Newsletter 93

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Newsletter 93
Agroindústria
Alimentos
Comércio
Materiais de Construção
Energia
Petroquímica e Plásticos
Mineração e Siderurgia
Bens de Capital
Veículos e Materiais de Transporte
Eletroeletrônicos
Telecomunicações
Imobiliário
Transportes e Logística
Financeiro
Serviços Diversos
Outros Setores
Ambiente Macroeconômico e de Investimentos
A deterioração do cenário internacional, embora repentina, não
chegou a surpreender os agentes econômicos, pois há tempos já era
esperada. A extensão e a gravidade da atual crise, todavia, não é
nada previsível, detalhe que justifica a forte reação negativa dos
mercados financeiros (externo e local) nestas últimas semanas.
Ainda mais porque se trata de problemas no maior mercado
consumidor mundial.
Internamente, em que pesem os novos riscos do mercado, o setor
produtivo continua sinalizando robustez em sua dinâmica.
Naturalmente que a redução dos fluxos internacionais e das fontes
de financiamento, assim como os previsíveis impactos sobre os juros
futuros, tendem a frear o consumo privado e o investimento
produtivo. Mas, pelo menos por enquanto, a percepção geral ainda é
de sustentação de um desempenho satisfatório por parte da
economia real.
Do lado dos negócios e empresas, os impactos do novo cenário se
fizeram sentir mais rapidamente no mercado acionário, onde as
captações praticamente estagnaram neste início de ano. Nas demais
áreas também houve repercussão negativa e já se percebe um
menor volume de novos negócios noticiados. Como o impacto nos
planos de investimento das empresas prima pelo gradualismo, as
próximas semanas ainda tendem a refletir a piora no
macroambiente. Mas para o médio prazo não há pessimismo. Quanto
aos movimentos setoriais das últimas semanas, merecem destaque o
dinamismo do segmento de carnes, as mudanças em curso no
complexo mínero-siderúrgico e a reorganização da área de
telecomunicações.
CENÁRIO ECONÔMICO
2005 2006 2007* 2008* 2009*
PIB (PM) - Var %
2.9
3.7
5.2
4.5
4.0
Inflação IPCA - Var %
5.7
3.1
4.4
4.5
4.2
2.341
2.138
1.771
1.80
1.90
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
19.0
15.1
11.9
11.3
10.5
Dívida Pública - % PIB
46.5
44.9
43.2
41.8
39.6
Saldo Comercial - US$ Bilhões
44.7
46.1
40.2
30.0
25.8
Trans. Corrente - US$ Bilhões
14.0
13.3
4.9
-6.0
-12.0
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
15.1
18.8
35.0
28.0
25.0
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
* Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 25/01/2008
Topo
Agroindústria
| O grupo Nova América está formando uma nova empresa
agrícola, a Ibirarema Agroenergia, para administrar terras
arrendadas para a produção de cana-de-açúcar. A Nova
América é a proprietária da marca União, líder no mercado
varejista de açúcar. No Estado de SP a empresa possui três
usinas de açúcar e álcool e no MS mais dois projetos greenfield.
Em fins de novembro ela assumiu a usina ParaguaçúParálcool, de Paraguaçu Paulista (SP), por R$ 134 m.
| A trading de açúcar e álcool Crystalsev e a Dow, maior
empresa química dos EUA, definiram a cidade mineira de Santa
Vitória para abrigar o pólo alcoolquímico que irão construir. O
investimento é estimado em US$ 800 m e prevê a construção de
duas usinas de álcool integradas a uma fábrica de polietileno. O
resultado será a produção da chamada resina verde,
matéria-prima para plásticos. A Crystalsev é controlada pela
Santelisa Vale (70%). A expectativa é de que o complexo
alcoolquímico entre em operação a partir de 2011.
| A Clean Energy Brazil (CEB) assumiu 33% da Unialco MS,
controladora da usina Alcoolvale, em Aparecida do Taboado
(MS), e de um projeto novo na cidade de Dourados, também MS.
A CEB desembolsou US$ 64 m na operação e, com ela, visa
alavancar suas atividades sucroalcooleiras no Centro-Oeste. A
CEB foi criada em 2006 e já controla a paranaense Usaciga e o
projeto de álcool Pantanal, de Sidrolândia (MS), que iniciará
operações na safra 2009/10. A holding Unialco MS é controlada
pela Unialco SA (Zancaner Participações).
| Com investimentos previstos de R$ 500 m, a Multigrain está
iniciando a construção de seu novo complexo industrial em
Correntina (BA). Inicialmente está prevista uma usina de
descaroçamento de algodão com inauguração em meados deste
ano e expansão em 2009. Mas o complexo ainda contará com
produção e processamento de cana e soja, usina de etanol e
usina de biodiesel. Todo o empreendimento deverá ser concluído
em 2011. A Multigrain é uma joint venture entre a brasileira
PMG Trading, a norte-americana CHS e a japonesa Mitsui.
| A Merial, fabricante de produtos veterinários, vai concentrar no
Brasil sua linha mundial de medicamentos para equinos. Para
tanto, a empresa está concluindo investimentos de US$ 7 m em
seu complexo industrial de Paulínia (SP). Com sua inauguração, a
Merial irá desativar uma unidade produtiva nos EUA e outra na
Holanda. Em Paulínia a empresa também está investindo outros
US$ 15 m em uma planta dedicada a medicamentos para cães,
prevista para iniciar atividades em 2009.
| A norte-americana Cargill está reestruturando sua divisão de
nutrição animal no Brasil, a Agribrands Purina do Brasil. Seu
número de fábricas já diminuiu, com a venda da unidade de Volta
Redonda (RJ) para a Socil, do grupo francês Evialis, e da
unidade de Cascavel (PR) para a brasileira M.Cassab. As plantas
remanescentes ficam em Paulínia (SP), Inhumas (GO), São
Lourenço da Mata (PE) e Canoas (RS). Atualmente o Brasil é o
quarto maior produtor de rações, atrás dos EUA, União Européia
e China. A Cargill atua no mercado de ração animal com as
marcas Purina e Checkerboard.
