A tua Europa, a tua voz
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A tua Europa, a tua voz
! s o f ua n i g E S lín E C 22 em ISSN 1830-6365 Fevereiro de 2011/2 PT CESE info EDITORIAL Caro leitor, Nesta edição de Fevereiro do CESE info dou as boas-vindas à primeira Presidência húngara da União Europeia de sempre! Este país da Europa Central tem agora a missão de conduzir os 27 Estados-Membros através da crise dos orçamentos nacionais e de desafios globais. No mundo actual, as mudanças são uma constante. É sobretudo nestes tempos de mudança que é necessário criar uma dinâmica capaz de assegurar o envolvimento dos cidadãos europeus. O meu empenho político é associar os cidadãos aos esforços da União Europeia de promoção da sustentabilidade ambiental, económica e social. Espero que a Presidência húngara encoraje e fomente o diálogo em curso com as organizações da sociedade civil envolvidas na vida económica, social, cívica e cultural. Como podemos contribuir para a Presidência húngara? A Comissão Europeia solicitou ao CESE que participasse activamente na execução da estratégia «Europa 2020» para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Nos seis meses da Presidência húngara, o Comité concentrar-se-á no papel e nas prioridades das políticas de coesão, nomeadamente no apoio às políticas de promoção da investigação, da inovação e da competitividade, bem como numa melhor regulamentação dos mercados fi nanceiros. À medida que se aproximam as negociações sobre o orçamento, o CESE também dará um contributo construtivo ao debate sobre temas fi nanceiros. Participaremos no debate sobre o futuro quadro fi nanceiro multianual a fi m de procurar soluções mais sustentáveis para o défice e a dívida. Sabemos que isto requererá muito tempo e energia, tanto dos Estados-Membros como da sociedade civil, mas o debate é essencial. Não menos importante é promover o potencial de emprego das nossas economias mediante uma estratégia fiscal inteligente. Assim, o CESE examinará as políticas fiscais para determinar pistas para a sua eventual revisão. Em meu entender, a promoção do emprego e do crescimento económico sustentável depende do empreendedorismo. Para fomentar o espírito empresarial e encorajar as pessoas a lançar e gerir uma empresa é preciso dar incentivos aos potenciais empresários e simplificar a regulamentação. As empresas da economia social podem ajudar a União Europeia a liderar o desenvolvimento sustentável global a longo prazo, e o CESE dispõe das competências necessárias para propor ideias sobre como avançar nesse sentido. Continuaremos a combater a pobreza e a exclusão social que afectam grupos já vulneráveis. Para esse fi m, o CESE exorta a Presidência húngara e as instituições da União Europeia a tomarem medidas concretas para promover a capacitação e a integração dos romes e de outras comunidades marginalizadas na Europa. Está actualmente a ser elaborado um parecer sobre a integração dos romes, e através das audições que organizamos contamos com a participação das partes interessadas mais importantes para debater a questão em conjunto. Para referir apenas mais algumas das áreas de actividade do Comité durante o primeiro semestre: continuaremos a trabalhar sobre a reforma da política agrícola comum, a política comum das pescas, a política de gestão da água, a segurança do aprovisionamento energético, o sétimo programa de acção em matéria de ambiente e a segurança alimentar. Uma vez que a maioria dos nossos membros pertence a diferentes organizações de voluntariado, pretendemos apoiar o Ano Europeu do Voluntariado em 2011 com actividades de grande significado. Os membros do CESE são voluntários; trabalham para o CESE porque as organizações que representam nos Estados-Membros consideram que pode fazer a diferença e porque os próprios membros têm a consciência de que podem dar um contributo genuinamente importante. A sustentabilidade e o crescimento são dois outros domínios prioritários do meu programa de trabalho. Com o seu Observatório do Desenvolvimento Sustentável como coordenador, o CESE começará a preparar a sua posição sobre a estratégia global para o desenvolvimento sustentável com vista à conferência «Rio + 20» das Nações Unidas, a realizar em 2012. Há muito que a protecção dos consumidores é um dos principais interesses do CESE. O Comité continuará a organizar dias europeus do consumidor juntamente com a Comissão e com a Presidência em exercício do Conselho. Os nossos pareceres analisarão a dimensão social do mercado interno, sobretudo no que toca à liberdade, à segurança e à justiça para os cidadãos. O Comité Económico e Social Europeu está pronto a aconselhar e apoiar a Presidência húngara da União Europeia, com base na experiência dos seus membros junto dos cidadãos e na sua longa tradição de cooperação com as presidências da União Europeia. Staffan Nilsson Presidente Comité Económico e Social Europeu Uma ponte entre a Europa e a sociedade civil organizada Pensões na Europa: um desafio de solidariedade? Uma reforma gradual dos regimes de pensões baseada na consulta dos parceiros sociais, a rejeição de mecanismos de ajustamento automático da idade de reforma e o desenvolvimento dos mercados de trabalho para criar emprego e incentivar os trabalhadores a permanecer na vida activa são algumas das posições firmes adoptadas pelo CESE em resposta às perguntas apresentadas ao Comité pela Comissão num livro verde sobre os regimes