Amala e Kamala

Amala e Kamala
A dimensão social do Ser Humano
Em 1920, o reverendo Singh encontrou, em uma caverna na Índia,
duas crianç
crianças que viviam entre lobos. Suas idades estimadas eram
de 2 e 8 anos. DeramDeram-lhes os nomes de Amala e Kamala,
Kamala,
respectivamente. Apó
Após encontrá
encontrá-las, o rev. Singh levoulevou-as para o
orfanato que mantinha na cidade de Midnapore.
Midnapore. Foi lá
lá que ele
iniciou o penoso processo de socializaç
socialização das duas meninasmeninas-lobo.
Amala faleceu um ano mais tarde. E Kamala viveu até 1929.
Elas não falavam, não sorriam, andavam de quatro, uivavam
para a lua e sua visão era melhor à noite do que de dia. Amala,
Amala,
a mais jovem, morreu um ano apó
após ser encontrada. Kamala
viveu por mais oito anos sem, contudo, aprender a falar, ler,
usar o banheiro ou a ter qualquer comportamento que pudesse
ser considerado pró
próprio de seres humanos.
humanos. A única emoç
emoção que
demonstrou em todos esses anos foi algumas lá
lágrimas que caí
caíram
de seus olhos, no dia em que Amala morreu.
POLÍTICA COMO
FIM
• Atividade “dos polí
políticos”
ticos”
• Participaç
Participação da sociedade
resumeresume-se às eleiç
eleições
• ConfundeConfunde-se com o processo
eleitoral
• LimitaLimita-se ao poder estatal
• Exercida nos partidos e
mandatos
POLÍTICA COMO
MEIO
•
Atividade de todos os cidadãos
•
Participaç
Participação como exercí
exercício
permanente do controle social
• As eleiç
eleições são apenas um
momento da polí
política
• Envolve o poder estatal e a
sociedade civil
• Envolve todas as dimensões da
vida social
POLÍTICA
• Do grego politiké
politiké = Arte de discutir e resolver
os problemas da pólis (cidade).
• Decorre imediatamente da dimensão social da
vida humana. Não há
há sociedade sem polí
política.
• RelacionaRelaciona-se com o exercí
exercício do poder e a
capacidade de direcionar a vida social para
determinados fins e objetivos.
• ModificaModifica-se conforme a sociedade está
está
configurada e conforme as forç
forças sociais que
dela participam.
DUAS FORMAS DE SE COMPREENDER
A POLÍTICA
Polí
Política como fim = exercí
exercício de uma atividade à
qual alguns se dedicam e que deve ser exercida com
honestidade e profissionalismo. Nesse sentido é como
uma profissão ou uma área especí
específica de atuaç
atuação na
sociedade.
Polí
Política como meio = a polí
política é vista como a forma
de se transformar a realidade para que a sociedade
melhore e as pessoas tenham acesso aos meios
necessá
necessários para uma vida digna.
ESTADO
ESTADO  Instituiç
Instituição de poder fixa que possui os
mecanismos para exercêexercê-lo sobre toda a sociedade.
GOVERNO  Composiç
Composição polí
política mutá
mutável responsá
responsável pelo
exercí
exercício do poder e administraç
administração do Estado.
3 TIPOS DE GOVERNO
MONARQUIA 
hereditariamente.
Poder
de
um
só
só,
transferido
ARISTOCRACIA  Poder dos “melhores”
melhores” escolhidos para
governar.
DEMOCRACIA  Poder do povo, dividido entre os cidadãos.
3 TIPOS DE DEMOCRACIA
DIRETA  Exercida sem intermediá
intermediários, pelos pró
próprios
cidadãos em assemblé
é
ias.
assembl
REPRESENTATIVA  Exercida por representantes eleitos,
teoricamente em nome de seus eleitores.
PARTICIPATIVA  Exercida em parte por representantes
eleitos, controlados pelos eleitores, e em parte pelos pró
próprios
cidadãos nos assuntos que dizem respeito mais diretamente
a seus interesses.
FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO
•
•
•
•
•
•
Crescimento da burguesia
Contraposiç
Contraposição à monarquia e à nobreza
Luta por participaç
participação no poder e criaç
criação de parlamentos
Ideais republicanos e democrá
democráticos
Idé
Idéia de poder imanente
Concepç
Concepção de Estado como representaç
representação da “vontade
geral”
geral”
• Revoluç
Revolução Gloriosa (1688), Independência dos EUA
(1776), Revoluç
Revolução Francesa (1779)
• Criaç
Criação de mecanismos para o controle do poder (sufrá
(sufrágio
e tripartiç
tripartição do poder)
• Surgimento da sociedade civil em relaç
relação com o Estado
PRESSUPOSTOS FUNDAMENTAIS DA
POLÍTICA MODERNA
 Humanismo renascentista
 Passagem da transcendência para a imanência
 Problemas de soberania
 Estado como representação da “vontade geral”
 Criação de mecanismos para o controle do poder
 Problemas da sociedade desigual
LIMITES DA DEMOCRACIA NO
CAPITALISMO
• Conflito de classes
• Diferentes interesses entre trabalhadores e
capitalistas
• Soberania do mercado
• Estado controlado pelas classes dominantes
• Estrutura do Estado e leis montadas pelos
capitalistas
• Rejeiç
Rejeição à participaç
participação popular
• Democracia limitada à representaç
representação
DESAFIOS
• Criar experiências de democracia participativa 
Combinar representaç
representação e decisão direta.
direta.
• Gestão do Estado baseada em:
Democracia e transparência
Controle social
Igualdade de acesso ao poder pú
público
Visão integrada dos problemas locais e
gerais.
• Politizaç
Politização da aç
ação pú
pública e da cidadania em todos os
níveis
• Ruptura com o isolamento social
• Luta por mecanismos mais fortes de controle do Estado
• Superaç
Superação da concepç
concepção eleitoralista de polí
política
ESTADO E DEMOCRACIA NO BRASIL
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
Paí
País colonizado.
Ausência de poder central; coronelismo.
Estado imposto de fora e não conquistado.
Implantaç
Implantação da Repú
República sem revoluç
revolução ou participaç
participação da
sociedade.
O povo brasileiro como expectador da histó
história.
Sociedade civil frá
frágil e fragmentada.
Participaç
Participação polí
política limitada ao voto.
Deturpaç
Deturpação e corrupç
corrupção dos mecanismos que garantem a democracia
Visão fragmentada da sociedade, tanto na escolha de representantes
representantes
como para a soluç
solução dos problemas.
Movimentos populares e participaç
participação popular como contraponto aos
limites da democracia institucional.
Mudanç
Mudanças na polí
política a partir das lutas populares