIMENTO
crescimento
NACIONALIZAÇÃO
VENEZUELANA
Sob o Poder Popular para a Ciência,
Tecnologia e Indústrias Intermediárias,
em 2005, todas as empresas venezuelanas
de cimento foram nacionalizadas. A ação
veio acompanhada pelo objetivo de reduzir
custos operacionais e melhorar a capacidade
de produção. De acordo com Ricardo
Menéndez, ministro da organização e
presidente da Corporação Socialista de
Cimento, novos investimentos têm sido
desenvolvidos, desde então, para atingir,
em 2013, a meta de produção nacional de
10 milhões de toneladas anuais. Menéndez
disse que “a nacionalização das empresas do
setor tinha um objetivo claro: fornecer o
cimento para o desenvolvimento nacional”.
Os números respaldam o êxito do desafio.
Enquanto, em 2005, o país consumiu
4,380 milhões de toneladas de cimento e
foram exportadas 3,8 milhões de toneladas,
atualmente são consumidos entre 7,2
milhões e 7,5 milhões de toneladas no país,
ou seja, o consumo de cimento passou de
130 kg por pessoa por ano, para 300 kg.
Esse crescimento na indústria tem sido
acompanhado por grandes investimentos.
No último ano, o governo investiu um total
de US$ 89 milhões para modernizar todas as
fábricas de cimento sob seu poder, de modo
a aumentar a capacidade de produção.
PERU EM ALTA
A demanda de cimento no mercado
peruano, em 2010, foi de mais de 8
milhões de toneladas, um aumento de
14,9% sobre a demanda, de 2009, que
foi de cerca de 7 milhões de toneladas,
segundo a Associação de Fabricantes de
Cimento (ASOCEM, sigla em Espanhol).
Entretanto, durante o período, a produção
chegou a aproximadamente 8,3 milhões
de toneladas, 15,79% a mais do que o ano
anterior, que registrou a produção de cerca
de 7,1 milhões de toneladas.
Esse dinamismo foi gerado principalmente
pela recuperação do investimento privado e
do investimento do setor público nacional,
através de projetos de infraestruturas em
todo o país. De acordo com analistas do
setor, a produção de cimento, este ano,
vai crescer 12%, assim como as principais
empresas que estão se adaptando às
necessidades do país. As grandes empresas
de cimento do Peru são: Cementos Lima,
Cementos Pacasmayo, Cementos Andino,
Yura, Cementos Sur e Cementos Selva, que
em 2010, tinha uma capacidade instalada
de 11,2 milhões de toneladas. Para este
ano, esse número chegaria a 13 milhões de
toneladas e, durante 2012, a 14,1 milhões
de toneladas.
CHILE OTIMISTA
Outro panorama encorajador é o do Chile,
na avaliação da Associação das Empresas
Produtoras de Cimento (Aprocem),
organização que reúne a Polpaico, a Melón
e a Cementos Bío Bío, os principais
participantes da indústria chilena. O
país tem atualmente importantes obras
de reconstrução, que impulsionaram
o mercado em 4,6%, em 2010, e que
devem receber um aumento de 10%
durante este ano. Segundo a Aprocem,
este ano, são esperadas mais concessões,
mais prédios em altura, mais edifícios de
escritórios, mais usinas hidrelétricas, mais
investimento em mineração. De acordo
com dados da organização, o investimento
em infraestrutura vai crescer 10,7% em
2011.
No ano passado, o consumo de cimento
foi de 4,3 milhões de toneladas, contra
uma capacidade de produção de mais
de 8 milhões de toneladas. Apesar desta
capacidade ociosa, as empresas do setor >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 41
CIMENTO
estão investindo no aumento da produção
e também se juntaram, nos últimos dois
anos, a novas empresas no mercado: San
Juan, Búfalo e Transex.
URUGUAI EXPORTA
O Uruguai está em boa posição e
aproveitando a situação atual da região.
Com as grandes obras de infraestrutura, no
Brasil, como as instalações para a Copa do
Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos
de 2016, e a deficiência do mercado
brasileiro, abriram-se novas oportunidades
para o cimento uruguaio, que, dada a
proximidade geográfica dos dois países,
não acarreta encargos nos fretes tão altos.
Atualmente planeja-se a construção de duas
novas fábricas, uma da Ancap e outra
privada (com um investimento de cerca de
US$ 100 milhões), e aumentar em 30% a
capacidade de Cementos Artigas.
No ano passado, o Uruguai havia
exportado cerca de 72 mil toneladas para
o Brasil, número que subirá para mais de
1,5 milhão de toneladas nos próximos anos.
Em relação ao consumo interno, o Uruguai
utiliza atualmente 800 mil toneladas de
cimento por ano, mas este consumo deverá
continuar crescendo.
IMPULSO ARGENTINO
Depois de um 2009 de contração para
o mercado de cimento, onde as vendas
do produto diminuíram 3,5% (para 9,4
A Venezuela desapropriou todas as
fabricantes de cimento do país, em 2005,
entre elas, a Cemex Venezuela
milhões de toneladas) e o consumo interno
caiu 5% (para 9,2 milhões de toneladas), a
indústria enfrentou, no ano passado, uma
grande recuperação em seus indicadores de
10,8% e 10,1%, atingindo 10,4 milhões
de toneladas e 10,1 milhões de toneladas,
respectivamente.
COLÔMBIA CRESCE
A Colômbia também está desenvolvendo
fortemente seu mercado do cimento
e, segundo dados da indústria, teria
experimentado uma expansão de 7% no
consumo em 2010. Grande parte desse
avanço é consequência das obras realizadas
nas áreas afetadas pelo inverno, dos projetos
de infraestrutura e de recuperação da
construção em geral.
PARAGUAI EM CRISE
O setor mais dinâmico da economia do
Paraguai, a construção (que tem crescido
em um ritmo acelerado de dois dígitos),
está experimentando uma paralisia severa
devido à escassez de cimento. A situação
vem piorando nos últimos cinco anos,
mas ficou ainda pior desde 2010. Segundo
a Câmara Paraguaia de Construção
(Capaco), entre 20% e 30% das obras
estão totalmente parados, enquanto 50%
deles tiveram seus cronogramas de execução
atrasados. Historicamente, o mercado da
construção consumia cerca de 40 mil sacos
de cimento por dia. Agora, a demanda
subiu para 60 mil sacos por dia.
A Indústria Nacional de Cimento (INC),
empresa estatal e a única produtora de
cimento no país, estava sobrecarregada
O auge do setor da construção tem sido e
será traduzido em um crescimento sustentado
no consumo de cimento da região
42 Construção Latino-Americana Março de 2011
para atender a demanda da indústria de
construção nacional, com uma cobertura
de demanda que atingiria cerca de 70%.
Anteriormente, o Paraguai dependia de
importações de cimento do Brasil, mas
desde que o mercado brasileiro diminuiu
seu excedente produtivo, o país limitou os
envios.
Para reverter a situação, a INC importou,
em fevereiro, 20 mil toneladas de clínker,
com o qual poderá produzir mais de 500
mil sacos de cimento, para atender a
demanda de duas semanas, entregando
60 mil sacos, por dia, e regularizando a
situação provisoriamente.
CONSUMO DOMINICANO
A República Dominicana é um dos países
com maior produção de cimento per
capita, com um consumo de cimento, por
habitante da região, equivalente a 300 kg.
Embora, em 2009, a indústria tenha sido
afetada pela crise econômica, durante 2010,
ela experimentou uma forte recuperação
alcançando uma produção de 3 milhões de
toneladas, com perspectivas futuras ainda
melhores. Segundo a Associação Dominicana
de Produtores de Cimento (ADOCEM), o
país caribenho conta atualmente com um
potencial de desenvolvimento que reside em
déficit habitacional e em sua infraestrutura.
A associação destaca os investimentos
hoteleiros no país, que, nos últimos anos,
têm ultrapassado US$ 1 milhão e que
resultaram em significativas iniciativas para a
CIMENTO
O consumo de cimento, na Colômbia, cresceu
cerca de 7% em 2010
indústria dominicana de cimento. “O acesso
a materiais de construção, como cimento, é
um elemento importante para desenvolver a
infraestrutura que ajuda a reduzir a pobreza,
promover a igualdade social e melhoria da
competitividade”, declarou a entidade.
NOVA EMPRESA NA COSTA RICA
A empresa Cementos David, localizada em
San Rafael de Alajuela, na Costa Rica, cerca
de 55 quilômetros da capital, iniciou suas
operações em outubro de 2009 e, desde
então, tornou-se a terceira opção, atrás
A usina modular
A produção de asfalto
otimizada
Máxima produtividade no uso de
RAP
• Direto no misturador
• Via anel de reciclagem
• Combinado (misturador + anel
de reciclagem)
• Tambor paralelo
Reciclagem fria de 100% do RAP
Pronto para produzir asfaltos de
baixa-energia
TOP TOWER 3000
Produção: 180 - 200 t/h
TOP TOWER 4000
Produção: 220 - 280 t/h
USINAS MISTURADORAS FAYAT
das filiais da suíça Holcim e da mexicana
Cemex. “Nós indicamos claramente que
viemos para romper o duopólio existente
e dinamizar o mercado de cimento. Nossa
proposta é promover o equilíbrio entre
consumidor final, canal de distribuição e
produto”, diz Marco Méndez, gerente geral
da David.
A empresa oferece dois tipos do produtos:
para uso geral, que serve para pisos ou
paredes, e para obras de alta resistência, que
pode ser utilizado em vigas ou estruturas
mais fortes.
A Cementos David terminou 2010 com
vendas de 350 mil toneladas e, em 2011, a
política da empresa costa-riquenha tem um
objetivo claro em mente: produzir pelo menos
150 mil toneladas adicionais. Visionária, a
empresa está estudando cuidadosamente
o mercado de clínker, produto que ajuda
a pulverizar cimento, o qual já importou
65 mil toneladas para o mercado da
■
Costa Rica.
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TÚNEIS
Novas tecnologias
de perfuração
Automatização,
produtividade, segurança
e ergonomia são os
principais conceitos que
as empresas desenvolvem
para melhorar seus
equipamentos.
Reportagem de
m tipo de equipamento de uso
comum na perfuração de túneis são
os jumbos, uma máquina dotada
com um ou mais braços articulados nos
quais pode ser montado um martelo de
perfuração ou um cesto de trabalho e que
permite o acesso a qualquer parte da frente.
Estes equipamentos, ao longo dos anos,
têm recebido uma série de melhorias, tanto
em tecnologia de deslocamento, poder de
perfuração, quanto em segurança e precisão.
O rendimento e produtividade dos jumbos
também melhoraram significativamente,
superando 3,5 m/min.
