MS Clipping - Moore Stephens Brasil
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18 de outubro de 2012 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Receita divulga comunicado sobre abordagem de falsos fiscais (CRC – SP)....................................................................................2 Receita Federal quer impedir mudanças no lucro presumido (Sescon – SP) ....................................................................................2 Corte de IPI de carro pode ser renovado (O Estado de S. Paulo) ........................................................................................................3 Alíquota do ICMS mais baixa vai ameaçar a Zona Franca de Manaus (Brasil Econômico) ...............................................................3 Incentivos podem incluir redução de ICMS de remédios (Valor Econômico).....................................................................................4 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................4 União regula contribuição sobre receita bruta (Valor Econômico)......................................................................................................4 Caged registra ganho real no salário médio de admissão, diferença entre homem e mulher ainda é grande (Agência Brasil)....5 Diretor financeiro em extinção nos conselhos (The Wall Street Journal) ...........................................................................................5 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................7 Confiabilidade: produto principal oferecido pelos escritórios de contabilidade (Portal da Classe Contábil) .................................7 Marfrig terá que reclassificar contas dos balanços de 2011 e 2012 (Valor Econômico)....................................................................7 Prejuízo da Nokia cresce acima das expectativas (Valor Econômico) ................................................................................................8 OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................8 MP das concessões elétricas abriga até o fim do exame da OAB (Valor Econômico) ......................................................................8 Um novo tempo para o agronegócio paulista (O Estado de S. Paulo) ................................................................................................9 China divulga hoje novo freio na alta do PIB (O Estado de S. Paulo) ...............................................................................................10 Energisa e Copel avaliam o Rede (Valor Econômico) .........................................................................................................................11 Cade aprova em 48 dias acordo entre Itaú e BMG (O Estado de S. Paulo) .......................................................................................11 Itaú adere à redução de tarifas (Valor Econômico) .............................................................................................................................12 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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Após a encenação eles fingem autuar o estabelecimento e pedem dinheiro para fazerem uma fiscalização menos rigorosa. Segundo a nota, os fiscais aparecem bem vestidos, portam carteiras funcionais falsas e podem até mesmo utilizar o nome de um servidor da Receita. Em alguns casos eles afirmam ser da Associação de Auditores Fiscais e dizem vender assinaturas ou anúncios em revistas do Fisco. A Receita esclarece que nenhuma revista ou associação está autorizada a falar em seu nome e que ao ser fiscalizada a empresa recebe o Termo de Início da Ação Fiscal, no qual consta o MPF (Mandado de Procedimento Fiscal) e uma senha. Com essas informações, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal e confirmar a natureza e origem da fiscalização, na guia servicos/ fiscalização/consulta. É importante que o contribuinte, ao certificar-se de que é alvo do golpe, comunique à Polícia Civil ou Federal para que seja registrado o flagrante. Além disso, qualquer valor devido à União deve ser recolhido por meio do Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) em qualquer agência bancária, nunca pagos a um servidor. Fonte: CRC – SP (17/10/2012). Receita Federal quer impedir mudanças no lucro presumido Correção do limite do regime de tributação não acontece há 10 anos. Mas governo tenta evitar aprovação de lei, por causa de perdas para os cofres públicos Tramita na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados um projeto de lei (número 2011 de 2011) que prevê um novo limite de receita bruta anual para o enquadramento das empresas no lucro presumido. A proposta é que o limite passaria dos atuais R$ 48 milhões para R$ 79,2 milhões. Enquanto não entra em vigor, políticos, especialistas e governo discutem a necessidade ou não de uma mudança no regime, que não ocorre desde 2002. Segundo a Receita Federal, o lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda (IRPJ) e da Constituição sobre Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas fora do lucro real, onde estão as grandes MS News - Abril de 2012 empresas. No lucro presumido também estão as pequenas companhias que não se enquadram ou no limite de receita (R$ 3,6 milhões) ou nas áreas de atuação conforme prevista pela lei do Simples Nacional. Enquanto especialistas reclamam desse atraso na correção, a Receita Federal tenta evitar que o projeto de lei seja aprovado. Em nota técnica, o fisco informou à Comissão de Finanças que do total de 1, 1 milhão de pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido, apenas 0,07% delas faturam acima de R$ 36 milhões. O órgão calcula que a elevação do limite de faturamento para R$ 79 milhões provocaria a migração de 459 empresas. Como o volume é pequeno, a Receita enxerga que, segundo afirmou o próprio secretário do órgão, Carlos Alberto Barreto, a renúncia fiscal - de R$ 1,66 bilhão em 2013 e R$ 1,83 bilhão em 2014, conforme a nota técnica não justifica a necessidade dessa mudança no lucro presumido. "A renúncia fiscal com o aumento do limite da receita do presumido não é trivial, gera uma distorção no modelo de tributação. É fato que o valor há algum tempo não é atualizado. Mas no nosso cálculo, o número de empresas é pequeno", disse Barreto durante evento realizado em São Paulo, na semana passada. Contudo, em seguida, o secretário do fisco comentou que acredita que o governo terá receita recorde em 2013 (de R$ 1,03 trilhão), de acordo com a proposta de Orçamento da União para o ano que vem, com aumento da arrecadação de impostos - que já dá sinais de expansão por meio da retomada da economia. De qualquer forma, de acordo com os últimos dados divulgados pela Receita, arrecadação de IRPJ no âmbito do Lucro Presumido soma R$ 17,705 bilhões de janeiro a agosto deste ano. No acumulado de 2011, esse recolhimento foi de R$ 22,356 bilhões. "A mudança é fundamental. Não é um benefício, é uma correção monetária, um direito do contribuinte que há anos não é feito. Ao ajustar a inflação, R$ 48 milhões em 2002, seriam R$ 79 milhões hoje", avalia André Mendes Moreira, sócio do Sacha Calmon Consultores e Advogados. De acordo com o especialista, o regime lucro presumido é importante para muitas empresas, porque em vez da base de cálculo para pagar IRPJ e CSLL ser a partir do lucro efetivo, presume-se um lucro em cima do faturamento, cuja taxa pode variar de 1,6% a 32%, o que em vários casos acaba pagando menos imposto. "Por exemplo, no caso das sociedades de advogados, normalmente o lucro efetivo é de 50% ou 60% sobre o faturamento, mas como está no lucro presumido, o pagamento de IRPJ e CSLL é calculado em cima de 32% do mesmo faturamento", diz. Ou seja, se uma empresa que fatura R$ 10 milhões, por exemplo, por esse regime, o empresário paga R$ 3,2 milhões em imposto e não R$ 5 milhões, caso estivesse no lucro real. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens Estados e municípios Outra reclamação da Receita é de que como a arrecadação do Imposto de Renda será afetada, a transferência para estados e municípios será prejudicada. "Toda vez que há mudança em tributos partilhados, há também perda de estados, especificamente no imposto de renda das pessoas jurídicas e afeta a FPE", comentou Carlos Alberto Barreto, após ser questionado pelo DCI. No entanto, números do Tesouro Nacional mostram que no ano até agosto foram repassados R$ 119,847 bilhões, alta de 6% na comparação com o realizado nos oito meses de 2011. José Clóvis Cabrera, coordenador de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, diz que a tendência é do lucro presumido se aperfeiçoar com o tempo. "[Mas], a questão das transferências é sempre muito importante", afirma. "A preocupação é que toda vez que há uma medida na esfera federal, gera um efeito para os estados, exemplo disso, é a alteração nas tarifas de energia. Por isso, o ideal é que nessas discussões mais amplas deveria debater também com os estados. Em relação ao presumido é aguardar a solução", conclui. Mesmo com as reclamações da Receita, o relator do projeto de lei, deputado Júlio Cesar (PSD-PI), disse que vai manter o seu parecer favorável à proposta. Fonte: Sescon – SP (17/10/2012). Corte de IPI de carro pode ser renovado As quedas nas vendas de carros novos em setembro - de 31,4% em relação a agosto - e de 10,2% na primeira quinzena de outubro ante igual período do mês passado podem levar o governo a renovar mais uma vez a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A decisão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, só será tomada nos últimos dias do mês, mas a tendência é de que o benefício, que acaba no dia 31, seja estendido até dezembro para dar fôlego extra à atividade econômica na reta final de 2012. Segundo apurou a Agência Estado, a prorrogação da redução do IPI também pode servir de ponte para a entrada em vigor do novo regime automotivo em 1.º de janeiro. O modelo prevê redução do imposto para carros mais econômicos e fabricados com maior uso de peças nacionais. Na avaliação de fontes do governo, não faria sentido o fim do incentivo a apenas dois meses do início do regime automotivo, concluído há duas semanas depois de duras negociações entre o governo e dirigentes do setor automobilístico. 3 MS News - Abril de 2012 Uma fonte do governo ressalta que Mantega sempre deixa para o último momento a decisão sobre a prorrogação depois de analisar dados de estoque, vendas, preços ao consumidor e emprego. Já houve casos, este ano, em que o ministro estava decidido a não fazer a prorrogação, mas voltou atrás no último instante em função da necessidade de estimular a produção industrial e a atividade econômica. Fôlego. O ministro ainda não conversou com as montadoras, o que deve ocorrer nos últimos dias do mês. Dentro do setor já há uma expectativa de que haverá a extensão do benefício. Os empresários avaliam que o governo não deixará o segmento perder fôlego e a queda nas vendas será um bom argumento a ser levado às negociações. A preocupação do ministro e das empresas é evitar declarações antecipadas sobre o assunto para não prejudicar o esforço de vendas nos últimos dias de validade do incentivo fiscal. Uma notícia sobre a prorrogação da queda do IPI pode levar o consumidor a adiar a compra. Muitas concessionárias usam a data de término do IPI reduzido como estratégia de marketing para atrair o consumidor. A queda do IPI entrou em vigor no dia 22 de maio com validade até 30 de agosto, mas foi renovada por mais dois meses para estimular as vendas. A medida representou renúncia de arrecadação no período de R$ 800 milhões, segundo cálculos do governo. Como contrapartida, Mantega exigiu a manutenção dos níveis de emprego e a redução de preços ao consumidor. A queda do tributo tem sido adotada como política de curto prazo para socorrer a economia em momentos de fraco crescimento por conta dos efeitos de crises internacionais. Além de automóveis, estão com IPI reduzido produtos da linha branca, móveis e luminárias, bens de capital e materiais de construção. No caso dos automóveis nacionais, o IPI foi zerado para modelos 1.0 e reduzido à metade para aqueles com motor até 2.0. Somado a um bônus oferecido pelas montadoras, os preços dos automóveis novos caíram em média 5% a 10%. Em agosto, quando supostamente o benefício seria suspenso, houve corrida às lojas e as montadoras registraram venda recorde de 420 mil veículos. Fonte: O Estado de S. Paulo (18/10/2012). Alíquota do ICMS mais baixa vai ameaçar a Zona Franca de Manaus O medo da consolidação da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 4% no estado de origem, já mobiliza o Congresso Nacional. Senadores e deputados dos estados mais afetados prometem dificultar as negociações para o (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens projeto que ampliará a nova alíquota para todos os setores produtivos. A partir de 2013, apenas as importações seguirão o novo regime, por determinação da Resolução 13, que colocou um fim à chamada “guerra dos portos”. Eduardo Braga (PMDB/AM), líder do governo no Senado Federal, afirma que a proposta só beneficia grandes centros consumidores, como São Paulo e Rio de Janeiro. Com a redução da alíquota para 4%, os estados do Norte e do Nordeste perderão o poder de barganha e observarão uma fuga de investimentos das regiões. “Será decretada o fim da Zona Franca de Manaus”, diz o senador. Braga garante que, em conversa com empresários que atuam na zona incentivada, empresas sairão com destino à região Sudeste para não perder competitividade. O estado seria o mais prejudicado com a alteração. “A sensação entre os empresários é de completa insegurança. Não há compensação financeira que devolva a competitividade à região”, argumenta. Germano Rigotto, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, afirma que a transição não poderá ser imediata. Caso contrário, estados não chegarão a um entendimento e a proposta empacará no Congresso. “A discussão precisa ser a transição da alíquota antiga para a nova, e não a alíquota em si”, diz. Segundo o ex-governador do Rio Grande do Sul, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e os royalties do petróleo e da mineração precisam ser discutidas em conjunto ao ICMS. “O executivo federal precisa liderar este processo. Manter um grupo de negociação com estados e ministérios. Se não for declarada esta prioridade, nada vai acontecer”, conclui. Incentivos remédios podem MS News - Abril de 2012 incluir redução de ICMS de Os fabricantes de produtos para o setor de saúde ganharam, nos últimos meses, uma série de incentivos do governo para expandir ou trazer sua produção para o Brasil. Espera-se para