de pensões. «O livro verde abrange alguns domínios em que a Comissão tem competência para agir. Tentámos responder às perguntas na esperança de que a Comissão apresente propostas concretas sobre este assunto em 2011», declarou Krzysztof Pater (Grupo dos Interesses Diversos, Polónia), co-relator do parecer do CESE juntamente com o relator Petru Sorin Dandea (Grupo dos Trabalhadores, Roménia). O parecer do CESE sobre o «Livro verde – Regimes europeus de pensões adequados, sustentáveis e seguros» foi adoptado na reunião plenária de Janeiro, antecipando-se a uma possível passagem nos Estados-Membros dos regimes de pensões totalmente solidários para modelos mistos. «Incentivamos os países a adoptarem as reformas necessárias tendo em conta, ao mesmo tempo, o ponto de vista dos parceiros sociais», declarou K. Pater, ao citar os exemplos positivos das reformas na Polónia e a progressiva harmonização das idades de reforma das mulheres e dos homens no Reino Unido. «As reformas devem apoiar-se nos jovens, que ainda podem adaptar os seus estilos de vida e de trabalho, assim como os seus níveis de poupança. As pessoas que estão perto da idade da reforma ou que já estão reformadas não têm qualquer possibilidade de adaptação», assinalou o co-relator. O parecer do CESE rejeita categoricamente a ideia dos mecanismos de ajustamento automático da idade de reforma em função do aumento da esperança de vida e de outros parâmetros económicos e do mercado de trabalho. AGENDA 18 de Março de 2011 Dia Europeu do Consumidor 2011 em Budapeste «Os responsáveis políticos devem assumir a responsabilidade de decidir sobre a idade de reforma. Um sistema automático poderia ser mais cómodo, mas não seria honesto», declarou K. Pater. «Em todo o caso, a esperança de vida não deveria ser o único factor a considerar na perspectiva da futura estabilidade dos regimes de pensões. O que é necessário é um aumento da idade efectiva de reforma até alcançar a idade legal de reforma mediante a adopção de iniciativas para promover o prolongamento da vida activa, acompanhadas de políticas eficazes de crescimento e de emprego», declarou K. Pater. Se as pessoas se aperceberem de que trabalhando um ou dois anos mais os seus direitos a pensão aumentam de maneira significativa, o incentivo será suficiente NESTA EDIÇÃO 2 3 6 de Maio de 2011 CESE, «A tua Europa, a tua voz» 4 Seja criativo: concorra ao «Design Eleven» Conselho usa parecer sobre empregos verdes Destaques da plenária de Janeiro «A tua Europa, a tua voz»: foram seleccionadas as escolas participantes para convencê-las a continuar a trabalhar regularmente. Todavia, se tiverem o direito de beneficiar de fundos constituídos por regimes de pensão antecipada e, em muitos casos, de continuar a trabalhar, não deixarão de aproveitar esta oportunidade, o que é dispendioso para os orçamentos de Estado». O parecer do CESE solicita um regulamento para proteger contra o não pagamento dos fundos de pensão, à semelhança das garantias de Estado concedidas aos sectores da banca e dos seguros. Os relatores também solicitaram um regime de contas de pensão individuais, à semelhança do que existe na Polónia, segundo o qual os fundos acumulados tornam-se disponíveis depois de uma certa idade sem taxa de imposto sobre o rendimento do capital. O parecer deseja um aumento da literacia financeira da população, o que permitirá a tomada de decisões informadas num mundo em que os contribuições para os regimes de pensões podem não só ser canalizadas para os regimes estatais, mas também para uma série de diferentes modelos que comportam vários níveis de risco. (eb) ● www.eesc.europa.eu 1 Seja criativo: concorra ao «Design Eleven» Tendo em conta o sucesso do prémio do CESE «Design ZeroNine», o Comité lançou a segunda edição do concurso para a concepção de um produto de design inovador, sustentável e funcional, que transmita uma forte mensagem cívica. O prazo de candidatura é 30 de Maio. e pertinentes do ponto de vista do «design intemporal». O método a seguir é o da «concepção participativa», em que os utilizadores finais participam na elaboração do produto. Os concorrentes podem também optar pela técnica do «co-design», que envolve a criação de equipas multigeracionais e a colaboração entre designers jovens e mais velhos. O prémio de «design», lançado pelo departamento de Comunicação do CESE em 2009, pretende sensibilizar o público em geral para assuntos sociais e cívicos. O projecto vencedor será fabricado numa edição limitada e distribuído como parte da estratégia de comunicação do CESE ao longo de 2012, Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre as Gerações. Parceiros Vencedor de 2009 «Design Eleven» Participantes O «Design Eleven CESE» (prémio europeu de «design» para um presente sustentável, 2011) está aberto a estudantes de design, designers residentes num dos 27 Estados-Membros da União Europeia e «designers» europeus residentes em países terceiros. O prémio foca o importante tema da «solidariedade entre gerações numa época marcada pelo envelhecimento da população». Os participantes deverão reagir à evolução do mundo através da concepção de soluções inovadoras Direção-Geral das Empresas e da Indústria da Comissão Europeia, Cumulus (Associação Internacional de Universidades e Escolas Superiores de Arte, Design e Media) e EIDD, Design for All Europe (federação de design composta por organizações de 22 países europeus). Objectivo O CESE enfrenta com esta