Os equipamentos atuais contam com
sistemas modernos para controlar a direção
U
Cristián Peters
O novo Boomer XL3 D foi
desenhado pensando em
segurança, ergonomia e
produtividade
das brocas, o impacto e a velocidade
de rotação dos marteletes e até podem
automatizar o sistema de disparo e perfurar
todos os buracos automaticamente.
No entanto, apesar de cada vez mais
empresas entrarem no mercado, quando o
assunto é perfuração de túneis através de
jumbos, existem duas delas que se destacam
claramente, sobretudo, por sua forte
presença na América Latina: Atlas Copco
e Sandvik.
BOOMER XL3 D
Um equipamento de perfuração com
controle direto para grandes túneis
recentemente lançado pela Atlas Copco
é o Boomer XL3 D, cujo perfil envolve
segurança, ergonomia e produtividade,
além de contar com um design moderno e
atraente e várias inovações.
De acordo com a empresa, foi dada grande
ênfase à interação entre
operador e máquina, com
um espaço de trabalho mais
silencioso, graças ao sistema
de controle melhorado, que tem
menos mangueiras de alta pressão próximas
ao operador.
Além disso, a hidráulica do sistema
de controle também proporciona maior
precisão e simplicidade, que juntamente com
os novos painéis de controle ergonômicos,
representa uma vantagem tanto para a
segurança, quanto para a produtividade. “Os
pontos de serviço de fácil acesso também
são um aspecto importante do desenho
ergonômico”, aponta a Atlas Copco.
O equipamento tem uma carroceria com
homologação FOPS que também pode ser
equipado com um elevador vertical de
1.100 mm para alcançar uma excelente
visibilidade da área de trabalho. A cabine
opcional proporciona um alto grau de
conforto para o operador, com um nível de
ruído no interior que não excede 80 dB(A).
Além disso, o aparelho de ar condicionado >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 45
TÚNEIS
Para trabalhar em túneis mais estreitos, o
Boomer T1 D, sucessor do Boomer 104, é
perfeito para espaços de ação é limitada
assegura um nível de temperatura
confortável.
Em termos de cuidados com o meio
ambiente, para reduzir as emissões de
partículas e óxido de nitrogênio, o Boomer
XL3 D é equipado com um motor Tier
3. Enquanto isso, em se tratando de
produtividade e precisão, o equipamento
também está preparado para o FAM 3
(medição do ângulo de avanço) opcional.
De acordo com Mathias Edhammer, chefe
de equipamentos de perfuração frontal da
Atlas Copco, este sistema ajuda o operário
O dispositivo de ventilação,
é responsável por uma
alimentação adicional
de ar, é fácil de instalar
e minimiza o risco de
desgaste excessivo dos
marteletes hidráulicos
a perfurar com precisão, de acordo com
um plano, que resulta em um número
significativamente menor de sub e sobre
escavações.
O Boomer XL3 D pode ser equipado com
uma ampla variedade de marteletes para
diferentes condições geológicas, incluindo
os COP 1638, COP 1838 e o potente
COP 2238.
BOOMER XE4 C
É provável que atualmente, o Boomer
XE4 C seja um dos equipamentos de
maior destaque da empresa. Este novo
equipamento de perfuração, desenvolvido
pela Atlas Copco, em parceria com a
empresa escandinava de escavação de túneis
Veidekke, foi projetado para escavar todos
os buracos de pré-injeção, assim como furos
para explosivos.
Ambas as empresas trabalharam juntas
durante vários meses nas especificações deste
jumbo. O resultado foi um equipamento de
perfuração com quatro braços, martelos
COP 3038 de alta performance, um
sistema automático de manuseio de barras
automático, especialmente desenvolvido
para perfuração de buracos de injeção de
até 30 metros de profundidade e o sistema
RCS (Rig Control System, para o controle
de equipamentos de perfuração) da Atlas
Copco, que possibilita a operação da
máquina por apenas um operador.
O equipamento está atualmente operando
em um importante projeto ferroviário perto
de Gotemburgo, na Suécia, onde, segundo
a empresa está demonstrando seu valor.
De acordo com Anders Östberg, gerente
de fábrica e máquinas da Veidekke, “até o
momento o Boomer XE4 C atingiu todas
as metas estabelecidas para este projeto.
Não tivemos grandes problemas e estamos
especialmente satisfeitos com a eficiência do
novo sistema de manuseio de barras Auto
RHS E. Funciona extraordinariamente
bem”.
BOOMER T1 D PARA ESPAÇOS
REDUZIDOS
Destinado a túneis mais estreitos e onde
46 Construção Latino-Americana Março de 2011
TÚNEIS
O Boomer XE4 C foi desenvolvido pelas
Atlas Copco em parceria com a empresa de
escavação de túneis Veidekke
o espaço de ação é limitado, a empresa
projetou o Boomer T1 D, que irá suceder
o Boomer 104. O novo equipamento
mantém as características e capacidades
do seu antecessor, mas agora apresenta um
Uma das características da
série DTi é o acesso remoto à
exibição da interface do usuário
a partir de qualquer computador
conectado à mesma rede do
equipamento
O jumbo DT1130i é apropriado
para locações de 20 m2 a 177 m2
grande número de melhorias e atualizações,
todas com o objetivo de aprimorar a
produtividade, a segurança e o conforto do
operador.
Entre as melhorias e opções de modelo,
estão um motor Tier 3 mais potente e
limpo que permite maiores velocidades
deslocamento e oferece vantagens para o
meio ambiente. O sistema de suspensão
do braço reduz a tensão na máquina,
aumentando sua vida útil e o conforto
do operador durante a condução. Entre
seus opicionais, cabe destacar uma cabine
mais ergonômica e confortável, com
melhor visibilidade. Os pontos de serviço
mais acessíveis facilitam os trabalhos de
manutenção.
Foi feita uma importante melhoria no
chassi, contando com um mais resistente,
com um centro de gravidade mais baixo e
uma articulação sobredimensionada para
fazer frente às condições de trabalho mais
exigentes.
Com interessantes características para
o trabalho em galerias de mineração
subterrâneas, o primeiro Boomer T1
D foi testado nas minas de cobre/zinco
Lovisa, na Suécia, onde obteve resultados
superiores em comparação com o anterior
Boomer 104.
MARTELETE COM VENTILAÇÃO
INTEGRADA
Os marteletes hidráulicos da Atlas Copco
são ideais para os trabalhos de avanço em
túneis, limpeza após explosões, ampliação
e demolição. Nos trabalhos subterrâneos
efetutados em galerias, as partículas de
poeira do ar podem entrar dentro película
lubrificante e, por consequência, contaminar
o circuito de óleo entre o implemento e a
máquina portadora, causando, assim, a
corrosão do pistão pela água liberada pelo
martelete. Todos esses fatores podem causar
desgastes consideráveis ao equipamento.
Para evitar esses problemas, uma outra
fonte de ar pode-se empregar a alimentação
e ar adicional através da aplicação de um
martelete com ventilação integrada. O
sistema de ventilação se comunica com a
alimentação do martelo do equipamento
por meio de uma conexão hidráulica, para
q não haja necessidade alguma
que
d manipular manualmente a
de
p
parte
eletrônica da máquina
p
portadora.
A nova ventilação do
m
martelo
não necessita de nenhuma
s
superfície
de montagem e para a
m
mangueira
de ar também não é
n
necessário
ninguém a mais. Este
e sincronizado com o martelete
está
h
hidráulico
e funciona sem nenhum
t
tipo
de emissão.
Este sistema de ventilação está
d
disponível
para marteletes Atlas
C
Copco
da gama entre 1.000 kg a
4
4.200
kg.
SÉRIE DTI
Outra empresa com uma grande variedade
de jumbos para perfuração é a Sandvik,
que destaca sua série DTi, que inclui os
modelos DT920i para seções entre 12 e
125 m², DT1120i para seções de 20-177
m², DT1130i para seções de 20 a 177m² e
DT1230i para seções 20 a 21 m².
Entre as vantagens disponíveis na série,
está um sistema de acesso remoto que
permite acessar a tela de interface do
usuário do jumbo por qualquer computador >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 47
TÚNEIS
conectado à mesma rede do equipamento,
fornecendo monitoramento em tempo
real do progresso do equipamento e,
portanto,realizando uma coordenação entre
as duas fases da operação.
O acesso remoto também oferece a
possibilidade de transferência de dados
através de uma conexão web, o que significa
que os planos de perfuração, as linhas do
túnel e a coleta de dados podem ser trocados
de e para o seu computador através da
web. Cada equipamento com o recurso de
acesso remoto tem uma web dedicada para
transferência de dados e informações sobre
o estado do equipamento e tempo estimado
para cada operação. O tempo estimado
restante é calculado com base no progresso
e no desempenho real a cada momento.
Além disso, o sistema de acesso remoto
pode ser complementado mediante um
módulo de dados online MWD (Measure
when drilling / medição durante perfuração).
Com este sistema é possível visualizar
dados do MWD em formato 3D em cores
(com possibilidade de rotação e zoom), em
qualquer computador que compartilhe a
rede do equipamento.
O jumbo pode se conectar a redes WLAN
existentes mais comuns. A segurança do
acesso remoto está garantida mediante uma
rede totalmente segura e para acessar o
equipamento é necessário uma senha de
rede e o código do equipamento.
iBOLT
A Sandvik também oferece para sua série
DTi o sistema de ancoragem iBOLT
que oferece uma navegação assistida
computadorizada para uma maior precisão.
Outra característica que melhora ainda mais
a precisão é o controle intuitivo assistido
do braço. Com o sistema iBOLT é possível
realizar de forma simultânea a perfuração
de buracos de frente e aparafusados, o que
acelera significativamente o processo de
A Sandvik lançou recentemente a
nova MT520 para ser empregada em
grandes obras
escavação do túnel.
Também é possível a recompilação de
dados MWD para parafusos e a geração de
relatórios por meio do software de gestão de
prejetos de túneis Sandvik iSURE (Sandvik
Underground Rock Excavation), que é capaz
de emitir relatórios de acordo com diferentes
necessidades e acompanhar a qualidade e o
progresso dos trabalhos realizados.
O programa proporciona um resumo do
processo de perfuração, com a capacidade
de editar relatórios de acordo com a etapa da
perfuração, o usuário, o serviço, assim como
o comportamento geral. Estes relatórios
podem conter tanto a versão numérica,
quanto gráfica dos resultados. O iSURE
gera também diagramas 3D dos parâmetros
essenciais da perfuração.
O sistema de navegação da série DTi
oferece uma forma automática de navegar
pela plataforma na posição correta no
túnel. Minimiza o risco de erros humanos
e melhora significativamente a precisão. De
fato, de acordo com a Sandvik, os testes
revelam uma precisão até 50% maior do que
a navegação tradicional a laser.