Topo
Alimentos
| A Sadia anunciou a compra da Big Foods Indústria de
Produtos Alimentícios por R$ 53,5 m. A Big Foods tem sede
em Tatuí (SP) e produz congelados de maior valor agregado, tais
como sanduíches prontos, lasanhas, pizzas, pães e salgados. A
Sadia também firmou compromisso para aquisição de 100% da
Goiaves, empresa com sede em Buriti Alegre (GO). A transação
custará R$ 60 m e marca a entrada da Sadia no Estado de Goiás,
onde a concorrente Perdigão ergueu seu maior complexo
agroindustrial, no município de Rio Verde. A Sadia irá investir R$
70 m até 2009 para expandir as operações da Goiaves. E em
uma terceira investida, a Sadia ainda firmou acordo para a
compra do frigorífico Excelsior Alimentos, de Santa Cruz do Sul
(RS). Serão incorporadas 80,1% de suas ações ordinárias
(43,67% do capital total), que pertenciam à Baumhardt
Comercio e Participações. O valor da transação não foi
divulgado. A Excelsior produz alimentos de carne de frango e
porco, como lingüiça, presuntos, mortadelas e outros.
| Já a Perdigão fechou acordo com a holandesa Cebeco para
ficar com a Plusfood. A empresa pagará € 31,2 m pelos ativos e
irá se tornar a primeira brasileira do setor de alimentos a deter
operações industriais na Europa. A Plusfood fabrica produtos
processados e de conveniência à base de carnes de aves e
bovinos. Atua com as marcas Fribo (hambúrgueres) e Friki
(produtos à base de aves). Ela conta com três plantas industriais,
sendo uma na Holanda, uma no Reino Unido e uma na Romênia.
Já no segmento de laticínios, a Perdigão, por meio da Eleva,
pretende investir R$ 80 m em uma nova unidade produtiva em
Juiz de Fora (MG). Nela serão produzidos leite longa vida e
lácteos refrigerados e a previsão de sua inauguração é até o final
do ano. Com a Eleva a Perdigão tornou-se a maior empresa de
alimentos do País, tornando-se também líder no setor de leite,
onde já atuava por meio da Batávia. Esta última ainda tem
planos de construir uma fábrica nova, em Bom Conselho (PE),
onde produzirá longa vida, iogurtes e outros derivados.
| A paranaense Big Frango está formando uma joint venture
com a Coagru (Cooperativa Agroindustrial União) para a
construção de um abatedouro de aves no PR. O investimento está
previsto em R$ 50 m e abrange uma fábrica de ração próxima à
Coagru, em Ubiratã (PR). A nova empresa irá se chamar BFC
Alimentos e cada sócia terá 50% de participação. A planta deve
iniciar operações em 2009. A Big Frango hoje possui unidade de
abate em Rolândia (PR) e está construindo uma unidade de
frango com investimentos totais de R$ 450 m em Primavera do
Leste (MT).
| O Frigorífico Minerva firmou contrato de prestação de
serviços com o frigorífico Lord Meat, de Goianésia (GO), que irá
abater e desossar gado bovino para a contratante. O acordo é um
primeiro passo no processo de aquisição do Lord Meat, operação
que deverá custar cerca de R$ 30 m ao Minerva. O Lord Meat é
controlado por capital russo, os mesmos investidores da
Miratorg, que possui joint venture com a Sadia. O Minerva
hoje conta com cinco plantas operando e mais duas em fase de
construção. O Minerva também anunciou acordo com a irlandesa
Dawn Farms Food, do grupo Queally, para a construção de
uma nova unidade em Barretos (SP). Cada sócia terá 50% da
nova Minerva Dawn, que se especializará em produtos cozidos
congelados de maior valor agregado. A tecnologia utilizada será
fornecida pela empresa irlandesa, uma das maiores em
processamento de carnes na Europa.
| O JBS/Friboi, frigorífico brasileiro líder no mercado mundial de
carnes bovinas e com presença nos EUA, Austrália e Argentina,
está agora entrando no mercado europeu. Com investimento de
€ 225 m, a empresa assumiu metade do controle da divisão de
carne bovina da italiana Cremonini. Com isso, o grupo terá
acesso a nichos do mercado europeu nos quais o Brasil não
possui acesso. Operacionalmente, a transação envolve a
transferência pela Cremonini de 100% do capital da Montana
Alimentari para a Inalca por € 70 m. O JBS/Friboi assumirá
50% da Inalca, sendo 46,4% por aumento de capital na
empresa e 3,6% correspondentes a pagamento direto à
Cremonini. A Cremonini é líder no mercado italiano de carne
bovina.
| O Grupo Marfrig assumiu a totalidade do controle do
Frigorífico Mabella, de Frederico Westphalen (RS). O Marfrig é
um dos maiores frigoríficos de carne bovina do País e tem sede
em Santo André (SP). Com o Mabella, que é focado em carne
suína, o Marfrig passa a contar com nove complexos de abate e
processamento no Brasil, além de centros em outros países da
América do Sul. O Frigorífico Mabella possui duas unidades de
abate, sendo uma no RS e outra em SC e o valor do negócio não
foi divulgado. Em seguida, o Grupo Marfrig também anunciou a
compra da argentina Mirab, especializada na produção de
petiscos derivados de carne (beef jerky). Com a Mirab, o
frigorífico brasileiro ainda passou a deter unidade própria nos
EUA, a Mirab USA. O negócio foi concretizado por US$ 36 m e
esta foi a quarta aquisição do Marfrig na Argentina nestes
últimos meses, depois da Quickfood, da Best Beef e da
Estâncias del Sur. A compra foi realizada por meio da
subsidiária Argentine Breeders & Packers (AB&P).
| O grupo espanhol Calvo, que atua na área de pescados em
conserva, concluiu a incorporação da Gomes da Costa,
processadora brasileira de atum e sardinhas. A operação se deu
com a absorção dos 20% que ainda pertenciam aos antigos sócios
da empresa. A Calvo já detinha 80% da Gomes da Costa,
adquiridos em 2004 por US$ 50 m. Desde então, foram
investidos cerca de R$ 100 m em suas atividades, sendo metade
em uma nova fábrica de embalagens em Itajaí (SC), onde
também produz conservas. O objetivo da empresa, agora, é
expandir-se em segmentos de maior valor agregado, como patês
e molhos à base de atum.
| A Dairy Partners Américas (DPA), sociedade entre a suíça
Nestlé e a neo-zelandesa Fonterra, pretende inaugurar em
2008 uma nova planta em Palmeira das Missões, RS. A fábrica
será uma das cinco maiores processadoras de leite do País e
receberá investimentos de aproximadamente R$ 70 m.
Adicionalmente, a Nestlé ainda vai investir outros R$ 100 m
para dobrar já em 2008 a capacidade de sua fábrica em Feira de
Santana (BA), que foi inaugurada no início de 2007.
| A central mineira de cooperativas Itambé planeja investir R$
100 m em 2008 para ampliar sua produção em Uberlândia e em
Pará de Minas. Deste montante, uma fatia de R$ 40 m já estava
prevista no orçamento da Itambé e a diferença de R$ 60 m
representa a antecipação de aportes na unidade de Uberlândia.