iniciativa um desafio duplo: por um lado, promover o «design» sustentável, inovador e criativo e, por outro, investir num contrato público sustentável que promova um novo género de instrumento de comunicação amigo do ambiente e com um teor social: um brinde promocional com qualidades éticas e funcionais. O projecto vencedor do prémio «Design ZeroNine para um presente sustentável», «Bee House» (casa das abelhas) do jovem designer irlandês James Ennis, foi produzido em edição limitada em 2010. Já foram oferecidos vários exemplares como lembrança especial do CESE a alguns destinatários importantes, incluindo o embaixador irlandês, Brian Nason, Sua Santidade o Dalai Lama, o vice-presidente da Comissão Europeia e comissário para as Empresas e Indústria António Tajani, o antigo comissário Stavros Dimas e o ministro da Agricultura italiano, ● Giancarlo Galan. (sb) Imigrantes activos e maior empenho da sociedade de acolhimento «Sempre que falamos de objectivos e quotas de integração, não podemos esquecer-nos dos direitos humanos, que são universais e fundamentais para qualquer conceito de integração. Ao mesmo tempo, os imigrantes devem respeitar as regras e os valores da sociedade em que vivem», salientou Peter Bossman, presidente do município de Piran na Eslovénia, numa das principais mensagens do Fórum Europeu de Integração deste ano. Num discurso emotivo, este médico ganês, que é o primeiro presidente de município de origem africana na Europa Central e Oriental, ilustrou o modo como se deverá realizar a integração, seguindo o seu próprio exemplo de criar raízes na Eslovénia. No início de Dezembro passado, o CESE acolheu a quarta reunião do Fórum Europeu de Integração. Este Fórum, que existe desde 2009 e reúne aproximadamente uma centena de organizações, é uma plataforma para o diálogo sobre a integração dos imigrantes. Os seus representantes reúnem duas vezes por ano para debater questões essenciais, com vista a contribuir para as políticas europeias de integração. Desta vez, o debate incidiu na participação activa dos imigrantes na vida cívica das sociedades que os acolhem e na necessidade de um forte compromisso por parte da sociedade de acolhimento, dois temas sobre os quais o CESE tem trabalhado activamente nos últimos anos. As ideias e as opiniões das organizações participantes serão tidas em conta pela Comissão quando da elaboração Fórum Europeu de Integração do segundo programa quinquenal da União Europeia no domínio da integração. «A participação dos imigrantes na vida pública, bem como o empenhamento dos seus jovens na política, são fundamentais se quisermos que os imigrantes participem activamente na vida do país de acolhimento», salientou outros dos convidados especiais, Aygül Özkan, ministra dos Assuntos Sociais dos Estado Federado da Baixa Saxónia, Alemanha, de origem turca. Uma das mensagens políticas desta reunião foi de que deve haver um maior envolvimento da sociedade de acolhimento no processo de integração. Isto confirma o papel importante que o CESE assume neste Fórum e, de um modo mais geral, na elaboração da política de integração dos imigrantes ao nível ● da União Europeia. (pb/bw) NOTÍCIAS DOS MEMBROS «O teu mundo, a tua voz», com a associação de estudantes do ensino secundário da Irlanda O evento foi organizado pela Aliança dos Direitos das Crianças (Children’s Rights Alliance), em colaboração com a associação de estudantes do ensino secundário da Irlanda (Second Level Students’ Union). Crianças entre os 12 e os 17 anos, com experiências de vida diferentes, encontraram-se e deram o seu contributo para este importante projecto. Foram usados métodos inovadores para promover debates criativos que incluíram storyboards (relatos em sequência de imagens), mind mapping (representação gráfica de ideias) e knowledge cafés (conversas informais para a partilha de opiniões). As sessões foram moderadas por jovens. Tratou-se, pois, de um verdadeiro evento feito por e para a juventude. A consulta faz parte de um projecto europeu financiado pela Comissão Europeia, composto por cinco projectos parceiros na Irlanda, Inglaterra, Áustria, Estónia/Rússia e Roménia/Moldávia. Será organizada uma cimeira europeia em Julho de 2011 para ajudar a divulgar os resultados do projecto. (jvt) ● Jillian van Turnhout (Grupo dos Interesses Diversos, Irlanda) com algumas das 100 crianças de toda a Irlanda que se reuniram em Dublim para o evento «O teu mundo, a tua voz», uma consulta das opiniões das crianças sobre o seu envolvimento no processo de decisão europeu e internacional e do interesse geral europeu. Foi com este objectivo que o Comité adoptou um parecer sobre este assunto em Outubro de 2010. O CESE defende a aplicação do método comunitário nos domínios que criam, actualmente, expectativas maiores nos cidadãos, isto é, o relançamento da economia europeia, a dinamização dos sistemas de educação, inovação e investigação, a segurança do fornecimento de energia, o desenvolvimento sustentável e a luta contra as alterações climáticas, a promoção da igualdade de oportunidades e do espírito de empreendedorismo, etc. (cw/pf) ● Membros polacos do CESE preparam-se para a Presidência polaca Os membros polacos do CESE reuniram-se em 23 de Dezembro último em Varsóvia para debater as actividades do CESE durante a Presidência polaca da União Europeia, que deverá arrancar no segundo semestre de 2011. Os debates concentraram-se no modo de garantir uma cooperação