“ROADHEADER” MT520
A Sandvik lançou recentemente um novo
roadheader, a MT520, que está operando
atualmente na construção da Linha 3
do Metrô de Bilbao, na Espanha, com
conclusão prevista para 2012. A MT520
é uma máquina de classe 100 toneladas,
capaz de trabalhar uma seção transversal de
90 m2 com uma altura de corte de 8 metros.
Graças ao seu design compacto, a MT520
é igualmente eficaz em seções menores de
40 m2 a 90 m2. As características incluem
a flexibilidade dos módulos opcionais, que
se adaptam a diferentes cabeças de corte,
tanto transversal e longitudinal, que podem
ser trocados facilmente, em menos de um
turno.
Outra principal característica incorporada
pela Sandvik é a seu sistema automático
de orientação do roadheader. A cabine
do operador está equipada com isolantes
antivibratórios e a opção de ventilação com
ar filtrado ou ar-condicionado para oferecer
■
o máximo conforto possível.
A MT520 é uma máquina da classe de 100
toneladas, capaz de trabalhar em uma
locação transversal de 90 m2 com uma
altura de corte de 8 metros
48 Construção Latino-Americana Março de 2011
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Ancap moderniza-se
Com uma nova usina
de dessulfurização e a
abertura do mercado
de enxofre, este será
um ano-chave para a
Administração Nacional
de Combustíveis, Álcool
e Portland (Ancap), do
Uruguai. Reportagem de
Cristián Peters
om o objetivo de reduzir as emissões
de enxofre durante o resfriamento de
combustíveis, alcançar um produto
com menores quantidades deste elemento
e ainda atender aos mais exigentes padrões
ambientais, a estatal uruguaia Ancap decidiu
investir alto na construção de duas usinas
dessulfurizadoras e uma terceira dedicada
exclusivamente à recuperação de poluentes.
Ao longo de 2011, a empresa irá concluir
as três obras nas quais vem trabalhando nos
últimos dois anos e que custaram cerca de
US$ 330 milhões.
C
Instalação da nova torre de resfriamento
Trabalhos em fundação de concreto para base de tubos de treliça
A Ancap está concluindo ainda as obras
do seu projeto Gas, Oil y Gasolina de
bajo azufre en Refinería La Teja, localizada
em Montevidéu, trabalho que está sendo
liderado pela Astra Evangelista (AESA), da
Argentina, empresa que criou o consórcio
junto com a espanhola Teyma e a uruguaia
Saceem (estas com uma participação
majoritária) para a execução das obras civis
e as montagens mecânicas, elétricas e de
instrumentação e controle.
Os engenheiros Gabriel Wilkins e Gabriel
Carriquiry da construtora Saceem, ambos
envolvidos no trabalho da refinaria de La
Teja, destacam que esta etapa é basicamente
a de incorporação das três novas
instalações:
Usina de dessulfurização de diesel:
A unidade terá uma capacidade de
processamento de 18 mil barris,
por dia, o equivalente a todo o diesel
automotivo consumido no Uruguai hoje.
A principal função da usina será reduzir
significativamente a quantidade de enxofre
dos produtos comercializados pela Ancap,
atendendo, assim, as especificações para que
o combustível seja utilizado no mercado
internacional.
Esta unidade será capaz de reduzir
a emissão de gases de combustão e de
partículas de enxofre, uma vez que veículos
e processos industriais passarão a utilizar
esse combustível. De acordo com a estatal, >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 51
CANTEIRO DE OBRAS
a quantidade de enxofre será reduzida a
99,4%, fazendo com que o diesel produzido
tenha uma proporção de enxofre de 50
partes por milhão, em contraste com as 8
mil ppm atuais. Wilkins acrescenta ainda
que a usina terá uma nova unidade de
tratamento de aminas (dietanolamina)
para transformar os gases ricos em ácido
sulfídrico provenientes da primeira usina e
que estão estimados em aproximadamente
1.200 kg/h ou 2,6 m3/h.
Usina de dessulfurização de gasolina:
Esta terá uma capacidade diária de
aproximadamente 5 mil barris por dia. Uma
vez em operação, a unidade poderá reduzir,
entre 95% e 97%, o enxofre da gasolina
(nafta) vendida pela Ancap, atingindo uma
concentração máxima de 30 ppm. Além do
menor impacto ambiental, este combustível
reduzirá as emissões gasosas de óxidos de
enxofre e de sulfato nos equipamentos que
o utilizam. A alta qualidade do combustível
irá prolongar a vida útil dos catalisadores,
que terão maior capacidade para filtrar
outros gases.
Usina de recuperação de enxofre: Assim
como as duas primeiras, esta unidade
terá como objetivo reduzir a queima de
enxofre dos automóveis. Mas a usina não
se limitará apenas ao que for produzido
na refinaria, por isso, destina-se a extrair
o enxofre contido nas diferentes correntes
de gases provenientes dos dois processos
anteriores e depois processar e acondicionar
o combustível.
De acordo com as exigências estabelecidas
pela Ancap, a recuperação do enxofre dos
elementos será de, pelo menos, 99,5%.
A usina terá uma capacidade instalada de
24 toneladas, por dia, e o enxofre será
vendido de forma líquida. O principal
Canalizações e
aerorefrigeradores montados
Reatores e treliças montados
cliente deste novo mercado da Ancap
pode ser a Industrias Sulfúricas Sociedad
Anónima, o principal consumidor de
enxofre do Uruguai.
TRABALHOS AUXILIARES
Gabriel Wilkins explica ainda que, além
das outras usinas, o projeto ‘Gás, Óleo e
Combustível de Baixo Enxofre’, envolve
uma série de trabalhos auxiliares que
representam 30% da iniciativa e que, de
alguma forma, estão relacionados às obras
principais. Um deles é a construção de
uma torre de resfriamento, processo que
atualmente é feito, em La Teja, com a água
vinda de uma pedreira, próxima à usina,
que depois é devolvida a uma temperatura
mais elevada. “A água percorre a refinaria
em tubos, absorvendo o calor dos diferentes
processos e, por fim, é despejada na baía em
uma temperatura elevada”, disse Wilkins.
Por isso, acrescentou o engenheiro, “a nova
torre de resfriamento vai mudar o sistema de
refrigeração, criando um circuito fechado.
No novo processo, a torre processará a
rede de água potável que abastece a cidade
de Montevidéu, depois a fará circular pela
refinaria, em seguida, esfriá-la e depois
refazer o mesmo processo, o que vai gerar
uma melhoria do ponto de vista ambiental”,
afirma. Vale lembrar ainda que, de alguma
forma, a água perdida durante a evaporação
será reabastecida.
A construtora Saceem também está à
Vista da montagem de equipamentos na
usina de dessulfurização de diesel
52 Construção Latino-Americana Março de 2011
frente de outros trabalhos relacionados ao
upgrade do sistema eletrônico de controle
da refinaria. Segundo o engenheiro Gabriel
Carriquiry, estas instalações estão equipadas
com especificações especiais, como portas
blindadas, paredes antichamas e outros
aspectos de segurança essenciais para o
setor de refino. “Uma sala de controle foi
construída para unificar todos os sinais da
usina. Esta tecnologia foi fornecida pela
Honeywell”, acrescenta.
Os engenheiros da Saceem estão
participando também da construção de uma
base de concreto, onde será instalado um
tanque de 30 mil m3, construído pela Astra
Evangelista da Argentina (AESA), para
manejar o diesel sem enxofre separado de
todos os trabalhos relacionados. Esta nova
instalação será integrada aos outros tanques.
“Existem ainda projetos relacionados
à energia elétrica, como a ampliação de
uma subestação, além das subestações para
alimentar as novas usinas. Outro grande
desafio do projeto foi atingir os 8,8 mil m2
da Baía do Rio de La Plata, onde está
localizada a usina de recuperação,
onde as obras exigiram uma grande de
terraplanagem e a instalação de centenas de
estacas”, disse Carriquiry.
Além das dificuldades comuns à qualquer
obra de construção civil, o engenheiro
Gabriel Wilkins destaca a complexidade
ainda maior que envolve esta, em especial,
CANTEIRO DE OBRAS
pelo fato de estar imersa em uma indústria
em funcionamento. “Um dos maiores
desafios foi realizar os trabalhos com
a refinaria em operação, para os quais
tivemos que tomar importantes medidas de
segurança. Trabalhamos com profissionais
qualificados em todas as especialidades
e ainda atendemos às altas exigências de
segurança, impostas pela Ancap”, ratificou
Wilkins.
Em relação à mão de obra direta no local,
estima-se que tenha alcançado dois milhões
de horas-homem, das quais, 50% foram
para construção civil, 40% para montagem
mecânica e 10% empregada em serviços de
eletricidade, instrumentação e controle. O
número médio de operários chegou a 480,
com um máximo que deverá alcançar 850.
Para realizar todas as obras mencionadas
foram utilizados cerca de 2.700 toneladas
de equipamentos, 1.700 toneladas de tubos,
80 mil polegadas de solda, 2 mil toneladas
de estruturas, 20 mil m3 de concreto, seis
km de extensão de cabos de média tensão,
70 km de baixa tensão e cerca de 1.500
estacas.
alta potência-torque, que possuem a mais
avançada tecnologia aplicada à construção e
ao controle de qualidade das estacas.
Este tipo de equipamento normalmente
é utilizado na perfuração de solos instáveis
e propensos a desmoronamentos e colapsos
com os métodos tradicionais. No entanto,
graças à perfuração com hélice contínua, é
possível obter melhor rendimento e limpeza
do espaço de trabalho.
Por ser capaz de girar e empurrar, o
equipamento introduz a hélice no solo até o
nível de fundação. Acoplado a uma bomba
de concreto, à medida que a terra é retirada
do local, o concreto é bombeado dentro
do mesmo eixo. A pressão do concreto é
controlada através de um equipamento
computadorizado, que monitora sua
velocidade de ascensão, evitando assim que
resíduos do solo sejam retirados até que o
concreto tenha ocupado todo o lugar.
O trabalho é feito desta forma até que o
comprimento total da hélice seja extraído.
Imediatamente depois, o concreto atinge
a armação, bombeado pela máquina e
colocado, de uma única vez, por meio de
compressão ou vibração, deixando, assim a
estaca concluída.
FUTURO
Este projeto representa uma grande solução
para a ANCAP em seu processo de refino
de óleo bruto, o que permitirá à estatal
comercializar o produto final no mercado
internacional, colocando-se na vanguarda
das normas ambientais de produção de
combustíveis.
O projeto impacta diretamente a qualidade
do ar, reduzindo a emissão de enxofre dos
gases de combustão de automóveis no
Uruguai.
Durante 2010, o consumo de gasolina, no
país, aumentou 11%, enquanto o do diesel,
1%, gerando um total de cerca de 460 mil
m3 de gasolina e de 1 milhão de m3 de
diesel. Outro aspecto positivo trazido pelo
projeto é o fechamento do ciclo de extração
de enxofre dos processos, focando a ampla
perspectiva de análise do ciclo de vida do
petróleo bruto.
