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21 de março de 2014 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................................................................................................. 2 Fisco altera norma sobre vinculadas (Valor Econômico) ................................................................................................ 2 STJ protege bem de sócio de empresa irregular (Valor Econômico) ............................................................................. 2 Trajetória do REFIS – Programa de Parcelamento de Débitos Tributários (Blog da moore Stephens) ...................... 3 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ........................................................................................................................... 3 Receita divulga nota sobre prazos do eSocial (Fenacon) ................................................................................................ 3 Indústria é condenada por descumprir cota para aprendizes (DCI – SP) ....................................................................... 4 Garotas 'mandonas' são líderes natas (The Wall Street Journal) .................................................................................... 4 CONTABILIDADE / AUDITORIA ........................................................................................................................................... 6 Grupo estudará solução para impedir fim da profissão de técnico em contabilidade (Agência Senado) .................. 6 Kodak reduz prejuízo em 84,3% no quarto trimestre (Valor Econômico) ....................................................................... 7 OUTROS ASSUNTOS ............................................................................................................................................................ 7 Nos EUA, teste do Fed mostra capital adequado (Bloomberg) ....................................................................................... 7 Falta estímulo à sustentabilidade nas pequenas (DCI – SP)............................................................................................ 8 Microempresas da região têm ritmo fraco de vendas (DCI – SP) .................................................................................... 9 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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Fisco altera norma sobre vinculadas A Receita Federal alterou a norma que define entendimento sobre os preços a serem praticados nas operações de compra e venda de bens, serviços ou direitos por pessoa física ou empresa no Brasil, com vinculada no exterior, o chamado preço de transferência. A essas operações, aplicam-se regras para evitar que empresas brasileiras enviem lucro para vinculadas no exterior para pagar menos Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A medida está na Instrução Normativa nº 1.458, publicada no Diário Oficial da União de ontem. Pela norma, os custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro - incluídos os impostos e taxas de importação, todos no mercado de destino do bem ou commodity - são considerados para ajuste dos valores do que é negociado. Isso é importante porque quanto mais custos são considerados para a formação do preço menor é a carga tributária. De acordo com a IN, tais ajustes poderão ser aplicados por importadores ou exportadores, de commodities ou não. Isso inclui tanto os que calculam o preço de transferência pelo método dos Preços Independentes Comparados (PIC), como os que usam método do Preço sob Cotação na Exportação (Pecex) regional. Para os ministros da 3ª Turma, mesmo que a sociedade tenha se encerrado de maneira irregular, o redirecionamento da cobrança não deve ser feito se não houver fatos concretos indicando que o esvaziamento do patrimônio foi "ardilosamente provocado" para impedir o pagamento da dívida. Mesmo entendimento tem a 4ª Turma. Porém, para a 1ª Seção do STJ, responsável por julgar causas fiscais (reunião da 1ª e 2ª turmas), não há necessidade de se provar que houve fraude e os bens podem ser automaticamente penhorados. O recurso analisado pela 3ª Turma é da empresa Acácia Veículos. Na primeira instância, o juiz havia concedido a desconsideração. Já o TJ-SP acatou o recurso da empresa ao considerar que para a desconsideração seria preciso demonstrar uma das hipóteses previstas no artigo 50 do Código Civil, assim como a vantagem obtida pelo sócio ou por terceiro, ainda que, num primeiro momento, haja mera presunção nesse sentido. O artigo 50 indica que a desconsideração pode ocorrer em casos de abuso, como o desvio de finalidade ou confusão patrimonial. Em seu voto, a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi citou o entendimento das turmas de direito privado do STJ sobre o assunto, de que "a mera demonstração de insolvência da pessoa jurídica ou de dissolução irregular da empresa sem a devida baixa na junta comercial, por si sós, não ensejam a desconsideração da personalidade jurídica". Para haver o redirecionamento, exige-se que as instâncias ordinárias tenham concluído pela existência de vícios que configurem o abuso de direito. Para o advogado Marco Monteiro, do Veirano Advogados, a medida é importante por flexibilizar os ajustes que os contribuintes podem fazer no cálculo do preço de transferência, o que pode reduzir o IR a pagar. "Na medida em que o objetivo