eficiente entre o CESE e a Presidência a nível das decisões políticas, bem como nos possíveis eventos a realizar no CESE e na Polónia. (kp) ● Membros polacos do CESE Durante o evento (a delegação do CESE compareceu à segunda e última semana do evento), Mihai Manoliu (Grupo dos Empregadores, Roménia), Hans-Joachim Wilms (Grupo dos Trabalhadores, Alemanha) e Lutz Ribbe (Grupo dos Interesses Diversos, Alemanha) apresentaram os pontos de vista do Comité, criaram redes de contactos, assistiram a debates e a apresentações (os chamados «eventos secundários») e realizaram reuniões, especialmente com deputados do Parlamento Europeu e com representantes da Comissão e do Comité das Regiões. «Em primeiro lugar, os aspectos positivos», relatou Hans-Joachim Wilms. «As negociações mundiais sobre as alterações climáticas continuam a decorrer e o processo está assegurado. O programa de protecção das florestas irá continuar e os fundos para a protecção do clima serão aumentados. O objectivo dos dois graus vai ser aceite por todos os 193 países». No entanto, o perito também enumerou alguns aspectos em que a cimeira desiludiu. Não houve praticamente «quaisquer resoluções sobre a redução de gases com efeito de estufa. Se continuarmos nesta via, isso significará um aumento de quatro graus Celsius da temperatura mundial», declarou Hans-Joachim Wilms. O membro do CESE assinalou ainda que as organizações da sociedade civil, que são muito dinâmicas, foram completamente excluídas das negociações. Depois de os resultados da conferência de Cancún deixarem a delegação do CESE ainda mais convicta de que a sociedade civil deve desempenhar um papel importante nos futuros esforços de redução das emissões e de contenção das alterações climáticas em 2ºC acima dos níveis pré-industriais, começaram já a ser feitos preparativos para a participação do Comité na COP 17, que terá lugar em Dezembro de 2011. Informações mais pormenorizadas sobre a semana de trabalho da delegação em Cancún encontram-se num blogue publicado no sítio do CESE. http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.events-and-activities-climate-change-conference-2010 (eb) ● Henri Malosse apela a uma renovação do método comunitário Em 13 de Dezembro, num evento realizado na Maison de l’Europe em Paris, Henri Malosse defendeu a renovação do método comunitário. Segundo este método, as instituições da União Europeia participam plenamente na tomada de decisões, ao contrário do que acontece nos debates intergovernamentais. O presidente do Grupo dos Empregadores do CESE e relator do parecer do CESE sobre este tema atribuiu o sucesso da União Europeia ao método comunitário. Observou, no entanto, que nos últimos anos o processo de decisão da União Europeia parecia ter-se tornado ineficaz. Citou como exemplo o fracasso da Estratégia de Lisboa e a zona euro, que está ainda privada de uma governação económica comum. «A Europa parece estar sob a ameaça de um regresso a prioridades nacionais e a uma maior abordagem intergovernamental», afirmou Henri Malosse. O CESE deseja que sejam apresentadas propostas práticas para renovar este método, que é considerado o fundamento da soberania partilhada 2 CESE exige maior envolvimento da sociedade civil na reunião de Cancún Esta não foi a primeira vez que o CESE se fez representar nas reuniões anuais sobre as alterações climáticas organizadas pelas Nações Unidas, geralmente conhecidas como COP («Conference of the Parties», Conferência das partes), sendo as «partes» os signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Os membros do Comité participaram também nas anteriores conferências em Bali, em 2007, em Poznan, em 2008, e em Copenhaga, em 2009. Aliás, o Comité (particularmente o seu Observatório do Desenvolvimento Sustentável) participa no debate sobre as alterações climáticas há já vários anos, tendo consistentemente adoptado uma atitude progressista e instado a União Europeia e o resto do mundo a reduzir substancialmente as suas emissões. Foi esta a mensagem que a delegação do CESE levou ao COP 16 em Cancún. Hans-Joachim Wilms e Lutz Ribbe, membros do CESE, na reunião de Cancún CESE info — Fevereiro de 2011/2 Conselho usa parecer sobre empregos verdes BREVES O CESE durante a Presidência húngara dos órgãos de governo público como dos parceiros sociais a todos os níveis para conseguir gerir a necessária transição. O parecer foi elaborado em colaboração estreita com o gabinete da vice-primeira-ministra Joëlle Milquet, que se referiu ao parecer do Comité enquanto apresentava um resumo da Presidência belga à assembleia plenária do CESE, em Dezembro. Devido à excelente colaboração empreendida, Edgardo Iozia foi convidado a participar, como um dos principais oradores, na conferência de ministros organizada pela Presidência e subordinada ao tema «Promover o emprego ecológico, impulsionador importante e indispensável a uma boa transição para uma economia competitiva, hipocarbónica e verde» (28 e 29 de Setembro de 2010). Segundo Edgardo Iozia, o parecer sobre os empregos verdes teve sucesso porque «a Presidência gostou das nossas principais sugestões: melhor utilização dos fundos estruturais, grande atenção ao período de transição para que esta seja justa, programas de I&D e de formação para os empregados, estabilidade na legislação e bom quadro de tributação». O fim do ano foi marcado por um importante sucesso para o Comité: o seu parecer exploratório sobre Empregos Verdes foi