O enxofre, obtido em estado líquido,
será vendido para uma indústria nacional,
gerando bons resultados para a Ancap,
devido à venda do novo produto,
e um impacto positivo para a empresa
que se verá livre das importações
■
do produto.
Instalação de um
reator na usina
dessulfurizadora
de diesel
TECNOLOGIA
Durante a construção das usinas, a Saceem
precisou lançar mão de novas tecnologias na
área de engenharia civil do Uruguai, como
a utilização de estacas de hélice contínua,
sistema que funciona com equipamentos de
Março de 2011 Construção Latino-Americana 53
Introduzindo novos conceitos de pavimentação
durante a CONEXPO-CON/AGG 2011
Estande # 5111 no
Hall Central
22-26 de março de 2011
Faça hoje seus planos para participar da CONEXPO-CON/AGG 2011 e ver as últimas novidades em tecnologia de pavimentação
rígida que a GOMACO tem para oferecer na construção de estradas, acabamento em decks de pontes, barreiras de segurança,
meio-fio e sarjeta. Você vai ver as últimas novidades em nossa linha de produtos, os nossos novos sistemas de controle, novos
lançamentos de produtos, e um trem de pavimentação completo em exposição. Nós não podemos esperar para mostrar-lhe tudo
isto e muito mais! Quando você fizer seus planos para participar da feira CONEXPO, por favor nos informe enviando um e-mail
para [email protected]. Nós desejamos discutir com você sobre seus projetos de pavimentação programados e analisar suas
necessidades em equipamentos de construção.
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ESPECIAL
As novidades da
ConExpo 2011
O evento, programado
para este mês de
março, é esperado
com mais expectativas
do que nunca. Novos
equipamentos de
construção, apresentações
técnicas de líderes
do setor, bem como
tecnologias e produtos
inovadores, estão entre as
novidades mais destacadas
da exibição. Reportagem
de Andre Sulluchuco
cada três anos, acontece a
ConExpo-Con/Agg, feira esperada
com grande interesse por todos os
profissionais da área da construção, tanto
para a exposição de novos e inovadores
equipamentos e máquinas, quanto para
as apresentações técnicas dos especialistas
acerca das mais modernas tecnologias
desenvolvidas. O evento será realizado,
entre os dias 22 e 26 de Março, no Las Vegas
Convention Center, em Nevada, nos Estados
Unidos, onde ocupará uma área total de 211
mil m². Os organizadores contam com mais
de 2 mil expositores, de todo o mundo,
para lançar suas mais recentes tecnologias e
esperam cerca de 145 mil visitantes.
Porém, não são apenas os lançamentos e o
programa educacional que farão desta nova
edição um evento imperdível para todos
os envolvidos na indústria da construção.
As novas adequações do Tier 4 Interim
A
Engine estabelecidas, nos EUA, no início
deste ano, e que tem sua equivalência na
Europa, através do Stage IIIB, também
atrairão o interesse dos participantes. Ambas
as leis, que correspondem à quarta fase
da regulamentação da qualidade do ar,
implementada desde 1996, estabelecem que
motores acima de 130kW e inferiores a
10 litros de cilindrada cumpram com a
exigência de reduzir em 90% as emissões de
óxidos de nitrogênio.
Esta regulamentação aplica-se a um grande
número de máquinas, afetando virtualmente
todos os equipamentos de carga rígidos
e articulados, utilizados na indústria da
construção: pás-carregadeiras de rodas, com
lâminas de mais de 2,5 m³, escavadeiras
acima de 25 e 100 toneladas, compactadores
acima de 13 toneladas, fresadoras com uma
largura de corte de mais de 0,5 metros,
entre outros. Naturalmente, isto significa
que muitos dos equipamentos em exibição
serão aqueles que as empresas que os
desenvolveram o fizeram de acordo com o
Tier 4, mas não significa necessariamente
que a ConExpo mostrará apenas grandes
equipamentos de movimentação de terra e
infraestrutura. O evento também apresentará
uma grande variedade de novos modelos,
séries e inovações de outras máquinas usadas
na construção.
A seguir, um guia com informações
sobre algumas das principais empresas >
Entre seus produtos, a Caterpillar exibirá a
sua mais recente motoniveladora, a 140M2
Março de 2011 Construção Latino-Americana 55
ESPECIAL
participantes,
que
permitirá
aos
leitores buscar informações sobre seus
interesses profissionais, bem como novos
equipamentos, tecnologias e novidades
apresentadas no evento.
CATERPILLAR (CAT)
O estande da empresa contará com o
primeiro equipamento de sua linha de
caminhões profissionais, resultado do joint
venture com a Navistar. O modelo em
exposição será o CT660, um caminhão
classe 8, o que significa que o seu peso bruto
é de cerca de 33 mil libras (14,7 toneladas),
para o mercado americano.
Segundo a CAT, o design dos caminhões é
baseado nas necessidades expressas por seus
clientes e se adapta a uma ampla variedade
de trabalhos. Entre seus opcionais estão
motores CAT entre 330 HP (246 kW) e
550 HP (410 kW) e outros componentes de
bordo, incluindo o conversor de transmissão
automática CAT CX31.
Em relação aos equipamentos de
construção em si, muitas das novidades
Terex Cranes irá exibir uma
seleção de sete guindastes,
todos novos modelos que foram
projetados para atender às
necessidades específicas de seus
clientes
estarão relacionadas com equipamentos
pesados, como resultado da introdução do
Tier 4 Interim.
Destaca-se o caminhão fora-de-estrada
775, de 64 toneladas, da série G, cujo
motor satisfaz os requisitos da futura
regulamentação, o Tier 4 Final. Outra
novidade é o escrêiper 627, da Série H, que
conta com um motor Tier 4 Interim.
A empresa atualizou sua linha de páscarregadeiras de rodas, de médio porte, e
apresentará na ConExpo cinco modelos da
série K, do 950K ao 980K, abrangendo as
pás de 2,5 m³ até 6,0 m³. Estes modelos
possuem também cabines mais confortáveis,
bem como um consumo mais eficiente de
combustível.
A CAT estará localizada no estande G-130,
N-1913.
TEREX
A Terex Corporation apresentará mais de
50 máquinas em seu estande 140, no Gold
Lot da ConExpo 2011, incluindo uma
nova linha de minicarregadeiras de elevação
vertical. Com oito modelos, as carregadeiras
compactas da empresa foram projetadas
para aumentar seu nível de produção, graças
aos seus ângulos estratégicos, velocidade
e capacidade de combustível aumentadas.
A nova retroescavadeira Terex TLB840 faz
parte da nona geração de retroescavadeiras
fabricadas pela Terex e foi desenhada para
escavação, alcance e elevação da carga.
A Terex também apresentará um novo
caminhão, o Hydra HPT 11/38, uma
plataforma sobre um caminhão Detroit
Diesel/MTU 2010, que é o primeiro do
seu modelo que não requer uma CDL para
operar.
A empresa também apresentará três
plataformas tesoura para todo-terreno da
Genie: GS 2669RT, 3369RT, 4069RT,
com design que oferecerá um melhor
desempenho para operar em qualquer local
de trabalho. Estas máquinas têm um eixo
dianteiro oscilante que proporciona melhor
tração em condições extremas e que lhes
permite operar em qualquer altura.
Na ocasião, serão lançadas ainda as
torres de iluminação LED 4L e 5L, que
oferecem até 10 horas de operação, com boa
iluminação.
Enquanto isso, a Terex Cranes, exibirá
uma lista de sete guindastes, com novos
modelos de fabricação, que foram projetados
para atender necessidades específicas de
seus clientes. A empresa apresentará os
novos caminhões Terex BT 28.106 e
Terex Crossover 6000, além de um novo
guindaste T 100 que será adicionado à
linha de produtos. As novas versões dos
guindastes RT 100 todo-terreno também
serão apresentadas no evento.
LIEBHERR
A Liebherr mostrará 23 equipamentos que
representam a mais avançada tecnologia
da ampla gama de modelos desse grupo de
Texex lançará duas torres de iluminação LED
56 Construção Latino-Americana Março de 2011
>
ESPECIAL
equipamentos de construção. O estande da
Liebherr, localizado no Gold Lot, 370, terá
4.600 m².
Com uma extensa gama de guindastes
telescópicos sobre esteiras, a empresa
apresentará o novo LTR 1060. Este conceito
de guindastes LTR combina as vantagens de
um guindaste telescópico com um guindaste
sobre esteira. Com sua lança telescópica de
40 metros, o novo modelo de 60 toneladas
vai além dos padrões de guindastes
telescópicos sobre esteiras disponíveis
atualmente nesta classe de tamanho, tanto
em termos de capacidade de carga, quanto
no comprimento da lança.
Além disso, a lança telescópica pode ser
estendida com um braço oscilante duplo
de 9,5 a 16 metros de comprimento, que
permite alturas de elevação de até 54,5
metros e alcance de até 48 metros.
A tecnologia da lança e o sistema de
controle do guindaste da LTR 1060, que
foram otimizados e oferecem agora a
possibilidade de telescopar cargas pesadas,
algo que não é possível com as lanças de
treliça.
Além disso, a ConExpo será testemunha
de um novo guindaste móvel de 350
toneladas sobre um chassi de seis eixos
LTM 1350-6.1. Com sua lança telescópica
de 70 metros, este guindaste de 10 metros
oferece um aumento no comprimento
da lança em comparação ao antecessor, o
LTM 1300-6.1. O novo modelo é ideal
para o trabalho do guindaste de torre na
construção de um edifício. A capacidade
de carga também melhorou muito. O novo
LTM 1350-6.1 da Liebherr com suspensão
em Y é o mais forte dos guindastes de seis
eixos do mercado.
Com 78 metros de comprimento de sua
lança, o LTM 1350-6.1 tem uma altura
máxima de elevação de 132 metros, 16
metros mais alto do que o modelo anterior.
Com o novo 285 EC-B 12 Litronic, a
Liebherr apresenta a sua série de guindastes
flat-top para os clientes dos EUA. Como
todos os guindastes da série EC-B, o 285
EC-B 12 Litronic tem um conceito modular
que garante a compatibilidade dos sistemas
de torre dentro da série como um todo.
Tal como acontece com todos os quinze
Global Crane Sales, distribuidor mundial
exclusivo de Zoomlion, estreará na ConExpo
no estande S-619
58 Construção Latino-Americana Março de 2011
ESPECIAL
Manitowoc está lançando um novo acessório
para seus guindastes 16000, que ajudará a
levantar turbinas eólicas
modelos menores da série a unidade central
do novo guindaste Flat-Top é a cabeça
compacta inovadora.
