MS Clipping - Moore Stephens

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MS Clipping - Moore Stephens
07 de março de 2013
MS Clipping
Moore Stephens
PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE.
Edição Diária
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2
Senado aprova resolução para que sistema tributário nacional seja avaliado anualmente (Agência Brasil) .................................2
Dilma faz opção pela desoneração tributária (Valor Econômico) ........................................................................................................2
Dilma quer cortar tributo de ônibus e diesel (Folha de S. Paulo) ........................................................................................................3
PLR: mudanças valem só para a declaração de IR 2014 (uol.com.br).................................................................................................4
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................4
Acordos salariais estão mais difíceis e pagam aumento real menor (Valor Econômico)..................................................................4
Dilma aceita discutir redução de jornada (Valor Econômico) ..............................................................................................................6
Rendimento de mulheres subiu mais que o dos homens em 2012 (O Estado de S. Paulo) .............................................................6
CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................7
Sociedade em Conta de Participação (Portal de Contabilidade) .........................................................................................................7
MP 579 traz ganho contábil de R$ 102 milhões para a EDP (Valor Econômico).................................................................................8
OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................8
Na renda fixa, liquidez é fundamental (Valor Econômico) ....................................................................................................................8
Copom mantém juros em 7,25% ao ano (Folha de S. Paulo) ................................................................................................................9
Fluxo comercial positivo não chega a mexer com o câmbio (Valor Econômico) .............................................................................10
Famílias de renda mais alta sustentam o consumo nos EUA (The Wall Street Journal) .................................................................10
Genpact, da Índia, reforça negócios no mercado brasileiro (Valor Econômico) ..............................................................................11
Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630
escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2
bilhões.
A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de
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atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras.
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Senado aprova resolução para que sistema tributário
nacional seja avaliado anualmente
O plenário do Senado aprovou hoje (6) um projeto de
resolução para que a Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) da Casa avalie anualmente o funcionamento e a
eficiência do sistema tributário nacional. O objetivo será
analisar o desempenho das administrações tributárias da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e
a adequação dos tributos às necessidades orçamentárias,
à justiça fiscal e ao equilíbrio federativo.
Para fazer a avaliação, a CAE deverá cobrar uma vez por
ano relatórios dos entes federados e do Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz) que demonstrem
as receitas tributárias, as renúncias fiscais e toda a
movimentação tributária. O projeto é do presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele alega que a
avaliação não deve se restringir apenas à análise da
legislação e dos resultados financeiros da arrecadação.
“A funcionalidade do sistema tributário se revela na sua
aptidão de tornar efetivos os princípios constitucionais, de
ser compreendida pelo contribuinte, de respeitar o
equilíbrio federativo e de harmonizar-se com os direitos
estrangeiros. Em suma, funcional é o sistema tributário
que permite o financiamento dos serviços públicos, mas
não impede o desenvolvimento econômico nacional”,
escreveu o senador na justificativa do projeto.
Os órgãos da administração direta e indireta terão prazo
até 15 de março de cada ano para enviar a documentação
exigida pela CAE, para a avaliação. A partir daí, a
comissão deverá fazer audiências públicas até 30 de abril
para ouvir a sociedade sobre sugestões e críticas à
situação tributária do país. Por fim, um relatório deverá ser
produzido e votado pela comissão até 30 de junho de cada
ano. As consultorias do Senado também deverão elaborar
pareceres e estudos técnicos para subsidiar as discussões
entre os senadores.
O desempenho das administrações tributárias será
avaliado quanto ao custo da administração e o montante
arrecadado, o desempenho da fiscalização, qualidade do
atendimento ao contribuinte, gasto com educação fiscal,
entre outros. Além disso, a legislação em vigor também
deverá ter sua eficácia analisada pelos senadores.
O relatório final e conclusivo sobre a situação do sistema
tributário nacional deverá ser encaminhado anualmente à
Presidência da República, à Câmara dos Deputados, às
assembleias legislativas estaduais e à Câmara Legislativa
do Distrito Federal, aos tribunais de contas e aos
municípios. Por se tratar de projeto de resolução, ele
seguirá direto para promulgação e valerá a partir da data
de publicação no Diário Oficial do Senado Federal.
Fonte: Agência Brasil (06/03/2013).
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Dilma faz opção pela desoneração tributária
Por Ribamar Oliveira
O pacote de desonerações do PIS e da Cofins que o
governo prepara, e que será divulgado brevemente, é
muito forte. A pedido dos ministros da Fazenda, Guido
Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, o relator da
proposta orçamentária, senador Romero Jucá (PMDBRR), reduziu a previsão de receita desses dois tributos,
feita inicialmente pelo próprio governo, em R$ 18,3 bilhões
- esse é o custo fiscal do pacote. Para se ter uma ideia do
que isso significa, toda a desoneração da folha de
pagamentos de 42 setores da economia custará R$ 16
bilhões aos cofres públicos neste ano, segundo previsão
que consta do Orçamento.
O próprio governo parece ter intensificado, ao longo dos
últimos meses, o seu entusiasmo com as desonerações
tributárias. A proposta orçamentária inicial, encaminhada
em agosto do ano passado, não previa o pacote de
desoneração do PIS e da Cofins. Ele surgiu em dezembro,
quando os ministros Mantega e Belchior enviaram pedido
ao Congresso para que fosse feita uma redução de R$ 9,8
bilhões na estimativa de receita dos dois tributos. O
governo disse que os setores da economia a serem
beneficiados ainda seriam definidos.
Nesta semana, Belchior e Mantega pediram nova redução
da estimativa de receita do PIS-Cofins, agora de R$ 8,5
bilhões, elevando o valor da renúncia de receita desses
dois tributos, com os benefícios tributários que serão
concedidos, para R$ 18,3 bilhões. O novo pedido dos dois
ministros revelou o tamanho do pacote de desoneração do
PIS-Cofins em gestação dentro do governo.
Pacote do PIS-Cofins custará R$ 18,3 bilhões neste ano
Ainda se sabe muito pouco do pacote de desonerações do
PIS-Cofins. É certo que o governo pretende isentar os
produtos da cesta básica desses dois tributos. É
considerado muito provável que o governo isente também
o setor de etanol. Ontem, a jornalista Claudia Safatle, do
Valor, informou que o governo pretende reduzir ou eliminar
a incidência do PIS-Cofins sobre alguns preços
administrados, entre eles o óleo diesel, com o objetivo de
conter a inflação.
A desoneração prevista do PIS-Cofins não está
relacionada com a reforma desses dois tributos, em
estudo na Secretaria da Receita Federal desde 2011.
Fonte da área econômica informa que o governo poderá
até mesmo encaminhar o projeto de lei com a
simplificação do PIS-Cofins ao Congresso neste ano. Mas
as novas regras só entrariam em vigor, na melhor
hipótese, em 2014. Assim, a eventual perda de receita
com essa reforma só poderia constar da proposta
orçamentária do próximo ano.