do Fisco é verificar se a transação foi feita por um preço razoável, o governo deveria permitir o uso de qualquer ajuste que se prove relevante para a formação do preço", afirma. Em geral, na primeira instância, segundo o advogado Luiz Gustavo Bichara, sócio do Bichara, Barata, Costa e Rocha Advogados, prevalece o entendimento da 1ª Seção que possui súmula sobre o assunto. "Juízes dão desconsideração sem pensar e o contribuinte só reverte a situação por meio de recurso", diz. O advogado diz que a norma deixa claro que, na avaliação pelo PIC, deve ser observada a avaliação do mercado "positiva ou negativa". Além disso, o preço da commodity pode sofrer ajuste relativo a aspecto contratual específico que cause diferença de preço, por exemplo, cláusula que imponha o pagamento a prazo ou referir-se à natureza física, como grau de pureza menor, o que reduz o preço. "O que se fala no âmbito do direito privado [2ª Seção do STJ] pode não ser seguido no âmbito do direito público [1ª Seção] e vice-versa", afirma o coordenador-geral de Representação Judicial da Fazenda Nacional, João Batista de Figueiredo. Segundo o coordenador, em suas decisões, a 1ª Turma leva em consideração o artigo 135 do Código Tributário Nacional. Fonte: Valor Econômico (21/03/2014). O artigo prevê que diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. O encerramento irregular de uma empresa seria uma infração, diz Figueiredo. STJ protege bem de sócio de empresa irregular Uma decisão recente da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que julga causas relacionadas a direito privado, reacendeu a esperança dos contribuintes para uma mudança no entendimento sobre a penhora de bens de sócios para o pagamento de dívidas da empresa - a chamada desconsideração da personalidade jurídica. No campo fiscal, a jurisprudência admite a responsabilização A Nancy Andrighi, porém, afirma em seu voto que a previsão de "blindagem patrimonial" de sócios e gestores não seria um privilégio, mas uma medida de incentivo ao empreendedorismo. Esse raciocínio é defendido por (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 muitosMoore advogados. Ainda segundo ela, para a empresa em Stephens dificuldades financeiras, muitas vezes é "quase impossível" sujeitar-se ao procedimento legal de extinção". O entendimento da 3ª Turma sobre a questão chegou a ser discutido pela 1ª Turma na segunda metade de 2013, segundo o coordenador-geral de Representação Judicial da Fazenda Nacional, optando-se pela manutenção do entendimento dado pela súmula 435. O texto diz que "presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sóciogerente". O advogado Plínio Marafon, sócio do Marafon, Jacob Netto & Guariento Advogados, entende que a desconsideração deve ser conservadora e são os credores que devem ter mais cuidado na avaliação. "Muitas das brigas poderiam ser evitadas se os credores antes examinassem melhor quem são os devedores", diz. Para Jarbas Machioni, presidente da Comissão de Direito Tributário da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a tendência é de unificação de entendimento. "Esse é hoje um dos maiores problemas para incentivar alguém a ser empresário no Brasil." Receita Federal (SRF), à MS Procuradoria-Geral Fazenda News - Abril de da 2012 Nacional (PGFN) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com vencimento até 28 de fevereiro de 2003. Em 2009: é instituído o REFIS 4, também conhecido como “REFIS da Crise”. A Lei 11.941/2009 (conversão da MP 449/2008) permitia o parcelamento das dívidas tributárias federais vencidas até 30 de novembro de 2008. Em 2010: a Lei 12.249/2010 (conversão MP 472/2010) institui o parcelamento em até 180 meses de débitos administrados pelas autarquias e fundações públicas federais e os débitos de qualquer natureza, tributários ou não tributários, com a Procuradoria-Geral Federal. Em 2013: a Lei 12.865/2013 (conversão da MP 615/2013) prevê a reabertura do prazo de adesão ao “REFIS da Crise”, referido nas Leis 11.941/2009 e 12.249/2010, para 31 de dezembro de 2013. Ou seja, as dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008, nos âmbitos da RFB e da PGFN, de pessoas físicas ou jurídicas, consolidadas pelo sujeito passivo, com exigibilidade suspensa ou não, inscritas ou não em dívida ativa, mesmo que em fase de execução fiscal já ajuizada, poderão ser incluídas no parcelamento de que trata a Lei 11.941/2009 até 31 de dezembro de 2013. Fonte: Valor Econômico (21/03/2014). Fonte: Blog da Moore Stephens Auditores e Consultores (02/2014). Trajetória do REFIS – Programa de Parcelamento de Débitos Tributários RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Nos últimos anos, o Governo Federal tem instituído vários programas para parcelamento ou refinanciamento de débitos tributários federais às empresas com dívidas perante a União. Esses programas, genericamente, se denominam “REFIS”. Desde a sua criação, em 2000, vem atendendo os contribuintes de diversas maneiras, vislumbrando a situação regular das empresas perante o Fisco. Vale à pena conhecer sua trajetória dentro da legislação brasileira: Em 2000: é criado o REFIS, por meio da Lei 9.964/2000, com o objetivo de promover a regularização dos créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com vencimento até 29 de fevereiro de 2000. Em 2003: a Lei 10.684/2003 institui o REFIS 2 (“PAES”), propondo parcelamento especial, em até 180 meses, para todos os débitos com a Fazenda