utilizado como ponto de referência nas conclusões do Conselho EPSCO (Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores). O parecer fora solicitado pela Presidência belga, que reconheceu que a transição para uma economia mais ecológica representa um desafio de monta para a sustentabilidade e competitividade da economia europeia. Esta transição terá um impacto profundo nos nossos mercados de trabalho: será necessário criar novos empregos, ao passo que outros terão de ser transformados ou desaparecerão. Para tirar o máximo partido dos benefícios de uma economia verde, é essencial dispor de mercados laborais que apoiem as mudanças. O relator Edgardo Maria Iozia (Grupo dos Trabalhadores, Itália) maturou as ideias que já apresentara num parecer de iniciativa em Julho, apelando a que todos os empregos se tornassem mais ecológicos e frisando que esta abordagem deveria ser introduzida em todas as políticas da União Europeia. Para além disso, afirmou a necessidade de contar com a participação tanto O Conselho EPSCO fez referência ao parecer e às suas recomendações nas conclusões da sua reunião de 6 de Dezembro de 2010 sobre «Políticas de emprego para uma economia verde competitiva, hipocarbónica e eficiente em termos de recursos». (eb) ● A fim de marcar o início da Presidência húngara, o CESE lançou uma nova publicação sobre as suas prioridades durante a nova liderança húngara. Os leitores são informados de que o CESE se centrará no papel e prioridades das políticas de coesão no quadro da estratégia «Europa 2020», por exemplo o apoio a políticas no domínio da investigação, inovação e competitividade, bem como uma melhor regulação do mercado financeiro. Disponível em inglês, francês, alemão e húngaro, a brochura apresenta as prioridades da Presidência húngara, informações detalhadas sobre os membros húngaros do CESE, assim como alguns factos básicos sobre o sistema político ● da Hungria. (eb) O CESE e a Presidência húngara Direitos fundamentais ameaçados nos aeroportos? Audição pública sobre a utilização de scâneres de segurança nos aeroportos da União Europeia Audição sobre a utilização de scâneres de segurança nos aeroportos da União Europeia Os participantes instaram à criação de um enquadramento comum da União Europeia para esta questão. Subsistiu a incerteza quanto à capacidade dos scâneres de melhorar a segurança. Este ponto é fundamental, dado o elevado investimento necessário à introdução destes aparelhos. Persiste alguma preocupação quanto ao facto de os scâneres poderem constituir uma violação dos direitos fundamentais, se bem que os operadores aeroportuários tenham salientado que os aparelhos foram bem aceites pelos passageiros durante os primeiros testes. Vários participantes continuam inquietos com os riscos da radiação para a saúde, apesar de o representante da Sociedade Europeia de Radiologia ter assegurado que esse risco é muito reduzido. A secção TEN realizou uma audição pública em 11 de Janeiro, no CESE, como parte dos trabalhos para o seu parecer sobre a utilização de scâneres de segurança. O objectivo foi assegurar a representação de todos os pontos de vista pertinentes sobre este assunto. A Comissão Europeia está a ponderar a introdução destes aparelhos como medida de segurança de rotina, o que desencadeou um debate que contempla as questões antagónicas da segurança, do respeito pelos direitos fundamentais e da saúde dos passageiros e do pessoal. A audição incluiu apresentações da Comissão e dos relatores das Comissões dos Transportes e das Liberdades Cívicas do Parlamento Europeu. Em seguida, teve lugar um debate com intervenientes de destaque no domínio do transporte aéreo, bem como com a European Society of Radiology [Sociedade Europeia de Radiologia], a Autoridade Europeia para a Protecção de Dados e a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia. (ak/ms/rh) ● A REUNIÃO PLENÁRIA EM POUCAS PALAVRAS «Agenda digital»: a agenda do futuro? Na plenária do CESE de Janeiro, realizou-se um debate com Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão responsável pela «agenda digital». A Agenda Digital para a Europa é uma das sete iniciativas emblemáticas da estratégia «Europa 2020» e está a definir um roteiro com cerca de cem iniciativas diferentes para maximizar o potencial das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), com destaque para a Internet vocacionada para os negócios, para a comunicação, para o trabalho, para o lazer e para a expressão livre das nossas ideias. O CESE adoptou em Dezembro de 2010 um parecer sobre a «Agenda digital» (relator: Thomas McDonogh, Grupo I, Empregadores, Irlanda), que acolhia favoravelmente este plano de acção coerente e apelava aos Estados-Membros e à Comissão que o implantassem com urgência. No seu parecer, o Comité solicita especificamente que se combatam as grandes barreiras à info-inclusão, centrando os esforços nas ligações à Internet de alta velocidade e omnipresentes, no desenvolvimento de competências no domínio das TIC e nos produtos ou serviços TIC adaptados às necessidades de uma sociedade em envelhecimento e das pessoas com deficiência. O CESE recomenda ainda que se aumente o financiamento para a inovação das TIC e se melhorem a coordenação, a responsabilidade e a relação «custo-benefício» dos programas relevantes, para encorajar e apoiar os produtos e serviços TIC que tenham como base normas abertas, para incluir explicitamente o programa Galileu na «Agenda