O pacote do PIS-Cofins parece conter benefícios
tributários horizontais (ou seja, para todos), como é o caso
da cesta básica, e verticais, beneficiando setores
específicos. A preocupação do governo está relacionada
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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07/03/2013
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com a diminuição dos atuais custos de produção e da
carga tributária, reconhecidamente elevada no Brasil, em
comparação com a qualidade dos serviços públicos que
ela financia.
No ano passado, houve um acalorado debate dentro do
governo sobre a intensidade com que deveriam ser feitas
as desonerações tributárias. A ala que defendia uma
redução da meta de superávit primário neste ano para
ampliar o espaço fiscal das desonerações terminou
vencendo. A presidente Dilma Rousseff foi convencida
dessa estratégia, cujo objetivo é reduzir os custos de
produção e estimular os investimentos. A adesão de Dilma
ficou claro em sua mensagem ao Congresso Nacional, de
fevereiro passado.
MS News - Abril de 2012
Outra redução do superávit primário será feita por conta
de aumento de várias despesas. A proposta orçamentária
prevê desconto da meta de R$ 25 bilhões para acomodar
a elevação de gastos de investimento e custeio. Assim,
com redução de R$ 45 bilhões, o superávit do governo
central (Tesouro, BC e Previdência) cairia de R$ 108,1
bilhões para R$ 63,1 bilhões, ou algo como 1,3% do PIB,
contra uma meta formal de 2,15% do PIB.
Os Estados e municípios, cuja meta formal é de 0,95% do
PIB, poderiam aumentar o resultado dos 0,49% do PIB no
ano passado para 0,6% do PIB neste ano. Nesse cenário,
o superávit primário de todo o setor público cairia de 3,1%
do PIB (meta formal da LDO) para 1,9% do PIB.
Fonte: Valor Econômico (07/03/2013).
Nela, Dilma disse que pretende avançar mais nas
desonerações, "em parceria com o Congresso Nacional e
com os Estados e municípios", aprovando "novas e
importantes medidas para que o Brasil tenha uma política
tributária mais justa para os cidadãos e mais favorável ao
investimento".
A opção pelo caminho da desoneração tributária está clara
na proposta orçamentária deste ano. Um levantamento
feito pelo Tesouro Nacional, e encaminhado ao Congresso
em anexo ao relatório de avaliação do cumprimento das
metas fiscais de 2012, estima em R$ 34,4 bilhões a perda
de receita neste ano com as medidas de desonerações
aprovadas no ano passado.
Nesse valor não foi incluído o custo da substituição da
contribuição previdenciária patronal sobre a folha de
salários por uma contribuição sobre o faturamento. Na
proposta orçamentária deste ano, o governo estimou que
a perda de receita com a desoneração da folha poderá
chegar a R$ 16 bilhões.
Além disso, é preciso incluir o custo do pacote do PISPasep, de R$ 18,3 bilhões, e a perda de receita de R$ 2
bilhões com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica
(IRPJ), decorrente do programa cultura do trabalhador,
disciplinado pela Lei 12.761, e do programa de
participação dos trabalhadores no lucro das empresas,
definido pela Medida Provisória 597/2012. O total das
desonerações neste ano atinge, portanto, R$ 70,7 bilhões.
A previsão para o custo fiscal das desonerações precisa,
no entanto, ser relativizada, pois ela depende dos critérios
adotados no cálculo, entre eles a previsão de crescimento
da economia para o período.
O importante é observar que a opção do governo pela
desoneração tributária tem impacto direto na meta de
superávit primário deste ano. Dito de outra forma: o
governo decidiu usar um pedaço da meta fiscal para fazer
as desonerações. Isso será possível, porque a LDO será
alterada para que o desconto da meta seja elevado dos
atuais R$ 45,2 bilhões para R$ 65,2 bilhões. Assim, por
conta das desonerações, o governo poderá reduzir o
superávit primário em até R$ 20 bilhões.
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Dilma quer cortar tributo de ônibus e diesel
Equipe econômica, que já decidira zerar PIS e Cofins da
cesta básica, agora planeja desonerar transporte coletivo
O governo prepara nova rodada de desonerações para
ajudar no combate à inflação e estender o benefício da
redução de tributos mais diretamente à baixa renda,
depois de ações na área para aquecer a economia.
A equipe presidencial já decidiu isentar o etanol e os
produtos da cesta básica da cobrança de PIS/Cofins,
medidas que serão adotadas até o fim do semestre. E
estuda reduzir ou isentar da cobrança dos dois tributos o
diesel e o setor de transporte coletivo urbano (ônibus e
metrô).
A desoneração dos produtos da cesta básica será
divulgada até o início de maio e vai custar aos cofres
públicos mensalmente entre R$ 250 milhões e R$ 300
milhões.
Assessores presidenciais admitem que, no caso da cesta
básica, além de beneficiar diretamente a população, a
medida ajuda a conter a inflação num momento em que
ela supera 6% em 12 meses.
A ministra Miriam Belchior (Planejamento) disse ontem
que o governo decidiu adicionar mais R$ 10 bilhões como
"reserva de espaço" para as desonerações neste ano.
Com isso, o limite previsto no Orçamento irá a R$ 36,1
bilhões.
Transporte
A desoneração para o transporte coletivo é a que está em
fase mais inicial de estudo e o prazo de adoção depende
do espaço fiscal disponível pelo governo. A presidente
Dilma, porém, está decidida a adotar a medida.
A avaliação do Planalto é que, até aqui, as desonerações
focaram beneficiar mais diretamente o setor produtivo e
que seria a hora de estender o benefício à baixa renda.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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De forte apelo eleitoral, pois permitiria reduzir ou evitar
aumentos nas passagens de ônibus ou metrô, a medida
pode ser baixada em 2014, ano de eleição presidencial.
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Desta forma, sobre uma base de cálculo menor,
aumentam as chances de se pagar menos imposto ou
restituir parte do que foi retido no ano passado.
No caso do etanol e do diesel, a desoneração visa dar
alívio de caixa para a Petrobras e reduzir impacto de
reajuste de preços de combustíveis no médio prazo. O
governo quer tornar o preço do etanol mais competitivo e
reduzir a importação de gasolina.
Entenda o novo cálculo
Fonte: Folha de S. Paulo (07/03/2013).
Por exemplo, se uma pessoa receber R$ 8.000, terá
isenção sobre a parcela de R$ 6.000 e pagará 7,5% sobre
os R$ 2.000 excedentes, isto é, pagará imposto apenas
sobre o que ultrapassar o limite de isenção.
PLR: mudanças valem só para a declaração de IR 2014
A partir de 1º de janeiro de 2013, uma nova forma de
cobrança do Imposto de Renda sobre PLR (participação
nos lucros e resultados) trouxe economias significativas
para o bolso dos trabalhadores brasileiros. A partir deste
ano, estão isentos do imposto os benefícios de até R$
6.000.
