ָ ָ ם ֑ ַה ֖ךְ ַצְמ יִ֥כֹנֽ ־רֶ ֲא לֹ֛כְ ֔לֹקְב ָ֣ ְעַמָֽ ְו ֙ךי ֶ֨ק אֱל

Transcrição

ָ ָ ם ֑ ַה ֖ךְ ַצְמ יִ֥כֹנֽ ־רֶ ֲא לֹ֛כְ ֔לֹקְב ָ֣ ְעַמָֽ ְו ֙ךי ֶ֨ק אֱל
BS “D
‫ע ֹזֽב ׃‬
ֲ ַ ‫ֽל־‬
‫כ ֑ם ֽ ֝ ָרתִ֗ י‬
ֶ ‫ל‬
ָ ‫ל ֣קַ ח ֭ט ב נ ָתַ ֣ ִ י‬
ֶ ‫ִ ֤י‬
Pois eu vos dou boa doutrina (conhecimento); não abandoneis a minha Torah (Ensino).
Mishlei (Provérbios) 4:2
Shabat Shalom! Parashá Nitsabim – 28 de Rahhamim Elul de 5772 (15/09/2012) Ano-6 N-275
Tizkú LeShanim Rabot, Naymot VeTobot! Tikatevú VeTechatemú BeSefer Hhaim Tobim!
‫צ ְך֖ ָ הַ ֑ ם‬
ַ ‫מ‬
ְ ‫כ ֥י‬
ִ ‫כ ֛ל אֲ ֶ ר־ ֽ ֹנ‬
ֹ ְ ‫בק ֹ֔ל‬
ְ ָ֣ ‫ע‬
ְ ‫מ‬
ַ ָֽ ‫ב ָ ֞ עַד־ה ֤' אֱ ל ֹקֶ֨ יךָ֙ ְו‬
ְ ַ ‫ְו‬
ָ ֶֽ ‫פ‬
ָ ֶ ‫בנ‬
‫ך׃‬
ְ ַ ‫בכָל־נ‬
ְ ָ ֖‫בבְך‬
ָֽ ‫ל‬
ְ ‫֔יך ְ כָל־‬
ָ ‫ָ ֣ה‬
“E voltares para o Eter-no, teu D-us, e ouvires a Sua voz, segundo tudo o que eu te ordeno hoje –
tu e teus filhos – com todo o teu coração e com toda tua alma” (Debarim 30:2)
Uma vez que a Torah é a planta de toda a criação (D-us olhou para a Torah e criou o mundo), ela contém,
dentro dela, alusões para tudo que irá existir ou ocorrer no universo. O Gaon de Vilna ZTK"L explica que a recontagem
do episódio da criação na Torah contém os eventos que transpassaram nos primeiros mil anos da história, com os
próximos mil anos escondidos no restante do livro de Bereshit. O terceiro grupo de 1000 anos estaria exposto em
Shemot, o quarto em Vaicrá, o quinto em Bamidbar e o sexto e final em Debarim. Isso concluiria os 6 mil anos que o
mundo perdurará. Se contarmos as Parashiot de Nitsabim e Vayelech como uma só – como freqüentemente ocorre
[mas não neste ano], temos, em Debarim, 10 Parashiot, com cada porção indicando os eventos que ocorreriam naquele
século do sexto milênio. Baseados na explicação do Gaon de Vilna, vemos que os eventos ocorridos no holocausto, a
maior tragédia ocorrida na história moderna do Povo Judeu, caiu no século ligado à Parashá de Ki Tabô, que, como
sabemos, contém palavras duras de admoestação e ameaças de sofrimentos terríveis que poderiam ocorrer conosco e
que deixam qualquer pessoa de “cabelo em pé”. Contudo, o consolo pode ser encontrado no reconhecimento de que
estamos, então, em outra porção – a correspondente a Nitsabim-Vayelech, que é normalmente referida como a porção
da Teshubah (Debarim 30:2). Não é, então, surpreendente, notar que, desde a 2a grande guerra, está sendo observada
uma extraordinária onda de judeus retornando para suas raízes em escala sem precedentes, precisamente como previsto
pela Torah. (Da coluna “Parsha Potpourri” do Rabbi Ozer Alport Shlit"a para o site Aish.com)
Por Jaime Boukai (Hhazak Ubaruch)
Resumo da Parashá – Nitsabim / Livro Debarim (Deuteronômio) 29:9 – 30:20
A Parashá de Nitsabim inclui alguns dos mais fundamentais princípios da fé judaica: a unidade de Israel: “Vocês
estão de pé, todos vocês [...]”. Moshê reúne todos os membros do Povo Judeu pela última vez em sua vida, para iniciá-los na
eterna aliança com D-us. Moshê os adverte a não serem tentados pelos atos maus dos idólatras que vivem ao redor deles, e a
evitarem racionalizar a conduta imprópria dizendo que D-us os perdoará, pois manter tal crença é a suprema fonte de nossa
destruição e exílio. Ele adverte que o povo irá cometer pecados, mas, ao final, se arrependerá e retornará para a Torah, e
D-us introduzirá a Era Messiânica, quando retornaremos à terra de Israel e as muitas bênçãos maravilhosas da Torah serão
cumpridas. Moshê diz ao povo para que não temam serem incapazes de corresponder às expectativas da Torah, assegurandolhes que as Mitsvot não são distantes ou inacessíveis; uma vida de Torah está ao alcance de qualquer pessoa. A porção
termina com uma exortação para escolher a Torah e a vida, acima da sinistra alternativa do mal e da morte. (Baseado no
“Parashá em uma Casca de Noz” e no “Torah-mail”)
Por Jaime Boukai
Curiosidade da Semana:
“Pois Isto Está Muito Perto de Ti”
O processo de arrependimento é, muitas vezes, repleto de frustração e decepção. Quando a pessoa considera os
erros que fez, as falhas que necessitam de correção e as tentativas anteriores frustradas de melhoria, ela pode facilmente
ficar desanimada. Muitas vezes, perguntamos a nós mesmos: “É realmente possível que eu me torne uma pessoa melhor?