breve mais "uma força". Está em negociação no Conselho de Política Fazendária (Confaz), a redução do ICMS dos medicamentos da farmácia popular, com boas chances de ser aprovada, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele diz que há ainda outro debate com os Estados para reduzir a carga de impostos sobre equipamentos médico-hospitalares e outros medicamentos produzidos no Brasil. No começo do ano, o governo anunciou que o Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis) vai colocar R$ 2 bilhões (50% do governo federal e 50% em contrapartidas dos Estados) até 2014 na fabricação de vacinas, fármacos, remédios e equipamentos. Neste ano, o Ministério da Saúde reservou R$ 270 milhões para a infraestrutura e qualificação de mão de obra de dezoito laboratórios públicos, que também estão dispensados de licitação em acordos de transferência de tecnologia. O Profarma, programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde do BNDES, que terminaria em junho, foi prorrogado até dezembro com orçamento de R$ 3 bilhões. Está em reformulação para colocar o foco em biotecnologia, ampliando seus recursos e melhorando as condições de financiamento. As medidas de incentivo preocupam alguns integrantes do setor. O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed), Carlos Goulart, teme que o governo embarque numa onda protecionista. Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). Em Santa Catarina e Espírito Santo, estados que sofrerão duras consequências já em 2013 devido aos incentivos dados a importadores, esperam uma compensação do governo federal pelas mudanças no recolhimento de impostos. Segundo a Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, o estado espera reverter o quadro de desinvestimento após uma década. O Conselho de Política Fazendária (Confaz), ao visar a manutenção das empresas em estados com menor poder de consumo, defende os benefícios tributários até 2025. No entanto, caso a alíquota seja reduzida para 4%, os benefícios ficarão limitados. Hoje, eles podem chegar à 12 pontos percentuais de 18%, alíquota total cobrada pelo ICMS interestadual. Fonte: Brasil Econômico (18/10/2012). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA União regula contribuição sobre receita bruta O governo federal regulamentou a incidência da contribuição previdenciária sobre a receita bruta de empresas dos setores hoteleiro, de tecnologia da informação e de transporte de carga e passageiros, além de algumas atividades industriais. A cobrança foi instituída pela Lei nº 12.546, de dezembro de 2011, em substituição à contribuição de 20% sobre a folha de pagamentos. A regulamentação está no Decreto nº 7.828, publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União. A norma determina períodos de incidência da contribuição previdenciária, modo de cálculo e alíquotas. Agora está expresso que a nova forma de recolhimento, para as atividades listadas no decreto, é obrigatória, e não (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens facultativa. Algumas empresas cogitam discutir a questão na Justiça porque a cobrança acabou por onerá-las. Segundo a advogada Carolina Sayuri Nagai, do escritório Diamantino Advogados, a carga tributária deve crescer para as empresas que precisam fazer o cálculo proporcional - por terem atividades que devem se submeter à nova contribuição e outras que continuarão a ser tributados pela folha de pagamentos. "Se a folha de salários for grande e a produção também, ela deverá pagar um valor maior", diz. As empresas tributadas exclusivamente pelo faturamento bruto, porém, terão uma vantagem: quando não auferirem receita, não precisarão recolher a contribuição previdenciária sobre a folha, nem o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT). Para as empresas com atividades mistas, a situação é diferente. "Nos meses em que não auferirem receitas de atividades desoneradas, deverão recolher a contribuição de 20% sobre o total da folha de pagamentos", afirma o advogado Breno Ferreira Martins Vasconcelos, do Falavigna, Mannrich, Senra e Vasconcelos Advogados. Nos meses em que apenas obtiverem receitas de atividades desoneradas, deverão recolher a contribuição sobre a receita bruta, não sendo aplicada a proporcionalidade. MS News - Abril de 2012 ainda há uma diferença grande (de 13,75%) entre os salários de admissão de homens e de mulheres. Mas salientou que houve pequena diminuição da diferença quando se compara os dois períodos. O salário médio de admissão de homens, que era R$ 1.009,06 em 2011, aumentou este ano para R$ 1.063,20 (+5,37%), enquanto o salário médio das mulheres passou de R$ 869,29 para R$ 917,03 (+5,49%) na mesma base de comparação, e “essa redução gradativa é uma tendência sem volta”, segundo Torelly. O único estado em que o salário da mulher é maior que o do homem é Alagoas, com ganhos admissionais de R$ 779,23 e de R$ 773,59, respectivamente. Em contrapartida, a maior defasagem de gêneros, favorável ao homem, ocorre em Rondônia, onde o trabalhador masculino ganha R$ 987,60 ou 19,19% a mais que a mulher, que recebe R$ 798,07 para exercer a mesma função. O ganho real de salário (deduzida a inflação do período) resultou na elevação generalizada dos salários de admissão em todas as unidades da Federação, com destaque para os estados do Acre (+14,32%), da Paraíba (+12,56%) e de Sergipe (+9,80%), enquanto os menores ganhos reais foram registrados em Roraima (+2,16%), no Paraná (+3,63%) e em Rondônia (+4,45%). Também está claro que as empresas alcançadas pelo decreto continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações previdenciárias. Além disso, no caso daquelas que se dediquem a outras atividades, sobre as quais continua a incidência de 20% sobre a folha de pagamentos, o cálculo da contribuição também foi esclarecido pela norma. Algumas soluções de consulta da Receita Federal já haviam indicado a forma de cálculo. De acordo com o Caged – divulgação mensal do Ministério do Trabalho e Emprego – a diversidade socioeconômica do país evidencia diferenças significativas entre os rendimentos percebidos em cada estado e no Distrito Federal. Torelly ressaltou, porém, que “há um declínio também no nível de disparidade”, pois a diferença entre o maior e o menor salário de admissão, que era 53,24% em 2011, caiu para 48,98% este ano. Poderão ser excluídos da base de cálculo da contribuição: a receita bruta de exportações; as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; o IPI, quando incluído na receita bruta; e o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário. A contribuição deverá ser apurada e paga de forma centralizada pela matriz de cada companhia. Os maiores salários médios de admissão em 2012 foram nos estados do Rio de Janeiro (R$ 1.154,00) e de São Paulo (R$ 1.150,48) e no Distrito Federal (R$1.037,51), com ligeira inversão de posições entre Rio e São Paulo em relação ao ano passado. Os menores salários foram anotados em Alagoas (R$ 774,61), no Piauí (R$ 776,58), Rio Grande do Norte (R$ 790,06) e em Roraima (R$ 797,86). Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). Fonte: Agência Brasil (18/10/2012). Caged registra ganho real de 5,29% no salário médio de admissão, mas diferença entre homem e mulher ainda é grande Diretor financeiro em extinção nos conselhos O salário médio de admissão no emprego aumentou 5,29% de janeiro a setembro deste ano, em relação a igual período do ano passado, com evolução de R$ 958,72 para R$ 1.009,48, de acordo com o secretário de Políticas Públicas de Emprego, Rodolfo Péres Torelly. Ao anunciar hoje (17) o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, ele destacou que 5 O diretor financeiro que serve no conselho de sua própria empresa é uma espécie em extinção, graças a um movimento em favor de uma independência maior dos conselhos de administração. Apenas 19 diretores financeiros das empresas da lista Fortune 500 são conselheiros da própria firma, em comparação com 37 em 2005, segundo uma nova pesquisa realizada pela firma de recrutamento de executivos SpencerStuart. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens E 11 desses diretores financeiros entraram no conselho há mais de dez anos, antes da Lei Sarbanes-Oxley, de 2002, que fez as bolsas de valores dos Estados Unidos exigirem que o conselho das empresas de capital aberto fosse constituído por uma maioria de membros independentes, com algumas exceções. A última nomeação nesse grupo ocorreu no fim de 2009, quando Milton Johnson foi nomeado conselheiro da operadora hospitalar HCA Holdings Inc.. Os especialistas em governança corporativa não esperam um aumento no número de diretores financeiros nos conselhos. Estes preferem nomear os chamados conselheiros independentes - aqueles sem vínculos com a atual diretoria. Conselhos independentes também são considerados menos propensos a abrigar uma equipe de gestores entrincheirados que queiram, por exemplo, evitar até mesmo as fusões atraentes, que os fariam perder seus cargos. "Os conselhos estão se tornando muito mais independentes a cada ano", diz Julie Daum, codiretora da unidade de conselhos e diretores-presidentes da SpencerStuart na América do Norte. Na verdade, a lei Sarbanes-Oxley criou uma demanda para recrutar diretores financeiros de fora para os conselhos, a fim de melhorar os comitês de auditoria e finanças destes; mas essa demanda esfriou após um surto inicial. Os defensores da boa governança apoiam a ideia de haver menos diretores financeiros no conselho de suas respectivas empresas. Nomear o diretor financeiro em exercício para o conselho de administração é "desperdiçar um assento no conselho", diz Paul Hodgson, analista-chefe da consultoria novaiorquina de governança corporativa GMI Ratings. Incluir um diretor financeiro no conselho de uma firma coloca em dúvida a relação com o comitê de auditoria que supervisiona as finanças da empresa e o desempenho do próprio diretor financeiro, diz Hodgson. Uma solução melhor é simplesmente deixar o diretor financeiro disponível para responder a perguntas de acordo com a necessidade, acrescenta ele. Os diretores-presidentes de praticamente todas as empresas do ranking Fortune 500 são membros dos respectivos conselhos, segundo Daum, da SpencerStuart. Recentes mudanças de cargo de diretores financeiros mostram que eles têm menos probabilidade de participar de seus próprios conselhos, pelo menos até se aposentarem. A Goldman Sachs Group Inc. informou mês passado que o diretor financeiro David Viniar iria se aposentar no fim de janeiro e tornar-se então membro do conselho de administração. MS News - Abril de 2012 Na segunda-feira, a Goldman nomeou Adebayo Ogunlesi para o conselho, como o primeiro dos dois diretores independentes que pretende nomear a fim de compensar a indicação de Viniar, que seria considerado não independente. A Goldman não quis comentar. Na AOL Inc., que não faz parte da Fortune 500, Karen Dykstra teve que renunciar em setembro ao cargo de conselheira para assumir o papel de diretora financeira, depois que Artie Minson foi promovido a diretor de operações. O diretor-presidente da AOL, Tim Armstrong, diz que o conselho da empresa tem seguido a política de permitir que apenas o diretor-presidente seja membro, em vigor desde que a empresa foi desmembrada da Time Warner Inc., no fim de 2009; assim, a hipótese de conservar Dykstra no conselho nunca esteve sequer em discussão. Mas Armstrong diz que acha que o conselho da AOL vai continuar se beneficiando das opiniões de Dykstra e também da dos novos conselheiros independentes. "O diretor financeiro é uma parte integrante do processo do conselho", e participa da maior parte das reuniões, afirma Armstrong. Richard Galanti ocupa o principal cargo financeiro da varejista Costco Wholesale Corp. desde 1984, e entrou no conselho da empresa em 1995. Galanti diz que traz perspectiva para o conselho, já que trabalha na empresa desde que ela tinha apenas quatro clubes de compras. Hoje ela tem mais de 600 nos EUA e outros países. Mas ele diz que compreende o impulso para a "boa governança e boa independência" e acredita que não é provável que seu sucessor venha a participar do conselho. A maioria dos conselheiros de administração a Costco é independente, acrescenta, e a empresa acredita que a governança que adota é tanto "pró-acionistas" como "próCostco". Entre os 19 diretores financeiros que são membros do conselho de suas empresas está David DeVoe, diretor financeiro e conselheiro da News Corp. desde 1990. Um porta-voz da News Corp., que é dona da Dow Jones e do The Wall Street Journal, não quis comentar. Representantes das outras 18 empresas não quiseram comentar ou não responderam a pedidos de comentário. Adam Kovach, membro da unidade de diretores financeiros da SpencerStuart, diz que os candidatos a esse cargo continuam perguntando sobre as possibilidades de ter um assento no conselho das empresas interessadas em contratá-los, apesar de essa conversa "não ser nem uma opção". E, embora ainda haja mercado para diretores financeiros nos conselhos, Kovach diz que a maioria das empresas (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens quer um conselheiro que já tenha integrado o conselho de uma empresa de capital aberto - uma experiência que eles agora têm pouca chance de obter com seu atual empregador. Além disso, os diretores financeiros em exercício ou aposentados que viraram membros dos seus conselhos têm uma rotatividade muito baixa, podendo muitas vezes ficar no conselho até os 70 anos de idade ou mais. Entre os diretores financeiros da Fortune 500, 178 serviram como membros de pelo menos um conselho, inclusive de organizações sem fins lucrativos. Fonte: The Wall Street Journal (18/10/2012). CONTABILIDADE / AUDITORIA Confiabilidade: produto principal oferecido pelos escritórios de contabilidade Qual é o produto principal oferecido por um escritório de contabilidade? MS News - Abril de 2012 fundamentais para a manutenção de sua credibilidade. Em Belo Horizonte, a Papyrus Contabilidade vem incentivando aos seus colaboradores a estudar e se qualificar para o mercado, o escritório oferece auxilio de estudo para aqueles que estão cursando graduação ou técnico em contabilidade. Além do auxilio oferecido aos colaboradores, treinamentos e cursos são ministrados periodicamente pelos coordenadores. A postura adotada pela Papyrus Contabilidade há alguns anos já vem sendo adotada pelas grandes empresas de auditoria, que incentivam aos colaboradores a estudarem, pagando parte de sua faculdade. O Resultado pode ser observado por um trabalho de qualidade e credibilidade em todo o mundo. Quem já não escutou o nome KPMG, Deloitte, Pricewaterhousecoopers e Ernst e Young? Como na Auditoria essa metodologia da qualificação e incentivo aos estudos foi fundamental