Outra importante mudança trazida pela Medida Provisória
597/12 foi a forma de cobrança do imposto, que passou a
ser tributado exclusivamente na fonte e deixou de integrar
a base de cálculo na Declaração de Ajuste Anual.
Um alerta: as mudanças recentes só terão reflexo na
declaração do IR 2014, que terá como base os
rendimentos obtidos no ano calendário de 2013.
De acordo com Joaquim Adir, supervisor nacional do
Imposto de Renda da Receita Federal, para as
declarações do IR 2013 os rendimentos de PLR continuam
sendo somados aos demais rendimentos tributáveis do
contribuinte. A razão é simples: a declaração reflete os
movimentos ocorridos em 2012, e, portanto, vale a lei
antiga.
O que são rendimentos tributados exclusivamente na
fonte?
Os rendimentos tributados exclusivamente na fonte são
aqueles cujo imposto é recolhido diretamente pela fonte
pagadora, o que significa que o contribuinte não precisa
pagá-lo novamente.
Ao fazer a declaração, é necessário somar todos os
rendimentos tributáveis obtidos no ano anterior (salário,
férias, pensão etc.) e subtrair as despesas dedutíveis por
lei (gastos com dependentes, saúde, educação etc.).
Sobre essa base de cálculo, aplica-se então a Tabela
Progressiva do Imposto de Renda.
Assim como já acontece com o 13º terceiro salário,
prêmios de loterias, entre outros, esses valores são
calculados separadamente dos rendimentos tributáveis e
por essa razão não compõem a somatória de renda do
contribuinte.
Pela nova regra, os valores de PLR de até R$ 6.000 ficam
isentos do imposto e a tributação só acontecerá sobre o
que exceder este valor.
Fonte: uol.com.br (06/03/2013).
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
Acordos salariais estão
aumento real menor
mais
difíceis
e
pagam
As negociações salariais de janeiro e fevereiro prenunciam
um ano de reajustes mais modestos para os
trabalhadores. De um lado, o empresariado, reticente
diante do desempenho fraco da economia em 2012 e do
ritmo de retomada ainda incerto neste ano, não tem se
mostrado disposto a aumentar os salários como nos anos
anteriores. A inflação em alta, por outro lado, tem ajudado
a corroer os ganhos reais pleiteados pelas categorias. Em
janeiro de 2012, o INPC acumulado nos 12 meses
anteriores era de 5,63%. No mesmo período deste ano, o
percentual ficou um ponto maior - 6,63%. Poucas
categorias representativas têm data-base no primeiro
bimestre.
Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento
Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas
(Dieese), ressalva que a dificuldade em negociar os
reajustes anuais com os sindicatos patronais deve variar
entre os setores. "A indústria teve um ano complicado, por
isso, enfrentará pleitos mais difíceis". Construção,
comércio e serviços, com performance melhor, têm
margem maior para negociar. O ponto crítico no curto
prazo, reitera, é a inflação relativamente alta, que
compromete o ganho real dos aumentos.
Depois de reivindicar 10,51% de reajuste, o Sindicato dos
Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia
da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd) fechou as
negociações salariais no fim do mês de janeiro com
correção de 7%. O resultado representa um ganho real de
0,8% ante o INPC acumulado nos 12 meses anteriores a
dezembro, 0,6 ponto percentual menos do que o
registrado em 2012. Os pisos salariais dos quatro setores
representados - office boy (R$ 755), administrativo (R$
840), digitador (R$ 1.055) e técnico (R$ 1.170) cresceram entre 8,1% e 9,4% neste ano.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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O Sindicato dos Sapateiros do Município de Franca
passou por uma negociação dura, com uma semana de
greve, e acordou com a entidade patronal, na última
segunda-feira, 8,5% de aumento até junho, quando o
reajuste passará para 9%. A categoria pedia 10% de
avanço sobre o atual piso, de R$ 751,50. A remuneração
dos calçadistas terá aumento real de 2,37% sobre o INPC
acumulado nos 12 meses anteriores a janeiro, de 6,63%,
percentual semelhante ao atingido em 2012.
O pleito continua em aberto para o Sindicato dos
Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de São
Paulo (Sintetel), cujas negociações têm data-base em
janeiro. O setor de teleatendimento, o primeiro a debater o
reajuste, pede ganho real de 5% sobre a inflação. No ano
passado, a categoria teve 2,7% de aumento real sobre o
piso e apenas a reposição da inflação para as demais
faixas salariais.
O ano também começou difícil para os sindicatos que
negociam aumento salarial no primeiro bimestre no Sul do
país. Os metalúrgicos de Jaraguá do Sul (SC) e os
trabalhadores de empresas de transporte coletivo de Porto
Alegre, com data-base em janeiro e fevereiro,
respectivamente, também fecharam acordos com ganhos
reais inferiores aos de 2012.
Os primeiros acertaram 7,5% de aumento, índice
semelhante ao de 2012, mas com ganho real ligeiramente
inferior - com o aumento do INPC acumulado nos 12
meses anteriores de 6,1% para 6,2% de um ano para
outro, o percentual recuou de 1,3% para 1,2%.
O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local,
Silvino Völz, afirma que muitas empresas acabam dando
reajustes superiores ao índice negociado para segurar os
trabalhadores, que podem encontrar emprego com
facilidade em cidades próximas como Joinville e Garuva,
mas não querem se comprometer com índices maiores no
acordo coletivo.
Em Porto Alegre, os trabalhadores das empresas de
ônibus pediram reajuste de 30%, mas tiveram correção de
7,5% em fevereiro, assim como em 2012. Como o INPC
cresceu, de 5,6% para 6,6% no acumulado dos 12 meses
anteriores, o ganho real caiu de 1,8% para 0,8% neste
ano. Com o reajuste, os salários iniciais dos trabalhadores
subiram para R$ 1,9 mil (motoristas) e R$ 1,1 mil
(cobradores).
Em Bento Gonçalves (RS), o Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (SitracomBG) conseguiu apenas repor a inflação calculada pelo
INPC, de 6,6%. Em 2012, a categoria teve reajuste de
7,8%, aumento real de 2%. Os funcionários das indústrias
de móveis da mesma cidade ainda tentam elevar a
proposta patronal, equivalente ao INPC puro, depois do
ganho real de 2% obtido em 2012.
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decidiram buscar acordos mais conservadores para não
ficar "amarradas" a percentuais mais elevados no caso de
uma nova quebra das expectativas.
Apesar disso, ressalva Franzoi, as empresas continuaram
contratando em 2012, mesmo que em ritmo inferior ao do
ano anterior, e os salários médios vêm crescendo acima
dos índices previstos nos acordos coletivos como forma de
retenção de funcionários num quadro de disputa por mão
de obra. "Os sindicatos não devem se apressar para
fechar as negociações", aconselha o supervisor do
Dieese, confiante num desempenho mais favorável da
economia nos próximos meses.