Nacional (SRF e PGFN), constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, vencidos até 28 de fevereiro de 2003. Em 2006: é instituído o REFIS 3 (“PAEX”). A Medida Provisória 303/2006 instituiu parcelamento especial de débitos em até 130 prestações mensais e sucessivas para os débitos de pessoas jurídicas junto à Secretaria da 3 Receita divulga nota sobre prazos do eSocial Após inúmeros questionamentos sobre a prorrogação de prazos do eSocial, a Fenacon entrou em contato com a Receita Federal do Brasil com o objetivo de obter informações e recebeu, em resposta, o seguinte comunicado: A equipe de gestão do eSocial, composta pelos representantes da Previdência Social, do Trabalho e Emprego, Conselho Curador do FGTS e Receita Federal, recebeu os pleitos de prorrogação de cronograma estimado de início de obrigatoriedade do eSocial para permitir uma melhor adaptação das empresas de porte grande, médio e pequeno e avaliou que é possível alterar o período inicial sem prejudicar as diversas integrações do sistema, como guias de recolhimento, substituição das obrigações atuais, unificação dos procedimentos. Com isso, a mudança no cronograma que fora noticiado anteriormente irá afetar todas as empresas, alterando para que as empresas do Lucro Real iniciem a transmissão do eSocial a partir do mês de outubro de 2014, substituindo as guias de recolhimento a partir de janeiro de 2015. Todas as empresas menores passarão a ter que informar o eSocial apenas em janeiro de 2015. Não consideramos essa mudança um adiamento, mas sim (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 o resultado deStephens um debate com a sociedade para finalizar a Moore elaboração e publicar o ato normativo que vai instituir o eSocial no âmbito de todos os órgãos participantes. Atenciosamente, Assessoria de Comunicação Social RFB Fonte: Sistema Fenacon (21/03/2014). pudessem inviabilizar a contratação aprendizes. MS News - de Abril de 2012 Para decidir de forma contrária, seria necessário reexaminar fatos e provas, o que é vedado pela Súmula 126 do TST. A Turma também negou recurso no tocante ao valor da indenização, por entender que a lesão alcança os jovens brasileiros em caráter amplo, impondo-se, assim, a condenação prevista no Código Civil. A decisão seguiu o voto do relator, ministro Cláudio Brandão. Fonte: DCI – SP (21/03/2014). Indústria é condenada por descumprir cota para aprendizes Garotas 'mandonas' são líderes natas A Ligas de Alumínio S.A. (Liasa), de Pirapora (MG), foi condenada a pagar R$ 15 mil de indenização por dano moral coletivo por ter descumprido o artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que obriga as empresas a contratar jovens de 14 a 24 anos na condição de aprendizes, no percentual de 5% a 15% do total de trabalhadores. A Liasa foi alvo da ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 3ª Região em junho de 2010 por descumprimento da quota de aprendizes prevista em lei. Para o MPT, se levasse em consideração o número de empregados contratados à época da propositura da ação (813), a empresa deveria manter, no mínimo, 40 aprendizes. Por entender que a empresa não apresentou justificativas pertinentes para não cumprir a lei, o MPT requereu em juízo que a Liasa fosse obrigada a contratar aprendizes no percentual de, no mínimo, 5% do total de trabalhadores com funções que demandam formação profissional e arcasse com R$ 100 mil de indenização por dano moral coletivo, a ser revertido ao Fundo para a Infância e Adolescência. Nós éramos meninas mandonas. Sheryl: Quando meu irmão e minha irmã descrevem a nossa infância, eles dizem que eu organizava a brincadeira das outras crianças ao invés de brincar. Em um discurso na festa do meu casamento, eles se apresentaram assim: "Oi, nós somos os irmãos menores da Sheryl [...] mas na realidade não somos seus irmãos menores, fomos os seus primeiros empregados." Desde muito pequena, eu gostava de organizar, dos brinquedos no meu quarto até o clube da escola. Quando estava no colegial e concorri nas eleições como vicepresidente da minha classe, um dos meus professores chamou a minha melhor amiga e a aconselhou a não seguir o meu exemplo: "Ninguém gosta de menina mandona", alertou ele. "Você deveria procurar outra amiga para ter um melhor exemplo." Em sua defesa, a empresa confirmou que não possuía jovens aprendizes contratados ou matriculados em cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem e reiterou que não tinha condição de admiti-los. O argumento apresentado foi o que a sua produção foi reduzida a menos de 20% da capacidade da fábrica em razão da crise financeira mundial, que afetou as vendas internas e as exportações. Anna: A comunidade latina da minha infância tinha claras expectativas para cada sexo: os homens tomam as decisões e as mulheres desempenham papéis secundários. Meus irmãos e eu gostávamos de brincar de guerra com as crianças do bairro. Cada um tinha uma função na equipe para se preparar para a batalha. Como eu era a única menina, sempre me mandavam buscar a munição (frutos vermelhos de árvores da região). Um dia anunciei que queria liderar o batalhão. Os meninos responderam: "Anna, você é muito mandona; todo mundo sabe que uma mulher não pode comandar as tropas." Ao julgar o caso, a Vara do Trabalho de Pirapora entendeu que a Liasa se recusou, de forma contumaz, a cumprir o percentual exigindo em lei para a contratação de aprendizes. Por tal razão, a condenou