digital», acelerar o desenvolvimento e a disponibilidade de conteúdos e serviços úteis em linha, assegurar que a privacidade está garantida e que os dados pessoais estão armazenados em segurança e dar especial atenção ao comércio electrónico que envolve crianças. O Comité deseja que todos os elementos da «Agenda digital» sejam elaborados de forma detalhada no devido tempo e espera participar nas consultas pertinentes sobre cada um dos seus aspectos. Neste contexto, a secção TEN está já a trabalhar em várias iniciativas de acompanhamento, tais como a estratégia para a banda larga, o programa da política do espectro radioeléctrico, o plano de acção para o governo em linha, as políticas de segurança das redes e da informação, a digitalização do património cultural europeu (incluindo o cinema), a comunicação sobre privacidade e confiança, etc. Para tal, a secção TEN criou um Grupo de Estudo Permanente para a Agenda Digital formado por 15 membros, que será presidido por Jan Simons (Grupo 1, Empregadores, Países Baixos). Além disso, o CESE anseia por participar na assembleia da «agenda digital» e organizar alguns dos seus ateliês em Junho de 2011. Neelie Kroes anunciou também que a DG Sociedade da Informação e Meios de Comunicação incumbirá o Comité da preparação de um parecer exploratório ● sobre a info-inclusão. (gk) Europeia constitui um entrave ao bom funcionamento dos mercados internos e dificulta a resolução de conflitos transfronteiras. Os consumidores ressentem-se disso, uma vez que, havendo menos vendas transfronteiriças, a escolha é menor e os preços aumentam. Tanto os consumidores como as empresas se defrontam com barreiras consideráveis quando procuram beneficiar das vantagens do mercado único da União Europeia. Os custos de transacção e a incerteza jurídica tornam particularmente difícil a expansão das pequenas e médias empresas dentro do mercado único e a garantia de um nível de protecção mais elevado dos consumidores. Além disso, deveria ser possível a coexistência de um direito europeu dos contratos com regimes nacionais, aplicando termos e condições normalizados. Nesse sentido, o Comité propõe o lançamento de um projeto-piloto de aplicação circunscrito a contratos de venda transfronteiriços de bens de natureza comercial. (ap) ● Sumos de frutas em foco Direito europeu dos contratos: um aspecto essencial da actividade comercial O parecer sobre o «Livro verde da Comissão sobre as opções estratégicas para avançar no sentido de um direito europeu dos contratos para os consumidores e as empresas», adoptado na reunião plenária de Janeiro e do qual foi relator Antonello Pezzini (Grupo dos Empregadores, Itália), tem por objectivo assegurar maior segurança jurídica para as empresas (em particular as pequenas empresas) e regras mais simples para os consumidores, garantindo um nível de protecção mais elevado. O direito dos contratos é fundamental para a criação de um ambiente de segurança que permita a todas as partes realizarem transacções comerciais com confiança. Quando ocorre um conflito é importante haver certeza jurídica adequada sobre como resolver o problema. Esta confiança é extremamente importante quando se trata de transacções transfronteiras. Actualmente, o facto de haver diferentes legislações sobre contratos acarreta custos de transacção mais elevados para as empresas (em especial as pequenas e médias empresas), que não conseguem tirar partido das economias de escala resultantes do mercado único da União Europeia. O direito europeu dos contratos baseia-se na premissa de que a diversidade da legislação sobre contratos nos vários Estados-Membros da União O relator Pedro Narro (Interesses Diversos, Espanha) sabe distinguir sumo de laranja de néctar. Com efeito, no seu parecer sobre sumos de frutas e produtos similares, vincou novamente a diferença entre sumos de frutas e sumos fabricados a partir de um produto concentrado. O parecer do CESE, adoptado na reunião plenária de Janeiro, subscreve a proibição de adicionar açúcar aos sumos de frutos e a obrigação de mencionar a adição de açúcares na denominação de venda no caso dos néctares. De acordo com a proposta de directiva prevista para a qual o CESE contribuiu com o seu recente parecer, os néctares, ao contrário dos sumos de frutas, podem ser adoçados através da adição de açúcares ou de mel. Terá, contudo, de figurar na sua denominação de venda ou «adoçado» ou «com adição de açúcares», seguida da quantidade máxima de açúcares adicionada. No atinente ao sumo de laranja, o CESE reputa necessário conformar a denominação europeia «sumo de laranja» à norma internacional do Codex Alimentarius, e apoia, em consequência, a inclusão do sumo de mandarina, enquanto ingrediente autorizado, no sumo de laranja até um limite de 10%. A adição deste ao sumo de laranja justifica-se pela proximidade botânica das duas espécies de citrinos, bem como pela semelhança das suas características. Na verdade, de um ponto de vista analítico, tal ● adição não é qualitativamente detectável. (ap) Para mais informações ver: http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.opinions p CESE info — Fevereiro de 2011/2 3 participantes (uma por Estado-Membro) foram escolhidas em 2010. Em breve, um membro do CESE visitará as escolas para as ajudar a preparar-se para a reunião plenária simulada e para dar aos alunos uma visão geral da União Europeia, do Comité e do evento. (ac) ● Anna-Maria Darmanin, vice-presidente