Estão em aberto ainda as negociações na Bahia. Em
Salvador, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da
Construção Civil (Sintracom-BA) está longe de um acordo
e próximo de uma greve. De acordo com a assessoria de
imprensa da entidade, o sindicato patronal oferece
reajuste total de 4%, bem distante do pleito da categoria,
que quer 14%. No ano passado, a negociação foi fechada
em 9,47%.
Na vizinha Camaçari, o sindicato local, que representa os
trabalhadores da construção civil de onze municípios da
Grande Salvador, pede 18% de aumento nominal,
enquanto que os patrões acenam com 10%. O acordo
fechado no ano passado concedeu reajuste de 9%.
No Paraná, os trabalhadores de asseio e conservação,
que somam cerca de 50 mil pessoas, foram os primeiros a
fechar acordo salarial, na virada do ano, antes da database, em fevereiro. Eles acertaram 12,46% de aumento
sobre o piso, que passou a R$ 803.
No começo de fevereiro, os vigilantes de Curitiba e região
fizeram seis dias de greve e garantiram a reposição da
inflação. Vão receber 6,63% de aumento, dividido em três
vezes, mas eles comemoraram outras conquistas. "No
nosso entendimento foi muito bom", disse Ademir
Pincheski, secretário-geral do sindicato da categoria,
sobre a garantia de 30% de adicional de periculosidade. O
mais recente acordo foi fechado no dia 27 pelos
trabalhadores da indústria gráfica do Paraná. A data-base
é janeiro e eles vão receber 7,5% de reajuste, com ganho
real de 1,3%.
O supervisor técnico do Dieese no Paraná, Sandro Silva,
diz que as negociações já concluídas não servem de
parâmetro para o que virá pela frente, porque levam em
conta adicionais de risco, no caso dos vigilantes, e
prestação de serviço para órgãos públicos, com asseio e
conservação. "Existe a expectativa de que os
trabalhadores continuem conquistando aumentos reais,
talvez em patamares menores", diz ele, citando o reajuste
do salário mínimo e a alta da inflação.
Fonte: Valor Econômico (06/03/2013).
Segundo o supervisor técnico do Dieese no Rio Grande do
Sul, Ricardo Franzoi, depois da frustração das projeções
sobre o crescimento da economia em 2012, as empresas
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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Dilma aceita discutir redução de jornada
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT),
Vagner Freitas, disse ontem que a presidente Dilma
Rousseff abriu negociação em torno de diversos temas da
pauta sindicalista, entre os quais a redução da jornada de
trabalho sem diminuição de salário e o fim do fator
previdenciário.
De "resultado imediato" da reunião ocorrida no Palácio do
Planalto, Freitas citou o compromisso de regulamentação
da Convenção 151 da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), que estabelece a negociação coletiva no
serviço público.
Para ele, trata-se de "um primeiro passo". "Agora, temos
de chegar a um acordo e levar ao Congresso", afirmou.
Caberá aos parlamentares aprovar as regras que serão
propostas por um grupo de trabalho.
Freitas relatou também que a presidente se comprometeu
a acelerar a reforma agrária, não apenas doando terras,
mas assegurando condições de trabalho aos agricultores
do campo, com apoio e programas sociais.
Sobre a resistência dos sindicalistas às mudanças
propostas pelo governo ao setor portuário, Dilma disse
assegurar que não haverá prejuízo aos trabalhadores.
Durante a reunião, os sindicalistas apresentaram estudos
sobre situações semelhantes em outros países.
Dilma ainda disse "com todas as letras" considerar
importante que seja debatida a ratificação da Convenção
158 da OIT, que trata da demissão imotivada e
rotatividade de trabalho, sobretudo diante da situação de
praticamente pleno emprego no Brasil. "Ela disse que a
rotatividade atrapalha o país", relatou Freitas.
"Garantiu-se que nós teremos um processo de negociação
em torno desses temas e que essa não foi apenas uma
reunião para receber os representantes da marcha [das
Centrais Sindicais]. Vamos ter uma negociação em torno
desses temas, muito provavelmente nós temos no 1º de
maio o resultado dessa negociação", disse Freitas,
ressaltando que a própria presidente lembrou que
"negociação não significa que vá se conseguir todos os
pontos reivindicados".
A presidente também pediu ajuda aos sindicalistas na
defesa da destinação dos recursos originados da
exploração de petróleo para a educação, assegurando a
previsão de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o
setor.
O movimento sindical que está unido desde o segundo
mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e subiu
sem fissuras no palanque de Dilma, ameaça se dividir na
sucessão presidencial de 2014.
MS News - Abril de 2012
Rendimento de mulheres subiu mais que o dos
homens em 2012
O rendimento médio real por hora no mercado de trabalho
da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) subiu mais
para as mulheres do que para os homens na passagem de
2011 para 2012, de acordo com levantamento divulgado
nesta quarta-feira (6) pela Fundação Sistema Estadual de
Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) e feito em razão do Dia Internacional da Mulher,
celebrado na sexta-feira (8). Para as mulheres, o valor por
hora ficou em R$ 8,24 em 2012, alta de 5,8% ao verificado
em 2011. Já para os homens passou a equivaler a R$
10,70, avanço de 5,2% na mesma base de comparação.
No entanto, segundo a pesquisa, essa pequena
diferenciação no ritmo de crescimento dos rendimentos do
trabalho pouco impactou na aproximação entre os
rendimentos feminino e masculino: em 2011, o rendimento
médio por hora das mulheres correspondia a 76,6% do
recebido pelos homens, proporção que passou para 77%
em 2012.
A taxa de desemprego total das mulheres em 2011 e 2012
permaneceu estável em 12,5%, a menor da última década,
enquanto a dos homens subiu de 8,6% para 9,4% no
mesmo período, o segundo aumento nos últimos dez anos
- também houve avanço na passagem de 2008 para 2009,
de 10,7% para 11,6%.
Serviços
O avanço da taxa de participação feminina no mercado de
trabalho da RMSP, que passou de 55,4% em 2011 para
56,1% em 2012, deveu-se principalmente ao desempenho
positivo dos serviços. O porcentual de participação das
mulheres no setor de serviços avançou 3,8% na
passagem de 2011 para 2012. Segundo o levantamento,
apesar de a construção ter registrado alta de 6,8%, ainda
é muito reduzida a presença feminina nesse setor apenas 0,8% -, enquanto nos serviços é de 69,8%.
Já a taxa de participação masculina no mercado de
trabalho da RMSP ficou praticamente estável, ao passar
de 71,3% em 2011 para 71,5% em 2012. O aumento do
nível de ocupação para os homens também se concentrou
nos serviços (2,8%) e na construção (3,9%).