à obrigação de contratar aprendizes no percentual mínimo de 5% do total de trabalhadores, sob pena de multa de R$ 2 mil por descumprimento. Arbitrou, ainda, em R$ 15 mil a indenização a título de dano moral coletivo. Felizmente, eu tive o exemplo da minha mãe, que rompeu barreiras quando se candidatou para trabalhar no conselho da escola do bairro. Uma das memórias mais vívidas da minha infância é a de ouvir as pessoas dizendo ao meu pai que não era apropriado para a mulher dele se candidatar ao cargo [...] e o meu pai respondendo que ele não concordava e que na verdade sentia muito orgulho dela. A Liasa recorreu da decisão, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região manteve a sentença e a indenização. Apesar de termos tido origens diferentes, nós duas ouvimos a mesma mensagem, seja de forma clara ou implícita: Não seja mandona. Não faça muitas perguntas. Fale baixo. Não lidere. A empresa tentou trazer o caso à discussão no Tribunal Superior do Trabalho, mas a Sétima Turma negou provimento a seu agravo de instrumento. Quanto à obrigação de fazer, a Turma destacou que, de acordo com o Regional, a empresa não provou obstáculos que Por mais de um século, a palavra "mandona" teve uma conotação negativa para as mulheres. Por trás dela, estão estereótipos profundamente arraigados sobre gênero. Dos meninos se espera que sejam firmes, seguros, que saibam (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 o queMoore querem, enquanto as meninas devem ser Stephens boazinhas, amáveis e sensíveis. Quando um menino assume a liderança na sala de aula ou em um jogo, ninguém fica surpreso ou ofendido. Isso é esperado. Mas quando uma menina faz o mesmo, ela é geralmente criticada. A frase "ambiciosa demais" atribuída mulheres MS éNews - Abrilade 2012 em cargos de liderança, de Madeleine Albright a Hillary Clinton, e perpetua os nossos piores estereótipos. A juíza da Suprema Corte dos EUA Sandra Day O'Connor, hoje aposentada, tem uma almofada bordada com a frase: "Não sou mandona. Só tenho ideias melhores." Como vamos conseguir nivelar o jogo para as meninas e mulheres quando nós mesmos não as incentivamos a terem a postura que as fará chegar lá? Isso não afeta somente as mulheres nos níveis mais altos de poder. Durante o ano passado, eu (Sheryl) viajei por todo o mundo para falar sobre o meu livro "Faça Acontecer". De Pequim a Minneapolis, pedi a grupos de homens e mulheres que levantassem as mãos se eles já haviam sido chamados de "muito ambiciosos" no trabalho. Em várias ocasiões, alguns homens levantaram a mão, enquanto que a grande maioria das mulheres levantava uma e até as duas mãos. Os cientistas sociais há muito estudam como a linguagem afeta a sociedade e descobriram que até mesmo as mensagens mais sutis podem ter um enorme impacto nas metas e aspirações das meninas. Quando chamamos uma menina de "mandona" isso prejudica não só a sua capacidade de enxergar-se como uma líder, mas também influencia a forma como ela é tratada por outras pessoas. Segundo dados de um estudo sobre a saúde de adolescentes nos Estados Unidos, os pais de alunos do sétimo ano do ensino fundamental dão mais importância à liderança dos filhos do que das filhas. Outros estudos determinaram que os professores interagem com mais frequência com os meninos durante a aula do que com as meninas. Não é de se estranhar que na escola secundária as meninas estejam menos interessadas em liderar do que os meninos. As meninas do sexto e do sétimo ano consideram ser populares e queridas como uma característica mais importante do que ser competentes ou independentes, ao passo que os meninos valorizam mais a competência e a independência, segundo um estudo da Associação Americana de Mulheres Universitárias. Uma pesquisa realizada nos EUA em 2008 com o clube de escoteiros, em que quase 4.000 meninos e meninas participaram, revelou que as meninas de 8 a 17 anos evitam posições de liderança por medo de serem rotuladas como "mandonas" e serem detestadas pelos colegas. E "mandona" é apenas o começo. À medida que as meninas amadurecem, as palavras podem mudar, mas o significado e impacto continuam sendo os mesmos. As mulheres que se comportam de maneira firme são chamadas de "agressivas", "bravas", "histéricas" e "excessivamente ambiciosas". Homens poderosos e bemsucedidos geralmente são valorizados, mas quando mulheres alcançam poder e sucesso, a reação, tanto de homens quanto das mulheres, é apreciá-las menos. Até mesmo as nossas líderes femininas mais famosas e bem-sucedidas não conseguem superar esses insultos. Uma assessora de política exterior descreveu a exprimeira ministra britânica Margaret Thatcher como a "inglesa mandona e intrometida". Susan Rice, a conselheira de segurança dos EUA, foi descrita por um colega diplomata como alguém com "atitude mandona" e Sonia Sotomayor, juíza da Suprema Corte americana, já foi descrita por advogados como "difícil" e "detestável". 