do CESE (à direita) e Marie Zvolská, membro do CESE, durante um sorteio Pelo segundo ano consecutivo, o CESE dá aos alunos de escolas secundárias de toda a Europa a oportunidade única de vir a Bruxelas debater, negociar e defender os seus princípios e tentar chegar a um consenso numa reunião plenária simulada. Entre 5 e 7 de Maio de 2011, a reunião plenária simulada permitirá aos jovens debater um assunto específico com os outros membros «extraordinários» do Comité: alunos da mesma idade provenientes dos 27 Estados-Membros da União Europeia. Cerca de 100 alunos e professores comparecerão para partilhar experiências num ambiente multicultural, trocar ideias e fazer novos amigos. Será também uma oportunidade para ver e aprender como funciona a democracia participativa, através do seu envolvimento na plenária, e para viver Bruxelas por dentro. Quase mil escolas de toda a União Europeia inscreveram-se no evento. As escolas Para mais informações, consulte http:// www.eesc.europa.eu/YourEuropeYourSay2011. Lista de escolas seleccionadas Alemanha: Regionales Bildungszentrum Wirtschaft (RBZ), Ludwig-Erhard-Schule, Kiel Áustria: BORG, Graz Bélgica: Sint-Jozefinstituut Hamme Bulgária: Escola Secundária de Rousse Chipre: Palouriotissa Lycium, Nicosia Dinamarca: N.Zahles Gymnasieskole, Copenhaga Eslováquia: Gymnazium Jana Chalukpu, Brezno Eslovénia: Šola za storitvene dejavnosti, Velenje Espanha: IES Benjamín de Tudela, Tudela (Navarra) Estónia: Tallinna Reaalkool, Tallinn Finlândia: Mäkelänrinteen lukio, Helsínquia França: Lycée Paul-Claudel, Laon Grécia: Liceu Greco-francês S. José, Pefki Attikis Hungria: Avasi Gimnázium, Miskolc Irlanda: Loreto Secondary School, Kilkenny Itália: Istituto di Istruzione Superiore G. Bertacchi, Lecco Letónia: Daugavpils Secondary School, Daugavpils Lituânia: Kaunas region Garliava Juozas Lukša gymnasium, Garliava Luxemburgo: Lycée de Garçons de Luxembourg, Luxemburgo Malta: St Margaret College Boys’ Secondary, Verdala, Bormla Países Baixos: Christelijke Scholengemeenschap Walcheren, Middelburg Polónia: Curie-Skłodowska XXIII High School, Varsóvia Portugal: Escola Secundária José Saramago, Mafra Reino Unido: Sir E Scott School, Harris República Checa: Vyssi odborna skola a Stredni prumyslova, Rychnov n. Kn. Roménia: Liceul Teoretic Grigore Moisil, Tulcea Suécia: Jämtlands Gymnasium Wargentin, Östersund Envelopes selados prontos para a votação Em breve no CESE mes e justas para a entrada e residência destes trabalhadores não qualificados deverá ser, portanto, um ponto fulcral da agenda europeia. A audição teve por objectivo dar voz às principais partes interessadas activas neste sector (os nossos interlocutores institucionais e a sociedade civil) para fornecer aos membros do CESE elementos úteis à elaboração do dito parecer. O Comité Económico e Social Europeu organizou, em Janeiro de 2011, na sua sede em Bruxelas, uma audição sobre as «Condições de entrada e de residência de nacionais de países terceiros para efeitos de trabalho sazonal», no contexto do seu parecer sobre o mesmo tema elaborado pela relatora Christa Schweng. O CESE organizará outra audição quarta-feira, dia 23 de Fevereiro, no contexto do seu parecer sobre o tema «Transferências dentro das empresas de nacionais de países terceiros» (SOC/393), cujo relator é Oliver Röpke. (kd) ● O CESE organiza Dia Europeu do Consumidor em Budapeste Em 18 de Março, o CESE celebrará, em Budapeste, a 13.ª edição do Dia Europeu do Consumidor, uma iniciativa da sua lavra. Será para o presidente do CESE, os Jillian van Turnhout (jvt) Barbara Walentynowicz (bw) Pierluigi Brombo (pb) Christian Weger (cw) Patrick Fève (pf) Krzysztof Pater (kp) Karolina Dybowska (kb) Luís Lobo (ll) Georgios Karageorgos (gk) Aleksandra Klenke (ak) Martin Schneider (ms) Ross Hanley (rs) Coordenação geral: Nadja Kačičnik (nk) A exposição fotográfica foi organizada no contexto da Presidência húngara da União Europeia, em colaboração com o Instituto Cultural Húngaro em Bruxelas. Foi inaugurada em 19 de Janeiro de 2011 durante o serão nacional húngaro, que teve lugar no CESE. Anna Maria Darmanin, vice-presidente do CESE, deu as boas-vindas aos convidados e assinalou o valor simbólico especial que as pontes têm para o CESE, que se descreve como a ponte entre as instituições e as organizações da sociedade civil. Ágnes Vargha, embaixadora da Hungria junto da União Europeia, apresentou o fotógrafo e o seu trabalho, sublinhando também a importância daquela exposição para a Hungria, na medida em que a estratégia para o Danúbio é uma das prioridades principais da Presidência húngara da União Exposição de fotografia «As pontes sobre o Danúbio» Europeia. A inauguração esteve a cargo do membro húngaro do CESE, Etele Baráth. Terminados os discursos, seguiu-se um interlúdio musical por Erika Tasnady, que compôs uma obra especial especificamente para esta exposição. A exposição está aberta ao público durante várias semanas, no Foyer do 6.