MANITOWOC
A novidade da Manitowoc, entretanto,
segue a tendência do guindaste de seis eixos
com o Grove GMK6300L, que com uma
capacidade de 300 toneladas métricas é
ideal para ser usado como guindaste para
locações em geral. Uma de suas principais
características é a sua lança principal de 80
metros, o que o torna uma escolha perfeita
para elevação de materiais em edifícios
altos, colocação de guindastes de torre ou
trabalho de empilhamento.
A empresa também exibirá o GMK6400,
que tem uma capacidade máxima de 400
toneladas métricas e é o guindaste todo
terreno de seis eixos mais forte.
O equipamento possui inúmeras
características de projeto que contribuem
para a excelente capacidade de elevação,
incluindo o acessório Mega Wing Lift.
A Manitowoc estará no estande 430 do
Gold Lot.
Um dos miniguindastes da Maeda, que
estará em exibição na ConExpo-Con/Agg
2011, em Las Vegas
GLOBAL CRANE SALES
MAEDA USA
Esta empresa norte-americana especializada
em empilhadeiras e guindastes sobre
esteiras, e que conta com uma presença
muito forte na América Latina e no Caribe,
vai estrear na ConExpo 2011 uma nova
linha de cinco miniguindastes, todos eles
com novos acessórios. Os modelos variam
desde 3.800 libras até 10.800 libras, com
uma capacidade de elevação de até 68 pés.
Cabe ressaltar que todos os miniguindastes
da Maeda cumprem com as exigências
da Sociedade Americana dos Engenheiros
Mecânicos (ASME, sigla em inglês) e a
Agência de Proteção do Ambiente (EPA) da
América do Norte.
A presença da Maeda na feira, tem um
grande significado para a empresa, visto que
será a primeira vez que os miniguindastes
serão exibidos fora do Japão.
Os miniguindastes Maeda são utilizados
em muitos projetos de construção não
muito tradicionais, incluindo a construção
comercial e em aço, igualmente utilizados
em estruturas altas. A empresa estará no
estande 440 no Gold Lot.
A empresa Global Crane Sales, o distribuidor
mundial exclusivo de Zoomlion, vai
estrear na ConExpo, no estande S-619,
onde mostrará aos seus clientes dois novos
modelos de guindastes todo-terreno.
Um deles será o RT 55, que tem uma
capacidade de 55 toneladas métricas e
conta com uma lança principal de 34
metros de comprimento. O equipamento
pode levantar 4.681 quilos a 19,8 metros
de altura, com um raio de 24,7 metros de
lança.
O outro modelo é o RT 75, que possui
uma capacidade de 75 toneladas métricas.
Este equipamento tem uma lança principal
de 38,5 metros e também possui um braço
entre 10 e 17 metros.
A Global Crane também colocará a
disposição outros modelos da Zoomlion: o
R 35 e o RT 100, os primeiros guindastes
da série fabricados na China que atendem as
exigências da ANSI B30.5. Estes guindastes
foram projetados levando em conta as
opiniões dos distribuidores americanos, que
correspondem a um grande número de
profissionais da indústria. Os guindastes
Zoomlion
utilizam
componentes
disponíveis nos EUA, e assim podem dar o >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 59
ESPECIAL
máximo de seu rendimento até mesmo nas
obras mais difíceis.
LINDEN COMANSA
O fabricante espanhol de guindastes de
torre Linden Comansa participará da
ConExpo 2011, através de sua filial norteamericana Linden Comansa América e
estará localizado no Gold Lot, estande 261,
onde irá expor a parte giratória, o cúspede
e a cabine de um guindaste de torre 21 LC
550 18t.
Representantes da Linden Comansa
América, e também da fábrica na Espanha,
estarão disponíveis para mostrar aos
visitantes os benefícios do design flat-top
da empresa, assim como para apresentar os
diferentes modelos de motores de elevação,
que permitem um significativo aumento da
produtividade.
DOOSAN
A empresa, localizada no estande G-100,
exibirá na feira, duas escavadeiras sobre
esteira que incluem os modelos DX700LC
e DX235LCR.
Graças à capacidade de raio do
DX235LCR, é possível trabalhar perto de
edifícios e em espaços reduzidos. Equipada
com um motor turbo diesel DOOSAN
de 6 cilindros, que garante 123 kW a
uma velocidade máxima de 1.900 rpm, o
equipamento tem um peso operacional de
23,6 toneladas e uma profundidade máxima
de escavação de 6,6 metros. A altura de
descarga é de 7,9 metros, enquanto que
Linden Comansa mostrará ao público da
ConExpo-Con/Agg 2011 vários guindastes bem
atrás do Centro de Convenções de Las Vegas,
em seu projeto do Hotel e Casino chamado
“Fontainebleau”
o alcance máximo de escavação é de 9,8
metros.
Enquanto isso, o novo DX700LC se
destaca como a maior escavadeira de
esteira da Doosan. O equipamento tem
uma capacidade de 70 toneladas e está
disponível com uma configuração de três
braços, oferecendo uma profundidade de
escavação de 9,03 metros.
JCB
A JCB (estande G-160) apresentará na
exibição uma nova linha de sete modelos,
que incluem carregadeiras e tratores
compactos, fabricados em sua sede em
Savannah, Geórgia. Espera-se que com
o tempo, a gama completa de máquinas
alcance 18 modelos.
Estes novos modelos destacam-se, segundo
a empresa, porque permitem uma maior
capacidade e máximo alcance, incluindo
entre eles, tratores com rodas 260, 280, 300
e 330 e carregadeiras 260T, 300T, 320T,
sendo os últimos, máquinas com uma
grande plataforma que pode suportar um
peso de até 2.600 libras. Com a apresentação
destes novos equipamentos, a JCB oferecerá
uma série completa de máquinas de esteiras
e sobre rodas, permitindo a elevação de
1.300 libras até 3.500 libras.
Essas novas máquinas possuem
características, que incluem uma cabine
basculante, que reduz os níveis de ruído,
assento aquecido com suspensão e com
apoia-braços reguláveis, entre outras (ver
página 69).
Da mesma forma, a JCB estreará na feira
com outras novas máquinas de elevação
vertical, chamadas Power Boom que
possuem uma única lança, ao invés da
lança dupla das minicarregadeiras. Para
proporcionar uma visibilidade mais ampla
para os operadores (de quase 360 graus),
a JCB instalou em suas cabines vidros
laminados.
SUPERIOR INDUSTRIES
A empresa norte-americana, com sede em
Morris, no norte do estado de Minnesota,
EUA, dispõe de vários equipamentos de
transporte que oferecem o máximo de
desempenho, durabilidade e facilidade de
manutenção. A empresa projeta e fabrica
uma linha completa de equipamentos
de transporte portáteis, assim como
transportadores telescópicos, equipamentos
de descarga para caminhões, sistemas para
projetar e construir sistemas de transporte,
assim como outros componentes vitais que
Entre as novidades da Doosan, destaca-se a
escavadeira sobre esteiras DX235LCR
60 Construção Latino-Americana Março de 2011
ESPECIAL
Superior Industries tem
disponível uma série
de equipamentos de
transporte que oferece
o máximo desempenho,
durabilidade e fácil
manutenção
auxiliam no transporte da carga.
Durante o evento, a Superior Industries
colocará em exibição sua linha completa
de equipamentos, além disso, seus
representantes de vendas e de engenharia
estarão disponíveis para explicar as
características, funções, acessórios e
aplicações de equipamentos de construção.
Um dos produtos que irá estrear é o
Exterra SFL, um limpador de correia
transportadora efetivamente projetado para
facilitar sua rápida instalação e operação. A
empresa também aproveitará para lançar o
CEMA Chevron Wing Pulley, disponível
nos diâmetros de 10 a 20 polegadas, com
uma largura frontal de 63 polegadas, e
com centro integral de discos. A máquina,
em forma de V canaliza qualquer material
que entre na correia transportadora e assim
prolonga a sua vida útil.
Outra novidade de primeira mão da
Superior Industries é o Navigator Return
Trainer,
uma correia transportadora
de última geração que proporciona um
alinhamento contínuo, reduzindo qualquer
dano à correia. Os cilindros da Superior
Industries, o Rubber Disc ou Lagged
Return Rolls, são feitos de borracha
sintética vulcanizada a quente e oferecem
resistência contra qualquer acúmulo de
material, enquanto os Urathon e Espiral
Urathon Return Rolls, impedem o acúmulo
de material no centro e na correia,
aumentando assim, sua vida útil de forma
significativa.
A empresa estará com seu estande no
Silver Lot 640.
A empresa JCB vai lançar uma
dessas máquinas de elevação
vertical no evento
INERTIA MACHINE
CORPORATION
A Inertia Machine Corporation, presente
no estande C-7225, fabrica equipamentos
móveis de britagem e peneiramento,
cujas máquinas desempenham um papel
importante na indústria de demolição. A
série de máquinas sob o nome de “tripla
ameaça” (ou triple threat) oferecerá
equipamentos que ajudarão a reduzir o custo
por tonelada, multiplicando assim, suas
possibilidades de aplicações. Vale ressaltar
que estes equipamentos podem ser usados
para diferentes materiais, como pedra ou
areia e, em grande parte, concreto armado
ou asfalto. Haverá técnicos no estande para
responder as perguntas do público e destacar
os benefícios desta linha, suas vantagens
operacionais e outros progressos feitos.
A empresa também apresentará novas
máquinas, incluindo o modelo 4048
de circuito fechado. Este é a primeira
planta móvel all-in-one solution, de maior
capacidade, que mede 48 polegadas por
12 pés, tem um motor de vibração, com
6 pés de tela, e pode processar vários
produtos com um equipamento autônomo
de plantas portáteis. O equipamento é uma
solução completa e única, que oferece maior
capacidade e ajuda a diminuir a mão-deobra, economizar combustível e gastos com
manutenção.
Com um motor da marca John Deere
300 CV Tier III e um gerador de 125
kW, o modelo não tem os componentes
tipicamente associados às unidades
hidráulicas de motor, que visa reduzir as
chances de falha. Para mover-se de um lugar
a outro, o 4048 é montado sobre rodas, com
uma suspensão de eixo triplo.
Outra britadeira chamada Tracker 5066
HSI é um modelo móvel montado sobre
esteiras e projetado para oferecer maior
capacidade, até 700 toneladas, também a >
Março de 2011 Construção Latino-Americana 61
ESPECIAL
um menor custo por tonelada. Alimentado
por um motor John Deere 400 HP de
nível Tier III e um gerador de 125 kW,
a Tracker 5066 funciona através de uma
fonte de energia autônoma, eliminando
as ineficiências e falhas nos componentes
tipicamente associados às unidades
hidráulicas de motor.