Lá, a empresa produz leite em pó e deverá investir outros R$ 60
m em 2009 para completar a expansão iniciada em 2008. A
Itambé hoje conta com 27 cooperativas associadas. Em Pará de
Minas a Itambé fabrica produtos refrigerados, como iogurtes e
sobremesas.
| A Hershey's, fabricante norte-americana de chocolates, e a
brasileira Panduratta Alimentos fecharam um acordo para
integração de atividades no mercado interno. A associação possui
prazo preliminar de dois anos e será majoritariamente (51%)
controlada pela Hershey's do Brasil. A Panduratta ficará com
os 49% restantes, mas terá o controle das áreas comercial, de
marketing e de distribuição da nova parceria. A Hershey's é a
maior empresa de chocolates dos EUA, embora conte com apenas
3% de participação no mercado brasileiro. A Panduratta é líder
no mercado local de panetones, com as marcas Bauducco,
Visconti e Tomy. Também atua com biscoitos, bolos e barrinhas.
| Com investimentos de R$ 30 m em sua unidade de Pouso
Alegre (MG), a Yoki Alimentos está entrando no mercado de
bebidas à base de soja. A empresa é conhecida por sua atuação
no segmento de milhos de pipoca, mas também atua com outros
produtos, inclusive soja. O segmento de bebidas de soja é
liderado pela marca Ades da Unilever, sendo que a Yoki
pretende chegar a 8% de participação até o final do ano.
Topo
Comércio
| A rede varejista francesa Carrefour anunciou planos de
investir R$ 1 bilhão por ano em suas atividades brasileiras até
2010. O Carrefour retomou recentemente a liderança no
mercado brasileiro, com a compra da rede Atacadão, focada no
segmento de atacarejo. Especificamente para 2008, os planos do
Carrefour envolvem a abertura de 70 novas lojas, sendo 20 com
as bandeiras Carrefour e Atacadão e 50 da rede Dia%.
Atualmente o grupo francês conta no Brasil com 150 lojas
Carrefour, 40 pontos-de-venda Atacadão e 300 lojas do Dia%,
que atua como supermercado de desconto.
| O grupo Pão de Açúcar irá investir R$ 1 bilhão na abertura de
novas lojas, infra-estrutura, tecnologia e logística em 2008. Está
prevista a inauguração de 105 unidades neste ano, sendo 80 com
a marca Extra Fácil, 14 lojas do Assai, um Extra e as demais
no formato de supermercado (6 do Pão de Açúcar, 3 do
CompreBem/Sendas 1 do Extra Perto). Com isso, o grupo
varejista pretende encerrar 2008 com um total de 669 lojas.
Topo
Materiais de Construção
| A suíça Holcim, um dos grandes grupos cimenteiros mundiais,
aprovou investimentos de R$ 430 m para modernizar suas
fábricas no Brasil. A empresa também estuda mais dois
investimentos, sendo um de R$ 300 m para ampliação de
capacidade produtiva e outro de R$ 1,2 bilhão para a construção
de uma sexta fábrica local. Atualmente a Holcim conta com
cinco plantas no País, sendo duas em MG, uma no RJ, uma no ES
e uma em SP. A maior parte dos investimentos já aprovados,
cerca de R$ 300 m, será aplicada nas unidades de MG. A
empresa atua com as marcas Ciminas, Barroso, Alvorada e
Paraíso, mas tem como meta fortalecer a própria marca Holcim.
| A Votorantim Cimentos ampliou sua participação no mercado
de produtos agregados ao concreto e concluiu duas recentes
aquisições. Trata-se da Pedreira Bica da Pedra, de Jaú (SP), e
a pedreira da Constroem, em Taubaté (SP). O valor das
aquisições não foi divulgado mas, com elas, a Votorantim
Cimentos irá ampliar sua reserva e extração de pedra-brita. A
Votorantim é a maior produtora brasileira de cimento, com 41%
de participação no mercado local. Também controla a maior
fabricante de concreto do País, a Engemix, que possui 16% do
mercado.
| A Mexichem, uma das maiores produtoras de resinas de PVC
da América Latina, adquiriu o controle (70%) da Plastubos,
terceira maior fabricante de tubos de PVC no Brasil. O valor da
aquisição não foi divulgado. Com ela, a Mexichem passa a
controlar 32% do mercado interno de tubos e conexões, já que
desde 2007 a empresa também é controladora da Amanco. Aqui,
ela fica atrás apenas da catarinense Tigre, que possui cerca de
50% do mercado. Atualmente a Plastubos atua nos mercados
de MG, GO, ES, BA e AL e só produz tubos, devendo futuramente
expandir-se também para o segmento de conexões.
| A chilena Masisa, fabricante de painéis de madeira controlada
pelo GrupoNueva, adquiriu uma participação de 45,68% na
Tafibrás. As ações foram compradas da Brascan Brasil, que
pertence ao fundo canadense Brookfield Asset Manegement,
por US$ 70 m. Com a aquisição, a Masisa também passa a deter
37% do capital da Tafisa Brasil. Mas tanto a Tafibrás quanto a
Tafisa continuam sob controle da portuguesa Sonae Indústria.
O mercado brasileiro de painéis de madeira hoje é liderado pela
Duratex. A Masisa, líder de mercado no restante da América
Latina, está investindo US$ 119 m em uma unidade industrial no
município de Montenegro (RS) e já conta com uma fábrica em
Ponta Grossa (PR).
| A Eucatex pretende investir R$ 130 m até 2009 em uma nova
fábrica de chapas de alta densidade T-HDF (Thin High Density
Fiberboard) em Salto (SP). A unidade irá somar-se à fábrica que
a empresa já possui no município, onde funcionam linhas de
chapa dura (hardboard) e linhas de acabamento. Além do
segmento de madeira, a Eucatex também possui atuação em
tintas, pisos laminados, perfis e outros.
| A Telhanorte, uma das três maiores no varejo de materiais de
construção, adquiriu a Center Líder, rede com 10 lojas no
Estado de SP. A Telhanorte é controlada pela francesa SaintGobain desde 2000 e atualmente possui 14 lojas na Grande São
Paulo, seis no interior de SP, três no PR e duas em MG. Com a
aquisição, a Telha Norte se distancia da também francesa Leroy
Merlin, aproximando-se da líder C&C (formada pela fusão das
redes Madeirense, Castorama e Uemura).
Topo
Energia
| O leilão da primeira usina hidrelétrica do Rio Madeira, a Santo
Antônio, foi vencido pelo Consórcio Madeira Energia. A
Madeira Energia é formada pela Odebrecht (17,6%), Furnas
Centrais Elétricas (39%), Construtora Norberto Odebrecht
(1%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%) e um fundo
de investimentos composto pelo Banif e pelo Santander (20%).
A estimativa é de que o empreendimento receba investimentos
de R$ 9,5 bilhões. A Hidrelétrica de Santo Antônio deverá
começar a operar em maio de 2012, mas sua última turbina está
prevista apenas para 2016. A próxima licitação relativa ao Rio
Madeira será a Hidrelétrica de Jirau, unidade de porte
semelhante à Santo Antônio.
| A franco-belga Suez Energy anunciou a compra da
Hidrelétrica Ponte de Pedra, por R$ 592 m. A Ponte de
Pedra fica entre os municípios de Sonora (MS) e Itiquira (MT).