De acordo com a pesquisa, para ambos os sexos houve
queda no nível de ocupação na indústria de transformação
e no comércio, reparação de veículos automotores e
motocicletas. Em relação às mulheres, o decréscimo na
indústria de transformação (-2,6%) e no comércio,
reparação de veículos automotores e motocicletas (-3,1%)
foi mais intenso do que para os homens (-1,1% e -2,4%,
respectivamente).
Fonte: O Estado de S. Paulo (07/03/2013).
Fonte: Valor Econômico (06/03/2013).
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
CONTABILIDADE / AUDITORIA
MS News - Abril de 2012
responsabilidade do sócio ostensivo, usando inclusive o
mesmo DARF. A DCTF também é única.
Sociedade em Conta de Participação
Prejuízo fiscal
Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma
comerciante, se reúnem, sem firma social, para lucro
comum, em uma ou mais operações de comércio
determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu
nome individual para o fim social, a associação toma o
nome de sociedade em conta de participação, acidental,
momentânea ou anônima; esta sociedade não está sujeita
às formalidades prescritas para a formação das outras
sociedades, e pode provar-se por todo o gênero de provas
admitidas nos contratos comerciais.
Ocorrendo prejuízo fiscal na SCP, este não pode ser
compensado com o lucro decorrente das atividades do
sócio ostensivo, muito menos do sócio oculto e nem com
lucros de outras SCP, eventualmente existentes sob a
responsabilidade do mesmo sócio ostensivo. Este
somente é compensável com lucros fiscais da própria
SCP, observado o limite de 30%, cuja regra também é
aplicável às demais empresas.
São reguladas pelos artigos 991 a 996 do Novo Código
Civil (Lei 10.406/2002).
O aporte de recursos para a formação do "capital" da
SCP, efetuado pelos sócios ocultos e pelo sócio ostensivo,
são tratados como participações societárias permanentes,
inclusive sujeitas à equivalência patrimonial quando
relevantes em coligada ou controlada.
Na Sociedade em Conta de Participação, o sócio
ostensivo é o único que se obriga para com terceiro; os
outros sócios ficam unicamente obrigados para com o
mesmo sócio por todos os resultados das transações e
obrigações sociais empreendidas nos termos precisos do
contrato.
A constituição da Sociedade em Conta de Participações
(SCP) não está sujeita às formalidades legais prescritas
para as demais sociedades, não sendo necessário o
registro de seu contrato social na Junta Comercial.
Normalmente são constituídas por um prazo limitado, no
objetivo de explorar um determinado projeto. Após,
cumprido o objetivo, a sociedade se desfaz.
Resultado, escrituração e tributação das SCP
Os resultados das SCP devem ser apurados pelo sócio
ostensivo, que também é responsável pela declaração de
rendimentos e pelo recolhimento dos tributos e
contribuições devidos pela SCP.
A escrituração das operações da SCP poderá, à opção do
sócio ostensivo, ser efetuada nos livros deste ou em livros
próprios da SCP.
Quando utilizados os livros do sócio ostensivo, os registros
contábeis e as demonstrações financeiras deverão estar
destacados, de modo a evidenciar o que é registro de uma
ou de outra sociedade. Da mesma forma, no Livro de
Apuração do Lucro Real, as demonstrações para a
apuração do lucro real devem estar perfeitamente
destacadas.
O lucro real da SCP, juntamente com o IRPJ e a
Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), uma vez que
esta não possui CNPJ, são informados e tributados em
campo próprio, na mesma declaração de rendimentos do
sócio ostensivo.
Capitalização
Distribuição de lucros
Os lucros da SCP, quando distribuídos, sujeitam-se às
mesmas regras estabelecidas para a tributação na
distribuição de lucros das demais sociedades.
São isentos do imposto de renda:
- os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios,
acionistas ou titular de empresa individual, que não
ultrapassem o valor que serviu de base de cálculo do
imposto de renda da pessoa jurídica tributada com base
no lucro presumido, deduzido do imposto correspondente
(Lei nº 8.981, de 1995, artigo 46);
- os lucros ou dividendos calculados com base nos
resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996,
pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas
com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei
9.249/1995, artigo 10).
Separação contábil de receitas e despesas – Sócio
Ostensivo
No plano de contas, cria-se um subgrupo especial de
receitas e despesas, visando facilitar a apuração do
resultado da SCP.
Opção pelo lucro presumido das SCP
A partir de 01.01.2001 as SCP, por força da IN SRF
31/2001, podem optar pela tributação pelo lucro
presumido, observadas as hipóteses de obrigatoriedade
de observância do regime de tributação com base no lucro
real.
Fonte: Portal de Contabilidade (03/2013).
O IRPJ, a CSLL, o PIS e a COFINS são pagos
conjuntamente com os valores respectivos, de
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Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
MP 579 traz ganho contábil de R$ 102 milhões para a
EDP
A EDP Energias do Brasil contabilizou no quarto trimestre
de 2012 um ganho contábil de R$ 102,4 milhões devido às
mudanças instituídas pela Medida Provisória 579, que
estabeleceu as regras para a renovação das concessões
do setor elétrico. Uma delas foi a definição do conceito de
Valor Novo de Reposição (VNR) para calcular o percentual
não depreciado dos ativos até o término da concessão.
É esperado que outras empresas, sobretudo as geradoras,
como a Eletrobras, tenham de efetuar baixas contábeis em
seus ativos para ajustá-los ao VNR.
Segundo a EDP, a empresa reajustou em R$ 24,5 milhões
os ativos financeiros da distribuidora EDP Bandeirante e
em R$ 77,9 milhões os ativos da distribuidora de energia
EDP Escelsa.
“Conforme definido na Medida Provisória nº 579, os ativos
da concessão passam a ser indenizados considerando o
Valor Novo de Reposição - VNR, o mesmo utilizado nos
processos de revisão tarifária das distribuidoras de energia
para a definição da Base de Remuneração Regulatória,
onde o valor apurado e considerado para constituição do
novo ativo financeiro refere-se ao percentual não
depreciado dos ativos até o término da concessão”,
informou a EDP Energias do Brasil em comunicado sobre
o resultados do quarto trimestre de 2012.
MS News - Abril de 2012
Os tomadores de recursos, entretanto, valorizam a
possibilidade de manter os empréstimos pelo maior tempo
possível. Quanto mais dilatado for o prazo para o
pagamento dos financiamentos, maior a tranquilidade para
executar os projetos que foram planejados.
A pressão por renovar frequentemente as linhas de crédito
pode inviabilizar o desenvolvimento de empreendimentos
complexos. O caso típico são os negócios que dependem
de vultosas aplicações em infraestrutura.
Construir uma usina hidrelétrica ou organizar uma
empresa de exploração de petróleo são exemplos de
atividades que exigem tempo para maturação. A
quantidade de obras para tornar o empreendimento viável
é grande e a execução, demorada.