A empresa também contará com a Inertia
Machine 620, que tem um desempenho
20% superior aos modelos standard e se
destaca por um desenho que permite maior
portabilidade graças aos seus três eixos
movidos à base de eletricidade. Suas medidas
são de 6 x 20 pés, em dois andares, tela
inclinada, permitindo assim, uma descarga
lateral e um alimentador de correia de 48
polegadas. Esse equipamento oferece uma
solução completa e ideal para concreto e/ou
asfalto reciclado.
Outra de suas características é que o
equipamento pode ser combinado com
outra máquina de britagem para criar uma
operação de circuito fechado. Ao contrário
de outros modelos comparáveis, a Inertia
Machine 620 foi projetada para operar à
base de energia elétrica. Pode ser alimentada
por um gerador de britagem ou por um
gerador portátil de até 50 kW. Isso se
traduz em uma economia significativa de
óleo diesel e na eliminação de manutenção
e ineficiências causadas por todos os
acessórios tipicamente associadas às centrais
convencionais de detecção portátil.
Orlaco apresentará sistemas de câmeras e
monitoramento que foram desenvolvidos na
sede, mas que recentemente começaram a
ser exportados para Holanda
62 Construção Latino-Americana Março de 2011
ORLACO
No Hilton Pavilion, no estande 30.502,
estará presente a empresa norte-americana
Orlaco, que se destaca por seus sistemas de
monitoramento e fornece maior visibilidade
aos operadores de guindastes e empilhadeiras
em construções. A empresa aproveitará a
ConExpo para fazer demonstrações de suas
últimas novidades em sistemas de câmeras
e monitoramento, que segundo destacou a
empresa, recentemente foram exportados
para a Holanda. São equipamentos
robustos, que podem operar sob as mais
difíceis condições (como água, terra e gelo),
mantendo a qualidade das imagens.
A empresa também aproveitará para
destacar que é capaz de atender à norma ISO
5006, em conformidade com as exigências
mais rigorosas da indústria da construção.
Esta norma é muito exigente com câmeras
para veículos todo-terreno e a Orlaco está
trabalhando em parceria com os principais
fabricantes de máquinas de movimentação
de terra para conseguir um produto ideal.
Para atender à norma, as câmeras devem
superar os requisitos em áreas essenciais,
como a resistência à vibração, à água e
temperaturas extremas.
DIECI
A Dieci North America também participará
da ConExpo 2011, apresentando sua melhor
produção dedicada ao setor industrial e de
construção, com elevadores telescópicos
giratórios e com braço fixo. A Dieci estará
no Gold Lot, estande 9 da feira.
Entre os modelos mais destacados na
exposição, estão: o Icarus 45.17, uma família
de máquinas que, devido à sua potência e
altura, foi projetada para trabalhos pesados
em construção. Os sete modelos da série
Icarus: 30.16, 35.13, 38.14, 40.14, 40.16,
40.17 e 45.17, podem elevar um máximo
de 4 mil kg a uma altura de 17 metros,
com uma extensão máxima de 12,7 metros
de braço. Os telescópicos funcionam à base
de um motor da marca Iveco Nef TA 74
kW (101 HP) ou TA 93 kW (Tier III, 127
HP) e uma tara sem carga de 12 mil kg.
Dimensões: 6.240 mm (L), 2.340 mm (A)
e 2.490 mm (A) e sua velocidade máxima
chega a 40 km/h.
A Dieci também lançará os equipamentos
da família de elevadores telescópicos de
braço fixo Samson, constituída por três
modelos: 40.11, 45.8, e 70.10. Sendo
que o último destaca-se por sua potência
e velocidade, já que tem uma capacidade
máxima de 7 mil kg, permitindo uma
altura de elevação de até 9,65 metros e uma
velocidade de 30 km/h.
Outro dos modelos da companhia é
o Apollo 25.6, um elevador telescópico
de braço fixo com grande versatilidade e
excelente manobrabilidade. Na verdade é
um “minielevador” criado para satisfazer
as exigências de trabalhos em espaços
apertados e difíceis. A máquina tem uma
capacidade de até 2.500 kg, altura máxima
de elevação de 5,78 metros e um peso
total sem carga de 4,8 mil kg. Também
possui dispositivos de segurança e cabine
homologada, com assento regulável e
janelas de vidro para garantir uma melhor
ergonomia e máxima visibilidade.
Os nove modelos da linha Pegasus: 35.16,
38.16, 40.17, 40.25, 45.19, 45.21, 50.21,
60.16 e 70.11 são máquinas flexíveis com
rotações contínuas que podem substituir o
guindaste na obra. Um exemplo disso é o
Pegasus 40.25, equipamento que permite
uma rotação contínua de 360° e que,
equipado com um motor Perkins 106 kW
(144 HP), possui uma capacidade máxima
de 40 Kg e uma elevação de até 25 metros
com uma lança de três estágios.
XCENTRIC RIPPER
O grupo espanhol Grado Cero conta com
fabricas especializadas em caçambas de
escavação para serviços pesados e engates
rápidos patenteados Go Max. Além disso,
uma de suas divisões da empresa, no norte
A Inertia Machine exibirá uma série de
máquinas sob o nome de “tripla ameaça” (triple
threat) e oferecerá equipamentos inovadores,
com multiplas aplicações que ajudarão a
reduzir os custos por tonelada
da Espanha, é totalmente voltada para
projetos de escavação de grandes rochas e
valas. Graças a esta combinação única, o
grupo conseguiu criar e desenvolver um
acessório totalmente inovador e capaz de
realizar projetos desta natureza de forma
mais rápida e eficiente: o Xcentric Ripper.
Este acessório para escavadeiras foi
desenvolvido com tecnologia patenteada
de acumulação por impacto vibracional,
que faz com que 85% das tarefas, as quais
se aplica, sejam muito mais produtivas
do que qualquer outro tipo de martelete
hidráulico. Em 60%
das tarefas nas quais
o equipamento
pode
ser
utilizado
é
possível alcançar
rendimentos entre duas e
cinco vezes maiores.
O Xcentric Ripper possui uma câmara de
energia fechada ao exterior que a impede de
ser afetada ou danificada por qualquer tipo
de elemento externo, seja água, poeira ou
sujeira. Esse benefício o permite trabalhar
em qualquer ambiente, mesmo sob as
condições mais adversas, incluindo lugares
cobertos de água, como portos, hidrovias
e mar aberto.
Uma linha completa
de 8 modelos diferentes
já está disponível para
escavadeiras entre 10 e
100 toneladas, que
poderão ser vistos no
■
estande H-30 208.
www.dieci.com
Gold Lot
Booth G-257
ACTIONS
not words
Feitos para trabalhar e
pensados para
simplificar o trabalho.
Um dos modelos da
Dieci que estará
em exibição é o
Apollo 25.6, um
elevador telescópico
de braço fixo com
grande versatilidade
e excelente
manobrabilidade
A produção da DIECI s.r.l. está
articulada em quatro microcategorias: os elevadores
telescópicos (de braço fixo
e giratórios), a linha AGRI, as
autobetoneiras, os dumpers e as
máquinas especiais.
A ampla gama de elevadores
telescópicos Dieci aposta alto,
a tecnologia e a qualidade
se traduzem em mais de 110
modelos, combinados em 30
chassis capazes de satisfazer a
inúmeras exigências.
Potência, agilidade e
componentes de vanguarda
são os pontos fortes das
máquinas Dieci. A versatilidade
operacional é construída com
base em elevados padrões
de longevidade, robustez e
segurança.
DIECI, o Parceiro ideal
para o seu trabalho.
THE RIGHT PARTNER FOR YOUR WORK
EVENTO
Brazil Road Expo 2011
O evento, que acontece entre os
dias 4 e 6 de abril, espera receber a
visita de mais de 8 mil profissionais
especializados na área
DADOS
QUANDO:
De 4 a 6 de abril de 2011
ONDE:
Expo Center Norte, São Paulo, Brasil
PÁGINA NA INTERNET:
http://brazilroadexpo.com.br
Mais de 170 expositores e um interessante plano de
palestras e seminários farão parte da primeira versão
da feira. Reportagem de Cristián Peters
primeira edição da Brazil Road
Expo já está com 100% de sua área
de 11 mil m2 reservada por mais de
170 expositores nacionais e estrangeiros. O
evento, que acontece entre os dias 4 e 6 de
abril, no Expo Center Norte, em São Paulo,
deve reunir mais de 8 mil profissionais da
área. Segundo os organizadores, estarão
na feira as mais destacadas empresas do
setor, mostrando seus produtos e novos
lançamentos. Entre elas estão: Armco
Staco, empresa especializada na fabricação
de estruturas metálicas; SH, que exibirá
equipamentos de construção úteis para
ampliação e reconstrução de pontes,
viadutos e estradas; Terex, que vai apresentar
um novo integrante de sua série de produtos
de asfalto e a Comingersoll, com sua linha
de compactadores Ammann, entre outros.
A grande quantidade de lançamentos e
o otimismo dos empresários se devem,
principalmente, aos investimentos de
mais de R$ 180 bilhões (cerca de US$
108 bilhões) em infraestrutura que estão
projetados para o país, de acordo com
estudo da Confederação Nacional de
A
Transporte. Esse aporte será dividido em
três segmentos: recuperação, adequação
e duplicação; construção e pavimentação
e construções auxiliares, como pontes e
viadutos.
Do mesmo modo, uma pesquisa realizada
pela Sindicato das Indústria da Construção
Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) e a
Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou
que o PIB da construção deve crescer cerca
de 6%. É neste contexto que a Brazil Road
Expo 2011 chega para atender a necessidade
de um evento focado em novas soluções
e tecnologias em equipamentos, sistemas
e produtos para construção, ampliação e
manutenção de estradas no Brasil.
Segundo o diretor da exposição, o
engenheiro Guilherme Ramos, o evento
superou todas as expectativas. “O segmento
de infraestrutura viária precisava de um
encontro tão importante quanto este. A
Brazil Road Expo reunirá toda a comunidade
técnica e as tecnologias mais avançadas em
todo o mundo. Lançaremos um evento
único, com o objetivo de promover o
setor de infraestrutura e, assim, permitir
LISTA DE EXPOSITORES
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3M
A MIRA
ABCR
ABDER
ABECE
ABEDA
ABNT
ABPv
ABRASFE
ABRATEC
ALEC
ALIMAQ
ALLONDA
ALL POWER (USA)
AMMANN
ANDIT
ANEOR
ANTT
APELMAT
APEOP
APOLLO (INDIA)
ARCELORMITTAL
ARMCO STACO
ASFALTO EM REVISTA
ASFALTOS.COM
ASTEC (CANADÁ)
ATLAS COPCO
AVERYDENISSON
>
Março de 2011 Construção Latino-Americana 65
EVENTO
LISTA DE EXPOSITORES
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BARAM
BASF
BAUTECH
BENTLEY
BETUNEL
BLOCO BRASIL
BOBCAT
BRASILMAQ
CATERPILLAR
CBT (TÚNEIS)
CIBER
CMIC (CHINA)
COMEP
COMINGERSOLL
COMPRAS MUNICIPAIS
CONISHI
CONSLADEL
CONSTRUQUIMICA
CPB
CPE TECNOLOGIA
CZM
DELTABLOC (AUSTRIA)
DISBRAL
DNIT
DOOSAN
DUPONT
EDITORA PINI
ENCOPEL
ENGEBRAS
ENH (PORTUGAL)
ENSIN
ESTE
EUROCONSULT
FAST
FUGRO
GERDAU
GRECA ASFALTOS
HILÁRIO
HOME ELETRIC
HUESKER
IBEC
ICZ
IGS BRASIL
IMB BRASIL
INGERSOLLRAND
IN SITU
INSTITUTO DE ENGENHARIA
INTERLED
ITERCHIMICA (PORTUGAL)
J. COLOMBO
KENNAMETAL
66 Construção Latino-Americana Março de 2011
melhorias para o sistema nacional de
rodovias e estradas. A estratégia foi bem
sucedida e já estamos alcançando resultados.