para o crescimento e credibilidade, acreditamos que é o fator chave para o crescimento e a valorização do produto “credibilidade” para os escritórios de contabilidade. Fonte: Portal da Classe Contábil (01/2012). Muitos acreditam que o produto final de um escritório de contabilidade é efetuar cálculos trabalhistas, preencher declarações a receita federal e calcular os tributos ao governo. O Exposto acima na realidade é um produto secundário dos escritórios de contabilidade. O Produto principal oferecido por um escritório de contabilidade é a “credibilidade” no qual a contabilidade consegue transmitir aos credores, fornecedores, bancos, diretores e demais interessados. A Credibilidade é peça chave para aqueles que utilizam as demonstrações contábeis, informações confiáveis é fator fundamental na tomada de decisão. Quando falamos em credibilidade nas demonstrações contábeis, automaticamente associamos ao parecer de um Auditor Independente, porém no Brasil o número de empresas que não passam por Auditoria Externa é muito grande, e a credibilidade que é passada ao usuário externo advêm da assinatura de um contador e o nome que leva o escritório de contabilidade. Para entendermos a importância da credibilidade a uma empresa que elabora ou opine sobre as demonstrações contábeis, vamos voltar ao final da década de noventa, quando uma das maiores empresas de Auditoria e consultoria chegou ao fim. “Vocês sabem qual foi o motivo de sua queda?”. A queda da empresa de Auditoria e Consultoria foi causada pela perda de seu principal produto a “credibilidade”. Para garantir a credibilidade, o mercado exige que o trabalho contábil seja efetuado por uma empresa respeitada no mercado, assim para não perder a credibilidade, a qualificação e a educação continuada são 7 Marfrig terá que reclassificar contas dos balanços de 2011 e 2012 A Marfrig informou que vai republicar suas demonstrações financeiras de 2011, incluindo a comparação com 2010, e os balanços do primeiro e segundo trimestres de 2012, por determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas nada muda no lucro desses períodos. A autarquia julgou que a contabilização de debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações emitidas pela companhia foi feita de maneira equivocada. Esses títulos, que são considerados instrumentos híbridos de capital e dívida, estavam contabilizados no patrimônio líquido e, na avaliação da CVM, deveriam estar ao menos em parte no passivo não circulante (de longo prazo). Apesar de entrarem agora no passivo, em nenhuma hipótese a Marfrig terá que usar caixa para pagar o principal. Caso semelhante ocorreu com a Energisa, que também teve que republicar balanços. A CVM entendeu que as notas perpétuas com opção de diferimento de juros (outros instrumento híbrido) emitidas pela empresa de energia elétrica no início do ano passado não deveriam ficar no patrimônio, mas sim no passivo. Do mesmo setor que a Marfrig, a Minerva também vinha contabilizando suas debêntures obrigatoriamente conversíveis dentro do patrimônio. A empresa havia agendado para esta quarta-feira a divulgação do balanço do terceiro trimestre. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens As debêntures da Marfrig, no valor total de R$ 2,5 bilhões, foram emitidas em julho de 2010, com prazo de cinco anos e são remunerados pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais sobretaxa de 1% ao ano. A principal credora das debêntures é a BNDESPar. MS News - Abril de 2012 pagamento de impostos passou de 68 milhões no terceiro trimestre de 2011 para 272 milhões neste período. Nesse tipo de emissão, não há o pagamento do principal, que será feito obrigatoriamente por meio de conversão das debêntures em ações. Os juros de cada período já eram contabilizados no passivo de curto prazo e registrados como despesa financeira em cada ano. OUTROS ASSUNTOS Em fato relevante divulgado na noite desta quarta-feira, a Marfrig informa que irá acatar a determinação da CVM, mas ressalta que “a contabilização atual foi amparada por pareceres contáveis e jurídicos emitidos especificamente para a matéria”. O frigorífico ressalta ainda que a reclassificação não vai alterar quaisquer cláusulas contratuais de limite endividamento financeiro, chamadas de covenants, pois as debêntures não são passíveis de liquidação em caixa ou equivalentes. A Marfrig fará a reclassificação do valor integral de R$ 2,5 bilhões das debêntures obrigatoriamente conversíveis para o passivo. A CVM exigia que ao menos parte do valor ficasse no passivo. A Suzano Papel e Celulose, que emitiu instrumento semelhante no ano passado, optou por seguir esse caminho intermediário. A parcela equivalente aos juros, trazida a valor presente, entra no passivo. A diferença entre essa parcela de juros e o valor efetivamente recebido quando a emissão foi feita fica na conta de reserva de capital do patrimônio. Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). Prejuízo da Nokia cresce acima das expectativas O prejuízo da Nokia, fabricante finlandesa de celulares, cresceu 524% no terceiro trimestre, para 943 milhões de euros, ante 151 milhões de euros no mesmo período do ano passado. As perdas de 26 centavos de euro por ação ficaram bem acima do prejuízo de 13 centavos de euro por papel, estimado por analistas da Factset Research, segundo a “Dow Jones”. A receita líquida caiu 19,4%, para 7,24 bilhões de euros, mas superou a expectativa de analistas, que projetavam 6,93 bilhões de euros na primeira linha do balanço da companhia. Ao faturar menos, a empresa reduziu as despesas administrativas, com marketing e pesquisa e desenvolvimento. No entanto, as perdas operacionais avançaram mais de seis vezes, para um prejuízo de 576 milhões, enquanto o Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). MP das concessões elétricas abriga até o fim do exame da OAB A avalanche de emendas parlamentares à Medida Provisória nº 579, que reduz as contas de luz e permite a renovação das concessões de energia elétrica, deu abrigo a um conjunto de propostas totalmente alheias ao pacote anunciado, no mês passado, pela presidente Dilma Rousseff. Os contrabandos, como esse tipo de emenda é chamada, envolvem questões tão diversas como barreiras à importação de arroz e a isenção de Imposto de Renda ao que trabalhadores recebem em participação nos lucros e resultados das empresas. Outras reivindicações, como o fim da obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o exercício da profissão e a tentativa de estender os contratos para explorar linhas interestaduais de ônibus de passageiros até 2023, fazem parte da lista total de 431 emendas parlamentares. Uma comissão mista responsável pela análise da MP foi instalada ontem e deverá fazer sua primeira reunião de trabalho no dia 31. O senador Renan Calheiros (PMDBAL) foi designado para a relatoria, como já se esperava. A presidência da comissão ficou com o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP). "Ficou muito evidente, com os nomes escolhidos, o grau de importância que o governo dá à tramitação da MP", resumiu o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), recordista na apresentação de emendas parlamentares, com 95 propostas, todas relacionadas diretamente ao conteúdo principal da medida. A leitura praticamente unânime do mercado é de que Renan Calheiros se alinhará ao governo, na tentativa de se cacifar como candidato à Presidência do Senado, com as bênçãos do Palácio do Planalto. O senador alagoano, em suas primeiras declarações como relator da MP 579, disse ao Valor que as tarifas de energia elétrica são "absurdas" e minimizou as críticas feitas pelas atuais concessionárias. "Claro que há uma reação de setores que já amortizaram seus investimentos e estavam cobrando um absurdo", afirmou. Renan, no entanto, não fechou completamente as portas para ajustes no texto enviado pelo govero ao Congresso: "Não hesitamos em acatar nenhuma emenda". Ele previu a votação da MP, na Câmara dos Deputados, para o fim de novembro. Para a apreciação no Senado, não fez estimativas. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens O pemedebista evitou entrar na análise do conteúdo da MP e só enfatizou o "direito" que as atuais concessionárias têm de participar das relicitações dos ativos devolvidos à União, caso não renovem seus contratos. MS News - Abril de 2012 O presidente da comissão mista, Jilmar Tatto, disse que não há uma orientação do governo sobre o tratamento que se deve dar a essas emendas. Mas ele deu sua opinião sobre as propostas: "Deveríamos nos ater ao conteúdo da MP. Já temos confusão suficiente nela". No início deste mês, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, cogitou a possibilidade de vetar a participação das concessionárias que se recusarem a assinar a prorrogação de seus contratos que estão vencendo. Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). Para o deputado Arnaldo Jardim, uma das principais discussões se dará em torno das usinas hidrelétricas que ainda tinham o direito de renovar suas concessões por mais um período de 20 anos, mas precisarão se adequar agora às regras estabelecidas pela MP 579. É o caso de três usinas das Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), que não apresentou pedidos de renovação dos contratos e demonstrou disposição de brigar, tanto no Congresso quanto na Justiça, pelo direito assegurado anteriormente. A Cesp tem uma hidrelétrica na mesma situação, a de Três Irmãos, mas preferiu entregar o pedido à Aneel e discutir o assunto depois. "Essas questões, depois do segundo turno [das eleições municipais], vão mobilizar as bancadas estaduais", disse Jardim, que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Nacional. "Não é um embate simples entre governo e oposição." As emendas "jabutis", sem relação direta com o objeto principal do texto, são um capítulo à parte na tramitação da medida provisória. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por exemplo, insiste em uma proposta para acabar com a exigência do exame da OAB para o exercício da profissão. Paulinho da Força (PDT-SP) busca o fim da cobrança de Imposto de Renda sobre o pagamento de PLR, no valor de até R$ 12 mil por ano, uma antiga reivindicação dos sindicatos. Para não soar totalmente desproposital à MP que trata das concessões de energia, Paulinho faz um contorcionismo na justificativa da emenda e lembra: o benefício se aplicaria também a empregados das empresas do setor elétrico. A senadora licenciada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que disputa a Prefeitura de Manaus, tenta emplacar a doação de uma área de 2.281 hectares da União para a AmazonasTur. Ela argumenta que o governo do Amazonas tem a intenção de instalar um "parque de biodiversidade" no município de Iranduba e tornar a região um polo turístico. O deputado Geraldo Simões (PT-BA) quer aproveitar a renovação das concessões de energia para resolver a situação de outros contratos vencidos ou prestes a expirar - nos portos. Ele busca estender, para 50 anos, a duração total dos contratos de terminais portuários arrendados pela iniciativa privada antes da Lei 8.630, de 1993 (a Lei dos Portos). 9 Um novo tempo para o agronegócio paulista Na última década, São Paulo foi responsável por 1/3 das exportações do agronegócio brasileiro, provedor de 36% das vendas no mercado externo e de 40% dos empregos no País. Entretanto, talvez por preconceito políticoideológico, a importância da atividade e a participação paulista não têm sido respaldadas pelo governo federal. Assim, deixamos de explorar todo o potencial presente no empreendedorismo dos produtores, nossa liderança na agricultura tropical conquistada pela pesquisa e a aptidão natural para a produção de commodities agropecuárias. Lamentável, pois essas virtudes respondem à necessidade de ampliação em 20% da produção de alimentos até 2020, indicada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De janeiro a agosto de 2012, a balança do agronegócio paulista teve redução de 15,2% no saldo comercial, em relação ao mesmo período de 2011, atingindo US$ 7,18 bilhões, e as exportações setoriais representaram 3% a menos. A queda pontual não pode virar uma tendência. Por isso, é imprescindível fortalecer a economia rural de São Paulo, cujos destaques são os complexos sucroalcooleiro e citricultor, carne bovina e madeira (pinus e eucalipto). Além disso, o cinturão verde da região metropolitana é responsável por 1/4 da produção nacional de legumes e o Estado é o maior produtor nacional de frutas, com 1/3 do total. A agricultura paulista é a maior e mais diversificada do País, mas duas questões se sobressaem quanto ao seu futuro: ampliar a oferta de alimentos e manter preços estáveis, para atender ao aumento da renda familiar dos brasileiros; e condições adequadas para que o setor sucroenergético cumpra seu papel. Por isso, independentemente da negligência federal, o Estado precisa fazer sua parte. Nesse sentido, é necessário rever a estrutura da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a começar pelo atendimento às demandas das propriedades agrícolas, nas quais prevalecem as pequenas e médias. Dentre os estabelecimentos rurais paulistas, só 15% já recorreram ao crédito rural, pois têm medo de hipotecar as propriedades, e 3,5% acionaram o seguro rural, pois a maioria não o conhece. A consequência é a dificuldade de modernização. A secretaria, por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, é fundamental para transformar essa condição. A presença do setor público, seja referente (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens à pasta ou aos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, ainda conta pouco para a imensa maioria dos pequenos e médios produtores. Uma limitação é a grande dificuldade de a informação chegar até eles (função da extensão rural); outra é que apenas menos de 1/4 participa de cooperativas ou sindicatos. É preciso melhorar a comunicação. MS News - Abril de 2012 A maioria das projeções aponta uma expansão de 7,4% no período julho-setembro, abaixo dos 7,6% do trimestre anterior e da meta de 7,5% fixada pelo governo para o ano. Antes da divulgação do resultado, várias instituições já haviam reduzido suas estimativas de crescimento da China em 2012 para nível inferior a 8%, no que deverá o mais baixo índice desde 1990. O governo paulista deve, ainda, fazer análise da logística de transportes de carga e das estruturas portuárias disponíveis. São Paulo já tem a melhor malha rodoviária do País e investirá mais na Hidrovia do Tietê-Paraná e na ferrovia. Na semana passada, o Banco Mundial reviu sua projeção para 7,7%, 5 pontos porcentuais abaixo dos 8,2% anunciados em maio. O Fundo Monetário Internacional espera alta de 7,8%. Esses são diferenciais