Diante deste baixo nível em que caí, será que vale a pena o esforço da Teshubah?” Embora esses pensamentos sejam
naturais, a resposta para todas essas perguntas é um sonoro “SIM”. A Torah acredita no potencial de cada pessoa em se
arrepender e melhorar, independentemente do nível espiritual em que ela atualmente se encontra. Moshê proclama aos B’nei
Israel: “Pois isto está muito perto de ti, na tua boca e no teu coração, para que o observes” (Debarim 30:14). O
arrependimento está bem ao alcance de cada judeu! Em uma das seções mais intrigantes da Torah (ibid. 21:18-21), lemos
sobre o “Ben sorer u'morê”, uma criança que habitualmente desobedece a seus pais e executa certos crimes hediondos. A
Torah diz que uma criança que, segundo o tribunal, enquadra-se nesta categoria é executada. Os Sábios explicaram que uma
criança que se comporta da maneira descrita na Torah seguramente cresceria para se tornar uma ameaça social e um
assassino. Somos, portanto, orientados a eliminá-lo para evitar que ele chegasse a esse ponto... Curiosamente, o Talmud
ensina que nunca houve uma situação de “Ben sorer u'morê”: nenhuma criança jamais se enquadrou nos critérios que
justificam a sua execução. A Torah, no entanto, apresentou esta lei – explicam nossos Sábios – apesar de saber que esta
circunstância nunca surgiria, com a finalidade de “Derosh ve'kabel sachar – Estuda e receberás a recompensa”. À primeira
Gratuito! Contém termos de Torah, trate com respeito! Não transporte em Shabat e Yom Tob! Visite o site www.lekachtob.xpg.com.br!
BS “D
vista, isso significa que a Torah adicionou este seção de modo que temos de estudar mais Torah e, assim, receberemos a
recompensa. Alguns comentários, no entanto, sugerem uma leitura diferente deste comentário... Quando os Sábios
afirmaram que nunca houve um “Ben sorer u'morê”, isto significa que nenhum judeu chega ao ponto de não haver esperança
para o seu retorno. Nunca aconteceu, e nunca vai acontecer, que uma pessoa possa ser seguramente considerada um
fracasso. Este é o “estudo” e a “recompensa” de que fala a Guemará. A Torah apresentou este caso especificamente para
ensinar-nos que tal situação nunca pode acontecer, que todo judeu tem o potencial de se arrepender, de mudar de direção e
deixar seu atual caminho do pecado para viver uma vida de virtude. É deste modo que a pessoa ganha a recompensa:
lembrando que, independentemente de quão longe ela tenha-se afastado, ela pode sempre fazer o seu caminho de volta.
Nossos Hhachamim nos ensinam que a alma do judeu se origina do “‘Olam Ha'atsilut”, o “Mundo” mais elevado, uma
“região” nos céus onde nem mesmo os anjos podem entrar. Portanto, a alma sagrada dentro de um judeu não pode ser
maculada, e permanece intacta, independentemente de como a pessoa age. Assim, o judeu sempre tem o potencial para
voltar. Não importa os pecados que ele tenha cometido, ele ainda tem uma centelha sagrada dentro dele à espera de ser
inflamada. Todos sabemos isso por evidência empírica. Todo mundo já ouviu falar de judeus que estavam muito distantes da
observância da Torah e, eventualmente, tornaram-se judeus praticantes plenos. Assim, nunca devemos perder a esperança.
Independente do nosso passado, a Teshubah está sempre bem ao alcance, algo que todo e cada judeu é capaz de alcançar.
Nós nunca devemos deixar as falhas de nosso passado nos desencorajarem; em vez disso, temos de acreditar no potencial
dentro de cada um de nós para melhorarmos e nos aproximarmos cada vez mais do Todo-Poderoso. (Baseado no “Daily Halacha” do
Rabbi Eli Mansour.)