Agora, nosso objetivo está na busca de
visitantes qualificados para o evento e suas
atividades relacionadas, como o Brazil Road
Summit”, disse o executivo.
CONFERÊNCIAS
Contudo, o encontro vai muito além do seu
compromisso de trazer novas tecnologias e
soluções para a indústria. Para os visitantes,
uma das principais atrações será também o
Brazil Road Summit, evento paralelo que
inclui uma série de conferências, seminários
e workshops. Serão 15 congressos, com
mais de 60 conferências, que permitirão a
transferência de tecnologia e intercâmbio de
informações entre profissionais da indústria.
Promovido pela Associação Brasileira
de Engenharia e Consultoria Estrutural
(Abece), o IV Congresso Brasileiro de Pontes
e Estruturas é um dos destaques do Brazil
Road Summit. Esta conferência destinase a informar sobre as grandes obras em
andamento, assim como trabalhos recentes
sobre projetos, construção, reabilitação e
renovação das pontes.
Outras conferências
de destaque serão sobre
o Sistema de Segurança
contra Incêndio em
Túneis
e Normas
Brasileiras, realizada pela
Associação Brasileira de
Exposição ocupará toda a área
de 11.000 m2 do centro de
convenções
Normas e Técnicas (ABNT) e o estudo
sobre a etapa atual de Pavimentos no Brasil,
apresentado pela Bloco Brasil.
Dentro das exposições coordenadas por
empresas, vale destacar as da Maccaferri,
que focarão nos sistemas de estruturas para
solo reforçado; sistemas de proteção de
taludes de estradas; proteção de taludes em
rocha; inovações para valas de drenagem
e as soluções para reparos de emergência,
entre outros temas. Entre os expositores da
empresa, destaca-se Petrucio José dos Santos
Júnior, coordenador do Departamento
Técnico da Maccaferri para a América
Latina, e Antonio Morandin Júnior,
engenheiro de projetos do departamento
técnico e de investigação da Maccaferri no
Brasil.
A Brazil Road Expo também terá um
interessante programa de sessões técnicas,
organizado pela Quartier, responsável
pelo evento, em conjunto com outras
■
reconhecidas empresas do setor.
EVENTO
LISTA DE CONFERÊNCIAS
AUDITÓRIO HORÁRIO
4 DE ABRIL
AeB
08:30 - 18:00 IV Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas
C
08:30 - 13:00 Sessão Técnica 1:
■ Aplicação de Geo-Reforços em obras viárias
■ Sistema de confinamento celular para reforço de estrutura
de suporte de carga
■ Aplicação e uso de Geossintéticos em projetos viários
■ Misturas Asfálticas Temperadas
■ Controle tecnológico na recomposição de valas
■ Plano de gestão de manutenção de pavimentos
■ Tecnologias em asfaltos
C
14:00 - 18:00 Sistema de segurança contra incêndio
D
14:00 - 18:00 Dersa, ANTT e ABEDA promoverão seminários e debates
AUDITÓRIO HORÁRIO
5 DE ABRIL
AeB
08:30 - 18:00 IV Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas
C
08:30 - 13:00 Tecnologias em asfaltos
D
08:30 - 13:00 Sessão Técnica 2:
■ Soluções em fôrmas e escoramentos para obras de
infraestrutura
■ Construção de viadutos e pontes com ciclos de
concretagem
■ Soluções especiais de fôrmas e escoramentos para pontes
e viadutos
■ Aplicação de rolo compactador para operação tapa-buraco
■ As vantagens na produção de perfis de concreto moldado e
suas aplicações
■ Aços galvanizados, solução contra a corrosão na
construção de pontes, viadutos e pavimentos rígidos
C
14:00 - 18:00 Última geração em ligantes asfálticos
D
14:00 - 18:00 Soluções inovadoras para infraestrutura viária
AUDITÓRIO HORÁRIO
6 DE ABRIL
C
08:30 - 13:00 Formulários de aplicação de tecnologia para obras
de infraestrutura
D
08:30 - 13:00 Qualidade na infraestrutura e a importância do
controle tecnológico
A
08:30 - 13:00 O Estágio atual da pavimentação no Brasil
B
08:30 - 13:00 Desenvolvimento rodoviário em concreto à base de
cimento Portland
A
14:00 - 18:00 Soluções e desafios na infraestrutura rodoviária
B
14:00 - 18:00 Tecnologia em gestão de rodovias
C
14:00 - 18:00 Sessão Técnica 3:
■ Integração de dados de pavimento de qualidade em
sistemas de gestão de pavimento e boas decisões
■ Mover dispositivos de teste de deflexão de pavimento,
estado de tecnologia e melhores utilizações
■ Aplicação de ligante betuminoso altamente modificado para
reduzir a espessura do pavimento no asfalto
■ Utilização de moagem fina para aumentar a manutenção do
pavimento
■ Estudo dos indicadores de qualidade com um equipamento
de alto rendimento
■ Formação de operadores: Investimentos mínimos, Grandes
resultados
LISTA DE EXPOSITORES
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KRATON
LANXESS
LENC
LINTEC (ALEMANIA)
MACCAFERRI
MADAL PALFINGER
MARVITEC
MASTER BRASIL
MDE
MOBA (ALEMANIA)
MSB (COREA)
MULTIPLUS
NEOMATEX
NEW MAQ
NORTENE
NTA ASFALTOS
OCQ (QUIMICA)
PERI
PETROBRÁS
PETROCERCO (PORTUGAL)
PLANETA SINALIZAÇÃO
POWER TEAM (EE.UU.)
PROCEQ (SUIZA)
ROMANELLI
R. PICHINI
RUTIMAIO-R (ITALIA)
SANY
SCHNELL
SF FORMAS
SH FORMAS
SINAENCO
SINICESP
SOBRATEMA
SOLOTEST
SOTREQ
SR ROMANELLI
STELA SELAMIL
TEREX ROADBUILDING
TOWERS
TORCISÃO
TRIEX
TRIFER
ULMA
UNIONTECH
WEBER MT
WINGFAN (ALEMANIA)
WIRTGEN GROUP
WTTA
Março de 2011 Construção Latino-Americana 67
O MAIOR EVENTO DE TECNOLOGIA DE CONCRETO DA AMÉRICA LATINA
NOVO
LOCAL
31 DE AGOSTO A 2 DE SETEMBRO
CENTRO DE EXPOSIÇÕES IMIGRANTES
Mais de 500 expositores
47.000m² de exposição
indoor e outdoor
5º Concrete Congress:
mais de 150 palestras
Evento integrado:
Patrocínio Oficial
Realização
Apoio
Parceiros de Mídia
Internacional
Informações: +55 11 4689.1935 • [email protected]
www.concreteshow.com.br
Local
EQUIPAMENTOS
Carregadeiras
projetadas
nos EUA
Com suas sete
máquinas de
elevação vertical
e carregadeiras
compactas totalmente
projetadas e
fabricadas nos
Estados Unidos, a
JCB experimenta uma
importante mudança
em sua produção.
Reportagem de
Lindsey Anderson
Cabine basculante,
umas das principais
características para
facilitar o serviço
JCB acaba de lançar
uma nova linha
de carregadeiras e
carregadeiras sobre esteiras que
será vendida em todo o mundo.
Os equipamentos foram
exclusivamente desenvolvidos
e fabricados na América do
Norte.
As sete novas máquinas, todas
de elevação vertical, já estão em
produção na fábrica da empresa
em Savannah, na Geórgia,
Estados Unidos. A gama é
composta por minicarregadeiras
sobre rodas 260, 280, 300
e 330 e as carregadeiras
compactas de esteiras 260T,
300T e 320T, as quais tem uma
capacidade de mais de 2.600
libras (cerca de 1.179 kg). Os
equipamentos são combinados
com modelos já conhecidos
da JCB, aumentando a oferta
de máquinas sobre rodas e
com elevação radial ou vertical
e capacidade variada entre
1.300 libras e 3.500 libras (de
590 kg a 1.590 kg).
Segundo pesquisa
realizada pela JCB, 95%
das minicarregadeiras
que estão operando
hoje, no
A
A máquina da JCB, com apenas um braço, permite ao operador
entrar na cabine por uma porta lateral. Antes, ele teria que passar
por cima ou ao redor de uma parte anexada à frente
mundo, são fabricadas, nos
Estados Unidos, e 60% desse
mercado fica na América do
Norte. Em termos unitários, as
minicarregadeiras representam
aproximadamente 45% dos
equipamentos de construção
vendidos, nos EUA, em um
mercado que movimenta
US$ 2,6 bilhões por ano.
Segundo destacou Larry Ashley,
gerente de vendas da JCB,
a empresa se concentrou na
eficiência de custos, segurança,
produtividade, facilidade de
manutenção e eficiência de
combustível para suas novas
carregadeiras, com uma linha
que alcançará um total de 18
modelos até o final de 2011.
A JCB destacou a segurança
do operador com uma única
porta lateral. Ter um único
braço permite aos operadores
entrar e sair da máquina longe
do braço da carregadeira e de
seus vários acessórios, tornando
a segurança uma prioridade.
A empresa também afirmou
que seu desenho oferece
61% mais visibilidade do
que as carregadeiras da
concorrência.
Em cada máquina
foi reduzido em 38%
o número de peças que as
compõem, o que representa
35% menos pontos de
lubrificação do que as
concorrentes. Com isso,
o tempo de fabricação foi
reduzido em 35%, uma
economia de até US$ 3 mil,
por ano, em combustível. A
JCB garante que essas melhorias
permitirão um corte de cerca
de 5% nos preços em relação à
concorrência.