Ela pertencia à italiana Impreglio, que também participa da
construção da Usina de Estreito em parceria com a OAS e a
sueca Skanska Bot. A Suez hoje é o maior grupo privado de
geração energética do País e o quinto maior produtor de
eletricidade da Europa. Aqui ela controla 13 usinas, sendo seis
hidrelétricas (Salto Santiago, Salto Osório, Passo Fundo, Itá,
Machadinho e Cana Brava).
| A Brennand Energia está investindo cerca de R$ 650 m na
construção de seis novas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Os projetos se distribuem em SC, RS e MT. Atualmente o grupo
Brennand possui oito hidrelétricas em operação, todas no MT e
em TO. Todas as novas unidades deverão ser concluídas em
2008.
| Através da Brookfield Power, a canadense Brascan adquiriu
por US$ 288 m a Itiquira Energética, que pertencia à NRG
Energy. A compra ressalta a estratégia da Brascan na área de
geração elétrica no Brasil, focada em pequenas centrais
hidrelétricas (PCHs). Com a Itiquira, o parque gerador da
empresa no País passa a ser composto por uma hidrelétrica e 27
PCHs, sendo que uma outra hidrelétrica e mais cinco PCHs ora
encontram-se em construção.
| A francesa Velcan Energy pretende investir até R$ 800 m na
construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Brasil. O
primeiro projeto será a Usina de Rodeio Bonito, em SC. Outras
três centrais, em MG, deverão ter suas obras iniciadas entre o
final de 2008 e o início de 2009. Só estes projetos possuem
investimentos programados de R$ 360 m. Mas até 2011 a
Velcan prevê um total de sete a oito usinas, distribuídas em MG,
ES, SP, SC e MT.
Topo
Petroquímica e Plásticos
| O grupo Piramidal, um dos maiores distribuidores de resinas
termoplásticas do País, está unificando seus três ramos de
atividade. O grupo hoje movimento cerca de 20% das resinas
vendidas no Brasil, o que o coloca na liderança do setor na
América Latina. Ele tem sede em São Bernardo do Campo (SP) e,
além da própria Piramidal, também abrange a Plásticos
Ruttino e a Polimarketing Termoplásticos. A reestruturação
do grupo deriva da própria reorganização da petroquímica
brasileira em torno da Petrobras, da Braskem e da Unipar.
| E como já era esperado, a Suzano Petroquímica vendeu sua
participação de 24,3% na Rio Polímeros (Riopol) para a
BNDESPar e para a Unipar, em mais um lance na consolidação
petroquímica na Região Sudeste. A Unipar ficará com 15,98%
das ações, enquanto o BNDESPar levará 8,33%. O valor da
operação é de R$ 283 m e a Suzano Petroquímica ainda
preservará 9,02% do capital total da Riopol.
| Já a Braskem, empresa petroquímica do Grupo Odebrecht,
formalizou sua intenção de investir numa fábrica de polipropileno
e num complexo de eteno e polietilenos na Venezuela. Os
aportes serão em parceria com a estatal Petroquímica de
Venezuela (Pequiven). A unidade de polipropileno está orçada
em US$ 843 m e o complexo de eteno/polietilenos em US$ 2,66
bilhões. A primeira será empreendida pela nova Polipropileno
del Sur (Propilsur) e entrará em operação em 2010. Já o
complexo será construído pela Polietilenos de America
(Polimerica) e sua inauguração está prevista para 2012.
| A alemã Lanxess adquiriu 70% do controle da Petroflex,
maior fabricante brasileira de elastômeros (borracha sintética),
pagando um total de R$ 526,7 m. As ações pertenciam à
Braskem (34%), Unipar (16%) e investidores ligados ao grupo
Suzano (20%). Com a Petroflex, a Lanxess quadruplica suas
atividades no Brasil. A Petroflex possui fábricas em Duque de
Caxias (RJ), Triunfo (RS) e Cabo de Santo Agostinho (PE). Está
prevista uma oferta aos acionistas minoritários para fins de
fechamento de seu capital, o que poderá elevar o total da
operação para mais de R$ 700 m.
Topo
Mineração e Siderurgia
| A mineradora Anglo American, de origem britânica, está
assumindo o controle dos principais projetos de minério de ferro
da brasileira MMX Mineração e Metálicos por US$ 3,7 bilhões.
Trata-se da MMX Minas-Rio e da MMX Amapá. No Amapá, o
sistema integrado de mina, ferrovia e porto iniciou operações em
dezembro de 2007, sendo que a norte-americana ClevelandCleffs possui 30% do empreendimento. Já o sistema Minas-Rio
está em fase de avaliação de reservas e a Anglo American já
era sócia do projeto com 49% de participação na mina e na
empresa de logística (LLX Minas-Rio). Pelo acordo firmado, será
constituída uma nova controladora destes dois empreendimentos
de mineração e logística, sendo que a Anglo American assumirá
63,6% de suas ações. Também assumirá a participação de 4,4%
dos atuais executivos da empresa e, no futuro, dos 32% em
poder de acionistas minoritários. Esta última transação pode
elevar o valor total da operação para US$ 5,5 bilhões. A Anglo
American já atua no Brasil por meio das empresas Codemim
(ferro níquel), Catalão (ferro-nióbio) e Copebrás (fosfato) e
possui projetos aprovados e em análise da ordem de US$ 3,2
bilhões
| E a siderúrgica Usiminas adquiriu a totalidade do capital da
Mineração J.Mendes, da Somisa Siderúrgica Oeste de Minas
e da Global Mineração, que exploram minério de ferro no
quadrilátero ferrífero de MG. O pagamento inicial é de US$ 925
m, mas o montante final poderá ser ampliado em função de
sondagens sobre as reservas minerais absorvidas. O objetivo da
Usiminas e de sua coligada Cosipa é garantir suficiência de
matéria-prima siderúrgica, o que poderá ocorrer a partir de
2012. O grupo controlador da Usiminas é formado pela japonesa
Nippon Steel, Votorantim, Camargo Corrêa e Fundo Valia.