Para tentar conciliar a preferência pela liquidez dos
aplicadores com a necessidade de alongamento dos
prazos de captação exigidos pelos empreendedores, uma
saída é transformar os empréstimos de longo prazo em
títulos negociados no mercado secundário. O objetivo é
dar aos investidores uma saída, a preços de mercado,
caso precisem se desfazer do investimento.
Numa estrutura financeira deste tipo, se o detentor do
título de renda fixa precisar vender o ativo, poderá
negociá-lo no mercado secundário. O desconto - ou
eventual prêmio - em relação ao valor de face da
aplicação dependerá das condições de mercado daquele
momento.
Fonte: Valor Econômico (06/03/2013).
OUTROS ASSUNTOS
Na renda fixa, liquidez é fundamental
Por Marcelo d'Agosto
Para a maioria dos investidores, a liquidez das aplicações
de renda fixa é fundamental.
O conforto de contar com a possibilidade de resgatar os
recursos aplicados a qualquer momento tem valor
elevado. Muitas vezes, supera até uma eventual
rentabilidade extra oferecida por uma modalidade sem
liquidez.
Em diversas situações, a decisão mais prudente pode ser
aceitar retornos menores, tendo como contrapartida o
conforto de dispor dos recursos a qualquer hora. O
máximo de flexibilidade admissível é ficar sujeito a algum
prazo de carência para o resgate, desde que não seja
muito longo.
Existem motivações que justificam a preferência pela
liquidez. Necessidades específicas do investidor,
imprevisibilidade do fluxo de caixa ou a falta de confiança
na capacidade do credor de honrar os compromissos
assumidos são alguns exemplos.
Essa é a essência do fundo de infraestrutura que está
sendo estudado pela Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima),
conforme reportagem de Luciana Seabra, do Valor,
publicada ontem.
Para o aplicador, a lógica do investimento no fundo de
infraestrutura é semelhante à dos portfólios imobiliários,
modalidade que atualmente ganhou muita popularidade.
Com a importante diferença de que o fundo de
infraestrutura terá prazo de vencimento e, como
consequência,
um
determinado
período
de
desinvestimento.
A proposta para criação do fundo de infraestrutura é
liderada pelas empresas de gestão de recursos. Não é por
acaso que, cada vez mais, os administradores de
investimento estão avançando sobre as atividades típicas
das instituições financeiras.
Isso tem acontecido, principalmente, nos países
desenvolvidos, nos quais a crise financeira foi mais grave
e a capacidade de empréstimo dos bancos foi reduzida.
Para suprir uma lacuna do mercado, surgiram diversos
fundos de investimento com características especiais,
pensados para atender a demanda por financiamentos das
empresas privadas.
No Brasil ainda estamos longe do mercado mundial. A
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MS Clipping
Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
maior parte dos recursos para financiamentos dos projetos
de longo prazo ainda é fornecida pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E os
bancos comerciais, até por não terem sido afetados pela
crise financeira tão fortemente, ainda possuem capacidade
para ampliar os repasses.
Com o crescimento da economia, porém, a tendência é
que nem os bancos estatais nem os privados tenham
capital suficiente para financiar todos os empreendimentos
planejados.
A mobilização do capital dos investidores pelas empresas
de gestão de recursos tende a ser fundamental para
sustentar o aumento da capacidade de produção.
A ideia de conciliar os interesses dos aplicadores com a
demanda das empresas privadas, conforme vem sendo
desenvolvida pela Anbima, é boa. Nos fundos de
infraestrutura, desde que as cotas possam ser negociadas
em bolsa, a iniciativa tende a aumentar a liquidez das
aplicações e contribuir para a evolução do mercado.
A maior liquidez, combinada com algum tipo de benefício
fiscal - como a isenção do Imposto de Renda - tende a
atrair novos participantes para o mercado.
E a transparência dada pela existência de cotações diárias
para os papéis vinculados a projetos de longo prazo
aumenta o grau de fiscalização e auditoria dos
empreendimentos.
O desenvolvimento dos produtos de previdência seguiu
um roteiro semelhante. Quando os Fundos de
Aposentadoria Programada Individuais (FAPIs) foram
criados, o investidor só podia sacar os recursos depois de
passados anos desde o primeiro aporte. Sem liquidez, o
mercado não deslanchou.
A partir da mudança da legislação e a criação dos Planos
Geradores de Benefícios Livres (PGBL), a previdência
privada passou a atrair o interesse dos investidores.
MS News - Abril de 2012
Copom mantém juros em 7,25% ao ano
Taxa básica é mantida pela terceira reunião seguida, em
cenário de baixo crescimento e aumento da inflação
O Banco Central manteve ontem, em decisão unânime, o
juro básico da economia brasileira, a taxa Selic, em 7,25%
ao ano.
Foi a terceira reunião seguida do Copom (Comitê de
Política Monetária) em que a taxa -que está no menor
nível da história- foi mantida.
O último corte, de 7,5% para 7,25%, ocorreu em outubro
de 2012. Desde agosto de 2011, a Selic caiu 5,25 pontos
percentuais, em dez reduções consecutivas.
"O comitê irá acompanhar a evolução do cenário
macroeconômico até sua próxima reunião, para então
definir os próximos passos na sua estratégia de política
monetária", informou o órgão.
A decisão confirmou a principal aposta de economistas,
que ganhou mais força após a divulgação do fraco
desempenho da economia brasileira no ano passado -com
expansão de 0,9% em 2012, abaixo das estimativas. Além
do PIB) fraco, pressões políticas do governo por juros
baixos também foram apontadas por especialistas para
justificar a manutenção da Selic no patamar atual, apesar
da alta da inflação.
"Prevalece no governo a visão de que a inflação irá
retomar a queda no segundo semestre, quando se espera
que os efeitos da desvalorização do real [em relação ao
dólar] percam força", diz Luciano Rostagno, estrategistachefe do Banco WestLB do Brasil.
"A presidente Dilma já discursou em público a favor da
manutenção do juro por um longo período de tempo",
acrescenta Elad Revi, analista da Spinelli Corretora.
Um aumento de juros, porém, caso a inflação não ceda,
não é descartado.
Hoje os FAPIs praticamente acabaram e os PGBLs incluindo a variante dos VGBLs - já começam a rivalizar
com os planos de aposentadoria oferecidos pelos
tradicionais fundos de pensão.
Na avaliação de Samy Dana, professor da FGV (Fundação
Getulio Vargas), caso a inflação pressione, o Copom
poderá subir a Selic já na próxima reunião, em abril.
Trajetória semelhante também pode acontecer com os
fundos de infraestrutura.
"A inflação neste ano deve ficar em 5,8%, bem próxima do
teto da meta estipulada pelo governo, que é de 6,5%."
Marcelo d'Agosto é economista especializado em
administração de investimentos com mais de 20 anos de
experiência no mercado financeiro.
Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg &
Associados, acredita que, na próxima reunião, o Copom
deverá subir a Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5%
ao ano. "Além disso, vemos mais duas altas de 0,5 ponto
percentual, em maio e em julho, o que levaria a Selic para
8,5% ao ano no fim de 2013."
Fonte: Valor Econômico (06/03/2013).
Já Alcides Leite, economista e professor da Trevisan
Escola de Negócios, afirma que o governo "está aceitando
uma inflação mais alta, desde que ela não supere o teto
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
da meta". Para o especialista, o juro básico poderá ser
mantido até o fim do ano.
Fonte: Folha de S. Paulo (07/03/2013).
MS News - Abril de 2012
R$ 1,95 e R$ 2 no qual vem operando há mais de um
mês. Kfoury não vê espaço para novas valorizações do
real por entender que o governo continuará atuando para
manter a taxa nessa banda informal.
Fluxo comercial positivo não chega a mexer com o
câmbio
"Acho difícil cair abaixo de R$ 1,95 nos próximos meses e
acho que vai subir até o fim do ano", disse, estimando que
o dólar feche 2013 a R$ 1,99.
Após oito meses mostrando saldos consistentemente
negativos, o Brasil voltou a receber entradas líquidas de
recursos pela conta comercial, que registra as operações
contratadas para comércio exterior. O saldo em fevereiro
ficou positivo em US$ 690 milhões, puxado por ingressos
líquidos de US$ 1,719 bilhão apenas na semana passada.
Um olhar mais atento dos números mostra que a
recuperação do fluxo ocorreu mais pela queda das
importações do que pelo crescimento das exportações. As
contratações de câmbio para importação totalizaram US$
14,922 bilhões no mês passado, queda de 23,9% em
relação ao volume de janeiro (US$ 19,603 bilhões). As
exportações, por outro lado, cresceram para US$ 15,612
bilhões, alta de 5,2% em relação ao mês anterior (US$
14,847 bilhões).
Especialistas de mercado estimam que a queda nas
importações deve ter refletido menores contratações por
parte da Petrobras. Conforme nota o tesoureiro de um
banco nacional, o aumento do preço do diesel anunciado
pela estatal na terça-feira à noite também pode ajudar a
desinflar na margem as importações da estatal. Isso
porque o preço maior eventualmente reduziria a demanda
pelo combustível, diminuindo assim a necessidade de
importação pela companhia.
O resultado do fluxo, porém, teve impacto limitado sobre
os negócios com câmbio ontem, que acompanharam de
perto o desempenho do dólar no exterior. A moeda subiu
0,20%, para R$ 1,969. Dados melhores que o esperado de
emprego nos EUA acabaram puxando a demanda por
dólares no mundo, alimentando a valorização da moeda
americana ante seus principais pares, incluindo o real.
"O mercado interpretou os dados de trabalho nos EUA
como algo positivo e que pode levar o Fed a reverter antes
do esperado suas medidas de afrouxamento quantitativo",
disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco
WestLB.
O fato de a moeda oscilar próxima do centro da banda
informal, entre R$ 1,95 e R$ 2, com o mercado
respeitando seus limites, facilita que o câmbio siga de
perto a tendência externa, disse Rostagno.
"Como o câmbio está muito perto do centro [da banda
informal], acaba refletindo com mais precisão os
movimentos lá de fora do que quando está mais próximo
dos limites dela", disse Rostagno. "Perto dos limites, o
mercado atua mais influenciado pelo receio de que o BC
possa atuar."
Fonte: Valor Econômico (06/03/2013).
Mas as exportações também podem ajudar a melhorar o
saldo comercial nos próximos meses, na esteira dos
aumentos dos embarques de soja, cuja safra este ano
deve bater recorde. As vendas externas do complexo de
soja nos dois primeiros meses deste ano geraram receita
de US$ 1,265 bilhão.
A estimativa é que boa parte desse valor provavelmente já
tenha sido contratada cerca de seis meses antes, tanto
por Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC)
quanto por Pagamento Antecipado (PA), sendo que a
contratação da operação de câmbio tem mais peso.
Ao longo de 2013, porém, as receitas com a venda de
grão, farelo e óleo de soja devem totalizar US$ 30,245
bilhões, conforme previsão da Associação Brasileira das
Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). "E um volume
considerável pode ser contratado nos próximos meses",
diz um outro profissional, chamando atenção para a
pressão de baixa que esse fluxo pode exercer sobre o
dólar.
O superintendente do departamento econômico do
Citibank no Brasil, Marcelo Kfoury, diz acreditar que
mesmo com as receitas bilionárias das exportações do
complexo soja, o dólar continuar preso ao intervalo entre
Famílias de renda mais alta sustentam o consumo nos
EUA
Impostos em alta. Salários em baixa. Preços da gasolina
subindo. Restituição dos impostos adiada. Ainda assim, os
consumidores americanos até agora parecem não ter se
abalado.
Por trás desse aparente paradoxo, está um setor de
consumo cada vez mais dividido em dois: o das famílias
mais ricas, que estão gastando mais, encorajadas pelo
aumento do valor dos imóveis e pela alta no mercado de
ações; e o das mais pobres, que, atingidas pela alta dos
impostos e dos preços, estão economizando.
"As pessoas que estão na metade superior da distribuição
de renda estão bem. Elas estão gastando o suficiente para
manter a economia respirando", disse Mark Zandi,
economista-chefe da Moody'sMCO +0.52% Analytics.
"Mas a metade inferior vem tendo que apertar o cinto."
A boa notícia para a economia é que as famílias ricas dão
um impulso desproporcional ao consumo. As que estão
entre as 20% com maior renda respondem por cerca de
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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MS Clipping
Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
38% de todos os gastos, segundo dados do Departamento
do Trabalho dos Estados Unidos, quase tanto quanto as
incluídas nos primeiros 60% da escala de renda.
Até agora, os escalões superiores têm sido capazes de
suportar a carga. Os gastos dos consumidores nos EUA
aumentaram a uma taxa dessazonalizada de 0,2% em
janeiro em relação a dezembro, informou na sexta-feira o
Departamento de Comércio. A confiança do consumidor
subiu em fevereiro para o seu mais alto nível desde
novembro, segundo a Universidade de Michigan,
crescimento que foi empurrado pelas famílias mais ricas.
Há motivos para duvidar que essa tendência continue. O
crescimento econômico estava estagnado ao fim de 2012
— a produção do quarto trimestre cresceu a uma taxa
anualizada de apenas 0,1%, divulgou na semana passada
o Departamento de Comércio — e a maioria dos
economistas acredita que permaneceu baixo no início de
2013. Qualquer ímpeto pode ser ameaçado pelo chamado
"sequestro", o corte automático de gastos do governo que
entrou em vigor na sexta-feira.