º andar. (sb) ● O futuro dos meios de comunicação social e das comunicações analisado por especialistas Pelo quarto ano consecutivo, o Seminário dos Assessores de Imprensa do CESE reuniu cerca de cem jornalistas e especialistas em comunicação de organizações da sociedade civil e instituições públicas europeias para debater os desafios que enfrentam os meios de comunicação social e as comunicações do sector público. grande expansão, nunca substituirão o jornalismo tradicional mas provocarão inevitavelmente grandes mudanças. À medida que as questões da confiança e da credibilidade se tornam fundamentais, com o aumento exponencial do número das fontes de informação, é inevitável um aumento da procura de um jornalismo de alta qualidade, como afirmaram vários participantes. Foram organizadas três mesas-redondas, constituídas por especialistas reconhecidos em meios de comunicação social e em comunicação, que debateram temas diferentes: as últimas tendências nos meios de comunicação social, o futuro dos meios de comunicação social regional e local e o intercâmbio de boas práticas de comunicação com o «Web 2.0». Segundo alguns oradores, embora Marshall McLuhan tenha dito que «o meio de comunicação é a mensagem», o nosso fascínio com os meios de comunicação social e as novas ferramentas do «Web 2.0» não podem levar-nos a negligenciar o conteúdo da men● sagem. (mb) Novos pontos de contacto nacionais: O que fazem eles exactamente? comissários europeus, os eurodeputados, os membros do CESE, os representantes do governo húngaro e as partes interessadas a ocasião de debaterem temas relacionados com o consumo transfronteiras no mercado único e os direitos do consumidor. O evento, organizado pela secção especializada do Mercado Único, Produção e Consumo, tem por principal objectivo inventariar conhecimentos e experiências e trocar pontos vista. As conclusões da conferência serão transmitidas às instituições da União Europeia e à Presidência húngara. (ll) ● Com o novo mandato do Grupo da Comunicação, foi também designado um novo grupo de pontos de contacto nacionais. A designação rege-se pelo aditamento sobre comunicação ao Protocolo de Cooperação entre a Comissão Europeia e o CESE, que dispõe que a Comissão designa pontos de contacto nas suas representações nos Estados-Membros. O papel dos pontos de contacto do CESE é garantir o contacto com os gabinetes de representação da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, bem como com outras organizações públicas e privadas, nos seus Estados-Membros. Servem também de elo de ligação entre os seus concidadãos representados no CESE, por um lado, e a vice-presidente responsável pela Comunicação e o departamento da Comunicação, por outro, com o objectivo de coordenar eventos a nível local. Estes eventos podem assumir diferentes formas, dependendo daquilo que os pontos de con- tacto e a delegação considerarem adequado para o Estado-Membro em causa. É possível organizar reuniões com as autoridades, eventos com os cidadãos e a comunicação social ou visitas a escolas. As actividades podem incluir também iniciativas em Bruxelas como, por exemplo, convidar jornalistas dos Estados-Membros ou regiões a assistirem a uma reunião plenária e a visitarem o CESE. Os membros não são porta-vozes do CESE mas, quando se trata de actividades de comunicação no terreno, podem dar a cara, escutar as pessoas e falar em nome do Comité. Nos últimos dois anos, organizaram-se já várias iniciativas de elevada qualidade. Os pontos de contacto nacionais reúnem-se pelo menos uma vez por ano para trocarem experiências a nível local e comunicarem boas práticas. Para além disso, participarão noutras actividades ● de comunicação. (bg) CESE info em 22 línguas:: http http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.eesc-info tp p:/ CESE info Editora: Barbara Gessler (bg) Tomasz Jasiński, membro do CESE representante no Comité Editorial (Grupo dos Trabalhadores, PL) Colaboraram nesta edição: Barbara Gessler (bg) Maciej Bury (mb) Sylvia Binger (sb) Anna Comi (ac) Andreas Papazahariou (ap) Eszter 4 Balázs (eb) Pontes sobre o Danúbio: fotografias de Gyukics Péter Os participantes no seminário concordaram que os canais de comunicação em rápida evolução, e em especial os meios sociais em Quais as condições de entrada e de residência de nacionais de países terceiros para efeitos de trabalho sazonal? As economias da União Europeia têm uma necessidade estrutural de trabalho sazonal em relação ao qual se prevê uma disponibilidade cada vez menor de mão-de-obra dentro da União. O trabalho sazonal de nacionais de países terceiros poderá, por isso, tornar-se num instrumento essencial para colmatar esse hiato. O desafio de estabelecer condições unifor- BREVES O CESE info é publicado nove vezes por ano, por ocasião das reuniões plenárias do CESE. Endereço: Comité Económico e Social Europeu Edifício Jacques Delors, rue Belliard, 99 1040 Bruxelles BÉLGICA Tel.: +32 25469396 ou 25469586 Fax: +32 25469764 Correio electrónico: [email protected] Internet: http://www.eesc.europa.eu/ Fevereiro de 2011/2 As versões impressas do CESE info em alemão, francês e inglês podem ser obtidas gratuitamente junto do serviço de imprensa do Comité Económico e Social Europeu. Além disso, o CESE info encontra-se disponível em 22 línguas, em formato PDF, no sítio do Comité na Internet: http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.eesc-info. O CESE info não pode ser considerado como o relato oficial dos trabalhos do CESE, que se encontra no Jornal Oficial da União Europeia e noutras publicações do Comité. A reprodução, com menção de CESE info como fonte, é autorizada (mediante envio de cópia ao editor). Tiragem: 15 500 exemplares. O próximo número sairá em Março de 2011. CESE info — Fevereiro de 2011/2 QE-AA-11-002-PT-N «A tua Europa, a tua voz»: foram seleccionadas as escolas participantes
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