Vale lembrar que a siderúrgica de MG está em vias de concretizar
uma emissão de debêntures da ordem de R$ 2 bilhões.
| Na área siderúrgica, a Gerdau vai investir US$ 400 m para
ingressar no mercado brasileiro de aços planos. Para tanto, irá
instalar um laminador de chapas grossas em uma de suas usinas,
devendo inaugurar a nova linha até 2010. A unidade que
receberá o novo laminador ainda não foi definida, mas tende a
ser a Açominas, que já produz as placas necessárias à
fabricação das chapas. No Brasil, apenas a Usiminas produz
chapas grossas de aço, produto utilizado em construções
metálicas, embarcações, tubos e dutos de grande diâmetro e
máquinas e equipamentos pesados. Atualmente a Gerdau possui
uma linha de aços planos no Peru (Siderperu) e outra nos EUA
(Gallattin). No Brasil, a Comercial Gerdau distribui produtos
planos de outras empresas, tais como Usiminas, CSN e
ArcelorMittal.
| Por sua vez, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
assinou protocolo de intenções para empreender investimentos
da ordem de R$ 9,5 bilhões em Congonhas do Campo, MG. A
maior parte dos recursos, R$ 6,2 bilhões, será destinada à
construção de uma nova usina siderúrgica. Mas o complexo
também contará com uma pelotizadora (R$ 850 m), uma fábrica
de clínquer (R$ 250 m) em Arcos, além de expansão da
mineração Casa de Pedra (R$ 2,2 bilhões). A Usina de
Congonhas deverá iniciar operações em quatro anos e irá
produzir bobinas, aços longos e placas. Além deste mega-projeto
em MG, a CSN também está comprometida com outro grande
empreendimento em Itaguaí, RJ.
| A Votorantim Metais fechou a compra de 27% do capital da
siderúrgica Aceros de Bragado (AcerBrag), segunda maior
fabricante de aços longos da Argentina. O valor do negócio não
foi divulgado. A AcerBrag produz vergalhões, barras, arames,
telas e fio-máquina e atualmente detém cerca de um quarto do
mercado argentino, o qual é liderado pela Acindar (do grupo
ArcelorMittal). A empresa é controlada pelo Grupo Lupier, que
também atua na petroquímica.
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Bens de Capital
| A Jaraguá Equipamentos, de Sorocaba (SP), formalizou joint
venture com a indiana Praj, especializada em projetos de
destilarias. A parceria prevê a construção de usinas no sistema
turn-key, concorrendo diretamente com a líder Dedini, de
Piracicaba (SP). A Praj terá participação de 54% na sociedade,
ficando a Jaraguá com os 46% restantes. O aporte inicial será
de R$ 10 m. Além desta unidade, a Jaraguá, que possui fábricas
em Itapevi, Osasco e Sorocaba, ainda pretende investir outros R$
50 m para construir uma outra unidade de equipamentos
sucroalcooleiros.
| Em sociedade com a Axxon Group, gestora francesa de private
equity, a gaúcha Lupatech pagou cerca de R$ 85 m pelos ativos
da Aspro. A Aspro é a maior empresa mundial em
equipamentos e sistemas de compressão de GNV e é formada
pela argentina Delta Compresión SRL e pela Aspro do Brasil
Sistemas de Compressão. A Lupatech é tradicional fabricante
de válvulas industriais e equipamentos para o setor de óleo e
gás.
| A fabricante de equipamentos e motores Weg aprovou
investimentos de R$ 520 m em 2008. O montante servirá para
ampliar e modernizar o parque fabril da empresa catarinense.
Entre seus principais projetos destacam-se a ampliação da área
de fundição no parque metalúrgico de Guaramirim (SC), a
expansão da área de estamparias e a construção de uma nova
fábrica de hidrogeradores. No exterior, a empresa pretende
ampliar sua produção de motores e erguer uma unidade de
transformadores no México.
| A norte-americana Franklin Eletric anunciou a aquisição da
Indústrias Schneider, empresa de Joinville (SC) que atua na
produção de bombas e motobombas de água. A operação faz
parte dos planos da Franklin Eletric para ampliar sua presença
em países em desenvolvimento. O valor da transação não foi
divulgado. A Schneider conta com quatro centros de distribuição
(MG, PE, PA e MT) e atua em todo o País.
Topo
Veículos e Materiais de Transporte
| A montadora francesa PSA Peugeot Citroën irá investir R$
110 m em 2008 para lançar uma nova família de veículos em sua
fábrica de Porto Real (RJ). Lá, a empresa já produz os modelos
Peugeot 206, 206 SW, C3 e Xsara Picasso, além da
fabricação de motores 1,4 litro e 1,6 litro flexfuel. Até 2010 os
investimentos da Peugeot Citroën no Brasil e Argentina
deverão chegar a US$ 500 m, dos quais US$ 350 m em
desenvolvimento de produtos e US$ 150 m em aumento da
capacidade produtiva.
| A Volkswagen Caminhões e Ônibus fará investimentos de R$
1 bilhão até 2012 para expandir sua capacidade produtiva em
Resende (RJ). Também está previsto o desenvolvimento de novos
produtos, como microônibus, caminhões leves e extra-pesados e,
possivelmente, vans. Os planos da empresa ainda passam pela
exploração de novas tecnologias de motorização, com o uso do
biodiesel, e o incremento de suas vendas em países emergentes,
para os quais a subsidiária brasileira já tornou-se um pólo
exportador.
| A Marcopolo adquiriu 32,65% do capital da argentina Loma
Hermosa, empresa que controla (98%) a fabricante de
carrocerias de ônibus Metalpar Argentina. A investida do grupo
gaúcho ocorre seis anos após a desativação de sua unidade
industrial no país vizinho. A Marcopolo também assumiu
diretamente 1% de participação na Metalpar Argentina e ainda
terá a opção de compra de outros 17% da Loma Hermosa num
prazo de dois anos. O valor da transação não foi divulgado. A
Marcopolo é a maior fabricante brasileira de ônibus urbanos e
possui operações no México, Colômbia, África do Sul, Portugal,
Rússia e Índia.
| Os planos de investimento da Iveco no Brasil envolvem sua
estréia no mercado de ônibus. A Iveco pertence ao grupo
italiano Fiat e produz caminhões e furgões em Sete Lagoas (MG).
Na Itália, ela é dona da marca Irisbus, uma das maiores da
Europa no segmento de ônibus. O projeto brasileiro será
conduzido até 2010 em paralelo à entrada da empresa também
no segmento de caminhões médios. Até lá, dos R$ 6 bilhões de
investimentos reservados pela Fiat no Brasil, a Iveco ficará com
uma fatia de R$ 375 m.
| Com investimentos de R$ 100 m, está nascendo a Dafra, nova
montadora de motocicletas controlada pelo Grupo Itavema. A
empresa terá fábrica em Manaus e utilizará kits importados de
fabricantes chineses. O grupo Itavema atua há 30 anos na
logística e distribuição de veículos e hoje possui 60
concessionárias de automóveis. O foco da Dafra será voltado
para o público de menor poder aquisitivo e ela prevê fechar este
ano com 170 lojas distribuídas no RJ e SP.
| A norte-americana General Electric pretende expandir sua
unidade de produção em Contagem (MG) e deve passar a fabricar
locomotivas de grande porte. O projeto faz parte dos planos
mundiais da empresa no segmento, que envolvem um aporte
total de US$ 100 m neste ano. As novas locomotivas têm como
destinatários os setores de minérios e produtos agrícolas.