Os consumidores de baixa renda estão particularmente
sob pressão. O ano começou com o fim da redução de
impostos na folha de pagamento, o que atingiu
praticamente todos os trabalhadores, mas teve maior
impacto sobre os das faixas média e baixa. O golpe do
imposto foi rapidamente seguido por um salto nos preços
da gasolina — que aumentou cerca de US$ 0,13 o litro
neste ano até agora —, que também atingiu com força os
que ganham pouco.
Enquanto isso, o Internal Revenue Service, agência
equivalente à Receita Federal, tem atrasado a restituição
de alguns impostos, o que pode gerar cortes de despesas
entre os que dependem desse dinheiro para fechar as
contas ou para fazer compras de maior vulto, como a de
um carro novo ou de eletrodomésticos.
Os varejistas que atendem aos consumidores americanos
de baixa e média renda já estão sentindo os efeitos. No
mês passado, tanto a Wal-Mart Stores Inc. WMT -0.46%
quanto a Target Corp. TGT -0.84% alertaram sobre o
início vagaroso de 2013, citando a alta da gasolina e do
imposto na folha de pagamento entre as maiores
preocupações. Outras empresas sofreram impactos
semelhantes.
"Sobrecarregados e preocupados; é assim que
caracterizamos o consumidor agora", disse a investidores
Bob Sasser, diretor-presidente da varejista de preço baixo
Dollar Tree Inc., DLTR -1.15% durante uma
teleconferência na semana passada.
As vendas mais fracas dos varejistas voltados para a
baixa renda são inevitáveis, disse Ian Shepherdson,
economista-chefe da Pantheon Macroeconomic Advisors,
que classificou o fim da redução do imposto da folha de
pagamento como "uma flecha apontada diretamente para
o coração da base de clientes deles".
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MS News - Abril de 2012
O golpe econômico irá reverberar nos próximos meses,
alertou Shepherdson. "Quando o consumidor dos EUA
sofre um choque de fluxo de caixa, normalmente há um
atraso de dois a cinco meses para que isso chegue aos
gastos", disse ele.
As famílias de renda mais alta têm seus próprios desafios,
especialmente o fim dos cortes de impostos para os
americanos mais ricos feitos no governo do ex-presidente
George W. Bush. Mas outros fatores estão conspirando a
favor delas. Famílias mais prósperas tendem a ter imóveis
e ações e então a se beneficiar desproporcionalmente da
recente recuperação dos preços do setor imobiliário e do
mercado de ações. E muitas delas receberam um estímulo
extra no fim de 2012, quando as empresas pagaram
dividendos especiais para evitar pagar mais impostos.
Steve Sadove, diretor-presidente da rede de varejo de luxo
Saks Inc., SKS +0.81% disse a investidores na semana
passada que espera crescimento nas vendas entre 3% e
5% em 2013, apesar do que chamou de "ligeiro malestar"com relação ao aumento de impostos.
Mesmo os mais ricos, porém, obtêm a maior parte da sua
renda por meio do trabalho. Isso significa que, no longo
prazo, o que importa mais para o gasto dos consumidores
é o emprego. O mercado de trabalho tem estado no limbo
recentemente, com a taxa de desemprego emperrada em
pouco menos de 8%. Os próximos dados do Ministério do
Trabalho, que serão divulgados na sexta-feira, ajudarão a
indicar se os americanos de classe média irão seguir seus
compatriotas mais ricos a caminho do shopping, ou se a
resistência que têm demonstrado desaparecerá no posto
de gasolina.
Fonte: The Wall Street Journal (06/03/2013).
Genpact, da Índia, reforça negócios no mercado
brasileiro
Criada em 1997, como uma unidade de serviços internos
da General Electric (GE), a indiana Genpact começou a
ampliar suas fronteiras oito anos depois. O grupo
americano percebeu, na época, que o potencial de
crescimento do negócio poderia aumentar muito se os
serviços pudessem ser oferecidos a outras companhias. A
Genpact passou, então, a atuar como uma empresa
separada, com foco na terceirização de processos de
negócios (BPO, na sigla em inglês).
Independente, a Genpact definiu a internacionalização
como uma de suas prioridades. É sob essa estratégia que
a empresa pretende, agora, reforçar os negócios no Brasil,
onde tem atuação desde o fim de 2011.
A principal investida é a construção de um centro de
serviços no país. A previsão é de que a unidade entre em
operação ainda neste ano. O valor do aporte não é
revelado, mas a companhia pretende contratar cerca de
300 funcionários para a nova estrutura até o fim do ano.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
07/03/2013
Moore Stephens
Atualmente, a Genpact tem 70 funcionários no país e um
centro de menor porte em São Paulo. A empresa já está a
procura de um local - fora da capital paulista - para instalar
a nova unidade.
MS News - Abril de 2012
"A América do Sul e, em particular o Brasil, era nossa
última fronteira. A ampliação da operação local é resultado
direto de clientes globais da Genpact que têm negócios no
país e começaram a demandar esse investimento", disse
Affonso Nina, vice-presidente de negócios para a América
Latina e gerente-geral da Genpact para o Brasil. Da base
atual de 700 clientes globais, 120 empresas têm
subsidiárias no mercado brasileiro, afirmou o executivo.
Os centros de serviços são uma parte essencial no
modelo de negócios de uma empresa de BPO. Nesse
mercado, os prestadores de serviços assumem a
responsabilidade por diversas atividades de seus clientes.
A relação inclui contas a pagar, folha de pagamento,
recursos humanos e gestão fiscal. A partir de uma análise
inicial dos processos feitos pelos clientes, as empresas de
BPO definem e implantam softwares para tornar essas
operações mais eficientes. Grande parte desses serviços
é prestada remotamente.
Segundo dados da empresa de pesquisas Gartner, o
mercado de BPO movimentou US$ 4,8 bilhões no Brasil
em 2012, com projeção de crescer de 5% a 8% neste ano.
Diante dessas projeções e das próprias demandas dos
clientes, Nina disse que o número de profissionais
contratados para o novo centro pode chegar a 1,5 mil
funcionários, em médio prazo. "Obviamente, pelo tempo
de operação, o resultado local da Genpact ainda é
pequeno, mas temos a expectativa de triplicar a receita no
país neste ano e em 2014", disse o executivo. A receita da
subsidiária brasileira não é revelada.
Em 2012, a Genpact apurou uma receita global de US$
1,9 bilhão, com crescimento de 18,8% sobre 2011. A
companhia reportou um lucro líquido de US$ 178,2
milhões, frente ao ganho de US$ 184,3 milhões de um ano
antes.
Os planos para a operação brasileira incluem possíveis
aquisições, disse Nina. O foco serão pequenas empresas
especializadas na prestação de serviços de BPO para
determinados segmentos econômicos, não revelados. "A
princípio, não há nada formal ainda, mas nosso radar está
ligado", afirmou o executivo.
Fonte: Valor Econômico (06/03/2013).
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