competitivos, mas o Estado deve mostrar ao Brasil uma visão moderna e inovadora sobre o significado do desenvolvimento rural, baseada no paradigma contemporâneo do agronegócio mundial, centrado na produtividade, rentabilidade e aprimoramento dos mecanismos de gestão da qualidade, bem como na adequação ambiental e social em todos os elos das cadeias produtivas. Para a gestão desse processo, seria apropriada a criação do Índice de Desenvolvimento Rural das Regiões ou Municípios. Todos esses fatores geram demandas e competências nas áreas pública e privada e precisam ser considerados na formulação das políticas do setor em São Paulo, cuja metodologia deverá situar-se em três vertentes: a importância e os limites do papel do Estado; a análise de experiências bem-sucedidas em outros países; e uma agenda sem traço tecnocrático. Para isso, é crucial ouvir os agentes produtivos, associações e sindicatos, pois eles vivem as dificuldades, conhecem as necessidades e saberão pleitear as ações e estratégias mais adequadas e decisivas para um novo salto quantitativo e qualitativo do agronegócio paulista. Mas a expansão do crédito e o crescimento de 9,8% das exportações em setembro foram lidos como indícios de que a economia pode ter atingido o fundo do poço no terceiro trimestre e poderá reagir nos próximos meses. O volume formal de empréstimos ficou em 623 bilhões de yuans (R$ 202,4 bilhões), abaixo dos 650 bilhões a 700 bilhões de yuans esperadas pelo mercado. Apesar disso, os dados provocaram otimismo porque houve mudança na composição dos financiamentos, com aumento da parcela dos contratos de médio e longo prazos, normalmente destinados a investimentos. Esse tipo de crédito representou 44% do total em setembro, bem acima dos 25% a 30% no mês anterior, segundo estimativa de Wang Tao, economista-chefe do UBS na China. Também houve aumento na captação de financiamentos fora dos canais oficiais. Stephen Green, economista-chefe do Standard Chartered, diz que a emissão de bônus pelas empresas atingiu o maior valor trimestral da história, com 735 bilhões de yuans (R$ 238,9 bilhões), enquanto outras formas de crédito que não entram no balanço dos bancos registraram expansão. Fonte: O Estado de S. Paulo (18/10/2012). China divulga hoje novo freio na alta do PIB Resultado do 3º trimestre deve ser o mais baixo do ano e a 7ª desaceleração consecutiva A China divulga hoje o resultado do crescimento do PIB no terceiro trimestre, que deve ser o mais baixo do ano e o sétimo consecutivo de desaceleração da segunda maior economia do mundo. Mas dados sobre crédito e exportações divulgados nos últimos dias levaram analistas a prever estabilização ou leve reação da atividade nos próximos meses. "O pior provavelmente ficou para trás", disseram economistas do Credit Suisse em relatório sobre a situação do país divulgado na terça-feira. Mas eles ressaltaram que não há motivo para euforia: "Nós esperamos que o ímpeto de crescimento estrutural seja fraco e não prevemos um forte ritmo de recuperação". "Além da rápido aumento no crédito, nós esperamos que a recuperação na venda de terras e imóveis e a elevação no gasto fiscal em setembro sustente os investimentos", escreveu Tao. Os economistas do Credit Suisse destacam outros indícios que podem levar à reação do crescimento nos próximos meses, entre os quais a aceleração na aprovação de obras de infraestrutura, o aumento nas vendas imobiliárias e sinais de que as vendas de equipamentos de construção começam a se intensificar. Outro indicador positivo foi o aumento de 9,9% nas exportações de setembro, que atingiram o recorde de US$ 186,4 bilhões, depois de uma expansão medíocre de 2,7% em agosto. Mas não há nenhuma garantia de que o desempenho se repita nos próximos meses, considerando a debilidade das economias dos Estados Unidos e da União Europeia - principais clientes da China. A grande dúvida agora é se a segunda maior economia do mundo conseguirá fazer um "pouso suave" e sustentar um ritmo de expansão ao redor de 7,5% a 8% nos próximos (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens trimestres. Mas está claro que o período de crescimento na casa de dois dígitos é coisa do passado. Fonte: O Estado de S. Paulo (18/10/2012). MS News - Abril de 2012 geração de valor a partir da reestruturação financeira do grupo Rede. Além disso, com a aquisição, a Energisa aumentaria o ganho de escala e sinergia, fatores essenciais no cenário atual do setor de distribuição, em que a Aneel reduziu as margens e a rentabilidade das concessionárias. Energisa e Copel avaliam o Rede O grupo mineiro Energisa e a estatal paranaense Copel vão entrar na briga pela aquisição do grupo Rede. As duas empresas costuram a formação de um consórcio para fazer uma proposta de compra da companhia do empresário Jorge Queiroz, que possui oito distribuidoras em intervenção pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As duas elétricas já informaram à agência a intenção de participar do negócio. "Vamos apresentar uma proposta às autoridades no devido momento", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da Energisa, Maurício Botelho, ao Valor. Procurada, a Copel não se manifestou sobre o assunto, mas confirmou a parceria em comunicado ao mercado. No páreo pelo Rede estão CPFL Energia e Equatorial, que assinaram na última semana memorando de entendimentos para adquirir o controle das distribuidoras do grupo. Em entrevista recente ao Valor, o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, contou que dois fundos internacionais (Zaff e Guggenheim) também estão interessados no negócio. O Zaff tem experiência no setor e reestruturou a Elektro, distribuidora que opera no interior de São Paulo. A estatal mineira Cemig e a J&F holding (controladora do frigorífico JBS-Friboi) também manifestaram interesse à Aneel. Segundo uma fonte a par das negociações, Queiroz concedeu preferência a CPFL e Equatorial, o que irritou os demais proponentes. Ainda de acordo com ela, o empresário foi influenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que possui 15,86% do capital do Rede. Além disso, conta a favor da Equatorial o fato de a empresa ter adquirido recentemente a gestão da Celpa, distribuidora que também pertencia ao Rede e estava em recuperação judicial. O negócio foi fechado pelo valor simbólico de R$ 1 e o compromisso de investimentos de R$ 700 milhões na distribuidora nos próximos dois anos. Para continuar no jogo, a Energisa e a Copel devem fazer a oferta pelo Rede até o fim deste mês, quando a holding deve apresentar à Aneel e aos acionistas um plano de recuperação das distribuidoras. A intenção do Rede é transferir o controle da holding para um novo controlador, sob a condição de injetar R$ 773 milhões no grupo. Para a Energisa, pesa positivamente o desejo da empresa em adquirir integralmente a holding. A medida agrada à Aneel, que acredita que "fatiar" o Rede não é a melhor solução para os problemas financeiros e operacionais das distribuidoras. Segundo o diretor da Energisa, há oportunidades de 11 A Energisa possui cinco distribuidoras: uma em Minas Gerais, uma em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, uma em Sergipe e duas na Paraíba. Em agosto, a companhia concluiu a compra de duas usinas a biomassa de cana-de-açúcar da Tonon Bioenergia, por R$ 150 milhões. A empresa também está implantando cinco parques eólicos no Rio Grande do Norte e possui várias pequenas hidrelétricas em construção ou operação. O Rede detém a concessão das distribuidoras Celtins, Cemat e Enersul, que atuam em Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, respectivamente. O grupo também controla quatro distribuidoras no interior de São Paulo (Caiuá, Bragantina, Nacional e Vale Paranapanema) e uma no interior do Paraná (Companhia Força e Luz do Oeste). Esses ativos menores são muito atrativos para as proponentes, devido a sua localização estratégica e o seu baixo custo operacional. Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). Cade aprova em 48 dias acordo entre Itaú e BMG Em apenas 48 dias de análise, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu o aval para a associação entre o Itaú Unibanco e o Banco BMG para a criação de uma instituição financeira voltada para o crédito com desconto na folha de pagamento. A joint venture terá capital inicial de R$ 1 bilhão, sendo 70% do Itaú e 30% do BMG. A aprovação foi dada pelo superintendente-geral do Cade, Carlos Ragazzo, e, por se tratar de uma operação de baixa complexidade, o caso não deve passar pelo julgamento pelos conselheiros - a não ser que haja um pedido de algum deles nos próximos 15 dias. Em julho deste ano, os bancos anunciaram ao mercado a parceria para a criação do Banco Itaú BMG Consignado. De acordo com o fato relevante divulgado na ocasião, o Itaú Unibanco deverá contribuir com sua "capacidade econômico-financeira", enquanto o BMG entrará com sua "competência comercial e operacional no segmento de crédito consignado". A superintendência concluiu que a operação não traz riscos de prejuízo aos tomadores de empréstimos nessa modalidade, pois a rivalidade no segmento "vem apresentando elevadas taxas de crescimento nos últimos anos e é suficiente para manter a concorrência no mercado". Apesar da complexidade do negócio para as partes, o consultor do BMG para a operação, Vicente Bagnoli, (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 18/10/2012 Moore Stephens destacou a importância de um novo entrante para tornar o mercado mais competitivo. "É bom ter concorrência, pois as taxas de juros caem", disse. Juntos, Itaú e BMG detêm entre 20% e 25% do mercado de crédito consignado. Bagnoli salientou que a operação também foi apresentada ao Banco Central, responsável pela regulação do sistema financeiro. De acordo com ele, esta também será a primeira apreciação da autoridade monetária de um caso depois da publicação da circular 3.599, que estabelece que o BC tem a função de analisar operações de fusão e aquisição. Rapidez. A operação foi o primeiro processo ordinário a ser analisado pela Superintendência-Geral do Cade desde a entrada em vigor da nova lei de defesa da concorrência, no fim de maio deste ano. Até então, apenas casos muitos simples haviam passado pelo chamado rito sumário do órgão, que tem levado em média 17 dias para conclusão. A advogada do Itaú Unibanco, Bárbara Rosenberg, destacou a rapidez da análise pelo Cade. Segundo ela, os documentos foram entregues ao órgão antitruste em agosto. "O Cade realmente está preocupado em ser célere e sabe que as suas decisões podem ter efeito sobre o negócio em análise", considerou. MS News - Abril de 2012 dinheiro e saque. Em outros cinco – pacote padronizado, sustação de cheque, microfilme, transferências no próprio banco pela internet e ordem de pagamento – o Itaú tem tarifas menores. E em outras quatro, cobra mais: folha de cheque e transferências de dinheiro feitas pessoalmente no banco, em um sinal claro de que quer incentivar as transações eletrônicas. Já na comparação com a Caixa, o Itaú está com preços maiores em 13 tarifas. Só ganha em relação ao microfilme e à transferência entre contas do banco pela internet. Esse balanço dá pistas de que a nova cruzada em torno das tarifas pode ganhar contornos diferentes daqueles que até agora prevaleceram na redução das taxas de juros. Nas operações de crédito, Caixa e Banco do Brasil lideram os cortes. Entretanto, o Itaú só reduziu o preço do pacote de serviço padronizado, aquele criado pelo Banco Central, para permitir que os clientes possam comparar as tarifas de diversos bancos. Caixa e Banco do Brasil cortaram o valor de diversos combos voltados para quem tem conta corrente. Em geral, os pacotes costumam oferecer condições melhores para os clientes do que o uso individual dos serviços. Itaú adere à redução de tarifas Procurado pela reportagem, o Itaú não informou até o fechamento desta edição qual o peso que os serviços comprados fora dos combos tem no total de receita de tarifas do banco. Para saber o impacto que os cortes anunciados ontem terão para a receita da instituição é preciso saber qual o modelo mais comprado pela clientela. O Goldman Sachs calcula que a tarifa que gera mais receita para o Itaú é o pacote padronizado, que foi reduzido em 6,2%, enquanto no Banco do Brasil o corte foi de 26,6%. Os analistas calculam que o banco pode ter uma redução de 1,2% no lucro líquido do ano que vem por causa do corte das tarifas. A nova cruzada iniciada pelo governo em torno das tarifas bancárias chegou ontem ao Itaú Unibanco, primeiro banco privado a anunciar cortes no preço dos serviços de conta corrente. Procurados, Bradesco e Santander informaram que ainda avaliam se tomarão iniciativa semelhante. No rastro da redução de tarifas de serviços anunciada ontem pelo Itaú, tanto o Itaú quanto o Bradesco defenderam as tarifas e anuidades cobradas no cartão de crédito, durante um evento em São Paulo. Até agora, os bancos não mexeram na anuidade dos cartões. O Itaú Unibanco reduziu 15 tarifas cobradas de pessoas físicas e outras oito de empresas, em cortes que foram de 1,5% a 32,5%. “Com a medida, o banco pretende atrair novos clientes e valorizar os atuais”, informou o Itaú em comunicado divulgado ontem. “As tarifas são pagas para remunerar um serviço prestado pelo banco”, afirmou Fernando Teles, diretor de cartões do Itaú. “A anuidade é uma receita importante.” Para ter a rapidez esperada, a nova lei prevê a entrega de um formulário mais complexo com as informações sobre o negócio. Com a mudança de legislação, alguns advogados criticaram o alto volume de dados solicitados pelo Cade. Na avaliação de Bárbara, porém, esse trabalho prévio apresentou um resultado positivo. "Gerou frutos", resumiu. Fonte: O Estado de S. Paulo (18/10/2012). Com os descontos, os preços praticados pelo maior banco privado ficaram bastante próximos daqueles que começaram a ser adotados pelo Banco do Brasil no dia 8. Em alguns casos, são até menores. Pressionado pelo Ministério da Fazenda, o Banco do Brasil foi o primeiro a baixar as tarifas, seguido pela Caixa Econômica Federal, que ainda possui os serviços mais baratos. “As tarifas do cartão são a mesma coisa que comprar um carro. Você compra um mais básico, tem uma taxa, compra um Mercedes, tem outra”, disse Marcelo Noronha, diretor do Bradesco. Ele ressalta que a diversidade de pacotes de tarifas permite ao cliente escolher aquela que melhor cabe no bolso. Fonte: Valor Econômico (18/10/2012). **************************************************** Em relação ao Banco do Brasil, o Itaú Unibanco passou a cobrar o mesmo preço em sete serviços relacionados a segunda via de cartões, extratos, transferências de (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12
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