Topo
Eletroeletrônicos
| A gaúcha Teikon inaugurou sua terceira fábrica em Manaus
(AM). A empresa é especializada em serviços terceirizados de
manufatura eletrônica (EMS) e suas duas unidades produtivas
atuais ficam no RS e em SP. Em Manaus a Teikon pretende focar
produtos de entretenimento, em especial conversores para TV
digital. Mas também constam de sua lista a produção de sistemas
MP3 e MP4, televisores LCD e placas de computadores. Na nova
unidade foram investidos R$ 12 m.
| A chinesa Huawei, fabricante de equipamentos para
telecomunicações, vai investir R$ 10 m para instalar um fábrica
no ES. A unidade irá produzir transmissores e componentes
eletrônicos a serem utilizados, num primeiro momento, pela
própria Huawei. Futuramente, a empresa pretende exportar
itens para a América Latina. O início da produção está previsto
para os próximos seis meses.
| O grupo chinês TPV, que atua no mercado de monitores com a
marca AOC, está concluindo investimentos de R$ 20 m em
Jundiaí (SP) para transferir sua produção de telas para
computadores atualmente em Manaus (AM). A previsão é de que
a unidade seja inaugurada em fevereiro e a decisão de transferir
a linha para SP é semelhante à já adotada pela concorrente
Samsung. Além destas duas empresas, também a LG produz
monitores no Estado de SP. Em Manaus, a TPV irá concentrar
sua fabricação de televisores LCD, que igualmente levará a
marca AOC.
| A norte-americana Symetrix Corporation anunciou
investimentos de US$ 1 bilhão para construir uma fábrica de
semicondutores (chips) no Brasil. O local da unidade ainda não
está definido, mas deverá ser SP, RJ ou PE. Inicialmente, ela
produzirá smart cards, cartões com chip utilizados em bancos,
crachás etc. Mas no futuro a planta poderá ser adaptada para
fabricar chips com outros usos. Atualmente a Symetrix possui
uma unidade de montagem em Recife (PE). Dentre os
controladores da empresa, destaca-se a Panasonic, com 10% de
seu capital.
Topo
Telecomunicações
| Por meio da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel), o Governo Federal conseguiu arrecadar um total de R$
5,339 bilhões com o leilão de 36 lotes para exploração da
terceira geração da telefonia celular (3G), que inclui banda larga
móvel. Ao final, o ágio médio dos leilões foi de expressivos
86,7%. Os maiores arrematantes foram a Claro (R$ 1,426
bilhão), a TIM (R$ 1,325 bilhão), a Vivo (R$ 1,148 bilhão) e a
Oi (R$ 867 m). Os lotes I e II (que abrangem Estados como RJ,
BA, DF, RS, SC e PR) foram responsáveis por quase 70% dos
valores pagos à União.
| E a Vivo anunciou a venda do controle acionário da Amazônia
Celular à Oi por R$ 120 m. A Amazônia Celular representava
uma sobreposição de licenças para a operadora de telefonia
celular controlada pela PT e pela Telefônica. Ela passou ao
controle da Vivo quando esta também assumiu a Telemig
Celular, em agosto de 2007. Do lado da Oi, a aquisição irá
reforçar sua presença na Região Norte.
| A Oi também anunciou a aquisição da Paggo
Empreendimentos, empresa especializada em sistemas de
pagamento por meio de telefonia celular. A compra custou R$ 75
m e se enquadra no plano de fidelização dos clientes da Oi. A
Paggo foi criada em 2003 e já prestava serviços em parceria
com sua nova controladora.
| A operadora de telefonia GVT, de Curitiba (PR), anunciou a
compra da provedora de infra-estrutura Geodex por R$ 74,6 m e
mais R$ 33,7 m em dívidas assumidas. Foi a primeira aquisição
desde que realizou seu IPO em março de 2007. O principal
interesse da GVT na Geodex reside em sua rede backbone, que
permitirá um maior ritmo de expansão para outras regiões do
País. A GVT nasceu em 2000 como empresa-espelho da BrT no
Centro-Sul e Norte do País e já possui atuação no mercado
corporativo de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A rede
da Geodex foi construída ao longo da malha ferroviária da ALL,
acionista da empresa até meados de 2007.
| Por meio da Premium Securities Management Limited, a
companhia Docas Investimentos adquiriu 100% da JVCO
Participações, controladora da operadora de telefonia fixa
Intelig. O valor da aquisição não foi divulgado, mas é estimado
em cerca de US$ 20 m mais as dívidas da empresa. A JVCO era
formada pela britânica National Grid, pela norte-americana
Sprint Nextel e pela France Telecom. A Intelig foi criada em
2000 como empresa-espelho da Embratel.
| A operadora de TV por assinatura Net Serviços anunciou a
aquisição da Big TV, empresa do setor e que também opera
internet por banda larga. A Big TV atua em 12 cidades, sendo
seis em SP, quatro no PR, Maceió (AL) e João Pessoa (PB). O
valor da compra está inicialmente estimado entre R$ 200 m e R$
270 m. A empresa pertencia à Alusa, à Coax
Telecomunicações e outros acionistas. Ela fará com que a Net
Serviços amplie de 46% para 48% sua participação no mercado
de TV paga e de 17,5% para 18% no mercado de internet banda
larga.
Topo
Imobiliário
| O grupo hoteleiro Pestana, de Portugal, vai investir R$ 170 m
até o final de 2009 na construção de um resort em Porto de
Galinhas (PE) e de um condomínio em Salvador, este último,
integrado ao hotel Pestana Bahia. O grupo também acaba de
adquirir terreno em Angra dos Reis (RJ), onde planeja iniciar
neste ano a construção de mais um condomínio residencial com
serviços hoteleiros. O Pestana hoje conta com nove hotéis no
Brasil e suas apostas concentram-se no "investidor turista".
| A Fundação Petros, ligada à Petrobras, vendeu sua
participação no shopping center Market Place e nos prédios
comerciais deste empreendimento para o Grupo Iguatemi. Com
isso, a Iguatemi Shopping Center passa a controlar 100% do
Market Place. A Petros detinha 68% do capital do shopping
center e 100% de suas torres comerciais. O valor da operação
deve atingir R$ 246 m, dos quais R$ 130 m a serem pagos em
caixa e o restante em ações da Iguatemi (algo em torno de 6%
de seu capital).
| O Grupo Malzoni assinou acordo com o Grupo Brascan para a
venda da rede Plaza, que possui participações nos shopping
centers Paulista (70%), West Plaza (50%), Pátio
Higienópolis (40%) e Vila Olímpia (33,3%), todos em São
Paulo, e no Botafogo Praia Shopping (40%), do Rio de Janeiro.