5 Estes estereótipos acabam virando profecias que se realizam automaticamente. Apesar de receber a maior parte dos diplomas universitários, as mulheres representam apenas 19% do Congresso dos EUA, 5% das presidências executivas das 500 maiores empresas na lista da revista "Fortune" e 10% dos chefes de Estado. A maioria dos cargos de chefia ainda é ocupado por homens. Por este motivo, a sociedade continua a esperar que a liderança se pareça e atue de forma masculina e reage negativamente quando as mulheres lideram. A grande ironia é que as chamadas mulheres mandonas são grandes líderes. E nós precisamos de bons líderes. Nosso crescimento econômico depende de ter mulheres totalmente engajadas na força de trabalho. As nossas empresas têm um melhor desempenho quando têm mais mulheres na equipe gerencial. E nossos lares são mais felizes quando homens e mulheres compartem as responsabilidades de forma mais equitativa. Está na hora de acabar com o discurso de gênero que desencoraja as meninas desde pequenas. Então, a próxima vez que você ouvir alguém chamar uma menina de "mandona", siga o conselho de Norah O'Donnel, apresentadora do canal americano de televisão CBS: Sorria, respire fundo e diga: "Essa menina não é mandona. Ela tem habilidades de liderança executiva." Sandberg é diretora de operações do Facebook e fundadora da organização de liderança feminina LeanIn.Org. Chávez é diretora-presidente do Girl Scouts, o clube de escoteiras dos EUA. Na universidade de Howard, perguntei a um grupo de mulheres se elas já tinham sido chamadas de "mandonas" durante a infância. No meio de várias mãos levantadas, uma delas gritou, "Só durante a infância? Que tal na semana passada!" Fonte: The Wall Street Journal (21/03/2014). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 / AUDITORIA MooreCONTABILIDADE Stephens Grupo de trabalho estudará solução para impedir fim da profissão de técnico em contabilidade Um grupo de trabalho com participação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) estudará soluções para impedir o fim da profissão de técnico em contabilidade. O objetivo é reunir nesse comitê o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), associações e sindicatos que representam bacharéis e contadores de nível técnico, além de integrantes dos Ministérios do Trabalho e Emprego e da Educação, conforme deliberação de audiência pública realizada pela comissão nesta quinta-feira (20). Em decorrência de norma aprovada em 2010 pelo Congresso, a atividade passou a exigir formação de nível superior. A partir de 2015, os registros serão concedidos apenas para os bacharéis em Ciências Contábeis. Já os técnicos só poderão se registrar até 1º de junho do ano que vem, sem prejuízo para os que até lá estejam licenciados, atualmente perto de 188 mil profissionais. - O assunto preocupa e creio que seja necessário novo encaminhamento – opinou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que preside a comissão. A audiência foi proposta pelos senadores Paulo Paim (PTRS) e Paulo Davim (PV-RN). Paim também se mostrou preocupado com o risco de extinção da profissão e apelou para uma saída que atenda aos dois segmentos da atividade. A comissão deverá apresentar alternativas até o final de abril. O limite de prazo para acolhimento dos pedidos de registro de técnicos foi estabelecidos por meio da Lei 12.249, de 2010, decorrente de uma medida provisória que originalmente tratava apenas de incentivos para infraestrutura na indústria petrolífera. Segundo Luiz Sérgio da Rosa Lopes, presidente da Federação dos Contabilistas nos Estados nos Estados do Rio, Espírito Santo e Bahia, o dispositivo foi uma de muitas emendas inseridas na MP durante a tramitação da matéria na Câmara dos Deputados que adiante foram confirmadas pelo Senado. O dispositivo passou a fazer parte da norma que regulamenta a profissão dos contadores e dos técnicos em contabilidade, o Decreto-Lei 9.295, de 1946. Ainda de acordo com Lopes, este decreto vinha regendo “harmoniosamente” os dois segmentos até a edição da nova lei, em decorrência de MP que comportou uma “miscelânea suspeita” de modificações, inclusive para tratar do Programa Minha Casa, Minha Vida. - A esdrúxula lei é fruto das aberrações legislativas que correm em nosso país, por iniciativa daqueles que querem atender interesses minoritários – criticou Lopes. Ao indagar sobre as motivações da medida, Lopes disse recusar a ideia de que tenha sido adotada com o objetivo de “sufocar” os pequenos escritórios - em sua maioria sob o comando de técnicos – eMS suprimir concorrência. News a- Abril de 2012 A seu ver, nesse caso teria sido cometido um equívoco. - O mercado encontrará outra solução, até mesmo por meio da supressão da obrigatoriedade da escrituração contábil, em prejuízo dos próprios contadores. Para Lopes, que tem formação como contador, a restrição aos técnicos também não interessa aos empresários, pois reduzirá a oferta de prestadores de serviços contábeis, o que pode levar ao aumento dos preços impostos pelo cartel dos bacharéis. Também mencionou o risco de uma desassistência de profissionais da área em regiões do interior, longe dos grandes centros. A seu ver, os bacharéis dificilmente vão querer atuar nessas localidades. O professor universitário Marcone Hahan de Souza, também contador, igualmente defendeu a coexistência dos dois segmentos. Ele lembrou que o Brasil é um país empreendedor, destacando-se nesse campo em segundo lugar no mundo, havendo lugar e necessidade para bacharéis e técnicos. Disse que há pontos similares nas atividades, mas também diferenças, sendo destinados aos bacharéis atividades de auditoria e especialização no campo acadêmico. O professor também criticou os que defendem a extinção da profissão dizendo que a formação do técnico não é adequada. Segundo ele, as provas realizadas pelo CFC já atuam como filtro, selecionando os que estejam aptos para atuar, tanto técnicos como bacharéis. Também