Por Maurício Cagy (Hhazak Ubaruch)
“D-us Retornará da Galut (Exílio)”
O Rambam (Maimônides) menciona este versículo em seu livro de Leis. A Torah não diz: “D-us retornará
seus cativos da galut”. As palavras empregadas no passuk são: “D-us também retornará com seus cativos (Veshav)”.
Daqui aprendemos que a Shechinah, por assim dizer, também será redimida. Após a destruição do primeiro Beit
Hamikdash, o general babilônio Nebuzar’adan conduziu os B’nei Israel acorrentados para a Babilônia. O profeta
Yirmiyáhu acompanhou os cativos em sua jornada. Com tristeza, Yirmiyáhu perambulava ao lado de seus irmãos. D-us,
porém, tinha planos diferentes para ele. D-us disse a Yirmiyáhu: “Se fores com os judeus para Babel (Babilônia), Eu
ficarei com os poucos que ficaram em Erets Israel. Se ficares em Erets Israel, Eu irei com os cativos!” Yirmiyáhu
respondeu: “Que benefício traria minha presença a esses pobres prisioneiros? Que o Criador os acompanhe;
certamente, Ele poderá auxiliá-los”. Yirmiyáhu voltou e juntou-se ao pequeno grupo que ficara em Erets Israel. A
Shechinah, por assim dizer, foi para o exílio com os B’nei Israel. A Shechinah está com os judeus em cada galut
(exílio). Quando eles estão sofrendo, D-us, por assim dizer, também está. E, quando a Redenção chegar, da mesma
forma, D-us será redimido com eles. “Quando retornares a D-us com todo teu coração e toda a tua alma, tu, B’nei
Israel, serás abençoado com sucesso em tudo o que fizeres. D-us Se alegrará contigo da mesma forma que Se alegrou
com teus antepassados”. (chabad.org)
Por Mair Haim Nigri (Hhazak Ubaruch)
Pérolas da Parashá:
No dia de sua morte, Moshê reuniu todo o Povo Judeu e ratificou o Pacto Divino, confirmando o Povo de
Israel como o Povo Escolhido por D-us por todas as gerações futuras, com seus direitos e responsabilidades. Moshê
deixou claras as conseqüências da rejeição a D-us e Sua Torah, bem como a possibilidade do arrependimento. Reiterou
que a Torah está à disposição de todas as pessoas interessadas. Nitsabim conclui com, talvez, a mais poderosa e clara
declaração em toda a Torah sobre o objetivo da vida e a existência do livre-arbítrio: “Coloquei, hoje, diante de vocês a
vida e o bem, a morte e o mal... a benção e a maldição. Portanto, escolham a vida para que possam viver, vocês e seus
descendentes”. A próxima Parashá, Vayêlech, começa com Moshê, no último dia de sua vida, passando o ‘bastão’ da
liderança para Yehoshua (Josué). Dá-lhe, então, uma ordem / benção que se aplica a todo líder Judeu: “Seja forte e
valente. Não tenha medo ou se sinta inseguro na frente deles (o Povo). D-us, o Todo-Poderoso, é Aquele Que o
acompanhará e Ele não falhará nem o abandonará”. Moshê transcreve toda a Torah e a entrega aos Cohanim e aos
Anciãos. Nossos sábios nos explicam que o poder da sabedoria é identificado com o poder da visão. De todas as três
energias positivas, quando focalizamos o olho espiritual de nossas almas, vemos vida. Na superfície, poderia parecer
que prosperidade e bondade são mais fáceis de serem vistas do que a própria vida. O livro Tanya, escrito pelo primeiro
Rebbe de Lubavitch, cita o Arizal para explicar como podemos ver a vida. Ele explica que toda partícula elementar da
Criação tem uma faísca de Divindade e está viva. A capacidade de vermos que toda a realidade está viva com a faísca
Divina de D-us é a percepção mais profunda do olho oculto da alma. Quando focalizamos na vida em toda a realidade,
D-us nos dá o poder de atualizá-la, escolhermos a vida e sermos criativos em cada ponto de nossa existência. (Baseado nos
ensinamentos do Rebbe de Lubavitch.)
Por Hhazan Mair Simantob Nigri (Hhazak Ubaruch)
Dedicado à pronta e total recuperação de Hhaim David ben Messodi, Shaul Eliahu ben Chana Rivka, Sh’muel ben Nehhama Dinah e Renee bat Sarita.
Em memória e elevação das almas de Yehouda Meier Nigri Ben Sarah, Henrique Zeitune Ben Faride, Rebeca Salomão Nigri Bat Amar, Aslan
Hadid Ben Simhá, Olinda Balaciano Zeitune Bat Leila e Vilma Setton Tenembaum Bat Sarita.
A Equipe agradece ao Templo Sidon e a Gerson e Teresa Bergher pela colaboração na impressão e na distribuição ao público. Tizkú LaMitsvot!

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