O valor da transação foi de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A
rede Plaza é administrada pela Plaza Trust, ativo incorporado
pela Brascan. Mas o Grupo Malzoni ainda ficou com a Plaza
Shopping, empreendedora responsável pela construção e
expansão de shopping centers. Com a compra, a Brascan Brazil
Real State Partners, proprietária do Shopping Rio Sul e de
outros sete empreendimentos, tornou-se a maior administradora
de shopping centers do eixo Rio-São Paulo.
| Com investimentos de R$ 61,5 m, a BR Malls Participações
anunciou a construção de um shopping center em Cabo Frio (RJ).
O empreendimento tem inauguração prevista para a segunda
metade de 2009 e será integralmente controlado pela BR Malls.
Cerca de 45% de sua área será alocada para lojas âncora, 35%
para lojas satélite e 20% para lazer. A BR Malls também
anunciou novos investimentos de R$ 120 m na construção de um
shopping center em Belo Horizonte (MG). Este empreendimento
tem inauguração prevista para a segunda metade de 2009.
| A administradora de shopping centers General Shopping
assumiu a Uniplaza Empreendimentos por R$ 43 m. A
Uniplaza detém a totalidade do Shopping Unimart, de
Campinas (SP). A incorporação está sendo realizada por meio da
subsidiária Send Empreendimentos e, com ela, a General
Shopping passa a contar com 12 shopping centers em sua
carteira.
| A Projeto Rio vendeu a primeira torre do edifício Ventura
Corporate Towers, no Rio de Janeiro (RJ), por R$ 422 m. A
unidade compreende um complexo de escritórios e agora
pertence a um fundo de investimento internacional, cujo nome
não foi divulgado. A Projeto Rio é uma holding controlada pela
CCDI/Tishman Speyer (85%) e pela UFRJ (15%). Esta
primeira torre do Ventura Corporate deverá ser entregue em
meados de 2008, sendo que uma segunda deverá ser concluída
em 2010.
Topo
Transportes e Logística
| O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres do Porto de
Itaguaí (RJ), tem planos de investir R$ 230 m em novos
equipamentos e em obras de infra-estrutura até 2011. O
Sepetiba Tecon é controlado pela Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) e os planos envolvem a instalação de dois novos
portainers (guindastes para carga e descarga de contêineres em
navios), além de dois transtainers para cargas conteinerizadas no
pátio de estocagem. O terminal hoje atende a própria CSN e
também os setores de autopeças, café, alimentos refrigerados,
químicos, pedras e eletrônicos.
| A Portonave, proprietária do Porto de Navegantes (SC),
pretende iniciar em julho as operações de sua câmara frigorífica,
de forma a reforçar sua atuação no segmento de carnes. Os
investimentos somam US$ 25 m e já estavam previstos desde a
inauguração do porto, em 2005. A câmara, chamada de Iceport,
será um diferencial de Navegantes, já que concorrentes como o
Porto de Itajaí não possuem câmara frigorífica própria.
| A operadora portuária e marítima Wilson, Sons pretende
investir US$ 100 m até 2011 para construir quatro PSVs (navios
prestadores de serviços a plataformas petrolíferas). O
empreendimento revela a decisão da empresa de priorizar o
segmento offshore em seu plano de crescimento. A Wilson,
Sons hoje conta com outras três embarcações do gênero já em
operação junto à Petrobras. A empresa também prevê oito
novos rebocadores nos próximos quatros anos, com
investimentos de US$ 50 m, os quais serão utilizados em
atividades de apoio portuário.
| A AGV Logística está inaugurando seu novo e principal centro
de distribuição em Vinhedo, SP. A unidade recebeu investimentos
de R$ 90 m e foi construída em parceria com a Bracor no
sistema bild to suit. A AGV entrou com R$ 15 m e a Bracor com
R$ 75 m. Atualmente, o principal segmento de atuação da AGV é
a área de saúde animal, mas a operadora logística também quer
atuar em saúde humana e cosméticos. Uma nova unidade de
distribuição no Estado de Goiás está prevista ainda para 2008,
devendo representar investimentos adicionais de R$ 20 m.
| A Gol Linhas Aéreas anunciou o exercício de compra de mais
34 aeronaves da norte-americana Boeing. Adicionalmente,
assinou contrato para adquirir outras 40 unidades, a serem
entregues entre 2012 e 2014. O valor do exercício da opção é
estimado em US$ 2,68 bilhão e o da compra extra pode chegar a
US$ 3,16 bilhões. Os novos modelos possuem capacidade de
transporte superior ao da atual frota da Gol.
| Já a TAM Linhas Aéreas confirmou a compra de 46 novas
aeronaves da européia Airbus, o que representa um
investimento total de US$ 6,9 bilhões. Dentre as unidades,
destacam-se as 22 voltadas para rotas de longa distância (vôos
internacionais), cuja entrega ocorrerá a partir de 2013.
Atualmente a TAM dispõe de uma frota com 109 aeronaves,
sendo 102 fabricadas pela Airbus. Ao final de 2008 a empresa
deverá chegar a um total de 123 aviões.
| A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) anunciou a
compra de 40% da Renovias, concessionária de cinco rodovias
estaduais entre SP e MG. A participação pertencia à Senpar
(30%) e à Encalso (10%) e o valor da transação foi de R$ 265
m. A Encalso ainda ficará com 60% do capital total da
Renovias.
| A Camargo Corrêa formou joint venture com a suíça Unique e
a chilena Gestión e Ingenieria IDC para atuar na área de
gestão e operações aeroportuárias. Com isso, ela visa
preparar-se para uma fase de privatização destes serviços no
Brasil. A nova A-port nasce com sede em São Paulo (SP) e
possui a gestão de oito aeroportos (Chile, Honduras e Colômbia),
além da concessionária do estacionamento no Aeroporto de
Congonhas (SP), a SAO Parking, que pertence à Camargo
Corrêa Investimento em Infra-Estrutura (CCII). A CCII
ainda entrará com mais US$ 10 m e terá 80% da sociedade,
ficando o consórcio Unique-IDC com os 20% restantes.