observou que hoje há atividades comuns entres os dois segmentos, mas também especificidades. Segundo Marcone de Souza, sempre “pairou uma nuvem” pela extinção dos técnicos. Ele lembrou que o CFC já havia baixado uma resolução nesse sentido, mas que foi derrubada na Justiça. A seu ver, um bom caminho seria regulamentar o nível técnico por meio da regulamentação no campo dos tecnólogos. Também sugeriu que, para uma melhor coexistência, poderia se fazer segmentos mais claras das atividades, definindo que pode ou não fazer perícia ou mesmo definindo limite de faturamento empresarial que pode comportar a atuação apenas de técnicos na contabilidade. Cursos irregulares Oscar Lopes da Silva, que é especialista em contabilidade e auditoria, salientou que não foi a medida provisória quem extinguiu a profissão de técnico e que essa medida apenas regulamentou medida adotada pela vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que retirou o curso da lista geral. Assim, lembrou o expositor, os cursos técnicos na área estariam sendo ofertados de forma irregular. Também professor universitário, Oscar Lopes foi quem mais questionou a qualidade da formação dos técnicos. De acordo com ele, os profissionais chegam ao mercado sem preparo adequado, depois de passar por cursos com (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 carga Moore reduzida e pouco conteúdo específico. Marcone de Stephens Souza, em contraposição, afirmou que também há problemas na formação dos bacharéis. Discussão garantida A defesa mais firme das medidas de restrição aos cursos técnicos partiu de Zulmir Ivânio Breda, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, que representou o órgão. De acordo com ele, a lei da profissão precisava ser atualizada e que a iniciativa foi debatida amplamente em todo o país, por meio de audiências públicas, disso resultando as sugestões levadas ao governo e ao Congresso. - Pelo que se ouviu aqui, passou-se a ideia de que a proposta foi elaborada em gabinetes fechados, sem qualquer discussão – rebateu. Depois de reforçar as criticas aos cursos técnicos, ele disse que apesar das deficiências de formação esse segmento pode exercer praticamente todas as prerrogativas dos contadores, essa uma categoria com cerca de 300 mil profissionais. Também disse que a área passou por mudanças importantes nos últimos dez anos, desde quando o país foi obrigado a fazer a convergência para os padrões internacionais de normas contábeis, o que amplias as exigências sobre os profissionais. Para Daniel Souza dos Santos, que preside o Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, é um contra-senso acabar com o nível técnico no momento em que o governo se esforça para ampliar a formação profissional no país. Ele trouxe para a comissão um abaixo-assinado com apoio de mais de cem entidades pedido a revogação do dispositivo da lei que extingue a possibilidade de registro a partir do ano que vem. Kodak reduz prejuízo emMS 84,3% no -quarto trimestre News Abril de 2012 A americana Eastman Kodak, que dominou a indústria de fotografia até ser ultrapassada pela concorrência digital, reduziu em 84,3% as perdas registradas no quarto trimestre de 2013, para US$ 63 milhões, ante prejuízo de US$ 402 milhões um ano antes. Após passar por um processo de recuperação judicial, a reestruturação deixou a empresa mais enxuta, com custos e despesas menores e melhoras operacionais trazidas pelas vendas de ativos. A receita de US$ 607 milhões no trimestre recuou 18% em relação aos três meses encerrados em dezembro de 2012. “Nossas vendas ficaram abaixo de nossos planos. A queda foi principalmente relacionada ao recuo acelerado no negócio de filmes cinematográficos, à baixa nas receitas na divisão de jatos de tinta, com o fim das vendas das impressoras, e à perda de receita durante o processo de reorganização”, explicou Rebecca Roof, diretorafinanceira, em nota que acompanha o relatório financeiro. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) mostrou uma importante melhora. Passou de um prejuízo de US$ 50 milhões no quarto trimestre de 2012 para US$ 9 milhões negativos em igual período de 2012. No acumulado de 2013, a Kodak teve lucro de US$ 1,99 bilhão, incluindo um ganho de US$ 2,01 bilhões com o processo de reorganização, assim como um ganho de US$ 535 milhões com a venda do portfólio de patentes de imagens digitais, apesar de uma baixa contábil de US$ 77 milhões. Em 2012, a companhia registrou perdas de US$ 1,38 bilhão. Alerta As vendas caíram 14% em 2013, na comparação com os 12 meses anteriores. A empresa decidiu priorizar oportunidades de lucro ao volume de vendas, disse a Kodak no resultado. Participou ainda da audiência o senador José Pimentel (PT-CE), que também refutou afirmações de que a mudança via medida provisória passou sem o devido debate. Ele também teve o cuidado de esclarecer que qualquer nova solução não poderá nascer por meio de projeto de lei de iniciativa do Legislativo. Para 2014, a empresa estima vendas entre US$ 2,1 bilhões e US$ 2,3 bilhões. O lucro com as operações continuadas é esperado entre perdas de US$ 40 milhões e uma equilíbrio entre prejuízo e lucro. O Ebitda deve ficar entre US$ 145 milhões e US$ 165 milhões e os investimentos em US$ 50 milhões, diz a Kodak. A prerrogativa seria do Executivo, que responde pela iniciativa de propor lei para regulamentar ou alterar estatutos de profissões.Exatamente por isso, conforme o senador, que a extinção do curso aconteceu por meio da LDB, cabendo à medida provisória apenas estabelecer prazo para o fim do registro. Fonte: Valor Econômico (21/03/2014). OUTROS ASSUNTOS Nos EUA, teste do Fed mostra capital adequado - Estou dizendo isso para que vocês nãos saiam daqui enganados, com falsas expectativas – ressaltou. Fonte: Agência Senado (21/03/2014). 