Outras novidades são uma
cabine basculante, com maior
acesso aos serviços; anéis ‘‘O’’
para conexções hidráulicas; uma
porta de entrada maior e uma
cabine de maior tamanho; um
painel de controle redesenhado
e uma série de 30 acessórios,
que eleva seu total para mais de
100 itens.
A JCB espera fabricar 2 mil
máquinas, este ano, e elevar
sua produção de 5 mil para 6
mil unidades por ano. Cerca de
um terço (aproximadamente 2
mil unidades em sua produção
máxima) será transferido para
a Volvo, conforme acordo
assinado em 2010. Não haverá
distinção entre as máquinas
JCB e Volvo, exceto os
■
logotipos e cores.
Março de 2011 Construção Latino-Americana 69
EQUIPAMENTOS
Completamente novo
TTerex anuncia
i
a primeira de
uma nova linha
de guindastes
redesenhados e com
nova nomenclatura,
em Zweibrücken,
na Alemanha.
Reportagem de Euan
Youdale
Terex anunciou
o lançamento de
uma nova série de
guindastes todo-terreno. O
primeiro desta nova linha é
o Challenger 3160, a única
máquina de três eixos e 55
toneladas de capacidade,
equipada com um braço
telescópico cilíndrico e
projetada para ser operada por
uma única pessoa. Além do
novo visual e denominação do
guindaste, a Terex estabeleceu
nova nomenclatura para ser
utilizada de agora em diante
em todos os seus produtos. No
novo sistema, o primeiro dígito
significa o número de eixos
A
SANGHVI COMPRA DOZE
GUINDASTES SOBRE ESTEIRAS
A companhia de locação de guindastes Sanghvi Motors Ltda
fechou com a Terex Cranes um dos maiores pedidos de compra
de guindastes sobre esteiras dos últimos anos. A aquisição de
12 equipamentos inclui quatro máquinas de 1.600 toneladas
CC80-1s e oito guindastes sobre esteiras de 600 toneladas,
o CC2800-1, de carga pesada. “Nós selecionamos os melhores
parceiros e, como em toda parceria, quando ambas as partes
saem ganhando, nada poderia ser melhor”, disse Chandrakant
Sanghvi, diretor geral e presidente da Sanghvi Motors. “Para nós,
este é um passo muito interessante no mercado de guindastes
na Índia”, disse Thomas Hartmann, diretor de vendas da Terex
Cranes, em Zweibrücken, Alemanha, fabricante dos guindastes.
A entrega está programada para começar no final de 2011 e
terminar no terceiro trimestre de 2013.
A equipe da Terex Cranes é composta pelo vice-presidente,
Doug Friesen, o diretor de vendas, Thomas Hartmann, e o
presidente, Rick Nichols, junto ao diretor geral e presidente da
Shanghvi Motors, Chandrakant Shanghvi
70 Construção Latino-Americana Março de 2011
(três, neste caso), enquanto
os dígitos restantes indicam a
carga máxima (160 toneladasmetro).
A nova numeração é bem
diferente da antiga, que fazia
referência à capacidade máxima
de elevação em toneladas, um
sistema com o qual a Terex
não estava satisfeita, já que não
refletia fielmente o desempenho
do equipamento. O gerente
global de produtos da empresa,
Rüdiger Zollondz, citou, como
exemplo, a capacidade máxima
de mil toneladas do modelo CA
1000, que é igual à capacidade
alcançada por um guindaste de
1.200 toneladas, por meio de
seus modos de elevação.
UMA NOVA ERA
Este novo sistema reflete uma
nova era de projeto (dirigido
ao cliente) e engenharia
da empresa. “Temos que
considerar como fazer as coisas
mais econômicas e de maior
valor para o cliente”, disse Rick
Nichols, presidente da Terex
Cranes.
Não será desenvolvido, por
exemplo, um braço dobrável
para o Challenger 3160. Ao
invés disso, a lança de 50
metros cumprirá o mesmo
papel. Por sua vez, Zollondz
observou que os clientes não
costumam utilizar esse tipo
de equipamento e somente
o compram para aumentar o
valor de revenda no futuro.
ESPECIFICAÇÕES
Com um peso máximo de 12
toneladas, o Challenger 3160
poderá elevar 35,6 toneldas
em um raio de 4 metros. Os
limites da carga, por eixo, são
de 10 toneladas e o guindaste
pode instalar o seu contrapeso
a um peso total de menos de
menos 30 toneladas.
A largura do veículo é de
2,55 metros e ele conta com
um novo desenho da cabine,
apresentado na exposição
Bauma 2010, na Alemanha.
Mais: utiliza freios a disco
antibloqueio e direção ativa
nas quatro rodas que ajudam
a manobrabilidade e reduzem
o desgaste dos freios e dos
pneus. O guindaste conta
com um sistema integrado de
controle de funções, incluindo
um indicador de momento da
carga, levantamento de mapas,
limitador de carga, indicador
de falhas e registro de dados.
O lançamento comercial está
previsto para início de 2012. ■
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA
construção
LATINO-AMERICANA
FORMULÁRIO DE ASSINATURA GRATUITA
MARÇO DE 2011
Volume 1, Número 2
Uma publicação do KHL Group
Para receber seu exemplar gratuito da revista Construção Latino-Americana, por favor
preencha as seguintes informações e envie-nos por fax para +1-312-626-2115 ou pelo
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Wacker Drive, Suite 2901, Chicago, IL 60606, U.S.A. e-mail: [email protected]
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■ Empreiteira
■ Consultoria de Engenharia/ Arquitetura/Pesquisa
■ Mineração/Pedreiras/Empresas de Produção
■ Produção de Petróleo
■ Autoridades Internacionais/Nacionais
■ Governo Nacional/Regional/Local
■ Utilidade Pública (electricidade, gás, água, cais e
portos, outros)
■ Fabricantes
■ Distribuidores/Importadores/Agentes
■ Área de construção de indústria/comércio de
grande porte
■ Associação, Área de Educação, Pesquisa
■ Locação de Equipamento de Construção/Empresa
de Locação
■ Consultoria de projetos/Gerenciamento de construção
■ Outros (por favor especifique)
Em quais atividades sua empresa está envolvida?
Construção de:
■ Rodovias/Pontes
■ Represas/Reservatórios/Irrigação
■ Portos/Estruturas Offshore
■ Fundações/Túneis
■ Tubulações/Siderúrgicas
■ Estruturas/Estruturas Metálicas
■ Edifícios (Comerciais e Industriais)
■ Moradias
■ Desenho
■ Gestão de Construção
■ Movimentação de Terra/Mineração a céu aberto
■ Mineração subterrânea
■ Produção de agregados
Panamá:
chegando ao céu
ENERGIA
TÚNEIS
ANCAP
CONEXPO-CON/AGG
37
45
51
55
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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Fabricante de:
■ Equipamentos para Construção
■ Cimento
■ Outros Materiais para Construção
Distribuição:
■ Equipamentos para Construção
■ Materiais para Construção
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convertido em dólares americanos?
■ Menos de US$ 1 milhão
■ Entre US$ 1 – US$ 2,49 milhões
■ Entre US$ 2.5 – US$ 4,99 milhões
■ Entre US$ 5 – US$ 24,99 milhões
■ Entre US$ 25 – US$ 99,99 milhões
■ Mais de US$ 100 milhões
Você deseja receber/continuar recebendo
Construção Latino-Americana mensalmente?
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■ Argentina
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■ Uruguai
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■ Outros países
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compras em sua empresa?
■ Decido os requisitos de desempenho/
especificações técnicas
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■ Escolho o fornecedor ou distribuidor
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CLASSIFICADOS
1.300 CRANES FROM 10-3.200T
60T GROVE RT 760E (1033)
SPMT SCHEUERLE, GOLDHOFER, KAMAG
35T TADANO TR 350XL (1089)
MODULE GOLDHOFER, NICOLAS
www.MammoetTrading.com
72 Construção Latino-Americana Março de 2011
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60T GROVE TMS 700E (1703)
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60T TEREX T560 (1706)
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80T LIEBHERR LTM 1080/1 (834)
120T LIEBHERR LTM 1120/1 (806)
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160T LIEBHERR LTM 1200/1 (807)
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220T GROVE GMK 6220 (1697)
350T DEMAG AC350(1720)
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300T LIEBHERR LTM 1300 (1719)
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500T DEMAG AC 500-2 (1700)
180T SENNEBOGEN 5500 HD-SL(664)
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300T MANITOWOC M2250-S3 (1198)
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450T LIEBHERR LR 1400-2 (590)
1250T MANITOWOC 21000(674)
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1250T DEMAG CC 4800-3 (430)
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1250T LIEBHERR LR1800(1051)
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“Todos os guindastes vem com especificações norte-americanas”
65T TEREX RT665 (864)
Mammoet Trading B.V.
Karel Doormanweg 47
3115 JD Schiedam
The Netherlands
+31 (0)10204 2710
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www.MammoetTrading.com
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Guindastes com Lança Articulada Seguras.
DE UMA MANEIRA MAIS SIMPLES.
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Sistema de pinos de carga com tecnologia sem fio para guindastes com lança articulada.
• Carregue sua carga corretamente: NÃO SEJA PENALIZADO
• Atenda às normas de segurança: NÃO PERCA TEMPO CALCULANDO A CARGA
• Projetado com precisão e simplicidade: VOCÊ MESMO PODE INSTALAR
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Tel: 1-832-671-9119
Fax: 1-780-438-9448
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BOOTH #10054
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Março de 2011 Construção Latino-Americana 73
CLASSIFICADOS
de Finlândia.
Alquiler, venta y servicio de grúas
Guindastes à venda / Cranes for sale
Venha visitar nosso
stand # 8069
22-26.3.2011
Las Vegas, E.U.A.
Para anunciar na seção de classificados da
CLA ou para obter mais informações, por
favor entre em contato com Bev O’Dell:
Tel: +1-816-886-1858
E-mail: [email protected]
Para as últimas notícias e análises sobre o setor de
construção latino-americano, visite
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74 Construção Latino-Americana Março de 2011
CLASSIFICADOS
Pequenos Guindastes…
para Grandes Ideias.
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áreas internas e pequenos espaços.
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Rossa Consulting Ltd
Revenda de Guindastes de Torre
Rossa Consulting está agregando novos
distribuidores de Guindastes de Torre em diversos
países ao redor do mundo, com destaque para os
seguintes mercados:
n Estados Unidos
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Se você acredita que sua empresa está capacitada e
preparada para esta oportunidade, por favor entre em
contato conosco para uma conversa informal e talvez
agendar uma reunião na Conexpo 2011, em Las Vegas,
entre 22 e 26 de março, ou em outro local conveniente
para ambos.
Tel: +44 (0)20 8528 1411 Fax: +44 (0)20 8528 1001
Celular: +44 (0)7939 094 742
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Website: www.rossainternational.com
Março de 2011 Construção Latino-Americana 75
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