Topo
Finaneiro
| O Banco Rendimento decidiu priorizar suas atividades na área
cambial e está incorporando a Action Câmbio, uma das maiores
corretoras de câmbio turismo no Brasil. A intenção do
Rendimento é abrir uma nova loja por mês nos próximos dois
anos, distribuindo suas atividades por todo o País. Atualmente a
Action possui 33 lojas, sendo que, no setor cambial, o Banco
Rendimento já controla a corretora Cotação, voltada
principalmente para mercado empresarial.
| A oferta secundária de ações do Banco do Brasil, efetivada
pela Previ e pela BNDESPar, movimentou R$ 3,443 bilhões. Os
investidores pessoas físicas ficaram com 35,4% dos papéis e
43,5% foram para os investidores estrangeiros. A oferta somou
4,8% do capital do banco e visa atender às regras de ingresso no
Novo Mercado, que prevê um free float de pelo menos 25%. Com
a operação, seu índice subiu para 21,7% e ainda será necessária
nova colocação para se atingir a meta. O BB é controlado pelo
Tesouro Nacional, que hoje possui 65,3% de seu capital.
| A American Banknote (ABnote), uma das maiores fabricantes
mundiais de cartões, anunciou a compra de parte das operações
da sueca Bonnier no Brasil. A operação inclui a totalidade do
capital da Interprint, que fabrica e imprime cartões de telefonia,
SIM cards, talões de cheques e carteiras de habilitação. Também
envolve a Tecnoformas Indústria Gráfica e 50% da Incard
do Brasil. A operação irá custar R$ 165 m em dinheiro à
ABnote, mais R$ 28 m em ações e uma parcela de remuneração
variável que, ao final, pode elevar o montante total para até R$
215 m.
Topo
Serviços Diversos
| A CVC, maior operadora de viagens turísticas do Brasil, tem
planos de verticalizar suas atividades e irá prestar serviços
diretamente a seus clientes. O projeto passa pela abertura de seu
capital em 2008, o que deve gerar os recursos necessários à
expansão da empresa. A CVC já deu alguns passos nesta
estratégia e além de operar pacotes turísticos, recentemente
adquiriu a empresa aérea WebJet, criou uma unidade gestora de
hotéis e uma outra de pacotes marítimos. A CVC hoje conta com
280 lojas próprias no Brasil e cinco no exterior.
| A norte-americana Laureate, que atua no ensino superior em
três continentes, adquiriu 100% da Business School São Paulo
(BSP). A BSP é especializada em cursos de pós graduação em
gestão (MBA) e a Laureate tem planos de expandir suas
atividades para outras regiões, fazendo frente ao Ibmec e à
FGV. A compra custou R$ 10 m à empresa norte-americana, que
agora soma três instituições no Brasil. Há poucos meses a
Laureate assumiu 60% da Faculdade Guararapes (PE) e das
Universidades Potiguar na PB e no RN. Desde 2005 ela
também possui 51% da Universidade Anhembi Morumbi, em
SP.
| O Banco Bradesco, por meio da Bradesco Seguros, anunciou
a compra do controle da Mediservice Administradora de
Planos de Saúde. A operação custou R$ 84,9 m ao Bradesco,
que é líder no mercado de planos de saúde complementar. A
Mediservice atua em todo o País e pertencia à Marsh
Corretora de Seguros. Ela conta com cerca de 30 mil
credenciados, entre médicos, dentistas, laboratórios, centros de
diagnósticos, clínicas, hospitais e serviços de emergência.
| A Esho, empresa coligada da operadora de planos de saúde
Amil, adquiriu por R$ 311 m o controle do tradicional hospital
paulistano Nove de Julho. A Esho administra hospitais,
laboratórios e centros médicos. A transação envolve 95,3% de
participação e pagamento de R$ 140 m, além de dívidas e
compromissos assumidos de R$ 171 m. A Amil é hoje a maior
empresa brasileira de planos de saúde na categoria medicina de
grupo (que exclui as seguradoras e cooperativas médicas) e pode
assumir o controle do hospital.
Topo
Outros Setores
| A norte-americana Procter & Gamble planeja investir cerca de
R$ 1 bilhão para instalar uma nova fábrica de produtos de
higiene e beleza no Brasil. A unidade deverá ficar no RJ e poderá
abastecer outras unidades globais da P&G. Ainda não está certo,
mas ela tende a focar a área de cosméticos (xampus, sabonetes e
hidratantes), na qual sua concorrente Unilever possui posição
consolidada no País. Neste setor, a principal marca da P&G no
Brasil é a Wella, adquirida em 2003 e cuja produção ainda hoje
é terceirizada. Além da Wella, a empresa também possui outras
marcas, como a Pantene, a Pert Plus e a Seiva de Alfazema.
Atualmente a P&G possui duas fábricas no Brasil, ambas em SP.
| A holding I’M (Identidade Moda), formada pelo grupo HLDC
Investimentos e pela Zoomp, está incorporando as marcas
Herchcovitch; Alexandre e Herchcovitch Jeans. O objetivo
da I’M é chegar a um portfólio completo de marcas e, então,
realizar a abertura de seu capital. Além destas marcas, também
fazem parte do mix da I’M a Zapping, a Fause Haten, a Clube
Chocolate e a Cúmplice, sendo as três últimas incorporadas
paralelamente à aquisição das marcas Herchcovitch.
| A Klabin, maior fabricante de papel do País, irá investir R$ 200
m para ampliar sua produção de sacos industriais em Correia
Pinto, SC. O produto é utilizado principalmente pela indústria de
cimento. A empresa também aguarda para breve a aprovação da
expansão de sua fábrica de kraftliner em Otacílio Corrêa, também
em SC. O montante a ser investido neste projeto não foi
divulgado.
| A Datasul, empresa focada em sistemas de gestão empresarial,
anunciou a aquisição da Bonagura. A Bonagura desenvolve
sistemas para as áreas administrativo-financeira, controladoria e
recursos humanos. A incorporação será realizada em etapas e o
controle efetivo da empresa (80%) só passará à Datasul no
início de 2009. Ao longo de 2008 as duas empresas pretendem
desenvolver uma aliança comercial entre seus negócios. Na
seqüência, a Datasul também anunciou a compra da Gens,
empresa de sistemas para o setor de saúde. A Gens possui sede
em Porto Alegre (RS) e o valor da transação não foi divulgado. A
empresa fabrica programas para atendimento de pacientes em
clínicas, consultórios e hospitais. Esta foi a terceira investida da
Datasul na área de saúde, somando-se às incorporações da
DZSet e da Informenge.
Topo
A BRASILPAR possui mais de 25 anos de experiência em
assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios
e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam
mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam:
assessoria em compra, venda e associações entre empresas;
atração de sócios e levantamento de capital para projetos e
empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria
estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios;
aconselhamento financeiro e estratégico em geral.
Alberto Ortenblad Filho
[email protected]
Daniel Chama Baldin
[email protected]
Jorge Troyko
[email protected]
Luis Fernando Amatti Salem
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Luiz Eduardo do Amaral Costa
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Luiz Roberto Carvalho Pereira
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Marco Antonio dos Reis Serra
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Marcos Levy
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Paulo Vasquez Varela
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Tom Waslander
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Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 28 - 8o andar
04543-000 - São Paulo - SP
Tel.: (011) 3709-4270 | Fax : (011) 3709-4288
www.brasilpar.com.br
O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela
Brasilpar Serviços Financeiros.
Diretores Responsáveis: Marco Antonio Serra e Alberto Ortenblad Filho.
O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta de opiniões do
Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A
Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas
previsões.
Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim
referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se
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sem autorização da Brasilpar.
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