7 O Federal Reserve (Fed, banco central americano) informou que 29 dos 30 maiores bancos dos Estados Unidos submetidos a testes de estresse mostraram ter capital suficiente para suportar uma recessão profunda e ao mesmo tempo continuar pagando dividendos. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 O Zions Bancorp, de Salt Lake City, é o único que não Moore Stephens atendeu um dos principais limites de capital na simulação de uma recessão profunda pelo Fed, cujos resultados foram divulgados ontem. Mas todos os bancos, incluindo o Zions, excederam o mínimo em um cenário separado de alta das taxas de juros, em um sinal da melhora dos níveis de capital do sistema bancário desde a crise de 2008. Falta estímulo à sustentabilidade nas pequenas Os maiores bancos "estão coletivamente mais bem posicionados do que há cinco anos para continuar emprestando a famílias e empresas, e cumprir seus compromissos financeiros em uma crise econômica extremamente severa", afirmou em comunicado o Fed, que também divulgou dados dos testes exigidos pela Lei Dodd-Frank. "Este resultado reflete a melhoria geral contínua das posições de capital desde a crise financeira." A falta de acesso a tecnologias e a financiamentos, tanto públicos quanto privados, faz com que a maior parte dos pequenos e médios empresários brasileiros fiquem de fora do conceito de empresas sustentáveis, pela falta de incentivos. Empregado por grandes corporações como a Odebrecht e a Braskem, medidas que preservam o meio ambiente e são capazes, em longo prazo, de reduzir custos produtivos ficam restritas a um seleto grupo. O Fed realiza os testes em duas partes para se certificar de que os bancos têm capital e caixa suficientes para suportar choques que ameacem sua sobrevivência. O objetivo é evitar a recorrência dos socorros financeiros bancados com dinheiro dos contribuintes realizados em 2008, quando a intervenção do governo evitou o colapso de alguns dos maiores bancos do mundo. As instituições que falharem em uma segunda rodada de testes, que será divulgada na semana que vem, poderão ter de abrir mão de recompras de ações e aumento de dividendos. Na opinião do diretor de sustentabilidade da Odebrecht Silvio Leão, outro entrave está na questão cultural. Enquanto empresas com maior poder aquisitivo e que empregam em suas operações medidas sustentáveis entendem que essas ações são de longo prazo, outra parcela do empresariado brasileiro não consegue entender essa demora. "De nada adianta achar que o conceito de sustentabilidade é algo imediato. Ele só é conseguido com o tempo. Posso dizer que são soluções que dão retorno do investimento empregado em longo prazo", explicou o executivo, ao DCI. "O teste de estresse anual é uma das ferramentas mais importantes do Fed para avaliar a resistência do setor financeiro e ajudar a garantir que as maiores firmas terão posições de capital fortes", disse Daniel Tarullo, presidente regional do Fed encarregado da supervisão e regulamentação bancária. As perdas totais com empréstimos projetadas para todos os 30 bancos foram bastante diferentes nos dois cenários. No cenário adverso de uma alta dos juros, os bancos perderam US$ 267 bilhões com todos os empréstimos, incluindo cartões de crédito, financiamentos imobiliários comerciais e hipotecas. Em condições adversas muito graves, as perdas com empréstimos totalizaram quase US$ 100 bilhões a mais, atingindo US$ 366 bilhões. O Fed vem examinando riscos decorrentes de litígios e outras questões enquanto induz os bancos a criar colchões de capital maiores para fazer frente a choques econômicos e financeiros. No cenário duramente adverso criado pelo Fed, o Zions ficou abaixo de uma taxa de Tier 1 (capital principal, com efetiva capacidade de absorver perdas) de 5% em relação aos ativos totais ponderados pelo risco. Os bancos que passaram por este teste enfrentaram uma recessão hipotética grave em que o PIB americano teria caído 6,1% no primeiro trimestre de 2014 a uma taxa anualizada. O teste divulgado ontem não levou em conta as ações administrativas de preservação de capital. Nos testes a serem divulgados na próxima quarta-feira, os reguladores tentarão garantir que essas ações, como corte de dividendos, continuarão mantendo os bancos com capital Tier 1 de pelo menos 5% por cenários MS nove Newstrimestres - Abril deem 2012 econômicos adversos. Fonte: Bloomberg (21/03/2014). Leão ressaltou que dentro da corporação Odebrecht empregar medidas que reduzem o consumo de energia, reutilização de água e material e demais iniciativas é mais fácil por se tratar de uma empresa global. "Como atuamos de forma global o nosso acesso às tecnologias sustentáveis são mais fáceis. O nosso maior trabalho está em empregar essas soluções de forma regional". O executivo mencionou que no México, por exemplo, as medidas são diferentes das empregadas no Brasil. "Temos de adaptar para que isso seja um investimento com retorno positivo", disse durante o "Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável", organizado pela empresa, na última quarta-feira, no auditório da Arena Maracanã, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a Odebrecht premiou autores, professores orientadores e representantes das universidades dos cinco trabalhos vencedores, que receberam um prêmio de R$ 20 mil cada. Desde 2008, a empresa realiza anualmente o Prêmio para condecorar universidades e estudantes pelos melhores projetos que empregam esse conceito. Transporte de passageiros Durante a cerimônia de premiação, o presidente da Odebrecht TransPort Paulo Cesena afirmou que o transporte de passageiros hoje no Brasil é um exemplo de setor totalmente dependente do uso de energia elétrica. "Os trens do Rio de Janeiro, por exemplo, usam energia contínua, mas já existem trens que utilizam a energia alternada, que seria a forma mais eficiente de economizar de 25% a 30% de energia", disse ele. Outro ponto que também foi analisado pelo executivo da (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 21/03/2014 empresa foi a forma empregada hoje no País para o Moore Stephens abastecimento de combustíveis nos milhares de postos. "Para abastecer os postos de gasolina ainda usamos o transporte rodoviário. São diversos caminhões que queimam diesel diariamente e poluem. O mais correto seria o abastecimento por meio de dutos, mas isso ainda é muito pequeno no Brasil". Cesena ressaltou, um ponto já analisado pelo diretorsuperintendente da Odebrecht Infraestrutura, Luiz Bueno, que o Grupo já estuda a ampliação dos dutos de abastecimento no País, justamente para tentar minimizar esse cenário ainda preocupante. Em todo o Estado, a MS variação News positiva - Abril desurpreendeu 2012 favoravelmente os analistas. Para o economista do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves, a demanda por produtos como bebidas e ventiladores, por causa do verão mais quente neste ano, teria contribuído para impulsionar pequenos comércios paulistas. Dois fatores ajudam a explicar o desempenho mais tímido dos sete municípios, explica Gonçalves: o baixo nível de atividade industrial em janeiro e a base de comparação mais forte, já que, em 2013, as pequenas empresas do Grande ABC se destacaram, com expansão de 6,1% ante os números de 2012. Foi mais do que a variação observada em todo o Estado (1,2%). Braskem A indústria petroquímica Braskem também apresenta soluções sustentáveis em sua produção. Em novembro de 2012, a indústria que usava cerca de 70% de água fornecida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e outros 30% de um rio de São Bernardo do Campo do Campo, no ABC paulista, em seu processo produtivo. Com a criação de um projeto que criou o processo de comercialização de água de reúso, o Aquapolo, a empresa se comprometeu a consumir por 41 anos a água de reúso feita pelo projeto. "Nós fomos os validadores desse projeto criado por meio de uma Sociedade de Propósito Específico [SPE] entre a Foz do Brasil e a Sabesp. Sozinha, a nossa principal fornecedora [Sabesp] não conseguiria implementar a iniciativa", explicou o diretor de relações institucionais da Braskem, Flávio Chantre. Com a água de reúso, Chantre explicou que a Braskem, além de se abastecer de uma fonte renovável, economizou no tratamento que fazia com a água fornecida pela Sabesp e a do rio também. "Antes de usar a água, ela tinha que passar por diversos processos químicos. Com o fornecimento do Aquapolo, essa água já vem tratada e com isso, reduzimos os custos", disse. Ainda segundo informações do o diretor de Relações Institucionais, a empresa utiliza o mesmo processo em polo produtor na Bahia. "Lá compramos água do projeto Águaviva", finalizou ele. Há alguns dias, analistas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já destacaram a ampliação da quantidade e da duração das férias coletivas por parte das fabricantes neste início de ano. E, pelo fato de a região ter forte parque industrial, em que muitas pequenas empresas fornecem produtos e serviços para grandes companhias (por exemplo, para montadoras e produtoras de sistemas automotivos), a parada na atividade fabril impactou em seus resultados, assinala Gonçalves. OCUPAÇÃO - Também por esse efeito de encadeamento de emprego e renda, as MPEs do Grande ABC tiveram retração (0,8%) no nível de emprego em janeiro, na comparação com mesmo mês de 2013, enquanto na média de todo o Estado houve crescimento de 4,4%. Para Gonçalves, isso também reflete o efeito das folgas prolongadas em grandes indústrias, o que reduziu as encomendas das pequenas e fez com que estas demitissem. A crescente entrada dos produtos importados também influi, ao tirar mercado das fabricantes de menor porte e ampliar as dificuldades financeiras para os empresários, segundo representantes do setor industrial. Fonte: DCI – SP (21/03/2014). ************************************* Fonte: DCI – SP (21/03/2014). Microempresas da região têm ritmo fraco de vendas As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) do Grande ABC começaram o ano em ritmo mais lento de vendas do que o registrado pela média dessas companhias em todo o Estado de São Paulo, aponta pesquisa divulgada ontem pelo Sebrae-SP. De acordo com o estudo, enquanto as MPEs da região apresentaram crescimento de 2,2% no faturamento real (descontada a inflação) em janeiro, na comparação com igual período de 2013, na média paulista, houve alta de 12,3% na receita dos empreendedores. 9 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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